sábado, 1 de julho de 2023

PBrasil (2023) - CompTexto - Parte10de11

 PBrasil (2023) - CompTexto - Parte10de11

Segue abaixo a parte 10 da COMPILAÇÃO DE SOMENTE TEXTO das últimas 5.422 postagens no blog PBrasil.

Vamos continuar pela Parte 10 de 11 com 500 postagens cada parte (4.501 até 5.000), totalizando na parte 11 todo o texto dos 5.422 POSTs...



Publicados Brasil (2023)


Fonte:

5 MIL POSTAGENS DO BLOG ATE ABRIL DE 2023



http://publicadosbrasil.blogspot.com/2023/05/5423-postagens-abril-de-2023.html











4501 / 5000



https://publicadosbrasil.blogspot.com/2011/10/voce-ja-foi-abduzido.html







quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Você já foi abduzido ???

VOCÊ JÁ FOI ABDUZIDO???



Relatos de pessoas que dizem ter sido seqüestradas por alienígenas costumam cair no campo do irreal e do folclore - para não dizer maluquice. Tudo não passa de alucinação? É história de quem sofre da cabeça? Uma coisa parece certa: é gente demais para tudo se resumir a uma deslavada mentira coletiva. Em 1991, o Instituto Roper fez uma pesquisa e apurou: 3,7 milhões de americanos disseram ter sido abduzidos - ou seja, seqüestrados por ETs. O mesmo instituto repetiu a pesquisa em 2002: dessa vez, "só" 2,9 milhões de americanos apresentavam sintomas que os especialistas associam ao fenômeno da abdução. Alguns deles: despertar com a sensação de uma presença no quarto, ver luzes estranhas sem saber de onde elas vêm, ter a sensação de flutuar no ar, encontrar cicatrizes de origem desconhecida no corpo e não se lembrar de onde esteve ou do que fez durante um certo lapso de tempo.

A mais célebre história de abdução envolveu o casal Barney e Betty Hill. No dia 19 de setembro de 1961, eles voltavam de férias no Canadá para New Hampshire, nos Estados Unidos. Já perto de casa, tiveram uma súbita sensação de formigamento, seguida de forte sonolência. Algum tempo depois, já em casa, Betty notou que estava com as roupas rasgadas e Barney, com os sapatos arranhados. O curioso é que eles não se lembravam do que havia se passado no trecho final da viagem. Era como se as últimas horas tivessem sido apagadas da memória.
Com o tempo, pesadelos começaram a atormentar Barney e Betty. Os dois decidiram procurar ajuda psiquiátrica. Por meio da regressão hipnótica, relembraram os últimos momentos da viagem: o casal teria sido retirado do carro por seres humanóides de cerca de 1,50 metro de altura e submetido a diversos exames invasivos. Barney disse que um aparelho foi introduzido em seu abdômen. Betty teria conseguido comunicar-se com o líder do grupo, que apontou um mapa celeste e revelou de onde vinha. Mais tarde, Betty desenhou o tal mapa com uma incrível riqueza de detalhes. Segundo uma especialista, tratava-se de uma rota ligando as estrelas Zeta 1 e Zeta 2 ao nosso planeta.

ROTEIRO COMUM
Após a divulgação do caso Hill, várias histórias de abdução começaram a aparecer por toda parte. Analisando os casos, os ufólogos conseguiram determinar um padrão. Segundo eles, os ETs costumam escolher suas vítimas a dedo. Eles observam o futuro abduzido atentamente, estudam sua rotina. Em geral, a abdução ocorre quando a vítima se encontra sozinha ou em lugar ermo. A pessoa recebe um estímulo, como um lampejo ou um zunido, que serve para controlar sua mente. A captura mais comum ocorre por meio de um cone de luz que desce da nave alienígena. Levada para dentro da espaçonave, a vítima é submetida a uma bateria de exames, como coleta de amostras de sangue, fezes, pedaços de pele, mechas de cabelo, esperma e óvulos. Depois desse check-up médico completo, a vítima é devolvida ao local onde fora capturada. Geralmente, tudo é apagado de sua memória, e o abduzido acorda com a sensação de despertar de um sonho.
Há quem atribua tais sintomas a um distúrbio do sono chamado narcolepsia, que pode ser desencadeado por situações de estresse e afeta a parte do cérebro responsável pelo controle do sono e da vigília. Quem sofre desse problema pode ter alucinações auditivas ou visuais. E mais: o americano Robert Todd Carroll, que mantém o site Dicionário do Cético (www. skepdic.com), chama a atenção para a incrível semelhança nos relatos de abdução. Para ele, o motivo é simples: "A explicação mais razoável para os relatos serem tão similares é que eles são baseados nos mesmos filmes, nas mesmas histórias, nos mesmos programas de televisão e nas mesmas histórias em quadrinhos".
Influenciados ou não pela indústria cultural, os brasileiros não ficaram de fora dessa onda. Há vários relatos de abdução. Um dos mais recentes foi o da cantora Elba Ramalho, que, em 2001, revelou que tinha sido abduzida "diversas vezes". Numa das ocasiões, os ETs teriam implantado nela um microchip - posteriormente removido por "seres celestiais".
Nem sempre a história acaba de forma tão prosaica. Em 1988, um homem foi encontrado morto às margens da represa de Guarapiranga, na cidade de São Paulo. O corpo estava totalmente mutilado: não tinha os olhos, as orelhas, os lábios, o saco escrotal e as vísceras. Os órgãos pareciam ter sido removidos com precisão cirúrgica. Examinando as fotos e o laudo de necropsia, a ufóloga Encarnación Zapata Garcia concluiu que se tratava de um caso trágico de abdução. Mais do que isso: seria o primeiro caso conhecido no mundo de mutilação de um ser humano por extraterrestres. Essa hipótese, no entanto, é contestada no próprio meio ufológico. Segundo apuração feita pelo casal Claudeir e Paola Covo, do Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (Infa), a vítima, um homem chamado Joaquim Sebastião Gonçalves, de 53 anos, era epiléptico e provavelmente teve um mal súbito enquanto pescava sozinho na represa. Sem ninguém para socorrê-lo, ele teria agonizado lentamente e sido devorado por urubus e ratos.

CAPACETE SALVADOR
Qualquer que seja a verdade, para eliminar totalmente o risco de abdução, o professor americano Michael Menkin, 61 anos, colaborador da Nasa, acredita ter a solução. Há cinco anos, ele criou uma engenhoca que batizou de Screen Helmet, um capacete que, segundo ele, é capaz de repelir qualquer alienígena mal-intencionado. O capacete, que é feito com uma espuma especial, utilizada em transporte e proteção de componentes eletrônicos, impediria que os ETs se comuniquem telepaticamente com os humanos e controlem sua mente - impossibilitando assim a abdução. "Estudo os fenômenos extraterrestres há mais de 40 anos. Pelas pesquisas que fiz, a única coisa que pode parar os ETs e impedir as abduções é o Screen Helmet", disse Menkin, de sua casa, em Seattle. "Acredito que o planeta será invadido em, no máximo, 15 anos. Quando isso acontecer, nenhum lugar será seguro."

"A explicação mais razoável para os relatos de abdução serem tão similares é que eles são baseados nos mesmos filmes, nas mesmas histórias, nos mesmos programas de televisão e nas mesmas histórias em quadrinhos"
Todd carroll, autor do Dicionário do Cético

Está falando comigo?

Conheça algumas opções, segundo relatos de quem diz já ter passado por isso

Língua alien
Há relatos de que os alienígenas usam sua própria língua, o que, naturalmente, dificulta a comunicação com os humanos. Um exemplo teria ocorrido em Quarouble (França), em que uma testemunha, ao aproximar-se de um óvni e ver seres em seu interior, escutou algumas palavras estranhas, que lhe pareceram soar como "bukak... bukak...".

Inglês universal
Consta que, no dia 17 de novembro de 1966, na Carolina do Sul (Estados Unidos), um óvni teria aterrissado perto de dois policiais. Por uma abertura surgiu uma escada e por ela teria descido um homenzinho vestindo uma roupa brilhante e dourada. Ele teria se aproximado dos policiais e conversado com eles - em inglês impecável.

Poliglota
Certa madrugada, na França, um trabalhador viu um desconhecido vestido de piloto. O sujeito balbuciou algumas palavras, que o trabalhador julgou ser parecido com russo. O trabalhador então lhe perguntou a hora, em russo. O desconhecido respondeu que eram 2h30. "O senhor mente, pois já são quatro horas", retorquiu o trabalhador. Desconcertado, o desconhecido fugiu.

Telepatia
Há pessoas que afirmam ter "ouvido" alienígenas falarem sem pronunciar qualquer palavra, numa espécie de comunicação mental. As testemunhas dizem ter conseguido captar palavras, imagens e sensações sem o menor esforço. Há relatos de que esse tipo de comunicação é muito comum em abduções.




https://publicadosbrasil.blogspot.com/2011/10/voce-ja-foi-abduzido.html



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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Você já foi abduzido ???

VOCÊ JÁ FOI ABDUZIDO???



Relatos de pessoas que dizem ter sido seqüestradas por alienígenas costumam cair no campo do irreal e do folclore - para não dizer maluquice. Tudo não passa de alucinação? É história de quem sofre da cabeça? Uma coisa parece certa: é gente demais para tudo se resumir a uma deslavada mentira coletiva. Em 1991, o Instituto Roper fez uma pesquisa e apurou: 3,7 milhões de americanos disseram ter sido abduzidos - ou seja, seqüestrados por ETs. O mesmo instituto repetiu a pesquisa em 2002: dessa vez, "só" 2,9 milhões de americanos apresentavam sintomas que os especialistas associam ao fenômeno da abdução. Alguns deles: despertar com a sensação de uma presença no quarto, ver luzes estranhas sem saber de onde elas vêm, ter a sensação de flutuar no ar, encontrar cicatrizes de origem desconhecida no corpo e não se lembrar de onde esteve ou do que fez durante um certo lapso de tempo.

A mais célebre história de abdução envolveu o casal Barney e Betty Hill. No dia 19 de setembro de 1961, eles voltavam de férias no Canadá para New Hampshire, nos Estados Unidos. Já perto de casa, tiveram uma súbita sensação de formigamento, seguida de forte sonolência. Algum tempo depois, já em casa, Betty notou que estava com as roupas rasgadas e Barney, com os sapatos arranhados. O curioso é que eles não se lembravam do que havia se passado no trecho final da viagem. Era como se as últimas horas tivessem sido apagadas da memória.
Com o tempo, pesadelos começaram a atormentar Barney e Betty. Os dois decidiram procurar ajuda psiquiátrica. Por meio da regressão hipnótica, relembraram os últimos momentos da viagem: o casal teria sido retirado do carro por seres humanóides de cerca de 1,50 metro de altura e submetido a diversos exames invasivos. Barney disse que um aparelho foi introduzido em seu abdômen. Betty teria conseguido comunicar-se com o líder do grupo, que apontou um mapa celeste e revelou de onde vinha. Mais tarde, Betty desenhou o tal mapa com uma incrível riqueza de detalhes. Segundo uma especialista, tratava-se de uma rota ligando as estrelas Zeta 1 e Zeta 2 ao nosso planeta.

ROTEIRO COMUM
Após a divulgação do caso Hill, várias histórias de abdução começaram a aparecer por toda parte. Analisando os casos, os ufólogos conseguiram determinar um padrão. Segundo eles, os ETs costumam escolher suas vítimas a dedo. Eles observam o futuro abduzido atentamente, estudam sua rotina. Em geral, a abdução ocorre quando a vítima se encontra sozinha ou em lugar ermo. A pessoa recebe um estímulo, como um lampejo ou um zunido, que serve para controlar sua mente. A captura mais comum ocorre por meio de um cone de luz que desce da nave alienígena. Levada para dentro da espaçonave, a vítima é submetida a uma bateria de exames, como coleta de amostras de sangue, fezes, pedaços de pele, mechas de cabelo, esperma e óvulos. Depois desse check-up médico completo, a vítima é devolvida ao local onde fora capturada. Geralmente, tudo é apagado de sua memória, e o abduzido acorda com a sensação de despertar de um sonho.
Há quem atribua tais sintomas a um distúrbio do sono chamado narcolepsia, que pode ser desencadeado por situações de estresse e afeta a parte do cérebro responsável pelo controle do sono e da vigília. Quem sofre desse problema pode ter alucinações auditivas ou visuais. E mais: o americano Robert Todd Carroll, que mantém o site Dicionário do Cético (www. skepdic.com), chama a atenção para a incrível semelhança nos relatos de abdução. Para ele, o motivo é simples: "A explicação mais razoável para os relatos serem tão similares é que eles são baseados nos mesmos filmes, nas mesmas histórias, nos mesmos programas de televisão e nas mesmas histórias em quadrinhos".
Influenciados ou não pela indústria cultural, os brasileiros não ficaram de fora dessa onda. Há vários relatos de abdução. Um dos mais recentes foi o da cantora Elba Ramalho, que, em 2001, revelou que tinha sido abduzida "diversas vezes". Numa das ocasiões, os ETs teriam implantado nela um microchip - posteriormente removido por "seres celestiais".
Nem sempre a história acaba de forma tão prosaica. Em 1988, um homem foi encontrado morto às margens da represa de Guarapiranga, na cidade de São Paulo. O corpo estava totalmente mutilado: não tinha os olhos, as orelhas, os lábios, o saco escrotal e as vísceras. Os órgãos pareciam ter sido removidos com precisão cirúrgica. Examinando as fotos e o laudo de necropsia, a ufóloga Encarnación Zapata Garcia concluiu que se tratava de um caso trágico de abdução. Mais do que isso: seria o primeiro caso conhecido no mundo de mutilação de um ser humano por extraterrestres. Essa hipótese, no entanto, é contestada no próprio meio ufológico. Segundo apuração feita pelo casal Claudeir e Paola Covo, do Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (Infa), a vítima, um homem chamado Joaquim Sebastião Gonçalves, de 53 anos, era epiléptico e provavelmente teve um mal súbito enquanto pescava sozinho na represa. Sem ninguém para socorrê-lo, ele teria agonizado lentamente e sido devorado por urubus e ratos.

CAPACETE SALVADOR
Qualquer que seja a verdade, para eliminar totalmente o risco de abdução, o professor americano Michael Menkin, 61 anos, colaborador da Nasa, acredita ter a solução. Há cinco anos, ele criou uma engenhoca que batizou de Screen Helmet, um capacete que, segundo ele, é capaz de repelir qualquer alienígena mal-intencionado. O capacete, que é feito com uma espuma especial, utilizada em transporte e proteção de componentes eletrônicos, impediria que os ETs se comuniquem telepaticamente com os humanos e controlem sua mente - impossibilitando assim a abdução. "Estudo os fenômenos extraterrestres há mais de 40 anos. Pelas pesquisas que fiz, a única coisa que pode parar os ETs e impedir as abduções é o Screen Helmet", disse Menkin, de sua casa, em Seattle. "Acredito que o planeta será invadido em, no máximo, 15 anos. Quando isso acontecer, nenhum lugar será seguro."

"A explicação mais razoável para os relatos de abdução serem tão similares é que eles são baseados nos mesmos filmes, nas mesmas histórias, nos mesmos programas de televisão e nas mesmas histórias em quadrinhos"
Todd carroll, autor do Dicionário do Cético

Está falando comigo?

Conheça algumas opções, segundo relatos de quem diz já ter passado por isso

Língua alien
Há relatos de que os alienígenas usam sua própria língua, o que, naturalmente, dificulta a comunicação com os humanos. Um exemplo teria ocorrido em Quarouble (França), em que uma testemunha, ao aproximar-se de um óvni e ver seres em seu interior, escutou algumas palavras estranhas, que lhe pareceram soar como "bukak... bukak...".

Inglês universal
Consta que, no dia 17 de novembro de 1966, na Carolina do Sul (Estados Unidos), um óvni teria aterrissado perto de dois policiais. Por uma abertura surgiu uma escada e por ela teria descido um homenzinho vestindo uma roupa brilhante e dourada. Ele teria se aproximado dos policiais e conversado com eles - em inglês impecável.

Poliglota
Certa madrugada, na França, um trabalhador viu um desconhecido vestido de piloto. O sujeito balbuciou algumas palavras, que o trabalhador julgou ser parecido com russo. O trabalhador então lhe perguntou a hora, em russo. O desconhecido respondeu que eram 2h30. "O senhor mente, pois já são quatro horas", retorquiu o trabalhador. Desconcertado, o desconhecido fugiu.

Telepatia
Há pessoas que afirmam ter "ouvido" alienígenas falarem sem pronunciar qualquer palavra, numa espécie de comunicação mental. As testemunhas dizem ter conseguido captar palavras, imagens e sensações sem o menor esforço. Há relatos de que esse tipo de comunicação é muito comum em abduções.




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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Os Ets que caíram no samba

OS ETS QUE CAÍRAM NO SAMBA



A polêmica em torno da suposta visita de seres extraterrestres ao Brasil não é diferente da que se observa em outros países. Enquanto os céticos torcem o nariz para o tema, dezenas de pesquisadores se debruçam sobre as evidências em busca de explicações consistentes para os fenômenos relatados. Claro que há truques, fantasias e muita mentira. Mas que há também um fundo de verdade, há, afirmam os ufólogos. "Se vamos à Lua, a Marte, por que não receberíamos a visita de seres de outros planetas?", diz Ademar Gevaerd, presidente do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), entidade que mantém um arquivo com mais de 10 mil relatos de observações de óvnis e contatos com ETs. O acervo reúne todos os tipos de incidentes: da abordagem amigável à ameaça iminente, de observações, filmagens e fotos de óvnis a casos de abduções. São tantas as histórias que pedimos para os especialistas apontarem os dez casos mais significativos já registrados em terras brasileiras. Veja a seguir um resumo dessas dez histórias, em ordem cronológica. A seleção foi feita a partir das indicações de Ademar Gevaerd, do ufólogo Vanderlei D’Agostino e de Rafael Cury, presidente da Associação Nacional dos Ufólogos do Brasil.

1947
Nesse ano teria ocorrido um dos primeiros contatos com ETs no Brasil. O agrônomo José Higgins trabalhava nos campos da Colônia Goio-Bang, em Pitanga (PR), quando teria visto um objeto pousar a cerca de 50 metros. Dali saíram três seres muito altos e idênticos. Segundo Higgins, eles vestiam macacões transparentes, eram calvos, tinham olhos grandes e redondos. Emitiam um som incompreensível. Por meio de gestos e desenhos, mostraram que pretendiam levar Higgins para "o sétimo círculo depois do Sol". Bom de prosa, o agrônomo disse que precisava buscar a mulher - e assim conseguiu escapar ileso, segundo declarou.

1957
Enquanto trabalhava no turno da noite na fazenda da família, o mineiro Antonio Villas Boas teria sido seqüestrado por ETs e obrigado a manter um contato mais do que "imediato" com uma das tripulantes da nave. Ele afirmou ter mantido relações sexuais com uma ET, que, ao se despedir, apontou para ele e para o ventre dela, indicando que sua intenção era gerar uma criança híbrida (leia mais sobre este caso na página 50).

1958
Dezenas de pessoas, a bordo do navio Almirante Saldanha, da Marinha brasileira, teriam testemunhado um óvni sobrevoar a ilha de Trindade, no litoral do Espírito Santo. O fotógrafo Almiro Baraúna tirou quatro fotos do objeto, que tinha a forma do planeta Saturno e era silencioso. Teria vindo do mar, sobrevoado a ilha e sumido atrás de um morro. Reapareceu do outro lado, voltou para o mar e desapareceu de novo. O fenômeno durou exatos 14 segundos.

1963
Os garotos Fernando, Ronaldo e José Marcos Gomes Vidal afirmam ter visto um objeto esférico flutuando sobre o abacateiro no quintal de sua casa em Belo Horizonte (MG). Do seu interior teria saído um alienígena, parecido com humanos, só que com um único olho. Os garotos teriam partido para o ataque, mas foram contidos por um raio de luz. O ET se pôs a falar, mas eles nada entenderam. O ser voltou para a nave, que se afastou rapidamente.

1966
Os radiotécnicos Miguel José Viana, 34 anos, e Manoel Pereira da Cruz, 32, subiram o morro do Vintém, em Campos dos Goitacazes (RJ), para realizar uma experiência. Dias depois apareceram mortos, usando máscaras de chumbo. Testemunhas afirmam ter visto um óvni no alto do morro. Mas são muitas as hipóteses para o mistério - de encontro fatal com um disco voador a um simples caso de latrocínio. O fato é que, ao investigar a história, em 1980, o ufólogo francês Jacques Vallée verificou que o local onde os corpos tinham sido encontrados chamava a atenção pela ausência de vegetação e pelo solo aparentemente calcinado.

1977
Uma onda de aparições de óvnis colocou em polvorosa a população do Pará e do Maranhão. Brasília decidiu formar uma comissão para investigar os acontecimentos, numa iniciativa batizada com o código Operação Prato, segundo relato feito pelo coronel Uyrangê Hollanda. Comandados por ele, vários oficiais teriam confirmado as aparições de óvnis a curta distância. Autoridades negam que a iniciativa tenha sido oficial.

1979
O agricultor Arlindo Gabriel dos Santos teria saído para caçar com amigos, na cidade de Baependi (MG), levando uma câmera fotográfica e uma bola a tiracolo. Depois de se separar dos companheiros, viu três objetos, de formatos diferentes, pousarem e levantar vôo alternadamente. Quando o quarto objeto pousou e ele tentou fotografar, teria sido atingido por um feixe de luz e capturado por seres humanóides, que conseguiram lhe dizer que eram "do bem". Segundo ele, no interior da nave, os ETs lhe contaram sobre sua civilização e o deixaram sair. O agricultor afirma ter encontrado depois sua bolsa, com estranhas pinturas, supostamente mensagens de ETs.

1986
Em um episódio que ficaria conhecido como a "Noite Oficial dos Ufos no Brasil", radares captaram mais de 20 óvnis sobrevoando a região do Vale do Paraíba, no estado de São Paulo. O caso foi testemunhado por inúmeros oficiais. A única explicação dada pelo governo é que pode ter havido uma falha nos radares.

1996
No dia 20 de janeiro, a cidade de Varginha (MG) foi cenário do caso mais discutido da ufologia nacional. Três garotas afirmaram ter visto um ser com cerca de 1,60 metro de altura, três protuberâncias na cabeça enorme, olhos grandes e vermelhos e pele marrom-escura brilhante. Outras testemunhas descreveram o pouso de uma nave avariada e estranhos seres correndo em várias direções. Dois deles teriam sido capturados pela PM e pelo Corpo de Bombeiros. Um teria morrido e o outro estaria até hoje na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). O legista Badan Palhares teria até feito a autópsia de um dos ETs - o que ele nega com veemência. "Nenhum ufólogo sério admitiu que se tratava de um ET. Está claro, no entanto, que houve algum tipo de acobertamento", diz o ufólogo Vanderlei D’Agostino.

1998
O garoto Allan Bruno de Oliveira, de 10 anos, e seus familiares teriam observado um óvni no céu do bairro de Capão Redondo, em São Paulo. Durante 30 minutos, eles se encantaram com os movimentos de um objeto esférico parecido com uma sonda, de luminosidade intensa. Só se lembraram de filmar bem depois e registraram os últimos quatro minutos e meio do espetáculo. A fita mostra o óvni fazendo incríveis manobras.

20 mil pessoas. É o número de simpatizantes que, até o final de abril, tinham subscrito um abaixo-assinado da campanha "Liberdade de Informação Já", promovida pela Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU). Os organizadores do movimento exigem a liberação de "dados sigilosos" sobre três episódios específicos: a Operação Prato (1977), a Noite Oficial dos Ufos no Brasil (1986) e o Caso Varginha (1996)



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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Siga aquele OVNI

SIGA AQUELE ÓVNI!



Era uma tarde ensolarada no dia 24 de junho de 1947. O comerciante Kenneth Arnold pilotava seu monomotor a uma altura de 3 mil metros, acima das montanhas Cascade, em Washington, nos Estados Unidos. Arnold admirava a paisagem tranqüilamente quando, de repente, viu um clarão branco-azulado no céu. Achou que fosse alguma explosão. Segundos depois, viu nove objetos cintilantes em forma de disco que passaram raspando sobre o topo das montanhas a uma velocidade depois estimada em 2 700 quilômetros por hora - quase três vezes mais rápido que qualquer jato da época. Mais tarde, ao relatar o episódio a um jornalista, Arnold afirmou que os objetos "voavam como um disco deslizando sobre a água". Pronto! Estava cunhado o termo "disco voador". Mais do que isso: fora dada a largada para a era moderna dos óvnis (objetos voadores não-identificados).

O termo óvni (do inglês ufo - unidentified flying object), largamente utilizado hoje, é relativamente recente. Foi criado pela Força Aérea dos Estados Unidos no início dos anos 50, em meio aos milhares de relatos de avistamentos que passaram a pipocar em todo o território americano desde o incidente de Washington, em 1947. O termo se refere a qualquer objeto extraordinário, em vôo ou pousado, que o observador não consiga identificar. Após investigação, 90% dos casos são solucionados. Em geral, trata-se de aviões em treinamento, balões meteorológicos, planetas, cometas, meteoros ou até mesmo fenômenos atmosféricos que pouca gente conhece, como formações incomuns de nuvens e alguns tipos de relâmpagos. O grande mistério, no entanto, reside nos 10% de casos que permanecem sem explicação. Para os céticos, isso acontece pela insuficiência de dados ou simplesmente porque a ciência ainda não encontrou explicações plausíveis para aqueles fenômenos, o que não significa que eles tenham origem extraterrestre. Para os que acreditam em discos voadores, esses 10% seriam provas cabais da existência de vida em outros planetas.
Os casos de avistamento de óvnis são muito comuns entre pilotos de avião. Normalmente, as testemunhas descrevem objetos ou luzes misteriosas que riscam o céu numa velocidade muito maior que a das aeronaves conhecidas. Sozinhas ou em bandos, elas fazem inúmeras manobras arriscadas e desaparecem rapidamente, sem deixar vestígios. Um dos casos clássicos é o dos Foo Fighters (algo como "aviões caça-fantasmas"). Durante a Segunda Guerra Mundial, pilotos americanos relataram ter observado bolas luminosas e coloridas que surgiam do nada e pareciam perseguir seus aviões. A essas luzes, algumas vermelhas, outras laranjas e brancas, que piscavam como luzes de árvores de natal, eles deram o nome de Foo Fighters. Os americanos achavam que eram armas secretas dos países do Eixo. Curiosamente, os pilotos alemães relataram a mesma coisa - e pensavam que fossem armadilhas dos Aliados. Na explicação de alguns ufólogos, tratava-se na verdade de naves extraterrestres com a missão de espionar as operações militares na Terra. Para os céticos, no entanto, os Foo Fighters nada mais eram do que um fenômeno atmosférico conhecido como "fogo-de-santelmo", uma chama que surge no céu por causa da eletricidade atmosférica.

PERSEGUIÇÃO FATAL
Um dos casos de avistamento mais trágicos nos anais da ufologia é o do piloto americano Thomas Mantell, morto em 7 de janeiro de 1948. Até aquela data o público via os óvnis como algo fascinante, porém inofensivo. Com a morte do jovem piloto durante perseguição a um óvni, um novo elemento passou a compor o cenário: talvez os supostos visitantes não fossem exatamente pacíficos como imaginavam os terráqueos. O incidente começou ao anoitecer no estado americano de Kentucky. Diversas pessoas afirmaram ter visto um estranho objeto riscando o céu a alta velocidade. Entre os observadores estavam operadores da torre e o comandante da base aérea de Godman. Quatro caças Mustang F-51, da Guarda Aérea Nacional, estavam se preparando para aterrissar quando receberam instruções para averiguar o que era aquilo no céu. Um avião voltou à base porque estava sem combustível. Outros dois interromperam a perseguição na metade. Só Mantell prosseguiu em direção ao objeto. "Vou subir a 6 mil metros e, se não conseguir me aproximar, volto para a base", avisou. Foram suas últimas palavras. Horas mais tarde, seu corpo seria encontrado entre destroços do F-51 na terra.
A conclusão da investigação feita pela Aeronáutica foi que Mantell perdera os sentidos a 6 mil metros do solo por causa da falta de oxigênio. Seu avião simplesmente rodopiara até cair no solo. O objeto que atraíra o piloto à morte teria sido o planeta Vênus brilhando no céu. No entanto, pelos cálculos feitos por outros pesquisadores - levando em conta a posição de Mantell quando foi contatado pela última vez e a posição de Vênus -, isso teria sido impossível. Mais tarde, foi relatado que a Marinha desenvolvia pesquisas de grande altitude naquela região num projeto chamado Skyhook. Mantell teria perseguido um dos balões de pesquisa do projeto. O caso, no entanto, permanece sem conclusão - uma incerteza, aliás, típica em relatos de avistamento. Para os que crêem em discos voadores, não há dúvidas: o avião de Mantell foi abatido por uma nave alienígena e o governo americano estaria tentando encobrir o caso para não causar pânico na população.
Outro caso célebre de avistamento por piloto ocorreu em novembro de 1986, quando a tripulação de um avião da Japan Airlines observou três óvnis sobre o Alasca. A história ganhou notoriedade porque a Aeronáutica americana anunciou que investigaria o incidente, já que um objeto não-identificado fora detectado no radar do controle de tráfego aéreo do Alasca. O capitão da aeronave, o japonês Tenju Terauchi, um piloto com centenas de horas de vôo, deu inúmeras entrevistas contando o que vira. Mais tarde, ele foi afastado do cargo, aparentemente por sua indiscrição no caso. Até hoje o mistério não foi esclarecido.

Aliens bíblicos

Para muitos ufólogos, os relatos de discos voadores são tão antigos que eles aparecem até na Bíblia. A estrela de Belém (que guiou os três magos ao menino Jesus), por exemplo, seria um disco voador. Outro caso teria sido testemunhado pelo profeta Ezequiel, em 593 a.C. No Velho Testamento, ele descreve uma carroça de rodas de fogo que teria descido dos céus. A carroça teria quatro animais com asas que se moviam em conjunto. Acima dos animais havia uma espécie de divindade ardente, "de metal brilhante, com aspecto de fogo", cercada por um halo resplandecente. No livro Eram os Deuses Astronautas?, publicado em 1968, o escritor suíço Erich von Däniken afirma que Ezequiel testemunhou, na verdade, a chegada de uma nave espacial. O relato seria uma prova de que a Terra tem sido visitada por alienígenas desde tempos remotos. Os indícios estariam espalhados por todo o planeta. Segundo o escritor, obras colossais, como os moais da ilha de Páscoa e as pirâmides do Egito, só poderiam ter sido executadas com a ajuda de visitantes tecnologicamente mais desenvolvidos, ou seja, por seres extraterrestres. Logo surgiram críticas a Däniken. Uma delas veio do engenheiro austríaco Josef Blumrich, da Nasa, a agência espacial americana. Blumrich estava disposto a derrubar a idéia de Däniken, mostrando que, do ponto de vista da engenharia, uma nave com as descrições de Ezequiel não se sustentaria. Para sua surpresa, no entanto, após uma série de estudos, ele constatou que a descrição poderia corresponder a um módulo de aterrissagem lançado por uma nave-mãe (que seria a tal divindade resplandecente metálica descrita pelo profeta). Para Blumrich, os quatro "animais" talvez fossem quatro conjuntos de engrenagens de pouso, cada um munido de uma roda para manobras em terra. As "asas" poderiam ser hélices de helicóptero, usadas para o posicionamento final, antes de tocar o solo, com a propulsão fornecida por um motor de foguete situado no corpo da nave. Nem todo mundo, no entanto, aceitou as hipóteses de Blumrich. A explicação de outros cientistas é que, provavelmente, Ezequiel testemunhou um fenômeno meteorológico complexo e raro chamado parélio - uma mancha luminosa e colorida formada pela refração da luz solar através de pequenos cristais de gelo em suspensão na atmosfera.




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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Siga aquele OVNI

SIGA AQUELE ÓVNI!



Era uma tarde ensolarada no dia 24 de junho de 1947. O comerciante Kenneth Arnold pilotava seu monomotor a uma altura de 3 mil metros, acima das montanhas Cascade, em Washington, nos Estados Unidos. Arnold admirava a paisagem tranqüilamente quando, de repente, viu um clarão branco-azulado no céu. Achou que fosse alguma explosão. Segundos depois, viu nove objetos cintilantes em forma de disco que passaram raspando sobre o topo das montanhas a uma velocidade depois estimada em 2 700 quilômetros por hora - quase três vezes mais rápido que qualquer jato da época. Mais tarde, ao relatar o episódio a um jornalista, Arnold afirmou que os objetos "voavam como um disco deslizando sobre a água". Pronto! Estava cunhado o termo "disco voador". Mais do que isso: fora dada a largada para a era moderna dos óvnis (objetos voadores não-identificados).

O termo óvni (do inglês ufo - unidentified flying object), largamente utilizado hoje, é relativamente recente. Foi criado pela Força Aérea dos Estados Unidos no início dos anos 50, em meio aos milhares de relatos de avistamentos que passaram a pipocar em todo o território americano desde o incidente de Washington, em 1947. O termo se refere a qualquer objeto extraordinário, em vôo ou pousado, que o observador não consiga identificar. Após investigação, 90% dos casos são solucionados. Em geral, trata-se de aviões em treinamento, balões meteorológicos, planetas, cometas, meteoros ou até mesmo fenômenos atmosféricos que pouca gente conhece, como formações incomuns de nuvens e alguns tipos de relâmpagos. O grande mistério, no entanto, reside nos 10% de casos que permanecem sem explicação. Para os céticos, isso acontece pela insuficiência de dados ou simplesmente porque a ciência ainda não encontrou explicações plausíveis para aqueles fenômenos, o que não significa que eles tenham origem extraterrestre. Para os que acreditam em discos voadores, esses 10% seriam provas cabais da existência de vida em outros planetas.
Os casos de avistamento de óvnis são muito comuns entre pilotos de avião. Normalmente, as testemunhas descrevem objetos ou luzes misteriosas que riscam o céu numa velocidade muito maior que a das aeronaves conhecidas. Sozinhas ou em bandos, elas fazem inúmeras manobras arriscadas e desaparecem rapidamente, sem deixar vestígios. Um dos casos clássicos é o dos Foo Fighters (algo como "aviões caça-fantasmas"). Durante a Segunda Guerra Mundial, pilotos americanos relataram ter observado bolas luminosas e coloridas que surgiam do nada e pareciam perseguir seus aviões. A essas luzes, algumas vermelhas, outras laranjas e brancas, que piscavam como luzes de árvores de natal, eles deram o nome de Foo Fighters. Os americanos achavam que eram armas secretas dos países do Eixo. Curiosamente, os pilotos alemães relataram a mesma coisa - e pensavam que fossem armadilhas dos Aliados. Na explicação de alguns ufólogos, tratava-se na verdade de naves extraterrestres com a missão de espionar as operações militares na Terra. Para os céticos, no entanto, os Foo Fighters nada mais eram do que um fenômeno atmosférico conhecido como "fogo-de-santelmo", uma chama que surge no céu por causa da eletricidade atmosférica.

PERSEGUIÇÃO FATAL
Um dos casos de avistamento mais trágicos nos anais da ufologia é o do piloto americano Thomas Mantell, morto em 7 de janeiro de 1948. Até aquela data o público via os óvnis como algo fascinante, porém inofensivo. Com a morte do jovem piloto durante perseguição a um óvni, um novo elemento passou a compor o cenário: talvez os supostos visitantes não fossem exatamente pacíficos como imaginavam os terráqueos. O incidente começou ao anoitecer no estado americano de Kentucky. Diversas pessoas afirmaram ter visto um estranho objeto riscando o céu a alta velocidade. Entre os observadores estavam operadores da torre e o comandante da base aérea de Godman. Quatro caças Mustang F-51, da Guarda Aérea Nacional, estavam se preparando para aterrissar quando receberam instruções para averiguar o que era aquilo no céu. Um avião voltou à base porque estava sem combustível. Outros dois interromperam a perseguição na metade. Só Mantell prosseguiu em direção ao objeto. "Vou subir a 6 mil metros e, se não conseguir me aproximar, volto para a base", avisou. Foram suas últimas palavras. Horas mais tarde, seu corpo seria encontrado entre destroços do F-51 na terra.
A conclusão da investigação feita pela Aeronáutica foi que Mantell perdera os sentidos a 6 mil metros do solo por causa da falta de oxigênio. Seu avião simplesmente rodopiara até cair no solo. O objeto que atraíra o piloto à morte teria sido o planeta Vênus brilhando no céu. No entanto, pelos cálculos feitos por outros pesquisadores - levando em conta a posição de Mantell quando foi contatado pela última vez e a posição de Vênus -, isso teria sido impossível. Mais tarde, foi relatado que a Marinha desenvolvia pesquisas de grande altitude naquela região num projeto chamado Skyhook. Mantell teria perseguido um dos balões de pesquisa do projeto. O caso, no entanto, permanece sem conclusão - uma incerteza, aliás, típica em relatos de avistamento. Para os que crêem em discos voadores, não há dúvidas: o avião de Mantell foi abatido por uma nave alienígena e o governo americano estaria tentando encobrir o caso para não causar pânico na população.
Outro caso célebre de avistamento por piloto ocorreu em novembro de 1986, quando a tripulação de um avião da Japan Airlines observou três óvnis sobre o Alasca. A história ganhou notoriedade porque a Aeronáutica americana anunciou que investigaria o incidente, já que um objeto não-identificado fora detectado no radar do controle de tráfego aéreo do Alasca. O capitão da aeronave, o japonês Tenju Terauchi, um piloto com centenas de horas de vôo, deu inúmeras entrevistas contando o que vira. Mais tarde, ele foi afastado do cargo, aparentemente por sua indiscrição no caso. Até hoje o mistério não foi esclarecido.

Aliens bíblicos

Para muitos ufólogos, os relatos de discos voadores são tão antigos que eles aparecem até na Bíblia. A estrela de Belém (que guiou os três magos ao menino Jesus), por exemplo, seria um disco voador. Outro caso teria sido testemunhado pelo profeta Ezequiel, em 593 a.C. No Velho Testamento, ele descreve uma carroça de rodas de fogo que teria descido dos céus. A carroça teria quatro animais com asas que se moviam em conjunto. Acima dos animais havia uma espécie de divindade ardente, "de metal brilhante, com aspecto de fogo", cercada por um halo resplandecente. No livro Eram os Deuses Astronautas?, publicado em 1968, o escritor suíço Erich von Däniken afirma que Ezequiel testemunhou, na verdade, a chegada de uma nave espacial. O relato seria uma prova de que a Terra tem sido visitada por alienígenas desde tempos remotos. Os indícios estariam espalhados por todo o planeta. Segundo o escritor, obras colossais, como os moais da ilha de Páscoa e as pirâmides do Egito, só poderiam ter sido executadas com a ajuda de visitantes tecnologicamente mais desenvolvidos, ou seja, por seres extraterrestres. Logo surgiram críticas a Däniken. Uma delas veio do engenheiro austríaco Josef Blumrich, da Nasa, a agência espacial americana. Blumrich estava disposto a derrubar a idéia de Däniken, mostrando que, do ponto de vista da engenharia, uma nave com as descrições de Ezequiel não se sustentaria. Para sua surpresa, no entanto, após uma série de estudos, ele constatou que a descrição poderia corresponder a um módulo de aterrissagem lançado por uma nave-mãe (que seria a tal divindade resplandecente metálica descrita pelo profeta). Para Blumrich, os quatro "animais" talvez fossem quatro conjuntos de engrenagens de pouso, cada um munido de uma roda para manobras em terra. As "asas" poderiam ser hélices de helicóptero, usadas para o posicionamento final, antes de tocar o solo, com a propulsão fornecida por um motor de foguete situado no corpo da nave. Nem todo mundo, no entanto, aceitou as hipóteses de Blumrich. A explicação de outros cientistas é que, provavelmente, Ezequiel testemunhou um fenômeno meteorológico complexo e raro chamado parélio - uma mancha luminosa e colorida formada pela refração da luz solar através de pequenos cristais de gelo em suspensão na atmosfera.




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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Show de trapaças - OVNIS

SHOW DE TRAPAÇAS - OVNIS



Má-fé, oportunismo, busca pela fama... A ufologia está repleta de casos que tiveram grande repercussão e, mais tarde, sucumbiram diante dos indícios de fraude. A maior parte não resiste a boas investigações de ufólogos sérios. Raramente, contudo, mesmo diante das evidências mais constrangedoras, os responsáveis pelas farsas admitem a intenção de enganar os outros. A seguir, confira cinco casos em que todas as pistas levam à dedução óbvia de que não passaram de embustes.

A NAVE CHOCANTE
Gerente de um restaurante nas proximidades do Observatório de Hale, na Califórnia, o imigrante polonês George Adamski costumava encher de perguntas os cientistas que iam almoçar lá. Queria estar a par de todas as novidades sobre a procura de vida extraterrestre. Em 1952, Adamski fez uma expedição ao deserto do Arizona e voltou com uma história fantástica: não só havia visto discos voadores como entrado em contato com os tripulantes, oriundos de Vênus. Os ETs não se deixaram fotografar, mas ele produziu dezenas de imagens das naves. As fotos correram o mundo e causaram grande sensação.
Não demorou muito para que o "disco voador" das fotos fosse reconhecido. Avicultores perceberam que os contornos eram idênticos aos de uma chocadeira de ovos fabricada por uma conhecida multinacional. Adamski morreu em 1965, aos 75 anos, sem jamais admitir a fraude.

A AUTÓPSIA DE ROSWELL
Em 1995, o produtor inglês Ray Santilli anunciou ter encontrado um filme em 16 milímetros que mostrava a autópsia de um alienígena. O filme teria sido comprado de um misterioso ex-cinegrafista da Força Aérea que garantia se tratar de material produzido depois da queda de um óvni nas proximidades de Roswell em 1947, o caso mais célebre da ufologia mundial (leia na página 30). As imagens da autópsia em um ser com grandes olhos negros e nariz pequeno repercutiram no mundo inteiro.
Especialistas em efeitos especiais afirmaram que o suposto alien se parecia muito com bonecos produzidos para o cinema. Alguns deles até construíram ETs semelhantes ao das imagens, usando revestimento de látex e vísceras de animais. Médicos chamaram a atenção para a falta de habilidade do cirurgião: ele mal sabia segurar o bisturi! O mesmo aplicava-se ao cinegrafista: os closes dos estavam fora de foco.
Diante da pressão para entregar o filme original para análise, Santilli argumentou que o havia vendido a um colecionador que exigiu anonimato.

ET BAILARINA
O suíço Eduard Meier-Zafiriou, ou simplesmente Billy Meier, agitou o mundo da ufologia nos anos 70 ao apresentar centenas de fotos e uma dezena de filmes de discos voadores. Ele dizia fazer contato desde os 5 anos com seres "pleidianos", originários da constelação de Plêiades. A descrição de uma das interlocutoras de Meier era de dar inveja aos homens: Semjase, uma loira alta, belíssima e que, ainda por cima, sabia falar alemão perfeitamente. Meier tinha até uma foto de Semjase para comprovar a história.
Anos depois, quando sua credibilidade já estava seriamente abalada (especialistas em análise de imagens encontraram fios nos filmes dos supostos discos voadores em vôo), descobriu-se que a foto de Semjase era, na realidade, de uma bailarina que estivera certa ocasião em um programa de TV. A foto fora tirada diretamente da tela do televisor. Mesmo desacreditado entre os ufólogos, Billy Meier, aos 68 anos e ostentando longas barbas brancas, continua ganhando a vida como uma espécie de guru cuja missão é divulgar as mensagens dos pleidianos.

NA BARRA DA TIJUCA
"Disco voador na Barra da Tijuca", dizia a manchete do caderno extra da revista O Cruzeiro de maio de 1952. "O estranho aparelho veio do mar, com enorme velocidade, e foi visto durante um minuto. Cor cinza-azulada, absolutamente silencioso, sem deixar rastros de fumaça ou de chamas", descrevia o texto, acompanhado por cinco fotos.
O repórter João Martins e o fotógrafo Ed Keffel diziam ter flagrado o disco voador por acaso, quando estavam na praia. A suspeita de fraude se deu pelo fato de ninguém mais ter visto o disco voador. Além disso, constatou-se que a direção das sombras produzidas pelo óvni era inconsistentes com as sombras dos demais elementos da paisagem. Os repórteres morreram sem admitir a fraude.

O VEXAME DA TIAZINHA
Em 2001, Suzana Alves, a Tiazinha, jurou ter feito imagens de um óvni em plena São Paulo. Tão logo souberam do fato, os ufólogos Claudeir e Paola Covo entraram em contato com a dançarina/atriz/cantora e começaram a analisar o caso. Enquanto as investigações transcorriam, Tiazinha aproveitou a repercussão da notícia para fechar um acordo com o apresentador Gugu Liberato: mostraria as imagens com exclusividade no programa dele, no domingo seguinte, em troca da oportunidade de divulgar seu novo disco.
Nesse meio tempo, os ufólogos chegaram à conclusão de que a misteriosa aparição era, na verdade, a luz de segurança da cabine do dirigível da Goodyear, contratado por emissoras de TV para fazer imagens aéreas da cidade. Tanto Suzana Alves quanto a produção de Gugu foram informadas sobre o veredicto antes de o programa ir ao ar, mas decidiram seguir adiante sem citar a conclusão dos ufólogos. As imagens foram tratadas como "inexplicáveis" e ajudaram o SBT a vencer a batalha dominical pela audiência contra a TV Globo. Quando a história do dirigível veio à tona, na mesma semana, o "óvni da Tiazinha" virou motivo de chacota.




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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Nem tudo é azul - Ufologia

NEM TUDO É AZUL - Ufologia



Um dos mais célebres estudos de ufologia realizados por uma fonte oficial foi o Projeto Blue Book, conduzido pela Força Aérea americana entre 1952 e 1969. Por quase duas décadas, a equipe dessa força-tarefa investigou milhares de casos com o objetivo de verificar se os óvnis representavam uma ameaça à segurança nacional norte-americana. Naquela época, os Estados Unidos viviam uma verdadeira onda de avistamentos e o governo se viu forçado a estudar os casos de forma mais sistemática. O Blue Book (termo em inglês usado para se referir a uma publicação oficial) foi uma continuação de dois estudos anteriores da Aeronáutica, os projetos Sign e Grudge, que haviam fracassado na tarefa de dar uma resposta à população sobre os misteriosos objetos que riscavam o céu do país.
Sob a direção do capitão Edward Ruppelt, o Blue Book desenvolveu um método rápido e conciso de avaliação dos casos. As testemunhas dos supostos óvnis respondiam a um questionário com oito páginas e enviavam fotografias e negativos dos avistamentos. Os investigadores analisavam o material e faziam entrevistas de campo. Consultavam dados astronômicos, monitoravam os vôos da Aeronáutica e verificavam os registros meteorológicos. Resultado: dos mais de 12 mil relatos analisados pelo Blue Book, 90% foram identificados como aeronaves, pássaros, balões, planetas, meteoros, auroras, nuvens e outros fenômenos atmosféricos ou como produtos da imaginação ou fraudes. Os outros 10% foram classificados como não-identificados, incluindo casos em que as informações eram insuficientes para se chegar a uma conclusão.
O projeto causou polêmica desde o início. Pelo menos três comissões de cientistas foram criadas ao longo dos anos 50 e 60 para analisar os registros do Blue Book. A primeira comissão, em 1952, foi patrocinada por ninguém menos que a CIA, o serviço secreto americano, e chefiada pelo renomado físico H. P. Robertson, do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Ela incluía engenheiros, meteorologistas, físicos e um astrônomo. A conclusão da comissão foi que na maioria dos casos havia uma explicação científica para os supostos óvnis, que na verdade seriam fenômenos naturais ou artefatos humanos. A segunda comissão chegou a um resultado parecido. Alguns cientistas, no entanto, em especial o meteorologista James McDonald e o astrofísico Josef Allen Hynek, discordaram da conclusão, defendendo que havia fortes indícios da visita de ETs ao nosso planeta. "Para mim, os óvnis são completamente reais e, se não sabemos o que são, é porque nos limitamos a rir deles. A possibilidade de que sejam artefatos extraterrestres e de que estejamos sendo observados por alguma tecnologia avançada é algo que vejo com extrema seriedade", disse McDonald.
A chamada "hipótese extraterrestre", levantada por esse grupo de cientistas, foi amplamente divulgada pelos meios de comunicação em meados dos anos 60. O tema gerou discussões acaloradas e levou a Força Aérea americana a patrocinar um outro estudo, desta vez na Universidade do Colorado, sob a direção do físico Edward Condon, declaradamente cético em relação à possibilidade da vida fora da Terra. Divulgado no início de 1969, o Relatório Condon rejeitou firmemente a "hipótese extraterrestre" e declarou encerrado o assunto. Baseado nesse relatório, a Aeronáutica anunciou, em dezembro de 1969, a desativação do Projeto Blue Book. Dizia que não se justificava sua manutenção "nem em termos de segurança nacional, nem no interesse da ciência". No dia seguinte, os principais jornais americanos estampavam: "Discos voadores não existem".

CAMPANHA DE DESINFORMAÇÃO
Como era de se esperar, o desfecho do Blue Book provocou críticas raivosas de ufólogos, para quem o projeto fora apenas mais um capítulo da política do governo de acobertamento dos fenômenos extraterrestres. Segundo esses ufólogos, as investigações teriam sido superficiais e utilizado métodos pouco científicos com o objetivo único de negar a hipótese de vida em outros planetas. Os membros do projeto teriam sido pressionados a identificar os óvnis como fenômenos terrestres para evitar uma histeria coletiva no país. Os casos realmente sérios e inexplicáveis, que poderiam causar preocupação, teriam sido excluídos dos arquivos do Blue Book. Na realidade, o projeto teria sido um programa de desinformação criado para esconder da população a verdadeira investigação feita pelo governo sobre a presença de alienígenas na Terra.
Uma das pessoas que defendiam um estudo mais sério sobre os óvnis era o astrofísico Josef Allen Hynek, que fora consultor da Força Aérea americana no Projeto Blue Book. No começo, Hynek era cético em relação aos óvnis, mas, depois de analisar centenas de casos, chegou à conclusão de que eles deveriam ser estudados com mais seriedade. Muitos acreditavam que, com o fim do Projeto Blue Book, o interesse em torno do assunto iria acabar. No entanto, relatos de avistamentos continuaram nas décadas seguintes, com contornos cada vez mais espetaculares. Tornaram-se freqüentes também testemunhos de supostos seqüestros em naves espaciais - para o desespero de cientistas como Hynek, que achava que esse tipo de história muitas vezes sensacionalista poderia abalar a credibilidade dos mais convictos ufólogos. O assunto, no entanto, continua despertando polêmica até hoje.

Arquive-se

Entre os milhares de casos que estão no arquivo do Projeto Blue Book, inúmeros foram relatados como fraudes após a análise dos investigadores. Veja a seguir algumas dessas histórias, extraídas do livro O Fenômeno Óvni (coleção Mistérios do Desconhecido, da Abril Livros).

O caso - A maquete
O relato - O mecânico Paul Villa, morador de Albuquerque (Novo México), afirmou que fora convocado telepaticamente a comparecer num determinado local no dia 16 de junho de 1963. Na ocasião, ele teria conversado com os alienígenas e fotografado sua nave
A conclusão - O exame das fotografias demonstrou que o objeto era uma maquete de espaçonave com meio metro de diâmetro, pendurada diante de uma câmera. Villa acreditava mesmo ter entrado em contato com ETs e forjara provas para dar credibilidade a sua história

O caso - Luzes na janela
O relato - O fotógrafo da guarda costeira Shell Alpert afirmou ter visto quatro luzes brilhantes através da janela de seu escritório em Salem, Massachusetts. Segundo Alpert, quando ele estava prestes a fotografá-las, elas haviam perdido a intensidade. O fotógrafo foi em busca de um colega e, ao voltar, as luzes brilhavam novamente. Alpert tirou a foto e as luzes desapareceram. O fato teria ocorrido em 16 de julho de 1952
A conclusão - Para os analistas, a foto parecia forjada por meio de dupla exposição. Onze anos depois, o caso foi novamente examinado. O novo veredicto apontou que a câmera havia captado reflexo das luzes da sala no vidro da janela

O caso - Trote de adoslescente
O relato - Dois irmãos adolescentes, Dan e Grant Jaroslaw, disseram ter visto um objeto em forma de disco e de cor cinza voando à baixa altitude e se movimentando rapidamente no céu, em Michigan. Uma foto foi tirada do objeto, cuja aparição teria ocorrido em 9 de janeiro de 1967
A conclusão - O exame da foto não permitiu que se identificasse o objeto. Os investigadores arquivaram o caso, assinalando: "Dados insuficientes para avaliação". Anos depois, os irmãos Jaroslaw admitiram o trote: tinham fotografado um modelo de espaçonave perto de casa

O caso - Negativo retocado
O relato - Uma foto mostrando três óvnis foi enviada ao Projeto Blue Book acompanhada de uma carta afirmando que os objetos eram redondos e tinham cerca de 15 metros de diâmetro. Ela teria sido tirada em 26 de setembro de 1960, na Itália
A conclusão - Ao analisar a foto, os investigadores observaram que os hipotéticos óvnis eram muito mais escuros que todos os outros elementos da imagem e que estavam fora de foco. O negativo poderia ter sido retocado. O veredicto: provável fraude




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Nem tudo é azul - Ufologia

NEM TUDO É AZUL - Ufologia



Um dos mais célebres estudos de ufologia realizados por uma fonte oficial foi o Projeto Blue Book, conduzido pela Força Aérea americana entre 1952 e 1969. Por quase duas décadas, a equipe dessa força-tarefa investigou milhares de casos com o objetivo de verificar se os óvnis representavam uma ameaça à segurança nacional norte-americana. Naquela época, os Estados Unidos viviam uma verdadeira onda de avistamentos e o governo se viu forçado a estudar os casos de forma mais sistemática. O Blue Book (termo em inglês usado para se referir a uma publicação oficial) foi uma continuação de dois estudos anteriores da Aeronáutica, os projetos Sign e Grudge, que haviam fracassado na tarefa de dar uma resposta à população sobre os misteriosos objetos que riscavam o céu do país.
Sob a direção do capitão Edward Ruppelt, o Blue Book desenvolveu um método rápido e conciso de avaliação dos casos. As testemunhas dos supostos óvnis respondiam a um questionário com oito páginas e enviavam fotografias e negativos dos avistamentos. Os investigadores analisavam o material e faziam entrevistas de campo. Consultavam dados astronômicos, monitoravam os vôos da Aeronáutica e verificavam os registros meteorológicos. Resultado: dos mais de 12 mil relatos analisados pelo Blue Book, 90% foram identificados como aeronaves, pássaros, balões, planetas, meteoros, auroras, nuvens e outros fenômenos atmosféricos ou como produtos da imaginação ou fraudes. Os outros 10% foram classificados como não-identificados, incluindo casos em que as informações eram insuficientes para se chegar a uma conclusão.
O projeto causou polêmica desde o início. Pelo menos três comissões de cientistas foram criadas ao longo dos anos 50 e 60 para analisar os registros do Blue Book. A primeira comissão, em 1952, foi patrocinada por ninguém menos que a CIA, o serviço secreto americano, e chefiada pelo renomado físico H. P. Robertson, do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Ela incluía engenheiros, meteorologistas, físicos e um astrônomo. A conclusão da comissão foi que na maioria dos casos havia uma explicação científica para os supostos óvnis, que na verdade seriam fenômenos naturais ou artefatos humanos. A segunda comissão chegou a um resultado parecido. Alguns cientistas, no entanto, em especial o meteorologista James McDonald e o astrofísico Josef Allen Hynek, discordaram da conclusão, defendendo que havia fortes indícios da visita de ETs ao nosso planeta. "Para mim, os óvnis são completamente reais e, se não sabemos o que são, é porque nos limitamos a rir deles. A possibilidade de que sejam artefatos extraterrestres e de que estejamos sendo observados por alguma tecnologia avançada é algo que vejo com extrema seriedade", disse McDonald.
A chamada "hipótese extraterrestre", levantada por esse grupo de cientistas, foi amplamente divulgada pelos meios de comunicação em meados dos anos 60. O tema gerou discussões acaloradas e levou a Força Aérea americana a patrocinar um outro estudo, desta vez na Universidade do Colorado, sob a direção do físico Edward Condon, declaradamente cético em relação à possibilidade da vida fora da Terra. Divulgado no início de 1969, o Relatório Condon rejeitou firmemente a "hipótese extraterrestre" e declarou encerrado o assunto. Baseado nesse relatório, a Aeronáutica anunciou, em dezembro de 1969, a desativação do Projeto Blue Book. Dizia que não se justificava sua manutenção "nem em termos de segurança nacional, nem no interesse da ciência". No dia seguinte, os principais jornais americanos estampavam: "Discos voadores não existem".

CAMPANHA DE DESINFORMAÇÃO
Como era de se esperar, o desfecho do Blue Book provocou críticas raivosas de ufólogos, para quem o projeto fora apenas mais um capítulo da política do governo de acobertamento dos fenômenos extraterrestres. Segundo esses ufólogos, as investigações teriam sido superficiais e utilizado métodos pouco científicos com o objetivo único de negar a hipótese de vida em outros planetas. Os membros do projeto teriam sido pressionados a identificar os óvnis como fenômenos terrestres para evitar uma histeria coletiva no país. Os casos realmente sérios e inexplicáveis, que poderiam causar preocupação, teriam sido excluídos dos arquivos do Blue Book. Na realidade, o projeto teria sido um programa de desinformação criado para esconder da população a verdadeira investigação feita pelo governo sobre a presença de alienígenas na Terra.
Uma das pessoas que defendiam um estudo mais sério sobre os óvnis era o astrofísico Josef Allen Hynek, que fora consultor da Força Aérea americana no Projeto Blue Book. No começo, Hynek era cético em relação aos óvnis, mas, depois de analisar centenas de casos, chegou à conclusão de que eles deveriam ser estudados com mais seriedade. Muitos acreditavam que, com o fim do Projeto Blue Book, o interesse em torno do assunto iria acabar. No entanto, relatos de avistamentos continuaram nas décadas seguintes, com contornos cada vez mais espetaculares. Tornaram-se freqüentes também testemunhos de supostos seqüestros em naves espaciais - para o desespero de cientistas como Hynek, que achava que esse tipo de história muitas vezes sensacionalista poderia abalar a credibilidade dos mais convictos ufólogos. O assunto, no entanto, continua despertando polêmica até hoje.

Arquive-se

Entre os milhares de casos que estão no arquivo do Projeto Blue Book, inúmeros foram relatados como fraudes após a análise dos investigadores. Veja a seguir algumas dessas histórias, extraídas do livro O Fenômeno Óvni (coleção Mistérios do Desconhecido, da Abril Livros).

O caso - A maquete
O relato - O mecânico Paul Villa, morador de Albuquerque (Novo México), afirmou que fora convocado telepaticamente a comparecer num determinado local no dia 16 de junho de 1963. Na ocasião, ele teria conversado com os alienígenas e fotografado sua nave
A conclusão - O exame das fotografias demonstrou que o objeto era uma maquete de espaçonave com meio metro de diâmetro, pendurada diante de uma câmera. Villa acreditava mesmo ter entrado em contato com ETs e forjara provas para dar credibilidade a sua história

O caso - Luzes na janela
O relato - O fotógrafo da guarda costeira Shell Alpert afirmou ter visto quatro luzes brilhantes através da janela de seu escritório em Salem, Massachusetts. Segundo Alpert, quando ele estava prestes a fotografá-las, elas haviam perdido a intensidade. O fotógrafo foi em busca de um colega e, ao voltar, as luzes brilhavam novamente. Alpert tirou a foto e as luzes desapareceram. O fato teria ocorrido em 16 de julho de 1952
A conclusão - Para os analistas, a foto parecia forjada por meio de dupla exposição. Onze anos depois, o caso foi novamente examinado. O novo veredicto apontou que a câmera havia captado reflexo das luzes da sala no vidro da janela

O caso - Trote de adoslescente
O relato - Dois irmãos adolescentes, Dan e Grant Jaroslaw, disseram ter visto um objeto em forma de disco e de cor cinza voando à baixa altitude e se movimentando rapidamente no céu, em Michigan. Uma foto foi tirada do objeto, cuja aparição teria ocorrido em 9 de janeiro de 1967
A conclusão - O exame da foto não permitiu que se identificasse o objeto. Os investigadores arquivaram o caso, assinalando: "Dados insuficientes para avaliação". Anos depois, os irmãos Jaroslaw admitiram o trote: tinham fotografado um modelo de espaçonave perto de casa

O caso - Negativo retocado
O relato - Uma foto mostrando três óvnis foi enviada ao Projeto Blue Book acompanhada de uma carta afirmando que os objetos eram redondos e tinham cerca de 15 metros de diâmetro. Ela teria sido tirada em 26 de setembro de 1960, na Itália
A conclusão - Ao analisar a foto, os investigadores observaram que os hipotéticos óvnis eram muito mais escuros que todos os outros elementos da imagem e que estavam fora de foco. O negativo poderia ter sido retocado. O veredicto: provável fraude




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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Ufologia é Ciência ???

UFOLOGIA É CIÊNCIA?



Em novembro de 1977, o primeiro-ministro de Granada, Eric Matthew Gairy, sugeriu a criação de uma agência na Organização das Nações Unidas (ONU) para coordenar os estudos mundiais sobre o fenômeno óvni. A proposta foi adiante e, um ano depois, foi constituído um grupo de trabalho, formado, entre outros, pelos astrofísicos Josef Allen Hynek e Jacques Vallée, pelo engenheiro Claude Poher e pelo astronauta Leroy Gordon Cooper Jr. Pela primeira vez na curta história da ufologia, objetos voadores não-identificados seriam estudados com o aval de uma instituição digna de crédito no mundo todo. Mas os Estados Unidos não gostaram muito da idéia e avisaram que não financiariam qualquer investigação oficial sobre óvnis. Sem o apoio e a grana da maior economia do planeta, a idéia foi engavetada. E ficou uma pergunta no ar: se a ONU tomasse a frente desses estudos, a ufologia seria levada mais a sério?
O estudo de óvnis é um campo minado, no qual os cientistas evitam pisar para não explodir a própria reputação. A maioria dos acadêmicos considera a ufologia uma pseudociência, ou seja, um trabalho destituído do rigor da metodologia científica. Para piorar, dezenas de charlatões tomaram conta das pesquisas ufológicas, com a intenção de explorar a boa-fé das pessoas. Mas há cientistas, com formação acadêmica e reconhecimento público, que adotaram a ufologia como sua especialidade. Como identificar quem é quem no meio desse balaio de gatos?
Primeiro, é preciso entender o conceito. A ufologia investiga o fenômeno óvni - qualquer objeto visto no céu que não possa ser identificado ao primeiro olhar. A hipótese extraterrestre é apenas uma das possibilidades a serem investigadas. "Este é o principal problema da ufologia: a maioria dos próprios ufólogos", diz Rogério Chola, ombudsman da revista UFO. "Eles são os responsáveis por perpetuar os paradigmas de que óvni é o mesmo que nave extraterrestre."

Esqueça os preconceitos
Os óvnis realmente existem. Pode ser um avião passando entre as nuvens, uma estrela brilhante, um meteoro, um satélite artificial, um balão meteorológico, pássaros. Pode ser um punhado de coisas banais que normalmente não tomariam a sua atenção, mas que, por terem aparecido em condições desfavoráveis - escuridão, neblina, distância -, não puderam ser identificadas de imediato. Os pilotos de aviões comerciais e militares freqüentemente encontram objetos desconhecidos no céu e relatam como óvnis. O papel dos ufólogos é este: buscar uma explicação para os fenômenos. "Se nenhuma dessas hipóteses explicar ou reproduzir o fenômeno, então o objeto continua sendo um óvni. Claro que a hipótese extraterrestre deve ser a última a ser considerada e, caso o óvni preencha certos requisitos, poderá ser enquadrado como um artefato de origem desconhecida da tecnologia humana e da natureza do planeta Terra. Ir além disso é especular sem argumentos convincentes", afirma Chola.

As teorias
Atualmente, há quatro teorias sobre o fenômeno óvni. A primeira apela para o racional: óvni é algum tipo de aeronave avançada, secreta ou experimental de fabricação humana, desconhecida ou mal reconhecida pelo observador. A segunda é a mais polêmica: se nenhum fenômeno natural ou tecnologia terrestre servir de explicação, trata-se de uma espaçonave alienígena. A terceira teoria aponta para hipóteses psicossociais e psicopatológicas: quem vê um óvni sofre de algum distúrbio. E a quarta escola apóia-se na religião, no ocultismo e no sobrenatural - os óvnis são mensagens divinas ou diabólicas. Pobre do ufólogo quando as hipóteses de uma tendência misturam-se às de outra. "A ufologia extrapolou os seus limites ao enveredar por caminhos místicos e transcendentais, passando a estudar vida extraterrestre, canalizações de mensagens extraterrestres, contatos telepáticos e entidades de outras dimensões, entre outros, o que a rigor não compete a ela estudar", diz Chola.

Mas a responsabilidade não é só dos ufólogos. Como a ciência abdicou do direito de estudar os óvnis, diversas histórias permanecem sem resposta e adubam a já fértil imaginação do homem. Um dos poucos cientistas que tentaram encontrar uma explicação para o fenômeno óvni foi o astrofísico americano Josef Allen Hynek (1910-1986), fundador do Centro para Estudos Ufológicos e conselheiro do Projeto Blue Book (leia mais na página 22). Nos anos 50, Hynek era cético sobre óvnis e acreditava que as descrições eram feitas por testemunhas que não haviam sido capazes de identificar objetos naturais ou de fabricação humana. Depois de ler dezenas de papéis, porém, ele encontrou relatos de gente instruída - como astrônomos, pilotos, oficiais de polícia e militares - que mereciam um mínimo de crédito. Hynek conversou com físicos que também contaram ter visto objetos voadores impossíveis de explicar à luz dos conhecimentos atuais da ciência. Ele então abandonou o ceticismo, encarou a ufologia como profissão, aplicou a metodologia científica nas pesquisas e foi um dos personagens da frustrada tentativa de abrir a agência coordenadora na ONU.
No entanto, aos poucos, Hynek se tornou um crítico da explicação extraterrestre. Em 1976, ele afirmou: "Tenho apoiado cada vez menos a idéia de que os óvnis são espaçonaves de outros mundos. Há tantas coisas se opondo a essa teoria. Para mim, parece ridículo que superinteligências viajariam grandes distâncias para fazer coisas relativamente estúpidas, como parar carros, coletar amostras de solo e assustar pessoas". No final da vida, ele estava convencido de que os "discos voadores" tinham mais a ver com fenômenos psíquicos do que com veículos alienígenas.
Seja como for, a hipótese extraterrestre vem perdendo das outras teorias por falta de provas físicas. Em 60 anos, nenhum dos milhares de humanos que alegam ter contatado ETs conseguiu apresentar um único objeto comprovadamente de origem extraterrena. O mais famoso ufólogo do século 21, o americano cético Philip Klass, oferece 10 mil dólares a qualquer vítima de abdução que registrar queixa no FBI e deixar a polícia federal americana averiguar o caso. Se for verdade, o denunciante ganha a grana. Se for mentira, será multado em 10 mil dólares e preso por cinco anos. Até hoje, ninguém topou o desafio. H

"O principal problema da ufologia hoje é a maioria dos próprios ufólogos. Eles são os responsáveis por perpetuar os paradigmas de que óvni é sinônimo de nave extraterrestre"
Rogério Chola, ombudsman da revista ufo

"Parece ridículo que superinteligências viajariam grandes distâncias para fazer coisas relativamente estúpidas, como parar carros, coletar amostras e solo e assustar pessoas"
Josef Allen Hynek, astrofísico americano

Entrevista com um ET

Você pode não acreditar em ETs, mas já pensou no que perguntaria a um deles caso um disco voador pouse bem no seu quintal? O americano James E. Oberg, ex-funcionário da Nasa, montou uma lista de temas complexos, ideais para checar a inteligência do alienígena. As primeiras dez perguntas são dele. Acrescentamos outras dez. Guarde a lista: só um ET poderia ter as respostas na ponta da língua.

1. Quais são as assinaturas eletromagnéticas de rochas sob tensão extrema?
2. Quando e onde vai acontecer o próximo grande terremoto?
3. Quando vai ocorrer a próxima reversão dos pólos magnéticos da Terra?
4. Qual é o produto químico apropriado para limpar o CFC da atmosfera superior, onde está sendo destruída a camada de ozônio?
5. Como se controla um furacão?
6. Qual é o número atômico do primeiro elemento estável transurânico?
7. Como o hidrogênio metálico pode ser criado e então conservado a baixa pressão?
8. Qual vai ser a mais valiosa aplicação para os nanotubos de carbono?
9. Qual é a direção, o tempo, o comprimento de onda, a largura de banda, o plano de polarização e outros parâmetros técnicos para detectar sinais de civilizações extraterrestres no espaço?
10. Quando e onde vamos localizar a próxima estrela supernova na nossa galáxia?
11. Qual é a cura da Aids? E do câncer?
12. Por que não conseguimos fazer cócegas em nós mesmos?
13. Por que temos dedos nos pés?
14. Onde está escondido o ET de Varginha?
15. As pessoas que vivem nos pólos da Terra rodam como piões?
16. Por que os cachorros odeiam os gatos?
17. Qual é a fórmula da Coca-Cola?
18. Onde estão as armas de destruição em massa do Iraque?
19. Posso guardar algum objeto como lembrança do nosso encontro?
20. Onde você aprendeu a falar português?


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Ufologia é Ciência ???

UFOLOGIA É CIÊNCIA?



Em novembro de 1977, o primeiro-ministro de Granada, Eric Matthew Gairy, sugeriu a criação de uma agência na Organização das Nações Unidas (ONU) para coordenar os estudos mundiais sobre o fenômeno óvni. A proposta foi adiante e, um ano depois, foi constituído um grupo de trabalho, formado, entre outros, pelos astrofísicos Josef Allen Hynek e Jacques Vallée, pelo engenheiro Claude Poher e pelo astronauta Leroy Gordon Cooper Jr. Pela primeira vez na curta história da ufologia, objetos voadores não-identificados seriam estudados com o aval de uma instituição digna de crédito no mundo todo. Mas os Estados Unidos não gostaram muito da idéia e avisaram que não financiariam qualquer investigação oficial sobre óvnis. Sem o apoio e a grana da maior economia do planeta, a idéia foi engavetada. E ficou uma pergunta no ar: se a ONU tomasse a frente desses estudos, a ufologia seria levada mais a sério?
O estudo de óvnis é um campo minado, no qual os cientistas evitam pisar para não explodir a própria reputação. A maioria dos acadêmicos considera a ufologia uma pseudociência, ou seja, um trabalho destituído do rigor da metodologia científica. Para piorar, dezenas de charlatões tomaram conta das pesquisas ufológicas, com a intenção de explorar a boa-fé das pessoas. Mas há cientistas, com formação acadêmica e reconhecimento público, que adotaram a ufologia como sua especialidade. Como identificar quem é quem no meio desse balaio de gatos?
Primeiro, é preciso entender o conceito. A ufologia investiga o fenômeno óvni - qualquer objeto visto no céu que não possa ser identificado ao primeiro olhar. A hipótese extraterrestre é apenas uma das possibilidades a serem investigadas. "Este é o principal problema da ufologia: a maioria dos próprios ufólogos", diz Rogério Chola, ombudsman da revista UFO. "Eles são os responsáveis por perpetuar os paradigmas de que óvni é o mesmo que nave extraterrestre."

Esqueça os preconceitos
Os óvnis realmente existem. Pode ser um avião passando entre as nuvens, uma estrela brilhante, um meteoro, um satélite artificial, um balão meteorológico, pássaros. Pode ser um punhado de coisas banais que normalmente não tomariam a sua atenção, mas que, por terem aparecido em condições desfavoráveis - escuridão, neblina, distância -, não puderam ser identificadas de imediato. Os pilotos de aviões comerciais e militares freqüentemente encontram objetos desconhecidos no céu e relatam como óvnis. O papel dos ufólogos é este: buscar uma explicação para os fenômenos. "Se nenhuma dessas hipóteses explicar ou reproduzir o fenômeno, então o objeto continua sendo um óvni. Claro que a hipótese extraterrestre deve ser a última a ser considerada e, caso o óvni preencha certos requisitos, poderá ser enquadrado como um artefato de origem desconhecida da tecnologia humana e da natureza do planeta Terra. Ir além disso é especular sem argumentos convincentes", afirma Chola.

As teorias
Atualmente, há quatro teorias sobre o fenômeno óvni. A primeira apela para o racional: óvni é algum tipo de aeronave avançada, secreta ou experimental de fabricação humana, desconhecida ou mal reconhecida pelo observador. A segunda é a mais polêmica: se nenhum fenômeno natural ou tecnologia terrestre servir de explicação, trata-se de uma espaçonave alienígena. A terceira teoria aponta para hipóteses psicossociais e psicopatológicas: quem vê um óvni sofre de algum distúrbio. E a quarta escola apóia-se na religião, no ocultismo e no sobrenatural - os óvnis são mensagens divinas ou diabólicas. Pobre do ufólogo quando as hipóteses de uma tendência misturam-se às de outra. "A ufologia extrapolou os seus limites ao enveredar por caminhos místicos e transcendentais, passando a estudar vida extraterrestre, canalizações de mensagens extraterrestres, contatos telepáticos e entidades de outras dimensões, entre outros, o que a rigor não compete a ela estudar", diz Chola.

Mas a responsabilidade não é só dos ufólogos. Como a ciência abdicou do direito de estudar os óvnis, diversas histórias permanecem sem resposta e adubam a já fértil imaginação do homem. Um dos poucos cientistas que tentaram encontrar uma explicação para o fenômeno óvni foi o astrofísico americano Josef Allen Hynek (1910-1986), fundador do Centro para Estudos Ufológicos e conselheiro do Projeto Blue Book (leia mais na página 22). Nos anos 50, Hynek era cético sobre óvnis e acreditava que as descrições eram feitas por testemunhas que não haviam sido capazes de identificar objetos naturais ou de fabricação humana. Depois de ler dezenas de papéis, porém, ele encontrou relatos de gente instruída - como astrônomos, pilotos, oficiais de polícia e militares - que mereciam um mínimo de crédito. Hynek conversou com físicos que também contaram ter visto objetos voadores impossíveis de explicar à luz dos conhecimentos atuais da ciência. Ele então abandonou o ceticismo, encarou a ufologia como profissão, aplicou a metodologia científica nas pesquisas e foi um dos personagens da frustrada tentativa de abrir a agência coordenadora na ONU.
No entanto, aos poucos, Hynek se tornou um crítico da explicação extraterrestre. Em 1976, ele afirmou: "Tenho apoiado cada vez menos a idéia de que os óvnis são espaçonaves de outros mundos. Há tantas coisas se opondo a essa teoria. Para mim, parece ridículo que superinteligências viajariam grandes distâncias para fazer coisas relativamente estúpidas, como parar carros, coletar amostras de solo e assustar pessoas". No final da vida, ele estava convencido de que os "discos voadores" tinham mais a ver com fenômenos psíquicos do que com veículos alienígenas.
Seja como for, a hipótese extraterrestre vem perdendo das outras teorias por falta de provas físicas. Em 60 anos, nenhum dos milhares de humanos que alegam ter contatado ETs conseguiu apresentar um único objeto comprovadamente de origem extraterrena. O mais famoso ufólogo do século 21, o americano cético Philip Klass, oferece 10 mil dólares a qualquer vítima de abdução que registrar queixa no FBI e deixar a polícia federal americana averiguar o caso. Se for verdade, o denunciante ganha a grana. Se for mentira, será multado em 10 mil dólares e preso por cinco anos. Até hoje, ninguém topou o desafio. H

"O principal problema da ufologia hoje é a maioria dos próprios ufólogos. Eles são os responsáveis por perpetuar os paradigmas de que óvni é sinônimo de nave extraterrestre"
Rogério Chola, ombudsman da revista ufo

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Entrevista com um ET

Você pode não acreditar em ETs, mas já pensou no que perguntaria a um deles caso um disco voador pouse bem no seu quintal? O americano James E. Oberg, ex-funcionário da Nasa, montou uma lista de temas complexos, ideais para checar a inteligência do alienígena. As primeiras dez perguntas são dele. Acrescentamos outras dez. Guarde a lista: só um ET poderia ter as respostas na ponta da língua.

1. Quais são as assinaturas eletromagnéticas de rochas sob tensão extrema?
2. Quando e onde vai acontecer o próximo grande terremoto?
3. Quando vai ocorrer a próxima reversão dos pólos magnéticos da Terra?
4. Qual é o produto químico apropriado para limpar o CFC da atmosfera superior, onde está sendo destruída a camada de ozônio?
5. Como se controla um furacão?
6. Qual é o número atômico do primeiro elemento estável transurânico?
7. Como o hidrogênio metálico pode ser criado e então conservado a baixa pressão?
8. Qual vai ser a mais valiosa aplicação para os nanotubos de carbono?
9. Qual é a direção, o tempo, o comprimento de onda, a largura de banda, o plano de polarização e outros parâmetros técnicos para detectar sinais de civilizações extraterrestres no espaço?
10. Quando e onde vamos localizar a próxima estrela supernova na nossa galáxia?
11. Qual é a cura da Aids? E do câncer?
12. Por que não conseguimos fazer cócegas em nós mesmos?
13. Por que temos dedos nos pés?
14. Onde está escondido o ET de Varginha?
15. As pessoas que vivem nos pólos da Terra rodam como piões?
16. Por que os cachorros odeiam os gatos?
17. Qual é a fórmula da Coca-Cola?
18. Onde estão as armas de destruição em massa do Iraque?
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Morre Steve Jobs - Fundador da Apple

05/10/2011 20h40 - Atualizado em 05/10/2011 22h24

Morre Steve Jobs, fundador da Apple
Criador da Apple impôs visão de simplicidade no mercado da tecnologia.


Steve Jobs, fundador da Apple, morre aos 56 anos nos Estados Unidos (Foto: Moshe Brakha/AP)

Morreu nesta quarta-feira (5) aos 56 anos o empresário Steven Paul Jobs, criador da Apple, maior empresa de capital aberto do mundo, do estúdio de animação Pixar e pai de produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad.
Idolatrado pelos consumidores de seus produtos e por boa parte dos funcionários da empresa que fundou em uma garagem no Vale do Silício, na Califórnia, e ajudou a transformar na maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado, Jobs foi um dos maiores defensores da popularização da tecnologia. Acreditava que computadores e gadgets deveriam ser fáceis o suficiente para ser operados por qualquer pessoa, como gostava de repetir em um de seus bordões prediletos, que era "simplesmente funciona" (em inglês, "it just works"). O impacto desta visão foi além de sua companhia e ajudou a puxar a evolução de produtos como o Windows, da Microsoft.

A luta de Jobs contra o câncer desde 2004 o deixou fisicamente debilitado nos anos de maior sucesso comercial da Apple, que escapou da falência no final da década de 90 para se transformar na maior empresa de tecnologia do planeta. Desde então, passou por um transplante de fígado e viu seu obituário publicado acidentalmente em veículos importantes como a Bloomberg. Há 42 dias, deixou o comando da empresa.
Foi obrigado a lidar com a morte, que temia, como a maioria dos americanos de sua geração, desde os dias de outubro de 1962 que marcaram o ápice da crise dos mísseis cubanos. "Fiquei sem dormir por três ou quatro noites porque temia que se eu fosse dormir não iria acordar", contou, em 1995, ao museu de história oral do Instituto Smithsonian.
"Ninguém quer morrer", disse, posteriormente, em discurso a formandos da universidade de Stanford em junho de 2005, um feito curioso para um homem que jamais obteve um diploma universitário. "Mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. E, por outro lado, a morte é um destino do qual todos nós compartilhamos. Ninguém escapa. É a forma como deve ser, porque a morte é provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente da vida. Limpa o velho para dar espaço ao novo."
Homem-zeitgeist
A melhor invenção da vida, nas palavras do zen-budista Jobs, deixa a indústria da tecnologia órfã de seu "homem-zeitgeist", ou seja, o empresário que talvez melhor tenha capturado a essência de seu tempo. Jobs apostou na música digital armazenada em memória flash quando o mercado ainda debatia se não seria mais interessante proteger os CDs para fugir da pirataria.



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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A Eterna Infância da Relatividade

A ETERNA INFÂNCIA DA RELATIVIDADE



O nome Einstein traz à mente a idéia de um homem com habilidades muito além da compreensão de mortais como nós. A figura é tão sólida que poucos suspeitam que a imagem do gênio de pensamento indecifrável tem bem pouco a ver com o cientista alemão. "Todas as teorias físicas deveriam se prestar a uma descrição tão simples que até uma criança pudesse entender", dizia. Na verdade, o modo como uma criança pensa se aproxima bastante da cabeça de Einstein. "Meu pensamento vem e só posteriormente tento expressá-lo em palavras". Foi assim, partindo de imagens mentais simples, que o modesto funcionário público criou a teoria mais revolucionária da física, transformando-se no primeiro cientista superstar. Uma dessas belas imagens serviu para ele explicar ao filho por que ficou tão famoso. "Quando um besouro cego rasteja numa superfície de um galho curvo, ele não nota que o percurso que seguiu é realmente curvo. Tive a sorte de perceber o que o besouro não percebeu". Em junho, a teoria da relatividade completa 100 anos. A data levou às estantes novidades sobre o tema. Analise alguns livros sobre a maior sacada de todos os tempos.


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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Refugiados - Pessoas sem nação

REFUGIADOS - Pessoas sem nação



Cidade dos sem-país

O campo de Kakuma, no Quênia, foi construído em 1992 para abrigar provisoriamente os "garotos perdidos", crianças e adolescentes obrigados a deixar o Sudão. Virou permanente e cresceu - a população beira 100 mil pessoas. Uma cidade de tamanho médio habitada por gente que não tem para onde ir, mas também não pode trabalhar, plantar, nem criar gado.



Continente na contramão

Nas mãos da refugiada, o mapa da África central. Dos mais de 17 milhões de pessoas que procuram por refúgio no mundo inteiro, estão no continente cerca de 4,3 milhões - o correspondente a mais de 0,5% de todos os africanos. Além dos negros sudaneses - fugitivos da limpeza étnica promovida pelo governo árabe - Kakuma recebe refugiados de países como Somália, Etiópia e Uganda.



Com teto, sem futuro

Esta é a casa de Peter, um dos "garotos perdidos" que ainda vivem em Kakuma (ele não está na foto). Apesar de não contarem com luz elétrica ou água encanada, os moradores do campo geralmente têm mais confortos que os cidadãos quenianos que moram nos entornos. "O drama dessas pessoas é a falta de futuro", diz Marie Ange Bordas, autora destas fotos.



Estudo para nada

Mantidas por organizações não-governamentais, as escolas de Kakuma são freqüentadas por 70% a 80% das crianças do campo. Os alunos saem de lá alfabetizados em inglês e swahili, as línguas oficiais do Quênia. Mas o conhecimento tem pouco uso prático: os refugiados estão impedidos de voltar a suas pátrias, tampouco se integrar à sociedade queniana. E a realocação em outros países é coisa para muito poucos.



Retratos de uma refugiada

As imagens destas páginas fazem parte da exposição Deslocamentos, da fotógrafa e jornalista gaúcha Marie Ange Bordas. Além de Kakuma (Quênia), o projeto retrata o cotidiano de refugiados urbanos em Johannesburgo (África do Sul) e em Massy (França). Nos 3 lugares, visitados entre 2001 e 2004,Marie Ange se "infiltrou" nas comunidades - morou em suas casas, comeu de seu alimento. Ela afirma que a idéia surgiu a partir de reflexões sobre sua própria experiência: "Já morei em 7 países, então sei bem qual é a sensação de não pertencer a lugar nenhum".



Soldadinhos na lama
A guerra de brincadeira diverte os meninos. "Eles me disseram que reproduziam o que acontecia nas suas aldeias", diz Marie Ange. A situação dos adultos não é melhor: apenas 3 mil têm ocupação - o resto é proibido de trabalhar - em um lugar onde o lazer é quase inexistente. Uma das poucas diversões está nas videohouses, cabanas que exibem sessões de filmes de pancadaria no videocassete.




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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Como é escolhida a Sede da Olimpíada ?

COMO É ESCOLHIDA A SEDE DA OLIMPÍADA?



No dia 6 de julho, o Comitê Olímpico Internacional (COI) vai escolher a cidade -sede dos Jogos Olímpicos de 2012. A corrida começou há 2 anos, com 9 competidores. Rio de Janeiro, Leipzig (Alemanha), Havana (Cuba) e Istambul (Turquia) foram deixados para trás no fim da primeira etapa. Ficaram no páreo Londres, Madri, Moscou, Nova York e Paris.

É a primeira vez que o COI faz a seleção em 2 fases. Na primeira, foram analisados 11 critérios e as cidades receberam notas de 1 a 10 para cada item. Com base nesse resultado, o COI decidiu quais poderiam continuar na disputa.

A segunda etapa avalia 17 critérios e inclui uma visita da Comissão Avaliadora às cidades candidatas. O resultado é um relatório (divulgado em 6 de junho) que não dá notas, mas aponta trunfos e fraquezas de cada projeto, a fim de ajudar os membros do Comitê Olímpico na hora da escolha.

A eleição deste ano acontece em Cingapura e, dos 115 membros do COI, só não votam os representantes de países concorrentes. Diversos turnos se sucedem até que uma das cidades tenha a maioria absoluta dos votos. A cada turno, a cidade com menos votos é excluída da votação.

A SUPER está acompanhando a corrida e mostra ao lado quais são os pontos fortes e fracos de cada uma das 5 candidatas.



1. Legado

Avalia o impacto na cidade depois dos Jogos e como valores olímpicos serão promovidos. Paris e Londres ficam na frente porque têm boas políticas de inclusão social e desenvolvimento sustentável.



2. Apoio político

Avalia o envolvimento dos governos municipal, estadual e nacional no planejamento e financiamento dos Jogos. Londres pretende criar um órgão com poderes ministeriais para a Olimpíada.



3. Legislação

Avalia se as candidatas respeitam todas as regras do Movimento Olímpico e as propostas de leis para garantir os Jogos. Moscou ganha pontos porque não precisaria criar nenhuma nova lei.



4. Fronteira

Todas as cidades se comprometeram com facilidades aduaneiras. Nova York perde pontos pelas complicações com a aprovação de vistos, o que pode dificultar a ida de jornalistas ou de alguns visitantes.



5. Meio ambiente

O projeto de Paris é bastante cuidadoso com impactos ambientais. Madri fica atrás porque incluiu no projeto a compra de direitos de emissão de poluentes e o COI determina emissão neutra de gás carbônico.



6. Finanças

O orçamento das 5 cidades é de, em média, 5 bilhões de dólares e o COI doa 600 milhões para a sede. O projeto de Nova York conta com muito capital privado (o que pode ser visto como falta de apoio do governo).



7. Marketing

Avalia as ações que podem ajudar a promover uma imagem positiva dos Jogos junto aos visitantes. Nova York tem vantagem porque garantiu 87% dos ingressos com preço menor que 100 dólares.



8. Locais de provas

Avalia as propostas de uso durante e depois dos Jogos. O ideal é usar o menor número de locais e evitar a construção de "elefantes brancos". Nova York é a única que não tem estádio olímpico.



9. Para-olímpíadas

As cidades adaptam a estrutura usada nos Jogos e os planos são avaliados com rigor. A Vila Paraolímpica de Paris tem a maior capacidade (abrigaria 9 500 pessoas).



10. Vila Olímpica

Deve ter capacidade para cerca de 17 mil atletas. O COI avalia a distância até os locais de competição, o uso depois dos Jogos e o ambiente ao redor. Todos os projetos preenchem os requisitos.



11. Saúde

O atendimento médico durante os Jogos não deve atrapalhar as operações normais da cidade. Nova York fica atrás porque o atendimento não seria gratuito .



12. Segurança

Considera desde a possibilidade de ataques terroristas até índices de crimes urbanos. Paris foi bem avaliada na primeira fase. Nova York e Madri perdem pontos por causa dos ataques terroristas.



13. Acomodações

O COI exige pelo menos 40 mil quartos 3, 4 ou 5 estrelas. Madri garantiu preços reduzidos e Moscou é a única que ainda precisaria construir quartos (pelo menos mais 20 mil).



14. Transporte

A sede recebe em média 25 mil pessoas, o que sobrecarrega a estrutura de transportes. Todas as cidades têm bons planos de expansão de estradas, aeroportos e redes urbanas.



15. Tecnologia

A infra-estrutura de telecomunicações deve estar atualizada com as inovações tecnológicas. O projeto de Moscou é o único que não é muito claro neste critério.



16. Mídia

A cidade deve garantir a construção de um centro de imprensa bem equipado, além de um plano para o uso depois dos Jogos. Todas as cidades apresentaram bons projetos.



17. Cultura

O COI quer garantir planos de educação e cultura que expressem a verdadeira natureza dos Jogos. Todas as cidades apresentaram projetos e idéias criativos neste quesito.



Ranking final

As 5 cidades têm chances reais de sediar os Jogos, mas Paris é apontada como favorita pelas vantagens em quesitos importantes como segurança e legado.


Fontes: comitês de candidatura de Londres, Madri, Moscou, Nova York e Paris; Comitê Olímpico Internacional; Essar Gabriel, Diretor de operações da candidatura de Paris, Ed Hula www.aroundtherings.com


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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A nova corrida espacial

A NOVA CORRIDA ESPACIAL



Se algo valeu a pena na guerra fria, foi a corrida espacial. A rivalidade entre EUA e União Soviética fez com que a humanidade chegasse à Lua e mandasse sondas para todos os cantos do sistema solar. Com o fim do bloco comunista, os dois países cortaram as verbas para a pesquisa espacial e nós nunca mais fomos tão longe. Até agora. Por motivos econômicos e científicos, o mundo voltou a se interessar pelo espaço a ponto de ensaiar uma segunda edição da corrida espacial. O melhor é que desta vez você tem várias opções de países para torcer. Além de EUA e Rússia, a União Européia, a China, o Japão, a Índia, empresas privadas e até o Brasil estão na disputa. Quem vai levar o caneco?



Mercúrio

Candidatos: EUA e União Européia

Para que ir: Apesar de estar muito próximo do Sol, ele deve ter gelo escondido em crateras protegidas do calor. É também um dos poucos corpos do sistema solar com um campo magnético.

Quem está na frente? EUA. A sonda americana Messenger foi lançada há mais de um ano e deve chegar ao planeta em 2008, 4 anos antes da decolagem das naves européias Bepi-Colombo (um conjunto de 2 sondas, para o caso de uma dar defeito).



Vênus

Candidatos: União Européia e Japão

Para que ir: Entender por que o efeito estufa fez com que Vênus - que há alguns bilhões de anos era semelhante à Terra, talvez até com oceanos - se tornasse o planeta mais quente do sistema solar. O passo seguinte é evitar que a Terra tenha um destino semelhante.

Quem está na frente? Goleada dos europeus, com a Venus Express, a ser lançada em agosto e com chegada a Vênus prevista para o início do ano que vem. Já a japonesa Planet-C só sai do chão em 2008.



Órbita da Terra

Candidatos: EUA, Rússia, China, União Européia, Índia, Brasil e iniciativa privada

Para que ir: Além de ser pré-requisito para qualquer viagem espacial, é uma mina de ouro para serviços como comunicação, navegação, monitoramento e defesa. E, em breve, pode se tornar um grande ponto turístico.

Quem está na frente? EUA, Rússia e China, que já conseguem mandar astronautas para lá. Empresários podem logo se juntar a esse time. Já Brasil e Índia podem criar em breve foguetes para mandar satélites.



Cometas

Candidatos: EUA e União Européia

Para que ir: Estudar do que são feitos, para o caso de um querer cair aqui. Além disso, eles têm materiais antigos que podem dar pistas sobre a origem do sistema solar.

Quem está na frente? EUA, com a nave Deep Impact. Em julho, ela vai disparar contra um cometa, abrir uma cratera e espiar o que tem lá dentro. Já a européia Rosetta, lançada em março de 2004, vai pousar um robô em outro cometa. Mas só chega lá em 2014.



Plutão

Candidatos: EUA

Para que ir: Refazer (ou não) o mapa do sistema solar. A questão é se Plutão é um planeta de verdade ou um dos objetos do Cinturão de Kuiper - corpos de rocha que sobraram da formação do sistema solar.

Quem está na frente? Por enquanto, ninguém. O governo americano ainda não decidiu se aprova ou não o lançamento da nave. Se sim, ela vai decolar em janeiro do ano que vem.



Marte

Candidatos: EUA e União Européia

Para que ir: Além de desenvolver a ciência - especula-se que Marte possa ter vida na forma de vírus e bactérias - o prestígio que se ganha com as missões ao planeta vermelho só é comparável ao das missões Apollo, que foram à Lua há 36 anos.

Quem está na frente? Empate entre Europa e EUA. Os europeus têm uma sonda mapeando o planeta e os americanos, dois robozinhos estudando o solo. No futuro, europeus querem trazer para a Terra amostras do solo marciano. Já os EUA planejam um robô ainda maior e mais equipado.



Lua

Candidatos: EUA, Japão e Índia

Para que ir: Etapa de preparação para chegar a Marte. Os cientistas querem aprender como construir e manter uma base lá para depois fazer a mesma coisa no planeta vermelho. De quebra, a Lua também possui minerais e gases raros, como o hélio 3, que pode ser um combustível ainda mais eficiente do que os usados atualmente em reatores nucleares.
Quem está na frente? EUA, que já conhecem o lugar. O próximo a ir para lá, no entanto, deve ser a Índia, que planeja lançar a sonda lunar Chandrayaan-1 em 2008.




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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sinto muito - Os Sentidos

SINTO MUITO - Os Sentidos



Tente descrever qual é a graça de andar em uma montanha russa usando só os 5 sentidos. Enquanto você coça a cabeça para descobrir se a vertigem e o frio na barriga se encaixam no tato, na visão, no olfato, na audição ou no paladar, aproveite para pensar em outra coisa: como você sabe que seu braço está de fato coçando a sua cabeça, se não consegue vê-lo? Se quiser mais desafios, olhe de novo a página anterior e responda: por que a imagem de um prego no olho traz uma sensação de dor? Por que alguns padrões de cor e de formas dão a ilusão de vibrar? Por que ver uma mulher beijando um rato embrulha o estômago? Aliás, qual dos 5 sentidos lhe diz que você teve um embrulho no estômago?

Não fique tonto com essas questões (até porque a tontura é outra sensação que não dá para explicar só com audição, visão, tato, olfato e paladar). Como você já deve desconfiar pelas perguntas acima, os nossos sentidos são muito mais complexos do que sempre nos disseram. A idéia de que temos apenas 5 formas de perceber o mundo foi formulada pelo filósofo grego Aristóteles no século 4 a.C. e, de forma um tanto impressionante, permanece popular até hoje. A ciência, no entanto, já percebeu que os nossos sentidos passam de 20 e são bastante maleáveis, complexos e interessantes. Quando começaram a estudar as portas da percepção, coisas incríveis aconteceram: pessoas passaram a enxergar pela língua ou pelo ouvido, pintar coisas que nunca viram, sentir o tato só pela visão. É a nova ciência dos sentidos - e ela pode mudar tudo o que sabemos sobre a realidade à nossa volta.



Vendo tudo

Quantas formas de perceber o mundo nós temos? Não é uma pergunta fácil, principalmente porque, para respondê-la, precisamos antes saber de que mundo estamos falando. É que, nesse caso, existem dois: o externo e o interno. Os 5 sentidos tradicionais são específicos para observar o que acontece fora de nós. Além deles, existem aqueles que servem para percebermos nós mesmos e a relação do nosso corpo com o espaço. Mesmo de olhos fechados, você sabe que tem pés, braços, cabeça, um corpo inteiro, certo? O sentido encarregado de informar o que faz parte do nosso corpo é a propriocepção. O neurologista inglês Oliver Sacks, no livro O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu, cita o caso real de Christina, que, aos 27 anos, perdeu a propriocepção depois de receber antibióticos. De uma hora para outra, ficou incapaz de sentir o próprio corpo e precisou aprender a se virar usando outros sentidos, como a visão e a audição. Precisava ver as pernas ou as mãos para andar ou pegar um objeto. Falar se tornou muito difícil - é graças à propriocepção que sentimos a posição da boca.

Comece a viajar nesse mundo interno e vão pipocar sentidos que nos informam situações como o equilíbrio, a pressão sanguínea, a sede ou a fome. Um exemplo é a cinestesia, que nos diz quando cada parte do corpo se move. Só que alguns cientistas acreditam que, mesmo somando todos esses sentidos, ainda não temos o retrato completo. Quem sabe se cada um desses não é um agrupamento simplista de muitas formas de percepção? Afinal, sentir um toque gelado é diferente de sentir um toque com pressão. E enxergar formas é diferente de enxergar cores - o que é comprovado pelo fato de que é possível ficar cego apenas para as cores, como bem sabem os daltônicos. Será correto agrupar no nome "visão" a percepção das formas, dos vermelhos, dos verdes e dos azuis? Ou deveríamos falar de pelo menos 4 sentidos? Não existe ainda entre os cientistas um consenso sobre o que deve ou não ser considerado um sentido isolado. As diferentes respostas a essas perguntas podem fazer o nosso número total de sentidos oscilar entre 10 e 33 (veja tabela à direita). Sentiu o problema? Pois ele é só o começo.



Fazendo sentido

Os sentidos são como uma gangue: além de serem muitos, agem sempre em grupo. E basta acionar um para que todos respondam. Segundo Alvaro Pascual-Leone, neurologista da Universidade Harvard, em Massachusetts, EUA, nosso cérebro está sempre usando todas as percepções para criar um cenário mental da situação. É o que se chama de "mãos da mente": ao olhar para um abacaxi, você sente a textura espinhenta da fruta, enquanto mentalmente é capaz de sentir seu cheiro e o sabor doce e ácido.

Por que isso acontece? Antes de mais nada, é importante entender que sensação e percepção são processos complementares, mas diferentes. A sensação é a parte passiva da coisa, quando simplesmente recebemos um estímulo. É quando as ondas sonoras atingem o aparelho auditivo, fazem o tímpano vibrar e, na forma de impulsos elétricos, são levadas pelo nervo auditivo até o cérebro. A partir daí, entra em cena a percepção, que assimila, decodifica e processa esses dados.

As nossas sensações estão sempre funcionando, mas nossa percepção varia bastante. Ela pode ser temporariamente desativada: como qualquer um que tenha assistido a uma aula chata pode dizer, é possível escutar palavras sem ouvir nada. Por outro lado, é só andar em uma rua deserta para perceber como ficamos mais perceptivos a barulhos e sombras. O desligamento é seletivo: quando queremos conversar com alguém em uma festa barulhenta, precisamos ignorar todas as conversas paralelas, mas basta mencionarem nosso nome para voltarmos a atenção a outra conversa. Na Universidade Harvard, os psicólogos Daniel Simons e Christopher Chabris pediram que voluntários contassem o número de passes dados em um jogo de basquete, o que fez com que muitos não percebessem uma pessoa vestida de gorila atravessando a quadra. (Preste atenção: alguém pode estar chamando o seu nome enquanto você lê esta matéria.)

É possível ter problemas na percepção - um mal neurológico conhecido como agnosia que impede o reconhecimento de qualquer imagem, cheiro ou som. Existem relatos de pessoas incapazes de diferenciar um círculo de um quadrado, apesar de enxergar bem as duas formas. Oliver Sacks cita o caso de um professor de música com um processo degenerativo nas partes visuais do seu cérebro que foi aos poucos perdendo a capacidade de enxergar o todo de uma imagem. Identificava apenas os detalhes ou os movimentos. A confusão chegou a tal ponto que ele não conseguia mais entender uma rosa, apesar de descrevê-la com riqueza de detalhes. Durante uma consulta médica, confundiu seu pé com o sapato e, depois, pegou a cabeça de sua mulher para colocá-la na sua própria cabeça, literalmente confundindo-a com um chapéu.

Mais impressionantes ainda são os casos em que a sensação não acontece, mas a percepção sim. Nosso cérebro é capaz de sentir texturas através da visão (olhe para um cachorro fofinho, por exemplo) ou formar imagens através do tato. O pintor turco Esref Armagan é cego de nascença e seus olhos não detectam nenhum tipo de luz, mas mesmo assim ele é capaz de pintar imagens complexas, como paisagens ou peixes, respeitando as regras da perspectiva. Ele retrata até mesmo objetos distantes, como montanhas e nuvens. Como consegue?

Em primeiro lugar, ele conhece os objetos através do tato e pelas explicações de pessoas que enxergam. Para saber o que está pintando, ele usa uma tinta com textura que lhe permite sentir os próprios traços. Mas o segredo mesmo está na cabeça de Armagan. O córtex visual (área responsável por processar a visão) de uma pessoa funciona mesmo sem estímulos visuais objetivos. Por exemplo, ao fechar os olhos e imaginar uma cena, seu cérebro vai ativar a área relacionada às imagens, mesmo que em uma intensidade mais baixa. O mesmo acontece com o cérebro de Armagan: atividade leve quando ele imagina alguma imagem e bem mais alta quando está desenhando ou pintando. Nessas horas, sua atividade no córtex visual é praticamente igual à de alguém que enxerga perfeitamente. Usando informações da memória, tato, descrição, localização espacial e outros sentidos, ele consegue formar uma imagem parecida com a que temos ao enxergar.

Definir a visão parecia ser uma tarefa simples, mas se torna um pouco mais complicado agora: um indivíduo com agnosia é capaz de reagir à luz, mas não vê certos objetos. Armagan não reage à luz, mas usa relatos para "enxergar" a ponto de pintar melhor do que muita gente com a visão perfeita. Casos como o dele reforçam a teoria de que a percepção das coisas não depende exatamente do caminho pelo qual o estímulo chega. Ou seja, seu cérebro consegue ver de várias formas - os olhos são apenas o caminho mais tradicional.



Olhando pela língua

Em uma pesquisa na Inglaterra, tudo o que voluntários precisavam fazer era colocar o braço debaixo de uma mesa. Por cima, ficava um braço de borracha, usado em shows de mágica. Os braços real e falso eram tocados pelos mesmos objetos, ao mesmo tempo. Foram precisos apenas 11 segundos para que eles começassem a considerar como sua a mão que estava visível, o que ficou provado pelo monitoramento da atividade cerebral e porque, no final da experiência, vários apontaram a mão de borracha como sendo a real. Já o neurologista Alvaro Pascual-Leone, de Harvard, foi mais longe: fez pessoas com a visão perfeita passarem 5 dias com óculos que bloqueavam toda a luz. Durante esse período, eles relataram um aumento nos outros sentidos e também algumas alucinações visuais. Além disso, estímulos táteis ou auditivos tornaram-se capazes de ativar o córtex visual do cérebro. Todos esses sintomas desapareceram menos de 24 horas depois que os voluntários retiraram os óculos.

As duas experiências mostram que os nossos sentidos são muito mais flexíveis e adaptáveis do que se acreditava. Por estarem todos interligados, é só limitar um pouco um deles para que outros tentem compensar a deficiência. Na primeira experiência, a visão interagiu - e acabou substituindo - a propriocepção. E, na segunda, Pascual-Leone acredita que o córtex visual dos voluntários começou a se adaptar para funcionar com estímulos não-visuais. Nos dois casos, o que interessava ao cérebro era a informação disponível. Com os dados que tinha, ele tentava montar uma imagem mental.

Descobertas como essas abriram caminho para encontrar formas de compensar deficiências como cegueira e surdez. Um dos resultados mais promissores é o vOICe, um dispositivo criado pelo inventor holandês Peter Meijer para fazer pessoas enxergarem por meio de música. Ele usa um padrão de sons para descrever imagens captadas por uma câmera, que pode ser acoplada aos óculos de um deficiente visual. Agudos indicam um objeto em posição elevada, como uma prateleira, enquanto sons mais graves indicam algo perto do chão. O volume está relacionado à luminosidade: quando mais alto o som, mais claro o objeto. A ausência de luz é representada pelo silêncio. Pode parecer estranho, mas com algum tempo de uso o sistema pode guiar uma pessoa por um ambiente.

Algo parecido pode ser feito com o paladar. O BrainPort, da Universidade de Wisconsin, EUA, é formado por 144 eletrodos dispostos em um quadrado do tamanho de um selo, que fica em contato com a língua. O alpinista Erik Weihenmayer, cego há mais de 20 anos, usou o dispositivo para projetar em sua língua as imagens captadas por uma câmera localizada em sua cabeça. Em pouco tempo de uso, foi capaz de identificar objetos e apanhar uma bola em movimento. Já a americana Cheryl Schiltz usou o BrainPort para recuperar a sensação de equilíbrio. No caso dela, um aparelho localizado também na cabeça registrava todas as vezes que ela se inclinava, indicando o desnível através dos eletrodos - ao deixar a cabeça alinhada, ela sentiria uma sensação mais forte na parte central da língua. Foi o suficiente para que Cheryl andasse pela rua, subisse e descesse escadas e até mesmo carregasse uma bandeja.
A viagem através dos sentidos está apenas começando. Cada um desses novos equipamentos levam a descobertas ainda mais profundas sobre como percebemos o mundo, que por sua vez levam a tecnologias mais avançadas. Talvez um dia os cientistas cheguem à conclusão de que temos mais de 35 sentidos ou, quem sabe, a uma resposta ainda mais radical: um só. Como o que está em jogo é nada menos a forma com que lidamos com o mundo e com que sabemos que tudo existe, é possível que essas pesquisas mudem toda a nossa relação com a realidade. O que estaremos vendo e ouvindo daqui a algumas décadas? Ninguém sabe.



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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Como a Espionagem mudou o mundo - Segunda Guerra

COMO A ESPIONAGEM MUDOU O MUNDO - Segunda Guerra.



Popov, Dusko Popov

Conflito: Segunda Guerra Mundial

Quando: 1941

Nações envolvidas: EUA, Japão, Alemanha

Missão: alertar os americanos sobre a intenção japonesa de atacar Pearl Harbor

Arma secreta: Dusko Popov, o espião bon vivant que inspirou James Bond

Estratégia: roubo de dados



Elegante, mulherengo, amante da boa vida. Esse era Dusko Popov, espião iugoslavo que inspirou o escritor inglês Ian Fleming na criação do personagem James Bond. O 007 de verdade também era culto, fluente em diversos idiomas, frio e esperto. Ele fez uma das carreiras mais brilhantes da espionagem internacional graças ao trabalho que realizou no posto reservado aos melhores do mundo: o de agente duplo.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Popov atuava tanto para os nazistas quanto para os aliados. Mas só dava informações quentes aos aliados: os alemães ele enganava.

O ponto alto de sua carreira ocorreu em 1941, quando chegou aos EUA com um relatório dos alemães que trazia em 5 páginas todos os detalhes sobre um iminente ataque a Pearl Harbor. Durante um mês, Popov não obteve nenhuma resposta aos pedidos de encontro com o todo-poderoso do FBI, J. Edgard Hoover - que controlava o serviço secreto (a CIA só seria criada em 1947). Hoover duvidava das informações, dizia que estava tudo redondinho demais, com datas, lugares, nomes, etc.

Quando finalmente se reuniu com Hoover, os dois falaram o diabo um para o outro e saíram sem nada decidido. Para o chefão do FBI, Popov não passava de um bon vivant que estava nos EUA por farra - durante o mês de espera, Popov se esbaldou com belas mulheres e freqüentou os melhores lugares de Nova York. Para o agente secreto, Hoover era um irresponsável que deixaria o próprio país ser atacado.

No dia 7 de setembro, como havia sido adiantado por Popov, os aviões japoneses sobrevoaram a baía de Pearl Harbor, no Havaí, e atacaram a frota de navios do Pacífico, matando 2 235 militares e 68 civis. Popov soube quando voltava de uma viagem ao Brasil.

Até hoje não se sabe direito a razão da apatia do governo americano diante do seu relatório. Os EUA aprenderam a lição de Popov? Não, a julgar pelo atentado ao World Trade Center, que não foi evitado apesar das numerosas pistas levantadas pelo serviço de inteligência.



Dusko Popov arrancou dos nazistas informações sobre um ataque imininente do Japão a uma base dos EUA no Havaí. ...

... Mas os americanos não acreditaram no espião playboy e mulherengo. ...
... Pouco depois, os japoneses bombardeavam Pear Harbor. ...




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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Religião - O que é que a Cabala tem ???

O QUE É QUE A CABALA TEM?



Conta a Torá que, após ter libertado os judeus da escravidão, Moisés gozava de grande prestígio não só entre seu povo, mas também na mais alta esfera divina. Deus lhe fazia diversas aparições e, em uma das visitas, teria lhe apresentado as leis que disciplinariam a vida dos judeus. Seguindo a orientação do Senhor, Moisés compilou-as na Torá, a Bíblia dos judeus. No entanto, o que muitos não desconfiavam é que, mais do que um calhamaço de leis, a Torá guardava informações valiosíssimas. Nas entrelinhas das 613 normas descritas no livro, estavam codificados os mistérios da criação do mundo.

Milhares de anos depois das conversas entre Deus e Moisés, seu conteúdo está conquistando cada vez mais adeptos, incluindo aí gente da nata de Hollywood. A cantora Madonna, por exemplo, já cansou de dizer que a cabala mudou sua vida. "Ela ensina que seu verdadeiro potencial não tem a ver com vender discos ou ser famosa. Tem a ver com o que você faz para tornar o mundo melhor", disse a cantora ao jornal inglês The Sunday Times, em 2004. Mas o que na cabala fez Madonna perceber que sua sina não era ser uma material girl? Quais são os ensinamentos por trás dessa sabedoria milenar? E por que eles estão se tornando pop?



Origens e influências

A história de que Moisés recebeu do Senhor os ensinamentos da cabala é apenas uma das muitas versões sobre sua origem. Há quem diga que Adão foi o primeiro a ter acesso a essa sabedoria e depois a transmitiu aos homens do patriarcado hebreu (Noé, Abraão, Moisés). Outros acreditam que um anjo a teria revelado ao misterioso sacerdote Melquisedec, que a repassou a Abraão. Todas essas lendas ajudaram a obscurecer os fatos sobre a verdadeira origem desse conhecimento místico.

Alguns estudiosos - entre eles o historiador Gershom Scholem, uma das maiores autoridades no assunto no mundo - concordam que o gnosticismo, movimento esotérico-religioso surgido nos primeiros séculos da nossa era, foi um de seus pontos de partida centrais. Os gnósticos eram pessoas que se dedicavam a refletir sobre questões que sempre intrigaram a humanidade: "quem somos?", "de onde viemos?", "para onde vamos?". Os judeus simpatizantes do pensamento gnóstico se basearam nas escrituras judaicas para criar um sistema de informações e interpretações secretas sobre a origem do Universo, visando justamente responder a essas perguntas. Era o prenúncio da cabala (a palavra deriva da raiz hebraica kibel, que significa "receber", já que os ensinamentos eram recebidos oralmente).

Ao longo dos séculos, esse sistema teria sofrido influências de elementos místicos de diversas religiões e filosofias. Do hinduísmo, por exemplo, herdou a crença de que as almas reencarnam. Dos povos da Caldéia, assimilou os conhecimentos de astrologia. Dos povos babilônios, a crença em anjos e demônios. Mas, de todas as vertentes do saber ocidental e oriental, foi o neoplatonismo, doutrina filosófica criada pelo egípcio Plotino no século 3, que exerceu a maior influência sobre o sistema que seria conhecido como cabala.

Plotino acreditava que Deus está além da compreensão humana e não possui qualquer representação. Essa idéia casou perfeitamente com a tradição legalista do judaísmo, que enxerga Deus sob uma perspectiva altamente sobre-humana e nem se atreve a nomeá-lo. O rabino Laibl Wolf, em seu livro Cabala Prática, de 2003, compara a luz (entenda-se aqui "energia") de Deus a uma lâmpada de brilho tão intenso que, se acendê-la, você corre o risco de ficar cego. Para ele, mesmo cobrindo-a com um pano translúcido, ela ainda será forte a ponto de ferir suas vistas. Somente depois de colocar diversos panos é que se torna possível enxergá-la e compreendê-la. Essa metáfora explica bem a constituição do símbolo máximo do conhecimento cabalístico, a Árvore da Vida (veja na página ao lado).



Ganhando o mundo

A cabala permaneceu restrita ao círculo judaico, tratada como um saber secreto e de elite, durante centenas de anos. Seus ensinamentos só poderiam ser recebidos por aqueles que atingissem o quarto nível de interpretação da Torá. O primeiro estágio (Peshat) era moleza. Todos os judeus tinham de passar por ele e aprender as leis que disciplinam seu comportamento social, ético e religioso. O segundo (Remez) mostrava o que havia por trás do significado literal. No terceiro nível (Derush), o iniciado descobria que as informações sobre a criação do mundo estavam escondidas sob metáforas e analogias. E só então estava habilitado a entender o quarto e último nível (Sod). Todo esse preparo levava muito tempo e, por isso, o seleto grupo de iniciados costumava ser formado por homens com mais de 40 anos.

No século 13, um grupo de cabalistas espanhóis começou a se preocupar com o risco de a tradição se perder e decidiu registrá-la. A publicação do Zohar - O Livro do Esplendor (ainda hoje a obra mais importante da cabala) sinalizava, pela primeira vez, uma tentativa concreta de popularizar esse saber. Nessa época, o clima na Espanha era favorável ao florescimento da mística judaica. Apesar de boa parte da Europa estar sob o jugo da Igreja, a Península Ibérica estava sob o domínio dos árabes desde o século 8. "Muçulmanos instalados na atual Espanha conviviam bem com outras culturas e religiões", conta o professor José Alves de Freitas Neto, do Departamento de História da Unicamp. Graças a essa tolerância, a cabala encontrou um campo fértil para se difundir.

Mas ainda se passariam 300 anos para que ela começasse a se popularizar. Em 1492, a paz na Península Ibérica foi quebrada e os reis da Espanha expulsaram do país todos que não estivessem dispostos a colaborar com a consolidação de um Estado cristão (entenda-se aqui tornar-se católicos da noite para o dia). Essa nova diáspora reacendeu o risco de não somente a mística, mas toda a tradição judaica se perder com a dispersão do seu povo pelo mundo. Na tentativa de garantir a continuidade da sabedoria, os cabalistas se estabeleceram em um novo centro, na cidade de Safed, em Israel. Lá surgiu uma das figuras mais importantes da cabala moderna: Isaac Luria.

Inspirado no Zohar, Luria fez uma releitura da sabedoria místico-judaica, criando a cabala luriânica, cujos ensinamentos continuam muito atuais. Seus seguidores acreditam que algumas das descobertas da ciência no século 20 já tinham sido reveladas por Luria 400 anos antes. "Ele já afirmava, no século 16, que o Universo nasceu a partir de um único ponto de luz, que se fragmentou. Apesar da diferença de denominação - os físicos chamam esse ponto de luz de matéria ou energia - é uma explicação bastante semelhante à teoria de criação do Universo conhecida como big-bang", escreveu o rabino Yehuda Berg, do Kabbalah Centre, de Los Angeles (o centro onde Madonna estuda).

Para ele, a cabala também encontrou, antes da psicanálise, a resposta para uma das maiores indagações da humanidade: a razão do sofrimento. De acordo com a sabedoria mística judaica, a dor e a tristeza impedem que o nosso ego cresça a ponto de nem a gente conseguir se suportar. "Neste momento, você deixa de praticar atitudes que possam ajudar a melhorar o mundo e passa a ter preocupações mesquinhas, como comprar um carro mais legal do que seu vizinho", diz Berg. Pelo comentário de Madonna no começo desta reportagem, dá para ver que ela estuda bem suas lições.

Para os cabalistas, esses conhecimentos já existiam na Torá, só que codificados. Tudo o que eles fizeram foi interpretá-los da maneira certa. "Como o olho físico, que manda uma imagem invertida ao cérebro, a Torá mostra suas histórias de cabeça para baixo. Somente a cabala pode reverter a imagem e nos apresentar a verdadeira compreensão e o verdadeiro significado espiritual", escreveu Rav Berg, irmão de Yehuda, no texto "A Torá Segundo a Cabala". Uma passagem da escritura judaica, contando que Deus ordenou a morte dos habitantes da nação inimiga Amalek, seria um exemplo de como os ensinamentos precisam de decodificação. "É uma instrução controversa à luz do mandamento ‘não matarás’. A cabala explica essa contradição. O Zohar mostra que a palavra Amalek tem o mesmo valor numérico que a palavra em hebraico para incerteza", escreveu Rav Berg. Ou seja, para ele, a mensagem de Deus é para que matemos as nossas próprias incertezas.



Cabala moderna

Mesmo depois dos ensinamentos cabalísticos terem sido passados para o papel, seu estudo ainda era restrito. "Formou-se um sistema filosófico e místico tão complexo que já não se tornava necessário cuidar para que poucos o penetrassem, pois só poucos estariam mesmo capacitados para isso", diz o verbete "cabala" do Dicionário Histórico das Religiões.

Hoje já não é mais assim. Alguns cabalistas têm se esforçado em traduzir para uma linguagem bem simples os ensinamentos místicos judaicos. O irmãos Berg são expoentes dessa turma, que busca mostrar aplicações práticas dessa sabedoria para pessoas comuns enfrentarem os desafios da vida. No livro Os 72 Nomes de Deus, Yehuda Berg ensina a usar determinadas combinações de letras hebraicas, que formam os chamados 72 nomes de Deus, para nos ajudar a solucionar desde o temido mau-olhado até casos complexos como infertilidade.

Essa tradução dos ensinamentos foi um fator decisivo na popularização da cabala nas últimas décadas. Mas, para os cabalistas, ela já estava prevista. "O Zohar já dizia que ‘as portas do conhecimento se abririam’, ou seja, que a sabedoria da cabala se expandiria", diz o rabino Nathan Silberstein, de São Paulo.

Mas a cabala não foi a única sabedoria mística a se popularizar no século 21. Para Leandro Karnal, chefe do Departamento de História da Unicamp e mestre em Ciências da Religião, diversos movimentos místicos emergiram nos últimos anos como fruto da insatisfação do homem com a religião, que institucionalizou a fé. "O padre, rabino ou qualquer outro chefe de uma instituição religiosa passa a ser o intermediário entre o homem e Deus. Aquela comunicação direta descrita nas escrituras sagradas desaparece", diz ele. Em meio à debandada de fiéis, a mística tem desempenhado papel fundamental: ela aproxima o homem de Deus, de forma menos dogmática e severa.

Mas nem todo mundo vê com bons olhos a maneira como alguns pregam essa popularização. "É preciso tomar cuidado. Uma coisa é você querer que as pessoas tenham acesso à informação e ensinar a elas como fazer isso. Outra é você simplificar esse conhecimento a ponto de gerar interpretações deturpadas ou errôneas", diz o rabino Nathan.
Seja porque estava escrito, seja porque os ensinamentos foram simplificados, seja porque ela exprime "as verdadeiras aspirações psicológicas do povo" (como disse o historiador Gershom Scholem), o fato é que a cabala está crescendo. Num mundo de poucas certezas e muitas promessas de fórmulas mágicas, para algumas pessoas ela tem sido uma espécie de bússola. Confiar ou não na direção apontada é uma escolha individual.


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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

História - Por que morrem as civilizações???

HISTÓRIA - POR QUE MORREM AS CIVILIZAÇÕES?



Era um domingo de Páscoa, em 1722, quando o explorador holandês Jacob Roggeveen avistou de seu galeão um pedaço de terra perdido na vastidão do sul do oceano Pacífico. De longe, o lugar não era nada atrativo. Ao contrário da maioria das outras ilhas daquela parte do mundo, o terreno não tinha grandes árvores e a grama era tão seca que, a distância, parecia areia. Recebido por uma comitiva de nativos em canoas frágeis e cheias de remendos, Roggeveen resolveu desembarcar e surpreendeu-se com as gigantescas figuras de pedra, esculpidas na forma de rostos humanos, espalhadas ao longo do litoral. "Ficamos muito espantados, pois não compreendíamos como essas pessoas, que não dispunham de cordas fortes ou madeira adequada para construir máquinas, conseguiram erguer aquelas imagens com mais de 10 metros de altura", escreveu em seu diário de bordo.

No interior da ilha, dentro da cratera de um vulcão extinto onde as estátuas costumavam ser esculpidas, o ambiente era fantasmagórico. As ferramentas utilizadas pelos escultores espalhadas pelo chão, estátuas inacabadas e outras deixadas para trás nas estradas que levavam ao litoral davam a impressão de que o lugar havia sido abandonado.

Quase 300 anos depois, o mesmo mistério que intrigava o capitão holandês ainda paira no pensamento de quem desembarca no aeroporto de Mataveri e depara com os enormes moais, as colossais estátuas de pedra que resistem há séculos na ilha de Páscoa. Entre esses visitantes está o biólogo americano Jared Diamond. Professor da faculdade de medicina da Universidade da Califórnia, Diamond é autor do livro Collapse ("Colapso", previsto para sair em agosto no Brasil), que investiga os motivos pelos quais as sociedades desaparecem. A trágica história dos construtores de moais se repetiu em diferentes épocas com civilizações pequenas ou grandes, poderosas ou minúsculas. E o que Diamond percebeu é que elas desapareceram por motivos semelhantes - na verdade, com apenas 5 fatores é possível explicar o desaparecimento de todas as civilizações da história. Até a civilização em que vivemos hoje - cheia de maravilhas tecnológicas e com dezenas de países interligados - poderia sofrer esse mesmo fim. Conheça esses perigos - e a história das sociedades que se expuseram a eles.



Destruindo o ambiente

A chave para entender o misterioso desaparecimento dos construtores de moais está em uma ilha muito diferente da terra infértil e desmatada que Roggeveen encontrou. Analisando o pólen conservado por milhares de anos no fundo de pântanos na ilha de Páscoa, cientistas descobriram que, quando os primeiros polinésios chegaram lá, provavelmente há cerca de 1 400 anos, encontraram um pequeno paraíso. Eram 166 quilômetros quadrados cobertos por uma densa floresta subtropical que crescia sobre o solo fértil de origem vulcânica do qual a ilha é formada. Entre a vasta vegetação nativa, a planta mais comum era uma espécie de palmeira alta e robusta que só existia ali. Além de ter uma madeira forte o bastante para a construção de embarcações e para ajudar a transportar os moais, a palmeira fornecia nozes para a alimentação dos moradores.

A riqueza da fauna também se refletia nas panelas da ilha. Carne de golfinho, de focas e de 25 tipos de pássaros selvagens compunham o banquete - tudo cozinhado no fogo da lenha retirada da floresta. Também, haja comida. Pelos cálculos da arqueóloga Jo Anne Van Tilburg, da Universidade da Califórnia, cerca de 25% dos alimentos produzidos na ilha eram consumidos na intensa produção e transporte de estátuas. Estima-se que eram necessárias até 500 pessoas, utilizando cordas e uma espécie de trenó feito de grandes toras de palmeiras, para arrastar os moais por 14 quilômetros até o litoral.

A partir do ano 1200, a produção de estátuas entrou num ritmo mais acelerado, que durou por cerca de 300 anos. Era preciso cada vez mais madeira, cordas e alimentos para sustentar a crescente disputa entre os clãs que dominavam a ilha, que competiam para ver quem erguia as maiores estátuas. A competição, no entanto, acabou sem vencedores. Pouco depois de 1400, a floresta já não existia e a última palmeira foi cortada, extinta juntamente com outras 21 espécies de plantas nativas. Com a floresta, foram-se as fibras que eram transformadas em cordas, utilizadas em conjunto com as toras no transporte dos moais. Sem troncos fortes para construir canoas resistentes, capazes de ir até alto-mar, a pesca diminuiu muito e a carne de golfinho virou raridade nas refeições. As colheitas também foram prejudicadas pelo desmatamento, já que não havia mais vegetação para proteger o solo da erosão causada pelos ventos e pela chuva. Com seu habitat devastado, todas as espécies de pássaros que voavam pela ilha foram finalmente extintas.

Sem ter o que comer, o número de habitantes foi reduzido a um décimo dos 20 mil que chegaram a viver na ilha no auge do culto aos moais. Os moradores, famintos, finalmente cederam ao canibalismo. Em vez de ossos de pássaros ou golfinhos, arqueólogos passaram a encontrar ossos humanos em escavações de moradias datadas desse período. Muitos deles foram quebrados para se extrair o tutano. Até hoje, um dos maiores insultos que se pode dizer a um inimigo na ilha da Páscoa é algo como "tenho a carne da sua mãe presa entre meus dentes". Não sobrou madeira nem pra palito.

O nome do crime cometido pelos nativos da ilha de Páscoa é ecocídio. Explore demais os recursos naturais de uma área e ela estará sujeita a um desequilíbrio que pode levar ecossistemas inteiros ao desaparecimento. Como todo ser humano depende desses recursos, um ecocídio acaba levando ao fim de civilizações inteiras. Às vezes, nem é preciso muito esforço: a própria natureza cuida de mudar todo o ambiente.

Que o digam os vikings. No ano 982, eles estabeleceram uma de suas comunidades em um fiorde na Groenlândia. O clima ali não era tão extremo e o lugar tinha pastos onde criavam ovelhas, cabras e gado. Além disso, os vikings completavam a alimentação caçando focas e caribus e trocando mercadorias com o continente. Só que, por volta do ano 1400, o tempo fechou. Foi a chegada da "pequena era glacial", uma mudança climática que esfriou o planeta por quase 500 anos. Os verões ficaram mais curtos, o que dificultou a criação de gado. As focas e os caribus fugiram para outras regiões. Enormes blocos de gelo atrapalharam a navegação e impediram o comércio com o continente. A única comida que sobrou foram os peixes, que os vikings não comiam por motivos religiosos. Já os esquimós, que habitavam a vizinhança, não tinham nenhum problema quanto aos frutos do mar e conseguiram se manter, para a infelicidade dos conquistadores nórdicos. É que as relações entre as duas tribos nunca foram das mais amigáveis, o que pode ser visto em um relato viking do século 15 sobre os vizinhos: "quando eles recebem uma punhalada superficial, ficam com uma ferida branca, que não sangra. Mas quando são feridos mortalmente, sangram sem parar". Com a chegada do frio, os poucos nórdicos que restaram foram exterminados pelos esquimós.



Disputas entre homens

Não se pode culpar só a natureza pelo fim das civilizações. Como qualquer economista diria, crises comerciais podem ser tão destruidoras quanto a pior das catástrofes ambientais. Foi o que aconteceu, por exemplo, em outras duas ilhas do Pacífico Sul. Pitcairn possuía ótimas fontes de minério para a produção de ferramentas e Henderson, a 150 km dali, concentrava o maior número de pássaros da região. As 2 dependiam de uma terceira ilha, Mangareva, para conseguir árvores próprias para fazer canoas e ostras que eram transformadas em anzóis para pescaria. A partir de 1400, surgiu então uma intensa rota de comércio entre as 3 ilhas. Enquanto isso, a população de Mangareva aumentava à medida que a ilha prosperava. O problema é que o número de habitantes cresceu tanto que os recursos - antes abundantes - começaram a ficar escassos. As florestas foram derrubadas e o solo não resistiu e acabou erodindo. Os alimentos já não eram mais suficientes nem para os moradores de Mangareva, quanto mais para as exportações das quais dependiam os vizinhos de Pitcairn e Henderson. Mangareva entrou em guerra civil e as matérias-primas pararam de chegar às outras 2 ilhas, que se viram isoladas. Definharam até que o último habitante deixou cada uma delas ou morreu.

Você já deve ter percebido a esta hora que aquela história de que uma tragédia nunca vem sozinha faz sentido. Não contentes em sofrer com problemas naturais e comerciais, muitas sociedades acabam entrando em guerra pelos poucos recursos que sobram. E esse fator só acelera o colapso da civilização. Os maias, instalados na península de Yucatán, no México, eram uma das civilizações mais avançadas da América pré-colombiana. Tinham calendário e escrita próprios, desenvolveram conhecimentos relativamente sofisticados em arquitetura e astronomia, mas, mesmo assim, falharam em resolver os problemas que levaram sua civilização à ruína. Com uma população que ultrapassava os 5 milhões, plantações tomaram o lugar de florestas inteiras na tentativa de alimentar todo mundo. Mas a devastação resultou em erosão, empobrecimento do solo e aumento das secas. Mais gente e menos comida, no fim das contas. As constantes guerras se intensificaram e acabaram se tornando batalhas por terras e alimentos. Os reis maias preferiram se isolar a tentar resolver os problemas que dizimavam seus súditos. "Eles apenas foram os últimos a morrer de fome", afirma Diamond.



Vamos sobreviver?

O estopim para que uma sociedade vire poeira está, para Diamond, na combinação destes 4 fatores: destruição do meio ambiente, alterações climáticas, crises nas relações comerciais e guerras. Só que é preciso um quinto fator - o mais importante de todos - para liquidar de vez um povo: a estupidez. Qualquer problema minúsculo pode acabar com um povo se ele for incapaz de se adaptar. Por outro lado, alguns povos atravessaram catástrofes terríveis e continuaram vivos por muitos séculos.

A grande preocupação de Diamond é que, hoje, as grandes potências estão incorrendo nesses erros - e, para piorar, não dão sinais de que vão se adaptar ou corrigir a situação tão cedo. Olhando em retrospectiva, fica claro que as sociedades antigas cometeram erros óbvios. Destruir a floresta da qual depende sua sobrevivência, como fizeram os polinésios da ilha de Páscoa, além de burrice, significa cometer suicídio. "Hoje temos mais de 6 bilhões de pessoas, equipadas com máquinas pesadas e energia nuclear, enquanto os nativos da ilha de Páscoa não passavam dos 20 mil habitantes com ferramentas de pedra e a força dos próprios músculos. Mesmo assim, eles conseguiram devastar o ambiente e levar sua sociedade ao colapso", diz Diamond.
Segundo o biólogo, nossa maior vantagem é a possibilidade de aprender com os erros de nossos antepassados. "É uma questão de transformar conhecimento em ações concretas. Apesar de sabermos das conseqüências, não agimos o bastante", diz Eric Neumayer, especialista em desenvolvimento sustentável da Escola de Economia de Londres, Reino Unido. Ele cita como exemplo o Protocolo de Kyoto, acordo internacional em que 141 nações se comprometem a reduzir a emissão de poluentes que contribuem para o aquecimento global. Mesmo sabendo das possíveis conseqüências de uma mudança climática, os EUA - os maiores responsáveis pela emissão de dióxido de carbono na atmosfera - preferiram não participar do tratado. "Não adianta se isolar. As partes ricas do mundo precisam descobrir como viver sem arruinar a atmosfera para o resto do planeta", diz John Mutter, vice-diretor do Instituto Terra, da Universidade de Columbia, em Nova York. "Os países africanos, por exemplo, vão ficar mais pobres. Haverá mais conflitos e mais mortes. Se não fizermos nada, a situação não vai se estabilizar. Apenas vai ficar pior, pior e pior", diz. Mas, na opinião dos cientistas, não há motivos para perder a esperança. "Nossas sociedades precisam produzir e consumir causando muito menos impacto ambiental do que hoje. Chegar lá não é fácil, mas é possível", afirma Neumayer. Difícil mesmo é saber o que estava pensando o lenhador quando cortou a última palmeira da ilha de Páscoa. O que quer que fosse, tomara que não precisemos passar pela mesma experiência.




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História - Por que morrem as civilizações???

HISTÓRIA - POR QUE MORREM AS CIVILIZAÇÕES?



Era um domingo de Páscoa, em 1722, quando o explorador holandês Jacob Roggeveen avistou de seu galeão um pedaço de terra perdido na vastidão do sul do oceano Pacífico. De longe, o lugar não era nada atrativo. Ao contrário da maioria das outras ilhas daquela parte do mundo, o terreno não tinha grandes árvores e a grama era tão seca que, a distância, parecia areia. Recebido por uma comitiva de nativos em canoas frágeis e cheias de remendos, Roggeveen resolveu desembarcar e surpreendeu-se com as gigantescas figuras de pedra, esculpidas na forma de rostos humanos, espalhadas ao longo do litoral. "Ficamos muito espantados, pois não compreendíamos como essas pessoas, que não dispunham de cordas fortes ou madeira adequada para construir máquinas, conseguiram erguer aquelas imagens com mais de 10 metros de altura", escreveu em seu diário de bordo.

No interior da ilha, dentro da cratera de um vulcão extinto onde as estátuas costumavam ser esculpidas, o ambiente era fantasmagórico. As ferramentas utilizadas pelos escultores espalhadas pelo chão, estátuas inacabadas e outras deixadas para trás nas estradas que levavam ao litoral davam a impressão de que o lugar havia sido abandonado.

Quase 300 anos depois, o mesmo mistério que intrigava o capitão holandês ainda paira no pensamento de quem desembarca no aeroporto de Mataveri e depara com os enormes moais, as colossais estátuas de pedra que resistem há séculos na ilha de Páscoa. Entre esses visitantes está o biólogo americano Jared Diamond. Professor da faculdade de medicina da Universidade da Califórnia, Diamond é autor do livro Collapse ("Colapso", previsto para sair em agosto no Brasil), que investiga os motivos pelos quais as sociedades desaparecem. A trágica história dos construtores de moais se repetiu em diferentes épocas com civilizações pequenas ou grandes, poderosas ou minúsculas. E o que Diamond percebeu é que elas desapareceram por motivos semelhantes - na verdade, com apenas 5 fatores é possível explicar o desaparecimento de todas as civilizações da história. Até a civilização em que vivemos hoje - cheia de maravilhas tecnológicas e com dezenas de países interligados - poderia sofrer esse mesmo fim. Conheça esses perigos - e a história das sociedades que se expuseram a eles.



Destruindo o ambiente

A chave para entender o misterioso desaparecimento dos construtores de moais está em uma ilha muito diferente da terra infértil e desmatada que Roggeveen encontrou. Analisando o pólen conservado por milhares de anos no fundo de pântanos na ilha de Páscoa, cientistas descobriram que, quando os primeiros polinésios chegaram lá, provavelmente há cerca de 1 400 anos, encontraram um pequeno paraíso. Eram 166 quilômetros quadrados cobertos por uma densa floresta subtropical que crescia sobre o solo fértil de origem vulcânica do qual a ilha é formada. Entre a vasta vegetação nativa, a planta mais comum era uma espécie de palmeira alta e robusta que só existia ali. Além de ter uma madeira forte o bastante para a construção de embarcações e para ajudar a transportar os moais, a palmeira fornecia nozes para a alimentação dos moradores.

A riqueza da fauna também se refletia nas panelas da ilha. Carne de golfinho, de focas e de 25 tipos de pássaros selvagens compunham o banquete - tudo cozinhado no fogo da lenha retirada da floresta. Também, haja comida. Pelos cálculos da arqueóloga Jo Anne Van Tilburg, da Universidade da Califórnia, cerca de 25% dos alimentos produzidos na ilha eram consumidos na intensa produção e transporte de estátuas. Estima-se que eram necessárias até 500 pessoas, utilizando cordas e uma espécie de trenó feito de grandes toras de palmeiras, para arrastar os moais por 14 quilômetros até o litoral.

A partir do ano 1200, a produção de estátuas entrou num ritmo mais acelerado, que durou por cerca de 300 anos. Era preciso cada vez mais madeira, cordas e alimentos para sustentar a crescente disputa entre os clãs que dominavam a ilha, que competiam para ver quem erguia as maiores estátuas. A competição, no entanto, acabou sem vencedores. Pouco depois de 1400, a floresta já não existia e a última palmeira foi cortada, extinta juntamente com outras 21 espécies de plantas nativas. Com a floresta, foram-se as fibras que eram transformadas em cordas, utilizadas em conjunto com as toras no transporte dos moais. Sem troncos fortes para construir canoas resistentes, capazes de ir até alto-mar, a pesca diminuiu muito e a carne de golfinho virou raridade nas refeições. As colheitas também foram prejudicadas pelo desmatamento, já que não havia mais vegetação para proteger o solo da erosão causada pelos ventos e pela chuva. Com seu habitat devastado, todas as espécies de pássaros que voavam pela ilha foram finalmente extintas.

Sem ter o que comer, o número de habitantes foi reduzido a um décimo dos 20 mil que chegaram a viver na ilha no auge do culto aos moais. Os moradores, famintos, finalmente cederam ao canibalismo. Em vez de ossos de pássaros ou golfinhos, arqueólogos passaram a encontrar ossos humanos em escavações de moradias datadas desse período. Muitos deles foram quebrados para se extrair o tutano. Até hoje, um dos maiores insultos que se pode dizer a um inimigo na ilha da Páscoa é algo como "tenho a carne da sua mãe presa entre meus dentes". Não sobrou madeira nem pra palito.

O nome do crime cometido pelos nativos da ilha de Páscoa é ecocídio. Explore demais os recursos naturais de uma área e ela estará sujeita a um desequilíbrio que pode levar ecossistemas inteiros ao desaparecimento. Como todo ser humano depende desses recursos, um ecocídio acaba levando ao fim de civilizações inteiras. Às vezes, nem é preciso muito esforço: a própria natureza cuida de mudar todo o ambiente.

Que o digam os vikings. No ano 982, eles estabeleceram uma de suas comunidades em um fiorde na Groenlândia. O clima ali não era tão extremo e o lugar tinha pastos onde criavam ovelhas, cabras e gado. Além disso, os vikings completavam a alimentação caçando focas e caribus e trocando mercadorias com o continente. Só que, por volta do ano 1400, o tempo fechou. Foi a chegada da "pequena era glacial", uma mudança climática que esfriou o planeta por quase 500 anos. Os verões ficaram mais curtos, o que dificultou a criação de gado. As focas e os caribus fugiram para outras regiões. Enormes blocos de gelo atrapalharam a navegação e impediram o comércio com o continente. A única comida que sobrou foram os peixes, que os vikings não comiam por motivos religiosos. Já os esquimós, que habitavam a vizinhança, não tinham nenhum problema quanto aos frutos do mar e conseguiram se manter, para a infelicidade dos conquistadores nórdicos. É que as relações entre as duas tribos nunca foram das mais amigáveis, o que pode ser visto em um relato viking do século 15 sobre os vizinhos: "quando eles recebem uma punhalada superficial, ficam com uma ferida branca, que não sangra. Mas quando são feridos mortalmente, sangram sem parar". Com a chegada do frio, os poucos nórdicos que restaram foram exterminados pelos esquimós.



Disputas entre homens

Não se pode culpar só a natureza pelo fim das civilizações. Como qualquer economista diria, crises comerciais podem ser tão destruidoras quanto a pior das catástrofes ambientais. Foi o que aconteceu, por exemplo, em outras duas ilhas do Pacífico Sul. Pitcairn possuía ótimas fontes de minério para a produção de ferramentas e Henderson, a 150 km dali, concentrava o maior número de pássaros da região. As 2 dependiam de uma terceira ilha, Mangareva, para conseguir árvores próprias para fazer canoas e ostras que eram transformadas em anzóis para pescaria. A partir de 1400, surgiu então uma intensa rota de comércio entre as 3 ilhas. Enquanto isso, a população de Mangareva aumentava à medida que a ilha prosperava. O problema é que o número de habitantes cresceu tanto que os recursos - antes abundantes - começaram a ficar escassos. As florestas foram derrubadas e o solo não resistiu e acabou erodindo. Os alimentos já não eram mais suficientes nem para os moradores de Mangareva, quanto mais para as exportações das quais dependiam os vizinhos de Pitcairn e Henderson. Mangareva entrou em guerra civil e as matérias-primas pararam de chegar às outras 2 ilhas, que se viram isoladas. Definharam até que o último habitante deixou cada uma delas ou morreu.

Você já deve ter percebido a esta hora que aquela história de que uma tragédia nunca vem sozinha faz sentido. Não contentes em sofrer com problemas naturais e comerciais, muitas sociedades acabam entrando em guerra pelos poucos recursos que sobram. E esse fator só acelera o colapso da civilização. Os maias, instalados na península de Yucatán, no México, eram uma das civilizações mais avançadas da América pré-colombiana. Tinham calendário e escrita próprios, desenvolveram conhecimentos relativamente sofisticados em arquitetura e astronomia, mas, mesmo assim, falharam em resolver os problemas que levaram sua civilização à ruína. Com uma população que ultrapassava os 5 milhões, plantações tomaram o lugar de florestas inteiras na tentativa de alimentar todo mundo. Mas a devastação resultou em erosão, empobrecimento do solo e aumento das secas. Mais gente e menos comida, no fim das contas. As constantes guerras se intensificaram e acabaram se tornando batalhas por terras e alimentos. Os reis maias preferiram se isolar a tentar resolver os problemas que dizimavam seus súditos. "Eles apenas foram os últimos a morrer de fome", afirma Diamond.



Vamos sobreviver?

O estopim para que uma sociedade vire poeira está, para Diamond, na combinação destes 4 fatores: destruição do meio ambiente, alterações climáticas, crises nas relações comerciais e guerras. Só que é preciso um quinto fator - o mais importante de todos - para liquidar de vez um povo: a estupidez. Qualquer problema minúsculo pode acabar com um povo se ele for incapaz de se adaptar. Por outro lado, alguns povos atravessaram catástrofes terríveis e continuaram vivos por muitos séculos.

A grande preocupação de Diamond é que, hoje, as grandes potências estão incorrendo nesses erros - e, para piorar, não dão sinais de que vão se adaptar ou corrigir a situação tão cedo. Olhando em retrospectiva, fica claro que as sociedades antigas cometeram erros óbvios. Destruir a floresta da qual depende sua sobrevivência, como fizeram os polinésios da ilha de Páscoa, além de burrice, significa cometer suicídio. "Hoje temos mais de 6 bilhões de pessoas, equipadas com máquinas pesadas e energia nuclear, enquanto os nativos da ilha de Páscoa não passavam dos 20 mil habitantes com ferramentas de pedra e a força dos próprios músculos. Mesmo assim, eles conseguiram devastar o ambiente e levar sua sociedade ao colapso", diz Diamond.
Segundo o biólogo, nossa maior vantagem é a possibilidade de aprender com os erros de nossos antepassados. "É uma questão de transformar conhecimento em ações concretas. Apesar de sabermos das conseqüências, não agimos o bastante", diz Eric Neumayer, especialista em desenvolvimento sustentável da Escola de Economia de Londres, Reino Unido. Ele cita como exemplo o Protocolo de Kyoto, acordo internacional em que 141 nações se comprometem a reduzir a emissão de poluentes que contribuem para o aquecimento global. Mesmo sabendo das possíveis conseqüências de uma mudança climática, os EUA - os maiores responsáveis pela emissão de dióxido de carbono na atmosfera - preferiram não participar do tratado. "Não adianta se isolar. As partes ricas do mundo precisam descobrir como viver sem arruinar a atmosfera para o resto do planeta", diz John Mutter, vice-diretor do Instituto Terra, da Universidade de Columbia, em Nova York. "Os países africanos, por exemplo, vão ficar mais pobres. Haverá mais conflitos e mais mortes. Se não fizermos nada, a situação não vai se estabilizar. Apenas vai ficar pior, pior e pior", diz. Mas, na opinião dos cientistas, não há motivos para perder a esperança. "Nossas sociedades precisam produzir e consumir causando muito menos impacto ambiental do que hoje. Chegar lá não é fácil, mas é possível", afirma Neumayer. Difícil mesmo é saber o que estava pensando o lenhador quando cortou a última palmeira da ilha de Páscoa. O que quer que fosse, tomara que não precisemos passar pela mesma experiência.




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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vozes do além - Os mortos querem falar.

VOZES DO ALÉM: OS MORTOS QUEREM FALAR



Durante 20 anos, Konstantine Raudive gravou 72 mil vozes em fitas magnéticas. Não, ele não trabalhava num estúdio ou numa produtora de áudio. Dizem que os sons registrados por esse psicólogo e filósofo letão vinham do além. Ele era especialista em EVP (abreviatura em inglês de "fenômeno da voz eletrônica"), uma das principais manifestações da transcomunicação instrumental - o contato entre mortos e vivos por meio de objetos inanimados. Raudive gostava tanto da sua coleção de frases e recados de espíritos que, até hoje, continua ajudando os estudiosos do assunto. O macabro dessa história é que ele morreu em 1987. A americana Sarah Estep, autora do livro Voices of Eternity ("Vozes da Eternidade", inédito no Brasil), afirma que volta e meia Raudive aparece nas ondas do rádio de algum colega ainda em atividade na Terra, enviando mensagens em prol da divulgação do fenômeno.

Febre na década de 70, o EVP voltou recentemente das trevas graças ao filme Vozes do Além (de Geoffrey Sax, 2005). Ele conta a história de um arquiteto (vivido por Michael Keaton) que começa a receber declarações de sua finada esposa em gravações caseiras. No início ele é cético quanto à autenticidade das vozes, mas, aos poucos, fica obcecado com a idéia de conversar com a amada que partiu.

Nos anos 20, o americano Thomas Edison - o mesmo que inventou a lâmpada elétrica - previu que, um dia, o homem seria capaz de construir uma máquina para falar com os mortos. Ele nem chegou perto de patentear tal equipamento, mas despertou o interesse de cientistas e religiosos, principalmente os ligados ao espiritismo. Nas décadas de 30 a 50, ganhou força a tese de que os espíritos poderiam enviar mensagens por meio de rádios, vitrolas e outros equipamentos eletrônicos.



"Sou eu mesmo"

Em 1952, o frade franciscano Agostino Ernetti e o monge beneditino Pellegrino Gemelli copiavam cantos gregorianos num gravador de rolo. De repente, a fita arrebentou. Gemelli olhou para o céu e, em tom de brincadeira, pediu ajuda a seu pai. Mais tarde, no meio das músicas, escutaram a voz do pai de Gemelli dizendo: "Certo, vou ajudá-lo. Estou sempre com você". Chocados, eles repetiram o experimento, e a mesma voz disse: "Zucchini, é claro, você não sabe que sou eu?". Zucchini era o apelido de criança de Gemelli e ninguém, além dele próprio e do pai, sabia. Os dois contaram a história ao papa Pio XII, mas o caso só veio à tona em 1994, pouco antes de Ernetti morrer.

O acaso também pegou o produtor ucraniano Friedrich Jürgenson. Em 1959, ele gravava sons de pássaros para um filme, quando captou o que acreditou ser a voz de sua falecida mãe: "Friedrich, você está sendo observado. Friedel, meu pequeno Friedel, você pode me ouvir?". Impressionado, nos quatro anos seguintes, Jürgenson se aprofundou no estudo do EVP e registrou centenas deles, tornando-se um dos pioneiros da área.

Rádios fora de sintonia, com aquele angustiante barulho de estática, e o silêncio dos cemitérios são os lugares preferidos do pessoal ligado em EVP. Como estamos cada vez mais rodeados de eletrônicos, podemos supor que aumentou muito a chance de encontrar um morto desesperado para trocar umas idéias com os vivos. No século 21, televisão, computador, videocassete, CD e DVD, fax e telefone celular podem conter uma mensagem do além com a mesma eficiência das fitas das primeiras experiências. Os espíritas são grandes incentivadores do estudo do fenômeno, por acreditarem na interação entre os mundos de cá e lá. Na falta de uma pessoa com poderes mediúnicos, os espíritos se manifestariam por meio das máquinas domésticas. Assim, o home theater da sua casa serviria de médium entre mortos e vivos. O que pensam os céticos disso tudo? "Hoje, parapsicólogos sérios não se interessam por EVP, e a literatura moderna da parapsicologia não mostra qualquer evidência de paranormalidade nessas gravações", escreve o psicólogo americano James Alcock, integrante do Comitê de Investigação Científica das Alegações de Paranormalidade. As pretensas vozes seriam resultado da interferência de emissoras de rádio ou modulações cruzadas, quando os aparelhos eletrônicos captam acidentalmente transmissões em outras freqüências. O EVP também surgiria de ataques de pareidolia e apofenia, mecanismos perceptivos que levam as pessoas a ver imagens e ouvir sons que não existem. Os cientistas batem pesado no fato de que as gravações mostram geralmente frases isoladas, como "alô?", "você está aí?" ou "não estamos sozinhos". É só isso que os mortos têm para nos revelar?

A polêmica entre defensores e detratores é tamanha que sobrou até para o padre católico Roberto Landell de Moura, o primeiro brasileiro a fazer uma transmissão experimental de rádio, em 1894, no alto da Avenida Paulista, em São Paulo. Os estudiosos da transcomunicação instrumental dizem que, paralelamente ao rádio, ele teria trabalhado numa máquina para falar com os mortos - inclusive, teria obtido sucesso na empreitada. Já os céticos afirmam que, como o homem era um católico convicto, dificilmente teria tentado se comunicar com o além, um assunto que, certamente, desagradaria o Vaticano.
Moura era visto andando com um pacote embaixo do braço, no qual guardava as peças do seu primeiro transmissor. Ele queria provar que era possível conversar com uma pessoa a quilômetros de distância sem o uso de fios. Hoje, a comunicação sem cabos chega a ser banal, mas no final do século 19 soava a bruxaria. Tanto que alguns paroquianos descontentes destruíram a oficina do padre-inventor. Outros contaram que escutaram bate-papos estranhos do padre com uma caixinha de madeira. Mentes despreparadas para a revolução do rádio teriam concluído que Moura se comunicava com o além? Ou ele realmente tentou montar a sonhada máquina de Thomas Edison? Esse é mais um capítulo da eterna batalha entre a razão e a fé, na qual os fantasmas parecem ser os únicos que se divertem.


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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Invisibilidade - Chá de sumiço.

INVISIBILIDADE: CHÁ DE SUMIÇO



Num dia qualquer de 1987, Peter, um homem de 37 anos que morava na cidade de Gloucestershire, na Inglaterra, estava numa festa com a namorada e um grupo de amigos. Em certo momento, ele subiu para o segundo andar da casa para ir ao banheiro. Uma mulher o seguiu com a mesma intenção, mas deixou que Peter entrasse primeiro e ficou esperando sua vez junto à porta do toalete. O homem fez lá o que tinha de fazer e saiu, fechando a porta. Desceu as escadas e foi ao encontro de alguns amigos na festa. Começou a conversar com eles, mas, estranhamente, ninguém lhe deu bola. Dirigiu-se então à namorada e pediu um cigarro. Mais uma vez, foi completamente ignorado.

Peter começou a ficar irritado. Achava que todos haviam combinado uma brincadeira - que, aliás, estava indo longe demais. Decidiu subir novamente para o segundo andar e encontrou ali a tal mulher, ainda à porta do banheiro. Quando o viu, ela fez uma cara de surpresa. "Ela pensava que eu ainda estava no banheiro", relatou mais tarde. Peter desceu de novo as escadas e tudo parecia ter voltado ao normal: os amigos e a namorada conversaram com ele como se nada tivesse acontecido. Ele perguntou aos acompanhantes por que o haviam ignorado. Todos juraram que não o haviam visto nem ouvido minutos atrás.

Incrível? Não é o que a pesquisadora americana Donna Higbee acha. Ela teve seu primeiro contato com um relato do que chama de "invisibilidade humana involuntária e espontânea" em 1994. Conversou com colegas parapsicólogos e descobriu que muitos deles já haviam ouvido falar sobre o fenômeno. Publicou um anúncio em jornais pedindo a pessoas que tivessem vivenciado uma situação semelhante que escrevessem para ela. Desde então, coleciona cartas e e-mails de pessoas do mundo todo (inclusive do Brasil) que afirmam: ficaram, sim, invisíveis. E sem querer.

Os casos têm alguns pontos em comum, além do fato de serem involuntários. As pessoas com a capacidade de sumirem estariam, na verdade, sempre presentes fisicamente, embora não sejam vistas nem ouvidas. Do ponto de vista dos invisíveis, tudo parece normal. Tanto que eles geralmente experimentam uma sensação estranha de estarem sendo ignorados. O fenômeno dura apenas alguns segundos. Depois, tudo volta ao normal.

Mas o que acontece? Donna ainda não achou uma explicação razoável para o fenômeno. Ela até tentou estabelecer uma ligação com uma possível abdução das "vítimas" por extraterrestres - mas não conseguiu. Outra explicação, que Donna pegou emprestada do manual de uma fraternidade esotérica, é que, quando a essência do espírito se concentra em muitos minúsculos pontos de energia elétrica, sob determinadas condições, ela consegue se materializar em elétrons. Uma nuvem de elétrons livres é capaz de absorver toda a luz que entra nela - a luz não reflete nem sofre refração. Assim, os olhos do observador não conseguem ver a pessoa envolta por essa nuvem de elétrons. Simples assim.

O parapsicólogo brasileiro Oscar Gonzalez-Quevedo, presidente do Centro Latino-Americano de Parapsicologia (Clap), tem outra explicação. Para ele, o fenômeno pode ser uma quase experiência de bilocação - como o nome diz, estar em dois lugares ao mesmo tempo. "A pessoa pode emanar ectoplasma e formar uma espécie de fantasma de si mesma", diz Quevedo. Ectoplasma, para quem não sabe, é nossa energia corporal, transformada e exteriorizada, de forma que é visível para os outros. No caso da invisibilidade humana, o ectoplasma pode ter-se formado, mas não ficado completamente visível. O observador então não enxerga a pessoa - que, na verdade, não está lá, mas sim a pelo menos 50 metros do local do fenômeno.
O parapsicólogo Paul Rogers, pesquisador da Universidade de Central Lancashire, no Reino Unido, não acredita que a invisibilidade seja possível. "Até onde sabemos, a invisibilidade espontânea vai contra todas as leis da física. Claro que há alguns ilusionistas que desaparecem, mas é simplesmente truque", diz Rogers. Então, quem afirma já ter passado por um caso de invisibilidade está mentindo, com a conivência de quem assistiu (ou melhor, não assistiu) ao fato? "Não. Tenho certeza de que há pessoas que realmente acreditam nisso, e também pessoas que têm certeza de ter testemunhado o fato. Mas, para isso, há simples explicações que nada têm de paranormais. São simplesmente psicológicas ou mágicas, no sentido literal da palavra."




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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Bilocação - O mito do sósia fantasma

BILOCAÇÃO: O MITO DO SÓSIA FANTASMA



Doppelganger é uma palavra alemã usada para se referir ao "fantasma" de uma pessoa viva. Etimologicamente, ela vem de doppel (duplo) e ganger (que anda). Embora soe estranha, a palavra é mais comum na cultura mundial do que se imagina. O termo é utilizado em dezenas de jogos de RPG. Também já apareceu freqüentemente na literatura. Seu representante mais famoso é o Retrato de Dorian Gray, do irlandês Oscar Wilde (1854-1900). Nesse romance, Dorian Gray, um rapaz da alta sociedade londrina, posa para um amigo pintor. Ao ver a obra pronta, Dorian manifesta o desejo de permanecer eternamente jovem, como no retrato. Dito e feito. Dorian vende sua alma para conservar seus traços da juventude - mas é o retrato que envelhece.

O mito do doppelganger está associado à teoria bizarra do "gêmeo mau" e também ao fenômeno da "bilocação" (estar em dois lugares ao mesmo tempo). Segundo a literatura parapsicológica, o duplo etéreo seria formado de um tipo de matéria mais rarefeita ou mais sutil do que os nossos cinco sentidos são capazes de perceber, mas ainda é matéria pertencente ao plano físico. Seria a contraparte exata do nosso corpo físico denso, ao qual pertence mas do qual seria separável, embora incapaz de ir muito longe.

Apesar de ser uma contraparte idêntica e quase independente, o doppelganger manteria união intrínseca com sua metade de carne e osso. Assim, um ferimento causado no corpo etéreo se refletiria no corpo físico. No entanto, quanto mais o corpo etéreo existir, mais debilitado o corpo físico ficaria. O americano Henry Steel Olcott, fundador da Sociedade Teosófica, uma instituição filosófica cujo lema é "não há religião superior à verdade", escreveu há mais de um século uma tese chamada Posthumous Humanity ("Humanidade Póstuma"), na qual tentou explicar fenômenos desse tipo: "A separação do duplo etéreo do corpo denso geralmente é acompanhada de um considerável decréscimo na vitalidade do último, ficando o duplo mais vitalizado à medida que a energia no corpo denso diminui", escreveu. Essa separação, segundo Olcott, pode levar à morte do sujeito. "É muito perigoso fazer qualquer ruído ou pancada repentina na sala, em tais circunstâncias; pois o duplo, sendo por reação instantânea trazido de volta ao corpo, faz o coração contrair-se convulsivamente, e a morte pode mesmo ser causada."

Alguns relatos de doppelganger se tornaram clássicos. A mais conhecida história envolve Emilie Sagée, uma professora de francês na Letônia. Em 1845, diversos alunos teriam visto Emilie "bilocar". Certo dia, sua sósia teria sido vista ao lado dela, imitando seu gesto de escrever no quadro-negro, mas sem usar o giz. Em outra ocasião, a sósia teria sido vista parada, enquanto a Emilie de carne e osso caminhava. O curioso é que a própria Emilie disse nunca ter visto seu duplo etéreo.



"Escreve aí"

Figuras célebres também relataram ter encontrado seu sósia fantasma. Já no final da vida, o escritor francês Guy de Maupassant (1850-1893) se disse perseguido pelo seu doppelganger. Certa vez, seu sósia teria entrado no seu quarto, se sentado diante dele e começado a ditar o que Maupassant estava escrevendo. A sensação de ser vigiado pelo duplo é narrada no conto "O Horda", presente no livro O Horda e Outras Histórias (L&PM, 2000).

Consta também que o poeta alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) cavalgava um dia por uma estrada, quando teria visto um outro homem - seu sósia perfeito - vindo em sentido contrário, também montado a cavalo e vestindo um traje cinza com detalhes em dourado. Oito anos mais tarde, Goethe cavalgava novamente pela mesma estrada, mas no sentido contrário. Foi quando teria se dado conta de que estava vestindo uma roupa semelhante à do sósia que vira oito anos antes. Teria Goethe vislumbrado seu próprio futuro?

O mito do duplo etéreo também é freqüentemente explorado no cinema. Por exemplo, no filme Pacto Sinistro (1951), de Alfred Hitchcock, o mestre do suspense utiliza diversas metáforas visuais para sugerir o encontro de duplos. Em uma cena, o personagem Bruno pede dois drinques duplos, mesmo estando sozinho na tela.
De acordo com estudiosos que se dedicam ao tema, os duplos etéreos apareceriam, em geral, para avisar o próprio sósia ou seus familiares e amigos de tragédias iminentes. Eles poderiam, em muitos casos, plantar idéias maléficas na mente dessas pessoas. Ou seja, caso você encontre seu sósia por aí, por mais que ele lhe pareça familiar e simpático, é melhor não lhe dar ouvidos.



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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Projeção Astral - Viagens fora do corpo.

PROJEÇÃO ASTRAL: VIAGENS FORA DO CORPO



Numa madrugada há pouco mais de 20 anos, o médico urologista carioca Luiz Otávio Zahar teve a sensação de acordar no meio da academia de ginástica que costumava freqüentar. As luzes estavam apagadas e não havia ninguém usando os aparelhos de musculação nem circulando pelos corredores. O médico percorreu o espaço de um lado para o outro, sentindo-se absolutamente consciente. Mas seu passeio noturno, segundo Zahar, tinha uma peculiaridade: ele via tudo do alto, como se estivesse suspenso, flutuando.

Não foi a primeira vez que Zahar experimentou aquela sensação. Desde a adolescência, sentia-se plenamente acordado no meio de algumas noites, circulando por lugares às vezes conhecidos, às vezes não. Descobriu que alguns davam a essa curiosa experiência o nome de projeção astral, outros de experiência extracorpórea, desdobramento ou projeção da consciência. Zahar acabou por acostumar-se e aceitar alguns desses diagnósticos, mas mantinha consigo uma dúvida secreta sobre a veracidade de suas sensações e visões.

Naquela madrugada na academia, porém, Zahar resolveu pôr à prova a tese de que realmente conseguia - como tantas outras pessoas dizem conseguir - sair do corpo, manter o estado de vigília e usar os sentidos para observar coisas concretas. "Eu não deixo de ser, fora do corpo, aquele médico cartesiano que sou, que quer comprovar as coisas. Pensei: ‘tenho de fazer alguma coisa para provar a mim mesmo essa experiência’. Então vi um parafuso esquecido no alto de uma máquina de exercício. Acordei e anotei", conta. No dia seguinte, foi até a máquina. Para ver o que havia em cima dela, precisou subir em um banco. Do chão, era impossível enxergar. "Subi e vi o parafuso lá."

Para a ciência convencional, a idéia de que podemos sair do corpo não apenas está longe de ser provada como soa absurda. Afinal, a ciência não acredita em "espíritos". Não aceita a idéia de uma "essência" vivendo dentro do nosso corpo - portanto, não dá nem para imaginar que seja possível um se separar do outro. Segundo o modelo científico, somos nosso corpo: nossa essência, inseparável de nós, está dentro das nossas células, em especial nas do cérebro. Está justamente no cérebro a explicação dos cientistas para esse fenômeno - e ela é bem prosaica, quase decepcionante (veja no quadro à direita).

Há quem acredite, no entanto, que o ser humano seja capaz de se desprender do corpo durante o sono, de se deslocar através de paredes, de viajar distâncias a velocidades impensáveis, de interagir com outros que estão no mesmo estado ou mesmo com quem já morreu. Tudo isso sem perder a consciência, o pensamento lógico e o comando sobre seus movimentos, tal qual fazemos durante o dia. Antonio Cesar Perri de Carvalho e Osvaldo Magro Filho, autores de um livro chamado Entre a Matéria e o Espírito (O Clarim, 1990), fizeram uma compilação de relatos sobre personalidades que teriam vivido experiências extra-sensoriais. Um deles teria sido o astrônomo alemão Johannes Kepler (1571-1630), que tentou decifrar o movimento dos planetas numa época em que os telescópios ainda estavam em uma fase inicial. "Todas as observações dos séculos anteriores estabeleciam apenas os movimentos aparentes porque tinham sido feitas de uma plataforma móvel - a própria Terra", conta seu biógrafo, Robert Strother. "Kepler superou isso transportando-se pela imaginação para fora do sistema, olhando para baixo de um ponto no espaço." O próprio Kepler narrou em um de seus livros, Somniun, a história de um personagem que viajava em sonhos para a Lua. A descrição da superfície lunar confere com o que, séculos depois, veio a se conhecer de fato.

Sobre o físico Albert Einstein, o criador da Teoria da Relatividade, o livro Entre a Matéria e o Espírito cita simplesmente um trecho de uma biografia do cientista no qual ele revela a um amigo que tinha concebido suas idéias revolucionárias "através de uma visão".



Sonhos de Jung

O psiquiatra suíço Carl Jung parece ter ido mais além no terreno das experiências raras. Ele escreveu sobre fatos estranhos que teriam ocorrido em sua casa - como móveis que se partiam sozinhos sem motivo aparente. O criador da psicologia analítica escreveu também sobre sua capacidade de, às vezes, saber de fatos sobre alguém sem que ninguém os tivesse contado. Em 1944, vitimado por um enfarte, descreveu uma visão que alguns consideram uma experiência de projeção astral. "Parecia-me estar muito alto no espaço cósmico. Muito abaixo de mim, vi o globo terrestre banhado de uma maravilhosa luz azul (...) O espetáculo de ver a Terra dessa altura foi a experiência mais feérica e maravilhosa da minha vida."

Quem diz já ter vivenciado uma experiência desse tipo enfatiza: a lembrança do que acontece é a mesma que se tem de um fato vivido durante o dia, quando se está acordado e de olhos bem abertos. E que essas lembranças nada têm a ver com as de sonhos - por mais reais que estes às vezes pareçam. "As saídas do corpo são estudadas desde a Antigüidade, especialmente no Oriente. Mas era um conhecimento vetado, do campo de cada doutrina", diz Wagner Borges, escritor, conferencista e pesquisador do assunto. Autor de sete livros e fundador do Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas (IPPB), Borges dá em suas palestras dicas para quem quiser passar pela experiência extracorpórea de forma consciente. Uma das primeiras perguntas que costuma ouvir é: e se o espírito se desprender para sempre? Para Borges, isso é impossível, já que o corpo, enquanto houver vida, manteria uma conexão indestrutível - "um feixe de energia", como ele descreve - com o espírito.

Borges, de 43 anos, diz já ter passado por várias experiências desse tipo. As primeiras aconteceram aos 15 anos. "Passava um sufoco. Acordava e não conseguia me mexer", conta, falando de um "sintoma" comum num processo de projeção. "Uma vez tentei me acalmar, me soltei e vi meu corpo deitado." Esse seria um dos efeitos da projeção: ver a si mesmo no quarto, deitado, dormindo, exatamente como se realmente está. Em outros casos, o que se vêem são cenários desconhecidos e outras pessoas "projetadas", pessoas e até mesmo animais, diz Borges. O nível de consciência, segundo ele, varia conforme a ocasião.

O contador paulista Fernando Augusto Golfar, de 37 anos, afirma que vive projeções desde os 6 anos. Contava a seus pais episódios vivenciados por parentes já mortos com os quais falava durante as experiências e visões de lugares que lembrava ter visto dias antes de visitá-los com a família. Por via das dúvidas, a mãe o levou algumas vezes a uma benzedeira. As experiências prosseguiram. "Geralmente me vejo em locais de assistência, hospitais, áreas carentes, enterros ou ajudando usuários de drogas", conta. Assim como Borges, Golfar afirma ter desenvolvido sua mediunidade. Para ele, isso ajuda em suas projeções astrais, mas não é um requisito fundamental.
O médico Zahar concorda. Agnóstico convicto, ele prefere outra explicação. "Acho que há níveis de consciência e de planos de realidade que ainda não conhecemos." Curioso e interessado por relatos como os dele, o médico criou em 1999 um grupo de discussão na internet sobre o assunto. O fórum conta hoje com 924 participantes.


Noites maldormidas?
Para a medicina convencional, as projeções astrais podem ser explicadas meramente como problemas relacionados ao sono. Segundo o neurologista Rubens Reimão, chefe do Grupo de Pesquisas Avançadas de Medicina do Sono do Hospital das Clínicas, o quadro relatado pelos "projetores" pode ser associado ao que os médicos chamam de alucinação hipnagógica (que ocorre ao cair no sono) e paralisia do sono. As alucinações acontecem quando a pessoa entra abruptamente no estágio de REM (rapid eyes movement, ou movimento rápido dos olhos), que é quando acontecem os sonhos. Normalmente, chega-se a essa fase depois de uns 90 minutos de sono. Mas às vezes mergulhamos nela durante um descuidado cochilo.
"Em geral, a pessoa sonha com o lugar e o momento em que está. Se cochila numa sala de aula, é comum sonhar com alguém falando com ela na sala. E o sonho é tão real que, ao despertar, ela não sabe se aquilo aconteceu ou não", diz Reimão. Segundo ele, qualquer pessoa pode passar por isso, principalmente se não dormiu o suficiente durante a noite. Já na paralisia do sono, a pessoa acorda, mas sente que simplesmente não pode se mexer nem abrir os olhos e parece estar vendo o próprio quarto.




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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Quase-morte - A um passo do fim do tunel

QUASE-MORTE: A UM PASSO DO FIM DO TUNEL



Ao final de uma cirurgia de emergência para estancar um sangramento cerebral que a deixou à beira da morte, há três anos, a atriz Sharon Stone relatou aos médicos e enfermeiras as sensações perturbadoras que lembrava do período de inconsciência. Disse ter atravessado rapidamente uma espécie de túnel e mergulhado em uma forte luz branca que transmitia uma sensação de paz e serenidade. Contou também que pressentiu a companhia de seus parentes e amigos mortos, prontos para recebê-la do "outro lado". De repente, contudo, ela fez o caminho de volta e acordou.

O testemunho da estrela de Instinto Selvagem coincide com o de muitas outras pessoas que passaram pelas chamadas Experiências de Quase-Morte (EQMs), um assunto que tem sido investigado com seriedade pela comunidade científica. O que mais impressiona é a similaridade das descrições sobre o que acontece com quem chega muito perto da fronteira. A sensação de paz e contentamento, a impressão de que se está saindo do corpo, a passagem em alta velocidade por um túnel escuro, o vislumbre de uma luz brilhante e, finalmente, o mergulho nessa luz são as cinco etapas "clássicas" de uma EQM, segundo os estudiosos do assunto. Foi exatamente o que se passou com Sharon Stone, que afirma jamais ter se interessado pelo tema até então.

Os relatos de EQMs incluem outras sensações, como um zumbido forte ou então uma música celestial, diferente de tudo o que os instrumentos que conhecemos são capazes de produzir. Aquele "cineminha" com os melhores momentos da vida é outra ocorrência freqüente. Também é comum encontrar quem diz ter visto a si próprio deitado na mesa de cirurgia ou em meio às ferragens de um carro e ouvido os comentários das pessoas ao redor.

Esse tipo de visão é sempre "aérea", como se a pessoa se descolasse do corpo e flutuasse no ar. Ao deparar com a intensa luz brilhante, há quem diz ter identificado vultos de anjos ou de pessoas queridas que já morreram - algumas pessoas dizem ter até conversado com elas.

Não são raros os casos de quem relata encontros com celebridades. Elvis Presley é o campeão de aparições nessas circunstâncias. Vê-lo é tão comum que um pesquisador do assunto, Raymond Moody, escreveu um livro inteiro com histórias de encontros com o rei do rock durante EQMs. Em outro livro, Transformados pela Luz (Record/Nova Era, 1997), o médico Melvin Morse registrou o depoimento de uma professora que afirma ter encontrado Elvis, a quem havia visto de perto quando criança. "Ele saiu de um lugar com intensa luz, aproximou-se, pegou minha mão e disse: ‘Oi, lembra-se de mim?’", descreveu a professora.

Não é uma experiência tão incomum quanto parece. A Associação Internacional para Estudos de Quase-Morte (Iands, sua sigla em inglês) estima que 13 milhões dos americanos vivos se lembram de ter passado por algo do gênero, o que corresponderia a 4,5% da população do país. Projetando o mesmo percentual para a população mundial, seriam 270 milhões de pessoas. O propósito da associação é oferecer apoio a quem passa por uma EQM. "Pode ter certeza de que você não está sozinho nem louco, porque milhões de pessoas passam pela mesma situação", afirma o editorial do site da associação (www.iands.org).

Enquanto muita gente considera as EQMs provas de que há vida depois da morte, a ciência busca explicações racionais para o fenômeno. A mais preguiçosa é a de que tudo não passa de imaginação. E por que os depoimentos seriam tão parecidos uns com os outros? De tanto ouvir falar sobre esse tipo de experiência - freqüentemente retratada no cinema, por exemplo -, as pessoas seriam influenciadas a sentir algo parecido em situações semelhantes. É o princípio da contaminação, o mesmo que levaria as pessoas a se imaginarem em outras vidas durante sessões de regressão, por exemplo.



Ensaio para a morte?

Há pesquisadores, no entanto, que escapam das respostas fáceis e preferem partir do princípio de que as pessoas realmente vivenciam o que descrevem. Para esses, uma hipótese é de que tudo faça parte da programação do cérebro para enfrentar o momento da morte, tornando-o menos difícil e doloroso. A sensação de paz, por exemplo, seria resultado da liberação excessiva de endomorfinas diante de uma situação de muito estresse.

O mais importante estudo feito até hoje sobre EQMs estendeu-se por 13 anos, até a divulgação, em 2001, na prestigiosa revista médica britânica The Lancet. Pesquisadores liderados pelo cardiologista holandês Pim van Lommel entrevistaram 344 pacientes de dez diferentes hospitais da Holanda que, "ressuscitados" após paradas cardíacas, haviam passado por EQMs. Todos tinham em comum o fato de, por alguns minutos - quatro, em média -, terem sido considerados clinicamente mortos. A primeira entrevista foi feita logo que os pacientes recobraram os sentidos - 18% deles disseram ter alguma memória do período de inconsciência e 12% relataram ter passado claramente por pelo menos um dos estágios clássicos de uma EQM.

O acompanhamento dos pacientes revelou que sobreviver a uma EQM leva a pessoa a mudar radicalmente o comportamento e a forma de encarar a vida. Os entrevistados dizem não ter mais medo da morte e passaram a valorizar as pequenas coisas do cotidiano. Demonstram, também, maior preocupação com os outros e o interesse em desenvolver a espiritualidade. No caso de Sharon Stone, a EQM a levou de volta ao cinema, do qual havia se afastado por um tempo por se sentir desmotivada. Exuberante aos 46 anos, a atriz fez recentemente grande sucesso como a vilã do filme Mulher-Gato.
Ao cruzarem as informações em busca de dados adicionais sobre as EQMs, os pesquisadores holandeses chegaram a uma constatação aterradora: metade dos pacientes que relataram a experiência morreu (de verdade) ao longo do mês seguinte ao episódio, percentual que, no outro grupo, não chegou a 10%. Uma explicação científica é de que as EQMs seriam um sinal de que o cérebro não conseguiu sair ileso da ameaça de morte - ou seja, ele se "considerou" morto e acabou levando consigo o resto do corpo. Já a explicação preferida por quem acredita em vida após a morte é que essas pessoas estiveram de fato do outro lado e foram trazidas de volta por recursos criados pelo homem, como o uso de desfribiladores. Com o destino já selado, elas simplesmente aguardaram o próximo bonde.


Mais uma chance
A atriz Jane Seymour, par romântico de Christopher Reeves no filme Em Algum Lugar do Passado, quase morreu aos 36 anos, durante uma crise alérgica provocada por uma injeção de penicilina. "Deixei meu corpo e pude ver a mim mesma na cama, com as pessoas ao redor tentando me ressuscitar. Era como se eu estivesse flutuando. A única coisa que conseguia pensar é que eu não queria morrer, não estava pronta para deixar meus filhos", descreveu a atriz.

O ator Donald Sutherland teve sua EQM em 1979, quando contraiu meningite. " Eu estava flutuando sobre meu corpo, cercado por uma luz azul-clara. Comecei a percorrer um longo túnel, longe da cama... Mas de repente estava de volta ao meu corpo. Os médicos me contaram depois que eu realmente estive morto por algum tempo", disse Sutherland.
Elizabeth Taylor contou sua experiência no talk show de Larry King. Em 1959, durante os cinco minutos em que foi considerada morta em uma mesa de cirurgia, ela teria se encontrado como espírito de Michael Todd, seu terceiro marido, morto em um acidente de avião no ano anterior. No breve encontro, ele teria lhe dito para voltar e cumprir a missão que lhe restava. Com receio de não ser levada a sério, Elizabeth não tocou no assunto durante décadas, até se envolver na luta contra a Aids e decidir usar a história para confortar pacientes terminais.




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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Reencarnação - Memórias de outras vidas.

REENCARNAÇÃO: MEMÓRIAS DE OUTRAS VIDAS



Em uma das mais prestigiosas universidades públicas dos Estados Unidos, a Universidade de Virgínia, pesquisadores da área de saúde mental dedicam-se há décadas a desafiar os céticos. Ali são estudados, entre outros casos que ultrapassam os contornos da ciência convencional, relatos sobre reencarnação, muitos deles submetidos à checagem. Resultados conclusivos não há, mas eles são, no mínimo, intrigantes. À frente da Divisão de Estudos da Personalidade está o mais famoso pesquisador sobre o assunto, o já octogenário Ian Stevenson. Seus livros e textos em publicações científicas descrevem casos de crianças que se recordariam de vidas passadas e de pessoas com marcas de nascença que teriam sido originadas por cicatrizes de existências anteriores.

Stevenson e sua equipe avaliam casos de reencarnação da forma que consideram a mais acurada possível. Fazem entrevistas, confrontam a versão narrada com documentações, comparam descrições com fatos que só familiares da pessoa morta poderiam saber. Por tudo isso, ele se tornou um dos maiores responsáveis por ajudar a deslocar - ainda que apenas um pouco - o conceito de reencarnação do campo da fé e do misticismo para o campo da ciência.

Mas o que leva esse renomado médico, com mais de 60 anos de carreira, e tantos outros pesquisadores a encararem a reencarnação como uma hipótese válida?

Bem, são histórias como, por exemplo, a de Swarnlata Mishra, uma menina nascida em 1948 de uma rica família da Índia e que se tornou protagonista de um dos casos clássicos - digamos assim - da literatura médica sobre vidas passadas. A história é descrita em um dos livros de Stevenson, Twenty Cases Suggestive of Reincarnation ("Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação", sem versão brasileira), e se assemelha a outros registrados pelo mundo sobre lembranças reveladoras ocorridas, principalmente, na infância. Mas, ao contrário da maioria, não está relacionado a mortes violentas, confrontos ou traumas.

A história de Swarnlata é simples. Aos 3 anos de idade, viajava com seu pai quando, de repente, apontou uma estrada que levava à cidade de Katni e pediu ao motorista que seguisse por ela até onde estava o que chamou de "minha casa". Lá, disse, poderiam tomar uma xícara de chá. Katni está localizada a mais de 160 quilômetros da cidade da menina, Pradesh. Logo em seguida, Swarnlata começou a descrever uma série de detalhes sobre sua suposta vida em Katni. Disse que lá seu nome fora Biya Pathak e que tivera dois filhos. Deu detalhes da casa e a localizou no distrito de Zhurkutia. O pai da menina passou a anotar as "memórias" da filha.



Recordações de mãe

Sete anos depois, em 1959, ao ouvir esses relatos, um pesquisador de fenômenos paranormais, o indiano Sri H. N. Banerjee, visitou Katni. Pegou as anotações do pai de Swarnlata e as usou como guia para entrevistar a família Pathak. Tudo o que a menina havia falado sobre Biya (morta em 1939) batia. Até então, nenhuma das duas famílias havia ouvido falar uma da outra.

Naquele mesmo ano, o viúvo de Biya, um de seus filhos e seu irmão mais velho viajaram para a cidade de Chhatarpur, onde Swarnlata morava. Chegaram sem avisar. E, sem revelar suas identidades ou intenções aos moradores da cidade, pediram que nove deles os acompanhassem à casa dos Mishra. Stevenson relata que, imediatamente, a menina reconheceu e pronunciou os nomes dos três visitantes. Ao "irmão", chamou pelo apelido.

Semanas depois, seu pai a levou para Katni para a casa onde ela dizia ter vivido e morrido. Swarnlata, conta Stevenson, tratou pelo nome cada um dos presentes, parentes e amigos da família. Lembrou-se de episódios domésticos e tratou os filhos de Biya (então na faixa dos 30 anos) com a intimidade de mãe. Swarnlata tinha apenas 11 anos.

As duas famílias se aproximaram e passaram a trocar visitas - aceitando o caso como reencarnação. O próprio Stevenson testemunhou um desses encontros, em 1961. Ao contrário de muitos casos de memórias relatadas como de vidas passadas, as da menina continuaram acompanhando-a na fase adulta - quando Swarnlata já estava casada e formada em Botânica.

Assim como esse, há milhares de outros episódios intrigantes, alguns mais e outros menos verificáveis. Somente na Universidade da Virgínia há registros de mais de 2500 casos desse gênero. Acontece que, para a ciência, a ocorrência de casos isolados, ainda que numerosos, não prova nada. Os céticos atribuem essas histórias a fraudes, coincidências ou auto-induções às vezes bem intencionadas.

Mas, embora a ciência duvide da reencarnação, a humanidade convive com a crença nela faz tempo. De acordo com algumas versões, o conceito de reencarnação chegou ao Ocidente pelas mãos do matemático grego Pitágoras. Durante uma viagem que fizera ao Egito, ele teria ouvido diversas histórias e assistido a cerimônias em que espíritos afirmavam que vinham mais de uma vez à Terra, em corpos humanos ou de animais. O mesmo conceito - com variações aqui e ali - marcou religiões orientais, como o bramanismo e o hinduísmo (e, mais tarde, o budismo), e também religiões africanas e de povos indígenas, segundo Fernando Altmeier, professor de Teologia da PUC de São Paulo. Na verdade, "a reencarnação nasce quase ao mesmo tempo que a idéia religiosa tanto no Ocidente quanto no Oriente, com os egípcios, os gregos, os africanos e os indígenas", diz Altmeier. A idéia, porém, não deixou traços - pelo menos não com a mesma força - nas três religiões surgidas de Abraão: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

No século 19, o francês Hippolyte Leon Denizard Rivail - ou Allan Kardec - e outros estudiosos dedicaram-se a um tema então em voga na Europa: os fenômenos das mesas giratórias, em que os sensitivos alegavam que espíritos se manifestavam com o mundo dos vivos. Kardec escreveu uma série de livros sobre as experiências mediúnicas que observou e, tendo como base a idéia da reencarnação, fundou a doutrina espírita. Para os espíritas, reencarnação é um ponto pacífico. Mas muitos deles preferem dar crédito a relatos embasados no cientificismo. "Dirijo a área de assistência espiritual na Federação Espírita do Estado de São Paulo, por onde passam 200 mil pessoas por mês, mas, no que diz respeito à fenomenologia, sou mais pé no chão, sou muito rigoroso", afirma o advogado Wlademir Lisso, de 58 anos.



Terapias e evidências

Nas aulas que dá na federação sobre espiritismo e ciência, Lisso - que é autor de três livros - se baseia, sobretudo, nas pesquisas feitas por universidades estrangeiras, que considera mais confiáveis. Lisso diz que já perdeu as contas das vezes que ouviu pessoas lhe dizendo que tinham lembranças de outras vidas, algumas, talvez, por meio das chamadas terapias de vidas passadas. "Terapias, por si só, não provam nada", diz Lisso, referindo-se a uma prática que supostamente leva a pessoa a escarafunchar memórias tão remotas quanto as de duas, três encarnações anteriores. Os espíritas não recomendam a experiência. "Até os anos 50, flashes ou outras manifestações eram considerados distúrbios mentais", diz Lisso. Com o tempo, ganhou eco a explicação de que muitos desses sintomas poderiam ser evidências de existências passadas.

No Brasil, um dos poucos que seguiram a linha da investigação mais científica foi Hernani Guimarães Andrade, que morreu há quase dois anos. Autor de diversos livros, entre eles Reencarnações no Brasil (O Clarim, sem data), Andrade conta o caso de uma menina paulistana, identificada apenas como Simone. Nos anos 60, quando tinha então pouco mais de 1 ano, ela começou a pronunciar palavras em italiano, sem que ninguém a tivesse ensinado. Passou também a relatar lembranças que remontavam à Segunda Guerra Mundial. Seu relato era tão vívido que familiares se renderam à idéia de que fragmentos de uma encarnação passada ainda pairavam em sua mente. A avó da menina registrou, em um diário, mais de 30 palavras em italiano pronunciadas pela neta e histórias de explosões, médicos, ferimentos e morte. As recordações pararam de jorrar quando a menina tinha por volta de 3 anos.

Mas as supostas memórias de crianças como Simone e Swarnlata não são os únicos sinais que chamam a atenção dos estudiosos. Em várias universidades ao redor do mundo, os pesquisadores passaram a examinar também marcas de nascença - associadas a lembranças - como possíveis evidências de reencarnação. O mesmo Stevenson reuniu um punhado desses casos num estudo divulgado em 1992. Segundo o levantamento feito com 210 crianças que alegavam ter lembranças de outras vidas, cerca de 35% apresentavam marcas de nascimento na pele. Em 49 casos, foi possível obter um documento médico, geralmente um laudo de necropsia, das pessoas que as crianças haviam supostamente sido em outra encarnação. A correspondência entre o ferimento que causara a morte e a marca de nascença foi considerada, no mínimo, satisfatória em 43 casos (88%), segundo Stevenson.
Um exemplo citado por ele é o de uma criança da antiga Birmânia que dizia se lembrar da vida de uma tia que morrera durante uma cirurgia para corrigir um problema cardíaco congênito. Essa menina tinha uma longa linha vertical hipopigmentada no alto do abdome. A marca correspondia à incisão cirúrgica da tia. Stevenson recorre a uma frase do escritor francês Stendhal para se referir a casos de memórias e de marcas que, às vezes, podem passar despercebidos: "Originalidade e verdade são encontradas somente nos detalhes".


Tinta fresca



O professor Jim B. Tucker, da Divisão de Estudos da Personalidade do Departamento de Psiquiatria da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, estuda e atende casos de depressão e outros distúrbios em crianças e adolescentes. Tem especial interesse por casos de crianças que alegam ter lembranças de vidas passadas. Nesta entrevista, concedida por e-mail à SUPER, Tucker fala das características mais freqüentes desses relatos e de fatos que mais o impressionaram.



Quantos casos de crianças que alegam lembrar de vidas passadas o senhor já observou?

Temos mais de 2 500 casos registrados em nossos arquivos. Eu, pessoalmente, vi vários.



Quais são as principais características desses casos?

Os casos geralmente envolvem crianças pequenas que dizem se lembrar de uma vida passada. Elas podem descrever a vida de um membro falecido da família ou um amigo da família ou podem descrever a vida de um estranho num outro local. Outros fatos incluem marcas de nascença que combinam com os ferimentos no corpo da pessoa falecida e comportamentos que parecem ligados à vida anterior.



Há uma explicação para o fato de as lembranças ocorrerem principalmente durante a infância?

As crianças começam a fazer seus relatos numa idade precoce, logo que começam a falar. Isso faz sentido, porque parecem ser memórias que elas carregam consigo desde a vida anterior.



Quais tipos de evidências mais impressionaram o senhor?

Ainda acho que a mais forte evidência envolve declarações documentadas que alguma criança tenha feito e que se provaram verdadeiras em relação a uma pessoa que viveu a uma distância significativa. O dr. Jünger Keil (pesquisador da Universidade de Tasmânia, na Austrália) investigou um caso na Turquia no qual um garoto deu muitos detalhes sobre um homem que tinha vivido a 850 quilômetros e morrido 50 anos antes de o menino ter nascido.



Como médico, o senhor considera possível explicar esses relatos de uma perspectiva científica?
Nenhum desses casos é "prova" da reencarnação, e um cético pode sempre encontrar um ponto fraco em um caso ou, como objetivo de desacreditá-lo, em qualquer estudo médico. Entretanto, como um todo, os casos mais significativos constituem um forte argumento de que algumas crianças parecem, sim, possuir memórias de vidas anteriores.




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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Poltergeist - Eles riem a nossa custa?

POLTERGEIST: ELES RIEM À NOSSA CUSTA?



No começo dos anos 80, o casal Jack e Janet Smurl, mais suas quatro filhas e seus avós paternos, mudaram-se para uma mansão vitoriana em West Pittston, na Pensilvânia, costa leste dos Estados Unidos. Depois de alguns meses no local, fenômenos estranhos começaram a acontecer, como objetos voando e gritos de aparentes vítimas de estupros saindo pelas paredes. Para tentar resolver a situação, foi chamado o bispo Robert McKenna. Ele realizou três exorcismos, sem sucesso. A família continuou se sentindo vítima de ataques mentais e assistindo a aparições de supostos espíritos. Vinte e oito pessoas, entre familiares, vizinhos, paranormais, religiosos e curiosos em geral, declararam ter presenciado esses eventos na mansão dos Smurl. A história rendeu vários livros e um filme cult, chamado A Casa das Almas Perdidas, dirigido por Robert Mandel, em 1991. E ajudou a conferir uma aura ainda mais potente para o interesse humano pela relação com o além.

Basicamente, a premissa é a seguinte: não sabemos se as assombrações existem ou não, mas, na dúvida, é melhor não brincar muito com o assunto. É o que pensam muitos americanos. Segundo uma pesquisa feita nos Estados Unidos pelo Instituto Gallup, em 2001, uma parcela razoável da população (38%) acredita na existência de fantasmas - sendo que 13% afirmam já ter dado de cara com um, na maioria das vezes, em casa. Os principais sintomas desses fenômenos são aparições, cheiros estranhos, mudanças bruscas de temperatura e um forte sentimento de que há algo inescrutável presente no lugar.

"O fenômeno envolve mais especificamente aparições de espectros luminosos ou vultos, que podem ser acompanhados, por vezes, de ruídos como o arrastar de correntes, gemidos, choro", diz Fátima Regina Machado, professora da Faculdade de Comunicação e Filosofia da PUC de São Paulo e coordenadora do Inter Psi (Grupo de Estudo de Semiótica, Interconectividade e Consciência). "Pessoas de diferentes épocas narram ver figuras, ou fantasmas, em lugares assim, e descrevem-nas com as mesmas características. Mas nem todo mundo vê ou sente algo em um lugar desses. Algumas pessoas parecem ter sensibilidade maior para ver ou sentir algum tipo de presença, descontada a sugestão que um lugar com fama de mal-assombrado pode exercer sobre nossas percepções."

Resultado ou não de um gatilho disparado pela mente humana diante de situações desconhecidas ou preconcebidas, o fato é que muitos especialistas afirmam que lugares que foram palcos de tragédias (como assassinatos, torturas e prisões) seriam os mais propícios para o aparecimento de assombrações - ou, no mínimo, favoreceriam a experiência de sensações diferentes.

"Pesquisas envolvendo medições físicas apontam que as pessoas narram mais visões de espectros próximos a lugares com forte atividade de energia eletromagnética. Fortes campos eletromagnéticos afetam nossa percepção e podemos ter a sensação de ver algo que não está realmente ali, uma alucinação, ou sentir como se alguém estivesse nos observando", diz Fátima. Alguns experimentos tentaram reproduzir essas sensações em laboratório. Observou-se que, quando as pessoas submetidas aos testes relatavam ter visto ou sentido alguma presença no laboratório, ocorria alguma alteração física no ambiente. "Não sabemos se isso se deu porque o ambiente se alterou e a pessoa viu ou sentiu algo, ou se foi a própria pessoa quem provocou a alteração", diz Fátima.

Uma possível explicação, discutida entre os estudiosos, é que algumas pessoas teriam sensibilidade para perceber "memórias" dos lugares. Elas conseguiriam, de algum modo, obter informação sobre fatos passados ali, mesmo sem nunca ter ouvido ou lido nada a respeito. Seria um fenômeno de percepção extra-sensorial. Essa explicação leva à teoria de que as assombrações diriam respeito a algo que sobreviveu à morte física e nos revelariam informações visuais ou sonoras de eventos passados. Ou então que os seres humanos seriam capazes de captar informações do passado, materializando-as por meio de alguma "manobra" psicobiofísica para trazer essa informação à consciência.



Imaginário popular

Tudo isso faz algum sentido? Ninguém sabe ao certo. O problema é que, em geral, histórias de assombração ficam circunscritas a bate-papos com os amigos e contos populares. São poucos os cientistas que levam o assunto a sério, segundo Fátima. "O fato é que pessoas relatam essas experiências ao redor de todo o mundo. Se é algo que afeta o ser humano, merece ser estudado", diz Fátima.

No Reino Unido, que abriga inúmeros castelos seculares com a fama de serem mal-assombrados, o assunto é levado mais seriamente. A Justiça britânica, inclusive, costuma acolher e apreciar casos de rescisão de contrato de locação em que o inquilino alega ter topado com assombrações pela casa. No Brasil, é mais freqüente ouvir relatos de fenômenos ligados a pessoas que seguem a doutrina espírita kardecista ou a crenças afro-brasileiras.

Alguns estudiosos fazem distinção entre os fenômenos conhecidos em inglês como hauntings (assombrações) e o poltergeist ("espírito barulhento"). Os primeiros estão mais ligados a um determinado lugar. Essas figuras "habitam", por exemplo, uma casa e não costumam acompanhar os moradores que se mudam para outro lugar. Já os poltergeists, aparentemente, estão ligados a uma determinada pessoa ou a um grupo específico. Ou seja, não adianta nem tentar fugir.

Os poltergeists se manifestam por meio de eventos físicos que ocorrem repetidamente durante um tempo, envolvendo movimentação espontânea de objetos, incêndios não provocados e chuva de tijolos, entre outras experiências estranhas. "Uma das formas de compreender esse fenômeno é considerá-lo como fruto de conflitos, angústias, problemas não resolvidos. As ocorrências de poltergeist funcionariam como uma válvula de escape para essas tensões", diz Fátima. Ela cita um exemplo: imagine alguém que tenha problemas de relacionamento com uma irmã. Como, socialmente, não é aceitável que irmãos briguem entre si, a agressividade fica reprimida. Então, o que poderia acontecer é que, em vez de esse sentimento negativo afetar diretamente a irmã, ele seja dirigido, de alguma forma, para seus objetos. Assim, num armário onde estão guardadas roupas de várias pessoas da família, apenas as roupas da irmã podem ser carbonizadas, enquanto as demais permanecem intactas.

Há relatos de que, em 1987, na periferia de São Paulo, objetos sumiam para posteriormente reaparecer no lado de fora de uma casa onde moravam pai, mãe e três filhos. Vultos escuros eram vistos e brisas geladas podiam ser sentidas em diversos pontos da casa. Colchões, móveis e roupas pegavam fogo do nada. Descobriu-se que o fenômeno, analisado por pesquisadores do Inter Psi, era causado pelo filho mais velho da família, que tinha 12 anos na época. O garoto provocava os fenômenos inconscientemente, como forma de escapar das obrigações e ver seus desejos realizados. Quando o equilíbrio na casa foi restaurado, os estranhos fenômenos cessaram. Diz Fátima: "Considero os poltergeists como uma linguagem alternativa que o ser humano usa, sob certas condições, para expressar ou comunicar sentimentos ou desejos reprimidos".

Outro caso famoso de poltergeist aconteceu em 1967, na Alemanha. Ficou conhecido como o "caso Rosenheim". Em um escritório de advocacia, gavetas se abriam e fechavam sozinhas, instalações elétricas entravam em pane periodicamente e o lustre se balançava sempre que a secretária Annemarie passava debaixo dele - essa cena foi filmada e mostrada na TV. "Isso não quer dizer que esteja provado ou demonstrado que há algo que transcenda os seres humanos, que convivamos com seres invisíveis que provocam isso ou que o Saci-Pererê exista", diz Fátima. "Só sabemos que, em determinadas condições - e parece que precisa haver uma conjunção de condições ambientais -, podem ocorrer fenômenos físicos incomuns", acrescenta a pesquisadora (leia mais sobre poltergeists na página 44).



Imagem fantasiosa

Enquanto a ciência não avança para uma explicação totalmente "comprovada", as histórias de fantasmas e casas mal-assombradas devem continuar a fascinar e amedrontar a humanidade e a abastecer a indústria cultural, principalmente a cinematográfica. Recentemente, o filme Vozes do Além, dirigido por Geoffrey Sax, mostrou o uso de aparelhos de gravação de áudio e vídeo para captar mensagens de fantasmas (leia mais na página 80).
Mas as descrições feitas pelo cinema, na maioria das vezes, são fantasiosas. Fátima cita A Casa das Almas Perdidas como o filme que retrata um caso de assombração mais próximo do que ela acredita ser mais verossímil. "Se você está sozinho numa casa e os objetos começam a se mexer na estante, é claro que isso lhe causará arrepios, pois foge completamente àquilo que consideramos normal", diz Fátima. "Mas nem sempre um poltergeist se dá de forma estrondosa, com tudo voando ao mesmo tempo, luzes se acendendo e apagando sozinhas e rajadas de ventos assobiando pelo ar. São geralmente alguns eventos que acontecem e assustam por sua estranheza, mas não com a magnitude mostrada pelo cinema."


Endereços malditos


A Torre de Londres

O grande número de execuções, assassinatos e torturas, ocorridos ao longo de mais de mil anos, colocou esse cartão-postal de Londres na lista dos lugares tidos como os mais assombrados da Inglaterra. O morador mais ilustre seria o fantasma de Ana Bolena, uma das mulheres do rei Henrique VIII, decapitada na torre em 1536. Seu espírito já teria sido "visto" andando por lá.



The Whaley House

Ostenta o não tão simpático título de "a casa mais assombrada dos Estados Unidos". Localizada na cidade de San Diego, na Califórnia, foi construída em 1857 por Thomas Whaley, num terreno que antes abrigava um cemitério. Os principais fantasmas que, segundo dizem, habitam a casa são os de uma filha de Whaley, de um ladrão condenado à morte e de uma garota que morreu acidentalmente - enforcada - na propriedade.



Edifício Joelma

No dia 4 de novembro de 1947, o professor de química Paulo Parreira Camargo matou a mãe e duas irmãs, jogando-as em um poço no quintal. Ao ser descoberto, o professor se matou na casa. Anos mais tarde, nesse mesmo terreno, foi erguido o Edifício Joelma, de 25 andares. Como se sabe, no dia 1º de fevereiro de 1974, o Joelma pegou fogo, depois de um curto-circuito no sistema de ar-condicionado: 188 pessoas morreram e 345 ficaram feridas. Parte do prédio era ocupada pelo Banco Crefisul. Paranóicos de plantão observam que, lido de trás para frente, o nome do banco se torna Lusiferc. Precisa dizer mais?



Casa Branca

Sim, George W. Bush mora lá, mas nunca está sozinho. Segundo consta, o fantasma do ex-presidente William Henry Harrison, que morreu de pneumonia em 1841, após apenas 31 dias no cargo, é uma das figuras mais vistas pelos salões da casa. Abraham Lincoln, então, seria uma presença quase diária pelos corredores da mansão do poder. A primeira-dama Eleanor Roosevelt e a rainha Guilhermina, da Holanda, foram duas pessoas que afirmaram ter topado com Lincoln. Brrr...




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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cirurgias Mediúnicas - Nas mãos de Deus

CIRURGIAS MEDIÚNICAS: NAS MÃOS DE DEUS



Você nem precisa dizer qual é o seu problema. O curandeiro simplesmente rabisca alguns garranchos incompreensíveis, receitando as ervas certas. Se for grave, só mesmo com cirurgia. Aí é você quem escolhe o tipo: invisível ou visível? Se for invisível, o cirurgião vai resolver o problema lidando apenas com seu espírito. Se você só acredita vendo, não tem problema. A sala de operações vai estar cheia de pessoas assistindo, e nem é preciso haver uma mesa. Basta ficar encostado na parede. Usando um bisturi ou uma faca, o cirurgião vai cortar onde for preciso e tirar alguns pedaços de tecido. Tudo isso supostamente sem causar dor nem infecção - apesar de o cirurgião não aplicar anestesia nem lavar as mãos. Em questão de minutos, você estará curado. A não ser, é claro, que Deus ou os espíritos não queiram, ou que você não tenha fé suficiente. Seja bem-vindo ao mundo da cirurgia psíquica.

Com algumas variações, tanto de técnica quanto de resultado, cenas como essa acontecem todos os dias. Os cirurgiões costumam avisar que não curam nada - quem cura são os espíritos, que se manifestam por meio do corpo do cirurgião, e a fé do paciente. Há relatos de dezenas de espíritos diferentes que ajudariam nas curas. O mais famoso deles é o do doutor Fritz, um médico alemão muito habilidoso que teria morrido durante a Primeira Guerra Mundial. Em transe, os cirurgiões mais mirabolantes abrem cortes usando apenas o dedo, que depois enfia no corpo do paciente para a retirada de vários tumores. No final, o corte é fechado com uma simples massagem. Um ritual espetacular, apesar de vários céticos e mágicos já terem demonstrado que o sangue pode vir de cápsulas discretamente ocultas na mão do cirurgião, onde também podem estar escondidos os tumores - na verdade, vísceras de frango.

Afinal, essas cirurgias funcionam ou não? Os cortes são reais ou não passam de truques? As curas realmente acontecem? Não há dor nem infecção? A resposta para todas essas questões é um vago "depende": depende do paciente, depende do problema, depende do cirurgião e, segundo eles próprios, depende dos espíritos.

Os próprios cirurgiões costumam alertar que as operações nem sempre dão resultado. E, mesmo quando o paciente diz ter alcançado a cura, fica uma dúvida no ar: ele estava mesmo doente ou era algum problema psicológico ou de estresse que estava tendo manifestações físicas? Nos casos de doenças psicossomáticas, não há muitas dúvidas de que o tratamento caloroso dos curandeiros, aliado ao clima emocional das cirurgias e à fé do paciente, pode convencê-lo de que está curado. Nesses casos, isso pode ser mais importante do que tratar os sintomas.

O cético canadense James Randi diz que, durante suas pesquisas para escrever o livro The Faith Healers ("Os Curadores da Fé", sem tradução para o português), em 1987, procurou 104 pessoas que diziam ter sido curadas por cirurgiões psíquicos. Ele as classificou basicamente em três grupos. O primeiro era o de pessoas que não tiveram doença alguma. Cita como exemplo uma senhora que acreditava ter sido curada de um câncer na garganta após ser tocada por um cirurgião. Mas, segundo seu médico, fazia cinco anos que ele vinha realizando exames que mostravam que ela nunca tivera nenhum tipo de câncer. Mas, como sua mãe havia morrido desse problema, cada vez que a garganta doía, ela associava isso a câncer. O segundo grupo identificado por Randi era o de pessoas que realmente tinham doenças e que continuavam doentes depois de passar pelas mãos dos curandeiros. Quanto ao terceiro grupo, Randi diz não ter encontrado ninguém, pois as pessoas já haviam morrido em decorrência dos problemas dos quais diziam ter sido curadas. "Não posso afirmar que essas curas não funcionam", disse Randi, "mas em todos os casos que investiguei, houve 100% de falha."

Nem todos consideram que curar alguém que não está doente seja algo sem importância. "Se essas curas são eficazes para tratar problemas psicossomáticos, um campo onde a medicina tem dificuldade, é um sinal que devemos estudar como isso acontece", diz o psiquiatra Alexander Almeida. Ele realizou pesquisas com um outro cirurgião bastante popular no Brasil: João Teixeira de Faria, mais conhecido como João de Deus. Ou também como "John of God", já que atrai muitos estrangeiros para seu centro de curas na cidade de Abadiânia, no interior de Goiás, a ponto de, na internet, existir mais informações sobre ele em inglês do que em português. Almeida passou alguns dias acompanhando a rotina e os trabalhos de João de Deus, observando se as cirurgias visíveis eram fraude ou não. "Os cortes realmente ocorreram, e os pedaços de tecido retirados eram mesmo dos lugares operados", afirma Almeida. E funcionou? "Se houve alguma cura, ela não teve nada a ver com a parte física da cirurgia", diz o psiquiatra.



Facas e serrotes

No Brasil, essas técnicas começaram a ficar conhecidas na década de 50, quando entrou em atividade o primeiro cirurgião psíquico brasileiro a conquistar fama: José Pedro de Freitas, o Zé Arigó. Nascido em 1921, ele casou-se aos 25 anos. Depois disso, ao longo dos nascimentos de seus cinco filhos, teria começado a escutar uma voz numa língua estranha. Isso durou anos, até que uma noite teve um sonho bastante nítido. Estava numa sala de operações, entre médicos e enfermeiras que realizavam uma cirurgia. No comando, estava um médico que era o dono da voz que Zé Arigó tanto escutava. Era o doutor Fritz, que o havia escolhido para continuar sua missão na Terra. Sua primeira cura teria sido realizada logo após essa revelação. Ao encontrar um amigo aleijado que precisava de muletas para andar, teria ordenado: "Já é hora de largar essas muletas". E ele assim fez, e nunca mais teria tido problemas para andar. Nessa mesma época, conheceu o então senador Lúcio Bittencourt, que sofria de câncer no pulmão. Arigó teria feito uma cirurgia e extirpado o tumor, curando totalmente o político.

Montou então uma clínica na cidade de Congonhas, no interior de Minas Gerais, onde chegou a atender cerca de 200 pessoas por dia. Para algumas, receitava remédios e, para outras, cirurgias que não duravam mais do que alguns minutos. Usava as mãos, facas enferrujadas ou até mesmo serrotes. Alguns médicos diziam que suas cirurgias eram reais, enquanto outros asseguravam que não passava de charlatanice. Ao longo de 30 anos de "carreira", operou cerca de 2 milhões de pessoas e sofreu dois processos por exercício ilegal de medicina. O primeiro em 1958, mas recebeu perdão do presidente Juscelino Kubitschek (cuja filha teria se tratado com Arigó), e o segundo em 1964, quando chegou a passar sete meses na cadeia.

Como na maioria dos casos de cirurgiões mediúnicos brasileiros, Zé Arigó não cobrava nada. Por outro lado, sua família era dona das duas principais farmácias de Congonhas - onde os pacientes deviam comprar suas ervas e remédios -, de um hotel e de uma loja de lembrancinhas.

Um fato curioso é que Zé Arigó teria previsto a própria morte. Sabia que iria morrer num acidente de carro, de maneira violenta. E, em 1971, isso realmente aconteceu. Mas aparentemente o doutor Fritz não deu sua tarefa por encerrada. O próximo a dizer que recebia o espírito do médico alemão foi o ginecologista Edson Queiroz. Ele viveu até 1991, mas, desde 1986, o engenheiro Rubens Faria Jr. começou a fazer cirurgias dizendo também receber o espírito de Fritz. No final da década de 1990, foi a vez de Mauricio Magalhães clamar para si o posto de médium que incorpora o espírito do habilidoso cirurgião. Todos tinham métodos de trabalho parecidos e o mesmo sotaque alemão quando entravam em transe. E todos foram acusados de fraude similares.

Os próprios cirurgiões psíquicos costumam dizer que a operação visível é dispensável. Mas o que poderia estar atuando então? "Há pesquisas que apontam evidências de que algumas pessoas são capazes de influenciar o corpo de outras", diz o psicólogo Wellington Zangari, coordenador do Inter Psi (Grupo de Estudos de Semiótica, Interconectividade e Consciência), da PUC de São Paulo. É o que a parapsicologia chama de biopsicocinese (bio-PK). Alguns estudos apontam que é possível induzir pequenas alterações nos batimentos cardíacos, na pressão sangüínea e na condutividade elétrica da pele, além de outros efeitos. "Em 2002, realizamos uma pesquisa em conjunto com a Universidade de Nevada, nos Estados Unidos", conta Zangari. "Reunimos um grupo de médiuns de umbanda em São Paulo que tentaram influenciar o corpo de uma pessoa que estava numa sala totalmente isolada, a quase 10 mil quilômetros de distância, nos Estados Unidos. As diferenças entre os períodos em que os médiuns estavam agindo e em que eles não agiam foram pequenas, mas significativas", diz o pesquisador. "Isso é muito menos do que os cirurgiões psíquicos prometem, mas é a única coisa palpável que temos do ponto de vista da pesquisa empírica."

Mas os cirurgiões preferem atribuir seu sucesso aos espíritos. Os adeptos do espiritismo acreditam que espíritos desencarnados podem se manifestar por meio de médiuns. Essas intervenções poderiam ser físicas ou apenas no campo energético, atuando diretamente no espírito do paciente. Essa cura no espírito pode ter reflexos no corpo. "Práticas espirituais e religiosas têm impacto na saúde das pessoas, mas ainda se está estudando o que está por trás disso", diz o psiquiatra espírita Frederico Leão. Os resultados dependem então da fé do paciente? "É importante, mas não determinante", afirma Leão. Médico das Casas Santo André, uma instituição espírita em Guarulhos, município na Grande São Paulo, que cuida de pessoas com deficiência mental, ele estuda os resultados de intervenções espirituais nesses pacientes, todos eles com algum tipo de retardo mental. O objetivo não é atingir a cura, considerado impossível nesses casos, mas sim tentar aliviar alguns problemas, como agressividade, convulsões e recusa em se alimentar. "Há casos em que os problemas cessam. Mas há também aqueles que não apresentam mudança alguma", diz Leão. "Nenhuma prática espiritual substitui o tratamento médico convencional. Ela é apenas um complemento."



Efeito placebo

Mas é possível que os cirurgiões psíquicos produzam efeitos em seus pacientes mesmo não tendo nenhum poder paranormal ou afinidade com espíritos. O impacto psicológico que eles podem causar pode servir como gatilho para processos de cura realizados naturalmente pelo organismo. Seria algo parecido com o efeito placebo, no qual pacientes que tomam pílulas de farinha acabam apresentando melhoras pelo simples fato de acharem que estão tomando um remédio. "Muitos dos que procuram esses cirurgiões são pessoas que foram desenganadas pela medicina tradicional", diz Zangari. "Ser tratado de maneira pessoal, com todo carinho, por esses curandeiros pode produzir efeitos favoráveis para a saúde." O fato de as pessoas às vezes acreditarem mais no curandeiro do que num médico também pode afetar o tratamento. Há relatos de pessoas que foram curadas de cirrose hepática em cirurgias espirituais. Elas foram "operadas", tomaram suas ervas e seguiram a recomendação do curandeiro de parar de beber - que é o único tratamento eficaz conhecido (a não ser em casos muito avançados, que só se resolvem com transplante de fígado) e que qualquer médico aconselha aos seus pacientes.
Independentemente de esses curandeiros serem homens miraculosos ou charlatães, a maioria dos pesquisadores concorda num ponto: é preciso estudá-los melhor. Seja para desmascarar as farsas, seja para aprender técnicas que podem ser úteis para a medicina tradicional. "O compromisso da medicina é ajudar o paciente. Se algo nessas curas for realmente bom, devemos aprender e usar isso a favor das pessoas", afirma Almeida. "Sou favorável a pesquisas que tentem conciliar métodos convencionais com métodos alternativos não-invasivos", diz Zangari. Mas, apesar de o Brasil ser um país onde a cirurgia psíquica é mais popular, as pesquisas científicas ainda engatinham. "Não há verbas para essas pesquisas, e quem se arrisca costuma sofrer um pouco de preconceito", diz Leão. "Esse é um campo que ninguém estuda, mas todo mundo tem opinião. Acabamos ignorando coisas que acontecem no nosso quintal", diz Almeida.


Meca de curandeiros
Foi no final da década de 60 que os cirurgiões psíquicos ganharam notoriedade, graças à publicação de The Wonder Healers of the Philippines (Os Maravilhosos Curandeiros das Filipinas), do escritor esotérico americano Harold Sherman. O mundo foi então apresentado a Antonio Agpoa, um curandeiro filipino que não foi o primeiro cirurgião mediúnico, mas que popularizou o estilo de cirurgia com as mãos em que se pode observar o sangue jorrando e a retirada de tecidos. Mais do que isso, ele transformou suas curas num ótimo negócio. Após a publicação do livro, em 1967, e da exibição de documentários também feitos por Sherman, pacientes-turistas dos Estados Unidos e da Europa começaram a ir em grandes excursões para se consultar na clínica de Agpoa nas proximidades de Manila, capital das Filipinas. O homem havia se tornado um pop star. No final de 1967, ao fazer uma viagem aos Estados Unidos, Agpoa foi acusado de fraude por vários de seus ex-pacientes e acabou sendo preso. Após pagar uma fiança de 25 mil dólares, fugiu de volta para as Filipinas.

Tudo isso teve pouco impacto em sua carreira. Não se sabe quanto dinheiro Agpoa amealhava, entre pagamentos de "consultas" e doações. O fato é que, em pouco tempo ele conseguiu construir um hotel cinco estrelas para hospedar - obrigatoriamente - as pessoas que queriam se tratar com ele. Não bastasse isso, sua mulher abriu uma operadora de turismo especializada em promover excursões de pacientes. Foi acusado de fraude diversas vezes, mas continuou operando até morrer por causa de um derrame, em 1982. A principal ironia, que não passou despercebida a seus críticos, é que, mesmo vivendo na meca dos cirurgiões psíquicos, muitos ensinados por ele, e mesmo dizendo-se capaz de curar inclusive câncer, Agpoa acabou recorrendo a um hospital dos Estados Unidos quando precisou fazer uma cirurgia de apêndice.
As Filipinas sempre tiveram uma "tradição" em curandeiros alternativos. E, hoje em dia, quando o assunto é cirurgia psíquica, é sempre citado como o principal centro mundial. O segundo lugar mais lembrado é o Brasil. Não há estatísticas confiáveis sobre o número de cirurgiões brasileiros, mas o fato é que alguns deles atendem tantas pessoas que conseguem destaque inclusive no exterior, como nos casos de Zé Arigó e João de Deus. As explicações para esse sucesso são várias. "Essas práticas são notáveis em todos os países onde o sistema de saúde é falho", diz o psicólogo Wellington Zangari. "Também temos grupos religiosos que definem muito bem o que é e o que não é saúde. Em alguns deles, se você não tem saúde, é porque o diabo está no seu corpo. A solução é tratar o espírito com exorcismo." O psiquiatra Frederico Leão aponta ainda outro fator: o alto custo do tratamento de doenças graves. "A medicina tornou-se muito cara, o que faz as pessoas mais simples considerarem outras alternativas, como os curandeiros."


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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Psicocinese - Vira, Mexe, Quebra

PSICOCINESE: VIRA, MEXE, QUEBRA



Em Poltergeist, um dos maiores clássicos do cinema de terror, uma família que mora num subúrbio americano se vê rodeada de fantasmas. No começo, os visitantes parecem inofensivos e fazem brincadeiras inocentes, como mover objetos pela casa para o divertimento dos moradores. Aos poucos, no entanto, eles passam a aterrorizar os Freeling, a ponto de seqüestrarem a filha caçula, Carol Anne, por meio de um canal de televisão. Na vida real, fenômenos como esses que aparecem no filme produzido por Steven Spielberg não são levados muito a sério ou são atribuídos a seres sobrenaturais. Mas, para muitos parapsicólogos, a explicação para boa parte desses acontecimentos - tirando, é claro, episódios mais mirabolantes, como o seqüestro televisivo da garota - está no fenômeno da psicocinese, ou seja, na suposta capacidade da mente humana de agir a distância sobre a matéria. Isso porque, segundo essa teoria, a energia de cada um de nós pode se transformar e se exteriorizar. Dirigida pela mente, ela atuaria sobre objetos, movimentando-os e quebrando-os. O poltergeist (que em alemão significa "espírito barulhento") seria um exemplo disso.

Nem todos os parapsicólogos aceitam a existência da psicocinese (conhecida também como telecinese), que, por sinal, é bem menos estudada que outros fenômenos ditos paranormais, como a telepatia e a clarividência. Mesmo entre estudiosos da área, há diferentes interpretações e muitas divergências em torno desses fenômenos. Na explicação de uma linha da parapsicologia, os casos de poltergeist, em geral, ocorrem com crianças na puberdade ou adolescentes que atravessam uma fase de crise ou instabilidade emocional. O inconsciente da criança liberaria energia - chamada de telergia - para influir no objeto. Entre os casos mais comuns de poltergeist estariam o de objetos que mudam de lugar de maneira brusca e violenta, janelas que são quebradas, lâmpadas que estouram de uma hora para outra e ruídos que ocorrem aparentemente sem nenhuma explicação plausível.

Um caso típico foi relatado no livro O que É Parapsicologia (Brasiliense, 1984), de Osmard Andrade Faria. Trata-se da história de uma família que morava em Suzano, a 38 quilômetros de São Paulo. O pai, Ezequias de Souza, havia abandonado a esposa e a filha, Marilda, de 15 anos, para viver com outra mulher. Depois de algum tempo, a relação se desfez e ele decidiu voltar a viver com sua antiga família. No entanto, Marilda, uma adolescente introvertida e agressiva, nunca perdoou a aventura extraconjugal do pai. Segundo o relato do livro, após a volta dele, a família passou a ser alvo de arremessos de pedra na residência. Mais tarde, uma série de combustões espontâneas começou a acontecer pela casa. Roupas se incendiavam inexplicavelmente e bolas de fogo desciam do teto para atingir os móveis. Apavorada, a família buscou a ajuda de autoridades e de um padre. Após saber dos problemas familiares, o padre achou que os acontecimentos estariam sendo provocados por forças inconscientes de Marilda e aconselhou que a adolescente fosse afastada do local. Com a mudança da menina para a casa dos tios, os incidentes cessaram. Quando ela retornou para a casa dos pais, no entanto, as bolas de fogo voltaram a acontecer. Diferentemente dos outros familiares, Marilda nunca se apavorava diante dos poltergeists. Ao contrário, a garota ria e parecia se divertir muito com eles.

Um dos casos mais estudados de psicocinese é o da russa Nina Kulagina. Ela ficou famosa por supostamente conseguir movimentar a distância objetos como palitos de fósforos, cigarros, bolas de cristal, pêndulos e saleiros. Numa das experiências mais curiosas, ela teria feito parar o coração de um sapo. O fenômeno teria ocorrido num laboratório em 1970. Um psiquiatra que tomou conhecimento do evento duvidou da história e se ofereceu para uma experiência semelhante. Os dois se sentaram um de frente para o outro a uma distância de 2 metros e meio. Eletrodos de um equipamento de eletrocardiografia foram colocados no psiquiatra. Em dois minutos, segundo testemunhas, o coração do médico disparou de forma assustadora. O desgaste, registrado pelo eletrocardiograma, teria chegado a tal ponto que a experiência teve de ser imediatamente suspensa para que não ocorresse um incidente fatal. Para comprovar os poderes psicocinéticos de Nina, algumas de suas demonstrações foram gravadas em fitas de vídeo. Mesmo assim, cientistas mais céticos afirmam que as supostas habilidades da russa não sobreviveriam a um teste mais rigoroso. A psicocinese, assim como outros fenômenos parapsicológicos, pode se manifestar em qualquer pessoa, segundo Marcia Regina Cobêro, vice-presidente do Centro Latino-Americano de Parapsicologia (Clap), em São Paulo. "Todos os seres humanos têm faculdades parapsicológicas. Alguns manifestam, outros não. Se a pessoa, por exemplo, está nervosa, a ponto de explodir, ela pode fazer um vidro se partir. É um mecanismo de defesa. É melhor isso do que ter uma úlcera", afirma. A parapsicóloga destaca, no entanto, que esses fenômenos são espontâneos, involuntários e incontroláveis, ou seja, não dá para usar o poder da mente com dia e hora marcados, como propagandeiam alguns supostos paranormais, como Uri Geller. O israelense ficou mundialmente famoso por entortar colheres, "desmaterializar" objetos e desviar raios laser, entre outras coisas. Fez fortuna com suas apresentações e chegou a visitar o Brasil nos anos 70 para participar de um programa na TV Globo.

Num dos episódios mais célebres, Uri Geller, após fazer demonstrações de seus supostos poderes, pediu aos ouvintes de um programa de rádio da Inglaterra que participassem de seu show. Alguns minutos depois, choveu telefonemas de todo o país. Pessoas relatavam que facas, garfos, colheres e chaves começaram a entortar e a se mexer espontaneamente. Relógios que estavam parados havia anos voltaram a funcionar. "Com uma audiência de milhões de pessoas e sob forte emoção, é possível que tenham ocorrido fenômenos parapsicológicos autênticos. Isso não significa que o responsável por tudo isso tenha sido Uri Geller. Provavelmente os próprios ouvintes, que talvez nem soubessem de seus poderes paranormais, foram os autores de alguns fenômenos", diz Marcia.



Truques na manga

O grande problema são as fraudes que existem em torno dos fenômenos parapsicológicos, já que estes podem ser facilmente reproduzidos com truques. Segundo Marcia, os truques incluem coisas simples, como colocar um ímã debaixo de uma mesa e fazer moedas se movimentarem, colocar fios de náilon para deslocar objetos ou passar um líquido em um objeto de metal, fazendo com que minutos mais tarde ele amoleça e entorte - uma técnica bastante usada pelos chamados "entortadores" de colheres. Um ambiente com pouca iluminação e cercado de forte emoção também ajuda, como costuma ocorrer nas apresentações de mágicos em geral.

Além de mover objetos sem tocá-los, a psicocinese inclui outros tipos de experiências, como a suposta cura de doenças por meio do poder da mente. O mineiro Thomaz Green Morton, que nos anos 80 fez fama como um guru de estrelas da TV, foi tido como alguém capaz de realizar esse tipo de fenômeno (leia mais na página 16). Outra forma de manifestação da psicocinese é a levitação. Em diferentes épocas se considerou a levitação um "milagre de Deus" ou um reflexo da "possessão demoníaca". A parapsicologia define a levitação como a suspensão do corpo humano por meio da energia vital. A explicação dos estudiosos é que, em estados de grande misticismo ou emotividade, certas pessoas poderiam elevar-se no ar porque, em determinado momento, desprenderiam um grande volume de energia orgânica. No entanto, esse fenômeno é extremamente raro e só ocorreria de forma espontânea e incontrolável. Não há registros de casos de levitação ocorridos em condições de laboratório.



Só de porre

Outra manifestação psicocinética é a transferência de imagens mentais para objetos. Uma das histórias mais célebres é a do americano Ted Serios, que vivia em Chicago e era tido como alguém com personalidade psicopática. Serios ficou conhecido por supostamente conseguir produzir imagens positivas em filmes virgens por meio da impregnação mental. Segundo relatos, ele transferia imagens para os filmes olhando fixamente para a lente de uma Polaroid. Nesse tipo de máquina fotográfica, os filmes são revelados na hora. O detalhe é que o americano só conseguia fazer boas imagens após beber várias latas de cerveja e algumas doses de uísque. Uma série de experimentos foi feita com Serios, mas os cientistas reclamaram que não havia condições para evitar truques. Motivo: Serios se recusava a fazer o experimento quando as condições impostas pelos cientistas eram muito rigorosas.
Como se vê, a psicocinese é um tema envolto em polêmicas e divergências. Nenhuma resposta simples pode ser dada, já que diferentes pessoas exigem diferentes padrões de comprovação. Fenômenos psicocinéticos existem? Bem, considerando as evidências experimentais, a resposta é: talvez. Se levarmos em conta os resultados obtidos em laboratórios, que se repetem com regularidade e que podem ser explicados com as leis da ciência conhecidas, a resposta é: não. Mas isso não significa que ela necessariamente não exista. Achar que a ciência tem respostas para tudo é um erro. No século 19, as pessoas não conheciam a radioatividade, apesar de ela já existir. O grande desafio para os que estudam a parapsicologia é conseguir incorporar ao âmbito do normal e do natural, dentro de uma teoria explicativa satisfatória, fatos que durante muito tempo foram tidos como anormais, supranaturais ou paranormais. Ou seja, fazer com que o sobrenatural seja visto como normal.


Efeitos invisíveis
Os fenômenos psicocinéticos, que os especialistas costumam abreviar como PK (do inglês psychokinesis), se caracterizam pela ação da mente sobre a matéria. Quando essa ação é diretamente observável, como no caso de um movimento de objetos sem uma explicação aparente, é chamada de macro-PK. Se a manifestação não é observável a olho nu, ou seja, se seus efeitos são fracos, leves e microscópicos, denomina-se micro-PK.

Para testar se a mente pode realmente influenciar a matéria, dificilmente você encontrará um cientista analisando "entortadores" de colheres como o israelense Uri Geller, mesmo porque pessoas como ele não são levadas muito a sério. A maior parte dos estudos nessa área envolve testes de micro-PK, cujos efeitos podem ser inferidos apenas estatisticamente. A micro-PK pode ser verificada com a ajuda 0de um equipamento chamado gerador de números aleatórios (GNA). Essa máquina produz apenas dois resultados (0 ou 1), em uma seqüência aleatória. Num experimento típico, um sujeito deve tentar alterar mentalmente a distribuição dos números aleatórios, ou seja, ele deve fazer com que a máquina produza mais 1 do que 0, ou o contrário. É como se ele lançasse moedas várias vezes e procurasse, deliberadamente, tirar mais caras do que coroas, ou vice-versa. O esperado é que, ao final de uma série de tentativas, ocorra 50% de resultados de cada um.

Em 1989, o engenheiro e parapsicólogo Dean Radin e o psicólogo Roger Nelson publicaram uma meta-análise do conjunto de resultados obtidos por esse tipo de experimento. Fazer uma meta-análise significa combinar resultados de diferentes estudos para obter um resultado estatisticamente significativo. Radin e Nelson analisaram mais de 800 experimentos de micro-PK, realizados por mais de 60 pesquisadores ao longo dos 30 anos anteriores. O resultado é que o índice de acerto foi de 51%. Aos olhos de um leigo, a diferença pode parecer pequena, mas a probabilidade de esse resultado ocorrer por acaso é de uma em um trilhão (para você ter uma idéia, a probabilidade de acertar na mega-sena, com a aposta mínima, é de uma em 50 milhões).
Pelo fato de o estudo envolver um número gigantesco de pessoas, os cientistas afirmam que esse desvio de 1% é relevante e consistente. Nos aparelhos monitorados para controle, sem uma pessoa para tentar influenciá-los, o resultado foi muito próximo da probabilidade normal, de dois para um. Os parapsicólogos comemoraram o resultado, que interpretaram como prova de que a consciência humana pode afetar o comportamento de sistemas físicos aleatórios. No entanto, outros cientistas, como o físico Philip W. Anderson, ganhador do Prêmio Nobel, contestaram o experimento e o método estatístico utilizado nos estudos, e a questão segue sem consenso.




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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Telepatia - Papo cabeça

TELEPATIA: PAPO CABEÇA



Quantas vezes você pensou em alguém e, no momento seguinte, atendeu um telefonema dessa pessoa? Ou recebeu a visita de um familiar querido e distante, depois de desejar notícias dele? Com a mineira Iraci de Jesus, fenômenos desse tipo não são novidade. Há algum tempo, ela atendeu a porta e deu de cara com o irmão que, numa passagem relâmpago por São Paulo, resolveu deixar-lhe um cheque. Algumas horas antes, preocupada em fazer um pagamento, Iraci tinha pensado nele como única alternativa para conseguir o dinheiro. Desejara demais dizer isso a ele, mas não se sentira à vontade para fazer o pedido. A terapeuta corporal Sandra Fainbaum também tem uma coleção de casos semelhantes. Um deles: anos atrás, não resistiu à sensação de estar sendo chamada pelo marido. Preocupada, saiu de casa e começou a andar pela calçada, atenta aos carros que passavam. Já estava na terceira quadra quando avistou o carro dele, parando no meio da rua. Sandra percebeu que o marido desmaiara sobre o volante e conseguiu socorrê-lo rapidamente.

Relatos desse tipo são impressionantes, mas não provam nada. Não há como descartar a possibilidade de que tudo não passe de coincidência. Afinal, para cada história arrepiante como essas, quantas não devem haver de pessoas que tiveram um pressentimento e aquilo não deu em nada? O único jeito de comprovar a existência da telepatia seria ter resultados estatisticamente significantes de que esses fenômenos acontecem com mais freqüência do que seria normal um fato qualquer acontecer. E esses resultados ainda não existem - pelo menos não com a clareza suficiente para afastar dúvidas.

Telepatia é o termo usado para se referir à aquisição de informações por outros meios que não os sentidos físicos conhecidos. A resistência em procurar entender tais acontecimentos ou acreditar neles é grande, mas fácil de ser compreendida. "Entrar em contato com os pensamentos, sentimentos e idéias de outras pessoas de maneira aparentemente direta, mente-mente, sem necessidade que tais informações passem pelos sentidos, é considerado algo fora do normal, por se tratar de um tipo de interação diferente da forma prevista pela ciência", diz Wellington Zangari, coordenador do Inter Psi (Grupo de Estudos de Semiótica, Interconectividade e Consciência), da PUC de São Paulo.

E, como tudo o que é fora do normal caminha lado a lado com o ceticismo, parece não ter mesmo jeito: "Se você acredita, poderá ser associado ao charlatanismo, misticismo, ou ser visto como alguém facilmente influenciável. Se não, será suspeito de cientificismo ateu, de não possuir nenhuma abertura, nenhuma curiosidade científica", diz Jean Claude Obry, pesquisador e filósofo francês que mora no Brasil há cerca de 20 anos. Ele é presidente da beOne Internacional Associação (BIA), que promove a qualidade de vida por meio da experimentação das sensações (os cinco sentidos). Segundo Obry, se os assuntos considerados fora da normalidade pudessem se encaixar na realidade cotidiana, eles não pareceriam tão assustadores. "Para permitir que o fora do normal se transfira para dentro dessa realidade, é preciso aceitar e mudar conceitos, regras e crenças que gerenciam o dia-a-dia. Se não fizermos essa mudança, nada será feito além de um debate agradável, mas estéril", diz Obry.

Pode-se entender por telepatia várias formas de comunicação, da linguagem não-verbal, não-simbólica, não-escrita e não-fonética dos animais à realizada com o telefone celular. Ou alguém duvida que essa comunicação a distância, sem fio, não seria considerada algo fora do normal pelos nossos ancestrais? "Os jovens de hoje não estranham a tecnologia com a qual convivem desde pequenos, mas continuam fascinados pelos mistérios de histórias fora do normal de um Harry Potter, porque, para ele telefonar para alguém com segurança, nem precisa de um celular, basta a sua operadora celeste", lembra Obry.



Ondas mentais

De acordo com Zangari, do Inter Psi, apesar de não haver consenso sobre a melhor teoria para explicar a telepatia, a parapsicologia vem apresentado interpretações interessantes. "Nas primeiras décadas de estudo, procurou-se compreender a telepatia como um fenômeno eletromagnético, que funcionaria da mesma forma que os aparelhos de rádio e televisão. Supunha-se que, entre o receptor e o emissor, haveria ‘ondas mentais’, que transportariam informações do conteúdo cerebral entre eles. No entanto, as teorias baseadas nesse modelo caíram por terra porque, aparentemente, a telepatia não é limitada pela distância nem pelas barreiras físicas, como o são as ondas eletromagnéticas conhecidas." Conforme Zangari, outras teorias vieram à tona mais tarde, visando reconhecer mais o "porquê" do que "como" ocorre o fenômeno.

As pesquisas sobre a possibilidade da existência da telepatia se tornaram sistemáticas a partir da década de 30, com a criação do Instituto de Parapsicologia na Universidde Duke, nos Estados Unidos, dirigido pelo Joseph Banks Rhine. "Rhine e sua equipe realizaram provas experimentais para verificar se, de fato, a telepatia, entre outros fenômenos anômalos, ocorria", conta Zangari. Com um baralho especialmente criado para essa finalidade - o Baralho ESP (de extrasensory perception) ou Baralho Zener (assim chamado por causa de Carl Zener, especialista em percepção humana que o projetou), constituído de 25 cartas, igualmente divididas em círculos, cruzes, ondas, quadrados e estrelas -, ele avaliou estatisticamente a ocorrência. "Ao longo de quase cinco décadas, Rhine e seus colaboradores obtiveram resultados significativos a favor da hipótese da telepatia", afirma Zangari.

Depois disso, pesquisadores do mundo inteiro fizeram outros estudos e muitos chegaram a resultados similares, mesmo com técnicas diferentes das usadas no laboratório de parapsicologia da Universidade Duke. Acontece que os céticos descartam essas pesquisas, que eles consideram suspeitas. Um dos modelos atualmente em construção é o desenvolvido pelo psicólogo americano Rex Stanford, o Modelo de Resposta Instrumental Mediada por Psi, conhecido pela sigla em inglês, PMIR. Propõe, em linhas gerais, que o ser humano utiliza não apenas os sentidos conhecidos (tato, visão…) para estabelecer contato com o meio, mas também processos não-sensoriais, ou extra-sensoriais, para reconhecer tanto os perigos quanto as fontes de satisfação de necessidades básicas. "O modelo de Stanford é importante para a ciência, porque permite a avaliação empírica de seus postulados, além de integrar tanto perspectivas da biologia quanto da psicologia", diz Zangari.

Até agora, a técnica mais sofisticada criada para estudar cientificamente a hipótese da telepatia se chama Ganzfeld (palavra em alemão que significa "campo completo" ou "campo homogêneo"). O experimento utiliza um emissor e um receptor. O primeiro vê uma imagem ou videoclipe, escolhido aleatoriamente por um computador, e tenta "transmiti-lo" mentalmente a um receptor, que está afastado sensorialmente do emissor. O receptor fica numa sala acústica e eletromagneticamente isolada e tem sobre os olhos uma espécie de óculos, sobre os quais uma luz colorida fornece um campo sensorial homogêneo. Seus ouvidos são bombardeados por um sinal sonoro constante, como o de um rádio fora da estação. Procura-se, assim, criar uma situação em que a pessoa possa reconhecer mais facilmente suas imagens mentais, suas sensações, seus sentimentos, uma vez que está praticamente isolada dos estímulos externos e mais atenta aos estímulos internos.

Segundo Zangari, os resultados mais sólidos obtidos pelas pesquisas Ganzfeld se relacionam à existência de correlações entre algumas variáveis. Resumidamente, os resultados são melhores quando: 1) emissor e receptor são pessoas afetivamente próximas, como amigos, pais e filhos ou marido e mulher; 2) o receptor tem personalidade extrovertida; 3) antes de participar do experimento, o receptor teve um histórico de experiências anômalas espontâneas; 4) o receptor já realiza algum tipo de atividade de "treinamento mental", como meditação ou relaxamento; 5) o receptor acredita em fenômenos como a percepção extra-sensorial; e 6) o campo geomagnético está menos ativo.

Segundo Zangari, há muito o que esclarecer ainda sobre os experimentos Ganzfeld. "Apesar de reconhecermos algumas variáveis que parecem interferir no fenômeno, não conhecemos todas, o que ainda não nos permite controlar o fenômeno de modo a realizá-lo de acordo com nossa vontade", diz.

Um tanto quanto cética com relação ao seu desempenho num experimento desse tipo, a professora Fátima Regina Cardoso, que dirige com Zangari o Inter Psi, decidiu participar de uma sessão de Ganzfeld durante um curso promovido pelo Centro de Pesquisa Rhine, em Durham, nos Estados Unidos, em 1993. O resultado, diz ela, foi "muito bom e surpreendente". Fátima ficou na posição de receptora da mensagem, enquanto um colega brasileiro foi o emissor. Durante o período de mentalização, entre outras imagens, ela visualizou um castelo medieval, em especial as masmorras. Teve sensações desagradáveis, como se estivesse vendo pessoas sofrendo. Ao final do experimento, acertou o alvo transmitido pelo colega. O clipe que serviu como alvo mostrava sombras de pessoas vestidas com roupas medievais, um homem com capa e espada e um chicote na mão, ameaçando outros que trabalhavam com martelos e outras ferramentas, com um fundo em cores bem quentes. Apesar de a imagem do alvo ter sido diferente da mentalizada por Fátima, ela não teve dúvida de que aquele seria o alvo, pois a sensação transmitida pelo clipe era muito próxima daquela sentida durante a mentalização.
As pesquisas Ganzfeld foram iniciadas na década de 1970 e, até o momento, segundo alguns, tiveram êxito em demonstrar, pelo menos, a possibilidade de existência da telepatia. No entanto, como não poderia deixar de ser, crentes e céticos divergem a respeito da consistência desses resultados. "Minha opinião é que mais pesquisas são necessárias para acabar com a polêmica em torno da existência da telepatia, mas os resultados acumulados por meio de estudos experimentais são favoráveis à hipótese de existência de um processo anômalo de interação entre os seres humanos", diz Zangari.


Troca de energia
A escritora baiana Halu Gamashi, que se dedica à filosofia e à ciência dos ancestrais, acredita que existam muitas formas de comunicação telepática, envolvendo inclusive os órgãos dos sentidos. Para ela, a telepatia se constitui entre duas pessoas extra-sensorialmente sensíveis que aprendem a identificar uma informação por meio de um trejeito facial, um movimento dos olhos, um gesto. "Eu sei o que você está pensando", dizem-se mutuamente. No entanto, por ser um acontecimento comum, as pessoas nem se dão conta de que houve uma comunicação telepática.
Certa vez, ao dar uma palestra em São Paulo, Halu notou um dos convidados, um suíço que não falava português e estava com uma pessoa que não falava alemão. Ao final da palestra, Halu propôs um momento para perguntas e respostas, e esse suíço e sua acompanhante não encontravam no dicionário a tradução para formular a pergunta. "A angústia dele em me perguntar mobilizou a minha sensibilidade. Senti uma espécie de dilatação na minha mente e vi-me dizendo para a moça: peça a ele que olhe para os meus olhos e faça a pergunta mentalmente, eu vou responder da mesma forma. Vi-me tocando as suas mãos. Nos olhamos profundamente e conversamos por meio da mão e da mente, por aproximadamente cinco minutos", conta Halu. "No dia seguinte, voltamos a nos encontrar e, dessa vez, ele estava com uma pessoa que falava português e alemão. Rimos muito. Para ele, foi uma experiência nova. Nos emocionamos bastante."




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Clarividência - Espionagem Mental

CLARIVIDÊNCIA: ESPIONAGEM MENTAL



Já pensou se você fosse capaz de, sem receber nenhuma pista, descrever objetos hermeticamente trancados numa caixa? E que tal dar detalhes sobre pessoas e lugares que você nunca viu na vida? Não seria legal enxergar mentalmente as questões de uma prova na véspera de ela ser aplicada? Pois há quem afirme ter a habilidade de ver locais distantes, coisas, pessoas e acontecimentos futuros, presentes ou passados. Se as informações não foram transmitidas por outra mente - como ocorreria na telepatia -, o sujeito pode ter experimentado a clarividência, uma forma de percepção extra-sensorial de algo físico. Uma arma poderosa para uma potência vasculhar segredos de países inimigos, certo? Foi isso que o governo dos Estados Unidos pensou quando, nos anos 70, começou a financiar um programa de visão remota - técnica de pesquisa experimental em que uma pessoa tenta obter informações de uma localidade distante, por meio da clarividência.

A experiência americana teve início em 1972 e foi desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa de Stanford (SRI), em Menlo Park, na Califórnia. Tudo começou quando o artista plástico Ingo Swann entrou em contato com o físico Harold Puthoff, pesquisador do SRI, e sugeriu que se fizesse um estudo de parapsicologia. Swann afirmava ser capaz de visualizar detalhes de objetos, lugares e pessoas mentalmente, sem usar os olhos ou outros sentidos. Puthoff o convidou então para passar uma semana no SRI. Antes de Swann chegar, o cientista trancou um magnetômetro - instrumento que mede a intensidade do campo magnético - num contêiner no porão, sem que o convidado soubesse. E se surpreendeu ao verificar que Swann não só "perturbou" o aparelho como também foi capaz de desenhá-lo a partir de uma visão mental. O feito chamou a atenção da CIA (Agência Central de Inteligência americana), que estava interessada em financiar um estudo sobre a aplicação da parapsicologia para fins militares, pois tinha informação de que a União Soviética já trabalhava nisso desde os anos 60. Em plena Guerra Fria, as duas nações teriam apostado na possibilidade de montar uma equipe de espiões clarividentes, capazes de obter informações valiosas sobre instalações militares e documentos secretos.



Bem na mariposa

Os agentes da CIA assistiram a alguns testes com Swann. Num deles, o clarividente tinha de descrever objetos que estavam fechados em caixas. Numa rodada, ele disse: "Vejo algo pequeno, marrom e irregular, uma folha ou algo com formato semelhante. Mas parece estar vivo e até se mexe". Era uma mariposa. Embora nem todas as descrições fossem precisas, foi o suficiente para que o SRI recebesse 50 mil dólares para recrutar os primeiros espiões e começasse a treiná-los. No ano seguinte, a CIA deu as coordenadas de uma base militar soviética em Semipalatinsk, na Sibéria, e pediu aos clarividentes que descrevessem o local por meio de desenhos. A experiência foi considerada um fracasso, tanto que a CIA decidiu suspender o projeto, em 1975. No entanto, um dos clarividentes, chamado Pat Price, rabiscou prédios vistos do alto e um enorme guindaste, de formato inusitado. Posteriormente, fotos feitas por satélite captaram uma imagem do tal guindaste, com uma incrível semelhança nos detalhes.

É claro que, por se tratar de um assunto confidencial e estratégico, o governo dos Estados Unidos não fica publicando relatórios anuais para divulgar suas descobertas nesse campo. Mas sabe-se que o treinamento de clarividentes para espionagem e os estudos sobre outros fenômenos da mente tiveram prosseguimento no país, por meio de um programa do Departamento de Defesa e de outras agências federais. Nos anos 80, o ex-militar e escritor Joe McMoneagle revelou ter usado técnicas de visão remota para ajudar a localizar funcionários da embaixada americana tomados como reféns no Irã, em 1979, entre outras ações. Sabe-se também que o Exército americano utilizou clarividentes na Guerra do Golfo, em 1991, para tentar localizar armas iraquianas. Em 1995, alegando não haver resultados, o governo de Bill Clinton pôs fim ao programa, que havia consumido mais de 20 milhões de dólares. Em tese, a Casa Branca teria abandonado as pesquisas sobre clarividência, mas há indícios de que ainda utiliza essa forma de espionagem, agora contratando empresas privadas de treinamento criadas por ex-integrantes dos primeiros projetos.

Apesar de alguns estudos sugerirem a possibilidade de existência da clarividência, essa percepção extra-sensorial não pode ser comprovada diretamente. É o que afirmam parapsicólogos como o padre Oscar Gonzalez-Quevedo, presidente do Centro Latino-Americano de Parapsicologia (Clap), em São Paulo. "A não ser que se matem todos os homens passados e futuros de todo o nosso globo numa margem de dois séculos. Do contrário, como garantimos que alguém conheceu diretamente uma coisa física, e não um pensamento que outra pessoa teve, tem ou terá sobre aquele fato?", indaga o padre.

Em um de seus livros, Quevedo relata casos que poderiam estar associados à clarividência. Uma das histórias é sobre o italiano João Belchior Bosco, o São João Bosco. Nascido em 1815, ele teria, quando criança, sonhado com um ditado que seria aplicado na escola no dia seguinte. Acordou e escreveu o texto. Como já tinha tudo registrado no papel, não prestou atenção durante a aula. Só que o apressado mestre ditou só a metade do material. Na hora da correção, o professor se surpreendeu ao ver que João tinha escrito tudo, inclusive a parte que não ditara. Chamado para se explicar, o garoto contou que vira o texto num sonho. "Clarividência? Talvez. Mas pode ser telepatia. Como saber?", diz Quevedo. Ele acrescenta que uma mente não pode ser treinada para a visão remota. "Todos nascemos com as faculdades. Quando se manifestam, são espontâneas, incontroláveis. Não podem ser provocadas nem repetidas em laboratório."

A explicação do parapsicólogo seria um balde de água fria na campanha de marketing de empresas privadas, como a americana PSI Tech, contratada em 1991 pelas Nações Unidas para tentar adivinhar os locais onde o ditador Saddam Hussein estaria escondendo armas de destruição em massa no Iraque. Seus profissionais são ex-militares que se apresentam como especialistas em desenvolver - em qualquer indivíduo - a capacidade de ver remotamente. Em maio de 1998, um telejornal do canal americano UPN lançou um desafio para Jonina Dourif, a presidente da PSI Tech: a produção escolheria um fato, uma coisa ou uma pessoa. A partir daí, Jonina deveria fazer uma descrição. O alvo escolhido foi um acidente com um helicóptero do Corpo de Bombeiros de Los Angeles, ocorrido em março daquele ano e no qual haviam morrido quatro pessoas. "Para cima, para baixo, diagonal, som mecânico, rodando como um ventilador, movimento. Estamos lidando com pessoas dentro de uma estrutura", disse ela. "Quantas pessoas?", questionou o repórter. "Uma, duas, três, quatro. Quatro pessoas, e nenhuma importante." Como diria o padre Quevedo, pode ser clarividência, mas também pode ser telepatia ou mesmo simples coincidência. Como saber?



A serviço da polícia

Talvez o filão mais rentável para os clarividentes seja a investigação policial. A americana Kathlyn Rhea leva o crédito pela solução de mais de uma centena de casos ao longo de três décadas. Um deles aconteceu na Califórnia com um homem chamado Russell Drummond. Ele estava acampando com a mulher, saiu para uma caminhada e não retornou. Mais de 300 policiais foram mobilizados no caso, mas seis meses se passaram e nada. Procurada pela mulher da vítima, Kathlyn descreveu o local, no meio da mata, onde dizia enxergar o cadáver de Russell. Com as pistas fornecidas pela clarividente, a polícia encontrou o corpo de Drummond, que havia morrido de ataque cardíaco. Apesar desse e de outros acertos, Kathlyn é vista por muitos como uma charlatã.

Mesmo quem realiza experimentos com a visão remota reconhece que, até o momento, os resultados não são satisfatórios. "Como os fenômenos parapsicológicos são, em quase sua totalidade, espontâneos, a sua repetibilidade em laboratório é de uma pobreza franciscana", diz Valter da Rosa Borges, presidente do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas. "Isso não quer dizer que os casos de clarividência espontânea devam ser rejeitados e, sim, que eles não apresentam a segurança que nos é dada pela pesquisa experimental", acrescenta Borges, reforçando a explicação de Quevedo sobre a dificuldade de comprovar o fenômeno. Ainda assim, Borges destaca um caso célebre registrado como sendo de clarividência. Foi uma pesquisa experimental realizada nos anos 20 pelos professores franceses Charles Richet e Gustave Geley com o engenheiro polonês Stephan Ossowiecki. Em um dos testes, Ossowiecki precisava adivinhar o conteúdo de envelopes fechados. "Estou num zoológico, uma luta está acontecendo com um animal grande, um elefante. Ele não está na água? Vejo a sua tromba enquanto nada. Vejo sangue", descreveu o polonês. "Bom, mas não é tudo", observou Geley durante o experimento. "Espere, ele não está ferido na tromba?", interrompeu Ossowiecki. "Muito bem, houve uma luta", reconheceu o cientista. "Sim, com um crocodilo", emendou o polonês. A frase dentro do envelope era: "Um elefante se banhando no Ganges foi atacado por um crocodilo, que mordeu a sua tromba".

Em 1923, durante um congresso internacional de pesquisa psíquica, em Varsóvia, Ossowiecki adivinhou parte do conteúdo de uma nota embalada várias vezes em papéis coloridos e guardada num envelope lacrado. A nota trazia desenhos de uma bandeira e de uma garrafa. No canto, havia uma data: agosto, 22, 1923. O polonês conseguiu reproduzir a bandeira e a garrafa, mas escreveu a data desta forma: 19-2-23. Mesmo assim, Ossowiecki foi ovacionado.
Mas a polêmica em torno dessas adivinhações persiste e, até hoje, os parapsicólogos não chegaram a uma explicação sobre o seu mecanismo. "Enquanto a pesquisa sobre as relações mente-cérebro não alcançarem um patamar de maior clareza a respeito de experiências psíquicas e estados cerebrais, é temerário procurar uma explicação científica consistente para os fenômenos psi", diz Borges ("fenômenos psi", para quem não sabe, é como alguns estudiosos se referem aos fenômenos parapsicológicos). "Temos dados sugestivos, temos procedimentos metodológicos confiáveis, mas não dispomos de meios para operacionalizar, com segurança, essas experiências."


Um atalho na caça ao tesouro



Em 1907, o arqueólogo Frederick Bligh Bond pediu ajuda ao clarividente John Allan Bartlett para encontrar a capela de Edgar, na Abadia de Glastonbury, Inglaterra, em ruínas desde o século 16. Seguindo as instruções de Bartlett, foi possível determinar o local exato para as escavações. A notícia se espalhou e outros arqueólogos passaram a ver a paranormalidade como um meio de agilizar as descobertas.
Em 1979, o americano Stephan A. Schwartz liderou uma expedição em busca de tesouros arqueológicos no Egito, incluindo as ruínas da Biblioteca de Alexandria. Um dos membros da equipe era a clarividente Hella Hammid. Mesmo antes de sair dos Estados Unidos, Hella deu as indicações para as escavações: "Uma rua estreita ou viela com muros altos dos dois lados, vigas caídas, grande, madeira... Um tubo ou um canal com luz no final". Em Alexandria, onde jamais havia estado, Hella conduziu o grupo ao local exato. Lá estavam a passagem estreita e a coluna de madeira desmoronada. Outro caso célebre com a clarividente se deu em 1987, no Mar do Caribe. Depois de uma hora a bordo de um pequeno barco, Hella determinou o ponto onde havia "algo". Quatro semanas de escavação revelaram uma embarcação coberta por vegetação e areia. Assim foi descoberto um navio mercante americano que havia afundado nas primeiras décadas do século 19.




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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Precognição - Farejando desgraça

PRECOGNIÇÃO: FAREJANDO DESGRAÇAS



No dia 5 de setembro de 2001, o médium irlandês Zak Martin descreveu uma visão assustadora: "Na última semana, tive uma premonição muito nítida de um avião - parecido com uma aeronave comercial de passageiros - colidindo num arranha-céu e explodindo em chamas. Acho que é nos Estados Unidos - possivelmente Chicago". O relato de Martin foi enviado para o Registro de Premonições Psíquicas, uma entidade de parapsicologia do Reino Unido. Seis dias depois, não apenas um, mas dois aviões comerciais foram jogados contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Como se sabe, ambos explodiram e cobriram de fogo e fumaça os prédios mais altos daquele país, que acabaram ruindo e virando uma pilha de vidro, concreto e aço. Coincidência? Previsão do futuro? Levando-se em conta que Martin, aparentemente, nada tinha a ver com a Al Qaeda, o grupo terrorista acusado de promover o atentado, e contou o sonho quase uma semana antes da tragédia, a história rapidamente se transformou num badalado caso de precognição. Fenômeno mais freqüente da paranormalidade, precognição é o nome que os parapsicólogos dão para a premonição, o conhecimento prévio do futuro sem dados do presente que permitam a dedução do que vai acontecer. Todos os dias, dezenas de pessoas relatam fatos desse tipo. Muitos caem no esquecimento, sem nunca serem confirmados. Outros se materializam, com uma espantosa perfeição de detalhes, e enchem páginas de jornais, revistas, livros e sites de parapsicologia. Quanto mais universal a história, mais fácil de ganhar fama.

É o que aconteceu com o pintor americano Charles Burwell. Em setembro de 2000, ele terminou de pintar um quadro em estilo surrealista de 60 por 84 centímetros. A obra tinha tudo para permanecer anônima fora da turma das artes plásticas, não fosse um bizarro detalhe: em vez de relógios derretidos como os de Salvador Dalí, Burwell desenhou a imagem de um prédio coberto pelo que parece ser uma nuvem de fumaça em forma de sorvete de casquinha, destacando-se no horizonte de uma metrópole. Exatamente um ano depois, o próprio pintor se surpreendeu com a semelhança entre a tela e as fotografias das torres gêmeas queimando, publicadas no mundo todo. "O simbolismo de minha pintura lembrou-me quase imediatamente o 11 de setembro", escreveu o artista em seu site pessoal. "Mesmo depois dessa formidável coincidência, não estou certo se tenho ou não habilidades precognitivas."

Independentemente da explicação, a tela foi batizada de Omen, ou "presságio", em português. Afinal, Burwell pode ter tido uma precognição? Qualquer pessoa pode pressentir o futuro diante de seus olhos? "As faculdades parapsicológicas, todos têm, mas ninguém as domina", afirma o padre Oscar Gonzalez-Quevedo, um dos mais polêmicos parapsicólogos do Brasil. Assim, num momento de desequilíbrio, febre alta, dor de cabeça ou sonho, você poderia ver detalhadamente alguma coisa que ainda vai acontecer. Como envolve fortíssimas doses de emoção, as precognições normalmente estão relacionadas a acidentes, desastres e más notícias em geral.



Salvos por um sonho

Não é por acaso que o naufrágio do Titanic, uma das mais célebres tragédias do século 20, seja acompanhado de diversas histórias de pessoas que pressentiram a viagem sem volta do transatlântico. O empresário inglês J. Connon Middleton havia reservado passagens para ele e a família. Dez dias antes do embarque, ele sonhou com um navio de quilha para o ar, rodeado por passageiros e bagagem boiando. Para não assustar os parentes, ficou quieto. Mas o sonho se repetiu na noite seguinte. Middleton resolveu adiar a passagem, pois a viagem não era urgente, e contou tudo para três amigos. Na fatídica noite de 14 de abril de 1912, o Titanic bateu num iceberg e afundou no Atlântico Norte, matando 1500 pessoas, entre passageiros e tripulantes. Middleton relatou o caso para a Sociedade de Parapsicologia de Londres, acompanhado dos passaportes, das reservas e de uma carta com o testemunho assinado dos amigos. Dias depois, novos registros foram aparecendo. O marinheiro Colin MacDonald, por exemplo, recusou a função de subchefe de máquinas do Titanic por causa de um presságio de desastre.

Em alguns casos, foi pura superstição, como os milionários J. P. Morgan e George W. Vanderbilt, que admitiram ter cancelado as passagens por medo de estar na viagem inaugural de um navio. Em outros, faltavam detalhes que pudessem relacionar os sonhos e as precognições ao acidente do Titanic. Se o problema são os detalhes, a história do escritor inglês Morgan Robertson é de arrepiar. Em 1898, ele publicou um romance sobre o naufrágio de um grande navio, que ocorria num mês de abril, após chocar-se com um iceberg no norte do Atlântico. Metade dos passageiros morria por falta de botes salva-vidas, tal qual ocorreria com o Titanic. Mera coincidência ou terrível premonição, o livro chamava-se Futility or the Wreck of the Titan ("Futilidade ou o Naufrágio de Titan", sem versão para o português). Robertson não viajou no Titanic, logo, não virou personagem da própria ficção.

Já o jornalista inglês W. T. Stead não teve a mesma sorte. Até 1912, ele tinha publicado várias histórias, entre as quais o conto "O Fantasma Branco do Desastre", a respeito de navios que afundavam no oceano e os passageiros morriam à deriva. Stead se interessava pelo sobrenatural e visitou alguns médiuns, em busca de novas idéias fantásticas para os seus textos. Nesses contatos, três deles teriam avisado sobre o acidente do Titanic, com premonições como "será perigoso viajar no mês de abril de 1912" ou "você estará no meio de uma catástrofe na água". Mesmo assim, Stead embarcou naquela primeira e última travessia do Titanic. E, como costumava narrar em seus livros, foi um dos que morreram no mar porque não havia botes suficientes para todos. Embora fossem escritores de ficção, Robertson e Stead teriam visto o futuro? Ou foram vítimas casuais da própria imaginação literária?

Os céticos citam um dado comum a esses acontecimentos: todos se referem a preocupações de suas épocas. No começo do século 20, quando os navios dominavam o transporte de pessoas de um continente para outro, preocupar-se com naufrágios era tão comum quanto temer um atentado aéreo nos dias de hoje, quando os turistas preferem o avião. A pergunta racional seria: por que ouvimos poucas premonições de tragédias marítimas no século 21 em comparação às visões de Boeings explodindo no ar? Nesse caso, Robertson e Stead teriam apenas denunciado um fato daqueles anos: as empresas marítimas descuidavam da segurança. Em 1998, a inteligência americana alertou a Casa Branca para a possibilidade de ataques terroristas, com o uso de aviões, dentro dos Estados Unidos. O relatório estava certo, como comprovou o atentado de 11 de setembro, e não foi feito por uma equipe de precognitivos. No site Dicionário do Cético (brazil.skepdic.com), o americano Robert Todd Carroll cita a lei dos números muito grandes. Essa lei diz que, numa amostra suficientemente grande, muitas coisas estranhas demais para parecerem coincidências são prováveis e nada estranhas. "Digamos que a possibilidade de uma pessoa sonhar com a queda de um avião, e um cair no dia seguinte, seja de 1 para 1 milhão. Com 6 bilhões de pessoas tendo em média 250 temas de sonho por noite, devem existir 1,5 milhão de pessoas por dia tendo sonhos que parecem clarividência", escreve Carroll. A análise cética utiliza também a regra do efeito Forer - quanto mais vagos forem o sonho, a premonição ou a predição, mais exatos eles parecerão.

Na parapsicologia, a precognição só é reconhecida se a pessoa não tiver informações no presente que permitam a dedução do futuro. Em 1915, Edward Bowen, um bem-sucedido vendedor de calçados de Boston, nos Estados Unidos, estava com bilhete comprado para embarcar no luxuoso transatlântico britânico Lusitania. Na véspera da viagem, ele sentiu uma súbita preocupação e resolveu ficar. "Um sentimento cresceu dentro de mim de que algo ia acontecer ao Lusitania. Conversei seriamente com minha esposa, e decidimos cancelar nossa passagem, apesar de eu ter um negócio importante marcado em Londres", contou a amigos, na ocasião. Um dia antes da partida, os tripulantes do Lusitania interpretaram como mau agouro a fuga do mascote do navio, um pequeno gato preto. Em 7 de maio de 1915, um torpedo alemão afundou o Lusitania. Naquele ano, Grã-Bretanha e Alemanha combatiam em lados opostos na Primeira Guerra Mundial. Os jornais dos Estados Unidos publicavam anúncios da embaixada alemã alertando que os viajantes deveriam assumir os riscos de atravessar o Atlântico. O clima era hostil, mas ninguém imaginava ataques a navios de passageiros. A Marinha alemã pensou diferente, matando 1200 pessoas que estavam a bordo do Lusitania. Bowen teve uma premonição verdadeira ou estava influenciado pelas notícias vindas do front? O comerciante estaria impressionado com os perigos de viajar para a Europa durante a guerra ou pressentiu a tempo a tragédia? Para céticos ou não, a única certeza é que Bowen e a mulher sobreviveram.



Central de premonições

Apesar das centenas de precognições vagando pelo planeta, ninguém consegue evitar os desastres a tempo. Primeiro, porque é preciso acreditar que um sonho seja premonitório e não um pesadelo causado pelo jantar. Segundo, porque é impossível determinar se a visão de um acidente vai se tornar realidade. Em 1967, o psiquiatra J. C. Barker criou o Escritório Britânico de Premonições, na Inglaterra, com a proposta de centralizar as experiências precognitivas. Qualquer um que tivesse sonhado ou pressentido um evento podia telefonar para o escritório e relatá-lo. A idéia de Barker era simples: se um número considerável de pessoas descrevesse situações parecidas, ele poderia construir um sistema de alerta e prevenção de desastres. Em seis anos, foram recebidas 1 206 ligações. Poucas pareciam conter premonições verdadeiras de assuntos de interesse público, além de serem feitas normalmente pelas mesmas pessoas. Barker não conseguiu estabelecer um padrão claro de repetições ou uma quantidade considerável de registros de um único evento. Ainda que tenha obtido algum sucesso em antecipar determinados fatos, o escritório foi incapaz de evitar qualquer tragédia e fechou. Hoje existem trabalhos similares, como o da entidade para a qual Zak Martin comunicou a visão do 11 de setembro, que apenas registram as precognições. Entretanto, continua-se não conhecendo alguém que impediu uma catástrofe a tempo.



Está tudo escrito?

Algum dia será possível prevenir um acidente baseado num relato de precognição? "A precognição é o conhecimento direto do futuro", afirma o padre Quevedo, do Centro Latino-Americano de Parapsicologia. "Se o fato for evitado, foi uma falsa precognição." Por isso, segundo a parapsicologia, as tragédias previstas não poderiam ser evitadas. No filme Minority Report - A Nova Lei, de Steven Spielberg, baseado no livro do escritor americano de ficção científica Philip K. Dick, três jovens precognitivos visualizam os assassinatos antes de eles acontecerem. Com a informação em mãos, os policiais de Washington prendem os criminosos antes do crime. Seguindo o raciocínio dos parapsicólogos, como os crimes não ocorriam, os três precognitivos erravam todas as previsões. Se eles erravam, os acusados não se tornariam assassinos.

Claro que o livro e o filme Minority Report são obras de ficção, mas a explicação parapsicológica das precognições questiona a viabilidade de usar paranormais na investigação de crimes. Simplesmente porque as visões não escolhem hora para aparecer. "As precognições são fenômenos espontâneos e incontroláveis", diz Quevedo. O padre ficou famoso como caçador de falsos paranormais e virou um dos maiores inimigos de videntes, adivinhos e futurólogos em geral que garantem dominar poderes extra-sensoriais de precognição, clarividência e telecinese, entre outros.
Se pode fazer o cérebro humano acertar o futuro, a percepção extra-sensorial tem pelo menos uma limitação, conforme a parapsicologia. As precognições são sempre relacionadas ao nosso conhecimento do mundo e dentro de um prazo existencial de dois séculos, para frente ou para trás. Por isso, ninguém conseguiu acertar previsões sobre outros planetas já visitados por sondas terrestres ou decifrar um hieroglifo por meio da retrocognição - a capacidade de ver o passado. Com tantos estudos sobre o assunto, o que falta para a precognição ser reconhecida como um fenômeno verdadeiro? A resposta está na estatística, a grande divergência entre céticos e parapsicólogos. Ao seu modo, cada um interpreta os números de premonições que se materializaram. Voltemos ao caso de Zak Martin. No mesmo relato de 5 de setembro de 2001, no qual antecipou o avião batendo no arranha-céu, o médium irlandês descreveu outras duas visões: "Eu também prevejo duas mortes na família real, uma logo depois da outra" e "Tenho a impressão de uma tentativa de assassinato do líder palestino Yasser Arafat. Não tenho certeza, mas acho que envolve uma explosão". Como se sabe, a rainha-mãe britânica Elizabeth morreu no dia 29 de março de 2002, menos de dois meses após a morte da filha, a princesa Margaret. Já Yasser Arafat morreu, internado num hospital militar na França, no dia 11 de novembro de 2004. Dois acertos em três previsões indicam coincidência, sorte ou precognição? Depende do lado em que você estiver.


Na onda do Tsunami



Em outubro de 2004, a médium americana Sylvia Browne disse num programa de TV que os turistas, por questões de segurança, deveriam evitar ir à Índia. Sua previsão era muito vaga, como costumam ser as profecias desse tipo (a médium não explicou o que queria dizer com as tais "questões de segurança"). O fato é que, dois meses depois, no dia 26 de dezembro, parte da Índia foi atingida pelo tsunami, a onda gigante causada por um maremoto no sul do Pacífico. Rapidamente, Sylvia contabilizou o desastre como mais uma das premonições da sua bem-sucedida carreira de vidente. Para os céticos, no entanto, faltou mencionar o maremoto, o tsunami e a Indonésia - de longe, o país mais castigado pela catástrofe.

No dia 29 de dezembro, Sylvia foi novamente à TV para dizer que os astros Brad Pitt e Jennifer Aniston, um dos casais mais famosos de Hollywood, iriam se separar. O programa fora gravado no dia 8 de dezembro. Quase um mês depois, no dia 7 de janeiro deste ano, Brad Pitt e Jennifer Aniston anunciaram o fim de seus quatro anos de casamento.

Sylvia ganha a vida dando palestras e escrevendo livros de auto-ajuda. Algumas de suas obras viraram best sellers nos Estados Unidos e foram publicadas no Brasil, como O Outro Lado da Vida (Sextante, 2000) e A Vida no Outro Lado (Sextante, 2001). Em 2001, a médium aceitou colocar seus poderes à prova do cético e caçador de paranormais James Randi - até hoje ela não se apresentou para o desafio.

Para quem prefere acreditar nos poderes mediúnicos de Sylvia, convém anotar algumas previsões que ela faz para os próximos cem anos (veja mais no site www.sylvia.org):

- O câncer vai ser erradicado e, se isso não bastasse, será desenvolvida uma nova forma de extração de dentes sem dor, usando um método de sucção.

- Alienígenas farão contato conosco em 2010 (não se preocupe, pois eles não nos farão mal - querem apenas observar o que estamos fazendo com nosso planeta).

- A paz finalmente chegará ao Oriente Médio, mas ainda precisaremos aguardar até o ano 2050.

- Em 2055, a maioria das pessoas viverá em cidades dentro de domos, devido às "pobres condições atmosféricas".

- Ainda neste século, os Estados Unidos deixarão de ter um presidente e passarão a ser administrados pelo Senado.

- Não haverá mais somente um papa, mas três - cada um responsável por uma determinada região do mundo católico.
- O planeta viverá em paz por volta de 2050 a 2100 - depois disso, Sylvia não põe a mão no fogo ("Não vejo nada além, o que pode significar que ‘o fim virá como um ladrão na noite’", afirma a médium em seu site).




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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O Parapsicólogo - Duvidar para crer.

O PARAPSICÓLOGO: DUVIDAR PARA CRER



Wellington Zangari, 40 anos, começou a se interessar pelo estudo de fenômenos paranormais ainda adolescente, aos 12 anos. Aos 15, já tinha devorado praticamente tudo o que havia de literatura sobre esse assunto em português. Hoje, é um dos maiores especialistas brasileiros em parapsicologia - ou estudos de psi, como prefere chamar. Psicólogo com mestrado em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e com doutorado em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), Zangari coordena o Inter Psi - Grupo de Estudo de Semiótica, Interconectividade e Consciência da PUC-SP (www.pesquisapsi.com). Já participou de investigações sobre diversos fenômenos supostamente paranormais. Entre os casos mais conhecidos está o da "Virgem Maria da vidraça", em 2002. Na época, uma misteriosa mancha que surgiu na janela de uma casa na cidade de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, chamou a atenção de muitos curiosos. Para alguns, a mancha lembrava a silhueta da Virgem Maria, o que foi recebido como um milagre por vários católicos que foram visitar o local. Os laudos técnicos, no entanto, apontaram que tudo não passava de um defeito natural no vidro. Zangari também ajudou a investigar supostos poderes paranormais atribuídos ao "entortador de talheres" Thomaz Green Morton e ao cirurgião psíquico Maurício Magalhães. Nos dois casos, ele encontrou indícios de fraude.

Para Zangari, os fenômenos ditos paranormais nada têm de místico ou sobrenatural. São apenas eventos naturais que ainda não conhecemos direito e, na falta de explicação melhor, acabam caindo no terreno da religião e da superstição. Buscar essa explicação melhor e encaixá-la no resto da teoria científica é a essência da parapsicologia, afirma Zangari na entrevista a seguir:



Por que a parapsicologia, muitas vezes, é encarada com desconfiança pelos céticos?

Tradicionalmente, as pessoas relacionam parapsicologia a religião ou a terapias alternativas, embora não exista relação alguma. Isso acontece porque no Brasil há várias pessoas religiosas que se valem de conhecimentos parapsicológicos para fins como provar a ocorrência de milagres ou confirmar a existência dos espíritos. No entanto, essas duas coisas estão fora do campo de atuação da parapsicologia científica.



Qual é a ligação que existe entre a parapsicologia e a psicologia convencional?

É um ramo da psicologia como um todo, já que nós estudamos experiências humanas, como sonhar com o futuro ou ver quadros virarem nas paredes. Nós não assumimos antecipadamente a existência dessas anomalias, mas procuramos avaliar todas as experiências que apontam nessa direção.



O que é considerado uma anomalia?

É aquilo que não é totalmente conhecido ou explicável pela ciência num determinado momento histórico. Não tem nada a ver com ser sobrenatural. O objetivo do parapsicólogo é verificar até que ponto essas alegações de paranormalidade são verdadeiras e até onde elas podem ser explicadas por processos científicos.



Como saber se um fenômeno é mesmo paranormal ou se é um simples truque ou obra do acaso?

A primeira hipótese a ser eliminada é a fraude. A segunda é que seja um problema perceptivo, no qual a pessoa interpreta equivocadamente aquilo que percebe. Podem ocorrer também problemas de transtornos mentais: a pessoa vê o que não existe, o que pode ser resultado de uma doença mental. A experiência humana sempre é subjetiva. Por trás dela, pode haver um fenômeno real, mas ele só pode ser definido cientificamente de maneira experimental. Qualquer alegação de paranormalidade, por mais detalhada que seja, não dá garantia de que a possibilidade de coincidência foi eliminada. A pesquisa experimental procura produzir o fenômeno numa circunstância livre de fraudes e diminuir ao mínimo a chance de coincidências.



Já se consegue demonstrar cientificamente a ocorrência de fenômenos paranormais?

É uma polêmica que existe entre psicólogos, engenheiros e físicos, pois os resultados são flutuantes. Temos uma série de estudos experimentais, que são avaliados por meta-análises [combinação de diversos resultados de diferentes experimentos sobre o mesmo assunto]. Um exemplo são os experimentos Ganzfeld [isolamento sensorial e eletromagnético de duas pessoas em salas separadas e verificação de alguma eventual comunicação]. Os resultados obtidos estão acima do esperado por mero acaso, mas há polêmicas sobre como interpretá-los. Muitas das meta-análises são favoráveis à existência da paranormalidade, outras não. Eu considero que há mais evidências favoráveis do que não favoráveis, mas não há provas definitivas.



O fato de trabalhar com meta-análises e não conseguir descrever os mecanismos dos fenômenos não torna as explicações frágeis?

Nesse sentido, acho que toda a explicação científica é frágil. Não conhecemos totalmente os mecanismos de praticamente fenômeno nenhum. Pouco se sabe sobre certas regiões do cérebro e vários fenômenos físicos. Recentemente, Stephen Hawking esteve revisando sua teoria sobre os buracos negros. Isso mostra que não é um problema que só acontece com fenômenos anômalos, mas com todas as áreas da ciência.



O que separa os parapsicólogos dos céticos?

Parapsicólogos são céticos. Senão, assumiríamos a existência dos fenômenos em vez de utilizar metodologia científica para avaliá-los. Os que se auto-intitulam céticos geralmente negam o fenômeno antes de estudá-lo. No Brasil e no resto do mundo, temos instituições de ceticismo que não fazem outra coisa a não ser negar, já de início, a existência de determinados fenômenos. Por outro lado, existem também parapsicólogos que assumem a existência do fenômeno antes de estudá-lo, o que também é errado.



A parapsicologia tem pouco mais de um século de existência. Nesse período, afinal, o que se produziu de sólido e incontestável?

Nada. Todos os resultados são freqüentemente contestados pelos próprios pesquisadores da área. Mas muitos experimentos tiveram resultados consistentes e positivos em relação à existência da paranormalidade. Por exemplo: se não existe transmissão telepática, os sujeitos que passam por esse tipo de experimento deveriam ter um índice de acerto muito próximo de 25%. Mas a maior parte das meta-análises indica que, na média, eles são capazes de acertar 35% da vezes. Do ponto de vista estatístico, é uma diferença bastante significante. De maneira que algo além do acaso deve estar acontecendo entre a pessoa que emite e a que recebe essas informações.



Há pessoas que dizem ser capazes de desenvolver ou aprimorar habilidades paranormais em outras. Essas habilidades são adquiríveis?

Todas as pesquisas realizadas até o momento sobre aprendizagem demonstram que nenhuma técnica é eficaz para desenvolver ou mesmo para controlar essas habilidades. Isso significa que os fenômenos são espontâneos, involuntários e inconscientes, de forma que nenhuma técnica seria capaz de desenvolvê-los de maneira consistente. Não se pode afirmar que isso seja impossível, mas nenhum estudo realizado conseguiu resultados significativos.



Por que há tanto espaço para a charlatanice nos assuntos que envolvem esses fenômenos?
Porque existem pessoas que são facilmente enganáveis, que não têm um senso crítico apurado e que querem acreditar no que é aparentemente sobrenatural. É obrigação do pesquisador dessa área mostrar para o público o risco que elas correm ao acreditar ou confiar em pessoas que dizem possuir esses "poderes". Tudo o que sabemos mostra que ninguém pode controlar essas habilidades. Então, quando alguém se diz capaz de fazê-lo quando e como quiser, é muito provável que seja uma fraude. Essa é uma dica para que as pessoas não caiam no conto-do-vigário.


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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O Cético - O Caçador de Paranormais - James Randi

O CÉTICO: O CAÇADOR DE PARANORMAIS



O cético James Randi, 76 anos, canadense radicado nos Estados Unidos, ganha a vida desmascarando, planeta afora, tudo o que acredita ser engodo, incluindo supostos médiuns e santos que choram sangue. Ex-mágico, ele usa seu conhecimento para revelar os truques que existem por trás de fenômenos tidos como inexplicáveis. Sua intenção é mostrar para as pessoas que elas estão sendo enganadas. Randi considera a paranormalidade uma "pseudociência". Escreveu nove livros para propagar o "conhecimento científico" e já fez palestras em universidades renomadas, como Harvard, Yale, Princeton e Oxford.

Sua carreira de "caçador de paranormais" deslanchou nos anos 70, quando desmascarou o israelense Uri Geller, o homem que conquistara fama internacional por dobrar colheres e consertar relógios com o "poder da mente". Ao vivo na TV, Randi reproduziu os truques de Geller, demonstrando que tudo não passava de ilusionismo. Em 1996, já então conhecido como "O Incrível Randi", o ex-mágico criou a James Randi Educational Foundation e, por meio dela, lançou o "Desafio de 1 Milhão de Dólares". Esse é o valor do prêmio que oferece a quem provar possuir qualquer poder paranormal ou sobrenatural - até hoje, ninguém chegou perto de levar essa bolada.

Em 2002, Randi desafiou o brasileiro Thomaz Green Morton, que diz verter perfume das mãos e "energizar" e curar pessoas. Randi ofereceu 1 milhão de dólares para Morton demonstrar suas habilidades sob condições controladas. Morton aceitou o desafio, mas nunca apareceu para provar seus poderes. "É um charlatão de primeira grandeza", afirma Randi. Na entrevista a seguir, que concedeu de seu escritório em Fort Lauderdale, na Flórida, Randi lançou um desafio para outro brasileiro em evidência no exterior: o médium João de Deus.



Por que o senhor afirma que a paranormalidade não passa de uma "pseudociência"?

Porque é algo que apenas aparentemente é científico. Ela usa os termos, as expressões e até o processo de pensamento da ciência real. Mas não é ciência porque não é passível de teste, porque não há formas de ser provada. Toda boa ciência pode ser testada. Assim, pode-se provar que ela está errada, quando realmente estiver.



Se fenômenos paranormais não existem, por que tanta gente acredita neles?

É a vontade delas, na maior parte das vezes. Elas querem que esses fenômenos sejam verdade. Por isso, são suscetíveis a acreditar neles. Se aparece alguém que alega ser paranormal ou médium e dá um motivo extra para essas pessoas acreditarem no fenômeno, aí elas mergulham na mentira. Infelizmente, as coisas são assim. Digo para as pessoas: se vocês acham que tal fenômeno é verdadeiro, me dêem as evidências e eu vou checar. Por isso ofereço 1 milhão de dólares. Minha atitude é bem clara.



O senhor acredita em intuição?

Sim, mas o poder da intuição está baseado em fatos, não no sobrenatural. Ela é resultado de nossos instintos e está permanentemente ligada em nosso cérebro, não se desliga nunca. Temos a intuição de evitar lugares altos e barulhos fortes demais. Não precisamos aprender essas coisas. Simplesmente nascemos com elas.



O senhor já desmascarou algum brasileiro?

Ah, sim. O Thomaz Green Morton, que é um charlatão de primeira grandeza. Ele ficava dizendo que tinha os mais estranhos poderes, mas, quando o negócio era provar, ele não falava absolutamente mais nada. Oferecemos o prêmio de 1 milhão de dólares e ele fez o maior estardalhaço, mas não fez nada para provar seus poderes.



A rede de televisão ABC transmitiu em fevereiro um especial sobre o médium brasileiro João de Deus (leia mais sobre ele na página 48). O senhor assistiu?

A ABC fez um programa longo com ele, numa série chamada Primetime Live. Eles me entrevistaram, fiquei um tempão em frente às câmeras, mas não usaram quase nada, provavelmente porque não ouviram de mim o que queriam. Eles queriam que eu falasse coisas positivas sobre João de Deus, e eu não disse. Suas demonstrações de mediunidade são truques muito velhos. Os mágicos têm feito isso por muito, muito tempo.



Que tipos de truques João de Deus utiliza?

Ele usa truques psicológicos e também alguns físicos. Usa instrumento de metal e o enfia no nariz das pes-soas. Esse tipo de truque era feito na Índia. O objeto entra numa determinada cavidade muito estreita que há no nariz que não causa dano algum. Não tem nenhum mistério. Qualquer um pode fazer isso. Mas as pessoas ficam impressionadas quando vêem a performance. Há outros "fenômenos" que chamam a atenção da mídia, como cortar a pele das pessoas sem causar dor. Mas ele corta a pele em locais pouco ou nada sensíveis à dor. De qualquer forma, meu "Desafio de 1 Milhão de Dólares" está aberto para ele.



O senhor afirma que os fenômenos ditos paranormais causam danos às pessoas. Como assim?

Eles provocam danos psicológicos, financeiros e emocionais. As pessoas que aceitam e acreditam nessas coisas acabam dependendo delas. E, assim, dependem de coisas que não são reais. Eles causam danos às pessoas à medida que elas acabam se afastando do mundo real. E isso é muito perigoso.



Quantas pessoas se inscreveram até o momento para o "Desafio de 1 Milhão de Dólares"?

Até agora, candidataram-se 301 pessoas no total. Mas nenhuma delas passou sequer nos testes preliminares. E olha que o teste preliminar é muito mais fácil do que o teste final.



Como funciona um teste preliminar?

Nele, a pessoa tem apenas de mostrar o que ela diz que pode fazer. Se você vier ao meu escritório e afirmar que é capaz de voar com seus próprios braços, vou, então, levá-la até a janela e lhe pedir que faça uma demonstração. É simples assim. A pessoa nos diz o que pode fazer e sob quais circunstâncias. Mas, na hora de mostrar, ninguém mostrou até hoje.



O senhor já teve contato com algum suposto paranormal que o tenha feito pensar: "Esse cara é bom"?

Nunca. Até hoje não conheci ninguém que tenha me impressionado. Odeio ter de dizer isso, mas é verdade. Gostaria de poder falar: "Oh, esse cara quase me pegou". Mas já andei pelo mundo todo e vi de tudo. Tenho 76 anos hoje e acho que já vi tudo o que as pessoas podem me oferecer nesse sentido.



Muitos alegam que os fenômenos ditos paranormais acontecem apenas de forma involuntária, independentemente da vontade da pessoa. Isso não impede que eles sejam testados de forma controlada, com hora marcada, num laboratório?

Tudo o que posso dizer é que, se for assim, nós simplesmente não podemos testá-los. E, portanto, não são científicos. Se os fenômenos são espontâneos, como poderemos fotografá-los, se eles acontecem independentemente da vontade? O que você tem de entender é que coisas espontâneas acontecem com as pessoas a todo momento. Elas têm sonhos, por exemplo, de que algo vai acontecer e às vezes acontece mesmo, do jeito que elas sonharam. Mas quantos milhares e milhares de sonhos essas pessoas tiveram antes e que não aconteceram? As pessoas têm de perceber que coincidências irão acontecer na vida delas o tempo todo e isso nada tem de paranormal.



O senhor disse algumas vezes que a maioria das pessoas que alegam ter poderes paranormais não é charlatã. Elas realmente acreditam ter os poderes que dizem ter. Essas pessoas também representam um perigo para a sociedade?

Claro que sim. Embora não tenham a intenção, essas pessoas estão propagando a mentira. Qualquer falsa informação é perigosa. E muita gente tem uma falsa impressão sobre o mundo.



O senhor é 100% cético ou admite, ao menos em teoria, que podem existir fenômenos paranormais, ou fenômenos que a ciência não pode explicar?

São duas coisas diferentes: o inexplicável e o não explicado. Por exemplo: eu não posso explicar a Sophia Loren. Ela está muitíssimo bem naquela idade. Não sei como consegue. Mas isso não quer dizer que o fenômeno não possa ser explicado.



Afinal, o senhor quer provar para todos que o sobrenatural existe ou que não existe?

Sobrenatural é algo que não conta com uma explicação na natureza. Há muitas coisas não explicadas que podemos observar. Mas insisto neste ponto: isso não quer dizer que elas sejam inexplicáveis. Acredito no que é explicável. Há muitos mistérios em nossa vida e eles não a tornam sobrenatural.



Que mistérios existem na vida?
Há muitos mistérios na vida. Por exemplo, de onde vem a fonte de sal no oceano é apenas um deles. Nós não sabemos de muitas outras coisas. Aliás, a ciência compreende apenas uma pequena parte do universo. Mas a ciência cresce a cada dia. Estamos a cada dia descobrindo coisas novas. E é nosso dever aceitar as coisas que a ciência explica.




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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Fraudes - Me engana que eu gosto.

FRAUDES: ME ENGANA QUE EU GOSTO


A suspeita de fraude sempre rondou os fenômenos ditos paranormais. Algumas histórias causaram comoção em suas épocas, antes de serem desmascaradas. Um dos episódios mais célebres foi um verdadeiro - ou melhor, um fictício - conto de fadas e envolveu duas meninas inglesas, Elsie Wright, de 16 anos, e sua prima Frances Griffiths, de 10. Em 1917, elas garantiram ter visto pequenas fadas, com 10 centímetros de altura, em um lugarejo chamado Cottingley Glen, pequeno pântano cercado de árvores, onde costumavam brincar. Contaram a história ao pai de Elsie, que não acreditou. As meninas resolveram, então, pegar emprestada a câmera fotográfica dele e "provar" com fotografias.

Elas obtiveram duas imagens. A primeira mostrava um grupo de pequenas mulheres com asas de borboleta dançando à frente de Frances. Na outra, era Elsie quem brincava com um gnomo. A história correu o país e ganhou um defensor famoso: o escritor Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes. Espiritualista "fanático", ele não hesitou em tratar as aparições das fadas como autênticas, ignorando falhas evidentes nas imagens. A primeira foto, por exemplo, mostra quatro fadas dançando e tocando flautas. No fundo aparece uma cachoeira borrada, indício de que a foto foi feita com uma velocidade lenta do obturador. Se estivessem em movimento, as fadas também deveriam aparecer borradas na foto, certo?

Ao longo das décadas seguintes, as protagonistas da história deram explicações evasivas sobre as curiosas imagens. Até que Elsie, já idosa, admitiu ter desenhado as fadas inspirada nas ilustrações de um livro infantil. Assim como a prima, no entanto, ela continuou afirmando que ambas realmente viram fadas, só não tinham como provar - daí a idéia de forjar as imagens.



Ruídos do outro mundo

Em 1848, duas irmãs que viviam em um lugarejo próximo a Nova York - Kate, de 11 anos, e Margareth, de 13 - começaram a relatar a ocorrência de barulhos estranhos no quarto delas. E o mais incrível é que ambas conseguiam se comunicar com os ruídos, atribuídos ao fantasma de um comerciante que vivera na mesma casa, para a qual a família Fox havia se mudado no ano anterior. Era assim: as meninas batiam palmas e o espírito "respondia" com estalos. A história se espalhou rapidamente e logo atraiu todo tipo de curiosos. O caso foi investigado sem que ninguém pudesse classificá-lo como fraude: os ruídos pareciam mesmo vir do além.

Quatro décadas se passaram até que Margareth decidiu confessar a fraude - e o fez em uma demonstração pública, presenciada por dezenas de espectadores, em 1888. Ela revelou que os ruídos eram resultado de uma estranha habilidade das irmãs: estalar as juntas dos dedões dos pés, que se mexiam quase imperceptivelmente.



Truques do homem do "rá!"

O mineiro Thomaz Green Morton, o homem do "rá!" (seu grito "energizante"), ficou famoso nos anos 80 como um paranormal capaz de produzir luzes, entortar talheres e fazer perfume brotar das mãos, poderes que teria desenvolvido aos 12 anos, depois de ser atingido por um raio enquanto pescava. Aclamado por alguns como o "maior paranormal do mundo", ele atraiu uma legião de personalidades para o seu sítio em Pouso Alegre (MG). Gal Costa, Elba Ramalho, Ivo Pitanguy, Baby Consuelo e Sérgio Reis estavam entre os que não hesitavam em testemunhar sobre as façanhas do guru. No auge da fama, consta que ele chegou a cobrar 20 mil dólares por cinco dias no seu sítio para "tratamento de energização".

Hoje, estudiosos de fenômenos paranormais não têm dúvida de que Morton não passa de um ilusionista - e nem é dos melhores. "Ele é uma farsa", afirma o psicólogo Wellington Zangari, coordenador do Inter Psi (Grupo de Estudo de Semiótica, Interconectividade e Consciência), ligado à PUC de São Paulo. "Morton diz ter todos esse poderes, mas jamais conseguiu demonstrá-los a pesquisadores com conhecimento de ilusionismo e prestidigitação", diz Zangari.

Morton já foi flagrado diversas vezes, inclusive em frente às câmeras. Uma das imagens o mostrou em volta de uma mesa com amigos, segurando um garfo quebrado. Enquanto pedia aos presentes que dissessem um número de 0 a 100, ele buscou embaixo da mesa um talher já colado - em câmera lenta, o movimento era claro. De repente, gritou o famoso "rá!" e deu o garfo colado a quem supostamente teria acertado o número.

Em outra ocasião, um flash de máquina fotográfica escondido embaixo da mesa disparou antes da hora, revelando o truque usado para produzir os fenômenos luminosos. Morton ficou visivelmente desconcertado e tentou atrair a atenção dos presentes para outro ponto, afirmando que a luz havia vindo de lá. Houve também a cena em que ele passou um punhado de moedas de uma mão para a outra e exibiu, ao final, uma das moedas dobradas - o problema é que na mão de origem havia oito moedas e na mão de destino apareceram nove.

Apesar das evidências, ainda há quem consiga encontrar fatos inexplicáveis relacionados aos supostos poderes de Morton, como, por exemplo, a protuberância na testa que parece se inchar de vez em quando. "Isso pode ser feito com um sistema simples de sucção, como aquelas bombas usadas para extrair leite materno, ou pela utilização de alguma substância química que produza reação alérgica", diz Zangari. Para dar uma última oportunidade a Thomaz Green Morton - que anda um tanto recluso já faz algum tempo -, Zangari lança um desafio público: que ele se submeta a testes na sede do Inter Psi, com a presença de jornalistas e de equipes de TV.



Dois nomes, duas fraudes

A francesa Marthe Béraud iniciou sua "carreira" de médium em 1906, aos 19 anos. Após a morte do noivo, filho de um influente general, ela foi viver com os ex-futuros sogros na Argélia. Lá começou a se dizer capaz de materializar um fantasma. Nas apresentações, que atraíam representantes da alta sociedade, a figura de um homem com uma densa barba negra - e ostentando um turbante - surgia entre as cortinas que separavam Marthe da platéia. A aparição dizia se chamar Bien Boa, um hindu que teria vivido mais de 300 anos antes. Apesar dos detalhes quase cômicos (certa ocasião, a longa salva de palmas acompanhada de gritos de "bravo!" fez Bien Boa reaparecer de trás das cortinas para reverenciar o público), a credibilidade das apresentações só ruiu quando um cocheiro árabe chamado Areski revelou que era ele quem fazia o papel do hindu. Um alçapão oculto seria o truque para entrar em cena. Os defensores de Marthe alegaram que Areski estava mentindo para se vingar por ter sido demitido. De qualquer forma, a denúncia obrigou Marthe a sair temporariamente de cena.

Alguns anos depois, Marthe reapareceu em Paris, ostentando então o nome Eva Carrière - ou, como gostava de ser chamada, Eva C. As aparições de Bien Boa deram lugar a uma nova habilidade: materializar imagens de rostos humanos. Em processos novamente realizados em ambientes escondidos por cortinas, as imagens surgiam grudadas no pescoço ou no cabelo de Marthe. As fotografias das sessões de Eva C. causaram sensação no período entre 1909 e 1913. Aos olhos de hoje, contudo, soam até ingênuas - as "materializações" eram visivelmente feitas de papel amassado.

A fraude de Eva C. começou a ser desmascarada quando alguém notou que os rostos eram muito parecidos com os de fotos publicadas na revista Le Miroir, grosseiramente retocadas. Mesmo com todas as evidências, seus defensores ensaiaram uma explicação: ela era leitora assídua da revista e isso teria influenciado o seu dom paranormal.



O fantasma de Columbus

Em 1984, alguns fenômenos estranhos - ruídos inexplicáveis, objetos que caíam sozinhos, móveis que se arrastavam pelo chão - começaram a ocorrer na casa de Tina Resch, uma adolescente de 14 anos de Columbus, no estado americano de Ohio. A imprensa passou a cobrir o caso, logo chamado de "O poltergeist de Columbus" - em alusão ao filme Poltergeist, que fizera sucesso dois anos antes. Com a casa dos Resch cercada por jornalistas, a câmera de uma equipe de TV captou por acaso uma cena em que Tina gritava com horror ao ver um abajur se espatifar no chão. Parecia que o objeto tinha caído sozinho, mas a imagem mostrava que, na realidade, a garota havia discretamente puxado o fio do abajur.
A descoberta da fraude revelou um drama familiar. Tina era adotada pelo casal John e Joan Resch e quis chamar a atenção da mídia para encontrar seus pais verdadeiros. A história teve um final triste. Os verdadeiros pais de Tina nunca apareceram. Antes de fazer 20 anos, ela se envolveu com um rapaz e engravidou. Em 1992, a pequena Amber, de 3 anos, foi encontrada morta com vários ferimentos na cabeça. As investigações incriminaram Tina e, em 1994, ela foi condenada à prisão perpétua.




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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Colecionador reúne acervo com mais de 1,5 mil jogos e 50 consoles de Atari

17/09/2011 08h31 - Atualizado em 17/09/2011 08h31
Colecionador reúne acervo com mais de 1,5 mil jogos e 50 consoles de Atari
Empresário de Curitiba mantém aparelhos e jogos em sala climatizada.
Relíquias como 'River raid', 'Pitfall' e 'Enduro' estão entre os favoritos.



A coleção de Borba tem milhares de itens, guardados em uma sala especial. (Foto: Vinícius Sgarbe/G1 PR)
Em uma pequena sala, com temperatura e umidade controladas, nos fundos de uma casa, em Curitiba, está uma das “maiores coleções de Atari do mundo”, garante o empresário e dono dos consoles e cartuchos, Antonio Borba. O acervo chega a 1.673 exemplares – número certificado por uma publicação especializada, em 2007. Já os consoles “passam de 50”, mas à época da contagem para essa homologação havia 41 (todos diferentes). Ele começou há aproximadamente sete anos e juntou milhares de itens (contando manuais e controles).
O primeiro encontro com o Atari foi quando Borba estava “saindo da infância, entrando na adolescência”, diz. O jogo favorito era “Haunted house”, lançado em 1982 e um dos primeiros com telas rolantes. São pelo menos duas fases fundamentais dos jogos para Atari: a primeira, com menos expressão, e a segunda, quando a Actvision passou a programar os games. “Se for para falar dos clássicos, tem o ‘River Raid’, ‘Pitfall’ e ‘Enduro’. (...) Os jogos para Atari não devem passar de 500, mas existem várias versões”.


Os cartuchos são guardados em móveis
planejados. (Foto: Vinícius Sgarbe/G1 PR)
Quase tudo na sala são peças de museu, guardadas para a posteridade e quase sem uso. “Jogo a cada dois meses, é um tipo de viagem nostálgica. (...) Se for para me divertir, prefiro outra pegada, como simuladores ligados à TVs de alta resolução”.
Mas a saga de Borba com os videogames tem um lapso e tanto. Entre o primeiro Atari e o Playstation que joga atualmente, não houve nenhum console – nem mesmo outro clássico que virou um tipo de escola, o Nintendo. “Depois do Atari passei a jogar em computadores. (...) Com certeza isso influenciou bastante minha vida”. Hoje as empresas dele são de tecnologia.
Rara pirataria nacional


Raridade: os videogames da coleção são usados
a cada dois meses. (Foto: Vinícius Sgarbe/G1 PR)
“A indústria brasileira do Atari é uma das mais cobiçadas do mundo por colecionadores”, porque há peças muito particulares. Um dos modelos, por exemplo, permite que o jogador acione a pausa. “Isso não existe em nenhum outro console do mundo” – o que foi possível por uma modificação na placa eletrônica.
Esse modelo de console foi batizado “Onyx” e a mesmo selo produziu dez jogos. Esses cartuchos levaram o nome “Microsoft”, em uma pirataria vulgar. Ainda no Brasil, houve modelos de Atari da marca Actvision, mas essa marca não produzia consoles. “Por isso, quando um gringo descobre esse tipo de coisa, fica louco para comprar”.
Recentemente, um Atari original americano, em uma caixa lacrada, foi vendido pela internet por U$ 1.500.




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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

'Os Simpsons' podem ganhar canal próprio de TV

16/09/2011 12h15 - Atualizado em 16/09/2011 12h19

'Os Simpsons' podem ganhar canal próprio de TV
Canal Fox tem planos de criar emissora para a animação.
Desenho está no ar há 23 anos e soma cerca de 500 episódios.


A família de 'Os Simpsons' (Foto: Divulgação)
"Os Simpsons", maior animação da história da TV americana, com 23ª temporadas e cerca de 500 episódios produzidos, pode ganhar um canal de TV próprio. Segundo o site /Film, Chase Carey, chefe-executivo de operações da News Corp., afirmou em uma conferência em Beverly Hills que a empresa está discutindo a criação de um canal cujo conteúdo seria exclusivamente da atração.
De acordo com o executivo, "não sinais" de que o programa acabe e a Fox acredita que não pode faturar com a animação apenas com a venda de merchandising e de DVDs. Ele afirmou que estão sendo feitas diversas reuniões para decidir como catalogar o extenso arquivo de "Os Simpsons". Um canal digital dedicado apenas a série é uma das melhores opções.
"O programa tem um volume único na história da televisão, não há precedentes iguais", afirmou. Caso o acordo seja fechado, ele deve demorar alguns anos para entrar no ar: um dos fatores que complicam a transformação do desenho em um canal são os acordos da produção com o sindicato de Hollywood. Segundo o /Film, a Fox precisaria ter de esperar que os contratos dos funcionários expirassem para criarem um novo acordo.
Caso o canal Os Simpsons entrasse hoje no ar, ele teria 11 dias de conteúdo sem repetição, segundo cálculos feitos pelo /Film.




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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Os Mistérios da Mente

OS MISTÉRIOS DA MENTE



Apesar da impressionante quantidade de casos (ou "causos") relatados como paranormais, praticamente todos eles podem ser classificados em dois grupos: os que estão ligados ao conhecimento (PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL) e os que agem sobre a matéria (PSICOCINESE). Entenda como eles se relacionam e veja algumas de suas principais manifestações



PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL

Seria a capacidade humana de adquirir informações sem usar nenhum dos cinco sentidos conhecidos (visão, audição, olfato, paladar e tato). Seria, portanto, uma espécie de "sexto sentido". Há várias teorias para tentar explicar como isso seria possível. Uma delas diz que as pessoas podem sentir as descargas elétricas que transportam informações através do cérebro



CLARIVIDÊNCIA

É a aquisição de informações de lugares ou objetos, sem o envolvimento de outra mente. Ela pode se manifestar por meio das experiências fora do corpo, em que uma pessoa tem a sensação de se desprender do próprio corpo e obtém informações sobre pessoas e lugares desconhecidos, mas que realmente existem. Uma variante é o doppelganger, em que a pessoa diz enxergar uma sósia



PRECOGNIÇÃO

Também conhecida como premonição, envolve casos de pessoas que obtêm informações sobre o futuro sem dispor de dados do presente que lhes permitam deduzir o que vai acontecer. Pode se manifestar por meio de sonhos. Um dos episódios mais célebres é o de um homem que cancelou sua viagem no Titanic dois dias antes da partida, por ter sonhado que o navio iria naufragar



TELEPATIA

É a interação entre duas mentes, com a transmissão de pensamentos, imagens e memórias. Pode ser responsável por experiências como ouvir "vozes do além" - algumas delas teriam sido registradas eletronicamente e são conhecidas como fenômenos da voz eletrônica (ou EVP, sua sigla em inglês). Outras manifestações de telepatia seriam os casos de reencarnação, em que uma pessoa diz ter recordações de vidas passadas, e as experiências de quase-morte (EQM), nas quais alguém que esteve na fronteira entre a vida e a morte relata coisas relacionadas ao seu passado ou mesmo ao suposto futuro. A técnica mais sofisticada para estudar a telepatia é o experimento de Ganzfeld. Esses testes começaram a ser aplicados na década de 70 e, até o momento, segundo alguns estudiosos, tiveram êxito em demonstrar, pelo menos, a possibilidade de existência da telepatia



PSICOCINESE (PK)

É a suposta habilidade de afetar objetos físicos ou seres vivos a distância, sem usar a musculatura ou forças físicas conhecidas. Literalmente, significa mover coisas com o poder da mente. Os alegados feitos de entortadores de talheres entram nessa categoria. Casos de levitação, de movimentação de objetos grandes e pesados ou de quebrar coisas sem tocar nelas são bastante questionados pela ciência, mas há indícios de que efeitos menores, imperceptíveis a olho nu, podem realmente acontecer



MACRO-PK

São as manifestações visíveis de objetos sendo movidos. Uma das mais conhecidas seriam os Poltergeists ou casas mal-assombradas, com a ocorrência de eventos como fogo espontâneo e barulhos que saem das paredes. Os responsáveis por esses eventos não seriam espíritos, mas sim pessoas (geralmente crianças ou jovens) com problemas emocionais



BIO-PK

É a psicocinese aplicada diretamente num ser vivo. Um exemplo de sua manifestação seria o aumento temporário da condutividade elétrica na pele. Pode ser um dos componentes das alegadas curas mediúnicas. A sensação de estar sendo observado, mesmo sem ninguém por perto, pode ser resultado de uma ação de bio-PK. Há também relatos de pessoas que seriam capazes de secar folhas de plantas sem tocar nelas



MICRO-PK
Funciona da mesma forma que a macro-PK, mas com pedaços muito pequenos de matéria, perceptíveis apenas com aparelhos eletrônicos. O experimento mais usado para estudar esses fenômenos utiliza um aparelho chamado Gerador de Números Aleatórios (GNA). Essa máquina produz apenas dois resultados (0 ou 1), em uma seqüência aleatória. A pessoa que se submeter a esse teste deve tentar, apenas com sua concentração, alterar a distribuição dos números aleatórios, direcionando, para a esquerda ou para a direita, as partículas expelidas por um elemento radioativo em decomposição. Em alguns casos, deve fazer com que a máquina produza mais 1 do que 0, ou o contrário. É como atirar uma moeda para cima repetidas vezes e tentar obter mais caras do que coroas, ou vice-versa



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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Imagens do outro mundo - Fantasmas

IMAGENS DO OUTRO MUNDO - Fantasmas



A DAMA DE MARROM

Esta é considerada "a mais famosa foto de fantasma do mundo". Publicada na revista britânica Country Life em 1936, mostra um suposto fantasma descendo a escadaria da mansão Raynham Hall, em Norfolk, na Inglaterra. Seria o espectro de Dorothy Walpole, uma aristocrata que viveu entre 1686 e 1726. Por ordem do marido, que descobrira um antigo caso da mulher, ela teria passado os últimos anos da vida confinada num dos quartos. Numa das escapadas, teria sido empurrada escada abaixo e quebrado o pescoço. Sua aparição ficou conhecida como "a dama de marrom", por causa da cor do vestido que usava. Curiosamente, depois de aparecer na Country Life, ela nunca mais foi vista. Teria ficado satisfeita com a repentina fama? Céticos dizem que a foto foi obtida por sobreposição de imagens.



LÁGRIMAS DE SANGUE

Nos anos 20, o belga Adrien Boggart causou sensação por supostamente derramar lágrimas de sangue. Os médicos da época não conseguiram descobrir se era um truque ou um fenômeno real. Ao longo da história, Boggart não foi o único a alegar esse feito. Não somente surgiram outras pessoas que diziam ter esse "poder" como também há relatos de imagens de Jesus Cristo e de vários santos que teriam chorado sangue. No ano passado, circularam rumores de que uma estátua do ex-presidente George Bush, na sede da CIA, em Washington, também tinha começado a chorar sangue. Segundo uma versão propagada pela internet, o curioso "fenômeno" ocorreria à meia-noite do último dia de cada mês desde que George W. Bush, o filho mais velho de George Bush, elegeu-se o 43º presidente dos Estados Unidos.



VEJA QUEM VOLTOU

A inglesa Mabel Chinnery visitava o túmulo de sua mãe, recém-falecida, num dia de 1959. Ela havia levado uma câmera para tirar algumas fotos da sepultura, para guardar de recordação. Antes de voltar para casa, resolveu gastar o filme tirando uma foto do marido, que aguardava sozinho no carro. Bem, pelo menos ela achava que ele estava sozinho. Ao revelar o filme, Mabel quase caiu de costas ao perceber que havia alguém no assento de trás do carro. Era uma senhora de óculos e uma echarpe branca no pescoço. Mabel logo reconheceu a figura: era sua mãe, que supostamente deveria estar no túmulo!



A FACE DO ESPÍRITO

Esta foto de aparência tosca mostra o rosto de um espírito que teria baixado durante uma sessão organizada pelos pesquisadores franceses Gustave Geley (1868-1923) e Charles Richet (1850-1935). Difícil acreditar, não? Os dois pesquisadores por trás dessa história eram cientistas conceituados. Geley fundou o Instituto Metapsíquico de Paris, que se dedica a estudos na área da parapsicologia. E Richet ganhou o Prêmio Nobel de Medicina, em 1913, por suas pesquisas no campo da fisiologia. Apaixonado pelo espiritismo, foi Richet quem criou o conceito de "ectoplasma" - termo usado para designar a substância que alguns médiuns emanariam do corpo para materializar espíritos.



CARA NA BANDEJA

O rosto de uma pessoa aparece gravado em relevo nesta bandeja, um fenômeno que teria sido produzido pela médium italiana Eusapia Palladino (1854-1918), durante uma sessão espírita em 1897. Eusapia teria gravado a imagem do próprio rosto sem tocar na bandeja, usando apenas sua concentração mental - um caso típico de influência sobre a matéria, ou psicocinese. Dizem que Eusapia era capaz de fazer coisas como levitar, mover objetos a distância, desenhar e tocar instrumentos musicais sem usar a mão. O pesquisador espírita brasileiro Hernâni Guimarães Andrade publicou, há sete anos, um artigo em que dizia acreditar que os fenômenos provocados por Eusapia eram, em sua maioria, autênticos, mas "mesclados com tentativas de fraude". A médium teria se justificado certa vez: "Eles (os observadores) pedem que eu os engane, e eu atendo aos seus desejos".




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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Pixação é Arte - João Wainer

PICHAÇÃO É ARTE - João Wainer



Trabalho como repórter-fotográfico em São Paulo e passo o dia todo rodando pelas ruas dessa gigantesca cidade. O banco da frente do carro de reportagem é meu escritório. O barulho das buzinas dos motoboys, o cheiro de fumaça e os congestionamentos fazem parte da minha rotina.

Faz tempo que comecei a prestar atenção às pichações que dominam os muros da cidade. Conheci alguns pichadores e descobri que existe uma guerra silenciosa na noite paulistana. Milhares de jovens disputam os lugares mais altos para marcar seu nome ou o de seu grupo. Eles escrevem num alfabeto próprio, desenvolvido com linguagem e códigos específicos. Ganha a disputa quem pichar mais alto, no lugar com maior visibilidade.

A cada nova história que escutava eu me interessava mais pelo assunto. Passei a reparar nas letras, a tentar decifrar cada palavra e mensagem como se fosse um quebra-cabeça. Aos poucos, aquilo que parecia caótico começou a fazer sentido para mim. Percebi que aquilo não era tão feio como alardeavam. Na verdade, a suposta feiúra da pichação até combinava com a paisagem acinzentada de São Paulo. O estilo das letras, a forma, o jeito com que elas são escritas são lindos. Adoro ver no alto dos prédios aquelas pichações enormes, com letras enfumaçadas. Tento imaginar quem fez, como fez e o que passou pela cabeça dele enquanto fazia.

Pouca gente sabe, mas o estilo de letras criado pelos pichadores de São Paulo é cultuado na Europa. Existem livros na Alemanha que tratam exclusivamente da bela grafia das pichações paulistanas, com fotos e textos analíticos sobre o assunto. Creio que ao lado dos motoboys, os pichadores são o que há de mais representativo e genuinamente paulistano.

Além de bonito, o ato de pichar é um efeito colateral do sistema. É a devolução, com ódio, de tudo de ruim que foi imposto ao jovem da periferia. Muitos garotos tratados como marginais nas delegacias, mesmo quando são vítimas, ridicularizados em escolas públicas ruins e obrigados a viajar num sistema de transporte de péssima qualidade devolvem essa raiva na forma de assaltos, seqüestros e crimes. O pichador faz isso de uma maneira pacífica. É o jeito que ele encontrou de mostrar ao mundo que existe. Os jovens da periferia das grandes cidades precisam aprender a canalizar esse ódio para atividades não violentas, como o rap, o grafite e até mesmo as pichações - que também podem ser consideradas um esporte de ação, tamanha a descarga de adrenalina que libera em seus praticantes. Ser pichador requer ótimo preparo físico para escalar muros e prédios, andar por parapeitos com latas de spray e correndo o risco de ser pego pela polícia ou por algum morador furioso.

Não é só por isso que considero artísticas as pichações de São Paulo. A definição do que é arte tem algo de relativo e abstrato. O que é arte para uns, pode não ser para outros. Tudo depende das informações que cada um tem, onde e como vive, como cresceu e que tipo de formação educacional teve. É verdade que a ação dos pichadores desagrada e é condenada pela maioria das pessoas que vivem em São Paulo. Mas grandes artistas do último século usaram a arte para reverter conceitos estabelecidos e provocar mudanças de comportamento. Para isso, precisaram incomodar o establishment. Toda arte que se preze tem de incomodar, causar no espectador algum tipo de reação à qual ele não está acostumado. A pichação é um bom exemplo de como cumprir bem este papel.

Não defendo que cada leitor compre uma lata de spray e saia pichando seu nome por aí. Apenas tento entender, livre de preconceitos, um fenômeno que é visível nos pontos mais movimentados da cidade e que faz parte da vida de todos que andam por São Paulo. A pichação é o pano de fundo da cidade, um detalhe do cenário que combina com a cor do asfalto, o cinza dos prédios, o cheiro da fumaça que sai do escapamento dos ônibus, o barulho do motor, da buzina dos motoboys, da correria...


* Tem 28 anos e é repórter-fotográfico do jornal Folha de S. Paulo desde 1996




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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Flor usada no Egito antigo tem sucesso contra câncer

Flor usada no Egito antigo tem sucesso contra câncer em pesquisa
Remédio feito com açafrão-do-prado destruiria células cancerígenas, preservando tecidos saudáveis.


O pesquisador Laurence Patterson (Foto: PA)
Um novo remédio feito com uma flor que já tinha usos medicinais no Egito antigo pode destruir células de câncer, segundo uma pesquisa realizada por cientistas britânicos.
A nova droga produzida a partir do açafrão-do-prado (Colchicum autumnale) circula na corrente sanguínea, mas só é ativada por uma substância química emitida por tumores malignos.
Ela atacaria então as células cancerosas que se espalharam, mas deixaria intactos os tecidos saudáveis.
O remédio foi testado com sucesso em camundongos contra câncer de mama, intestino, pulmão e próstata, mas deve ser eficiente contra qualquer tipo de tumor sólido, segundo os pesquisadores.
Nos testes de laboratório, metade dos camundongos ficou completamente curada após uma única injeção da droga e houve redução no ritmo de crescimento dos tumores em todos os animais testados.
Os testes clínicos devem começar em até dois anos.


Açafrão-do-prado (Foto: Arnhoffer Károly/Creative Commons)
'Inanição'
Os pesquisadores dizem que a chave para o sucesso do tratamento é que ele é ativado por uma enzima usada pelos tumores para invadir os tecidos a seu redor.
Uma vez ativado, o remédio destrói as veias que alimentam o tumor e faz com que o câncer morra de inanição.
'O que criamos é, efetivamente, uma 'bomba inteligente', que pode ser direcionada a matar qualquer tumor sólido, aparentemente sem danificar os tecidos saudáveis', disse o líder da pesquisa da Universidade de Bradford, Laurence Patterson.
Veneno
O extrato do açafrão-do-prado tem um histórico de usos medicinais e também como veneno na Grécia e no Egito antigos.
Mais frequentemente, a substância colchicina, retirada da planta, é usada no tratamento de crises de gota.
Tentativas anteriores de usá-la no combate ao câncer fracassaram devido à alta toxicidade do composto, mas o problema teria sido resolvido depois que a equipe britânica conseguiu torná-la inofensiva até entrar em contato com um tumor.
A nova droga pertence à mesma família de remédios do Paclitaxel, o agente de quimioterapia mais usado no mundo, produzido a partir da casca da árvoreTaxus brevifolia.
'Se (os resultados) forem confirmados em testes de laboratórios mais extensos, os remédios baseados nessa abordagem podem ser muito úteis como parte de uma combinação de tratamentos contra diversos tipos de câncer', disse Paul Workman, do Instituto de Pesquisa do Câncer, em Londres.
Pacientes do Hospital de St. James, em Leeds, poderão ser os primeiros a testar o novo remédio dentro de 18 a 24 meses.




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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Feios, sujos e malvados - Teledramaturgia

FEIOS, SUJOS E MALVADOS - Teledramaturgia



Em 1976, o autor Cassiano Gabus Mendes quis fazer de Anjo Mau uma novela diferente. Ele deu vida à babá Nice, que tirava do caminho qualquer um que pudesse atrapalhar seus planos de casar com o patrão. A novidade aconteceria nos últimos capítulos: Cassiano pretendia terminar a novela com Nice atingindo seus objetivos. Ela daria um filho ao amado Rodrigo e viveria feliz para sempre. Mas a censura então vigente no país não admitiu que uma vilã se desse bem. Em nome da moral e dos bons costumes, os militares exigiram uma punição para Nice, e ela teve de morrer no parto. A babá acabou tendo o mesmo destino dos vilões de folhetim: ardeu no inferno até o fim da eternidade. E assim a história da novela brasileira seguiu seu curso. Afinal, malvado que é malvado cedo ou tarde encontra o capeta. Quer apostar?



Vlad (Ney Latorraca em Vamp, 1991)

Crime... Chefão dos vampiros de Armação dos Anjos, ele atormentava a vida de Natasha (Cláudia Ohana). Vlad queria porque queria que a rock star fosse sua noiva... e castigo: Sempre bem-humorado, o sanguessuga levou uma estaca no peito, dada pelo capitão Jonas (Reginaldo Faria). Na última cena, ainda se levantou e jurou um retorno triunfal



Zé das Medalhas (Armando Bogus em Roque Santeiro, 1985)

Crime... Dono de uma fábrica de artigos religiosos, oprimia a esposa e ganhava dinheiro explorando a fé que o povo de Asa Branca tinha numa mentira - a lenda de Roque Santeiro... e castigo: Sua ganância desmedida teve final apropriado: Zé esticou as canelas soterrado pelas medalhas de sua própria confecção



Leôncio Almeida (Rubens de Falco em Escrava Isaura, 1976)

Crime... Em sua obsessão pela protagonista, chegou a queimar vivos a própria esposa e o amado de Isaura, ateando fogo à cabana onde estavam ... e castigo: Ao ter sua falência descoberta, ficou diante da perda de todos seus bens - incluindo aí o objeto de sua paixão. Suicidou-se antes de ser levado preso pela polícia



Odete Roitman (Beatriz Segall em Vale Tudo, 1988)

Crime... Mãe megera, responsável pelo alcoolismo da filha, Odete maltratava empregados porque tinha desprezo por "pobres". Poderosa e intragável, a empresária passava por cima de todos para ficar no topo ... e castigo: Foi assassinada, a tiros, mas por engano. Leila (Cássia Kiss) pensou que Odete era amante de seu marido



Perpétua (Joana Fomm em Tieta, 1989)

Crime... Entre outras safadezas, a irmã carola da prafrentex Tieta (Beth Faria) era pura inveja. Vivia censurando a cabrita, mas guardava no armário, digamos, os "despojos" do falecido marido... e castigo: Foi humilhada publicamente com a revelação do conteúdo da caixa e de outro grande segredo: a beata era careca e usava peruca



Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo em O Bem-Amado, 1973)

Crime... Mandava prender e soltar em Sucupira, onde era prefeito. Encomendava até morte, sonhando em inaugurar o cemitério que construiu ... e castigo: Cúmulo da ironia, realizou em morte seu sonho de vida. Foi morto por Zeca Diabo (Lima Duarte), que havia sido contratado para arrumar um corpo e abrir o tal cemitério



Ravengar (Antônio Abujamra em Que Rei Sou Eu?, 1989)

Crime... O bruxo atuava nos bastidores políticos do Reino de Avilan, local deveras semelhante à República do Brasil lá pelos anos de mil-novecentos-e-José-Sarney ... e castigo: O feiticeiro perdeu o poder, mas conseguiu se misturar à multidão e escapou da ira popular. Pouco depois, já tentava se infiltrar no novo governo



Marco Aurélio (Reginaldo Faria em Vale Tudo, 1988)
Crime... Empresário corrupto, vivia nos braços das amantes e acobertava as tramóias da patroa, Odete Roitman... e castigo: Caso raro de crápula que se safou sem prejuízos, fugiu do país antes de ser pego. E, do jatinho particular, deu uma solene banana para o Brasil-il-il


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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O Ecoterrorista - Jerry Vlasak

O ECOTERRORISTA - Jerry Vlasak



Seria durante uma passagem pela Grã-Bretanha que o médico e ativista americano Jerry Vlasak explicaria à Super suas opiniões sobre a luta pelos direitos dos animais. A entrevista ocorreria na Inglaterra, durante um encontro promovido por ativistas da Europa e dos Estados Unidos. Mas o texano radicado na Califórnia nem teve oportunidade de arrumar as malas. O governo britânico negou seu pedido de visto, alegando que suas "opiniões perigosas" não são bem-vindas no país.

Ao conversar com a revista por telefone, Vlasak mostrou por que quando abre a boca assusta autoridades, aterroriza a indústria farmacêutica e recebe críticas da maior parte da comunidade científica. Suas idéias são uma amostra do que muita gente chama de ecoterrorismo. Acha, por exemplo, "moralmente aceitável" o assassinato de cientistas que utilizem cobaias de laboratório. "As mortes só ajudariam a causa", afirma.

Quando não está atendendo vítimas de acidente de trânsito, tiros e facadas num hospital de Los Angeles, Vlasak dá assessoria científica a entidades como Speak e Shac, duas das mais radicais organizações antitestes com animais. Atualmente, os grupos tentam impedir a construção do novo laboratório de cobaias na Universidade de Oxford e varrer do mapa a Huntingdon Life Sciences, empresa especializada em pesquisas químicas e farmacêuticas. Entre os objetivos dos inimigos de Vlasak estão a busca de tratamentos para doenças como o câncer, diabetes, mal de Parkinson e de Alzheimer.



Por que você julga ser aceitável atacar cientistas que estão usando cobaias para desenvolver novos medicamentos?

Qualquer coisa que detiver essas pessoas é moral e necessária. Não estamos falando de gente inocente. Eles torturam animais em laboratórios todos os dias. Não adianta eu parar numa calçada com um cartaz pedindo o fim dos experimentos. Ninguém vai me ouvir. E a verdade é que nossas táticas funcionam. A Universidade de Cambridge desistiu de construir um laboratório porque ficou com medo dos ativistas - eles também acharam que o sistema de segurança ficaria muito caro. Uma empresa especializada em pesquisas já perdeu 63 clientes e fornecedores. Nossa pressão também já fechou uma fazenda que criava gatos e um canil que fornecia cães da raça beagle para laboratórios. Nelson Mandela dizia que a não-violência é uma estratégia, não um princípio moral. Nós temos o dever moral de fazer o que dá resultados.



Você vê algum limite ético nesse dever?

Não existem limites. Qualquer tática que funcione é legítima. Alguns cientistas só vão acabar com os experimentos se temerem pela própria vida. É uma pena que seja assim. O que fazemos não é muito diferente de assassinar nazistas como Hitler, Himmler ou Goebbels. Se matássemos os três e salvássemos 6 milhões de judeus, ninguém diria que é errado. Creio que o mesmo raciocínio vale para animais. Matar dois, três, cinco ou dez (pesquisadores) e salvar milhões de vidas inocentes é moralmente aceitável.



Como a morte de um cientista será capaz de trazer benefícios aos animais?

Observe qualquer movimento de luta contra a opressão, como o combate ao apartheid na África do Sul e a escravidão nos Estados Unidos. Sempre que uma força exerce pressão sobre outra, a mais fraca recorre à violência. E os resultados acontecem. Até agora ninguém morreu, mas isso ainda vai acontecer. Não estou pedindo isso, apenas prevendo. Você não pegaria em armas para impedir que crianças no jardim de infância fossem torturadas até morrer em laboratórios? Se aceitamos fazer isso por pessoas, mas não por animais, estamos adotando o especismo, ou seja, acreditar que seres humanos são superiores a outras espécies. Sou contra o especismo da mesma maneira que sou contra racismo, machismo e homofobia.



Melhorar a saúde dos humanos não justifica os testes com animais?

Na Alemanha nazista, judeus eram utilizados como cobaias em campos de concentração. Graças a testes assim, cientistas obtiveram informações úteis. Eu acho errado matar de frio um judeu para estudar o combate à hipotermia. Da mesma maneira, sou contra matar animais. Não me interessam os benefícios que essas pesquisas trarão.



Para desenvolver antibióticos, os cientistas valeram-se de testes em cobaias animais. Como médico, você receita esse tipo de remédio a seus pacientes?

Claro que sim. Mas o fato de um idiota ter enfiado droga goela abaixo de um animal para verificar a eficácia do tratamento não prova que esse ato seja necessário. É bom lembrar que novos remédios precisam sempre ser testados também em seres humanos.



E como a medicina pode avançar sem experimentar suas novas tecnologias em cobaias de laboratório?

Animais são forçados a viciar-se em cocaína, anfetaminas, cigarros e outras substâncias que todos sabem que são prejudiciais. Em outros experimentos, filhotes são separados de suas mães para estudar o que acontece com pessoas criadas sem afeto. A forma como esses animais sofrem não tem nada a ver com os humanos. Não há razão para isso. A maior parte das informações úteis para seres humanos é obtida em testes clínicos com seres humanos. Estudamos grandes amostras de pessoas, vemos o que acontece e detectamos padrões. Também podemos usar técnicas como autópsias, a análise de tecidos, testes em culturas de células humanas e modelos matemáticos. Experimentos assim são muito mais confiáveis do que dar drogas a ratos, coelhos ou outros animais. Quando aplicamos drogas numa fêmea podemos ter efeitos diferentes daqueles verificados num macho. Acreditar que o que você deu ao rato terá o mesmo efeito num ser humano é estúpido. Não faz qualquer sentido. Não funciona. Na verdade, a utilização de animais pode até atrapalhar esse processo. O desenvolvimento da vacina contra pólio, por exemplo, atrasou dez anos porque o modelo animal não produziu os resultados desejados. Gastam-se centenas de milhões de dólares em pesquisas envolvendo animais e pelo menos 90% dos estudos vão para o lixo. E de tudo que é publicado, no máximo 1% ou 2% realmente tem alguma utilidade.



Se os experimentos em cobaias são mesmos inúteis, por que a indústria farmacêutica gasta tanto dinheiro com eles todos os anos?
Testes com animais servem como arma para disputas judiciais. Se o remédio fizer mal, alega-se inocência com base nos testes da droga em muitas espécies. Também há muita gente ganhando dinheiro com pesquisas financiadas por recursos públicos, incluindo as indústrias farmacêuticas. Além disso, governos exigem a realização de testes em animais. Isso é um erro, mas não surpreende. A indústria farmacêutica tem dois lobistas para cada membro do congresso americano. Foi por causa desse tipo de lobby que o meu visto de entrada na Grã-Bretanha foi negado.



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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Corrida no fim do mundo

CORRIDA NO FIM DO MUNDO



Todos os anos, durante seis dias, dezenas de homens e cachorros enfrentam as paisagens glaciais da Noruega, na corrida de trenó mais longa da Europa. Nosso repórter percorreu os 1 000 km do trajeto, que se estende pelo extremo norte do planeta



Largada

A corrida, que tem o singelo nome de Finnmarkslopet, começa na pequena cidade de Alta - 2 mil km ao norte de Oslo, capital norueguesa, e a apenas 1 800 km do Pólo Norte - e transcorre dentro dos limites do Círculo Polar Ártico



Cenário ártico

As jornadas diárias superam 18 horas. O time, formado por um musher (o piloto do trenó) e 14 cachorros, percorre até 200 km por dia sob temperaturas baixíssimas, ventos cortantes e nevascas



Ida e volta

Vilarejos noruegueses funcionam como checkpoints, onde veterinários avaliam as condições físicas dos cães e mushers descansam ou pernoitam. A prova vai até Kirkenes, na fronteira com a Rússia, e retorna a Alta



Questão de honra

Cães machucados não podem prosseguir na prova. E, uma vez retirado, o cão não pode ser substituído. O trenó segue desfalcado, o que quase sempre representa a derrota do piloto



Parada à vista
Um dos maiores desafios da prova é se orientar na brancura desoladora da paisagem. Os bastões vermelhos espetados na neve são um alívio para competidores. Indicam a proximidade de um ponto de descanso e, portanto, o momento de comer e dormir antes de encararem a etapa seguinte




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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Fiesta de Ritmos - Dança


FIESTA DE RITMOS - Dança



Nem só de salsa e tango vive a música latino-americana. Nesse caldeirão de etnias, línguas, culturas e instrumentos, o processo de fusão é constante e subgêneros surgem sem parar. Conheça alguns dos ritmos que animam festas de rua e salões de dança no continente.



Cuba - Son

Mistura o violão espanhol com batidas de percussão. O son teve seu auge na era pré-Fidel Castro e é base de vários outros ritmos como a rumba, o mambo, o cha-cha-cha e a salsa.



Porto Rico - Bomba

Acredita-se que tenha origem puramente africana. O ritmo é dado por congas e a dança representa um duelo entre percussionista e dançarino, em que o objetivo é ser o mais rápido.



Rep. Dominicana - Merengue

Surge em meados do século 19. A base desse ritmo acelerado vem dos tambores e da güira. A dança, fácil de aprender, faz muito sucesso entre turistas.



Salsa

Fusão da música cubana, porto-riquenha, dominicana, jazz e R&B, "salsa" é, sobretudo, um nome comercial para este tipo de música.



México - Mariachi

Surgiu no estado de Jalisco, por volta de 1850 e varia de região para região. É popular em casamentos e serenatas. Violinos, trompetes, violão espanhol, viola e baixo formam a banda.



América Central - Punta

É uma releitura moderna de um ritmo africano chamado bunda. Chocalhos, tambores e até cascos de tartaruga ganham o reforço de instrumentos modernos. As letras falam de política, sociedade e economia.



Martinica - Zouk

Combina ritmos das Pequenas Antilhas, pop dos EUA e França, percussão africana e sons nativos. O zouk ("festa" em creole) lembra a lambada e sua dança chega a ser até mais sensual.



Países Andinos - Huayño

Romance, tristeza e alegria são cantados neste ritmo andino-peruano, de elementos pré-hispânicos (incas). Flautas, cordas e tambores animam os bailes.



Colômbia - Cumbia

Origens indígenas, espanhola e africana. As variações são mais populares que o estilo tradicional. Instrumentos de sopro, corda, percussão e acordeão são os mais usados. Os temas das canções vão de amor a pobreza.



Brasil - Samba

Do batuque improvisado na caixa de fósforos à "bateria pesada" de uma escola de samba na avenida. Cordas e percussão de ascendência africana fazem o som do ritmo-símbolo do Brasil.



Argentina - Tango

Nasce vulgar, em 1880, faz sucesso em Paris e só então é aceito em Buenos Aires. O som sofisticado mistura flauta, piano, violino e violão. Drama e sensuailidade marcam as coreografias.



Paraguai - Guarânia

Criada em 1925 por José Asunción Flores, pode ser cantada em espanhol, guarani ou jopará (mescla das línguas nacionais). As letras falam de nostalgia a heroísmo. Destaque para instrumentos sinfônicos e harpa.



Uruguai - Candombe
Chegou com os escravos de origem banto (Angola e Congo). Canta os lamentos e a nostalgia de uma gente que foi arrancada da terra natal. O som vem dos tambores, tocados pelas ruas da cidade.


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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Big Bang - O Tempo Começa

BIG BANG - O Tempo Começa



Antes de mais nada, preciso fazer uma confissão: o texto ainda nem começou e já há duas informações nesta página que não são verdadeiras. A primeira está no título. Na verdade, o Universo não surgiu em uma grande explosão - pelo menos não da forma como uma bomba explodiria. O termo big-bang ("grande explosão", em inglês) foi escolhido como a mais simples definição do modelo científico que afirma que, há bilhões de anos, todo o Universo estava concentrado em um espaço tão exíguo que faria qualquer partícula parecer gigantesca. De um início muito mais quente que o inferno e incrivelmente mais apertado que um ônibus às 6 da tarde, o cosmo passou a se expandir e a esfriar rapidamente. Essa "explosão" - desculpe, leitor, vamos ser obrigados a continuar usando essa expressão - teria ocorrido em todos os pontos do Universo ao mesmo tempo. O segundo erro é ainda mais grave: nenhum cientista é capaz de dizer o que existia antes do big- bang. Pode até ser que realmente não houvesse nada, mas não é impossível que existisse alguma coisa. O fato é que essa questão ainda desafia as mentes mais brilhantes do planeta. Para chegar até aqui, a astronomia precisou de milênios de pesquisa e perspicácia. Mas, nos bastidores, a história de uma das maiores teorias de todos os tempos também traz relatos de intriga, vaidade, fugas espetaculares, bobagens. E um anão. Vire a página e volte no tempo.



100% periferia

Para conhecer a história completa do big-bang, é preciso voltar ao século 4 a.C. Isso porque o primeiro passo em direção a ele foi dado por um filósofo grego, Aristarco, que propôs uma idéia ousada: a Terra não seria o centro do Universo, mas giraria em torno do Sol. O modelo foi considerado ridículo e ficou esquecido por 2 mil anos, até que um polonês atrevido escreveu Sobre as Revoluções das Esferas Celestes. Nicolau Copérnico, o autor do tratado, voltou-se contra a teoria dominante do grego Ptolomeu, segundo a qual a Terra estaria no centro de tudo. A obra de Copérnico saiu em 1543 - e só então ele percebeu uma terrível traição. No prefácio, escrito sem o seu consentimento, sua teoria era apresentada como "não necessariamente verdadeira nem ao menos provável" e a hipótese de que o Sol estava no centro do Universo era considerada "absurda". A punhalada só foi possível porque, durante a impressão do livro, ele estava de cama se recuperando de uma hemorragia. Morreu no dia em que recebeu a edição.

Ao longo das décadas seguintes, na Dinamarca, um astrônomo chamado Tycho Brahe havia ganho tanta reputação que o rei Frederico II deu a ele uma ilha e dinheiro para construir um observatório. Apesar das lunetas, a especialidade da ilha eram as festas. Pessoas importantes eram convidadas para cerimônias animadíssimas, que contavam com a presença de Jeep, um anão que fazia as vezes de bobo da corte. Em 1588, com a morte do rei, Brahe perdeu seus privilégios. Acabou tendo de abandonar o castelo (e a badalação) e migrou para Praga, onde conheceu o alemão Johannes Kepler. Era uma dupla perfeita: Brahe fazia as mais precisas observações da época. E Kepler, que seria o melhor intérprete desses dados, descobriu três coisas fundamentais: os planetas não se movem em círculos, mas em elipses; a velocidade desses planetas varia continuamente e o Sol não está exatamente no centro dessas órbitas. A suspeita se confirmou com as pesquisas do italiano Galileu Galilei, um católico devoto que tirou proveito das recém-inventadas lunetas. Ele percebeu que havia luas em torno de Júpiter, o que era uma prova incontestável de que a Terra não era o centro do Universo. Acabou condenado pela Inquisição à prisão domiciliar.



Contra Einstein

Antes de se tornar o mais famoso físico de sua época - e uma referência para os séculos seguintes -, o inglês Isaac Newton teve uma infância conturbada. Seu pai havia morrido três meses antes do seu nascimento. A mãe se casou com um homem mais velho, que não permitiu que o garoto Isaac morasse com eles. Abandonado, Newton se tornou um homem amargo e às vezes cruel - a ponto de, quando se tornou inspetor da Casa da Moeda britânica, mandar enforcar e esquartejar os falsificadores que tiveram o azar de passar pela sua frente. Mesmo assim, construiu as fundações de uma nova ciência. A sua lei da gravidade, de 1666, ensina que todo objeto no Universo atrai outro objeto. "O poder da fórmula é resumir tudo o que Copérnico, Kepler e Galileu vinham tentando explicar sobre o sistema solar", escreveu o inglês Simon Singh em Big Bang, um livro que descreve a história dessa explosão (e que inspirou grande parte desta matéria). Ou seja, uma maçã cai no chão não porque se dirige ao centro do Universo, mas porque a Terra e a maçã têm massa. Assim, a lei explicava, por exemplo, por que os planetas fazem uma órbita elíptica em torno do Sol - o que havia sido demonstrado por Kepler.

As descobertas permitiam que os cientistas entendessem o funcionamento de quase todas as estrelas que conseguiam ver na época, mas não dava a mínima pista de onde saiu aquilo tudo. Um grande passo nessa direção veio em 1915, quando o alemão Albert Einstein, então já famoso e acostumado a revolucionar a física, resolveu mudar tudo de novo e apresentou sua teoria da relatividade geral. No centro dela estava a noção de que tanto o tempo como o espaço são flexíveis e deformáveis por fatores como velocidade, energia e gravidade. Só tinha um problema: como o Universo era molengão e as estrelas se atraíam, todo o espaço já deveria ter se curvado e desabado sobre si mesmo. A idéia parecia ridícula. "Einstein tinha idéias em cosmologia completamente reacionárias. Era um homem do século 19, quando todos achavam que o Universo tinha um fim e estava parado desde sempre", diz o físico Mário Novello, presidente do Instituto Nacional de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica. Einstein elaborou então o que ele mesmo depois considerou a maior bobagem de sua carreira: alterou as equações para que elas se encaixassem na sua visão de um Universo que não cresce nem diminui.

O problema é que essa limitação de Einstein dificultou a vida dos outros. Dois estudiosos - o russo Alexander Friedmann e o belga George Lemaître - acharam uma solução para o impasse: se o Universo estivesse se expandindo, é possível que ele nunca entrasse em colapso. A gravidade de tudo o que existe não conseguiria fazê-lo se curvar porque o Cosmos esticaria e se manteria estável. Mas quando Friedmann foi buscar a benção de Einstein, este lhe disse que a idéia parecia "suspeita".

Lemaître - que conseguia levar duas profissões aparentemente antagônicas de padre e cosmologista - insistiu, até porque suas idéias tinham um tempero a mais. Ele não só estava convicto de que a teoria de Einstein implicaria um Universo em expansão como acreditava em um "momento da criação". Tudo teria começado em uma região pequena e compacta que "explodiu" e cresceu. Ele chegou até a cunhar a expressão "átomo primordial" para descrever a provável aparência do Universo em seu começo, que seria "um hoje sem ontem". Mas o belga não teve mais sucesso do que Friedmann ao buscar o apoio de Einstein - já então capaz de construir e destruir reputações no meio científico. Em 1927, ouviu deste um veredicto nada animador: "Seus cálculos estão corretos, mas a sua física é abominável". A teoria teria de esperar mais alguns anos antes que fosse aceita - inclusive por Einstein.



Tudo expande

O começo do século 20 foi marcado não apenas pelo surgimento da relatividade, mas também pela construção de telescópios grandes e modernos. O americano Edwin Hubble foi o nome mais conhecido dessa safra de observadores. Em 1923, trabalhando no Observatório de Monte Wilson, na Califórnia, Estados Unidos, ele identificou uma cefeida (um tipo de estrela) em uma nebulosa e mostrou que ela estaria localizada muito longe da Via Láctea. Isso provou que não habitamos a única galáxia do Universo. Mas o passo mais importante começou a ser dado em 1929, quando Hubble percebeu que as estrelas mais afastadas da Terra são aquelas que estão se afastando mais rapidamente. O Universo estaria, portanto, se expandindo. Hubble, no entanto, deixou claro que o problema dele era coletar os dados - e nunca se propôs a teorizar sobre isso. Ele preferia os holofotes de jornais e TVs, pois agora também era uma celebridade.

Com a prova de que o Universo estava se expandindo nas mãos, o trabalho dos teóricos passou a ser "retroceder no tempo" para tentar descobrir como exatamente chegamos até aqui. O ucraniano George Gamow era uma das figuras centrais dessa "arqueologia do cosmos", mas a interferência política dos governantes soviéticos nas pesquisas científicas fez com que ele e a mulher resolvessem fugir de seu país. Depois de duas tentativas fracassadas - na primeira, pretendiam atravessar o Mar Negro em um caiaque - eles finalmente conseguiram e, em 1940, chegaram aos Estados Unidos. Interessado em pesquisar a física das partículas, o ucraniano percebeu que ali não havia mais ninguém estudando o tema seriamente - só depois soube que todos os outros cérebros da área haviam sido cooptados para o Projeto Manhattan, que levaria à construção da bomba atômica americana. Junto com seus colegas Ralph Alpher e Robert Herman, Gamow constatou que os primeiros momentos do Universo seriam tão quentes que quebrariam qualquer átomo e transformariam tudo em uma sopa de prótons, nêutrons e elétrons (as menores partículas conhecidas até então). E, quando ele esfriasse, essas partículas formariam apenas os menores átomos possíveis, os de hidrogênio e hélio - o que explicava por que esses elementos hoje compõem 99,9% de toda a matéria que vemos no Universo. Eles também previram que 300 mil anos depois da explosão teria havido a liberação de uma enorme quantidade de luz que faria um "eco luminoso" no Universo. E isso poderia ser percebido hoje.

Foi então que o debate se acirrou. Para uns, o Universo estaria se expandindo a partir de um momento inicial e, para outros, ele era eterno e provavelmente infinito. Um dos maiores defensores da segunda hipótese, o inglês Fred Hoyle, chegou a dizer em um programa da Rádio BBC que não via "nenhuma boa razão para preferir essa idéia de big-bang". O intuito de Hoyle era ironizar, mas era a primeira vez que alguém usava esse termo para se referir à teoria - e o apelido pegou. Para o azar de Hoyle, "essa idéia de big- bang" só ganhou evidências a partir daí. Uma das principais descobertas foi feita por Arno Penzias e Robert Wilson, dos Laboratórios Bell, em meados dos anos 1960. Eles detectaram um ruído nos seus aparelhos de radioastronomia. Como isso não os deixava trabalhar, eles foram atrás da razão. Acabaram descobrindo que se tratava da radiação cósmica de fundo - o "eco" do big-bang previsto por Gamow. "A confirmação dessa radiação deu credibilidade ao modelo. Desde então, ele tem sido refinado com inúmeras observações", diz o físico brasileiro Marcelo Gleiser, do Dartmouth College, Estados Unidos.



E antes?

As teorias sobre a gravidade não bastavam para ir além das descobertas de Gamow. O início do Universo seria tão quente e pequeno que, para entendê-lo, era necessário usar os conhecimentos da mecânica quântica, que descreve o comportamento das coisas nessa escala. À medida que os cientistas descobriam quarks, léptons, mésons e um enorme número de partículas subatômicas, novos elementos foram encaixados no retrato do início de tudo. Hoje, os cientistas acreditam ter esclarecido como era o Universo até 10-43 segundos depois do big-bang (isso significa o número 1 colocado 43 casas depois da vírgula, ou um tempo tão pequeno que nem vale a pena tentar visualizar). A situação se complica mais cada vez que alguém traz novas evidências. No final dos anos 1990, por exemplo, descobriu-se que o Universo não só aumenta, como está acelerando. Alguma força - até agora chamada de "energia escura" - está empurrando o cosmo, mas ninguém sabe muito bem o que é, nem o que ela fez desde o big-bang. O retrato atual que os pesquisadores têm do passado e do futuro do Universo é o que aparece no quadro acima.
O grande mistério agora é outro: o que havia antes do big-bang? "Para Einstein, só existia o nada. Mas, segundo a mecânica quântica, é possível criar novos espaços-tempos. Isso significa que pode ter havido alguma coisa", diz o físico Élcio Abdalla, da USP. Nesse ponto, a discussão começa a tornar-se cada vez menos científica e parece até voltar a um estágio anterior aos gregos, quando os mitos explicavam todo o Universo. Para a ciência deste começo de século 21, parece um fim de linha. Mas esses obstáculos são sempre provisórios. Ninguém pode afirmar com certeza que o modelo do big-bang - apesar de ser incrivelmente preciso na descrição do que aconteceu com o cosmo - nunca será superado.


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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

São Pedro - O primeiro Papa

SÃO PEDRO - O PRIMEIRO PAPA



No dia em que João Paulo II morreu, foi retirado de sua mão esquerda um dos símbolos mais tradicionais do poder papal: o Anel do Pescador. Trata-se de uma peça forjada em ouro puro, que traz inscrito em alto-relevo o nome do papa - além da gravura de um homem lançando redes de pesca. Um anel idêntico (com o mesmo desenho, mas outro nome) foi entregue para Joseph Ratzinger durante a cerimônia da consagração - junto, é claro, com o poder supremo sobre a Igreja Católica.

A insígnia no anel faz referência ao primeiro homem que, segundo a tradição, teve esse poder - um humilde pescador que iniciou sua vida no litoral da Galiléia. O mais antigo precursor de Bento XVI foi um judeu, nascido na região que hoje forma o Estado de Israel, e se chamava Simão Ben Jonas - mas tornou-se famoso com o nome que, segundo o relato dos Evangelhos, foi-lhe dado por Jesus Cristo em pessoa: Pedro, a "Rocha".

Na verdade, o anel é mais do que apenas uma homenagem. É sobre a figura de Pedro que reside, em última análise, o poder do Vaticano e o do papa. Não fosse ele, o bispo de Roma poderia ser apenas mais um dentre vários líderes católicos. A origem e a justificativa do papado dependem desse pescador da Galiléia. E, para entender o porquê, é preciso conhecer a história dele.



Pedro, o líder da Igreja Católica?

Simão entrou para a história do cristianismo - e do mundo - por volta do ano 28 ou 29. Na época, ele vivia na cidade de Cafarnaum, na costa noroeste da Galiléia. Certo dia, enquanto apanhava peixes, a vida simples e pacata de Simão mudou para sempre. De acordo com o Evangelho de Marcos, um desconhecido aproximou-se pelas margens e o convidou a se tornar seu discípulo. Pedro aceitou a proposta, deixou de lado seu barco e suas redes e seguiu aquele pregador misterioso, que vinha da cidade de Nazaré e dizia ser o Messias enviado por Deus. Seu nome era Jesus.

Foi ao longo das andanças pela Galiléia que Jesus pregou sua doutrina e, de acordo com os Evangelhos, realizou grande parte de seus milagres. E o pescador Simão o acompanhou o tempo inteiro. Dentre os doze principais discípulos, ele era certamente o favorito: Pedro é o apóstolo mais citado nos Evangelhos e aparece ao lado de Cristo em vários momentos cruciais de sua pregação. Também é o mais dedicado, ardoroso e o primeiro a reconhecer Jesus como o "Filho de Deus".

Sua proeminência fica bem clara em uma passagem que, nos séculos seguintes, daria muito o que falar a historiadores e teólogos. De acordo com as Escrituras, Jesus conferiu a Simão um novo nome, Kepa - palavra hebraica que significa "rocha" ou "pedra". No futuro, o termo seria traduzido para o grego petros e para o latim petrus, até chegar ao português "Pedro". Para muitos, esse apelido é uma investidura de poder. A narrativa mais completa do fato encontra-se no capítulo 16 do Evangelho de Mateus. Quando passavam pela região conhecida como "Cesaréia de Felipe", Jesus disse a Simão, diante de todos os apóstolos: "Tu és Kepa (ou Pedro) e sobre essa pedra edificarei minha igreja, e as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino do céu, e o que ligares na Terra será ligado nos céus". Para muitos teólogos, esse trecho é a prova de que Pedro foi escolhido como o maior representante de Cristo sobre a Terra. Ele não seria apenas o líder do cristianismo, mas o porta-voz da vontade divina. Em Um Judeu Marginal, o historiador americano John Meier resume a opinião católica sobre o assunto: "As decisões de Pedro, autorizadas aqui na Terra, são ratificadas no reino do céu. Pedro fica no lugar de Jesus. A autoridade que ele recebe diretamente de Cristo se estende a toda a Igreja, sem restrição".

Ou seja: Pedro teria sido apontado como primeiro e supremo chefe do cristianismo - e suas decisões deveriam ser consideradas infalíveis, já que têm o aval de Cristo. De acordo com a doutrina católica, as prerrogativas de Kepa foram herdadas por seus sucessores, os bispos de Roma - ou seja, os papas. Mas para entender por que o Vaticano se considera o herdeiro legítimo de Pedro, é preciso dar uma olhada no que ele andou fazendo em suas últimas décadas de vida.



Pedro, o primeiro bispo de Roma?

Logo após a crucificação de Cristo, no ano 30, o pescador da Galiléia passou a chefiar a Igreja recém-nascida. Além de organizar os fiéis em Jerusalém - o primeiro centro da nova religião - , Pedro pregou em cidades distantes como Corinto (na Grécia) e Antióquia (na atual Turquia).

Sua importância como líder do cristianismo primitivo foi gigantesca. Entretanto, pouco se sabe sobre a vida de Pedro - em especial, sobre suas andanças finais. A maior parte das informações a seu respeito vem dos evangelhos, dos Atos dos Apóstolos e das epístolas (ou cartas) escritas pelos primeiros discípulos de Cristo. Outras pistas podem ser encontradas em textos de alguns historiadores antigos, que escreveram nos primórdios do cristianismo, ou pelas lendas que se formaram ao seu redor. E só. Uma antiqüíssima tradição católica garante que o apóstolo viajou para Roma, em meados do século 1, fundando a primeira comunidade cristã da cidade. Essa hipótese é fortemente sustentada por historiadores como Eusébio de Cesaréia - que, embora tenha vivido cerca de dois séculos depois de Pedro, fundamentou sua obra na opinião de autores mais antigos.

Verdade ou não, o fato é que, já no século 2, Pedro era tido pelos líderes católicos como o primeiro bispo de Roma. E mais: de acordo com a Ata dos Mártires - documento composto pelos primeiros cristãos -, foi no território da moderna capital italiana que o maior dos apóstolos encontrou a morte, provavelmente na época do imperador Nero. Segundo Orígenes, um erudito do século 3, Pedro foi preso pelos romanos e condenado à crucificação. Julgando-se indigno de morrer da mesma maneira que Jesus, ele pediu que o crucificassem de cabeça para baixo - e seu desejo foi atendido.

Durante o século 20, investigações arqueológicas feitas a pedido do papa Pio XII descobriram um grande cemitério cristão nos subsolos do Vaticano, sob a atual Basílica de São Pedro. Os arqueólogos concordaram que a necrópole datava do século 1 - e que provavelmente um grande mártir ali fora enterrado. Ninguém sabe quem, mas muita gente jura de pés juntos que era ninguém menos que Simão da Galiléia.

A presença e o martírio de Pedro na cidade foram usados para comprovar o "primado de Roma" - a idéia de que o Vaticano e seu bispo herdaram a liderança cristã, em linhagem direta, do escolhido de Jesus Cristo. Mas não faltou quem questionasse tanto sua posição como "porta-voz" de Cristo, quanto o direito dos bispos romanos de se declararem seus herdeiros.



Papas, herdeiros de Pedro?

A relação entre Jesus e seu discípulo favorito nem sempre foi um mar de rosas. Embora tenha sido escolhido para "guiar o rebanho" de Cristo, Pedro também recebeu críticas violentas do mestre. O Evangelho de Marcos conta que, quando Jesus anunciou que sua missão divina era ser preso, torturado e crucificado, Pedro "tomou-o à parte e começou a repreendê-lo". Jesus então disse: "Afasta-te de mim, Satanás, pois teus sentimentos não são os de Deus, mas os dos homens". Há também o famoso episódio da noite em que Jesus foi preso. Conta a Bíblia que Cristo havia reunido seus apóstolos para uma ceia, a última que fariam juntos. Voltando-se para Pedro, disse: "Ainda hoje, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes." E Pedro: "Mesmo que seja preciso morrer contigo, jamais te negarei!" Horas depois, Jesus foi preso e levado à casa do sumo-sacerdote Caifás, onde se reunia o conselho religioso judaico - que acusava Jesus de blasfêmia por se declarar o Filho de Deus. Pedro seguiu o mestre e se misturou à criadagem da casa, para espiar o interrogatório. Alguns servos o reconheceram como um dos seguidores do "nazareno" e Pedro, com medo de ser preso, repetiu três vezes que não conhecia Jesus. Nesse momento, o galo cantou - e, de acordo com o Evangelho de João, Jesus o olhou diretamente. Percebendo o que fizera, o apóstolo foi para a rua "e chorou amargamente".

Mais tarde, a liderança de Pedro seria criticada por seus próprios aliados. A polêmica mais contundente foi levantada por Paulo de Tarso - outro discípulo ardoroso, responsável por grande parte da disseminação do evangelho em terras "pagãs". Em sua Epístola aos Gálatas, Paulo acusa Pedro de certa relutância em entregar-se à conversão dos gentios - ou seja, os povos não-judeus. Para Paulo, certos costumes judaicos, como a circuncisão e as restrições alimentares, não deviam ser impostas aos estrangeiros interessados em abraçar o cristianismo.

Esses episódios da vida de Pedro inspiraram nada menos do que os grandes cismas do catolicismo. Com base neles, no século 2, seguidores do gnosticismo - vertente cristã que não aceitava a hierarquia católica - empreenderam uma verdadeira campanha de difamação contra Pedro. E, em 1050, a polêmica se tornou tão grande que acabou rachando para sempre a cristandade: os líderes religiosos de Constantinopla (atual Istambul, Turquia) repudiaram a autoridade do Vaticano e formaram a Igreja Ortodoxa. No século 16, o monge alemão Martinho Lutero repetiu o gesto, dando origem ao protestantismo. Esses movimentos negavam, antes de mais nada, a autoridade suprema do papado sobre o cristianismo. Para questioná-lo, alguns foram direto à raiz e atacaram a noção de que Pedro fosse o escolhido para guiar os cristãos. Em várias épocas, ortodoxos e protestantes usaram argumentos idênticos: por causa de seus deslizes e contradições, Pedro não poderia ser considerado o porta-voz de Deus. Não duvidavam de sua importância histórica, apenas não atribuíam a ele a infalibilidade divina nem a autoridade absoluta sobre os cristãos. Outros aceitavam a posição de Pedro como embaixador de Jesus na Terra, mas negavam que esse poder tivesse sido transmitido para os bispos romanos. Sua autoridade, instituída por Cristo, teria acabado lá no século 1, quando o apóstolo foi crucificado de cabeça para baixo.
A divisão da cristandade entre aqueles que aceitam a autoridade papal e aqueles que a renegam permanece até hoje. Mas apesar de ter deixado uma herança ambígua e muitas vezes contestada, o papel histórico de Pedro é inquestionável. Para qualquer cristão, esse patriarca ardoroso e contraditório foi, de fato, o sustentáculo da Igreja em sua fase primitiva - o primeiro líder de uma revolução espiritual que, nos milênios seguintes, mudaria os rumos do mundo.




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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Navalha na Carne - Automutilação

NAVALHA NA CARNE - Automutilação



Línguas partidas ao meio, testas enfeitadas com chifres, corpos suspensos por fios de aço enganchados na própria pele. Esses são só alguns exemplos do que uns definem como movimento, outros como um desvio: body modification, ou bod-mod para os íntimos. O termo em inglês engloba um grande número de procedimentos cirúrgicos voluntários que deixam marcas no corpo - a maior parte delas, irreversíveis e dolorosas.

Os motivos que levam pessoas - grande parte delas com vidas e rotinas tão comuns quanto a sua - a transformar sua aparência são bastante diversificados. O que todas têm em comum é a certeza de que são donas de seus corpos e, por isso mesmo, podem fazer o que quiser com eles. Mas o que isso nos diz sobre a sociedade em que vivemos? Será que nossos padrões de beleza estão mudando?



Influências

Se levarmos ao pé da letra, a modificação do corpo humano começou no dia em que o primeiro homem se depilou ou na noite em que a primeira mulher passou maquiagem. São ações simples, mas que intervêm no projeto original. Mas, deixando o pé da letra em paz, nossa história começa com as grandes navegações, quando os europeus passam a ter contato com tatuagens da Oceania, escarificações da África, enfeites perfurantes e rituais de suspensão da Ásia e da América. Essas tradições milenares vieram dar nas praias da Europa e, até o meio do século 20, eram coisa de marinheiro, prostituta e outros freqüentadores das zonas portuárias. Nos anos 1960, o clima de "bicho grilo" e a valorização da cultura oriental teve como reflexo a maior aceitação das tatuagens. No final dos anos 1970, punks ingleses e gurus californianos (Fakir Musafar foi e ainda é o maior deles) introduziram as perfurações no repertório. Nos anos 1980, os yuppies decretaram tudo um nojo e só no início dos anos 1990 o movimento começou a ganhar corpo novamente.

Mas, a essa altura, algo muito maior do que um renascimento da tatuagem e dos piercings estava acontecendo. "A body art começou a ser empregada por pessoas que não se consideravam parte da turma dos tatuados e de maneiras que teriam causado consternação mesmo entre os fanáticos por tatuagem", escreveu a socióloga americana Victoria Pitts, no livro In The Flesh - The Cultural Politics of Body Modification ("Na carne - As políticas culturais da modificação corporal", sem tradução em português). Segundo ela, nessa época, coincidiram a explosão de estilos e performances, a ascensão de estúdios especializados e o surgimento de revistas, websites, exposições e livros celebrando e debatendo essas práticas. Tudo isso, segundo Pitts, acabou culminando no surgimento de um movimento, a body modification.



Sexo, fé e chips

Dentro do movimento, Pitts destaca três tendências principais: gays e lésbicas, que usam suas modificações para sublinhar sua opção sexual; "modernos primitivos", que desejam alcançar transcendência espiritual por meio de provações físicas; e "ciberpunks", que buscam romper fronteiras tecnológicas usando o próprio corpo.

A tribo dos "modernos primitivos" se inspira em rituais e costumes de civilizações arcaicas. Para eles, tatuagens, cicatrizes, perfurações e suspensões (veja o glossário na página ao lado) são uma maneira de entrar em contato com o divino. No livro Pagan Fleshworks - The Alchemy of Body Modification ("Trabalhos pagãos - a alquimia da modificação corporal", sem tradução em português), a psicóloga americana Maureen Mercury explica que, para esse grupo, a transformação estética deve ser acompanhada de transformação psíquica. Mais do que uma escolha, esses rituais seriam uma necessidade. "A vida em uma sociedade dessacralizada requer medidas drásticas para restaurar nosso balanço com o cosmos", escreveu.

Já os ciberpunks batem de frente com esses ideais. Ele formam o grupo empenhado em realizar os sonhos (e pesadelos) que a ficção científica elabora desde os anos 1960. Eles implantam chips que conectam o sistema nervoso à internet, instalam câmeras que filmam o interior do corpo e substituem osso e carne por metal e plástico. Ou seja, buscam confundir as fronteiras entre homem e máquina.



Outra beleza?

Fora desses três grupos, sobra uma motivação bem mais simples para encarar agulhas, ferros quentes e tesouras: grande parte das pessoas que integram o movimento da body modification quer se sentir mais bonita. No site canadense bmezine.com (Body Modification E-zine), modificados de todo o mundo trocam experiências e imagens. Os participantes contam a história de cada alteração e os planos para investidas futuras. Há um clima explícito de exibicionismo.

Línguas bipartidas são sexy, escarificações dão inveja e implantes bem-feitos despertam admiração. Exatamente da mesma forma que piercings no umbigo fazem sucesso entre adolescentes, tatuagens em forma de estrela viraram fetiche na era pós-Gisele Bündchen e peitos de silicone são cada vez mais comuns entre homens e mulheres. "Os bod-mods não são diferentes de mulheres exageradamente vaidosas, que procuram cirurgiões famosos. Tem quem pague uma fortuna para ser atendido pelos modificadores top de linha quando eles vêm ao Brasil. Nos dois casos, é um sinal de status", diz a artista plástica Priscilla Davanzo, que faz mestrado sobre o assunto na USP.

Há, no entanto, uma diferença fundamental entre quem encara uma cirurgia para conseguir o corpo perfeito e os integrantes do movimento bod-mod. No primeiro grupo, estão pessoas dispostas a se inserir nos padrões impostos pela sociedade. No segundo, pessoas dispostas a desafiá-los. E é essa diferença que faz emergir diversas críticas aos adeptos da body modification.

Para muitos psicólogos, as práticas dolorosas e pouco convencionais são formas de agressão física, de automutilação, que refletem uma insatisfação da pessoa com ela mesma. "O que fazemos na superfície quase sempre tem uma relação profunda com o que está por dentro", disse a psicóloga inglesa Corinee Sweet ao jornal londrino The Guardian em um artigo sobre modificação corporal.

Mas nem todo mundo concorda com essa visão. "Essas críticas refletem uma noção do corpo como algo fixo e imutável", escreveu Victoria em In The Flesh. "Como as práticas de modificação vão de encontro às normas de beleza ocidentais, que idealizam peles macias e imaculadas, elas são vistas como mutilações." No livro A Lei do Mais Belo, a psiquiatra americana Nancy Etcoff defende a tese de que o que leva alguém a passar por essas modificações é, ironicamente, uma alta dose de auto-estima. É como se elas estivessem dizendo que não precisam se preocupar com o padrão imposto, um aviso de que são tão seguras quanto à sua aparência que continuam atraentes mesmo depois de passar pelas transformações. "Tatuagens e escarificações são dolorosas de ser feitas e carregam riscos de infecção. Como guerreiros que exibem orgulhosos as cicatrizes das batalhas, os modificados estão mostrando que enfrentaram e superaram um desafio físico", escreveu.



Cara do futuro

Mas aonde isso tudo vai parar? Será que as body modifications serão um dia tão normais quanto tatuagens e piercings? É certo que nossa sociedade tende a se tornar mais liberal com o tempo. Em apenas um século, homens e mulheres subverteram os padrões de cabelos curtos e compridos, por exemplo. "A gente é a ponta do iceberg", diz Filipe Julio, do site www.neoarte.net, um dos principais de bod-mod do Brasil, com meio milhão de visitas desde 2002. "Somos a primeira geração que viveu isso e nossos filhos já vão crescer com outra visão."

Mas há quem duvide de que mudanças tão radicais possam ser aceitas de forma generalizada. Mesmo porque, como ressalta Victoria, "o radicalismo dos modificadores é moldado pelas forças sociais a que eles buscam se opor". Assim, é possível que, à medida que se tornem aceitáveis, as transformações evoluam entre os adeptos do movimento.
De uma forma ou de outra, o que parece irrevogável é a possibilidade de transformarmos nossos corpos. "Independentemente de estar dentro ou fora dos padrões, a idéia de modificar está presente na nossa história. E isso se acelera no sistema capitalista, em que as coisas perdem a validade com muita rapidez. É preciso criar novos modelos", diz Priscilla Davanzo. Seja em clínicas de cirurgia plástica ou em estúdios especializados, a galeria de novas possibilidades não pára de crescer.




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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

E AÍ, TEM JEITO? O Trânsito


E AÍ, TEM JEITO? O Trânsito



Entre 1975 e 1999, a população de São Paulo aumentou 39,4%. No período, a frota de carros na cidade cresceu quase dez vezes mais: 345,9%. Em Los Angeles, avenidas com dez faixas estão entupidas. As ruas de algumas cidades européias chegaram ao limite de circulação. E uma pesquisa publicada em 2004 mostrou que a cada doze ataques cardíacos masculinos, um tem relação com engarrafamentos - culpa da associação de estresse e contato com poluição. Em Bangcoc, Tailândia, a velocidade média no horário de rush é de 3,4 quilômetros por hora - segundo a revista The Economist, motoristas têm garrafas plásticas à mão para poderem urinar quando presos no trânsito.

Tudo isso para podermos viajar no conforto de um automóvel particular. Um conjunto desproporcional, que para cada dez litros de combustível consumido gasta 9,5 movendo a si próprio - as pessoas que vão dentro usam apenas o 0,5 restante. Qual o caminho para fugirmos desse caos? Especialistas apontam duas rotas: a primeira é seguir o modelo europeu, investir no transporte público e deixar a vida de quem dirige cada vez mais difícil. A segunda é, como fazem os americanos, encampar a cultura do carro e arranjar soluções alternativas, com idéias inovadoras e tecnologia, para que o trânsito flua melhor. Qualquer que seja a escolha, alguém vai ganhar - mas alguém do outro lado vai sair perdendo.



O caminho europeu

Você já deve ter ouvido falar da maravilha que é o sistema de transporte público na Europa. Que o metrô de Paris tem um número tão grande de estações que sempre se está a 500 metros de uma delas. Que o famoso ônibus de dois andares londrino é pontualíssimo. Que as linhas foram planejadas, muito bem pensadas e funcionam há cerca de cem anos.

Tudo isso é verdade. O problema é que, mesmo com essa infra-estrutura, desde os anos 1970 os congestionamentos são um problema grave no velho continente. A venda de carros não pára de crescer. As cidades têm estruturas medievais e não suportam mais expansão em suas malhas viárias. E, por mais eficiente que seja, o transporte público não consegue atrair uma grande parcela dos motoristas - aqueles que simplesmente não querem abandonar a comodidade do automóvel particular.

Os governantes concluíram que, para superar o entrave, precisariam não apenas oferecer transporte público de qualidade, mas recheá-lo de vantagens. Na Alemanha, metrôs, bondes e ônibus passaram a funcionar com bilhetes promocionais que dão direito a ingressos mais baratos para eventos culturais e esportivos. Em Viena, na Áustria, quem compra uma passagem válida por um ano tem 50% de desconto no aluguel de carros nos fins de semana.

Essas vantagens, no entanto, não solucionaram o problema. E os planejadores perceberam que não basta apenas dar com uma mão; é preciso tirar com a outra. Resolveram atazanar a vida de quem não fosse seduzido pelos atrativos do transporte público: subiram os impostos dos combustíveis, regularam a circulação e aumentaram o preço dos estacionamentos e pedágios urbanos. Surgiram soluções como a de Munique, onde as restrições para estacionar no centro são tantas que é praticamente impossível encontrar vaga. E, numa inversão da lógica pregada por aqui, desde 1995 novos prédios só podem ser construídos se não oferecerem garagens. A idéia é desestimular o uso do carro, impedindo o motorista de deixar o automóvel perto do local aonde pretende ir.

Combinando punições para quem anda de carro e benefícios para os que optam pelo transporte coletivo, a Europa tem conseguido, lentamente, reduzir os congestionamentos de veículos. Em Londres, na Inglaterra, onde foram instalados pedágios no centro da cidade, os engarrafamentos caíram 20% e os cofres da prefeitura engordaram 70 milhões de libras (cerca de 340 milhões de reais) em 2003, primeiro ano da experiência. O dinheiro é reinvestido em novas ruas e melhoria do transporte público - que ficou mais eficiente. Segundo o consultor de transportes Derek Turner, responsável pela implementação do sistema, o tempo de viagem nos ônibus foi reduzido em 20% e o número de passageiros aumentou 14%.



O caminho americano

A experiência européia mostrou que, sozinha, a pregação do bem-estar coletivo não é suficiente para convencer motoristas a abandonar suas vantagens. Revelou, também, que sem concessões individuais a aposta no transporte coletivo não funciona - por isso a decisão de obrigar os motoristas a colaborar. O problema é que, para alguns especialistas, proibir o uso do carro é um ataque ao direito de ir e vir. Em um artigo publicado há cinco anos, o professor da Universidade de West Virginia Ralph W. Clark via problemas no modelo europeu e desconfiava das motivações daqueles que preferem ônibus e metrôs. Para ele, o que funciona não são as políticas de trânsito, mas as de bolso. "Os europeus têm essa opinião porque lá as pessoas pobres e de classe média não conseguem comprar um carro", afirma.

Clark tem alguma razão. Nos Estados Unidos, carro e gasolina são mais baratos que em qualquer outro país. Desde 1903, quando Henry Ford abriu a primeira fábrica de produção em larga escala, o automóvel está totalmente incorporado ao cotidiano americano. Por lá nunca se investiu muito em transporte público: a idéia era dar condições financeiras para que todos tivessem carro. Anthony Downs, urbanista americano autor de Stuck in Traffic ("Preso no Trânsito", sem tradução em português), afirma que o congestionamento é um efeito de desenvolvimento econômico e "o preço a pagar pela variedade de opções de trabalho e diversão". A solução para o congestionamento? Segundo Downs, um carro com ar-condicionado, toca-CD e viajar em boa companhia.

A paixão dos americanos pelo automóvel resultou no desenvolvimento horizontal das cidades. Com os carros atingindo velocidades cada vez maiores, muita gente foi morar em subúrbios distantes do centro. E como essas cidades-satélites são pouco densas, o transporte coletivo nunca deu lucros. Assim, governos priorizaram a construção de rodovias de alta velocidade, que ligam o centro às cidades menores.

Mesmo largas e com limites de velocidade elevados, essas pistas estão saturadas. O número de carros por habitante, cerca de 0,85, é o mais alto do mundo - há mais automóveis do que motoristas habilitados. A meta da atual geração de planejadores, portanto, é utilizar ao máximo a estrutura existente, melhorando seu desempenho com altas doses de tecnologia. Dinheiro não parece ser problema.

Chicago, por exemplo, está se inspirando nos sistemas de trânsito de Cingapura, pioneira na adaptação da alta tecnologia ao tráfego. A idéia é utilizar semáforos capazes de verificar o fluxo e determinar o tempo que a luz verde ficará acesa, e câmeras com fibras óticas para monitorar o tráfego. Os dados são transmitidos para uma central que os compila e os põe à disposição dos motoristas. Com isso, pretende-se tornar a previsão do tráfego tão importante na vida das pessoas quanto a meteorologia - mas um bocado mais eficaz.



O caminho brasileiro

Na maioria das grandes cidades brasileiras, ter um carro é a carta de alforria contra ônibus antigos e lotados. Para entender como chegamos a tal ponto, um flashback é preciso. Até os anos 1950, bondes e trens eram os transportes mais populares. As distâncias a percorrer eram pequenas e o sistema público atendia às necessidades da maioria. Incomodava, porém, quem tinha dinheiro para importar carros. Esses queriam mais espaço na rua. Afirmavam que bondes "atrapalhavam o trânsito".

A campanha fez das charretes símbolo de atraso. Os trenzinhos perderam o glamour. E o projeto de Brasília mostrou fortes influências do urbanismo americano: cidade pouco densa, pistas largas e grandes distâncias. Feita para quem tem carro.

A popularização do automóvel significou o quase abandono do transporte coletivo. Essa estrada só mudaria de rumo nos anos 1990, quando prefeituras apostaram na melhoria do transporte público como solução para os congestionamentos - Curitiba foi a maior vitrine. A receita consistia na adoção de bilhetes que valem por mais de uma viagem, pistas de ônibus exclusivas e uma tabela de horários confiável.

Em todos os lugares com experiências semelhantes, os engarrafamentos caíram. A lógica é simples e foi demonstrada em estudo do urbanista e consultor de transportes Eduardo Vasconcellos. Quem se desloca de carro necessita de oito vezes mais espaço que os passageiros de ônibus. O problema é que privilegiar o coletivo mexe no bolso - e na paciência - dos donos de automóvel. Construir linhas de metrô custa muito. "Quem tem carro sempre reclama. Mas as pessoas precisam ter consciência do que é melhor para a cidade. O transporte coletivo ajuda a consolidar o espírito comunitário", diz Antonio Ferraz, professor de Engenharia de Trânsito da USP e co-autor do livro Transporte Público Urbano.



O caminho da ciência

Não importa a escolha política - privilegiar automóveis ou o transporte público - cientistas e administradores têm gastado cada vez mais tempo em pesquisas contra engarrafamentos. E já despontam novas propostas e mentalidades para o problema, com alguns resultados animadores.

A experiência mais radical da nova escola de engenharia de trânsito foi feita no interior da Holanda, em cidades como Drachten, com 40 mil habitantes. A prefeitura removeu calçadas, placas, faixas das pistas e substituiu semáforos por rotatórias. A idéia é tornar as ruas mais perigosas e deixar os motoristas decidirem quem tem a preferência e como o trânsito flui. Por instinto e segurança, dirigem mais devagar. Pode parecer estranho, mas a experiência rendeu menos acidentes e ruas mais amigáveis para pedestres. Alguns desses princípios estão sendo adaptados em cidades grandes. Em Turim, na Itália, semáforos foram trocados por rotatórias. Com motoristas regulando o fluxo e sem intervalos em que nenhum carro atravessa o cruzamento porque a luz está vermelha, os congestionamentos em algumas vias foram reduzidos em até 75%, segundo a revista Focus.

Outra idéia, adotada na cidade de West Palm Beach, na Flórida, é o "vá devagar para chegar mais depressa". A lógica é a seguinte: a maior parte dos engarrafamentos acontece nos enervantes "gargalos", que você já deve conhecer. "Gargalos" são aqueles epicentros de engarrafamentos, como semáforos ou estreitamentos de pista, onde os carros têm de reduzir a velocidade. A solução seria fazê-los chegar mais lentos a esses pontos críticos. Com menos veículos em um gargalo, o trânsito fluiria melhor - e mais rápido.

Em algumas cidades da Europa, a idéia é mudar hábitos dos cidadãos. Na França, uma das principais ações é a adoção de jornadas de trabalho flexíveis, aliviando os horários de pico. Na Ásia, onde o rápido crescimento econômico lotou as ruas de automóveis, a aposta é em alta tecnologia. À frente dos testes está Cingapura, que automatizou o sistema de trânsito, com centenas de câmeras monitorando o tráfego e transmitindo informações sobre a velocidade média das pistas em tempo real. Lá, não é preciso rezar para o helicóptero de uma emissora de rádio sobrevoar por milagre o caminho que você pretende fazer. Qualquer pessoa, a qualquer momento, consegue verificar por celular e internet quais as vias congestionadas e quais estão livres para o trânsito.
Parece interessante. Mas há quem ache um bocado desnecessário. Alguns especialistas acreditam que estamos rumando para a calmaria, não para a tragédia. "Em 20 anos, boa parte do sistema de transporte vai ser substituído pela tecnologia das comunicações. As escolas poderão ir às pessoas, haverá reuniões por videofone e por aí vai", afirma o professor de engenharia do trânsito da Universidade de Brasília José Alex Santana. Quando isso acontecer, precisaremos sair menos de casa ou do escritório. Estudos mostram que o número de viagens per capita diminui quando o acesso às telecomunicações aumenta. "No extremo, podemos dizer que o transporte com maior comodidade é aquele que não precisa ser realizado", diz Antonio Ferraz. Para quem passou o dia preso em um engarrafamento, parece música para os ouvidos. É como trocar o falatório infernal dos boletins de trânsito no rádio do carro pelo disco da sua banda favorita.





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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Os dois lados das Cruzadas


OS 2 LADOS DAS CRUZADAS



Cruzada. No mundo pós-11 de setembro, a simples menção dessa palavra causa polêmica. Após o ataque às torres gêmeas, o presidente George W. Bush teve de pedir desculpas por usar o termo "cruzada" para nomear sua guerra contra o terrorismo. Osama bin Laden aproveitou a gafe. Em seu pronunciamento, o terrorista classificou a guerra no Afeganistão de "cruzada religiosa contra os muçulmanos". A palavra ressuscitava dos livros de história. Só faltava Hollywood se interessar pelo assunto. Não deu outra.

O enredo do filme Cruzadas, de Ridley Scott, que está chegando aos cinemas, gira em torno de um ferreiro que se torna cruzado. Em tempos de Guerra no Iraque, nada mais natural que um filme com tema tão espinhoso despertasse protestos antes mesmo do lançamento. Em agosto de 2004, o jornal The New York Times entregou o roteiro de Cruzadas para teólogos cristãos e islâmicos. Os cristãos não viram problema, mas os muçulmanos acusaram o filme de estar cheio de erros.
Afinal, o que foram as cruzadas? Um ato de fé e heroísmo? Um massacre covarde? "Não faz sentido buscar hoje bandidos e mocinhos", diz o holandês Peter Demant, historiador da USP. "As batalhas tiveram significados diferentes para o Ocidente e o Oriente". Existem, portanto, duas histórias das Cruzadas. Nada melhor do que narrar essa história dos dois pontos de vista. Como você poderá constatar nos dois textos que correm nas páginas seguintes, as versões não se contradizem. São olhares diferentes que ajudam a entender por que, nove séculos depois, o assunto continua fascinando - e causando polêmica - nos dois lados do mundo.


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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Tubarão Branco: Grande Injustiçado


TUBARÃO-BRANCO: GRANDE INJUSTIÇADO



Todos nós temos medo do grande tubarão-branco e de seus primos menores. Depois de assistir a filmes como Tubarão ou o recente Mar Aberto, não há como não se arrepiar ao pensar em um ambiente inóspito de água infinita, rondada por um imenso animal de dentes dilacerantes. Mas é preciso perguntar: o que nos dá esse pavor - o tubarão em si ou a imagem que temos dele? O caçador marinho é, sim, um poderoso predador. Mas não é exatamente a fera que imaginamos.

"Os filmes mentem para causar sensação", diz o biólogo marinho Peter Klimley, da Universidade da Califórnia, em Davis, Estados Unidos. "Tubarões-brancos não são tão perigosos. Eles são seletivos", afirma. Isso quer dizer que sua força predatória é destinada à própria sobrevivência - e não a aterrorizar banhistas em praias ou barcos.

Para quebrar o mito de assassino do tubarão-branco, é preciso conhecê-lo um pouco melhor. Esse animal tem forma hidrodinâmica: parecido com um torpedo, possui corpo alongado e focinho pontudo, um formato apropriado para o ambiente aquático. Além disso, é muito musculoso. Isso se traduz em alta velocidade da natação - até 40 quilômetros por hora (para efeito de comparação, um campeão de natação humano não passa de 7,5 quilômetros por hora). "Ele tem um tamanho muito grande, mas consegue ser o animal mais ágil e forte do ecossistema marinho", diz o biólogo Otto Gadig, da Unesp de São Vicente, no litoral paulista. Além da força e da velocidade, o tubarão tem outras armas para caçar. Ele, de certa forma, tem sete sentidos - dois além de tato, olfato, visão, audição e paladar. O primeiro, que todos os peixes têm, é a linha lateral - uma série de poros enfileirados no corpo do animal com a função de sentir estímulos mecânicos. O segundo são as ampolas de Lorenzini, estruturas presentes na região debaixo do focinho compostas de câmaras com células especializadas em receber estímulos eletromagnéticos. Como todo corpo emite um campo elétrico, isso é útil para que o tubarão perceba presas enterradas, escondidas ou até invisíveis no escuro ou em águas turvas.

A caçada de um tubarão-branco é uma mistura de violência, sangue e pedaços de carne e tripas - nada bonita de ver. Entretanto, ele não ataca aleatoriamente ou por crueldade. Seu comportamento predatório mostra padrões organizados por tipos de presa. As favoritas são os pinípedes - mamíferos como focas e leões-marinhos. Geralmente, os tubarões-brancos atacam esses animais por baixo. É uma estratégia eficiente, já que ele tem as costas negras e se mistura à escuridão da água, tornando difícil que a presa o aviste. Para pegar uma foca, o tubarão nada do fundo para cima, morde a presa perto da superfície e a leva entre os dentes para debaixo d’água. Ele então a segura firmemente até que ela morra e pare de sangrar - é a chamada técnica da hemorragia. Depois de arrancar um pedaço, ele solta a carcaça. Mais tarde, pode voltar à superfície para comer outro pedaço do animal morto.

Já com leões-marinhos, o ataque é diferente. Ele começa com uma explosão - o tubarão se choca fortemente com a presa. Às vezes, essa força é suficiente para levá-la para fora d’água. O leão-marinho, ao contrário da foca, escapa mais rapidamente da primeira mordida e volta à superfície, sangrando, contorcendo-se e nadando de maneira desorientada. Mas logo o tubarão ressurge e o captura de novo, para mordê-lo outra vez e soltar a carcaça já sem sangue.

Se a estratégia do tubarão-branco para abater determinadas presas é sabida, o método que ele usa para escolhê-las ainda é obscuro. Uma possibilidade é que ele primeiro faça uma identificação visual e, depois de morder o animal, analise o paladar para decidir se vai comê-lo ou não. Os ataques a humanos podem ter essa lógica. "Uma idéia interessante é a de que os tubarões confundem humanos por presas como focas, mas depois percebam o erro", diz Otto Gadig.

Um ataque a um homem ocorrido nas Ilhas Farallon, na Califórnia, pode comprovar essa teoria. Um tubarão-branco mordeu a perna de um mergulhador e puxou-o para baixo por poucos segundos, enquanto o homem sangrava muito. De repente, o tubarão soltou-o e foi embora. Pesquisadores que faziam um estudo na área concluíram que, já que o padrão de ataque é igual ao da caça a uma foca - morte por hemorragia - e que o tubarão largou a "presa", ele deve ter percebido uma diferença no sabor. Comportamento parecido foi relatado em outros ataques a humanos, assim como a pelicanos e lontras. Como os três são compostos basicamente de músculos e focas e leões-marinhos são compostos de gordura, a hipótese mais forte é a de que os tubarões-brancos preferem alimentos mais gordos e se livram dos magros.

A explicação para essa preferência pode estar na alta velocidade de crescimento do tubarão-branco: o comprimento dos adultos aumenta mais de 5% ao ano, uma taxa maior do que a de tubarões de águas mais quentes. A escolha pela camada de gordura de focas e afins, rica em energia, estaria ligada à necessidade de crescimento em águas mais frias, de mares temperados. Em mares tropicais, ele tende a se alimentar de presas menores - e a ser menor.

Normalmente, o tubarão-branco caça sozinho, e sempre se pensou que fosse um animal solitário. Mas pesquisas recentes têm constatado que eles podem se juntar a grupos em determinadas situações. Peter Klimley e sua equipe fizeram um experimento com tubarões-brancos na Baía de Monterey, na Califórnia. Eles identificaram cinco tubarões e monitoraram-nos com sensores de alta freqüência. Em três semanas, somente duas caças foram registradas. No entanto, quando um deles teve sucesso ao pegar uma presa, os outros convergiram para o local. Após a refeição daquele tubarão que havia matado a presa, os restos permaneceram flutuando na água. Os outros tubarões que foram atraídos para o lugar não lutaram pela comida. Surpreendentemente, eles começaram um tipo de ritual: cada um levantava sua cauda e batia-a contra a superfície, espirrando água à sua volta. Klimley sugere que isso é um tipo de comunicação entre os tubarões-brancos. Aquele que espirrou mais água que os outros, levantando a cauda e parte do corpo para fora do mar, foi o "vencedor" e pôde comer o resto da caça.

É particularmente difícil estudar um tubarão-branco em seu ambiente natural. Por isso, pouco se sabe sobre seu comportamento - e menos ainda sobre as variações populacionais. Não é possível sequer estimar quantos deles há no mundo. Se a ciência consegue traçar esses números para leões, por exemplo, que habitam espaços visíveis e razoavelmente delimitados, o mesmo não vale para tubarões-brancos, que vivem espalhados pelos oceanos.

A dificuldade de estudá-los pode piorar com a diminuição das populações de peixes em geral, devido à pesca. Alguns cientistas acreditam que o tubarão-branco já esteja ameaçado de extinção em lugares como a costa da Califórnia, Austrália e África do Sul. "Apesar de não haver como contar tubarões-brancos, já que as áreas são ilimitadas, a diminuição na população é estimada pela menor captura", diz o biólogo Marcelo Szpilman, do Instituto Aqualung, no Rio de Janeiro. "A avaliação é de que a população tenha caído até 79% entre os últimos 15 e 20 anos."
O tubarão-branco, como se vê, não é o mesmo monstro pintado em livros e filmes. Após ter criado terror com sua imagem, o homem parece estar percebendo que é preciso protegê-lo. A África do Sul foi a primeira a proibir sua caça, em 1991. Mais tarde, outros países seguiram o exemplo. Mas os resultados dessas medidas ainda são discutíveis. Como diz Peter Klimley: "A ameaça do tubarão-branco sobre as pessoas pode se revelar pequena em comparação à ameaça das pessoas sobre o tubarão".


Tubarão rebocador


Era junho de 1978 - começo de verão. Na costa leste dos Estados Unidos, próximo a Nova York, um grupo de pescadores saía de barco para caçar baleias. No meio da pescaria, acharam que tinham tirado a sorte grande - o arpão atingiu o que parecia ser um enorme animal. Apesar do golpe, o bicho não morreu. Admiravelmente, começou a se mover - e a levar o barco junto. Era um grande tubarão-branco, e o arpão havia se prendido às suas costas. Com seu tamanho e força, ele tentava livrar-se da arma e arrastou o barco de pesca de cerca de 15 metros de comprimento. Por fim, após 14 horas e 23 quilômetros, o cabo se arrebentou e o tubarão fugiu. Os homens não levaram o animal como troféu. Ele virou mesmo história de pescador.


Fatos selvagens



Nome vulgar

Tubarão-branco



Nome científico

Carcharodon carcharias



Dimensões

Até 7,1 metros



Peso

Até 3 toneladas



Principais armas

Conjunto de recursos para caça - sensores para estímulos luminosos, mecânicos, elétricos e químicos; mandíbula e musculatura



Comportamento social

Normalmente é solitário, mas ocasionalmente se reúne em grupos



Expectativa de vida

25 anos



Ataques a humanos

805 ataques (99 fatais) entre 1990 e 2003



Quanto come

60 quilos por dia, em média



Dieta

Focas, leões-marinhos, peixes, outros tubarões, baleias, lulas, polvos, toninhas, golfinhos



Principais inimigos

Não tem inimigos



Se você encontrar um
Mantenha a calma e tente sair da água sem perder o tubarão de vista e sem agitação, pois o animal é atraído pelo movimento


Para saber mais



Na livraria

Tubarões no Brasil - Marcelo Szpilman, Mauad, 2003



Nas bancas - DVD
Território Selvagem - Tbarão - Documentário produzido pela BBC e lançado no Brasil pela Super (à venda em abril)





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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Águia - Dourada: Guerreira dos Ares


ÁGUIA-DOURADA: GUERREIRA DOS ARES



Em abril de 2004, cientistas monitoravam o comportamento de ursos na Noruega quando presenciaram uma cena nunca antes documentada. "Era como ver neve no Saara", comparou Torgeir Nygaard, do Instituto Norueguês para Pesquisa da Natureza. Um grupo de ursos escalava uma escarpa coberta de gelo, quando uma águia os surpreendeu e carregou um dos filhotes. "De repente, a ave mergulhou, raptou o urso e sumiu com ele", contou Jarlee Mogens Totsaas, outro membro da expedição. Até então, não se sabia que os ursos noruegueses tinham um inimigo à altura. Também não se sabia que águias atacassem bichos tão grandes. O pássaro que levou o filhote de urso, surpreendeu os cientistas e virou notícia mundo afora foi uma águia-dourada.

Façanhas desse tipo renderam apelidos imponentes como "Rainha dos Céus" e "Pássaro da Guerra" à águia-dourada, o predador alado mais famoso do mundo. Entre as 430 espécies de aves de rapina existentes, ela se destaca pelo sucesso adaptativo. Habita paisagens diversas e não está ameaçada de extinção - ao contrário, pode ser considerada até bastante comum. A mais recente estimativa da organização internacional BirdLife, de 2001, apontou a existência de pelo menos 250 mil águias-douradas sobre a terra.

No topo da cadeia alimentar, a águia-dourada também é um dos maiores pássaros do planeta. Em tamanho, ela só perde para a harpia, uma espécie amazônica de mais de 1 metro de altura.

A impressionante envergadura das asas - até 2,3 metros - obriga a águia-dourada a habitar áreas selvagens onde a vegetação é baixa ou praticamente inexistente, para evitar acidentes de vôo. É um animal que se dá bem em regiões montanhosas, em desertos ou planaltos. "Ela precisa de bastante espaço para caçar, por isso não consegue viver em cidades ou mata fechada", afima Jemima Parry-Jones, que dirige o Centro Nacional de Aves de Rapina, entidade inglesa que mantém programas de conservação para rapinantes.

Nesses ambientes, o predador é capaz de capturar peixes na superfície da água, atacar pássaros em pleno vôo ou raptar animais da terra. Sua arma mais poderosa são as garras. Curvas e com até 6 centímetros de comprimento, funcionam tanto como punhal (é com elas que a águia-dourada mata suas presas) quanto como garfo e faca (seguram o corpo para ser dilacerado pelo bico).

Outro grande diferencial está na visão - a expressão "olhos de águia" não existe por acaso. A águia-dourada enxerga três vezes melhor do que o homem e, durante vôos à procura de alimento, é capaz de avistar presas a 1,5 quilômetro de distância. O sentido ainda permite que ela se antecipe aos ataques de outras aves de rapina na disputa por territórios.

Munida desse binóculo natural, a águia-dourada procura alimento sozinha ou em pares - embora haja registros de pequenos grupos que caçam juntos na América do Norte. De um toco de árvore seco ou planando no céu, a até 600 metros de altura, ela observa o ambiente em busca de possíveis vítimas. Quando as encontra, mergulha a até 128 quilômetros por hora e, antes de pousar, projeta as garras para a frente, fincando-as violentamente no pescoço ou no focinho da presa. A refeição pode ser abatida no local ou levada para um ponto afastado de competidores. Em dupla, as águias formam uma eficiente parceria. Uma delas persegue a vítima até deixá-la exausta, enquanto a outra cuida de surpreendê-la.

As presas favoritas da águia-dourada são mamíferos com até 1,5 quilo, como coelhos e lebres, e pássaros grandes, como perdizes e faisões - carne suficiente para saciá-la por quase dois dias. Mas ela devora de bom grado répteis, peixes e anfíbios. No inverno, quando é mais difícil caçar, se aproveita da carniça desprezada por outros animais. O item mais estranho do eclético cardápio são as tartarugas-testudo. Para comê-las, as águias que vivem no sudeste da Europa e na Ásia Central as levam para passeios no céu para arremessá-las contra rochas até que os cascos se quebrem e elas possam se fartar do recheio.

Há lendas que associam as águias-douradas ao rapto de crianças. É verdade que elas, quando adultas, têm força para erguer presas de até 5 quilos. Mas, por mais que a façanha seja possível, até hoje nunca foram registrados casos de ataques de águias-douradas contra humanos. Os maiores animais desafiados pelo pássaro são cervos, raposas, lobos e, desde abril último, ursos.

A caçadora implacável é um animal, digamos, caseiro. Existem populações que migram no inverno, mas a maioria é apegada ao ambiente em que nasceu - há, em penhascos da Escócia, ninhos que têm sido usados por sucessivas gerações de pássaros há pelo menos 400 anos. O conservadorismo também fala alto quando o assunto é vida a dois: casais formados para a primeira reprodução permanecem unidos até a morte de um dos dois.
No ninho da águia, por sinal, o macho não tem muito como cantar de galo: a fêmea costuma ser 10% maior que ele. Uma das teorias para explicar a diferença se baseia na divisão de tarefas domésticas. Enquanto o macho fica responsável por conseguir o alimento, a fêmea trata de cortá-lo em pedaços para alimentar os filhotes - tarefa que demanda ainda mais força muscular do que a caçada em si. Ser mãe, no fim das contas, pode ser mais difícil que voar por aí para conseguir a lebre de cada dia.


Caçadora de lobos


Como outras aves de rapina, águias-douradas podem ser treinadas para ajudar nas caçadas dos humanos. Nas estepes da Ásia Central, elas aprendem a predar animais que não figuram em seu cardápio habitual: lobos e raposas. Os kirguises, nômades que habitam o Cazaquistão e a Mongólia, capturam os pássaros em armadilhas e, em troca de um punhado de carne crua, os condicionam a atacar peles de lobos e de raposas. Terminado o treinamento, a águia vai a campo e captura os animais para seus donos. Os kirguises usam as mesmas aves por três estações seguidas de caça e depois as devolvem à liberdade. Se uma das águias se machuca durante a caçada, é adotada como animal de estimação. Recentemente, a caça de lobos com águias se tornou um negócio. Agências européias e americanas levam grupos para observar a prática - os kirguises recebem sua parte em dinheiro vivo e as águias, em carne crua.


Fatos selvagens



Nome vulgar

Águia-dourada



Nome científico

Aquila chrysaetos



Dimensões

Até 2,3 metros de envergadura



Peso

Até 6 quilos



Principais armas

Garras que permitem apanhar presas na água, no ar e sobre a terra; visão três vezes melhor do que a do homem



Comportamento social

Solitária e monogâmica



Ataques a humanos

Não há registros, apesar de lendas a associarem ao rapto de crianças



Expectativa de vida

Até 50 anos



Quanto come

Cerca de 1 quilo



Dieta

Coelhos, lebres, faisões, cobras, peixes, tartarugas



Principais inimigos

Outras aves de rapina



Se você encontrar uma
Se não chegar tão perto, dificilmente será atacado


Para saber mais



Na livraria

Eagle - Eyewitness Guide - Jemima Parry-Jones, Dorling Kindersley, Inglaterra, 1997
Raptors of the World - James Ferguson-Lees, Houghton Mifflin, EUA 2001





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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Crocodilo-do-nilo - Nascido para matar


CROCODILO-DO-NILO: NASCIDO PARA MATAR



Nas águas barrentas do Rio Mara, no Quênia, os crocodilos se preparam para o maior banquete anual. Eles aguardam pacientemente a chegada de milhões de gnus - antílope africano com cabeça e chifre semelhantes aos do búfalo -, que migram todos os anos em busca de pastagens verdes no país. Num turbilhão apressado, os gnus se espremem em uma massa compacta e entram na água. É quase um ato suicida. Em questão de segundos, o crocodilo-do-nilo abocanha uma das pernas de um dos antílopes. Os dois animais travam uma verdadeira batalha, mas, exausto, o gnu se rende.

O crocodilo é um dos predadores mais perfeitos que já passaram pela Terra. Prova disso é que ele existe há mais de 200 milhões de anos - foi contemporâneo do dinossauro, seu parente direto, que acabou extinto 65 milhões de anos atrás. A longevidade do crocodilo se deve, em grande parte, às suas habilidades predatórias. Mas suas virtudes anatômicas e biológicas também permitiram que esses répteis gigantes sobrevivessem e evoluíssem de tal forma que é possível contar nos dedos seus verdadeiros inimigos naturais - nos dedos de uma mão apenas.

O robusto crocodilo-do-nilo (a segunda maior e mais forte das 23 espécies do réptil - a primeira é o crocodilo-marinho) reina soberano nas águas de todo o continente africano. Medindo até 6,2 metros e pesando quase 1 tonelada, ele não escolhe suas presas: ataca qualquer corpo que se mova à sua frente. Tomando seu banho de sol na ribeira, ou navegando pelo Nilo ou outros cursos d’água, ele está sempre atento e disposto a fazer novas vítimas. Mesmo que elas sejam humanas.

O crocodilo-do-nilo é, de longe, a espécie que mais mata homens no mundo. Para as diversas populações africanas que habitam as áreas próximas do Rio Nilo e nele lavam suas roupas, tomam banho ou mesmo brincam em suas águas, a presença dos crocodilos é fatal. O número de pessoas mortas pode ultrapassar o de uma centena todos os anos.

Mas o cardápio do réptil é muito mais amplo. Ao lado do crocodilo-marinho (a maior espécie), ele é o único capaz de caçar grandes mamíferos. Antílopes, zebras e javalis não têm chances contra o rei do Nilo. Até mesmo leões, hipopótamos e girafas podem tornar-se presas fáceis quando invadem seu território. A facilidade na hora de abocanhar suas vítimas é o resultado de 66 dentes afiados e uma força descomunal dos músculos da mandíbula, com potência que chega a até 2 toneladas por centímetro quadrado.

Hábil caçador, o crocodilo sabe muito bem como montar uma cilada. Submerso com apenas seus olhos, ouvidos e focinho fora d’água, é silencioso e paciente. Ele pode ficar mais de uma hora debaixo d’água esperando sua caça. E isso só é possível graças a duas importantes características: um baixo metabolismo e um coração adaptado. "Como é um animal de sangue frio, o crocodilo tem um metabolismo lento. Ele usa o oxigênio em menor quantidade e consegue ‘segurar’ a respiração por muito mais tempo. Além disso, seu coração adaptado tem um vaso sanguíneo que permite que o sangue seja parcialmente desviado dos pulmões enquanto ele está submerso, uma válvula que ajuda nesse mesmo processo, e, finalmente, outros tecidos moles que desviam o fluxo do sangue", afirma Mason Meers, professor de biologia e anatomia evolutiva da Universidade de Tampa, na Flórida, Estados Unidos.

Mas os artifícios de caça do crocodilo não param por aí. Seus ouvidos são interligados e ele consegue manter o equilíbrio quando desliza submerso pelo Nilo - ao contrário de nós, que podemos ficar zonzos quando estamos boiando. Isso quer dizer que ele permanece camuflado como um tronco de madeira e faz manobras debaixo d’água tão suaves que é praticamente impossível percebê-lo. Uma vez perto de sua presa, seu bote é rápido - em menos de uma fração de segundo, o crocodilo tem sua caça na boca. Astuto, sabe que se sua presa for maior e mais pesada que ele, o mais prudente a fazer é trazê-la para água e afogá-la. Se não, ele a desmembra imediatamente em terra firme, segurando-a pela mandíbula e a girando rapidamente na superfície da água, até que ela se despedace.

Com o banquete à mesa, o crocodilo divide sua iguaria com outros animais da mesma espécie: o sistema hierárquico entre eles é bem definido e, se o caçador for menor, ele terá que esperar outros companheiros maiores se juntarem para comer. Mas o crocodilo só é sociável no momento da partilha. Ele raramente caça em bando: prefere sair sozinho, mesmo correndo o risco de encontrar outro indivíduo maior e mais forte - que certamente irá atacá-lo se estiver com fome. Sim, há canibalismo entre eles, principalmente quando um réptil grande e faminto se depara com um menos corpulento.

Uma questão polêmica, que ainda intriga os pesquisadores, é sobre uma velha lenda que dá conta que o crocodilo se alimenta apenas uma vez por ano. Embora não seja totalmente verdadeira, ela também não é completamente falsa. "Essa história não é uma verdade absoluta. O que acontece é que ele pode ficar um ano sem se alimentar, sem problema. Mas o que se observou é que com isso o crocodilo emagrece demais e torna-se presa fácil para outros crocodilos", afirma Adam Britton, pesquisador sênior da Wildlife Management International, instituto de pesquisa sobre crocodilos da Austrália.

Muita gente acredita que, por causa de seu aspecto monstruoso, ele come apenas presas grandes - outro mito. "Uma presa grande pode sustentar um crocodilo por meses, mas a maioria deles, principalmente os maiores, se alimenta de presas pequenas freqüentemente, já que a maior parte de sua dieta é constituída por peixes, aves, serpentes e o que puder ser encontrado no Nilo", diz Adam.

O que se sabe de verdade é que o crocodilo tem um estômago de pedra. Literalmente. Apesar de seus fortes músculos da mandíbula, o réptil não mastiga - por isso, tem ou que desmembrar sua presa e separá-la em partes (como faz com girafas, zebras e hipopótamos) ou engolir ela inteira, caso de filhotes de antílope. Seja como for, sua refeição inclui ossos, chifres e o que mais vier com a caça. Para digerir todo esse cardápio, no estômago do crocodilo existem pequenas pedras para ajudar na trituração dos pedaços mais duros.

Os instintos predatórios do crocodilo caminham lado a lado com seus instintos de preservação da espécie. Basta observar o zelo materno que uma mamãe crocodilo tem com seu ninho e, mais tarde, com seus filhotes - dedicação rara entre os répteis, que geralmente abandonam seus ovos logo após colocá-los. A fêmea crocodilo sabe como ninguém manter suas crias fora de perigo e é extremamente cuidadosa. Pouco antes dos pequenos répteis nascerem, emitem sons como forma de pedir ajuda. A mãe crocodilo auxilia os filhotes a sair dos ovos quebrando-os com sua boca e depois os leva para a água. O cuidado com suas crias vai além: a proteção pode se prolongar até os 3 anos de idade.

Outra característica preservativa do crocodilo é sua noção de perigo e cooperação. Por meio de um avançado sistema de comunicação, ele consegue intimidar animais como elefantes, hipopótamos e até leões com vibrações subsônicas. O mesmo sistema é usado para a comunicação entre eles. "Grandes animais podem ser ouvidos a longas distâncias. O interessante sobre esses sons é que nós, humanos, não somos capazes de ouvir, já que são subsônicos, ou mais conhecidos como ‘infra-som’. Eles, no entanto, se comunicam através desse sistema, que permite, entre outras coisas, que possam debandar das áreas de grande periculosidade", afirma Meers.
Outro importante fator de preservação do crocodilo está em seu sangue. Apesar de lutarem muito entre si - e acabarem com grandes feridas -, os animais quase nunca desenvolvem infecções. As pesquisas levam a crer que existe um antibiótico natural no sangue do réptil que mata bactérias e outros microrganismos. "Estudos indicam que é por causa de uma substância presente no sangue. Mas ninguém demonstrou exatamente a origem dessas propriedades", diz o pesquisador Pablo Siroski, do projeto Yacaré, que estuda crocodilianos na Argentina. Está aí um dos grandes mistérios do animal que segue à risca a teoria de seleção natural de Darwin: apenas os mais fortes sobrevivem.


Derrotando exércitos


Um dos maiores ataques de crocodilos-do-nilo ao homem ocorreu nos tempos de Alexandre, o Grande. Perdiccas, um dos generais de Alexandre, almejando o poder, resolveu invadir as terras de seu inimigo Ptolomeu e tomar Tebas, no Egito, em 321 a.C. Sabendo de suas intenções, Ptolomeu protegeu a região e obrigou o rival a mudar a rota para o delta do Nilo, na época infestada de crocodilos. À medida que cavalos e homens eram atacados pelos répteis, os soldados sobreviventes perceberam a fria na qual tinham entrado. Depois de mais de mil terem sido devorados, as tropas, desesperadas, deram meia-volta. Indignado com a "covardia", Perdiccas ordenou que eles voltassem ao rio e cumprissem sua missão. Os soldados, porém, preferiram enfrentar Perdiccas: fizeram um motim e acabaram, mais tarde, assassinando o general.


Fatos selvagens



Nome vulgar

Crocodilo-do-nilo



Nome científico

Crocodylus niloticus



Dimensões

6,2 metros, do focinho à cauda



Peso

Até 900 kg



Principais armas

A mandíbula, que pode dar uma mordida de mais de 1 tonelada



Comportamento social

Sociável, vive em grandes grupos. Mas existe canibalismo na espécie



Ataques a humanos

Não há estatísticas oficiais, mas supõe-se que centenas de ataques ocorram anualmente



Quanto come

Em cativeiro, até 65 kg de carne por semana (no inverno, não comem)



Expectativa de vida

45 anos em hábitat natural e 80 em cativeiro



Dieta

Antílopes, zebras, javalis e até leões e girafas



Principais inimigos

Os hipopótamos são os únicos animais que apresentam algum perigo



Se você encontrar um
Se você navegar em um rio cheio deles, não aproxime os braços da superfície. Em terra são lentos, mas bons saltadores. Mantenha uma distância segura


Para saber mais



Na livraria

Snap! A Book About Alligators and Crocodiles - Melvin Berger e Gilda Berger, Scholastic, EUA 2002

Alligators & Crocodiles - John L. Behler e Deborah A. Behler, Voyageur Press, EUA, 1998



Na internet
http://www.flmnh.ufl.edu/natsci/herpetology/crocs.htm - Site de uma organização que estuda os crocodilianos


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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Onça-pintada - A dona da América


ONÇA-PINTADA: A DONA DA AMÉRICA



Ela é o maior felino das Américas. Tem também outro troféu de dar medo: o da mordida mais poderosa entre todos os grandes gatos, incluindo o leão e o tigre. A onça-pintada é capaz de partir com seus caninos mesmo os maiores ossos, como o crânio de uma anta, ou até cascos de tartaruga. Pode abater uma enorme variedade de presas - e as abate, pois quase nenhum animal escapa à sua voracidade. Fazem parte do menu mais de 80 espécies - há quem afirme que o número chega a 150. Ela se alimenta de jacarés, queixadas, capivaras, pacas, tatus - cutias também -, macacos, catetos, veados, aves, peixes, antas e até touros e búfalos. É uma exímia nadadora, capaz de atravessar até 1 quilômetro de rio atrás de comida ou de companheiros para reprodução, e consegue subir com destreza em árvores. Mas, devido ao porte encorpado e às pernas relativamente curtas, não é uma boa corredora - e prefere a emboscada.

"A onça-pintada é evolutivamente adaptada para encontrar, atacar, matar e se alimentar de sua presa de forma extremamente eficiente", afirma Fernando Azevedo, biólogo da Associação Pró-Carnívoros. "Para isso, ela precisa ter três sentidos bastante aguçados: a visão, a audição e o olfato. Em conjunto, são os responsáveis por seu sucesso em procurar e achar uma potencial presa." Apesar disso, o índice de bom êxito de uma caçada não passa de 10%.

Também conhecida como jaguar - nome de origem tupi mais popular no exterior do que aqui -, a onça costuma estar mais ativa à tarde ou à noite, o que dificulta o trabalho dos pesquisadores em observá-la caçando. "Sua atividade diária é solitária. As únicas fases de sua vida que são compartilhadas com outras onças são o período de acasalamento e a fase em que a mãe cria os filhotes", diz Fernando.

Os bebês ficam com as mães até completarem aproximadamente 2 anos. Durante esse período, a maior lição que aprendem é como caçar de forma eficiente. O aprendizado inicia já bem cedo - com 3 ou 4 meses de idade, as oncinhas acompanham a mãe durante as caçadas. No começo ficam só olhando, para depois começarem a ajudar de verdade. "Os felinos, em geral, têm infância bem maior que os outros animais", afirma Carlos C. Alberts, especialista em felinos da Unesp de Assis. "É durante esse período que eles aprendem as técnicas básicas de predação: escolher a presa, pegá-la, matá-la e prepará-la para ser consumida. A preparação é necessária porque as onças não comem pêlos nem penas. Se o filhote não for criado com a mãe, não saberá caçar." Quase adultos, a mãe os força a procurar o próprio território e achar o jantar sozinhos.

Peter Crawshaw, analista ambiental do Ibama e especialista em onças, teve duas oportunidades de assistir a uma mãe ensinando seus filhotes a caçar. "Em uma das vezes, eles haviam matado três queixadas, cujas carcaças estavam uma ao lado da outra", diz. Na outra, viu um filhotão de quase 1 ano correndo ao lado de um touro, acompanhado da mãe e de outro filhote. "Acredito que ela estava ensinando os filhotes o que não caçar, porque um touro é um animal perigoso", afirma.

Há dois tipos de predadores na natureza: os especialistas e os oportunistas. Os primeiros são aqueles que, como o nome diz, se especializam em determinado tipo de caça - caso dos guepardos, que perseguem quase exclusivamente duas espécies de gazela africana. Já o predador oportunista aproveita toda ocasião que surja para capturar qualquer animal que possa subjugar. "A pintada é um pouco dos dois tipos", afirma Crawshaw. "É oportunista por se alimentar de uma gama variada de presas, de tatus e primatas a sucuris e lagartos. E pode ser considerada especialista porque criou técnicas especiais para caçar determinados animais." No Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, por exemplo, as pintadas predavam mais queixadas do que seria esperado, em relação à densidade do animal no parque. "Isso indica uma preferência por essa espécie."

As onças passam a maior parte da vida em busca de comida. Ingerir entre 5% e 10% de seu peso é uma batalha diária - ou quase, porque, quando comem presas muito grandes, elas podem ficar alguns dias sem se alimentar. "Boa parte do tempo de uma onça é gasto no deslocamento dentro de seu território, no intuito de demarcá-lo, achar comida ou parceiros para reprodução", diz Fernando Azevedo. O território do macho normalmente é maior e tem pontos em comum com o de várias fêmeas - ele pode chegar a 200 quilômetros quadrados.

É dentro de sua área que a onça caça, se alimenta, se acasala. E a defende com unhas e dentes. Literalmente. "Por serem animais de uma constituição física muito forte, as onças evitam o contato físico com outras onças no caso de defesa do território. Uma briga entre elas pode acarretar danos físicos muito graves ou até mesmo a morte", diz Fernando. Isso porque os músculos da mandíbula do animal são muito desenvolvidos e ela tem uma mordida de potência bastante grande - mais ainda que a do tigre ou do leão.

Por causa da força na mandíbula, a onça costuma matar suas presas quebrando o pescoço delas. "Ela insere os caninos, que podem ter até 5 centímetros, entre a primeira e a segunda vértebra da presa. Assim, rompe sua medula espinhal. A morte é instantânea", diz Peter Crawshaw. Em outras ocasiões, ela morde o crânio da presa para matá-la. A forma como a onça agarra as vítimas varia bastante - pode ser pelo focinho, pelas costas, pela garganta ou pela cabeça. Em presas maiores, morde na garganta e mata por asfixia ou golpeia de forma que elas caiam no chão com o peso do corpo sobre o pescoço, quebrando-o.
Normalmente, a onça só come o animal que abateu. Não é comum ela se alimentar de bichos que morreram de causas naturais. "A pintada não precisa se preocupar em defender a carcaça de sua presa, porque não há nenhum outro competidor com ela em seu hábitat", diz Carlos C. Alberts. Vem daí a famosa expressão popular que diz respeito a seu hálito. O felino nem sempre tem um bafo de onça, mas, quando caça animais grandes, pode se alimentar da carcaça por dias. Acontece que a carne em florestas tropicais apodrece logo por causa da umidade. Assim, não tem quem agüente o odor exalado pela boca do felino. Nem quem é amigo da onça.


Dopada, mas não morta


Nem mesmo sedada uma onça perde seu instinto. Em julho de 1991, o biólogo Peter Crawshaw capturou e anestesiou uma onça-pintada no Parque do Iguaçu (PR), para colocar um rádio-transmissor. O processo foi acompanhado por um casal de turistas estrangeiros, que passeava pelo local. No final da tarde, a onça já se recuperava - mas ainda estava tonta - quando o casal resolveu tirar uma foto. O felino se assustou com o flash e arrancou na direção da mulher. Peter, num impulso, se colocou entre as duas. "Felizmente, as pessoas tiveram a presença de espírito de entrarem nos veículos", diz ele - que, depois de momentos angustiantes, fez o mesmo. Por sorte, o biólogo acabou apenas com ferimentos leves. Culpa da imprudência humana.


Fatos selvagens



Nome vulgar

Onça-pintada



Nome científico

Panthera onca



Dimensões

Até 2,60 metros do focinho à ponta da cauda



Peso

Até 160 quilos



Principais armas

A poderosa audição e caninos de até 5 centímetros



Comportamento social

É solitária, exceto na época de reprodução, e tem hábitos noturnos



Ataques a humanos

São raríssimos (o último registrado foi em 2004, na Argentina)



Quanto come

Até 16 quilos por dia



Expectativa de vida

Na natureza, 15 anos



Dieta

Queixadas, capivaras, tartarugas



Principais inimigos

Jacarés e cobras



Se você encontrar uma
Não corra. Olhe-a nos olhos para ela perceber que você a viu - a onça ataca de surpresa


Para saber mais



Na internet
www.savethejaguar.com - Site da Wildlife Conservation Society com informações sobre onças e um link para "adotar" financeiramente animais





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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Leão - Majestade por Mérito


LEÃO: MAJESTADE POR MÉRITO



A leoa corre em câmera lenta, pêlo dourado sob o sol da savana, em direção a um animal listrado de branco e preto. Ela dá um salto certeiro. O corpo dos dois se encontra e a zebra é levada ao solo. A leoa, vitoriosa, se prepara para saborear mais uma refeição. Não é à toa que, aos olhos humanos, leão e leoa carregam cetro e manto no reino animal. Ela, pela caçada implacável. Ele, pelo porte altivo, pela juba espessa e pelo rugido que, com um volume de 116 decibéis, pode ser ouvido a até 8 quilômetros de distância. Entretanto, apesar de todo o carisma do animal caçador, um reino não se mantém graças a um só indivíduo. Os leões são felinos com uma peculiaridade importante: podem caçar sozinhos, mas têm uma eficiente organização grupal, em que cada um tem sua função na luta por proteção e alimento para o bando. Apesar de outros animais também poderem se organizar para caçar em situações específicas, o leão é um estrategista particularmente eficaz nas matanças em grupo.

"O leão, como outros felinos, é um caçador oportunista", diz o biólogo Carlos C. Alberts, da Unesp de Assis, interior de São Paulo. Isso quer dizer que sua caça não é especializada em apenas um tipo de presa. "Além disso, eles muitas vezes podem comer o que estiver disponível, sejam presas levemente incapacitadas - doentes, velhos, muito jovens -, sejam carcaças de animais abatidos por outros predadores", afirma o pesquisador. A eficiência do leão na caça não é muito alta - ele captura a presa em cerca de 30% das tentativas, enquanto outros felinos, como guepardos, que caçam sozinhos, têm mais de 50% de sucesso. Mas é significativamente maior que a taxa de eficiência dos tigres, por exemplo, de apenas 10%. O grupo é que faz a diferença.

Quando se trata de presas grandes, a caça coletiva é uma cuidadosa organização de um bando de leoas. Elas se aproximam de uma manada de zebras, por exemplo, que pastam calmamente. A manada já está disposta de forma específica: os animais que estão nas bordas do grupo são os mais fracos - velhos, filhotes, doentes -, enquanto os indivíduos mais fortes ficam protegidos no centro da manada.

Para se posicionarem ao redor das presas, as leoas precisam calcular diversas variáveis. O reconhecimento do terreno é importante para que as presas fiquem encurraladas - se a vegetação e o relevo formarem uma espécie de funil, melhor. Depois disso, todas as leoas, menos uma, dispõem-se a favor do vento. Dessa maneira, as presas, que sentem o cheiro das predadoras, sabem que não podem ir para aquele lado se não quiserem morrer. Mas, ao mesmo tempo, a leoa que sobrou se esconde do lado oposto, contra o vento. A emboscada está armada.

Todas as leoas precisam estar atentas não só à manada mas também às outras felinas. Manchas localizadas na parte posterior de suas orelhas dão indicações da posição de cada caçadora. Quando estão bem posicionadas, as que estavam a favor do vento se movem em direção à manada, espantando as zebras para a direção oposta - que vão, assim, ao encontro da leoa que estava na tocaia. Ela permaneceu todo o tempo à mais curta distância possível, porque sabe que, se não vencer a presa em pouco tempo, ficará cansada e perderá a caça, que geralmente tem mais resistência para correr longas distâncias.

A predadora dá um pique e corre para pegar a zebra. Ao derrubá-la com a força de seu corpo, patas e garras, prefere morder a presa pela garganta, de modo a asfixiá-la. Abatido o animal, é necessário dividi-lo entre os membros do grupo. Até nesse momento há uma ordem precisa: o leão macho, líder do grupo, é o primeiro a comer. Depois, nessa ordem, as fêmeas mais fortes, as mais fracas e os filhotes. Não se pode dizer que não há agressividade na hora de dividir a comida - as leoas chegam a lutar entre si pelo direito de comer primeiro. Um leão pode consumir até 40 kg de carne em uma refeição, mas depois disso ele não precisa caçar por vários dias. E, findo o banquete, é hora do descanso. Com a barriga cheia, o animal pode ficar até 18 horas dormindo, enquanto o estômago digere a carne.

Cada grupo de leões é composto de cerca de 15 adultos. Desses, de dez a 12 são fêmeas e de três a cinco são machos. Entre as leoas, somente algumas caçam. Outras cuidam dos próprios filhotes e dos filhotes alheios - elas têm a cria na mesma época do ano. A proteção do grupo é uma das grandes preocupações do leão, já que ele costuma se deparar com bandos menores, compostos de machos, que lutam com o líder para demovê-lo de sua posição. "Quando outro leão vence, os filhotes do grupo antigo são mortos, e o novo líder cruza com as fêmeas para começar a sua linhagem. Se o leão não defender seu bando, o investimento na reprodução vai por água abaixo", conta Carlos Alberts. Outra preocupação é assegurar o território de caça - que pode ser um pedaço de terra fixo ou então uma manada de presas que o bando segue savana afora.

Essa divisão de trabalho é, provavelmente, um dos motivos pelos quais somente as fêmeas caçam, na maior parte dos haréns. Enquanto elas têm as funções de conseguir a refeição e atender à prole, os machos são incumbidos de proteger o grupo. Outra evidência das vantagens de as fêmeas caçarem é a diferença física entre os sexos: a juba. Grande e pesada, ela atrapalharia os movimentos necessariamente ágeis durante a caça, além de aumentar a temperatura corporal. Os chamados leões-tsavo, que vivem perto do Rio Tsavo, no Quênia, não têm juba - e caçam junto com as leoas. (Aliás, outra função interessante da juba é revelar a idade do macho. Conforme o tempo passa, a juba vai ficando mais escura. E, se o leão entrar numa briga, ela cai e cresce de novo mais clara. Um leão de juba escura, portanto, é um vencedor. É um bom partido e será um bom pai.)

Estratégias leoninas para matar outros animais servem não somente para conseguir alimentos mas também para executar competidores. Hienas, por exemplo, alimentam-se de carniça e, como andam em bandos de até 70 membros, podem afastar um grupo de leoas que abateu uma caça e minar o esforço dos felinos. O grupo de hienas, no entanto, tem uma hierarquia matriarcal - uma fêmea lidera o bando e esse poder é passado de mãe para filha. Por isso, os leões antevêem a desestruturação do grupo e matam a líder. Se sua filha não tiver atingido a idade adulta, haverá uma luta pelo poder que desmembrará o grupo - e ele não será mais tão perigoso para os leões.

Cachorros-selvagens africanos são outros animais que competem com leões pelas presas. Diferentemente das hienas, porém, esses bandos não são prejudicados somente pela morte do líder, já que a hierarquia se restabelece rapidamente. É preciso que os leões matem o maior número possível de competidores. Ao se depararem com os cachorros, chegam a matar quase 20 de uma só vez.

Leões encontram inimigos até dentro da própria família dos Felidae: os ágeis guepardos, de alta eficiência de caça, podem ganhar dos leões na competição por uma presa, além de suportarem temperaturas mais altas e poderem caçar com o sol a pino. "Para evitar que, no futuro, o guepardo torne-se um competidor, o leão elimina-o enquanto filhote", diz Carlos Alberts. "É uma estratégia em longo prazo que mostra alta capacidade cognitiva."

Apesar das lutas com todos esses animais, o maior problema do leão tem sido a expansão populacional humana, que rouba seus territórios. Há cerca de 2 mil anos, os felinos habitavam a Europa, África e Ásia. Os leões europeus sumiram. Há menos de 200 anos, habitavam ainda quase toda a África, com exceção do Deserto do Saara e da bacia do Rio Congo, e o oeste da Ásia. Hoje em dia, foram reduzidos a algumas pequenas populações espalhadas pela África subsaariana, e há cerca de 250 leões da subespécie P. leo persica, o leão-asiático, no parque de Gir, na região de Goa, Índia. A caça de leões e a expansão territorial do ser humano vêm causando o declínio da população desses animais. O leão é considerado uma espécie vulnerável pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).
"Se olharmos um mapa com a distribuição atual do leão, veremos uma mancha grande", diz o biólogo Laurence Frank, da Universidade da Califórnia em Berkeley. "Mas devemos ressaltar que, na maior parte dessa área, não há realmente leões. Eles se encontram em pequenas populações aqui e ali, confinados a áreas de preservação ambiental." Segundo Frank, somente Tanzânia e Botsuana ainda contam de verdade com uma grande população de leões. Aquela cena típica de documentário de televisão, de uma leoa abatendo uma presa, que descrevemos no início, está se tornando mais rara. O leão mostra por que é visto como rei - da caçada em grupo à eliminação de concorrentes, tanto atuais quanto potenciais. Mas é possível que o rei e as rainhas fiquem sem reino.


Caçadores de homens


Eles hoje estão empalhados no Field Museum, em Chicago, nos Estados Unidos. Mas, há mais de um século, já foram o terror de muitos homens. Em 1898, durante a construção de uma ponte ferroviária sobre o Rio Tsavo, no Quênia, África, dois leões mataram quase 140 operários de uma empresa da Inglaterra, responsável pela obra. Apesar de os homens tentarem se proteger com cercas e fogueiras, os ataques continuavam. Muitos deixaram o local. Só voltaram quando, finalmente, os leões foram mortos. Dois fatores podem ter contribuído para que os leões buscassem presas humanas. O primeiro seria uma epidemia que havia matado naquela década milhões de zebras e gazelas, diminuindo a oferta de comida. O outro, as covas precárias em que eram enterrados operários que morriam de acidentes ou doenças - ao comerem os cadáveres, os leões podem ter começado a buscar humanos como suas presas. Após alguns anos, a pele dos leões foi vendida para o museu, onde permanece até hoje em exposicão. As aventuras do engenheiro John Henry Patterson, que matou os leões a tiros, foram retratadas no filme A Sombra e a Escuridão, de 1996.


Como caça a leoa



1. Ardil

Todas as leoas, menos uma, avançam para as zebras na direção do vento



2. Fuga inútil

As zebras sentem o odor das leoas e correm na direção oposta



3. Surpresa

A leoa remanescente já esperava a presa e ataca



4. Golpe fatal
Uma zebra foi morta pela leoa, mas quem come antes é o macho


Fatos selvagens



Nome vulgar

Leão



Nome científico

Panthera leo



Dimensões

3 metros do focinho ao fim da cauda



Peso

Até 200 quilos



Principais armas

Velocidade, força, garras, dentes



Comportamento social

Sociável, quase sempre vive em grupo. As leoas caçam para o bando e os leões o protegem



Ataques a humanos

Mais de 700 ataques em 15 anos, na Tanzânia



Expectativa de vida

10 anos na natureza; 25 anos em cativeiro



Quanto come

Em cativeiro, 13 quilos de carne por dia



Dieta

Zebras, gnus, antílopes, búfalos, girafas



Inimigos

Hienas, guepardos, cachorros-selvagens



Se você encontrar um
Afaste-se calmamente, sem dar as costas para o animal


Para saber mais



Na livraria

Serengeti Lion - A Study of Predator-Prey Relations - George Schaller, University of Chicago Press, EUA, 1976



Na internet

www.african-lion.org - Site de uma organização sul-africana com informações e notícias sobre os animais



Nas bancas - DVD
Território Selvagem - Leão - Documentário produzido pela BBC e lançado no Brasil pela Super





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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Leopardo - Campeão de Resistência


LEOPARDO: CAMPEÃO DE RESISTÊNCIA



O leopardo é um mestre da sobrevivência. Entre os grandes felinos, é o único que não sente na pele pintada a ameaça imediata de extinção. Ele resiste graças à versatilidade e ao senso de oportunidade. E, é claro, à excelência na caça. Que ele prefere praticar na escuridão. Basta o sol dar uma trégua na savana ou na floresta para os olhos do leopardo ficarem alerta. Escondido na vegetação, ele caminha silenciosamente pelo breu da noite. Seus passos são pensados - o felino coloca suas patas traseiras exatamente no mesmo lugar das dianteiras, para minimizar qualquer ruído na hora do ataque.

Em meio a uma brisa refrescante, ele avista o cenário perfeito: um grupo de gazelas que descansa próximo a uma árvore, e que não faz a menor idéia do que está por vir. De repente, o leopardo desfere seu ataque fulminante. Em questão de segundos, ele salta para cima do grupo de mamíferos - o pulo do leopardo pode ter até 15 metros de distância. Ligeiras, as gazelas partem em disparada mata adentro, tentando se desvencilhar do predador. Mas o leopardo raramente volta com as mãos abanando. Com uma forte patada, consegue desequilibrar uma das gazelas e a sufoca rapidamente com uma mordida no pescoço. Menor e mais fraca, ela não demora a morrer e virar um banquete perfeito.

Notívago, o leopardo (ou pantera) age quando as vítimas estão mais vulneráveis à sua visão noturna, uma de suas principais características predatórias. A visão do animal é seis vezes mais definida do que a dos humanos e, por isso, ele é capaz de perceber sua presa a 20 metros de distância mesmo no breu total e preparar seu ataque com maior precisão. Além disso, como todos os outros felinos, o leopardo também lança mão de seus aguçados faro e audição.

"Os sentidos dos felinos têm um papel muito importante na hora da caça. É como um pacote: já vêm com a função adaptada para atacar suas presas", afirma o pesquisador Alan Shoemaker, do grupo de especialistas em felinos da União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). "Mas o leopardo, por ser o mais boêmio da turma, desenvolveu melhor sua visão, seu faro e sua audição. À beira de um rio, à noite, por exemplo, ele pode facilmente pegar um peixe em uma fração de segundos."

Embora seus hábitos sejam noturnos, é bom lembrar que o leopardo não passa os dias descansando. Esparramado em sua toca nas alturas das árvores, ele continua à espreita. Se percebe a aproximação de uma vítima, o felino pode arrematar seu almoço mesmo estando a mais de 5 metros de altura. Sua mira? Sempre a jugular de seu alvo.

A habilidade de caça do leopardo é surpreendente e ele pode fazer vítimas até três vezes maiores que seu peso. Que o digam os gnus - antílopes com cabeça e chifres semelhantes aos do búfalo -, que, todos os anos, são atacados pelos felinos em sua migração da Tanzânia para a fronteira do Quênia em busca de pastagens verdejantes. Mesmo não sendo um animal de grandes dimensões, comparado a felinos como o tigre e o leão, o leopardo tem a seu favor força, mobilidade e agilidade. Ele pode chegar a 2 metros de comprimento, mas seu corpo leve e compacto, guiado por uma pequena cabeça e um longo rabo que serve como leme, lhe permite alcançar altas velocidades em sua busca pela presa - chega a 56 quilômetros por hora em poucos segundos. Além disso, a perfeição de seu design garante uma grande habilidade com suas patas, que funcionam como os braços humanos: ele abraça sua vítima, que não consegue soltar-se por causa das unhas longas e afiadas.

Depois da mordida na garganta da presa, o leopardo trata de carregar rapidinho seu abate para casa - galhos altos de árvores, onde passa a maior parte de seu tempo. Essa é mais uma estratégia do territorial e zeloso leopardo na África para não correr o risco de perder sua refeição para outros animais. A habilidade requer força e destreza. Impulsionado pelas afiadas garras dianteiras, ele consegue escalar uma acácia de mais de 5,5 metros para esconder seu alimento de hienas e leões, por exemplo.

E, quando o assunto é comer, nada de frescura. A presa que ele guardou nos galhos da árvore pode ficar dias por lá e até começar a apodrecer que ele não se importará de comê-la mais tarde, quando tiver fome. Seu cardápio é bastante variado - ele aprecia de tudo um pouco: desde pequenos antílopes até babuínos e cachorros. "Outra característica importante do leopardo é seu senso de território. Ele sabe como ninguém defendê-lo e por isso é um bravo sobrevivente da selva", diz Alan Shoemaker.

O poderoso instinto de sobrevivência faz com que o leopardo seja, disparado, a maior população de felinos do continente africano. São cerca de 600 mil a 900 mil em toda África. E populações que podem chegar a 100 mil no total na Ásia - é o felino com maior distribuição geográfica do planeta. "Ele é um animal de fácil adaptação, talvez o mais versátil de todos os felinos. Mesmo com a caça à sua pele - febre nos 60, quando Jacqueline Kennedy lançou moda com seus casacos de leopardo -, a espécie esteve poucas vezes perto da extinção", afirma Alan.
O leopardo é um dos felinos que melhor convive com os humanos, embora possa haver graves problemas (leia quadro na pág. 35). Em subúrbios de Nairóbi, no Quênia, os moradores já se acostumaram à presença noturna dos leopardos, que perambulam pelos terrenos baldios à procura de comida. Mesmo assim, eles não abusam da boa vontade do felino e mantêm uma distância segura. Afinal, todo cuidado é pouco com um predador como esse.


Leopardos urbanos


A magalópole Mumbai, capital indiana de produção de filmes, cresce tanto que avança na direção do parque nacional Sanjay Gandhi, onde vivem leopardos selvagens. E os leopardos avançam para a cidade. Inclusive para os estúdios da chamada Bollywood. No ano passado, foram 30 ataques nos bairros vizinhos ao parque, com 19 mortes. Para 2005, a estimativa é que o número de ataques aumente. Uma possível razão para a invasão dos felinos é a escassez de presas nos limites do parque, devido à superpopulação de leopardos. Eles saem de lá para comer animais como cachorros - mas não poupam crianças ou idosos.


Fatos selvagens



Nome vulgar

Leopardo ou pantera



Nome científico

Panthera pardus



Dimensões

Até 2,90 metros



Peso

Até 80 kg



Principais armas

Mordida e patas



Comportamento social

Solitário



Ataques a humanos

Em ambiente selvagem, são muito raros



Quanto come

Até 3,2 quilos por dia



Expectativa de vida

Até 15 anos na selva; 20 anos em cativeiro



Dieta

Impalas, antílopes, macacos, babuínos, gnus



Principais inimigos

Leões e tigres



Se você encontrar um
Se não chegar perto demais, dificilmente será atacado


Para saber mais



Na livraria

Big Cat Siary: Leopard - Jonathan Scott e Angela Scott, Collins, Inglaterra, 2003



Na internet
http://lynx.uio.no/lynx/catfolk/ssaprd01.htm - Página da União Mundial para a Conservação da Natureza com informações sobre leopardos





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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Orca : Dentes e Cérebro


ORCA: DENTES E CÉREBRO



Se algum dia você tiver a chance de caminhar pela praia nas ilhas Crozet, um fim-de-mundo entre a costa leste da África e a Antártida, é provável que presencie uma cena meio impensável: uma baleia encalhando por vontade própria. Não, o bicho não endoidou, mesmo porque essa não é exatamente uma baleia. Se prestar atenção nos guinchos desesperados que vêm da boca da presa, você consegue resolver o mistério: essa é uma orca, e ela acaba de arriscar o próprio couro só para abocanhar um filhote de elefante-marinho que tomava sol por ali. De repente, uma onda mais forte atinge aquela parte da praia e carrega a caçadora de volta para o mar, em segurança - e com o almoço no papo.

A técnica de captura nada ortodoxa é só uma amostra dos talentos múltiplos das orcas, um dos predadores mais versáteis e cheios de manhas da Terra. É claro que ter várias toneladas e dentes afiados ajuda, mas o segredo do sucesso desses bichos é mesmo o cérebro. Não é à toa: na verdade, a orca não é uma baleia, como muita gente pensa. Ela é, sim, um golfinho avantajado, animal que, como todo mundo sabe, é sinônimo de inteligência. "De fato, as orcas são cetáceos (o grupo das baleias e golfinhos) odontocetos, ou seja, que possuem dentes na boca, e atualmente se encontram na família dos delfinídeos, junto com diversas espécies de pequenos golfinhos", afirma o biólogo Marcos César de Oliveira Santos, da USP.

"Em português, durante muito tempo, se utilizava o nome ‘baleia-assassina’. Além de ser um termo pejorativo, ele traz problemas à compreensão do que os animais realmente são. Por isso, nos anos recentes, há uma tendência entre os pesquisadores para chamá-las de orcas, que quer dizer tonel ou barril em latim", diz o pesquisador. Pelo menos em relação aos humanos, a fama de assassina é infundada, porque praticamente não existem relatos de um ataque direto dos bichos contra pessoas. Há quem diga que o significado original do termo se referia ao fato de que as orcas eram assassinas de baleias - nesse caso, até que é verdade. Que fique claro: ela só mata para se alimentar e, assim, sobreviver.

Mas reduzir esses animais a meros comedores de baleias, focas e afins não é muito justo. Na hora do jantar, as orcas não têm preconceito, e também se fartam de peixes, lulas, pingüins, tartarugas-marinhas e até lontras-do-mar. Como fazem alguns dos outros grandes carnívoros em terra, como leões e lobos, a especialidade delas é a caça coordenada, em grupo. "A sociabilidade é uma ferramenta de extrema valia para mamíferos que vivem em ambiente aquático", diz Marcos César.

A vida debaixo d’água fez com que a evolução favorecesse uma espécie de sonar para achar a presa. Como o som se transmite muito depressa no meio aquático (viajando a uns 1 500 quilômetros por hora), os bichos usam os estalidos, um de seus tipos de chamado, para localizar o possível jantar. Basicamente, é como se o som viajasse até a presa, fosse rebatido na forma de eco, e as características das ondas sonoras que voltam permitissem a formação de uma "imagem mental" da presa, ainda que a água esteja turva. O mesmo mecanismo vale para verificar a profundidade da água, para evitar o encalhe, que só dá certo se for friamente calculado. Já os assobios, outro tipo de chamado, permitem a comunicação entre os membros do bando e a coordenação dos ataques. As horas e horas de gravações que os pesquisadores obtiveram mostram que cada bando têm seu próprio dialeto - um recurso para avisar os competidores de que eles não devem se aproximar, pois a presa já tem dono.

As diferenças de dialeto, aliás, se refletem também em preferências de caça. Uma das subpopulações mais bem estudadas da espécie, a das orcas que rondam as costas do Canadá e do noroeste dos Estados Unidos, se divide em basicamente dois grupos: residentes e transientes. As primeiras têm bandos bem maiores, que passam de 100 indivíduos, e ficam de olho principalmente em peixes, como salmões e trutas. As transientes, em grupos menores (compostos de no máximo poucas dezenas), caçam em águas mais rasas, perto de rochedos, por exemplo, e se concentram em mamíferos marinhos - principalmente focas.

Presas diferentes, estratégias diferentes. Os bandos maiores costumam brincar de cão pastor com os cardumes de salmões e trutas, cercando-os e direcionando-os para águas mais fechadas. Quando a concentração parece a ideal, todos mergulham e começam o banquete. Se o cardume está particularmente alerta e difícil de cercar, as orcas apelam para o que os cientistas chamam de comportamento percussor - trocando em miúdos, encher a água de pancadas com a cauda ou as nadadeiras, de forma a atordoar os peixes.

Os animais parecem conhecer tão bem a caça que, quando a comida é peixe, emitem seus sons típicos sem parar - sabem que as presas não conseguem ouvi-los. Mas tomam todo o cuidado para não ser vistos. Não é incomum ainda que as orcas subam um trecho dos rios da costa oeste da América do Norte atrás dos salmões, que vão procriar em água doce. Mas, quando vão dar um bote em um cardume, certificam-se de chegar por trás e, assim, surpreender os peixes.

A coisa muda de figura quando o alvo é outro cetáceo. Nesse caso, a estratégia da orca é manter o bico calado. Quando se trata de uma baleia de grandes dimensões, os adultos do bando avançam por todos os lados, mordiscando pedaços e mais pedaços do gigante marinho até que ele morra e seja devorado. Há relatos de que, como acontece entre os leões, os machos só começam a se alimentar quando as fêmeas já dominaram a presa grande - mas isso ainda precisa ser confirmado por novas pesquisas. Seja como for, os enormes pedaços de carne são engolidos de uma vez: as orcas não mastigam a comida.

No caso de presas menores, como focas, lobos-marinhos e elefantes-marinhos, os golpes de cauda e nadadeira ajudam a deixá-las fora de combate antes de serem devoradas. Mas, se o animal está esperto e não se arrisca a entrar na água, as orcas de lugares como a Antártida, por exemplo, costumam usar um truque que quase sempre se revela recompensador. Imagine um pingüim tranqüilo sobre uma plataforma de gelo. O que ele não sabe é que uma orca acaba de nadar para debaixo dela. Com um impulso, o cetáceo arrebenta a crosta congelada, joga o pingüim pelos ares e o agarra com a boca quando ele cai de volta.
Talvez o mais surpreendente na vida desse "lobo dos mares" é que os cientistas comprovaram a existência de uma forma rudimentar de cultura entre os bandos de orcas. Animais que caçam por encalhe, por exemplo, só habitam dois pontos do planeta: além das Ilhas Crozet, na região argentina da Patagônia. "Mães passam a estratégia para os filhotes por meio de treinamentos e da própria captura", conta Marcos César. "E isso passa de geração a geração. Por que nem todas as populações de orcas fazem isso? Por que há populações que se alimentam somente de peixe e outras que comem exclusivamente animais de sangue quente? Muito provavelmente há uma contribuição da transmissão cultural", afirma o biólogo. Pelo visto, técnica de caça também é cultura.


Frisbee de arraia


Orcas adoram brincar. A pesquisadora Ingrid Visser encontrou na costa da Nova Zelândia um grupo de orcas que mergulhava até 20 metros para capturar arraias. As arraias, com até 2 metros, pertenciam a três espécies diferentes. A cientista via uma das orcas subindo para a superfície com o bicho vivo na boca e o jogando para as outras, até que o peixe ficasse provavelmente numa posição em que não houvesse risco de feri-la com sua cauda venenosa. Só então a orca devorava a arraia. Ingrid acha que essa tática seja também um jeito de ensinar orcas mais jovens a lidar com presas perigosas.


Como é a caçada



1. Preparar...

Da água, a orca localiza o alimento



2. ...Apontar...

Ela toma impulso e se lança sobre a superfície sólida



3. ...Fogo!
A presa é capturada e a orca volta rapidamente à água


Fatos selvagens



Nome vulgar

Orca, baleia-assassina



Nome científico

Orcinus orca



Dimensões

Até 9,8 metros de comprimento



Peso

Até 10 toneladas



Principais armas

Batidas de rabo, dentes de 10 centímetros, cérebro avantajado e sistema de sonar



Comportamento social

Bandos que variam entre algumas dezenas e pouco mais de 100 indivíduos



Ataques a humanos

Não há relatos confiáveis sobre esse tipo de evento na natureza



Expectativa de vida

Média de 35 anos (machos) e 50 anos (fêmeas)



Quanto come

Até 400 quilos por dia



Dieta

Trutas, salmões, lulas, elefantes-marinhos, leões-marinhos, focas, baleias-jubartes, arraias, lontras-do-mar



Principais inimigos

Tubarões-brancos



Se você encontrar uma
As orcas nunca vão perseguir um nadador humano até matá-lo, mas é bom não tentar contato físico com os bichos


Para saber mais



Na livraria

Dolphin Societies - Discoveries and Puzzles - Karen Pryor e Kenneth S. Norris (org.), University of California Press, EUA, 2004
Becoming a Tiger - How Baby Animals Learn to Live in The Wild - Susan McCarthy, Harper-Collins, EUA, 2004





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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Lobo-cinzento - Tudo em família


LOBO-CINZENTO: TUDO EM FAMÍLIA



Ele está sempre em algum lugar por perto, mas odeia encontro cara a cara. Prefere agir à noite, quando são menores as chances de ser pego em flagrante delito. No escuro, o lobo invade o território dos humanos e mata animais indefesos, como cordeiros e galinhas. Os uivos chorosos são o sinal de que o predador invisível está próximo. Quando o fazendeiro finalmente chega à cena do crime, só encontra penas e sangue. Esse comportamento de caça fez o estigma do lobo-cinzento, o maior e mais numeroso dos lobos: sorrateiro, desleal, quase sobrenatural na capacidade de matar e sumir. Deu origem a lendas de terror e detonou uma perseguição que quase acabou com a espécie.

O oportunismo não passa de uma estratégia de sobrevivência do lobo, animal que, se não tem o porte e a força de um leão, é inteligente o bastante para avaliar custos e benefícios nas caçadas. Mas só vai atrás de frangos quando a coisa realmente aperta - entre eles e um animal maior, como um alce, o lobo geralmente fica com o segundo. É mais vantajoso abater um jantar que dê para toda a família.

E a ajuda dos parentes - a alcatéia - é essencial no momento de encarar presas tamanho família. Um lobo-cinzento dificilmente atinge os 50 quilos - e sozinho nunca teria chances frente a um alce com dez vezes o seu peso e 2 metros de altura. "Na maioria das vezes, apenas um ou dois lobos realmente matam a presa, mas é correto dizer que todos os animais participam da caçada, porque todos ajudam a amedrontar e a cansar a vítima", diz o biólogo Marco Musiani, da Universidade de Roma, Itália.

Tudo na vida lupina gira em torno da alcatéia. Elas são compostas de seis a oito indivíduos, em média. "Mas existem alcatéias de até 20 lobos, e outras de apenas dois", afirma Marco. Independentemente do número de lobos que formam uma alcatéia, uma coisa é certa: em todas elas há uma rigorosa hierarquia. Os pais são os animais dominantes (os "alfa"), e usam linguagem corporal - andar com o rabo levantado, por exemplo - para indicar seu poder. Apenas eles podem se reproduzir dentro da alcatéia. São eles que lideram as caçadas, que demarcam o território e que ficam com os melhores pedaços das presas abatidas. E também são eles que tomam a dianteira em caso de terem de defender uma presa recém-abatida de alguma alcatéia rival.

A caçada em grupo requer planejamento. Primeiro, a alcatéia localiza a presa e se aproxima silenciosamente. Então, quando todos já estão próximos o suficiente e a presa já percebeu o ataque iminente, começa uma frenética perseguição, em que os lobos podem correr a uma velocidade de até 56 km/h. Quando estão prontos para atacar, cravam seus longos e afiados caninos geralmente no traseiro, flanco, ombros, pescoço ou nariz da presa. Depois de abatê-la, é hora de encher o estômago. No lobo, esse órgão pode armazenar cerca de 10 quilos de alimento para ser digerido depois - uma vantagem considerável, já que em ambientes selvagens nunca se sabe quando virá a próxima refeição. "Na natureza, um lobo se alimenta cerca de uma vez por semana," diz Marco Musiani.

Lobos são animais territoriais e estabelecem suas fronteiras com marcas de urina e fezes. Geralmente, eles conhecem muito bem seu pedaço de terra, que pode variar de 40 quilômetros quadrados a mais de 1 000 quilômetros quadrados. De tempos em tempos, percorrem-no para monitorar a oferta de potenciais vítimas. Um animal pode rondar até 50 quilômetros em um único dia. Ele é equipado para viagens longas: tem pernas compridas e patas largas, que o ajudam a se locomover na neve, e coração e pulmão grandes.

Outros órgãos cruciais são o nariz e os olhos. O olfato de um lobo, cerca de 100 vezes mais apurado que o nosso, permite que o animal fareje presas a até 5 quilômetros de distância. Basta um ínfimo traço de odor no ar para que o lobo consiga identificar sua possível vítima e ainda ter noção das condições de saúde dela. Além disso, um lobo enxerga tão bem à noite quanto de dia. "Suas retinas têm uma quantidade maior de células adaptadas à visão noturna", diz o biólogo Marco. Uma camada espelhada na retina reflete toda a luz disponível de volta para o olho. E sua visão periférica é sensível a movimentos repentinos.

Um incrível senso de oportunidade soma-se aos sentidos afiados do lobo. A caçada é facilitada pela escolha minuciosa da vítima, quase sempre vulnerável. A astúcia do lobo o leva aos doentes, aos feridos, aos velhos, aos filhotes. O que é bom até para as vítimas: ao matar os fracos, os lobos contribuem para uma população mais saudável de presas.
É no fim do inverno que os lobos têm mais facilidade para encontrar essas vítimas vulneráveis. A piora nas condições do tempo faz com que elas encontrem menos alimento e fiquem mais fracas - uma vantagem para o predador. A temporada de caça também é boa durante o verão, quando nascem os filhotes das presas preferidas dos lobos - que não são humanos. "A maior parte das pessoas tem muito medo de lobos. Isso é uma atitude irracional", afirma Marco Musiani. Ataques de lobos a pessoas são acontecimentos muito raros - mas ocorrem. Entre abril de 1993 e abril de 1995, eles invadiram repetidamente 63 aldeias no estado de Bihar, na Índia, e arrastaram 80 pessoas da cama para a floresta. Apenas 20 foram resgatadas. Como fazem com outros animais, os lobos preferiram atacar filhotes: 90% das vítimas eram crianças.


Sem caniço nem saburá


Lobos não são exatamente grandes pescadores, mas seu oportunismo não tem limites. Em 2002, observaram-se lobos-cinzentos capturando salmões nas regiões costeiras da Colúmbia Britânica, no oeste do Canadá. O biólogo Chris Darimont, na época um estudante da Universidade de Victoria, passou meses no arquipélago de Bella Bella estudando esse comportamento inusitado. Ele observou como os lobos caçam salmões: posicionam-se à beira da correnteza e, de repente, com um só golpe, agarram o peixe com a boca. Em uma única noite, uma alcatéia capturou nada menos que 200 salmões. O biólogo também observou lobos se alimentando de mexilhões e mariscos.


Fatos selvagens



Nome vulgar

Lobo-cinzento



Nome científico

Canis lupus



Dimensões

Até 2,1 metros de comprimento (do focinho à ponta da cauda) e 1 metro de altura



Peso

Até 50 quilos



Principais armas

Seus longos e afiados dentes caninos, além da caça em grupo



Comportamento social

O lobo costuma viver em grupos compostos geralmente por seis a oito indivíduos



Ataques a humanos

São raros. No entanto, podem acontecer, como os de Bihar, Índia



Quanto come

Cerca de 1 quilo por dia



Expectativa de vida

Em ambientes selvagens, lobos vivem entre 6 e 8 anos. Em cativeiro, esse número aumenta para até 20 anos



Dieta

Cervos, alces, veados, caribus, bisões, renas, búfalos, castores, coelhos



Principais inimigos

Ursos grizzly



Se você encontrar um
Não o alimente nem tente chegar perto. Se ele se mostrar agressivo ou se aproximar demais de você sem demonstrar medo, levante os braços e os agite no ar, para fazer com que você se pareça maior do que é. Afaste-se lentamente, sem dar as costas ao animal


Para saber mais



Na livraria

The Wolf Almanac - Robert H. Bush, Lyons Press, EUA, 1998

Wolves - Behavior, Ecology and Conservation - L. David Mech e Luigi Boitani, University of Chicago Press, EUA 2003



Nas bancas - DVD
Território Selvagem - Lobo - Documentário produzido pela BBC e lançado no Brasil pela revista Super.



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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Urso Polar - O Colosso do Gelo


URSO-POLAR: O COLOSSO DO GELO



Um ataque sorrateiro pode parecer impossível para um urso. Afinal, o corpanzil de 2 metros de altura e 700 quilos não é exatamente discreto. Mas essa é uma das estratégias do urso-polar, o maior carnívoro terrestre e um predador eficiente. Tendo como cenário regiões como o Alasca, o norte do Canadá e da Rússia, a Groenlândia e a Noruega, o animal usa o aguçado olfato para localizar suas presas preferidas, as focas, a até 3 quilômetros de distância. Discretamente, camuflado pelo branco do gelo, o urso vai se aproximando do animal. Quando chega a uma distância de cerca de 20 metros, a surpreende e parte para o ataque. Muito mais rápido do que sua vítima (ele chega a alcançar 40 quilômetros por hora numa corrida curta), o urso a captura usando as garras e os dentes afiados. Pronto. Agora é só descansar por cerca de cinco dias.

"O urso-polar é o predador máximo do ecossistema marinho do Ártico", afirma Steven Amstrup, biólogo do U.S. Geological Survey (instituto de pesquisas geológicas do governo americano), que há mais de 20 anos estuda esses animais. Mas eles têm uma desvantagem: "O acesso à comida é no gelo", diz Steven. É muito mais fácil para um urso-polar obter sua presa no imenso rinque de patinação ártico que em águas abertas.

Isso não quer dizer que se seu alimento estiver submerso o urso não consiga pegá-lo. Entra aqui outra estratégia do mamífero, que requer paciência. As focas podem ficar vários minutos submersas, mas precisam de ar para respirar. Elas cavam, com suas garras, pequenos furos pela parte de baixo do gelo, para terem acesso ao oxigênio. Com o faro, o urso localiza esses buracos e espera, imóvel, por até uma hora - até que uma foca distraída apareça para respirar. Então, ele morde firmemente a presa pela cabeça e a traz à superfície. A refeição está servida.

A primavera no hemisfério norte é sinônimo de comida fácil. Nessa época, as focas dão cria e constroem tocas no gelo para abrigar seus filhotes. E no mesmo período os ursos usam uma terceira estratégia de caça: farejam as tocas e se posicionam silenciosamente ao seu lado até perceber algum sinal de vida dentro dela - o odor do filhote ou da mãe, ou algum barulho que denuncie a presença de um animal. Levantam-se então sobre as patas traseiras e investem com as dianteiras sobre a toca, até as quebrarem e alcançarem a presa. "Ser pesado é uma vantagem nessa hora", afirma Andrew Derocher, biólogo da Universidade de Alberta, no Canadá. E esse método, ao que parece, dá resultados: "Existem estimativas de que os ursos chegam a matar 44% dos filhotes de foca todos os anos", diz Steven.

A grande temporada de caça para um urso-polar vai de abril a junho. Quando pegam uma foca, podem consumir de uma só vez até 70 quilos de comida. Um estudo conduzido pelo canadense Ian Stirling, pesquisador e professor da Universidade de Alberta, revelou que a primeira coisa que os ursos fazem quando matam a presa é comer sua camada de gordura. É disso o que ele mais precisa para se manter aquecido em temperaturas que podem chegar a 34º C negativos. Muitas vezes, o animal deixa de lado a carcaça e a carne, que são consumidas por animais como raposas-do-ártico e gaivotas.

É no gelo, e só no gelo, que as estratégias de caça dos ursos-polares funcionam. Sem ele, não existem tocas nem buracos de respiração das focas. E, sem ele, o urso perde a camuflagem. É por isso que, para ursos-polares, a época mais difícil do ano é o verão, quando o sol brilha 24 horas por dia no Ártico. O gelo derrete, as tundras começam a aparecer e o urso perde sua plataforma de caça. Vários deles se deslocam o máximo que podem em direção ao norte, onde ainda há gelo e focas. "Ursos que vivem em regiões como os mares de Barents, no norte da Noruega e da Rússia, e Chukchi, no norte do Alasca, chegam a se deslocar até 1 000 quilômetros", diz Steven Amstrup. Mas os que vivem mais ao sul, como na Baía Hudson, no Canadá, não conseguem seguir o gelo e são obrigados a se adaptar à vida em terra, correndo o risco de passar um bom tempo sem conseguir alimento até que o mar congele novamente.

Para sobreviver longe do gelo, um urso-polar tem de se prevenir, garantindo seu estoque de gordura durante o inverno. Assim, quando chega o verão, sua maior preocupação passa a ser gastar a menor quantidade possível de energia. "Ursos-polares ficam preguiçosos no verão. Quando a temperatura ultrapassa os 20º C, eles apenas dormem, descansam e dão mergulhos para se refrescar", diz Andrew Derocher. O animal pode passar semanas - e até meses - sem comer nada. Se a fome apertar, eles podem tentar uma caçada. Sem focas, o jeito é improvisar com morsas, belugas, aves ou peixes. As chances de sucesso, no entanto, são bem menores. Outra opção para não ficar de barriga vazia é deixar a carne de lado e apelar para frutos típicos de regiões frias, a vegetação desses locais e até lixo deixado por homens. O urso ainda pode tentar caçar em águas abertas. Embora seja excelente nadador e consiga mergulhar a até 4,5 metros de profundidade, o urso-polar não consegue entrar na água sem ser percebido, por causa de seu tamanho. Assim, afasta as presas em potencial.

No verão ártico, os ursos-polares não podem gastar muita energia, mas não chegam a hibernar. O mais próximo que um urso-polar chega da hibernação é quando a fêmea grávida entra num estado chamado letargia carnívora - com significativa redução dos batimentos cardíacos e sutil baixa na temperatura corporal. As ursas não entram em estado de hibernação profunda porque têm de se manter aquecidas para dar à luz e amamentar.
O tão amado gelo dos ursos-polares pode deixar de existir. O aumento da temperatura global já faz com que o gelo demore cada vez mais para se formar e derreta com rapidez. Só isso já causa efeitos negativos sobre as populações desses animais, que têm sua época de caça e seu território reduzidos. Mas a situação pode piorar. Estima-se que, no fim deste século, o gelo do Ártico poderá derreter totalmente a cada verão. Entre as conseqüências disso, está a provável extinção dos ursos-polares.


Matador em série


Ursos-polares não costumam estocar alimento, como fazem outros ursos, mas podem caçar mais do que o necessário. O biólogo Steve Amstrup observou isso de perto, quando, a bordo de um helicóptero, procurava ursos-polares para seus estudos. "Avistei um urso macho de tocaia ao lado de um buraco para respiração de uma foca. Perto, havia uma foca morta, parcialmente consumida, e, entre o urso e essa foca, existiam mais três focas mortas amontoadas, como uma pilha de lenha. Quando o meu helicóptero se aproximou do urso, ele abandonou a tocaia, correu para onde estavam as três focas amontoadas e as cobriu com seu corpo, como se estivesse protegendo sua pilha de focas", afirma. Para o biólogo, o urso parecia satisfeito com o que havia comido da primeira foca, mas seguia perseguindo, caçando e empilhando os animais. "A probabilidade de ele comer tudo o que havia caçado era muito baixa", diz.


Como caça o urso



1. Cheiro de foca

O urso acha o local onde a foca respira



2. Na trilha

Pelo faro, ele vai seguindo os buracos



3. De tocaia

No próximo buraco, espera a foca e dá o bote



4. Mesa posta
Pela cabeça, ele puxa a presa e a devora


Fatos selvagens



Nome vulgar

Urso-polar



Nome científico

Ursus maritimus



Dimensões

Até 3 metros de altura



Peso

Até 680 quilos



Principais armas

Caninos longos e pontudos e garras afiadas, além da força e da camuflagem no gelo



Comportamento social

Solitários e até mesmo hostis com outros indivíduos da mesma espécie



Ataques a humanos

São raros. No Canadá, existem sete registros de mortes causadas por ursos-polares nos últimos 30 anos



Quanto come

Em cativeiro, cerca de 3 quilos por dia



Expectativa de vida

Até 18 anos em ambiente selvagem; 30 anos em cativeiro



Dieta

Focas-aneladas, baleias-beluga, peixes, morsas, pássaros marinhos, narvais, renas



Principais inimigos

Outros ursos-polares



Se você encontrar um
Não corra. Fique parado, a não ser que seja seguro dirigir-se devagar para um abrigo. Coloque uma jaqueta sobre a cabeça e abra-a com os braços, para você parecer maior do que é. Se o urso se aproximar, grite ou faça bastante barulho


Para saber mais



Na livraria

Polar Bears - Living With The White Bear - Nikita Ovsaynikov, Voyageur Press, EUA, 1999

Polar Bears - Ian Stirling e Dan Guravich, University of Michigan Press, EUA, 1998



Na internet

www.polarbearsinternational.org - Informações sobre ursos-polares



Nas bancas - DVD
Território selvagem - urso polar, documentário produzido pela BBC e lançado no Brasil pela Super



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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Tigre de Bengala - O Caçador Invisível


TIGRE-DE-BENGALA: O CAÇADOR INVISÍVEL



Parque Nacional Ranthambhore, Índia, 2001. O jornalista Colin Stafford Johnson filmava um tigre-de-bengala de 5 anos, que ele chamava de Chips, para um documentário da emissora inglesa BBC. O felino estava atrás do jipe da equipe e percebeu a aproximação de um chital, espécie de cervo asiático, um pouco mais à frente. O cervo saltou para a estrada e avançou para um ponto em que havia precipícios de ambos os lados. Chips não titubeou: disparou atrás do chital. Uns 270 metros adiante, o tigre o pegou, o matou e desabou de exaustão, permanecendo sentado com uma pata sobre a presa. O banquete só começou depois de o felino se recuperar do enorme esforço físico.

A cena foi rara. Tigres não são como guepardos, que perseguem a presa em grande velocidade. E geralmente a vítima tem agilidade suficiente para virar de um lado para outro e safar-se do predador. O caso presenciado pela equipe da BBC foi uma exceção porque o cervo podia correr somente para uma direção. E o tigre só foi atrás dele porque estava convencido de que conseguiria pegá-lo. Senão, tenha certeza: não teria feito tamanho esforço.

Caçadas espetaculares não são a prioridade dos tigres. Na verdade, eles são bem objetivos: querem encontrar a maior presa possível e jantar sem fazer muito esforço. Ocorre que é muito difícil encontrar uma vítima fácil. As presas também têm mecanismos eficazes de se livrar do predador. Macacos sobem em árvores, o que o felino não consegue fazer. Aves podem voar e os ungulados (animais com casco), o prato predileto dos tigres, são extremamente alertas. Além disso, o tigre caça sozinho. Por essas e outras, apenas cerca de 10% das caçadas são bem-sucedidas. "As frustrações são uma parte normal do trabalho semanal do tigre", afirma o pesquisador Stephen Mills, autor do livro Tiger ("Tigre", inédito no Brasil).

Ainda assim, o tigre é uma máquina de caça eficiente. Esse felino tem força e rapidez suficientes para perseguir e matar, em curta distância, quase todos os animais de seu hábitat. E o seu instinto matador garante, ainda que precariamente, a sobrevivência da espécie (todas as cinco subespécies de tigre estão ameaçadas e três já foram extintas no século passado, quando a população total dos felinos ultrapassava os 100 mil indivíduos - hoje, os tigres-de-bengala, variedade mais numerosa, não chegam aos 5 mil indivíduos).

Uma qualidade do tigre faz a diferença: a habilidade de aproximar-se silenciosamente da presa. A camuflagem exerce aqui um papel importantíssimo. As listras verticais se confundem com o ambiente e quase desaparecem por trás das folhas da vegetação. "Mesmo que seja um animal gigante, um tigre em movimento no meio da floresta pode ser praticamente impossível de ser visto", diz Stephen Mills. Aliada a ela, o modo de caminhar do animal e as patas, arredondadas e fofas embaixo, contribuem para que a vítima não perceba sua aproximação.

Nas caçadas do tigre, o fator surpresa é essencial. Quase sempre o felino desiste da caça se ela notar sua presença. Isso levou as vítimas em potencial a criar sistemas de alarme sonoro para avisar ao tigre que ele foi desmascarado - mais que para alertar os outros animais da floresta. É uma barulheira só: o pavão grita, os primatas soltam um tipo de tosse seca e o chital emite um som que lembra um choro. "O tigre é o maior predador de seu hábitat. Por isso todos os outros animais desenvolveram essa vocalização, mesmo os que não são presas habituais, como os macacos, esquilos e pássaros", afirma Belinda Wright, diretora-executiva da Sociedade de Proteção da Vida Selvagem da Índia.

Atacar na surdina permite ao tigre-de-bengala abater animais muito mais velozes e maiores que ele, como o gauro, um bisão da Índia. A emboscada é simples. Ao perceber a presença da presa com os poderosos ouvidos e olhos (que enxergam seis vezes mais que os olhos humanos), o tigre se aproxima em silêncio. Quando está a cerca de 20 metros ou menos do animal, ataca. Dá um pulo longo e rápido, segura a presa com suas garras e prende os caninos no pescoço ou na nuca da vítima. E fica lá até que o animal morra por asfixia. "Os tigres não matam a presa para aparecer em documentários na televisão", afirma Mills. "Eles usam a menor quantidade de energia necessária, tentam fazer a caçada mais fácil e são eficientes em espaços curtos. Um pulo rápido, agarrar e matar estrangulado não são necessariamente cenas espetaculares. Às vezes, de tão mundana a cena, até parece que o tigre pegou sua comida direto da prateleira de um supermercado."

Mas é bem mais complicado que isso - uma nova "oferta" pode demorar muito a aparecer. Assim, quando consegue uma caça grande, o tigre se empanturra de carne. E pode ficar três ou quatro dias sem se preocupar com comida. Presas muito grandes, no entanto, têm um problema: o desperdício. Em florestas tropicais como Nagarahole, na Índia, em apenas cinco dias a carne do animal morto já está completamente podre. E tigres não comem carniça. Se o felino tiver matado um gauro, que pesa até 1 000 quilos, ele só tem tempo e espaço no estômago para devorar um quinto de sua caça antes de ela apodrecer. Em casos como esses, ele escolhe "dividir" a comida: a mãe com os filhotes, irmãos entre eles. O tigre-siberiano não tem esse problema: como seu hábitat é muito mais frio, a carne do animal morto dura até duas semanas.

A verdade é que um tigre faminto vai atacar qualquer coisa que vir pela frente. Até homens. Embora carne humana não costume fazer parte do cardápio, na Floresta de Sundarbans, na fronteira entre a Índia e Bangladesh, o ser humano virou praticamente parte da dieta alimentar do tigre - fato que vem sendo observado e estudado desde pelo menos o final do século 19. Hoje, acredita-se que isso ocorre porque os tigres sofreram algum tipo de interferência: foram perturbados, machucados, tirados de seu território ou tiveram suas presas habituais extintas.
Poucos animais estão a salvo de um tigre-de-bengala. Stephen Mills descreve em seu livro o felino caçando sucuris de 20 metros, ursos, elefantes e rinocerontes. E o tal fator surpresa é mandado para o espaço quando o predador está convicto do sucesso da caçada. Se a presa não dispõe de uma saída, não há por que ser discreto - veja o caso da perseguição do tigre Chips, descrita no começo do texto. "A confiança faz toda a diferença", afirma Stephen Mills. Mesmo na tática habitual, o tigre só é sorrateiro até o momento em que chega a uma distância curta o suficiente para dar o bote. Aí, ele já não se importa mais se a vítima irá vê-lo ou não. O tigre-de-bengala apenas ataca, mata e come.


Predileção por carne humana


O Parque de Sundarbans - entre a Índia e Bangladesh - tem um território de 10 mil quilômetros quadrados, as maiores florestas de mangue do mundo e tigres-de-bengala com uma particularidade: gosto especial por carne humana. Não se sabe ao certo quantos felinos habitam a área - especula-se algo em torno de 300 - nem os motivos de seus ataques. O fato é que, nos anos 80, entre 50 e 60 pessoas eram devoradas todos os anos pelos felinos. As vítimas eram coletores de mel e lenhadores que se embrenhavam nas florestas para trabalhar. Algumas estratégias foram elaboradas pelos governos dos dois países para tentar diminuir o número de mortes na região. Uma delas foi espalhar pela mata manequins equipados com mecanismos de choque. Assim que um tigre os atacava, levava um choque - e aprendia a ficar longe de humanos. A medida funcionou, mas foi descartada por ser cara e trabalhosa. A forma que atualmente parece mais eficiente é uma prosaica máscara de plástico ou de borracha usada pelos trabalhadores na parte de trás da cabeça. Como os tigres costumam atacar pelas costas, para não serem surpreendidos, as máscaras os enganam: eles acham que os homens estão olhando para eles e - às vezes - desistem da caçada.


Fatos selvagens



Nome vulgar

Tigre-de-bengala



Nome científico

Panthera tigris tigris



Dimensões

Até 3,8 metros da cabeça até ao fim da cauda



Peso

Até 250 quilos



Principais armas

Os poderosos dentes caninos e a camuflagem



Comportamento social

É uma espécie naturalmente solitária, embora sua convivência forçada com outros tigres em parques de áreas restritas da Índia esteja provocando uma aproximação maior entre os indivíduos nos últimos anos



Dieta

Sambar e chital (espécies de veados indianos), porcos selvagens, bisões, antílopes distribuição geográfica



Ataques a humanos

Embora não sejam comuns, eles acontecem. Na Floresta de Sundarbans, na Índia, são registrados cerca de 20 ataques por ano - a maior parte com morte



Quanto come

Na natureza, cerca de 10 quilos de carne por dia



Expectativa de vida

10 anos na natureza; 20 anos em cativeiro



Principais inimigos

Os únicos animais que oferecem algum perigo ao tigre-de-bengala são os cães-selvagens, mas apenas quando atacam em bandos numerosos



Se você encontrar um
Tente não se assustar - em geral, tigres não costumam atacar humanos. Evite agachar ou se curvar


Para saber mais



Na livraria

Tiger - Stephen Mills, Firefly Books, 2004



Na internet
www.5tigers.org - Site mantido por fundações e centros de pesquisa





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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Só Fera - Grandes Predadores


SÓ FERA - Grandes Predadores



Nada contra carneiros, marrecos e codornas. Pandas e coelhinhos têm, é claro, seu valor. Mas não existem animais tão fascinantes quanto os grandes predadores. São eles que habitam os porões da nossa imaginação, despertando sentimentos ambíguos de admiração e temor. Os grandes carnívoros são também os mais belos dos bichos - até os crocodilos têm seu charme. Estão no topo da cadeia alimentar. São astutos, ágeis, vorazes, implacáveis. Ou seja, não tem para mais ninguém no mundo selvagem.

Nós aqui, meros macacos pelados, resolvemos montar um time com a nata dessas feras. Um time de dez, sem goleiro - nesse esquadrão ninguém defende, só ataca. Juntamos, em uma edição especialíssima, os maiores predadores da terra, da água, do ar e do gelo. São páginas que mergulham fundo na rotina desses animais - revelam todas as suas táticas de caça, seus truques, suas artimanhas para obter a presa de cada dia.
Um time tão animal merece uma comissão técnica à altura. Para escolher as imagens que ilustram esta edição, chamamos Luciano Candisani, fotógrafo e autor de vários dos melhores livros de natureza já publicados no Brasil. Ele trouxe o melhor material dos melhores fotógrafos de vida selvagem do mundo: Frans Lantig, o mais criativo; Norbert Wu, o mago das lentes submarinas; Jim Brandemburg, o rei dos lobos; Michio Hoshino, que sacrificou a própria vida pelo ofício (morreu atacado por ursos).




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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Brasil 0 x 1 Argentina - A Rivalidade


BRASIL 0 X 1 ARGENTINA - A Rivalidade



É a cena brasileira por excelência. No bar, na casa de amigos, tanto faz. Basta eu dizer que estou morando na Argentina para que todos lancem um olhar surpreso, misto de escárnio e piedade. "Argentina? Mas que diabos você está fazendo lá com aqueles insuportáveis?" Já escutei de tudo. Que os argentinos são os europeus que não deram certo, que são um bando de arrogantes, que nos chamam de "macaquitos" e por aí vai. A maioria diz isso sem nunca ter conhecido um legítimo exemplar dessa espécie controvertida. Não importa. Ser brasileiro requer o cumprimento de apenas três dogmas: gostar de feijão, acreditar piamente que Pelé é melhor do que Maradona e ter birra de argentino.

Intrigado com a polêmica, partir para uma pesquisa de campo. Queria investigar o que existe debaixo daqueles (montes de) cabelos. Nesses dois anos em solo ini-migo falei com gente de todo tipo: taxistas, médicos, padeiros, artistas, estudantes, garçons.. e confirmei minha hipótese. Parece difícil de acreditar, mas enquanto esculhambamos os argentinos, eles têm enorme carinho por nós. Não é mera impressão minha. A simpatia pelo Brasil está nas televisões, escolas, centros culturais. Quando sai comigo à noite, um amigo que morou no Brasil só fala em português e se finge de brasileiro para ser bem tratado - inclusive pelas mulheres. As ruas estão cheias de bandeiras brasileiras e a moda aqui é usar sandália havaiana. Seja sincero: você sairia por aí usando chinelo com bandeira da Argentina?

Seria cômodo dizer que essas diferenças refletem as contradições entre o tropicalismo e o europeísmo. Ou que é tudo fruto de nossos desencontros lingüísticos e históricos. Mas me permitam ir direto ao ponto: os brasileiros pararam no tempo. Insuflado por locutores e comentaristas esportivos, o antiargentinismo extrapolou o mundo do futebol e talvez seja hoje o único caso de unileralismo brasileiro. É produto de um Brasil tacanho, preconceituoso. No fundo, dizer "odeio argentinos" não é menos discriminatório que dizer "odeio negros" ou "odeio homossexuais". Quem persegue boleiros argentinos simplesmente por serem argentinos não pode reclamar quando espanhóis xingam Roberto Carlos não por suas qualidades como jogador, mas pela origem mulata.

Sempre seremos rivais no futebol, mas não precisamos limitar nossa relação à velha briga boleira. Os argentinos, mais inteligentes, já se deram conta disso. Eles cantam as músicas dos Paralamas do Sucesso, jogam capoeira, viajam pelo Brasil e estão aprendendo português. As rádios dedicam programas à nossa música. Charly García, o cantor mais popular do país, conclama os argentinos a levantar o astral e se espelhar em nós, lembrando que Ia alegría no es sálo brasilera na música "Yo no quiero volverme tan loco". Os brasileiros mal sabem citar uma banda argentina. Mas adoram ficar exaltando a esperteza do samba ante a melancolia do tango - mesmo sem nunca ter ouvido falar nas chatinhas, mas festeiras, cumbia e chacarera. Como todo país de dimensões continentais, é natural que o Brasil seja autocentrado. Mas mesmo os Estados Unidos são mais permeáveis à cultura mexicana do que nós em relação à dos nossos vizinhos. O brasileiro comporta-se igual a um caipira americano, daqueles que acham que a capital do Brasil é, ironicamente, Buenos Aires.

O erro está em concebermos sociedades estáticas. Durante um tempo, a Argentina parecia de fato um pedaço da Europa por estas bandas pobres. No início do século 20, entraram quase 300 imigrantes europeus para cada mil habitantes, o triplo da média americana. Os salários no país superavam os da Inglaterra. Talvez venha daí a arrogância que gerou antipatia no resto do continente. Mas se existe algo positivo nas crises econômicas que os argentinos têm vivido é a maior consciência de serem latino-americanos - até porque os imigrantes de hoje vêm da Bolívia, Peru e Paraguai.

A rivalidade Brasil x Argentina pode até existir entre alguns líderes políticos e militares, mas não entre os po-vos. Porque rivalidade, segundo o dicionário, significa competição, oposição, luta. E não há nada disso do outro lado da fronteira. Somos nós que estamos tentando provar que o ditado "se um não quer, dois não brigam" está errado. Estamos empenhados em arranjar confusão com um povo que só quer se divertir conosco.





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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Super Humano - Cult Will Eisner


SUPER-HUMANO - Cult Will Eisner



Imperfeição. Esse era o tema preferido do desenhista e roteirista de histórias em quadrinhos Will Eisner, que morreu em janeiro, aos 87 anos. Considerado por muitos como o maior quadrinista da história, Eisner se destacou por criar personagens imperfeitos, sujeitos às fraquezas de que todos somos vítimas, incluindo ele mesmo. Em Fagin, o Judeu, não é diferente. A obra é panfletária - seu objetivo declarado é reabilitar o judeu Fagin, vilão do romance Oliver Twist, de Charles Dickens. Para Eisner, o personagem manchou a imagem dos judeus para sempre. No entanto, o que faz o quadrinista, logo no prefácio? Um mea-culpa em que reconhece ter ajudado a difundir o preconceito de raça (contra os negros), com personagens criados no início da carreira. E o Fagin de Eisner não é lá um encanto de pessoa. Rouba, trapaceia, espanca e explora crianças. Mas, aqui, isso seria resultado das condições de pobreza, azar e preconceito de que foi vítima. É verdade que alguns diálogos são melodramáticos demais, mas ninguém é perfeito, ora.



FAGIN, O JUDEU*

Will Eisner
Companhia das Letras, 128 páginas



OS MELHORES DO MELHOR



Um Contrato com Deus e Outras Histórias de Cortiço (Brasiliense)

Lançada em 1978, revolucionou as HQs e criou um novo gênero, a graphic novel, espécie de romance em quadrinhos. Em quatro histórias de cunho autobiográfico, retrata a vida de imigrantes no bairro nova-iorquino do Bronx.



Spirit

Personagem mais famoso de Eisner, o policial Spirit era um herói sem superpoderes, a não ser seu sex-appeal. Em seu auge, a tira semanal para jornais americanos chegou a ter 5 milhões de leitores. Só no Brasil, foram editadas mais de trinta compilações.



Um Sinal do Espaço (Abril)

Nesta ficção científica com pitadas de guerra fria, um operador de rádio detecta sinais que podem comprovar a existência de vida extraterrestre. É o que basta para os personagens de Eisner destilarem todo tipo de fraqueza, da ganância ao fanatismo religioso.



New York - A Grande Cidade (Martins Fontes)

Nova-iorquino atento, Eisner sacava os cantos da cidade. NY traz suas observações, em relatos sobre elementos banais como metrô, paredes, música de rua. A versão brasileira tem página extra sobre São Paulo, uma das cidades favoritas de Eisner.



O Edifício (Abril)
Sim, Eisner ficou famoso como um grande desenhista, capaz de criar seqüências de beleza cinematográfica. Mas seus roteiros não ficam atrás, a exemplo desta graphic novel, em que ele cruza a história de quatro personagens unidos por um edifício.



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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Foi quase - César Lattes


FOI QUASE - César Lattes



No dia 24 de maio de 1947, o mundo foi informado de que, ao contrário do que aprendemos na escola, a composição do átomo não se resume a nêutrons, prótons e elétrons. A prestigiada revista Nature anunciou a descoberta e a comprovação da existência da partícula subatômica méson pi, responsável pela ligação das partículas nucleares, e sem a qual tudo o que chamamos de matéria não poderia existir. Por trás da pesquisa, decisiva para a exploração do átomo e favorita ao Nobel de Física desde o momento em que foi divulgada, estava o brasileiro César Lattes. Ele tinha 22 anos.

O prêmio não veio. E menos de um ano após descobrir o méson pi, Lattes chacoalhou a ciência novamente ao reproduzi-lo artificialmente. Dessa vez o experimento levou o Nobel, mas quem ficou com a honraria foi o americano Cecil Powell, que era chefe do brasileiro e não tinha participado diretamente das pesquisas. Ninguém entendeu. "Deixa isso pra lá, prêmios grandiosos não ajudam a ciência", dizia.

Desde a morte da esposa, há dois anos, Lattes saía pouco de sua casa em Campinas, interior de São Paulo. Foi lá que recebeu o repórter Daniel Azevedo, colaborador de um jornal científico de São Carlos, para aquela que seria sua última entrevista, no final de fevereiro. O físico morreu de parada cardíaca no dia 8 de março, aos 80 anos.

Sem exagero, os obituários o descreveram como o mais importante físico brasileiro de todos os tempos. Além da descoberta e criação artificial do méson pi, ele ajudou a criar o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF ) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O merecido Nobel acabou vindo postumamente, na forma de um erro de imprensa: ao anunciar a morte de Lattes, a agência de notícias Associated Press (AP) o descreveu como "físico ganhador de um Prêmio Nobel."



Você faz críticas seguidas a algumas das mais respeitadas teorias da física. Em especial, ao surgimento do Universo a partir de uma explosão, o big-bang. Como o Universo pode ter surgido sem um ponto inicial?

Ele pode ter tido vários núcleos iniciais. Por que não? Acredito em um Universo indefinido, que é diferente de iniciado ou infinito. Qualquer teoria que tente explicar a origem do Universo é bobagem. O big-bang é a teoria de um traque, uma charlatanice. Na verdade, nem mesmo é uma teoria. É apenas uma hipótese. Perguntam para mim: então, de onde surgiu a matéria? A resposta é: não sabemos. O que existe de real são apenas dados experimentais. As pessoas afirmam coisas sobre as quais não se pode fazer experiências para comprovar.



Albert Einstein também recebeu críticas suas. Quais foram os erros dele?

A teoria da relatividade começou a ser concebida por volta de 1880 por um físico francês chamado Jules Poincaré. Depois, Einstein fez uma teoria da gravitação fajuta, que chamou de relatividade geral, algo que não existe. Einstein, na verdade, é um plagiador. Este ano completamos 100 anos da divulgação da teoria da relatividade e até hoje ninguém o desmascarou.



Quem, então, é o mais importante físico moderno?

São dois: Niels Bohr e Ernst Rutherford. Eles são dois monstros. O Rutherford, que descobriu a existência do núcleo atômico [em 1911], era mais pé-no- chão. O Bohr [teórico da estrutura e dos espectros atômicos, ganhador do Nobel de Física em 1922], mais visionário: morreu tentando convencer os americanos a não fazerem a bomba atômica.



Como você avalia a importância da descoberta do méson pi?

Por volta de 1946, eu estava com a idéia fixa de que havia partículas intermediárias que garantiam a ligação entre prótons e nêutrons. Na verdade, já se sabia que seria impossível existir matéria sem essas partículas, sem elas não haveria ligação no núcleo atômico. Demonstrar a existência do méson pi foi útil para entendermos como uma forma de energia se transforma em outra. Mas a importância é antes de tudo teórica, não diria que ela abriu perspectivas na física aplicada. Até hoje não existe uma máquina que funcione graças à descoberta. Apenas entendemos que esta partícula está em toda matéria.



E como foi o processo para a descoberta e criação artificial do méson pi?

Foi uma grande aventura. Durante as pesquisas, precisava fazer uma experiência numa cidade com grande altitude. Escolhi Chacaltaya, na Bolívia, para onde voaria com uma companhia aérea inglesa. Logo depois, fui aconselhado a não viajar em aviões ingleses, que ainda enfrentavam problemas mecânicos por culpa da Segunda Guerra, que acabara um ano antes. Troquei a passagem para um avião brasileiro, da Panair. Quando cheguei, fiquei sabendo que o avião inglês havia se esborrachado no Senegal.



Você tinha 22 anos quando demonstrou a existência do méson pi. Como a notícia de que um jovem descobrira algo tão importante foi recebida?

Entre os cientistas, a recepção foi normal. Na época, outros grupos estavam fazendo pesquisas parecidas, então não foi uma surpresa. Mais forte foi a atenção da imprensa européia e do Brasil. A notícia saiu na primeira página de vários jornais.



Você acha que o fato de ser brasileiro contribuiu para que outro pesquisador ganhasse o Nobel de Física nas pesquisas em que você participou?

Apesar de a comissão julgadora ser formada por ingleses, acredito que não foi minha nacionalidade que pesou na decisão do vencedor. Tanto na descoberta do méson pi, em 1946, como na sua criação artificial, em 1948, tive colaboração do Giuseppe Occhialini. Quem deveria ter ganho era ele. E, em 1950, quem levou o prêmio foi o Cecil Powell, que também participou do trabalho. Mas deixa isso para lá. Esses prêmios grandiosos não ajudam a ciência.



Cientistas costumam ter uma relação conturbada com a religião. Como você lida com a fé?

Não tenho ligação com a religião. Tenho em casa algumas bíblias que ganhei. São livros bonitos, mas com os quais eu não tenho qualquer relação. Não sei como religião e ciência se aproximam. Como um Deus onipotente deixa acontecer um maremoto que mata centenas de milhares de pessoas?



O que pode ser feito para avançarmos no conhecimento da física no Brasil?

Acho que está sendo feito o necessário, dentro da possibilidade brasileira. Acho apenas que o ensino da física deveria ter mais experiências. É sempre melhor que o aluno faça o próprio equipamento. Hoje, ninguém constrói o próprio equipamento - vai à loja e compra. Isso é ruim porque coisas compradas limitam os resultados.



Qual a contribuição que a física ainda pode dar à vida na Terra?

A física só explica e entende a natureza. Aplicá-la é outra questão. Com a física fica muito mais fácil obter coisas que no passado eram penosas. Mas existem problemas novos que a física ainda não conseguiu abarcar. E eu não tenho idéia do que poderá ser feito com novos conhecimentos.



A física ainda tem muito a explicar?
Em relação ao que ainda está aí para ser descoberto, falta tudo.





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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Pelo furo da agulha - Fotografia


PELO FURO DA AGULHA - Fotografia



Literalmente, pin hole significa furo de agulha. Na fotografia, é o nome da técnica que, no lugar de lentes, usa um único furo (de agulha, claro) para captar a imagem. O minúsculo orifício é capaz de registrar o mundo em imagens múltiplas, vivas e cheias de personalidade



Distorções à vista

Uma câmera pin hole é bem simples de fazer (veja na próxima página). O requisito básico é que ela seja completamente escura. Por isso, muita gente escolhe latas de alumínio como matéria-prima. Como a lata é curva, a projeção acaba ficando distorcida, como nas imagens desta página. Quanto mais curvo o papel fotográfico estiver, maior será a distorção da foto



Muitos olhares

Uma das máquinas usadas pelo grupo gaúcho Lata Mágica é uma caixa com 20 furos, dispostos em quatro linhas. Esta foto mostra o trajeto do fotógrafo pela rua Andradas, no centro de Porto Alegre. Cada furo projeta a imagem no pedaço de papel fotográfico atrás dele. A foto abaixo é coletiva. Cada um dos integrantes do grupo "clicou" uma das linhas de furos da caixa



Defeito ou efeito?

O tempo de exposição na técnica pin hole tem de ser bem longo. No mínimo 30 segundos são necessários para que a imagem seja impressa no papel. Assim, se a pessoa ou o objeto que está sendo fotogrado se mexe, a foto capta o movimento. O resultado é uma imagem "fantasmagórica". Os apaixonados por pin hole acreditam que nenhuma outra técnica é capaz de captar a realidade tão bem. Para eles, a pin hole fotografa não só coisas e pessoas, mas o momento



Obras do acaso

Nada é muito previsível na fotografia pin hole. Primeiro porque a câmera não tem um visor para que o fotógrafo observe a imagem previamente. Além disso, como o tempo de exposição é longo, nunca se sabe o que pode acontecer durante o "clique". Nesta foto, a câmera, sem querer, foi apontada rapidamente em direção ao céu e um raio de sol - o risco no meio da foto - acabou sendo captado pelo furo de agulha



Também em cores

As máquinas pin hole não precisam usar só papel fotográfico. É possível utilizar filme e fazer fotos coloridas. A técnica é bem parecida, mas o tempo de exposição usando filme deve ser bem menor, já que ele é bem mais sensível à luz do que o papel



Igual à sua

Uma foto pin hole pode ficar idêntica às convencionais. Para isso, apóie a máquina em um lugar bem firme, para que a imagem não fique tremida, e escolha um objeto imóvel. O tempo de exposição deve variar de acordo com a quantidade de luz. Trinta segundos são o mínimo quando há bastante sol (entre 10 e 16h)



Câmeras customizadas
A máquina usada para essa foto foi construída com uma caixa de papel. Na hora de fazer o furo da caixa (aquele feito com o prego, nas máquinas à base de lata), o fotógrafo optou por rasgar um pedaço. A intervenção na própria máquina determina, mais tarde, qual vai ser o formato da imagem



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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

E se não conseguíssemos enxergar as cores ???


E SE... NÃO CONSEGUÍSSEMOS ENXERGAR AS CORES?



Olhe a sua volta. Imagine tudo isso sem cor. A capa da Super, os móveis do seu quarto, a roupa que você está vestindo, o seu tom de pele! Se fôssemos completamente daltônicos, você estaria enxergando tudo em diferentes variações de cinza.

Se isso acontecesse do dia para a noite, como aconteceu em 1970 com Jonathan I., um pintor de 65 anos que bateu seu carro contra um caminhão e sofreu um derrame de conseqüências raras, a vida se tornaria difícil. "Você pode pensar que a perda dessa capacidade não é tão importante, mas para mim pelo menos, foi horrível", disse ele ao neurocientista Oliver Sacks (o relato está no livro Um antropólogo em Marte). Usamos cores para quase tudo: organizar a cidade, mostrar nossa personalidade e facilitar a leitura de informações. Nossa visão está totamente adaptada a elas. Nossos olhos têm cerca de 130 milhões de receptores de luz e cor, divididos em dois grandes grupos: os bastonetes, que são responsáveis pela visão acromática (em preto-e-branco), e os cones, responsáveis pela sensibilidade dos olhos à cor.
Mas se todos nós nascêssemos sem os cones e, portanto, sem a capacidade de ver o verde, o amarelo ou o azul, criaríamos um mundo adaptado às nossas necessidades. "Objetos e construções teriam mais formas e texturas, e usaríamos os outros sentidos para interagir com o mundo e com as pessoas", diz a designer gráfica Márcia Okida, membro da Associação Pró-Cor do Brasil, uma entidade que reúne pesquisadores e artistas interessados no estudo e na difusão de conhecimentos sobre a cor.




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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cartas na mesa - O Baralho


CARTAS NA MESA - O Baralho



Para chegar às nossas mesas de jogo, o baralho percorreu um longo caminho entre vários povos. As cartas de hoje contam um pouco da história e da cultura de muitos jogadores



1. Jogador chinês

O baralho chinês influenciou o europeu e, portanto, o nosso. As cartas, finas e longas, lembravam um dominó. Os naipes eram desenhos de moedas ou, segundo outras descrições, círculos e bambus. Um baralho podia ter até 150 cartas



2. Jogador árabe

Árabes adaptaram os naipes chineses ao seu cotidiano, ilustrando-os como bastões e moedas, e incluíram dois novos: taças e espadas. Além de cartas numeradas, havia cartas simbolizando pessoas da corte, indicadas apenas pelo nome (as leis islâmicas proibiam a representação humana). Foi por intermédio dos árabes que as cartas chegaram à Europa, durante o século 14



3. Jogador espanhol

O baralho espanhol tinha quatro naipes que, supostamente, representavam a sociedade da época: moedas de ouro para os comerciantes, taças para o clero, espadas para os soldados e militares, e bastões (ou "paus") para os camponeses. As três figuras masculinas da corte - valete, cavaleiro e rei - passaram a ser ilustradas



4. Jogador italiano

No século 19, surgiu na Itália o primeiro baralho de tarô, com 78 cartas. 56 eram divididas em quatro naipes, com quatro figuras cada: valete, cavaleiro, rainha e rei. As outras (chamadas hoje de tarô) eram formadas por 21 cartas numeradas mais o Louco. A carta "rebelde", sem naipe ou número, deu origem ao nosso curinga



5. Jogadora francesa

O baralho francês se difundiu pela Europa a partir do Renascimento, definindo um novo padrão para as cartas européias. Suas principais características eram a carta da dama (que substituiu o cavaleiro) e os naipes: corações, losangos, trevos e pontas de lança (ou pinhões)



Olha o naipe

Os naipes foram mudando até chegar à forma estilizada de hoje. Antes de a versão francesa se espalhar pela Europa, cada país usava figuras típicas de sua cultura, como os pinhões na Alemanha



Brasileirinho

Em Portugal, misturaram-se naipes franceses (jogadora 5) com nomes espanhóis (jogador 3). Ou seja, herdamos um baralho bem bagunçado. Para aumentar a confusão, no Brasil, as figuras usam iniciais em inglês: K (king), Q (queen) e J (jack)



Ás de espadas

No século 18, o comprovante do imposto inglês cobrado por baralho vendido era impresso no às de espadas. Com o fim da tarifa, a marca do fabricante passou a ser impressa nesta carta, hábito que persiste até hoje



Fácil de usar
O baralho com imagens espelhadas foi criado na Itália, no século 18. No século 19, os naipes foram parar no lado superior esquerdo e no inferior direito de cada carta. Agora era possível fazer um leque de cartas na mão



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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A Indiscreta História da Pornografia


A (INDISCRETA) HISTÓRIA DA PORNOGRAFIA



Os gregos se divertiriam muito se visitassem um sex shop. Os habitantes de Atenas, há cerca de 2 500 anos, adoravam ver representações de sexo e nudez. As ruas eram decoradas com estátuas de corpos bem definidos. Nas casas, cenas eróticas enfeitavam vasos. Em procissões, famílias erguiam peças fálicas como se fossem imagens sagradas, cantando hinos recheados de palavrões cabeludos. Depois do evento, muita gente ia para casa fazer festinhas em que o deus do vinho, Dionísio, era venerado na prática.

Os homens tinham outra maneira de se divertir: concursos com mulheres nuas. O que mais chamava atenção era uma específica parte do corpo, "as nádegas de Vênus", que eram avaliadas e recebiam notas de juízes. Para os mais cultos, o teatro contava histórias picantes. Em Lisístrata, de Aristófanes, a personagem principal convoca as atenienses à greve de sexo enquanto durar a Guerra do Peloponeso. "Nenhum amante se aproximará de mim com ereção", brada uma personagem. "Não erguerei ao teto minhas sandálias persas", berra outra. Desesperados, os guerreiros encerram o conflito.

Atenas deixou o protagonismo na história, mas a sacanagem não. Toda civilização deu um jeito de manifestar seus ímpetos sexuais. Coube aos gregos definir a devassidão. O termo "pornográfico" apareceu pela primeira vez nos Diários de uma Cortesã, em que Luciano narra histórias sobre prostitutas e orgias - a palavra pornographos significa "escritos sobre prostitutas". "Aos poucos, qualificou-se como pornográfico tudo o que descrevia as relações sexuais sem amor", afirma o historiador francês Sarane Alexandrian, em História da Literatura Erótica.

O sentido da palavra mudou. Hoje, nos dicionários, pornografia é a expressão ou sugestão de assuntos obscenos. E por que a maioria de nós gosta de ver pornografia? O proibido e "o buraco da fechadura" podem explicar esse hábito que há mais de 30 mil anos sobrevive a todas tentativas de repressão em nome da moral e dos bons costumes.



Primeiras orgias

O registro mais antigo de um objeto representando o nu é uma peça com aparência nada sensual: a Vênus de Willendorf, encontrada em 1908 na cidade austríaca de mesmo nome, à beira do rio Danúbio, esculpida em calcário por volta do ano 30 000 a.C. Alguns padrões de beleza definitivamente mudaram de lá para cá: a ninfa das cavernas tem peito e quadris enormes, barriga saliente e lábios grossos (veja no quadro ao lado). Há outras peças arqueológicas parecidas, do mesmo período, encontradas na África, Américas e Oceania. Curiosamente, todas com formas exageradas. Provavelmente eram objetos de culto - parte da pornografia da época vinha sob o manto da adoração aos deuses e deusas da fertilidade.

Com o tempo, o homem parou de usar eufemismos religiosos para dar vazão às suas taras. Os romanos já não escondiam os verdadeiros intuitos de seus hábitos. Famosos pelas festas de sexo em banhos públicos, eles decoravam as casas com esculturas eróticas. Luminárias em forma de falo não faltavam numa sala de classe alta - o pênis ereto era considerado símbolo da sorte. Nos muros de Pompéia, arqueólogos encontraram grafites com frases obscenas e desenhos de transas. Nas paredes do templo ao deus da virilidade Príapo, em Roma, os fiéis deixavam textos pornográficos. A decoração inusitada foi idéia do imperador Augusto, que governou entre 27 a.C. e 14 d.C., e gostava de que seus súditos venerassem Príapo. Um dos textos é assinado por uma dançarina, que reza pedindo ao deus: "Que uma multidão de amantes fique excitada como a Sua imagem".

Havia até escritor especializado em vida sexual. Em Ars Amatoria ("A Arte de Amar"), Ovídio descreve, intimamente, seu casamento e suas escapadas: "Feliz daquele que esgota o duelo amoroso! Façam os deuses com que isso seja a causa de minha morte." Ovídio elaborou um guia do sexo em Roma, como os que a revista Playboy publica hoje. Há sugestões de como e onde homens e mulheres da capital do império podem encontrar os mais belos parceiros, como abordá-los e como satisfazê-los. Também sugere como um amante deve proceder na cama para aumentar o prazer do outro, com direito a minúcias de especialista.

Ars Amatoria é contemporâneo a um trabalho semelhante, mas que ganhou fama internacional como estrela maior da pornografia. O Kama Sutra, escrito na Índia no século 2 d.C., tem passagens ainda mais detalhadas que as do livro de Ovídio. Na cultuada coletânea compilada pelo nobre Mallanaga Vatsyayana, há descrições de mais de 500 posições sexuais. O estudioso indiano selecionou textos milenares sobre sexo e fez uma defesa da liberdade sexual. Para ele, o sexo faz parte da criação divina, e por isso precisa ser venerado e praticado. Não é à toa que o livro faz sucesso até hoje.



Pecado capital

No início da Idade Média, por volta do século 6, clérigos católicos listaram a luxúria entre os pecados capitais. Na opinião deles, entregar-se aos prazeres carnais afastava o cristão da redenção espiritual. Aos tarados, sobrou apenas a opção de ouvir os "contadores de história", como eram conhecidos os andarilhos que faziam aparições em tabernas narrando histórias picantes sobre mulheres insaciáveis, defloramento de virgens e orgias.

A tolerância foi diminuindo até que, em 1231, a criação da Inquisição fez sumir da vista de todos a nudez e o sexo. A partir dali, homens e mulheres deveriam ser retratados com túnicas largas e longas. Nem mesmo o menino Jesus podia ser retratado do jeito que veio ao mundo. E os que narravam estripulias sexuais podiam ser condenados à fogueira ou ao exílio.

Foi o que aconteceu com um dos mais criativos autores da Idade Média. O florentino Giovanni Boccaccio, que escreveu o lendário Decameron entre 1349 e 1351, tornou-se uma espécie de Galileu da pornografia, um digníssimo mártir da carne. Seu livro tem cem histórias narradas por sete mulheres e três homens reunidos numa casa isolada, onde contam peripécias de sexo com sátiras à Igreja.

Numa delas, o personagem Filostrato descreve as peripécias de um jardineiro que se finge de mudo para conseguir emprego num convento de freiras. Contratado, ele transa com todas as religiosas. Em outro trecho, um monge seduz uma virgem durante uma prece. Para azar de Boccaccio, entre os poucos que tiveram acesso ao livro na época (adaptado para o cinema pelo italiano Píer Paolo Pasolini, em 1970) estavam alguns clérigos, que o acusaram de heresia. Boccaccio teve de fugir e se isolar no vilarejo de Certaldo, onde morreria em 1375. Só por volta do século 15, já no Renascimento, é que os artistas aproveitariam o afrouxamento do poder católico para deixar escapar uns pelados nas telas. Foi o que fez Sandro Botticcelli na pintura O Nascimento de Vênus, quadro clássico da época, que exibe no centro uma mulher nua e voluptuosa (veja no quadro da página seguinte).



Os libertinos

A tolerância renascentista não durou muito tempo e a censura voltou a operar com força durante a Reforma, no século 16, que tratou de reacender o lado carola do velho continente. Entraram em cena, então, autores "subversivos" que questionavam o moralismo religioso. Na França, em meados do século 18, surgiram os primeiros libertinos, artistas e intelectuais pró-liberdade sexual que se reuniam em organizações secretas como a Sociedade para a Promoção do Vício, Clube do Fogo do Inferno ou Ordem Hermafrodita, onde promoviam leituras ou encenações de livros eróticos que culminavam em orgias. Os franceses tinham à disposição mais de cem desses clubes, alguns com até 400 integrantes entre homens e mulheres.

Oficialmente, o objetivo não era apenas o culto à carne. Quando dava tempo, os participantes também discutiam política. Mais tarde, alguns dos integrantes dessas organizações se juntariam ao pensamento iluminista - o mesmo que lutaria pelo fim da monarquia absolutista na Revolução Francesa. Outros viraram autores que atacavam a nobreza e a moral religiosa. Um deles, Donatien-Alphonse-François, o Marquês de Sade, entraria para a história como um ícone da pornografia.

Nascido em 1740, o nobre foi oficial do exército e se casou aos 23 anos. Como libertino que se preze, apaixonou-se pela empregada da casa, Juliette, a quem dedicou o romance que leva o nome dela. Quando Juliette morreu, Sade partiu para a libertinagem desenfreada, nos clubes secretos. Experimentou num deles aquilo que o tornaria célebre - juntar brutalidade ao sexo, prática conhecida mais tarde por sadismo. Acabou preso na Bastilha, acusado de estuprar e açoitar uma mulher de 36 anos e participar de orgias com flagelações. Foi nessa época que escreveu suas obras mais famosas, Os 120 dias de Sodoma e Os Crimes de Amor. Morreu num hospício, um final de vida comum para os pornógrafos do passado. "Sade soube retratar, com precisão, o que acontecia na época. E nesses eventos, os participantes muitas vezes incorporavam práticas de brutalidade e tortura ao sexo", diz a professora da PUC-SP Eliane Robert de Moraes, autora de Marquês de Sade, Um Libertino no Salão dos Filósofos.



Pornografia digital

A fotografia e as máquinas de impressão, que tornavam a produção em série mais barata, deram força à pornografia a partir da segunda metade do século 19. Fotos de modelos nuas e livros ilustrados começaram a ser vendidos nas principais cidades do mundo. A onda chegou ao Brasil por volta de 1870 e ganhou milhares de fãs. No Rio de Janeiro, circulavam centenas de títulos com histórias picantes. "No final do século, metade dos 500 mil habitantes da cidade sabia ler. Muitos compravam livros eróticos importados. Os editores perceberam o filão e lançaram autores nacionais", diz a antropóloga Alessandra El Far, autora de Páginas de Sensação, que conta a trajetória da literatura pornô brasileira entre 1870 e 1924. Os livros que tratavam de sexo, ou "romances para homens", falavam de adultério, padres que largavam a batina, aventuras em prostíbulos ou incestos. Os autores, anônimos, morreram desconhecidos. Mas deixaram alguns títulos históricos - entre os melhores, Memórias do Frei Saturnino; Amar, Gozar, Morrer; As Sete Noites de Lucrécia e o enigmático Camarões Apimentados.

No fim do século, mais uma vez a tecnologia seria peça fundamental para a popularização pornográfica. Agora, a novidade era o cinema. Em 1896, apenas um ano após os irmãos Lumière estrearem seu invento com a exibição de A Saída dos Operários da Fábrica, cineastas já utilizavam a novidade para fins sacanas. Os filmes tinham nomes como Wonders of the Unseen World ("Maravilhas de um mundo não visto") e mostravam strippers tirando a roupa para a câmera. Um escândalo. Com o sucesso - e o lucro - desses filmetes, produtores resolveram ir além e exibir cenas de sexo explícito. Uma das mais antigas de que se têm registro está em Free Ride, de 1915, sobre um sujeito que dá carona em seu calhambeque a duas mocinhas - com quem transaria depois, sob uma árvore. Chamadas de stags films ("filmes para rapazes"), as fitas tinham de 7 a 15 minutos e eram filmadas na França, Estados Unidos e Argentina, um dos primeiros pólos mundiais de produção cinematográfica erótica. Os diretores não aliviavam no repertório de opções: havia sexo oral, lesbianismo e ménage à trois, sempre em cenas reais. A ousadia pode ser explicada porque os censores ainda não haviam atentado para o "perigo da imoralidade pornográfica".

Nas décadas de 1930 e 1940, os americanos aprovaram a primeira lei sobre censura no país e as fitas escassearam. O explícito deu lugar à insinuação. Assim entraram em moda os peep shows, onde o espectador pagava para assistir a um filme com mulheres dançando e tirando a roupa - mas não tudo. Poucos produtores arriscavam e faziam circular fitas de sexo explícito, exibidas em prostíbulos, cinemas clandestinos ou festas de ricaços moderninhos. Eram rodadas na Suécia, que permitia a pornografia.

O clima hippie de paz e amor e as passeatas por mais liberdade sexual nos anos 60 contribuíram para que os fãs dos filmes de sexo explícito pudessem, enfim, ser felizes para sempre - ainda que escondidinhos em cinemas de qualidade duvidosa. Em 1972, pela primeira vez uma produção pornográfica fez sucesso comercial. Era Deep Throat, a Garganta Profunda, história louquíssima de uma ex-engolidora de espadas que tem o clitóris na traquéia e procura solução para o problema transando com o médico, amigos e namorados. O filme arrecadou cerca de 600 milhões de dólares e fez de Linda Lovelace, a atriz principal, uma celebridade.

Linda tinha 23 anos quando filmou Garganta Profunda e recebeu 1 250 dólares de cachê. Ninguém poderia imaginar que, após Linda, as atrizes pornôs seriam multimilionárias e teriam trânsito livre em festas badaladas. Entre as estrelas da pornografia, ninguém supera a húngara radicada na Itália Ilona Staller, a Cicciolina. Em 1987, após fazer campanha mostrando os seios, ela foi eleita deputada. No Parlamento, defendeu projetos como a liberação da pedofilia e atuou entre militantes pela paz. Na primeira Guerra do Golfo, ofereceu uma solução ao seu estilo para o conflito: transar com George Bush e Saddam Hussein. "Um de cada vez!", dizia.

Muito do sucesso de Cicciolina aconteceu graças à invenção do videocassete. A conexão é simples: com as fitas em VHS, os apreciadores do pornô não precisavam mais se expor na porta de salas sujas e lotadas. Podiam se divertir na privacidade de casa. "Com a chegada do vídeo, o pornô passou a ser produzido em larga escala, como uma linha de montagem. E isso marcou uma transformação significativa do produto", diz Nuno César Abreu, autor do livro O Olhar Pornô. O videocassete também barateou a produção pornô e fez o mercado erótico se multiplicar. Milhares de fitas com cenas de sexo, nas mais variadas modalidades, lotaram as locadoras. Hoje, estima-se que o mercado de DVDs, fitas VHS e canais de TV a cabo pornô movimente, anualmente, cerca de 14 bilhões de dólares no mundo - equivalente às vendas anuais de armamentos dos Estados Unidos.
O maior símbolo da fase "erótico em casa" é o americano John Stagliano, o Buttman (ou o "homem-bunda"). Dono de um império comercial, ele inventou um gênero conhecido como "porno-humorístico", em que manipula a câmera e, com ela ligada, conversa e faz piadinhas com os atores em cena. Muitas vezes, sai dos bastidores e participa da ação. A fórmula fez de Stagliano o maior vendedor mundial de filmes nas duas últimas décadas, lançando títulos como Exercícios de Buttman, As Férias Européias de Buttman e Buttman Vai ao Rio - ele adora filmar no Brasil, apesar de ter contraído aqui o vírus HIV. Buttman ficou milionário e sua empresa, a Evil Empire, é umas das gigantes do gênero, editando revistas e distribuindo filmes dele e de outros diretores para o mundo todo. "Sou um voyeur incansável. Adoro mostrar o sexo desse jeito divertido", costuma dizer. Será que os gregos gostariam desse estilo?





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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Os 13 aparelhos de games MAIS FRACASSADOS !!!

Os 13 aparelhos de games MAIS FRACASSADOS !!!



1 DE 13
13 - Commodore 64 Games System - Um dos maiores fracassos da história dos games, esse console foi lançado apenas na Europa e recebeu severas críticas por ser ultrapassado. Apesar de ter iniciado sua comercialização em 1990, no início da era dos aparelhos de 16-bits, o Commodore tinha capacidade para apenas 8-bits, e poucas fabricantes confiavam seus jogos a ele. Não há informações sobre o número de cópias vendidas, apesar de se saber que é baixo.



2 DE 13
12 - Dreamcast (Sega) - Sucessor do Sega Saturn, este foi o quinto e último console lançado pela Sega, em 1998. Segundo críticos, a reputação negativa do antecessor ocasionou no baixo número das vendas, que não chegaram a 11 milhões.



3 DE 13
11 - TurboGrafx-16 - Enquanto o Mega Drive, seu concorrente direto no ano de seu lançamento (1989), tinha hardware mais avançado e espaço para instalar dois controles, o TurboGrafx-16, desenvolvido pela Hudson Soft em parceria com a NEC, era bastante limitado. O fato levou o console a ter problemas com as desenvolvedoras de games nos EUA, resultando em baixa nas vendas - cerca de 10 milhões de aparelhos foram comercializados no mundo até 1995, quando parou de ser produzido.



4 DE 13
10 - Sega Saturn - Apesar de ter alcançado razoável popularidade no Japão, o console da Sega, lançado em 1994, não foi bem no resto do mundo. As vendas não chegaram a 10 milhões de cópias, segundo o site GamePro.



5 DE 13
9 - Sega CD - A pouca variedade de games de qualidade, o preço e o fato de seu lançamento ter sido um tanto tardio em relação aos concorrentes da era dos 16-bits fez com que acessório para Mega-Drive Sega CD - cujo início da comercialização nos EUA só se deu em 1993 - não vendesse mais de 6 milhões de cópias.



6 DE 13
8 - Neo Geo Pocket - Lançado em 1998 pela fabricante SNK, o primeiro portátil da Neo Geo não vendeu mais de 2 milhões de cópias. Para efeito de comparação, o Game Boy da Nintendo, mais bem-sucedido aparelho do gênero, teve quase 120 mi de unidades comercializadas.



7 DE 13
7 - Nokia N-Gage - Um game portátil de alta qualidade com celular. Essa era a ideia da Nokia quando lançou seu N-Gage em 2003, um grande fiasco, cujo número de unidades vendidas é até hoje um mistério. Segundo informações oficiais da empresa finlandesa, foram comercializados no total 2 milhões de aparelhos.



8 DE 13
6 - 3DO Interactive Multiplayer - Apesar da grande variedade e alta qualidade dos jogos disponíveis para este console, lançado em 1993, o 3DO não conseguiu ultrapassar a marca de 2 milhões de cópias vendidas devido ao alto preço imposto pela fabricante para sua comercialização - US$ 699.



9 DE 13
5 - Sega Nomad - Portátil da Sega lançado em 1995 com um enorme acervo de jogos do Mega Drive em cores, o aparelho teve problemas principalmente por causa de suas baterias, cuja durabilidade não passava de 160 min quando em uso. Vendeu apenas 1 milhão de cópias.



10 DE 13
4 - CD-i - Lançado pela Philips em 1991, o console CD-i foi um fracasso desde o início, principalmente por causa do limitado número de games disponível para ele. Foram apenas 570 mil unidades vendidas até 1998, quando parou de ser fabricado.



11 DE 13
3 - Atari Jaguar - Lançado em 1993 pela Atari Corporation para competir com os bem-sucedidos Mega Drive e Super Nintendo, o console foi um dos menos vendidos da história, com índice inferior às 250 mil unidades. O ex-editor do site especializado em games IGN, Craig Harris, classificou o controle da máquina como o pior de todos os tempos.



12 DE 13
2 - Sega 32X - Este acessório para o console da Sega Mega Drive marca o início da falência da Sega como fabricante de consoles. Ao custo de US$ 650, o aparelho, pesado e nada prático, não conseguiu ultrapassar a marca de 200 mil unidades vendidas.



13 DE 13
1 - Apple Bandai Pippin - Um enorme fracasso. É assim que pode ser definido o console da Apple lançado em 1995, com produção da japonesa Bandai. Apesar de trazer como novidade um drive para CD-ROM, o altíssimo custo do aparelho, US$ 599, não lhe permitiu obter um número considerável de vendas, cuja marca não ultrapassou as 42 mil unidades comercializadas


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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Os mortos andam de verdade na Indonesia


Os mortos andam de verdade na Indonesia



Na Indonésia (especialmente em Toraja), um cadáver é acordado deixando-o que ande a pé até seu túmulo (é raro, mas ainda é realizado).

O cadáver é acordado usando magia negra. Isso é feito em Toraja porque as sepulturas/cemitérios são colocadas em montanhas calcárias (o que conserva melhor os corpos).

O corpo anda por si só, e é orientada por um especialista em magia negra que fica atrás dele. Mas existe uma proibição, o cadáver não deve ser nomeado. Uma vez que comandado o cadáver cai e não é capaz de andar novamente.


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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cada um na sua - Camiseta


CADA UM NA SUA - Camiseta



Levante a mão quem nunca teve uma camiseta preferida. Já que você não se mexeu, é melhor sentar-se confortavelmente para ler esta reportagem. Afinal, é sobre aquele delicioso pedaço de pano que você veste sempre que quer se sentir bem - e sobre as histórias que ele conta - que estamos falando.

Quase dois bilhões de camisetas são vendidas no mundo todos os anos. Mas o que torna essa peça de roupa um item tão imprescindível? "A camiseta é uma tela em branco", diz a consultora de moda Constanza Pascolato. E parece ser justamente a possibilidade de pintar essa tela como quisermos que nos fascina. Pela camiseta, descobrimos se fulano foi a um show de rock, se estudou numa universidade da Califórnia, se toma aquele refrigerante tão pop, se é contra a caça às baleias ou a favor da prevenção do câncer. Elas servem de passaporte para entrar (camiseta virou convite para eventos e festas) e também para sair (experimente entrar na arquibancada do Atlético Mineiro com uma camiseta do Cruzeiro).

Usada durante séculos com a mesma discrição com que hoje usamos calcinhas e cuecas, a camiseta foi aos poucos sendo revelada. Ao longo do último século, vestiu sonhos, paixões, revoltas e protestos. E, enquanto cada um de nós estampava no peito sua história pessoal, nem percebíamos que estávamos pintando também um pouca da história do mundo em que vivemos.



Antes do começo - Antes do século 20

A história da camiseta costuma ser contada a partir da década de 1950, quando a juventude americana colocou para fora as peças que até então só eram usadas como roupa de baixo. Mas há um prólogo bem comprido na biografia da peça de roupa mais democrática de todos os tempos.

Em 1516, Michelângelo finalizou O Escravo Moribundo. A estátua mostrava um homem completamente nu, com exceção de uma peça que ele levantava acima do peito e que em nada lembrava as roupas empoladas usadas na época. "Na história da arte, esse pode não ser o único nem o primeiro exemplo de uma camiseta, mas é certamente o mais triunfante", escreveu o crítico de arte Olney Krüser no livro A História da Camiseta.

A ousadia de Michelângelo não ditou moda. Ainda iriam se passar centenas de anos antes que a camiseta pudesse ser vista com naturalidade sobre o corpo de homens e mulheres.

Os antepassados mais antigos da camiseta foram as túnicas usadas nos impérios grego e romano, por volta de 700 a.C. Elas deram origem aos camisolões da Idade Média, que eram usados só como roupa de baixo. Feitos com um tecido duro, que não moldava o corpo, eles não eram retirados nem na hora do banho, já que o contato com a própria nudez era considerado pecaminoso. Quando os homens passaram a usar calças, por volta do século 16, o camisolão começou a ser encurtado. E, à medida que os tecidos se tornavam mais maleáveis, ele ia se estabelecendo como o companheiro inseparável - porém invisível - da roupa do dia-a-dia.



Saindo do armário - Até os anos 50

Até o começo do século 20, a maior pretensão de uma camiseta era proteger os homens de incômodos como a transpiração. Se elas se exibiam, era no corpo de trabalhadores: verdureiros, jornaleiros e operários em geral.

Foram os imigrantes europeus que trouxeram a moda para o Brasil, por volta de 1895. Muitos inclusive usavam a versão sem mangas, mais apropriada para o clima tropical com o qual não estavam acostumados. Na época, a peça era conhecida por um nome mais comprido: "camisa-de-meia", uma referência ao algodão, tecido nada nobre e restrito às peças íntimas.

A moda acabou fazendo sucesso nas praias cariocas. Comparada às roupas de banho da época, largas camisas sobre shorts compridos, a camiseta, mais justa ao corpo, era uma experiência sem precedentes de liberdade.

Essa ligação com a idéia de liberdade e conforto esteve sempre presente na história da camiseta. Em 1934, durante suas férias na Riviera Francesa, Coco Chanel cometeu o absurdo de aparecer vestindo uma calça masculina e uma camiseta de marinheiro, feita de um tecido tão "inadequado, miserável, frágil e bom apenas para roupas de baixo" (como escreveu Edmond Charles-Roux no livro Le Temps Chanel - "Os Tempos de Chanel", sem tradução em português), que parecia impensável que estivesse sendo exibida por uma das estilistas mais bem-sucedidas de todos os tempos. A mensagem era clara: o conforto estava na moda. E nenhuma outra peça poderia ser uma aliada melhor que a roupa macia de algodão.



Onde tudo começou - Anos 50

Em 1955, o diretor americano Nicholas Ray decidiu filmar a história de um garoto rebelde, de passado conturbado. Juventude Transviada - ou Rebel Without a Cause ("Rebelde sem Causa", o título original) - tornou-se um marco no cinema. Para o papel principal, Ray escolheu um jovem ator hollywoodiano que acabou se tornando o ícone de uma geração. No papel de Jim Stark, James Dean era o retrato perfeito da juventude americana no começo da década de 1950: jovens másculos e perturbados que voltavam para a casa da Segunda Guerra Mundial e tinham extrema dificuldade em se reintegrar à conservadora sociedade americana.

Aqueles jovens não estavam dispostos a vestir o uniforme da conformidade, o terno. Assim, passaram a usar as mesmas camisetas que estavam por baixo da roupa de guerra (por cima delas, muitas vezes, apareciam as famosas jaquetas de couro). "Nos anos 50, a camiseta equivalia a uma evidente recusa da maneira tradicional de se vestir. Sua simplicidade equivalia a um ‘não’ incisivo", escreveu o filósofo Luiz Carlos Maciel no texto "Vestindo sonhos e idéias", também do livro A História da Camiseta. E o "não" da juventude americana logo se tornou um coro ao redor do mundo.



Paz, amor e camiseta - Anos 60

Ainconformidade e a negação ao tradicionalismo, que nasceram nos anos 50, chegaram à década de 1960 transformadas em revolta contra os padrões. O anseio por liberdade transformou a moda e a tornou unissex. Cabelos compridos não eram mais exclusividade feminina, assim como camisetas deixaram de ser roupas de homem.

Em 1963, a edição francesa da revista Elle, um dos símbolos da moda no mundo, publicou na capa uma foto de moças vestidas com bonés e camisetas. Ou melhor, "suéteres de verão". A moda estava pegando, mas parece que a alta burguesia francesa ainda não estava preparada para usar a mesma roupa que operários e jovens delinqüentes.

Foi só a partir da metade da década, com a turbulência dos protestos pacifistas contra a Guerra do Vietnã, dos assassinatos de Kennedy e Martin Luther King, dos movimentos pela liberação sexual e dos sucessos estrondosos do rock’n roll, que a camiseta assumiu de vez seu papel de meio de comunicação. Havia tanta coisa a ser dita, tantos partidos a tomar, que era melhor ir avisando logo de que lado se estava. E nenhum suporte era mais eficiente do que a mensagem estampada com todas as letras no peito de cada um. "A contestação expressa pela camiseta ganha um conteúdo afirmativo nos anos 60, quando ela deixa de ser simplesmente roupa para se tornar meio de comunicação de massa", escreveu Maciel.

A idéia de simplicidade e recusa dos padrões que a peça sugeria agradava aos hippies, a massa jovem da época. Estava preparado o terreno para as mensagens mais radicais, sem papas na língua, que invadiram as camisetas na década seguinte.



Rasgados e chiques - Anos 70

Em 1971, Yves Saint Laurent era um dos estilistas mais badalados do mundo. Suas roupas vestiam divas do cinema e suas modelagens tinham a fama de transformar qualquer ser do sexo feminino em uma mulher poderosa e sexy. O que ele dizia sobre moda virava regra e não poderia ser diferente quando ele declarou que "tudo o que uma garota de 20 anos precisa é de uma t-shirt e um par de jeans". Nada dos "eufemismos de verão" da década anterior. A camiseta havia, enfim, conquistado a todos nós.

Àquela altura, as grandes marcas de refrigerantes, automóveis e outros produtos haviam percebido o enorme alcance daquela peça de roupa e passaram a estampá-la com seus nomes e logos. Ao mesmo tempo, camisetas se estabeleciam como um meio de comunicação e, por isso mesmo, se materializavam como uma aliada importantíssima da contracultura. Aquilo que era ignorado pela grande mídia podia facilmente atingir multidões por meio de imagens estampadas em algodão. Foi assim com a foto do líder revolucionário "Che" Guevara. Foi assim com os protestos do movimento punk. Nada era ousado demais para as camisetas e bastavam dois quarteirões para que as linhas curvilíneas de "Enjoy Coca-Cola" (Saboreie Coca-Cola) se transformassem em "Enjoy Cocaine" (Saboreie Cocaína).



As grifes e o Brasil - Anos 80

Em 1984, a estilista inglesa Katharine Hamnett tornou-se a "eco-chata" mais famosa do mundo. Convidada para uma cerimônia na residência oficial da primeira-ministra britânica, Margareth Tatcher, Hamnett compareceu ao evento vestindo uma jaqueta fechada. Ao se aproximar de Tatcher, e ao lado de todos os fotógrafos, abriu o casaco mostrando uma camiseta que levava os dizeres "58% don’t want Pershing" (58% não querem Pershing). Pershing é um tipo de míssil que estava sendo produzido nos Estados Unidos, com apoio da Inglaterra, mesmo sobre protesto de 58% dos ingleses.

Protestos e posturas contestadoras não faziam tanto sucesso na Europa e nos Estados Unidos dos anos 80. Os hippies haviam saído de cena e agora eram os yuppies - jovens ricos profundamente comprometidos com o consumismo - que ditavam as regras. E a regra, em geral, era muito clara: se você tem dinheiro, mostre-me. Foi assim que as camisetas deixaram de ser a peça mais simples do guarda-roupa e passaram a ostentar a marca de seus fabricantes em letras garrafais. Para dar um look ainda mais suntuoso à roupa, valia até colocar ombreiras por baixo das camisetas.

No Brasil, no entanto, a história era outra. Havíamos amargado duas décadas de ditadura e foi nos anos 80 que finalmente estampamos nossos ideais de um país democrático. As mesmas curvas da Coca-Cola, por aqui, se transformaram em "Tome Eleições Diretas". "A palavra de ordem das ‘diretas-já’ sofreu, num primeiro momento, um boicote por parte dos veículos de comunicação. A utilização ampla de camisetas supriu a falta de jornais e tevê e conduziu a palavra de ordem ao dia-a-dia", escreveu Luiz Carlos Maciel. Mais uma vez a camiseta se provou imprescindível.



Novas formas - Anos 90

No começo de 1992, ao sair para o cooper matinal, o então presidente Fernando Collor de Mello escolhia cuidadosamente a camiseta que iria usar. Elas sempre estampavam frases como "Não fale em crise, trabalhe!" e bastavam alguns flashes para que as mensagens saltassem às páginas dos jornais. A camiseta havia se convertido definitivamente em propagadora de mensagens.

Com isso, ela perdeu parte do seu caráter contestador. Afinal, já não servia apenas àqueles que desejavam um outro mundo. Os protestos até continuaram a ser estampados, mas eram a moda restrita de movimentos localizados. "Nos bairros da periferia de São Paulo, por exemplo, o hip-hop ganhou força nos anos 90, mas a maior parte dos valores da classe média era hedonista, sem preocupação em passar uma mensagem política", diz a professora de antropologia da PUC-SP Márcia Regina da Costa.

A falta de aspirações ou idealismo podia ser vista no movimento grunge. Jovens passaram a se vestir de forma exageradamente largada usando, por exemplo, camisetas por cima de camisetas. Atenta às novas demandas, a indústria logo respondeu aos grunges, com peças imitando a sobreposição.

Mais para o final da década, os jovens começam a viver num paraíso eletrônico, com celulares, internet e eventos superproduzidos. As raves ganham força e, para fazer jus ao novo ambiente noturno, a moda clubber investe em tecidos tecnológicos (brilham no escuro, refletem a luz néon).

Assim, na história da camiseta, a grande revolução dos anos 90 podia ser vista em sua forma e tecidos. Camisetas feitas de sacolas de supermercados, de tecidos sintéticos; camisetas com golas em V, sem mangas, com uma única manga; camisetas largas, baby-looks. O formato em T estava sendo transformado de todas as maneiras possíveis.



Todos de camiseta - Hoje

De tanto estilo que se criou, de tanto tecido que se inventou, os anos 2000 chegaram sem muitas regras no mundo da moda. A idéia é cada um ser o que quer e, por isso mesmo, se vestir como quiser. "As pessoas viraram estilistas de si próprias", diz a consultora Costanza Pascolato.

Com isso, entra em cena a customização. O termo surgiu ainda nos anos 60, quando a Harley-Davidson, fabricante americana de motocicletas, decidiu que seus clientes podiam escolher a cor, os desenhos e todos os acessórios de sua moto. A idéia era que o cliente (customer, em inglês) saísse da loja com uma moto que fosse a sua cara e, por isso mesmo, única.

O termo chegou com força ao mundo da moda. O impacto da internet tornou as marcas globalizadas e espalhou tendências pelo mundo. Para escapar da massificação, muita gente passou a fazer suas próprias camisetas, usando a tecnologia disponível. A indústria, mais uma vez, percebeu o filão. Fabricantes pequenos comercializam camisetas quase exclusivas pela internet e grandes marcas se organizaram para colocar à venda camisetas com cara de únicas. "Vivemos uma época de capitalismo flexível, que, ao invés de produzir para grandes massas, produz para nichos definidos de consumo", diz o professor de ciências sociais e política da Fundação Getúlio Vargas, Francisco Fonseca. "Esses nichos existem pois os valores estão mais individualistas."
A falta de um ideal coletivo é mesmo a marca do mundo em que vivemos. Diferentes sonhos, projetos e modos de pensar formam a sociedade heterogênea de hoje e aparecem refletidos no peito de cada um de nós. Como diz o lema, estamos cada um na sua. Mas todos de camiseta.



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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Wataaa Aaahhh - Kung Fu

WATAAA AAAHHH! Kung Fu



No ano 102 d.C., as tropas do chinês Wudi, o "imperador militar", cercaram a capital do reino de Fergana, onde hoje fica o Uzbequistão. O tamanho do exército deixava claro suas ambições: eram 60 mil soldados, 30 mil cavalos e 100 mil cabeças de gado, burros e camelos. Wudi enviara suas forças a Fergana para conquistar um dos maiores tesouros da Ásia: os "cavalos celestiais". A fama deles corria o continente. Eram corcéis magníficos, os mais potentes de que se tinha notícia. Diziam que, de tão fortes, os animais transpiravam gotas de sangue - hoje acredita-se que o sangramento era causado por um parasita que se alojava sob a pele do cavalo, na região das ancas.
Os soldados de Wudi voltaram para casa montando seu tesouro. A força de seu exército certamente foi decisiva, mas um detalhe fazia a diferença e garantia boa parte do sucesso do estrategista militar - talvez o melhor da dinastia Han (206 a.C - 220 d.C.): Wudi era adepto das artes marciais e das técnicas de defesa pessoal. Enquanto foi imperador, elas estiveram próximas do poder como nunca e começaram a ser utilizadas em batalha. O domínio de técnicas de defesa pessoal era um pré-requisito para aqueles que desejavam assumir o posto de general. Os soldados eram mestres na luta corpo a corpo, no manejo da espada e do bastão. Boa parte desses movimentos forma a base do que hoje conhecemos como kung fu, e cada vez mais evidências apontam sua forte ligação com a história da China. Para muitos historiadores, não é demais dizer que a civilização chinesa nasceu sob o signo das artes marciais.





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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O futuro do Telefone

O FUTURO DO TELEFONE



A partir de hoje, a sua conta de telefone pode ficar mais barata. Só depende de você e de uma série de programas de computador. Talvez pareça estranho, mas a internet, até então famosa por aumentar as contas de telefone de quem fica muito tempo online, está levando milhões de pessoas em todo o mundo a fazer ligações quase de graça. E não é só isso: em breve, ela pode revolucionar a forma como usamos o telefone, o computador e até a televisão.

É o novo mundo da telefonia via internet - ou VoIP, sigla em inglês para "voz sobre protocolo de internet". São softwares que convertem a voz em pacotes de dados que são enviados pela rede à qualquer parte do mundo. A tecnologia existe há mais de uma década, mas só no último ano amadureceu a ponto de oferecer uma boa qualidade de som e de ser fácil de usar. A resposta do público tem sido rápida: o software mais popular de VoIP, o Skype, ganha 155 mil adeptos a cada dia e já reúne 29 milhões de usuários no mundo - 400 mil deles no Brasil, segundo o Ibope. Até grandes provedores de internet americanos já começam a oferecer serviços parecidos.

Entrar nessa onda não é difícil: basta ter uma conexão com a web, microfone, caixas de som e um programa que faça ligações (veja como consegui-los no quadro da página 57). Enquanto os telefones comuns precisam transformar sua voz em impulsos elétricos e encaminhá-la por várias centrais até achar o destinatário, o VoIP faz uma ligação como se ela fosse um e-mail. A principal vantagem é o preço. Uma chamada de dez minutos para Tóquio, que custaria cerca de 19 reais no telefone comum, sai de graça na internet se as duas pessoas tiverem o mesmo programa. Se não, elas ainda podem fazer ligações para telefones comuns ao custo de alguns centavos por minuto, não importa o lugar do mundo para onde se está ligando.

O sucesso da tecnologia tem aberto novas portas. Já existem um adaptador (chamado ATA), que conecta um aparelho comum à internet ou a uma rede local especialmente para fazer ligações. Também já estão à venda telefones desenvolvidos exclusivamente para ligações por internet. A única diferença é que, em vez daquela tomada quadradinha, eles possuem uma tomada de rede, que os liga diretamente à web. E, nos próximos anos, pode esperar celulares e até televisores prontos para conversas por internet.



Muda tudo

Junte um telefone e um computador e você terá um monte de recursos legais. Alguns dos sistemas, por exemplo, enviam por e-mail as mensagens de voz que chegam à sua caixa postal. Em breve, você poderá anexar arquivos a ligações telefônicas, da mesma forma como fazemos hoje com o correio eletrônico. Também vai dar para unir voz e dados para facilitar a hora de fazer pedidos ou preencher formulários em pizzarias, hospitais e órgãos governamentais. Isso sem falar em jogos online que combinem conversas e imagens.

É provável que, em breve, outro fator entre na brincadeira: a televisão. Se algumas operadoras de TV a cabo já oferecem serviços de internet, por que não incluir o telefone no pacote? Dessa união pode sair, por exemplo, a possibilidade de fazer videoconferências pela televisão ou pelo computador - algo que já existe há algum tempo, mas ainda se restringe a algumas salas de bate-papo com vídeo na internet. Além disso, se o telefone tocasse no meio da novela, uma mensagem na TV poderia dar o número da pessoa que está chamando.

O passo seguinte será entrar no mercado de telefonia celular. Já existem alguns lugares públicos nas grandes cidades onde é possível acessar a internet por meio de ondas de rádio - e a tendência é que, nos próximos anos, a cobertura desse tipo de serviço aumente. Na Filadélfia, Estados Unidos, a prefeitura espera implantar já nas próximas semanas uma rede sem-fio que cobrirá os 350 quilômetros quadrados da cidade. Em toda essa região, qualquer um poderá acessar a internet de graça. Basta então um telefone sem-fio equipado com VoIP para ligar de forma barata em qualquer canto da cidade.

Mas existem riscos. Por ser uma tecnologia ainda pouco estudada, ninguém sabe muito bem o quanto ela é vulnerável a ataques. O telefone poderia ser usado para espalhar vírus, por exemplo, ou como porta de entrada para os sistemas eletrônicos de empresas. E quanto mais pessoas em mais lugares usarem a nova tecnologia, maiores serão os prejuízos no caso de um ataque em massa. Esse medo tem levado a grandes investimentos para melhorar a tecnologia - e tem aumentado bastante as polêmicas, que já não eram poucas.



O napster do telefone

É claro que, se você está fazendo ligações quase de graça, alguém está deixando de ganhar dinheiro com isso. Por esse motivo, empresas telefônicas de todo o mundo pressionam as autoridades para que criem regras específicas para VoIP. Além de levantar questões como segurança e privacidade do novo serviço, o que está em jogo é uma longa tradição de concessões, monopólios e muito, muito dinheiro para quem manda nesse mercado.

A polêmica é parecida com aquela que surgiu no nascimento do Napster, o clássico programa de troca de arquivos de música. Não por acaso, o criador do Skype, o sueco Niklas Zennström, também ajudou a desenvolver o Kazaa, um dos programas P2P (veja o glossário acima à esquerda) mais usados em todo o mundo para trocar músicas pela Internet. No caso da música, as gravadoras haviam investido milhões para criar discos que estavam sendo distribuídos de graça por pequenas empresas na internet. Na telefonia, as operadoras tradicionais investiram milhões para criar uma infra-estrutura que transmite voz e dados. Só que as empresas de VoIP usam essa mesma rede para distribuir a um custo baixíssimo as mesmas ligações. O mais assustador para qualquer operadora é que, hoje, qualquer pessoa, no país em que estiver, pode criar uma operadora de telefone de alcance mundial. Crie um bom programa, junte a tecnologia necessária e saia vendendo ligações a preços baixos.

É claro que isso ia terminar em disputas legais furiosas. O primeiro país a se levantar contra a novidade foi a Costa Rica, que propôs a criação de uma legislação que transformava uma simples ligação VoIP em crime. Detalhe: segundo o jornal local La Nación, cerca de 20% das ligações internacionais que partem do país já ocorrem via Skype. Mas o centro de todas as discussões são, evidentemente, os Estados Unidos. Por enquanto, prevalece lá a idéia de que o VoIP é um serviço de dados e, portanto, deve sofrer a mesma regulação que os e-mails (ou seja, quase nenhuma). Uma operadora da Carolina do Norte chegou a ser multada por bloquear tráfego de ligações VoIP. No Brasil, a situação é parecida: apesar de muita polêmica, não há ainda regras específicas. Detalhe picante: a própria Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) usa VoIP para interligar seus escritórios.
Apesar de tanto barulho, já dá para apostar que as ligações baratas tenham vindo para ficar. Assim como o Kazaa e outros serviços de troca de músicas pela internet, que se instalaram em países onde as leis são favoráveis a seus negócios, o VoIP sempre conseguirá achar onde crescer. E, de lá, todo o mundo poderá acessar o serviço de telefonemas de baixo custo. Talvez você não soubesse ainda, mas o mundo do telefone já mudou.



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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A busca da Felicidade - A Natureza

A BUSCA DA FELICIDADE - A Natureza



Felicidade é um truque. Um truque da natureza concebido ao longo de milhões de anos com uma só finalidade: enganar você. A lógica é a seguinte: quando fazemos algo que aumenta nossas chances de sobreviver ou de procriar, nos sentimos muito bem. Tão bem que vamos querer repetir a experiência muitas e muitas vezes. E essa nossa perseguição incessante de coisas que nos deixem felizes acaba aumentando as chances de transmitirmos nossos genes. "As leis que governam a felicidade não foram desenhadas para nosso bem-estar psicológico, mas para aumentar as chances de sobrevivência dos nossos genes a longo prazo", escreveu o escritor e psicólogo americano Robert Wright, num artigo para a revista americana Time.

A busca da felicidade é o combustível que move a humanidade - é ela que nos força a estudar, trabalhar, ter fé, construir casas, realizar coisas, juntar dinheiro, gastar dinheiro, fazer amigos, brigar, casar, separar, ter filhos e depois protegê-los. Ela nos convence de que cada uma dessas conquistas é a coisa mais importante do mundo e nos dá disposição para lutar por elas. Mas tudo isso é ilusão. A cada vitória surge uma nova necessidade. Felicidade é uma cenoura pendurada numa vara de pescar amarrada no nosso corpo. Às vezes, com muito esforço, conseguimos dar uma mordidinha. Mas a cenoura continua lá adiante, apetitosa, nos empurrando para a frente. Felicidade é um truque.

E temos levado esse truque muito a sério. Vivemos uma época em que ser feliz é uma obrigação - as pessoas tristes são indesejadas, vistas como fracassadas completas. A doença do momento é a depressão. "A depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço", afirma o escritor francês Pascal Bruckner, autor do livro A Euforia Perpétua. Muitos de nós estão fazendo força demais para demonstrar felicidade aos outros - e sofrendo por dentro por causa disso. Felicidade está virando um peso: uma fonte terrível de ansiedade.

Esse assunto sempre foi desprezado pelos cientistas. Mas, na última década, um número cada vez maior deles, alguns influenciados pelas idéias de religiosos e filósofos, tem se esforçado para decifrar os segredos da felicidade. A idéia é finalmente desmascarar esse truque da natureza. Entender o que nos torna mais ou menos felizes e qual é a forma ideal de lidar com a ansiedade que essa busca infinita causa. Veja nas próximas páginas o que eles já descobriram.



Três caminhos

Um dos motivos pelos quais a felicidade é tão difícil de alcançar é que nem sabemos bem o que ela é (veja algumas tentativas de defini-la no quadro da página 52). Daí a importância das pesquisas do psicólogo americano Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia. Seligman concluiu que felicidade é na verdade a soma de três coisas diferentes: prazer, engajamento e significado.

Prazer você sabe o que é. Trata-se daquela sensação que costuma tomar nossos corpos quando dançamos uma música boa, ouvimos uma piada engraçada, conversamos com um bom amigo, fazemos sexo ou comemos chocolate. Um jeito fácil de reconhecer se alguém está tendo prazer é procurar em seu rosto por um sorriso e por olhos brilhantes. Já engajamento é a profundidade de envolvimento entre a pessoa e sua vida. Um sujeito engajado é aquele que está absorvido pelo que faz, que participa ativamente da vida. E, finalmente, significado é a sensação de que nossa vida faz parte de algo maior.

A vantagem de dividir a felicidade em três é que assim fica mais fácil definirmos nossos objetivos. "Buscar a felicidade" é uma meta meio vaga, fica difícil até de saber por onde começar. Mas, se você se conscientizar de que basta juntar essas três coisas - prazer, engajamento e significado - para a felicidade vir de brinde, a tarefa torna-se menos penosa. Seligman acha que um dos maiores erros das sociedades ocidentais contemporâneas é concentrar a busca da felicidade em apenas um dos três pilares, esquecendo os outros. E geralmente escolhemos justo o mais fraquinho deles: o prazer. "Engajamento e significado são muito mais importantes", disse ele numa entrevista à Time. Como então alcançá-los? (Veja algumas dicas práticas para ser feliz, no quadro à direita.)

Comecemos pelo engajamento. Algumas pessoas são capazes de se engajar em tudo: entram de cabeça nos romances, doam-se ao trabalho, dão tudo de si a todo momento. Isso é raro e nem sempre é bom (inclusive porque gente engajada demais tende a negligenciar outros aspectos da vida, em especial o prazer). Ninguém precisa ir tão longe, mas o esforço de estar atento ao mundo, participando da vida, vale a pena.

Mihaly Csikszentmihalyi (pronuncie "txicsentmirrái"), pesquisador da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, estuda um fenômeno cerebral chamado "fluxo", que ocorre quando o engajamento numa atividade torna-se tão intenso que dá aquela sensação boa de estar completamente absorto, a ponto de esquecer do mundo e perder a noção do tempo. Ou seja, é um estado de alegria quase perfeita. Esse fenômeno acontece com monges em estado de meditação, mas também em situações muito mais comuns, como ao tocar um instrumento, andar de bicicleta ou até mesmo ao consertar a estante da casa. Um outro pesquisador, o americano Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin, observou em laboratório que as pessoas em estado de fluxo ativam uma região do cérebro chamada córtex pré-frontal esquerdo, o que pode ter uma série de efeitos no organismo, inclusive um melhor funcionamento do sistema imunológico. Ao longo de um estudo realizado na Holanda, pessoas que entraram em fluxo tiveram seu risco de morte reduzido em 50%, por reagirem melhor a doenças.

E como se entra no tal fluxo? Csikszentmihalyi afirma que o segredo é buscar atividades nas quais se possa usar todo o seu talento. Tem de ser um desafio não muito fácil a ponto de ser entediante, nem tão difícil que se torne frustrante. Procurar experiências desse tipo é recompensador e traz níveis bem altos de felicidade. Claro que infelizmente nem todo mundo tem a sorte de encontrar desafios assim no trabalho. Nesse caso, um hobby pode ajudar na busca por engajamento e por momentos de fluxo - pode tanto ser uma atividade manual ou intelectual quanto um esporte.

Quanto ao terceiro pilar da felicidade, o significado, o jeito tradicional de conquistá-lo é via religião. Há milênios, a humanidade encontra alento na crença de que cada um de nós faz parte de uma ordem maior. Pesquisas mostram que as pessoas religiosas consideram-se, na média, mais felizes que as não-religiosas - elas também têm menos depressão, menos ansiedade e suicidam-se menos. A crença de que Deus está nos observando, nas palavras do psicólogo e estudioso da religião Michael McCullough, da Universidade de Miami, é uma espécie de "equivalente em grande escala do pensamento ‘se eu não conseguir pagar o aluguel, meu pai vai ajudar’". Ou seja, é um conforto, uma garantia de que, no final, as injustiças serão corrigidas e nossos esforços, reconhecidos.

Mas a religião não é a única forma de dar significado à vida. Um truque eficaz para ficar mais feliz é fazer o bem para os outros - visitar um orfanato, ajudar uma criança a fazer a lição de casa, dar um presente útil. E isso não é conversa mole. Seligman mediu em laboratório os efeitos do altruísmo e percebeu que um único ato de bondade pode melhorar efetivamente os níveis de felicidade de uma pessoa por até dois meses. Cinco atos de bondade por semana turbinaram sensivelmente o astral dos cobaias - e, quando todos os cinco foram realizados num mesmo dia, o benefício foi ainda maior. Também se alcança significado construindo algo que pode sobreviver a você. O exemplo clássico é criar filhos. Uma outra dica é acreditar que sua vida é importante para alguma grande causa: a história, a ciência, a justiça social, a democracia, a liberdade, o progresso, a natureza. Ou seja, é útil crer em algo, mesmo que não seja em Deus.

Para terminar, há uma regra da qual especialista nenhum discorda: ter amigos (e nem precisam ser muitos) ajuda a ser feliz. Amigos contam pontos nos três critérios: trazem, ao mesmo tempo, prazer, engajamento e significado para nossas vidas.



Ser infeliz é preciso

Ok, já temos a receita da felicidade. Basta juntar prazer, engajamento e significado e nossa vida se resolve para sempre? Ah, se fosse assim tão simples. A felicidade, como não cansam de repetir os poetas e os chatos, é breve. Ainda bem. Felicidade, por definição, é um estado no qual não temos vontade de mudar nada. Ou seja, se passássemos tempo demais assim, nossas vidas estacionariam. A busca da felicidade é o que nos empurra para a frente - se agarramos a cenoura, paramos de correr e a brincadeira perde completamente a graça. Portanto, um pouco de ansiedade, de insatisfação, é perfeitamente saudável.

"Felicidade é projetada para evaporar", escreveu Robert Wright. E, segundo ele, há uma razão evolutiva para isso também: "se a alegria que vem após o sexo não acabasse nunca, então os animais copulariam apenas uma vez na vida". Mora aí um dos grandes problemas atuais. Muita gente acredita que é possível viver uma existência só de altos, sem nenhum ponto baixo, sem tristeza, sem sofrimento. E alguns estão dispostos a conseguir isso sem esforço algum, só à custa de antidepressivos.

Isso é conversa de cientista, mas alguns religiosos, em especial os budistas, já afirmam algo parecido há muito tempo. Um de seus preceitos básicos é o de que "a vida é sofrimento". Coisa chata, né? Talvez, mas ter consciência de que o sofrimento é inevitável pode ajudar a trazer felicidade, e certamente diminui a ansiedade. O conselho do dalai-lama é que, quando as coisas estiverem mal, em vez de se entregar à infelicidade ou tentar apenas minimizar os sintomas, você respire fundo e tente descobrir o porquê da situação.

Segundo ele, grande parte da dor é criada por nós mesmos, pela nossa inabilidade de lidar com a tristeza e pela sensação de que somos obrigados a ser sempre felizes. Ao encarar o sofrimento de frente e identificar as suas causas reais, você estará dando um passo na direção do autoconhecimento, o que vai lhe permitir entender quais seus objetivos na vida, quais seus valores. Para usar a terminologia de Seligman, esse autoconhecimento dará a você mais clareza sobre que tipo de atividades lhe traz prazer, engajamento e significado. Ou seja, são esses momentos ruins que criarão condições para você correr atrás da sua própria realização - individual, pessoal e intransferível.



Cada um é cada um

É aí que está o pulo-do-gato. Não existe uma fórmula da felicidade que funcione com todo mundo - é justamente nisso que os livros de auto-ajuda costumam falhar. Cada pessoa é diferente e reage à vida de modo diferente. Foi essa a conclusão do estudo realizado em 1996 pelo pesquisador David Lykken, da Universidade de Minnesota. Ele comparou dados sobre 4 000 pares de gêmeos idênticos e percebeu que, na maioria dos casos, quando um tem tendência a ver o mundo de modo otimista, o outro tem também - e quando um é pessimista o outro é igual. Ou seja, existe um forte componente genético na nossa tendência a ser feliz. Não que isso seja uma grande surpresa. Qualquer pai ou mãe sabe que algumas crianças nascem com vocação para o sorriso, enquanto outras são simplesmente muito mais difíceis de agradar.

Nas últimas décadas, apareceram muitas evidências de que nós tendemos a manter um "nível de felicidade" constante ao longo de nossas vidas - e nem mesmo grandes acontecimentos parecem capazes de alterar bruscamente esse nível. Um exemplo disso é a pesquisa conduzida pelo psicólogo Richard Lucas, da Universidade do Estado de Michigan, Estados Unidos. Lucas passou 15 anos entrevistando solteiros e casados na Alemanha e pedindo que eles dessem notas de 0 a 10 para seu estado de felicidade. Os solteiros tinham média 7,28. No momento em que eles casavam, o valor aumentava muito: para perto de 8,5. Mas dois anos depois a média já era de exatamente 7,28 outra vez. Ou seja, a longo prazo, o casamento parece não mudar - para melhor ou para pior - o nível de felicidade .

O mesmo vale para outros acontecimentos radicalmente transformadores - para o bem ou para o mal. Um estudo com ganhadores da loteria realizado em 1978 mostrou que esses felizardos têm picos de felicidade logo após o prêmio, mas tendem a voltar aos níveis anteriores alguns meses depois. Algo equivalente parece acontecer com pessoas que ficam paraplégicas em acidentes. Elas passam por um período de infelicidade, mas dois meses depois recuperam níveis quase tão altos quanto os anteriores ao acidente.

Esse acúmulo de dados levou alguns especialistas a afirmarem que a felicidade é algo imutável. Oito anos atrás, o pesquisador Lykken criou polêmica ao afirmar publicamente que "parece que tentar se tornar mais feliz é tão fútil quanto tentar se tornar mais alto". Hoje até ele próprio reconhece que essa afirmação foi, no mínimo, exagerada. Parece que uma analogia melhor para a felicidade é compará-la com o peso. Cada um de nós tem um biotipo diferente - uma tendência para ser mais ou menos gordo. Mas é claro que os nossos hábitos e a nossa postura têm uma grande influência sobre o número que aparece na balança. É a mesma coisa com a felicidade: temos uma tendência natural para um certo nível. Mas fazer regime funciona.



Uma questão de desejo

Um exemplo do quanto podemos alterar nossa predisposição genética para a felicidade é a forma como lidamos com nossos desejos. Existem duas maneiras de alcançar a felicidade: possuindo mais ou desejando menos. Se a felicidade é a cenoura, a vara na qual ela está pendurada é o que chamamos de desejo. E estamos fazendo varas cada vez mais compridas.

Veja o caso dos países ricos. "Nos Estados Unidos e na Europa, há uma sensação de desapontamento, pois se está percebendo que existe um limite para a satisfação que a sociedade e os bens materiais trazem", diz o economista e filósofo Eduardo Giannetti, autor do ótimo livro Felicidade. Nos Estados Unidos, desde a Segunda Guerra Mundial, todos os indicadores econômicos e sociais melhoraram sem parar. A renda triplicou, o tamanho das casas dobrou e o acesso aos bens materiais cresceu tanto, que hoje há mais carros nas garagens do que habitantes no país. Ainda assim, o índice nacional de felicidade não cresceu um milímetro sequer. O Centro de Pesquisas de Opinião Nacional dos Estados Unidos entrevista periodicamente os americanos desde os anos 50 - e o resultado é invariavelmente o mesmo (um terço deles se considera "muito feliz").

Há uma razão para isso: os americanos querem cada vez mais. Seus desejos não páram de crescer. Ou seja, a cenoura está cada vez mais apetitosa, mas também mais distante. Demandas crescentes são a condição essencial para manter a economia funcionando. A lógica do capitalismo é criar necessidades, para então satisfazê-las - não por acaso, esse país de insatisfeitos é o mais rico do mundo. Precisamos das coisas a partir do momento em que elas estão disponíveis e isso vale tanto para produtos quando para idéias. Quando vemos pessoas lindas, maquiadas e malhadas nas capas das revistas, e aparelhos de som inacreditáveis nos anúncios, fica difícil nos satisfazer com nosso visual comum e com o walkman velho mas honesto. Acontece que a felicidade não está diretamente ligada aos bens materiais. Ed Diener, da Universidade de Illinois, estudioso do assunto há 25 anos, avaliou o nível de felicidade das 400 pessoas mais ricas do mundo segundo a revista Forbes, e concluiu que elas estão rigorosamente empatadas com os pastores maasai da África.

Para complicar, temos cada vez mais opções. Na época em que a prateleira da farmácia abrigava apenas xampu para cabelos secos, normais ou oleosos, era fácil escolher um e ir para casa tranqüilo. Mas, quando na sua frente se enfileiram xampus de todas as procedências e preços, para cabelos ondulados, escuros, danificados, mistos, com pontas duplas, tingidos ou fracos, você não tem mais tanta segurança de que sua escolha foi a melhor. O mesmo acontece na hora de comprar um carro, creme dental ou comida congelada. Ou no momento de escolher um namorado ou uma profissão. "Muita gente fica simplesmente paralisada com tantas opções", diz o psicólogo americano Barry Schwartz em seu livro, The Paradox of Choice ("O Paradoxo da Escolha", não lançado no Brasil). Está aí uma fonte de frustração e ansiedade.

Em 2000, Sheena Iyengar e Mark Lepper, das Universidades de Columbia e Stanford, montaram em uma loja dois estandes com amostras de geléia, um com 24 opções de sabor e outro com apenas seis. O número de clientes que comprou o produto foi dez vezes maior no estande menos variado, ainda que o outro tenha atraído 50% mais gente. Por que isso acontece? Schwartz sugere que nessas situações as pessoas avaliam intuitivamente os "custos de oportunidade": uma escolha implica abrir mão de todas as outras opções. Quando há centenas de possibilidades, escolher uma só significa "perder" muito mais. E, no mundo de hoje, em que cada um tem acesso ao mundo inteiro pela internet e quase não há limites para os nossos desejos, parece inevitável ficar ansioso - e infeliz - com tudo isso.

Pesquisando o assunto, o psicólogo encontrou padrões de comportamento que permitem dividir as pessoas em dois grupos: as que procuram fazer escolhas apenas satisfatórias, sem tentar alcançar a perfeição, e as que não sossegam até que encontrem "a melhor opção de todas". As pessoas do segundo grupo costumam fazer escolhas melhores, é claro. Mas as do primeiro ficam mais felizes com suas decisões. "A solução é diminuir o número de opções ou melhorar nossa maneira de fazer escolhas", diz Schwartz.

Então tá. Mas será que sabemos fazer as melhores escolhas para nossa vida? Segundo os pesquisadores Daniel Gilbert, Tim Wilson, George Loewenstein e Daniel Kahneman, a resposta é não. Decisões são tomadas tendo como base nossa previsão de como cada opção vai afetar nossas vidas. Porém, segundo eles, temos uma dificuldade enorme para avaliar o quanto um acontecimento vai nos deixar felizes ou infelizes.

Nós superestimamos a intensidade e a duração das nossas reações emocionais, ao mesmo tempo que subestimamos nossa capacidade de adaptação. Lembra da história dos ganhadores da loteria e acidentados paraplégicos que logo voltam ao nível normal de felicidade? Pois então: somos capazes de nos acostumar com quase tudo. Damos importância demais a escolhas que não são tão definitivas assim e esquecemos que uma decisão "errada" não é o fim do mundo. É uma questão de colocar limites nos nossos desejos. Em outras palavras, ser feliz é muito mais simples do que se pensa.



Simples? Então explique

Tem uma idéia central: não leve tudo tão a sério. "Leveza" é a palavra-chave. Não quer dizer que todos devamos instalar um sorriso permanente no rosto e começar a achar bom tudo o que acontece. Leveza significa entender que até as melhores sensações têm fim, assim como não há aborrecimento que dure para sempre. Não é para se tornar um bobo-alegre: às vezes as circunstâncias nos obrigam a reagir de jeito negativo, e isso não é necessariamente ruim.

Gianetti chama atenção para a diferença entre "ser feliz" e "estar feliz". "Existem pessoas que levam uma vida cheia de momentos de prazer, mas que não têm um caminho ou um significado. No extremo contrário estão aqueles que abrem mão do ‘estar feliz’ por só pensar no futuro e viver com prudência demais". Talvez o melhor caminho esteja entre esses dois. Atingir esse equilíbrio não é moleza e infelizmente não há fórmula mágica nem manual completo. O lance é prestar atenção a si mesmo e ir mudando aos pouquinhos. "As transformações mentais demoram e não são fáceis. Demandam um esforço constante", aconselha o dalai.
Felicidade não é um fim em si, e sim uma conseqüência do jeito que você leva a vida. As pessoas que procuram receitas e respostas complicadas para ela acabam perdendo de vista os pequenos prazeres e alegrias. É o dia-a-dia de uma pessoa e a maneira como ela reage às situações mais banais que definem seu nível de felicidade. Ou, para resumir tudo: um jeito garantido de ser feliz é se preocupando menos em ser feliz.





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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mar de desperdício - Reciclagem


MAR DE DESPERDÍCIO - Reciclagem



Os moradores da cidade de Seattle, nos Estados Unidos, passaram a ter mais cuidado com o que põem na lata de lixo desde 1º de janeiro deste ano, quando entrou em vigor uma nova lei municipal que pretende incentivar a separação de material para reciclagem. A quantidade de papel, vidro, plástico e alumínio não poderá mais exceder 10% do volume colocado na lata de lixo comum, em um exame visual. Quem violar essa regra vai receber, neste ano, somente uma advertência. A partir do ano que vem, a prefeitura passará a cobrar uma multa e, em determinados casos, deixará de recolher o lixo de quem não separar os itens recicláveis. Com essa medida, Seattle quer se firmar como a cidade-modelo nos Estados Unidos em relação à maneira como lida com o lixo. Sua meta é chegar a um índice de 60% de reciclagem até o ano 2010. Para se ter uma idéia, Nova York, apontada como a capital mundial do lixo, com produção de cerca de 11 000 toneladas diárias, recicla menos de 20% dos seus resíduos.

Iniciativas como a de Seattle, que tendem a ser copiadas por outras cidades, tentam evitar que o mundo naufrague em um mar de lixo. É assim que os mais pessimistas vêem a humanidade até o final deste século. Além da população de 9 bilhões de pessoas prevista para o planeta até 2050, eles levam em conta o provável crescimento do nível de consumo por habitante. Quanto maior o consumo, maior o volume de descarte. Essa equação aponta que, nas próximas décadas, a quantidade de resíduos sólidos deve aumentar bem mais do que a população - nos últimos anos, ela cresceu duas vezes mais que a população. No município de São Paulo, por exemplo, o número de habitantes cresceu cerca de 20% na última década. No mesmo período, o volume de lixo aumentou 80%.

"Quanto mais se produz, maior a quantidade de resíduos, sejam provenientes do processo de fabricação, seja do encerramento da vida útil da mercadoria", diz o economista Sabetai Calderoni, consultor da ONU e autor do livro Os Bilhões Perdidos no Lixo (Humanitas, 1997). O que fazer para não morrer afogado num mar de lixo? Parar de consumir e voltar ao tempo das cavernas? Não é preciso ser tão radical, dizem os especialistas. Basta que os governantes, as empresas e os cidadãos comuns revejam alguns de seus velhos hábitos e procedimentos. As perspectivas não são tão sombrias assim: 90% do que se joga fora poderia ser reciclado e voltar para a sociedade em forma de energia ou novos produtos. Os países da comunidade européia assinaram um acordo para, até 2006, eliminar todos os lixões e aterros sanitários. A idéia é instalar máquinas de reciclagem de resíduos sólidos e biodigestores que transformem resíduos orgânicos em fertilizantes ou energia.

Cada homem produz, em média, cinco quilos de lixo por dia. A maior concentração está nas regiões mais ricas, que consomem mais, e nas mais populosas, pelo acúmulo. Do total produzido, 76% acaba nos lixões a céu aberto. A situação dos oceanos também preocupa. Anualmente, eles recebem 14 bilhões de quilos de resíduos. Cerca de 100 000 mamíferos e um milhão de aves marinhas morrem a cada ano ao se alimentar de lixo, principalmente de sacos plásticos jogados na água. "Descartar os resíduos pura e simplesmente é interromper o ciclo de vida útil de milhares de produtos, além de trazer muitos e caros problemas para a vida do homem", diz Calderoni. Ele lembra que o acúmulo de lixo tem impacto direto na qualidade da água e do solo e, assim, na saúde humana.



ATÉ NO ESPAÇO

Há muito mais resíduos do que é visível nos lixões, nas ruas ou nos rios. O lixo industrial (produzido principalmente pelo descarte de eletroeletrônicos, como celulares e computadores) e até o espacial também são preocupantes. De meados do século 20 até o final de 2004, estima-se que tenham sido descartados 315 milhões de computadores no mundo. E quase 3 000 toneladas de lixo espacial - desde fragmentos de foguetes até satélites artificiais desativados - orbitavam a menos de 200 quilômetros da Terra, na virada do século. A Nasa prevê que esse número vá dobrar até 2010.

Muita gente não se dá conta de que, para se livrar do lixo, não é só jogá-lo em uma lixeira e pronto. O lixo não some da sua vida quando você joga aquele pneu ou sofá velho no rio. Quando menos você espera, poderá sofrer os efeitos daquilo que descartou, pois o acúmulo de resíduos nos lixões produz substâncias tóxicas, tanto líquidas como gasosas. A falta de percepção disso é um dos maiores entraves para resolver o problema da destinação do lixo. No livro Os Bilhões Perdidos no Lixo, Calderoni mostra que a questão envolve vários aspectos da vida humana e não pode ser analisada de forma pontual, apenas como uma alternativa de geração de renda para populações pouco qualificadas. "Racionalizar o consumo de embalagens e produtos e destinar o restante para reciclagem não é favor para ninguém, mas uma questão de sobrevivência", afirma o consultor da ONU. Sua contabilidade dos bilhões que jogamos no lixo inclui o desperdício de comida. Só o Brasil descarta em alimentos o equivalente a 1,4% do seu PIB.
Embora de importância indiscutível, a reciclagem não é a única saída para o lixo. Na verdade, na política dos "cinco Rs", aplicada no mundo inteiro em relação a resíduos, a reciclagem é indicada como a última medida. Antes dela, os especialistas recomendam Refletir sobre a compra de um produto, Recusar se o mesmo não for necessário, Reduzir o consumo como uma diretriz de vida, Reutilizar tudo o que puder e, por fim, Reciclar os produtos. Não parece tão complicado, não é mesmo?


Tendências



- SELETIVA

A coleta seletiva de lixo é uma política que tende a ser adotada cada vez mais. Apesar do seu caráter educativo, pode passar a incluir medidas punitivas para quem não separar os itens recicláveis do resto do lixo.



- EXPLOSÃO

A quantidade de lixo no mundo vem crescendo em ritmo superior ao da população. Como o nível de consumo também vem aumentando, a tendência é que as grandes metrópoles, a exemplo de Nova York, tenham de "exportar" seus resíduos para outras cidades.



- FIM DOS LIXÕES
A instalação de máquinas de reciclagem de resíduos sólidos e biodigestores para produção de fertilizantes pode ser um passo para eliminar os lixões e aterros sanitários.


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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Rios que matam e morrem


RIOS QUE MATAM E MORREM



Os números são alarmantes. Segundo a ONU, há cerca de 1,1 bilhão de pessoas sem acesso adequado a água, ou 18% da população do planeta. Se nada for feito, esse número deve chegar a 3 bilhões em 20 anos. A contaminação das águas é responsável por mais de 10 milhões de mortes por ano causadas por doenças como cólera e diarréia, principalmente na África. No Haiti, um dos países mais miseráveis do planeta, muita gente mata a sede com o esgoto que corre a céu aberto. Alguns especialistas chegam a prever que as próximas guerras serão travadas pelo controle da água, em vez do petróleo. Não seria uma novidade. No Antigo Egito, o controle das enchentes do Nilo serviu de pretexto para a conquista de civilizações e territórios. Hoje, a maior expressão de luta armada envolvendo a água está no conflito entre Israel e Palestina, que tem como pano de fundo o estratégico vale do Rio Jordão.

Parece incrível que a água seja motivo de tanta disputa. Afinal, a Terra não é chamada de "planeta água"? De fato, as águas cobrem 77% da superfície do planeta, mas somente 2,5% são de água doce. E menos de 1% do total está acessível ao uso pelo homem. Embora a água existente na Terra seja suficiente para todos, há a dificuldade de distribuição, a população mundial não pára de crescer e a ação humana vem alterando drasticamente o sistema hídrico. O desmatamento e a impermeabilização do solo nos centros urbanos, por exemplo, quebram o ciclo natural de reposição da água, secando rios centenários. Alguns rios, como o Colorado, nos Estados Unidos, e o Amarelo, na China, muitas vezes secam antes de chegar ao mar. Isso sem falar nos freqüentes acidentes, como vazamentos de óleo, que causam verdadeiros desastres ambientais.

Para uma boa qualidade de vida, estima-se que sejam necessários 1 000 metros cúbicos de água per capita por ano. Cerca de 40 países vivem com menos do que isso - os Estados Unidos gastam o dobro. Até 2025, dois terços da população mundial deverão viver em países com moderada ou severa escassez de água. De acordo com a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizado na África do Sul em 2002, se forem mantidos os atuais níveis de investimento, o acesso universal a água de boa qualidade não deverá se concretizar antes de 2025 na Ásia, de 2040 na América Latina e Caribe e de 2050 na África.

A situação é preocupante, mas, com algumas mudanças no comportamento de empresários, do governo e da população, é possível reverter o quadro em pouco mais de uma década, segundo o geólogo Aldo Rebouças, professor do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo e um dos organizadores do livro Águas Doces no Brasil (Escrituras, 2002). As metas sugeridas por Rebouças podem ser assim resumidas: a agropecuária, responsável por 67% da água utilizada no mundo, deve reduzir seu consumo em 20%; a indústria deve diminuir em pelo menos 50% o esgoto lançado na natureza; e o governo deve fazer a manutenção adequada do sistema de distribuição de água.

Nas zonas rurais, muitos produtores aplicam água em excesso ou fora do período de necessidade das plantas. A eficiência da irrigação nos países em desenvolvimento fica entre 25% e 40%. "O resto é desperdício", diz Rebouças. Por parte dos governos há também muito desperdício. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) perde 40% da água que trata, por falta de manutenção das adutoras ou por não fiscalizar as ligações clandestinas. Quanto às indústrias, bastaria que seguissem a lei: 80% dos resíduos industriais nos países em desenvolvimento são despejados clandestinamente em rios, lagos e represas.
Já o usuário doméstico, embora represente a menor fatia do consumo, pode, com sua atitude, influenciar os volumes consumidos pela indústria e pela agropecuária. Para isso, basta que cada um siga algumas recomendações simples, como varrer a calçada em vez de lavá-la com a água da mangueira, não lavar a louça ou escovar os dentes com a torneira aberta e não transformar o banho diário em uma atividade de lazer.


Tendências



- ESCASSEZ

Cerca de 40 países vivem hoje com menos água do que é necessário para uma boa qualidade de vida. Até 2025, dois terços da população mundial deverão viver em países com escassez de água.



- LONGO PRAZO

O acesso a água segura para beber para toda a população não deverá se realizar antes de 2025 na Ásia, antes de 2040 na América Latina e antes de 2050 na África. Essas três regiões representam mais de 80% da população do planeta.



- SAÍDA
É possível impedir o agravamento desse quadro por meio de uma gestão mais adequada dos recursos hídricos e da racionalização do consumo por parte da agricultura, da indústria e dos usuários domésticos.





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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O Despertar do Dragão - China



O DESPERTAR DO DRAGÃO - China



Com a maior população do mundo e uma economia que há anos vem crescendo num ritmo superior ao da americana, a China representa a maior ameaça à hegemonia global dos Estados Unidos no século 21. A gigante asiática tem uma população de 1,3 bilhão de pessoas e uma taxa de crescimento econômico de mais de 8% ao ano - em 2004, o índice bateu em 9,5%. Se a expansão se mantiver nesse nível, a China deverá ultrapassar os Estados Unidos e se tornar a maior economia do mundo ainda na primeira metade deste século. Essa perspectiva levanta algumas questões intrigantes: quais serão as implicações disso para o planeta? Como os americanos vão reagir à perda de sua supremacia? Assistiremos a uma nova versão da Guerra Fria?

A China já foi apontada pela CIA (serviço secreto americano) como uma das três ameaças aos Estados Unidos, ao lado do terrorismo e das armas de destruição em massa. O atual vice-secretário de Defesa americano, Paul Wolfowitz, já comparou a ascensão chinesa com a da Alemanha do início do século passado. No imaginário dos neoconservadores americanos, o colosso chinês é uma espécie de "União Soviética asiática" que ameaça influenciar outros países com seu modelo único, que mistura um regime político comunista com uma economia de mercado.

Na opinião de muitos estudiosos, um confronto entre China e Estados Unidos será inevitável no futuro. O ponto de discórdia número 1 é a questão de Taiwan. A ilha vizinha da China foi o local de refúgio da elite endinheirada, derrotada pelos comunistas de Mao Tsé-tung em 1949. Pequim a chama de "província renegada". Dia sim, dia não, o governo comunista chinês ameaça invadir o local e promover a reunificação da ilha com o continente. Os Estados Unidos não reconhecem a independência de Taiwan, mas, por decisão do seu Congresso, teriam de defender a ilha em caso de agressão externa. Para os Estados Unidos, Taiwan é estratégica para manter sua influência na região da Ásia-Pacífico.

Nos anos 90, a China iniciou um processo de modernização de suas Forças Armadas.De acordo com Robert Karniol, editor da mais respeitada revista de temas militares do mundo, a americana Jane’s Defense Weekly, dentro de 15 anos os chineses poderão ter 60 mísseis intercontinentais, com propulsão e pontaria melhores, capazes de penetrar até no escudo planejado pelo governo dos Estados Unidos no seu projeto de Guerra nas Estrelas.

Outros especialistas descartam um conflito militar entre China e Estados Unidos. Em entrevista a Folha de São Paulo, o chinês Wang Yong, professor da Escola de Estudos Internacionais da Universidade de Pequim, afirmou que a crescente dependência econômica entre os dois países reduz a possibilidade de confronto. "Formou-se um novo campo de interesse estratégico comum para os dois países e eles farão tudo para preservar o crescente interesse econômico", disse. Os Estados Unidos são o maior destino das exportações chinesas e um dos principais investidores estrangeiros no país asiático.

Com uma civilização milenar, a China durante séculos foi muito mais avançada que o Ocidente. "As pessoas esquecem que, 500 anos atrás, a China era a única superpotência. Quando muitos europeus viviam em cabanas de barro e aravam o solo com varas de madeira, a China era a maior potência militar e econômica da Terra", diz Paul Bracken, professor da Yale School of Management. Nos últimos tempos, a China tem se esforçado para provar a teoria de Napoleão Bonaparte. Dois séculos atrás, o general francês afirmou que o país asiático era um "gigante adormecido" que, ao acordar, faria a Terra tremer. Além do crescimento econômico espetacular, a China tem mostrado ambições em outros campos. Em 2003 deu uma prova do domínio da tecnologia espacial ao tornar-se o terceiro país a colocar um homem em órbita, depois dos Estados Unidos e da União Soviética. O tenente-coronel Yang Liwei deu uma volta em torno da Terra a bordo da Shenzhou V, num projeto que custou aos chineses 2,5 bilhões de dólares.

A despeito dos inúmeros avanços ocorridos nos últimos anos, a China ainda tem uma série de desafios pela frente. O PIB (produto interno bruto) per capita do país ainda é um quinto do brasileiro. Em diversas regiões da China vive-se como há centenas de anos. Os agricultores ainda trabalham o solo como faziam seus antepassados e as pessoas sobrevivem com pouco mais de 1 dólar por dia. A falta de liberdade política e a violação de direitos humanos são outros problemas graves. Ninguém esquece a imagem do massacre da Paz Celestial, em 1989, quando os militares chineses usaram tanques e metralhadoras contra estudantes desarmados, matando 200 deles. A repressão contra o Tibet continua e os dissidentes do regime são perseguidos.



PROBLEMAS MUNDIAIS
À medida que a China desponta como uma superpotência mundial, seus problemas passam a dizer respeito a todo o planeta. "Os problemas da China com a economia, energia e meio ambiente são problemas de todo o mundo", diz Bracken, da Universidade de Yale. Um bom exemplo é o petróleo. A China gerou um terço do aumento da demanda global do produto entre 2002 e 2004. Se o país parasse de comprar petróleo, o mercado mundial seria seriamente afetado. Outro ponto crucial é a questão do dólar. Os 400 bilhões de dólares que a China tem de reservas em títulos do Tesouro americano até agora permitiram aos Estados Unidos sustentar seu astronômico déficit externo. Se Pequim parasse de comprar dólares, a moeda americana entraria em colapso. "Derrubar o dólar seria o equivalente a usar uma arma nuclear", disse François Heisbourg, um francês especialista em estratégia. Como se vê, o gigante chinês pode realmente fazer a Terra tremer.


Tendências



- LÁ E CÁ

Taiwan será um foco permanente de tensão política entre a China e os Estados Unidos. Mas a mútua dependência econômica tende a prevalecer no relacionamento entre as duas potências, reduzindo os riscos de um conflito militar.



- PROBLEMA DE TODOS

À medida que a China se consolida como uma superpotência, seus problemas internos - como a violação dos direitos humanos - passarão a repercutir de forma mais aguda em todo o planeta.



- INFLUÊNCIA
A China tende a influenciar cada vez mais os rumos do mundo capitalista. Se ela parar de comprar dólares, a moeda americana entraria em colapso. E, se deixar de comprar petróleo, o mercado mundial seria seriamente afetado.


Parceria estratégica



O Brasil iniciou uma parceria estratégica com a China, que deverá ter efeito direto sobre a economia dos dois países. Durante a visita do presidente chinês, Hu Jintao, em novembro de 2004, o Brasil reconheceu a China como uma economia de mercado. A medida está longe de ter efeito apenas retórico, pois significa a aceitação de que os preços chineses são formados de acordo com as forças de mercado e não sofrem distorções de intervenções estatais na economia. Anteriormente, o Brasil considerava a China como uma economia em transição, o que a tornava muito mais vulnerável a barreiras antidumping - restrições a importações permitidas pela Organização Mundial do Comércio (OMC) sob o argumento de que os preços praticados estão artificialmente inferiores aos de mercado.

Em contrapartida ao reconhecimento brasileiro, a China aceitou abrir o mercado de carne de frango e de boi para o Brasil, que poderá render exportações de até 800 milhões de dólares por ano, e se comprometeu a encorajar empresas chinesas a comprar dez aeronaves fabricadas pela parceria da Embraer com empresas da China em 2005 - um negócio que pode movimentar até 200 milhões de dólares. Foram assinados diversos acordos entre os países, que cobrem de investimentos a turismo, comércio, indústria e combate ao crime organizado. O Brasil espera ainda apoio da China para uma vaga de membro permanente no Conselho de Segurança da ONU. "Estamos falando de um relacionamento entre o maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental com o maior país em desenvolvimento do hemisfério oriental", afirmou Celso Amorim, ministro brasileiro das Relações Exteriores.
O prestígio da China no Brasil é tal que o governo brasileiro fechou o Cristo Redentor para turistas durante a visita de Hu Jintao ao Rio de Janeiro, de modo que ele pudesse desfrutar de um dos mais famosos cartões-postais do país. Nos 120 anos de vida da Estrada de Ferro do Corcovado, isso só havia ocorrido uma vez, durante a primeira visita do papa João Paulo II ao Rio, em 1980. Na avaliação do jornal inglês Financial Times, a ampliação dos laços chineses e brasileiros representa uma ameaça à posição hegemônica dos Estados Unidos no mundo. O governo brasileiro, no entanto, nega que a aproximação entre os dois países represente uma ameaça aos americanos. "Os Estados Unidos são grandes demais para ficarem preocupados", afirma Amorim.


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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Mania de grandeza - Cidades


MANIA DE GRANDEZA - Cidades



Se você esperava viver numa pacata vila do interior nos próximos anos, terá de mudar de planeta. O futuro das cidades é megalomaníaco. Em 2015, deverá ficar pronta a primeira cidade inteligente da Índia, a Royal Garden City, futura moradia de 500 000 empresários, trabalhadores de alta tecnologia e novos-ricos em geral. O projeto do bilionário Manoj Benjamin, um indiano criado no Canadá, está fazendo surgir do nada uma metrópole inteiramente conectada à internet, com 35 000 residências, três distritos - financeiro, industrial e de lazer -, restaurantes, shopping center e escolas. Os 9 bilhões de dólares que estão sendo investidos nessa obra faraônica deverão criar a primeira cidade inteiramente auto-sustentável do mundo. Benjamin confia tanto no sucesso do empreendimento que já tem no papel outras três cidades iguaizinhas.

Caso o bilionário indiano tenha razão, estará confirmando a tendência de um mundo cada vez mais urbano e digital. Nos últimos três séculos, a população nos grandes centros urbanos não parou de crescer. Se em 1700 menos de 10% da população mundial vivia em cidades, hoje a proporção é de 50%. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que, em 2015, o número de megacidades no mundo com mais de 10 milhões de habitantes vai aumentar das atuais 19 para 23. Nos próximos dez anos, 600 cidades terão mais de 1 milhão de habitantes, 400 delas situadas abaixo do Trópico de Câncer. Pelas estatísticas, o futuro está mais para a aglomeração caótica do filme Blade Runner (Ridley Scott, 1982) do que para o alegre cotidiano tecnológico dos Jetsons.

No seu livro E-topia: A Vida Urbana, Mas Não como a Conhecemos (Editora Senac, 2002), William J. Mitchell, professor de arquitetura e planejamento do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), propõe uma das mais badaladas e controversas teorias do início do século 21. Segundo Mitchell, num mundo interconectado digitalmente, as cidades serão auto-sustentáveis não só economicamente, mas também social e culturalmente. Eis o padrão das cidades do futuro imaginadas por ele: casas que unem moradia e trabalho, construídas em vizinhanças ricas em relacionamentos pessoais e comunitários, complementadas por pontos de encontro eletrônicos (fóruns e salas de bate-papo) e um eficiente sistema descentralizado de produção, venda e distribuição de mercadorias. Nas e-topias imaginadas por Mitchell, as pessoas ficam mais tempo em casa, porque não precisam sair para trabalhar, graças às novas tecnologias de comunicação. Tudo pode ser feito pela internet ou resolvido rapidamente nas redondezas, 24 horas por dia. Basta caminhar alguns quarteirões para usufruir restaurantes, cafeterias, lavanderias, escolas e ginásios de esportes. Assim, os automóveis permanecem estacionados nas garagens, aliviando os congestionamentos nas ruas. Diversos prédios - bancos, supermercados, livrarias - poderão ser "desmaterializados", pois o serviço vai chegar até a casa do cliente.

No entanto, se depender das previsões do relatório Delphi, um estudo de futurologia científica patrocinado pelo governo alemão, a cidade sonhada por Mitchell demorará mais uma geração para sair do papel. O teletrabalho, o trabalho feito à distância, é um dos pilares das e-topias, mas os empregados remotos não serão maioria antes de 2024, estimam os 1 800 especialistas em ciência e tecnologia consultados pelo relatório Delphi. Uma minoria privilegiada, até 2012, conseguirá trabalhar em casa dois dias por semana. Nos outros três, terá de continuar batendo o ponto na empresa.



PÉ NA ESTRADA

Para sobreviverem, as megacidades do futuro serão obrigatoriamente auto-sustentáveis, com processos eficientes de reciclagem de lixo e conservação da água. Até 2023, a energia solar para uso doméstico, comercial e industrial ficará quatro vezes mais barata do que no início deste século. E vá se acostumando com a idéia de usar o ônibus ou o metrô. Mesmo que os automóveis do futuro sejam menos poluentes e mais econômicos do que os veículos atuais - como planejam as montadoras -, as prefeituras vão dificultar cada vez mais o acesso dos carros particulares ao centro da cidade, como já ocorre em Londres. Em troca, os cidadãos poderão viajar para qualquer direção usando um transporte público limpo, seguro e pontual. Ou mesmo ir a pé, como propõe a organização não-governamental I Walk to School, que nasceu na Inglaterra, há dez anos, com a idéia de incentivar pais e filhos a irem a pé para a escola.

A arquitetura da cidade do futuro promete ser mais amigável aos seus moradores, segundo os especialistas do relatório Delphi. Até 2014, o planejamento e a construção de casas e edifícios com facilidades para crianças e idosos renderão impostos e taxas públicas mais camaradas. Nos próximos 15 anos, os deficientes visuais também ganharão maior autonomia, graças a sensores instalados nas calçadas e nos corredores de prédios, exclusivamente para guiá-los e orientá-los. Outra boa notícia do relatório é que não corremos o risco de viver em gigantescas torres residenciais de 3 000 metros de altura, dividindo espaço com outros 50 000 moradores, como previam os livros de ficção científica do século 20. A tendência vale inclusive para as megacidades de 20 milhões de habitantes. Antes de 2025, pelo menos, as reuniões de condomínio não precisarão ser marcadas no estádio do Maracanã. Algumas coisas permanecerão iguais, segundo as previsões do relatório Delphi. As instituições de segurança, como polícia e prisões, por exemplo, ainda serão responsabilidade do Estado.
Metrópoles superpovoadas, mas comunitárias. Interligadas, mas desestressadas. A bola de cristal de otimistas e pessimistas pode até falhar. Mas ninguém nega que, dominante ou não, a tecnologia é a única parceira inseparável das cidades do futuro.


Tendências



- MEGACIDADES

Nos próximos anos, as megacidades serão a fonte de renda e moradia da maioria da população mundial.



- CONCENTRAÇÃO

Em 2015, haverá no mundo 23 cidades com mais de 10 milhões de habitantes. E 600 cidades terão mais de 1 milhão de habitantes.



- AUTONOMIA

Para sobreviverem, as megacidades serão obrigatoriamente auto-sustentáveis, com processos eficientes de reciclagem de lixo e conservação da água.



- VIDA SOCIAL

Num mundo interconectado digitalmente, as cidades poderão ser auto-sustentáveis não só economicamente, mas também social e culturalmente.



- LAR, DOCE LAR
Graças às novas tecnologias, as pessoas poderão passar mais tempo em casa. Mas a maioria ainda terá de sair para trabalhar.


Mau humor



Meus cinco leitores não devem mais suportar meu mau humor congênito. Mas o que posso fazer, se a cidade está mesmo um caos e ninguém faz nada? Lembro-me de meu avô falando dos monstruosos engarrafamentos de sua juventude, com literalmente milhões de automóveis tentando ir de um lado a outro da cidade. E eram movidos a petróleo, que na época já era raro, quase tanto quanto a água hoje em dia. Aliás, vocês viram o preço da água?

Pois é... O sr. Ministro não garantiu que não haveria reajuste até dezembro? Ora, mas estou divagando.

Meu avô viveu num mundo bizarro, e eu deveria agradecer a Deus por não ter que ficar horas enfiado dentro de uma lata velha todos os dias. Mas o que dizer do congestionamento da internet nos últimos anos? O governo, as agências reguladoras, os provedores, todos garantem que o problema são os hackers. Pois sim! Ninguém investe em infra-estrutura porque é muito caro, e a culpa é dos hackers. E agora vem a prefeitura falar em rodízio de internet. Antes ainda do tempo do meu avô alguém teve a idéia de fazer um rodízio de automóveis para resolver o problema do trânsito. Adiantou nada. Imagino a beleza que será se esse projeto de rodízio for aprovado agora.

Nesse meio tempo, enquanto nossas autoridades não pensam numa solução, ninguém consegue trabalhar. Estou agora mesmo na redação do jornal escrevendo esta crônica, porque não haveria jeito de enviá-la de casa. Sinto-me um homem das cavernas, precisando sair de casa para trabalhar. Mas há outra maneira? Com tantos hackers (pois sim!) por aí, o jeito é pegar o trem-bala - o nome só pode ser piada, mas já falei nisso semana passada - e vir para a redação, onde não há sequer um bebedouro. Tudo bem, eu sei que o prédio é feito para máquinas, não para seres humanos. Mas custava ter só um bebedourozinho? Custava nada! E olha a água aí de novo. Vocês desculpem essa minha obsessão, mas não consigo aceitar isso. Então o Brasil é o maior fornecedor de água para o mundo, determina os preços, manda e desmanda, e o povo mal tem o direito de matar sua sede? Como pode? Foi assim na Era do Petróleo também: os países do Oriente Médio detinham as maiores reservas, enriqueciam a não mais poder, e o povo continuava na pindaíba de sempre. A história se repete, não tem jeito.

Lembro-me de quando eu era criança: pensava que em 2100 todos andaríamos por aí em ônibus voadores e teríamos robôs para fazer de tudo. Três anos depois de 2100, porém, tenho que me contentar com uma rede que não funciona e com a falta d’água. Quem é que consegue manter o bom humor nessas condições, meus amigos? Quem?


Marco Aurélio dos Santos é co-autor do livro Balde de Gelo (Editora Gênese, 2004) e autor das sátiras bíblicas do blog Jesus, me chicoteia! (www.jesusmechicoteia.com.br)

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Vai ser bom para você ??? Sexo


VAI SER BOM PARA VOCÊ? Sexo



A liberação sexual em curso no século 21 é única na história da humanidade. Pessoas de todas as idades e classes sociais têm acesso a uma quantidade cavalar de informações sobre o assunto - e à prática propriamente dita. Como reflexos dessa realidade, podemos perceber algumas importantes tendências, como a gradativa redução da idade para a iniciação sexual e a descoberta, pelas mulheres, de que o prazer pode ser desvinculado do compromisso afetivo.

"As mulheres têm buscado cada vez mais descobrir o prazer, ficaram mais exigentes e procuram uma prática com mais qualidade. Essa busca se espelhou, neste começo de século, nos homens, que eram o paradigma mais próximo. Elas começaram a fazer como eles, aumentando a prática sexual sem relação afetiva", diz a psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo, doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e fundadora do Projeto Sexualidade, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. "As mulheres descobriram que sexo é muito bom e que elas podem também aproveitar somente o momento. Que o cara que está ali com ela não precisa ser necessariamente seu namorado dali para a frente e aquele ato não existe somente para fins de reprodução", diz Carmita.

Autora do livro O Descobrimento Sexual do Brasil (Summus, 2004), Carmita aponta a redução da idade de iniciação sexual como uma das principais revoluções dos próximos anos. "Aumentou muito o número de adolescentes que se iniciam rapidamente no sexo com outros adolescentes na mesma idade. Caiu aquela velha história de os homens começarem na vida sexual com prostitutas mais velhas", afirma Carmita. "O fundamental, nesse caso, é que ambos tenham uma educação perfeita sobre o assunto, que saibam o que estão fazendo e suas conseqüências."

Os jovens estão se expondo ao sexo cada vez mais cedo. O ato sexual, muitas vezes explícito, está ao alcance dos olhos de qualquer um por toda a parte: na internet, na TV, no cinema, nas revistas, nos outdoors espalhados pelas ruas. Com isso, o sexo está se banalizando. "A pornografia de hoje é muito mais vulgar do que era há 30 anos. Não existe senso de humor, não existe aquela transgressão de testar os limites da sociedade, porque atualmente não existem mais esses limites", diz a jornalista americana Dian Hanson, autora da enciclopédia History of Men’s Magazine (Taschen Books, 2004).



VULGARIZAÇÃO

Instrumento facilitador para quase todas as evoluções do mundo moderno, a internet está ajudando a vulgarizar o ato sexual. Sites de sexo explícito abundam em toda a rede, enquanto a onda de blogs e fotologs atiça a sanha tanto dos que gostam de observar como dos que adoram se exibir. A goiana Wilsiane dos Santos Araujo é dona de um fotolog que chega a ter 40 000 acessos semanais. Tudo porque Wil, como gosta de ser chamada, capricha em suas fotos sensuais. "Não coloco as fotos somente para me exibir. Me divirto muito sendo observada. Meu estilo é sexy. Gosto de decote, de saias curtas", conta Wil.

Alguns desses fotologs mostram garotas adolescentes beijando e se relacionando com suas amigas. Dizem ser bissexuais, embora gostem mais de meninos. A psicóloga Cláudia Barrozo, do Núcleo de Psicodrama de Goiânia, diz que esse "fenômeno" pode ter sido despertado, principalmente, pela mídia. "A TV, por exemplo, dita as novidades, lança a idéia para que as pessoas discutam e, quando isso não acontece, elas apenas reproduzem aquele comportamento. O ponto principal é perguntar: existe um espaço de discussão nas famílias?", questiona a psicologa.

Outra novidade para as próximas décadas, segundo a escritora americana Barbara Ehrenreich, autora do livro Nickel and Dimed (Owl Books, 2002), é o monossexualismo. Isso mesmo: pessoas que não querem se relacionar sexualmente com outras pessoas podem muito bem levar uma vida normal. Podem, inclusive, ter filhos sem fazer sexo, graças às novas técnicas de reprodução assistida. As mulheres já podem recorrer a um banco de sêmens e engravidar sem necessidade de se relacionar com homens. E os homens monossexuais poderão, no futuro, ter um banco de óvulos congelados à sua disposição - é verdade que, pelo menos por um bom tempo, eles ainda vão depender de uma "barriga de aluguel" para aumentar a prole.

Mas onde vamos parar com tudo isso? Qual será a grande mudança no comportamento sexual na próxima década? "A grande revolução será no âmbito da aceitação. A sociedade vai aceitar melhor as diferenças, o sexo sem culpa, o prazer para homens e mulheres. Essa, sim, será a grande mudança", diz a sexóloga Carmita Abdo. Já a jornalista Dian Hanson acha que, no final, tudo continuará na mesma. "O sexo no futuro será basicamente como é no presente e como foi no passado", afirma. "A maioria sempre vai buscar o compromisso, o casamento, a monogamia. Existe uma coisa que não muda, apesar da tecnologia: o amor."
Em resumo: para o alívio geral, aconteça o que acontecer nos próximos anos, parece que o sexo continuará sendo muito bom.


Tendências



- MULHERES

Seguindo o exemplo dos homens, as mulheres estão descobrindo cada vez mais que o sexo pode ser atividade prazerosa desvinculada da relação afetiva.



- JOVENS

Cresce o número de adolescentes que se iniciam no sexo com pessoas da mesma idade, em vez de recorrerem à ajuda de pessoas mais velhas.



- VULGARIZAÇÃO

O sexo está cada vez mais facilmente disponível por toda a parte: na internet, na TV, no cinema, nas revistas, nos outdoors. Não há mais limites a ultrapassar.



- MONOSSEXUALISMO
Quem não quiser se relacionar sexualmente com outras pessoas poderá levar uma vida normal, sem sentimento de culpa.


Variações sobre um velho tema



Entre os anos 60 e 70 do século passado, a revolução sexual transgrediu costumes, deslocou pudores e desnudou alguma pele; nos anos 80 e 90, com o surto da aids, a revolução deu uma freada. Somos, de certa forma, mais caretas do que fomos. Há uma disputa corrente no mundo, entre conservadores e liberais. Em comum, estão todos descontentes com as coisas como estão. Uns vencerão nuns países, outros vencerão noutros. É bem possível que o cinema pornográfico atinja um ápice de consumo nos próximos anos e entre em lento declínio. Expôs o sexo como nunca dantes, mas continuará incapaz de contar uma história. Aos poucos, assim como a nudez abriu espaço no cinemão, também virá o sexo explícito. Aqui e ali, no cinema independente, ele já dá suas caras. Em dez anos, uma grande estrela de Hollywood vai fazer uma cena de sexo à vera.

De país em país, a partir da Europa, o casamento entre homossexuais será institucionalizado. Começa já, já. Alguns lugares demorarão bem mais para legalizar a prática. Mas numa ou duas décadas serão como países onde mulheres não votam. Arcaicos, medievais. Virão novos fetiches, novos químicos que resolverão problemas vários e estimularão um quê, o aperfeiçoamento das técnicas de mudança de sexo, o aborto será legal nuns cantos, em outros não; a aids fatalmente terá sua cura. Mas, no fim, todas as novidades parecerão já previstas e nenhuma mudança espantará, de fato, uma velha prostituta francesa. Para quem já viu de tudo, o novo permanecerá uma variante sobre o mesmo (velho) tema.


Pedro Doria é jornalista, escreve para o site No Mínimo (www.nominimo.com.br) e na Folha de S. Paulo


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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Cada vez mais social - A Maconha

CADA VEZ MAIS SOCIAL - A Maconha



Não há como fazer vistas grossas: as chamadas drogas ilícitas - aquelas cuja produção, comercialização e uso são proibidos por lei - estão ao alcance de qualquer pessoa. E, a cada dia, novos curiosos embarcam nessa onda. Segundo o mais recente relatório do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes, existem 185 milhões de usuários de drogas ilícitas em todo o mundo. Isso significa que, de cada 100 pessoas, três consomem entorpecentes. Se considerarmos somente as pessoas com mais de 15 anos, a proporção sobe para quase cinco usuários em cada 100 pessoas.



FÁCIL, FÁCIL

Obter maconha é tão comum atualmente como tomar uma cervejinha no boteco da esquina. Sem procurar muito, é possível avistar nas ruas um comunista velho de guerra dividindo um baseado com uma patricinha com bolsa Louis Vuitton a tiracolo. Segundo a ONU, são 146 milhões de usuários de maconha no mundo, 2,3% da população mundial. Nos Estados Unidos, 11% da população consome a erva regularmente. Na Austrália, são 17%. E esses números estão crescendo a cada ano.

Mas é o ecstasy que desponta como a droga do século 21. Num mundo ultra-rápido, caracterizado pela tecnologia e embalado pela música eletrônica, nada parece fazer mais sentido do que uma droga sintética, capaz de alimentar horas e horas de euforia. De acordo com a ONU, já são 38 milhões de usuários de ecstasy e anfetaminas. No Brasil, mais de 100 000 pessoas consomem essa droga regularmente.

O avanço das drogas ilegais sobre a socieda-de escancara a ineficácia da política de repressão adotada até agora na maioria dos casos. Com isso, a estratégia de combate ao problema começa a mudar e, nos próximos anos, deveremos assistir ao abrandamento no tratamento de dependentes, bem como a um debate maior sobe a controversa descriminalização do consumo. Essa descriminalização, acredita-se enfraqueceria o crime organizado em torno do narcotráfico, cujo controle parece ter escapado das mãos da polícia em algumas cidades.

A estratégia de abrandamento é percebida, por exemplo, num decreto do governo federal, atualmente em análise, que possibilitaria a criação de locais seguros para dependentes graves. Um espaço restrito para atendimento de viciados, onde poderiam ser distribuídas seringas limpas para usuários de drogas injetáveis. Nesses lugares, não haveria repressão ao consumo.

Atualmente, à margem da lei, algumas organizações não-governamentais tentam implementar essa política de "redução de danos". Voluntários percorrem as ruas para distribuir seringas e preservativos a viciados. Não recebem nada por isso e ainda correm o risco de serem presos. No Brasil, a ONG Se Liga, de Pernambuco, é uma das entidades que defendem a nova abordagem, uma alternativa às estratégias de combate direcionadas, exclusivamente, para o abandono do consumo de drogas. Essas entidades acreditam que as políticas públicas devem visar também aos que não querem largar as drogas. Nesse caso, a maior preocupação é com a redução dos possíveis danos. O slogan do Se Liga: "Se for usar, não abuse".

Seguindo essa mesma estratégia, a Escola Paulista de Medicina vem realizando experiências com jovens viciados em crack. Eles passam por uma "terapia de substituição", com o objetivo de fazê-los trocar essa droga pela maconha, menos ofensiva à saúde. Os resultados, segundo a Escola Paulista, são positivos.



LEVES E PESADAS

Na esteira dessas experiências, um velho tabu parece começar a balançar: o de que a maconha seria a porta de entrada para outras drogas mais pesadas. Uma pesquisa do governo inglês, divulgada em artigo da revista britânica The Economist, questiona a teoria da escalada de drogas, segundo a qual o uso de substâncias mais leves levaria inevitavelmente às mais pesadas. Os resultados evidenciam que, embora a maioria dos usuários de cocaína e heroína tenha realmente utilizado maconha anteriormente, a recíproca nem sempre é verdadeira: a maioria dos usuários de maconha não passa a consumir drogas mais pesadas. O processo de escalada, segundo o artigo, depende de outros fatores, como a influência genética e as condições sociais e familiares.

No Brasil, um dos defensores da política de redução de danos é o ministro Nilmário Miranda, da Secretaria Especial de Direitos Humanos. Durante um seminário em Porto Alegre, o ministro declarou que o usuário de drogas ilegais deve ser tratado com políticas de saúde da mesma forma que aqueles que consomem drogas legais, como o álcool e o cigarro.
Fazendo coro, a psicoterapeuta Mônica Gorgulho, diretora da Associação Internacional de Redução de Danos e coordenadora da ONG Dínamo, sugere um caminho para a relação entre a sociedade e as drogas ilícitas na próxima década: "Se não é possível livrar o mundo das drogas, é melhor aprender a conviver com elas. E ensinar as pessoas a usarem as substâncias com o máximo de segurança possível". Já seria uma revolução no admirável mundo novo.


Tendências



- DESCRIMINALIZAÇÃO

O avanço das drogas ilegais - três em cada 100 pessoas no mundo consomem algum tipo de entorpecente - demonstra que a política de repressão adotada até agora na maioria dos países não tem sido eficaz. Assim, nos próximos anos, deverá crescer o debate a respeito da descriminalização do consumo de drogas.



- ABRANDAMENTO
Em vez de tentar convencer os usuários a abandonarem as drogas, uma abordagem alternativa seria focar a redução dos possíveis danos à saúde daqueles que não querem ou não conseguem se livrar do vício. Nos próximos anos poderão ser criados no país centros de atendimento de dependentes graves, onde seriam distribuídas seringas limpas para usuários de drogas injetáveis.





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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Vão acabar comigo ? Adolescência

VÃO ACABAR COMIGO? Adolescência



Não há nada mais controverso que um adolescente. Com os hormônios em ebulição, o temperamento varia de uma hora para outra. Descobertas, angústias, planos, mudanças no corpo: tudo é vivido intensamente pelos jovens. E sempre foi assim, mesmo quando eles ainda não eram um estrato da sociedade - sim, houve um tempo em que os adolescentes, como os conhecemos hoje, simplesmente não existiam. A adolescência passou a ser encarada com mais seriedade há apenas 60 anos. Mas o que o futuro reserva para os teens? A resposta é tão controversa quanto o próprio tema. Por um lado, há quem acredite que a adolescência tende a se prolongar até os 30 anos. Por outro, há quem aposte que ela vai acabar. De novo.

Não faz muito tempo, a adolescência não existia. Isto é, ela existia, mas não era percebida. As mudanças psicossociais que caracterizam a fase sempre estiveram presentes numa faixa etária que vai dos 12 aos 19 anos. Mas, durante muito tempo, passada a infância, o jovem já era tratado como um miniadulto. Trabalhava, casava e saía de casa. "O conceito de adolescente como conhecemos hoje só surgiu quando se aumentou o período em que eles permaneciam na escola", diz a psicanalista Diana Dadoorian. "Ele, assim, passou a não entrar tão cedo no mercado de trabalho."

Hoje em dia, sabemos que a adolescência é um período marcado por importantes mudanças. Do ponto de vista biológico, há o aumento da quantidade de pêlos e a mudança de voz. É a puberdade. Já a adolescência em si tem mais a ver com alterações psicológicas e sociais: aquisição de mais responsabilidades, hora de tomar decisões, transformação dos relacionamentos com os pais e com outras pessoas.

O pediatra e hebiatra (médico especialista em adolescente) Walter Marcondes Filho diz que a sociedade de consumo está "adultizando" as crianças. Isso é facilmente percebido em qualquer lugar: crianças se maquiam e agem como adultos. "Muitas crianças se vestem como verdadeiras anãs, usando sapato de salto, piercings, pequenas tatuagens... É uma aberração, com o consentimento dos pais e da sociedade."

Quer dizer que os jovens estão precoces demais? Sim. No século 18, a menarca (primeira menstruação) acontecia geralmente aos 15 anos. Hoje aparece em média aos 12. Os adolescentes hoje têm sua primeira relação sexual em torno dos 14 anos. "Mas muitos iniciam a vida sexual aos 11, 12 ou 13 anos"diz Marcondes filho. Os índices de gravidez entre eles estão aumentando e metade dos jovens entre 10 e 12 anos já experimentou álcool.

Por conta dessa precocidade toda, alguns pesquisadores acreditam que a adolescência pode acabar de novo: as crianças vão voltar a pular da infância para a vida adulta. Diana Dadoorian é autora do livro Pronta para Voar - Novo Olhar sobre a Gravidez na Adolescência (Rocco, 2000). Nele, a psicanalista aponta que adolescentes de famílias mais pobres engravidam não porque são mal informadas, e sim porque querem. Mães, elas se transformam em mulheres e conquistam um novo papel no seu meio socioeconômico. No entanto, a própria Diana discorda da teoria do fim da adolescência. "Percebo hoje em dia, e também aponto como tendência para os próximos anos, que os jovens têm um tempo diferente de adolescência em função da classe social", diz. "Os menos privilegiados entram mais cedo no mercado de trabalho, por isso têm a adolescência reduzida. Mas os aspectos emocionais que caracterizam a fase vão existir sempre."

Do outro lado da pirâmide social, a psicanalista vislumbra uma outra tendência: a adolescência tardia. Com a melhoria da qualidade da relação entre pais e filhos, muitos jovens de classe média ou alta não precisam mais sair de casa para poder, por exemplo, dormir com a namorada. Há também a dificuldade de manter-se sozinho por conta dos altos custos de vida. "Eles criam uma extensão da adolescência para a vida adulta, com toda a falta de responsabilidades que isso acarreta. Por isso uma geração toda de jovens de até 30 anos continua morando na casa dos pais. E vai continuar assim."
Para Marcondes Filho, faltam políticas públicas voltadas para os adolescentes. Ele acredita que, em 2020, estaremos discutindo mais sobre os problemas da adolescência. "No futuro, os jovens mudarão o país, como, aliás, já vêm fazendo. Eles só precisam que abramos espaço para eles", diz o hebiatra. "Eles jamais desaparecerão, porque a sociedade sucumbiria. Seria uma sociedade inteiramente psicopática."


Tendências



- PRECOCES

Os jovens estão iniciando a vida sexual e entrando no mercado de trabalho cada vez mais cedo. Assim, tendem a passar direto da infância para a vida adulta, encurtando a fase da adolescência.



- GRAVIDEZ

Entre as famílias de baixa renda, muitas adolescentes engravidam não porque são mal informadas, mas sim porque desejam ser aceitas como adultas e ser valorizadas no seu meio social.



- TARDIOS
Devido ao elevado custo de vida, muitos jovens tendem a prolongar sua permanência na casa dos pais. Alguns continuam vivendo com os pais até os 30 anos, estendendo indefinidamente a fase da adolescência.


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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A regra é não ter regra - Familia


A REGRA É NÃO TER REGRA - Familia



Seu pai trabalha fora, sua mãe fica em casa cuidando dos quatro filhos e seus irmãos, quando terminam os estudos, casam-se e saem de casa? Se a resposta for afirmativa, saiba que sua família está prestes a virar peça de museu. Nos últimos 30 anos, o modelo tradicional de família sofreu profundas alterações. Crianças acostumaram-se a ter duas casas por causa do divórcio dos pais. Mães e pais solteiros começaram a tornar-se comuns. Mulheres entraram no mercado de trabalho e passaram a sustentar suas casas. Casais homossexuais saíram do armário e adotaram filhos... Nos próximos 20 anos, segundo vários pesquisadores, a tendência é que esses novos modelos familiares se consolidem. Todos eles.

Isso quer dizer que não vai existir uma "família-modelo" como a de nossos pais ou avós. No começo do século passado, as famílias eram quase sempre iguais. O núcleo era patriarcal: o pai fazia as vezes de "homem da família", trabalhava fora e era o único responsável pelo sustento da mulher e dos vários filhos. À mãe cabia o papel de educadora dos filhos e "rainha do lar". Ela cuidava da limpeza da casa, do preparo das refeições, da educação das crianças. Os filhos cresciam, estudavam e saíam de casa assim que arrumavam o primeiro emprego - para casar-se e começar a mesma história tudo de novo.

Mas, nas últimas décadas, o conceito de família começou a se alterar profundamente. A seqüência casamento-sexo-filho mudou - muitas vezes, já nem existe o casamento. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2002 mostram que os brasileiros estão se casando cada vez menos. A taxa de matrimônios caiu de 8 por mil habitantes em 1990 para 5,7 por mil em 2001. Enquanto isso, no mundo todo, as taxas de coabitação, ou seja, de pessoas que simplesmente vão morar juntas, triplicou. Aqui no Brasil, entre 1991 e 2000, esse tipo de união chegou a 28,9% do total.

Por outro lado, o divórcio, que apareceu no século 20 como um dos principais agentes de mudança da família tradicional, não pára de crescer. Nos últimos 30 anos, os índices dobraram. No Brasil, estima-se que, a cada dez casamentos, três acabem em separação. É cada vez mais comum encontrar crianças que dividem seu tempo entre a casa da mãe e a do pai.

Outra mudança considerável foi o aumento do número de pais solteiros. Nos Estados Unidos, o número deles aumentou em 25% nos últimos cinco anos. No Brasil, dados do último censo do IBGE revelam que o crescimento foi ainda mais significativo. Em dez anos, o número de homens que cuidam de seus filhos em casa subiu 74,5%. No mesmo período, o número de mães solteiras cresceu 58,8%.



A FAMÍLIA ENCOLHEU

Especialistas acreditam que tendências como divórcio, coabitação, filhos fora do casamento e pais solteiros serão ainda mais pronunciadas em 2020. Ao mesmo tempo, as famílias nos moldes tradicionais devem continuar encolhendo. De acordo com o IBGE, em 1980 as famílias tinham, em média, 4,5 integrantes. Em 1992, o tamanho médio passou para 3,7 pessoas. Em 2001, caiu para 3,3 pessoas.

"Isso não quer dizer que as famílias vão desaparecer", diz a psicanalista Belinda Mandelbaum, do Laboratório de Estudos da Família, Relações de Gênero e Sexualidade do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). "A família é universal e tem diversas funções. Atende a necessidades econômicas, uma vez que é muito mais fácil manter-se com ajuda de alguém; tem função afetiva, já que é uma espécie de ancoradouro dos indivíduos; e tem função social, pois é através dos laços que formam uma família que o tecido social fica coeso. E isso tudo não vai mudar."

Para Belinda, a família tem a capacidade de se adaptar ao momento histórico. "A entrada da mulher no mercado de trabalho, por exemplo, foi um fator fundamental para a mudança da família dos últimos tempos", diz. De fato, de acordo com o IBGE, hoje existem 13,8 milhões de famílias (27,3% do total) nas quais a mulher é a "pessoa de referência". Ou seja, é ela quem trabalha e coloca dinheiro na casa.

Belinda acredita que, nos próximos 20 anos, a regra será não ter regra. "Não vai haver uma fórmula, porque as opções são múltiplas." Quer um exemplo? Embora as estatísticas apontem a tendência de famílias menores, Belinda diz que vem percebendo uma mudança ainda não refletida nas pesquisas: o retorno das famílias extensas. "Antigamente, era muito comum, principalmente no ambiente rural, que avós, pais e netos vivessem juntos", diz. "Hoje em dia, por causa do desemprego, muitos pais de família, com seus filhos, estão voltando para a casa de seus pais. E são eles, os aposentados, que mantêm a todos."

O novo Código Civil Brasileiro, que entrou em vigor em 2003, é um reflexo da mudança comportamental da família. A começar pela definição de "família". No antigo Código, de 1916, a família legítima era a formada pelo casamento formal. Já no novo conjunto de leis, o conceito abrange as unidades familiares formadas por casamento, união estável ou comunidade de qualquer genitor e descendente.

Se, por um lado, o século passado se caracterizou por profundas mudanças na estrutura familiar, os próximos anos devem ser marcados pela consolidação de aceitação de todas essas mudanças. Quando o divórcio surgiu, os casais que optavam por ele eram estigmatizados. Hoje é perfeitamente comum e aceitável. Segundo especialistas, o mesmo deverá ocorrer, em alguns anos, com os pais solteiros e com os casais homossexuais.



TENHO DOIS PAIS

Famílias completas compostas de pais gays e mães lésbicas costumam se enquadrar em uma das três situações seguintes: a) pessoas que assumem a homossexualidade depois de um casamento heterossexual no qual tiveram filhos; b) homossexuais que adotam filhos; c) lésbicas que fazem inseminação artificial. Embora esse fenômeno ainda não tenha sido dimensionado no Brasil, acredita-se que a situação seja similar à dos Estados Unidos. Lá, 22% dos casais gays têm a guarda de seus filhos.

O interessante é que justamente esse grupo parece buscar o modelo antigo de família. "Um fenômeno atual e bastante curioso é que há uma espécie de luta entre os componentes de um casamento homossexual para que ele seja reconhecido como família, como um casal realmente", diz a psicanalista Belinda. "Eles tomam como referência a tradicional família burguesa na medida em que tentam ser um casal que apresenta as funções masculina e feminina, paterna e materna. Eles podiam tentar algo revolucionário, mas apenas buscam manter o status quo."

Todas essas mudanças podem dar um nó na cabeça das pessoas - principalmente das crianças. Uma pesquisa britânica mostra, por exemplo, que filhos de pais divorciados têm, em média, uma taxa de aprendizado educacional menor que a de filhos de pais casados. Além disso, famílias pequenas e dispersas podem trazer à tona um sentimento nada agradável: a solidão. Para combatê-la, vai ser cada vez mais comum pessoas "adotarem" seus amigos como parte da família - como acontecia no finado seriado de TV Friends. "Do ponto de vista sociológico e antropológico, a família é uma relação de alianças, afinidades e também de consangüinidade", diz Belinda. "Mas, do ponto de vista psicológico, os amigos podem ser vistos como uma família que não existe."
Na opinião da psicóloga Renate Vicente, coordenadora do núcleo de Terapia Familiar da PUC do Paraná, os próximos anos serão um período de superação de algumas contradições. "As mães que trabalham fora ainda são condenadas pela sociedade quando os filhos têm problemas, por exemplo. E acabam se culpando", diz. Renate "Além disso, ninguém pode falar mal de casais homossexuais porque isso é preconceito, mas eles ainda não podem adotar filhos." Para Renate, nos próximos anos isso tudo - com o perdão do trocadilho - vai ser coisa do passado. "Com certeza, será um tempo bom e teremos novos paradigmas. Que estarão aí para serem questionados novamente."


Tendências



- DIMINUINDO

Em 1980, as famílias brasileiras tinham em média 4,5 integrantes. Em 2001, caíram para 3,3 pessoas. A tendência é que continuem encolhendo.



- DUPLO ENDEREÇO

Vai ser cada vez mais comum encontrar crianças que dividem seu tempo entre a casa da mãe e a do pai - a cada dez casamentos no Brasil, três acabam em separação.



- VOLTANDO PARA CASA

Por causa do desemprego, muitos pais de família, com seus filhos e tudo, estão voltando para a casa dos pais. E os avós sustentam todo mundo.



- AMIGOS
Para combater a solidão, muita gente vai "adotar" seus amigos como parte da família - como acontecia no seriado de TV Friends.

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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Música sem fronteiras - Mídia


MÚSICA SEM FRONTEIRAS - MÍDIA



A música produziu líderes e revolucionários em cada época. Gente que, de alguma forma, modificou o estabelecido, criou novas tendências, transformou comportamentos. Nomes como Frank Sinatra, Elvis Presley, John Lennon, Johnny Rotten, Kurt Cobain, Shawn Fanning… Shawn, quem? Fanning. Acredite. Ele foi o último revolucionário da indústria musical.

No final dos anos 90, Fanning criou um programa perturbador chamado Napster, capaz de fazer arquivos musicais circularem livremente pela internet. Um usuário no Alabama podia pegar de um outro em Campinas o novo disco do U2. Virou febre. Os artistas ficaram confusos. A indústria pirou. Com um ano de funcionamento, o Napster já tinha 50 milhões de usuários cadastrados.

A alegria de Fanning - e dos fãs de música - acabou em 2001, quando a Justiça americana mandou fechar o Napster sob a alegação de violar direitos autorais. Mas a semente já estava plantada. Milhares de programas semelhantes (Soulseek, Kazaa, por exemplo) pipocaram em seguida e a troca de música pela internet virou uma realidade. A cada mês, de acordo com a Recording Industry Association of America (Riaa), são baixadas - de forma ilegal - 2,6 bilhões de músicas pela internet.

O que a indústria não esperava era que o mundo se tornaria digital e móvel. Com isso, o MP3, o mesmo arquivo capaz de fazer a música circular sem dono, pode virar a salvação nos próximos anos, quando a música estará disponível onde e quando bem entendermos. Livre. Tão livre que não poderá ser aprisionada em qualquer formato ou num CD. Na era digital, quem largou na frente foi a Apple. A empresa de Steve Jobs criou o iPod, um tocador portátil capaz de armazenar milhares de músicas e que pode ser conectado ao computador, ao aparelho de som, ao carro ou simplesmente a um fone no ouvido. Com o iPod, a Apple criou o iTunes, o primeiro grande programa legal para download de arquivos musicais. Você escolhe a canção, paga (menos de 1 dólar), baixa o arquivo e recebe a conta no cartão de crédito. Por enquanto, o iPod reina absoluto no mercado. Desde seu lançamento, em outubro de 2001, já vendeu mais de 4 milhões de aparelhos em todo o mundo. Já o iTunes, em seu primeiro ano de existência, vendeu 70 milhões de músicas.

O iPod - e todos os portáteis semelhantes - é o símbolo da geração wireless, do mundo digital sem fronteiras e totalmente móvel. Com a chegada de novos players no mercado, especialistas apontam que esses aparelhos estarão, no máximo em dois anos, bem em conta para quem quiser entrar no mundo da música digital. Atualmente, o preço é bem salgado. Um iPod Mini, capaz de armazenar o conteúdo de cerca de 60 CDs, é vendido no Brasil por quase 2 000 reais.

As facilidades da música digital abriram caminho para o surgimento de novos artistas, músicos capazes de criar suas composições em um computador caseiro, produzir e mixar as gravações com programas e distribuir por meio da internet. Tudo a um custo reduzido, sem precisar de estúdios ou gravadoras.



De cabelos em pé

Toda essa liberdade, no entanto, promete deixar os donos de gravadoras e de lojas "reais" de discos com os cabelos em pé. De 2003 para 2004, as vendas de CDs caíram 7,6%. Foi a terceira queda consecutiva, que a cada ano se mostra mais acentuada. Enquanto isso, o mercado de discos piratas cresceu 35%, estabelecendo a marca de um pirata para cada três CDs vendidos no mundo. A médio prazo, prevêem alguns especialistas, as cinco principais gravadoras (BMG, Sony, Warner, EMI e Universal) do planeta poderão ser engolidas pelo avanço da Apple e da Microsoft.

Nos Estados Unidos, as gravadoras apostam na plataforma Snocap como sua grande salvação nos próximos anos. Com ela, as empresas podem registrar músicas e informações de direitos autorais num banco de dados. Depois, gravadoras e artistas podem administrar a distribuição do conteúdo por meio do sistema digital. A Snocap oferecerá aos consumidores opções autorizadas semelhantes às encontradas nos serviços de troca de arquivos. Os consumidores, por sua vez, poderão ter um serviço de melhor qualidade, evitando o risco de vírus, arquivos nocivos ou publicidade indesejada. Junto com a Snocap vai trabalhar a MashBoxx, um novo serviço de troca de arquivos que deve ser lançado já em 2005.
Um detalhe curioso: sabe quem é o criador da Snocap? Um tal de Shawn Fanning. O algoz pode virar o salvador.


Tendências



- MOBILIDADE

Cada vez mais, a música digital estará disponível para você consumir quando e onde bem entender.



- TOCADORES

Com o lançamento de outros tocadores portáteis para concorrer com o iPod, esses aparelhos estarão disponíveis, no máximo em dois anos, a preços bem mais acessíveis do que hoje.



- COMPOSITORES

A tecnologia digital abre caminho para o surgimento de novos artistas independentes, que podem criar suas músicas em um computador caseiro, produzir e mixar as gravações com programas e distribuí-las pela internet.



- GRAVADORAS
Para sobreviverem, as grandes gravadoras deverão adotar novos sistemas de distribuição de conteúdo.





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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Viver vai ser divertido - Entretenimento


VIVER VAI SER DIVERTIDO - Entretenimento



A interatividade deve dominar o lazer nas próximas décadas do século 21. TV digital, imagem e som de altíssima definição, telas e monitores gigantescos serão tão corriqueiros nas nossas casas em 2015 que vamos pensar duas vezes antes de sair para a rua. Mas o destino das gerações futuras será fechar-se na sala ou no quarto? Teremos mais amizades virtuais do que reais? O homem vai esquecer a sua característica de animal sociável e se isolar?

Tudo indica que a tecnologia vai nos convencer a ficar mais tempo em casa, sim, mas os almoços em restaurantes e o chopinho com os amigos também continuarão a fazer parte do nosso lazer. No livro 2015: Como Viveremos (Saraiva, 2004), o jornalista Ethevaldo Siqueira descreve apaixonadamente os novos monitores de grandes dimensões, com telas planas de plasma ou cristal líquido. Ele acredita que, até 2010, os novos televisores serão ainda um privilégio das classes A e B, mas os preços cairão drasticamente antes de 2015, abrindo caminho para a classe C. Em áreas públicas vão prevalecer supertelões de até 16 metros de comprimento por 9 metros de altura. "Como um elemento novo na paisagem, começarão a surgir nos parques, estádios, clubes ou shopping centers os supertelões, dando nova vida a todos os tipos de espetáculos ao ar livre, competições esportivas, festivais, shows ou concertos populares", escreve Siqueira. Certamente, nos sentiremos tentados a deixar o conforto do lar e compartilhar tudo isso com outras pessoas.

O mais fascinante é que o som e a imagem de primeira qualidade são apenas um aperitivo para o grande banquete que será proporcionado pela futura TV digital. Com o controle remoto na mão, a qualquer hora do dia, poderemos assistir aos nossos programas preferidos, baixar filmes e shows recentes e antigos, disputar jogos eletrônicos, participar de videoconferências e fazer compras online. Em 2020, o telespectador vai operar as câmeras de partidas de futebol, por exemplo. Já pensou em acompanhar a final da Copa do Mundo de 2022 sob o ponto de vista do árbitro e, finalmente, descobrir se aquele pênalti não marcado a favor do Brasil foi por falta de visão ou por incompetência mesmo? Segundo o relatório DigiWorld, da consultoria européia Idate, já em 2010 haverá 200 milhões de residências no mundo com a TV digital instalada, mais que o dobro do início deste século.

Quando puderem viajar por todo o planeta, por meio de programas interativos de turismo da TV digital, os telespectadores do futuro não desistirão de comprar uma passagem aérea e tirar alguns dias de férias nas praias do Nordeste brasileiro ou nas grandes metrópoles da Europa. Tanto que a Organização Mundial de Turismo (OMT) calcula que cerca de 1,5 bilhão de pessoas viajarão de um país a outro em 2020, quase três vezes mais do que na virada do século.

Se sairão de casa para fazer turismo pelo mundo ou para ver o último lançamento de Hollywood nos modernos cinemas do futuro, isso significa que as pessoas continuarão se relacionando. "É bem possível que a satisfação do contato humano ocupe parte do tempo que as pessoas hoje gastam com entretenimento eletrônico pré-fabricado. A vida social, portanto, será enriquecida, e não empobrecida", escreve a jornalista americana Frances Cairncross, autora do livro O Fim das Distâncias - Como a Revolução nas Comunicações Transformará Nossas Vidas (Nobel, 2000). Ela cita o caso das comunidades virtuais, uma das novidades tecnológicas embaladas nos últimos anos na esteira da expansão da internet. "As comunidades unidas por interesses talvez tenham mais afinidades entre si do que vizinhos", diz Frances. Isso já é muito comum no Orkut, por exemplo. Vasculhe algumas comunidades temáticas e comprove a quantidade de encontros realizados por internautas que jamais tinham se visto pessoalmente.
As possibilidades de diversão no século 21 ficarão ainda mais empolgantes se os equipamentos de realidade virtual, hoje disponíveis nas universidades, ficarem acessíveis comercialmente. O equipamento - composto por um capacete de visualização e controle, duas luvas e um punhado de sensores - é capaz de simular vôos interplanetários, expedições ao fundo do mar e viagens ao passado. Quem não gostaria de pisar em Marte, mergulhar no fundo do oceano ou participar do descobrimento do Brasil, numa só tarde, e ainda voltar são e salvo para casa? Como você percebeu, a tecnologia não vai substituir familiares e amigos no futuro. Provavelmente, só aumentará as opções para você se divertir com eles.


Tendências



- TV DIGITAL

Em 2010, estima-se que haverá cerca de 200 milhões de casas no mundo com TV digital instalada, mais que o dobro do que existe atualmente.



- SUPERTELÕES

Telas e monitores gigantescos serão corriqueiros nas casas em 2015. Em áreas públicas, supertelões vão se incorporar à paisagem urbana e transmitir todos os tipos de espetáculos ao ar livre.



- REALIDADE VIRTUAL
Equipamentos de realidade virtual poderão permitir a simulação de vôos interplanetários, expedições ao fundo do mar e viagens ao passado.





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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Se você não vai à ESCOLA...

SE VOCÊ NÃO VAI À ESCOLA...



A Universidade de Athabasca, no Canadá, tem 30 000 alunos espalhados por 67 países. A maioria nunca pôs os pés no campus de Athabasca, uma pequena cidade com menos de 2 500 habitantes no oeste canadense. Os alunos podem se matricular num dos 45 cursos de graduação - ou mesmo numa só disciplina, entre as mais de 600 opções - em qualquer dia do ano. Eles estudam remotamente, com recursos on-line e material de apoio que recebem pelo correio. Podem estudar na hora que for mais conveniente, seguindo o ritmo de cada um. Se necessário, professores de plantão tiram as dúvidas por telefone ou e-mail. Criada há 35 anos pelo governo da província de Alberta, a universidade aceita interessados a partir dos 16 anos, mesmo os que ainda não terminaram o nível médio, contanto que apresentem, na avaliação dos professores, conhecimento e vontade para encarar as matérias de graduação.

Iniciativas como essa são elogiadas pelo professor americano Frederic Michael Litto, coordenador de pesquisa do projeto Escola do Futuro, da Universidade de São Paulo (USP). Para Litto, que há 40 anos se dedica ao estudo da educação à distância, a escola tradicional peca por inibir o aprendizado: "Não permite a evolução mesmo quando o aluno domina conceitos que ainda não foram assimilados pelos colegas. Por que alguém da graduação não pode cursar uma disciplina de pós-graduação?", questiona Litto. Ele prevê que, cada vez mais, o avanço do aluno será feito com base no desempenho individual, não mais na carga horária. "Um curso durará horas, dias ou semanas, não mais semestres ou anos." E os diplomas, segundo Litto, serão como passaportes - terão validade, requerendo novos cursos para revalidação em prazos como cinco anos.

Atualmente, crianças e adolescentes usam o computador como as gerações do século 20 recorriam às enciclopédias de papel. Nas próximas duas décadas, a tecnologia deverá promover maior intercâmbio entre escolas, estimular a formação de alunos autodidatas e independentes, criar canais de informação e currículos personalizados. Com o acesso cada vez mais fácil à internet, o estudante decidirá qual sistema adotar para a sua formação - presencial, à distância ou uma combinação de ambos -, além de poder interagir com professores e alunos de outros continentes em tempo real e montar seu próprio elenco de mestres, recorrendo a diversas instituições. Consultar documentos e livros em bibliotecas virtuais será comum, e a sala de aula deixará de ser o centro do conhecimento, assim como o professor terá de se conformar em não ser a autoridade do saber.

Nicholas Negroponte, professor de tecnologia de mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), é outro crítico do atual sistema de ensino - que compara à linha de montagem fordiana: "Alunos recebem instruções em série e seguem um currículo rígido por idade." Para Negroponte, a escola com grupos numerosos sentados diante de um professor é um centro de segregação por faixas etárias, e isso está ultrapassado. "Na maioria das escolas, só convivem com crianças mais novas ou mais velhas quem tem irmãos ou irmãs", diz. Os prejuízos não se restringem a ensinamentos que os maiores deixam de transmitir aos menores, mas também aos que os pequenos têm para passar aos grandes. Hoje há irmãos mais jovens ensinando informática aos mais velhos. "A integração das idades é uma das mudanças a se considerar para as próximas gerações", diz Negroponte.

Na escola do futuro, cientistas vislumbram salas interligadas com circuitos de telecomunicações e dotadas de computadores com tela de plasma conectados à rede para todos. Com isso, a classe terá acesso a programas culturais, documentários, imagens, bibliotecas virtuais, espetáculos e esportes. Móveis dispostos para trabalho em grupo, ausência de fios e presença de projetores de imagens e gráficos serão outras características. Outra novidade, já adotada por algumas escolas no Brasil, é a lousa interativa, que substitui o quadro-negro convencional, o giz e o apagador. Com o toque da mão, o professor pode captar arquivos e imagens de qualquer aplicativo disponível na rede ou na internet. Segundo a Scheiner, empresa que distribui lousas interativas no Brasil, essa tecnologia já está disponível em cerca de 150 000 salas de aula em todo o mundo.

A escrita à mão é uma atividade "do passado" que não deverá desaparecer, porque ajuda na coordenação motora. Isso significa que cadernos, lápis e canetas continuarão existindo. O que deve aparecer como novidade nas listas de material escolar são disquetes, CD-ROMs, e-books e e-paper (folha reaproveitável que recebe da rede cargas elétricas com informação, que pode ser apagada). Colecionar livros desatualizados e passá-los às próximas gerações será algo inaceitável, já que a reposição de conhecimento atualizado estará disponível na internet, às vezes de graça, às vezes paga. Estudar será viável 24 horas e de qualquer lugar.

Especialistas prevêem que, daqui a uma década, deverá haver uma explosão de cursos à distância, como os da Universidade de Athabasca, citada no início desta reportagem. Mas não pense que essa é uma novidade trazida pela internet. Faz muito tempo que as escolas dão um jeito de ir até onde estão seus alunos. Um exemplo é a americana Calvert School. Há mais de um século ela oferece ensino por correspondência para crianças sem endereço estável, como filhos de artistas e missionários.



Em alto-mar

E tem brasileiro que usa esse método para estudar até em alto-mar. É o caso de Katherine, 12 anos, caçula dos Schürmann, a primeira família brasileira a dar a volta ao mundo em um veleiro. Kat, como a menina é chamada, estuda nas viagens do clã com ajuda da mãe, Heloisa. Elas trabalham com os módulos didáticos enviados pela Calvert. Depois de a menina fazer as provas, as redações e os trabalhos, ela os manda para a central da escola, em Baltimore, nos Estados Unidos, para a correção. As dúvidas não esclarecidas pela mãe são enviadas à instituição via internet. "É legal, porque o que aprendo nos livros eu posso ver logo na prática", diz Kat, que cursa o equivalente à quarta série e é fluente em português, espanhol e inglês. "Quando a gente estava passando por Abrolhos e Fernando de Noronha, vi um monte de baleias, e a gente tinha acabado de estudá-las", conta a menina, que usa a internet também para trocar idéias com amigos pelo mundo.

Mas os benefícios da educação tecnológica não são unanimidade. Valdemar Setzer, professor titular do Departamento de Ciências da Computação da USP, por exemplo, não considera saudável a informatização das salas de aula do futuro, pelo menos para estudantes até 16 anos e sem o propósito do ensino da computação. "O uso dos computadores nas escolas é absolutamente supérfluo e prejudicial à formação da criança e dos jovens, porque provoca a aceleração indevida das capacidades intelectuais formais", diz Setzer, entusiasta da pedagogia Waldorf, método alemão que prioriza, no ensino fundamental, o aprendizado por meio das artes. "A escola do futuro precisa ser mais humana e menos tecnológica", diz Setzer. "Espero que os pais conscientes lutem para que, no futuro, haja alternativas para o ensino abstrato que produz cabeças ambulantes com pouco coração e nenhuma habilidade artesanal, artística e social."

Setzer também não vê com bons olhos um relacionamento virtual entre alunos e mestres. Ele acredita que ninguém aprende fora de um ambiente estruturado como a sala de aula. Já o americano Litto, da Escola do Futuro, pensa diferente. "Nas salas presenciais, o professor concentra as atenções, e os estudantes ficam sem falar com os colegas do lado. No ciberespaço, todos participam, opinam, perguntam, ensinam. O professor está ali para orientar. E os alunos colaboram mais com os colegas", diz Litto.
Ao mesmo tempo em que se discute a inevitável aplicação da tecnologia nas escolas, cientistas prevêem a massificação de novos recursos para um futuro nada distante. É o caso dos agentes inteligentes em forma de chips implantados no cérebro. Eles permitirão a aquisição de informação e conhecimento instantâneo. "É como no filme Matrix, no qual os personagens, na dúvida de como agir, solicitavam informações a um computador. Pode ter certeza de que não é ficção", afirma Litto. "Em cinco ou dez anos, estarão acontecendo em laboratório as primeiras experiências com esses agentes em seres vivos." E tem mais: no livro 2015: Como Viveremos, do jornalista Ethevaldo Siqueira, fala-se em aulas tridimensionais, com a presença projetada do professor ou de um palestrante. Qualquer usuário dessa tecnologia se fará presente virtualmente, interagindo com pessoas, lugares e coisas em qualquer lugar do mundo. É esperar para ver - talvez nem seja preciso esperar muito.


Tendências



- SOB MEDIDA

O ensino tende a ser mais individualizado. O aluno vai ser avaliado por seu desempenho, independentemente da carga horária. Um curso pode durar horas, dias ou semanas, não mais semestres ou anos.



- QUALQUER HORA

O aluno poderá estudar na hora mais conveniente, em qualquer lugar. Poderá consultar bibliotecas virtuais, interagir com estudantes de outros países e montar seu próprio elenco de professores.



- SALAS INTELIGENTES
As aulas presenciais ocorrerão em salas com recursos interativos e computadores conectados à rede para todos. Há quem preveja até mesmo a implantação de chips no cérebro para permitir a aquisição instantânea de informação.



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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Emprego que não acaba mais - Futuro

EMPREGO QUE NÃO ACABA MAIS - Futuro



Em meados dos anos 90, o economista americano Jeremy Rifkin causou polêmica com seu livro O Fim do Emprego (Makron Books), no qual previa que a era do emprego estava com os dias contados. Segundo Rifkin, o aumento da produtividade resultante da adoção de novas tecnologias - como a informática, a robótica e as telecomunicações - iria provocar efeitos devastadores no nível de emprego mundial. Milhões de pessoas perderiam seu ganha-pão no campo, na indústria e no setor de serviços. Somente uma pequena elite de trabalhadores especializados conseguiria prosperar numa economia global dominada pela tecnologia.

Rifkin estava certo? As estatísticas sobre o mercado de trabalho mundial parecem lhe dar razão. As taxas de desemprego, aqui no Brasil e lá fora, não param de bater recordes. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), há pelo menos 550 milhões de pessoas no planeta - 20% do total de trabalhadores - que sobrevivem com remuneração inferior a 1 dólar por dia. Além de ganhar mal, muitos enfrentam longas jornadas e péssimas condições de trabalho. E mais: das 186 milhões de pessoas consideradas oficialmente desempregadas no mundo no final de 2003, quase a metade (47%) tinha entre 15 e 24 anos, desenhando um futuro especialmente nebuloso para os mais jovens.

Mas nem todos concordam com os prognósticos pessimistas de Rifkin. "Embora a tecnologia possa tanto criar trabalhos como extingui-los, o efeito líquido é geralmente o aumento do emprego", diz um relatório do Future of Work, um programa do governo neozelandês que discute as grandes tendências no mercado de trabalho. "Ao aumentar a produtividade, a tecnologia aumenta a renda e, portanto, a demanda na economia como um todo", afirma o estudo. Que, no entanto, reconhece que o problema não é tão simples: "Motivo de maior preocupação é que trabalhadores que perderam seus empregos devido a mudanças na tecnologia podem não ter as habilidades ou os meios para adquirir as habilidades que serão exigidas no mercado de trabalho do futuro".

Se a tecnologia pode decretar o fim do emprego para alguns, ela pode, paradoxalmente, representar um aumento do trabalho para muitos. Nos últimos anos, o advento de inovações como a internet e o telefone celular acabou com as limitações de tempo e espaço. Qualquer pessoa pode hoje ser encontrada a qualquer momento, em qualquer lugar, ampliando seu ambiente virtual de trabalho. "Se não houver uma mudança no perfil cultural da sociedade como um todo, as tecnologias só trarão mais e mais trabalho para a vida das pessoas", diz o consultor Simon Franco.



FLEXIBILIZAÇÃO

Franco é um dos que não acreditam na extinção pura e simples do emprego, mas está convencido de que mudanças importantes deverão ocorrer nos próximos anos. Segundo ele, há no mundo uma tendência de flexibilização das leis trabalhistas, o que vai permitir a geração de novas vagas no mercado de trabalho formal. "Na França só é permitido dispensar um colaborador após seis meses da sua contratação. No Brasil, as leis trabalhistas foram criadas por Getúlio Vargas, um ditador populista que precisava do apoio das massas para se manter no poder. Normas criadas para superproteger o cidadão trabalhador tornam a geração de novos postos insustentável", diz Franco.

Outra tendência apontada pelo consultor - e que deverá propiciar novas oportunidades de trabalho - é o aumento da mobilidade internacional de mão-de-obra graças ao relaxamento das leis de migração em alguns países. Nos Estados Unidos, por exemplo, o número de vistos concedidos a profissionais de outras nações dobrou na última década. Outros países desenvolvidos deverão enfrentar uma escassez na oferta de mão-de-obra, em conseqüência da contínua queda nas taxas de natalidade. Nos 30 países ricos que formam a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a previsão é que, nos próximos 25 anos, cerca de 70 milhões de pessoas deverão se aposentar, enquanto apenas 5 milhões de jovens ingressarão no mercado de trabalho - gerando um déficit de 65 milhões de trabalhadores somente nesse bloco de países. "O que se observa é o esforço de governos para tornar possível a entrada de profissionais estrangeiros competentes", diz Franco. O profissional do futuro, segundo ele, não terá fronteiras: vai encontrar trabalho aqui, na Europa ou no Japão com o mesmo esforço.



SALÁRIOS VARIÁVEIS

Uma mudança significativa deverá ocorrer também na forma de remuneração dos trabalhadores. Cada vez mais, eles serão pagos de acordo com seu desempenho, indica uma pesquisa realizada pela consultoria Hewitt Associates em 36 países. "Vinte e nove por cento das 55 empresas de grande porte entrevistadas disseram que estão substituindo a política de aumentos do salário-base por programas de remuneração variável, como ganhos com participação sobre os lucros e bônus para funcionários de alto desempenho", diz Patrícia Hanai, consultora de remuneração da Hewitt.

Em função dessa mudança no sistema de remuneração, os funcionários deverão participar mais ativamente dos planos estratégicos das corporações no futuro, acredita o consultor Simon Franco. "A administração participativa, ou seja, aquela em que todos os funcionários se reúnem para tomar decisões no ambiente de trabalho, ganhará força", prevê Franco. "Isso porque a globalização vai aumentar a competitividade entre as empresas e seus colaboradores terão de encarar esse desafio como se fosse deles, o que de fato é, já que seus empregos irão depender do sucesso das corporações em que trabalham."



DUAS CARREIRAS

Em muitos países, o declínio das taxas de natalidade deve fazer com que os mais velhos adiem sua aposentadoria. "Vantagens especiais serão oferecidas aos profissionais acima de 45 anos para que permaneçam em seus cargos", prevê o programa Future of Work.
Esse fenômeno, aliado ao aumento da expectativa de vida, deve fazer com que muitas pessoas repensem suas carreiras profissionais. Gilberto Guimarães, diretor da consultoria francesa BPI no Brasil, aponta a tendência de se planejar duas carreiras: uma antes da aposentadoria, outra depois dela. Isso porque, após 30 ou 35 anos de trabalho, ainda restam ao menos 25 de vida pela frente. Se não pela necessidade financeira, essa segunda carreira poderá cumprir o papel de manter ocupadas pessoas ainda saudáveis. "A busca de um novo meio de trabalho após a aposentadoria já é uma realidade e vai ganhar impulso no futuro", afirma Guimarães.


Tendências



- LEGISLAÇÃO

Para poder gerar mais empregos, os governos terão de flexibilizar as leis trabalhistas. Alguns países vão mudar as leis de migração para atrair profissionais estrangeiros qualificados.



- REMUNERAÇÃO

Os salários tendem a tornar-se variáveis, baseados na produtividade. E os funcionários terão maior participação nas decisões das empresas.



- APOSENTADORIA
Muitas pessoas vão estender sua permanência no mercado de trabalho. E terão duas carreiras: uma antes da aposentadoria, outra depois dela.


Profissões do futuro



O físico britânico Stephen Hawking afirma que a única atividade que as máquinas não podem executar é o pensamento, a criação - para todo o resto, existem os computadores. Não à toa, o consultor Simon Franco diz que a capacidade de pensar é o aspecto mais procurado em um profissional e tende a ser cada vez mais valorizada. "Os indivíduos mais requisitados pelas empresas são aqueles capazes de se comunicar em várias línguas e questionar as informações que recebem", diz.

No livro As Profissões do Futuro (Publifolha, 2001), o economista e sociólogo Gilson Schwartz diz que, após a explosão de crescimento da internet, permaneceram as profissões criadas para atuar em redes de conhecimento. Coordenadores de projetos na rede mundial de computadores, gerentes de terceirização, administradores de comunidades virtuais são algumas oportunidades que estão em alta em diversas partes do mundo.

A biotecnologia é outra área promissora. Deverá demandar profissionais qualificados em atividades como agricultura e pecuária, engenharia de alimentos, saúde e meio ambiente. Parasitologia, bioquímica e genética são algumas especializações que vão despertar o interesse de grandes indústrias e institutos de pesquisa, graças, em especial, ao avanço do uso de células-tronco no tratamento de doenças.
A crescente preocupação com a qualidade de vida deve abrir um leque de oportunidades para profissionais com formação na área de humanas. "Com o aumento da longevidade do homem, haverá oportunidades crescentes para arquitetos, engenheiros e profissionais de turismo, entre outros, capazes de criar produtos e serviços para atender esse público dos mais idosos", diz Simon Franco.





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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Só será feio quem quiser - Maquiagem.

SÓ SERÁ FEIO QUEM QUISER - Maquiagem



No filme Minha Vida sem Mim (2003), uma personagem revela o que faria se acertasse na loteria: "Quero o nariz da Cher, a bunda da Cher, os seios da Cher e as pernas da Cher". Atualmente, para que os sonhos dela se realizem, bastaria ganhar o dinheiro - o resto fica por conta da altamente evoluída medicina estética. "Se uma paciente quiser ter o rosto parecido com o de alguma atriz famosa, é perfeitamente factível", diz o cirurgião plástico gaúcho Denis Valente, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgiões Plásticos. Mas, segundo o médico, ainda há limites do que pode ser feito. "Não poderemos ser exatamente quem gostaríamos de ser. Isso só será possível com o avanço da terapia genética, uma vez que mudanças na altura, por exemplo, ainda não podem ser obtidas."

O Brasil é o segundo país no mundo que mais realiza cirurgias plásticas, atrás apenas dos Estados Unidos. Em 2003, foram feitas 621 342 cirurgias no país. Desse total, mais da metade foi realizada com fins estéticos, em sua maioria lipoaspiração. E não pense que isso é coisa só de mulher: 19% das operações foram feitas em homens. E mais: as pessoas estão entrando na mesa de operação cada vez mais cedo. Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), entre 2002 e 2003, o número de jovens com menos de 20 anos que se submeteram a cirurgias plásticas subiu 42% no Brasil.

A tendência é que as cirurgias plásticas se banalizem ainda mais nos próximos anos. O motivo é simples: os preços dos métodos de embelezamento estão caindo a cada ano e tendem a diminuir ainda mais, graças ao aumento da oferta de clínicas e de planos que fazem financiamento de cirurgias plásticas. Há dez anos, só quem tinha uma conta bancária polpuda tinha condições de investir na eliminação das marcas da idade ou na correção de imperfeições corriqueiras, como orelhas de abano ou um nariz avantajado. Hoje, qualquer pessoa pode sonhar em fazer uma lipoaspiração para eliminar os depósitos de gordura. No embalo, pode aplicar silicone para deixar os seios mais volumosos. E fazer outras sessões de lipoaspiração para enxugar a barriga e as costas e afinar a cintura. Nos cabelos, apliques podem deixar as madeixas do tamanho desejado. "Com o avanço das terapias, conseguimos fazer verdadeiros milagres no embelezamento humano", diz Valente. "Certamente, só será feio quem quiser."

Como ocorre em quase todas as mudanças comportamentais, a busca da beleza é alimentada pela cultura de massa. Astros da TV, do cinema e da música são os paradigmas dos que buscam uma recauchutagem geral ou parcial. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a influência de personalidades públicas é um dos principais motivos que levam alguém a procurar uma clínica de estética. Entre as mulheres, os itens mais pedidos atualmente são os seios da modelo Gisele Bündchen, o bumbum da atriz Juliana Paes e o nariz da apresentadora Xuxa. Entre os homens, os best-sellers são pedacinhos de atores: o queixo e o nariz de Luciano Szafir e Reynaldo Gianecchini, o rosto de Marcello Antony e o conjunto da obra das faces de Tom Cruise e de Brad Pitt.

Novas Técnicas

Para realizar o sonho da clientela, as clínicas de medicina estética estão adotando técnicas cada vez mais sofisticadas. Uma das novidades é a bioplastia, uma cirurgia sem cortes, feita com a aplicação de implantes injetáveis permanentes que moldam o contorno facial e corporal. Outra técnica é a videoendoscopia, que exige incisões mínimas e é utilizada para o rejuvenescimento de rostos. Nesse método, introduz-se uma microcâmera por uma incisão de 1,5 centímetro no couro cabeludo. Outros três pequenos cortes acomodam os instrumentos cirúrgicos miniaturizados, que são manipulados pelo médico enquanto ele observa num monitor as imagens internas captadas pela microcâmera.

Outra cirurgia que começa a ser utilizada no Brasil é a gluteoplastia com tensores búlgaros. O procedimento aumenta o volume e ergue a região dos glúteos sem implante de silicone ou enxerto de gordura. O médico faz pequenas incisões e aplica fios sobre os músculos dos glúteos.

Os métodos de recauchutagem contemplam até mesmo as partes mais íntimas. Nos Estados Unidos, por exemplo, é crescente o número de mulheres que realizam a cirurgia plástica genital, apertando os músculos vaginais, arredondando ou encurtando os lábios, lipoaspirando a região púbica e até mesmo restaurando o hímen. Procedimentos antes adotados para resolver problemas como incontinência urinária e má-formação congênita são agora oferecidos como técnicas de "rejuvenescimento vaginal", seja para melhorar o visual dos genitais, seja para acentuar a satisfação sexual.

Muito mais simples é a aplicação do Botox para disfarçar as rugas. A técnica se tornou tão corriqueira que, hoje, algumas mulheres vão ao médico fazer uma aplicação do Botox como se estivessem indo a um salão de beleza para arrumar os cabelos ou pintar as unhas. "As mais jovens aplicam o Botox esporadicamente para ir a um baile ou outro evento social", diz o médico Laércio Gomes Gonçalves.

Fim da rejeição

Embora algumas cirurgias plásticas pareçam absolutamente desnecessárias, cabe ressaltar que os avanços nessa área beneficiam também pessoas que sofreram acidentes e tiveram parte do corpo danificado. O professor David Soutar, ex-presidente da Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos, disse ao jornal The Guardian que 2020 deverá ser o ano de ouro da medicina estética. Até lá, prevê Soutar, uma importante barreira deverá ser superada. A ciência conseguirá criar pedaços de tecidos e estruturas inteiras, como orelhas, a pedido do cliente, usando as células do próprio paciente. Assim, deve eliminar o problema da rejeição de próteses e órgãos transplantados.
Resta saber se, com tudo isso, não estamos condenados a ser todos iguais. Será que todos os homens serão magros, terão ombros largos e a cara de Tom Cruise? E todas as mulheres terão peitão, bundão, cintura fina, cabelos loiros e a cara de Pamela Anderson? Seremos todos esteticamente perfeitos, mas sem nenhuma identidade? O cirurgião plástico Denis Valente não vê o risco da padronização da beleza. "Não seremos iguais, pois o conceito de beleza não é igual para todas as pessoas", diz.

Tendências


- PARA TODOS

As pessoas estão fazendo cirurgia plástica cada vez mais jovens. E os homens estão em alta no mercado - já respondem por um quinto das operações.



- REJEIÇÃO

Até 2020, a ciência deve conseguir criar tecidos a partir de células do próprio paciente, superando assim o problema da rejeição.



- NADA ESCAPA
As técnicas e os tipos de cirurgia estão se diversificando. Os métodos de recauchutagem incluem até mesmo o embelezamento de órgãos genitais.


A plasticaria de dra. Pâmela

- Adorei aquele queixo, mãe, dá para mim, dá, dá, dá, DÁ!!!!!

- Fica quietinha, menina, você é muito nova para isso. Melissa ensaia um choro, mas prefere observar as máquinas trabalhando. Seus olhos brilham ao ver carnes sendo marcadas, depois abertas por riscos precisos. Algumas recebem pequenos pacotes, outras diminuem à medida que a esteira rolante prossegue para o próximo estágio. Tamanha perfeição recebe ainda uma inspeção geral para ver se o serviço certo foi feito. São muitas opções. Atualmente, há no catálogo oito tipos de bocas, olhos, queixos e narizes, cinco modelos de coxas e bumbuns, quatro de quadris e um só de cintura e barriga porque, afinal, nesses dois lugares o mínimo é o máximo, claro! É olhar, escolher, deitar e sair. Tudo no mesmo dia. A plasticaria da dra. Pâmela ganhou ainda mais clientes ao garantir o seguro-espelho. Se depois de um mês a pessoa não estiver satisfeita com os resultados, ganha um novo procedimento de sua escolha. Um achado que aumentou a credibilidade - e os lucros - da doutora, que leva sua filha de 10 anos para o escritório-consultório-fábrica todo mês para que conheça seu ofício. A única aporrinhação é que toda vez a garota pede uma nova parte de corpo. Dessa vez a médica conseguiu acalmar a criança:

- Em dois anos, Melissa, você alcança a maioridade e com isso se tornará imputável, apta para votar e também para fazer plástica. Uma conquista de toda a sociedade para que os adolescentes participem, de fato, deste mundo que em breve será só de vocês. E eu prometo guardar o queixo e dar de presente no seu aniversário de 12 anos.

Luciana Pinsky é jornalista, mantém a coluna "Retratos", de ficção, no site coordena a coleção de jornalismo da Editora Contexto.



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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Terra de Gigantes - Obesidade


TERRA DE GIGANTES - Obesidade



Nos próximos anos, se nada for feito para mudar o quadro atual, estaremos fritos. E em óleo cheio de gordura trans, aquela que faz bastante mal à saúde. Tudo por conta da epidemia de obesidade, que alcança níveis alarmantes no mundo todo. Até países com grande número de subnutridos, como a Índia, vêm assistindo a um salto gigantesco na quantidade de obesos - lá, 55% das mulheres entre 20 e 69 anos estão acima do peso. Aqui no Brasil as coisas não são muito diferentes. Uma pesquisa divulgada em dezembro de 2004 pelo IBGE mostra que a obesidade já atinge mais brasileiros do que a desnutrição. Segundo o levantamento, 40% dos brasileiros adultos, ou 38,8 milhões de pessoas, estão pesando mais do que deveriam. Desse total, 10,5 milhões podem ser consideradas obesas. No mundo todo, de acordo com uma estatística da Força-Tarefa Internacional de Obesidade, 1,7 bilhão de pessoas - ou uma em cada cinco - estão com sobrepeso ou obesas.

O problema resume-se a uma equação simples, que todos estão cansados de saber: comer alimentos gordurosos, aliado à falta de atividade física, resulta no aumento de peso. É exatamente isso que vem acontecendo nos últimos anos. E, se quisermos culpar alguma coisa pela epidemia de obesidade, culpemos nossos genes. Ao longo da evolução, enquanto nos transformávamos de macacos em seres humanos, vivemos durante milhões de anos num mundo escasso em comida. Para compensar a falta de alimentação, nossas células adquiriram a capacidade de armazenar gordura - assim, poderíamos sobreviver um tempo maior caso não encontrássemos alimento. O problema é que o mundo mudou e, hoje, não há mais escassez de comida.

Não há milagres
Quem espera que a situação se reverta com o auxílio da medicina pode ir tirando o cavalo da chuva. "Milhões e milhões de dólares são investidos todos os anos na pesquisa genética da obesidade. Mas não se acredita mais que o remédio mágico vá ser encontrado. Ao menos não nos próximos dez anos", afirma o endocrinologista Walmir Coutinho, chefe do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares, serviço público que atende 400 pessoas por mês.

De fato, desde a década de 50, medicamentos ditos "milagrosos" aparecem nas prateleiras como a salvação dos gordinhos. As anfetaminas, que aceleram o metabolismo e inibem o apetite, foram as grandes vedetes dos anos 50 e 60 - até descobrirem que elas causavam dependência química. Substâncias como fenfluramina e fertemina, que provaram realmente serem eficazes no emagrecimento, também causavam reações colaterais e podem estar ligadas a problemas cardíacos. Novas drogas, como orlistat, causam desconforto intestinal. "A médio prazo, entrará no mercado um novo medicamento. Mas ele não irá solucionar o problema", afirma o endocrinologista gaúcho Giuseppe Repetto, presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade). "Precisamos muito mais do que uma droga mágica."

Qual, afinal, é o prognóstico para os próximos anos? Se os Estados Unidos servem de parâmetro, a perspectiva não é nada animadora. "Atualmente, entre 65% e 80% dos americanos estão acima do peso ou obesos", afirma o especialista David Katz, diretor de estudos médicos de saúde pública da Universidade de Yale e autor de The Way to Eat (algo como O jeito de comer, sem tradução para o português). "A maior parte deles não era obesa quando criança. Mas muitas crianças são obesas hoje em dia. Por isso, a tendência é que no futuro o número de americanos acima do peso aumente ainda mais, chegando perto dos 100%." E no Brasil? De acordo com o endocrinologista Walmir, a situação aqui pode ser ainda pior, se é que isso é possível. "O tipo étnico do latino-americano favorece o aparecimento de problemas de saúde já com níveis menores de obesidade", diz.

A obesidade pode ser medida de acordo com o IMC (índice de massa corporal), numa conta fácil: o peso do indivíduo dividido pela sua altura ao quadrado. Se o resultado for superior a 25, a pessoa está acima do peso. Se passar de 30, é obesa. A obesidade é considerada um problema de saúde pública porque diversas doenças, como diabetes tipo 2, problemas cardíacos, hipertensão arterial, infarto e até alguns tipos de câncer, estão associadas a ela. Um estudo de 2003 mostra que os custos do excesso de peso no Brasil chegam a 1,5 bilhão de reais por ano, contando internações hospitalares, tratamentos médicos e gastos indiretos, como faltas no trabalho e morte precoce. A previsão é que esse valor deve crescer nos próximos anos.

Aqui no Brasil, assim como no resto dos países em desenvolvimento, quem mais vai sentir os efeitos da epidemia de excesso de peso nos próximos anos serão as pessoas de classe mais baixa. "O nível de sedentarismo é muito maior em populações mais pobres", diz Coutinho. Entre outras coisas, elas não costumam praticar exercício em academias, por exemplo - principalmente as mulheres. Em oito anos, o número de mulheres obesas das classes D e E cresceu 30% na região Sudeste. No mesmo período, houve queda de 40% no total de brasileiras obesas das classes A e B. Outro fator que contribui é o econômico. Como nos últimos anos a capacidade aquisitiva da população aumentou, quando sobra um dinheiro no final do mês a tendência é comprar alimentos mais calóricos - agora eles podem se "dar ao luxo" de ter uma bolacha ou um chocolate no armário.

Outra camada ferozmente atingida pela epidemia é a das crianças. Segundo a Organização Mundial de Saúde, um em cada dez pequenos está obeso no mundo todo. No Brasil, 15% das crianças estão acima do peso e 5% obesas. Especialistas afirmam que a probabilidade de uma criança com pais magros tornar-se obesa é de 9%. Se um dos pais for obeso, a taxa sobe para 50%. Se os dois forem obesos, a criança terá 80% de chance de seguir os passos deles. Mais do que a herança genética, o problema é do ambiente propício à obesidade.

Aulas de como comer
Para combater o problema, uma medida eficiente já está em prática no Brasil: o nome dela é Escola Saudável. Uma parceria da Abeso com outras entidades do gênero e com o apoio do Ministério da Saúde, o programa está implantando em escolas do país todo aulas de alimentação saudável como matéria da grade curricular. "É uma tentativa de educar as crianças para que elas não sejam obesas", afirma Giuseppe Repetto. O programa Escola Saudável já conseguiu que as cantinas de escolas públicas do Rio de Janeiro não vendam guloseimas nem refrigerantes, mas apenas alimentos saudáveis.
Walmir Coutinho acredita que, em 2020, estaremos discutindo medidas para reverter o quadro de epidemia. "O governo federal terá de tomar algumas medidas, como a restrição de propaganda de alimentos que provocam obesidade, principalmente os voltados para o público infantil. Por exemplo, teremos de colocar no rótulo de uma barra de chocolate que, se consumido em excesso, o produto fará mal à saúde."

Tendências


- BOLA DE NEVE

Como os filhos de pais obesos têm maior propensão a ficarem também obesos, se nada for feito, o problema deve se agravar nos próximos anos.


- POBRES E NUTRIDOS

A epidemia da obesidade tende a crescer mais entre pessoas de baixa renda, que, graças ao aumento do poder aquisitivo, passaram a ter acesso a alimentos mais calóricos.

- SEM REMÉDIO
Pelo menos nos próximos dez anos não deve surgir nenhum remédio revolucionário para acabar com a obesidade, apesar dos milhões de dólares investidos anualmente no combate ao problema.





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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A guerra contra doenças

A GUERRA CONTRA DOENÇAS


A história da medicina certamente terá muitas novidades e reviravoltas nas próximas décadas, mas o papel de protagonista já está reservado às células-tronco. Se forem confirmadas as expectativas da comunidade científica sobre o potencial de recuperação de tecidos a partir do enxerto dessas células, vários problemas de saúde ganharão tratamento revolucionário. Degeneração das córneas, danos no coração provocados pelo mal de Chagas ou insuficiência cardíaca, distúrbios hepáticos, artrite reumatóide ou diabetes do tipo 1 já poderão estar sendo curados em 2020. Doenças com mecanismos mais complexos, como o mal de Parkinson e o mal de Alzheimer, precisarão de mais uma ou duas décadas. Espera-se também que, nos estágios mais avançados das pesquisas, os novos tratamentos ajudem paraplégicos e tetraplégicos a recuperar os movimentos.



LOBBY RELIGIOSO
Antes de mais nada, é preciso superar os entraves causados pelo lobby religioso que, ao emperrar a aprovação de leis sobre o uso de células-tronco embrionárias, está atrasando as pesquisas em vários países. A polêmica ocorre porque as células tonipotentes, aquelas que prometem maior eficácia por serem capazes de se converter em qualquer um dos mais de 200 tipos de tecidos do organismo humano, são encontradas apenas em embriões recém-fecundados, que precisam ser destruídos no processo de extração. Os pesquisadores argumentam que, no estágio imediatamente posterior à fecundação, os embriões não passam de um amontoado de células que ainda não pode ser considerado um bebê em formação. Na visão dos religiosos, no entanto, o milagre da vida já está feito a essa altura e interrompê-lo seria uma subversão à lei divina.

A saída para o impasse pode estar na clonagem. No ano passado, uma equipe liderada pelo coreano Woo San Hwang demonstrou que as técnicas de clonagem usadas em outros mamíferos podem ser aplicadas com sucesso em humanos, um passo importante para criar células-tronco embrionárias exclusivamente para fins de pesquisa. O trabalho de Hwang foi considerado pela revista Science o terceiro acontecimento científico mais importante de 2004 (ficou atrás da constatação de que já houve água em Marte e da descoberta, na Indonésia, de fósseis de uma espécie humana que viveu há 18 000 anos).

Outra vitória da medicina aguardada para as próximas décadas é contra a aids, que já matou 22 milhões de pessoas desde o início dos anos 80. A maior probabilidade é que isso ocorra não pela descoberta de uma vacina, mas pela sua transformação em doença crônica, possível de ser controlada. Talvez seja uma mudança já em andamento. Graças à melhoria da qualidade de vida trazida aos portadores do HIV pelos medicamentos, multiplicam-se casos como o do ex-jogador americano de basquete Earvin "Magic" Johnson, que em 1991 descobriu ser portador do vírus e hoje, aos 45 anos, vive normalmente. É provável que a ciência chegue à conclusão de que a doença deixou de ser fatal sem que os jornais estampem a tão esperada manchete sobre sua cura.

Outra grande aspiração da humanidade neste início de século 21 é a cura do câncer, mas a esperança de que surja um mecanismo único capaz de impedi-lo é quase utópica. Cada tipo de câncer é um front diferente para a ciência. O que se pode esperar são avanços no diagnóstico e tratamento dos diferentes tipos. Graças a esses avanços, metade das pessoas atingidas por um câncer já consegue superá-lo. Uma boa meta é fazer esse percentual chegar a 80% em 2030.

Já que o combate ao câncer e a várias outras doenças depende muito do diagnóstico precoce, o aprimoramento dos exames será decisivo para o aumento da expectativa de vida. A tecnologia nessa área tem evoluído rapidamente, com saltos gigantescos em raio X, ultra-som, ressonância magnética e tomografia computadorizada. Os exames do futuro revelarão o corpo humano com precisão inimaginável hoje. Diante do mapeamento completo de toda a estrutura ligada ao coração, por exemplo, em três décadas será possível prevenir infartos.

Quando se fala na medicina do futuro, não se pode esquecer que os desafios não se limitarão ao combate das doenças já conhecidas: o mundo certamente conhecerá novas doenças nos próximos 50 anos. Basta lembrar o que aconteceu na segunda metade do século 20, com o advento da aids e as ameaças trazidas por vários outros vírus - ebola, hantavirose, febre do Nilo.
Outra hipótese que não pode ser desprezada é a volta de inimigos conhecidos, como a influenza, a temida gripe espanhola que em 1918 matou pelo menos 20 milhões de pessoas no mundo, 1% da população na época. Nada impede que uma tragédia de tais proporções volte a se repetir - com a agravante de que, hoje, uma epidemia é capaz de "viajar" de um lado a outro do mundo em poucas horas. Muitos cientistas chegam a apostar que, cedo ou tarde, algo do gênero voltará a ocorrer, por mais que a medicina avance. Afinal, a luta pela sobrevivência faz parte do cotidiano da humanidade desde os tempos das cavernas - quando chegar aos 20 anos era um ótimo prognóstico de longevidade.


Tendências:


- AIDS

É provável que a vitória contra a aids ocorra não pela descoberta de uma vacina, mas pela sua transformação em doença crônica, possível de ser controlada.



- CÂNCER

Hoje, metade das pessoas atingidas por um câncer já consegue superá-lo. Uma boa meta é fazer esse percentual atingir 80% em 2030.



- CÉLULAS-TRONCO

O uso de células-tronco embrionárias deverá revolucionar o tratamento de várias doenças. Insuficiência cardíaca, distúrbios hepáticos e diabetes do tipo 1 poderão ter cura em 2020.



- NOVAS AMEAÇAS
Nos próximos 50 anos, o mundo poderá conhecer novas doenças ou sofrer com a volta de inimigos que já eram dados como vencidos.


Depende de você
Ampliar a expectativa de vida da humanidade é responsabilidade da ciência e da medicina, certo? Não apenas. Cada pessoa tem uma grande contribuição a dar nesse sentido. Afinal, tão importante quanto combater as doenças é melhorar as condições gerais de vida: promover a alimentação saudável e a prática de exercícios, combater o fumo e a obesidade, reduzir a violência urbana e no trânsito.

Se a ciência tem feito a parte que lhe cabe, a humanidade está devendo. Acidentes automobilísticos matam 1,2 milhão de pessoas por ano, a maior parte delas abaixo dos 40 anos. Enquanto os fabricantes desenvolvem modelos de carro desnecessariamente velozes, o número de vítimas fatais nas estradas cresce 5% ao ano.

Nenhuma descoberta da ciência poderia ser mais eficaz para diminuir os casos de câncer do que a simples decisão de abandonar o hábito de fumar. Cinco milhões de pessoas morrem por ano no planeta em decorrência de doenças provocadas pelo cigarro, responsável por 90% dos casos de câncer no pulmão. Essa impressionante estatística não tem sido argumento suficiente para impedir que 1,1 bilhão de pessoas no mundo continuem presas ao vício.

Um dos maiores empecilhos para que a expectativa de vida da humanidade dê um salto é o abismo entre ricos e pobres. De acordo com uma nova metodologia da Organização Mundial da Saúde (OMS), que leva em conta a expectativa de vida sem o convívio com problemas como amputações, cegueira, paralisia e seqüelas causadas por doenças como a malária, os japoneses irão viver 74,5 anos em saúde plena, enquanto os moradores de Serra Leoa, o país com as piores condições de vida no mundo, viverão 28,6 anos.
A diferença brutal indica que o acesso aos avanços da medicina continuará nas próximas décadas restrito à elite. Enquanto a ciência desenvolve exames apurados e terapias sofisticadas, muitas nações africanas enfrentarão problemas básicos como a falta de água potável.



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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Quem quer viver mil anos ??? Longevidade

QUEM QUER VIVER 1 000 ANOS? Longevidade



O sonho da vida eterna é tão antigo quanto a autoconsciência humana da inevitabilidade da morte. Segundo os textos bíblicos, é acalentado desde o dia em que a curiosa Eva se rendeu à tentação do conhecimento, experimentou o fruto proibido e foi expulsa do paraíso da inconsciência, ao descobrir-se mortal. O fato é que, do primeiro casal para cá, não somente perdemos a prerrogativa da imortalidade como também alguns séculos de vida, pois dizem que Adão teria morrido aos 930 anos. Desde então, a pessoa que, comprovadamente, viveu mais tempo foi a francesa Jeanne-Louise Calment, morta em 1997, aos 122 anos - sinalizando que esse seria aproximadamente o limite de sobrevivência do corpo humano.

Mas há quem desafie esse senso comum. O biogerontologista inglês Aubrey de Grey está convencido de que o envelhecimento é um processo biológico que pode perfeitamente vir a ser controlado, da mesma forma que a ciência já conseguiu combater muitas doenças que antes eram tidas como incuráveis. De Grey, que é formado em ciência da computação, mas se tornou um dos principais teóricos do mundo em longevidade humana, trabalha atualmente no Departamento de Genética da Universidade de Cambridge. Ele já comparou o corpo humano a um carro. Com manutenção periódica e adequada - conserta um defeito aqui, põe um lubrificante ali, troca uma peça velha acolá -, dá para aumentar significativamente a vida útil de um carro. Embora o corpo humano seja muito mais complexo do que um carro, De Grey acredita que é possível fazer o mesmo, combatendo regularmente os processos que levam ao envelhecimento e à morte das células.



Vida pra chuchu

Para estimular as pesquisas sobre a longevidade, De Grey criou há alguns anos a Fundação Matusalém, cuja principal atividade é promover um concurso para premiar a equipe de cientistas que conseguir prolongar por mais tempo a vida de um Mus musculus, uma espécie de camundongo comumente utilizada em experiências em laboratório. O recordista atual é um exemplar que viveu 1 819 dias, o dobro da média desse animal. A intenção de De Grey é que os resultados obtidos com camundongos chamem a atuação de empresas dispostas a investir na pesquisa sobre a longevidade humana. Se tudo correr conforme prevê o cientista inglês, em dez anos a ciência conseguirá prolongar significativamente a vida de camundongos. E, aplicando-se o conhecimento adquirido com essas experiências, até 2030 já será possível aumentar a expectativa de vida do homem para algo em torno de 130 anos - quase o dobro da média mundial atual. De Grey vai mais longe em seus prognósticos para lá de otimistas. Em um artigo publicado no final de 2004 no site da rede BBC, ele disse acreditar que a primeira pessoa a viver até 1 000 anos já está entre nós e tem hoje por volta de 60 anos.

É difícil encontrar na comunidade científica quem faça coro às previsões mirabolantes de De Grey. A opinião predominante é que, a despeito de toda a tecnologia, não deverá haver avanços significativos na longevidade humana em um futuro próximo. Sobre o assunto, cientistas reunidos em um painel promovido há alguns anos pela revista Scientific American não deram motivos para muito otimismo: considerando todas as conquistas iminentes, como a terapia gênica e a possibilidade de substituição de quase todos os órgãos naturais, e mesmo a hibernação humana, a expectativa de vida no planeta alcançará, quando muito, 140 anos... Em 2500!

Mas, se ainda não descobriu a improvável receita da imortalidade, a humanidade já obteve conquistas sólidas, em especial no último século: nunca na história tantos viveram tanto como nos dias atuais. A faixa da população que mais cresce no mundo é a dos idosos, sobretudo os com mais de 100 anos - que, segundo as previsões, no ano de 2050 formarão um grupo 20 vezes maior que o de centenários do ano 2000. A maioria deles viverá nos países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, estima-se que haverá 131 000 pessoas com um século ou mais de vida em 2010 e 834 000 em 2050. Entre 1990 e 2020, aumentará 74% o número de idosos de 65 a 74 anos naquele país, onde a expectativa de vida ao nascer saltou de 47,3 anos no início do século passado para 78 anos ao seu final. No Japão, atualmente, a expectativa de vida ultrapassa 80 anos, enquanto no Brasil chegou a 71,3. A média mundial situa-se em 66 anos - 20 mais do que em 1959.

Para se ter uma idéia do extraordinário avanço que isso representa, basta dizer que, entre os antigos romanos, a expectativa de vida era de 20 anos. Um terço deles sucumbia antes dos 6 anos e apenas 60% sobreviviam até os 16. Aos 26 anos, 75% haviam desaparecido e, aos 46, a morte já havia tolhido 90% dos romanos. À condição de ancião, alcançada aos 60, somente chegava 3% da população.

Mas, enquanto antigamente nos perguntávamos se chegaríamos a envelhecer, hoje a questão é: será que vale a pena prolongar tanto o período da vida em que somos naturalmente mais frágeis e vulneráveis? Segundo o estudo Our Ageing World (Nosso Mundo que Envelhece), de Justin Healey, publicado em 2003, na Austrália, a resposta é sim, a vida vale a pena mesmo aos 100 anos. A pesquisa constatou que apenas um terço dos centenários vive acamado e precisa de cuidados constantes. Um outro terço precisa de alguma ajuda e o restante é capaz de viver com independência. O mesmo autor afirma que somente 3% a 4% das pessoas com 60 a 74 anos são dependentes de cuidados de terceiros e que, entre os que têm de 75 a 85 anos, esse índice sobe para 10%. Após os 85 anos, 21% dos homens e 28% das mulheres precisam de ajuda no dia-a-dia - o que significa que mais de 70% conseguem dar conta de si mesmos. E esse percentual tende a crescer.



Bons e maus hábitos

A conquista de uma existência mais longa no século 20 resultou da melhoria das condições sanitárias nas cidades, com a criação de serviços públicos de saúde. Além disso, a ciência descobriu vacinas e antibióticos que possibilitariam a prevenção de doenças e o controle de epidemias. Se não para ampliar ainda mais a longevidade, o aumento do nível educacional e de renda deverá contribuir para melhorar a qualidade de vida na terceira ou - talvez possamos dizer - quarta idade. Até porque essas são condições importantes para o acesso à avalanche de informações sobre cuidados com a saúde que tem jorrado dos veículos de comunicação nas últimas décadas e despertado a consciência de que viver mais e melhor depende também de hábitos saudáveis. Sabe-se hoje, por exemplo, que o consumo excessivo de calorias é prejudicial à saúde. Um estudo da Universidade de Loma Linda, nos Estados Unidos, de 2001, demonstrou que dietas pobres ou isentas de gordura animal podem resultar em ganho de dois anos de vida e que exercícios diários moderados ajudam a aumentá-la em seis anos. Além disso, o estudo revelou que fumantes vivem em média 10 a 11 anos menos do que não-fumantes.

Enquanto se multiplicam no mundo os estudos sobre bons e maus hábitos, os cientistas matutam para encontrar drogas capazes de curar ou impedir o surgimento das doenças que acometem os mais idosos, como o Alzheimer, além das herdadas geneticamente. Inventam órgãos artificiais. Aprendem a corrigir genes defeituosos. Aprimoram técnicas de transplante e conhecimentos sobre células-tronco que, no futuro, servirão para cultivar novos órgãos - da pele ao pênis, do coração ao fígado. E se debruçam sobre o mapa genético humano na tentativa de encontrar uma causa específica para o envelhecimento.
Os cientistas querem descobrir agora como funciona o relógio orgânico que, fatalmente, conduz o ser humano ao fim. Eles até já teriam pistas do funcionamento do gene responsável por desencadear o processo. Se um dia se desvendará o mistério, ainda não se sabe. Mas, na dúvida, é melhor começar a pensar. Se o inglês De Grey estiver certo, você corre o risco de se aposentar aos 65 anos e viver até 1 000 anos. E aí: o que faria para não morrer de tédio nos 935 anos que ganharia de lambuja?


Tendências



- CENTENÁRIOS

No mundo todo, a faixa da população que vem crescendo mais é a dos idosos, sobretudo aqueles com mais de 100 anos. No ano de 2050, eles deverão formar um grupo 20 vezes maior que o de centenários do ano 2000.



- PERSPECTIVA

Mesmo levando-se em conta os avanços da ciência que devem ocorrer nos próximos anos, a maioria dos cientistas se mantém cética quanto à possibilidade de um aumento dramático na expectativa de vida do homem neste século.



- QUALIDADE DE VIDA
Se não vamos viver muito mais, ao menos deveremos viver melhor durante a velhice. O número de idosos que conseguem viver sem a ajuda de outras pessoas tende a crescer.


Eterna obsessão



Enquanto os místicos tentam transcender os limites do corpo pela força espiritual, alguns pensadores, na direção oposta, acreditam que poderemos chegar ao paraíso pelo caminho da ciência e da tecnologia. Eles se autodenominam "transumanistas" e acreditam que a humanidade será radicalmente modificada pela tecnologia no futuro - a tal ponto que, em algum momento da história, nossos descendentes deixarão de ser, sob muitos aspectos, seres humanos. Uma das idéias combatidas pelos transumanistas é que o envelhecimento e a morte são acontecimentos inevitáveis. Mas, ao contrário de algumas religiões, que pregam a imortalidade espiritual ou a vida depois da morte, os transumanistas acreditam na possibilidade da imortalidade física. Para isso, bastaria superar as atuais limitações biológicas do homem, por meio dos avanços esperados em áreas como nanotecnologia, engenharia genética e cibernética. Para os transumanistas, cedo ou tarde, vai chegar o dia em que a morte só ocorrerá por acidente ou por decisão voluntária.

Um dos principais teóricos do transumanismo foi o escritor F.M. Esfandiary. Filho de um diplomata iraniano, ele nasceu na Bélgica, em 1930, e escreveu algumas obras de ficção científica antes de mudar seu nome para FM-2030, por acreditar que viveria pelo menos até os 100 anos. "Eu não tenho idade. Nasço e renasço todos os dias. Pretendo viver para sempre. E provavelmente viverei, a não ser que ocorra um acidente", disse certa vez.
FM-2030 morreu em 2000, aos 69 anos, vítima de câncer no pâncreas. Seu corpo foi congelado na Alcor Life Extension Foundation, nos Estados Unidos, seguindo a prática da criogenia, que consiste em preservar o corpo à baixa temperatura - à espera de um dia em que a ciência possa ressuscitá-lo e realizar sua obsessão de vida eterna.




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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A revolução invisível - Nanotecnologia

A REVOLUÇÃO INVISÍVEL - Nanotecnologia



Desde 1995, os cientistas do Instituto Max Planck, na Alemanha, conseguem controlar os movimentos de uma sanguessuga viva a partir de um computador. Eles conectam um minúsculo chip de silício, com menos de 50 milésimos de milímetro, ao nervo central do verme. Os sinais da célula nervosa são recebidos pelo equipamento e transformados em sinais elétricos. Ao interpretar esses sinais, os pesquisadores são capazes de reproduzir os comandos de um neurônio sem comprometer o desempenho das células vizinhas. Nos últimos dez anos, o instituto vem se empenhando em reduzir o chip da escala micrométrica para a nanométrica, para utilizá-lo no tratamento de doenças neurológicas humanas. Implantado no cérebro, o chamado neurotransistor poderá corrigir, por exemplo, a produção da substância das células degeneradas que causam o mal de Parkinson. A pesquisa alemã deverá ser uma das inúmeras contribuições que a nanotecnologia promete para o século 21.

Afinal, o que é essa tal de nanotecnologia? "Nano" vem do grego e significa "anão". Um nanômetro equivale a um milionésimo de milímetro, medida tão pequena que são necessários cerca de 400 000 átomos amontoados para atingir a espessura de um fio de cabelo. Portanto, os nanoprodutos são objetos que medem milionésimos de milímetro. A melhor imagem para entender o funcionamento da nanotecnologia são os tradicionais blocos Lego. Imagine que cada uma das pecinhas seja um átomo. Você prende os blocos uns aos outros e constrói um carro, uma casa ou um avião. Pense nesse processo numa escala microscópica e você terá compreendido como transformar um átomo num produto maior. Suponha agora que a propriedade de uma molécula - dois ou mais átomos reunidos - seja repelir a água. Milhões dessas moléculas agrupadas viram um tecido impermeável. Metros e metros desse tecido serão usados em roupas. Pronto, agora você tem uma capa, uma calça e um sapato para sair na chuva sem se molhar.



PRODUZINDO O NOVO

Da mesma forma, pode-se mexer nos átomos de um pedaço de carvão e reorganizá-los na forma de diamante. Parece revolucionário? Pois agora imagine reagrupar os átomos um a um, no lugar exato, até formar objetos que a natureza não criou. Um robô que possa entrar na sua corrente sangüínea e eliminar vírus, bactérias e protozoários, por exemplo. A aids, a malária, a gripe e dezenas de doenças graves seriam, enfim, coisa do passado. Essa é a revolução que a nanotecnologia promete para quando ela for aplicada em escala industrial.

Talvez você desconheça, mas o homem já consegue transformar átomos de carbono em nanotubos de transistores ou gotas de silício em lâminas de vidro. Só que são produtos caros e, para ir mais adiante, ainda faltam os operários.

O engenheiro Eric Drexler, fundador do Instituto Foresight e um dos maiores defensores da nanotecnologia, acredita que a ciência será capaz de construir os nanorrobôs em 2010. Esses robozinhos minúsculos - eles próprios frutos da nova ciência - farão o "trabalho duro", ou seja, ordenar os átomos como quem empilha tijolos para levantar uma parede.

Assim, os primeiros produtos nanométricos comercialmente viáveis surgiriam a partir de 2015. Cinco anos depois, os nanorrobôs seriam amplamente utilizados em hospitais. As maquininhas invisíveis poderão entrar no corpo humano e combater células cancerígenas, matar vírus e micróbios, destruir tumores e placas de colesterol. Elas também colocarão cada molécula no seu devido lugar, curando doenças genéticas e retardando o envelhecimento.



DO SAPATO AO BIFE

Bem-empregada, a tecnologia ajudará na recuperação do meio ambiente. A Universidade de Brasília já estuda aplicações de nanoímãs em despoluição de águas contaminadas por petróleo. E nanossensores instalados nos automóveis poderiam controlar a emissão de gases tóxicos na atmosfera. Numa das aplicações mais controversas, Drexler propõe até a criação de alimentos mais nutritivos e baratos a partir da manipulação dos átomos. Poucos apostam na concretização dessa hipótese nos próximos 15 anos, levando-se em conta a polêmica causada pelos alimentos transgênicos. Na teoria, você poderia mexer nas moléculas de uma sola de sapato e ganhar um bife suculento - para a redenção da maioria dos restaurantes universitários, que costumam inverter a fórmula.

Esqueça o velho computador que ocupa boa parte da sua mesa de trabalho. Com a nanotecnologia, serão construídos supercomputadores com bilhões de processadores, rápidos o suficiente para realizar trilhões de cálculos por segundo e armazenar todos os livros de uma biblioteca, mas que vão caber na sua mão. O nanoprocessador vai virar peça comum de qualquer objeto. Ninguém vai notar a presença do computador na caneta, na chave da porta, no cartão do banco, no sapato, mas ele estará lá.

Quando os cientistas aprenderem a manipular habilmente os átomos, produtos saídos diretamente dos livros de ficção científica se tornarão realidade. Em 2020, a indústria vai fabricar materiais 100 vezes mais resistentes que o aço, carros que não arranham, espelhos antiofuscantes, aviões mais leves, roupas que regulam a temperatura do corpo, jornais eletrônicos de plástico semelhante ao papel, tintas que mudam de cor, aquecedores solares baratos, bolas de basquete que não perdem a elasticidade. O casco dos navios será repelente à água - com menos atrito, eles gastarão menos combustível. Todos os materiais que você descarta, inclusive os não-recicláveis, poderão virar outros objetos. O futuro respeitará, como nunca, a máxima de Lavoisier: "Tudo se transforma".
Tudo lindo e maravilhoso, mas a nanotecnologia ainda encontra opositores. Entre as questões, duas se destacam. Primeira: assim como os nanoprodutos podem ser usados para o nosso conforto, também podem se voltar contra nós. A tecnologia será utilizada para fins militares? Teremos armas mais destrutivas que a bomba atômica? Segunda: sabe-se que algumas combinações de átomos são tóxicas. Quais os efeitos que as nanoestruturas terão sobre o meio ambiente e o corpo humano? Como você percebe, a polêmica é inevitável, mas saudável. Para quem acredita nos benefícios da ciência, vale apostar no bom senso do homem.


Tendências



- NANORROBÔS

Até 2010, a ciência deverá ser capaz de construir nanorrobôs - minúsculos robôs que vão ordenar os átomos para a criação de novos produtos.



- ESCALA COMERCIAL

Se tudo correr como prevêem os cientistas, os primeiros produtos da nanotecnologia comercialmente viáveis devem surgir a partir de 2015.



- MEDICINA

Em 2020, os nanorrobôs deverão ser amplamente utilizados em hospitais. As maquininhas invisíveis poderão entrar no corpo humano para combater células cancerígenas, matar vírus e micróbios, destruir placas de colesterol.



- RISCO POTENCIAL
Assim como os nanoprodutos podem ser usados para o nosso conforto, também podem se voltar contra nós. Um dos temores é que a tecnologia seja empregada para fins militares.



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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Só falta falar ! Os Carros

SÓ FALTA FALAR! Os Carros



Tire os pés dos pedais e relaxe. No automóvel do futuro, você só vai precisar definir o destino, porque tudo será feito automaticamente. Não é filme de ficção científica nem sonho para os próximos 100 anos. Em 2010, a eletrônica vai controlar quatro em cada dez funções do seu carro. Parte dela já existe e equipa carros de luxo europeus, americanos e japoneses. O rastreamento por satélites, por exemplo, já livra muita gente dos congestionamentos, ajudando a encontrar o caminho mais rápido entre a casa e o trabalho. Imagine quando essa tecnologia estiver disponível em todas as cidades, em todos os veículos. Tudo será tão automático que corremos o risco de achar chato dirigir. O mais legal é que você poderá ter uma dessas maravilhas sobre quatro rodas bem antes do que sonha. O Conselho de Tecnologia da Noruega prevê que o carro inteligente será um produto comercial até 2020.

Pronto para embarcar na viagem até o futuro? Imagine-se em 2020. Você pede emprestado o carro do seu pai para sair com os amigos à noite. Quando passa o cartão eletrônico na porta, o computador de bordo reconhece o seu código e imediatamente posiciona bancos, espelhos e volante, regula a temperatura do ar-condicionado, sintoniza a emissora de rádio e ajusta os cintos de segurança e airbags. A um simples comando de voz, o veículo dá a partida. Você só precisa dizer aonde quer ir.

A festa estava divertida e você bebeu além da conta. Azar o seu. Um sensor interno detecta o nível de álcool e nem deixa o motor ligar. A solução é passar a direção para um amigo sóbrio. No dia seguinte, você acorda cansado por causa da farra e, enquanto guia para o trabalho, começa a piscar os olhos demais. A câmera apontada para o seu rosto percebe e dispara um alarme. Graças aos sensores dos pára-choques, o seu carro mantém uma distância segura do caminhão à frente e, mesmo quando o outro motorista freia repentinamente, você tem tempo de reduzir a velocidade e evitar a colisão.



ESTACIONE FÁCIL

Embora estejam perdendo espaço para metrôs e ônibus, os automóveis ainda circulam pelas cidades. Pudera. O sistema de navegação por satélite indica a rua na qual você precisa entrar para chegar ao escritório do novo cliente. O sinal no mapa eletrônico mostra um lugar disponível para estacionar, sem obrigá-lo a dar voltas em busca de uma vaga.

A viagem foi tranqüila, apesar de alguns buracos nas ruas. Ainda bem que os pneus não furam e que sensores adaptam sua pressão às condições do piso. Em 2020, segundo as montadoras, até consertar o carro será mais fácil, limpo e rápido. Desde que fios e cabos foram substituídos por sensores eletrônicos, as oficinas conseguem diagnosticar e consertar os defeitos com um palm top conectado ao computador de bordo. Mal dá tempo de tomar um cafezinho.

Em 2020, a eletrônica embarcada não é mais diferencial entre carros de luxo ou populares. Agora, você cobiça um daqueles automóveis elétricos, com energia gerada por células de hidrogênio. Mas os modelos disponíveis são poucos e caros e ainda é difícil encontrar um posto de abastecimento. As previsões mais otimistas, como as do Departamento de Energia dos Estados Unidos, indicam que os veículos movidos a eletricidade serão comuns em 2040. Mesmo com as políticas mundiais de redução de emissão de gases, os combustíveis fósseis, como gasolina e diesel, ainda reinam nas ruas. Pelo menos, os motores atuais são mais econômicos, capazes de rodar 30 quilômetros com apenas um litro.
Até os próximos 20 anos, a tecnologia da eletricidade deve ficar mais barata e será a primeira opção dos motoristas, porque, em vez de eliminar gás carbônico, a célula de hidrogênio libera vapor d’água na atmosfera. O físico austríaco Fritjof Capra, autor de As Conexões Ocultas - Ciência para uma Vida Sustentável (Pensamento-Cultrix, 2002), acredita que esses novos motores ficarão tão potentes que os shopping centers pagarão uma boa grana para utilizar a energia elétrica gerada pelos carros estacionados, enquanto os donos fazem as compras ou almoçam na praça de alimentação.


Tendências



- ELETRÔNICA

Em 2010, a eletrônica deve controlar quatro em cada dez funções do seu carro. Alguns modelos de luxo atuais já rodam com parte dessa tecnologia do futuro.



- ESCALA COMERCIAL

O carro inteligente, no qual quase tudo é controlado automaticamente, deverá ser um produto em escala comercial até 2020.



- COMBUSTÍVEL
Veículos movidos a eletricidade deverão tornar-se comuns só depois de 2040. Em compensação, até lá os motores a diesel e a gasolina serão bem mais econômicos do que os disponíveis atualmente.




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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Onde você vai morar em 2015 ???

ONDE VOCÊ VAI MORAR EM 2015 ???



A palavra que resume a casa do futuro é "conectividade". Com ela, todos os equipamentos estarão interligados, prontos para reagir ao que se passa à volta para simplificar a sua vida. Um controle central comandará as funções de climatização, segurança, comunicação, entretenimento e consumo de energia.



Água

Nos dias de chuva, a casa recolhe a água para aproveitá-la na piscina e para regar as plantas



Porta

Ela se abre com a leitura da íris, por comando de voz de pessoas autorizadas ou mesmo remotamente, pelo celular



Sala

As poltronas reconhecem as preferências dos moradores e reclinam segundo o gosto de cada um. A TV é multifuncional: pode ser usada como computador, videofone, som, vídeo e central de controle doméstico



Quarto

As camas têm sensores que acendem a luz quando o morados se levanta à noite. O colchão se adapta à formas do corpo. Enquanto a pessoa dorme, um sistema monitora pressão sangüinea, ritmo cardíaco, glicemia, triglicérides e colesterol



Energia

Placas solares absorvem o calor externo e mantêm estável o dia todo a temperatura na casa e nas torneiras



Segurança

Cercas de sensores infravermelhos avisam sobre invasões. As luzes da fachada da casa e do quintal se acendem automaticamente quando escurece



Banheiro

O vaso sanitário faz o acompanhamento do peso de cada pessoa, realiza coletas de urina e envia os dados dos exames ao médico pela internet. O espelho também funciona como tela e pode exibir programas de TV, além de permitir acesso à internet



Cozinha

A geladeira controla os alimentos armazenados. Quando acaba algum produto, ela faz a compra via internet em lojas previamente cadastradas



Paredes

Para acender a luz, basta tocar na parede



Escritório

Como a casa toda possui acesso à internet, é possível trabalhar em qualquer ambiente



Servidor de rede
Todos os equipamentos e informações da casa são controlados por um computador central. Ele armazena dados sobre os moradores da casa e age de acordo com as preferências de cada um.


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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Intimidade Escancarada - Monitoramento digital

INTIMIDADE ESCANCARADA - Monitoramento digital



Se você acha que sua privacidade já tem sido suficientemente desrespeitada pelas câmeras espalhadas por todos os cantos, pelos programas-espiões de computador, pelos telefonemas invasivos de telemarketing e por tantas outras pragas do mundo moderno, prepare-se: o futuro promete ser bem pior. O barateamento e a conseqüente difusão de determinadas tecnologias fará com que nenhum de nós consiga dar dois passos sem que alguém, em algum lugar, seja capaz de dizer por onde andamos.

Uma idéia do que vem por aí foi dada recentemente pela revista americana Reason. Em sua edição de junho de 2004, ela apresentou o que considera alguns aspectos positivos de uma sociedade com "privacidade zero". A capa da revista foi personalizada para cada um dos assinantes - são mais de 40 000 -, com o nome da pessoa, a foto aérea da casa de cada uma e a manchete: "Eles sabem onde você está!". O anúncio na contracapa foi também personalizado para cada assinante e sua vizinhança. A intenção da revista foi mostrar que, no futuro, será possível fazer uma publicação hiperindividualizada para cada leitor - com notícias, análises, comentários e anúncios preparados sob medida. E isso só será possível graças à "databasificação" da sociedade, ou seja, ao enorme e crescente volume de informações pessoais disponíveis nos mais diversos bancos de dados, ao alcance de quem quiser.

De acordo com o artigo da Reason, a perda da privacidade pode tirar o sono de muita gente, mas também tem suas vantagens: impulsiona a economia e torna a vida mais conveniente. Por exemplo, com informações que coletam sobre seus potenciais clientes, as empresas financeiras conseguem identificar quem são bons ou maus pagadores. Assim, podem barrar os caloteiros e conceder crédito mais barato aos que têm boa reputação na praça.



CAMINHO SEM VOLTA

No livro The Transparent Society (A Sociedade Transparente), de 1998, o físico americano David Brin defende a idéia de que já não adianta lutar contra a perda da privacidade. Agora, o jeito é brigar pela democratização e padronização das informações obtidas pelos métodos de controle da sociedade. Brin alerta para o fato de que, se as regras nesse sentido não forem estabelecidas desde já, a privacidade poderá se transformar em um privilégio reservado à elite.

Sob muitos aspectos, a perda da privacidade deve contribuir para realçar as diferenças sociais. Se hoje os vendedores de uma loja avaliam o potencial de um cliente com base apenas na aparência, no futuro eles terão embasamento instantâneo para definir quem deve receber um tratamento vip. A previsão é que, por volta de 2050, um grande banco de dados com informações sobre toda a população deve transformar a vida de cada um em um verdadeiro "livro aberto". Quem entrar em qualquer loja será imediatamente identificado não apenas pelo nome, mas também por outras informações pessoais, como a idade, o estado civil e os hábitos de compra.

Em 2030, o sistema atual de identificação com RG e CPF soará como pré-histórico graças aos avanços da biometria, a ciência que estuda características únicas dos indivíduos, capazes de diferenciá-los dos demais integrantes da população. O método de biometria mais cotado para se tornar o predominante daqui a alguns anos é o da identificação pela íris. Equipamentos ligados ao sistema de identificação estarão espalhados por todos os lugares, controlando o acesso a espaços públicos como empresas, lojas, estádios, condomínios, universidades e aeroportos. O sistema será acionado também nas movimentações financeiras. Assim, todos os passos de um cidadão ficarão registrados eletronicamente. Na verdade, nem precisamos ir tão longe no futuro. Hoje, ferramentas de busca como Google e Yahoo! conseguem manter um histórico de todas as pesquisas que você faz na internet.



OLHO NO CELULAR

Por volta de 2010, o telefone celular deverá ter-se consolidado como objeto não apenas de comunicação, mas de vigilância coletiva. Em 2004, foram vendidos em todo o mundo quase 200 milhões de celulares com câmeras embutidas. Já há casos nos Estados Unidos de assaltantes presos graças a fotos tiradas por aparelhos de celular e fornecidas à polícia. A possibilidade de que situações assim - para o bem ou para o mal - se tornem mais comuns aumenta à medida que a tecnologia gera produtos cada vez mais compactos e fáceis de ocultar. Em 2020, as indiscretas câmeras estarão nos óculos, nas canetas e nos anéis, exatamente como imaginado nos filmes de James Bond.

O potencial de vigilância dos celulares não se limitará às câmeras. Em mais alguns anos, os aparelhos terão incorporado a localização pela tecnologia GPS, recurso que, em função do alto custo causado pela utilização de satélites, esteve inicialmente reservado a situações como expedições a lugares inóspitos ou monitoramento de caminhões. O GPS será também aplicado a automóveis de passeio e até mesmo a roupas sofisticadas, tudo para facilitar a localização de pessoas em caso de seqüestro.

Com a mesma intenção de rastrear crianças desaparecidas ou seqüestradas, muitos pais decidirão implantar microchips de localização em seus filhos. As crianças, aliás, serão umas das maiores vítimas da invasão de privacidade nas próximas décadas. Muitas escolas já têm câmeras instaladas nas salas de aula e conectadas em tempo real à internet, tendência que tende a se tornar regra diante de pais cada vez mais ansiosos com o desempenho escolar dos filhos.

A presença dos "olhos artificiais" também tem sido cada vez mais percebida pelos funcionários das grandes corporações. Muita gente já se habituou a trabalhar o tempo todo sob a mira de uma câmera de vigilância. Nas próximas décadas, entretanto, a privacidade será ameaçada não apenas pelas ações do governo ou das empresas, mas também pelo cidadão comum. A democratização do acesso a recursos de vigilância deve despertar uma onda de voyeurismo. Quem garantirá que o simpático organizador daquele churrasco no salão de festas não terá instalado uma microcâmera nos banheiros?
Os legisladores já começam a se preocupar seriamente com essas possibilidades. Em setembro de 2004, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma lei que ficou conhecida como "antivoyeurismo". Ela prevê até um ano de prisão para quem fotografar genitais, nádegas e seios em lugares públicos sem consentimento. A lei foi criada a partir da proliferação de casos de câmeras escondidas em chuveiros, piscinas, quartos de hotel, banheiros e provadores de roupas em lojas.


Tendências



- RASTREAMENTO

Dentro de mais alguns anos, a popularização de tecnologias como o GPS vai permitir a localização de pessoas em qualquer parte do mundo.



- OLHOS ARTIFICIAIS

Em 2020, microcâmeras deverão ser instaladas nos lugares mais improváveis, como em óculos e anéis.



- IDENTIFICAÇÃO

Em 2030, equipamentos de identificação estarão espalhados por toda a parte, controlando o acesso a lugares como empresas, condomínios e universidades. Todos os passos de uma pessoa ficarão registrados.



- CRIANÇAS
As crianças serão umas das maiores vítimas da invasão de privacidade nas próximas décadas. Alguns pais vão implantar microchips nos filhos para poder monitorar seu paradeiro.


Seqüestro de e-mail



Imagine receber o seguinte e-mail: "Interceptamos a mensagem enviada por você no último dia 12, às 10h47, e a julgamos sigilosa o suficiente para que você não queira torná-la pública. Para evitar que isso aconteça, esteja às 14 h de amanhã na floricultura da praça em frente ao seu escritório, com 5 mil reais em dinheiro dentro de uma pasta. Qualquer tentativa de inviabilizar o negócio trará péssimas conseqüências para você e sua família".

Pode parecer ficção científica, mas o seqüestro de e-mails ou de qualquer outra informação importante que esteja na memória de um computador é mais uma modalidade criminosa que deve se espalhar em breve. Especialistas prevêem que todo tipo de crime praticado na "vida real" acabará, de alguma forma, transferido para o universo virtual.
O correio eletrônico é um sistema vulnerável, especialmente no período em que a mensagem fica armazenada no servidor, antes de ser distribuída. Fazendo uma analogia com o correio convencional, os especialistas em informática dizem que os e-mails são como aqueles cartões-postais sem envelope: qualquer um pode ler antes da entrega ao destinatário.


São Paulo, 15 de janeiro de 2035



Colocou o dedão no identificador. Aí veio o desastre previsível: além de borrar o esmalte, o bicho fez o favor de avisar que ela deveria remarcar seu papanicolau. O porteiro não precisava saber disso, mas ela confiou que ele também não soubesse o que era um papanicolau. Subiu no elevador tentando esconder a falha de esmalte com cuspe. Não conseguiu, mas pelo menos os vigilantes do prédio tiveram um momento de diversão com o vídeo. Quando se sentou em frente ao computador, desistiu de se lamentar pela unha da mão e resolveu apreciar seu pé, pela primeira vez esmaltado de vermelho. Tirou uma foto das unhas e subiu no fotolog. Aproveitou o momento, apontou a webcam para os pés e mostrou aos amigos do Messenger seu ato de ousadia. Isso rendeu uma hora de conversa, dez posts em blogs e um saudável adiamento do trabalho. Às 16h30, foi chamada para uma videoconferência com Miami.

Lá soube que sua meta de vendas deveria aumentar e que o gerente de Miami não usava fio dental. Saiu da reunião, voltou ao computador e enviou seu currículo para a concorrência, onde ela não seria tão exigida nem precisaria ver brócolis entre os dentes de seu chefe. Fim do expediente: apagou a pasta com 4 178 spams. No carro, a balança do automóvel avisou que ela havia engordado um quilo. Chegou em casa e ouviu a mãe na secretária eletrônica pedindo notícias. Não retornou. A última coisa que precisava era de alguém se metendo em sua vida.


Daniela Abade é escritora, criadora do site www.mundoperfeito.com.br e autora de Depois que Acabou (Gênese, 2003) e Crônicos (Agir, 2004)



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terça-feira, 2 de agosto de 2011

O Melhor amigo do homem moderno - O Celular

O MELHOR AMIGO DO HOMEM MODERNO - Celular



Terra, daqui a alguns anos. Numa danceteria qualquer, o celular vibra. Ele olha, vê a foto da mulher dos seus sonhos. Eles se encontram. Conversam. Saem. Ele pega o celular e paga a conta. Sem tirar o aparelho das mãos, programa as músicas que vão tocar no som do carro, abre a porta de casa, controla o DVD e, mais tarde, tira uma foto da mulher incrível para ele poder gabar-se com seus amigos. E, enquanto ela toma banho, ele joga Dragon Quest em rede.

O aparelho celular é o passaporte da vida moderna e, em breve, vai reunir tudo o que você precisa na vida digital. Hoje já é um item indispensável. Em todo o mundo, há 1,5 bilhão de usuários, número três vezes maior que o de proprietários de computadores. Só no Brasil são 32 milhões de usuários ativos. A grande expectativa para os próximos dois anos é a 3G, a próxima geração de celulares. Essa tecnologia vai possibilitar o acesso simultâneo e em tempo real a serviços e aplicativos de voz, dados, áudio e imagem com qualidade de cinema. Vai permitir também que o usuário do celular se conecte a serviços de mensagem instantânea, como ICQ e Messenger, e até organize uma videoconferência.

A tecnologia 3G já é utilizada com sucesso no Japão e na Coréia do Sul - quatro em cada dez celulares por lá são da terceira geração. São esses países que preparam as próximas grandes novidades da telefonia celular. No Japão, já está em pleno funcionamento um celular chamado osaifu keitai (algo como celular-carteira, numa tradução literal), que permite ao usuário fazer compras e pagar a conta passando o aparelho em um leitor óptico da caixa registradora. Além de servir como dinheiro eletrônico, esse aparelho substitui cartões de crédito, serve de chave para abrir a porta de casa, como tíquete do metrô e ônibus e como ingresso para shows, cinema e teatro. E mais: com o osaifu keitai, dá para fazer o check-in eletrônico nos aeroportos. O aparelho celular serve como passagem de embarque.



PARA QUASE TUDO

Aparelhos celulares com diversas funções já estão se tornando lugar-comum. Os principais lançamentos previstos para 2005 e 2006 pelas grandes empresas, como Nokia e Motorola, incluem modelos que servem como controle remoto da TV, permitem acesso a dicionários e leitura de e-books e armazenam música em formato MP3. Um interessante lançamento serve como tradutor automático, para facilitar a vida de turistas monoglotas em viagem ao exterior. Certo, ainda não existe um celular que se transforma numa escova de dente elétrica - mas, provavelmente, isso não está muito longe de aparecer.

Na segunda metade desta década, outra novidade que deverá se popularizar são os programas de TV que poderão ser transmitidos em tempo real, 24 horas por dia, pelo celular. Atualmente, já existem as redes Tim TV Access e Vídeo 3G, da Vivo, que exibem programas dos canais Band, BandNews e BandSports. No entanto, essas facilidades estão hoje restritas a alguns modelos específicos de aparelhos dessas operadoras.

O celular com câmera digital já é quase onipresente e deve crescer ainda mais nos próximos anos. No ano passado, foram vendidos mais de 100 milhões de unidades de celulares com esse recurso em todo o mundo. De olho no filão, as empresas capricham nas novidades. O 6600 da Nokia possui uma câmera integrada com zoom digital para a gravação de vídeos. O V3 da Motorola tem câmera digital com zoom de quatro posições. Acompanha um fone de ouvido que usa tecnologia Bluetooth - ele se conecta sem fio ao aparelho. No Japão já existem celulares com câmeras de resolução próxima à de uma câmera profissional.

Em alguns momentos, o celular vai substituir totalmente o computador. O Palm Treo 600, por exemplo, é um computador de mão: funciona como telefone celular, tocador de MP3, câmera fotográfica digital e agenda. O Nokia 9500 Comunicator vem com um teclado completo e é compatível com o padrão Wi-Fi de acesso sem fio à internet. "O celular vai suprir totalmente a vida digital das pessoas", afirmou Jeff Hawkins, inventor do Palm Pilot, à revista Newsweek. Segundo a previsão da Palm, em duas décadas não existirão mais telefones fixos, somente celulares.
Se você cair na tentação de trocar de aparelho a cada lançamento, já está surgindo uma solução moderna para se livrar do celular ultrapassado: plante-o. A Universidade de Warwick, na Inglaterra, já apresentou o primeiro celular biodegradável que se transforma em flor. As carcaças do aparelho trazem embutidas algumas sementes de flor e, em contato com a terra, começam a se decompor. Segundo os inventores da engenhoca, o celular demora três semanas para germinar - os aparelhos em teste deram origem a girassóis e rosas. O produto deve chegar ao mercado em 2007.


Tendências



- COMPUTADOR

Para várias funções, o telefone celular tende a substituir o computador. No mundo inteiro existem atualmente cerca de 1,5 bilhão de usuários de telefones celulares, três vezes mais que o número de proprietários de computadores.



- 3G

A terceira geração de celulares, já utilizada em alguns países, vai possibilitar o acesso simultâneo e em tempo real a serviços e aplicativos de voz, dados, áudio e imagem com qualidade de cinema.



- TV

Na segunda metade desta década deverá tornar-se comum a transmissão de programas de TV pelo telefone celular em tempo real, 24 horas por dia.



- TELEFONE FIXO
Há os que prevêem que, em duas décadas, não existirão mais telefones fixos, somente celulares.


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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Um mundo sem fios - Wireless

UM MUNDO SEM FIOS - Wireless



Sentado na poltrona do avião, voando a milhares de pés de altura, você manda um e-mail para os amigos. Quando chega em casa, com apenas um comando controla a TV, o aparelho de som e a geladeira. Pequenos chips avisam que está na hora de tomar o seu remédio. Na sala do dentista, dá para tentar esquecer o medo jogando o game mais moderno. No escritório, o porta-retratos exibe uma foto nova, sem que você tenha colocado a mão nele. Você entra no carro e diz: "Toca para a casa da minha mãe". E ele vai. Alguém já disse que o século 21 é regido pelo signo da mobilidade - talvez alguma propaganda de celular ou notebook. Mas, a cada ano, essa frase ganha um sentido cada vez mais real.

Todas as facilidades citadas acima já estão disponíveis no presente, em maior ou menor escala, e deverão gradativamente fazer parte do seu cotidiano nos próximos dez anos. São três as principais tecnologias responsáveis por essa revolução: Bluetooth, Wi-Fi e WiMAX. O Bluetooth, utilizado basicamente em sistemas caseiros para integrar equipamentos eletroeletrônicos, é um padrão de transmissão por radiofreqüência, potente o bastante para atravessar paredes e outros obstáculos. Permite um alcance máximo de 10 metros entre os dispositivos. O nome Bluetooth (dente azul, em inglês) é uma homenagem do consórcio de empresas criadoras (Ericsson, Intel e Motorola, entre outras) a um rei viking do século 10 chamado Harald Bluetooth, que uniu a Dinamarca e a Noruega. O Wi-Fi, ou wireless fidelity (fidelidade sem fio), possibilita a conexão sem fio à internet em banda larga a uma distância de até 50 metros, por meio de ondas eletromagnéticas. Já o WiMAX, uma evolução do Wi-Fi, tem alcance de até 50 quilômetros (em áreas de alta densidade populacional, essa distância cai para 10 quilômetros) e está em fase de testes no Brasil.

Como o mundo não pára, já está sendo desenvolvida uma extensão do WiMAX. Trata-se do 802.16e. A diferença é a seguinte: tanto o Wi-Fi quanto o WiMAX exigem que o computador fique "parado". Você precisa ter uma antena em casa ou no escritório para acessar a internet. No caso do 802.16e, você consegue se conectar enquanto se desloca num veículo - dá para mandar um e-mail do ônibus, do metrô ou do carro. A Intel promete colocar essa tecnologia no mercado em 2006.

Em um mundo cada vez mais informatizado, lares e escritórios são invadidos por aparelhos eletroeletrônicos e suas dezenas de fios e cabos. Logo esse incômodo emaranhado vai fazer parte do passado. Será um mundo completamente wireless (sem fio). "Se você gasta um bom dinheiro em um televisor de última geração ou num bom tocador de MP3, não vai querer colocá-lo onde existe uma tomada, e sim numa parte da casa mais confortável para você", disse Jeff Harris, diretor de tecnologia da General Atomics, ao jornal USA Today.

Graças ao Bluetooth, já é possível trabalhar com computadores caseiros que não precisam de fios para se comunicar com o mouse ou com a impressora. Alguns aparelhos de som fabricados em 2005 já contarão com a tecnologia, permitindo que o usuário busque no computador arquivos de música digitais e faça sua seleção preferida. E quem disse que não dá para levar o computador para o banheiro? Usando notebooks equipados com a tecnologia Wi-Fi, é possível se conectar de qualquer lugar da casa.

DÉCADA DIGITAL

Em três anos, especialistas acreditam que boa parte dos eletrodomésticos (como fogão e geladeira) será equipada com tecnologia sem fio, tornando-se gerenciável à distância, pela internet. Já em junho de 2005 está prevista a chegada do Bluetooth 2.0 EDR, que deve triplicar a velocidade de transmissão de dados de acessórios equipados com essa tecnologia. Em 2006, será possível que até sete aparelhos possam trocar dados entre si. Pressionando apenas uma tecla, você poderá fazer uma ligação no telefone, acionar o tocador de MP3 e ajustar o despertador. "A utilização da tecnologia wireless será comum no ano 2010", prevê o bilionário Bill Gates, dono da Microsoft. "Será quando, finalmente, teremos acesso a informação de literalmente todos os lugares do mundo. Essa é a década digital", diz Gates.

O Brasil já conta com diversos lugares que possibilitam o acesso à internet, em alta velocidade, em ligações sem fio. Até o momento, são cerca de 800 pontos de Wi-Fi em hotéis, aeroportos e restaurantes, onde é possível acessar a internet com laptops, palms e telefones celulares. Boa parte desses pontos (cerca de 500), chamados hotspots, foi instalada pela Telefônica no estado de São Paulo. Esse número deve aumentar em mais de 50% nos próximos dois anos. Existem ruas na capital paulista já inteiramente cobertas por essa tecnologia. Por enquanto, o uso dos hotspots é gratuito, mas a previsão é que, até o fim de 2005, passe a ser um serviço cobrado, por meio de cartões pré-pagos.

Para acessar os hotspots, o computador precisa de uma plataforma especial de acesso Wi-Fi, como a Centrino. Boa parte dos notebooks e computadores móveis fabricados atualmente já traz embutidas essas plataformas. Em 2006, 90% dos computadores portáteis devem sair das fábricas já equipados com a tecnologia Wi-Fi. A International Data Corporation (IDC) estima que, até o fim de 2007, o número de hotspots públicos no mundo deve atingir 190 000, para atender a uma demanda de 25 milhões de usuários. A Boeing, por exemplo, já utiliza a tecnologia. Em suas aeronaves, os passageiros podem aproveitar o tempo de vôo para acessar a internet com seus computadores pessoais, sem necessidade de conectar qualquer tipo de cabo.

O sistema de acesso sem fio à internet também permite levar a rede mundial de computadores, de forma mais fácil e rápida, a áreas rurais com infra-estrutura de comunicação precária. É com essa tecnologia, por exemplo, que a Fundação Bradesco mantém uma escola em Bodoquena, em pleno Pantanal mato-grossense. Através de hotspots comunitários, o governo de São Paulo lançou o programa Acessa São Paulo, que utiliza essa tecnologia mais barata para levar a internet a regiões mais pobres, dentro de sua meta de promover a inclusão digital. São mais de 100 infocentros em todo o estado. Com o wireless, o mundo realmente poderá se tornar uma aldeia global - sem exceções ou excluídos.

PARA RICOS E POBRES

A tecnologia sem fio já faz parte da realidade de muitos países, dos mais ricos aos mais pobres. Nos Estados Unidos, a polícia da cidade de Los Angeles trabalha com um sistema de computadores integrados sem fio. Esses computadores, instalados em carros e motos de policiais, transmitem em alta velocidade fotos de pessoas procuradas, fichas policiais e outras informações. Em 2006, tudo isso poderá ser transmitido diretamente para os telefones celulares dos policiais.

Na África do Sul, o governo, com a ajuda da Motorola, implantou um programa de ensino à distância que conecta, sem fios, professores e estudantes de cinco escolas espalhadas em diferentes regiões do país. Esses alunos interagem por meio de lousas virtuais, microfones e internet. Na África do Sul, como em todo país subdesenvolvido, há poucos professores para o contingente de crianças. Com essa tecnologia, professores poderão atingir facilmente um maior número de alunos ao mesmo tempo. O projeto deve ser estendido para outros países do continente.

O Brasil também tem algumas iniciativas interessantes no emprego da tecnologia sem fio. Em Ribeirão Preto, no interior paulista, a Faculdade Oswaldo Cruz mantém um ambiente chamado e-class - classe virtual, em bom português. A sala de aula é totalmente equipada com a tecnologia sem fio. Tem uma lousa digital e os alunos fazem suas anotações nos tablets, uma espécie de caderno on-line que permite escrever diretamente na tela. O conteúdo das aulas fica gravado nos tablets e pode ser acessado a qualquer momento. O sistema ainda está em fase de testes, mas a faculdade pretende implantá-lo definitivamente em, no máximo, três anos.

TELEMEDICINA

Na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) existe uma disciplina chamada telemedicina, que utiliza aparelhos dotados do sistema Bluetooth, com câmera e microfone integrados que enviam informações para computadores e telões. Essa inovação permite que alunos e juntas médicas acompanhem, remotamente, consultas, exames clínicos e até cirurgias. A idéia é, ainda em 2005, utilizar esse sistema em casos de emergência e resgates de rua, com médicos prestando atendimentos à distância. A telemedicina já permite a realização de interconsultas médicas (quando um médico pede uma segunda opinião a um colega), cirurgias e discussão de casos clínicos.
Inclusão, barateamento e rapidez parecem ser vocábulos inerentes à tecnologia sem fio. Com um sistema chamado KinoCast, que possibilita a distribuição de filmes via satélite, a magia do cinema poderá encantar um número maior de pessoas. O objetivo dessa tecnologia é dar a um público de menor poder aquisitivo, que vive em locais remotos, a oportunidade de assistir aos últimos lançamentos disponíveis apenas nas grandes cidades. O KinoCast permite o gerenciamento remoto de horários de sessões - a empresa sabe qual filme está sendo exibido, as grades de horário ou quando a licença vai expirar. A redução dos custos pode chegar a 1 500 dólares por rolo de filme. Isso deve possibilitar a cobrança de ingressos mais baratos. Atualmente, existem 27 salas que exibem fitas transmitidas em formato digital via satélite, em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Mas a Rain Networks, dona da tecnologia no país, pretende levar o cinema digital a 2 000 localidades nos próximos três anos.

Tendências

- INTERNET

Até o fim de 2007, deverá haver no mundo 190 000 pontos públicos de Wi-Fi, lugares que permitem o acesso à internet em alta velocidade, sem fio.


- ELETRODOMÉSTICOS

Em três anos, boa parte dos eletrodomésticos, como fogão e geladeira, será equipada com tecnologia sem fio, tornando-se gerenciáveis à distância.

- POPULARIZAÇÃO
Até 2010, a utilização da tecnologia sem fio vai se tornar comum, possibilitando o acesso a informação de qualquer lugar do mundo.

O futuro já chegou

IMAC G5

Lançado pela Apple, é um belo representante da geração de computadores em que todos os periféricos se interconectam sem fio. Possui tela de cristal líquido e CPU embutida.

MP3RUN

Ideal para usar durante a malhação. Além de tocar músicas, informa, pelos fones de ouvido do usuário, a distância percorrida e o seu ritmo cardíaco. Vem com um sensor do tamanho de um dedão, que é preso ao tênis do atleta e armazena os dados do exercício físico. As informações são enviadas a um site, que acompanha os progressos do atleta. Desenvolvido pela Nike e pela Philips Electronics.

FORERUNNER

Relógio fabricado pela Garmin. Utiliza dados da tecnologia de posicionamento global por satélite (GPS) para informar ao atleta, com precisão, o lugar em que se encontra no mundo e a quantidade de calorias queimadas.

CONCORD EYE-Q GO WIRELESS

É uma câmera digital que, graças à tecnologia Bluetooth, pode se conectar ao computador e à impressora sem usar cabos ou fios.

IMAGE FRAME

Fabricado pela Nokia, parece um porta-retrato convencional, mas é capaz de armazenar até 50 fotos e exibi-las em forma de slide.

STYLISTIC

Computador portátil produzido pela japonesa Fujitsu. Em vez de usar o teclado, você escreve com uma caneta eletrônica.

MP3BLUE

A Rosner, fabricante de roupas da Alemanha, criou uma jaqueta com tocador de mp3 embutido, capaz de armazenar quase duas horas de música no formato digital. O dispositivo é controlado por botões na manga, enquanto os fones de ouvido estão embutidos na gola da jaqueta. Para completar, a jaqueta conta com um celular, que permite a comunicação com aparelhos compatíveis com o padrão Bluetooth, usado para conversas de curta distância.

DOCUPEN

É um escâner de bolso fabricado pela Planon. Pode escanear ou digitalizar uma página inteira em apenas quatro segundos.

PLAYSTATION PORTABLE

Traz os games mais modernos e o usuário nem precisa ter uma TV por perto.

HP RUGGED NOTEBOOK NR3600
À prova de poeira e água, pode ser usado em ambientes com temperaturas extremas, entre -23ºC e 60ºC.




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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ficção quase real - Arte prevendo o futuro

FICÇÃO QUASE REAL - Arte prevendo o futuro



Computadores inteligentes

Em 1951, o inglês Arthur C. Clarke publicou A Sentinela, conto que daria origem a 2001: Uma Odisséia no Espaço, filme de Stanley Kubrick sobre um supercomputador, HAL, que comanda uma espaçonave e adquire vontade própria (na foto, a imagem de um astronauta aparece refletida no HAL). Hoje, a capacidade de processamento do cérebro humano já foi igualada, talvez até superada, por máquinas. Em 1997, por exemplo, um supercomputador da IBM bateu o campeão de xadrez Gari Kasparov em um tira-teima.



Submarinos

Em 1869, o escritor francês Julio Verne (1828-1905) imaginou um submarino que utilizava um combustível eficiente e praticamente inesgotável. A história do capitão Nemo e dos tripulantes do submarino Nautilus (foto), em Vinte Mil Léguas Submarinas, inspirou um filme homônimo dos estúdios Walt Disney, em 1954. Um ano depois, surgiu o primeiro submarino de verdade movido por propulsão nuclear - que foi batizado de Nautilus em homenagem ao veículo descrito por Verne.



Viagem no tempo

Em 1895, H.G. Wells (1866-1946) publicou A Máquina do Tempo. O livro teve duas adaptações para o cinema. A mais recente delas, de 2000, com o ator Guy Pearce (foto), foi dirigida por Simon Wells, bisneto do escritor inglês. Só no início do século 20, com a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein, a ciência passou a encarar com seriedade esse tema. Hoje se sabe que um corpo que se move a uma velocidade próxima à da luz pode atravessar uma galáxia em poucos segundos, mesmo que, para quem olha da Terra, essa travessia pareça levar milhares de anos.



Animais híbridos

No romance Frankenstein (1816), da inglesa Mary Shelley (1797-1851), o personagem principal é criado da união de partes retiradas de diversos corpos humanos. Ainda não chegamos a tanto, mas os cientistas já conseguem produzir bizarrices como Rama, resultante do cruzamento de um camelo e de uma lhama, nascida em 1998. A história de Shelley teve inúmeras adaptações para o cinema, como a versão de 1994 dirigida por Kenneth Branagh, com o ator Robert de Niro (foto) na pele da Criatura.



Viagem à Lua
Ao descrever uma viagem à Lua, o escritor Julio Verne incluiu pormenores impressionantes. Em tom profético, os livros Da Terra à Lua (1865) e Viagem ao Redor da Lua (1869) apresentam muito do que, de fato, ocorreria com o projeto americano Apollo, quase um século depois. A forma cilíndrico-cônica do foguete, o tempo da viagem e os efeitos da falta de gravidade foram alguns detalhes antecipados por Verne. Seus livros inspiraram o clássico Uma Viagem à Lua (1902), de George Méliès, o primeiro filme de ficção científica da história (foto).



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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Crônica de uma Obra-prima

CRÔNICA DE UMA OBRA-PRIMA



Michelangelo não pintou a Capela Sistina deitado, tampouco sozinho - na verdade, tinha uma dezena de ajudantes e trabalhava sobre andaimes a dois metros do teto. Detalhes como esses são o melhor de Michelangelo e o Teto do Papa, do canadense Ross King, que retrata os quatro anos em que o florentino produziu uma das mais fabulosas expressões artísticas da história. Durante o trabalho, o mestre sofria com a concorrência do jovem Rafael, tinha problemas com a família e temia as guerras promovidas pelo papa Julio II, seu patrocinador. O livro mostra como grandes obras são feitas em meio a turbulências - internas e externas.



A técnica ...

- Os afrescos eram pintados sobre uma fina camada de revestimento de cal, água e areia chamado intonaco, que só absorve tinta enquanto molhado - período que varia entre doze e vinte e quatro horas, dependendo do clima

- Para pintar os 1 100 m2 de teto, Michelangelo dividiu o espaço em várias giornatas (jornadas), que correspondiam aos trechos que ele e a equipe davam conta de pintar em um único dia

- Antes das pinceladas, Michelangelo produzia até sete rascunhos para definir expressão e posição da figura. Depois, passava os esboços para cartões que eram fixados no teto e delineavam o intonaco

...E os segredos do teto mais famoso do mundo

1. Há quem diga que Michelangelo fez um auto-elogio ao pintar o profeta Jonas com a cabeça curvada para cima, como se estivesse olhando para as cenas do teto. Verdade ou não, a expressão embasbacada da figura é a mesma dos que visitam a Capela Sistina

2. A Criação de Adão é considerada a obra-prima dentro da obra-prima. Neste painel, Michelangelo superou-se no propósito de dar vida e movimento às figuras. Eva também aparece na cena. É a jovem de cabelos claros protegida pelo braço direito de Deus

3. Ao lado de uma das figuras femininas, Michelangelo pintou duas crianças nuas. Uma delas faz uma figa com as mãos. Para os contemporâneos do pintor florentino, o gesto significava o mesmo que erguer o dedo médio nos dias de hoje

4. Apesar dos desentendimentos com o patrocinador, o pintor fez um agrado a Júlio II. Desenhou o profeta Zacarias com as feições do papa. Zacarias previu a reconstrução do Templo de Salomão, cujas proporções inspiraram a construção da Capela Sistina



MICHELANGELO E O TETO DO PAPA

Ross King
Record, 391 páginas, R$ 55




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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Pela hora da morte - Eutanásia

PELA HORA DA MORTE - Eutanásia



Durante três anos, o marinheiro espanhol Ramón Sampedro lutou nos tribunais pelo direito de morrer. Quando jovem, ele mergulhou no mar e bateu a cabeça. A queda o deixou paralisado sobre a cama, podendo mover apenas os músculos do rosto. Após 26 anos prostrado, Ramón concluiu que era melhor morrer. Mas, como tetraplégico, não conseguia se matar. É aí que entra Aurora Bau, espanhola de 67 anos que dirige a Associação Direito a Morrer Dignamente (ADMD), uma das mais ativas ONGs mundiais pela legalização da eutanásia.

A história de Ramón ganhou fama com Mar Adentro, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro neste ano. Aurora foi consultora do roteiro e serviu de inspiração para uma das personagens, a ativista Gené. Em 1995, ela ofereceu amparo jurídico ao pedido de eutanásia do marinheiro. Com a recusa dos tribunais, passou a lhe prestar assistência psicológica enquanto ele planejava o intrincado esquema de sua morte: 14 amigos realizaram pequenos atos que não eram considerados crimes, mas levaram Ramón à morte (Aurora diz não ter participado da operação). Também se incumbiu de divulgar sua causa: a vida é um direito, e não um dever. Para ela, a eutanásia é uma questão de livre arbítrio igual a doar órgãos, ter filhos ou dirigir um carro. Na Espanha, a ativista foi uma das principais líderes do movimento que conseguiu a legalização da eutanásia passiva, que permite ao doente optar por não continuar o tratamento sem que o médico seja judicialmente acusado de negligência.

Como começou sua luta pela eutanásia?

Pode parecer esquisito, mas não sei como abracei a causa. Ainda não passei pela situação de ter um doente terminal na família. Sei que desde jovem já procurava não temer a morte. Achava que viveria com mais liberdade se não tivesse medo de partir. Também lembro de um episódio que me marcou muito: eu era criança quando um vizinho se suicidou e as pessoas do bairro ficaram em dúvida se ele deveria ter um enterro cristão ou não. Aquilo me revoltou. Imagine negar um enterro digno a alguém!

O que fazer para envolver as pessoas num debate tão delicado como este?

Em primeiro lugar, é preciso deixar a sociedade madura para tomar decisões. Quando for a hora, ela saberá o que fazer. Aqui na ADMD concordamos em quatro pontos: o primeiro é que o doente tenha manifestado reiteradamente o desejo de interromper a vida. O segundo é que a doença seja crônica ou grave. O terceiro, que a eutanásia seja feita por um médico. E o quarto, que a doença provoque sofrimento físico ou psíquico. Foi o caso de Ramón Sampedro que nos fez incluir este último ponto. Ramón não era um doente terminal, mas tampouco queria viver preso numa cama. Ele nos deixou a reflexão de que a vida não é apenas respirar.

Ativistas costumam tratar a eutanásia como a "boa morte". O que é isso?

Há 20 anos conseguimos que a Espanha aprovasse uma lei que autoriza a chamada eutanásia passiva, que permite ao doente em fase terminal receber apenas remédios contra a dor. Até aquele momento, imperava o conceito de que os médicos deveriam lutar pela vida a qualquer custo e levar adiante tratamentos penosos mesmo contra a vontade dos doentes. A grandeza dessa lei é que ela poupa o doente de procedimentos invasivos e deixa que a morte o encontre num momento de paz e tranqüilidade. Morrer bem é morrer com dignidade, cercado pelas pessoas que são importantes para você. Como se a vida fosse uma barca e você a deixasse seguir seu curso natural.

A eutanásia é uma decisão tomada em momentos de angústia. Como evitar que doentes decidam morrer motivados, por exemplo, por uma crise de dor?

Liberdade pressupõe responsabilidade. Durante a vida, tomamos decisões das quais não podemos voltar atrás. Ter filhos é uma delas. Mesmo nos casos em que se pode voltar atrás, sempre será preciso arcar com as responsabilidades. Para mim, o direito de morrer funciona com as mesmas premissas. Não existe nada mais sério do que a vida, então é preciso pensar bastante sobre como dispor dela. Se você tomar a decisão errada, arcará com as conseqüências. Este é o preço de ser livre.

Doentes terminais muitas vezes não gozam de faculdades mentais para optar pela interrupção da vida. Nesses casos, a família pode decidir pela morte?

Só quem pode decidir é o proprietário da vida. Porém, existem mecanismos para garantir que essa opção seja feita antes do estado crítico. Aqui na Espanha, há o que chamamos de "testamento vital". É um documento, endereçado ao médico, em que o doente determina o que quer e o que não quer que seja feito em caso de enfermidade grave. O testamento vital formaliza os limites que cada um julga adequados ao seu tratamento e protege igualmente o doente e o médico. Temos de lembrar que o avanço da medicina produziu o paradoxo de as pessoas serem mantidas vivas artificialmente. Todos temos o direito de decidir se queremos isso ou não. Na Espanha, o testamento vital é a pauta que norteia o tratamento e o médico é obrigado a cumpri-lo.

O que você acha das punições recebidas por médicos que aplicam substâncias letais em seus pacientes?

A lei entende que na eutanásia uma pessoa tira a vida de outra. Como ninguém tem esse direito, o ordenamento jurídico associa eutanásia com homicídio. Mas pedir para morrer é muito diferente de ser assassinado. Se cada um é dono da própria vida, então a mesma regra vale para a morte. Nossa causa defende que, uma vez incapacitado de tirar a própria vida, você possa pedir ajuda de alguém. Se quero morrer, o suicídio é uma solução. Mas se estou preso a uma cama e não tenho como me matar, posso pedir a ajuda de alguém.

A eutanásia, então, é o mesmo que suicídio?

Não. Se alguém quer acabar com a própria vida, comete o suicídio e esta decisão precisa ser respeitada. Mas a eutanásia não é um suicídio, não é simplesmente um jeito de encurtar a vida. Em alguns casos, a eutanásia poderia até servir para prolongar a vida. Imagine uma pessoa que descobre hoje que tem uma doença degenerativa, uma doença que vai levá-la a um estado vegetativo. Esta pessoa pode querer se matar agora, enquanto tem forças para fazê-lo. Se a eutanásia fosse legalizada, ela poderia escolher até que ponto da doença quer viver, poderia decidir a hora de se despedir da vida.

Até hoje, a Holanda é o único país que legalizou a eutanásia ativa. Por que esta é uma questão tão espinhosa para a maioria das sociedades?
A morte é um tabu cercado de amarras religiosas, morais e jurídicas - todas muito fortes. Para nossa sociedade judaico-cristã, impera a visão de que foi Deus que nos deu a vida e que, portanto, só Ele pode tirá-la. Mesmo aqui na ADMD, temos entre nossos membros sacerdotes e padres. Para eles, Deus não gostaria de nos ver submetidos a sofrimentos. Enfim, esta é uma questão de crenças. Mas crenças devem ser respeitadas, jamais impostas.




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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Vende-se peixe - Recursos do Mar

VENDE-SE PEIXE - Recursos do Mar



Nobreza do oceano

Os atuneiros capturam uma das espécies mais valiosas do mar. Partindo de entrepostos no sul do país, pescadores passam nove meses por ano longe de casa, em um mundo regido pelo balanço do mar. Os atuns devem ser mortos em seus braços, para não se debaterem no chão e amassar em a carne, que, machucada, perde muito do seu valor de mercado. Assim, o convés de um atuneiro vive molhado de água e sangue



Bandos de peixes

A traineira pode voltar de viagem carregando até 100 toneladas de peixes. Uma rede de um quilômetro de extensão é usada para cercar e retirar do mar cardumes inteiros de palombetas (foto), anchovas, tainhas e sardinhas. O barco toca a terra apenas a cada cinco ou seis dias, para despejar num entreposto o pescado que escoa da cidade de Itajaí (SC) para o resto do país



Com as mãos

Produto de exportação, a lagosta tornou-se rara nos nossos mares. Desafiando a natureza - e a lei, já que a pesca com compressor é proibida no Brasil - pescadores da cidade de Caiçara do Norte (RN) alcançam o fundo do oceano respirando por mangueiras de ar. A ilusão da riqueza ao alcance das mãos se mostra perversa. Alguns perdem a visão, a audição e o movimento das pernas. Outros perdem a vida por causa de doenças descompressivas - causadas por erros em mergulho de profundidade



Mar de dentro

Todo mês de maio é igual. Com a chegada da temporada da tainha, os caiçaras de Cananéia, em São Paulo, fazem cercos de taquara para esperar os peixes. As tainhas começam sua viagem na Lagoa dos Patos (RS) e seguem até o litoral do Rio de Janeiro. Em Cananéia, são capturadas nos currais e recolhidas diariamente. "Mar de dentro" é como os caiçaras chamam o estuário, lugar de água calma onde o rio se mistura ao oceano e onde montam manualmente os cercos



Pela tradição
Na Prainha do Canto Verde, mantém-se viva uma das mais tradicionais artes de pesca do Brasil: as jangadas, que a cada nascer do sol ganham o mar do litoral do Ceará. Donos de uma sabedoria transmitida de pai para filho, os jangadeiros utilizam-se dos sinais das estrelas e dos ventos para se localizarem no meio da imensidão do mar. Organizar a pesca sustentável na comunidade foi o meio encontrado para garantir a permanência de seu trabalho. Eles deixam de pescar em certas áreas durante um ano para ter da onde tirar o alimento na temporada seguinte




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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

E se as drogas fossem legalizadas ???

E SE... AS DROGAS FOSSEM LEGALIZADAS?



Se você imaginou um mundo alucinado, esqueça. "Legalização não é igual a falta de regulamentação", diz Justus Uitermark, do Centro de Pesquisas sobre Drogas da Universidade de Amsterdã. "Pelo contrário. Quando legalizados, todos os comportamentos considerados desviantes (como a eutanásia e o aborto, na Holanda), são submetidos a maior controle do governo."

Como Justus, a socióloga Beatriz Carlini-Marlatt também não acredita num cenário caótico. "Liberar ou proibir as drogas é um jogo muito delicado, com perdas e ganhos", diz ela. A legalização total acabaria com o narcotráfico, por exemplo. Ao mesmo tempo, facilitaria o acesso da população a entorpecentes.

Os efeitos para a sociedade do uso mais abrangente dependeriam do tipo da substância. "Drogas psicodélicas, como ecstasy e LSD, seriam usadas de forma experimental, sem interferir muito na sociedade", diz Peter Reuter, professor do Departamento de Criminologia na Universidade de Maryland, EUA. "Já o uso legal de cocaína e anfetamina causaria altos índices de dependência e acidentes."

Legalizadas, as drogas poderiam ser taxadas pelos governos. Impostos, além de encarecer o produto - e, portanto, afastar parte do público - garantiriam fundos para a criação de programas de recuperação de dependentes (provavelmente mais numerosos do que hoje) e para campanhas de prevenção do uso.

Mas há quem não acredite na subida dos preços. "O cigarro e o álcool vendidos no Brasil estão entre os mais baratos do mundo. A tendência é que, com várias substâncias concorrendo no mesmo mercado, os preços caiam ainda mais", diz Ronaldo Laranjeira, diretor da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Unifesp.
E quem produziria drogas legais? Peter Reuter acredita que algumas indústrias farmacêuticas não se envolveriam no assunto, para não prejudicar a imagem corporativa. Outras disputariam o mercado de entorpecentes. "O mais provável é que laboratórios investissem em pesquisas sobre uso medicinal de drogas, por uma simples questão mercadológica: criar novas necessidades e vender produtos para satisfazê-las", diz Beatriz.




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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Por que Shakespeare é considerado um gênio ???

POR QUE SHAKESPEARE É CONSIDERADO UM GÊNIO?



Porque sua obra alterou o rumo da literatura mundial. Harold Bloom, famoso crítico americano e autor do livro Shakespeare: A Invenção do Humano, diz que o dramaturgo inglês entendia a alma humana como nenhum outro autor jamais entendeu.

A razão para isso podem ter sido as circunstâncias em que escreveu sua obra. No século 16, Shakespeare era muito popular e encenava suas peças para todo tipo de pessoas. Nobres, letrados, prostitutas, gatunos e artesãos lotavam os teatros em busca de diversão. Entreter esse público, nada ordeiro ou silencioso, não era tarefa fácil e o jeito que Shakespeare encontrou foi representar no palco personagens com quem todos ali pudessem se identificar. "Os grandes gênios são espelhos nos quais os leitores acabam encontrando a si próprios", escreveu Bloom.

Shakespeare escreveu os maiores clássicos do teatro e criou uma galeria de personagens que fascinam a humanidade mesmo séculos após sua morte. "Todos os produtos culturais feitos depois de Shakespeare recorrem a tipos imaginados por ele", diz Peter James Harris, professor de Literatura Inglesa da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp).
Como Bloom e Harris, a maior parte dos críticos literários da atualidade concordam que continuamos vivendo sob o impacto das obras do bardo inglês. Chamá-lo de gênio, portanto, é fazer-lhe justiça.




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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mitologia Viking - Religião

MITOLOGIA VIKING



Os mitos vikings têm uma geografia complexa. O universo, disposto em torno da árvore Yggdrasil, é dividido em Nove Mundos

Em cada um deles, vivem deuses e seres mitólogicos fascinantes, que já serviram de inspiração para gênios como J. R. R. Tolkien



Vanaheim

É a morada dos Vanir, uma família de deuses antigos, ex-inimigos dos habitantes de Asgard. Depois de muita guerra, os Vanir e os Aesir acabaram resolvendo suas diferenças e hoje vivem em paz. Alguns dos Vanir se uniram a Odin para governar o Universo



Njord

É o deus do mar. Nascido em Vanaheim, muda-se para Asgard com a filha



Freya

Filha de Njord, é a deusa da fertilidade. Costuma liderar as Valquírias nas batalhas



Valhala

É a morada dos guerreiros mortos em combate, levados até lá pelas Valquírias - donzelas que sobrevoam os campos de batalha com corcéis voadores



Thor

O deus dos trovões é inimigo dos gigantes. Sua principal arma é o martelo de guerra, Miöllnir



Odin

É o manda-chuva de Asgard. Assiste a tudo que acontece nos Nove Mundos



Alfheim

É habitado pelos elfos da luz, seres belos como a luz do sol. Às vezes visitam a terra dos mortais. Apesar da fama que ganharam nas páginas de Tolkien, os elfos aparecem pouco nas lendas vikings



Loki

O "mago das mentiras" é um grande trapaceiro que acabou sendo expulso de Asgard



Heimdall

Guardião da ponte que liga Asgard e Midgard. Sua trompa é ouvida nos Nove Mundos



Nidavellir

É o rei dos anões, descendentes dos vermes que devoraram o cadáver de Ymir, o mais antigo dos gigantes. São grandes ferreiros e forjam armas poderosas, como o martelo de Thor e a lança de Odin



Andvari

Rei dos anões, é dono de grandes tesouros. Entre eles, um anel de ouro amaldiçoado



Asgard

Morada dos Aesir, deuses que governam o Universo. É ligado ao mundo dos mortais por Bifrost, uma ponte em forma de arco-íris. Na fronteira de Asgard está Ifing, um rio mágico cujas águas nunca congelam



Svartalfheim

Mundo habitado pelos misteriosos elfos "mais escuros do que piche" . Às vezes são confundidos com os anões que vivem em Nidavellir



Jormungand

A "Serpente do Mundo" é filha de Loki e vive no oceano ao redor de Midgard



Sigurd

Tornou-se um grande herói ao matar o dragão Fafnir, guardião do tesouro de Andvari



Midgard

É onde vivem os humanos. Fica entre o mundo dos deuses e o dos mortos - daí seu nome, que significa "recinto do meio" - e foi inspiração para a Terra Média, da trilogia O Senhor dos Anéis



Fenris

Filho de Loki, esse lobo feroz foi aprisionado pelos deuses sob a terra



Jotunheim

É a morada dos jotuns, os gigantes do gelo. São grandes inimigos de deuses e mortais. Ymir, ancestral dos jotuns, foi uma das primeiras criaturas a surgir no Universo. Após sua morte, os deuses usaram restos do seu corpo para criar Midgard e Asgard



Muspell

Um dos mundos mais antigos, é um lugar repleto de chamas onde vivem os gigantes de fogo. Qualquer ser humano que chegue até lá será imediatamente incinerado



Surt

Guardião de Muspell, no dia do apocalipse, vai incendiar Yggdrasil e destruir as fortalezas dos deuses



Thrym

O rei dos gigantes do gelo roubou o martelo de Thor, que acabou matando-o



Hel

Filha de Loki, foi expulsa de Asgard por Odin e tornou-se a senhora dos mortos



Ragnarok

Nas profundezas de Niflheim, o dragão Nidhug rói a raiz de Yggdrasil. Quando ela se partir, começará Ragnarok, o apocalipse dos vikings. Loki vai invadir Asgard, acompanhado por Fenris, Jormungand e os gigantes.Os deuses serão exterminados e Midgard será destruída. Mas um novo mundo irá surgir das cinzas



Niflheim
É uma terra de escuridão e neblina, cercada por ventos e chuvas geladas. Quando um humano morre de doença ou velhice, seu fantasma vai habitar esse reino sinistro e sombrio, que fica no nível mais profundo do universo.



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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Elas ainda vão salvar sua vida - Célula tronco

ELAS AINDA VÃO SALVAR SUA VIDA - Célula tronco


Não se preocupe se você até agora não entendeu o que são as células-tronco. Os próprios cientistas ainda estão começando a descobrir como elas funcionam e o que fazem. Mas, em meio às pesquisas, acharam caminhos que podem levar à cura de um número enorme de doenças, da surdez à calvície. Tanta versatilidade tem um motivo: essas células são como curingas, capazes de se transformar em qualquer tecido do corpo.
Grosso modo, dá para dividir essas células em dois grandes grupos: embrionárias e adultas. As células-tronco embrionárias entram em cena quando temos cinco ou seis dias de vida e não passamos de uma bolinha de 150 células ultraversáteis, que darão origem a todo o nosso organismo. Quando envelhecemos, as células ficam mais "engessadas" em suas funções. A exceção fica por conta do segundo tipo de células-tronco, as adultas, encontradas no sangue ou no cérebro mesmo de pessoas adultas. Essas ainda conseguem originar vários tipos celulares diferentes, mas de maneira mais limitada. A esperança de médicos e doentes é usar ambos os tipos de célula para regenerar órgãos do corpo que estejam perdendo seus componentes celulares - como o coração de alguém que sofreu enfarte ou o cérebro de uma pessoa com mal de Parkinson. Só que não é tão fácil. Além de ignorar quase todos os detalhes de como esse processo se desenvolve, há ainda um dilema ético: para obter as células embrionárias, as mais promissoras, é preciso destruir o embrião de onde vêm. Mas, diante de tantas possibilidades, os cientistas acham que vale a pena.




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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Kinsey fala de sexo - História

KINSEY FALA DE SEXO - História



Não era fácil viver no ambiente puritano dos Estados Unidos no início do século 20. Em 1902, dois homens foram internados num hospital de Nova Orleans com o diagnóstico de masturbação compulsiva. Em um deles, foi colocado um anel no prepúcio, que tornava extremamente dolorosa a masturbação. O outro foi circuncidado para ter a sensibilidade reduzida. Como os tratamentos não funcionaram, ambos foram castrados. Os pacientes não resistiram aos procedimentos brutais e morreram ainda no hospital.

Alfred Charles Kinsey tinha 8 anos quando isso aconteceu. Seu pai era um religioso fanático, que proibia o álcool, o fumo e até as danças de salão. A repressão em casa não ajudou muito quando ele, adolescente, se deu conta que sentia atração por garotas e garotos. Kinsey se casou virgem aos 25 anos. Na lua-de-mel, uma nova descoberta: sexo não era nada divertido. Seu pênis era grande demais e a penetração, terrivelmente dolorosa para sua esposa.

O jovem foi buscar ajuda com médicos e viu que nenhum deles tinha a menor noção do que estava acontecendo. Naquela época, sexo era um assunto que não deveria ser discutido nem entre quatro paredes. Foi aí que Kinsey decidiu estudar o assunto. Durante todo o tempo, era guiado pela sua própria necessidade de entender - ou justificar, como afirmam alguns críticos - sua falta de ortodoxia quando o tema eram preferências sexuais. Kinsey investiu 30 anos de sua vida para provar que, quando o que está em jogo é a intimidade de cada um, o normal e o anormal são meras convenções.



AULAS DE HIGIENE

Sexo não foi o primeiro interesse do cientista Alfred Kinsey. Logo depois de se graduar como zoólogo no Bowdoin College, ele foi pesquisar vespas. Obcecado pelo objeto de estudo, chegou a catalogar 1 milhão de exemplares do gênero Cynips. Tamanha dedicação lhe rendeu respeito entre os colegas e um convite para lecionar na Universidade de Indiana. Foi lá que conheceu Clara McMillen, a estudante de química que se tornou sua esposa. Foi lá também que começou a ministrar aulas no Curso de Higiene (um eufemismo para o programa de educação sexual da universidade). O jovem professor deixou de lado metáforas e explicações teóricas e exibiu slides com detalhes de genitálias e órgãos reprodutores.

As respostas positivas dos alunos atiçaram o desejo de Kinsey de aprofundar-se no estudo da sexualidade humana. Colocou a si mesmo a meta de coletar 100 mil depoimentos sobre a intimidade dos americanos nos dez anos seguintes (um objetivo que ele nunca alcançou).

A experiência na catalogação de vespas deu a ele o instrumental metodológico necessário para elaborar um complexo questionário, com 521 perguntas que iam de memórias na infância a episódios de experiência sexual. "Kinsey era um biólogo. Ele usou seu treinamento científico para fazer perguntas importantes sobre a biologia sexual dos humanos e sua maneira de pensar era essencialmente classificatória", diz o sociólogo Edward Laumann.



FALANDO DE SEXO

O trabalho começou dentro do campus da universidade, mas, em 1941, despertou o interesse da Fundação Rockefeller, que concedeu uma bolsa a Kinsey. Com o dinheiro, conseguiu ampliar o âmbito da pesquisa a várias cidades americanas e contratar três colaboradores.

A ênfase da pesquisa era a diversidade sexual. "Meu trabalho com insetos salientou as variações individuais dentro dos grupos. Procedo da mesma maneira no estudo de seres humanos", dizia. Kinsey sempre negou que o comportamento humano pudesse ser dividido em categorias rígidas como "hetero" e "homo" e classificava tal mentalidade como "pensamento binário". Um dos melhores biógrafos do pesquisador, James H. Jones, acredita que o fato de o cientista privilegiar padrões que fugiam à regra geral de comportamento era uma forma de entender sua própria sexualidade. Já a mais ferrenha crítica de Kinsey, a terapeuta e estudiosa do sexo Judith Reisman, acredita que a tendência homossexual do pesquisador invalida seu trabalho. "Kinsey estava mais preocupado em legitimar a nascente ideologia gay do que em esboçar um amplo painel sobre a sexualidade nos EUA", diz ela.

Junto com seu staff, Kinsey entrevistou mais de 18 mil voluntários de costa a costa nos Estados Unidos (veja box na página ao lado). As entrevistas, contudo, eram só uma parte do trabalho. Para analisar as reações humanas durante a penetração vaginal e anal, o coito e a masturbação, Kinsey filmava relações sexuais no sótão de sua casa. As primeiras sessões - onde troca de casais e relações homossexuais eram regra - contaram apenas com seus subalternos e esposas. Com o tempo, Kinsey conseguiu engrossar a lista de voluntários com prostitutas, garotos de programa e até personalidades (o cineasta underground Kenneth Anger, por exemplo, concordou em ser filmado se masturbando).

O resultado das pesquisas foi publicado em 1948, no livro Sexual Behavior of Human Male ("Comportamento Sexual do Homem", sem edição no Brasil). A obra revelava coisas que a sociedade puritana do século 20 jamais havia admitido em voz alta (veja box ao lado). Foi um sucesso inesperado. Em dois meses, 200 mil exemplares sumiram das livrarias e Alfred Kinsey transformou-se em celebridade. O sucesso, porém, fez emergir diversas críticas ao seu trabalho. Margaret Mead, uma das maiores antropólogas da cultura na época, viu na obra, ironicamente, um puritanismo disfarçado: em nenhum momento havia a sugestão de que o sexo podia ser algo prazeroso. Outro antropólogo, Geoffrey Gorer, identificou problemas estatísticos na pesquisa. Para ele, os entrevistados - muitos deles presidiários condenados por atentado ao pudor e pedofilia - não representavam uma amostra válida da sociedade americana.

O ponto mais polêmico do livro, contudo, foram revelações sobre o orgasmo infantil. Kinsey se correspondia com regularidade com homens pedófilos e foi acusado de conivência pelos críticos. Judith Reisman, por exemplo, costuma se referir a ele como "o maior propagandista de pedofilia na história da ciência". Grande parte dos dados apresentados provinha das anotações de um misterioso "Sr. X", que havia mantido relações sexuais com mais de 600 pré-adolescentes.

O livro seguinte, Sexual Behavior of Human Female ("Comportamento Sexual da Mulher", também sem edição no Brasil) saiu em 1953 e não escapou das críticas. Prostitutas e presidiárias ganharam uma participação desproporcional nas páginas da obra, enquanto 934 depoimentos de mulheres negras do sul dos EUA (uma parcela conservadora da sociedade americana) foram excluídos do livro. Os críticos acreditam que essa seleção visava dar ao volume tons não puritanos.

O livro não teve uma reação tão calorosa do público. As vendas foram minguadas e, para piorar, a Fundação Rockefeller retirou-lhe o financiamento no ano seguinte. Com a saúde já debilitada pela idade e pelas experiências masoquistas que infligia a si mesmo (para testar os limites humanos da dor, Kinsey introduzia objetos pela uretra e fez a circuncisão em si mesmo sem anestesia), Kinsey morreu em 25 de agosto de 1956, vítima de complicações cardíacas.



SEXO DEPOIS DE KINSEY

Kinsey mudou a história da ciência sobre sexo. "Ele foi um pioneiro e nos ajudou a dar os primeiros passos em pesquisas sexuais", diz Beverly Whipple, uma das sexólogas mais renomadas da atualidade. O instituto criado por ele em 1947 continua a fazer pesquisas no campo da sexualidade humana. O foco, no entanto, não é mais a catalogação de diferenças comportamentais. "Hoje não estamos mais tão interessados no que as pessoas fazem, mas sim no porquê de o fazerem", afirma Vern Bullough, do Centro de Pesquisa sobre o Sexo da Califórnia.

A repressão sexual, no entanto, ainda está longe de desaparecer e o país natal de Kinsey é um dos melhores exemplos disso. No estado do Texas, por exemplo, relações homossexuais eram consideradas crime até junho de 2003. E, em novembro de 2004, quando o filme do cineasta Bill Condon que retrata a vida de Kinsey foi lançado, a reação de uma parte dos americanos não foi nada receptiva. Grupos fundamentalistas montaram piquetes na entrada das salas de cinema para impedir a exibição e espalharam mensagens acusando o diretor de fazer um retrato suave do "homem que degradou os valores morais da América".

Usando como justificativa os alarmantes dados sobre doenças venéreas no mundo, os conservadores - entre eles, o governo Bush - se opõem à liberdade sexual (que classificam como libertinagem) e pregam a abstinência até o casamento, uma recomendação muito parecida com a que era dada nos Cursos de Higiene da Universidade de Indiana em 1938. A cruzada de Kinsey, pelo visto, ainda não terminou.



O fracasso na lua-de-mel mostrou a Kinsey que sexo era tabu até entre cientistas. Ele resolveu investigar o que os americanos faziam na cama



Kinsey catalogou detalhes da intimidade de pelo menos 18 mil homens e mulheres. Foi pouco, perto do projeto inicial


As revelações do sexólogo causaram tanto alvoroço que Kinsey virou uma celebridade. Seu nome foi parar em letras de música de gente como Cole Porter e da cantora pop Martha Raye




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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Louco, Eu?

LOUCO, EU?



David Rosenhan resolveu fingir-se de louco. Em 1972, ele se dirigiu a um hospital psiquiátrico americano alegando escutar vozes que lhe diziam as palavras "oco" "vazio" e o som "tum-tum". Essa foi a única mentira que contou. De resto, comportou-se de maneira calma e respondeu a perguntas sobre sua vida e seus relacionamentos sem mentir uma única vez sequer. Outros oito voluntários sãos fizeram a mesma coisa, em instituições diferentes. Todos, exceto um, foram diagnosticados com esquizofrenia e internados.

Assim que foram admitidos, os pacientes passaram a agir normalmente. Observavam a tudo e faziam anotações em suas cadernetas. No começo, as anotações eram feitas longe do olhar dos funcionários, mas logo eles perceberam que não havia necessidade de discrição. Médicos e enfermeiros passavam pouquíssimo tempo com os pacientes e nem ao menos respondiam às perguntas mais simples. "Apesar de seu show público de sanidade, nenhum deles foi reconhecido", escreveu Rosenhan no artigo On Being Sane in Insane Places ("Sobre Ser São em Locais Insanos"), publicado na conceituada revista Science, em janeiro de 1973. Ironicamente, os pacientes reais duvidavam com freqüência da condição dos novos colegas. "Você não é louco. Você é um jornalista ou um professor checando o hospital", disseram diversas vezes.

Os pacientes estavam certos. Rosenhan era mesmo um acadêmico e sua internação, assim como a dos outros voluntários, era parte de um estudo pioneiro para avaliar a capacidade médica de diagnosticar distúrbios mentais. Hoje, ele é professor emérito das Faculdades de Psicologia e Direito da Universidade de Stanford.

Os falsos pacientes foram mantidos nos hospitais por períodos que variaram de 7 a 52 dias. Foram medicados (assim como boa parte dos internados reais, eles escondiam as pílulas sob a língua e as jogavam fora quando já não estavam mais na presença dos funcionários) e liberados com o diagnóstico de "esquizofrenia em remissão", uma expressão médica usada para dizer que o paciente está livre dos sintomas.

Já de volta à sua identidade real, os pesquisadores requisitaram os arquivos sobre suas estadas nos hospitais. Em nenhum dos documentos havia qualquer menção à desconfiança de que estivessem mentindo ou que aparentassem não ser esquizofrênicos. A conclusão que David Rosenhan escreveu para o estudo desconcertou a psiquiatria americana. "Agora sabemos que somos incapazes de distinguir a insanidade da sanidade."



LOUCURA EXISTE!

A conclusão de Rosenhan não era de todo uma novidade para a comunidade médica. Desde a Segunda Guerra Mundial, quando a porcentagem de homens liberados pelo exército por razões psicológicas variava de 20% a 60% entre estados, os americanos começaram a desconfiar de que seus diagnósticos tinham a precisão científica de uma cartomante. Para piorar, pesquisas começaram a mostrar que os Estados Unidos estavam diagnosticando um número muito maior de esquizofrênicos do que a Inglaterra. Seria o chá das cinco um remédio tão eficiente contra distúrbios mentais?

O estudo de Rosenhan deixava claro que o problema não eram as mentes dos ingleses e sim a maneira pouco eficiente de se fazer diagnósticos nos Estados Unidos. O instrumento usado por médicos e psiquiatras nessa tarefa era (e continua sendo) o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Distúrbios Mentais (DSM, na sigla em inglês). O manual é reconhecido pela Associação Americana de Psiquiatria como a lista oficial de doenças mentais e é usado em hospitais e consultórios psiquiátricos do mundo inteiro.

Mas em 1973, o DSM ainda estava em sua segunda versão e os diagnósticos dados usando o livro de cem páginas variavam de forma absurda. Um mesmo paciente poderia ser descrito como histérico ou hipocondríaco, dependendo apenas de quem o avaliasse. E essa era uma das questões centrais do estudo de Rosenhan. "Será que as características que levam alguém a ser tachado de louco estão mesmo no paciente ou estão no ambiente e contexto em que o observador está inserido?", escreveu ele em On Being Sane....

Essa pergunta faz ainda mais sentido quando comparamos os diferentes conceitos de loucura ao longo da história. Homens cujo estado de espírito difere drasticamente da média dos demais existem desde as épocas mais remotas - assim como tratamentos para curá-los. No entanto, por séculos, acreditava-se que a loucura era causada pela vontade dos deuses sendo, portanto, parte do destino de alguns. Fosse para punir ou até mesmo para recompensar - o Alcorão conta como Maomé achava veneráveis os loucos, já que tinham sido abençoados com loucura por Alá, que lhes tirava o juízo para que não pecassem - fato é que a loucura estava associada com a idéia de destino e participava da vida social assim como outras formas de percepção da realidade. "A definição de loucura em termos de ‘doença’ é uma operação recente na história da civilização ocidental", escreveu João Frayze-Pereira, no livro O que é a loucura.

E mesmo vista como doença mental, a relação que se desenvolve com ela pode variar muito de cultura para cultura. Na Malásia, é comum mulheres mais velhas apresentarem um quadro psíquico conhecido como latah. É uma condição que faz com que a pessoa fique completamente alterada por um bom tempo, gritando e falando palavrões. Mas, no lugar de serem excluídas socialmente, essas pessoas são celebradas e costumam animar reuniões sociais com seu pequeno show de excentricidades.

Os próprios exemplos do que configura um estado alterado de consciência mudam radicalmente de acordo com o lugar, o tempo ou a cultura. Só para citar um exemplo, em 1958, um jovem negro americano foi levado a um hospital psiquiátrico depois de se inscrever para a Universidade do Mississippi. Qualquer negro que pensasse que pudesse estudar ali estava, obviamente, louco.

Ora, se a loucura - suas razões, interpretações e definições - pode mudar tão drasticamente diante de conceitos como geografia e tempo, como é possível afirmar que a loucura seja um distúrbio da mente e não apenas um desvio social? Será que Thomas Szars, um dos líderes do movimento antipsiquiatria no mundo, está certo quando diz que a psiquiatria não passa de uma polícia moral disposta a impedir pensamentos e condutas que não são agradáveis à sociedade?



A CIÊNCIA FALA

Hoje, a ciência faz uma distinção clara entre loucura e doenças mentais. "Talvez pareça desconcertante, mas os psiquiatras não se utilizam de termos como louco ou loucura e nenhuma das atuais classificações dos distúrbios psiquiátricos os inclui", diz Sérgio Bettarello, do Instituto de Psiquiatria da USP. Os absurdos classificatórios de alguns anos atrás, como chamar uma mulher que se apaixona por um homem mais novo de louca, minguaram. "A loucura como estado de ampliação da existência é positiva. Você costuma sair enriquecido depois de uma experiência dessas. Já as doenças mentais são o oposto disso. No lugar de liberdade, elas te dão uma restrição da autonomia", diz Bettarello.

A loucura que a psiquiatria trata é chamada de psicose, uma distorção do pensamento e do senso de realidade, que pode prejudicar drasticamente a vida do paciente. De fato, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, cinco entre as dez maiores causas de incapacidade no mundo são problemas mentais. O ranking é feito levando em conta dois quesitos: número de anos de vida e número de anos produtivos que a doença rouba do paciente. E, no caso das doenças mentais, há pouca concorrência em relação ao segundo quesito. "Seja pelo estigma que carrega, seja pelos transtornos que traz à rotina da pessoa, distúrbios mentais podem levar a péssima qualidade de vida", diz o psiquiatra Roberto Tynakori. Qualquer pessoa com depressão crônica ou com um parente próximo que sofra de esquizofrenia sabe bem disso.

Quando surgiu, no século 18, a psiquiatria era vista como uma prática menor, sem a objetividade necessária às coisas tratadas pela ciência. Se a própria definição de seu objeto de estudo era nebulosa, como seria possível propor diagnósticos e tratamentos confiáveis? A busca desesperada por explicações lógicas e maneiras científicas de tratar os males da mente produziu algumas das práticas mais macabras na história da ciência (veja quadros abaixo) e não teve muito sucesso até a metade do século 20. Somente quando o neurocientista português Egas Moniz ganhou o Prêmio Nobel de Medicina pela invenção da lobotomia - uma cirurgia de danificação dos lobos frontais que é vista hoje como um dos exemplos mais bem-acabados da crueldade enfrentada em hospitais psiquiátricos - é que a psiquiatria viu-se, finalmente, aceita entre os homens da ciência. "Pode-se dizer que uma nova psiquiatria nasceu em 1935 quando Moniz deu o primeiro passo corajoso em direção ao campo da psicocirurgia", escreveram os editores do New England Journal of Medicine em 1949. A psiquiatria havia, finalmente conquistado a credencial necessária para vestir o jaleco da medicina.

A segunda revolução nos tratamentos veio algum tempo depois, com a criação dos remédios antipsicóticos. Agora era possível tratar pacientes mentais dispensando a internação - uma condição fundamental para a revolução que teria início na década de 1960: o fim dos manicômios. A invenção facilitou a vida de muitos pacientes, piorou a de outros (os efeitos colaterais costumam ser graves) e trouxe muito dinheiro para a indústria farmacêutica (só para citar um exemplo, o antipsicótico olanzapine é o terceiro remédio mais vendido do mundo).

Mas o avanço nos tratamentos não resolvia a questão mais fundamental no processo: a precisão do diagnóstico. Há casos muito claros de perturbação mental, mas há outros em que é quase impossível determinar a linha que separa a simples imaginação humana da falta de lucidez restritiva típica das manias ou psicoses. David Rosenhan é uma prova disso.

Quando seu artigo foi publicado, Rosenhan recebeu críticas duras de diversos psiquiatras. Muitos o acusaram de não ser suficientemente científico, afinal era impossível provar como os pacientes realmente haviam se comportado (Rosenhan nunca divulgou o nome das instituições em que foram internados já que, dizia, não era sua intenção atacar pessoalmente esse ou aquele hospital). Um dos grandes críticos do trabalho dele foi Robert Spitzer, que na época trabalhava no Centro de Pesquisa e Treinamento Psicanalíticos da Universidade Columbia, nos Estados Unidos. Spitzer acredita que o fato de terem sido liberados com o diagnóstico de esquizofrenia em remissão é uma prova de que os funcionários do hospital conseguiram sim distinguir a sanidade da insanidade. Ainda assim, Spitzer resolveu revisar o Manual de Diagnóstico vigente e logo percebeu que havia pouquíssimas provas científicas embasando os diagnósticos. Ele montou grupos de pesquisadores e foi atrás de pesquisas e evidências. Em 1974, lançou a terceira edição do DSM, um calhamaço de 480 páginas e quase 300 diagnósticos catalogados.



OS LOUCOS FALAM

Durante sua temporada no hospital psiquiátrico, David Rosenhan percebeu que "uma vez marcado como esquizofrênico, não há nada que o paciente possa fazer para superar essa etiqueta. A etiqueta muda completamente a percepção que os outros têm dele e de seu comportamento". Características normais, relatadas pelos pseudopacientes, foram interpretadas pelos enfermeiros como sinais da doença. A aproximação de um dos pais durante a adolescência, por exemplo, transformou-se em "ausência de estabilidade emocional" no relatório médico. E a irritação dos pacientes com a falta de atenção dos funcionários era vista como mais um sintoma da doença e não como reação aos maus tratos.

Ao lutar por seu lugar entre as práticas da ciência, a psiquiatria moderna havia instituído uma relação com os doentes que ficou famosa na definição do filósofo francês Michel Foucault: o monólogo da razão sobre a loucura. A idéia de que pacientes mentais eram desprovidos de razão e, portanto, não tinham direito a opinar sobre sua vida e tratamento legitimou vários abusos da medicina. Esterilização forçada e proibição de casar são só dois exemplos do que era visto como verdade incontestável quando o assunto era a vida dos doentes mentais. Um dos jornais mais respeitados do mundo, The New York Times, escreveu em seu editorial, em 1923, que "é uma certeza que o casamento entre dois doentes mentais tem de ser proibido".

A obra de Foucault transformou-se em inspiração para os movimentos que começavam a tomar corpo na década de 1960: a luta antimanicomial e a antipsiquiatria. Em todo o mundo, ex-pacientes de hospitais psiquiátricos começaram a se organizar contra os abusos da razão sobre a loucura. O objetivo era um só: dar "ao indivíduo a tarefa e o direito de realizar sua loucura", como escreveu Foucault.

Mas até que ponto vai a liberdade do indivíduo de realizar sua loucura? Para a maior parte dos governos, o limite é o risco de morte. Foi exatamente por isso que Rosenhan e seus companheiros foram internados. Naquela época, acreditava-se que ouvir uma voz dizendo palavras como "oco" e "vazio" era um sinal de que, inconscientemente, aquela pessoa acreditava que sua vida era oca, que não valia a pena. Dali para o suicídio, seria um pulo, acreditavam os médicos. Mas nem todo mundo concorda que o tratamento deve ser obrigatório quando há risco de morte. "Qualquer tratamento forçado é ilegal", diz David Oaks, ex-paciente de hospitais psiquiátricos e fundador da organização Mind Freedom, uma organização que tem como um de seus lemas "psiquiatria cura discórdia, não doença".

O fato de o tratamento ser imperativo quando existe risco de morte impede que, para algumas doenças, estudos sejam feitos usando dois grupos de pacientes: um medicado e outro não medicado. Sem provas de que o medicamento funciona melhor do que nenhum tratamento, a psiquiatria vira alvo de diversas críticas, principalmente no que diz respeito aos efeitos colaterais de seus medicamentos. "O que se espera da psiquiatria é que ela seja 100% eficaz e que não tenha nenhum efeito colateral. Obviamente, ela não atinge esse objetivo", diz Bettarello. Mas nem todo mundo diz esperar 100% de eficácia. "No topo da minha lista de desejos está um simples pedido de honestidade", escreveu o jornalista médico Robert Whitaker no livro Mad in America ("Louco na América", sem edição em português). O livro faz um balanço das pesquisas sobre tratamentos psiquiátricos nos últimos anos e mostra como não existem evidências concretas para a maior parte das declarações de eficácia feitas pela indústria farmacêutica e, conseqüentemente, dentro dos consultórios psiquiátricos.

Honestidade também é o que pedem os participantes do Mad Pride (Orgulho Louco), um movimento de combate ao preconceito contra pacientes psiquiátricos e de celebração da cultura Louca (com L maiúsculo mesmo). Uma das ações do movimento é a passeata anual de loucos, inspirada nas paradas gays que já existem em diversas cidades do mundo. A idéia é desestigmatizar os doentes mentais e mostrar que existe sim vida normal entre eles.

No Brasil, o movimento da luta antimanicomial cresceu nos anos 80 e, inspirado em projetos bem-sucedidos dos Estados Unidos e Europa, idealizou centros de apoio a pacientes mentais organizados e administrados pelos próprios usuários, em conjunto com médicos e seus familiares. "A inserção não é algo que você concede a alguém. Ela precisa ser conquistada. O doente faz parte da sociedade e a relação que ele tem com sua doença é a mesma que a sociedade propõe", diz o psiquiatra Tykanori, um dos expoentes do movimento no Brasil. A luta antimanicomial transformou o atendimento público de saúde mental com a criação dos Caps, Centros de Apoio Psicossocial, e abriu caminho para a aprovação, em 2001, da lei que prevê a extinção progressiva dos manicômios no Brasil. E incluiu efetivamente os pacientes em sua batalha. "Nós entendemos que podemos colaborar na construção teórica de um saber e nas práticas de reabilitação psicossocial", escreveu a usuária Graça Fernandes no artigo "O avesso da vida. Como pode a assistência se transformar?". Os pacientes, finalmente, rompiam o monólogo da razão e estabeleciam um diálogo sobre sua própria condição. "A sociedade percebeu que a participação dos doentes mentais enriquece-nos muito mais que o seu isolamento", diz Tykanori.



O QUE É NORMAL?

Com os avanços da ciência, a baixa popularidade dos manicômios e a força dos movimentos organizados contra abusos psiquiátricos, é de se pensar que, se o experimento de Rosenhan fosse realizado nos dias de hoje, ele teria um resultado bem diferente do que o internamento imediato dos anos 70. Certo? Era isso que a psicóloga americana Lauren Slater queria descobrir quando decidiu procurar, em janeiro de 2004, oito prontos-socorros de saúde mental e afirmar que vinha ouvindo o som "tum-tum". Ela conta que, exatamente como Rosenhan e seus colegas, a voz foi o único sintoma falso que apresentou.

Slater não foi tachada de esquizofrênica nem internada. No entanto, nos oito hospitais em que esteve, foi diagnosticada com depressão e recebeu pílulas de risperidone, um antipsicótico bem popular que, na época, era tido como um remédio leve (seis meses depois da experiência, o fabricante divulgou uma nota confessando ter minimizado os riscos do uso do medicamento nos materiais promocionais enviados a médicos). "Eu acredito que a ânsia de prescrever remédios dirige hoje o diagnóstico da mesma forma que a necessidade de enquadrar o paciente como doente fazia nos anos 70", escreveu Lauren no artigo Into the cuckoo´s nest ("Dentro do ninho do louco" uma referência a One Flew Over the Cuckoos’s Nest, o título em inglês do filme "Um Estranho no Ninho"), publicado no jornal britânico The Guardian e, mais tarde, no livro Mente e Cérebro, que acaba de ser lançado no Brasil.

O médico Spitzer soube, pela própria Slater, do resultado do experimento. "Acho que médicos simplesmente não gostam de dizer eu não sei", disse a ela pelo telefone, depois de um longo silêncio. A recusa em confessar ignorância não é uma particularidade da psiquiatria. "O problema é que o objeto dessa ciência somos nós mesmos e nossa normalidade. Ou seja, nossa natureza básica", escreveu Lawrence Osbourne, no livro American normal: the hidden world of Asperger syndrome ("Normalidade americana: o mundo secreto da síndrome de Asperger", não lançado no Brasil), que reúne informações sobre Asperger, uma doença cada vez mais comum nos Estados Unidos.

A síndrome de Asperger foi incluída no DSM-IV - a edição mais recente do manual, de 1994, com 884 páginas e 365 diagnósticos. Como o manual descreve os distúrbios a partir de seus sintomas, lista uma variedade imensa de emoções humanas, condutas e regras de relacionamento como desvios patológicos. Sentir-se angustiado depois do fim de um relacionamento, comer muito, comer pouco ou comportar-se mal na sala de aula são alguns exemplos de ações que aparecem na lista. É quase impossível não se reconhecer ali e se perguntar: mas, afinal, o que é normal?

Das duas uma: ou estamos mesmo ficando menos equilibrados - o que poderia ser explicado pelo ritmo e modos de vida do mundo moderno - ou nos viciamos em diagnósticos psiquiátricos. "Estamos transformando todo comportamento humano em patologia. Fazendo isso, criamos um sistema verdadeiramente louco, em que todos estão doentes", diz o psiquiatra Mel Levine, diretor do Centro Clínico de Estudos sobre Desenvolvimento e Aprendizado, da Univerdade da Carolina do Norte. Nos Estados Unidos, o uso de medicamentos psiquiátricos está atingindo níveis altíssimos. Crianças de 2 anos recebem prescrição de remédios cujos efeitos a longo prazo são completamente desconhecidos. "É muito mais fácil encaixar a criança difícil em uma categoria e medicá-la, do que deixar que ela desenvolva naturalmente suas habilidades sociais", diz Levine.
E, como quase tudo na vida, o mais fácil nem sempre é o melhor. "Mais do que tudo, o aumento de diagnósticos psiquiátricos representa um aumento gradual do preconceito em nossa cultura", diz o psicólogo Richard DeGrandpre. Talvez seja a hora de começarmos a lidar melhor com as nossas próprias neuroses, manias e loucuras. E, sobretudo, aceitarmos nossas diferenças.




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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Cada vez mais acelerado - O Tempo

CADA VEZ MAIS ACELERADO - O Tempo



Você deve demorar uns seis minutos para ler as 1 679 palavras desta reportagem. Um pouco mais, um pouco menos, dependendo do seu ritmo, mas estima-se que a velocidade de leitura de um adulto chegue a 350 palavras por minuto. Convenhamos, seis minutos não é muito - mal dá para lavar a louça do jantar. Mas procure na banca de jornais quantas revistas fazem reportagens de quatro páginas, como esta, ou de dez, como a capa da edição que está em suas mãos, e você verá que a Super ocupa um espaço cada vez menor - o das revistas de "leitura longa". "Existe um consenso entre editores do mundo todo de que os leitores têm cada vez menos tempo - e paciência - para ler. Por isso, a solução é fazer revistas, jornais e livros cada vez mais acelerados", diz o jornalista canadense Carl Honoré. Para ele, a proliferação da leitura rápida é um dos sintomas de uma epidemia que assola todas as sociedades industrializadas: o desejo de viver em velocidade.

Carl é uma espécie de porta-voz do "movimento pela lerdeza" - hábito que ele jura não ter adquirido quando viveu por seis meses nas tranqüilas praias brasileiras. Seu livro, Devagar (que sai em junho no Brasil), é best seller na Europa advogando que poderíamos viver melhor trocando lanchonetes por banquetes caseiros, fazendo longas horas de sexo e parando de dirigir como pilotos de Fórmula 1. Ironicamente, o trabalho só começou por causa da leitura rápida. "Estava no aeroporto e me interessei por um livro com histórias de ninar de um minuto", diz Carl. "Percebi que estávamos indo longe demais". Naquele momento ele decidiu escrever um livro pregando que você deve passar muito mais de um minuto lendo para o seu filho antes de ir dormir.

O tempo está se acelerando. Um dia continua tendo 24 horas, 1 hora vale 60 minutos e, aleluia, cada minuto ainda tem 60 segundos - nem tudo está perdido. Mas há uma sensação generalizada de que não conseguimos fazer tudo que queremos. Falta tempo. Pagamos fortunas por engenhocas tecnológicas que deveriam facilitar nossa vida e continuamos com uma pressa insaciável. Você já deve ter sentido os efeitos desse fenômeno. Lembra quando a internet surgiu? Da maravilha que era saber que trocaríamos mensagens instantâneas e teríamos a biblioteca de Harvard ao alcance, bastando um clique no mouse. Agora pense na última vez que você recebeu um arquivo eletrônico pesado. E dos segundos que esperou para abri-lo, amaldiçoando a velocidade do computador, do provedor, da placa multimídia e do modem. Esses incompetentes que nos obrigam a esperar insuportáveis segundos para baixar...um livro inteiro!



AS CAUSAS

Essa histeria provavelmente começou na revolução industrial, com máquinas que trabalhavam mais rápido que os homens. Muitas atividades rotineiras foram agilizadas. Entre elas, uma vital: a capacidade de deslocamento. Dos tempos de Julio César, no século 1 a.C, aos de Napoleão, no século 19 d.C, nossa velocidade de movimentação foi quase sempre a mesma: a que o cavalo permitisse. A invenção dos motores, colocados em trens, mudou tudo. E o impacto provocou a organização sólida do tempo. Os fusos horários ganharam importância - antes, era indiferente a alguém que levava semanas para atravessar os Estados Unidos se, ao chegar a seu destino, houvesse um desnível de algumas horas em relação ao ponto de partida. Com os trens, a vida cotidiana passou a conviver não só com a hora certa, mas com o minuto exato em que a composição sai da estação e os segundos que podem descarrilar vagões num desvio fechado.

A tecnologia então disparou a oferecer velocidade a quem quiser consumi-la. "Todo o desenvolvimento tecnológico tende a deixar os processos mais rápidos", diz Edward Tenner, especialista em história da tecnologia da Universidade Princeton, nos Estados Unidos. Uma volta ao shopping mostra como essa pressão ocorre: é praticamente impossível encontrar um produto (de telefones celulares a espremedores de laranja) que seja mais lento que sua versão anterior.

O boom seguinte é mais recente. Aconteceu no final do século 20 e transfigurou nossa capacidade de nos comunicar. "A tecnologia e a internet provocaram uma revolução na troca e na quantidade de informações", diz o jornalista James Gleick, autor de Acelerado, livro que debate causas e efeitos da velocidade. "Uma coisa acelera a outra e nos vemos num círculo vicioso aparentemente inquebrável: a tecnologia gera demanda por velocidade, que empurra o desenvolvimento de novas tecnologias que precisam ser mais rápidas" diz. Assim, logo estamos desesperados para ter o chip que aumenta a memória RAM de 128 para 256 megabytes - mesmo sem saber o que fazer com os poucos segundos que lucramos com a mudança (talvez chegar em casa mais cedo para ficar entediado, com "saudades do trabalho"). Antigamente, qualquer pessoa que colocasse uma carta no correio sabia que ela iria demorar semanas para chegar ao destinatário. E, acredite, o mundo e os escritórios funcionavam. Hoje, os serviços de entrega devem ser imediatos. Com a invenção dos motoboys, Fedex, DHL e Sedex é cada vez menos justificável fazer alguém esperar além das 10 horas da manhã seguinte.

O resultado dessa avidez para "ganhar" tempo é que estamos cada vez mais com a sensação de perdê-lo. Pesquisadores afirmam que uma pessoa hoje sente que ele passa mais rápido do que para alguém que viveu há cem anos. E dão até uma estimativa de quanto: de 1,08 vez, para quem tem 24 anos, a 7,69 vezes, para quem tem 62 anos - a diferença seria causada pelo período de exposição à vida em alta velocidade. James Tien e James Burnes, professores de matemática aplicada do Instituto Politécnico Rensselaer, nos Estados Unidos, chegaram à essa conclusão analisando o crescimento das estatísticas de produtividade e emissão de patentes em 1897 e 1997 - os índices foram escolhidos por serem indicativos de desenvolvimento tecnológico e também por estarem entre os poucos com dados centenários confiáveis.

Há também uma explicação bioquímica para nossa percepção do ritmo em que horas e dias passam. À medida que envelhecemos, acredita-se, cai a produção cerebral de dopamina, um neurotransmissor responsável pela sensação de energia e disposição. Esse processo pode desacelerar nosso relógio biológico. Uma experiência apresentada pelo neurocientista americano Peter Mangan mostrou como isso ocorre. Ele dividiu voluntários em três grupos etários que deveriam lhe avisar quando 60 segundos houvessem passado. Os jovens levavam, em média, 54 segundos. Os mais velhos, 67 segundos. Ou seja, os idosos eram surpreendidos pela informação de que um minuto inteiro transcorrera antes que eles se dessem conta. Isso explicaria, por exemplo, por que avós reclamam que "o ano passou rápido e já é Natal novamente" enquanto as crianças sofrem com a longa e demorada espera pela chegada dos presentes.



OS EFEITOS

Pressa. Ansiedade. E a sensação de que nunca é possível fazer tudo - além da certeza de que sua vida está passando rápido demais. Essas são as principais conseqüências de vivermos num mundo em que para tudo vale a regra do "quanto mais rápido, melhor". Psiquiatras já discutem a existência de um distúrbio conhecido como "doença da pressa", cujos sintomas seriam a alta ansiedade, dificuldade para relaxar e, em casos mais graves, problemas de saúde e de relacionamento. "Para nós, ocidentais, o tempo é linear e nunca volta. Por isso queremos ter a sensação de que estamos tirando o máximo dele. E a única solução que encontramos é acelerá-lo", afirma Carl Honoré. "É um equívoco. A resposta desse dilema é qualidade, não quantidade."

Para especialistas como James Gleick, Carl está lutando uma batalha invencível. "A aceleração é uma escolha que fizemos. Somos como crianças descendo uma ladeira de skate. Gostamos da brincadeira, queremos mais velocidade", diz. O problema é que nem tudo ao nosso redor consegue atender à demanda. Os carros podem estar mais rápidos, mas as viagens demoram cada vez mais por culpa dos congestionamentos. Semáforos vermelhos continuam testando nossa paciência, obrigando-nos a frear a cada quarteirão. Mais sorte têm os pedestres, que podem apertar o botão que aciona o sinal verde - uma ótima opção para despejar a ansiedade, mas com efeito muitas vezes nulo. Em Nova York, esses sistemas estão desligados desde a década de 1980. Mesmo assim, milhares de pessoas o utilizam diariamente na esperança de reduzir seu minuto de espera.

É um exemplo do que especialistas chamam de "botões de aceleração". Na teoria, deixam as coisas mais rápidas. Na prática, servem para ser apertados e só. Confesse: que raios fazemos com os dois segundos, no máximo, que economizamos ao acionar aquelas teclas que fecham a porta do elevador? E quem disse que apertá-la, duas, quatro, dez vezes vai melhorar a eficiência? "É um placebo, sem outra função que distrair os passageiros para quem dez segundos parecem uma eternidade", escreve Gleick. Elevadores, aliás, são ícones da pressa em tempos velozes. Os primeiros modelos se moviam a vinte centímetros por segundo. Hoje, o mais veloz sobe doze metros por segundo. E, mesmo acelerando, estão entre os maiores focos de impaciência. Engenheiros são obrigados a desenvolver sistemas para conter nossa irritação, como luzes ou alarmes que antecipam a chegada do elevador e cuja única função é aplacar a ansiedade da espera.

Até onde isso vai? Um dos fatores que podem frear a corrida pela velocidade é o poder de consumo. "Hoje trocamos de computador a cada dois anos. Logo vai ser a cada seis meses. E depois? Não acredito que vamos comprar um computador novo por dia", diz James Tien, do Instituto Rensselaer. A dúvida é saber se o que vai mudar é a velocidade com que novos produtos são colocados à venda ou o sistema de consumo, que se reinventará mais rápido ainda.
Neste caso, talvez a única solução será aderir à "batalha invencível" do movimento pela lerdeza. Entre as atividades propostas pelo movimento estão a organização de banquetes que demoram horas (um contraponto aos fast-foods) e propostas de mudanças profundas nas atitudes do dia-a-dia - para eles, chamar alguém de tartaruga é elogio. Essas pessoas também rejeitam os filmes de Hollywood cheios de ação e cortes rápidos e adoram livros grossos. Se bem que, como leitor da Super, talvez você já seja fã de textos longos, que nada têm de apressadinhos. Quer dizer, se é que você ainda está aí.




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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Síndrome do Pânico - Famosos

SÍNDROME DO PÂNICO - Famosos



Eles adoram constranger pessoas famosas. Para a ex-Casa dos Artistas Mariana Kupfer perguntaram: "Você não deu certo como apresentadora, atriz e cantora. O que você é agora?". Pediram ao ex-prefeito Paulo Maluf a senha da conta na Suíça. Perseguiram o apresentador Clodovil com a intenção de fazê-lo calçar um ridículo chinelo dourado, as "sandálias da humildade". Em outra ocasião, disseram para a jornalista Marília Gabriela mandar um beijo para o filho dela. "Qual deles?", perguntou Marília. "O Reynaldo Gianecchini", responderam.

Parece mau gosto? Pode ser. Mas foi com essas pérolas que o Pânico na TV, exibido pela RedeTV! aos domingos, tornou-se fenômeno de audiência. A atração, que estreou há um ano e meio com 3 pontos de média no Ibope, hoje bate picos de 13 - como cada ponto equivale a 50 mil domicílios na Grande São Paulo, significa dizer que apenas na região metropolitana paulista o programa é sintonizado em 650 mil televisores.

A fórmula é simples: uma boa dose de criatividade, humor negro e, o mais importante, eficiência em tirar sarro dos famosos. "O sucesso do Pânico mostra que a relação entre a sociedade e suas celebridades ocupa um papel cada vez mais central no mundo contemporâneo", afirma a antropóloga e professora da Escola de Comunicações e Artes da USP, Esther Hamburger. Pelo jeito, além de central, essa relação é também um bocado turbulenta. Por que amamos acompanhar a vida e o trabalho das celebridades mas, ao mesmo tempo, adoramos vê-las em situações constrangedoras? Como entender que um programa como o Pânico faça tanto sucesso? Para começar a responder essas perguntas, temos de voltar no tempo - e voltar bastante, para os tempos das cavernas. É lá que vamos encontrar as origens da...



...HISTÓRIA DA FOFOCA

Foi na pré-história que adquirimos um hábito que transformaria a sociedade: fofocar. Segundo o americano Frank McAndrew, professor de psicologia da Universidade Knox, o ato de falar da vida alheia funcionou como mecanismo de seleção natural dos primeiros Homo sapiens. Os mais bem informados conheciam as fraquezas dos adversários e tiravam vantagem disso. Sabendo que um rival estava com a perna quebrada, era possível tomar seu lugar na caçada. Esses "fofoqueiros das cavernas" tinham mais chances de sobreviver e passar seus genes.

Séculos depois, a fofoca ganharia um especialista. Na França de Luís XIV, Louis Rouvroy, que mais tarde tornou-se o duque de Saint-Simon, escreveu seu livro Mémoires baseando-se em fuxicos do palácio. "A fofoca sobre gente importante, como senhorios e reis, era vista como uma forma de resistência", afirma Bernard Capp, historiador especialista no passado das futricas. "Não se podia protestar contra nobres poderosos. Mas, pelas costas deles, fazia-se chacota e contavam-se histórias que diminuíam sua importância."

Mas a fundação da "fofoca em massa", como conhecemos hoje, só veio com as colunas sociais nos jornais do século passado. A primeira surgiu em meados dos anos 20, com o americano Walter Winchell. Numa época em que editores relutavam em noticiar o nascimento de algum bebê para não cruzar as fronteiras do bom gosto, Winchell usava seu espaço no The New York Times para contar quem namorava quem, quem estava doente, quem tinha dificuldades financeiras e quais esposas mantinham casos extraconjugais. Diária, a coluna era revendida para dezenas de jornais. Somando seu programa de rádio semanal, o jornalista atingia cerca de 50 milhões de pessoas. Talvez sem saber, ele tenha erguido um dos alicerces da hoje tão famosa...



...CULTURA DE CELEBRIDADES

Desde a pré-história já tínhamos o hábito de adorar coisas ou pessoas - os deuses da Antiguidade, o Deus da Idade Média ou os reis da monarquia absolutista. "O homem costuma ligar-se a algo sobrenatural ou de caráter divino como saída para momentos de repressão", afirma a professora de comunicação da USP Maria de Lourdes Motter. Mas com o passar do tempo, as entidades adoradas foram ficando cada vez mais terrenas.

Coube aos famosos sentarem-se nos tronos outrora ocupados por reis e deuses. Com uma vantagem (ou desvantagem?): tudo o que fazem e falam alcança um número infinitamente maior de pessoas. Apoiada na mídia, a indústria das celebridades despontou para a fama com as primeiras estrelas de Hollywood, nos anos 30. E daí cresceu com a velocidade de uma boa fofoca, até despertar a atenção dos acadêmicos nos anos 60. Foi nessa época que o historiador americano Daniel Boorstin cunhou uma das mais precisas definições da fama nos dias atuais: "O herói é distingüido por seu conhecimento; a celebridade, por sua imagem. A celebridade é a pessoa notória por sua notoriedade".

Ao mundanizar a fama, transformamos o ídolo. Hoje ele não precisa ter virtudes. Nem talento. O sucesso dos participantes de reality shows comprova isso - eles são conhecidos por serem alguém e não por terem feito algo. Porém, é impossível acreditar que a condição básica para ser ídolo tivesse se transformado tanto sem a ajuda daqueles que sustentam todo esse esquema: nós, aqui do outro lado da tela. "O fã transforma o ídolo numa versão perfeita de como ele queria ser", diz o professor de comunicação P. David Marshall, da Universidade Northeastern, nos Estados Unidos. As celebridades tornam-se pessoas familiares, que vemos sempre na televisão, na revista, no cinema. Até elas passarem a representar uma nova comunidade de pessoas sobre as quais sabemos tudo - embora nem ao menos a conheçamos. É exatamente aí que está a raiz do porquê...



...AMAMOS ODIAR OS FAMOSOS

Assim como fazemos com as pessoas próximas, também julgamos os comportamentos dos famosos. E por nos sentirmos tão próximos aos famosos, estendemos a eles os mesmos critérios de avaliação que vão determinar, por exemplo, se gostamos ou não do vizinho. "Quando Hugh Grant foi pego com uma prostituta enquanto namorava Liz Hurley, mostrou arrependimento genuíno", afirma o escritor americano Andrew Breitbart, autor de Hollywood Interrupted ("Holywood Interrompida", sem versão em português). "A maioria das pessoas imediatamente o perdoou. Isso porque ele mostrou a humildade que não costuma estar associada com os ricos e famosos." De acordo com o escritor, quando temos qualquer tipo de ressentimento em relação à celebridade, tendemos a ficar felizes quando algo de ruim acontece a ela. É o que os alemães chamam de schadenfreude, que quer dizer algo como ter prazer com a desgraça alheia.

Voltemos então ao ponto de origem. Por que Pânico na TV faz tanto sucesso? Por que um bando de marmanjos com um prazer quase sádico em fazer piadas com pessoas conhecidas atrai tanto? "Porque programas assim mostram que os famosos também são iguais a todo mundo, iguais a mim e a você - ou seja, também são falíveis e pagam mico", afirma a antropóloga Maria Claudia Coelho, autora do estudo acadêmico A Experiência da Fama.

"Acho que nos tornamos uma espécie de porta-vozes de algumas pessoas que, se pudessem, falariam para os famosos as mesmas coisas que falamos", afirma Wellington Muniz, o Ceará, um dos humoristas do Pânico. Rodrigo Scarpa, o repórter Vesgo, concorda: "Apenas critico a celebridade sem conteúdo, aqueles que acham que são famosos mas não mostram nada para o público". Na prática, não é bem assim. As vítimas não precisam ser necessariamente celebridades menos talentosas ou "sem conteúdo". Vai dizer que você não daria risada se Vesgo e companhia fizessem uma de suas perguntas desconcertantes para, por exemplo, Nicole Kidman - que além de belíssima, é considerada por muitos especialistas uma das mais talentosas atrizes de sua geração? Será que mora aí uma pontinha de inveja? Para o professor Leo Braudy, da Universidade Southern California, o sentimento que temos ao ver um famoso como vítima de uma piada tem a ver com o poder que exercemos sobre a tal celebridade. "Não é inveja. Nós não necessariamente queremos ser ela ou ter seus privilégios", afirma. "O que nós queremos é que ela saiba que deve sua fama a nós, a audiência. Nós demos a ela nossa atenção e é melhor ela perceber que, sem nós, não é nada. Tirar sarro dela, satirizá-la, é o preço que a fazemos pagar."
Ao mostrar os famosos em cenas pouco usuais - como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin respondendo que achava justa a eleição que o colocara como o segundo "careca do ano", atrás do prefeito paulistano, José Serra -, o Pânico tem o que alguns críticos afirmam ser uma "função social". "Gostamos de ver os famosos sendo feitos de bobos porque, assim, podemos nos sentir melhor por sermos quem somos", afirma o escritor Andrew Breitbart. Respiremos aliviados: ah, como é bom ser anônimo...


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quinta-feira, 28 de julho de 2011

O Papa e a História - Teologia

O PAPA E A HISTÓRIA - Teologia



No dia 4 de junho de 1989, houve eleições para o senado na Polônia. Não era uma eleição qualquer: pela primeira vez os poloneses tinham alguma chance de escolher depois de quase meio século de ditadura comunista. O resultado das urnas foi devastador. Das 262 cadeiras do senado, 261 ficaram para o partido de oposição, o Solidariedade.

O governo comunista cairia dois meses depois. Era o fim do comunismo na Polônia. E não só lá. Um a um os governos do Leste Europeu desmoronaram. No fim de 1989 o que fora um poderoso bloco tinha virado pó. A Polônia foi o primeiro dominó. E ninguém lá teve dúvidas sobre quem empurrou esse dominó. "A culpa é da Igreja", disse o ditador derrotado, general Wojciech Jaruzelski. O primeiro ato do vitorioso líder do Solidariedade, Lech Walesa, foi pegar um avião para Roma. Ele queria agradecer a João Paulo II. A Igreja Católica estava no centro do mundo. E o papa era "o pivô em torno do qual a história girou", nas palavras de Marco Politi e Carl Bernstein, autores de Sua Santidade, uma excelente biografia do papa.

João Paulo II fez história. Quem olha para seu corpo curvado, 15 anos depois, talvez tenha dificuldade para enxergar o homem forte, obstinado e astuto que ele foi. Não dá mais para negar que seu papado está perto do fim. É hora de olhar para trás para entender seu legado. E de olhar para frente para descobrir para onde a Igreja vai depois dele. Mas antes é preciso responder duas perguntas.

Quem é ele?

João Paulo II nasceu em 18 de maio de 1920 na cidadezinha polonesa de Vadovice - e recebeu o nome de Karol Wojtyla. Para entender o destino desse menino é preciso antes compreender que país era aquele no qual ele veio ao mundo.

A Polônia não teve um século 19 fácil. Encurralada entre três nações francamente imperialistas - Alemanha, Rússia e Áustria - esse país imenso, agrário e pobre estava sempre sob ameaça de ser varrido do mapa. Foi o que aconteceu em 1865. O Reino da Polônia foi abolido, engolido pelos vizinhos. Até a Primeira Guerra Mundial, a Polônia simplesmente não existiu. Falar polonês era punido como crime. Demonstrar orgulho nacional era proibido.

Mas a identidade polonesa sobreviveu na clandestinidade. Uma forma de preservá-la era ler a literatura épica de autores nacionalistas. Outro ato de amor à pátria era ser católico. A Polônia é um país majoritariamente católico há mil anos e está cercada por vizinhos protestantes e ortodoxos. Ser católico sempre foi sinônimo de ser patriota. Uma oração solitária dentro de casa era uma forma de resistir.

Com o fim da Primeira Guerra, a Polônia finalmente voltou a existir como nação. Mas continuou cercada de inimigos - Karol nasceu bem no meio de uma guerra contra os soviéticos. Desde criança, em Vadovice, Karol foi um católico fervoroso, capaz de entrar numa espécie de transe enquanto passava horas rezando. Mas, antes de ser católico, Karol era um nacionalista.

Em 1939, Hitler invadiu a Polônia, iniciando a Segunda Guerra Mundial. Naquela época, Karol queria ser ator e, segundo relatos, tinha muito talento para isso. Interpretava com paixão textos épicos de autores poloneses. O jovem de 19 anos era forte e atlético, mas nunca teve vocação para a violência. Ele queria ajudar a Polônia a vencer a guerra, mas estava decidido a fazer isso "ganhando os espíritos". O teatro nacionalista seria sua arma.

Foi uma surpresa para todos os seus amigos quando ele anunciou, em 1942, que queria virar padre. Karol mudava de carreira, mas não de objetivo. Sua intenção continuava sendo a mesma: "ganhar espíritos", manter viva a identidade polonesa. Os invasores nazistas tinham proibido as missas e fechado todos os seminários, numa afronta à religiosidade polonesa. Portanto, estudar para ser padre era um ato subversivo.

Com o fim da guerra, os soviéticos expulsaram os nazistas, mas a vida dos padres continuou difícil. Afinal, os comunistas rejeitavam a religião. Karol manteve a mesma postura: de resistência firme e tranqüila. Sua forma de combater o comunismo era ensinar os valores católicos, ajudar as pessoas a levar uma vida guiada por Cristo. Sua fé profunda, seus princípios firmes, seu carisma e seu talento diplomático - que o fez ser tolerado pelo governo comunista - garantiram uma subida rápida na hierarquia da Igreja.

Quando chegaram os anos 1960, na Polônia comunista, a Igreja era respeitada e admirada e atraía muita gente. Enquanto isso, no Ocidente, a Igreja ia mal. Era a década da liberação sexual e os fiéis estavam desaparecendo. Em 1962, o papa João XXIII chamou todos os bispos do mundo a Roma. Seu objetivo: modernizar o catolicismo para atrair os cristãos de volta. Começava o Concílio Vaticano Segundo. Karol Wojtila, recém-promovido a bispo, foi um dos convidados. No concílio, ele esteve quase sempre do lado derrotado, defendendo o estilo austero e tradicionalista da igreja polonesa. Sua participação foi discreta, mas segura. E chamou a atenção de Paulo VI, sucessor de João XXIII (que morreu em 1963).

O novo papa passou a ouvir Karol com atenção. O polonês teve grande influência no documento papal de 1968 que condenava os anticoncepcionais artificiais. Ele já era um cardeal respeitado por toda parte quando Paulo VI morreu, em agosto de 1978. João Paulo I, seu sucessor, durou só 33 dias no cargo e morreu também. Chegava a hora de Karol Wojtila. Com 99 dos 108 votos do cardeais, ele se elegeu e homenageou seus três antecessores (João XXIII, Paulo VI e João Paulo I) escolhendo o nome de João Paulo II.

Antes de contar a história de seu papado, vale a pena entender que cargo é esse que Karol assumiu.

O que é um papa?

A resposta tradicional a essa pergunta é simples: papa é o sucessor direto do apóstolo Pedro, que recebeu de Jesus em pessoa a incumbência de comandar sua Igreja, em Roma. João Paulo II tem a mesma tarefa que já foi de São Pedro.

Mas o estudo de documentos antigos mostra que, no início, a Igreja não era centralizada como hoje. Havia comunidades cristãs em várias cidades, cada uma com seu bispo, e cada bispo cuidava dos assuntos locais. O de Roma não estava acima dos outros. Pedro "estava longe de ser um monarca espiritual, ou mesmo um governante único", escreveu o teólogo alemão Hans Küng, em A Igreja Católica. Não havia um papa - e por muitos séculos foi assim.

Os cristãos estavam espalhados pelo Império Romano, em condições de pobreza, enfrentando perseguições cruéis. Essa situação mudou radicalmente graças a uma visão. Foi em 312: uma cruz apareceu no céu para o imperador Constantino, dias antes de uma batalha decisiva, que ele acabou vencendo. Em 313 os cristãos receberam liberdade de religião, em 315 o castigo da crucificação foi abolido, em 321 o domingo virou oficialmente feriado. Em 337, Constantino morreu. Seu filho Teodósio começou a perseguir as outras religiões. O cristianismo, nascido entre pobres numa periferia rural, virava de repente a religião do Estado.

No século 5, o Império Romano caiu. A Europa caiu nas mãos dos bárbaros, incultos e analfabetos, e aí sobrou um só vestígio do esplendor imperial: o bispo de Roma, já então chamado de papa. Ele era para o povo um resto de ordem e autoridade numa época tomada pelo caos. Naquele mundo, só o clero sabia ler - e os bispos, além de autoridade religiosa, começaram a acumular o poder civil. Começava a Idade Média.

No século 12, o papa tornou-se o homem mais poderoso do Ocidente - ele tinha terra e ouro, resolvia disputas entre nobres, abençoava reis para que sua autoridade fosse reconhecida. Nessa época, a Igreja e a religião estavam no centro da vida. O cristianismo não era para ser lembrado só no apuro ou na missa de domingo - era uma presença constante, guiando cada ação de pessoas ou de governos. O papa era coroado como um rei e sua autoridade agora se aplicava sobre toda a Igreja. É claro que tanto poder atraiu aventureiros e o trono papal foi ocupado por homens que podiam ser tudo, menos santos. No final da Idade Média, ladrões, assassinos e depravados viraram papas.

A insatisfação com a corrupção em Roma era grande e, no século 16, Lutero iniciou a Reforma Protestante, que tirou do papa o poder sobre o norte da Europa. Mas o maior golpe foi um modo de pensar que surgiu na mesma época - a história chama-o de iluminismo. Para resumir, iluminismo é a idéia de que a a vida deve ser guiada pela razão, e não pela vontade divina. Esse movimento se espalhou pela Europa como um incêndio. E, com o domínio da razão, veio a decadência da Igreja.

Desde então, Roma tem passado muito tempo na defensiva, lutando contra tudo de novo. Primeiro, o inimigo era a ciência - pensadores foram queimados pela Inquisição ou forçados a abandonar suas idéias. Com isso, o conhecimento científico nos países católicos passou a andar bem mais devagar que nos protestantes. Depois, no século 18, o papa Pio VI esbravejava contra "a abominável filosofia dos direitos humanos", defendida pela Revolução Francesa (que matou padres na guilhotina e confiscou terrenos da Igreja). No século 19, Roma voltou-se contra a industrialização: os papas atacavam as ferrovias, o gás, a iluminação.

A Igreja, deposta do papel de dona do mundo, virou inimiga declarada da modernidade. E, como a modernidade é uma inimiga poderosa, o papa foi ficando mais e mais irrelevante. A Igreja chegou à metade do século 20 sem poder político, com fiéis abandonando as missas e cada vez menos padres.

Nos anos 60, surgiu a idéia de que era preciso fazer as pazes com a modernidade. Foi aí que João XXIII convocou o Concílio Vaticano Segundo e que a história de Karol se cruzou com esta história aqui. O concílio acabou com missas em latim e acrescentou pitadas de democracia na sua própria organização. Mas manteve várias tradições. A posição dura sobre anticoncepcionais não se alterou, casamentos de padres e ordenações de mulheres nem puderam ser discutidos. E o papa continuou sendo tratado como na Idade Média: um monarca absolutista.

Em 1978, quando João Paulo I morreu, o maior problema do mundo era a guerra fria - um conflito entre protestantes americanos e ateus soviéticos. A Igreja vivia criticando o consumismo de uns e a falta de liberdade religiosa de outros, mas era quase sempre ignorada. Aí Karol virou papa. E Roma viu a chance de voltar a um lugar de onde saíra fazia séculos: o centro do mundo.

Anos de glória

João Paulo II não perdeu tempo. Eleito papa, ele rezou a missa inaugural em 22 de outubro de 1978. No dia 23, mandou uma mensagem pública aos poloneses: "quero muito estar com vocês no 900º aniversário do martírio de São Estanislau". São Estanislau é o padroeiro da Polônia e o aniversário de 900 anos de sua morte foi em 1979.

Isso não era coisa corriqueira. Nunca um papa entrara no bloco comunista. O dirigente soviético Leonid Brejnev ligou para a Polônia e ordenou que a visita fosse recusada. Mas os poloneses queriam ver o papa. Se as autoridades negassem havia chances até de revolta. Mesmo os dirigentes do país, como bons poloneses, eram católicos antes de comunistas. Não podiam impedir um papa polonês de voltar para casa.

A visita durou oito dias em junho de 1979. Cada discurso de João Paulo II foi presenciado por centenas de milhares de pessoas, às vezes mais de 1 milhão - homens e mulheres em lágrimas e aos berros, exibindo a cruz e a bandeira polonesa. O papa foi recebido pelo refrão "queremos Deus". No palanque, gritava: "vocês precisam ser fortes com a força que vem da fé" e "não é preciso ter medo, as fronteiras têm de ser abertas". O efeito psicológico foi imenso. De repente, a opressão comunista pareceu pequena diante dele. Calcula-se que, naquela semana, um de cada três poloneses viu o papa pessoalmente.

Um deles foi Lech Walesa, que, no ano seguinte, fundou o Solidariedade, na época um sindicato, a primeira organização de oposição no mundo comunista. Walesa usava um broche com uma imagem da Virgem e uma caneta com a foto do papa. É inegável que João Paulo II foi uma inspiração fortíssima.

Segundo os biógrafos do papa, uma pessoa que assistiu pela TV, com lágrimas nos olhos, os discursos na Polônia foi o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos. Ronald Reagan tinha coisas em comum com João Paulo II. Também era um ex-ator - só que, em vez de peças clássicas polonesas, estrelou filmes de faroeste. Os dois eram carismáticos e excelentes comunicadores. Outro ponto de contato é que ambos acreditavam profundamente que o comunismo é mau na essência - e, portanto, destinado à derrota. Por outro lado, o papa é um intelectual, com sólida formação em filosofia, e Reagan era um bronco. O papa é um homem espiritual, que condena o consumismo. Reagan era um materialista, que achava que o comunismo é ruim porque, naquele sistema, "se alguém resolvesse comprar um carro, teria de esperar dez anos pela entrega".

Apesar das diferenças, eles se entenderam. O papa perdoava as extravagâncias do presidente diante da convicção de que ele era um "instrumento de Deus" para uma obra maior. O secretário de Segurança Nacional de Reagan, Richard Allen, diria depois que os dois formaram "uma das maiores alianças secretas de todos os tempos". A partir de 1981, o papa recebeu gente da CIA no Vaticano pelo menos 15 vezes. Nesses encontros, os americanos contavam a João Paulo II sobre suas estratégias no mundo inteiro e passavam informações do serviço secreto, inclusive fotos de satélite da Polônia. Já o papa dava notícias de Walesa e do Solidariedade e transmitia dados coletados pela extensa rede de bispos e padres da Igreja Católica - Allen diria que o serviço de inteligência do Vaticano "é de primeira classe". O Vaticano adotou também a política de nunca criticar os americanos, mesmo se isso significasse apoiar ditaduras na América Latina.

Em 1981, a aliança esteve perto de acabar tragicamente. Em fevereiro, Reagan levou um tiro. Em maio, João Paulo II levou dois. Nos dois casos, a artéria aorta escapou por milímetros e tanto um quanto outro atribuíram a salvação a um milagre. Os mandantes por trás do atentado ao papa ainda são desconhecidos, mas a possibilidade de que algum governo comunista estivesse envolvido é uma das mais fortes.

No final de 1981, o governo polonês fechou o Solidariedade e prendeu seus líderes. Mas eles não podiam colocar o papa na cadeia. João Paulo II continuou criticando os comunistas, lá de Roma. Em 1985, na União Soviética, Mykhail Gorbachev chegou ao poder. Gorbachev surgiu dentro do Partido Comunista, dentro do sistema, mas a crise convenceu-o de que as reformas eram necessárias. Uma das primeiras coisas que ele fez como líder soviético foi conversar com o papa. Começava a perestroika, a abertura soviética. O papa diria que "a perestroika é uma continuação do Solidariedade".

Contra o comunismo, João Paulo II usava as armas que tinha: diplomacia agressiva, espionagem, encontros secretos. E, claro, fé. No dia 27 de outubro de 1986, reuniu em Assis, Itália, dezenas de líderes religiosos. Lá estavam o rabino-chefe de Roma, o Dalai Lama, bispos ortodoxos, monges budistas, líderes muçulmanos, índios americanos, todos rezando pela paz no mundo. Naquele dia, a pedido do papa, houve uma trégua mundial, respeitada em várias nações em guerra.

As pessoas próximas do papa dizem que ele acredita sinceramente que aquelas preces foram tão decisivas para colocar fim à guerra fria quanto sua aliança secreta com Reagan. Talvez mais. Assim é João Paulo II: um político frio, com mente estratégica. Mas, ao mesmo tempo, um religioso fervoroso que acredita na força da fé.

Quando o governo polonês, pressionado, reconheceu o Solidariedade, libertou Walesa e convocou eleições, o papa era uma das pessoas mais populares do mundo. Um pacifista admirado, um líder capaz de parar guerras e de juntar membros de várias religiões - mais do que qualquer antecessor seu, ele atuou para que a Igreja fizesse as pazes com outras crenças. Como na Idade Média, o cargo de papa tinha influência sobre o mundo todo.

E aí o comunismo caiu.

Anos amargos

Quando o papa voltou à Polônia, em 1991, ele estava furioso. "Vocês não devem confundir liberdade com imoralidade", discursava. Ele tinha previsto o fim do comunismo, mas não imaginava que, no seu lugar, surgiriam novidades: aborto, prostituição, pornografia, consumismo. Desde a infância, Karol tinha sonhado que a Polônia ainda seria um país guiado por Cristo. Mas os poloneses rejeitaram esse sonho. Livres do Partido Comunista, eles não queriam viver sob o domínio da Igreja. A Polônia virou mais um "país ocidental".

Não foi só na sua terra natal que ele sentiu-se desprezado. Antes da Guerra do Golfo, em 1991, ele pediu ao presidente americano George Bush, o pai, que negociasse com Saddam Hussein. Foi ignorado. Meses depois se ofereceu para as negociações entre Israel e os palestinos. O governo israelense recusou. Sem o comunismo, sua importância política já não era a mesma.

João Paulo II tentou então encontrar uma outra guerra para lutar: dessa vez contra a decadência dos costumes. Isso levou-o a assumir posições impopulares. Médicos e ativistas o acusaram de ser responsável pela morte de milhões ao condenar os preservativos mesmo em países infestados pela aids. Outro golpe na popularidade papal foi o escândalo de pedofilia na igreja norte-americana, em 2002, que deu combustível às críticas ao celibato dos padres.

Em 1994, a ONU organizou uma conferência contra a explosão demográfica. O papa criou uma verdadeira operação de guerra para evitar as recomendações de métodos anticoncepcionais e por práticas seguras de aborto. Bispos do mundo inteiro começaram a pressionar seus governos e o Vaticano fez acordos com algumas das ditaduras mais retrógradas do mundo, incluindo o Irã e a Líbia. A paquistanesa Nafis Sadik, então subsecretária da ONU para População e Desenvolvimento, diria depois: "Por que ele tem o coração tão duro? Por que é tão dogmático, tão destituído de bondade?" Num livro lançado em fevereiro de 2005 no Brasil, o papa relativiza até um dos valores mais entranhados do nosso tempo: a democracia. Ele diz que o importante é viver com Cristo - e questiona as democracias laicas, que ele considera uma nova forma de totalitarismo.

João Paulo II também lutou dentro da Igreja. Reverteu mudanças liberalizantes do Concílio Vaticano Segundo e começou a perseguir dissidentes. Sob o comando do cardeal alemão Joseph Ratzinger, a Congregação pela Doutrina da Fé, órgão do Vaticano que sucedeu à Inquisição, acusou muitos clérigos e teólogos. Qualquer um que ousou defender casamento de padres, ordenação de mulheres ou outras teses polêmicas foi obrigado a se calar. Os julgamentos não davam direito à defesa e alguns réus nem sabiam que estavam sendo investigados. Opositores do papa começaram logo a fazer comparações com os tribunais stalinistas.

Uma das regiões do mundo onde mais gente foi punida por Roma foi a América Latina. Por aqui, assim como na Polônia, o povo viveu sob ditaduras sanguinárias durante a guerra fria - só que as nossas não eram comunistas. Desde os anos 1970, bispos latino-americanos desenvolveram uma nova maneira de ver a religião: a teologia da libertação. Eles pregavam um retorno aos primeiros tempos do cristianismo, quando as comunidades viviam sob o jugo do Império Romano. Seria função da Igreja resistir à opressão e defender os pobres contra os ricos.

Os teólogos da libertação ajudaram a eleger Karol papa em 1978 porque gostavam de seu histórico de inimigo da ditadura e da opressão. Mas João Paulo II olhava para eles e via uma coisa só: comunismo. O frei brasileiro Leonardo Boff foi um dos homens expulsos da Igreja por professar esse tipo de idéia. Ele não quis dar entrevista à Super. "Este papa me perseguiu por anos. Não vou falar mais nada sobre ele enquanto ele estiver vivo", disse.

Agora, aos 84 anos, sofrendo de mal de Parkinson e com dificuldades de falar, respirar e andar, o papa parou com suas viagens antes freqüentes e quase não aparece mais em público. Roma chega a 2005 sem ter o comunismo para enfrentar, mas seus outros problemas são os mesmos de 1978: poucos fiéis, poucos padres, a religião ausente da sociedade e das decisões.

E agora?

Por mais que seja falta de educação falar da morte do papa, é óbvio que muita gente dentro da Igreja tem discutido o futuro. Afinal, depois de quase 27 anos sob o pulso firme de João Paulo II, para onde se deve seguir?

Há os que defendem que se mantenha o rumo. Ratzinger, eminência parda do pontificado de Wojtila, tem dito que não há o que reformar no cristianismo. A Igreja, para ele, não tem de se preocupar com popularidade ou com pesquisas de opinião. Os cristãos devem se preparar para "existir em grupos pequenos, aparentemente insignificantes, que, mesmo assim, vivem uma luta intensa contra o mal", escreveu. Uma Igreja menor, mas mais forte.

Ao mesmo tempo, estão pipocando idéias de mudanças. Os mais radicais falam em abolir o celibato dos padres e ordenar mulheres - para atrair mais sacerdotes - e em fazer concessões aos métodos anticoncepcionais, ao aborto e à pesquisa com células-tronco.

Um clamor mais comum é pela redução do poder papal, deixando a Igreja mais próxima do que era no século 1 e mais distante da Idade Média. A idéia é tirar do papa o papel de monarca e torná-lo uma fonte de inspiração e um árbitro para o debate democrático de idéias entre fiéis. "Talvez haja um Gorbachev católico escondido entre os cardeais", escreveu Hans Küng, um dos teólogos expulsos da Igreja por João Paulo II. Küng está entre os que acham que as condições para uma enorme reforma estão no ar. Claro que quase ninguém fala abertamente nisso. Mas, em 1989, ninguém tampouco falava que o comunismo estava prestes a acabar.



"Queremos Deus!"

Refrão gritado pela multidão quando João Paulo II visitou a Polônia comunista



"João Paulo II e Reagan formaram uma das maiores alianças secretas de todos os tempos"

Richard Allen, secretário de Segurança Nacional de Ronald Reagan



"Peço perdão, em nome de todos os católicos, por todas as injustiças contra os não-católicos no decorrer da história"

João Paulo II



"A Igreja não tem necessidade de recorrer a sistemas e ideologias"

João Paulo II, criticando a teologia da libertação



"É a sua consciência que deve decidir sobre a renúncia"
Cardeal Angelo Sodano, secretário de Estado do Vaticano, em 2005, dando a entender que João Paulo II estava doente demais para governar


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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Autores que escrevem sobre nada !!!

AUTORES QUE ESCREVAM SOBRE NADA !!!


A nossa literatura carece de grandes autores que saibam tecer bem histórias sobre nada. Pode soar estranho ou mesmo paradoxal, mas assim se atingirá uma gigantesca parcela da população que ainda não começou a enveredar pelos deliciosos caminhos literários.

Infelizmente, como se sabe, o brasileiro lê pouco e em grande parte por causa dessa falta de escritores nacionais que saibam escrever sobre temas corriqueiros, mas agradáveis ao leitor. As novelas estão aí para provar. Cada vez mais aumenta o número de telespectadores que assistem a elas na ânsia de se entreterem com uma grande quantidade de nada. É claro que há aí, nesse contexto, uma gana por contemplar uma vida às vezes tão distante da real ou às vezes tão próximo dela. Mas há, também, essa grande vontade de entreter-se com nada. De não ter que pensar, talvez não por preguiça, mas sim como uma válvula de escape ao estresse diário.

É também pelo mesmo motivo que os filmes de ação e aventura são os mais bem cotados da indústria cinematográfica de Hollywood. Quem nunca sentiu um enorme prazer em ir ao cinema simplesmente para ver um filme cheio de tiros, mortes, ou mesmo um romance "água-com-açúcar", que atire a primeira pedra. O ser humano carece tanto de momentos de reflexão e sapiência quanto de entretenimento e descanso. Mas nossos críticos literários parecem não ver isso e continuam crucificando todo e qualquer livro que não traga "um algo a mais" para o leitor. E nossa população continua a ler cada vez menos.

Não é apenas por esse motivo, entretanto, que a população tem se afastado dos livros. Além das nem sempre eficazes medidas e estímulos educacionais de nosso governo, pode-se perceber nos adolescentes (e por conseqüência nos adultos) uma "macunaímica" preguiça de ler. Isso deve-se não somente aos videogames, mas, também, ao grande abismo que há entre a literatura infantil e a adulta. Há uma deficiência de livros que façam a transição entre O Patinho Feio e Memórias Póstumas de Brás Cubas. Ou até mesmo de clássicos infanto-juvenis, como O Mistério do Cinco Estrelas e O Escaravelho do Diabo, para obras de escritores "maiores" como Drummond, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto e Euclides da Cunha.

É exatamente aí que se encaixam os autores que escrevem sobre nada. Apesar de haver no mercado um sem número de obras escritas sobre esse assunto, quase todas são de autores estrangeiros. Não há uma identidade nacional nesses livros e o adolescente de hoje, quando começa a tomar gosto pela leitura, seja lendo Sidney Sheldon ou Tolkien, ao descobrir os escritores nacionais desiste por haver metafísica demais para ele. Parece heresia? Pois imagine um garoto que leu apenas um ou dois livros em sua vida abrindo Sagarana, curioso. Seria um trauma! Precisamos de livros que preparem o nosso futuro literário (as crianças e adolescentes) para maravilhas como essa de Guimarães Rosa. Caso contrário, o choque é avassalador.

Precisamos nos orgulhar dos nossos bons escritores e livros sobre o nada. Paulo Coelho é um herege, um Judas para a crítica tupiniquim. Por outro lado, J.K. Rowling, a autora de Harry Potter, é uma deusa na Inglaterra. Pois será que o nosso escritor precisaria ter criado um bruxinho de vassoura e varinha para ser agraciado? Ou será que só o fato de ele escrever para o entretenimento e com isso levar a literatura brasileira, não só aos nossos pequenos leitores, mas ao mundo, não seria o suficiente? Ninguém começa a ler por Macunaíma. Precisamos nos conscientizar disso. Há um longo caminho até a chegada do gosto e prazer pela leitura de Mário de Andrade, por exemplo.

Não afirmo, porém, que devemos nos limitar apenas à literatura infanto-juvenil ou à voltada para o entretenimento pura e simplesmente. Obviamente, é necessário também uma carga cultural intrínseca.

Deve-se, sim, continuar a aumentar nosso acervo preeminente, mas se não houver uma importante reflexão sobre como instigar a leitura nos jovens, boa parte da população brasileira viverá (ou continuará a viver) às margens da cultura literária. E os videogames venderão cada vez mais!


*Tem 18 anos, é professor de inglês e está com os cabelos raspados por ter passado no curso de Relações Internacionais da PUC-SP




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quinta-feira, 28 de julho de 2011

TV Pirata - Retrô da TV brasileira

TV PIRATA



Em 1988, um bando de piratas invadiu a televisão brasileira. Carregados até os dentes de humor debochado, paródias e escrachos, eles tomaram de assalto as noites de terça-feira e redefiniram o conceito de humorístico televisivo. Entrava no ar a TV Pirata, atração que duraria até 1990, reestreando para um "chorinho" em 1992.

Para o público acostumado aos tradicionais programas de humor com estereótipos batidos e comédia pastelão, foi um tapa na cara. E a maioria gostou. O pioneirismo da TV Pirata rendeu filhos diretos, como a criação do Casseta & Planeta. Se você ainda chupava chupeta quando essa trupe anarquizava a tela e quer entender, afinal, por que diabos se fala tanto do acontecimento, este é o lugar. Para os sortudos que acompanharam o fenômeno - cristalizado com a sacada de sair do ar antes do desgaste da fórmula - é hora de engrossar o coro das sete razões que fizeram da TV Pirata um programa inesquecível.



1. Uma abertura anárquica

Uma trupe de piratas invade uma emissora de TV. Perturbam a ordem, atropelam funcionários e, por fim, conquistam a ilha de edição, onde inserem uma fita e botam seu programa no ar. Na tela, o logo da TV Pirata - e a certeza de boas gargalhadas pela próxima hora

A imagem que ficou: Um pirata aperta o botão "Play" com sua mão de gancho. Em seguida, a tela chuvisca e começa a atração



2. A TV macho

Resposta ao TV Mulher, programa feminino exibido nos anos 80, era apresentada por Guilherme Karan. Na pele do troglodita Zeca Bordoada, ele usava camisa aberta no peito e mascava palito de dente

A imagem que ficou: Zeca fazia a barba com serra elétrica e recebia convidados como o costureiro que pregava que homem que é homem não usa "tecido", mas "pano". Famoso, o personagem virou até garoto-propaganda de uma marca de panelas. De pressão, é claro



3. Um time daqui, ó

A equipe reunia nomes de talento. Gente como Luiz Fernando Guimarães, Ney Latorraca, Marco Nanini, Guilherme Karan e Diogo Vilela encenava piadas criadas por Luis Fernando Verissimo, Bussunda e Laerte, entre outros. Tudo sob a batuta de Guel Arraes, que já havia dirigido Armação Ilimitada. Sacou o nível?



4. Paródias impagáveis

Uma das razões de ser da TV Pirata era esculhambar a programação televisiva. Nem a Globo, que veiculava a série, era poupada. O extinto A Palavra É Sua virou A Palavra É Minha, Ninguém Tasca, Eu Vi Primeiro; Sessão da Tarde descambou para a faixa Recessão da Tarde (com filmes como Apertem os Cintos, o Salário Sumiu). A sisuda novela Roda de Fogo transformou-se na hilária Fogo no Rabo

A imagem que ficou: A abertura de Fogo no Rabo mostrava uma mulher batendo a cinza do cigarro num pobre gato animado. Com o rabo em chamas, o felino dava um salto e disparava a música



5. O Barbosa

Ney Latorraca encarnou o personagem pela primeira vez em Fogo no Rabo. O velhinho só era capaz de repetir o próprio nome ou a última palavra das frases que lhe eram ditas. Fez tanto sucesso que migrou para outros quadros e ganhou o próprio talk show: Barbosa Nove e Meia

A imagem que ficou: Barbosa cresceu tanto que foi preciso matá-lo. Na esteira do mistério "Quem matou Odete Roitman?", a TV Pirata encenou o assassinato e lançou a pergunta "Quem matou Barbosa?". A resposta? O próprio Ney Latorraca, cansado de interpretar o velhote



6. A Tonhão

Cláudia Raia deixou de lado a pose de femme fatale para viver uma presidiária. A personagem tinha a meiga alcunha de Tonhão. De botinas, colete e touca na cabeça, ela mandava na cadeia no seriado As Presidiárias

A imagem que ficou: Como se não bastasse toda a falta de glamour do seu vestuário, Cláudia ainda aparecia com o rosto sujo e olheiras de dar medo. Cruzes!



7. Um punhado de personagens clássicos

O Casal Telejornal, vivido por Luiz Fernando Guimarães e Regina Casé, apresentava o noticiário na cozinha de casa. Ainda no jornalismo, Débora Bloch fazia Melissa Grendene, repórter com nome e sobrenome de sandália. Luiz Fernando também era o índio Cléverson na paródia novelesca Rala Rala. Em Fogo no Rabo o vilão Reginaldo (aquele que era "tão bom para mim") contava com a ajudado seu capanga Agronopolos, uma figura bizarra vivida por Guilherme Karan
A imagem que ficou: Como o índio Cléverson, Luiz cunhou o bordão "engraçado pra caramba" e queria escrever o romance Enterrem Minha Mandioca na Curva do Rio


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quinta-feira, 28 de julho de 2011

ESPIÕES E SEUS TRUQUES



A dobradinha entre James Risen, jornalista do New York Times, e Milt Bearden, ex-agente da CIA, a Agência Central de Inteligência americana, rendeu um livro caudaloso. E que poderia muito bem ser um estrondoso thriller no cinema, tamanho o ritmo frenético em que os fatos acontecem.

James e Milt cobrem os tempos finais da Guerra Fria - de 1985, o chamado "Ano dos Espiões", quando muitos informantes americanos foram presos ou mortos em Moscou, até 1991, ano em que a derrocada da União Soviética sepultou as rivalidades. Os dois destrincham as meticulosas ações dos agentes americanos em Moscou e também o trabalho clandestino da CIA para "fustigar" os russos do Afeganistão. É uma aula de geopolítica. Dá para entender em minúcias por que raios Estados Unidos e Arábia Saudita viraram grandes aliados, as origens do Talibã e o surgimento de Bin Laden.

Entender todo esse contexto político é bom. Mas mais gostoso ainda é conhecer o cotidiano de uma equipe especializada em viver em território inimigo cometendo crime de espionagem. Apesar da narrativa no estilo "patriotada americana", o livro, que teve trechos censurados pela CIA, não se furta a revelar presepadas de seus agentes, a incapacidade da agência em competir com a velocidade das informações da CNN e o marasmo em que se encontrava no final da década de 1990. "Não passava de um serviço para tempos de paz atolado em batalhas burocráticas mesquinhas", afirmam os autores.




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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Doutor Aventura

DOUTOR AVENTURA



O que safenados e mergulhadores têm em comum? Astronautas podem ajudar no tratamento de fraturas? Essas perguntas são parte do trabalho do inglês Kevin Fong, médico e professor de fisiologia da University College de Londres (UCL), na Inglaterra. Membro do Centro de Aviação, Espaço e Ambientes Extremos da universidade, ele busca nos esportes radicais tratamentos para males que vão da osteoporose a problemas cardíacos. O raciocínio é simples: o comportamento do corpo humano em situações extremas pode dar pistas valiosas sobre nossas reações a doenças e acidentes.

Fong começou a pensar nisso quando trabalhava como anestesista em salas de emergência. Em 1999, ao receber vítimas de um ataque a bomba num pub londrino, viu que elas tinham ferimentos mais do que suficientes para matá-las. E mesmo assim seus corpos resistiam à pressão. Para estudar esse fenômeno, resolveu submeter o próprio corpo aos limites.

Aos 33 anos, Fong foi eleito pela revista Esquire uma das 100 personalidades jovens mais influentes do planeta. Sua rotina alterna seringas e salas de aula com mergulhos nas ilhas Fiji, escalada de montanhas na Malásia, expedições ao Himalaia e até vôos sem gravidade num avião da Nasa. Isso é que é vida: diversão em nome da ciência.



Qual a relação entre esportes radicais e novos tratamentos médicos?

Nosso grupo reúne médicos interessados na medicina dos ambientes extremos, como grandes altitudes, mergulho, viagens espaciais, aviação e exposição a muito frio ou calor. Analisamos o que acontece com os sistemas fisiológicos nessas situações porque, sob muitos aspectos, o mesmo ocorre na terapia intensiva. Quando alguém fica doente ou gravemente ferido, os sistemas que fazem o corpo humano funcionar também chegam ao limite. Se entendermos melhor esses mecanismos, pode ficar mais fácil trazer os pacientes de volta à normalidade.


Como vocês estabelecem as correspondências entre uma atividade física e um problema médico? O que, por exemplo, o Everest e uma UTI têm em comum?

Nós observamos o corpo para ver como ele reage a certas atividades físicas e a problemas médicos. Por exemplo, em grandes altitudes, a pressão do oxigênio é menor, o que dificulta sua absorção pela corrente sanguínea. Problemas na absorção do oxigênio pelo sangue também são comuns entre pessoas doentes ou feridas. Para entender melhor tudo isso, estou tentando conseguir financiamento para uma expedição científica ao Everest em 2007. Vamos medir a quantidade de oxigênio no sangue num ponto bem alto da montanha - algo que nunca foi feito. A idéia é estudar como o oxigênio chega à corrente sanguínea quando a pressão é extremamente baixa. Com essa informação, poderemos aprender mais sobre os níveis que conseguimos tolerar aqui embaixo. Atualmente, não temos noção de qual quantidade de oxigênio no sangue faz a diferença entre estar vivo e morto. Queremos mostrar pela primeira vez quais são os limites da vida humana. O pico do Everest é o limite de onde pode existir vida humana. É surpreendente ver pessoas escalando a montanha. Como isso ocorre? Como o corpo se adapta? Essas perguntas podem nos dizer algo sobre como nos adaptamos a condições críticas.



E os mergulhos, como eles podem ajudar a medicina?

Estamos interessados na doença descompressiva, provocada pelo retorno muito rápido à superfície. Quando isso ocorre, bolhas de ar se formam nas veias do mergulhador, provocando complicações semelhantes às causadas por pontes de safena. Se entendermos melhor o mecanismo de uma coisa, podemos tratar melhor a outra. As câmaras hiperbáricas, usadas no tratamento da doença, também podem nos ajudar bastante. A combinação de alta pressão e grande concentração de oxigênio dentro das câmaras ajuda na cicatrização. Funciona bem no tratamento de feridas que atingem muitos diabéticos com problemas de circulação.



Além de novas maneiras de encarar velhas doenças, quais áreas da medicina podem lucrar com experiências com o limite do corpo humano?

Pense, por exemplo, numa missão tripulada a Marte. Seriam entre seis e nove meses para chegar lá, cerca de um ano e meio na superfície e mais seis a nove meses para voltar. Se os astronautas passarem mal, o hospital mais próximo estará a dois anos e meio de viagem. Não dá para levar um hospital ao espaço, mas dá para levar um hospital virtual. É por isso que a telemedicina é um campo promissor nos programas espaciais. A idéia é desenvolver olhos e ouvidos eletrônicos para que, aqui na Terra, possamos fazer o diagnóstico e recomendar tratamentos. O médico aqui teria acesso a fotos e vídeos da área afetada. Poderia também ouvir o coração do astronauta. Tudo isso pode ser aproveitado aqui na Terra em regiões remotas, sem acesso a médicos.



Quais outros equipamentos desenvolvidos para viagens especiais podem ser utilizados pela medicina?

Eu passei uma temporada na Nasa estudando formas de transformar a água a bordo em um fluido esterilizado que seria utilizado para preparação de soro fisiológico e antibióticos injetáveis. Isso seria muito útil em regiões isoladas onde faltam líquidos estéreis para uso médico. Um dos meus colegas da Nasa enfrentou esse problema ao socorrer vítimas de uma enchente em Moçambique, na África. Mas, infelizmente, a pesquisa não seguiu adiante por falta de financiamento.



Você também está envolvido em pesquisas com a saúde dos astronautas expostos à falta de gravidade. Qual o objetivo desse projeto?

Vôos espaciais de longa duração afetam praticamente todos os sistemas do corpo humano. No espaço, sem o impacto da gravidade, temos a oportunidade única de entender mecanismos fisiológicos fundamentais. A ausência de peso, por exemplo, enfraquece músculos e ossos, que se acostumam com a idéia de não precisar mais trabalhar contra a gravidade. Temos um interesse especial por esses processos. A ciência médica ainda não entende exatamente como ossos quebram e se reconstituem. Acredito que pesquisando o comportamento de ossos adormecidos pela ausência de gravidade poderemos desenvolver novas drogas para doenças como a osteoporose.



Além do interesse teórico, você também teve experiências práticas na Nasa. Como isso ocorreu?
Tive a chance de voar algumas vezes nos aviões simuladores de microgravidade usados no treinamento dos astronautas. É bem divertido. O avião atinge cerca de 7,6 mil metros e, então, num intervalo de 45 segundos, sobe até 10,6 mil metros e mergulha a 3 mil metros. No meio desse tempo, por causa da ausência de peso, a gente flutua por 23 segundos. Isso se repete umas 45 vezes no vôo. Uns dois terços das pessoas a bordo vomitaram. O avião até ganhou o apelido de "cometa do vômito". Ainda bem que os instrutores nos ensinam a usar um saquinho para o vômito não flutuar com a gente - é preciso tê-lo sempre à mão, porque nessas situações é muito importante que o saquinho chegue a sua boca antes de você vomitar. Eu tive a sorte de passar mal apenas no fim do vôo, depois de ter me divertido um bocado.


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terça-feira, 26 de julho de 2011

São Paulo vista do céu

SÃO PAULO VISTA DO CÉU



SE ORIENTE
Na praça da Sé, o marco zero, rodeado pela rosa-dos-ventos (que indica os pontos cardeais), é a referência para a numeração das ruas e contagem das distâncias para outras cidades

ALTOS E MAJESTOSOS
Nesta foto, um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos do centro de São Paulo: em primeiro plano, a praça da República com o colégio Caetano de Campos (em amarelo), de 1894; à esquerda, o edifício Itália, que já foi um dos mais altos da cidade, e o Copan, projetado por Niemeyer; ao fundo, o prédio redondo do hotel Hilton

DO REMO AO TÊNIS
Albarello fez seis vôos no dirigível da Goodyear, conhecido por auxiliar as tevês nas transmissões de futebol. Foi de norte a sul, de leste a oeste. Às margens do rio Tietê, na zona norte, flagrou tenistas nas quadras de saibro do Esperia, clube fundado em 1899 por sete italianos praticantes de remo

CORES DO CEBOLINHA
O Complexo Viário João Jorge Saad, conhecido como Cebolinha (o Cebolão, maior, é na Marginal Pinheiros), fica na avenida 23 de Maio, em frente ao parque do Ibirapuera. Tem um jardim desenhado pela artista plástica Amélia Toledo. Chama-se O Parque das Cores do Escuro e é formado por vários tipos de rochas brasileiras

TREM DOS IMIGRANTES
O trem do Metrô chega à estação do Brás, na linha vermelha, que liga a zona leste (Itaquera) à oeste (Barra Funda). No bairro, um dos mais antigos de São Paulo, ficava a Hospedaria dos Imigrantes, local que acolhia os estrangeiros vindos do porto de Santos no fim do século 19 e início do 20. Eles ficavam ali por algum tempo, conseguiam um emprego nas lavouras de café e partiam de trem rumo ao interior


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terça-feira, 26 de julho de 2011

Festival Verde-Amarelo ROCK BRASILEIRO

FESTIVAL VERDE-AMARELO



Segunda-feira - Anos 50

As raízes do rock brasileiro no primeiro dia do festival



Show de abertura

18h

Nora Ney grava "Rock Around the Clock", de Bill Halley & His Comets



Primeiro rock em português

19h

Cauby Peixoto compõe "Rock and Roll em Copacabana"



20h

Celly e Tony Campello cantam seus maiores sucessos: "Banho de Lua", "Boogie do Bebê" e "Estúpido Cupido"



Terça-feira - Anos 60

Para quem gosta de romance e barulho



18h

O grupo The Sputniks mostra os primórdios da Jovem Guarda



19h

Roberto e Erasmo Carlos cantam versões de sucessos internacionais



Os hits da década "É Proibido Fumar" "O Calhambeque"

20h

Roberto e Erasmo voltam ao palco. Desta vez, com sucessos próprios



Intervalo

No telão Record, imagens do programa Jovem Guarda com Wanderléa, Ronnie Von e Jerry Adriani



22h

Os Mutantes mostram o que pode sair da mistura entre psicodelia californiana e ritmos regionais



23h

Gilberto Gil, Caetano Veloso e o maestro Rogério Duprat pegam nas guitarras para mostrar o verdadeiro espírito da Tropicália



Quarta-feira - Anos 70

Hoje, alguns dos melhores grupos do festival



1 milhão de discos vendidos

18h

Ney Matogrosso lidera o grupo Secos & Molhados



19h

Made in Brazil e Tutti Frutti: guitarras pesadas e letras em português



20h

Rock progressivo com os grupos Módulo 1000, O Terço, Bixo da Seda e Barca do Sol



21h

Os Novos Baianos apresentam o disco Acabou Chorare, que funde samba com rock



22h

Invasão nordestina: Alceu Valença e Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Robertinho do Recife e Belchior



23h

O grupo mineiro 14 Bis e os sucessos do seu primeiro disco



00h

O show mais disputado da noite: Raul Seixas canta os sucessos "Metamorfose Ambulante" e "Maluco Beleza"



Quinta-feira - Anos 80

Palcos diferentes, com programação simultânea



Palco Rio de Janeiro - O rock de bermudas

16h

Gang 90 & As Absurdettes cantam "Perdidos na Selva", canção que, apesar da torcida, não ganhou o Festival MPB-81, da Globo



17h

Sem medo de ser pop: Kid Abelha & Os Abóboras Selvagens dividem o palco com Blitz



18h

Barão Vermelho emplaca grandes sucessos do vocalista Cazuza



19h

Os Paralamas do Sucesso fazem rock com guitarra, reggae e samba



20h

Leo Jaime fecha com "Solange" e "Só"



Palco São Paulo - O contra-ataque

17h

O punk de Cólera, Os Inocentes, AI-5, Ratos de Porão e Verminose



18h

Momento cabeça com Ira!, Voluntários da Pátria e Mercenárias



19h

Kid Vinil trai o punk cantando os hits "Tique Nervoso" e "Sou Boy"



20h

Ultraje a Rigor e Titãs. A gente somos inútil, mas gostamos de rock’n’roll



21h

Pode gritar à vontade! RPM faz sucesso com seu tecnopop



Palco Brasília - A capital também faz rock n’ roll

19h

Legião Urbana e os eternos hits: "Eduardo e Mônica", "Tempo Perdido", "Quase sem Querer" e "Índios"



21h

Capital Inicial emplaca "Música Urbana". Na sequência, Plebe Rude faz show relâmpago com canções como "Até Quando Esperar"



Palco Fora do Eixo - O que rola no resto do país

19h

Letras profundas na música dos gaúchos do Engenheiros do Hawaii. Palavrões à vontade com os baianos do Camisa de Vênus



Sexta-feira - Anos 90

Os ritmos se misturam na busca pelo rock brasileiro



Programação suspensa...

16h

Telão MTV mostra os primeiros clipes brasileiros



17h

Sepultura, a banda que faz mais sucesso lá fora do que aqui



18h

Oficina rock independente: Faça como as bandas Killing Chainsaw, Pin Ups, Greforréia e Xilarmônica: aprenda a gravar seu disco em casa



19h

Skank põe guitarra em ritmos jamaicanos. Raimundos mistura punk e forró



20h

Pato Fu toca seu pop esquisito em hits como "Made in Japan"



21h

Planet Hemp agrada o país com hip hop e discursos sobre drogas



22h

Guitarra pesadas, dub e reggae na música de O Rappa



23h

Charlie Brown Jr. e seu mix de rock e rap



O melhor da noite

00h

Um show como há tempos não se via: Chico Science & Nação Zumbi revelam o Mangue Beat



Sábado - Anos 00

Diversidade, imitações e um bocado de revivals



18h

As bandas que tocaram na quinta voltam em versões acústicas produzidas pela MTV



19h

Los Hermanos, a banda do momento, com disco mais próximo da MPB



20h

Paixões juvenis e protestos contra tudo nas letras do CPM 22 e Pitty



21h

Marcelo D2, o vocalista do Planet Hemp, segue com força total em carreira solo



22h
Para encerrar, Wado, Autoramas, Kassim, De Leve, MQN, Cansei de Ser Sexy e outras bandas mostram que há vida no rock independente




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terça-feira, 26 de julho de 2011

E se... Um Tsunami atingisse o Brasil ?

E SE... UM TSUNAMI ATINGISSE O BRASIL?



Os resultados seriam bem parecidos com o que você viu na televisão, nas revistas e na internet desde o dia 26 de dezembro. Milhares de pessoas desabrigadas. Corpos sendo resgatados em alto-mar. Crianças órfãs, plantações destruídas e outra infinidade de mazelas que as catástrofes naturais têm uma habilidade única de provocar.

Mas um tsunami como o da Ásia é quase impossível de acontecer por aqui. Lá, a seqüência de ondas gigantes foi resultado de um terremoto provocado pelo movimento das placas tectônicas Australiana e Eurasiana. As placas tectônicas, encaixadas como num gigantesco quebra-cabeça, formam um manto sobre o magma, a camada do centro da Terra composta por rochas em estado fluido. Quando uma dessas placas raspa ou se encosta em outra, nós sentimos tremores nos continentes. Se isso ocorre no fundo do mar, a energia liberada forma uma onda, que vai se propagando até atingir terra firme. Foi exatamente o que ocorreu no sul da Ásia. "Já o Brasil, para nossa sorte, está localizado bem no centro de uma placa e, mesmo quando ela se move, provoca apenas abalos de pouca intensidade", diz o professor de engenharia oceânica da UFRJ Paulo Cesar Rosman.
Acontece que terremotos no fundo do mar não são a única razão para o surgimento de um tsunami. Quedas de meteoros e erupções vulcânicas também podem gerar ondas gigantes. Nesses casos, a força do tsunami depende do tamanho do material que é arremessado ao mar. Se você acha que escapamos mais uma vez, engana-se. O pesquisador Steven Ward, da Universidade da Califórnia, é autor de um estudo sobre o impacto que uma erupção do vulcão Cumbre Vieja poderia causar nas Américas. O vulcão está localizado na ilha La Palma, no arquipélago das Ilhas Canárias, perto da costa africana. De acordo com Ward, uma próxima erupção pode fazer parte da ilha deslizar e cair no mar. Essa queda produziria uma energia tão grande que, em poucas horas, ondas gigantescas se formariam e destruiriam várias ilhas do Caribe, alguns estados americanos e o Norte e Nordeste brasileiros. "Ninguém sabe ao certo quando o Cumbre Vieja pode entrar em erupção", diz o pesquisador americano. "Ele entrou em colapso há 550 mil anos. Desde então, reconstruiu-se e pode estar voltando novamente ao fim de seu ciclo." Como o Brasil não tem sistema de alarme de tsunami, moradores e turistas seriam pegos de surpresa, repetindo as cenas trágicas que aconteceram no último ano na Ásia.


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terça-feira, 26 de julho de 2011

As grandes invenções - Dois mil anos

AS GRANDES INVENÇÕES



"Uma velha piada diz mais ou menos o seguinte: um cara está fazendo uma pesquisa nacional sobre a mais extraordinária invenção de todos os tempos. Durante suas viagens, vê-se no extremo sul dos Estados Unidos e encontra um cavalheiro distinto, balançando-se na cadeira na varanda da frente de sua casa. O pesquisador aproxima-se dele e pergunta:

- Senhor, se não se importa, eu gostaria de fazer-lhe uma pergunta para a pesquisa que estou realizando. Estou interessado em descobrir o que as pessoas consideram a maior invenção de todos os tempos. O senhor tem alguma opinião a respeito?

O velho cavalheiro coça a cabeça e então responde:

- Bem, eu diria a garrafa térmica.

Isso deixa o pesquisador perplexo.

- Senhor, das milhões de respostas que recolhi, ninguém falou da garrafa térmica. Pode ter a bondade de dizer por que ela é sua escolha?

- É fácil - diz o velho. - Veja, a garrafa térmica mantém o que é frio, frio. E o que é quente, quente. Mas como é que ela sabe?"

Contada pelo neurocientista cognitivo Marc Hauser, professor de Harvard, essa piada pode parecer não estar à altura de uma lista séria com as maiores invenções de todos os tempos. Mas tudo bem: a lista não é lá muito séria mesmo. Afinal, imagine uma centena de cientistas, pesquisadores, artistas e intelectuais tentando impressionar uns aos outros ao responder à pergunta: "Qual é a maior invenção dos últimos 2 mil anos?". Foi exatamente o que aconteceu e é também o que faz ser tão interessante a lista coordenada pelo editor e ensaísta americano John Brockman em seu site Edge (www.edge.org).

A pesquisa, que deu origem ao livro As Maiores Invenções dos Últimos 2 Mil Anos, publicado no Brasil, traz a colaboração de gente como o grande especialista em inteligência artificial Rodney Brooks (que escolheu como a maior invenção o motor elétrico), o editor da revista Nature John Maddox (o cálculo) ou o maior evolucionista da atualidade, o inglês Richard Dawkins (o espectroscópio, aparelho que analisa a luz das estrelas e mostra do que são feitas).

Não se trata de uma ação isolada. A exemplo do que já acontece há alguns anos na indústria de música, cinema e entretenimento, listas parecem ser a nova coqueluche da ciência. Também acaba de sair por aqui o volume Idéias que Mudaram o Mundo, em que o historiador Felipe Fernández-Armesto lista 178 idéias que, adivinhe, mudaram o mundo.

As maiores invenções
No caso da maior invenção dos últimos 2 mil anos, Brockman aproveitou a chegada do novo milênio e lançou a pergunta numa lista de discussão, de modo que cada um dos convidados podia ler o que os outros escreveram. Assim, quando o primeiro deles, o biólogo Brian Goodwin, tascou a imprensa como a maior invenção, poucos se dignaram a segui-lo - apesar de, mesmo assim, a imprensa ter sido a campeã em citações, com seis votos (leia o comentário de Goodwin no quadro da página ao lado).

Logo começaram a pipocar algumas idéias diferentes, como o estribo, a música clássica ou a borracha de apagar. Um dos convidados, o jornalista Stephen Budianski, matou a charada: "Há uma distorção inerente em tudo isso, porque todos se esforçam por ser originais e surpreendentes, e assim evitam as respostas óbvias, mas provavelmente mais corretas, como o aço, o tipo móvel de Gutenberg ou o antibiótico, para citar apenas três das mais óbvias invenções que transformaram extremamente não apenas o modo como as pessoas vivem, mas como sentem a vida".

É aí que a lista dos cientistas de Brockman fica realmente boa: as justificativas de algumas das maiores mentes do mundo para que invenções aparentemente estapafúrdias possam ser consideradas grandes descobertas.

"Minha preferidas são as de Freeman Dyson e Nicholas Humphrey", afirmou Brockman à Super. "Por quê? Chame-as de atletismo intelectual. Ambas vão além do mesmo de sempre e dão saltos imaginativos em novos territórios, produzindo idéias deliciosas e inesperadas", diz Brockman.

O físico Dyson escolheu o feno, enquanto o psicólogo Humphrey preferiu os óculos (confira na página 66 a justificativa desses dois e de outros oito intelectuais e cientistas que escolheram invenções curiosas).

Apesar da boa vontade do coordenador da lista, alguns convidados talvez tenham dado saltos imaginativos demais, como o pesquisador de asteróides, cometas e meteoros Duncan Steel. Para ele, a maior invenção é o calendário protestante inglês de 33 anos que nunca foi implementado. É que, afirma Steel, os ingleses não teriam colonizado a América do Norte no momento em que o fizeram se não fosse a necessidade provocada por esse calendário de estudarem a longitude além-mar. "E os Estados Unidos como são hoje não existiriam, e todos os acontecimentos científicos, tecnológicos e culturais do mundo nos últimos dois séculos seriam bastante diferentes", finaliza, retumbante.

Além de tentarem ser cada um mais original que os outros, os cientistas mostraram outra faceta: não gostam de seguir ordens. O documentarista Karl Sabbagh, por exemplo, quebra as poucas regras da lista na maior cara-de-pau: "Como cheguei tarde, meu amigo Nicholas Humphrey faturou minha primeira idéia e, por isso, vou quebrar as regras escolhendo uma coisa inventada há mais de 2 mil anos. Na verdade também quebrarei as regras escolhendo duas invenções". E lá vão a cadeira e a escada para o topo.

John Brockman não se importou com a rebeldia. "O charme deles é que nunca fazem o que eu peço. Quando se lida com gente assim, você cria parâmetros para garantir alguma disciplina, mas limitar algumas das maiores mentes de hoje não é algo que eu esteja tentando fazer."

As maiores idéias
Brockman ficou tão satisfeito com o resultado de sua questão que não parou mais. A última pergunta que fez, que pode ser acompanhada em inglês no www.edge.org/q2005/q05_print.html, é a resposta de 120 colaboradores a "O que você acredita que seja verdade mesmo que não possa provar?". Nesse caso, as respostas têm ficado bem mais próximas do mundo das idéias - e bem mais complexas também, versando sobre temas como a infinitude do Universo, a consciência humana ou linguagens secretas do cérebro.

Já o historiador inglês (filho de espanhol) Felipe Fernández-Armesto listou o que considera as 178 idéias mais importantes da humanidade no belo livro Idéias que Mudaram o Mundo. Segundo Fernández-Armesto, uma grande parte desses conceitos nasceu muito antes do que estamos acostumados a imaginar.

"De acordo com a tradição histórica, as idéias começam em geral com os gregos ou, na melhor das hipóteses, no Antigo Egito e Mesopotâmia. Na verdade, as idéias são pelo menos tão antigas quanto a humanidade. Algumas se originaram com nossos ancestrais hominídeos, algumas das melhores são da Idade da Pedra. O leitor terá lido mais ou menos um terço do meu livro antes de deparar com os gregos", diz Fernández-Armesto, professor de história na Universidade de Londres.

Seu livro traz uma idéia a cada duas páginas e, além de centenas de fotos e ilustrações, dá dicas de leitura (quase sempre em inglês) sobre cada um dos temas. Outra facilidade são as conexões que o autor faz. Ao lermos, por exemplo, sobre a agricultura, há remissão para os conceitos de remodelação da natureza e de seleção natural.
Para a Super, Fernández-Armesto ranqueou as três melhores idéias de todos os tempos. "Se por melhores entendermos as mais influentes - aquelas que significaram mais para mais pessoas por mais tempo -, elas devem estar entre as mais antigas. Quanto mais tempo elas estiverem por aqui, mais mudaram o mundo. Uma é a idéia de símbolos, de que uma coisa pode ser representada por outra. Ela está na origem da complexidade da linguagem humana, da arte e da escrita. A idéia da ilusão, de que há mais no mundo do que é visível, está na origem da ciência e também na da religião. E a idéia de Deus, que tem sido talvez a mais poderosa força para o bem e para o mal em todo o mundo.


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sábado, 23 de julho de 2011

O Porco passado a limpo - Mundo animal

O PORCO PASSADO A LIMPO - Mundo animal



Sujo, imundo, grosseiro, torpe, imoral, obsceno, malfeito. Eis alguns dos sentidos que os principais dicionários atribuem à palavra "porco". Então a humanidade odeia porcos? Nem tanto. Especialmente se falarmos de lingüiças, salames, presuntos e afins - neste ano, os rebanhos suínos do mundo inteiro devem ser transformados em 103,6 milhões de toneladas da carne favorita do planeta.

Enquanto isso, a imagem do animal vivo patina para sair da lama. Babe, o leitão-prodígio do cinema, ganhou a simpatia da audiência, mas ter um porco de estimação ainda é coisa para gente muito excêntrica - inclua nessa lista o superastro George Clooney. No meio acadêmico, os estudos concentram esforços na melhoria da produção de carne. O naturalista Lyall Watson, que passou a infância na companhia do javali-africano Hoover, é uma exceção: admirador sincero dos suínos, dedicou a eles o livro The Whole Hog - Exploring the Extraordinary Potential of Pigs (em tradução livre, "De Cabo a Rabo - Explorando o Potencial Extraordinário dos Porcos", inédito no Brasil).

Na opinião do sul-africano Watson, o porco é tão vilipendiado quanto incompreendido. "A triste verdade é que sabemos muito pouco sobre porcos; e pouco do que pensamos que sabemos é verdadeiro." A lama dos chiqueiros esconderia um animal dotado de inteligência notável - comparável à dos golfinhos, elefantes e grandes primatas. Anos-luz à frente de cabras, vacas e ovelhas. Um degrau acima dos cachorros.

Por falar nisso, Watson sustenta que caninos e suínos foram domesticados mais ou menos à mesma época, entre 12 mil e 10 mil anos atrás. Se o porco não é o melhor amigo do homem, pelo menos é um dos mais antigos. Mas que raio de amizade é essa, em que um dos camaradas quase sempre acaba na panela? Em primeiro lugar, há evidências arqueológicas de que o homem primitivo usava cães como alimento - e só parou ao descobrir que o porco é mais saboroso. Segundo, a associação com os humanos foi lucrativa para a espécie. A dinâmica da evolução não dá a mínima para o indivíduo: graças ao sacrifício de seus semelhantes, os porcos se espalharam por todos os continentes e hoje somam 1 bilhão no mundo inteiro.

A sociedade suína
Em The Whole Hog, Lyall Watson propõe uma definição bastante ampla de porco. Ela inclui os porcos domésticos, suínos selvagens como o javali e até mesmo a queixada e o cateto, animais das Américas que têm cara e focinho de porco, mas apresentam peculiaridades anatômicas que os colocam em outra família, os taiassuídeos. Em comum, todas essas espécies desenvolveram estruturas sociais complexas e sistemas de comunicação engenhosos.

O porco carrega a fama de ser sujo e fedorento. Não é bem assim. "Eles usam a lama para reduzir a temperatura corporal", diz a engenheira agrônoma Jacinta Ferrugem Gomes, da USP, especialista em suínos. Descendente do javali eurásico, o porco doméstico se sente à vontade em temperaturas entre 16 e 20 graus Celsius. Acima dos 25 graus, o calor fica insuportável para o bicho, que, para piorar, não tem glândulas de suor. Nessa situação, qualquer um mergulharia de trampolim numa piscina de lama - embora os suínos dêem preferência a tocas cavadas no solo quando estão em condições selvagens.

Até para usar o banheiro o porco tem suas inibições. "Eles defecam somente em alguns lugares, estabelecem ‘latrinas’ em pontos consensuais, mesmo em ambientes severamente limitados", diz Lyall. Isso pode ser verificado em criações comerciais. "Construímos as baias respeitando o comportamento do animal: o comedouro fica sempre do lado oposto ao do local de defecar e urinar", afirma Jacinta. Se alguns chiqueiros são imundos, é porque os homens os mantêm assim.

E os cheiros? Eles são essenciais na comunicação entre os suínos, que os produzem aos montes. Cada animal possui, espalhadas pelo corpo, nove glândulas que secretam substâncias odoríferas fundamentais para a coesão do grupo. "Membros do mesmo bando, que compartilham muitos dos mesmos genes, acabam por ter um tipo de ‘odor de colméia’, algo que permite a membros de uma vara reconhecer uns aos outros em um nível inconsciente", afirma Watson. São códigos que nós não temos a capacidade de decifrar - talvez porcos achem repulsivo o aroma do Chanel n° 5.

Uma vara de porcos -- domésticos ou selvagens - deixa suas marcas cheirosas por onde quer que passe. Além do mais, suínos não são particularmente silenciosos. Tudo isso, em tese, ajuda os predadores, pois faz da localização dos animais uma tarefa fácil. Mas o benefício de manter o grupo unido acaba por ser maior que o custo. Estar no meio da multidão sempre aumenta as chances de sobrevivência. Há também aqueles que contra-atacam, como as queixadas da América do Sul. Essas criaturas vivem em bandos de até 200 indivíduos equipados com dentes fortes o bastante para quebrar castanhas-do-pará. Quando acuadas por jaguatiricas, onças ou humanos, as queixadas põem-se em formação circular e fazem um "arrastão" contra o predador -- que pode se dar muito mal caso não consiga fugir.

Porcos domésticos não costumam ser tão agressivos, mas têm lá seus rompantes de delinqüência. Como conseguem delimitar um círculo social de até 30 animais, entram em parafuso em grupos grandes demais. "Eles começam a formar subgrupos e adotar um comportamento de gangues, em que um bando hostiliza o outro", diz Jacinta. A hierarquia da sociedade suína é linear: há um indivíduo dominante, um segundo mais poderoso e assim até chegar àquele que não apita nada. No topo da sociedade, alguns machos constituem haréns com dez "esposas", em média. Os outros aguardam a vez de desafiar os machões do pedaço e conquistar seu próprio mulherio. Ou não: "Machos subjugados por todos os outros podem passar a agir como fêmeas", diz Jacinta. "Mas o homossexualismo é mais comum em fêmeas com tendência dominante."

Javalins no quintal
O homem pré-histórico não domesticou porcos, mas javalis. Os dois animais pertencem à mesma espécie, a Sus scrofa (o porco caseiro é a subespécie Sus scrofa domesticus) e podem cruzar entre si. Todos os porcos são descendentes de javalis eurásicos e guardam sua herança genética. De acordo com Lyall, a transformação se deveu a dois fatores. Um deles foi a seleção feita por criadores, que priorizavam animais com características como orelhas caídas (geralmente mais dóceis - os ferozes javalis têm orelhas em pé) e facilidade de ganhar peso. O outro fator teria sido a adaptação do próprio javali ao confinamento: com comida abundante, não há por que brigar por alimentos - assim foram diminuindo tanto os dentes quanto o instinto de usá-los contra alguém. No mais, a cabeça encolheu, as pernas ficaram mais curtas e a pelagem praticamente sumiu.

Acontece que, se você deixar porcos abandonados à própria sorte, eles começam a se comportar como seus ancestrais - e a parecer com eles. "Em algum lugar de seus genes, eles guardam as instruções básicas necessárias para se tornarem novamente animais selvagens e livres, com pêlos eriçados e um comportamento muito mau", afirma Lyall. Quanto demora a metamorfose? Uma geração é o suficiente: leitões subnutridos tendem a desenvolver cabeças maiores que as de seus pais.

O que chamou os javalis para perto dos humanos foi a nossa comida. E também a bebida. Em alguns sítios arqueológicos da Idade da Pedra foram encontradas pedras aparentemente usadas para moer grãos, mas nada parecido com um forno. Supõe-se, então, que nossos antepassados descobriram o prazer da cerveja antes mesmo de aprender a fazer pão. "Os subprodutos da fabricação de cerveja devem ter sido muito atraentes para os porcos, é algo que eles podem farejar a quilômetros de distância", diz Lyall. É possível que, àquela altura, o homem primitivo já tivesse duas boas desculpas para largar mão da vida de nômade: cerveja e um companheiro de copo - o porco, já que cães não têm o mínimo interesse por produtos fermentados.

As criações de suínos passaram a fazer parte da paisagem dos assentamentos humanos, da China à Mesopotâmia e à Grécia. Em algumas civilizações, eram considerados divindades. Em outras, porém, foram rotulados como impuros. Esses tabus contra os porcos persistem até hoje entre judeus e muçulmanos. Para Lyall, o fato de essas religiões terem sido forjadas no Oriente Médio tem tudo a ver com a rejeição aos suínos. Porcos comem basicamente os mesmos alimentos que nós - e não grama, como fazem cabras e ovelhas. Em áreas desérticas, seria economicamente inviável manter animais que disputam com o homem a pouca comida disponível, com o agravante de que porcas não produzem mais leite do que o suficiente para amamentar seus filhotes. Além disso, os primeiros judeus e muçulmanos eram tribos de pastores em um mundo onde era essencial manter a identidade de grupo - assim, a abstenção de carne suína também funcionava como um modo de diferenciar esses povos dos agricultores comedores de porco.

Em ambientes menos hostis, porcos garantiam a subsistência dos menos afortunados. Na Europa medieval, eles eram a única fonte de carne vermelha ao alcance de um homem pobre - a banha também tinha seu valor num tempo em que óleos vegetais eram uma coisa bastante rara. Esses animais eram criados nos quintais das casas, sendo alimentados com restos de comida e excrementos humanos. A figura do porco caseiro resistiu até meados do século 20, mas só nas áreas rurais. Nas cidades grandes, eles desapareceram um século antes, mas não sem a resistência da população. "Porcos foram encontrados até mesmo dentro das casas, sob as camas", escreveu o filósofo alemão Friedrich Engels sobre Londres em 1845, quando as autoridades locais decidiram que, pelo bem da atmosfera britânica, moradias humanas não deveriam ser também chiqueiros. Os animais eram atirados às ruas. Para imaginar como a cidade ficou após a "dessuinização" dos lares, pense numa horda de porcos famintos revirando o lixo em frente ao Big Ben.

O continente americano conheceu seus primeiros suínos verdadeiros na segunda expedição de Cristóvão Colombo às "Índias Ocidentais", em 1493. Outros navegadores também desembarcavam por aqui os porcos que sobreviviam ao cozinheiro do navio. Esses animais curiosos não demoraram a se embrenhar nas matas e regredir ao estado selvagem. O resultado é que hoje, além dos taiassuídeos como o cateto e a queixada, as Américas abrigam suas próprias variedades de porcos-do-mato.

Foi graças ao Novo Mundo que a criação de suínos sofreu uma revolução: a descoberta do milho americano como ração permitiu a manutenção de rebanhos de tamanhos antes impensáveis. Os colonos do Meio-Oeste dos Estados Unidos perceberam que seus animais amaram a nova dieta, que tinha a vantagem de engordar os porcos como nenhum outro alimento. O Corn Belt, cinturão de milharais que ocupa uma imensidão no coração da América do Norte, só existe porque os americanos adoram bacon no café da manhã - e um pouco de sucrilhos.

Um animal especial
"As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já se tornara impossível distinguir quem era homem, quem era porco." Porcos foram os animais escolhidos pelo escritor inglês George Orwell para tomar o poder na fazenda do livro A Revolução dos Bichos, de 1946. Napoleão e Bola de Neve, a dupla suína de tiranos, era claramente inspirada nos líderes da Revolução Soviética - mas, na visão do naturalista Lyall, a opção de Orwell por esse animal não ocorreu ao acaso. Para ele, porcos são realmente mais iguais que os outros bichos.

"Sob o zoomorfismo da história que sustenta sua proposta ideológica, Orwell exibe um conhecimento preciso do design biológico", diz Watson. De fato, entre os animais de uma fazenda, suínos seriam mais elegíveis ao posto de líder que, digamos, ovelhas ou galinhas. Mas, para azar deles, sua esperteza é um tanto difícil de ser exibida.

O porco leva uma enorme desvantagem em relação ao gorila e ao chimpanzé, animais mais comumente associados à noção de inteligência: não possui patas capazes de manipular objetos ou criar instrumentos. Para explorar o mundo, ele se vale de seu focinho, que está longe de ter o tamanho e a diversidade de movimentos da tromba do elefante. Suínos também carecem da agilidade e da rica expressão corporal do golfinho. Porcos são animais presos a um corpo muito pouco especializado.

Por isso, precisam se adaptar para aproveitar ao máximo o ambiente. A chave da inteligência suína, segundo Watson, é o hábito de comer de tudo. "Onívoros nunca param de investigar e estão sempre à procura de qualquer coisa que possa lhes trazer alguma vantagem." Essa curiosidade requer uma memória espacial desenvolvida: porcos são aparelhados não só para localizar fontes de alimentos, mas também para achá-las novamente depois de longos intervalos.

Porcos brincam entre si, mesmo quando adultos. "Alguns animais, nos momentos de tédio aparente, começam a correr atrás dos outros, simulando brigas", afirma a bióloga Cibele Biondo, da USP, que estuda o comportamento dos catetos. A engenheira agrônoma Jacinta, que trabalha com porcos domésticos, também observa esse comportamento: "Eles ‘jogam bola’ e são capazes de usar um pneu pendurado no teto como balanço". Para Lyall, as brincadeiras são pré-requisitos para aquisição de uma série de habilidades sociais. "Brincar parece ser uma atividade necessária para o cérebro saudável - tanto de porcos quanto de humanos", diz.

E às vezes o cérebro do porco pode nos dar rasteiras. Em 1914, o psicólogo Robert Yerkes, da Universidade Yale (em Connecticut, Estados Unidos), submeteu diversos animais - incluindo porcos e humanos - a um teste de memorização de padrões em que uma recompensa era escondida em diferentes compartimentos a cada vez. Os suínos foram excepcionalmente bem na prova, matando a charada mais rapidamente que muitos dos voluntários humanos.

Não, porcos não são mais inteligentes que nós. Mas um olhar atento pode revelar similaridades assombrosas entre as duas espécies. "Se queres conhecer teu corpo, mata um porco", diz um provérbio português. As semelhanças anatômicas estão no trato digestivo, nos dentes, no fígado, no coração. Porcos também são suscetíveis a algumas das mesmas doenças que acometem os humanos - como câncer, reumatismo e artrite -, além de responder da mesma forma a muitos medicamentos. Por isso, eles se destacam entre as cobaias nas pesquisas médicas de transplantes ou de novas drogas.
A humanidade encara o porco como um bicho que está aí para nos servir. Milhões deles são sacrificados o tempo todo, seja para nos prover alimento, seja para salvar as vidas de nossos doentes. É perturbador perceber que esse animal tem muitas coisas em comum conosco - e enxergar que já houve vida inteligente nos pertences de uma feijoada.



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sábado, 23 de julho de 2011

Somos todos mentirosos - Comportamento

SOMOS TODOS MENTIROSOS - Comportamento



Koko é uma celebridade. Desde que foi acolhida pela psicóloga Francine Patterson quando ainda era um bebê, em 1972, essa graciosa gorila se tornou o representante animal mais famoso na comunidade científica. A macaca aprendeu a "falar" com humanos e hoje, aos 33 anos, domina mais de mil sinais de comunicação gestual. Como efeito colateral do aprendizado, surgiu a primeira gorila a mentir na linguagem dos homens.

Com apenas 1 ano de idade, Koko começou a empregar os sinais para fingir e dissimular. Quando quebrou seu brinquedo preferido, um gatinho de plástico, ela prontamente apontou uma assistente de Patterson como culpada. Usando de seus artifícios mais dissimulados para escapar da pena, abaixou a cabeça como se não soubesse de nada, indicando apenas que estava lá para mostrar quem tinha feito a arruaça com o boneco.

A gorila mentiu para escapar de uma punição - como também fazem as pessoas - estratégia que funciona se a lorota for contada com perfeição. O problema é que para nós, humanos, a mentira é um assunto constrangedor. Ela envolve questões éticas e por isso é angustiante assumirmos que, deliberadamente, mentimos aqui e acolá.

Apesar de condenações morais, a mentira é um comportamento mais freqüente do que se imagina. Segundo um estudo realizado por Robert Feldman, psicólogo da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, 60% das pessoas mentem em conversas do dia-a-dia. Feldman descobriu que, muitas vezes, a mentira é pronunciada sem nenhum motivo óbvio.

Em sua pesquisa, ele observou 121 pares de pessoas que não se conheciam durante uma conversa casual de dez minutos. "Orientamos os participantes a se apresentar bem para o parceiro, parecer competentes e tentar conhecer a outra pessoa", diz Feldman. Os bate-papos foram filmados e, mais tarde, os voluntários se apresentaram para comentar o que haviam dito. Duas ou três mentiras foram identificadas em cada sessão - havia desde pessoas que fingiam concordar com o outro para ser simpáticas até um cidadão que disse ser astro de rock. "Foi um resultado surpreendente porque quem participou do estudo não imaginava que mentisse tanto quanto se viu mentindo no vídeo", diz o pesquisador.

Por que mentimos
Às vezes nem notamos, mas toda mentira tem um porquê e é instintivamente pensada. E, apesar de condenarmos os mentirosos ao fogo do inferno, é possível extrair benefícios tanto para quem mente quanto para quem ouve a mentira.

Um dos exemplos mais básicos da mentira do dia-a-dia é a relação entre homem e mulher no quesito galanteio. Quando um rapaz cordialmente elogia a garota por sua boa forma - mesmo que o elogio não condiga com a realidade - ambos tiram proveito da situação. Além de fazer a moça se sentir bem com uma "pequena" mentira, ele faz com que ela o considere o mais cavalheiro dos príncipes encantados.

Muitas vezes, a mentira serve unicamente a finalidades pessoais. É por isso que sempre que podemos damos um "upgrade" em nosso perfil. Afinal, todos nós queremos ficar bem na fita. E não é à toa que muita gente exagera na hora de redigir o currículo e aquele "inglês avançado" não passa de um semestre básico de cursinho.

Tudo isso acontece por uma pressão inevitável pelo sucesso profissional e social, segundo Leonard Saxe, professor de psicologia da Universidade Brandeis, também em Massachusetts. "Precisamos diminuir essa pressão e encontrar formas de reforçar a honestidade", diz Saxe. "Hoje há uma epidemia de ‘enchimento’ de currículo, como incluir o doutorado que gostaríamos de ter concluído, mas não conseguimos", afirma Ralph Keyes, autor do livro The Post-Truth Era ("A Era Pós-Verdade", inédito no Brasil).

A mentira, no entanto, nem sempre se resume apenas a uma leve maquiagem da realidade. Em alguns casos, ela pode se tornar uma compulsão mórbida. É o caso da mitomania - quadro em que uma pessoa vive, literalmente, uma vida de mentiras. Inventa um passado, conta histórias fantásticas e usa a imaginação o tempo todo - e tem consciência de que tudo isso é falso.

Um exemplo é o personagem interpretado por Leonardo di Caprio em Prenda-me se For Capaz. O fime narra a história verídica de Frank Abagnale Jr., que enganou uma companhia aérea fingindo ser um piloto profissional e se passou por médico e advogado. Sua carreira de mentiroso terminou quando foi finalmente capturado pela polícia. Esse é geralmente o destino de muitos pacientes com mitomania: antes de chegar ao divã, são confrontados por policiais e juízes. Talvez por isso a mitomania não seja oficialmente reconhecida pela psiquiatria.

Mas os médicos já estão acostumados com um tipo de paciente que adora mentir: são os portadores da síndrome de Münchausen. Como forma de chamar a atenção médica, a pessoa inventa sintomas e, às vezes, até se submete a dolorosos tratamentos, como cirurgias. O nome da doença é uma "homenagem" ao barão de Münchausen, famoso pelas histórias mirabolantes sobre suas experiências militares - ele dizia, por exemplo, ter cavalgado uma bala de canhão.

A mentira na história
Se para alguns a mentira não passa de um mundo de fantasia e ficção, para outros ela serve como artifício capaz de mudar o rumo da história. Afinal, a mentira acompanha a humanidade desde os primórdios - muitas vezes em benefício de grandes líderes.

Já no Egito antigo, a mentira foi um instrumento importante para a manutenção do poder do faraó Ramsés II. Em meados do século 13 a.C., as tropas egípcias lideradas pelo faraó lutaram contra outra potência da época, o Império Hitita, na batalha de Qadesh. O maior confronto envolvendo carruagens da história - cerca de 5 mil - terminou sem vencedor. Mas não para Ramsés II. Ao voltar para casa, ele cravou nas paredes de seus cinco grandes templos o relato de sua suposta vitória contra o inimigo. "Ramsés II afirmou ter vencido os hititas com a ajuda dos deuses", diz o historiador Julio Gralha, da UFRJ. "A mentira foi usada como propaganda política e religiosa."

Outro que soube manipular muito bem os fatos foi Napoleão Bonaparte. Nos idos de 1799, tudo parecia conspirar contra o general francês. O sonho de conquistar o Oriente Médio desvanecia com a humilhante derrota às margens do rio Nilo para o almirante inglês Horatio Nelson e com o fracasso na Síria. Mas o que parecia ser o sepultamento político e bélico de Bonaparte tornou-se a maior mentira política a favor de um grande líder. Habilmente, o general utilizou-se da imprensa da época para soprar aos quatro ventos suas "fantásticas vitórias" no Oriente. Ao retornar à França, Napoleão foi recebido como vitorioso e, em meio às convulsões sociais que atingiam o país, tomou o poder.

Mas não precisamos voltar tanto assim no tempo para perceber como a mentira e o poder sempre caminham de mãos dadas. Quem não se lembra do famoso episódio envolvendo Bill Clinton, Monica Lewinski e um charuto? No início, o ex-presidente americano negou de pés juntos o affair com sua então estagiária. Mas, sob a ameaça de impeachment, teve de voltar atrás em seus "causos". "Bill Clinton foi um gênio da prática da mentira", diz Ralph Keyes. "Isso não foi somente no caso da maconha (que ele afirmou ter fumado sem tragar) e de Monica Lewinsky. Ele também foi um grande prevaricador quando disse recordar-se de ‘memórias vívidas e dolorosas de igrejas negras sendo queimadas em meu estado natal quando era criança’. Nunca houve nenhum registro de uma igreja negra incendiada em Arkansas."

Apesar de tantas mentiras e posteriores confissões públicas, Clinton segue sendo um dos homens mais admirados em todo o mundo. Isso, segundo Keyes, é um sintoma do que ele chama de "era da pós-verdade". Para ele, estamos mentindo mais do que nunca, sem vergonha na cara e sem remorso. "Mentir se tornou um desafio, um jogo, um hábito", afirma o escritor.

Mentir ou não mentir
É provável que esses grandes líderes mentirosos tenham lido a "cartilha da mentira" do filósofo grego Platão. Em sua obra A República, ele defende o uso da mentira na política e afirma que os governantes têm o direito de não dizer a verdade para os cidadãos. "Se compete a alguém mentir, é aos líderes da cidade, no interesse da própria cidade, em virtude dos inimigos ou dos cidadãos", escreveu o filósofo grego, com uma ressalva: "A todas as demais pessoas não é lícito esse recurso".

Para a sorte de nós, mentirosos, o homem vem tentando justificar ao longo dos séculos nossa tendência de escorregar em declarações falsas no dia-a-dia. Afinal, quem já não encontrou um amigo depois de acordar atrasado para o trabalho, bater o dedinho no pé da cama e perder o ônibus e ainda dizer que "está tudo bem"? Relaxe: isso não passa de uma dissimulação honesta e aceitável. Pelo menos é o que dizia o filósofo italiano Torquato Accetto.

Em 1641, Accetto afirmava que muitas vezes a verdade é mais prejudicial que a mentira - desde que se trate de uma mentira honesta. Na sua visão, não é adequado um indivíduo que vive sob uma ditadura ir à praça pública e gritar que o governo está entregue a um tirano. Ele pode dissimular sua crítica e sua mentira será honesta, segundo o italiano. "Essa idéia está ligada à noção de decoro, ou seja, aquilo que pode ou não ser dito em público", afirma Roberto Romano, professor de ética e filosofia política da Unicamp.

Essa também era a opinião do pensador francês Benjamin Constant, que acabou travando um verdadeiro duelo na ponta da pena com seu companheiro alemão Immanuel Kant sobre um suposto "direito de mentir". Constant defendeu o uso da mentira em situações "filantrópicas". Ora, imagine se, um dia, um assassino o questionasse sobre a presença em sua casa de um amigo que lá tivesse buscado refúgio. É provável que você mentisse. E, para o filósofo francês, com todo o direito, pois protegeria a vida de seu amigo. O argumento não convenceu Kant, para quem a mentira era inadmissível em qualquer circunstância. Segundo ele, a verdade está na base do direito, que assegura a liberdade de todos os indivíduos. Kant afirmava que a mentira sempre prejudica, se não a uma pessoa ou um grupo de pessoas, certamente à humanidade como um todo.

Mais tarde, no século 19, o alemão Friedrich Nietzsche deixaria o homem ainda mais confuso não apenas em relação à mentira, mas também em relação a sua própria existência. Segundo ele, nós precisamos da mentira para viver nesse mundo "falso, cruel, contraditório, persistente e absurdo; mundo esse que é o mundo verdadeiro". Ou seja, na penosa tarefa de viver essa realidade, o homem precisa da mentira. O mundo que vemos é ilusão e o conhecimento - a filosofia e a ciência - é uma invenção do homem para tentar explicar o mistério do Universo.
Uma vez que a filosofia e a ciência ainda não desvendaram todas as facetas da falsidade humana, nós seguimos mentindo - provavelmente nunca vamos parar. Que o diga a gorila Koko, que, integrada à nossa sociedade, aprendeu a arte da dissimulação.



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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Natureza em Fúria - Catastrofes

NATUREZA EM FÚRIA - Catastrofes



Nós, humanos, pensamos que tudo na Terra está sob nosso controle. Mas, de vez em quando, a natureza inventa jeitos devastadores de provar que isso não passa de mera presunção.

Pode não ser um consolo, mas o planeta só continua favorável à vida, em parte, porque esses desastres acontecem. Quando as placas tectônicas (as "balsas" de rocha sobre as quais os continentes se apóiam) se chocam criando vulcões, terremotos e ondas gigantes chamadas tsnunamis, novas rochas e solos nascem. "A água, o dióxido de carbono e o enxofre essenciais para a criação e manutenção da vida são reciclados pelos vulcões", afirmou o geólogo britânico Simon Winchester no livro Krakatoa.
Além de provocar mortes e mudanças físicas no planeta, os grandes desastres ajudaram também a virar do avesso a história humana. Com isso em mente, fizemos uma lista dos mais assustadores ataques de fúria da natureza e chegamos a cinco que podem ser considerados os mais marcantes de todos os tempos. Candidatos fortes ficaram de fora, como o terremoto que teria matado 830 mil pessoas na província chinesa de Shensi, em 1556. Mas, além da conta assustadora de vítimas, outros espasmos atmosféricos e geológicos inspiraram revoluções, derrubaram governos e fizeram o homem repensar a sua relação com a natureza. Com vocês, as cinco piores e mais transformadoras catástrofes naturais da história.



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quarta-feira, 20 de julho de 2011

A Busca do Graal

A BUSCA DO GRAAL



O jovem Percival estava exausto depois de cavalgar o dia inteiro. Meses antes ele tinha partido da corte do rei Artur em busca de fama e aventuras, mas naquela noite tudo que ele queria era dormir. Foi quando avistou um castelo. Os portões estavam abertos e Percival entrou. Lá dentro foi recebido por um certo "Rei Pescador", um velho nobre que o convidou para a ceia. Antes de o banquete começar, duas crianças atravessaram a sala. Primeiro um menino passou trazendo nas mãos uma longa lança, cuja ponta sangrava como se estivesse viva. Logo depois surgiu uma menina em roupas majestosas, carregando um recipiente de ouro puro, incrustado pelas jóias mais preciosas da Terra. O clarão era tão intenso que as velas do castelo perderam o brilho. Percival ficou deslumbrado, mas, por timidez, não perguntou o significado daquilo. No dia seguinte, o cavaleiro seguiu viagem. Aquela cena nunca mais sairia de sua cabeça. Um dia, ele decidiu reencontrar os tesouros e desvendar seus segredos, ainda que a aventura lhe custasse a vida. A busca pelo Graal acabava de começar.

Essa história foi escrita há mais de 800 anos, por volta de 1190. Ela faz parte do livro Le Conte du Graal ("O Conto do Graal"), de Chrétien de Troyes, um dos maiores escritores franceses da Idade Média. O livro deixava de explicar muitas coisas. Afinal, que recipiente dourado era aquele? Quem era o Rei Pescador? Por que a lança sangrava? Como acabou a busca de Percival? Poucos anos depois, Chrétian morreu, deixando todas essas perguntas sem resposta.

Pelo que se sabe, O Conto do Graal foi a primeira referência ao tema na história. A Bíblia não fala uma palavra sobre o Santo Graal e seus poderes. O livro de Chrétien incendiou a imaginação dos europeus do século 12 e acabou se tornando uma verdadeira obsessão para leitores e escritores. Tudo indica que O Conto do Graal foi uma espécie de best seller de sua época - o primeiro de uma longa série de sucessos literários inspirados pelo tema. Com o tempo, foram surgindo explicações para as coisas estranhas que aconteciam na história e tanto o recipiente dourado quanto a lança começaram a ser interpretados como relíquias dos tempos bíblicos. O Graal, que começou sua história no reino da ficção, foi sendo transformado pelo imaginário coletivo em uma das peças centrais da mitologia do cristianismo - um objeto divino, dotado de poderes miraculosos e capaz de diminuir a distância entre Deus e os homens. Uma imagem tão poderosa que até hoje há quem diga que ele realmente existiu.

Após a Idade Média, a "lança que sangra" ficou meio de lado nas páginas da literatura, mas o Graal continuou sua carreira de sucesso. Ele chegou aos tempos modernos e povoou filmes hollywoodianos, reflexões eruditas e best sellers internacionais. Por trás de toda sua fama, o mistério permanece. Oito séculos após o surgimento da lenda, o dilema central continua de pé: afinal de contas, o que é o Graal?

As raízes medievais

É bom avisar logo: para a pergunta acima não há resposta. O que se sabe é que graal é uma palavra do francês antigo que indica uma espécie de tigela utilizada nas refeições dos aristocratas. Alguns acreditam que o Santo Graal seja um artefato arqueológico cujos rumos podem ser traçados desde a Antiguidade até os dias de hoje. Para outros, ele é um símbolo esotérico ou um ideal filosófico. Muita gente afirma que ele nunca passou de fantasia literária.

A estréia do Graal nas páginas da ficção, no livro de Chrétien, ocorreu em uma das épocas mais dinâmicas e criativas da história: os séculos 12 e 13, que assistiram a uma revolução nas sociedades européias. "Em todos os aspectos da vida e da cultura, o período foi decisivo para a formação do Ocidente", diz o medievalista José Rivair Macedo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. "As cidades se multiplicavam e se expandiam, o comércio renascia e por todo lado ocorriam grandes mudanças sociais e econômicas." Esse clima também se refletiu na literatura, dando origem aos primeiros poemas e romances das línguas européias modernas - antes só se escrevia em latim, e para poucos.

Chrétien de Troyes, autor de diversos romances sobre as lendas do rei Artur e dos cavaleiros da Távola Redonda, foi um dos escritores mais lidos dessa época revolucionária. Embora tenha sido o primeiro a escrever sobre o tema, há quem diga que o Graal não foi uma invenção sua. A figura de um "recipiente sagrado" era comum na mitologia do povo celta, que habitou a Europa Ocidental na Antiguidade, antes da chegada dos romanos. Entre as crenças celtas, havia a do caldeirão de Ceridwen, que continha uma "poção da sabedoria", e a do caldeirão de Bran, dentro do qual os guerreiros mortos ressuscitavam. Para muitos estudiosos, o Graal de Chrétien é herdeiro dessas lendas, mais antigas que o próprio cristianismo.

Ao longo dos séculos, circulou a tese de que Chrétien encontrou a história do Graal em algum manuscrito desaparecido. Essa opinião se baseia nas palavras do próprio autor: na obra ele cita um livro anônimo cujas revelações teriam servido de inspiração para o seu conto. De acordo com alguns historiadores, isso talvez não passe de um truque literário. Ao contrário do que acontece nos tempos atuais, a Idade Média não via a originalidade com bons olhos. Os escritores tinham o hábito de citar autoridades reais ou imaginárias para dar força a suas próprias criações. Ainda assim, a idéia de um manuscrito original contendo a "verdadeira" história do Graal tornou-se comum na Idade Média. Muita gente afirmou ter encontrado o texto, mas ninguém convenceu completamente os historiadores. Se Chrétien inventou o Graal ou se o encontrou numa narrativa antiga, é coisa que provavelmente jamais saberemos.

Ainda mais incerto é o significado que Chrétien pretendia dar aos tesouros do Rei Pescador. Embora o conto fosse um trabalho de ficção, era comum que literatura e teologia se misturassem na Idade Média, com uma facilidade que pode ser difícil de compreender para a mente materialista do século 21. A religião estava presente em todos os aspectos do dia-a-dia: nobres e plebeus acreditavam no poder das relíquias (veja quadro à esquerda), viajavam centenas de quilômetros para visitar túmulos de santos e viam por todos os lados presságios do Juízo Final e sinais da providência (ou da ira) divina. Naquele mundo saturado de misticismo, o público estava acostumado a encontrar símbolos religiosos em meio aos enredos de seus romances favoritos.

Nos 30 anos seguintes, a história de Percival seria recontada por diversos autores, que acrescentaram novos detalhes e deram ao Graal aspectos diferentes. Para alguns, ele é um relicário contendo a hóstia. Para outros, uma taça ou uma simples tigela. Em Perlesvaus, obra anônima escrita por volta de 1210, o Graal é um objeto mutante, que assume cinco formas diferentes. Segundo o romancista, "nenhuma dessas transformações pode ser revelada" aos mortais comuns, exceto a última: a forma de um cálice. Alguns acreditam que o Graal-cálice reflita o fascínio medieval pela cerimônia da Eucaristia, na qual a hóstia é consagrada como sendo o corpo de cristo - o momento mais solene e dramático da fé católica.

Mas foi nas páginas do Roman de L’Estoire du Graal ("Romance da História do Graal"), escrito entre 1200 e 1210 pelo poeta francês Robert de Boron, que o Santo Graal ganhou sua versão mais popular. Robert criou uma explicação "histórica" para o misterioso tesouro: o Graal seria o prato ou o vaso no qual Jesus partiu o pão na última ceia, mais tarde usado pelo seu discípulo José de Arimatéia para recolher o sangue de Cristo na cruz. Depois da crucificação, essa relíquia teria passado por várias peripécias na Terra Santa até aportar em solo europeu, onde teria ficado escondida atrás das muralhas de um castelo encantado. Segundo o livro de Robert, o objeto tinha poderes sobrenaturais, entre eles o dom de curar feridas, espantar demônios, fazer a terra florescer e revelar segredos apocalípticos. O Cálice Sagrado funcionaria como uma ligação do plano material com o metafísico - uma espécie de ponte entre o humano e o divino.

Em outros romances, a origem da "lança que sangra" também é desvendada. Ela é descrita como a arma usada pelo soldado romano Longinus para rasgar o flanco de Cristo durante a crucificação. Segundo uma velha crença, o golpe dado por Longinus representa o momento exato da morte do Messias. Logo, a lança seria nada menos do que a arma usada para matar Jesus. Não espanta que depois de tantos séculos ela continuasse ensangüentada.

Todas essas teses fortaleciam a crença de que os objetos avistados por Percival fossem mais do que simples tesouros. Eles eram as maiores relíquias do cristianismo - os mais sagrados entre todos os objetos sobre a terra.

As novas lendas

O poeta bávaro Wolfram von Eschenbach, que viveu entre os séculos 12 e 13, foi responsável pela versão mais surpreendente do Santo Graal na Idade Média. Sua obra-prima, Parsifal, escrita entre 1210 e 1220, sugere que o Graal era muito anterior a Cristo. Em vez de prato, vaso ou cálice, ele é descrito como uma pedra luminosa, trazida à Terra por espíritos celestiais quando o mundo era jovem. O Graal-pedra teria sido guardado através dos séculos por uma irmandade de cavaleiros, os templeisen (pronuncia-se "templáisen"), no castelo de Munsalvaesche. Wolfram era um autor criativo e suas obras estão cheias de palavras inventadas e lugares imaginários - ninguém sabe o que podiam ser os templeisen ou que lugar era Munsalvaesche.

A história de Wolfram tem semelhanças curiosas com a lenda do Al-Hajarul Aswad - rocha negra guardada na Caaba, centro da Mesquita de Meca -, o objeto mais sagrado do islamismo. O poeta bávaro pode ter sofrido influência de autores muçulmanos, numa época em que os árabes dominavam boa parte da Europa. Segundo lendas antigas, o Al-Hajarul Aswad caiu dos céus nos tempos de Adão e tem o poder de purificar os fiéis de seus pecados. Outros acreditam que o Graal de Wolfram seja uma alusão ao "lápis elixir", ou pedra filosofal, substância mítica que os alquimistas medievais consideravam capaz de prolongar a vida e transformar qualquer metal em ouro.

Parsifal pode estar na origem de outra lenda que passou a circular no fim do século 13. Segundo ela, o Graal era uma esmeralda que havia adornado a coroa de Lúcifer, o anjo mais poderoso dos exércitos divinos. Essa lenda afirma que a coroa foi despedaçada pela espada do arcanjo Miguel quando Lúcifer ousou revoltar-se contra Deus. O anjo despencou para o fundo do Inferno e a esmeralda caiu na Terra como um meteorito. Mais tarde, ela seria encontrada por um sábio chamado Titurel e esculpida na forma de um vaso.

Livros como esse alcançaram uma popularidade tão grande que, de acordo com o medievalista francês Philippe Walter, deram origem a uma verdadeira "Era do Graal" na cultura da Idade Média. Logo o Santo Cálice ultrapassou os limites da ficção e entrou no reino da possibilidade histórica. Começaram a correr rumores de que ele se encontrava de fato em algum lugar da Europa (veja o mapa abaixo).

Para os interessados em rastrear o "verdadeiro Graal", o livro de Wolfram, com seus detalhes exóticos e alusões obscuras, foi um prato cheio. Parsifal cercou-se de polêmicas, nenhuma delas mais persistente do que a levantada pela palavra templeisen. No início da Idade Contemporânea, surgiu a tese de que a irmandade citada em Parsifal fosse uma referência à Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão - os templários. Para entender o fascínio que essa teoria exerceu (e ainda exerce) sobre leitores e escritores, é preciso dar uma olhada na controversa trajetória dos templários - um drama real, mas tão intenso e surpreendente que também poderia ter saído das páginas de um romancista.

Os templários

Em 1096, incitados pelo papa Urbano II, os cristãos da Europa organizaram um ataque à Terra Santa, então dominada por muçulmanos. Essa invasão foi a Primeira Cruzada e seu resultado foi a conquista de parte do território onde hoje fica Israel e a Palestina. Apesar da vitória militar, o território continuou sob litígio e, portanto, não era dos lugares mais seguros para cristãos. Por isso, 20 anos depois, foi fundada a Ordem do Templo, com o objetivo de proteger os peregrinos cristãos em visita aos santuários. Os membros da ordem uniam o treinamento militar às regras monásticas - além dos votos de pobreza e castidade, eles juravam defender a fé a golpes de espada.

Apesar do voto de pobreza, a ordem adquiriu uma especialidade nada franciscana: ganhar dinheiro. Ao longo dos séculos dedicados a proteger cristãos, os templários receberam de nobres agradecidos muitas doações de terras e dinheiro. Além disso eram beneficiados por isenções de impostos e foram aos poucos montando uma frota naval que se tornaria maior que a de qualquer Estado cristão. Seu sucesso no mundo financeiro foi tão grande que "os defensores de Cristo" acabaram se tornando banqueiros. Emprestavam dinheiro, aceitavam depósitos, controlavam investimentos. Cem anos após sua fundação, a ordem transformara-se numa verdadeira companhia multinacional, mais rica que qualquer país cristão. A influência política dos templários cresceu junto com sua riqueza. Nos séculos 12 e 13, os cavaleiros trabalhavam como conselheiros e diplomatas nas cortes dos reis e no próprio Vaticano, compartilhando segredos de Estado e contando com privilégios legais. É claro que tanto poder gerou inimigos. E a situação dos templários piorou muito em 1291, quando os muçulmanos, depois de dois séculos de luta, finalmente expulsaram os cristãos da Terra Santa.

Nas primeiras horas de 13 de outubro de 1307, Felipe, o Belo, rei da França, ordenou a prisão de todos os monges-guerreiros do país, sob acusação de heresia. Começava um dos julgamentos mais famosos e (aparentemente) injustos da história. As acusações incluíam o culto do demônio, homossexualismo e insultos à hóstia - crimes que, na Idade Média, eram motivo de sobra para a pena de morte.

Na opinião da maior parte dos estudiosos, tudo não passou de calúnia. "Nenhum historiador de renome admitirá como verdadeira essa miscelânea de tolices", escreveu o medievalista inglês Malcolm Lambert no seu livro de 1992, Medieval Heresy ("Heresia Medieval", sem versão brasileira). Torturados e amedrontados, muitos templários se declararam culpados. Vários monges-guerreiros pereceram nas câmaras de tortura, nas profundezas dos calabouços ou nas fogueiras da Inquisição. Outros se mataram de puro desespero. Em 1315, o papa Clemente V extinguiu oficialmente a ordem e parte das suas propriedades foi parar nas mãos de seu maior algoz - o rei da França.

A maior parte dos historiadores aposta que os monges-guerreiros tenham sido dizimados por motivos políticos e econômicos. O rei Felipe estava falido e confiscar a fortuna da ordem seria uma ótima solução para ele. Mas há teorias que dizem que a perseguição teve razões mais misteriosas. Elas falam num fabuloso "tesouro dos templários", que incluiria quantidades absurdas de ouro, prata e jóias, além de artefatos sagrados encontrados na Terra Santa. Essas teses começaram a tomar forma apenas entre os séculos 18 e 19 - época em que surgia, simultaneamente, um renovado interesse pelos mitos do Cálice Sagrado. O Graal tinha sido esquecido no início da Renascença, quando todos os medievalismos saíram de moda. Agora, no entanto, o mito do Cálice Sagrado renascia com força total, inspirando diversas obras-primas do Romantismo, entre elas a ópera Parsifal, do compositor alemão Richard Wagner.

Não demorou muito para que estudiosos sugerissem que o suposto "tesouro perdido" dos templários, nunca encontrado, fosse nada menos que o Graal. No século 19, as obras de Wolfram foram resgatadas - e o erudito austríaco Joseph von Hammer-Purgstall foi o primeiro a afirmar que os templeisen eram na verdade cavaleiros templários. Para ele, a Ordem do Templo servia de fachada para os adeptos de uma seita pagã que adotava o Graal como uma espécie de ídolo satânico. Segundo essa tese desvairada, a matança dos templários não tinha nada de injusta - foi apenas uma reação da Igreja contra esses conspiradores demoníacos.

Hoje, a maior parte dos historiadores descarta a teoria como pura imaginação. "O vínculo entre templários e o Graal é implausível", escreveu o medievalista inglês Richard Barber em The Holy Grail: Imagination and Belief ("O Santo Graal: Imaginação e Crença", publicado em 2004 e ainda sem tradução no Brasil). "A Ordem do Templo era uma sociedade militar com fins práticos e não tinha nenhum interesse em misticismo ou teologia", diz. Ainda assim, com sua irresistível mistura de erudição e conspiração, o pesquisador austríaco abriu as portas para teorias mirabolantes que relacionam templários, o Cálice e algum grandioso segredo escondido entre as páginas da história.

O cálice pop

No século 20, a lenda ganhou interpretações que soariam inacreditáveis para os contemporâneos de Chrétien de Troyes. Em 1920, a inglesa Jessie Weston imaginou uma explicação sexual: o vaso seria um símbolo da vagina e a "lança sangrenta" - adivinhe - representaria o pênis. Houve quem viajasse ainda mais longe. Na década de 80, o pastor anglicano Lionel Fanthorpe, presidente da Associação Britânica de Pesquisas Ufológicas, sugeriu, no livro The Holy Grail Revealed ("O Santo Graal Revelado", não traduzido no Brasil), que o Cálice tivesse sido "trazido à Terra por uma nave espacial".

Uma das teses mais famosas - e também das mais controversas - é a do livro O Santo Graal e a Linhagem Sagrada, de 1982. Os detratores da teoria reclamam da lógica peculiar do livro, onde coincidências servem como provas e suposições viram argumentos. Por exemplo: os evangelistas às vezes se referem a Jesus como "um rabino" e, na antiga Judéia, os rabinos tinham que ser casados. Logo, Jesus devia ter uma esposa. E ela devia ser Maria Madalena, a "pecadora" que Jesus salvou do apedrejamento.

Em seguida, o livro interpreta a expressão francesa San Greal (usada em alguns textos medievais para indicar o Cálice Sagrado) como uma corruptela de sang real (em francês antigo, "sangue de rei"). O Evangelho de Marcos afirma que Jesus era descendente dos reis Davi e Salomão - logo, o tal sangue real pode ser uma referência à linhagem terrena de Cristo. De suposição em suposição, os autores chegam à hipótese de que a crucificação foi uma farsa. Jesus, que se considerava herdeiro do trono de Jerusalém, fugiu para a França com a esposa e seus filhos. Sua descendência teria continuado viva com os merovíngios, dinastia francesa que reinou nos primeiros séculos da Idade Média. Perseguidos pela Igreja Católica, que temia perder seu poder sobre os fiéis, os herdeiros de Cristo teriam sobrevivido graças à proteção - adivinha de quem? - dos templários.

Graças ao gosto moderno por intrigas esotéricas e complôs universais, essa teoria acabou se transformando num fenômeno pop. Ainda que poucos pesquisadores a levem a sério, ela acabou definitivamente assimilada à mitologia do Santo Graal. As idéias contidas em O Santo Graal e a Linhagem Sagrada serviram de inspiração para best sellers internacionais como Os Filhos do Graal, de Peter Berling, sucesso na Europa na década de 90, e O Código Da Vinci, de Dan Brown, que vendeu 17 milhões de exemplares pelo mundo e vai virar filme pelas mãos do diretor Ron Howard.
Ao que tudo indica, a saga do Graal está longe de acabar. Relíquia católica, símbolo pagão ou estrela do entretenimento, ele continua uma imagem capaz de significar muitas coisas em muitas épocas diferentes - e é nesse poder camaleônico de sugerir e ocultar, iluminar e confundir, que se encontra o segredo de sua longevidade. Desde os tempos da cavalaria até a era da comunicação em massa, o Graal sempre foi um objeto mais do reino da ficção que da história. Mesmo assim, ao longo desses 800 anos, ele nunca parou de mexer com a imaginação humana. O Código Da Vinci não é o primeiro best seller a ter o Graal como estrela. E pode ter certeza de que não será o último.


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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Memória Musical - O tempo do VINIL

MEMÓRIA MUSICAL - O tempo do VINIL



Muito antes de os CDs invadirem o mercado para ofuscar os velhos vinis com a promessa de som mais claro, crianças passaram um bom tempo sentadas diante da vitrola. Tirando de letra os chiados e revoltando-se com discos riscados (sem contar o problemão que era acertar o início das faixas caso você não quisesse ouvir o bolachão desde o começo), elas acompanhavam inocentes narrações de fábulas, canções que punham em xeque a sexualidade do King Kong ou até descreviam uma apimentada aula de piano.
O sucesso era grande e rendeu bons frutos. Também, pudera: esses discos infantis combinavam propostas interessantes a arranjos cuidadosos, em material feito por grandes nomes da música e da poesia brasileira. Pronto para viajar ao seu passado musical? Então siga a bolinha e cante com a gente vendo a capas do VINIS daqueles tempos.




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quarta-feira, 20 de julho de 2011

A Timoneira do Aborto - Rececca Grompers

A TIMONEIRA DO ABORTO - Rebecca Grompers



A holandesa Rebecca Grompers foi incisiva quando perguntei se o bebê que ela espera para abril tem nome decidido. "Não é um bebê, é um feto." A precisão das palavras não é à toa: fundadora da Women on Waves (Mulheres Sobre Ondas), ela comanda uma das mais polêmicas organizações pró-legalização do aborto no mundo. Viaja de navio para países em que a interrupção da gravidez é proibida e recolhe mulheres que desejem fazê-la. Leva todas para águas internacionais (onde vigoram leis holandesas, país de origem da embarcação) e distribui pílulas que colocam fim ao desenvolvimento do feto ou criança - dependendo de qual lado do debate você está.

A ONG escolhe como alvo países com legislações consideradas "severas". É o caso do Brasil, que Rebecca lista entre os mais rigorosos do planeta, apesar das recentes propostas do governo Lula de relaxar punições e abrandar a lei. Por onde passa, a Women on Waves causa turbulência. Na expedição a Portugal, em 2004, foi proibida pelo Estado de embarcar mulheres. A repercussão do imbróglio foi tão grande que após a saída dos ativistas 60% dos portugueses se diziam a favor da descriminalização do aborto e 77% queriam um plebiscito sobre o tema. Vitória? "Só comemorarei quando todos países permitirem que mulheres não precisem morrer para fazer um aborto", diz a holandesa.

Quem são as pessoas que buscam ajuda da Women on Waves?

Mulheres que querem interromper a gravidez e não têm condições financeiras para isso. Em todos os países em que o aborto é ilegal, ele também é muito caro. Sabemos que a maioria das mulheres que buscam orientação em nossa linha telefônica está entre 30 e 40 anos, é mãe de pelo menos um filho e não tem recursos econômicos - ou emocionais - para criar mais uma criança. Conversamos muito com todas para buscar opções e ter certeza de que elas realmente necessitam interromper a gravidez. Se for esse o caso, oferecemos a pílula do aborto e auxílio médico.

O medicamento que vocês utilizam é descrito pelo FDA como inadequado para o aborto e causador de efeitos colaterais que incluem hemorragia e ruptura do útero. Ele não coloca em risco a vida dessas mulheres?

Se for utilizado apenas uma vez, na dose correta e até a nona semana de gravidez, não há risco. O problema são as mulheres que tomam 20 pílulas de uma vez, o que é errado. Em cinco anos de trabalho, nunca tivemos complicações médicas por causa desse remédio. É importante ter em mente que nada coloca mais em risco a saúde das mulheres que manter o aborto na ilegalidade. A cada ano, morrem 80 mulheres que fizeram abortos dentro da lei contra 80 mil mulheres que se submeteram a abortos clandestinos.

Quais os valores defendidos pelo movimento pela legalização do aborto?

Em primeiro lugar, ninguém é pró-aborto. Nenhuma mulher quer passar por essa experiência. Somos pró-direito de abortar. Nosso valor fundamental é olhar as conseqüências da ilegalidade. O aborto é a intervenção médica mais praticada no mundo e proibi-lo não o evita. Essa é a realidade. Dos 47 milhões feitos a cada ano, 20 milhões são ilegais. Nossa causa envolve compaixão, autonomia e saúde das mulheres. Nossos adversários, por sua vez, gostam de se chamar "movimento pró-vida", mas não estão nem aí para a vida das mulheres. Eles têm apenas argumentos religiosos. O problema é que o fundamento de uma sociedade democrática é separar religião e Estado. A cada 6 minutos, uma mulher morre por causa de um aborto ilegal. Precisamos olhar para as pessoas que estão aqui, não para fetos que não têm autonomia humana ou direito à vida.

E quem tem direito à vida?

A maioria dos médicos concorda que um feto de até 24 semanas de idade não tem chance de sobreviver fora do útero. Ele não tem sentimentos, consciência e autonomia - há uma dependência completa do corpo da mãe. Concordo que é uma forma de vida, sim, mas decidir qual o momento exato que transforma um feto em ser humano é uma questão pessoal. A Igreja Católica diz que é a concepção. Para os muçulmanos, isso acontece entre o 80º e o 100º dia da gravidez, quando Alá sopra a vida no bebê. Os budistas, por sua vez, acreditam que até uma mosca é uma forma de vida que não pode ser morta. Ou seja: cada pessoa tem opinião diferente e deve ter liberdade para escolher o que acha melhor. Só não entendo por que precisamos entrar nesse debate filosófico sobre quando começa a vida. Esse não é o ponto mais importante. A questão central é: mulheres fazem abortos e elas precisam ter o direito de interromper uma gravidez sem colocar em risco a própria saúde.

Desde a fundação, a Women on Waves visitou apenas países católicos. Qual o motivo dessa estratégia?

Não objetivamos países católicos, mas é importante lembrar que a Igreja Católica foi a maior indutora da proibição e a maioria dos protestantes permite o aborto. Há cerca de 150 anos, interromper a gravidez era tolerado. Só em 1869 um papa, Pio IX, declarou que a vida começa na concepção. É uma história interessante: Pio IX precisou fugir para a França e lá conviveu com Napoleão III. O imperador tinha problemas com a baixa natalidade, que atrapalhava seus planos de industrialização. Então, conseguiu que o papa declarasse que a alma humana era incorporada com a concepção. Em troca, a França o ajudou a retomar sua posição no Vaticano. Dizer que o aborto é pecado foi uma decisão política, como tantas outras da Igreja.

Agir no Brasil está em seus projetos?

Queremos visitar o Brasil, mas não temos planos concretos. A lei brasileira é bastante dura e o problema com abortos ilegais, enorme: são cerca de 1,5 milhão por ano, que levam quase 300 mil mulheres aos hospitais por complicações. Quase todas pobres, que recorrem a métodos como pular de escadas ou introduzir agulhas sujas na vagina.

Comparada a outros países, como você classifica nossa lei sobre aborto?

O Brasil possui uma das legislações mais rigorosas do mundo, assim como a maioria das nações sul-americanas, asiáticas e a Irlanda. Uma pessoa vai para a cadeia se fizer um aborto a não ser em situações de estupro ou risco de morte para a mãe. Mesmo nesses casos, é preciso enfrentar uma batalha na Justiça. É surpreendente saber que uma decisão recente do Supremo Tribunal brasileiro proibiu o aborto mesmo quando o feto não tem cérebro. As pessoas precisam entender que gravidez e parto colocam em risco a saúde das mulheres. Como podemos acreditar que um feto sem possibilidade de sobreviver é mais importante que a vida da mãe dele? Qual o sentido disso?

Pesquisas de opinião mostram que a lei brasileira está de acordo com o que pensa a maioria da população. O aborto deve ser legalizado mesmo afrontando as convicções dos brasileiros?

Sim. Estamos falando do direito à privacidade e à saúde. Isso não deve ser decidido pela maioria. Precisamos lembrar também que as implicações vão muito além, são muito maiores que o debate entre direitos da maioria e da minoria. O que acontece com a criança que não é desejada pelos pais? Com as crianças em orfanatos, abandonadas em banheiros públicos? O que estamos fazendo com as pessoas, forçando-as a passar por essa situação?

Você já fez um aborto?
Não é minha vida pessoal que está em jogo. Mas, como toda mulher, eu poderia muito bem ter passado por isso.


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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Jogadores de bola e de alma - Futebol

JOGADORES DE BOLA E DE ALMA - Futebol



IMPROVISO COM CARINHO
Tudo bem. Não é uma bola de verdade. Não é feita nem de borracha nem de capotão. É um emaranhado de sacos plásticos presos por fita adesiva e amarrados por um fio. O improviso, porém, qualidade básica de qualquer varzeano, não é motivo para tratar a massa quase redonda com desdém. Tem que ajeitá-la com carinho


PERNAS-DE-PAU
"Tombei, tombei, tornei tombar. A brincadeira já vai começar. " Esse é o hino dessa molecada de Fortaleza. No campinho invadido pela areia, os pernas-de-pau jogam um futebol desengonçado e, quando um cai no chão, leva mais uns quatro junto

DE QUEM É A BOLA?
Não parece um campo. Mas é. Tem dois cavalos, uma bola e dois jogadores uniformizados. Muita calma, porém. Não é uma dupla contra a outra. Os dois (homens) estão perto da grande área, disputando a bola. Essa foto e as coloridas que seguem são de André Kfouri. Foram feitas no Jardim Pantanal, periferia paulistana

NO MEIO DO CAMINHO
No meio do campo tem uma árvore. Tem uma árvore no meio do campo. Um genuíno volante plantado e troncudo. O alecrim-de-campinas, que a prefeitura não deixou derrubar, fica num terreno no Brás, região central de São Paulo

BATE-E-REBATE
canteio. Bola levantada na pequena área. Deus nos acuda. Goleiro, zagueiros e centroavantes com um objetivo só: bater na bola. Uns para tirá-la dali, outros para empurrá-la para dentro da rede. O fotógrafo passou um ano indo ao Jardim Pantanal todos os domingos para flagrar momentos como esse

TRETA FEIA
Tem que ser muito macho para ser juiz de pelada na várzea. Isso porque a galera sabe onde ele mora e quase sempre também conhece a mãe do cara. Tem treta toda hora. "Vi muita briga de ficar com a perna tremendo", diz André Kfouri. Aqui, o motivo da discussão foi uma falta no goleiro. Mas vai apitar isso diante de marmanjos sedentos por gol...

SEM-PULO
Esta foi na praia do Gonzaga, em Santos. E levou horas de treinamento até o jogador ser clicado na exata posição do corrimão no primeiro plano. "Um amigo (que não aparece na foto) cruzava para o outro acertar um sem-pulo", afirma o fotógrafo. "Eles erraram várias vezes antes de eu conseguir a imagem.".

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Quantos orgãos acabariam com a fila de transplantes

QUANTOS ÓRGÃOS ACABARIAM COM A FILA DE TRANSPLANTES NO BRASIL?

62 820. É essa a quantidade de órgãos e tecidos de que precisamos para extinguir as filas de espera no Brasil. Mas estamos bem longe da meta. Em 2003, captamos 1 186 órgãos (sem contar a córnea, que é um tecido), um número irrisório perto de outros países. Os Estados Unidos, por exemplo, captam cinco vezes mais que a gente todo ano. "Falta conscientização dos profissionais de saúde de que o doador é precioso. Às vezes, só o rim é retirado e os médicos nem avisam à Central de Notificação, Capacitação e Distribuição que há um doador de outros órgãos", diz Marcelo de Miranda, que coordena o Programa de Transplantes de Fígado e Pâncreas dos hospitais Beneficência Portuguesa e Albert Einstein, em São Paulo.

Mas não é só a falta de informação que atrapalha o andamento da fila. Órgãos só podem ser extraídos em uma condição bem específica: cérebro morto e coração batendo (a não ser para retirada da córnea, que permite que o coração tenha parado há até oito horas). O problema é que esse quadro é raro. Estima-se que, no Brasil, a cada 1 milhão de pessoas, 50 têm morte encefálica. Dessas, muitas não podem ser doadoras por causa de doenças como hepatite C ou aids. No fim das contas, só 13 pessoas em 1 milhão podem ter seus órgãos doados.

A boa notícia é que nosso sistema de filas é muito organizado. O paciente é avaliado por uma das equipes cadastradas no Ministério da Saúde e inscrito em uma única fila estadual. Quando há um potencial doador no pronto-socorro ou na UTI, os médicos avisam uma das 22 centrais que existem hoje no país. Testes constatam a morte encefálica e a ausência dos fatores excludentes. A central entra em contato com as equipes responsáveis pelos primeiros das filas de cada órgão, prioritariamente dentro do estado do doador. Caso não haja um receptor ali, o órgão segue para um paciente do estado mais próximo.
Além disso, o Brasil tem hoje o maior sistema público de transplantes do mundo. De todos os procedimentos realizados aqui, 92% são feitos no Sistema Único de Saúde.




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quarta-feira, 13 de julho de 2011

A História da Comunicação - EVOLUÇÃO

A HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO - Evolução



1. Só no papo

A fala surge quando gestos, expressões faciais e o uga-uga da Pré-História não são mais suficientes


2. A mensagem eternizada

A escrita libera o cérebro da tarefa de memorizar. Com ela, o saber pode ser acumulado fora do corpo e é possível deixar registros que serão vistos mesmo depois da morte. A palavra escrita torna-se sagrada e os livros, pilares das religiões

3500 a.C.
Os egípcios criam os hieróglifos

4000 a.C.
Já havia serviço de correio entre chineses

8000 a.C.
As primeiras inscrições em carvernas são dessa data


3. Reprodução em série

A prensa, inventada por Gutenberg em 1452, permitiu a reprodução fiel e a difusão de uma mesma mensagem. Os acontecimentos circulam com rapidez. Notícias ganham alcance continental, de forma periódica. Instala-se a idéia da liberdade de imprensa: é preciso dizer tudo

305 d.C.
Primeiras prensas de madeira inventadas na China

1450
Jornais aparecem na Europa

1650
Primeiro jornal diário aparece na Alemanha


4. A mensagem sem fronteiras

O ar é um suporte mais dinâmico e democrático do que as folhas de papel. Com os veículos "de massa", é possível atingir uma multidão de anônimos. As ondas do rádio encurtam distâncias. O telégrafo e o telefone possibilitam a comunicação instantânea - com a interação quase imediata de emissor e receptor - e, por isso, funcionam quase como extensões do corpo

1835
O telégrafo elétrico é inventado por Samuel Morse

1876
Alexander Graham Bell patenteia o telefone elétrico

1887
Emile Berliner inventa o gramofone

1894
O italiano Marconi inventa o rádio. Trinta anos depois, o veículo está no auge da sua popularidade

1899
Primeira gravação magnética, ponto de partida de fitas cassete

1948
Inventado o LP de vinil de 33 rotações


5. A ilusão do mundo real

A comunicação audiovisual poupa-nos o esforço da imaginação. Da urgência de captar o movimento de uma sociedade industrializada, surge a fotografia. Logo o cinema cria a ilusão do movimento real. A TV traz o mundo para dentro da sala - e, com ele, as mensagens publicitárias. Há uma nova maneira de perceber o planeta: é o começo da globalização

1827
Joseph Nicéphore Niépce faz a primeira fotografia de que se tem notícia

1888
Aparece a câmera fotográfica de filme de rolo

1895
Os irmãos Lumière inventam o cinema na França

1910
Thomas Edison faz a demonstração do primeiro filme sonoro

1923
A televisão é inventada por Vladimir Kosma Zworykin

1927
Primeira transmissão de televisão na Inglaterra

1934
Inventado o videotape


6. Tudo ao mesmo tempo agora

O mundo virtual é um imenso arquivo de dados sempre disponível. Não há fronteiras: tudo está ligado em rede planetária. E um minúsculo aparelho é capaz de nos dar acesso a todo esse universo. Os impactos da internet mudam as relações de trabalho, o aprendizado e a vida social. É preciso rever alguns conceitos, como a liberdade de expressão

1971
Surge o primeiro disquete de computador

1976
Inventado o computador pessoal Apple I

1981
Vendido o primeiro PC da IBM

1994
Nasce a World Wide Web


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quarta-feira, 13 de julho de 2011

E se o golpe de 1964 não tivesse acontecido ???

E SE... O GOLPE DE 1964 NÃO TIVESSE ACONTECIDO?



Uma coisa é certa: sem as duas décadas de governo militar, de 1964 a 1985, um Brasil completamente diferente teria se desenvolvido. Há quem diga que as mudanças seriam para pior. "Os revolucionários salvaram o Brasil de se tornar uma grande Cuba, amargando o destino ruim dos países-satélites da antiga União Soviética", diz o coronel Manuel Cambeses Júnior, da Escola Superior de Guerra. Mas mesmo quem não apoiou o golpe reconhece que, em 1964, o Brasil vivia um momento político tenso e que a esquerda também preparava uma tomada do poder. "Havia dois golpes em marcha. O de Jango obrigaria o Congresso a aprovar um pacote de reformas e mudanças na sucessão presidencial", escreveu o jornalista Elio Gaspari no livro A Ditadura Envergonhada.

Mas há uma corrente de historiadores que acredita que o país estaria bem mais avançado hoje se o governo de João Goulart não fosse interrompido. As reformas a que Elio Gaspari se refere são as chamadas reformas de base - como a agrária e a educacional . "Se colocadas em prática, elas poderiam ter alavancado o desenvolvimento do país", diz o historiador Joel Rufino dos Santos, da UFRJ.
Outro argumento de quem defende que o Brasil estaria mais avançado hoje é o insucesso da política econômica implantada pelos militares. Apoiada em empréstimos estrangeiros que financiavam obras gigantes como a hidrelétrica de Itaipu, a economia nacional viveu um período de bonança conhecido como "milagre econômico". Mas, assim como as obras, os gastos também eram monumentais e nossa dívida externa cresceu 1 500% entre 1964 e 1978. Jango, ao contrário, queria investir na criação de uma indústria nacionalista, espalhada pelo país e protecionista (o Estado teria maior presença nos rumos da economia). "Ele teria criado condições para manter investimentos no Brasil e evitar o uso de mão-de-obra barata", diz a historiadora Maria Aparecida de Aquino, da USP.




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quarta-feira, 13 de julho de 2011

ZODÍACO DAS DOENÇAS



Não, a ciência não se rendeu aos horóscopos. Tampouco chegou o tempo em que médicos recorrerão às colunas de jornal para emitir diagnósticos. Mas algumas pesquisas independentes estão mostrando que existe, sim, uma ligação entre o mês do ano em que nascemos e nosso futuro. Ou, pelo menos, nossa saúde. Até o horário pode nos fazer mais sucetíveis a algumas moléstias (veja quadro ao lado). Parece coisa de astrologia, mas é uma questão de sazonalidade: as estações do ano possuem características ambientais que interferem no nosso organismo. E, para um bebê que está nos primeiros meses de formação, essa influência é especialmente delicada.
Diversos estudos, feitos em centros de pesquisa nos Estados Unidos, Inglaterra, Japão e Alemanha, chegaram a conclusões nessa linha (leia abaixo). Um exemplo: cientistas suspeitam que, no frio do inverno, a falta de raios solares e nutrientes de vegetais típicos de verão à disposição da gestante possa afetar o organismo do bebê. Da mesma forma, a exposição do recém-nascido a alguns vírus sazonais pode enfraquecer seu sistema imunológico para o resto da vida. As associações vão ainda mais longe: acredita-se que a exposição do feto à gripe pode levar ao desenvolvimento de problemas cerebrais como dislexia ou mal de Parkinson - sabe-se que essas doenças são mais recorrentes em pessoas que nasceram no fim da primavera ou início do verão. As ligações ainda não foram completamente esclarecidas, mas a partir das estatísticas cientistas acreditam poder encontrar a origem de algumas doenças com causa ainda desconhecida. "A importância dessas pesquisas é que, em geral, elas apontam a existência de diversos riscos passíveis de afetar o bebê durante a gravidez", diz Emmanuel Mignot, professor de psiquiatria da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. Ou seja, as doenças podem chegar antes mesmo de nascermos.


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domingo, 10 de julho de 2011

YO ! HIP HOP

YO! HIP HOP



O hip hop não cabe em si. Das trilhas de novela ao top ten das rádios, das paradas de videoclipe às campainhas de celular, das principais premiações musicais a anúncios de marcas de cerveja ou de tênis, ele extrapola, dia após dia, a imagem desgastada de cultura de gueto e se torna figurinha fácil, onipresente, sutil ou abertamente.

Astros como Eminem cobram cachês na casa do milhão de dólares por um show. De acordo com a revista Rolling Stone, em 2003, ano em que não teve disco lançado, ele embolsou cerca de 20 milhões de dólares com turnês, discos anteriores, merchandising, entre outros meios - quantia que chega a quase um quarto dos 84,1 milhões de dólares faturados pelos Rolling Stones no mesmo ano.

Um dos mais vistosos fenômenos do rap feito por branquelos, Eminem enfileira controvérsias em sua carreira, com peripécias que incluem um processo aberto pela própria mãe contra ele e brigas públicas com gente como Michael Jackson. Velho truque da indústria pop, a pose de menino mau ajudou seu disco mais recente, Encore (lançado em 2004), a superar, em dois dias, o que Britney Spears havia vendido em uma semana, na Inglaterra. Placar: 122 459 cópias para o bad boy e 115 341 para Britney.

Eminem é um sintoma da escalada do rap no mundo do consumo, como ilustra a guerra dos tênis. Gigantes como Nike, Adidas e Reebok travam batalhas inclementes usando popstars do rap no pelotão de frente das campanhas publicitárias. Há dois anos, por exemplo, a Reebok ganhou fôlego com a contratação de Jay-Z. Pela primeira vez a campanha de uma coleção de tênis teve um rapper como protagonista. Conjugada a uma investida no mercado asiático, a ação ajudou a catapultar o faturamento da empresa para 3,5 bilhões de dólares em 2003, 11% a mais que em 2002. E consolidou o espaço dos rappers com uma parceria com o fenômeno 50 Cent - que contabiliza 12 milhões de cópias de seu primeiro disco - para a linha de footwear G-Unit Collection by Rbk.

Ninguém tem dialogado nesse universo como Jay-Z. No Natal de 2003, o rapper ganhou uma edição especial do modelo 3300 do celular Nokia. Batizado de Black Phone, o aparelho chegou às lojas com faixas de seu Black Album, além de papéis-de-parede para o visor do telefone com sua imagem e mensagens com sua assinatura.

A publicidade é a ponta reluzente desse iceberg chamado hip hop. A expansão dos diferentes elementos que compõem a cultura de rua pela moda e o comportamento grita aos olhos num momento em que o rap é, nos Estados Unidos, a bola da vez da indústria da música - uma das armas de marketing mais eficientes de todos os tempos. De acordo com estimativa da Riaa, a associação da indústria fonográfica americana, o rap perde apenas para o rock (que fatura 3 bilhões de dólares) e faz circular cerca de 1,5 bilhão de dólares por ano nos Estados Unidos - e isso apenas com a venda de discos.

A disseminação da cultura de rua vai muito além disso (veja os quadros ao longo da reportagem). O estilo largado das roupas, o jeito alargado de andar e gesticular, a cadência canto-falada das músicas, o tom reivindicativo das letras, o apelo social consciente, isso tudo transborda de um canto a outro, contamina aqui (na dança, nas artes visuais, no audiovisual) e influencia acolá (no trabalho das ONGs, no modelo pedagógico das escolas), até mesmo em círculos que sequer sabem o que diferencia hip hop de rap.

Conhecimento
E o que distingue um do outro, afinal? Bem, o rap (junção das iniciais de rhythm and poetry, ou música e poesia) é a faceta musical do hip hop. E só. Parece óbvio, mas muita gente que ouve rap diz por aí que adora dançar hip hop. E não tem como. O rap é apenas um dedo entre os cinco da mão que balança o berço do hip hop. É verdade que quando o berço foi construído falava-se em quatro dedos - ou, na linguagem do movimento, quatro elementos: DJ (responsável pelas bases da música) + MC (quem rima), o dedo musical, break, o dedo corporal, e grafite, o dedo visual.

Mas eis que, nos anos 80, o homem que deu sentido ao termo hip hop achou por bem ampliar o cardápio, enxertando um item novo que unifica todos os demais: o conhecimento. Esse homem é Afrika Bambaataa, um dos nomes fundamentais no nascimento e, principalmente, na conceituação do hip hop. Ele, porém, não passaria no teste de paternidade do termo. Criada por Lovebug Starski, a expressão hip hop (ao pé da letra, balançar os quadris) surgiu a reboque do jogo de palavras típico do rap. Era, à época, uma espécie de lema gritado ao microfone para inflamar a pista durante as festas.

Parece que foi ontem, mas o fenômeno acaba de completar 30 anos de idade, comemorados em Nova York, o grande pátio de escola em que os conceitos e a prática do movimento foram exercitados. O marco simbólico, 12 de novembro de 1974, é a data do primeiro aniversário de fundação da Universal Zulu Nation, a organização criada por Bambaataa para disseminar o receituário mundo afora. Desde que ele e seu colega Grandmaster Flash popularizaram o modelo de festa de rua que o jamaicano Kool Herc levou aos subúrbios nova-iorquinos em fins dos anos 60 e resolveram usá-lo para mediar os conflitos de gangues no bairro do Bronx (propondo que as disputas fossem resolvidas em combates de dança), nem as rixas nos guetos nem a música foram os mesmos. Com o passar do tempo, alguns artistas saídos de gangues enveredaram pelo chamado gangsta, o estilo barra-pesada que começava em tiroteio verbal e muitas vezes ia para as vias de fato. E pelo menos dois nomes importantes morreram em decorrência disso na década de 1990: Notorius B.I.G e Tupac Shakur.

O tom dominante no rap nacional, no entanto, é o avesso do gangsta ou de sua face mais comercial, o "rap luxúria" que se vê em boa parte dos clipes americanos. Em vez da ostentação (carrões, correntes de ouro, mulheres mil), o foco é o da reivindicação de direitos e da denúncia social. "É um discurso político da maior importância", diz o produtor André Midani, ex-diretor da gravadora Philips e nome fundamental da indústria musical no país.

Talvez o melhor termômetro do alastramento do hip hop pelo Brasil seja a televisão. Artistas como o rapper carioca MV Bill, crítico ferrenho do abismo social, ou a dupla Helião e Negra Li, militantes do rap paulista engajado, ganharam visibilidade em programas como o Faustão. "Um dos mais importantes artistas do rap nacional", como disse o apresentador, Bill ficou no ar durante 40 minutos. "Nunca vi uma jovem liderança tanto tempo ao vivo na tevê, num programa que fala para 70 milhões de pessoas", diz o antropólogo Hermano Vianna.

DJs e trancinhas
Marco Aurélio Paz Tella, doutorando em antropologia pela PUC-SP, defendeu em sua dissertação de mestrado que a fase em que o rap era consumido apenas pela periferia - para a qual serve de voz - é parte do passado. "De alguns anos para cá, os principais DJs de rap tocam nas casas noturnas de bairros nobres paulistanos como os Jardins, Vila Madalena e Vila Olímpia porque tem gente com dinheiro que consome rap", afirma Marco. A linguagem do hip hop transbordou para outros segmentos da música, do rock ao eletrônico. "O hip hop cria a cultura de DJs. A figura do DJ como entendemos hoje é oriunda do Kool Herc, do Grandmaster Flash, do Bambaataa, que desenvolveram a idéia de criar música a partir de dois toca-discos", diz Eugenio Lima, DJ da Soulfamily e diretor do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, com trabalho voltado para o que chama de teatro hip hop - um cruzamento da pesquisa teatral brechtiana com os elementos da cultura de rua.

O uso de trancinhas coladas ao couro cabeludo mostra que as influências do estilo hip hop vão dos pés à cabeça. Característica dos astros do rap e do basquete americano, elas disseminaram-se no Brasil para além do circuito de iniciados. O estilo já extrapolou os limites raciais. "Faço trança em japonês, loira, branco de cabelo liso, gente de qualquer tipo e de todas as raças", diz Fátima Aparecida de Abreu, cabeleireira do salão e loja de roupas 4P, dos rappers KLJ (DJ dos Racionais MCs) e Xis. Com 20 anos de atividade na área, Fátima contabiliza hoje oito homens entre cada dez clientes que fazem trança.

A 4P, também um selo musical, funciona na meca da black music paulistana, a Galeria 24 de Maio, conhecida como Galeria do Rock, mas cada vez mais chamada de Galeria do Rap. Síndico do prédio e comerciante no local há 30 anos, Antonio de Souza Neto, o Toninho da Galeria, afirma que foi ali que a cultura de rua tomou corpo em São Paulo. "O pessoal se encontrava aqui e ia para o largo São Bento", diz, em referência ao local onde as rodas de break ganharam popularidade, nos anos 80, depois do período embrionário na própria 24 de Maio. "O hip hop saiu daqui, foi pra periferia e tomou o asfalto", afirma. Toninho vê o movimento como "possibilidade de revolução cultural no país". Na sua leitura, o rock tornou-se "pequeno em relação ao hip hop".

Se o dedo musical amplia cada vez mais as suas influências, dança e artes visuais não ficam atrás. Fundador e coreógrafo da companhia mineira SeráQuê?, o dançarino Rui Moreira formou-se entre aulas de dança moderna e os bailes black de São Paulo e vê com interesse a absorção da dança de rua pela dança moderna e contemporânea. Segundo ele, o gestual da rua se incorporou à dança no fim dos anos 60 a partir de coreógrafos americanos como Alvin Ailey. E, na década seguinte, houve um reflexo no trabalho de criação do Grupo Corpo, assim como no do Ballet Stagium, que incorporaram o que na época era chamado de jazz de rua. "No cenário contemporâneo, os bailarinos buscam cada vez mais o diálogo gestual com os b-boys, como forma de ampliar as possibilidades de uso dos planos espaciais", diz Rui.

Sinônimo de dançarino de break, o b-boy dá mortais, gira e rodopia dentro de parâmetros do vocabulário da dança de rua. Assim é também com os outros dois estilos principais da dança hip hop: o locking (movimentos imitam um robô) e o popping (influenciado pelos passos do funk), um sistema de códigos corporais que se reproduz por todo o mundo. "Cada um se destaca no seu estilo, como no futebol" afirma Nelson Triunfo, mestre na dança de rua e pioneiro das jornadas empreendidas pelos b-boys nos calçadões do centro velho paulistano desde 1984.

Depois da grande visibilidade dos anos 80, oferecida pelos concursos em programas de auditório como o de Barros de Alencar ou por participações em humorísticos como Os Trapalhões, a dança de rua já não desperta o mesmo interesse na mídia, mas deixou como resíduo a incorporação, até hoje, de cursos de break em academias de dança voltadas para a classe média.

A vez do grafite
O vocabulário visual do hip hop também demarca seu espaço em outros territórios. Muito além das frases de protesto e das guerras de ego de adolescentes que carimbam com spray os muros, pontes e edifícios das cidades, a pichação e o grafite ganham respeito, deixam de ser vistos como "caso de polícia" e contaminam outras linguagens, como o design gráfico e a publicidade.

O esforço de compreensão do abecedário dos pichadores e das crônicas visuais dos grafiteiros rende estudos acadêmicos e projetos vinculados ao poder público, como é o caso do Guernica, focado em oficinas de arte, mantido pela Prefeitura de Belo Horizonte desde 1999. "A pichação é uma escrita aparentemente sem memória e conteúdo, mas temos de aprender a ler essa escrita porque os jovens estão querendo dizer alguma coisa", disse o prefeito Célio de Castro à época. Desde então, o estigma deu lugar a aulas, ministradas por alguns dos "fora-da-lei", e a prática dos murais públicos grafitados ganhou reconhecimento entre a população e as empresas - gerando parcerias que já resultaram em curtas-metragens ou em balões dirigíveis e totens estampados com a linguagem do grafite.

O hip hop atualizou, em versão urbana, uma prática secular. "O grafite existe há, no mínimo, 30 mil anos", afirma Pedro Portella, autor do ensaio "Memórias Escritas da Cidade Inscrita". De acordo com ele, os aborígenes australianos sopram pigmento para contornar suas mãos nas grutas até hoje, como ocorreu em Lascaux, na França, e em algumas grutas da Patagônia. "Eles dizem que muitas vezes fazem isso para expressar uma demanda, um impulso de criação, e não para assinar a parede da gruta, como pensavam muitos arqueólogos", diz Pedro.

O trânsito do grafite pelo circuito de museus e galerias tem pelo menos duas décadas. O interesse pela linguagem das diferentes formas de intervenção visual que se multiplicaram pelas cidades alcançou seu ápice nos anos 80, nos Estados Unidos. Bajulados por revistas como a respeitada Artforum, artistas surgidos nas ruas e estações de metrô, como Jean-Michel Basquiat e Keith Haring, ganharam notoriedade e foram rapidamente integrados ao circuito de marchands e galeristas. Não demorou para que a indústria cultural tomasse os signos e ferramentas da arte de rua para si. Para o designer gráfico Rico Lins, que já fez trabalhos para a Time e a Newsweek, o uso dessa linguagem é bastante perceptível, "especialmente quando (o produto) é direcionado ao público jovem, na propaganda, em capas de livro, CDs, camisetas etc.". Rico vê forte ascendência da cultura urbana em geral - e do hip hop em particular - sobre seu estilo. "As pichações e grafites estão presentes em trabalhos que eu faço."

Essa intersecção entre áreas levou a uma mutação no jeito de se fazer grafite. Se de um lado a origem "artesanal" e única da inscrição no muro proliferou e perpetuou-se, de outro as possibilidades técnicas de manipulação e circulação da imagem abriram novas frentes.
Conhecida como stencil art, a técnica de criar uma "fôrma" sobre a qual o spray era aplicado, muito usada na década de 1980, desembocou nos stickers, adesivos desenvolvidos muitas vezes em computador, com imagens e/ou mensagens, encontráveis em postes, latas de lixo e telefones públicos de centros urbanos. A idéia? Disseminar o dedo visual do hip hop. Mas, também, estampar, com um grafismo peculiar e para todo mundo ver, que o hip hop ultrapassou qualquer gueto. Como se diz na quebrada: tá tudo dominado.


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domingo, 10 de julho de 2011

As portas da percepção - Drogas

AS PORTAS DA PERCEPÇÃO - Drogas



Veneza. 3 de agosto, 1956: "Caro Doutor, gostaria de agradecer sua carta. Anexo segue o artigo sobre os efeitos das várias drogas que usei. Não sei se é apropriado para o seu jornal. Não faço objeção quanto a meu nome ser usado. Nenhuma dificuldade com a bebida. Nem desejo de consumir qualquer droga. Saúde geral excelente. Por favor, transmita minhas saudações a Mr. - (nome omitido). Utilizo seu sistema de exercícios diariamente, com excelentes resultados. Estive pensando em escrever um livro sobre narcóticos, se encontrar um colaborador que saiba lidar com a parte técnica."

O texto, intitulado "Carta de um empedernido viciado em drogas perigosas", é do escritor americano William Burroughs e foi endereçado a John Dent, médico britânico pesquisador do vício em drogas, que a publicou no British Journal of Addiction. Na carta, Burroughs, que passava por um período de desintoxicação, descreve de maneira minuciosa suas experiências com dezenas de drogas de diferentes classes: opiáceos (morfina, ópio, heroína), estimulantes (anfetamina, cocaína, bezedrina), cannabis (maconha, haxixe), alucinógenos (mescalina, ayuahuasca) e álcool, entre outras. As descrições foram incluídas como um apêndice ao tal livro sobre narcóticos que ele acabou escrevendo. Naked Lunch ou Almoço Nu, traduzido para o português, foi publicado em 1959. Delirante, caótica e autobiográfica, a obra, conseqüência de mais uma das recaídas do autor, foi repudiada pela crítica. Seu valor só foi reconhecido anos depois, e até hoje é tida como um dos marcos da história das letras. Mais: Almoço Nu, ao lado de On the Road (1957), de Jack Kerouac, e Uivo (1956), de Allen Ginsberg, converteu-se num clássico da literatura beatnik - e da literatura sobre (ou sob o efeito de) drogas também.

Essa relação entre drogas, criação e escritores e outros artistas, como pintores, músicos e atores, não foi inaugurada por Burroughs e sua turma. Registros de 50 mil anos atrás indicam que os neandertais já usavam uma erva estimulante com propriedades semelhantes às da efedrina e desenhos feitos em cavernas no período Paleolítico sugerem que os artistas conheciam alguns alucinógenos. Na Odisséia (cerca de 8 a.C.), Homero faz referências a uma bebida, oferecida por Helena a Telêmaco, capaz de aliviar a dor, e a uma planta (lótus) que seduz alguns marinheiros de Odisseu. O primeiro livro realmente dedicado ao tema é de 1821: Confissões de um Comedor de Ópio, escrito pelo inglês Thomas De Quincey.

Assim, por um lado, os beats (o termo foi usado pela primeira vez em 1948 por Kerouac e pretendia transmitir a idéia de "beatitude") não foram os primeiros a usar drogas e a escrever sobre elas. Por outro, não foram também os últimos. Álcool, maconha, heroína, ácido lisérgico (LSD) e substâncias afins sempre embalaram intimamente a criação artística (não toda, obviamente) e negar essa relação é tão ingênuo quanto ainda acreditar que o Sol gira ao redor da Terra - e não o contrário.

A lista de artistas e intelectuais que produziram ou produzem de mãos dadas com as drogas é gigante. Na música, os exemplos vão de Charlie Parker a Kurt Cobain; nas letras, do alcoólatra Lima Barreto e o "maldito" Leminski ao jornalista doidão Hunter Thompson; no teatro, de Antonin Artaud (viciado em ópio) a Fauzi Arap; no cinema, de Easy Rider a Zé do Caixão (sim, ele fez um filme chamado O Despertar da Besta, em que um psiquiatra injeta LSD em viciados para estudar os efeitos do tóxico diante de imagens do próprio Zé do Caixão); e, finalmente, nas artes plásticas, de Van Gogh (viciado em absinto) a Hélio Oiticica.

O importante - longe da apologia ou da condenação - é mostrar como essa união se relaciona com o desenvolvimento das artes e como ela operou transformações, boas ou ruins. Há bad trips e overdoses nesse casamento de risco? Sem dúvida. Há obras e histórias geniais decorrentes dele? Sem dúvida também.

"Para determinados artistas, as drogas serviram para aguçar a sensibilidade", diz Jorge Coli, professor de história da arte da Unicamp. "Mas elas não desencadeiam a criação se não houver o espírito criador." Jean-Arthur Rimbaud, poeta francês do século 19 e autor dos clássicos Uma Temporada no Inferno e Iluminações, acreditava no "desregramento dos sentidos" como meio de criação. "O poeta se faz vidente por um longo, imenso e racional desregramento de todos os sentidos", afirmava ele. O objetivo do desregramento era "reter a quintessência" das coisas. E, de acordo com Rimbaud, o haxixe, o ópio e o absinto eram bons elementos para atingi-lo.

Os beatniks - incluindo Gregory Corso, Gary Snider, Lawrence Ferlinghetti, entre outros da geração -, por sua vez, queriam ser um estilo de vida. "Antes da aparição dos beats não havia, nos jovens da época, qualquer relação entre seus mundos e suas mentes", afirma o jornalista Bruce Cook em seu livro The Beat Generation ("A Geração Beat", sem tradução para o português). A época, vale lembrar, era a década de 1950. "Em 1954, os Estados Unidos viviam o apogeu da Guerra Fria, acabando de sair da Guerra da Coréia e em pleno período do macarthismo, de perseguições a intelectuais militantes ou suspeitos de pertencerem a organizações de esquerda", afirmou Cláudio Willer na introdução da versão brasileira de Uivo, Kaddish e Outros Poemas, de Allen Ginsberg.

"Eu acho que a marijuana é um instrumento político. É um estimulante catalítico para toda consciência ligeiramente ampliada", afirmou Allen numa entrevista de 1960. Na mesma época, num depoimento para Gregory Corso, concluiu que "o negócio seria fornecer mescalina (alucinógeno extraído de um cacto) ao Kremlin e à Casa Branca, trancar os mandatários pelados num estúdio de televisão durante um mês e obrigá-los a ficarem falando em público até descobrirem o significado dos seus atos". "É assim que a televisão poderia ser adaptada ao uso humano."

Allen e companhia estavam, obviamente, contra a ordem do dia. E, contra eles, estava o establishment - de políticos a críticos. Uivo, quando publicado, em 1956, levou à cadeia seu editor, Lawrence Ferlinghetti, por venda de material obsceno. Liberado mais tarde, o livro se converteu num dos mais influentes da poesia americana do século 20. Além disso, abriu caminho para que On the Road (1957), escrito em três semanas e com 186 mil palavras num rolo de papel de telex, ficasse cinco semanas na lista dos livros mais vendidos. Só para lembrar: Kerouac precisou de muita benzedrina (estimulante), cigarro e café para pôr no papel suas frenéticas viagens pelos Estados Unidos e México embaladas pelo jazz.

À época, o bebop, uma variação "acelerada" do jazz, estava em voga. E Charlie Parker era um de seus representantes supremos. Bird, como o chamavam, tocava seu saxofone movido a vinho barato e muita heroína, a droga da moda e socialmente aceitável entre as pessoas ligadas à música. "Achava-se que usando heroína era possível tocar como Charlie Parker", disse Frank Morgan, um dos companheiros de Charlie, num documentário sobre o saxofonista. O uso da droga ajudou-o a gravar discos sensacionais como Jazz at Massey Holl, mas também levou-o a uma morte prematura, aos 34 anos. Para se ter uma idéia do estrago que a droga lhe fez, o médico responsável pela autópsia - sem saber a idade real do músico - estimou que o corpo era de alguém entre 55 e 60 anos de idade. "Música é a sua própria experiência. Pensamentos, sabedoria. Se você não vive isso, não transmitirá com o seu instrumento", afirmou Charlie certa vez.

No jazz, a heroína correu solta nas veias de muitos outros artistas. Entre eles, Billie Holiday, Chet Baker e Miles Davis, três nomes sagrados do gênero. Miles, dizem, teria criado o cool jazz ouvindo bebop e sendo auxiliado por algumas seringas. Mas nem sempre foi assim. No início do século 20, em Nova Orleans, o jazz era associado à maconha. Na década de 30, diversas músicas sobre o tema já haviam sido compostas e até Louis Armstrong falara bem a respeito da erva. Milton Mezzrow, um jazzista judeu de Nova York, fez o mesmo na década de 40 e afirmou em sua autobiografia, Really the Blues (algo como "O Verdadeiro Blues", sem tradução para o português), que fumar maconha o ajudava a tocar melhor.

Anos depois, porém, a heroína é que passaria a dominar a cena. E seu uso se disseminou até o rock‘n’roll dos tempos atuais (Pete Doherty, vocalista da banda inglesa Libertines, já foi internado e preso por causa de sua dependência da droga). Nesse gênero musical, pouquíssimos chegaram ao nível de Keith Richards, guitarrista dos Rolling Stones. Na década de 70, por exemplo, por conta do vício em heroína, ele chegou até a ter de "trocar de sangue" numa clínica suíça. "Trocar" é exagero. Na verdade, seu sangue foi filtrado numa máquina para que substâncias tóxicas fossem retiradas. Apesar da dependência de Keith (Jagger também não escapou), os Stones produziram alguns de seus melhores álbuns entre 1969 e 1971. Let It Bleed, de 69, pode ser considerado o primeiro "disco de heroína" do grupo. De acordo com a crítica inglesa, "Gimme Shelter", uma das faixas, teria sido composta por Keith numa "temporada" de algumas horas no banheiro de casa com a guitarra e um saquinho de heroína. Exile on Main Street, gravado em 1971 ( lançado em 72) e considerado a obra-prima dos Rolling Stones, é pico do começo ao fim. "Eu estava pegando pesado com heroína", afirmou Keith Richards no ano seguinte.

"A heroína alimenta o simbolismo de se viver no limite, do tipo ‘até onde eu consigo ir?’", afirmou numa entrevista à revista britânica Q Harry Shapiro, autor de Waiting For the Man: The Story of Drugs and Popular Music (algo como "Esperando pelo Homem: A História das Drogas e a Música Popular", sem tradução para o português). Eric Clapton, Steven Tyler, Lou Reed e Iggy Pop chafurdaram nela, mas sobreviveram. Kurt Cobain e Janis Joplin, entre outros, foram além do limite.

Paul McCartney admitiu ter experimentado heroína também, mas sem saber do que se tratava. "Não me dei conta do que havia usado. Me deram algo para fumar e eu fumei", afirmou em 2004 à revista britânica Uncut. Na publicação, Paul relembrou quando ficou preso por dez dias no Japão, em 1980, por estar com 225 gramas de maconha na bagagem. "Estava prestes a ir para o Japão e não sabia se conseguiria fumar alguma coisa por lá", disse. "O negócio era bom demais para jogar na privada, então eu resolvi levar comigo."

Quanto aos Beatles, é inegável que a maconha e o ácido lisérgico (LSD) foram fundamentais na criação de determinados trabalhos, especialmente em Revolver, Rubber Soul e Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Ringo Starr conta na série de documentário Beatles Anthology que no período de Rubber Soul a atitude do grupo mudou. "Acho que a maconha teve muita influência nas nossas mudanças", afirmou. Na mesma série, Paul disse: "Mudamos de ‘She Loves You’ para canções mais surrealistas". Já a influência do LSD foi escancarada em "Lucy in the Sky with Diamonds" e "Day Tripper", além da história de que o produtor George Martin teve de levar Lennon para tomar um ar no telhado da gravadora por causa de uma viagem de ácido. Os Beatles, porém, como afirmou Ringo, não conseguiam fazer músicas se estivessem alterados demais. "Sempre que abusávamos a música que fazíamos era uma bosta total", disse ele.

O LSD foi o combustível fundamental para os anos 60, época do amor livre, da Guerra do Vietnã e dos festivais. Na terceira edição do festival da ilha de Wight, em 1970, na Inglaterra, drogas e música proporcionaram algo inusitado: um show de Gilberto Gil, Gal e Caetano para cerca de 200 mil pessoas. Os três e mais umas 20 pessoas tocaram no mesmo palco onde dias depois (foram cinco dias no total) estiveram Jimi Hendrix, The Doors e The Who.

A apresentação aconteceu graças a Cláudio Prado, membro do grupo que gravou uma jam session ocorrida à base de LSD e maconha na barraca do hoje ministro Gilberto Gil. Ele levou a fita até a organização do festival, que autorizou os brasileiros a tocarem no segundo dia - dedicado a artistas pouco conhecidos. O show durou cerca de 40 minutos. No repertório, "London, London", "Aquele Abraço" e muito improviso. "O ácido nos deixou entusiasmados", diz o escritor Antonio Bivar, que foi ao palco tocar reco-reco. Co-tradutor da edição brasileira de On the Road, ele contou a experiência da ilha de Wight em seu livro Verdes Vales do Fim do Mundo. "Caetano e Gal não haviam tomado LSD."
Nesse caso, o alucinógeno ajudou a catalisar um momento da expressão artística. Mas nem sempre nem com todo mundo é assim, do tipo experimente alguma droga e saia escrevendo poemas de qualidade, pintando belos quadros e fazendo boa música por aí. Veja o que o escritor Aldous Huxley, autor de As Portas da Percepção (em que relata seu uso da mescalina), de 1954, e protagonista de experiências com LSD, disse numa entrevista à Paris Review em 1960. Perguntaram se ele via relação entre o processo criativo e o uso de drogas como o ácido lisérgico. Trecho da resposta: "Para a maioria das pessoas é uma experiência significativa e eu suponho que de um modo indireto pode ajudar no processo criativo. Mas não acredito que alguém possa se sentar e dizer ‘Eu quero escrever um poema brilhante e por isso vou tomar ácido lisérgico’. Não acho, de maneira alguma, que você vai atingir o resultado esperado."


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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Inteligência Animal

INTELIGÊNCIA ANIMAL



Na floresta Kibale, em Uganda, uma família de chimpanzés se alimenta no alto de uma figueira. Ao terminar a refeição, mãe e dois filhos pulam para outra árvore. Mas falta coragem à filhote caçula, que fica onde está. Paralisada, ela começa a gritar. Para ajudá-la, a mãe se aproxima da cria e balança a figueira para os lados, até aproximá-la da árvore vizinha. Ela então agarra um ramo e com o corpo forma uma ponte natural por onde a macaquinha atravessa sã e salva.
A cena foi presenciada em 1987 pelo psicólogo Marc Hauser, da Universidade Harvard, que ficou maravilhado. Teria sido intencional? Será que a mãe visualizou a imagem de seu corpo formando a ponte? Ou será que só estava tentando ensinar a filhote a saltar, e ela espertamente aproveitou a chance?
Para quase todos nós, o encantamento com bichinhos fofos que parecem agir de caso pensado torna fácil trocar as interrogações acima por pontos finais. Pesquisadores como Hauser, no entanto, têm se dedicado a encontrar respostas científicas para decifrar a inteligência animal. Eles querem entender o que realmente se passa na mente dos bichos. E como esses processos acontecem. Uma baleia pode ter cultura? Macacos são capazes de traçar estratégias de caça ou construir ferramentas? Insetos têm memória?
Consenso existe apenas para o ponto de partida. De acordo com César Ades, um dos maiores especialistas em comportamento animal do Brasil, cientistas acreditam que a capacidade de pensar pode ter surgido independentemente em vários animais, e não somente nos mais próximos dos humanos na cadeia evolutiva. Até aí, tudo bem. Mas quais tipos de comportamentos podem ser apontados como frutos dessa habilidade? "A melhor definição para inteligência é a habilidade de resolver problemas", afirma o pesquisador Culum Brown, da Universidade de Edimburgo, na Escócia.
Em seu livro Wild Minds ("Mentes Selvagens", sem tradução para o português), Marc Hauser propõe que vários aspectos da nossa cognição são encontrados nos outros animais. É o que ele chama de "kit de ferramentas", um conjunto de habilidades como reconhecer a função de um objeto, ter noção de quantidade e de direção. A partir daí, os animais evoluíram de acordo com suas necessidades. "Cada espécie é ‘esperta’ à sua maneira, porque evoluiu respondendo a pressões diferentes. Não podemos compará-las", diz o pesquisador Eduardo Ottoni, da USP. A maioria é, de modo geral, equipada com mecanismos de aprendizado que podem ocorrer por dedução ou tentativa e erro e se espalhar por imitação ou pelo ensinamento entre indivíduos. Mas para alguns animais foi mais vantajoso manter-se baseado apenas no instinto. Outros tiveram de aprimorar o kit diante de dificuldades, modificar seu comportamento e transmiti-lo para as próximas gerações. Foi o que aconteceu com os humanos. Mas, se olharmos de perto, macacos, cachorros e corvos têm em seus kits ferramentas muito parecidas com as dos humanos. As nossas até podem ser mais sofisticadas, mais complexas. Mas as deles funcionam perfeitamente para o que eles precisam. É o que você verá abaixo.

Memória
Quando o estúdio Pixar colocou no filme Procurando Nemo uma peixinha que esquecia tudo em poucos segundos, estava brincando com uma idéia que por muito tempo existiu na comunidade científica: peixes teriam memória de apenas três segundos. Estudos recentes mostram que isso é balela. Esses animais são capazes de lembrar e ainda guardam as informações a longo prazo. Foi o que comprovou o pesquisador Culum Brown. Ele prendeu um grupo de peixes arco-íris australianos num tanque e os treinou para encontrar uma saída. Após cinco tentativas, todos conseguiam achá-la. Onze meses depois, o pesquisador refez o teste. Dessa vez, os peixes localizaram a saída na primeira tentativa.
Graças à memória, peixes também reconhecem outros indivíduos. Ao presenciar uma luta, o animal não apenas retém informações, como cria um ranking de lutadores. No futuro, ele evitará brigas com os fortões. Cardumes também são capazes de aprender e memorizar a se desvencilhar de redes ou então viajar em formações que os protegem de predadores.
Traços de memória também foram detectados numa das últimas espécies em que se esperaria encontrar essas características: as aranhas. Antes vistas como um daqueles animais para quem manter-se atrelado ao instinto teria sido mais útil, elas têm surpreendido os cientistas. Um estudo a apontar nesse sentido foi feito por César Ades, que analisou a reação da aranha-dos-jardins (Argiope argentata). De um modo geral, quando um inseto cai na teia, a aranha libera um veneno paralisante e envolve a presa com fios de seda para levá-la ao centro da teia, onde vai devorá-lo. Se nesse tempo outro animal for capturado, a aranha deixa a primeira presa amarrada e corre até a nova para repetir o procedimento. César descobriu que, para reencontrar a primeira presa, a aranha depende da memória. Para chegar a essa conclusão, ele retirou uma mosca amarrada na periferia. E percebeu que a aranha, sem contar com a ajuda de um marcador, como o feromônio utilizado pelas formigas, retornava exatamente ao local onde a presa estava originalmente.

Comunicação
Quem tem cachorro costuma ter uma frase na ponta da língua para se gabar da destreza do seu animal: "É tão inteligente que só falta falar". É verdade que os cães continuam nos devendo um bate-papo, mas comunicar o que querem e entender o que as pessoas estão lhes dizendo já parecem fazer parte de suas habilidades.
Recentemente dois animais ficaram famosos: o border collie alemão Rico, de 10 anos, que consegue entender cerca de 200 palavras, e Sofia, uma legítima vira-lata "puro-sangue" brasileira de 3 anos, que demonstra o que deseja por meio de um painel com diversos símbolos.
Pesquisadores descobriram que Rico não só decorou os nomes de seus brinquedos como também é capaz de pegar, em meio a objetos familiares, um outro que não conhecia, após ouvir seu nome. A conclusão é que ele conseguiu associar a palavra nova ao objeto diferente. Os cientistas agora querem desenvolver uma mini-sintaxe com o cachorro e testar se ele entende frases mais complexas, como "pegue a bola e coloque na casinha".
Essa também é a meta do grupo de pesquisadores brasileiros que está trabalhando com Sofia. A cadelinha manuseia um painel de símbolos. Para receber carinho, comer, passear, brincar, beber água, fazer xixi ou ir para a casinha ela aperta a tecla correspondente, que emite um som com a ação. É uma capacidade que seres humanos geralmente adquirem por volta dos 3 anos de idade.
Em outras ocasiões, Sofia foi capaz de combinar símbolos para se comunicar, como quando o zootecnista Alexandre Rossi, seu dono e treinador, escondeu um osso dentro da casinha. Inicialmente, a cadela apertou a tecla brinquedo. Ao perceber que o osso havia sido escondido, Sofia apertou a tecla da casinha e logo em seguida a de brinquedo.
Sofia domina um vocabulário razoavelmente menor que o de Rico. Mas seus treinadores acreditam que ela esteja um passo à frente. Os pesquisadores conseguiram juntar um verbo e um objeto em suas ações. Ela entende, por exemplo, as diferenças entre "apontar casa" e "buscar a bola". Agora eles testam se ela sabe distinguir marcações de espaço nessas ações, como "em cima", "embaixo", "direita" e "esquerda".

Cultura
Imo é uma macaquinha especial. Sozinha, ela criou comportamentos que mudaram o estilo de vida de uma espécie japonesa (Macaca fuscata) da ilha de Koshima. No começo da década de 50, pesquisadores perceberam que ela, por alguma razão, passou a lavar a batata-doce antes de levá-la à boca. Até então, os animais simplesmente enfiavam o alimento na boca com terra e tudo. Gradualmente o comportamento se espalhou na comunidade. Após algum tempo, vários dos filhotes já repetiam a técnica, visível hoje entre quase toda a população da ilha de Koshima.
Imo, que em japonês quer dizer batata-doce, não parou por aí. Alguns anos depois ela arrumou um jeito de peneirar o trigo que era espalhado na areia pelos pesquisadores que observavam o grupo. Inicialmente os macacos pegavam os grãos um a um, e demoravam um tempão. Mas um dia Imo teve a brilhante idéia de pegar um punhado de trigo e areia e levar até a água. A vantagem da técnica foi clara: a água facilmente separava os grãos da areia, e ela pôde comer tranqüilamente. Assim como as batatas, a lavagem do trigo não demorou para se espalhar pelo grupo.
Lavar batatas não é como escrever livros ou cantar ópera. Mas o que Imo fez - desenvolver um novo comportamento e depois repassá-lo aos seus semelhantes - é algo que pesquisadores nem cogitavam ser possível duas décadas atrás. Ela transmitiu cultura.
Outro exemplo bacana é um caso curioso observado entre baleias-jubartes da costa australiana, espécie em que os machos emitem um som musical provavelmente para atrair as fêmeas. Uma verdadeira revolução cultural teve lugar por lá quando, em 1987, um grupo de cantores do Pacífico Sul abandonou totalmente sua melodia para adotar a de colegas do oceano Índico. A mudança ocorreu após um perído de convivência entre os dois bandos. Aparentemente, alguns "menestréis" que viviam na região do Pacífico se deram conta de que os colegas do Índico faziam mais sucesso com as meninas. E tudo isso graças ao canto deles. A solução foi mudar a música para não ficar no atraso com a baleiada.

Planejar estratégias
Chimpanzés que habitam a floresta Taï, na Costa do Marfim, usam um sistema de caça que se assemelha à tática de um time de futebol quando querem capturar sua refeição favorita, o macaco-colobo-vermelho. Como a presa é menor, mais rápida e pode se refugiar em locais inacessíveis aos chimpanzés, os primatas desenvolveram um modo de agir em equipe para conseguir encurralá-lo.
Para isso, dividem-se em pelo menos quatro funções: o condutor, que persegue a vítima, direcionando seu caminho; o bloqueador, que sobe nas árvores para fechar as opções de fuga; o perseguidor, que seleciona o alvo e tenta a captura em movimentos rápidos; e o responsável pela emboscada, cuja missão é prever o trajeto do colobo e bloquear suas rotas. Esse último é uma espécie de centroavante do time, que se antecipa ao adversário para finalizar a jogada.
O "centroavante" é sempre um animal com mais experiência - o domínio da arte da caça leva cerca de 20 anos. Quanto mais velho, mais o chimpanzé é capaz de fazer antecipações e de menos movimentos ele precisa para atingir seu objetivo. Futebolisticamente falando, ele é uma espécie de Romário. Toca pouco na bola, mas quando o faz, quase sempre está bem colocado e marca o gol.
Também as guerras entre esses animais possuem táticas avançadas. Chimpanzés são capazes de variar estratégias de acordo com o adversário e o time à disposição para a partida. Quanto menor o exército, mais defensiva será a tática. Mas, se o bando for numeroso, a opção é fazer um ataque frontal e impactante. Também há operações em que fêmeas, jovens e idosos ficam na retaguarda, batucando e gritando, para criar a impressão de que a tropa de machos é mais numerosa. E, se as forças são iguais, geralmente um lado faz o movimento e aguarda a resposta do rival. Nesse caso, grupos de chimpanzés invadem o território inimigo para espalhar o terror e assustar rivais que perambulam desacompanhados. Em algumas ocasiões esse tipo de comando foi visto aprisionando e torturando fêmeas isoladas.

Uso de ferramentas
Pesquisadores que observam grandes primatas em florestas da África já flagraram esses animais usando todo tipo de ferramenta. Para coletar frutos em árvores espinhosas, calçam ramos lisos sob os pés, como se fossem sandálias. Outros aproveitam folhas largas como almofadas para sentar no chão úmido sem molhar o traseiro. Enfiar galhos em cupinzeiros para pegar os insetos também é freqüente. Em um nível mais avançado, alguns animais usam pedras como bigorna e martelo para abrir nozes ou coquinhos - uma pedra maior relativamente plana serve de base, onde é posicionado o fruto, que é golpeado com uma pedra menor.
A surpresa veio quando cientistas observaram que não eram apenas os grandes primatas que dominavam esse tipo de técnica. Pequenos macacos-pregos também eram capazes de usar rochas para quebrar cascas e transmitir esse conhecimento para o grupo. A descoberta gerou uma dúvida. Ao observar a habilidade em chimpanzés, imagina que ela tenha surgido em algum momento da evolução dos macacos que deram origem aos hominídeos. Mas o macaco-prego subverte essa idéia. Como poderia um animalzinho separado da nossa linhagem na evolução há mais de 40 milhões de anos aprender a usar ferramentas? Para o pesquisador da USP Eduardo Ottoni, que descobriu a proeza dos macacos-pregos no Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo, não deveríamos considerar o fato com estranheza, mas sim pensar em quais pressões no processo seletivo promoveram tal desempenho. Mais uma vez, é a espécie se adequando às necessidades que o meio impõe.
Se os pregos surpreenderam os cientistas, que dizer então de corvos da Nova Caledônia, na Oceania, que se mostraram capazes de manipular pequenos ramos para pegar insetos em buracos estreitos? O desempenho desses animais na natureza já era considerado incrível por conta da utilização de ferramentas naturais para se alimentar. Mas o que fez a fama deles foi um teste de laboratório na Universidade de Oxford em 2002. Enquanto estudava alguns corvos, o pesquisador Alex Kacelnik flagrou a fêmea Betty criando uma ferramenta. Com o intuito de comer um pedaço de alimento colocado no fundo de um tubo de ensaio, ela transformou em gancho um arame que estava por perto. O feito ganhou destaque porque levantou a suspeita de que talvez Betty compreendesse a conseqüência do ato. "Convivemos nesse planeta com animais pensantes", diz Marc Hauser. "Cada espécie, com sua mente única, favorecida pela natureza e moldada pela evolução, é capaz de enfrentar os mais fundamentais desafios que o mundo apresenta. Apesar de a mente humana deixar uma marca característica no planeta, nós certamente não estamos sozinhos nesse processo", afirma ele. A natureza pode ser mais sábia do que parece.




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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Deu a louca nos neurônios

DEU A LOUCA NOS NEURÔNIOS



Você já sentiu vontade de dizer palavrões no meio da sala de aula ou no escritório? Provavelmente, você segurou o impulso e ficou calado, para não acabar sendo expulso ou despedido do emprego. Sorte sua. Porque pessoas diagnosticadas com síndrome de Tourette - um distúrbio neurológico que se manifesta por tiques vocais e motores involuntários - não têm o mesmo autocontrole. Na hora que a vontade de falar palavrões aparece, não há quase nada que elas possam fazer para impedir.

Nas enciclopédias de medicina, a síndrome de Tourette é apenas uma das doenças neurológicas que apresentam sintomas esquisitos. Um rapaz com a síndrome de Klüver-Bucy, por exemplo, pode ter ímpetos de fazer sexo com postes ou calçadas. Uma garota com coréia de Sydenham, que provoca espasmos nos braços e nas pernas, pode dar a impressão de estar dançando freneticamente em situações nada apropriadas para coreografias. Quem tem narcolepsia dorme sentado, de uma hora para outra, durante uma reunião importante ou enquanto conversa com um amigo. E quem tem frangofilia pode destruir em pouco tempo móveis, roupas, travesseiros, colchões e qualquer objeto que estiver por perto.
Além dos sintomas, os doentes se vêem obrigados a lutar contra o estigma social de que são vítimas. Já pensou no embaraço dessa gente, na maioria das vezes estudantes e profissionais tão competentes quanto colegas saudáveis? É bem possível que você, ao ser pego de surpresa por alguém com algum desses sintomas, tivesse vontade de rir - uma reação bem compreensível. Mas não dá para ser preconceituoso e achar que está lidando com malucos. Nas próximas páginas, você vai conhecer um pouco mais sobre algumas das patologias que apresentam sintomas para lá de esquisitos e fazem pessoas comuns se sentirem estranhas e inadequadas no seu dia-a-dia.

METRALHADORA DE PALAVRÕES
Em 1825, a marquesa de Dampierre, uma nobre de 26 anos, impressionava a todos pela inteligência e pela ousadia. Ela costumava rechear seus discursos sobre as artes na França com palavras tão elegantes quanto "merda" e "porco imundo". "Mudava bruscamente seu comportamento. Latia e dizia obscenidades. Parecia possuída pelo diabo", escreveu o neurologista francês Gilles de la Tourette em 1883, quando descreveu - e batizou - a síndrome.

A marquesa foi o primeiro caso de síndrome de Tourette descrito pela medicina. Naquela época considerava-se que a coprolalia (o impulso de dizer palavrões) era seu sintoma mais comum. Hoje, já se sabe que ela é rara. "Para um diagnóstico positivo, é preciso que um tique motor acompanhe um tique fônico", afirma a psiquiatra Roseli Gedanke Shavitt, da Associação Brasileira de Síndrome de Tourette, Tiques e Transtorno Obsessivo-Compulsivo.

A síndrome pode ter vários sintomas. Alguns simples - como piscar os olhos, repuxar a cabeça, encolher os ombros e fazer caretas - e outros complexos - pular, tocar coisas e pessoas, cheirar, retorcer-se e pronunciar palavras fora do contexto. Tudo num impulso incontrolável. O distúrbio costuma começar antes dos 10 anos, ocorre mais nos meninos que nas meninas e tende a ficar menos intenso com o tempo. Ainda sem cura, é tratado com medicamentos - nos casos mais graves - e técnicas de psicoterapia e modificação de comportamentos.

SÍNDROME DE BAILARINO
Em grego, coréia significa dança. Pela tradição, já dá para ter idéia de uma das características da coréia de Sydenham: movimentos involuntários nos braços e nas pernas que lembram coreografias. Um dos principais sintomas da febre reumática, esse distúrbio se desenvolve quando as lesões da doença atingem o sistema nervoso. "Ele dura de algumas semanas até dois anos", diz o psiquiatra Marcelo Zappitelli, da Escola Paulista de Medicina, que descreveu casos de pacientes com Sydenham em sua tese de mestrado.
Em geral, as vítimas são meninas em idade escolar, como Leilani, uma americana de 7 anos, incapaz de controlar os movimentos do próprio corpo. A menina parecia dançar desajeitadamente em momentos impróprios e escrevia as lições da escola com garranchos incompreensíveis quando a mãe percebeu o problema e ela foi diagnosticada com a coréia. As reações do paciente podem ser tão embaraçosas que a família de Leilani resolveu criar um site para instruir pessoas passando pela mesma situação.
Outros sintomas da coréia são voz baixa, fraqueza muscular e ansiedade ou comportamento obsessivos-compulsivos. A boa notícia é que o distúrbio se tornou mais raro na era dos antibióticos, que atacam infecções causadas por bactérias, justamente a origem do problema. Em paises em desenvolvimento, por exemplo, a incidência da febre reumática é de um caso em mil, sendo que a coréia só aparece em cerca de 30% desses pacientes.

O AMOR É CEGO. OS IMPULSOS SEXUAIS TAMBÉM
A história é contada pela jornalista inglesa Rita Carter, em O Livro de Ouro da Mente - O Funcionamento e os Mistérios do Cérebro Humano. Um homem foi preso ao ser flagrado fazendo sexo com a calçada. Antes que fosse internado como pervertido, diagnosticou-se que ele sofria da síndrome de Klüver-Bucy, um distúrbio neurológico com origem na amígdala - não a que inflama quando você tem dor de garganta, mas uma estrutura no cérebro do tamanho de uma noz, que identifica situações de medo e agressividade.
A síndrome provoca comportamentos anti-sociais. A pessoa perde a habilidade de reconhecer objetos, a capacidade de perceber o perigo e a seleção sexual. Assim, não vê problema algum em aliviar seus impulsos carnais junto a um poste na avenida mais movimentada da cidade. Também tende a colocar na boca tudo o que estiver pela frente, desde alimento até cabelos.
A doença foi descrita pelo alemão Heinrich Klüver e pelo americano Paul Clancy Bucy, em 1939. Os dois médicos estudaram o comportamento de macacos Rhesus sem o tal pedaço do cérebro. No homem, a síndrome pode aparecer depois de traumatismo craniencefálico, encefalite, tumores localizados ou outras lesões adquiridas. O dano à amígdala em geral é irreversível e os sintomas são controlados com medicamentos e técnicas de controle comportamental, explica o neurologista Charles André, professor da UFRJ.

HORA DA SESTA
De uma hora para outra, em plena reunião com o chefe, o cara pega no sono. Certamente ele seria demitido se ninguém soubesse que tem narcolepsia, um distúrbio que provoca sonolência excessiva em homens e mulheres e surge quase sempre na adolescência. Os cochilos acontecem sem aviso e não é preciso estar sentado ou deitado. Mesmo em pé, o portador de narcolepsia adormece por períodos de 10 a 20 minutos. Nesse caso, ele fica com a musculatura mole e cai. Para quem vê, parece um desmaio.
A narcolepsia costuma atacar em situações bem parecidas com aquelas em que pessoas saudáveis sentem sono: depois do almoço ou durante atividades entediantes. Outro sintoma do distúrbio são as alucinações hipnagógicas, sonhos muito reais que podem ser confundidos com esquizofrenia.
O tratamento para a narcolepsia usa remédios estimulantes, para manter o doente acordado, ou hipnóticos, para melhorar o sono a noite. Os antidepressivos evitam a cataplexia, aquela moleza nos músculos que termina em queda. Segundo o médico José Roberto Santiago Barreto, do Laboratório de Sono do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, o distúrbio afeta 0,78% da população. Uma taxa baixa, comparada a outras doenças do sono, como a insônia (45%) e a sonolência (15% a 30%). As causas da narcolepsia ainda são desconhecidas, mas o diagnóstico é possível com um exame chamado Teste de Múltiplas Latências do Sono.

INSTINTO DE DESTRUIÇÃO
Tire tudo de perto. Uma pessoa com impulso de frangofilia é capaz de pôr toda a casa abaixo. Ela dirige sua raiva contra roupas, toalhas, travesseiros, colchões, móveis e objetos de decoração. A quebradeira tem diversas explicações psiquiátricas. Algumas vezes é uma expressão de hostilidade ativa e incontida ao mundo material (no caso de pacientes com transtorno afetivo bipolar, agitação catatônica, estados demenciais senis e pré-senis e oligofrenia - escassez de desenvolvimento mental.
Em outros casos - personalidades desajustadas, imaturas, explosivas e paranóides - a explicação aparece no que os médicos chamam de deslocamento afetivo. O indivíduo fica nutrindo sentimentos de humilhação e vingança e, instantes depois, tem explosões incontroláveis. Como não pode, ou não quer, atingir diretamente a pessoa que o humilhou, por covardia moral ou desvantagem física, ele descarrega a agressividade nos objetos que estiverem à sua volta ou rasgando as roupas que estão no próprio corpo.
A frangofilia não é uma doença, mas um impulso patológico, assim como a piromania (produzir incêndios), dromomania ou poriomania (fuga e correria súbitas e precipitadas), toxicofilia (uso abusivo de drogas), dipsomania (uso abusivo de bebidas, alcoólicas ou não) e cleptomania (furtos). Todos eles se caracterizam por um estado súbito, explosivo, instantâneo, fulminante. E capaz de deixar qualquer um morrendo de vergonha quando o impulso passa.


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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Alexandre o cara

ALEXANDRE, O CARA



Em 356 a.C., no sexto dia do mês grego de Hecatombeon, o grande templo de Artemis, em Éfeso, onde hoje fica a costa da Turquia, foi destruído pelas chamas. Entre os habitantes da cidade, o incêndio da magnífica construção - uma das sete maravilhas do mundo antigo - foi visto como um sinal divino. Enquanto o templo queimava, os magos de Éfeso corriam em volta das labaredas, batendo as mãos no rosto e anunciando que feitos grandiosos e terríveis se aproximavam.
No mesmo dia, segundo o escritor grego Plutarco, do outro lado do mar Egeu, uma mulher chamada Olímpias dava à luz seu primeiro filho. Olímpias era rainha da Macedônia, no norte do que hoje é a Grécia. Segundo ela, na noite em que o garoto foi concebido, um relâmpago a atingiu no ventre. O rei Filipe II, marido de Olímpias, disse ter encontrado a esposa adormecida ao lado de uma enorme serpente.
Se essas histórias são verdadeiras, não sabemos. O que sabemos é que o menino ganhou o nome de Alexandre. Sabemos também que, antes de completar 30 anos, o filho de Olímpias e Filipe se tornaria o maior conquistador que o mundo já vira - e um dos maiores que veria até hoje. Alexandre foi senhor de um império gigantesco e responsável por uma das campanhas militares mais espetaculares da história. Seu nome tornou-se um mito - e sua personalidade continua até hoje mergulhada em polêmica e mistério.
O nascimento se deu numa época conturbada. Fazia mais de um século que a bacia do mar Egeu era palco de um sangrento duelo entre duas potências rivais: as cidades-estado da Grécia e o enorme Império Persa. Até aquele momento, os gregos haviam sido vitoriosos, mas as poderosas e independentes cidades-estado, divididas por rivalidades seculares, mostravam-se incapazes de transformar a Grécia em uma nação coesa. Enquanto o Império Persa se recuperava das antigas derrotas, os gregos lutavam entre si, arrastando o país à beira da anarquia.
Filipe, pai de Alexandre e rei da Macedônia, dedicou-se a reverter essa situação. Dotado de um incansável gênio político, ele transformou seu reino em uma potência internacional e criou um exército organizado e eficaz (veja o quadro à direita). No auge de seu poder, Filipe fundou a Liga de Corinto, organismo que unificava todas as cidades da Grécia - menos Esparta - sob a hegemonia macedônica. No entanto, não teve tempo de realizar seu projeto mais ambicioso: unir gregos e macedônios em uma expedição contra o inimigo comum, o Império Persa.
Durante uma festa, em 336 a.C., Filipe foi apunhalado. Alexandre subiu ao trono em meio a uma tempestade de intrigas, cercado por inimigos dentro e fora do reino. Para manter-se no poder, ele foi implacável: eliminou adversários na corte, esmagou rebeliões e provou que Filipe tinha um herdeiro à altura. Com o reino pacificado, Alexandre estava pronto para levar adiante os projetos do pai - e superá-los. Caberia a ele conduzir a Macedônia ao auge de seu poder e abrir um novo capítulo na história do mundo.

Jovem rei
Quando tomou as rédeas do reino, Alexandre tinha só 20 anos, mas já era um político habilidoso e um guerreiro indomável. Desde a infância, a ambição foi sua característica dominante. Certa vez, ao receber notícias de uma vitória de Filipe, o príncipe lamentou-se com seus amigos: "Meu pai vai acabar conquistando tudo, e não deixará para nós nenhum feito grandioso". Aos 18 anos, quando comandou a cavalaria macedônica na batalha de Queronéia, sua coragem transformou-o em um ídolo entre os soldados. O gosto pelo perigo, unido a um profundo magnetismo pessoal, encantava seus companheiros e fazia de Alexandre um líder irresistível.
Além da bravura militar, ele havia demonstrado desde menino uma grande curiosidade intelectual. Apaixonado pelas artes e pelas ciências, sempre respeitou os poetas, filósofos e eruditos (veja o quadro na página 45). Certa vez, afirmou que teria preferido superar os outros em conhecimento do que em poder político. O macedônio sabia de cor os versos da Ilíada e costumava dormir com o livro debaixo do travesseiro - junto com a espada, claro. Sua mãe o convenceu de que era descendente de Aquiles, o grande herói da Guerra de Tróia. Essa guerra mítica teria sido a origem ancestral da rivalidade entre gregos e persas. Alexandre adotou Aquiles como modelo e, assim como o semideus fabuloso, o rei dos macedônios era generoso com os amigos e capaz da maior cortesia com os adversários, mas também vivia obcecado pela idéia de sua própria grandeza e deixava-se arrastar por surtos de cólera.
Em 334 a.C., ele pôs em ação o velho projeto do pai: à frente de um exército de 37 mil soldados, marchou para a Ásia Menor e atacou os persas em seus próprios domínios. A primeira grande batalha ocorreu às margens do rio Granico (que hoje se chama Koçabas). Galopando à frente da cavalaria, Alexandre foi cercado por uma multidão - e teria morrido ali mesmo, em começo de carreira, atravessado pela cimitarra de um comandante persa, se não fosse seu amigo Clito, que decepou o braço do atacante e salvou a vida do rei por uma fração de segundo.
O exército macedônico deparou com o grosso das forças adversárias em uma planície próxima de Issus, na Síria. Lá, Dario III, imperador da Pérsia, aguardava-o com um exército de provavelmente 50 mil a 75 mil homens (alguns historiadores antigos chegam a falar de 600 mil homens, mas os historiadores antigos não se notabilizam pela exatidão numérica). As tropas de Alexandre eram menores em número, mas superiores em tática e disciplina - e o resultado foi um banho de sangue. Os macedônios massacraram milhares de soldados inimigos e o resto fugiu em pânico - incluindo o próprio Dario III, que abandonou sua mãe, sua esposa e suas filhas no acampamento real. Ao encontrar a família do inimigo, Alexandre se comportou como um cavalheiro: garantiu às cativas que seriam tratadas como rainhas e jamais permitiu que alguém as desrespeitasse. As prisioneiras afeiçoaram-se tanto a seu captor que, após a morte de Alexandre, Sisigâmbis, mãe de Dario, suicidou-se por inanição.
Depois dessa vitória esmagadora, nada parecia impossível. Pouco a pouco, as verdadeiras ambições de Alexandre começavam a se revelar. Ele não pretendia apenas derrotar o Império Persa. Seu desejo ia um pouco além: dominar o mundo.

Filho de deuses
Antes de completar a conquista da Ásia, Alexandre dirigiu-se para a África e penetrou triunfalmente no Egito. A terra das pirâmides, que durante séculos fora dominada pelos persas, saudou-o como libertador - e o rei da Macedônia foi declarado herdeiro dos faraós. Após iniciar a construção de Alexandria - uma das muitas cidades que levariam seu nome (veja o quadro da página 47) -, o conquistador cavalgou pelo deserto para visitar o oásis de Siva, na Líbia, onde se localizava o célebre oráculo do deus solar Amon - que, na Grécia, era associado a Zeus, o senhor do Olimpo. De acordo com alguns relatos, os sacerdotes do templo, vendo aproximar-se o monarca, saudaram-no como "filho de Zeus" e anunciaram que seu destino era dominar o Universo.
As palavras dos sacerdotes alimentaram o velho rumor de que Alexandre não era um simples mortal - mas um filho dos deuses. "Para a mentalidade oriental, isso caía como uma luva. Especialmente no Egito", diz o historiador clássico Anderson Zalewski, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). "O fato de um conquistador se apresentar como deus não era anormal por lá. Um dos elementos da monarquia oriental era o caráter divino", afirma.
Jamais saberemos com certeza se o próprio Alexandre acreditava em sua natureza divina, mas, entre seus seguidores gregos e macedônios, essa pretensão - mesmo que não passasse de truque político - era encarada com desconfiança. Muitos pensavam que, ao declarar-se filho de um deus, Alexandre renegava a memória de seu pai, Filipe. Outros acreditavam que a vaidade do jovem soberano estava indo longe demais. Em 324 a.C., quando Alexandre ordenou que os súditos o reconhecessem como um deus vivo, seus inimigos denunciaram o ato como pura megalomania. Em Esparta, comentou-se com desprezo: "Deixem Alexandre ser um deus, se isso lhe agrada..."

Rei dos Reis
Conquistado o Egito, Alexandre não voltou para casa. Ele preferiu rumar para a Ásia, onde iniciou uma caçada humana - cuja presa era Dario III. "Se te consideras um rei", escreveu o macedônio ao imperador da Pérsia, "prepara-te para a luta e não fujas, pois eu te perseguirei aonde quer que vás". Os inimigos voltaram a se defrontar em 331 a.C., em Gaugamela (atual Tell Gomal, no Iraque). Dario fugiu pela segunda vez e acabou sendo assassinado por um de seus próprios oficiais. Em Susa, uma das antigas capitais do império, Alexandre sentou-se triunfalmente no trono dos soberanos persas. Agora ele era o "Rei dos Reis", senhor de gregos e dos asiáticos. Tinha apenas 25 anos.
No entanto, ao mesmo tempo em que o rei atingia o ápice da glória, as tensões entre ele e seus seguidores chegavam a um ponto crítico. O macedônio começava a se comportar como um monarca absoluto - e muitos de seus oficiais ressentiam-se dessa transformação. Alexandre instituiu em sua corte a cerimônia da proskynesis, ou prostração - gesto de humildade em que o súdito se curva perante o soberano. Entre os persas, esse ritual não passava de uma mostra de respeito. Para os gregos e macedônios, era um ultraje. "Os soldados de Alexandre consideravam-se seus companheiros, e o ato de se prostar era visto como uma degradação própria de escravos", afirma o historiador Zalewski.
Alexandre passou a favorecer cada vez mais os súditos asiáticos e começou a imitar muitos de seus costumes. Incluiu nobres persas em seu círculo de amizades, entregou o governo de províncias a antigos funcionários de Dario e adotou trajes orientais. Também estimulou a união entre seus oficiais e mulheres asiáticas - chegando ele próprio a se casar com uma nobre iraniana chamada Roxane. Muitos gregos e macedônios acusavam o rei de estar se afeiçoando perigosamente ao inimigo.
Durante os anos que Alexandre passou na Ásia, a antiguidade e o mistério das culturas orientais exerceram grande fascínio sobre seu espírito. No livro Alexandre e o Império Helênico, o historiador britânico A.R. Burn, da Universidade de Glasgow, Escócia, afirma que o macedônio "aprendera a respeitar os persas por sua coragem em luta, e mesmo por sua eficiência administrativa". Além disso, certamente lhe agradava o ego ser tratado como um soberano supremo. Acima de tudo, no entanto, havia uma questão de ordem estratégica: para governar um império que pretendia ser universal, era preciso ganhar o coração dos novos súditos e estabelecer uma unidade cultural em seus domínios. "Sua tática era mimetizar os costumes dos povos dominados, procurando conciliar a tradição helênica e a memória cultural local", diz o historiador e arqueólogo Francisco Marshall, também da UFRGS. "O grande motivo por trás da orientalização de Alexandre e de sua política de mestiçagem é o desejo de evitar a fragmentação em seus domínios", afirma.
É claro que um projeto tão complexo não poderia ser totalmente compreendido por aqueles que o cercavam. "A orientalização de Alexandre causou amargo rancor entre os macedônios e a tensão passou a disseminar-se pela corte", afirma o historiador britânico John Maxwell O’Brien em Alexander the Great: the Invisible Enemy ("Alexandre, o Grande: o Inimigo Invisível", sem tradução no Brasil). Murmúrios de descontentamento fervilhavam entre as tropas e o rei já sentia a solidão do poder absoluto. Desconfiado e taciturno, bebia cada vez mais, enxergava inimigos por todos os lados e tratava sem piedade os suspeitos de traição.
Em 328 a.C., durante um banquete de casamento na cidade de Samarcanda, Clito, o heróico oficial que tinha salvado a vida de Alexandre anos antes, às margens do Granico, deixou-se levar pela raiva e lançou na face do rei uma série de acusações amargas. "Tenho inveja dos mortos" gritou ele, "que não viveram para ver macedônios açoitados com varas, implorando aos persas, como se fosse um favor, uma audiência com nosso próprio rei!" A inveja de Clito não duraria muito. Alexandre, que estava completamente embriagado, arrancou uma lança das mãos de um de seus guardas e atravessou com ela o coração do amigo. Clito caiu com um gemido e morreu na hora. Ao ver o cadáver estirado a seus pés, Alexandre ficou imediatamente sóbrio e entrou em desespero. O remorso o manteve na cama durante três dias, sem aceitar comida nem vinho.
O episódio, contudo, não diminuiu a determinação do macedônio - e, passado o choque inicial, sua ambição e seus modos autoritários voltaram com força redobrada. Os domínios de Alexandre já abrangiam três continentes, mas ele não estava disposto a descansar enquanto não alcançasse os limites do mundo conhecido. Assim, em 327 a.C., o rei voltou a reunir suas tropas e marchou. Rumo à Índia.

Deus caído
Para os gregos, a Índia era uma região misteriosa e de geografia incerta. Alguns afirmavam que, para além dela, estendia-se o Oceano Exterior - uma gigantesca massa de água que demarcava os limites da Terra. Acreditasse ou não nessas lendas, o fato é que Alexandre pretendia ultrapassar as antigas fronteiras do Império Persa e estabelecer seu domínio sobre as "terras incógnitas" do Extremo Oriente. Ele queria nada menos do que a China.
Às margens do rio Hidaspes (hoje Jhelum, na Caxemira, região disputada pela Índia e o Paquistão), Alexandre encontrou um adversário à altura: o rajá de Paurava, conhecido entre os gregos como rei Porus. Porus era um gigante - dizem que tinha mais de 2 metros - e poucos igualavam sua coragem em batalha. Segundo algumas fontes, seu exército contava com 23 mil homens, 300 carros de guerra e 85 elefantes. A luta começou sob chuva, na penumbra da madrugada, enquanto os cavaleiros gregos atravessavam o rio com água no peito. Montado em seu elefante, Porus continuou a lutar com fúria mesmo após a morte de seus dois filhos e a dispersão de quase todas as tropas. Quando o indiano finalmente se rendeu, Alexandre estava impressionado com sua bravura. Perguntou-lhe como desejava ser tratado, ao que Porus respondeu: "Como um rei". Alexandre atendeu seu pedido: manteve Porus no poder e fez dele um aliado. O rajá permaneceu leal ao rei da Macedônia até o fim da vida. Foi nessa batalha que morreu Bucéfalo, o célebre cavalo de Alexandre.
Entusiasmado com a vitória, o conquistador preparava-se para avançar até o rio Ganges. Mas a encarniçada batalha contra Porus havia esfriado o ânimo das tropas. Esgotados pelo sufocante verão indiano e pelas incessantes chuvas de monção, os soldados, que acompanhavam Alexandre havia oito anos, só pensavam em voltar para casa. Às margens do rio Hífaso, o exército recusou-se a dar um único passo adiante. Furioso, Alexandre afirmou que seguiria sozinho se fosse preciso. Encerrou-se em sua barraca e, por dois dias, recusou-se a ver qualquer pessoa. Mas, dessa vez, sua ira foi inútil. Compreendendo que não lhe restava opção, ele cedeu ao apelo dos oficiais. Quando souberam que iam voltar, os soldados choraram de alegria.
Retornando ao centro do império, Alexandre começou a sonhar com novas campanhas. Mas seu corpo e sua mente estavam esgotados por uma década de guerras. Em 324 a.C., o espírito combalido do macedônio recebeu um golpe duro: Heféstion, seu amigo mais íntimo (e, segundo alguns, seu amante), morreu por excesso de bebida. O rei chorou sobre o cadáver do companheiro e resolveu afogar as mágoas de seu jeito favorito: marchou contra a tribo dos cosseanos e ordenou que toda a população masculina fosse passada no fio da espada.
Com a alma envenenada pela solidão e pela desconfiança, o homem mais poderoso do mundo deixou-se derrotar pelo vinho. Seus banquetes estendiam-se noite adentro. Numa dessas ocasiões, segundo Plutarco, 41 convivas morreram de tanto beber. Com a saúde destroçada, Alexandre foi dominado por fantasias supersticiosas e começou a ver presságios de sua própria morte por todos os lados.
Em 323 a.C., na Babilônia, os presságios se confirmaram. Após um dia e uma noite de bebedeira, o imperador caiu de cama, ardendo em febre. No dia 10 de junho, ao pôr-do-sol, Alexandre, o Grande, estava morto. Para alguns, a causa foi a bebida; para outros, uma doença não diagnosticada, como malária (pesquisadores atuais cogitam a hipótese de ter sido sífilis). Há quem fale em envenenamento. Alexandre ainda não tinha 33 anos.
O rei não deixou herdeiros - e quando, no leito de morte, perguntaram-lhe a quem legaria o trono, ele murmurou: "Ao mais forte". Enquanto os soldados pranteavam o grande líder, seus generais já se batiam pela soberania. Em meio a uma profusão de assassinatos, lutas e traições, o sonho de um império universal chegava ao fim.

A herança
A partir de 321 a.C., os domínios de Alexandre foram divididos entre seus oficiais: Seleuco apoderou-se da Ásia Ocidental, Antígono reinou sobre a Macedônia e Ptolomeu fundou uma dinastia no Egito, cuja herdeira mais famosa foi a rainha Cleópatra. O gigantesco império fragmentou-se em pedaços que acabaram sendo subjugados pelos romanos, cerca de dois séculos depois. Alguns detratores de Alexandre chegaram a negar sua contribuição para a história - um texto anônimo afirma que "nada do que ele fez permaneceu, exceto pelas pessoas que matou, e essas continuam mortas".
A verdade, no entanto, é que as conquistas macedônicas, motivadas em grande parte pela ambição e pelo orgulho de um único homem, tiveram conseqüências tão vastas e profundas que deram início a um novo período histórico - conhecido como "época helenística". Em sua passagem pela Ásia e pela África, Alexandre fundou cidades, estabeleceu rotas de comércio e abriu as portas do mundo para a cultura helênica. Gregos passaram a migrar para o Oriente e metrópoles floresceram, como Pérgamo, Antióquia e Alexandria do Egito. Nas regiões mais remotas, governantes cercavam-se de filósofos, historiadores, geógrafos, pintores e escultores, ajudando a criar novos estilos artísticos e dando início a um período de curiosidade intelectual e avanço científico.
Para o classicista Marshall, a helenização do mundo antigo pode ser interpretada como a primeira globalização da história. "Alexandre foi o primeiro a realizar um projeto de unificação dirigida, planificada, deliberada. Com a fundação de cidades gregas por todo o Oriente, ele estabeleceu focos de irradiação da cultura clássica."
O período foi marcado por um intenso diálogo entre civilizações. O fascínio das culturas orientais logo começou a agir sobre o helenismo, transformando o espírito dos dominadores. Deuses como Ísis e Serápis, vindos do Egito, passaram a ser adorados pelos gregos. Ao redor do Mediterrâneo, fiéis eram iniciados em novos cultos, que prometiam salvação individual e imortalidade para a alma. Surgia, assim, o caldo heterogêneo no qual nasceria o cristianismo. "Os conquistadores gregos e macedônios passaram a interagir com as elites e as populações das terras dominadas, e o resultado foi uma experiência de total encontro de culturas", diz a arqueóloga Maria Beatriz Borba Florenzano, do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.
Embora Alexandre tenha inaugurado uma era de tanto florescimento, seria ingênuo imaginar que o objetivo de seus atos fosse a fraternidade universal ou o bem das nações. Como escreveu Burn, "a idéia de que a ambição e o desejo de dominar são motivos indignos só surgiria na Europa sob influência do cristianismo". Alexandre viveu na certeza de que a dominação em larga escala era o único alvo digno de seus talentos. E foi seguindo a implacável lógica da conquista que ele escreveu seu nome, em letras de fogo e sangue, na história da humanidade.


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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Recordes - CULTURA

RECORDES - CULTURA

O RECORDE DO LIVRO DOS RECORDES

O Guinness World Records, o compêndio dos recordes, detém ele próprio uma marca: é o livro mais vendido no mundo. A Bíblia e o Alcorão podem até vender mais, mas ninguém detém direitos autorais sobre as obras e, por isso, não competem nessa categoria. Desde sua primeira publicação, em 1955, o Guinness vendeu mais de 100 milhões de cópias em mais de 100 países e foi traduzido para 37 línguas.
A idéia de fazer a publicação nasceu de uma discussão entre o então diretor da cervejaria Guinness, sir Hugh Beaver, com amigos que participavam de uma caçada na Irlanda. Seria a tarambola-dourada a ave de caça mais veloz da Europa? Ele percebeu que um livro que respondesse a esse tipo de pergunta teria forte apelo popular. Curiosidades como essa seriam alvos de debates acalorados nos pubs ingleses - regados, é claro, a muita cerveja Guinness. Foi assim que, em 27 de agosto de 1955, foi lançada a primeira edição do The Guinness Book of Records. O livro logo se tornou um best-seller e, mais tarde, passou a chamar-se Guinness World Records.


VOCÊ DE NOVO?

Jack Nicholson, 67 anos, é o campeão em indicações ao Oscar. Desde o começo de sua carreira, foi indicado 12 vezes para receber a estatueta (oito vezes para o prêmio de melhor ator e quatro para o de melhor ator coadjuvante). A primeira indicação foi em 1970, por sua atuação em Sem Destino, filme com que estourou no cinema. Recebeu a estatueta três vezes: por Um Estranho no Ninho (1975), Laços de Ternura (1983) e Melhor, Impossível (1997). Com 60 filmes na carreira, Nicholson é um dos atores mais poderosos de Hollywood. Tem cacife para exigir uma bela participação na bilheteria dos filmes em que atua. Sua filmografia inclui também clássicos como Chinatown (1974), de Roman Polanski, e O Iluminado (1980), de Stanley Kubrick.


SURRUPIOU MAS NÃO LEVOU
O que leva alguém a roubar um quadro tão famoso que é impossível comercializá-lo sem chamar a atenção? Uma hipótese é que o crime seja praticado por colecionadores milionários obcecados em possuir obras-primas de um grande mestre. Outra possível razão é que as obras viram moeda de troca no submundo do crime. Felizmente, não foi esse o destino das 20 pinturas surrupiadas do Museu Van Gogh, em Amsterdã, em 14 de abril de 1991, no maior roubo de obras de arte da história. Os quadros do pintor holandês, avaliados em 500 milhões de dólares, foram encontrados 35 minutos mais tarde num carro abandonado próximo ao museu.

Cerca de um ano antes, em 18 de março de 1990, 11 pinturas de Rembrandt, Degas e Manet, entre outros artistas, foram roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner, em Boston, nos Estados Unidos. Avaliadas em 200 milhões de dólares, nunca foram recuperadas.
O roubo de obras de arte é atualmente a terceira atividade criminosa que movimenta mais dinheiro no mundo - atrás apenas do tráfico de drogas e do contrabando de armas.
As 20 obras de arte roubadas do Museu Van Gogh dariam para pagar o salário da top model Gisele Bündchen por cerca de 40 anos


GU-GU-DÁ-DÁ

Ele é o mais jovem cantor de rap da história. Quando tinha apenas 4 anos e meio, em setembro de 1993, o garoto Jordy emplacou a música "Dur Dur d’être bébé" (Duro, duro ser bebê) em primeiro lugar nas paradas de sucesso da França. A idéia de transformar Jordy em celebridade veio de seu pai, o DJ Claude Lemoine, que usou os balbucios do garoto numa música que mistura rap com batida house. Logo a música explodiu também no restante da Europa e nos Estados Unidos, onde entrou na lista das mais tocadas da Billboard. Até o Brasil entrou na onda.


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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Beatles forever - Recorde de vendas - CULTURA

BEATLES FOREVER - Recorde de Vendas - CULTURA



Eles venderam mais discos e fitas do que qualquer outra banda na história: 1 bilhão, num planeta que tem hoje pouco mais de 6 bilhões de habitantes. Foram descobertos há mais de 40 anos e continuam nas paradas de sucesso. Dizem até que são mais famosos que Jesus Cristo. São eles: os Beatles, o quarteto de Liverpool que conquistou o mundo inteiro com seu Yeah, Yeah, Yeah.

John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr fazem sucesso mesmo entre os netos da primeira geração de fãs. A maioria dos compradores do disco 1 - coletânea de 27 canções que atingiram o primeiro lugar nas paradas de sucesso na Inglaterra e nos Estados Unidos - tinha menos de 20 anos. O CD entrou no Guinness como o disco que mais rápido sumiu das lojas. Lançado em 13 de novembro de 2000, vendeu no primeiro mês 13,5 milhões de cópias em todo o mundo - 3,6 milhões só no primeiro dia. Alcançou o primeiro lugar em 35 países, ganhando pelo menos 100 discos de platina no mundo.
E os recordes da beatlemania não param por aí. Os Beatles são a banda que tem o maior número de álbuns no topo da parada de sucesso dos Estados Unidos: 19, mais que o dobro do americano Elvis Presley e dos ingleses Rolling Stones, que tiveram nove álbuns cada em primeiro lugar. No Reino Unido, até hoje nenhum álbum vendeu mais do que o Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band: 4,5 milhões desde seu lançamento, em junho de 1967.




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quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Mão de Alá - Kareem Abdul-Jabbar

A MÃO DE ALÁ - Kareem Abdul-Jabbar



O maior cestinha da história da NBA (Liga Norte-Americana de Basquete) é o americano Kareem Abdul-Jabbar, que marcou 38 387 pontos em pouco mais de 20 anos de carreira. Foram 15 837 cestas de dois pontos em jogos regulares, mais 5 762 pontos e 2 356 cestas de dois pontos em play-offs. No total, fez 46 725 pontos na carreira.

Kareem nasceu com o nome de Lew Alcindor, em 16 de abril de 1947, na cidade de Nova York. Em 1971, seguindo o exemplo de outro ídolo negro americano, o boxeador Muhammad Ali (que antes se chamava Cassius Clay), converteu-se ao islamismo e trocou seu nome de batismo por Kareem Abdul-Jabbar, que significa "generoso servidor de Alá poderoso". Com 2,18 metros - considerado alto até para os padrões do basquete -, era uma figura inconfundível nas quadras ou nas ruas também por causa de sua cabeça raspada e por usar grossos óculos de proteção (no início da carreira, o atleta havia sofrido um ferimento no globo ocular esquerdo).
Começou na liga profissional defendendo o Milwaukee Bucks, dando para a equipe o único título da NBA de sua história, em 1971. Em 1975, Kareem transferiu-se para o Los Angeles Lakers, onde, ao lado de outra fera, Magic Johnson, dominou o basquete americano na década de 80, ganhando cinco títulos (1980, 1982, 1985, 1987 e 1988). Kareem foi escolhido seis vezes o MVP (o jogador mais valioso do campeonato) e disputou 19 All-Stars (o Jogo das Estrelas da NBA).

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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Recordes - Esportes

RECORDES - ESPORTES

E CABIA MAIS!
A partida de futebol com o maior número de gols de que se tem notícia na história do esporte bretão aconteceu no dia 12 de setembro de 1885, em Arbroath, na Escócia. O time da casa enfiou um humilhante 36 a 0 no modesto Bon Accord, em jogo válido pelo Campeonato Escocês. Um gol a cada dois minutos e meio, aproximadamente. E poderia ter sido muito mais. Sete gols do Arbroath foram anulados pelo juiz, que marcou impedimento dos atacantes (juiz ladrão!). Para a sorte do Accord, não havia ainda tira-teima na época.

É DURA NA QUEDA
Embora muitos não o considerem, o rodeio é um esporte - e dos mais praticados no mundo. O torneio mundial acontece anualmente nos Estados Unidos. Nele, o importante é o tempo que se consegue permanecer sobre a montaria. Apesar de ser um esporte tipicamente masculino, um de seus maiores nomes é uma mulher: a americana Charmayne James.
Nascida no Texas, Charmayne venceu dez campeonatos mundiais seguidos, entre 1984 e 1993. Quando ganhou a primeira vez, tinha apenas 14 anos. Em 2002, papou seu décimo primeiro título e tornou-se a maior campeã de todos os tempos. Parou de competir em 2003. Enquanto "vaqueira", faturava quase 2 milhões de dólares por ano. Em breve, sua história deverá ser transformada em filme por uma das maiores produtoras de Hollywood.

ATLETAS POR NECESSIDADE

É difícil dizer com precisão quando nasceu o esporte, pois, desde o início dos tempos, o homem praticava natação, arco-e-flecha e luta - não por lazer ou para exercitar o corpo, mas pela necessidade de sobrevivência. O primeiro registro histórico de uma prática esportiva é um mural de 1850 a.C., descoberto na necrópole de Beni-Hassan, no Egito. As figuras descreviam movimentos semelhantes aos da luta greco-romana. Nessa luta, não se pode empregar as pernas ou agarrar o adversário abaixo da linha da cintura. Usando os braços, os lutadores tentam levar seu oponente ao solo.
Em 1200 a.C., o poeta grego Homero fez versos para descrever os Jogos Fúnebres, no Canto XXIII da Ilíada, trecho de sua obra sobre a Guerra de Tróia. Por isso, Homero é considerado o "primeiro cronista esportivo".
Os primeiros Jogos Olímpicos gregos aconteceram em 776 a.C. Lutas corpo-a-corpo, provas de velocidade, saltos, arremessos de pesos e lanças e corridas de cavalos foram as modalidades dos primeiros Jogos, na cidade de Olímpia - onde ficava o mais importante templo dedicado a Zeus.
Os Jogos passaram a ser disputados de quatro em quatro anos. Em 394, o imperador romano Teodósio, convertido ao cristianismo, ordenou o fim da adoração a Zeus e, por conseqüência, dos Jogos Olímpicos. A versão moderna da Olimpíada seria retomada só em 1896, em Atenas, por iniciativa do francês Pierre de Fredy, o barão de Coubertin.

O GORDINHO QUE FAZ

O paraguaio José Luis Chilavert era goleiro, mas gostava mesmo de fazer gols. Marcou 62 em 20 anos de carreira - é o maior goleiro-artilheiro da história. Exímio cobrador de faltas, fez sucesso mesmo brigando contra a balança. Em 2001, o então técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, chegou a dizer que o paraguaio tinha "mais de 400 quilos". Na verdade, eram "apenas" 97 quilos, distribuídos em 1,87 metro.
Chilavert ganhou fama no Vélez Sarsfield, da Argentina, pelo qual sagrou-se campeão da Taça Libertadores e do Mundial Interclubes. Longe dos campos, o falastrão paraguaio traçou uma meta: ser o presidente de seu país.

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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Tarântula é flagrada em muro de estádio

24/02/2011 23h40 - Atualizado em 25/02/2011 00h05


Tarântula é flagrada em muro de estádio de futebol no Rio
Para funcionário de hospital próximo, animal tem cerca de 20 centímetros.
É o segunda aranha a aparecer em menos de dez dias no mesmo local.


Tarântula é flagrada no muro do estádio de futebol Engenhão, no Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)Uma tarântula, espécie de aranha, foi flagrada na noite desta quinta-feira (24) no muro do Estádio João Havelange, o Engenhão, no Engenho de Dentro, subúrbio do Rio. De acordo com um funcionário de um hospital próximo, em menos de dez dias, é o segundo animal da mesmo espécie a aparecer no local. Ainda segundo ele, a tarântula tem cerca de 20 centímetros.


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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Recordes - Tecnologia

RECORDES - TECNOLOGIA

NANICO SUBAQUÁTICO

Menor submarino do mundo, o Serafina tem 40 centímetros de comprimento, cinco propulsores e casco de plástico coberto de circuitos eletrônicos e baterias recarregáveis. Move-se a 1 metro por segundo e tem autonomia de duas horas. Ágil, consegue dar um giro de 360 graus em apenas 1 segundo. Seus criadores trabalham no departamento de engenharia da Universidade Nacional Australiana, em Canberra. O desafio agora é aumentar a resistência do microssubmarino. Hoje, ele mergulha até 14 metros, mas a equipe pretende operá-lo em até 5 000 metros. Só assim o Serafina poderá ajudar efetivamente em estudos científicos no fundo de mares e oceanos.
O menor submarino tripulado é o Water Beatle, da Inglaterra. Com 2,95 metros de comprimento, é sete vezes maior que o Serafina


RESPONDA SE PUDER
Integrante da maior banda de rock de todos os tempos, Paul McCartney detém outro recorde: o de perguntas recebidas de fãs. No dia 17 de maio de 1997, o ex-baixista dos Beatles recebeu 3 milhões de e-mails e telefonemas durante uma entrevista transmitida via TV e internet pela emissora americana VH1. Isso porque a conversa sobre o CD Flaming Pie durou só 30 minutos. Assim, Paul teve tempo para responder a apenas algumas questões.


PARA NÃO CHEGAR ATRASADO

Correndo a espantosos 1 227,985 quilômetros por hora, o inglês Andy Green registrou a maior velocidade em terra. Foi no dia 15 de outubro de 1997, cinqüenta anos e 1 dia depois do primeiro vôo supersônico da história. A barreira do som num veículo sobre rodas foi quebrada pelo carro Thrust SSC no deserto de Black Rock, nos Estados Unidos. A equipe trabalhou 10 000 horas na construção do carro e esperou dois anos até realizar o sonho de, literalmente, voar baixo.


ÁBACO MOLECULAR
Para criar a menor calculadora do mundo, os cientistas da IBM buscaram inspiração no ábaco, um instrumento matemático inventado na Ásia cerca de 5 000 anos atrás. A diferença é que as bolinhas têm o diâmetro de um nanômetro, ou seja, a milésima parte de um milímetro. Os pesquisadores Maria Teresa Cuberes, James Gimzewski e Reto Schlittler formaram dez linhas estáveis de dez moléculas, que são movidas individualmente numa superfície de cobre, com o auxílio de uma agulha ultrafina instalada em microscópio. Cada molécula é composta de 60 átomos de carbono dispostos na forma de esfera - uma descoberta científica que levou o Prêmio Nobel de Química em 1996. Tudo tão pequeno que é preciso ampliar a imagem milhões de vezes para ver o ábaco molecular em funcionamento.
Apresentada em 1996 pelo trio de gênios do laboratório da IBM na Suíça, essa calculadora utiliza o mesmo princípio do ábaco. As bolas microscópicas são empurradas para a esquerda e para a direita, representando os números de zero a dez. Mais do que uma brincadeira de cientistas, o ábaco molecular é uma experiência bem-sucedida na manipulação de estruturas invisíveis ao olho humano. A menor calculadora do planeta significou um enorme avanço nos estudos sobre as propriedades de átomos e moléculas. O projeto foi patrocinado pelo Escritório Federal de Educação e Ciência da Suíça, tamanho o interesse de governos e empresas do mundo todo pela revolucionária nanotecnologia. Num futuro próximo, tudo indica que os avanços da engenharia nanométrica farão parte do seu dia-a-dia, presentes em produtos como roupas, computadores, aparelhos eletrônicos e automóveis.




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sexta-feira, 17 de junho de 2011

UM IRMÃOZINHO NO ESPAÇO - Satélite Artificial

UM IRMÃOZINHO NO ESPAÇO - Satélite Artificial



Com 5,9 toneladas, o canadense Anik F-2 é o maior satélite de telecomunicações em órbita da Terra. Ele foi lançado ao espaço no dia 17 de julho de 2004 pelo foguete europeu Ariane-5, que decolou do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa. O satélite pertence à empresa de telefonia canadense Telesat e, durante 15 anos, vai oferecer acesso à internet de alta velocidade e transmissão de imagens para a América do Norte. O Anik F-2 trabalha 35 000 quilômetros acima da linha do Equador, a 111,1 graus de longitude oeste, em posição geoestacionária - ou seja, sempre se mantém no mesmo lugar em relação ao planeta. Ele é o 150 satélite de telecomunicações da Telesat e o décimo em parceria com a Boeing, que construiu o equipamento.
A versão mais recente do Anik tem 14 refletores, com tamanhos que variam de 51 a 140 centímetros, e supera em dez vezes o tamanho da primeira geração de satélites do país, lançada em 1972. O F-2 carrega a bordo a inovadora tecnologia de banda-Ku, desenvolvida pela agência espacial canadense e por empresas privadas de telecomunicações. Essa tecnologia de baixo custo vai transmitir dados para as regiões mais distantes do Canadá, facilitando o acesso a serviços de telemedicina, educação a distância e comércio eletrônico. Uma curiosidade: apesar de ser o maior objeto do gênero no espaço, Anik significa "irmãozinho" na linguagem da tribo Inuit, nativa do Canadá.


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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Recorde nas alturas - ENGENHARIA

Recorde nas alturas - ENGENHARIA

UM SENHOR PORTÃO

O mais alto monumento do mundo é o Portão para o Oeste, o arco da cidade de Saint Louis, às margens do rio Mississipi, nos Estados Unidos. Principal atração do Estado de Missouri, a obra foi concluída em outubro de 1965. Tem 192 metros de altura e foi desenhado pelo arquiteto finlandês naturalizado americano Eero Saarinen em 1947, como tributo aos colonos que avançaram rumo ao oeste e incentivaram o país a adquirir, em 1803, as terras da Louisiana, que pertenciam à França

O ÚLTIMO DEGRAU ESTÁ LONGE
Uma escada utilizada para se chegar à estação do teleférico Niesenbahn, nos Alpes Berneses, na Suíça, é a mais longa do mundo. Inaugurada em 1910, tem 1 669 metros de comprimento e 11 674 degraus. É claro que os turistas preferem tomar o bondinho, que os leva ao topo da montanha em 28 minutos. Na volta, alguns se animam a descer pela escada. A aventura leva umas quatro horas e rende algumas bolhas nos pés.

DE PONTA A PONTA

A ponte mais longa do mundo tem 38,42 quilômetros de extensão e fica nos Estados Unidos. Ela une a cidade de Mandeville a Metairie, um subúrbio de Nova Orleans, na Louisiana. Chamada pelos americanos de ponte do Lago Pontchartrain, a estrada é tão comprida que quem parar o carro bem no meio dela e olhar para qualquer direção não vai enxergar nenhum sinal de terra firme, só a água do lago. A Pontchartrain, na verdade, são duas pontes que correm paralelamente, uma em cada sentido. Ambas são sustentadas por mais de 9 000 pilares de concreto e ao longo delas há sete pontos interligados, que servem tanto para retorno quanto para qualquer emergência. E não é improvável que isso aconteça. Diariamente, pelo menos 30 000 carros utilizam as pontes. Cada uma custou 30 milhões de dólares na época.
Cruzar de uma ponta à outra a ponte do lago Pontchartrain é como atravessar a Ponte Rio-Niterói duas vezes e meia - ainda assim, ficam faltando cinco quilômetros

PARAÍSO DAS COMPRAS

Esta é uma boa pedida para quem curte ir às compras: a cidade de Edmonton, na Província de Alberta, no Canadá, abriga o maior shopping center do mundo. O megaparaíso do consumo chama-se West Edmonton Mall, tem mais de 800 lojas, 26 salas de cinema, 110 opções gastronômicas, capela, aquário e vagas para 20 000 veículos - o que, de lambuja, rende o título de maior estacionamento do mundo. Com um hotel de luxo integrado, dá para passar as férias inteiras lá dentro. O complexo foi inaugurado e ampliado em quatro fases, entre 1981 e 1998, e custou 1,2 bilhão de dólares canadenses. Sua área total, de 493 000 metros quadrados, corresponde a 115 campos de futebol americano. O reinado do West Edmonton Mall, no entanto, deve terminar em 2006, quando está prevista a inauguração de um shopping center maior ainda em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.




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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Pompa nas alturas - Burj Al Arab - Dubai

POMPA NAS ALTURAS - Burj Al Arab - Dubai



Com 332 metros de altura, o futurista Burj Al Arab é o hotel mais alto do mundo. Inaugurado em 1999 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o edifício foi projetado pelo arquiteto Thomas Wills Wright sobre uma ilha artificial a 200 metros do continente, ligada por uma pequena ponte. Como o prédio avança sobre a água, as fundações estão enterradas 40 metros abaixo do solo. Essa enorme obra de aço, concreto e vidro impressiona pelas linhas aerodinâmicas em forma de uma vela de barco, moldadas em fibra de vidro e revestidas de teflon, que deixam a estrutura branca mais brilhante nos dias ensolarados. Observado de baixo para cima, o Burj Al Arab parece bem menor, mas são as amplas janelas das 202 suítes dúplex que criam a ilusão de ótica quanto à altura. Afinal, o hotel de 60 andares é apenas 41 metros mais baixo que o Empire State Building, um dos principais cartões-postais de Nova York.
O Burj Al Arab também é famoso pelo seu átrio - o mais alto do mundo, com 180 metros de altura - e pela iluminação externa colorida, um espetáculo noturno proporcionado por um jogo de refletores programados por computador. No lobby, os hóspedes embarcam num submarino para conhecer o restaurante subaquático Al Manhara, especializado em frutos do mar. Das mesas, eles contemplam a variedade de animais do Golfo Pérsico criada num gigantesco aquário. No Burj Al Arab, ao contrário do ditado popular, tudo o que reluz é ouro. Principalmente nas peças banhadas a ouro, espalhadas por toda a decoração. É claro que tanto luxo só poderia ter um preço altíssimo: as diárias ultrapassam os 5 000 dólares.

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Recorde - CONFLITOS - Parte 2

RECORDE - CONFLITOS - Parte 2

QUEBRA-PAU RELIGIOSO

A Guerra dos Trinta Anos, envolvendo vários países da Europa, foi o mais longo conflito ininterrupto na história da humanidade. A batalha se iniciou na Boêmia (na atual República Tcheca), então dominada pelo Sacro Império Romano. A guerra foi resultado de diversos conflitos religiosos entre luteranos e católicos. Começou em 1618 e teve como pretexto a demolição de duas igrejas luteranas na Boêmia, contrariando a liberdade religiosa que vigorava na época. A primeira fase foi comandada pelo imperador Fernando II, católico, que, com o apoio dos Habsburgos espanhóis, derrotou os protestantes em 1620. A segunda fase da guerra adquiriu dimensão internacional, com Cristiano IV, rei da Dinamarca e da Noruega, apoiando os protestantes alemães, principalmente por razões não-religiosas.
Sob o comando do Cardeal Richelieu, a França entrou na última fase da guerra, em 1635, e foi fundamental para o seu desfecho. Disposta a tornar-se uma potência mundial, a França massacrou a Espanha. O conflito estendeu-se até 1648, quando a Espanha reconheceu a derrota.

O CUSTO DO CONFLITO

Além do enorme número de vítimas, a Segunda Guerra Mundial bateu outro recorde: foi a mais cara de todos os tempos. Somente para os Estados Unidos, o custo da participação no conflito foi estimado em 3 trilhões de dólares pelos valores atuais - o correspondente a 130% do PIB do país. Para se ter uma idéia, na Guerra do Iraque, iniciada em março de 2003, os americanos calculam que vão gastar entre 50 bilhões e 150 bilhões de dólares - uma quantia considerável, mas equivalente a uma fração do PIB: 0,5% a 1,5%.

CARNIFICINA EM STALINGRADO
Em 1939, Adolph Hitler e Josef Stalin assinaram um pacto de não-agressão. Mas, dois anos depois, Hitler cometeu um erro estratégico que mudaria os rumos da Segunda Guerra Mundial: decidiu abrir uma frente oriental e invadir a União Soviética. O Exército Vermelho resistiu bravamente à ofensiva alemã. A Batalha de Stalingrado, que se estendeu de 3 de setembro de 1942 a 31 de janeiro de 1943, entrou para a história como a mais sangrenta de todas. Os soviéticos perderam 1,1 milhão de pessoas. Do lado alemão, foram em torno de 800 000 baixas. A Alemanha saiu enfraquecida dessa aventura e, dois anos depois, o 30 Reich de Hitler chegaria ao fim.


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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Recorde - Sociedade - CONFLITOS

RECORDE - SOCIEDADE - CONFLITOS

PELA PAZ


O presidente americano, George W. Bush, conseguiu conquistar a antipatia do mundo com sua política externa e a invasão do Iraque. No dia 15 de fevereiro de 2003, três milhões de pessoas saíram às ruas de Roma, na Itália, para protestar contra a guerra no país de Saddam Hussein na maior manifestação pacifista da história. No mesmo dia, outras metrópoles organizaram atos similares. Em Londres, 1 milhão de pessoas marcharam contra a guerra. Em Berlim, foram 200 000 pessoas. São Paulo reuniu 50 000 manifestantes.

A MAIOR PROVA DE INSENSATEZ

A Segunda Guerra Mundial foi a mais abrangente e mais sangrenta da história. Durante os seis anos de conflito, entre 1939 e 1945, estima-se que 56,4 milhões de pessoas tenham morrido, entre soldados e civis. Só a União Soviética perdeu 7 milhões de civis e 6,1 milhões de soldados. Outro país bastante castigado foi a Polônia, que teve mais de 6 milhões de mortos, 17% da sua população.
A Segunda Guerra foi travada entre dois grupos: de um lado, o dos países Aliados, formado por Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, União Soviética e China; do outro lado, as potências do Eixo, com Alemanha, Itália e Japão. Uma das motivações da guerra foi o desejo do ditador nazista Adolf Hitler de criar uma "nova ordem" na Europa, baseada na superioridade alemã, na eliminação de minorias étnicas e religiosas (como os judeus), na supressão das liberdades e dos direitos individuais e na perseguição de ideologias liberais, socialistas e comunistas. As nações democráticas (como a França, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos) opuseram-se aos planos expansionistas dos países do Eixo.




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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ônibus espacial Discovery é lançado rumo à sua última missão

24/02/2011 18h53 - Atualizado em 24/02/2011 19h18
Ônibus espacial Discovery é lançado rumo à sua última missão
Decolagem acontece após série de adiamentos e problemas com a nave.
Programa de ônibus espaciais da Nasa será aposentado até o final de 2011.

Após quatro meses de tentativas frustradas e adiamentos, o ônibus espacial Discovery foi lançado no Centro Espacial Kennedy, nos Estados Unidos, partindo para sua última missão no espaço nesta quinta-feira (24), às 18h50 (horário de Brasília).

O lançamento acontece após uma série de adiamentos por conta de vazamentos, problemas elétricos e rachaduras nos tanques externos. A equipe também sofreu baixas, com a substituição do especialista Tim Kopra, que se machucou após cair da bicicleta, pelo astronauta Steve Bowen.

Após reparos no sistema de combustível do veículo, a Discovery retornou ao complexo de lançamento 39A, no Centro Espacial Kennedy, em fevereiro de 2011. Os tanques externos foram completamente abastecidos durante a manhã desta quinta-feira.

Conheça a história dos 25 anos do ônibus espacial
Confira galeria de imagens das missões no espaço
A missão STS-133 leva seis astronautas e um robo humanoide à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). A equipe deve permanecer no espaço durante 11 dias, levando novos instrumentos aos posto orbital. Para instalá-los, duas caminhadas no espaço serão feitas pelos especialistas a bordo Steve Bowen e Alvin Drew.

Será a 35ª viagem de um ônibus espacial à ISS. O programa de ônibus espaciais da Nasa será aposentado até o final de 2011, com o voo final da Endeavour, na missão STS-134, e da Atlantis, que será utilizada novamente após a agência espacial norte-americana ter anunciado o fim do uso desta nave em 2010.


Da esquerda para a direita, os tripulantes da missão STS-133, a última da Discovery: Nicole Scott, Michael Barratt, Alvin Drew, Steve Bowen, Eric Boe e Steve Lindsey, comandante da tripulação (Foto: Nasa)




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sábado, 11 de junho de 2011

Recordes - Bichos

RECORDES - BICHOS


EU TENHO A FORÇA!

Se você topar com um deles por aí, é melhor dar meia-volta em sinal de respeito. O besouro-rinoceronte (Oryctes rhinoceros) é, proporcionalmente, o bicho mais forte do planeta. Esse inseto é capaz de suportar 850 vezes o próprio peso. Para ter uma idéia da façanha, imagine um homem de 70 quilos levantando quase 60 000 quilos! O besouro-rinoceronte é também o inseto mais pesado do mundo: tem entre 70 e 100 gramas.

QUE PAPA-LÉGUAS, QUE NADA!

O Papa-Léguas, personagem de desenho animado, é um símbolo de ligeireza. Mas a avezinha, que escapa facilmente do seu perseguidor, o estabanado Coiote, não teria tanta moleza com o guepardo, o animal terrestre mais veloz do mundo: ele atinge 115 quilômetros por hora. Além do impressionante arranque - acelera de zero a 72 quilômetros por hora em apenas dois segundos -, o guepardo é um grande saltador: vence obstáculos de três metros de altura. Mas o animal tem um ponto fraco: não é capaz de sustentar sua extraordinária velocidade durante uma corrida prolongada, pois logo se cansa. Sorte de suas presas. Nos céus, o animal mais rápido do mundo é o falcão-peregrino, com velocidade média de 115 quilômetros por hora - durante a captura de uma presa, atinge incríveis 360 quilômetros por hora. A ave destaca-se também pela visão aguçada: consegue avistar uma presa a 1,5 quilômetro de distância.
Justificando o nome e a fama, a preguiça é o animal terrestre mais lento do mundo. Ao subir em árvores, ele consegue "acelerar" a 270 metros por hora

MINIATURA - Morcego nariz de porco

Entre as cerca de 1000 espécies de morcegos conhecidas no mundo, há uma que, quando adulta, pesa entre 1,5 e 2 gramas (o peso aproximado de uma moeda de 1 centavo de real). A cabeça e o corpo desse bicho medem em torno de 3 centímetros. É o menor mamífero do mundo, o Craseonycteris thonglongyai. É conhecido popularmente como morcego-nariz-de-porco, por causa do focinho que lembra um suíno. Suas asas são proporcionalmente largas: abertas, o morcego mede 7,5 centímetros. Encontrado na Tailândia, o morcego-nariz-de-porco, também chamado de kitti, foi descoberto nas cavernas do vale do Rio Kwaim, em 1974. Tem vida relativamente longa, em torno de 15 anos, e vive em grupos de até 20 indivíduos. Está ameaçado de extinção.
Entre não-voadores, o menor mamífero é o musaranho-pigmeu (Suncus etruscus), que pesa entre 1,5 e 2,5 gramas e mede 5 centímetros


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sábado, 11 de junho de 2011

Girafa - com a cabeça nas nuvens

Girafa - COM A CABEÇA NAS NUVENS



Apesar de seus incríveis 2,53 metros, o ucraniano Leonid Stadnik - o homem vivo mais alto do mundo - não chega nem à metade do animal mais alto do planeta: a girafa. O pacato animal, que vive na savana africana, pode atingir 5,5 metros de altura. Os filhotes já nascem com quase dois metros. Uma curiosidade: a girafa é o único animal no mundo que consegue alcançar as próprias orelhas com a língua. Deve ser muito útil...

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sábado, 11 de junho de 2011

Recordes - Natureza

Recordes - Natureza


ÁGUA! ÁGUA!

Ao desaguar no Oceano Atlântico, o Rio Amazonas, o mais caudaloso do planeta, propicia um dos espetáculos mais grandiosos da natureza, a pororoca, o violento encontro de suas águas com o mar. Num único dia, o Amazonas descarrega no mar mais água que o Tâmisa, na Inglaterra, despeja em um ano inteiro. Tal volume, equivalente a 20% das águas fluviais do mundo, justifica-se pelas fartas chuvas na região, pelo fato de o rio cruzar a maior floresta tropical do planeta e ainda receber mais de 1000 afluentes, alguns com mais de 1 600 quilômetros. A profundidade média do Amazonas é de 50 metros. Em seu ponto mais profundo, a 120 metros, a estátua da Liberdade, de 91,5 metros, desapareceria. Em média, o rio tem 15 quilômetros de largura - na foz, atinge 300 quilômetros.
A vazão média do rio Amazonas é de 215 milhões de litros por segundo. Se ele tivesse de matar a sede de todo o planeta, poderia fornecer um litro de água a cada 28 segundos para cada habitante da Terra

O AMARELO INDOMÁVEL
As cheias do portentoso Rio Amarelo (Hung He), na Província de Huayan Kou, fazem parte da história da China. Nenhuma, porém, foi tão dramática quanto a de 1887, quando morreram 900 000 pessoas. Provocada pelo transbordamento de um dos muitos diques construídos ao longo do rio, a enchente atingiu mais de 80 000 quilômetros quadrados e cobriu 11 cidades. Para controlar as enchentes, os chineses começaram a construir comportas no rio há 2 500 anos. Mas, ainda hoje, o Amarelo castiga os moradores da região.

TRAGÉDIA NO AR
Todos os 71 passageiros e os 8 tripulantes do Boeing 707-121 da Pan American World Airlines, que partira de Porto Rico e voava para Filadélfia, em 8 de dezembro de 1963, morreram naquele dia. Foram vítimas de uma explosão em pleno ar, provocada por um relâmpago que atingiu o tanque de reserva de combustível da aeronave. No momento da explosão, o Boeing sobrevoava a região de Elkton, em Maryland, Estados Unidos, enquanto aguardava permissão para o pouso. Os efeitos de colisões com raios variam, mas, na maioria dos casos, o dano é pequeno e o risco de explosão, remoto. O maior perigo é o raio atingir, como ocorreu no caso do Boeing da Pan American, a parede do tanque de combustível.
Os raios que atingem a Terra, a cada dia, geram 3,456 trilhões de HP, potência suficiente para levantar um porta-aviões de 200 000 toneladas a uma altura de 30 metros

FÁBRICA DE LAVAS

O Kilauea, um vulcão de 1 219 metros de altura na ilha do Havaí, é o mais ativo do planeta e está atualmente na maior e mais longa erupção de flanco da história: iniciada em 1983, libera até 5 metros cúbicos de lavas por segundo! O Kilauea já passou 100 anos em atividade quase contínua.




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Um Espetáculo na Austrália

UM ESPETÁCULO NA AUSTRÁLIA



Se você pretende mergulhar em Cairns, norte da Austrália, e conferir a beleza da Grande Barreira de Corais, é melhor se apressar. A maior estrutura de organismos vivos da Terra, considerada uma das sete maravilhas da natureza no mundo, está perdendo seu principal atrativo - as cores deslumbrantes. Em cerca de 25 anos, estima-se que metade de sua área, de 350 000 quilômetros quadrados e que se estende por 2 300 quilômetros de praia, poderá ter perdido a cor e ficado branca.

A ameaça a esse patrimônio, formado há pelo menos 2 000 anos, vem dos sedimentos e detritos químicos provenientes das cidades costeiras. Os resíduos prejudicam a reprodução dos corais e servem de alimento para estrelas-do-mar espinhosas, que devoram também esses pequenos animais marinhos e já destruíram grandes áreas do recife. O branqueamento dos corais resulta, além disso, das altas temperaturas registradas ultimamente nas águas da região, efeito de gases como o dióxido de carbono.
Em cerca de 900 ilhas e inúmeros recifes, a Grande Barreira abriga em torno de 2 900 espécies de corais e 1 500 espécies de peixes. Ao norte, o recife é praticamente contínuo e situa-se a apenas 50 quilômetros da costa.




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sábado, 11 de junho de 2011

Recordes - O Brasil que chegou lá

RECORDES - O BRASIL QUE CHEGOU LÁ



O piloto EMERSON FITTIPALDI tornou-se, em 1972, aos 25 anos e 273 dias, o mais jovem campeão da Fórmula 1. Na foto, ele desfila em carro aberto em São Paulo após conquistar o título mundial. Não tão conhecido quanto Emerson, o PARQUE NACIONAL DE TUMUCUMAQUE (à dir.), no Amapá, é citado no Guinness como a maior reserva de floresta tropical

O MARACANÃ (acima), no Rio de Janeiro, merece destaque no Guinness por deter um recorde que não é superado há meio século, o de maior estádio do mundo. Por falar em futebol, é claro que PELÉ (ao lado, em 1970) não poderia ficar de fora: ele foi o mais jovem jogador a marcar um gol numa Copa do Mundo e é recordista em número de gols na carreira: 1 279

O cavaleiro RODRIGO PESSOA (acima, saltando uma barreira) aparece no Guinness como o maior vencedor na Copa do Mundo de Hipismo, com três títulos. À direita, trio elétrico na cidade de SALVADOR, citada como palco do maior carnaval de rua. A natureza brasileira foi destacada mais uma vez com a LAGOA DOS PATOS, no Rio Grande do Sul, a maior do mundo (abaixo)

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Menino sérvio 'atrai' metais e porcelana

24/02/2011 09h22 - Atualizado em 24/02/2011 10h36
Menino sérvio 'atrai' metais e porcelana
Pais afirmam que Bogdan teria nascido com capacidade magnética.


O garoto sérvio Bogdan consegue 'grudar' utensílios
de porcelana a seu corpo (Foto: BBC) O menino sérvio Bogdan, de 7 anos, teria poderes magnéticos, segundo os seus pais. Facas, garfos, colheres e moedas parecem grudar-se imediatamente ao entrar em contato com o corpo de Bogdan.

E ele não atrairia só objetos metálicos. Imagens mostram que objetos de porcelana também parecem ficar colados no corpo do menino.

Para evitar acusações de que a pele de Bogdan é grudenta, os pais mostram que até uma panela de 2,5 quilos parece se atrair ao peito do menino.

Os pais dizem que ele tem o dom desde que nasceu e chega a beber 3 litros de leite por dia quando está muito ativo. Além disso, Bogdan não poderia se aproximar de computadores porque provocaria defeitos.

Médicos já teriam afirmado que o menino não poderia fazer um exame de ressonância magnética porque também danificaria o aparelho.

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Porta 'Light Peak' é capaz de copiar Blu-Ray em menos de 30 segundos

24/02/2011 15h46 - Atualizado em 24/02/2011 16h32
Porta 'Light Peak' é capaz de copiar Blu-Ray em menos de 30 segundos
Sistema promete taxa de transferência duas vezes maior que USB 3.0.
Novidade já foi adotada no MacBook Pro com nome de 'Thunderbolt'.


Chip controlador da tecnologia "Light Peak" que permite taxas de transferência 12 vezes mais rápidas do que a Firewire 800 (Foto: Divulgação)Light Peak é o codinome de uma nova tecnologia de cabo ótico de alta velocidade concebida para interligar aparelhos eletrônicos. Ela foi desenvolvida pela Intel e oferece banda larga a partir de 10 Gbps com a capacidade potencial para chegar até 100 Gbps durante a próxima década, ou 2 vezes mais veloz que uma porta USB 3.0.

Com 10 Gbps, é possível transferir um longa-metragem de um filme em Blu-Ray em menos de 30 segundos. A tecnologia óptica permite também conectores menores e cabos mais longos, finos e flexíveis do que os atualmente possíveis.

A Light Peak também tem a capacidade de executar múltiplos protocolos simultaneamente em um único cabo, permitindo conectar periféricos como monitores, unidades de disco, docking stations e outras mais.

Novos computadores com o Light Peak começaram a ficar disponíveis para os usuários na nova linha do MacBook Pro da Apple, com o nome definitivo de "Thunderbolt".

Novo conector, logo e conectores (Foto: Divulgação)A porta Thunderbolt oferecerá desempenho diferenciado em uma ampla variedade de novos periféricos, além do Apple LED Cinema Display e de outros periféricos Mini DisplayPort. Será possível encadear até seis dispositivos Thunderbolt, incluindo o monitor.

O suporte a vídeo e oito canais de áudio facilita a conexão com dispositivos compatíveis com HDMI, como a TV ou som, usando o adaptador HDMI já existente. Atualmente suporta também adaptadores VGA, DVI e DisplayPort.

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ônibus espacial Discovery é lançado rumo à sua última missão

24/02/2011 18h53 - Atualizado em 24/02/2011 19h18
Ônibus espacial Discovery é lançado rumo à sua última missão
Decolagem acontece após série de adiamentos e problemas com a nave.
Programa de ônibus espaciais da Nasa será aposentado até o final de 2011.

Após quatro meses de tentativas frustradas e adiamentos, o ônibus espacial Discovery foi lançado no Centro Espacial Kennedy, nos Estados Unidos, partindo para sua última missão no espaço nesta quinta-feira (24), às 18h50 (horário de Brasília).

O lançamento acontece após uma série de adiamentos por conta de vazamentos, problemas elétricos e rachaduras nos tanques externos. A equipe também sofreu baixas, com a substituição do especialista Tim Kopra, que se machucou após cair da bicicleta, pelo astronauta Steve Bowen.

Após reparos no sistema de combustível do veículo, a Discovery retornou ao complexo de lançamento 39A, no Centro Espacial Kennedy, em fevereiro de 2011. Os tanques externos foram completamente abastecidos durante a manhã desta quinta-feira.

A missão STS-133 leva seis astronautas e um robo humanoide à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). A equipe deve permanecer no espaço durante 11 dias, levando novos instrumentos aos posto orbital. Para instalá-los, duas caminhadas no espaço serão feitas pelos especialistas a bordo Steve Bowen e Alvin Drew.

Será a 35ª viagem de um ônibus espacial à ISS. O programa de ônibus espaciais da Nasa será aposentado até o final de 2011, com o voo final da Endeavour, na missão STS-134, e da Atlantis, que será utilizada novamente após a agência espacial norte-americana ter anunciado o fim do uso desta nave em 2010.


Da esquerda para a direita, os tripulantes da missão STS-133, a última da Discovery: Nicole Scott, Michael Barratt, Alvin Drew, Steve Bowen, Eric Boe e Steve Lindsey, comandante da tripulação (Foto: Nasa)




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Ônibus espacial Discovery é lançado rumo à sua última missão

24/02/2011 18h53 - Atualizado em 24/02/2011 19h18
Ônibus espacial Discovery é lançado rumo à sua última missão
Decolagem acontece após série de adiamentos e problemas com a nave.
Programa de ônibus espaciais da Nasa será aposentado até o final de 2011.

Após quatro meses de tentativas frustradas e adiamentos, o ônibus espacial Discovery foi lançado no Centro Espacial Kennedy, nos Estados Unidos, partindo para sua última missão no espaço nesta quinta-feira (24), às 18h50 (horário de Brasília).

O lançamento acontece após uma série de adiamentos por conta de vazamentos, problemas elétricos e rachaduras nos tanques externos. A equipe também sofreu baixas, com a substituição do especialista Tim Kopra, que se machucou após cair da bicicleta, pelo astronauta Steve Bowen.

Após reparos no sistema de combustível do veículo, a Discovery retornou ao complexo de lançamento 39A, no Centro Espacial Kennedy, em fevereiro de 2011. Os tanques externos foram completamente abastecidos durante a manhã desta quinta-feira.

A missão STS-133 leva seis astronautas e um robo humanoide à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). A equipe deve permanecer no espaço durante 11 dias, levando novos instrumentos aos posto orbital. Para instalá-los, duas caminhadas no espaço serão feitas pelos especialistas a bordo Steve Bowen e Alvin Drew.

Será a 35ª viagem de um ônibus espacial à ISS. O programa de ônibus espaciais da Nasa será aposentado até o final de 2011, com o voo final da Endeavour, na missão STS-134, e da Atlantis, que será utilizada novamente após a agência espacial norte-americana ter anunciado o fim do uso desta nave em 2010.


Da esquerda para a direita, os tripulantes da missão STS-133, a última da Discovery: Nicole Scott, Michael Barratt, Alvin Drew, Steve Bowen, Eric Boe e Steve Lindsey, comandante da tripulação (Foto: Nasa)




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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Menino sérvio 'atrai' metais e porcelana

24/02/2011 09h22 - Atualizado em 24/02/2011 10h36
Menino sérvio 'atrai' metais e porcelana
Pais afirmam que Bogdan teria nascido com capacidade magnética.


O garoto sérvio Bogdan consegue 'grudar' utensílios
de porcelana a seu corpo (Foto: BBC)O menino sérvio Bogdan, de 7 anos, teria poderes magnéticos, segundo os seus pais. Facas, garfos, colheres e moedas parecem grudar-se imediatamente ao entrar em contato com o corpo de Bogdan.

E ele não atrairia só objetos metálicos. Imagens mostram que objetos de porcelana também parecem ficar colados no corpo do menino.

Para evitar acusações de que a pele de Bogdan é grudenta, os pais mostram que até uma panela de 2,5 quilos parece se atrair ao peito do menino.

Os pais dizem que ele tem o dom desde que nasceu e chega a beber 3 litros de leite por dia quando está muito ativo. Além disso, Bogdan não poderia se aproximar de computadores porque provocaria defeitos.

Médicos já teriam afirmado que o menino não poderia fazer um exame de ressonância magnética porque também danificaria o aparelho.

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Imazon acusa 'aumento expressivo' do desmatamento na Amazônia

23/02/2011 16h16 - Atualizado em 23/02/2011 17h02

Imazon acusa 'aumento expressivo' do desmatamento na Amazônia
Detecção em dezembro de 2010 foi 994% maior que um ano antes.
Cobertura de nuvens impossibilitou análise de 70% da região.

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que faz um levantamento paralelo ao oficial da devastação na região amazônica, registrou desmatamento de 175 km² de floresta em dezembro. A estimativa está em relatório do órgão divulgado nesta quarta-feira (23).


Mapa do Imazon mostra pontos de desmatamento detectados em dezembro. (Foto: Reprodução)De acordo com o instituto, o número representa um “aumento expressivo de 994% em relação a dezembro de 2009, quando o desmatamento somou somente 16 km²”. Já em janeiro de 2011, foram registrados 83 km² de desmatamento, o que representou um aumento de 22% em relação a janeiro de 2010 quando o desmatamento atingiu 68 km².

O instituto destaca que os números podem estar subestimados. Em dezembro de 2010, assim como em em janeiro de 2011, foi possível monitorar somente 30% da Amazônia. Os outros 70% estavam cobertos por nuvens, dificultando a análise, em especial no Amapá, Pará e Acre, que tiveram mais de 80% da área florestal cobertos por nuvens.

Degradação

O Imazon detectou ainda 541 km² de florestas degradadas (parcialmente destruídas) em dezembro e 376 km² em janeiro. Os números também são maiores em relação a um ano antes. O instituto estima que o carbono emitido pelo desmatamento no período de agosto de 2010 a janeiro de 2011 (seis primeiros meses do chamado "calendário de desmatamento") foi de 13,9 milhões de toneladas.

Em dezembro, Rondônia contribuiu com 43% da área total desmatada na Amazônia Legal. Mato Grosso teve 31% e o Amazonas, 16%. Nos outros estados, o desmatamento foi proporcionalmente menor, ficando o Pará com 5%, o Acre com 4% e Tocantins com 1%. O desmatamento detectado no Pará, no entanto, foi menor possivelmente devido à densa cobertura de nuvens.

Em janeiro de 2011, a devastação foi maior em Mato Grosso, com 57%. O estado foi seguido do Pará, com 20%, e Rondônia, com 18%. O restante ocorreu no Amazonas (4%) e Roraima (1%).

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que faz o levantamento oficial da destruição da floresta amazônica, já indicavam um aumento da devastação no fim do ano passado, em comparação a 2009.

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Imazon acusa 'aumento expressivo' do desmatamento na Amazônia

23/02/2011 16h16 - Atualizado em 23/02/2011 17h02

Imazon acusa 'aumento expressivo' do desmatamento na Amazônia
Detecção em dezembro de 2010 foi 994% maior que um ano antes.
Cobertura de nuvens impossibilitou análise de 70% da região.

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que faz um levantamento paralelo ao oficial da devastação na região amazônica, registrou desmatamento de 175 km² de floresta em dezembro. A estimativa está em relatório do órgão divulgado nesta quarta-feira (23).


Mapa do Imazon mostra pontos de desmatamento detectados em dezembro. (Foto: Reprodução)De acordo com o instituto, o número representa um “aumento expressivo de 994% em relação a dezembro de 2009, quando o desmatamento somou somente 16 km²”. Já em janeiro de 2011, foram registrados 83 km² de desmatamento, o que representou um aumento de 22% em relação a janeiro de 2010 quando o desmatamento atingiu 68 km².

O instituto destaca que os números podem estar subestimados. Em dezembro de 2010, assim como em em janeiro de 2011, foi possível monitorar somente 30% da Amazônia. Os outros 70% estavam cobertos por nuvens, dificultando a análise, em especial no Amapá, Pará e Acre, que tiveram mais de 80% da área florestal cobertos por nuvens.

Degradação

O Imazon detectou ainda 541 km² de florestas degradadas (parcialmente destruídas) em dezembro e 376 km² em janeiro. Os números também são maiores em relação a um ano antes. O instituto estima que o carbono emitido pelo desmatamento no período de agosto de 2010 a janeiro de 2011 (seis primeiros meses do chamado "calendário de desmatamento") foi de 13,9 milhões de toneladas.

Em dezembro, Rondônia contribuiu com 43% da área total desmatada na Amazônia Legal. Mato Grosso teve 31% e o Amazonas, 16%. Nos outros estados, o desmatamento foi proporcionalmente menor, ficando o Pará com 5%, o Acre com 4% e Tocantins com 1%. O desmatamento detectado no Pará, no entanto, foi menor possivelmente devido à densa cobertura de nuvens.

Em janeiro de 2011, a devastação foi maior em Mato Grosso, com 57%. O estado foi seguido do Pará, com 20%, e Rondônia, com 18%. O restante ocorreu no Amazonas (4%) e Roraima (1%).

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que faz o levantamento oficial da destruição da floresta amazônica, já indicavam um aumento da devastação no fim do ano passado, em comparação a 2009.

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Google planeja lançar serviço de assinatura de filmes on-line, diz jornal

25/02/2011 09h50 - Atualizado em 25/02/2011 11h18

Google planeja lançar serviço de assinatura de filmes on-line, diz jornal
Semelhante ao Netflix, serviço seria lançado inicialmente na Europa.
Google destinou US$ 100 milhões para acordos de conteúdo com estúdios.


Google (Foto: Reprodução)O Google planeja lançar um serviço de assinatura ilimitada para acesso a filmes, semelhante ao Netflix e ao oferecido pela Amazon, publicou o "New York Post" nesta sexta-feira (25).

A companhia, que vem negociando com estúdios de Hollywood há meses, espera lançar o serviço inicialmente na Europa – especificamente no Reino Unido – antes de avançar para os Estados Unidos, afirmou o jornal, citando executivos da companhia.

O Google destinou US$ 100 milhões para acordos de conteúdo com estúdios e outros fornecedores em meio ao seu plano de expandir esse tipo de oferta. Representantes da companhia não estavam imediatamente disponíveis para comentar sobre a reportagem.




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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Garoto de 2 anos recebe comida com maconha

24/02/2011 12h29 - Atualizado em 24/02/2011 12h46

Garoto de 2 anos recebe comida com maconha para fins medicinais
Droga foi prescrita a Cash Hyde, que luta contra tumor no cérebro.
Pais afirmam que uso aumentou o apetite e melhorou o sono do filho.

O norte-americano Cash Hyde, com apenas dois anos e seis meses de idade, é uma das pessoas mais jovens no mundo a receber comida misturada com maconha para fins medicinais. Ele passou por uma cirurgia para retirar um câncer no cérebro e passa atualmente por tratamento para evitar que o tumor retorne.

Somente no estado norte-americano de Montana, 51 pessoas abaixo dos 18 anos usam a droga para fins medicinais. Nos Estados Unidos, 28 mil pacientes estão recebendo maconha como parte de tratamento médico, sejam eles adultos ou não.

Segundo os pais de Cash, a maconha ajudou o garoto a suportar os efeitos da quimioterapia, fazendo Cash ter mais apetite e dormir melhor. Antes de iniciar o tratamento com a droga, o menino chegou a passar 40 dias sem comer, chegando ao ponto de não conseguir mais erguer a própria cabeça. Ele sobrevivia com nutrientes injetados diretamente na circulação.

As informações são do portal "KTLA News".


O jovem Cash Hyde, que retirou um tumor do cérebro e passa por tratamento (Foto: KLTA News / reprodução)

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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Game que estimula brincadeiras sensuais chega para Wii e PS3

24/02/2011 17h22 - Atualizado em 24/02/2011 17h22

Game que estimula brincadeiras sensuais chega para Wii e PS3
'We Dare' da Ubisoft promete agitar a noite dos casais.
Desafios incluem strip-tease e tapinhas no bumbum.


'We Dare' da Ubisoft (Foto: Reprodução)Um game da produtora francesa Ubisoft propõe brincadeiras sensuais entre casais adultos. Chamado de "We Dare", o game utiliza os controles sensíveis a movimento Wii Remote, do Wii, e PlayStation Move, do PlayStation 3, para criar desafios entre os participantes.

Entre os minigames estão uma corrida para realizar um strip-tease, tapinhas no bumbum para que os personagens virtuais participem de uma corrida e beijar o controle para fazer com que os avatares do game comam uma maçã. A intenção da empresa é estimular casais e amigos com minigames sensuais.

Os jogadores podem criar seus personagens (ou usar os Miis no Wii) para realizar as tarefas usando os controles sensíveis a movimentos. Podem ser selecionados cinco temas para as festas como "encantador", "persuasivo", "aventureiro" e "picante", por exemplo, apresentando jogos diferentes.




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Game que estimula brincadeiras sensuais chega para Wii e PS3

24/02/2011 17h22 - Atualizado em 24/02/2011 17h22

Game que estimula brincadeiras sensuais chega para Wii e PS3
'We Dare' da Ubisoft promete agitar a noite dos casais.
Desafios incluem strip-tease e tapinhas no bumbum.


'We Dare' da Ubisoft (Foto: Reprodução)Um game da produtora francesa Ubisoft propõe brincadeiras sensuais entre casais adultos. Chamado de "We Dare", o game utiliza os controles sensíveis a movimento Wii Remote, do Wii, e PlayStation Move, do PlayStation 3, para criar desafios entre os participantes.

Entre os minigames estão uma corrida para realizar um strip-tease, tapinhas no bumbum para que os personagens virtuais participem de uma corrida e beijar o controle para fazer com que os avatares do game comam uma maçã. A intenção da empresa é estimular casais e amigos com minigames sensuais.

Os jogadores podem criar seus personagens (ou usar os Miis no Wii) para realizar as tarefas usando os controles sensíveis a movimentos. Podem ser selecionados cinco temas para as festas como "encantador", "persuasivo", "aventureiro" e "picante", por exemplo, apresentando jogos diferentes.




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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Eminem supera Lady Gaga como artista preferido no Facebook

25/02/2011 13h36 - Atualizado em 25/02/2011 13h41

Eminem supera Lady Gaga como artista preferido no Facebook
No momento, há 28.980.568 pessoas que 'curtiram' ele na rede social.
Rapper deve superar Michael Jackson, que conta com 29 milhões de 'curtiu'.

É oficial: Eminem é o artista vivo de quem mais pessoas no Facebook dizem "curtir". O rapper de Detroit superou Lady Gaga esta semana nesse quesito. No momento, há 28.980.568 pessoas que afirmam "curtir" ele na rede social, contra 28.929.906 que dizem curtir Lady Gaga.

Eminem, 38 anos, vem recebendo ultimamente, em média, meio milhão de adeptos por dia, segundo a Famecount. Se continuar nesse ritmo, em breve ele deve ultrapassar Michael Jackson como o artista "preferido" no Facebook, já que o Rei do Pop conta atualmente com 29,1 milhões de indicações.


Eminem é o artista vivo que os usuários do Facebook mais 'curtiram' (Foto: Reprodução)Mas, no quadro mais amplo de influência nas redes sociais, Lady Gaga está muito à frente de Eminem em matéria de seguidores no Twitter, com 5 milhões a mais que o rapper.

Esta semana Eminem alcançou a marca de 1 bilhão de vezes em que suas músicas foram tocadas no YouTube, tornando-se, com isso, o terceiro artista a conseguir esse feito. Ele perde para Lady Gaga e Justin Bieber, estando atrás dos dois por uma diferença de 190 milhões e 340 milhões de vezes, respectivamente, em que suas músicas foram tocadas.




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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Doença rara faz garota britânica não conseguir comer

23/02/2011 17h38 - Atualizado em 23/02/2011 18h46

Doença rara faz garota britânica não conseguir comer
Daisy Palmer sobrevive com uma sonda ligada ao coração.
Corpo de menina de 7 anos rejeita até mesmo alimentos pastosos.

A britânica Daisy Palmer, de 7 anos, possui uma doença rara que a impede de comer alimentos sólidos, mesmo que seja uma barra de chocolate derretida. A pseudo-obstrução intestinal crônica faz o corpo da menina rejeitar alimentos, vomitando tudo o que coloca na boca. A doença não tem cura e é causada por problemas na formação dos músculos e nervos do sistema digestivo.

O diagnóstico da doença só foi feito em 2008. Até os quatro anos de idade Daisy conseguia ingerir alimentos pastosos como iogurtes, sopas e pudins. Com o passar dos anos, ela perdeu cada vez mais a capacidade de comer, chegando a perder peso e sofria com dores intensas após as tentativas de alimentação.


Daisy Palmer é portadora de pseudo-obstrução intestinal crônica, doença rara que a impede de comer. Ela recebe nutrientes por meio de uma sonda ligada ao coração (Foto: Barcroft Media / Getty Images)Portadores da doença apresentam uma dificuldade para movimentar os alimentos pelo sistema digestivo. O intestino, o estômago e até mesmo o esôfago ficam afetados, mesmo sem nenhuma obstrução física nos órgãos.

Em janeiro de 2010, ela recebeu uma sonda diretamente ligada ao coração para poder receber alimentos parcialmente digeridos. Daisy precisou permanecer no hospital até agosto do ano passado.

Agora, ela precisa passar 17 horas, durante todos os dias, ligada a uma máquina que injeta a comida fluida diretamente no seu corpo. O tubo recebe apenas um líquido especial, contendo os nutrientes que Daisy precisa para sobreviver. Ao todo, a garota recebe 1200 calorias diárias.


Daisy Palmer com a família na Grã-Bretanha (Foto: Barcroft Media / Getty Images)




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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Coração de camundongo recém-nascido se regenera

25/02/2011 09h54 - Atualizado em 25/02/2011 10h07

Coração de camundongo recém-nascido se regenera, diz estudo
Segundo pesquisa, é a primeira vez que esse processo é observado em mamíferos.

Cientistas americanos descobriram que os corações de camundongos recém-nascidos podem se regenerar, em um processo nunca visto entre mamíferos e divulgado por meio de um estudo nesta sexta-feira pela revista Science.

Camundongo geneticamente modificado pia como passarinhoTécnica com camundongos 'cura' paciente de câncer de pâncreasOs pesquisadores do Centro Médico Southwestern, da Universidade do Texas, autores da pesquisa, removeram o que é conhecido como o ápice ventricular esquerdo do coração (cerca de 15% do músculo cardíaco) dos camundongos, apenas um dia depois de eles terem nascido.

Foi observado que o coração se recompôs completamente após 21 dias. Dois meses depois, o órgão parecia estar funcionando normalmente.

Muitos peixes e anfíbios são conhecidos por sua capacidade de reconstruir o tecido de seus corações, mas, segundo o estudo divulgado nesta sexta, isso nunca tinha sido observado em mamíferos.

Para especialistas britânicos, o entendimento desse processo nos camundongos pode ajudar em tratamentos cardíacos para humanos.

Período curto
No entanto, quando o mesmo experimento foi realizado em roedores com uma semana de vida, o coração foi incapaz de se refazer sozinho, indicando que é curto o período em que os animais preservam a habilidade de autorregeneração.

Acredita-se que as células cardíacas continuem a se replicar e se recompor durante um breve intervalo após o nascimento do camundongo.

"Nossos resultados mostram que as células do novo músculo cardíaco, que recuperam a área amputada do coração, vêm da proliferação e migração de células cardíacas pré-existentes", disse um dos autores do estudo, o professor Eric Olson. "Não temos evidência de que tenham vindo de uma população de células-tronco."

Segundo Olson, há motivos para acreditar que o coração humano tenha a mesma capacidade.

"Tudo o que sabemos sobre o desenvolvimento e as funções iniciais do coração do camundongo são comparáveis ao coração humano. Portanto, estamos confiantes que esse processo pode se repetir em humanos, ainda que isso ainda precise ser mostrado."

Ataques cardíacos
Os cientistas americanos agora buscam formas de ativar esta capacidade regenerativa em corações de camundongos adultos, com a ambição de fazer o mesmo em humanos e corrigir danos causados durante ataques cardíacos.

"Identificamos um micro-RNA (pequeno pedaço de material genético) que regula esse processo e vamos tentar usá-lo como forma de incrementar a capacidade de regeneração cardíaca. Também estamos buscando novas drogas que possam reavivar esse mecanismo na vida adulta", afirma Olson.

O pesquisador diz, no entanto, que novas pesquisas esbarram em desafios, como evitar que a alteração das células cardíacas humanas provoque arritmias, por exemplo. Além disso, o funcionamento do coração humano é mais complexo do que o de outros animais.


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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Cientistas descobrem que processo celular pode reduzir câncer

26/02/2011 09h00 - Atualizado em 26/02/2011 09h00

Cientistas descobrem que processo celular pode reduzir câncer
Por meio da autofagia, células cancerosas são eliminadas.
Agora, a esperança é conseguir reduzir tumores usando o método.

imprimir Cientistas do Trinity College, em Dublin, Irlanda, descobriram que a autofagia desempenha um papel importante em evitar o desenvolvimento do câncer. A pesquisa foi publicada pelo jornal científico “Molecular Cell”.

A autofagia é um processo no qual uma célula literalmente se come. Normalmente, ocorre em períodos de jejum prolongado, e nesse contexto é benéfica para manter a nutrição do corpo até que o indivíduo se alimente outra vez.

A equipe liderada pelo professor Seamus Martin descobriu que mutações num gene chamado Ras, envolvido em cerca de 30% dos cânceres humanos, provoca a autofagia excessiva, levando à autodestruição da célula que origina um tumor.

O Ras mutante aumenta a produção de Noxa, uma proteína que aciona o processo de autofagia, fazendo com que as células se comam até a morte enquanto o câncer ainda está no estágio inicial. O estudo sugere que a autofagia seja um importante método natural de combate ao desenvolvimento do câncer.

Outra descoberta importante envolve membros da família de genes Bcl-2. Esses genes interrompem o processo da autofagia, o que faz com que as células cancerosas sobrevivam. Isso sugere que um tratamento com drogas que neutralizem o Bcl-2 possa reativar o processo natural de autodestruição e ajudar a reduzir tumores.

“Essa descoberta é um passo importante em direção à compreensão de como as células nos estágios iniciais do câncer apertam o botão de autodestruição e sugere novas formas pelas quais possamos reativar esse processo em cânceres que de fato se estabeleçam”, comentou Martin.




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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Cientistas descobrem 'cacto ambulante' de 520 milhões de anos

25/02/2011 13h04 - Atualizado em 25/02/2011 17h05

Cientistas descobrem 'cacto ambulante' de 520 milhões de anos

Criatura pode ser o mais antigo antepassado das aranhas.
Fóssil foi encontrado na parte chinesa do Himalaia.


Fóssil da Diana cactiformis (Foto: AFP)Uma equipe de pesquisadores chineses encontrou o fóssil de uma criatura de 520 milhões de anos, apelidada de "cacto ambulante", que poderia ser o antepassado mais antigo descoberto até agora das atuais aranhas, segundo informaram nesta sexta-feira à Agência Efe estes cientistas.

A bizarra criatura, com dez pares de patas articuladas e seis centímetros de comprimento, se chama Diania cactiformis e é o primeiro elo perdido conhecido entre os vermes e os artrópodos.

A Diania habitava o fundo marinho do que hoje é a província de Yunnan, na cordilheira do Himalaia, no sudoeste do país asiático.

"A importância da Diania para a biologia é que os artrópodos são um dos grupos de animais invertebrados de maior sucesso e é muito lindo ter descoberto o que pode ser o animal mais primitivo deste grupo com patas articuladas", assinalou à Efe Jianni Liu, líder da equipe de pesquisa conjunta entre a Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, e a do Noroeste da China, em Xian.

Liu acrescentou que este descobrimento é "importante porque apresenta evidências que os artrópodos evoluíram a partir dos lobopódios", isto é, os antepassados dos vermes, cujos registros fósseis se remontam ao período Cambriano.

Os corpos dos extintos lobopódios eram formados por segmentos e suas patas acabavam numa unha em seus extremos.

O fóssil da Diania cactiformis foi descoberto em 2006 durante uma prospecção no distrito de Chengjian, em Yunnan. O objeto dos estudos poderia ser o membro mais evoluído dos lobopódios ou mesmo o primeiro artrópodo, filo que atualmente representa mais de 80% das espécies vivas.

A doutora Liu publicou na revista "Nature" a tese trabalhada por ela e por sua equipe, onde se reflete a habilidade que a Diania tinha de se deslocar com grande velocidade e saltar com agilidade.

A equipe acredita que alguns dos apêndices da Diania evoluíram até se transformar em articulações que deram mais capacidade de sobrevivência aos artrópodos.


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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Chineses intoxicados em fábrica da Apple querem indenização maior

25/02/2011 16h38 - Atualizado em 25/02/2011 18h02

Chineses intoxicados em fábrica da Apple querem indenização maior
Fábrica ofereceu US$ 12 mil para 115 funcionários afetados por substância.
N-hexano foi usado entre 2008 e 2009 para acelerar ritmo de produção.



Fábrica da Wintek em Taiwan (Foto: Reuters)Uma fábrica de Taiwan que produz componentes para produtos da Apple comunicou que está oferecendo cerca de 80 mil iuanes (US$ 12.177) como indenização para cada um dos 115 trabalhadores afetados por um produto químico tóxico, mas alguns deles afirmaram que a soma não é suficiente.

A Wintek, proprietária da fábrica, no parque industrial Suzhou, que fica no leste da China, disse que reservou 10 milhões de iuanes como indenização para funcionários expostos ao n-hexano, e irá pagar mais caso os sintomas perdurem.

No entanto, dois funcionários contatados pela Reuters nesta sexta-feira afirmaram que a quantia de 80 mil iuanes para cada trabalhador não é suficiente. "Não ofereçam 80 mil iuanes, nem 800 mil iuanes seriam o bastante", disse Hu Zhiyong, trabalhador de 26 anos.

Hu, que afirmou gastar mais de 800 iuanes por dia com os cuidados médicos, acrescentou que sua maior demanda são os cuidados futuros com a saúde depois de deixar a companhia. Ele também disse esperar um pedido de desculpas por parte da Apple.

A Reuters noticiou esta semana que alguns dos funcionários enviaram uma carta para o presidente-executivo da Apple, Steve Jobs, exigindo que a companhia ajudasse a resolver os problemas.

A Wintek afirmou que empregou o n-hexano de maio de 2008 a agosto de 2009, mas interrompeu o uso após descobrir que a substância estava deixando os funcionários doentes. A companhia usava o produto, que evapora mais rapidamente que o álcool, para acelerar o ritmo de produção. Agora, voltou a empregar o álcool.

"Nós respondemos por todas as responsabilidades", afirmou o diretor de finanças da Wintek, Jay Huang, nesta sexta-feira. "Caso descubram que a doença irá continuar no futuro, iremos indenizá-los como demanda a lei".

Segundo a Wintek, 91 trabalhadores concluíram os exames médicos e 24 ainda estão sendo examinados. Ela estima que cada um receba 80 mil iuanes como indenização.

Outros 22 funcionários não foram envenenados.




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Celulares alteram o cérebro, mas efeitos na saúde são desconhecidos

23/02/2011 11h24 - Atualizado em 23/02/2011 12h27

Celulares alteram o cérebro, mas efeitos na saúde são desconhecidos
Metabolismo do órgão é afetado após 50 minutos de uso do aparelho.
Estudo foi publicado na revista da Associação Médica dos EUA.



Estudo revela que celulares alteram os níveis
de açúcar no cérebro (Foto: Gurinder Osan/AP)Um estudo divulgado na edição desta quarta-feira (23) da revista da Associação Médica dos Estados Unidos (JAMA, na sigla em inglês) mostra que celulares alteram os níveis de açúcar (glicose) no cérebro, mas não chegaram a uma conclusão sobre os efeitos do uso do aparelho à saúde das pessoas.

A pesquisa foi coordenada por Nora Volkow, dos Institutos Nacionais de Saúde norte-americanos (NIH, na sigla em inglês), e contou com 47 participantes, monitorados durante todo o ano de 2009.

Os voluntários usaram o aparelho nas orelhas esquerda e direita e foram submetidos a exames de tomografia para verificar como o cérebro estava sendo afetado pela exposição à radiação do aparelho.

A comparação foi feita com o telefone ligado e desligado, mantido próximo ao corpo dos participantes durante 50 minutos. Os médicos descobriram que, embora o cérebro inteiro não fosse alterado, algumas regiões, especialmente aquelas mais próximas à antena do celular foram afetadas, com os níveis de glicose aumentando em até 7% nas áreas.

Células cancerígenas normalmente consomam um volume maior de açúcar, mas Nora Volkow e sua equipe não afirmam que o uso prolongado de celulares tenha relação com o surgimento de tumores no cérebro. "Mais estudos são necessários para analisar os efeitos no longo prazo, inclusive quanto ao aparecimento de câncer", diz a especialista.




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Quem precisa do Genoma ? - DNA

QUEM PRECISA DO GENOMA? - DNA


No curso de biologia da USP, tradicionalmente os veteranos dão uma aula inaugural repleta de bobagens para receber os calouros. Este ano aceitei, com muita honra, o convite para ser o professor dessa "aula-trote". Um dos tópicos foi a "Genética de aves de altitude". Essa suposta linha de pesquisa teria como objetivo o melhoramento genético de urubus para obter uma espécie que não voasse tão alto, evitando assim o choque com aviões.

Foi aí, então, que um dos calouros perguntou: "Se eu estou entendendo", disse ele, "vocês querem fazer melhoramento genético de urubus." "Isso mesmo", respondi. "Mas não seria mais fácil", retrucou, "buscar alguma solução nos aviões para que os urubus não entrem nas turbinas?" Como não podia dar o braço a torcer, respondi que os engenheiros não tinham uma solução aerodinamicamente viável e, como o problema persistia, os biólogos entraram em ação.

Trotes à parte, no dia seguinte fui surpreendido pela notícia de que cientistas brasileiros estão sendo festejados por terem identificado genes do verme Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose, que poderiam servir como vacina contra essa doença. Conforme o que foi divulgado, cobaias vacinadas retêm 50% a menos de vermes e, como convém às pesquisas de destaque, o resultado acabava de ser publicado em renomada revista internacional, e a devida patente dos genes já estava sendo requerida nos EUA.

A pesquisa mereceu atenção sobretudo porque a doença, conhecida também como barriga d’água, atinge 10 milhões de pessoas só no Brasil. É típica de países subdesenvolvidos e de locais sem saneamento básico, pois o verme chega ao corpo humano após o contato com as chamadas "lagoas de coceira", onde vivem os caramujos que abrigam o verme.

O trabalho baseou-se no seqüenciamento do genoma do Schistosoma e consumiu milhões de dólares dentro e fora do Brasil. Ele, contudo, parece não ter como objetivo principal erradicar a doença, e, em certa medida, segue o mesmo raciocínio absurdo do melhoramento genético de urubus. Não seria mais fácil investir em outro ponto?

Sendo a doença um problema de saneamento, não seria mais fácil investir no tratamento da água? Ainda que isso não fosse possível, não seria mais fácil esclarecer a população quanto à relação de causa e efeito entre nadar em lagoas de coceira e ficar barrigudo? Não valeria a pena estudar maneiras de como reduzir as populações de caramujos, de maneira parecida com o que é feito com o mosquito transmissor da dengue? Há muito tempo existem pessoas trabalhando nessas áreas, mas seu financiamento é infinitesimal quando comparado ao dos projetos que envolvem seqüenciamento.

Isso mostra que a motivação maior de alguns cientistas não é erradicar a doença, mas sim fazer a pesquisa da moda, publicar artigos, fazer uma carreira brilhante resolvendo problemas que não existem. Poder-se-ia argumentar que se trata de pesquisa básica, em que estão sendo desenvolvidas técnicas que podem lançar luz nas teorias da biologia. Entretanto, nem esse ponto de vista é aceitável, pois o seqüenciamento é meramente uma técnica, que em boa parte pode ser executada por qualquer pessoa bem treinada e na qual não deveríamos desperdiçar nossos graduandos e pós-graduandos. Estes deveriam pensar em problemas reais e não apenas em publicar artigos e fazer carreira com pesquisas sem objetivo.

Mas o pior de toda a história é que as agências de fomento à pesquisa, como CNPq, Capes e Fapesp, entraram nessa onda: projetos que incluem os termos "genoma" ou "seqüenciamento" parecem ter chances maiores de conseguir financiamento, mesmo que seus objetivos não sejam muito claros. Esse tipo de pesquisa incrementa os "indicadores científicos" do Brasil, como número de doutores "formados", artigos publicados etc. Mas nem sempre atende aos interesses do país.

E a imprensa tem sido pouco crítica em relação a essa situação. O sensacionalismo impera, decifrar o genoma é a panacéia. Apesar de muita coisa seqüenciada, poucas são as soluções teóricas ou aplicadas. Será que decifrar genomas é o caminho para os cientistas tupiniquins?


* Mestre em biologia e professor do ensino fundamental




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sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Início da História - Atari

O INÍCIO DA HISTÓRIA - Atari



O mito nasceu em 1977. Foi nesse ano que a empresa criada por Nolan Bushnell levou às prateleiras o revolucionário Atari 2600. Era superior a qualquer coisa já inventada no mercado de diversões eletrônicas. O sucesso não foi imediato, é verdade. Só a partir da virada da década o videogame pegou para valer e fez da Warner - então dona da marca - a companhia com crescimento mais rápido da história americana.

Alguns jogos viraram clássicos instantâneos, como Pac-Man e Space Invaders. No Brasil, o console chegou no Natal de 1983. Enquanto curtíamos, atrasados, a febre do game, nos Estados Unidos a empresa já amargava prejuízos incríveis. Vendida, passou por várias mãos até sua atual proprietária decidir relançar, neste ano, o velho console (com 20 jogos embutidos) sob a alcunha de Atari Flashback.

Space Invaders

O desafio: Impedir uma invasão alienígena composta por fileiras de seres das mais variadas formas. O objetivo deles? Acabar com a vida em nosso planeta.

Suas armas: Uma nave retangular com um bico que cuspia projéteis. O tiro podia ser direcionado com o joystick após o disparo. Era um dos poucos jogos do Atari com uma manha secreta: o duplo tiro ficava disponível ao deixar o botão reset do videogame apertado quando o jogo era ligado. Só para iniciados.

ET

O desafio: O cabeçudo alienígena tinha de construir um telefone e entrar em contato com seu planeta natal. Criado para aproveitar a onda do filme de Steven Spielberg, é um clássico às avessas. Entrou para a história como o pior game já feito.

Suas armas: O fofinho E.T. mais parecia uma lombriga. Feito em 15 dias, o jogo foi um fiasco e ajudou a afundar ainda mais o barco da Atari. Um boato diz que a empresa enterrou, no deserto do Novo México, 5 milhões de cartuchos encalhados.

Enduro

O desafio: Dirigir na neve, de noite, com névoa... No primeiro dia de corrida era necessário ultrapassar 200 carros. Nos dias seguintes, 300. Há quem jure ter terminado o jogo e encontrado uma taça de campeão. Deve ser alucinação provocada por tanto tempo em frente à TV: poucos jogos de Atari tinham final.

Suas armas: Um possante que deixava dúvidas: se o jogo chamava Enduro, por que os carros pareciam com os de Fórmula 1? Apesar da incoerência, o game fez sucesso notório e ganhou mais de 20 versões.

Pac-man

O desafio: Fazer uma bolinha amarela engolir pílulas de energia e fugir de fantasmas. Pode ser simples, mas o jogo que veio dos fliperamas impulsionou fantasticamente a venda de consoles.

Suas armas: A gula insaciável do personagem principal. E só. Tanta falta de opção acabou dificultando seqüências para a série. A criatividade foi gasta com Sra. Pac-Man, com direito a cenário rosa-choque, e Pac- Man Jr., cuja única diferença era um boné na cabeça da bolinha amarela.

Pitfall!

O desafio: Enfrentar uma floresta repleta de escorpiões, lagos com crocodilos e buracos que abriam aleatoriamente. Foi assim que Pitfall! se tornou um dos melhores games da história. Eram 255 telas diferentes - um recorde para a época.

Suas armas: Nada de revólveres ou espadas. Pitfall Harry enfrentava perigos munido apenas de seu pulo. Como a série de desafios se repetia, fanáticos sabiam a seqüência de cor. Pitfall! ganhou uma continuação, Lost Caverns, com macacos, sapos venenosos e as tais cavernas. Dava até para nadar.

River raid

O desafio: Pilotar um avião amarelo rio acima, atirando em navios, helicópteros e outras malditas aeronaves que teimavam em atravessar sua frente no melhor estilo camicase.

Suas armas: Um indicador de combustível no pé da tela obrigava o jogador a passar por casinhas rosas e brancas que faziam as vezes de postos de abastecimento. Ficar sem gasolina era morte certa. Em 1988, uma segunda versão foi lançada pela Activision e uma empresa obscura de Taiwan chegou a fazer River Raid III.

Joystick
É impressionante: o Atari entrou para a história do videogame com um joystick que tinha apenas uma barra direcional e um botão de tiro. Seus equivalentes modernos têm até 15 opções de comando.

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Hermano Hitler - Segunda Guerra

O HERMANO HITLER - Segunda Guerra



A conhecida relação entre a Argentina e o nazismo já rendeu ótimos livros de ficção e teorias conspiratórias. Mas até há pouco tempo, limites entre real e imaginário ainda eram turvos. A publicação de uma nova leva de documentos dissipou algumas dúvidas. Mostrou como as ligações batiam na cúpula argentina e tramavam planos que obrigariam brasileiros a torcer por Maradona.

Um mapa interceptado no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial (ver abaixo) conta como a Alemanha dividiria a América do Sul se ganhasse o conflito. A revelação está em Crônica de uma Guerra Secreta, do ex-diplomata Sergio Corrêa da Costa. A expansão germânica por essas bandas alçaria a Argentina ao posto de reitora dos vizinhos - inclusive o Brasil.

A derrota alemã não pôs fim ao namoro. Em A Verdadeira Odessa, o jornalista Uki Goñi revela com detalhes o funcionamento da rede armada pelo presidente argentino Juan Domingo Perón para resgatar nazistas. As investigações em arquivos americanos e europeus mostram que o esquema teve ajuda do Vaticano e até da Cruz Vermelha para driblar o cerco aliado e levar criminosos de guerra para respirar os Buenos Aires.


A Verdadeira Odessa: O Contrabando de Nazistas para a Argentina de Perón

Uki Goñi

Record, 448 páginas, R$ 60



Crônica de uma Guerra Secreta

Sergio Corrêa da Costa
Record, 532 páginas, R$ 55

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Gandhi Nuclear - James Lovelock

O GANDHI NUCLEAR - James Lovelock



Quem diria. A energia nuclear, alvo histórico dos protestos ambientalistas, pode ser a chave para nos salvar do aquecimento global. Mais surpreendente ainda: quem defende a idéia é o inglês James Lovelock, uma espécie de guru dos ecologistas. Aos 84 anos, o cientista afirma que precisamos interromper imediatamente a queima de combustíveis fósseis, que piora o efeito estufa. "A única forma de energia imediatamente acessível que não causa aumento de temperatura é a nuclear. Não temos tempo para experimentar", diz. A idéia logo foi rechaçada por organizações ambientais como Greenpeace e Amigos da Terra. E fez o cientista ver renegado o apelido que ganhou da revista New Scientist: "Gandhi da ciência".

Na teoria que o consagrou, Lovelock descreve a Terra como uma espécie de superorganismo formado pela superfície, ar e oceanos. O planeta funcionaria como um sistema vivo capaz de regular a composição atmosférica, o clima e a salinidade dos mares, o que o manteria sempre adequado para a vida. Fez um baita sucesso com os verdes. O problema é que agora o aquecimento global agiria como uma armadilha para Gaia: o calor proveniente do efeito estufa gera ainda mais calor, num círculo vicioso.

Químico com doutorado em medicina e biofísica, Lovelock foi um dos primeiros ambientalistas a falar do aquecimento global, num relatório elaborado em 1989 para o gabinete da primeira-ministra inglesa Margaret Thatcher. Best sellers como As Eras de Gaia o tornaram um dos cientistas mais influentes do século 20, com títulos de doutor honoris causa em diversas universidades ao redor do mundo. Lovelock concedeu esta entrevista de sua casa em Launceston, na Inglaterra.

Por que usar energia nuclear e não outras formas tidas como ecologicamente corretas, como a eólica e a solar?

Seria ótimo se pudéssemos contar somente com essas fontes de energia, mas elas não satisfazem nossas necessidades. Se houvesse 1 bilhão de pessoas no mundo, bastaria usar as energias solar, eólica, hidrelétrica e uma quantidade modesta vinda da queima de madeira. Mas já somos mais de 6 bilhões e a população continua aumentando. A energia nuclear é limpa e não provoca aquecimento. Uma estação pode ser construída em três anos. É também uma fonte de energia altamente disponível, não está acabando nem ficando mais cara, como o petróleo.

Um desastre como o de Chernobyl, na União Soviética, não seria suficiente para banir as usinas nucleares?

Há muita mentira em torno desse assunto. De acordo com informes da ONU, houve 45 mortos em conseqüência da explosão do reator em Chernobyl. Quase todos eram trabalhadores da usina, bombeiros e integrantes das equipes que sobrevoaram o fogo para apagá-lo. Os 45 morreram principalmente devido à radiação recebida pelo reator aberto e pelos escombros altamente radioativos que se espalharam ao redor dele. Aqueles que moravam perto da usina foram expostos à radiação, mas continuam vivos. É verdade que alguns podem morrer antes do esperado com cânceres provocados por radiação, mas lembre-se: em 1952, 5 mil pessoas morreram em Londres, num único dia, envenenadas por fumaça de carvão. Estima-se que centenas de milhares morreram desde então em decorrência de câncer do pulmão causado pela inalação de substâncias cancerígenas na fumaça. Mas a mídia não fala da queima de carvão como causa massiva de tumores.

Por que, então, há tanta oposição ao uso da energia nuclear?

As pessoas sempre têm medo de algo. Antes, eram fantasmas e vampiros. Hoje, energia nuclear. A oposição baseia-se numa ficção hollywoodiana, na mídia e em lobbies do movimento verde.

Você sempre foi considerado um guru dos ecologistas e agora não perde uma oportunidade para criticá-los. Qual é o motivo desse desentendimento?

Os verdes são importantes, mas estão errados. Eles se preocupam com as pessoas e esquecem da saúde da Terra. Não percebem que somos parte do planeta e dependemos dele. Eu mesmo sou um verde, mas tento mostrar que estão errados sobre energia nuclear.

Ao quebrar átomos, as usinas nucleares não alteram o equilíbrio de Gaia?

Ao contrário. Se você olhar para o Universo, verá que sua energia natural é nuclear. Toda estrela é uma estação nuclear, inclusive o Sol. O único método anômalo de obtenção de energia é a queima de combustíveis aqui na Terra. É muito mais natural usar energia nuclear do que queimar carvão e mandar gás carbônico para a atmosfera.

Você pede o fim da queima de óleo e carvão. Mas muitos países, como o Brasil, têm na água a maior fonte de energia. Como a troca que você propõe mudará um quadro com tantas variáveis?

Concordo que diferentes países terão soluções distintas para o problema. Mas, no momento, usar energia nuclear é a saída mais acessível e realista para o aquecimento global. Estados Unidos, China e Europa precisam cortar imediatamente 60% do combustível fóssil queimado para não termos conseqüências desastrosas. Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, a temperatura no planeta aumentará em média 3,5 graus até 2100. Para comparar, na última era do gelo, que terminou há 12 mil anos, a média de temperatura era 3,5 graus menor que em 1900. Ou seja: a mudança até 2100 será comparável àquela entre a era do gelo e 1900. A floresta amazônica não existia naquele tempo. E ela pode também não existir no fim deste século.

Basear a eletricidade em energia nuclear não provocará uma exploração desenfreada de urânio que ameaçaria a natureza de países como o Brasil?

Não, porque as quantidades são pequenas. Um quilo de urânio produz aproximadamente 10 milhões de vezes mais energia que a mesma quantidade de carvão ou petróleo. Na verdade, o Brasil poderia ter benefícios econômicos com a mudança, tornando-se um grande provedor mundial de urânio.


E o que faremos com o lixo atômico?

O volume de lixo atômico de alto nível produzido pelas usinas nucleares do Reino Unido, em seus 50 anos de atividade, equivale a 10 metros cúbicos. É tamanho de uma casa pequena. Se colocado numa caixa de concreto, esse lixo seria totalmente seguro e a perda de calor ainda poderia ser aproveitada para aquecer minha casa.



As usinas nucleares não podem se tornar alvo preferencial de terroristas?

Não creio. As estações nucleares estão localizadas em construções fortes. Parecem mais bunkers que edifícios normais. Tenho informações de que elas podem suportar o choque de um avião, por exemplo. O grande perigo em relação aos terroristas é que eles roubem plutônio ou urânio em quantidade suficiente para fazer uma bomba atômica rudimentar. Enormes estoques desses elementos foram armazenados na Europa, na ex-União Soviética e Estados Unidos durante a Guerra Fria.

Você acredita que as multinacionais do petróleo podem encampar sua proposta e produzir energia nuclear?
Certamente. Elas não se consideram companhias de petróleo, e sim energéticas. Não lhes importa de onde a energia vem, mas o lucro que conseguem nesse preocesso. Creio que elas poderiam, inclusive, investir na construção e operação de usinas nucleares.

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Brasil das Aguas - Hidrografia

O BRASIL DAS ÁGUAS - Hidrografia



O casal Gérard e Margi Moss se lançou num projeto pioneiro: fazer um levantamento da qualidade da água nos principais rios e reservatórios hídricos do país. Deram-lhe o nome de Brasil das Águas e até o final do mês pretendem finalizá-lo depois de terem percorrido cerca de 100 mil quilômetros.

O trabalho começou em outubro do ano passado na bacia do rio Paraná. O objetivo é fazer um mapa da saúde das águas doces brasileiras e identificar lugares não contaminados para preservá-los. Eles viajam a bordo de um hidroavião anfíbio - ele como piloto, ela como fotógrafa.

A coleta da água é feita durante vôos rasantes. Depois, ela passa pelo mini-laboratório do avião, onde são analisados parâmetros como pH, temperatura e condutividade. Análises complementares são feitas em centros como a UFRJ, a USP e o Instituto Internacional de Ecologia, em São Carlos (SP).

Nas pesquisas, sobrevoando as cinco regiões do país, Margi coletou também estas belas fotos.


TALHA-MAR
Gérard ficou conhecido em 2001 quando se tornou o primeiro homem a percorrer o globo num motoplanador. Na expedição atual, feita no Talha-Mar (nome de uma ave encontrada em hábitats aquáticos), ele e a esposa devem passar por mais de mil pontos de coleta em 350 rios do país. Cada ponto foi escolhido a partir de fatores como existência de mineração, indústria e agropecuária, despejo de esgoto, represamento por barragens e pureza da água

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Cinema Brasileiro - Cronologia

CINEMA BRASILEIRO - Cronologia



Primórdios - Início do século 20

Marco: A primeira sessão de cinema brasileiro no dia 1º de maio de 1897, em Petrópolis, no Rio de Janeiro

Na tela: Quatro curtas dirigidos pelos irmãos Affonso e Paschoal Segreto

Fora dela: Durante os anos 20, nascem núcleos regionais de produção em diversas cidades brasileiras, como Recife, Taubaté, Belo Horizonte, Pelotas, Campinas, Porto Alegre e Cataguases, de onde saiu o diretor Humberto Mauro, um dos expoentes dessa fase


Limite - Melhor filme segundo a crítica

Diretor: Mário Peixoto

Ano: 1931


A Era dos Estúdios - Anos 30 a 50

Marco: A criação dos centros cinematográficos Cinédia (1930), Atlântida (1941) e Vera Cruz (1949)

Na tela: As comédias musicais, que eternizaram Carmem Miranda, Grande Otelo e Oscarito, e as chanchadas. Já a Vera Cruz fazia filmes mais intelectualizados, como O Cangaceiro

Fora dela: O Brasil desejava criar uma Hollywood tupiniquim, mas os altos custos levam a Vera Cruz à falência e à redução do ritmo da produção


Alô, Alô, Carnaval - Sucesso mundial

Diretor: Adhemar Gonzaga

Ano: 1936


O Cangaceiro

Diretor: Lima Barreto

Ano: 1953


Criando uma identidade - Anos 50 e 60

Marco: O primeiro nu frontal, de Norma Benguell em Os Cafajestes (1962)

Na tela: Filmes preocupados com uma estética brasileira, deixando de lado a influência hollywoodiana, como O Pagador de Promessas, que ganhou a Palma de Ouro em Cannes e foi indicado para o Oscar de Filme Estrangeiro

Fora dela: A falta de motivação no país, causada pela falência da Vera Cruz, a derrocada na Copa e o pós-guerra, é rebatida por uma revolução cultural em que a música, a literatura, a arquitetura e o cinema têm papel fundamental


O Pagador de Promessas - O primeiro filme a concorrer ao Oscar

Diretor: Anselmo Duarte

Ano: 1962


Cinema Novo - Anos 60

Marco: O mote "uma câmera na mão e uma idéia na cabeça", eternizado por Glauber Rocha e que se tornou lema do Cinema Novo

Na tela: Filmes baratos, com preocupações sociais, enraizados na cultura - e muitas vezes na miséria - brasileira

Fora dela: O governo militar, por meio do Instituto Nacional de Cinema, patrocinava apenas cineastas dispostos a falar bem do país. É como alternativa a essa produção que surge o Cinema Novo


Vidas Secas

Diretor: Nelson Pereira dos Santos

Ano: 1963


Deus e o Diabo na Terra do Sol

Diretor: Gauber Rocha

Ano: 1964


Embrafilme - Anos 70 e 80

Marco: A criação da Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilme), em 1969

Na tela: Longas que serviam de propaganda do governo e comédias apolíticas. Com a ditadura mais branda, o órgão patrocina uma produção bem diversificada

Fora dela: As salas são obrigadas a exibir filmes nacionais por 112 dias no ano, o que impulsiona as bilheterias. Cheia de dívidas, a Embrafilme é extinta no primeiro dia do governo Collor, em 1990, e a produção quase desaparece


Aladim e a Lâmpada Maravilhosa

Diretor: J.B. Tanko

Ano: 1973


Dona Flor e Seus Dois Maridos - Maior bilheteria

Diretor: Bruno Barreto

Ano: 1976


Pra Frente Brasil

Diretor: Roberto Farias

Ano: 1983


Retomada - Anos 90

Marco: Carla Camurati se dedica a todas as etapas de produção de Carlota Joaquina - da busca de patrocínio à regência da orquestra que fez a trilha

Na tela: Produções bem-sucedidas mostram que sim, nós temos cinema: Terra Estrangeira, O Quatrilho e O que É Isso, Companheiro? são exemplos

Fora dela: Para incentivar as produções, o governo Fernando Henrique cria, em 1995, a Lei Rouanet e a Lei do Audiovisual, para que empresas possam deduzir do Imposto de Renda o dinheiro investido em cinema


Carlota Joaquina - A princesa do Brasil

Diretora: Carla Camurati

Ano: 1994



Brasil no Mundo - Virada do século

Marco: Reconhecimento internacional com sucessivas indicações aos festivais internacionais, como Berlim e o Oscar

Na tela: Filmes bem produzidos, bem finalizados e respeitados mundialmente como Central do Brasil e Cidade de Deus

Fora dela: Os críticos criam o selo "cosmética da fome" para rotular os dois filmes, já que ambos exportam um retrato tecnicamente bem acabado da miséria em nosso país


Central do Brasil - Vencedor do Festival de Berlim

Diretor: Walter Salles

Ano: 1998


Cidade de Deus - 4 indicações ao Oscar

Diretor: Fernando Meirelles

Ano: 2002


Sala cheia - Século 21

Marco: Filmes brasileiros voltam a encher as salas de cinema

Na tela: Os filmes de maior bilheteria têm sido produzidos pelo braço cinematográfico da Rede Globo. No primeiro semestre de 2003, Deus é Brasileiro, de Cacá Diegues, Carandiru, de Hector Babenco, e O Homem que Copiava, arrastaram em torno de 6,8 milhões de espectadores às salas. Olga é a maior bilheteria deste ano

Fora dela: A produção de cinema é totalmente dependente das leis de incentivo que permitem renúncia fiscal por parte dos patrocinadores


O Homem Que Copiava

Diretor: Jorge Furtado

Ano: 2002


Olga

Diretor: Jayme Monjardim
Ano: 2004


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terça-feira, 26 de abril de 2011

Há solução para o conflito entre Palestinos e Israelenses ?

HÁ SOLUÇÃO PARA O CONFLITO ENTRE PALESTINOS E ISRAELENSES?



Ninguém pode dizer com certeza. O que se sabe é que o único plano oficial de paz em vigor, o Mapa da Rota (proposto em abril de 2003 por Rússia, União Européia, Estados Unidos e ONU), está estagnado. Nem a primeira ação - o cessar-fogo dos dois lados - foi cumprida e especialistas começavam a achar que o Mapa podia tomar o rumo do Acordo de Oslo, de 1993, que foi abandonado. "Com a morte de Yasser Arafat, as negociações devem ser retomadas", diz o historiador Amatzia Baram, da Universidade de Haifa, em Israel.

O problema é que o Mapa não discute as fronteiras dos dois Estados nem prevê soluções para as questões polêmicas. Ele é mais um conjunto de diretrizes para chegar a um cenário de paz e, assim, tornar possível a discussão de um plano permanente. Para Baram, a paz vai depender da disposição dos governos em fazer concessões, uma área em que nenhum dos lados tem muita experiência.

Além de autoridades pouco dispostas a ceder, o conflito reúne outros dois problemas: radicalismo religioso e ódio cultivado por décadas entre dois grupos dividindo uma minúscula área geográfica. "Para chegar à paz é preciso esquecer o passado e pensar no futuro", diz o especialista em relações árabe-israelenses Scott Lasensky, do Instituto da Paz, uma organização americana.

Grupos moderados dos dois lados tentam mostrar que isso é possível. Na chamada Iniciativa de Genebra, assinada em junho de 2003 por políticos pacifistas palestinos e israelenses, todos os assuntos polêmicos foram discutidos e os dois lados abriram mão de algum ponto importante (veja tabela ao lado). Mas os governos não apoiaram o plano.
As tentativas frustradas de chegar a um acordo começam a desanimar muitos analistas. "Não vejo possibilidade de resolução do conflito a curto e médio prazo. Estou pessimista", diz o historiador André Gattaz, autor do livro A Guerra da Palestina. Mas há quem pense diferente. "O novo rumo da política palestina [haverá eleições em janeiro] vai abrir uma porta. É impossível saber se do outro lado há paz ou guerra", diz Baram. "Mas pelo menos há esperança."

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terça-feira, 26 de abril de 2011

E se fôssemos imortais ?

E SE... FÔSSEMOS IMORTAIS?



Você poderia fazer tudo o que deseja mas acha que não vai ter tempo para realizar. Afinal, o tempo seria infinito. Você poderia ser advogado, depois pescador, astronauta e estilista. Poderia namorar muitas mulheres (ou homens. Ou os dois) e viajar com eles pelo mundo. Além disso, você não viveria a angústia de saber que todos que ama morrerão um dia.

De fato, em um primeiro momento, a perspectiva de ser imortal parece muito boa. Acontece que a morte está muito mais presente na nossa vida do que imaginamos. "Nós nos organizamos para a morte. A partir dos 4 anos, a criança já sabe que vai morrer um dia. Sabemos que vamos perder pessoas e situações e que devemos nos preparar para isso", diz Maria Júlia Kovács, professora de psicologia da morte da USP.

A morte está ligada à religião, à criatividade humana e à reprodução da espécie. "A vida seria um presente infinito, sem noção de futuro", diz o físico Marcelo Gleiser, autor do livro O Fim da Terra e do Céu: o Apocalipse na Ciência e na Religião. Para ele, é o tempo finito que nos dá a necessidade de buscar algo que vá além do nosso tempo. A imortalidade, portanto, levaria todos à estagnação intelectual e cultural.
Se você acha que viver para sempre é assunto só para a imaginação, saiba que a ciência anda se preocupando com isso. Alguns pesquisadores vêem a velhice como um processo de degradação celular, a senescência, uma doença que poderia ser curada. Avanços na biotecnologia também podem levar à preservação do corpo por meio da clonagem. É possível que, no futuro, tenhamos uma espécie de "corpo reserva", pelo qual trocaríamos nosso corpo jà envelhecido. Nossa consciência seria transferida como um conjunto de informações digitais - como se transferem arquivos em CD hoje em dia. Num mundo sem envelhecimento ou doenças, a única maneira de morrer seria por traumas - acidentes de carro ou tiros, por exemplo. Continua achando que seria bom? Acompanhe algumas das conseqüências que viriam por aí.

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terça-feira, 26 de abril de 2011

Os ETs caem no samba

OS ETS CAEM NO SAMBA



Alienígenas levados para autópsia na Universidade de Campinas, abduções na Amazônia, espaçonaves perseguidas pela Força Aérea Brasileira nos céus do Rio de Janeiro. Será que algum autor de novela resolveu apelar para aumentar a audiência no horário nobre? A comunidade ufóloga brasileira garante que todos os fatos acima são reais. Ou você achou que era só em Roswell, nos Estados Unidos - ou em Hollywood - que apareciam ETs? Marco Antônio Petit, presidente da Associação Fluminense de Estudos Ufológicos (Afeu) e co-editor da revista UFO (sigla em inglês para Unidentified Flying Object, ou objeto voador não-identificado), por exemplo, acredita que nossos militares são tão eficazes quanto os americanos na hora de acobertar evidências de OVNIs e sonegar informações à população. Para ele, o silêncio dos governos mundiais sobre visitas alienígenas costuma ter duas razões: evitar o pânico e monopolizar o aprendizado com a tecnologia avançada dessas civilizações. O governo, por sua vez, diz que não libera informações porque elas não existem - ou então são insuficientes para qualquer conclusão.




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terça-feira, 26 de abril de 2011

Bizarrices no Divã - Psiquiatria

BIZARRICES NO DIVÃ - Psiquiatria



Poucos casos vistos por Jon Carlson haviam tido um desfecho tão insólito quanto o de Trina, uma mulher com distúrbios afetivos causados pelo convívio com uma família desequilibrada. Nas sessões com o psiquiatra, Trina falava de uma tia doente - a única pessoa sensata na família - com quem queria reatar os laços. Mas os parentes não deixavam que as duas se encontrassem. O que estavam ocultando? Depois de semanas discutindo o problema,Trina procurou a polícia. Foi então que o mistério se desfez: a tia estava morta e "vivia" embalsamada junto à família.

Esse é só um dos casos psiquiátricos reunidos no livro The Mummy at the Dining Room Table ("A Múmia à Mesa de Jantar", inédito no Brasil), dos americanos Jeffrey Kottler e Jon Carlson. O trabalho reúne os casos mais curiosos de alguns dos psiquiatras mais famosos do mundo e se tornou um verdadeiro painel de esquisitices da alma humana.

Kottler e Carlson são adeptos de tratamentos bem menos ortodoxos do que aqueles usados no século 19, quando Freud desenvolveu a psicanálise. Freud usava um método conhecido como livre associação de idéias: o paciente senta-se no divã por dias, meses ou anos falando sobre suas neuroses e tudo o que, possivelmente, tenha a ver com elas. Dos sonhos às palavras ditas sem querer (o ato falho), tudo deve ser analisado.

Mas o tratamento de doenças mentais se adaptou aos tempos modernos. Novas terapias - que focam um só problema (sem gastar tempo com temas periféricos) - estão em voga. As técnicas atuais vão desde trocar o divã pela pista de corrida até eleger uma prostituta como mediadora de problemas conjugais. Os psiquiatras também não estão se levando tão a sério. Já não se importam em desenvolver amizade com os pacientes (coisa que Freud abominaria) ou usar técnicas tidas como charlatanices, como a hipnose. Os casos e soluções relatados em The Mummy... são um reflexo do mundo prático em que vivemos. E uma prova de que o homem segue sendo um bicho muito esquisito.

Titia é uma múmia
A família de Trina (no livro, todos os nomes de pacientes foram trocados) não era muito convencional. Sua cunhada, por exemplo, resolveu apresentar o namorado à família por meio de uma foto em que o rapaz aparecia de calças arriadas, exibindo o membro sexual ereto. Não foi um expediente muito ortodoxo para gerar boa impressão, mas, por incrível que pareça, funcionou. Numa família como essa, faz um pouco mais de sentido que um marido com remorso resolvesse mumificar a esposa morta.

Quando a tia de Trina começou a apresentar uma série de problemas de saúde que não respondiam à medicina tradicional, o marido passou a tratá-la com ervas caseiras e suco de limão. O tratamento acabou se revelando tóxico e matou a pobre mulher. Remoído pelo remorso e decidido a não ficar sem a presença da esposa, o tio decidiu mumuficá-la com a ajuda de um amigo dentista. Durante sete anos, a tia mumificada sentou-se à mesa durante as refeições da família e dormiu na cama, ao lado do marido.

Resultado do caso: Quem realmente conseguiu solucionar o problema foi a polícia, que descobriu o paradeiro da tia. Jon Carlson nunca mais ouviu falar da paciente e não se importou em confessar que isso o deixou chateado. "Às vezes as pessoas nos deixam antes que desejássemos ser deixados", escreveu. Já do tio da moça não faltaram notícias: depois de enterrar a esposa, ele passou nos testes psicológicos do Estado e manteve a guarda dos filhos. Algum tempo depois surpreendeu a todos novamente e assumiu seu relacionamento com o dentista embalsamador.

Prostituta de 82
O psiquiatra Jay Hailey é adepto da teoria "quanto mais gente melhor". Ele é um dos médicos pioneiros em terapia familiar e sempre achou que a roupa suja dos pacientes devia ser lavada pelo máximo de pessoas envolvidas nos casos. Foi por isso que insistiu para que o casal que ele estava atendendo trouxesse a mãe do rapaz - motivo da discórdia familiar - para as sessões. Aparentemente, os hábitos da senhora de 82 anos deixavam o filho estressado e ele acabava descontando todo o mau humor na esposa. O casal a princípio não gostou da sugestão, mas não discutiu com o médico. Na sessão seguinte, quando a mãe apareceu, o doutor Hailey entendeu o porquê de tanta resistência. Aos 82 anos, ela ainda trabalhava como prostituta, atendendo a uma clientela que combinava a velha guarda com garotões interessados em experiências diferentes. E tudo isso dentro de casa.

Resultado do caso: Apesar dos pesares, o casal tinha um grande respeito pela octogenária. Em poucas sessões conjuntas, Jay Hailey elevou a senhora a mediadora nas brigas do casal, intervindo em favor da nora. O filho, por sua vez, conseguiu que a velha prostituta abrisse mão de um costume antigo: nunca mais atendeu seus clientes nos horários em que os netos iam visitá-la.

Exterminador do futuro
Jason, um garoto de 19 anos, estava sendo treinado por sua comunidade religiosa para atuar como missionário no Terceiro Mundo. O programa preparatório era marcado por muita pressão e, quando ele se viu forçado a aprender uma língua estrangeira em oito semanas, surtou e começou a ter delírios. Ficou paranóico. Isso motivou sua internação numa clínica, da qual insistia em fugir. "Meu nome é Terminator. Minha missão é libertar John Connor", disse ao se apresentar a Scott Miller, seu médico. A primeira tarefa do psiquiatra foi convencer Jason de que ele não era o Exterminador do Futuro. A solução encontrada foi engenhosa. Depois de algumas visitas ao rapaz, Scott Miller surpreendeu-o. "Eu sei quem você realmente é. Seu nome é Arnold Schwarzenegger." A frase apanhou o garoto desprevenido. "Como você sabe quem eu sou?" O psiquiatra, sem se intimidar, continuou na ofensiva. "Como você prefere ser chamado?" "Arnold", respondeu Jason. "Arnold, você é obviamente um grande ator, mas precisa de um papel que o desafie", argumentou Miller de forma persuasiva. Jason se inflou de orgulho. "Eu sei disso. O problema é que os picaretas de Hollywood sempre me dão o mesmo tipo de papel." "Bem, eu tenho um papel mais difícil para você", continuou o doutor. "É o papel de um paciente de um hospital psiquiátrico. Você vai ter de participar das atividades com os outros pacientes e falar dos seus problemas. E o mais importante: nada de tentar escapar".

Resultado do caso: Aos poucos, com auxílio de medicação pesada, Arnold, o ator, voltou a ser Jason, o quase missionário. Com a supervisão de Scott Miller, retornou ao convívio na comunidade a que pertencia. Os religiosos, no entanto, temendo um novo surto psicótico, aposentaram o rapaz.

Na cama com papai
A primeira coisa que o psiquiatra sul-africano Arnold Lazarus notou quando a nova paciente entrou no consultório foi sua ansiedade. E ela não levou mais de uma sessão para revelar o problema que a atormentava: estava tendo um caso com o pai. Abandonada por ele na infância, resolveu procurá-lo depois de 30 anos. A paciente, na faixa dos 40, era casada e tinha filhos. O pai, com mais de 70, estava no quarto casamento. A química sexual entre ambos foi instantânea. "O melhor sexo da minha vida", disse a mulher sobre o pai setentão. Nunca antes tivera tantos orgasmos múltiplos. Além disso, o velho homem era infatigável e os encontros se tornavam cada vez mais comuns. A paciente resolveu procurar o médico quando o complexo de culpa se tornou insuportável. Lazarus fez uma recomendação que muitos de seus colegas, mais tarde, consideraram extravagante e inapropriada. "Ele pode ser seu pai biológico, mas não representa uma figura paterna", disse Lazarus para tranqüilizar a paciente.

Resultado do caso: A absolvição psicológica atenuou o drama de consciência da paciente. "Uma conduta que provoca desaprovação social não faz de ninguém um ser desprezível", diria depois o médico. Sem culpas, ela passou a exigir presentes caros do amante, entre eles um automóvel de luxo. Depois, deu-lhe um pé na bunda. "Foi uma forma de puni-lo pelo abandono", explicou Lazarus. E como ela explicou ao marido a procedência dos presentes? "É o tipo de coisa que pais culpados fazem", disse.

Adorável vaquinha
Quando era um médico da saúde pública em início de carreira, durante os anos 70, Jeffrey Kottler recebeu um pedido estranho de Manny, um jovem trabalhador rural do estado de Ohio, nos Estados Unidos. "Doutor, eu quero que o senhor corte fora o meu nariz", disse. Ao investigar o porquê do pedido, Kottler descobriu que seu paciente sentia cheiro de estrume por toda a parte. "O senhor não está sentindo?" Mas não havia cheiro nenhum. Sabendo que o problema não estava no nariz do paciente, Kottler começou a interrogá-lo sobre sua vida pessoal e descobriu que o rapaz não tinha tido muita sorte com as mulheres durante a vida. Desiludido, acabou se tornando muito afeiçoado a Mertel, uma vaca da fazenda em que trabalhava. Mas muito afeiçoado mesmo! E, na hora de praticar seu amor, Manny costumava usar a escada de consertar cercas da fazenda para escalar a vaquinha. O problema é que o contato tão íntimo com a quadrúpede fazia com que Manny sentisse cheio de estrume todo o tempo, por toda a parte.

Resultado do caso: Kottler não teve que fazer esforço algum para dissuadir Manny da idéia de cortar o nariz. Depois de três sessões, o paciente contou que havia chegado a uma solução para o problema: ele começou a usar uma colônia bem forte, que encobria o odor de estrume. Largou o tratamento e é bem provável que ainda seja feliz ao lado de Mertel.

Detetives da memória
Descobrir o paradeiro de objetos desaparecidos costuma ser trabalho de detetives, não de terapeutas. A menos que eles sejam peritos em hipnose. No início dos anos 80, o médico Ernest Rossi teve que ajudar Mary, uma velha senhora com problemas de memória, a lembrar onde escondera os ingressos da família para um show do Michael Jackson. Bastou uma sessão de hipnose para descobrir que os ingressos tinham sido colocados por Mary detrás dos jogos de lençóis, no armário, seu "esconderijo sagrado" na casa.

Já a terapeuta Pat Love ajudou Marvin, um adolescente, a recuperar seu emprego numa lanchonete. Ele havia sido acusado de desviar dinheiro do caixa. No transe, o garoto conseguiu lembrar em detalhes vívidos tudo o que tinha acontecido enquanto ele atendia o caixa no seu turno. De repente, Marvin viu a si mesmo se afastando do caixa para colocar no forno alguns pães de hambúrguer e pedindo a Carl, seu colega de trabalho, que atendesse um cliente. O que não tinha sido registrado conscientemente apareceu de forma cristalina no transe: na hora de dar o troco, Carl aproveitou para colocar um punhado de dólares no bolso.

Patricinha de luxo
O psiquiatra William Glasser, de Los Angeles, estava acostumado a atender patricinhas de Beverly Hills, a maioria delas com problemas de anorexia. Mas sua nova paciente não se enquadrava no estereótipo. Em primeiro lugar, ela comia bem. O único problema estava no cardápio: ela gostava de comer lixo. O que mais lhe divertia era revirar as latas de lixo do bairro chique em que morava e encontrar restos que pudessem lhe servir de almoço ou um simples lanchinho. Glasser não precisou de muito tempo para constatar que o paladar pouco usual era fruto da vontade da jovem de chocar a mãe, uma fanática por limpeza. Glasser - que nos anos 70 escreveu um livro chamado Vício Positivo, no qual advoga a tese de que um vício ruim pode ser curado pela adoção de um vício bom - resolveu aplicar sua teoria na garota. Assim, concordou em atendê-la, mas não no seu consultório. Duas vezes por semana eles se encontravam na pista de corrida onde ele praticava o seu jogging matinal. A sessão acontecia durante a corrida.
Resultado do caso: Aos poucos, ela deixou de manifestar sua compulsão por lixeiras. Em lugar disso, transformou-se numa maníaca por fitness.




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terça-feira, 26 de abril de 2011

Estupro - Violência Sexual

ESTUPRO - Violência Sexual



Cena 1 - (Paris, França):

Após brigar com o namorado, Alex decide voltar sozinha para casa no meio da madrugada. Diante de uma avenida de alta velocidade, ela resolve usar uma passagem subterrânea para pegar um táxi. No túnel escuro, ela caminha até ser surpreendida por um homem espancando um travesti. Alex fica paralisada, não sabe se tenta terminar a travessia ou volta por onde entrou. Os segundos de incerteza são cruciais e o homem a vê. E se interessa. Ela ainda tenta fugir. Mas é agredida, humilhada, estuprada e espancada quase até a morte.

Cena 2 - (São Paulo, Brasil):

Joana conhece Cristiano em uma festa. Eles dançam, trocam beijos e telefones. Alguns dias depois ela resolve passar na casa dele. Mas, em vez de curtir a garota, Cristiano, embalado por dois amigos, topa dividi-la em um "ménage à quatre". O plano parece simples. No meio da transa, os dois amigos sairiam nus de dentro do armário, tentariam participar da brincadeira e, quem sabe, convencê-la a transar com eles também. Mas Joana não gosta da idéia, resiste às investidas dos dois intrusos, tenta se desvencilhar, grita, apanha, mas não consegue evitar - é estuprada pelos três ao mesmo tempo.

Cena 3 - (Freetown, Serra Leoa):

Forças rebeldes invadem a cidade. A apenas 40 quilômetros dali, a pequena vila de Mamamah é alvo fácil dos revolucionários, que executam a maioria dos moradores e raptam as adolescentes. Mariatu, de apenas 16 anos, é pega após seus pais serem mortos. É estuprada repetidas vezes por todos os homens do grupo. Dezenas de garotas da tribo têm o mesmo destino. Quando tenta resistir, Mariatu é punida com jejum e espancamento. É forçada a acompanhar as forças rebeldes e eventualmente vira "esposa" de algum deles. Quando engravida, é abandonada.

Os exemplos que você acabou de ler foram retirados, respectivamente, dos filmes Irreversível e Cama de Gato e do site da Anistia Internacional. Seja no cinema ou nos apelos das organizações humanitárias, o relato é da mesma situação cruel, fria e revoltante que atinge milhões de mulheres - segundo a Organização Mundial da Saúde, uma em cada cinco mulheres foi ou será estuprada. São agressões cometidas por maridos, namorados, amigos. Por estranhos que não fazem distinção entre mulher bonita ou feia. Por soldados e rebeldes em situações de guerra. Mas por quê? Como a ciência explica esse comportamento que existe desde os primórdios da humanidade e nos deixa em condições tão próximas da de animais? Selecionamos alguns dos principais tópicos dessa discussão.

Por que alguns homens buscam sexo forçado?

Duas correntes distintas buscam respostas para essa pergunta. De um lado estão os que afirmam que estuprar é uma conseqüência da sexualidade masculina. Do outro, defensores da teoria de que ao violentar uma mulher os homens estão impondo seu poder sobre o universo feminino.

Em 1975, a feminista americana Susan Browmiller lançou o livro Against our Will ("Contra nossa Vontade", sem tradução em português). A obra se tornou um marco na defesa dos direitos femininos. Até então, quando eram estupradas, as mulheres tinham de provar que haviam tentado resistir. Caso contrário, elas poderiam ser acusadas de consentir com o ato. Além disso, a forma como a vítima estava vestida e sua vida sexual pregressa eram consideradas atenuantes para o agressor, como se o fato de ter vários parceiros significasse que ela toparia qualquer um.

Susan propôs uma explicação controversa das motivações de estupro. Para ela, a agressão nada tinha a ver com desejo sexual, mas sim com violência, poder e opressão masculina sobre as mulheres. "O estupro não é nada mais que um processo consciente de intimidação pelo qual todos os homens mantêm todas as mulheres em estado de medo", escreveu.

A tese de Susan fez muito sucesso entre as feministas, mas não convenceu a todos os pesquisadores. Para muitos, Susan é extremista ao imaginar uma conspiração masculina contra as mulheres. O round mais recente dessa batalha foi protagonizado pelo biólogo Randy Thornhill e pelo antropólogo Craig Palmer, ambos americanos. A dupla lançou, em 2000, o livro A Natural History of Rape ("Uma História Natural do Estupro", sem tradução em português), que defende a existência de uma ligação direta entre estupro e sexo. Em outras palavras, que o estupro é natural.

Thornhill e Palmer deixam claro aceitar que estupradores podem ser motivados pelo desejo de vingança, de humilhação ou de infligir dor a uma mulher. Mas afirmam que as feministas deixam de lado um componente fundamental para entender o estupro: a excitação sexual do agressor.

Ao classificarem o estupro como natural, os pesquisadores não estão dizendo que ele é bom. Não faltam exemplos de comportamentos humanos considerados naturais e que não são exemplo de nobreza - a violência é um deles. A partir dessa premissa, o estupro poderia ser considerado uma espécie de desdobramento da sexualidade masculina, o que pediria atenção diferente das mulheres. Thornhill e Palmer sugerem, por exemplo, que elas sejam advertidas de que se vestir de modo mais atraente pode, sim, aumentar o risco de agressão.

A visão dos pesquisadores tira do sério boa parte das mulheres. Na prática, faltam pesquisas que meçam se o comportamento masculino muda em relação à vestimenta da mulher. Sabe-se que muitas são violentadas quando não estão vestindo qualquer atrativo especial. Um levantamento do Hospital Pérola Byington, que atende quase todas as vítimas que prestaram queixa de agressão sexual na Grande São Paulo, mostra que a maioria dos ataques ocorre no começo da manhã ou no fim do dia, quando as mulheres estão indo ou voltando do trabalho ou da escola. Ou seja, vestidas com roupas comuns.

Para os estudiosos contrários à tese feminista, o grande problema da "guerra dos sexos" é que, com o discurso de poder, muitas mulheres podem ter ficado ainda mais sujeitas à violência sexual. O alerta saiu exatamente da boca de uma feminista, Camille Paglia. "As feministas têm treinado suas discípulas para dizer: ‘o estupro é um crime de violência, mas não de sexo’. Essa bobagem açucarada tem exposto mocinhas ao desastre, já que não esperam estupro de garotos bacanas de boas famílias, que se sentam ao lado delas nas salas de aula." A fala de Camille alerta para a realidade: estupros acontecem igualmente entre pessoas que se conhecem e pessoas que não se conhecem. E agressores podem ser bêbados mal vestidos com barba por fazer ou rapazes com roupa da moda e fala educada.

Estuprar é da natureza humana?

Essa é a mais controversa discussão entre os estudiosos de estupro. Quando Thornhill e Palmer lançaram seu livro, receberam críticas de todos os lados por defender que o estupro pode ser considerado intrínseco ao comportamento humano. Não que isso seja algo aceitável ou que atenue o comportamento, ressaltam. Os autores se defenderam dizendo que partiram de uma premissa básica: o estupro pode resultar em gravidez. Sendo assim, nas origens da humanidade a agressão pode ter servido como estratégia masculina para a reprodução. Homens incapazes de conseguir consentimento feminino para o sexo e livres de punição pelos seus atos podem ter recorrido ao estupro. E os filhos que nasceram desses relacionamentos teriam propagado genes ligados ao estupro.

Para a dupla, existem duas possíveis explicações para enquadrar o estupro dentro da teoria da evolução humana de Darwin. A primeira é uma adaptação favorecida pela seleção natural, uma vez que o estupro aumentaria as chances de sucesso reprodutivo com o aumento do número de acasalamentos. Esse comportamento é observado em algumas espécies de animais, como a mosca-escorpião. Quando não são escolhidos pelas fêmeas, os machos utilizam um tipo de pinça para imobilizá-las e copular à força (veja quadro sobre estupro no mundo animal na página XX). A segunda hipótese é que se trate de um subproduto de outras características da sexualidade masculina: o desejo por sexo e por múltiplas parceiras e a capacidade de usar a violência para atingir um objetivo.

"O que é crucial é que nenhuma das hipóteses implica que o estupro promove o êxito reprodutivo hoje, apenas que o fez para nossos ancestrais", explica Thornhill.

Os pesquisadores basearam a abordagem evolutiva numa série de evidências. Uma delas é a faixa etária das vítimas - a maioria se encontra em idade reprodutiva, entre 13 e 35 anos. Os casos de violência contra mulheres mais velhas ou crianças são tratados pela dupla como más adaptações.

Outro fator apontado: estupradores, em geral, não usam mais violência do que a necessária para coagir a mulher. Tampouco provocam ferimentos que possam colocar em risco uma futura gravidez. Thornhill e Palmer também defendem que, de acordo com pesquisas, o sofrimento das vítimas quando há risco de gravidez é maior do que o das mulheres que não têm esse risco por usarem contraceptivo ou estarem fora do período ou idade fértil - para os pesquisadores o sofrimento infligido pelo estupro ocorre porque ele subverte a natureza feminina de poder escolher o pai dos seus filhos.

Esse último item é um dos mais combatidos pelas feministas e grupos que trabalham com vítimas. Para eles, o sofrimento é igual em qualquer circunstância. "Toda penetração não desejada é traumática. Não importa quem agrediu a mulher ou como, ela ficará seriamente machucada", escreveu Mary Koss, da Universidade do Arizona, no livro Evolution, Gender and Rape ("Evolução, Gênero e Estupro", sem tradução em português). Mary é considerada pelas feministas uma das maiores autoridades no tema.

O que um estuprador tem de diferente?

A teoria evolucionária de Thornhill e Palmer propõe uma explicação genérica sobre os primórdios do comportamento, por que ele surgiu e por que existe até hoje. Mas não explica, por exemplo, por que não são todos os homens que recorrem ao estupro.

Motivados pela busca de explicações para essas diferenças, um grupo de cientistas canadenses se reuniu para fazer uma revisão de toda a literatura existente sobre o tema. O resultado é o livro The Causes of Rape: Understanding Individual Differences in Male Propensity for Sexual Agression ("As Causas do Estupro: Entendendo Diferenças Individuais e a Propensão Masculina para a Agressão Sexual", sem tradução para o português), com lançamento previsto para janeiro de 2005. A Super teve acesso com exclusividade ao trabalho canadense.

De acordo com o grupo, liderado pelo psicólogo Martin Lalumière, da Universidade de Lethbridge, estupro e coerção sexual aparecem em homens com conduta anti-social. Eles são indiferentes aos interesses de outras pessoas, tendem a desvalorizar as mulheres e não raramente estão envolvidos em outros tipos de crimes e agressões.

Uma conclusão surpreendente do grupo é que, ao contrário do que muitos estudiosos acreditam, esses homens não têm dificuldade para conquistar mulheres. Muito pelo contrário, apresentam forte tendência ao que se define como "esforço reprodutivo" - ter o maior número de parceiras sexuais possível com relações curtas e rápidas.

Os pesquisadores apontam três tipos de homem que se encaixam nesse perfil: rapazes no fim da adolescência e começo da vida adulta que contam não só com uma impulsividade sexual natural, mas também com uma noção de risco relaxada, agressores que persistem com esse comportamento a vida inteira e os psicopatas. O problema é que esses mesmos traços costumam ser característicos de outros criminosos. O que gera a pergunta: por que nem todos estupram?

A equipe de Lalumière encontrou o caminho para a resposta em testes de laboratório que checam o grau de ereção dos homens diante de relatos de sexo. No estudo, estupradores, criminosos e pessoas comuns ouviram histórias de sexo consensual e forçado. Nos relatos de estupro, o sofrimento da vítima era enfatizado.

Em todos os testes, os estupradores ficaram igualmente ou mais excitados com o sexo forçado que com o consensual. Na comparação com outros homens, o grau de excitação diante dos relatos de violência sexual foi maior. Essa diferença ficava mais marcante quando o estupro envolvia brutalidade extrema.

Diante desses resultados os pesquisadores questionaram se o estupro poderia ser um tipo de desordem psiquiátrica sexual como o sadismo, por exemplo. Mas não parece ser o caso, uma vez que boa parte das relações sádicas é consensual. O mais provável, defende o grupo canadense, é que essa excitação seja mais um reflexo do comportamento anti-social. Em suma, estupradores não são necessariamente atraídos pela violência, mas incapazes de serem inibidos por ela. Afinal, eles não se importam com o sofrimento da vítima.

Todos os tipos de estupro são iguais?

Para o grupo canadense que analisou as características dos agressores sexuais, a soma dos fatores citados pode explicar quase todos os tipos de estupro. "Engajados no esforço reprodutivo, indiferentes às práticas sociais e excitados pelo sexo violento, homens casados, comprometidos ou em uma situação de encontro não vão se importar quando ouvirem um não", comenta Lalumière. Se esses homens encontram mulheres vulneráveis (desacompanhadas, em locais ermos), estão alcoolizados ou drogados (o que diminui suas condições de avaliar os riscos) e ainda acreditam que não serão denunciados, a chance de estupro aumenta.

No caso de casais, há um agravante: o estupro serviria como estratégia de combate à traição. A idéia pode parecer estapafúrdia, mas pesquisadores evolucionistas como Thornhill e Palmer defendem que, inconscientemente, o marido pode entrar numa "competição de esperma". Se a parceira tiver feito sexo com outro homem e rejeitar o marido, estuprá-la seria uma forma de se manter na luta pela paternidade.

Em guerra, outras circunstâncias colocam as mulheres em perigo. Elas são vistas como inimigas, os soldados contam com o apoio do grupo e o sexo forçado pode ser encarado com fins reprodutivos. Nesse caso, em sua pior faceta: a limpeza étnica.
Apesar de tudo que já foi descoberto, falta muito a investigar. Cientistas ainda não sabem por que a atração pelo sexo forçado aparece em alguns homens. As discussões sobre formas de tratamento e punição a infratores ainda estão engatinhando - eles quase sempre acabam condenados ao linchamento dentro dos presídios. A ciência tenta, mas falta um bocado para explicar um comportamento que muitos prefeririam esquecer que existe. O assunto é doloroso de abordar. Mas fugir não vai torná-lo menos terrível.

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terça-feira, 26 de abril de 2011

Bomba Relogio - A Hepatite C

BOMBA RELÓGIO - A Hepatite C



Bomba! Não é mais um ataque terrorista. Mas a arma é biológica e causa um estrago daqueles. Pior: ela ataca o nosso organismo. E sem fazer alarde. Quietinha, quietinha, multiplica-se sem parar e come pelas beiradas um dos órgãos mais importantes do corpo: o fígado. Essa comilança pode durar décadas e, muitas vezes, só vai ser notada depois que o banquete foi servido. Sua ação é como a de uma bomba-relógio que, em geral, é descoberta apenas após explodir.

A arma é o vírus da hepatite C. Ou simplesmente HCV, na sigla em inglês. A doença que ele causa é uma das maiores e mais graves epidemias do planeta. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), são cerca de 200 milhões de pessoas infectadas pelo vírus. Isso mesmo: 200 milhões de seres humanos. Ou, se você preferir, 3% da população mundial, índice assustador para qualquer problema de saúde. Para se ter uma idéia, a aids, doença também causada por um vírus, atinge 38 milhões de indivíduos segundo a Unaids (programa da ONU para a doença).

A preocupação com a hepatite C, porém, não pára aí: ela está se alastrando de maneira assustadora e pouca gente tem noção disso. A cada ano - também de acordo com a OMS - surgem de 3 milhões a 4 milhões de novos casos. Além disso - e talvez o mais grave -, ela raramente produz sintomas e chega a provocar cirrose e câncer (veja infográfico à página 63). Ou seja, o HCV pode ficar anos a fio no organismo, trabalhando como uma bomba programada para acabar com o fígado. Dados dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, por exemplo, indicam que até 85% dos casos de hepatite C se tornam crônicos. São 170 milhões de pessoas, das quais 1,7 milhão a 8 milhões podem morrer por complicações decorrentes da doença.

"Poucos casos apresentam sintomas", afirma Carlos Ballarati, patologista clínico do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. "Somente 5% e isso na fase aguda." Essa fase é a inicial e pode durar até três anos. "O fígado sofre calado e só dói quando está inchado, o que pode indicar um estágio avançado, como a cirrose", diz o gastroenterologista Flair Carrilho, responsável pelo setor de hepatologia do Hospital das Clínicas da USP.

Uma conseqüência dessa falta de sinais é o fato de quase sempre os pacientes descobrirem que têm o HCV por acaso. Sua detecção - assim como a da bomba-relógio - é tardia em geral, numa fase em que o fígado já está comprometido. A pesquisadora Suzete Notaroberto, da USP, mostrou bem esse aspecto da doença em sua dissertação de mestrado, defendida em outubro deste ano. Ela estudou um grupo de 700 pacientes e constatou que 88% deles souberam casualmente que tinham hepatite C - ou porque o médico pediu um exame de sangue completo ou porque foram doar sangue e acabaram flagrados nos testes. Apenas 7,6% relataram algum sintoma como motivo que levou ao diagnóstico. Em seu estágio inicial, a doença, quando dá sinal, costuma se manifestar como uma mera gripe (febre, dores musculares e cansaço, por exemplo). E quase ninguém apresenta nem urina escura nem coloração amarelada da pele e dos olhos, bastante comuns em outros tipos de hepatite. "A icterícia, nome que se dá a esse sintoma, é muito rara na hepatite C", afirma Flair.

Difícil diagnosticar uma doença praticamente invisível, né? Imagine quantas pessoas podem ter o HCV no Brasil e nem desconfiam. Não há nenhum levantamento oficial, mas a Secretaria de Vigilância em Saúde, um órgão do Ministério da Saúde, prepara um inquérito epidemiológico que deverá ser concluído até o final de 2005. O estudo, que começou em agosto deste ano, irá determinar a quantidade de infectados nas capitais dos estados. Enquanto ele não sai, o jeito é recorrer aos dados disponíveis em bancos de sangue, que realizam testes para hepatite antes das transfusões. "Em uma estimativa conservadora, podemos afirmar que cerca de 1% da população brasileira tem hepatite C", diz a pesquisadora Gerusa Maria Figueiredo, coordenadora do Programa Nacional de Prevenção e Controle das Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde. Por baixo, são 1,7 milhão de infectados. Esse número, é bom repetir, é baseado em estatísticas de hemocentros, que fazem uma triagem dos doadores. Sem essa seleção prévia (quem é promíscuo ou usa drogas injetáveis, por exemplo, é excluído das doações) a estimativa ultrapassa os 3 milhões de infectados (1,7% dos brasileiros).

Epidemia mundial
Os índices brasileiros seguem a taxa de infecção em países ricos, como os Estados Unidos, que possuem 3,9 milhões de portadores do vírus, o equivalente a 1,8% da população. Em regiões mais pobres a situação é pior, pois assim como outras doenças infecciosas a hepatite C se aproveita de condições precárias de higiene. A África, de acordo com a OMS, tem cerca de 32 milhões de infectados, de um total de 600 milhões de habitantes. Isso representa 5,3% da população do continente. "É uma epidemia mundial", afirma o infectologista Fernando Gonçalves Junior, do Hospital das Clínicas da Unicamp.

A encrenca é grande, mas não há motivo para pânico. Afinal, o HCV não se propaga pelo ar. Quem convive com alguma pessoa infectada - mesmo que ela não saiba disso - não precisa ter medo de contrair a doença. Também não há perigo ao usar um banheiro público, por exemplo. O contato corporal é igualmente seguro. Ninguém pega o vírus com um beijo ou abraço. "A hepatite C não é considerada uma doença sexualmente transmissível, como a aids", diz Flair. Esse tipo de contágio, no entanto, não pode ser totalmente descartado porque ainda não há estudos suficientes sobre o assunto - o próprio vírus desse tipo de hepatite só foi descoberto em 1989, o que é pouco tempo em termos de ciência e pesquisa e a principal razão de os seus mecanismos de infecção ainda não terem sidos totalmente desvendados. O que se sabe é que entre casais monogâmicos a disseminação é rara, assim como a transmissão de mãe para filho. Mas o sexo sem proteção aliado à troca freqüente de parceiros pode oferecer um risco real.

O maior perigo é o contágio pelo sangue de uma pessoa infectada. E isso pode acontecer de várias maneiras. A mais comum, até o início de 1990, era a transfusão do sangue e seus derivados. "Naquela época, 18% do sangue usado em transfusões tinha o HCV. Hoje, esse índice é inferior a 1%", afirma Flair. Se as transfusões já não representam uma ameaça, o que, então, faz com que o vírus continue se propagando? "O que nos preocupa atualmente é o compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis", diz o médico. Em sua tese, a pesquisadora Suzete Notaroberto descobriu que 9,3% dos entrevistados usavam drogas injetáveis, índice que ficou atrás apenas dos 43,9% que disseram ter recebido transfusões antes de 1993, ano em que começaram a ser feitos testes para HCV nos bancos de sangue do Brasil.

Há um agravante: o HCV, ao contrário do HIV, sobrevive por várias horas ou até por alguns dias fora do corpo, em pequenos fragmentos de sangue coagulado. Por isso, além das seringas, é prudente também não compartilhar outros objetos, como alicate de manicure, agulhas de tatuagem e instrumentos odontológicos não esterilizados. Nesses casos, qualquer corte, mesmo aquele que não conseguimos ver, pode servir de entrada para o HCV.

O principal alvo do vírus é o fígado, uma massa esponjosa que faz de tudo no nosso corpo. Uma de suas funções mais conhecidas é a produção da bile, uma secreção esverdeada que ajuda na digestão das gorduras. Mas isso não é nada perto de suas outras tarefas. O órgão também participa do metabolismo de proteínas e carboidratos, armazena glicogênio - uma molécula que é transformada em glicose quando precisamos de energia - e diversas vitaminas. Para completar, ele é uma espécie de zelador do nosso sangue: fabrica fatores de coagulação, elimina substâncias indesejáveis e liqüida glóbulos vermelhos que não dão mais conta do recado.

Riscos
Um grande problema é detectar a infecção, já que ela pode ficar calada por até uma década. Sabe-se que há alguns fatores de risco: transfusões, internações e cirurgias feitas no Brasil antes de 1993, uso de drogas, sexo sem proteção com várias pessoas, parceiro sexual portador da doença, filhos de mães portadoras, tratamentos dentários sem esterilização adequada dos instrumentos e pessoas com risco profissional - quem trabalha com manipulação de sangue e derivados, por exemplo.

Quem se encaixa em pelo menos uma das situações não tem, necessariamente, a doença. Mas deve procurar um médico para afastar a possibilidade de infecção. O diagnóstico se dá por meio de exames de sangue. É possível fazê-los de graça em alguns estados, como em São Paulo, onde determinados hospitais públicos e postos de saúde garantem os testes desde que haja indicação médica. Em nível nacional, o governo ainda vai capacitar 250 centros de testagem do HIV - unidades do SUS que oferecem o exame gratuito a qualquer pessoa - para que eles também façam os exames para a hepatite C. O Ministério da Saúde promete concluir o processo até o final do ano. "Só poderemos oferecer os testes em âmbito federal depois que a capacitação terminar", diz Gerusa Figueiredo, da Secretaria de Vigilância em Saúde.

Ainda não há diagnóstico gratuito para todos, mas o governo já banca o tratamento dos infectados. "Os remédios são fornecidos pelo Sistema Único de Saúde", diz Gerusa. "Naqueles que possuem o subtipo 1, mais freqüente no Brasil, a cura ocorre em 55% dos casos", afirma Flair. Os subtipos são pequenas variações na estrutura do vírus. Existem seis deles para o HCV e o 1 é o mais grave. Nos outros, os remédios funcionam melhor: 80% dos pacientes, em média, conseguem se livrar do vírus. Aqui, vale dizer que nem sempre quem contrai o HCV vai desenvolver cirrose ou câncer. As quatro fases da doença (aguda, fibrose, cirrose e câncer) não são uma evolução irrevogável e o fígado infectado pode permanecer por décadas "apenas" fibrosado. Mais: quanto mais precoce o diagnóstico, maior as chances de os medicamentos deterem a evolução da doença.

No tratamento, as substâncias mais usadas são o antiviral ribavirina e o interferon, proteína que estimula o sistema imunológico a combater o vilão. Este último ganhou uma versão conhecida como interferon peguilado, que exige menos aplicações e é mais eficiente nos pacientes com o subtipo 1. O problema é o preço. "Quem precisa usar o interferon peguilado gasta, em média, R$ 6 mil por mês, enquanto os outros pacientes precisam desembolsar cerca de R$ 600 mensais", afirma Flair.
Para os que não respondem aos tratamentos, a alternativa é esperar novos remédios. "Inibidores de proteases, usados contra o vírus da aids, estão sendo aperfeiçoados para servir de arma contra a hepatite C", diz o médico infectologista Fernando Gonçalves Junior, da Unicamp. "Mas não devem estar disponíveis antes de 2007." O albuferon, um outro tipo de interferon, também está em fase de testes e deve trazer mais possibilidade de cura aos doentes. A vacina é outra promessa distante, pois o HCV, assim como o HIV, é um vírus mutante, que troca de disfarce o tempo todo para enganar nosso sistema imunológico. "Ainda teremos que esperar de cinco a sete anos por uma vacina", diz o especialista.




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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Um outro Jesus Cristo

UM OUTRO JESUS CRISTO



Quem não conheceu a si mesmo não conhece nada, mas quem se conheceu veio a conhecer simultaneamente a profundidade de todas as coisas.

Esta frase acima é atribuída a Jesus Cristo. Mas não adianta ir procurá-la na Bíblia. Ela não está em nenhum lugar dos Evangelhos de Lucas, Marcos, Mateus ou João, os únicos relatos da vida de Jesus que a Igreja considera autênticos. A citação faz parte de um outro evangelho - o de Tomé. Também não perca seu tempo procurando por esse livro no Novo Testamento. Não há por lá nenhum evangelho com o nome do mais cético dos apóstolos, aquele que queria "ver para crer".

Acontece que o texto existe. E é um documento antigo - segundo alguns pesquisadores, tão antigo quanto os que estão na Bíblia (veja quadro na página 51). O Evangelho de Tomé, assim como outras dezenas - ou centenas - de textos semelhantes, foi escrito por alguns dos primeiros cristãos, entre os séculos 1 e 3 da nossa era. Ele foi cultuado por muito tempo. Até que, em 325, sob o comando do imperador romano Constantino, a Igreja se reuniu na cidade de Nicéia, na atual Turquia, e definiu que, entre os inúmeros relatos sobre a vinda de Cristo que existiam, só quatro eram "inspirados" pelo filho de Deus - os "evangelhos canônicos" ("evangelho" vem da palavra grega que significa "boa nova", usada para designar a notícia da chegada de Cristo, e "canônico" é aquele que entrou para o cânone, a lista dos textos escolhidos). Os outros eram "apócrifos" (de legitimidade duvidosa). Estes foram proibidos, seus seguidores passaram a ser considerados hereges e muitos foram excomungados, perseguidos, presos. A maioria dos apócrifos acabou destruída e os textos sumiram, alguns para sempre.

Mas nem todos. O Evangelho de Tomé, o de Filipe e o de Maria Madalena, por exemplo, escaparam por pouco da destruição - graças a um egípcio anônimo. Em algum momento do século 4, esse egípcio teve a boa idéia de esconder num jarro de barro cópias manuscritas na língua copta desses textos e de muitos outros ameaçados pela perseguição da Igreja. O jarro ficou 1 600 anos sob a areia do deserto. Acabou resgatado por um grupo de beduínos, em 1945, perto da cidade egípcia de Nag Hammadi. Só nos últimos anos os textos acabaram de ser traduzidos e chegaram ao conhecimento dos cristãos do mundo.

Assim, por acidente, alguns apócrifos sobreviveram ao tempo. E agora, 2 mil anos depois da morte de Cristo, eles estão fazendo um tremendo sucesso. Inspiram filmes milionários (como Matrix) e best sellers (como O Código Da Vinci). São adotados por seitas cristãs, geram religiões, dão origem a teorias conspiratórias e são cada vez mais lidos por fiéis do mundo, inclusive cristãos tradicionais, que não vêm contradição entre alguns desses textos e a religião que eles seguem. Só no Brasil há pelo menos 30 grupos cujas crenças são baseadas nos apócrifos. Como explicar essa súbita popularidade para textos que estiveram sumidos por mais de um milênio e meio?



Talvez a principal razão seja o fato de que os textos revelam mais sobre Jesus. Os quatro evangelhos canônicos contam uma história fascinante, mas deixam muitas brechas. Os cristãos do mundo têm vontade de saber mais sobre esse homem, ainda que seja através de textos que a Igreja não considera legítimos.

E vários dos apócrifos trazem passagens reveladoras para aqueles que tentam enxergar o homem por trás do Deus. "É um Jesus mais humano, em situações mais próximas da vida de homens e mulheres de hoje", diz o jornalista espanhol Juan Arias, do El País, autor de livros sobre a história do cristianismo. Arias, que cobriu o Vaticano por 14 anos, está terminando um livro em que resume as pesquisas históricas a respeito de Maria. Um dos temas que ele examina é a falta de referência em alguns apócrifos à virgindade da mãe de Jesus. "Que mulher se identifica com outra que foi mãe sem perder a virgindade?", pergunta.

Além disso, vários apócrifos trazem o retrato de um Jesus diferente do que conhecíamos. "As questões de gênero, as relações de poder e até mesmo a espiritualidade estão colocadas em termos mais ecumênicos e holísticos nos apócrifos", diz o frei franciscano Jacir de Freitas Farias, professor do Instituto São Tomás de Aquino, em Belo Horizonte. Frei Jacir promove retiros em que evangelhos apócrifos, meditação e ioga se misturam para proporcionar conforto espiritual aos participantes.

Veja por exemplo aquela citação lá atrás, a que abre a reportagem. O que está escrito ali é que nada é mais importante que a sabedoria, e que o autoconhecimento é o caminho para a sabedoria. Essa idéia - que não é muito diferente daquilo que prega o budismo - está completamente ausente dos evangelhos de Mateus, Marcos, João e Lucas. Qualquer bom cristão sabe que o Novo Testamento oferece um caminho de só duas pistas para a salvação. Primeiro: é preciso ter fé (ela remove montanhas). Segundo: suas ações têm que ser boas (ame o próximo como a si mesmo). Em nenhum lugar há referência a outra rota para o Paraíso. Nem Lucas, nem Marcos, nem Mateus, nem João mencionam a salvação pelo autoconhecimento, ou pela sabedoria.

Se o cristianismo tradicional ignorava a importância do autoconhecimento, a idéia não é nova para nós, ocidentais do século 21. Sigmund Freud, no século 19, trouxe para a ciência a idéia de que há algo para ser descoberto dentro de nós mesmos - no caso, o subconsciente - e que esse algo pode nos trazer conforto e felicidade. Talvez esteja aí - na herança freudiana - uma das explicações para o sucesso dos apócrifos nos tempos atuais.

Há outras. O Evangelho de Tomé e outros apócrifos falam ao coração de um contingente que não pára de crescer nos tempos atuais: os ávidos por espiritualidade, mas desconfiados da religião (é bom lembrar que a maior parte dos católicos brasileiros se diz "não praticante"). "O reino está dentro de vós e também em vosso exterior. Quando conseguirdes conhecer a vós mesmos, sereis conhecidos e compreendereis que sois os filhos do Pai Vivo. Mas, se não vos conhecerdes, vivereis na pobreza e sereis a pobreza", diz o texto de Tomé.

Muitos apócrifos pregam também códigos de conduta menos rígidos que os do cristianismo tradicional. Numa passagem do Evangelho de Maria Madalena, Cristo diz que "eu não deixei nenhuma ordem senão o que eu lhe ordenei, e eu não lhe dei nenhuma lei, como fez o legislador, para que não seja limitada por ela". Esse trecho parece contrariar a própria autoridade da Igreja. Em Tomé, também aparece um Jesus menos dado a imposições, que diz "não façais aquilo que detestais, pois todas as coisas são desveladas aos olhos do Céu". Bem diferente das aulas de catecismo, não?

Outra novidade é que vários apócrifos valorizam o papel da mulher. Os evangelhos de Filipe e de Maria Madalena afirmam que Madalena recebia revelações privilegiadas do Salvador. "O Senhor amava Maria mais do que todos os discípulos e a beijou na boca repetidas vezes", afirma o de Filipe. Para Karen King, historiadora eclesiástica da Universidade Harvard, Madalena estava tão autorizada a pregar a palavra de Jesus quanto os 12 apóstolos. "Os textos mostram que Maria Madalena entendeu os ensinamentos de Jesus melhor do que ninguém", afirmou, em entrevista à revista National Geographic.

Sem falar que muitos apócrifos deixam em segundo plano uma velha conhecida dos cristãos: a culpa. Você conhece a história dos livros canônicos: eu e você somos pecadores, e Cristo morreu na cruz para nos salvar. Nós pecamos, ele morreu - durma-se com isso na consciência. Já os evangelhos de Tomé, Filipe e Maria Madalena não contêm uma só linha sobre o julgamento e a condenação de Jesus. Ou seja, a Paixão de Cristo, que hoje consideramos central para a fé cristã, não tinha a menor importância para os seguidores desses textos. Nada de culpa, portanto. Ele traz apenas charadas que convocam seus leitores a reflexões espirituais.

Para resumir: os apócrifos revelam um Jesus mais democrático e menos sexista, mais tolerante e menos autoritário - características que combinam com nossos dias. Eles eliminam a culpa e abrem caminho para uma fé pessoal, algo que faz sucesso nestes tempos individualistas. Sem falar que estão cercados de uma charmosa aura de mistério. "Esta é uma sociedade que desconfia de qualquer instituição, então dizer que eles foram condenados pela Igreja vira um chamariz e tanto", diz o teólogo Pedro Vasconcellos, da PUC de São Paulo. Deu para entender por que eles estão tão na moda?



Mas, afinal, que textos são esses? Dá para dizer que eles são vestígios de cristianismos perdidos. Sim, é isso mesmo: o cristianismo, no começo, não era um só, eram vários. "Nos séculos 2 e 3, havia cristãos que acreditavam em um Deus. Outros insistiam que Ele era dois. Alguns diziam que havia 30. Outros, 365", escreve Bart Ehrman, professor de Estudos Religiosos na Universidade da Carolina do Norte, no livro Lost Christianities ("Cristianismos Perdidos", sem versão em português).

Os primeiros cristãos viviam em comunidades clandestinas, que se reuniam às escondidas nas periferias das cidades e que tinham pouco contato umas com as outras. Essas comunidades eram lideradas muitas vezes por pessoas que conheceram Cristo ou pelos próprios apóstolos. Como Cristo não deixou nada escrito, coube a essas primeiras lideranças do cristianismo construir a religião.

Não há como saber se o Evangelho de Mateus foi escrito pelo próprio Mateus. "Naquele tempo, como ainda hoje, não faltava quem se candidatasse a pregar em nome de um personagem tão importante", afirma o teólogo Paulo Nogueira, da Universidade Metodista de São Paulo. Mas é bastante provável que o texto tenha sido construído a partir dos ensinamentos do apóstolo recolhidos por seus seguidores. Da mesma forma, os evangelhos de João, Pedro, Maria Madalena, Tomé e Filipe devem ter sido os textos que guiavam as práticas dos grupos que se reuniram em torno dessas figuras importantes da religião nascente (ou que buscaram inspiração nelas). "Os evangelhos apócrifos, da mesma forma que os canônicos, não devem ser encarados como reproduções exatas das palavras de Jesus Cristo, mas como interpretações da mensagem dele feitas pelas primeiras comunidades cristãs", diz o teólogo Vasconcellos. É claro que essas interpretações nem sempre concordavam umas com as outras. E, portanto, é claro que, naquela aurora do cristianismo, produziram-se diversos textos - muitas vezes contraditórios entre si.

Entre os primeiros grupos cristãos havia, por exemplo, os ebionitas, uma das seitas mais antigas. Eles se consideravam judeus e achavam que Jesus era o Salvador apenas do povo hebreu. Os ebionitas mantinham os rituais judaicos, rezavam voltados para Jerusalém e acreditavam que Cristo tinha sido especial não por ser filho de Deus, mas por ter seguido à perfeição a lei judaica.

No outro extremo, estavam os marcionitas, para quem havia dois deuses. O primeiro deles seria um deus mau - o deus dos judeus, responsável por tudo de ruim no planeta. Jesus seria o segundo, um deus bom, que teria surgido para nos liberar da divindade maligna. Esse cristianismo, que hoje soa bizarro, foi popular no começo do século 2, antes de ser condenado como heresia em 139. Uma das razões para o sucesso é que a tese de dois deuses exclui a culpa cristã. Se um deus mau criou o mundo, é ele o responsável pelos sofrimentos sobre a terra.

Os gnósticos tinham crenças aparentadas às dos marcionistas. Também para eles o mundo foi criado por uma divindade imperfeita e não havia por que nos sentirmos culpados pelos males que existem. A diferença é que os gnósticos acreditavam que o Deus bom influiu na criação. Ele dotou cada um dos seres humanos de uma centelha divina - que nos dava a capacidade de despertar dessa imperfeição e conhecer a verdade. Se conseguirmos acumular conhecimento (gnosis, em grego), nos libertaremos desse mundo mau e estaremos salvos. Cristo, para os gnósticos, seria um enviado desse Deus verdadeiro, cujo objetivo seria nos ensinar a despertar. A escrita e a leitura cumpririam um papel importante nesse processo, e por isso eles deixaram muitos textos (boa parte dos apócrifos são gnósticos). Nota-se uma forte influência da filosofia grega nesse cristianismo.

Há uma boa pitada de gnosticismo naquela frase do Evangelho de Tomé que abre esta reportagem. Mas os tomasinos (seguidores de Tomé) eram uma seita à parte. Eles também acreditavam na salvação pelo conhecimento, mas iam além: pregavam que a busca é completamente individual. Os tomasinos rejeitavam a hierarquia - e, portanto, a Igreja. A salvação está dentro de cada um de nós e podemos atingi-la sem a ajuda de um padre.

E havia, claro, os seguidores de Paulo e os de Pedro, fortes especialmente em Roma, bem no centro do império. Esse grupo, no início, não era maior nem mais representativo que os outros. A proximidade com a burocracia estatal que administrava o Império Romano certamente exerceu influência sobre ele - não é à toa que o cristianismo romano era o mais organizado e hierarquizado de todos.

Cada uma dessas comunidades cristãs seguia um certo conjunto de textos - e rejeitava outros. Mas a maioria considerava legítimos os evangelhos de Marcos, Matias, Lucas e João, que provavelmente são os mais antigos e menos controversos. Em 312, o imperador romano Constantino se converteu ao cristianismo. E foi o cristianismo de Roma que ele escolheu. Constantino administrava um império que era quase "universal", e queria também uma "Igreja universal". Quando, 13 anos depois, sob as ordens do imperador, a Igreja se reuniu para decidir o que era o cristianismo, os bispos de Roma, mais organizados e com o apoio decisivo do imperador, sobressaíram nas discussões. "O credo de Nicéia acabaria por se tornar a doutrina oficial que todos os cristãos deveriam aceitar para participar da Santa Igreja, a Igreja Católica", escreve o teóloga Elaine Pagels, da Universidade Princeton, nos Estados Unidos, no livro Além de Toda Crença: O Evangelho Desconhecido de Tomé.

Os textos que não davam importância à crucificação de Cristo acabaram proibidos. Afinal, a Igreja romana, que cresceu em meio a violentas perseguições, valorizava muito o martírio - associado ao martírio de Cristo. Os evangelhos dos tomesinos, que pregavam a busca individual pela salvação, também caíram fora. A hierarquizada Igreja de Roma obviamente não simpatizava com essas idéias libertárias. Entre os textos que foram proibidos, vários faziam parte das bibliotecas gnósticas. Para Eusébio de Cesária, que no século 4 escreveu o primeiro livro sobre a história do cristianismo, o gnosticismo estava sendo introduzido pelo demônio, "que odeia o que é Deus, que é inimigo da verdade, hostil à salvação do mundo, voltando todas suas forças contra a Igreja". Acredita-se que os manuscritos de Nag Hammadi sejam tesouros salvos da biblioteca gnóstica do Mosteiro de São Pacômio, que ficava lá perto.

Ninguém sabe ao certo quantos evangelhos foram suprimidos. O que se sabe é que só quatro livros foram considerados "corretos". Apenas neles "o ensinamento das linhas de Deus é proclamado. Não acrescentem nada a eles, não deixem nada se afastar deles", segundo um decreto de um bispo de Alexandria. Daí para a frente, haveria quatro evangelhos. E, pela primeira vez, um só cristianismo.



Voltemos então à pregação gnóstica, expressa em vários dos evangelhos apócrifos. O mundo é mau por natureza, mas cada um de nós traz dentro de si uma centelha e, se atingirmos o conhecimento, iremos despertar. Jesus veio à Terra para nos ensinar o caminho. Agora substitua nessa história o nome de Jesus pelo de Neo. E temos um dos maiores sucessos pop dos últimos anos, a trilogia Matrix.

Matrix fez tanto sucesso porque toca num tema com o qual é difícil não se identificar: a sensação de não pertencer a esse mundo, de se sentir estranho nele, e de que ele é banal demais para nossas altas aspirações espirituais. É claro que seria um absurdo dizer que o sujeito que saiu do cinema empolgado com a saga dos irmãos Wachowski tenha sido tocado pelo mesmo tipo de revelação que os cristãos envolvidos pelas pregações gnósticas no século 2 ou 3. Mas talvez não seja por coincidência que o roteiro, inspirado por textos gnósticos, tenha soado tão transcendental .
Os evangelhos apócrifos, assim como os canônicos, foram escritos por pessoas inquietas, numa época conturbada e difícil, em que as antigas respostas já não davam conta de acalmar os espíritos. É claro que os tempos, hoje, são muito diferentes. Mas, de novo, boa parte da humanidade está inquieta e insatisfeita com as respostas que existem. Tem muita gente em busca de alguma coisa que torne nossa existência mais transcendente, mais valiosa. E esses textos escritos por outros homens, numa busca parecida, podem nos dar uma dica de onde começar a procurar.




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sexta-feira, 22 de abril de 2011

O patrão vem ai !!! Silvio Santos

O PATRÃO VEM AÍ!!! Silvio Santos



No ar desde 1962, Silvio Santos é uma figura ímpar na televisão brasileira. O dono do SBT se dispõe a dividir sua jornada de trabalho como empresário com a função de apresentador de programas de auditório - e ainda arruma tempo para criar polêmica com falsas afirmações de que estaria no bico do corvo e gravar marchinhas carnavalescas de gosto duvidoso, como "A Pipa do Vovô Não Sobe Mais".

A voz inconfundível, o sorriso impecável e o microfone aparentemente chumbado no peito são as marcas registradas que fizeram de Senor Abravanel o "seu Silvio", como insistem em chamá-lo as "colegas de auditório" que se sentem íntimas do comunicador. Também, pudera: em 42 anos no comando da telinha dominical, Silvio emplacou sucessos e esteve à frente da animada trupe de senhoras da platéia em pérolas inesquecíveis, como...

Domingo no Parque (1968-1988)*

Fórmula: Programa infantil com provas de gincana, dividia as equipes em times de futebol. No quadro clássico, a criança devia responder a cada vez que uma luz acendia. Do outro lado, Silvio fazia perguntas como "quer trocar uma bicicleta por 1 milhão?" - mas o tal milhão era um milho grande de isopor... Os vencedores saíam calçados com pares de tênis Montreal - o único que protegia contra os mi-cró-bi-os.

Frase inesquecível: "Siiiiiiiiiiim! Nãããããããããão!" Sem ouvir as perguntas, crianças tentavam deixar do programa com um bom prêmio.

Namoro na TV (1968-2000)*

Fórmula: Baseado na criação do americano Chuck Barris, trazia ao palco homens e mulheres que podiam se apaixonar. Silvio divertia-se com o constrangimento do casal. A essência voltou no Em Nome do Amor, com um hilário termômetro que media a animação do bate-papo entre os participantes e binóculos para ajudar na visualização do pretendente.

Frase inesquecível: "Rrrrrroque, pode trazer as flores!" Silvio premiava os pombinhos recém-aninhados com um ramalhete, trazido por seu intrépido assistente Gonçalo (era esse o primeiro nome dele) Roque.

Qual É a Música? (1976-2002)*

Fórmula: Artistas provavam seu conhecimento musical. Atração à parte, os assistentes Pablo e Fernanda dublavam músicas ostentando bizarras pinturas faciais. O título de maior vencedor ainda causa polêmica. "Ninguém ganhou mais que eu", afirma Ronnie Von. "O vencedor sou eu", diz Nahim. Na verdade, cada um foi o grande campeão de uma emissora diferente: Ronnie na TV Tupi, em 1977, e Nahim na TVS-SBT, em 1981.

Frase inesquecível: "Uma nota, maestro Zezinho." Sob o comando de Silvio, o maestro era autorizado a dar uma dica musical aos convidados.

Porta da Esperança (1985-1997)*

Fórmula: De conjunto de material escolar à casa própria, passando por geladeiras e cadeiras de roda: todo mundo que participava do programa tinha algo para pedir. Enquanto Silvio conversava com o requerente, a produção tentava fazer com que o desejo fosse atendido. Nem sempre dava certo - e a porta aberta podia exibir nada mais que um doloroso vazio.

Frase inesquecível: "Vamos abrir as portas da esperança!" As palavras determinavam a hora da verdade e disparavam a adrenalina de quem estivesse esperando por uma graça no palco.

Show de Calouros (1968-1993)*

Fórmula: Inspirado em atrações internacionais, como o Gong Show, também de Chuck Barris, recebia no palco candidatos a artista. Os calouros passavam pelo crivo de Aracy de Almeida, Pedro de Lara e Elke Maravilha, entre outros, e podiam sair dali com algum dindim, conferido pelos jurados e dobrado por um efeito sonoro característico.

Frase inesquecível: "O Silvio Santos lá, lá, lá, lá, lá!" O coro musical abria o programa apresentando o patrão, cada um dos jurados, Lombardi e o auditório com o mesmo refrãozinho.

Topa Tudo por Dinheiro (1986-2001)*

Fórmula: Oferecer uns trocados a quem quisesse passar por uma prova esdrúxula, como sentar-se sobre uma tina d’água e abrir um envelope. Se a palavra ali fosse "prêmio", o participante descia sequinho; se fosse "água", seu destino era o banho. Certa vez, Silvio resolveu testar a engenhoca e se deu mal. Saiu encharcado, com microfone no peito e tudo.
Frase inesquecível: "É pegadinha, é pegadinha!" O ator Ivo Holanda, desesperado e correndo para não apanhar, tentava avisar cidadãos enfurecidos que tudo não passava de uma brincadeira.

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terça-feira, 19 de abril de 2011

Emoção em Moléculas - Pensamento positivo

EMOÇÃO EM MOLÉCULAS - Pensamento Positivo



Três pessoas ficam presas num elevador. Uma delas tem um chilique. A segunda parece sob controle, mas sofre um ataque de ansiedade logo após ser resgatada. A terceira permanece calma durante todo o episódio. A diferença no comportamento delas é a avaliação interna que fazem desse evento estressante. Segundo estudos sobre a relação entre psicologia e biologia, como os feitos pelo Instituto de Medicina para o Corpo-Mente da Universidade Harvard, o problema aí não é o estresse, mas a resposta que se dá a ele.

A medicina "corpo-mente" ensina que a chave está na resposta de relaxamento. O estímulo de determinadas emoções pode inundar as células de hormônios e neurotransmissores que permitem relaxar diante de situações estressantes. Esse é um dos pilares da biopsicologia, que alia abordagens científicas, como a psiconeuroimunologia, a conceitos orientais, como a medicina ayurvédica. "Está tudo em nossas mentes", diz a antropóloga, doutora em psicologia e monja Susan Andrews, autora de Stress a Seu Favor (Ágora). Desde 1992 ela vive no Parque Ecológico Visão Futuro, ecovila fundada por ela em Porangaba, São Paulo.

O que é biopsicologia, afinal?

É um termo usado por cientistas para definir o estudo científico da biologia do comportamento e processos mentais. Refere-se ao inextricável relacionamento entre psicologia e biologia, que é chamado de medicina corpo-mente, ou psiconeuroimunologia. É a confirmação do que diz a neurologista Candace Pert: cada mudança de humor é acompanhada por uma cachoeira de "moléculas de emoção" - hormônios e neurotransmissores - que flui através do corpo, afetando todas as células. Cada célula humana contém cerca de 1 milhão de receptores para receber essas substâncias bioquímicas. Assim, quando estamos tristes, nosso fígado está triste, nossa pele está triste.

Como essas moléculas nos afetam?

Praticamente tudo no corpo é regulado pelos hormônios. Eles estão entre os mais poderosos agentes biológicos, influenciando, por exemplo, nossa resposta ao estresse. Cardiologistas pensavam que as pessoas mais propensas a sofrer ataque cardíaco - as com personalidade "tipo A" - fossem apressadas, altamente competitivas e hostis. Recentemente percebeu-se que o problema não é tanto o estilo de vida acelerado ou a ambição compulsiva, mas a hostilidade. As pessoas que respondem a chefes prepotentes ou engarrafamentos no trânsito com irritabilidade - que vivem dizendo "Ai, que saco!" - secretam até 40 vezes mais cortisol das glândulas supra-renais.

Qual é o problema com o cortisol?

Em excesso, é tóxico para o organismo. Assim, pessoas do "tipo A" são cinco vezes mais propensas a sofrer doenças e morrer cedo do que as "tipo B", que têm mais cabeça fria.

Qual a influência dos hormônios de estresse sobre os processos mentais?

A secreção excessiva de cortisol também afeta a nossa cognição - literalmente mata as células cerebrais no hipocampo, a região do cérebro responsável pela memória. É por isso que mais e mais pessoas estão perdendo a memória - esquecendo onde puseram as chaves do carro, ou fazendo listas para lembrar o que têm de fazer, e depois esquecendo onde deixaram as listas. Pesquisas na Universidade de Michigan demonstraram que o declínio da memória entre jovens de 30 a 40 anos hoje em dia é o mesmo dos idosos de 70 a 80 anos. Estamos nos tornando como o paciente que se queixou ao seu médico: "Doutor, estou perdendo minha memória!" O doutor então perguntou: "Perdendo sua memória? Há quanto tempo?" O paciente respondeu: "Há quanto tempo o quê, doutor?"

A depressão tem base biológica?

Cada emoção tem um componente biológico. Quando vemos uma pessoa deprimida numa cadeira, quase incapaz de se mover, tendemos a pensar que ela está sem energia. Pelo contrário, ela está como uma mola retesada: secretando desenfreadamente elevados níveis de cortisol, sinal de que está lutando uma exaustiva batalha mental - tudo dentro de si. Como a escola freudiana descreve, depressão é "agressão voltada para dentro".

É possível retardar o envelhecimento com o uso de hormônios?

Estrelas de Hollywood tomam hormônios para manter a vitalidade. Mas, como endocrinologistas advertem, não existe almoço grátis. O aumento não natural de hormônios pode produzir danosos efeitos colaterais. Temos dentro de nós uma sofisticada farmacopéia. Podemos naturalmente estimular o corpo a melhorar sua produção de hormônios, sem risco para a saúde.

Como podemos produzir hormônios intencionalmente?

O objetivo da biopsicologia é otimizar a secreção hormonal. Assim como as emoções negativas são acompanhadas por uma sopa bioquímica tóxica, as positivas mobilizam um prazeroso coquetel de hormônios e neurotransmissores benéficos para a saúde. Estudos demonstram que um dos mais importantes fatores na saúde e longevidade não é exercício, alimentação ou estilo de vida, mas nossa resposta à pergunta: "Você tem alguém na sua vida que realmente o ame? E quem você realmente ame?" Aqueles que respondem "não" têm risco até cinco vezes maior de morte prematura que os que respondem "sim". A mensagem dessas pesquisas: o amor realmente conta.

Qual molécula de emoção está ligada ao amor e à afeição?

Uma é a ocitocina, estimulada em todos durante relações afetivas e nas mulheres durante a amamentação. Ela tem poderosos efeitos antiestresse: reduz o nível de cortisol e a pressão arterial. Por isso, o apoio social é tão importante na resistência ao estresse e à saúde. Mas estamos nos tornando cada vez mais desconectados. Sofremos do que psicólogos chamam de "síndrome das metrópoles": uma sensação de estar sozinho em meio à multidão. A tecnologia acabou com distâncias, mas foi incapaz de nos aproximar. Como diz o Dalai Lama, "compaixão e amor não são supérfluos. São fundamentais para a sobrevivência da nossa espécie".

E como se faz isso, na prática?

Nossos corpos e mentes são como ruas de mão dupla. Podemos afetar o corpo através da mente, e vice-versa. Somente abordagens mentais ou cognitivas serão ineficazes se o sistema endócrino estiver um pandemônio. Há métodos antigos para mudar nossa bioquímica e equilibrar emoções. Fazem parte das técnicas que ensinamos no Programa Transforma do Instituto Visão Futuro, que equilibram as glândulas endócrinas e transformam sentimentos negativos - raiva, ódio, medo - em atitudes positivas, como otimismo, entusiasmo e compaixão. Inclui posturas físicas que massageiam glândulas endócrinas, visualizações, técnicas de respiração, relaxamento, meditação e nutrição. Estamos treinando facilitadores pelo Brasil para ensinar técnicas que chamamos de "Spa em Casa" - 15 minutos por dia de otimização hormonal que transforma a vida das pessoas.

Que conselho prático a biopsicologia nos dá para o cotidiano?
Faça breves pausas durante o dia para respirar lenta e profundamente através do diafragma. Faça isso também quando lidar com pessoas irritantes ou negativas e se esforce para abrir o coração e manter a mente positiva. Lembre-se: simplesmente olhar para a foto de uma pessoa que você ama ajuda a diminuir os hormônios do estresse. Coloque em prática o que um estudo feito por uma seguradora americana comprovou: quando uma mulher beija seu marido antes que ele parta para o trabalho de manhã, a expectativa de vida dele aumenta cinco anos. A dela também.

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terça-feira, 19 de abril de 2011

Como funcionam as leis de extradição ?

COMO FUNCIONAM AS LEIS DE EXTRADIÇÃO?



Cada governo pode aplicar suas próprias leis a quem comete um crime em seu território, mesmo que a pessoa seja estrangeira. A isso dá-se o nome de soberania nacional, um conceito que data de 1648, quando Holanda e França assinaram o tratado de Westfalia. "Esse tratado marca o início do que hoje chamamos de diplomacia", explica Maria Ester Bueno, professora de direito internacional da PUC-SP.

É por isso que, se você entrar na Indonésia com cocaína, é provável que seja condenado a encerrar sua vida com um tiro na cabeça autorizado pelo governo local. E, por mais esforço que façam, advogados e diplomatas brasileiros não vão poder remediar a decisão. A prova mais recente disso é a decisão da corte indonésia de executar o brasileiro Marcos Archer. Em 2003, ele foi preso com 13 quilos de cocaína na bagagem. Ainda há prazos para recursos e a embaixada pode interceder, pedindo que ele cumpra pena no Brasil, mas a decisão final fica a cargo do governo do país asiático.

Se o episódio com Archer tivesse acontecido no México, é bem provável que ele fosse mandado de volta. Isso porque México e Brasil assinaram um tratado de extradição em 1933, comprometendo-se a cooperar um com o outro.

Quando não há acordo estabelecido previamente, a decisão de extraditar o preso depende das relações diplomáticas entre os países envolvidos. Os pedidos são julgados com base na reciprocidade de tratamento. Ou seja, um país só acata pedidos de extradição de países que agiriam da mesma forma em uma situação parecida. Mas nem sempre é assim que funciona. "Na prática, a decisão final vai depender da força econômica e da influência de um país sobre outro", diz Maria Ester.

O Brasil segue a lei 6 815, conhecida como Estatuto do Estrangeiro, e os pedidos de extradição são avaliados pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ). O envio do preso ao país requerente depende de vários fatores, mas o STJ não acata pedidos quando: o crime em questão não é considerado delito no Brasil; a lei brasileira impõe punição igual ou inferior a um ano de prisão; o pedido se refere a um crime pelo qual o acusado já tenha cumprido pena no Brasil, e quando se trata de crimes políticos. E sob hipótese nenhuma o Brasil extradita um brasileiro.

Contando presos
Segundo o Itamaraty, existem aproximadamente 2 500 brasileiros presos fora do país. O órgão informa que é impossível saber o número exato, já que muitas vezes o próprio preso não quer que a família, no Brasil, seja avisada de sua prisão. O último levantamento detalhado foi feito em 1999 e apontava menos da metade da estimativa atual: 1 202 presos em 94 países do mundo. Japão e Estados Unidos são o destino favorito dos nossos conterrâneos infratores




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terça-feira, 19 de abril de 2011

Dinheirama - A História do dinheiro

DINHEIRAMA - A História do Dinheiro



Troca - Até 2500 a.C.

Para conseguir leite, um artesão que só faz sapatos precisa encontrar um produtor disposto a trocar leite por sapatos. Numa sociedade sem moeda, a saída é a troca de bens, que limita muito o comércio

Primeiras moedas - Até 650 a.C.

Soldados romanos precisam receber algo que valha para trocas. O pagamento é feito com sal (origem do nosso "salário"), conchas, pregos e manteiga

Especialização - A partir de 640 a.C.

Já que é possível trocar produtos por uma moeda, os artesãos não precisam se preocupar em diversificar a produção. Quanto melhores forem seus sapatos, mais moedas você vai ganhar por eles. Assim, vale a pena se especializar em um só serviço

Moeda moderna - 575 a.C.

Ouro, sal e prata valem seu peso, mas nem toda moeda tem valor tão literal. Os gregos fazem a primeira desvalorização: em vez de converter 6 mil dracmas em 1 talento, que seria natural, a cotação passa a ser de 6 300. A diferença vai para os cofres públicos

Inflação - A partir do século 1 a.C.

O excesso de moeda faz com que ela valha menos (é a lei da oferta e da procura). É necessária mais moeda para comprar algo, os preços sobem e surge a inflação

Voltando ao passado - Século 5

A ruína do Império Romano faz nascer pequenos e fracos reinos feudais. Sem um Estado forte, o comércio internacional quase desaparece e deixa de haver interesse na cunhagem de moedas em alta escala. Volta o escambo

Renasce a moeda - Século 12

Para financiar as cruzadas, nobres vendem seus bens. A Igreja, através da Ordem dos Templários, cumpre o papel dos banqueiros e também passa a financiar as expedições

Contra a usura - Século 12

A Igreja proíbe que a dívida do nobre que parte para a Cruzada seja cobrada com juros - alegava que tirar proveito do esforço da evangelização é pecado. No Concílio de Viena, um século e meio depois, manda excomungar governantes que admitirem a usura

Casas bancárias - Século 15

Em Veneza, Florença e Gênova, casas bancárias assumem o papel de financiadoras. Para driblar a Igreja, desenvolvem letras cambiais: o comprador acerta com o banco para que ele emita um papel com determinado valor. A comissão que cabia aos banqueiros era descontada

Tulipas na holanda - Século 17

Primórdio das ondas especulativas: a flor é usada como dote e trocada por empresas. Logo surge o mercado futuro de tulipas: leva-se um vale para ser trocado na época da colheita

Sistema de law - Século 17

Em Paris, em troca de assumir as dívidas da Coroa, John Law obtém permissão de Luís XIV para fundar um banco. Os depósitos são garantidos não pelas reservas de ouro ou prata, mas pela posse de terras

Papel-moeda - Século 17

Na colônia americana, há um erro de cálculo no soldo dos soldados. Como faltava ouro e prata, eles recebem uma promessa de dinheiro na forma de notas promissórias. Essas notas passam a circular de mão em mão exatamente como o nosso papel-moeda

Prisão - O caso Barings

Em 1995, Nicholas Leeson, um simples operador, quebrou o banco de investimentos onde trabalhava, o ING Barings. Leeson comprou contratos futuros apostando na recuperação da Bolsa japonesa, o que não aconteceu

Bancos centrais - A partir do século 17

A Inglaterra funda o primeiro banco central: o Banco da Inglaterra. Os financiadores obtêm o direito de fazer empréstimos. Com o passar do tempo, o banco assume o monopólio de emissão da moeda. Bancos Centrais passam a ser fundados em todos os países

Muita moeda - Século 18

Revolucionários da América do Norte começam a imprimir um papel-moeda chamado continental. Essa emissão indiscriminada provoca desvalorização e estimula a inflação

Padrão-ouro - Século 19

Na Inglaterra, surge o primeiro padrão monetário internacional. A quantidade de moeda dos países passa a ser determinada por suas reservas em ouro

Abalo de ouro - Século 20

Instituído no Brasil a partir de 1870, e na França e EUA na segunda metade do século 20, o padrão ouro sofre seu primeiro grande abalo em 1914, com a 1ª Guerra. Os países envolvidos têm que emitir papel-moeda sem lastro para arcar com os gastos militares

O fim do ouro - Século 20

Em 1971, o então presidente dos EUA, Richard Nixon, desvincula o dólar do ouro, motivado pela necessidade de emitir papéis para financiar a Guerra do Vietnã. O dinheiro passa a ter como único lastro a confiança que a sociedade deposita nele

Bolsas de valores - Século 20

Em Amsterdã, as primeiras bolsas - locais onde se negociam papéis e ações - surgem no século 17. A ascensão do mercado nos EUA só ocorre a partir da década de 1920

A crash da bolsa - 1929

Wall Street é o centro do mundo. A festa acaba em 1929, quando uma corrida inexplicável para vender papéis quebra a Bolsa de Nova York e o mercado entra em colapso. A queda da renda e dos níveis de consumo nos Estados Unidos afeta o mundo todo

Sob controle - 1933

Para impedir um colapso do capitalismo, o presidente americano Franklin Roosevelt implanta o New Deal, um programa de investimentos públicos para estimular a economia

Moeda de plástico - A partir da década de 20

Cartões de crédito surgem nos EUA para que usuários do automóvel, que começa a se popularizar, não tenham que transportar grandes quantias em viagens. Nos anos 80, surgem cartões inteligentes, com valores predeterminados, e, mais tarde, cartões de débito

Internet - Anos 90

Disponibilidade de dinheiro + mercado ávido por novidades = investimentos em novas tecnologias. A falta de lucros faz empresas e investidores perderem muito dinheiro

Só na confiança - Anos 90

A hiperinflação, mal das economias latino-americanas, era combatida com a paridade fixa entre a moeda local e o dólar. A medida cria déficit comercial, que é compensado por investimentos estrangeiros. Hoje, o câmbio é flutuante: a confiança externa determina o valor da moeda

O dragão acorda - Hoje

A China é a economia que mais cresce no mundo (10% ao ano). Para manter o ritmo, precisa resolver a escassez de energia elétrica e os problemas do sistema bancário

Adam Smith - *1723 +1790

O escocês era filósofo social e defendia o liberalismo. Para ele, o próprio mercado deveria se auto-regular, sem intervenção do governo

Quebra-quebra

A paridade fixa derrubou muitas economias

1994 - México

1997 - Tailândia

1998 - Rússia

2001 - Argentina

Vivendo de juros

Perseguidos durante a Idade Média, os judeus convertiam riquezas em bens transportáveis: metais preciosos e jóias. A eles era vetada uma série de profissões e a posse de terra. Emprestar a juros era uma das formas de obter dinheiro

A crise brasileira

Em 1994, a paridade fixa permitiu o controle da inflação. O problema é que havia uma percepção geral de que o real não valia tanto quanto o dólar. A inevitável desvalorização, em 1999, forçou o país a adotar o câmbio flutuante

John M. Keynes - *1883 +1946

O mais influente economista do século 20 defendia uma política de intervenção do Estado que, além de garantir a oferta da moeda, também deveria assegurar gastos

Dois lastros

Até a metade do século 20, uma moeda só tinha valor se tivesse um equivalente em ouro. Mas o mundo já conviveu com o sistema bimetálico: ouro e prata eram usados como lastro. O ouro só se tornou padrão no século 19

George Soros

Em 1992, o investidor apostou US$ 10 bilhões na desvalorização da libra. O Banco da Inglaterra tentou proteger a moeda, mas perdeu a batalha. Soros embolsou US$ 1 bilhão

Ninharia

A Bíblia diz que Judas recebeu 30 moedas de prata pela traição a Jesus. A quantia em denários romanos, a moeda da época, não comprava nada além de um escravo, artigo muito barato naquele tempo

Do barulho

Os suprimentos do governo francês sempre chegavam com atraso às colônias. Assim, os soldados recebiam "promessas" de pagamento. A matéria-prima mais à mão eram cartas de baralho, que passaram a ser usadas oficialmente

O truque de Law

Mapas de terras com minas convenciam os interessados em comprar seus papéis. A expectativa de ganhos fez a procura subir, transformando-se em violenta especulação. Nem terras nem ouro apareceram para restituir os papéis

FMI
Em 1944, representantes de 44 nações (entre elas o Brasil) decidiram criar o Fundo Monetário Internacional. Seu papel era auxiliar países na regulamentação do padrão ouro, evitando inflação e desequilíbrios - a qualquer custo




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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Floresta e Cerrado - Sob risco de extinção

FLORESTA E CERRADO SOB RISCO DE EXTINÇÃO



As projeções são alarmantes. Segundo estudos recentes, o cerrado corre sérios riscos de desaparecer até 2030, enquanto a Amazônia não veria o alvorecer do próximo século.

Dois dos maiores biomas (nome dado a regiões onde predomina um conjunto de espécies de fauna e flora) do país, o cerrado ocupa 2,04 milhões de km2 (22% do território brasileiro), enquanto a floresta Amazônica responde por 3,4 milhões de km2 (mais de 40% do Brasil).

Coincidentemente os dois alertas foram dados em julho passado. Primeiro, a revista Nature publicou nota sobre um estudo feito pela ONG Conservação Internacional (CI) revelando que cerca de 20 mil km2 de cerrado são destruídos todos os anos para dar lugar ao cultivo de soja, trigo e algodão. "É o equivalente a 2,6 campos de futebol por minuto", diz o biólogo Ricardo Machado, um dos autores do estudo. Os pesquisadores compararam imagens de satélites de 2002 com dados de 1993. Naquele ano, 49% da área total do cerrado havia sido destruída. Em 2002, a devastação chegou a 54%. Nesse ritmo o cerrado poderá acabar em 2030, dando lugar a áreas agrícolas e urbanas.

Segundo Machado, ainda há possibilidades de reverter esse quadro, desde que a legislação ambiental seja cumprida e as áreas de preservação (5% da área total do cerrado hoje), ampliadas.

O mais irônico dessa história é que, se o cerrado sumir, ele poderá ressurgir em outra região do país, como fruto de mais um desastre ecológico: a devastação da floresta Amazônica. Em estudo recente, o meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Carlos Nobre analisou como a floresta tem interagido com o clima nos últimos 20 mil anos e fez uma projeção. "O aquecimento global e o crescente desmatamento podem trazer mudanças climáticas importantes, principalmente com a diminuição de chuvas", afirma. Com isso, ele prevê que a densa floresta possa dar lugar a uma vegetação típica do cerrado.
Para evitar que isso aconteça, é preciso agir em duas frentes. "A primeira é acabar com a exploração ilegal de madeira, que responde por até 80% dos desmatamentos. A outra é lutar para que a emissão de poluentes, que provoca a elevação da temperatura, seja reduzida", diz Carlos Nobre.




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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Corra para não cair - A Gravidade

CORRA PARA NÃO CAIR - A Gravidade



Basta olhar para baixo, de um lugar alto e sem proteção, para ver a razão: o pânico que paralisa a mente e gela o corpo numa hora dessa mostra que você pode não saber direito o que é a gravidade, mas tem perfeita noção de seu significado essencial.

A vertigem é a primeira lição sobre a mais corriqueira e decisiva força do Universo, além de ser, atualmente, um dos dois ou três assuntos mais importantes da ciência: a gravidade.

Sentir vertigem à beira do abismo não é vergonha. O medo é real e, segundo os astrônomos, vai muito além de uma queda até o chão - ele alcança as estrelas, estremece as galáxias e, no final das contas, ameaça engolir o cosmo inteiro. Estamos sempre caindo, porque a gravidade não é exatamente uma força como estamos acostumados a pensar: é um eterno tombo para um único ponto. Para onde, é difícil saber. No caso da Terra, é fácil - tudo cai para o centro exato do planeta. Aliás, a Terra é uma bola justamente por isso: toda a sua massa converge para o centro e se aperta por igual em torno desse ponto, formando uma esfera no espaço.

Mas, quando se pensa no Universo, a resposta não é tão simples. Como todos os corpos celestes se atraem sempre, podem se amontoar em uma única massa descomunal. A atração final se tornaria tão grande que a esfera esmagaria a si mesma e continuaria encolhendo para o resto da eternidade. Ninguém sabe direito aonde isso iria dar.

O que os planetas geralmente fazem para adiar o tombo é fugir da trajetória de queda. Veja, por exemplo, a Lua, que está caindo para o centro da Terra. Ela hoje está a salvo por que gira - ou seja, dribla, sem parar, a atração fatal. Mas só está a salvo assim: se parasse, seria tombo na certa. E por aí vai: a Terra também corre em volta do Sol e o Sol corre em volta do centro da Via Láctea, que por sua vez rodopia num carrossel de galáxias vizinhas no nosso canto do Universo. A correria é o que estabelece o equilíbrio precário do mundo diante da gravidade, que o físico americano Freeman Dyson, um dos maiores divulgadores da ciência da atualidade, já comparou a uma ladeira que é adrenalina pura - você simplesmente não tem onde se segurar.

Descendo do céu para o solo, é a mesma situação. Os bebês descobrem o domínio da gravidade quando aprendem a andar, que é apenas uma outra forma de atrasar a queda universal. Só ficamos de pé enquanto temos músculos e ossos para resistir a ela - sem falar na comida e no ar, que constantemente repõem a força dos ossos e dos músculos. Se o combustível acaba, o corpo vai ao chão. O único jeito de escapar da queda é correr sem parar, no caso dos astros, ou nunca parar de comer, no caso dos seres vivos.

Qual será o fim desse jogo? Depende, diz Dyson. Uma das pesquisas mais importantes dos últimos anos é a que busca decidir se a estabilidade do cosmo persistirá para sempre ou se é provisória - se o Universo vai, afinal, cair em cima de si mesmo algum dia. Essa angústia persiste há décadas, e ainda não está, de maneira alguma, decidida.

A questão pode ser resumida a uma contagem trivial: se houver uma grande quantidade de energia gravitacional, a queda vencerá. Mais cedo ou mais tarde, todas as galáxias vão começar a despencar umas sobre as outras e a partir daí já não haverá meio de parar a concentração. É claro: quanto mais a gravidade se concentra, mais a queda se acentua. As galáxias vão se apertar, cada vez mais, num único volume de densidade altíssima, arrastando junto com ela as estrelas, os planetas e os seres vivos.

É isso o que se chama de buraco negro: um lugar onde a concentração da gravidade ficou tão grande que a queda não pode mais ser interrompida. O mais estranho nesses buracos é que eles são feitos de matéria em queda permanente para o centro deles. Vale a pena entender esse mistério: aqui na Terra, por exemplo, a gravidade é fraca e pode ser contida pelas forças químicas, ou seja, pelas forças elétricas e magnéticas que unem e sustentam átomos e moléculas. É a química que dá resistência às rochas e impede que elas caiam para o centro da Terra. De quebra, servem de apoio para os seres vivos também evitarem a queda. No caso do Sol, a situação é parecida, só que a força que "segura" a gravidade não é a eletricidade, mas a força nuclear - a energia que une os elementos no núcleo dos átomos.

O mistério dos buracos negros acontece quando a gravidade se torna tão intensa que já não pode ser contida por nenhuma outra força. Aí, a queda se torna permanente. Para ter uma idéia, se o peso do Sol fosse apenas 3,2 vezes maior do que é, ele viraria um buraco negro. Toda a sua massa despencaria para dentro de si mesma numa queda sem fim. A estrela desapareceria, deixando no lugar só uma esfera opaca, mais ou menos do tamanho da cidade de São Paulo. Não haveria superfície: seu volume serviria só para demarcar a distância a partir da qual o abismo se torna invencível. Nem a luz, que é a coisa mais rápida que existe, escaparia ao destino misterioso da queda.

Existe a possibilidade de o Universo inteiro se tornar um buraco negro no futuro distante, mas parece improvável. Primeiro, porque o cosmo está em expansão. As galáxias estão, visivelmente, se afastando umas das outras. Então, não estão se amontoando e, pelo menos por enquanto, não há risco de virarem buraco negro. Além disso, somando todo o conjunto das galáxias, parece haver muito pouca energia gravitacional no Universo todo.

A questão não está fechada porque tudo indica que as galáxias não são feitas apenas de objetos que brilham e que, por isso, podemos ver. Elas também incluem a chamada matéria escura - objetos que não podemos ver e não sabemos muito bem o que são. Talvez sejam buracos negros, que não deixam a luz escapar. Mas também podem ser estrelas pequenas, vinte vezes mais leves que o Sol. Com esse peso, não podem esmagar os átomos em seu interior e disparar as reações nucleares que criam a luz e fazem as estrelas reluzirem.

Outra alternativa são partículas atômicas como os neutrinos, incrivelmente leves, mas muito numerosas. Imagine, leitor: a cada segundo passam 60 bilhões de neutrinos em cada centímetro quadrado de sua pele.

Eles são produzidos pelo Sol e nessa conta estão incluídos apenas os que vêm na direção da Terra. Por aí se pode avaliar a vasta enxurrada de neutrinos vazando da superfície solar a cada segundo, em todas as direções. Agora, some todas as estrelas e entenda por que os neutrinos são os objetos mais abundantes do cosmo - excelentes candidatos a componentes da matéria escura.

Mas ainda não dá para ter certeza. Afinal, a matéria escura nunca pôde ser vista, detectada ou testada de qualquer maneira. Só se sabe que ela existe porque as galáxias estão girando mais depressa do que deveriam. Lembre-se: no espaço vazio, correr é única maneira de fugir da queda gravitacional. Se a Terra fosse mais pesada do que é, a Lua teria de correr mais para não cair.

Então, se as galáxias estão rodopiando muito depressa, é porque são muito pesadas, isto é, reúnem muita energia gravitacional. Mas de onde vem essa energia? Se dependesse só do peso das estrelas, as galáxias não precisariam correr tanto quanto estão correndo em torno do seu centro. E mais importante: quando se observam grandes grupos de galáxias, todas rodando em torno umas das outras, vê-se que a disparada é ainda maior do que a rotação das galáxias sozinhas, individualmente.

A matéria escura é pesquisada há quase meio século, e sua quantidade cresce à medida que se aprimoram as buscas. Hoje acredita-se que ela seja quase seis vezes mais abundante que toda a matéria brilhante do Universo. Para cada quilo de matéria visível, existem 5,75 quilos de matéria invisível.

De acordo com o astrofísico Dave Spergel, da Universidade Princeton, nos Estados Unidos, a matéria escura continua a desafiar a ciência. Um grande pesquisador de planetas desgarrados, ele diz que nenhum tipo de matéria conhecida - sejam neutrinos ou buracos negros - passa ileso pelos testes que a ciência usa para identificar a massa fantasma das galáxias. Esses testes são indiretos e trabalhosos.

Já se supôs, por exemplo, que a matéria escura fosse composta de poeira interestelar. Como poeira nem sempre brilha, podia ser uma boa candidata. Mas os astrônomos avaliaram que a quantidade de poeira necessária para aumentar a rotação de uma galáxia na proporção que haviam observado era muito grande. Se a matéria escura fosse mesmo poeira, seu volume ofuscaria as estrelas - e isso não estava acontecendo. A teoria foi descartada.

Segundo Sperger, o mais provável, nesse momento, é que a matéria escura inclua objetos nunca vistos - especialmente certas partículas atômicas previstas apenas em teoria. Não foram, ainda, encontradas no laboratório. Uma dessas partículas é um tipo novo de neutrino bem mais pesado que seu primo comum. É uma possibilidade, mas não ajuda muito, pois não está certo se esse neutrino gordo existe mesmo.

Além disso, restam dois problemas a resolver. O primeiro é que, mesmo juntando toda a matéria escura e toda a matéria visível, ainda assim fica faltando muita energia gravitacional para "desequilibrar" o Universo e, um dia, transformá-lo num buraco negro. Essas duas formas de matéria somadas correspondem a apenas 27% do que seria necessário para que toda a matéria do cosmo começasse a se reunir. Para piorar, descobriu-se, em 1997, uma complicação ainda maior: a expansão cósmica está se acelerando.

Para ver por quê, basta voltar à metáfora da ladeira: a gravidade faz o cosmo parecer um buraco, mas a descoberta da expansão cósmica, em 1929, mostrou que a ladeira que leva ao fundo do buraco estica muito. Ou seja, as galáxias caem, mas, como a distância entre elas cresce, só se amontoarão se despencarem umas sobre as outras mais rápido que o aumento da distância. A grande novidade, em 1997, foi o anúncio de que a distância não está só crescendo: ela aumenta cada vez mais rápido.

Se isso se confirmar, está decidido: o Universo jamais se transformará num buraco negro e, para ser exato, nem é um buraco. É liso como a tampa de uma mesa (se é que dá para imaginar a tampa de uma mesa em três dimensões). A gravidade entorta o espaço, mas a aceleração cósmica compensa a curvatura de maneira automática. Com isso, a "ladeira" está sempre perfeitamente reta.

A tentação agora é dizer que está resolvida uma dúvida que começou com a própria descoberta da gravidade pelo físico inglês Isaac Newton, em 1686. Newton percebeu o futuro dilema: se a gravidade era sempre atrativa, o Universo acabaria amontoado num único ponto. Essa angústia da implosão cósmica hoje está superada, mas, mesmo assim, seria prematuro fazer afirmações categóricas sobre o destino do Universo. A verdade é que ninguém esperava a expansão - e muito menos a aceleração cósmica - e ninguém sabe exatamente qual é a sua causa. A matéria escura, seja lá o que for, continua sem explicação. E nenhum cientista sequer sabe dizer o que acontece dentro de um buraco negro.

Isso sugere que não está clara a queda de braço entre a gravidade, de um lado, e, de outro, as outras grandes forças do Universo: a eletromagnética e a nuclear. Einstein morreu acreditando numa idéia incrível, que continua a mobilizar muitos pesquisadores. Para eles, existe algum tipo de parentesco entre a gravidade e as outras forças do Universo. Elas parecem diferentes entre si, mas talvez isso seja apenas aparência. Os polvos, por exemplo, parecem diferentes das ostras, mas evoluíram da mesma espécie e são bem parecidos. As cascas agora ficam dentro do organismo dos polvos, e não por fora, como nas suas tias-avós. Por isso, ostras e polvos são ambos incluídos na família dos moluscos.

Os físicos aplicam esse mesmo tipo de comparação às forças, tentando mostrar que são apenas "espécies" distintas, ou variantes, de uma mesma força cósmica universal. Às vezes, essa força-mãe aparece de forma avassaladora, trilhões de vezes mais intensa que a gravitacional. É o caso das detonações atômicas, causadas pela força nuclear.

Se as outras forças forem primas da gravidade, deve haver uma fórmula só que calcule todas elas. O problema é que ainda não sabemos o parentesco entre a energia atômica e a gravitacional, então não podemos usar as equações da gravidade para calcular a energia de uma explosão. Ela tem de ser calculada por meio de fórmulas exclusivas. O mesmo vale para a eletricidade, que é cerca de 100 vezes mais intensa que a gravidade e também tem suas próprias fórmulas. Mas, se a idéia do parentesco der certo, ela também poderá ser calculada por uma fórmula geral das forças.

A caça a essa equação definitiva consome atualmente grande parte dos recursos financeiros da ciência e alguns dos cérebros mais badalados das universidades, como o físico inglês Stephen Hawking. Outro grupo importante são os responsáveis pelas chamadas teorias das cordas. Todos esses trabalhos são tentativas de unificar a gravidade, a eletricidade e a energia nuclear.
Talvez, quando terminarmos esse trabalho (se é que isso acontecerá algum dia), a ciência tenha uma explicação mais clara para a matéria escura, a aceleração cósmica e os buracos negros. Até lá, o jeito é agüentar a vertigem de não saber como o Universo irá acabar.




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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Jogo - Podemos apostar nele ?

JOGO - PODEMOS APOSTAR NELE?



O mundo dos jogos de azar é muito parecido com o das drogas. Você não injeta, fuma nem cheira as apostas, mas, se quiser, tem ao seu dispor jogatinas legais como a bebida ou ilegais como a cocaína. Existem também jogos viciantes como o crack e outros menos perigosos. Há quem aposte durante a vida inteira sem qualquer problema e há quem sinta tonturas, enjôos e depressão se passar um só dia longe de um caça-níqueis. Até os problemas sociais são parecidos: alguns acreditam que os jogos estejam intimamente ligados à criminalidade e outros não encontram relação alguma. Mas, acima de tudo, os dois - narcóticos e cassinos - movimentam bilhões e não se chega a um acordo sobre se o melhor é proibir ou liberar.

Existe, no entanto, uma grande diferença: a turma pró-jogo até agora está ganhando a partida no planeta. O Brasil está entre as exceções. Além de Cuba, somos o único país entre as principais nações turísticas que ainda não colocou todas as fichas em um negócio que, pelo menos à primeira vista, é uma mina de ouro. Os cassinos norte-americanos, por exemplo, faturam por ano mais de 30 bilhões de dólares. Será que estamos certos ou errados? Com a polêmica em torno dos bingos ainda fresca na memória (em março último, o governo Lula fechou as casas e depois teve que voltar atrás), esse é um bom momento para debater o assunto em toda sua complexidade médica, econômica, social e moral. É o que tentamos fazer nas próximas páginas.

Como nossas leis tratam os jogos de azar?

Em tese, o modelo atual é bastante simples: o governo federal detém o monopólio da jogatina no Brasil. Pode parecer um tanto fora de moda, mas é assim que a coisa funciona há mais de meio século. Desde então, se você lida com jogos de azar e não é o governo federal, você teoricamente é um contraventor. "No entanto, a lei não vem sendo cumprida. Até mesmo os estados desrespeitam a legislação vigente. As loterias estaduais se tornaram concorrentes diretas do governo federal", diz Paulo Campos, Superintendente Nacional de Loterias da Caixa Econômica Federal.

Reza a lenda que a jogatina caiu em desgraça por obra da mulher do presidente Getúlio Vargas, Darcy Vargas. Um belo dia, ela teria voltado da igreja com a missão de convencer o marido a acabar de vez com um "antro de perversão", o Cassino da Urca, a mais famosa casa de jogos do Rio de Janeiro, então capital federal. Lenda ou fato, a realidade é que em 1941 a lei 3688/41 botou na ilegalidade todo mundo que ganhava a vida girando roletas. Duas décadas depois, em meados dos anos 60, o governo estatizou de vez os jogos de azar, criando as loterias esportivas. A intenção na época era nocautear o jogo do bicho, que, apesar de fora da lei, ia muito bem. O tiro não acertou o alvo, mas também não saiu pela culatra. O jogo do bicho está aí até hoje, atualmente com três extrações diárias. No entanto, as loterias foram um sucesso e se transformaram em excelente fonte de renda. Só no ano passado, as nove modalidades existentes (Mega-Sena, Lotomania, Dupla Sena, Lotofácil, Quina, Instantânea, Loteria Federal, Loteca e Lotogol) arrecadaram juntas 3,5 bilhões de reais. Para comparar, o movimento de loterias nos Estados Unidos é de 44 bilhões de dólares e, na Europa, entre 7 e 10 bilhões de dólares.

Em 1993, o cenário da jogatina mudou e casas de bingo começaram a pipocar país afora. Estranho? Sim, mas não é difícil entender como isso aconteceu. Uma nova lei, apelidada de Lei Zico, abriu o precedente. No cargo de ministro dos Esportes, o ex-jogador do Flamengo adaptou para o Brasil uma experiência espanhola em que os recursos obtidos com bingos são revertidos para o esporte. A Lei Zico determinava que entidades esportivas oficiais, com a fiscalização do governo federal, poderiam operar casas de bingo desde que 7% do faturamento bruto fosse investido em programas sociais. Como as tais entidades esportivas não tinham dinheiro para viabilizar negócios tão vultosos, ficou estabelecido que seriam permitidas parcerias com a iniciativa privada. Daí novas leis surgiram, outras regras foram estabelecidas e não se criou uma legislação específica para uma modalidade de jogo que, no fim das contas, acabava com o monopólio do Estado sobre a atividade. Virou uma bagunça geral, com os bingos funcionando - até agora, diga-se - na fronteira entre a legalidade e a ilegalidade. Afinal, basta se associar a um clube ou federação e você já poderá desafiar a regra que proíbe o jogo no país.

Por que o jogo é proíbido no Brasil?

Dos 108 países que formam a Organização Mundial de Turismo, somente dois proíbem o jogo: Cuba e Brasil. O caso cubano dispensa explicações. A ilha de Fidel Castro é um mundo à parte. Por aqui, a proibição da jogatina se sustenta em três pilares: jogo exige uma estrutura de fiscalização de que o país não dispõe, atrai a bandidagem e vicia. As justificativas fazem sentido: cassinos e afins são historicamente ligados a problemas sociais e criminalidade. Mas os defensores dos jogos de azar também têm seu arsenal de argumentos que, no mínimo, merecem ser levados em conta. Cigarro e álcool também causam dependência e problemas sociais e nem por isso são proibidos. Por que então banir somente o jogo? É quando começa então a disputa em torno de cada um dos três argumentos.

O primeiro ponto - o de que a jogatina é muito difícil de se regular - tem bastante verdade. "Quando conseguimos comprovar uma irregularidade em uma empresa de bingos, ela desaparece e outra brota no lugar, o que torna impossível recuperar os impostos sonegados. Os donos são geralmente laranjas. Não temos nem como executar bens", diz o secretário-adjunto da Receita Federal, Paulo Ricardo Souza Cardoso. Ele, que lida no dia-a-dia com os obstáculos para controlar a jogatina, diz que existem motivos suficientes para banir o jogo. "Posso garantir que essas casas sonegam, operam com equipamentos contrabandeados e, em muitas delas, a sorte do cliente é manipulada", afirma. O ex-secretário da Receita Federal e hoje consultor tributário Everardo Maciel compartilha da opinião. "Pode um país em desenvolvimento, com tanta demanda de fiscalização, desviar recursos humanos e financeiros para o controle de uma atividade de alto risco? É uma visão ingênua, de quem está fora da máquina do governo, imaginar que há condições de fiscalizar um setor com tamanha tradição de corrupção", diz.

O fato é que um mínimo de controle já traz bons resultados. Entre 2000 e 2001, os bingos foram fiscalizados pela Caixa Econômica Federal e, nesse período, a arrecadação de impostos girava em torno de 200 milhões de reais. Mas a Caixa logo saiu de cena por causa de um conflito de interesses: já controlava as loterias federais, concorrentes diretas dos bingos. "Depois que a CEF saiu do páreo, a arrecadação é praticamente insignificante", diz Paulo.

Ok, a sonegação existe, mas nem todos concordam que erradicar os cassinos seja a única alternativa. No livro Teoria da Imposição Tributária, o jurista Ives Gandra, um dos mais renomados tributaristas do país, defende com unhas e dentes a liberação de toda e qualquer atividade que transite no limite entre a licitude e da ilicitude. Ele acredita que proibir diminui as receitas e estimula o crime organizado a assumir o controle (e os lucros) desses negócios. "A forma mais eficaz de desestimular uma atividade indesejável é a tributação elevada. Controle rigoroso e muito imposto são melhores para um país do que a clandestinidade", diz Ives. Atualmente, como não há leis específicas, as casas de bingo pagam praticamente os mesmos impostos de um negócio qualquer. No caso do cigarro e da bebida, a história é diferente. De cada cinco cigarros vendidos, o governo abocanha quatro. Dependendo do tipo de bebida, paga-se até 75% do valor total.

A segunda questão do debate, a relação entre o jogo e o crime, também é polêmica. O principal ponto é a possibilidade de se utilizarem as casas de jogos de azar para a lavagem de dinheiro de outras operações ilícitas. Para o norte-americano James Wygand, ex-presidente no Brasil da Control Risks, uma das maiores empresas de investigação de riscos do mundo, não há dúvida de que jogo é um ramo que facilita a ação do crime organizado. Mas isso não seria uma razão para proibir o negócio. "Locais onde o giro de dinheiro em espécie é grande são propícios para lavar dinheiro. O problema, no entanto, não é do jogo em si. Nos Estados Unidos, a máfia já foi afastada dos cassinos. Depende de ação", diz. Em tese, lavar dinheiro em apostas é bastante simples: basta combinar com o dono da casa e simular um prêmio. Com o comprovante de que o dinheiro foi ganho no jogo, o dinheiro, de onde quer que ele tenha vindo, sai limpinho. Só que, na prática, pode não ser tão vantajoso. "Lavar dinheiro em bingo é burrice e sai caro. O ganhador paga 30% de imposto sobre o valor do prêmio. Tem formas bem mais baratas", garante Olavo Sales Silveira, presidente da Associação Brasileira de Bingos (Abrabin). Resta então o terceiro argumento a favor da proibição - o vício.

Jogar faz mesmo mal à saude?

Taí uma pergunta que não gera polêmica. Entre os estudiosos, a resposta é um consenso: jogo, assim como álcool ou cocaína, pode causar dependência. A inclusão oficial do vício em jogatina no rol das patologias aconteceu em 1992, quando a Organização Mundial de Saúde botou o jogo compulsivo no Código Internacional de Doenças. Mas há muito tempo já se suspeitava que jogar faz mal à saúde.

No ensaio intitulado "Dostoiévski e o Parricídio", escrito em 1928, o psicanalista Sigmund Freud associou o descontrole do escritor russo Fiódor Dostoiévski nas roletas aos eventos traumáticos de sua vida, principalmente a morte do pai. Para Freud, Dostoiévski, o jogador mais célebre da história, não jogava por dinheiro. Jogava porque era um viciado. A melhor descrição da sua compulsão está em seu livro O Jogador, de 1866, época em que não conseguia se afastar dos cassinos. "Com que emoção, que aperto no coração, eu ouvia os números do crupiê. Com que avidez eu olhava a mesa de jogo, na qual são esparramadas pilhas de peças de ouro que se desmancham sob o rodo em montes reluzentes como brasa. Antes mesmo de alcançar o cassino, só mesmo de ouvir o tilintar das moedas, eu me sentia prestes a desfalecer", escreve Dostoiévski em um trecho do livro.

Se não fumamos, bebemos, cheiramos ou injetamos apostas, como nos viciamos em jogo? Para responder a questão, cientistas da Universidade Harvard (que, aliás, foi criada com o dinheiro do jogo), nos Estados Unidos, realizou uma experiência elucidativa. Eles deram cocaína a uma pessoa e uma máquina de apostas a outra e analisaram os dois com ressonância magnética funcional, uma parafernália que mede a atividade em cada parte do cérebro por meio do fluxo sanguíneo em cada região. O resultado foi que a cocaína e a máquina de apostas ativavam as mesmas estruturas cerebrais. "Quando um jogador está em ação, ele fica superexcitado, provocando no cérebro um aumento exacerbado de dopamina (neurotransmissor associado ao prazer). Quando ele pára de jogar, os neurônios alterados pedem mais dopamina, assim como pedem mais cocaína a um viciado na droga", afirma a psiquiatra Valéria Lacks, do Programa de Atendimento ao Dependente (Proad), da Universidade Federal de São Paulo.

Não se sabe com precisão o número de jogadores compulsivos no Brasil - o que normalmente se faz é uma estimativa com base no tamanho do problema em outros países. Segundo a OMS, em sociedades urbanas desenvolvidas, 80% da população adulta faz uma fezinha pelo menos uma vez por ano. Desse mundaréu de jogadores esporádicos, 3% enfrentam problemas por causa de jogo, como dívidas ou desentendimentos familiares, e 2% são efetivamente doentes. Fazendo as contas, temos 4,08 milhões de potenciais jogadores patológicos e 2,72 milhões de viciados entre nós. Embora a ciência ainda não explique por que algumas pessoas viciam em jogo e outras não - já que praticamente todo mundo joga -, existem alguns indícios que lançam um pouco de luz na escuridão. Sabe-se que filhos de pais acoólatras têm predisposição a jogar. E que pessoas que são expostas freqüentemente a jogos de azar, como quem mora perto de um cassino, também. Os outros fatores de risco são: personalidade impulsiva, tendência ao isolamento, ansiedade e depressão. "Os jogadores patológicos têm perfil parecido. São pessoas muito inteligentes e estáveis financeiramente. Quando sofrem algum trauma, se descontrolam e destroem a vida no jogo", diz a psicóloga Juliana Bizeto, do Proad.

O mundo dos jogadores compulsivos é bem mais sombrio do que imaginamos. Em estágios avançados da doença, eles sofrem com crises de abstinência: sudorese, tremores, náuseas, depressão aguda e até mesmo ataques cardíacos. Cerca de 18% deles tentam o suicídio. Assim como os dependentes de drogas, os viciados em jogo também se isolam do mundo, perdem o interesse pela família e pelo trabalho e só conseguem obter prazer apostando. Basta ir a uma reunião do Jogadores Anônimos, JA (no Brasil, são 14 grupos, espalhados em sete estados), para se ter a noção exata da ruína financeira, moral e física provocada pela jogatina. "Em 20 anos de jogo, perdi muito mais que dinheiro. Perdi o caráter. Só estou aqui porque fui parar na cadeia. Sou biomédico e minha sócia me denunciou por desvio de dinheiro no laboratório", diz um homem de 45 anos. "A minha única inspiração na vida era o jogo. As máquinas caça-níqueis foram a minha ruína. Com elas arrumei o jeito ideal de perder dinheiro e de me destruir. Vim para cá depois de tomar mais de 100 comprimidos para dormir. Eu queria dormir para sempre", afirma uma moça de 32 anos.

Todo tipo de jogo vicia?

Sim. Mas, do ponto de vista médico, existem jogos leves e jogos pesados, tal como as drogas (veja a tabela à esquerda). Máquinas caça-níqueis, por exemplo, são consideradas o crack da jogatina. Segundo os estudiosos, entre 40% a 60% das pessoas que usam freqüentemente essas máquinas tornam-se compulsivas. Já as loterias seriam, digamos, a maconha. Não fazem bem para a saúde, mas também não causam grandes danos. "Quanto maior o intervalo entre a aposta e o resultado, menos viciante é o jogo. O resultado das loterias demora uma semana para sair. Então elas não são um grande problema. Nos jogos eletrônicos, o tempo é de microssegundos. A rapidez alimenta a compulsão", explica Hermano Tavares, psiquiatra e fundador do Ambulatório do Jogo Patológico e outros Transtornos do Impulso (AMJO), do Instituto de Psiquiatria da USP.

Mas não é só a rapidez nos resultados que faz um compulsivo. Outros detalhes interferem, como o barulho de moedas caindo nas maquininhas caça-níqueis. "Alguém já viu cair notas?", pergunta a psicoterapeuta Thais Grace Maluf, do Proad. "Os apostadores recolhem o dinheiro em baldes. Isso aumenta a sensação de ganho e, conseqüentemente, a vontade de jogar", diz. Ela relata um teste feito nos Estados Unidos em que colocaram lado a lado duas máquinas, uma com barulho e outra silenciosa. "As pessoas jogaram menos nas máquinas sem barulho", afirma Thais. O ambiente dos cassinos e bingos também são considerados fatores de risco. "Os jogadores ficam extremamente confortáveis. Algumas casas oferecem bebida e comida de graça. Como não há relógios ou janelas por ali, perde-se facilmente a noção de tempo", diz a psicóloga Regina Britzky De Sorde, também do Proad. "Tudo é preparado para seduzir. E o intervalo de apostas, claro, é o menor possível. Normalmente nem esperam a pessoa saber se perdeu ou ganhou para iniciar outra rodada", diz.

A distinção entre jogos leves e pesados criou até mesmo uma opção diferente de tratamento para os jogadores compulsivos. O novo conceito não propõe como meta que o jogador abandone o vício de uma vez por todas. A idéia é apenas reduzir os danos. É a mesma lógica de se oferecerem seringas a viciados em drogas injetáveis para evitar a aids. "No caso dos jogadores, mostramos opções de modalidades de jogo menos aditivas", afirma a psicóloga Juliana.

Proibir resolve o problema da dependência?

Muito pouco se sabe sobre a relação entre a facilidade de jogar e o jogo compulsivo. Pesquisadores defendem a relação como fato, mesmo sem pesquisas conclusivas sobre o tema. De tempos em tempos, surgem estudos que levantam a discussão. Pesquisadores da Escola de Medicina de Auckland, Nova Zelândia, por exemplo, fizeram o seguinte teste em 1996: analisaram ligações recebidas por um centro de apoio a jogadores patológicos seis meses antes e seis meses depois da inauguração do segundo cassino da Nova Zelândia. O número de chamadas aumentou de 510 para 826. Nos primeiros seis meses, 25% das ligações estavam relacionadas a corridas de cavalos e de cachorros, 49% a máquinas caça-níquel, 24% a cassinos e 2% se referiam a outras modalidades de jogo. Na segunda metade do trabalho, os telefonemas mencionando cassinos saltaram de 24% para 44%.

"Antes da liberação dos jogos de azar em praticamente todos os Estados Unidos, era facilmente perceptível a prevalência de jogadores patológicos nos locais onde a lei favorecia a exposição às apostas. Atlantic City, por exemplo, tinha a maior incidência de doentes do país", diz Hermano Tavares, psiquiatra e fundador do AMJO. "O número de jogadores patológicos que atendemos quadruplicou com a abertura de casas de bingo em São Paulo", afirma a psicóloga Juliana Bizeto, do Proad.

Como faltam provas e sobram indícios, muitos países onde o jogo é liberado estão alterando suas leis aqui e acolá na tentativa de diminuir o número de viciados e minimizar o impacto na sociedade. Na Austrália, país onde mais se joga no mundo (90% da população aposta pelo menos uma vez por ano), máquinas caça-níqueis e toda sorte de versões eletrônicas dos jogos de azar estão espalhados pelas cidades, em bares ou boates. O governo, no entanto, já acenou com a possibilidade de confiná-las apenas a lugares restritos ao jogo - ou seja, a cassinos.

Afinal, vale a pena legalizar?

"A legalização do jogo, de fato, trouxe muito lucro para o país. O dinheiro que antes abarrotava o bolso de criminosos agora enche os cofres públicos. Mas há uma conseqüência muito relevante nesse debate. O governo se tornou extremamente ambicioso na exploração de uma atividade que claramente causa problemas sociais", afirmou o economista Peter Reuters, da Universidade de Maryland, Estados Unidos, no livro Drug War Heresies ("Heresias da Guerra contra as Drogas", inédito no Brasil). Liberal convicto, Reuters defende que, mesmo que o jogo gere renda, o Estado não pode se tornar também um jogador compulsivo. Tem, sim, que impor limites.

À primeira vista, jogos de azar são uma mina de ouro. É uma das indústrias que mais crescem nos Estados Unidos. Durante a década de 90, o faturamento dos cassinos mais que triplicou - saltou de 8,7 bilhões para 31,8 bilhões de dólares. Há uma década, havia roletas em apenas 20 cidades norte-americanas. Hoje existem cassinos em 200 cidades e a expectativa é de mais crescimento. A previsão de faturamento para 2004 dos cassinos de Las Vegas, meca dos jogadores, gira em torno de 7,6 bilhões de dólares. Atlantic City, outro reduto da jogatina, espera 4,4 bilhões. No geral, os cidadãos daquele país gastam atualmente mais dinheiro jogando que na soma dos gastos em entretenimentos como cinema, jogos esportivos, parques de diversões, compra de CDs e de livros.

No entanto, qualquer que seja o jogo, existe uma pessoa que perde para cada pessoa que ganha - e a regra continua valendo mesmo nessa escala de bilhões de dólares. É por isso que alguns pesquisadores começaram a investigar o desvio do dinheiro de outras atividades econômicas para a indústria da jogatina. Uma das principais pesquisas nesse ramo foi feita pelos economistas Earl Grinols, da Universidade de Illinois, e David Mustard, da Universidade da Geórgia, ambas nos Estados Unidos. Segundo eles, não se pode contabilizar o lucro dos cassinos sem subtratir do balancete final algumas pendências, como o efeito negativo das roletas em outros tipos de negócio, o gasto com jogadores patológicos e o aumento de criminalidade nos locais de jogatina. Botando tudo na ponta do lápis, os dois economistas calculam que os custos superam os ganhos em 27,5 bilhões de dólares todos os anos. "Essa é uma história engraçada. Em Atlantic City, há alguns anos, ficou muito famoso o caso do roubo de geléias e pães dos hotéis. A polícia descobriu que os funcionários perdiam todo o salário na roleta e, para não apanhar em casa, assaltavam a despensa", diz o economista americano James Wygand, da Control Risks.
É claro que grande parte da discussão em redor do jogo - assim como acontece com as drogas - envolve questões morais e os valores de cada pessoa. Mas é essencial considerar todos os fatores econômicos, sociais, médicos e legais antes de defender um lado ou outro. Qualquer que seja a decisão, ela irá alterar o destino de milhões de pessoas e de bilhões de dólares. Pode apostar.




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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Táticas Vegetais - Evolução

TÁTICAS VEGETAIS - Evolução



Russet Burbank. Esse é o nome de uma das batatas mais cultivadas no mundo. Você já deve tê-la experimentado: é a batata do McDonald’s. A única que, quando frita, fica com um visual simétrico, dourado e - o mais importante - longa o bastante para preencher a embalagem de design longilíneo próprio da rede. Fatiada, ela não se despedaça.

Essa idiossincrasia garantiu à Russet o direito à proliferação no planeta. É um clássico exemplo de como o homem manipulou a natureza a fim de satisfazer os seus objetivos, certo? Talvez não. Essa pode ser somente a nossa versão da história do convívio entre as espécies. Nada impede que possam existir mais versões, a partir do ponto de vista de outros seres vivos. Uma delas é a seguinte: plantas e animais concordaram em satisfazer os nossos desejos e paixões a fim de se perpetuarem. Agradar ao homem não passou de uma artimanha evolutiva do mundo natural. O ser humano manipulou a natureza, mas em troca foi manipulado por ela.

Essa é a tese polêmica do jornalista ambiental americano Michael Pollan, autor do livro The Botany of Desire ("A Botânica do Desejo", inédito no Brasil). É também a opinião de pesquisadores como Tony Trewavas, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, um dos defensores da idéia de que as plantas possuem inteligência. "Quando se sabe que 99% da biomassa terrestre é de origem vegetal, isso nos mostra que elas estão fazendo alguma coisa certa", afirma Trewavas. Michael Pollan, não sendo cientista, é cauteloso em suas declarações. Como ele mesmo diz, seu trabalho foi fazer um "esforço de imaginação". "A linguagem humana não está aparelhada para abarcar a complexa variedade de relações na natureza", diz. Uma dessas relações seria a manipulação dos homens pelas plantas.

Inteligência vegetal
Em "A Botânica do Desejo", o autor examina quatro casos de vegetais muito bem-sucedidos nessa técnica. Ele investiga as táticas evolutivas das plantas ao narrar a história do cultivo da maçã, da maconha, da batata e de flores como a tulipa. Segundo a tese de Pollan, tais criaturas ganharam uma gigantesca presença na demografia vegetal porque saciaram - ahn, deliberadamente - nossos anseios. A maçã satisfaz nossa busca por doçura, a maconha nos ganhou com seu poder de intoxicação, a batata explorou nosso desejo de controlar a natureza e as flores seduziram os humanos aprimorando sua beleza. São, na visão do escritor, casos brilhantes de marketing evolucionário.

Mas como ocorre essa manipulação de desejos dos homens? As respostas estão, segundo Michael Pollan, na própria imobilidade das plantas. "Plantas nunca puderam escapar de seus predadores. Há cerca de 100 milhões de anos, elas descobriram maneiras de seduzir os animais para que carregassem os seus genes a fim de sobreviver." A imobilidade é em si um empecilho para que os humanos vejam tais seres como inteligentes. "Somos condicionados a ligar inteligência e ação", diz Trewavas. É claro que a tese inovadora tem os seus críticos. Andrew Goldsworthy, do Imperial College de Londres, encara as idéias de Pollan com extremo ceticismo. "Isso que alguns cientistas chamam de ‘inteligência vegetal’ se parece mais com os nossos reflexos condicionados. As amebas também tomam decisões ‘inteligentes’ no seu ambiente natural." Rolf Pfeifer, pesquisador de inteligência artificial na Universidade de Zurique, na Suíça, não é tão incisivo - ele admite que hoje nem existe consenso sobre o que seja inteligência. Em defesa da tal esperteza vegetal, Tony Trewavas afirma: "O poder das plantas de computar dados, antecipar situações e de ter memória corroboram a idéia de que nos encontramos diante de uma nova forma de inteligência".

Os ardis das flores
Um dos estratagemas mais notáveis das "mentes vegetais" pode ser observado na evolução das plantas ornamentais. A associação de beleza com as flores é automática. Para Pollan, no entanto, elas são muito mais que rostinhos bonitos - embora saibam direitinho como tirar vantagem dessa qualidade. As flores foram o motor do planeta tal como o conhecemos. "O mundo de 200 milhões de anos atrás não possuía flores. A vida, sem elas e sem frutos, não permitia a existência de vertebrados superiores. Era um mundo dominado pelos lentos répteis, um mundo mais sonolento." A flor deu nova dinâmica à Terra; de quebra, descobriu maneiras inauditas de seduzir os outros seres vivos - de insetos a humanos.

Um player exímio no marketing da beleza foi a tulipa na Amsterdã do século 17. Ela não só se tornou a flor mais popular dos Países Baixos, como movimentou montanhas de dinheiro ao virar objeto de um culto insano por parte dos holandeses - algo admirável para uma flor sem perfume. Para compensar essa característica, a tulipa desenvolveu cores de uma intensidade incomparável à de qualquer outro vegetal. Como? Culpa de um vírus que se hospedava na planta - a flor só atingia o sublime quando doente. Exterminado o vírus, boa parte do fascínio da tulipa desapareceu.

Para seduzir pequenos animais, as orquídeas lançam mão de táticas bem menos sutis. Seu apelo é explicitamente sexual. Algumas espécies mimetizam insetos. Os cientistas da Inglaterra vitoriana pensavam que isso era uma tática para espantar insetos reais. Engano. Era sim uma forma de atraí-los. Oferecendo a eles uma falsa cópula, as orquídeas eram pagas em troca com uma polinização fácil. São conhecidas hoje como "orquídeas-prostitutas".

Efeitos colaterais
As estratégias vegetais descritas por Michael Pollan podem ser uma faca de dois "legumes". Se garantem a prosperidade a certas plantas, ameaçam essas mesmas espécies devido à redução da diversidade. É a praga da monocultura. As plantações de batata da Irlanda, que no século 19 se limitavam a uma única espécie, foram dizimadas por um vírus em 1845. Resultado: fome e peste. Desde então, a batata é um símbolo preocupante da civilização.

O mesmo pode ser dito da maçã. Das milhares de espécies existentes nos Estados Unidos no século 19, sobraram seis. No Brasil, a situação não é melhor: três espécies, a gala, a fuji e a golden delicious, correspondem a 97% da população de macieiras do sul do país. O sucesso no marketing vegetal coloca em perigo a biodiversidade no planeta. "Já não é mais um problema de horticultura, mas sim de cultura", diz Pollan.
A natureza, contudo, parece ter encontrado uma solução viável para contornar a crise, com santuários ecológicos em que centenas ou milhares de espécies convivem e se perpetuam. Em 1929, o cientista russo Nikolai Vavilov encontrou em Alma-Ata, no Casaquistão, o santuário das maçãs, o sítio primordial em que elas se desenvolveram no planeta. Hoje em dia, cientistas americanos já transplantaram milhares de mudas das macieiras de Alma-Ata para os Estados Unidos. A preservação das espécies mais do que nunca é um dever ético do homem. "O homem e a natureza estão no mesmo barco", é a conclusão de "A Botânica do Desejo". Garantir a perpetuação das espécies é garantir a nossa existência. E isso é uma tarefa que só cabe a nós fazer. Ou não, caso você concorde com Michael Pollan.




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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Câncer - A Humanidade contra-ataca

CÂNCER - A HUMANIDADE CONTRA-ATACA



Descoberta a cura do câncer! Essa é sem dúvida a manchete dos sonhos de qualquer jornalista que trabalhe nas áreas de ciência e saúde - e a de qualquer leitor. A cura do câncer foi uma espécie de Santo Graal do século 20: o objetivo supremo da humanidade, a causa mais nobre que é possível imaginar. Em 1971, o presidente americano Richard Nixon, na tradição dos presidentes americanos de declarar guerras, convocou os cientistas do país para a famosa "guerra contra o câncer". Os cofres americanos se abriram e, de lá para cá, fabulosos 70 bilhões de dólares foram gastos em pesquisas sobre o assunto. Sem contar aí as outras dezenas de bilhões investidas por laboratórios farmacêuticos, ONGs e governos de todas as partes do mundo. O objetivo era um só: a cura do câncer.

Vejamos então os resultados. Em 1971, ano da "declaração da guerra", em cada grupo de 100 mil pessoas nos Estados Unidos, 163 morriam de câncer. Depois de 30 anos de "guerra", será que a taxa caiu? Não. Subiu. Em 2001, eram 194 mortes a cada 100 mil americanos. Em 2000, 10 milhões de pessoas no mundo todo receberam o diagnóstico de câncer e 6 milhões morreram (no Brasil são 400 mil novos casos e 125 mil mortes anuais). Esses números têm crescido, ano a ano. Uma estatística assustadora afirma que 40% de todos os americanos vivos hoje receberão o diagnóstico de câncer em algum momento de suas vidas. Algumas projeções afirmam que esse número, em vez de cair, vai subir - para 50% em 2010. E a tal "cura do câncer"? Ninguém mais nem fala nela. É um consenso crescente que aquela manchete tão sonhada jamais será publicada.

Três boas novas
Ou seja, os números não são animadores. Mesmo assim, uma onda de euforia varre o mundo. "Os cientistas estão muito otimistas com o futuro do tratamento", afirmou a influente revista britânica The Economist, numa reportagem de capa sobre o assunto, publicada no mês passado. E eles têm três boas razões para o otimismo. A primeira: nunca soubemos tão bem o que causa o câncer. Hoje dá para dizer com absoluta certeza que qualquer pessoa que adote uma dieta equilibrada, passe longe do cigarro, tome cuidado com o sol, se exercite com freqüência, evite o estresse e realize exames periódicos reduz - e muito - suas chances de ter câncer.

A segunda: o tratamento está ficando sensivelmente mais racional. Os remédios tradicionais contra o câncer - quimioterapia e radioterapia - são bombas devastadoras, que combatem tumores mais ou menos do mesmo jeito que uma granada combate mosquitos. Pela primeira vez estão surgindo drogas inteligentes, desenhadas para agir apenas onde são necessárias, o que garante mais eficácia e menos efeitos colaterais.

E a terceira: o futuro das pesquisas é promissor. O desenvolvimento de novos remédios sempre foi uma loteria - um jogo tosco de tentativa e erro no qual é preciso revirar palheiros em busca de agulhas. Na média, dos anos 50 até hoje, algo como 50 mil substâncias tiveram que ser testadas para cada remédio importante que chegou ao mercado. Não será mais assim. Com o conhecimento crescente sobre o genoma humano (veja o quadro na página 49) e sobre os mecanismos moleculares do câncer, a pesquisa vai se tornar mais focada, mais precisa e, certamente, mais eficiente.

Em resumo: muito embora continuemos perdendo a guerra, nossos generais, pela primeira vez, entendem as táticas do inimigo. Finalmente podemos afirmar que estamos nos tornando mais espertos que o câncer. "Se as últimas três décadas terminaram em desapontamento, a próxima tem tudo para ser uma de avanço rápido", afirma a Economist. Nada disso significa que o câncer vá desaparecer. Pelo contrário. Com os progressos da medicina e a cura de várias doenças infecciosas, mais e mais gente está chegando a idades avançadas. E, à medida que se envelhece, as chances de aparecer um câncer aumentam. Isso provavelmente significa que o número de pacientes com câncer vai continuar crescendo. Mas também é provável que nosso velho inimigo fique cada vez menos assustador, cada vez menos mortal e cada vez menos doloroso. Isso não é pouco.

Então vamos ao que interessa.


Como evitar
É difícil acreditar que, até os anos 60, ainda não se admitia que houvesse qualquer ligação entre cigarro e câncer. Câncer, naquela época, era uma doença terrível e misteriosa, que caía do céu sobre nós de um modo imprevisível e aleatório. Havia a sensação de que os simples mortais pouco podíamos fazer além de nos conformarmos com o destino. De lá para cá, muita coisa mudou. Já sabemos com bastante segurança que escolhas simples, ao alcance de qualquer um de nós, podem aumentar ou diminuir enormemente as chances de desenvolver algum tipo de câncer.

Para resumir: "Precisamos parar de fumar, comer uma dieta saudável, fazer exercícios e realizar check ups que incluam exames de mama, de próstata e de colo de útero", segundo o pesquisador John Mendelsohn, presidente do M.D. Anderson Cancer Center, do Texas, um dos mais respeitados centros de pesquisa e tratamento do mundo. Com essas providências, as chances de desenvolver câncer despencam - e as de descobrir a doença a tempo de tratá-la com sucesso aumentam muito.

Uma providência fundamental é tentar se manter no peso. Um estudo publicado no ano passado no The New England Journal of Medicine mostrou que, entre os homens, a obesidade é responsável por cerca de 14% das ocorrências de câncer. No caso das mulheres, o excesso de peso é ainda mais danoso: está ligado a 20% dos tumores, especialmente na mama e no endométrio. Associada ao sedentarismo, então, a obesidade é um risco tremendo. "As mulheres que se exercitam pelo menos três vezes por semana têm de dez a quinze vezes menos chance de ter câncer que as obesas e sedentárias", diz André Murad, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais.

Também já se conhece uma longa relação de alimentos que, de uma forma ou de outra, protegem contra os tumores. O licopeno, presente no molho de tomate, ajuda a prevenir o câncer de próstata. O resveratrol, abundante nos vinhos tintos, protege a mama e o intestino. As isoflavonas, substâncias da soja, também colaboram para diminuir as chances de tumores na mama. Comer uma dieta variada, sem exageros de proteína e gordura e rica em frutas e verduras, já se provou capaz de diminuir as chances de diversos tipos de câncer, como os de pulmão, boca, esôfago, estômago e intestino.

Não há dúvidas de que, para reduzir as probabilidades de desenvolver um câncer de pele, a primeira coisa a fazer é evitar o excesso de sol (ou caprichar nos protetores solares), especialmente quem tem a pele branquinha. Mas o que causa câncer pra valer é mesmo o cigarro. Ele aumenta em 40 vezes as probabilidades de alguém desenvolver um tumor. Estima-se que o tabaco provoque pelo menos um terço de todos os cânceres do mundo, o que faz dele a maior de todas as causas de tumores que existem. Muitas vezes de pulmão, claro, mas as tragadas também são responsáveis por câncer na boca, na garganta, na bexiga, no reto e no pâncreas. Se o fumo fosse eliminado de uma vez por todas da sociedade - uma hipótese improvável, é claro -, o número anual de novos casos de câncer no mundo seria reduzido em mais de 3 milhões. Ou seja, um Uruguai inteiro escaparia da doença por ano. "Nenhuma outra medida teria tanto impacto para reduzir a incidência e as mortes quanto a eliminação do tabagismo", afirma o oncologista Sérgio Simon, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A má notícia é que o consumo global de tabaco está aumentando, em vez de diminuir.

O câncer não cai do céu, nem é determinado de forma inevitável por nossos genes. Ele é, em grande medida, uma doença "ambiental", uma reação do nosso corpo ao mundo que o cerca. Não por acaso, sua incidência aumenta em lugares onde ocorrem mudanças bruscas de estilo de vida, como tem acontecido em muitos países da Ásia e da África que trocaram suas dietas tradicionais pelo culto da fast food e do tabaco. Conhecer o organismo, observar as reações dele, aprimorar a consciência corporal - seja através de exercícios físicos, seja com técnicas de meditação, seja meramente prestando mais atenção - é uma atitude que faz diferença.

Como tratar
O que é câncer? A pergunta pode parecer besta, mas a medicina bateu cabeça por milênios para tentar respondê-la (veja abaixo a linha do tempo). Que doença estranha é essa que faz com que uma parte do nosso próprio corpo comece a crescer descontroladamente até nos matar? Bom, para começar, nem dá para dizer que câncer seja "uma doença" - e é por isso que é ingênuo acreditar que um dia encontraremos uma cura para ele. É mais correto dizer que ele é um "fenômeno", desencadeado por uma porção de possíveis causas.

Para entender isso, temos que voltar um pouco no tempo - uns 4 bilhões de anos, mais ou menos. Todos nós, humanos, somos descendentes de um primeiro organismo unicelular, uma simples bactéria. Desde aquele tempo está em vigor uma lei imutável que rege os seres vivos: a da seleção natural, pela qual quem não deixa descendentes desaparece. No tempo das bactérias essa luta para sobreviver era bem simples: quem se multiplicasse com mais velocidade ocuparia antes os espaços disponíveis do planeta e teria imensas chances de vencer a competição evolutiva contra outras espécies. Quem não fizesse isso seria eliminado.

Quando surgiram os seres multicelulares, a regra do jogo mudou um pouco. As células precisaram aprender a cooperar, para que o crescimento exagerado de uma não matasse as outras. Tal cooperação só foi possível porque as células desenvolveram uma série de truques químicos para evitar que a divisão celular fugisse do controle. Esses truques são como "sistemas de segurança", projetados pela evolução para nos proteger da vocação egoísta de cada célula. Mas hábito é hábito. Basta algum desses sistemas falhar - o que acontece em geral por causa de um desequilíbrio ambiental que provoca uma mutação genética - e a célula vai fazer aquilo que ela faz melhor: multiplicar-se sem controle. E, daí para a frente, o darwinismo explica tudo: num corpo no qual há células sob controle se multiplicando devagar e células descontroladas se dividindo rapidamente, as descontroladas ganham fácil.

Até hoje, tratamos o câncer de um jeito bem pouco sutil. Em vez de tentar recuperar os "sistemas de segurança", ou consertar a mutação genética, ou restabelecer o equilíbrio ambiental, o que fazemos? Simplesmente bombardeamos sem dó a divisão celular. Os remédios quimioterápicos atingem os tumores, é verdade, mas também os cabelos - outro tecido que cresce sempre e em alta velocidade. Por isso, pacientes em tratamento ficam carecas. Ainda mais grave, os medicamentos atacam o sangue, outro lugar onde as células não param de se dividir. Os remédios destroem os glóbulos vermelhos, causando anemia, e os glóbulos brancos, o que prejudica o sistema de defesa do organismo e deixa as portas escancaradas para a entrada de infecções. O tratamento enfraquece o corpo, nos deixa doentes e, o que é pior, não acerta em cheio no mal.

Os remédios mais novos a chegarem às farmácias - e aqueles que estão sendo testados nos laboratórios - funcionam de um modo bem diferente dos antigos. Trata-se de disparar tiros cada vez mais certeiros e, por isso mesmo, ainda mais poderosos. "À medida que conhecermos melhor o mecanismo de ação dos tumores, poderemos criar drogas cada vez mais específicas e menos tóxicas", diz o oncologista Roberto Brentani, presidente do Hospital do Câncer, em São Paulo. Se a "guerra contra o câncer" não matou o inimigo, como queria Nixon, ela pelo menos ajudou a desvendá-lo. Nos últimos anos, cientistas descobriram as funções exatas de uma série de proteínas, enzimas e genes que fazem parte da cadeia de transmissão de informações dentro da célula cancerosa. Agora, essas substâncias têm nome, sobrenome e endereço. E, assim, podem ser encontradas (e, se tudo der certo, destruídas) pelos novos medicamentos. Os remédios de nova geração não vão atacar a conseqüência - que é a multiplicação acelerada das células. Eles combaterão as causas.

Por exemplo: sabe-se que quase todo câncer é provocado por proteínas fabricadas pelos nossos próprios genes. Traidoras. Elas se ligam a células do nosso corpo e enviam sinais químicos para o núcleo ordenando que ele comece a se dividir sem parar. Se tivermos um remédio que impeça a ligação da proteína com a célula, ou interrompa os sinais químicos, a multiplicação não começa e o tumor não se forma. Já está em fase final do processo de aprovação nos Estados Unidos o erlotinib (cujo nome comercial será Tarceva), que age desse modo. Uma outra droga que usa uma estratégia semelhante é o imatinib, que já está à venda com o nome de Glivec, inclusive nas farmácias brasileiras.

Sabe-se também que, para sustentar um tumor crescendo a toda velocidade, é preciso muito alimento. Um câncer só se desenvolve se houver uma proteína capaz de criar vasos sanguíneos por perto, por onde chegam o oxigênio e os nutrientes que sustentarão a multiplicação descontrolada das células. Uma droga que impedisse a ação dessa proteína secaria o tumor - ele morreria de fome sem sangue para alimentá-lo. Em fevereiro deste ano, o governo americano liberou para uso o bevacizumab, vendido com o nome de Avastin, um remédio que faz justamente isso (ele ainda não foi liberado no Brasil).

E mais: nosso corpo tem um eficaz departamento de controle de qualidade. Sempre que surge algum defeito no DNA, ele ordena à célula que ela cometa suicídio. Um gene, o p53, parece ser uma figura-chave nesse departamento - tanto que se estima que, em 60% dos casos de câncer no mundo, haja alguma mutação nele. Há também genes que fazem o contrário do p53 - ordenam o desativamento do suicídio celular. O mais célebre deles chama-se BCL-2. Manipular esses genes seria um método muito promissor de evitar tumores. Há gente no mundo inteiro pesquisando técnicas de engenharia genética para chegar a esse objetivo. Uma droga conhecida pela sigla G3139 foi projetada para barrar o BCL-2. Já testada com sucesso para tratar tumores de mama em ratos, ela está agora começando a ser examinada em seres humanos.

Essas três abordagens diferentes pretendem encurralar nosso velho inimigo (veja no infográfico ao lado). Se a medicina conseguir mesmo atuar nesses três momentos críticos da formação de um tumor - a multiplicação celular, a formação de vasos sanguíneos e a mutação genética - vai sobrar bem pouco para ele fazer contra nós. Pena que nem tudo seja tão simples assim.

Como curar
Uma das principais características do câncer é sua capacidade de enganar nosso corpo. Tratamentos que parecem fantásticos na teoria muitas vezes falham na prática porque os tumores simplesmente mudam de estratégia. Eles escapam de nossas armadilhas. "Como numa guerra, você não pode atacar em um flanco só. É preciso ter muitas estratégias diferentes", diz o oncologista Antonio Carlos Buzaid, do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Exemplo disso foi a recente frustração com o gefitinib, medicamento conhecido comercialmente como Iressa, até então uma das estrelas da nova geração de remédios. Ele era um dos remédios cuja estratégia era atacar o mecanismo químico por trás da divisão celular. O Iressa foi testado como segunda opção de tratamento naqueles pacientes que não se beneficiaram da quimioterapia em casos de câncer de pulmão. A sobrevida aumentou, o que gerou euforia entre os pesquisadores. Mas, ao ser avaliado em testes como a primeira alternativa, em combinação com a quimioterapia, os resultados foram frustantes. Ele é tão (in)eficaz quanto o tratamento tradicional. "Foi um balde de água fria", diz o oncologista Carlos Gil Ferreira, chefe do Setor de Pesquisa Clínica e Aplicada do Instituto Nacional do Câncer, no Rio de Janeiro. Por que não deu certo? Difícil saber - o mais provável é que a droga tenha tomado um drible do câncer.

Os médicos só terão alguma chance de vitória contra um inimigo tão ardiloso se usarem uma grande variedade de armas. Os remédios em desenvolvimento, descritos acima e no infográfico à esquerda, serão essas armas. Todos os principais pesquisadores do assunto concordam que nenhum deles resolverá o problema sozinho. O caminho é criar "coquetéis" de drogas - combinações de diversos medicamentos que serão alteradas de forma estratégica de acordo com cada tipo de câncer e com o progresso do tratamento.

Foi assim, com um coquetel que combinava várias drogas, que os médicos conseguiram aumentar os índices de sobrevivência dos soropositivos. Em muitos pacientes de aids, a combinação de remédios funciona tão bem que eles podem levar uma vida absolutamente normal - e estão livres das infecções oportunistas que faziam os soropositivos definharem nos anos 80. No caso do câncer, a estratégia é a mesma. Mas tudo é um pouco mais complicado.

Uma diferença fundamental é que o coquetel que combate o vírus da aids só precisa se preocupar com as enzimas que ajudam o invasor a se replicar dentro das células do nosso organismo. No caso do câncer, está em jogo um mecanismo molecular muito mais complicado, que envolve várias moléculas diferentes. Além da divisão celular, por exemplo, os cientistas têm que encontrar mecanismos de barrar a insaciável vontade dos tumores de migrarem em direção a outras partes do corpo.

São as metástases, produtos dessas migrações, as mais terríveis versões do câncer. Estima-se que nove em cada dez mortes por câncer no mundo sejam causadas por tumores que tiveram metástase. Quando se chega a esse ponto, as chances de cura são reduzidíssimas. Pegue-se o exemplo do câncer de mama, o tumor que mais mata as mulheres. Se o tratamento tem início quando o câncer está localizado apenas na mama, oito em cada dez mulheres vão sobreviver para contar como se livraram da doença. Mas se, quando essa mulher procurar o médico, o câncer já tiver chegado aos tecidos das axilas, a chance de sobreviver cai para 50%. Se, finalmente, o tumor tiver se espalhado para outras partes do corpo (a pele, por exemplo), aí apenas 15% se salvam.

Por tudo isso, está cada vez mais claro que jamais existirá um remédio capaz de matar todo e qualquer tipo de câncer. É que uma certeza que se confirma à medida que sabemos mais sobre o câncer é que ele não é uma doença só - são muitas. Em cada paciente, as moléculas envolvidas são diferentes - e portanto os remédios terão que ser diferentes também. "No futuro, não teremos mais apenas o câncer de mama, mas os cânceres de mama. Os tumores serão classificados de acordo com suas alterações moleculares", afirma o oncologista Sérgio Roithmann, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

Com isso, a tendência é que os tratamentos contra o câncer tornem-se cada vez mais personalizados, individualizados. Cada paciente tomará uma combinação diferente de remédios. Um dos grandes problemas a serem contornados é que desenvolver e testar cada um dos remédios que irá compor esses tratamentos individuais custa uma fortuna. Os medicamentos, portanto, chegam ao mercado a preços exorbitantes. É por isso que as autoridades brasileiras da área de saúde estão tensas com a possibilidade da liberação no Brasil do Avastin. O tratamento com essa droga pode custar 20 mil reais por paciente por mês. E, como o acesso à saúde é uma garantia constitucional, o governo talvez se veja obrigado a pagar pelos tratamentos ou tenha que enfrentar desgastantes disputas judiciais. O sistema de saúde brasileiro já paga, em alguns casos de leucemia mielóide crônica, pelo tratamento com o também caríssimo Glivec.

Se chegarem ao mercado dezenas de remédios caros como esses, tudo indica que os sistemas de saúde de diversos países, inclusive o do Brasil, vão quebrar. Esse não é um problema com solução fácil nem rápida. A longo prazo, porém, há quem aposte que a pesquisa farmacêutica vá ficar mais barata, porque ganhará em eficiência - o que levaria à queda dos preços dos medicamentos. Hoje, é necessário testar extensivamente dezenas de milhares de substâncias diferentes para achar um único remédio promissor, o que é um processo extremamente caro e ineficaz. No futuro, as pesquisas serão mais focadas, com remédios sendo desenvolvidos sob medida para se encaixar nos alvos moleculares. Será o fim da lógica da tentativa e erro.

A transição de um modelo para o outro não será fácil. "As companhias farmacêuticas estão muito mal preparadas para o futuro", afirmou em editorial a Economist. Até hoje, a indústria de medicamentos tirou a maior parte de seus lucros do comércio de remédios em grande quantidade. Num futuro em que os tratamentos serão personalizados haverá centenas de remédios diferentes contra o câncer e cada um deles será consumido por um grupo pequeno de pessoas. Isso exigirá uma lógica totalmente nova para os negócios. "Uma tentação óbvia é que as empresas passem a focar apenas nos tratamentos dos tipos mais comuns de câncer, ignorando os outros", diz o editorial da revista. Isso significaria deixar à margem do progresso da ciência um enorme grupo de pessoas. Outro risco é que só os tumores típicos de países ricos sejam tratados, deixando para o terceiro mundo e sua limitada capacidade de consumo a limitada medicina do século 20.

Ainda com esses obstáculos, os progressos são inegáveis. Muita gente não se dá conta, mas os pacientes com câncer já estão vivendo melhor. Remédios mais eficazes são usados para atenuar os efeitos indesejáveis da quimioterapia, como os vômitos e a náusea. Surgiram substâncias que estimulam o crescimento de glóbulos vermelhos e brancos, afetados pela quimioterapia. Equipamentos modernos também melhoraram as aplicações de radioterapia. Agora existem aparelhos que enviam a radiação em direção ao tumor com precisão cada vez maior, diminuindo os danos aos tecidos vizinhos. Mesmo os pacientes terminais têm se beneficiado com o que se chama de cuidados paliativos: os analgésicos são aplicados em doses cada vez maiores, para garantir algum conforto mesmo para quem está perdendo a luta.

A situação tende a melhorar ainda mais à medida que são desenvolvidas formas mais precoces de diagnóstico. É um fato comprovado que cânceres são muito mais fáceis de tratar quando descobertos cedo. Mesmo um tumor do tamanho de uma ervilha já tem perto de 1 bilhão de células desgovernadas - e não é fácil matar todas elas. Alguns cientistas sonham com tomografias cada vez mais eficientes, até o ponto de ser possível detectar tumores de apenas dez células. Aí vai ficar moleza para tratar.

Os especialistas discordam quanto às datas, mas a maioria concorda que, no futuro, será possível lidar com o câncer como uma doença crônica - a exemplo do diabete e da hipertensão arterial. Pode não ser curada, mas será possível mantê-la sob controle com a ajuda de vários remédios diferentes, com poucos efeitos colaterais, cada um deles específico para bloquear uma ação indesejada do tumor.
Não é bem a vitória retumbante que se esperava na guerra contra o câncer. Mas, convenhamos, seria um tratado de paz conveniente.




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domingo, 17 de abril de 2011

Cidades Ocultas - Deuses da Guerra

Cidades Ocultas - Deuses da Guerra

Deuses Da Guerra (Troia / Turquia)



Localizada na faixa que divide o Ocidente do Oriente, a Turquia tem uma história cheia de conquistadores ambiciosos e grandes impérios que lutaram para controlar as rotas comerciais. À sua passagem, eles deixaram uma rica mitologia de deuses e relatos de batalhas épicas que banharam de sangue o solo turco. Revelaremos todos os segredos que descansam sob a terra, incluindo o excêntrico plano de um rei para converter a terra santa em uma das Sete Maravilhas do Mundo, e construir ali um spa sagrado!

CIDADES OCULTAS:
O aspecto das cidades muda constantemente: onde um dia havia um templo, hoje pode estar um centro comercial. As cidades de impérios extintos se transformam em fantasmas que habitam os edifícios de hoje e os tornam misteriosos e fantásticos. Por trás de muros, embaixo dos telhados, em túneis e calabouços se escondem segredos que serão revelados nesta magnífica série.

No primeiro episódio apresentamos Istambul, cidade de revoluções que esteve dominada por diferentes impérios e culturas. Berlim, Budapeste, Londres, Paris e Roma, lugares que na antiguidade foram centros de poder e glória, são alguns dos outros episódios que são evidência viva de como a história sob os seus pés moldou seus rostos imortais.

VEJA UM PEDAÇO NO ORKUT:
http://www.youtube.com/watch?v=KoDe5j1STxs


DOWNLOAD COMPLETO:
http://www.4shared.com/dir/2MDWnild/Documentarios.html

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sábado, 16 de abril de 2011

Sumiço Relâmpago - Eugella Gastric - Brooding Frog

SUMIÇO RELÂMPAGO - Eungella Gastric-Brooding Frog



Logo após a descoberta da rã Rheobatrachus vitellinus, em janeiro de 1984, no Parque Nacional de Eungella, região centro-leste do Estado de Queensland, na Austrália, foi criado um programa de monitoramento dessa espécie. O objetivo era avaliar até que ponto esse anfíbio corria risco de extinção. Isso porque, três anos antes, um parente próximo, Rheobatrachus silus, havia desaparecido da face da Terra, e os cientistas queriam evitar que a espécie recém-identificada tivesse o mesmo destino. Mas não houve tempo de fazer muita coisa. Pouco mais de um ano depois, em março de 1985, o R. vitellinus deu seu último sinal de vida.
Conhecido pelos nomes populares eungella gastric-brooding frog ou então northern gastric-brooding frog (em português, seria algo como "rã incubadora gástrica do norte"), o R. vitellinus tinha um curioso processo de reprodução, similar ao do R. silus. Ambas as espécies engoliam seus ovos fertilizados, interrompiam o funcionamento do sistema digestivo e chocavam os ovos no estômago. A barriga da rã ficava tão cheia de girinos que mal conseguia inflar os pulmões de ar. Após seis a sete semanas de incubação, a rã regurgitava os filhotes pela boca. Nessa hora, permanecia com a boca bem aberta para facilitar a saída dos rebentos. Na única vez que o espetáculo do nascimento foi testemunhado, durou 34 horas.
O R. vitellinus tinha hábitos noturnos e, por isso, raramente era visto durante o dia. Gostava de ficar submerso na água somente com os olhos para fora. Sua coloração era marrom opaca, com manchas escuras ao longo do corpo. Pareciam pequenos pontos flutuantes, por causa de seu tamanho: a fêmea media de 42 a 58 milímetros e o macho, de 47 a 83 milímetros. Circulava entre as rochas dentro da água. Dali tirava seu alimento, capturando pequenos insetos e larvas.
As causas de sua extinção não são conhecidas. A teoria mais recente aponta o fungo Chytridiomycota como responsável pelo sumiço da rã. O fungo pode ter sido introduzido no habitat por meio de peixes migratórios, pássaros e insetos aquáticos. Alguns cientistas acreditam que a resistência do anfíbio foi sendo minada por mudanças climáticas provocadas pelo efeito estufa e pela contaminação das águas pela atividade da mineração.

Eungella Gastric-Brooding Frog
Nome científico: Rheobatrachus vitellinus
Ano da extinção: 1985
Habitat: centro-leste de Queensland, Austrália




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terça-feira, 12 de abril de 2011

O Estômago que chocava - Gastric Brooding Frog

O ESTÔMAGO QUE CHOCAVA - Gastric Brooding Frog



Clima tropical, rochas e águas rasas formavam o habitat perfeito para a Rheobatrachus silus, descoberta em 1973 e encontrada somente na Floresta Tropical Australiana, na Cordilheira de Blackall e no Parque Nacional de Conondale, no sudeste do Estado de Queensland. Conhecido pelo nome popular gastric-brooding frog (em português seria algo como "rã de incubação gástrica"), esse anfíbio tinha mais hábitos aquáticos do que terrestres. Como passava a maior parte do tempo dentro d’água e era um excelente nadador, suas patas traseiras eram palmadas, ou seja, possuíam membranas natatórias. Mas a rã gostava também de ficar nas fendas das rochas, escondendo-se da enguia, um de seus principais predadores.
A fêmea atingia a idade reprodutiva com cerca de dois anos. Ela botava em torno de 40 ovos e, depois de fertilizados pelo macho, engolia-os de volta. Os girinos se desenvolviam dentro do estômago da mãe por seis a sete semanas. Depois, eram expelidos, um a um, pela boca, completamente formados. Nasciam cerca de 25 rãzinhas. Os cientistas não sabem se a fêmea engolia todos os ovos e se alimentava de alguns deles ou se ela não engolia todos. De qualquer modo, era intrigante essa capacidade da fêmea de interromper a produção do suco digestivo enquanto os girinos estavam em seu organismo. Infelizmente, o segredo de como ela conseguia fazer isso desapareceu juntamente com a espécie, em 1981. Essa informação poderia ser útil, por exemplo, para pesquisas sobre tratamentos de gastrite e úlceras gástricas.
Há muitas teorias sobre as razões do desaparecimento das gastric-brooding frogs. O efeito estufa (elevação da temperatura na Terra em conseqüência do aumento da emissão de gases na atmosfera) é citado freqüentemente como uma das causas da extinção de vários anfíbios. Especula-se também que as rãs teriam sido dizimadas por um microrganismo, Phylum chytridiomycota. Outra hipótese plausível é a destruição do habitat pelo homem. Acredita-se que as três causas sejam interdependentes.

Gastric- Brooding Frog
Nome científico: Rheobatrachus silus
Ano da extinção: 1981
Habitat: Queensland, Austrália

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C=40244
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terça-feira, 12 de abril de 2011

O ouro virou pó - Sapo Dourado

O OURO VIROU PÓ - Sapo Dourado



Apesar do nome, o sapo-dourado tinha a pele praticamente alaranjada. Sua cor intensa e esmaltada lhe dava um ar ao mesmo tempo misterioso e distinto. Era encontrado somente na Floresta Nebulosa de Monteverde, região norte da Costa Rica, país que abriga 182 espécies de anfíbios, ou 4% do total conhecido no mundo. Os cientistas descobriram- no em 1976.
O ritual de acasalamento do sapo-dourado reunia os anfíbios em poças formadas pelas águas da chuva e era disputadíssimo. Motivo: em média, havia oito machos para cada fêmea. Enquanto um macho estava com uma fêmea, ele precisava ficar atento para evitar que a parceira fosse assediada por sapos solitários que ficavam à espreita.
As fêmeas podiam botar de 200 a 400 ovos. A metamorfose de girino a sapo levava cinco semanas. Quando os sapinhos nasciam, não dava para saber seu sexo, pois eles eram parecidos no tamanho e na cor. À medida que cresciam, os machos adquiriam a cor laranja, enquanto as fêmeas ficavam mais escuras e com manchas coloridas. Com 42 a 56 milímetros, a fêmea era ligeiramente maior do que o macho, que tinha entre 39 e 48 milímetros.
O motivo do desaparecimento do sapo-dourado é ainda um mistério. Especula-se que tenha sido vítima de alguma doença causada por fungos ou das mudanças climáticas no seu habitat. Sabe-se que essa espécie era muito vulnerável pelas características de sua reprodução, que ocorria somente na temporada chuvosa, entre os meses de abril e junho. E a chuva precisava cair em níveis adequados. Se chovesse muito, as águas arrastavam as larvas. Se chovesse pouco, as poças de água secavam antes que as larvas pudessem se desenvolver nelas nas primeiras semanas de vida. Em 1987, uma prolongada estiagem na Costa Rica causou uma drástica redução no número de vários anfíbios, incluindo o sapo-dourado. Desde 1989, a espécie deixou de ser vista na região e acredita-se que esteja extinta.

Sapo-Dourado
Nome cientifico: Bufo periglenes
Ano da extinção: 1989
Habitat: Costa Rica




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domingo, 10 de abril de 2011

Império Guerreiro - Os Mongóis

Império Guerreiro - Os Mongóis



O Império Mogol, os últimos descendentes dos Mongóis, foi fundado por Babar, em 1526.

Estes ousados guerreiros dominaram o sudeste asiático por mais de 300 anos e se converteram em uma das dinastias que deu forma ao continente.

No entanto, sua história nunca foi contada, até agora...

VEJA UM PEDAÇO NO YOUTUBE:
http://www.youtube.com/watch?v=LnBbuOimy6M

DOWNLOAD COMPLETO:
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C=39843
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sábado, 9 de abril de 2011

Universo - Desastres Espaciais

Universo - Desastres Espaciais



Chegou a hora de darmos uma nova olhada em um universo muito antigo. Em seus mistérios, estamos descobrindo os segredos do nosso passado e a chave para o nosso futuro. Essa é uma história de como sabemos o que sabemos sobre o espaço.

Cinquenta anos já se passaram desde que o homem se aventurou pela primeira vez no espaço sideral, mas os céus apenas agora estão nos revelando seus maiores segredos. Veículos espaciais robôs nos permitem observar as rochas vermelhas de Marte.

Sondas da NASA se chocam contra cometas a velocidades supersônicas. Telescópios voltados para o espaço longínquo captam imagens violentas do nascimento de estrelas e de seu colapso nos buracos negros. Tudo isso tem mudado de forma significativa o modo como vemos a nós mesmos.

Na medida em que nosso próprio planeta sente os abalos dos efeitos do aquecimento global, é natural observar os céus e nos maravilhar com o resto do espaço. Há algum outro lugar no espaço que possa comportar a vida? Ou não há realmente nenhum lugar como o nosso lar? Cada episódio examinará como foram feitas as descobertas e as fascinantes estórias dos cientistas e exploradores que ousaram se aventurar no território inexplorado do universo.

Veja um pedaço no YOUTUBE:
http://www.youtube.com/watch?v=lsgEQZ_DdDQ


DOWNLOAD COMPLETO:
http://www.4shared.com/dir/2MDWnild/Documentarios.html

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C=39621
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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Peixe evolui e se adapta a rio poluído nos Estados Unidos

17/02/2011 19h37 - Atualizado em 17/02/2011 19h37

Peixe evolui e se adapta a rio poluído nos Estados Unidos, diz estudo
Mudança genética tornou espécie resistente a substância poluente.
É a primeira demonstração do tipo em vertebrados.

Um artigo publicado pela “Science” nesta quinta-feira mostrou que uma espécie de peixe conseguiu não só sobreviver, mas também se desenvolver nas águas poluídas do Rio Hudson, em Nova York. Por 30 anos, mais de meia tonelada de bifenilpoliclorados (PCB, na sigla em inglês) foram jogados ali, contaminando e devastando populações de peixes.

Cerca de 50 anos depois, pesquisadores da Universidade de Nova York (NYU) e do Instituto Oceanográfico Woods Hole (WHOI) detectaram uma mudança evolutiva que levou o Microgadus tomcod, um parente menor do bacalhau, a uma resistência ao PCB.

Anteriormente, já haviam sido percebidas adaptações de insetos a inseticidas e de bactérias a antibióticos. Contudo, “esta é a primeira demonstração de um mecanismo de resistência em qualquer população vertebrada”, afirmou Isaac Wirgin, um dos autores do estudo.

A descoberta é “um exemplo de como as atividades humanas podem provocar a evolução ao introduzir fatores de estresse no meio ambiente”, segundo a bióloga Diana Franks, que colaborou na pesquisa.

A alteração genética foi percebida por meio da análise do gene AHR2, um método comum de controlar a sensibilidade aos PCB’s. Dois dos 1.104 aminoácidos normalmente encontrados nas proteínas desse gene aparentemente sumiram nos espécimes que vivem na região.

A mudança provoca espanto por se tratar de algo muito rápido; a poluição do rio com esse composto químico começou a cerca de cem anos. “Qualquer mudança evolucionária nesse ritmo não pode ser uma coisa boa”, afirmou Wirgin, que disse ainda que o peixe deve precisar se readaptar caso o rio seja limpo.

Os cientistas fazem ainda o alerta de que a adaptação terá impacto na cadeia alimentar. “O peixe sobrevive, mas ainda acumula PCB’s no corpo e passa para frente, para quem quer que o coma”, apontou Mark Hahn, outro colaborador. Ele serve de alimento para peixes maiores e, consequentemente, os poluentes podem até ser consumidos por seres humanos.




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terça-feira, 5 de abril de 2011

Rã sem-teto - Rã Pintada de Israel

RÃ SEM-TETO - Rã Pintada de Israel


A rã-pintada-de-israel (Discoglossus nigriventer), também conhecida como rã-pintada-palestina, era um anfíbio de cores ocre e ferrugem, manchado de verde-escuro. A barriga escura contrastava com as pequenas manchas brancas espalhadas pelo corpo sem nenhum padrão. Essa rã era encontrada somente nos pântanos do Vale de Hula, região norte de Israel, e em algumas áreas da Síria próximas à fronteira com Israel. Rã de hábitos noturnos, durante o dia ela costumava permanecer quietinha no alagado, somente com a cabeça para fora.
No início da década de 50, os pântanos do Vale de Hula foram drenados para seu aproveitamento na agricultura e também para erradicar um possível foco do mosquito transmissor da malária. Com isso, a área pantanosa, que antes ocupa-va 6 000 hectares, foi reduzida para apenas 300. Com seu habitat natural praticamente destruído, a rã-pintada-de-israel desapareceu em meados de 1955, juntamente com outras espécies endêmicas de animais e plantas.
O episódio despertou a atenção de movimentos ambientalistas, que pressionaram o governo israelense a criar, em 1964, uma reserva natural nas áreas que haviam sobrado dos pântanos. Mais tarde, em 1971, foi iniciado um programa de restauração do Vale de Hula, numa tentativa de reconstruir o habitat dos animais expulsos da região. O resultado foi a restauração de uma área de 800 hectares fora da reserva, quase o triplo do que havia restado dos pântanos. Parte das águas retiradas pela atividade agrícola foi devolvida ao local, na esperança de recriar um ambiente propício para a reintrodução de algumas espécies. Boa parte da fauna e da flora retiradas do local voltou a preencher a região de Hula - exceto, é claro, as espécies extintas para sempre, como parece ser o caso da rã-pintada-de-israel. Para esse anfíbio, o plano de preservação do ecossistema do Vale de Hula chegou tarde demais. Dele agora restam só dois espécimes conservados para exibição em museus.

Rã-Pintada-de-Israel
Nome cientifico: Discoglossus nigriventer
Ano da extinção: 1955
Habitat: Vale de Hula (Israel)

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C=38951
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terça-feira, 5 de abril de 2011

O Sol Acabou - Southern Day Frog

O SOL ACABOU - Southern Day Frog


A southern day frog era uma rã de hábitos diurnos. Ganhou esse nome porque costumava ficar horas tomando banho de sol ou relaxando sobre pedras aquecidas pelos raios solares. A pele, bem macia, precisava estar sempre hidratada Por isso, vivia próximo a córregos e correntes de água, dando freqüentes mergulhos. A coloração era cinza ou marrom, com as costas cheias de manchas escuras. As patas traseiras tinham os dedos largos, sem natatórias, o que não impedia a rã de nadar, principalmente para fugir dos predadores.
Minúscula, a southern day frog tinha o tamanho de um polegar humano. O macho alcançava entre 22 e 27 milímetros e a fêmea, entre 23 e 30 milímetros. Coaxava emitindo um som parecido com o cacarejo das galinhas. O acasalamento ocorria nas estações mais quentes do ano. A fêmea botava ovos gelatinosos e os escondia embaixo de galhos ou pedras submersas. Ali os girinos ficavam até se tornar adultos. O comportamento da espécie foi pouco estudado por causa do pequeno intervalo entre sua descoberta e sua extinção. A rã foi descoberta pela ciência em 1966, nas florestas tropicais da Cordilheira de Blackall e D’Aguilar e no Parque Nacional de Conondale, sudeste do Estado de Queensland, na Austrália. Foi observada pela última vez em 1979.
As causas de sua extinção não foram esclarecidas. Não há evidências de que tenha sido vítima da poluição das águas ou da caça indiscriminada por parte dos colecionadores de anfíbios. Uma das hipóteses é que a southern day frog tenha sido dizimada por uma doença ainda desconhecida. O superaquecimento do planeta, responsável por mudanças climáticas, também pode ter afetado o habitat e contribuído para o desaparecimento do pequeno anfíbio.

Southern Day Frog
Nome científico: Taudactylus diurnus
Ano da extinção: 1979
Habitat: Queensland, Austrália




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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Os Super Humanos de Stan Lee

OS SUPER-HUMANOS DE STAN LEE



No transcorrer da história tem havido casos de seres humanos que evoluíram de maneira diferente com relação às mudanças físicas e mentais normais do homem comum. Eles estão próximos de nós, caminham ao nosso lado e não os reconhecemos, mas possuem capacidades sobre-humanas de realizar atividades e suportar situações surpreendentes. Descubra o impressionante mundo dos super-humanos.


STAN LEE
Stanley Martin Lieber (Nova Iorque, 28 de dezembro de 1922) é um escritor, editor, publicitário, ator, produtor e personalidade de televisão norte-americano, que, com vários artistas e co-criadores — especialmente Jack Kirby e Steve Ditko — introduziu personagens complexas e um universo compartilhado entre heróis de histórias em Quadrinhos (ou banda desenhada). Seu sucesso ajudou a transformar a Marvel Comics de uma pequena publicadora para uma grande corporação multimídia.
Entre suas maiores criações estão, os X-Men, o Homem-Aranha, o Quarteto Fantástico, o Incrível Hulk, e o Homem de Ferro.

ASSISTA UM PEDAÇO NO YOUTUBE:
http://www.youtube.com/watch?v=gazodef5PtE


DOWNLOAD COMPLETO:
http://www.4shared.com/dir/2MDWnild/Documentarios.html


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Os Super Humanos de Stan Lee

OS SUPER-HUMANOS DE STAN LEE



No transcorrer da história tem havido casos de seres humanos que evoluíram de maneira diferente com relação às mudanças físicas e mentais normais do homem comum. Eles estão próximos de nós, caminham ao nosso lado e não os reconhecemos, mas possuem capacidades sobre-humanas de realizar atividades e suportar situações surpreendentes. Descubra o impressionante mundo dos super-humanos.


STAN LEE
Stanley Martin Lieber (Nova Iorque, 28 de dezembro de 1922) é um escritor, editor, publicitário, ator, produtor e personalidade de televisão norte-americano, que, com vários artistas e co-criadores — especialmente Jack Kirby e Steve Ditko — introduziu personagens complexas e um universo compartilhado entre heróis de histórias em Quadrinhos (ou banda desenhada). Seu sucesso ajudou a transformar a Marvel Comics de uma pequena publicadora para uma grande corporação multimídia.
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quinta-feira, 31 de março de 2011

Vitória em Perigo - Reverse Tooth Cichlid

VITÓRIA EM PERIGO - Reverse Tooth Cichlid


O desaparecimento do reverse-tooth cichlid, um peixe da família dos ciclídeos que ganhou esse nome por apresentar uma mordida levemente cruzada quando saboreava pequenos moluscos, foi interpretado como um sinal claro de que havia algo errado com seu habitat, o Lago Vitória. Com 69 000 quilômetros quadrados, que se dividem entre os territórios da Tanzânia, do Quênia e de Uganda, o Vitória é o segundo maior lago de água doce do mundo. Não é difícil imaginar a importância que uma reserva de água desse porte tem para esses três países africanos: um terço dos 90 milhões de habitantes é abastecido pelo Vitória. Estima-se que três milhões de pessoas obtenham o sustento diretamente dele. O lago fornece 200 000 toneladas de peixe por ano, água para agricultura e para uso industrial, energia hidroelétrica e é uma das principais atrações turísticas da África.
O reverse-tooth cichlid, que atingia até 15 centímetros de comprimento e era parente do acará brasileiro, sucumbiu às mudanças de condições no Vitória causadas pela interferência humana. Além do lixo e dos dejetos domésticos, indústrias de vários setores despejam resíduos no lago há décadas. O uso exagerado de herbicidas e pesticidas na agricultura também tem contaminado as águas ao longo dos anos, assim como o mercúrio usado nos garimpos de ouro da região. Como obstáculo adicional à sobrevivência das espécies nativas de peixe, houve nos anos 70 a introdução de duas espécies, a tilápia-do-nilo e a perca-do-nilo, que rapidamente se tornaram predominantes no lago, reduzindo o espaço das 400 espécies que já estavam lá. Outro fenômeno foi a multiplicação das algas, o que reduziu a oxigenação da água.

Reverse-Tooth Cichlid
Nome científico: Hoplotilapia retrodens
Ano da extinção: 1996
Habitat: Tanzânia, Quênia e Uganda (Lago Vitória)




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quinta-feira, 31 de março de 2011

História Fugaz - Cachorrito de charco la palma

HISTÓRIA FUGAZ - Cachorrito de charco la palma


O cachorrito (que significa "filhote", em espanhol) era um peixe minúsculo, com não mais que quatro centímetros de comprimento. A história da extinção dessa espécie soa ainda mais triste pelo fato de a ciência ter convivido com ela por apenas cinco anos. O peixe foi descoberto em 1993, quando uma colônia com algumas dezenas de exemplares foi identificada por pesquisadores em meio a algas e plantas aquáticas de um banhado mexicano conhecido como Charco La Palma, na cidade de Aramberri, Estado de Nuevo León. A partir de 1998, contudo, os cachorritos deixaram de ser encontrados em seu habitat. Pressentindo a extinção da espécie, os cientistas haviam capturado alguns exemplares e tentado a reprodução em cativeiro, mas sem sucesso. Como não se tem notícia de outro lugar em que o Cyprinodon longidorsalis exista, a espécie foi então considerada extinta. Pelo seu tamanho, o cachorrito dava a impressão de extrema fragilidade. Mas o gênero Cyprinodon é reconhecido pela grande resistência a variações de temperatura e quantidade de oxigênio na água. Isso faz com que seja capaz de suportar condições hostis para outras espécies. Presume-se que a extinção do cachorrito tenha sido provocada pelo uso excessivo das águas do Charco La Palma para a irrigação. Nos últimos anos, os agricultores da região vêm gradativamente substituindo as plantações de trigo pela fruticultura, uma atividade que exige uso intensivo de água. Com isso, acabou sobrando - ou melhor, faltando - para o pobre cachorrito. Estudiosos estão agora preocupados em evitar o desaparecimento de outras espécies do gênero Cyprinodon que estão ameaçadas de extinção. 5

Cachorrito-de-Charco-la-Palma
Nome científico: Cyprinodon longidorsalis
Ano da extinção: 1998
Habitat: Nuevo León, México




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quarta-feira, 30 de março de 2011

DETETIVES DA HISTÓRIA - Espada do Paraguai

DETETIVES DA HISTÓRIA - Espada do Paraguai



ESPADA DO PARAGUAI:
Uma velha espada usada para capinar grama numa Ilha da Bahia de Guanabara, no Rio de Janeiro, poderia ter sido usada na Guerra do Paraguai, o maior conflito armado da América do Sul? Essa é uma missão para a detetive da história Renata Imbriani.

CRISTO REDENTOR:
Um livro raríssimo indica que a autoria da estátua do monumento do Cristo Redentor pode ser, na verdade, de um brasileiro e não de um francês, como grande parte das fontes indica. André Guerreiro, detetive da história, investigará a fundo este mistério para chegar num veredito surpreendente.

DETETIVES DA HISTÓRIA:
Detetives da História é uma série original para TV que usa mistérios locais e objetos achados pelos telespectadores como ponto de partida para um processo de investigação.

Apresentada por uma dupla de "historiadores-investigadores", a série irá desvendar os mistérios escondidos por trás de pequenos tesouros familiares e construções enigmáticas que por muito tempo estiveram esquecidos nas estantes, porões e paisagem de cidades brasileiras.

Cada episódio começa com nossa dupla de apresentadores visitando a casa do telespectador e discutindo sua conexão pessoal com o objeto ou fato misterioso.

Nossas lentes irão acompanhar todo o processo de investigação enquanto os investigadores visitam historiadores, arqueólogos, genealogistas, arquitetos, restauradores, estudiosos de cultura popular e detetives profissionais para revelar a origem secreta destes enigmas da vida privada.

Ao longo do programa, teremos a chance de investigar e desvendar fatos surpreendentes sobre alguns capítulos da história do Brasil, seus mitos e costumes.

VEJA UMA AMOSTRA RAPIDA NO YOUTUBE:
http://www.youtube.com/watch?v=6xD4nlQ0UiA


DOWNLOAD COMPLETO DO EPISODIO:
http://www.4shared.com/dir/2MDWnild/Documentarios.html

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C=37649
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segunda-feira, 28 de março de 2011

Máquina vence duelo contra humanos em programa de TV

17/02/2011 10h29 - Atualizado em 17/02/2011 10h44

Máquina vence duelo contra humanos em programa de TV
Supercomputador levou a melhor em programa de conhecimentos gerais.
Seus recursos avançados de análise podem ajudar na indústria da saúde.

Após uma maratona de três noites no programa de TV que testa conhecimentos gerais, Jeopardy, o supercomputador da IBM, Watson, saiu vitorioso ao vencer o prêmio de US$ 1 milhão.

Os concorrentes do computador foram os dois melhores participantes de todos os tempos, Ken Jennings, que anteriormente obteve 74 vitórias consecutivas na série e Brad Rutter, que levou a maior quantia de dinheiro, US$ 3 milhões. Entretanto, no final, suas habilidade não foram suficientes para vencer o Watson.


Watson, o supercomputador da IBM é muito grande para caber no estúdio e foi conectado remotamente
(Foto: AFP/IBM)

Em busca de um significado
Mas a vitória de Watson e IBM foi mais do que ganhar dinheiro. Tratava-se de inaugurar uma nova era na computação onde as máquinas serão cada vez mais capazes de aprender e entender o que os humanos estão realmente pedindo a elas.

"Jeopardy" é visto como um desafio significativo para Watson por causa do formato do programa que é bem rápido e usa pistas que dependem de significados sutis, trocadilhos e adivinhas, algo que os seres humanos são muito bons e os computadores não.

IBM se prepara para duelo entre homem e máquina em Jeopardy
Na noite da grande final, a IBM anunciou um acordo de pesquisa de reconhecimento de fala com a empresa Nuance Communications, para "explorar, desenvolver e comercializar" recursos avançados de análise do Watson na indústria da saúde.

A tecnologia por trás Watson tem a capacidade de digitalizar e analisar informações de muito mais recursos do que um ser humano, num curto período de tempo e, assim, pode ajudar os médicos no diagnóstico de pacientes com mais rapidez.

Outras possíveis aplicações para a tecnologia de Watson incluem lidar com grandes conjuntos de dados comumente encontrados nas áreas jurídica e financeira.

O maior desafio para os cientistas da IBM foi o de ensinar o Watson a distinguir entre expressões literais e metafóricas, e a compreender trocadilhos e gírias.




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domingo, 27 de março de 2011

Arquivos Extraterrestres - OVNIS no fundo do mar.



OVNIS NO FUNDO DO MAR:
E então queremos saber o que tem de verdade nos relatos de OVNIS no mar, mais correto chamados de OSNI, pois são OBJETOS SUBMERSOS NÃO IDENTIFICADOS.


ARQUIVOS EXTRATERRESTRES:
Algo nos espreita do alto... Mas, inexplicavelmente, não conseguimos ver de onde vem.

Pode ser uma nave, tripulada por homenzinhos verdes do espaço exterior, ou talvez um avião militar criado por homens com tecnologia de outro mundo. Mas você acreditaria se soubesse que os discos voadores podem sair da terra?

Estiveram enterrados ali por centenas de anos e você não sabia. Os Arquivos Extraterrestres oferecem provas que apenas você pode julgar... ou será que seu cérebro foi abduzido?

ASSISTA A UM TRECHO NO YOUTUBE:
http://www.youtube.com/watch?v=H6dZg7KJS1s


DOWNLOAD DO DOCUMENTÁRIO COMPLETO:
http://www.4shared.com/dir/2MDWnild/Documentarios.html

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C=36904
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quinta-feira, 24 de março de 2011

Caçadores de OVNI - Primeira resposta - VERDADES E MENTIRAS

CAÇADORES DE OVNI - PRIMEIRA RESPOSTA - VERDADES E MENTIRAS



EPISODIO - PRIMEIRA RESPOSTA
Durante décadas tem-se especulado que os militares norte-americanos tiveram encontros inexplicáveis com ÓVNIs. Nossa equipe parte em busca das políticas oficiais e protocolos para as "primeiras respostas" dos militares no caso de ocorrer um fenômeno extraterrestre.

SERIE:
Caçadores de ÓVNIS é a série onde, junto a um grupo de 4 especialistas de diferentes áreas, seguiremos pistas em busca da verdade sobre objetos voadores não identificados.

Junte-se a esta equipe que, com testemunhos presenciais, experimentos científicos, documentação secreta e vídeos nunca antes vistos na televisão trazem evidências concretas sobre o fenômeno OVNI, separando a ficção da realidade.

VEJA NO YOUTUBE:
http://www.youtube.com/watch?v=g717VRth33w

DOWNLOAD COMPLETO:
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quarta-feira, 23 de março de 2011

Hibernação pode ser solução para viagens espaciais, diz estudo

17/02/2011 19h10 - Atualizado em 17/02/2011 20h19

Hibernação pode ser solução para viagens espaciais, diz estudo

Cientistas tiveram a ideia ao observar ursos negros no Alasca.
Redução da atividade metabólica também pode ser útil à medicina.

Hibernar pode ser uma solução para que o corpo humano resista a uma viagem espacial de longa distância, uma opção sugerida por um grupo de cientistas que analisou o processo de hibernação dos ursos negros do Alasca.

Cientistas da Universidade do Alasca descobriram que os ursos negros reduzem levemente sua temperatura corporal durante esse período, mas sua atividade metabólica fica muito abaixo dos níveis de outros animais que também hibernam.

Segundo seus autores, esta descoberta, que foi apresentada nesta quinta-feira na reunião anual da Associação Americana para o Avanço das Ciências (AAAS), foi inesperada, já que os processos químicos e biológicos de um organismo se desaceleram normalmente em 50% por cada 10 graus de redução da temperatura corporal.

No entanto, segundo o estudo, que foi publicado nesta semana na revista "Science", a temperatura corporal destes ursos diminuiu só cinco ou seis graus e seu metabolismo se desacelerou em 75% em comparação com sua atividade normal.

Durante o período de hibernação, os ursos passam de cinco a sete meses sem comer, beber, urinar ou defecar.

Neste período, esses animais respiram apenas uma ou duas vezes por minuto e seu coração se desacelera entre as respirações.

Além disso, os cientistas descobriram que a atividade metabólica dos ursos continuou em níveis mais baixos várias semanas após o fim da hibernação.

Esta descoberta levou os pesquisadores a pensar que isso poderia ser útil para os humanos no futuro e eles constataram que a aplicação dos mecanismos de supressão metabólica em situações de emergência poderia salvar vidas.

"Uma rápida redução da atividade metabólica das vítimas de um derrame cerebral ou de um ataque cardíaco poderia deixar o paciente em um estado estável e protegido, o que daria aos médicos mais tempo para tratá-lo", revelou um dos pesquisadores.

A descoberta também poderia ser útil para uma longa viagem espacial, pois, se o corpo humano pudesse alcançar este tipo de hibernação, a viagem a um planeta distante ou a um asteroide poderia ser mais suportável para os astronautas.




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terça-feira, 22 de março de 2011

Quem viu este peixe? Blackfin Cisco

QUEM VIU ESSE PEIXE? - Blackfin Cisco


O último século de vida não foi nada fácil para o blackfin cisco. Até a década de 1880, esse peixe podia ser encontrado em abundância na região dos Grandes Lagos, entre os Estados Unidos e o Canadá. A partir daí passou a ser cobiçado por pescadores, atraídos pelo bom valor comercial que a espécie alcançava. O blackfin precisou também disputar alimentos com espécies introduzidas pelo homem e virou um dos pratos prediletos da lampréia-do-mar (Petromyzon marinus) - que, originária do Oceano Atlântico, adaptou-se bem à água doce e, predadora de várias espécies nativas, fez grandes estragos no ecossistema dos Grandes Lagos.
O blackfin cisco não resistiu e deixou de ser encontrado nos lagos Huron e Michigan, na década de 1960. Não demorou muito para que ocorresse o mesmo nos lagos Superior e Ontário. Seu último reduto foi o lago Nipigon, na província canadense de Ontário. Mesmo lá, não é visto desde 1980. Com até 50 centímetros de comprimento e 1 quilo de peso, o blackfin era reconhecido pelas nadadeiras negras que lhe deram o nome. Tinha a cor predominantemente prateada, com nuances de verde-escuro na parte de trás e de rosa nas laterais.
A esperança é que alguns exemplares permaneçam "escondidos", já que o lago Nipigon é extenso - 4 900 quilômetros quadrados - e o blackfin preferia manter-se longe da superfície, entre 40 e 100 metros de profundidade, onde era capaz de viver por mais de dez anos (quando conseguia escapar de todas as ameaças, é claro). O temperamento recluso fez com que seus hábitos fossem pouco conhecidos, o que impossibilitou qualquer tentativa de criação em cativeiro. 5

Blackfin Cisco
Nome científico: Coregonus nigripinnis
Ano da extinção: 1980
Habitat: Canadá e Estados Unidos (Grandes Lagos)

C=35715
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terça-feira, 22 de março de 2011

Por que sumiu ? Upokororo

POR QUE SUMIU? Upokororo


A extinção dessa espécie, chamada de upokororo na lígua maori e conhecida também como grayling-da-nova-zelândia, é uma demonstração de como a presença humana pode atrapalhar ecossistemas em equilíbrio. Até meados do século 19, o upokororo - um ótimo nadador que atingia 25 centímetros de comprimento - era encontrado em abundância nos rios de correnteza forte e águas frias de várias partes da Nova Zelândia, especialmente perto do mar. Na virada do século, a espécie já era considerada rara. No início dos anos 30, um último peixe foi encontrado e levado para o Museu Britânico, em Londres. Hoje, o upokororo só existe nos desenhos e pinturas.
O início do processo de extinção do upokororo coincidiu com o aumento do fluxo de europeus para a Nova Zelândia. A partir da segunda metade do século 19, os colonizadores britânicos fundaram cidades e começaram a usar as terras para a agricultura. A destruição das florestas ao redor dos mananciais de água doce e o conseqüente aumento da incidência de raios solares nos rios pode ter elevado a temperatura da água, tornando-a agressiva para a espécie. A introdução de peixes "estrangeiros", como a truta, pode ter levado doenças desconhecidas aos upokororos.
A espécie tinha a interessante característica de viver parte da vida no mar. Os ovos eram depositados nos rios e os peixes iam passar a "infância" em águas salgadas. Depois de adultos, voltavam para os rios. Sua extinção tornou-se simbólica. Sempre que os neozelandeses querem alertar para a necessidade de proteger o meio ambiente, o caso vem à tona. Embora haja outras quatro espécies sob séria ameaça, trata-se ainda do único caso de extinção registrado entre os peixes da Nova Zelândia nos últimos 200 anos. 5

Upokororo
Nome científico: Prototroctes oxyrhynchus
Ano da extinção: cerca de 1930
Habitat: Nova Zelândia




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terça-feira, 22 de março de 2011

Gene ligado ao nanismo protege contra câncer e diabetes, diz estudo

17/02/2011 15h06 - Atualizado em 17/02/2011 17h29

Gene ligado ao nanismo protege contra câncer e diabetes, diz estudo
Pessoas com a síndrome de Laron tiveram menor incidência das doenças.
Cientistas pretendem elaborar tratamentos bloqueando hormônios.


A pesquisa acompanhou cerca de cem pessoas com a síndrome de Laron (Foto: Cortesia / Jaime Guevara-Aguirre)Um estudo de 22 anos com pessoas anormalmente baixas sugere que as mutações que causam o nanismo podem também diminuir o risco de câncer e diabetes. Na pesquisa, o biólogo celular Valter Longo, da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA, e o endocrinologista equatoriano Jaime Guevara-Aguirre acompanharam uma comunidade remota nas encostas dos Andes.

Nesta comunidade, há muitas pessoas com a síndrome de Laron, um defeito num gene que impede o corpo de utilizar o hormônio do crescimento (GH). Os cientistas acompanharam cerca de cem indivíduos com a síndrome e 1,6 mil de estatura normal.

Durante os 22 anos, não foi registrado nenhum caso de diabetes e apenas um de câncer – que não levou à morte – entre os anões. Em contrapartida, entre as pessoas de estatura normal, 5% tiveram diabetes e 17% sofreram de câncer. Como eles viviam no mesmo ambiente e tinham os mesmos fatores genéticos, os cientistas concluíram que o hormônio do crescimento tem suas desvantagens.


O pesquisador Jaime Guevara-Aguirre e com participantes da pesquisa em 1988 (Foto: Cortesia / Jaime Guevara-Aguirre)“As pessoas com deficiência de recepção do hormônio do crescimento não têm duas das principais doenças do envelhecimento. Também têm uma incidência muito baixa de acidentes vasculares, mas o número de mortes por conta deles foi muito baixo para determinar se isto é significante”, afirmou Longo.

Contudo, a expectativa de vida dos dois grupos é aproximadamente a mesma, pois os anões morrem pelo abuso de substâncias ou por acidentes com mais frequência. “Embora os indivíduos que encontramos aparentem estar relativamente felizes e normais e sabidamente tenham funções cognitivas normais, há muitas causas de morte estranhas, incluindo muitas ligadas ao álcool”, explicou o pesquisador.

O que ainda não está claro para os cientistas é como a deficiência de hormônios de crescimento pode proteger um indivíduo. De toda forma, existe a esperança de desenvolver um tratamento a partir do bloqueio dos hormônios. A ideia é utilizar tal tratamento em adultos com alta taxa destes hormônios, tentando levá-los a uma taxa média, e apenas em famílias com alta incidência de câncer e diabetes.

O estudo foi divulgado pela publicação científica “Science Translational Medicine”.




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segunda-feira, 21 de março de 2011

O Elvis das Aguas - Blue Pike

O ELVIS DAS ÁGUAS - Blue Pike


O blue pike é considerado o Elvis Presley dos peixes. Muita gente insiste que ele está vivo, embora as evidências digam o contrário. Assim como o intérprete de Love me tender é vez ou outra "visto" em cidadezinhas interioranas, o blue pike é eventualmente "reencontrado" pelos pescadores. Basta uma análise mais apurada, contudo, para perceber que se trata de uma espécie próxima (ou de um sósia, no caso do Rei do Rock). O blue pike legítimo não é visto desde 1965, quando o último espécime reconhecido por especialistas foi capturado. De lá para cá, virou obsessão entre pescadores amadores dos Estados Unidos e do Canadá reencontrar a espécie, que já foi abundante nos Grandes Lagos - especialmente no lago Erie, no território americano, e no Ontário, do lado canadense.
De carne saborosa, o peixe, que atingia 50 centímetros de comprimento e 1 quilo de peso, foi capturado sem piedade desde 1850. Com base em relatórios esporádicos sobre a pesca nos dois lagos, estima-se que entre 1882 e 1962 tenham sido retirados 450 milhões de quilos do peixe, que ao longo de todo esse período foi um dos pratos principais dos restaurantes das regiões próximas aos Grandes Lagos. Além do interesse comercial, havia a captura esportiva. Em 1955, um torneio reuniu em Erie, na Pensilvânia, 25 barcos, cada um com tripulação entre 20 e 60 homens, com a missão de capturar o maior número possível de blue pikes.
O desaparecimento da espécie foi tão rápido e inesperado que a ciência não teve tempo de se preparar. Em 1959, foram pescadas 36 toneladas do peixe. Em 1964, apenas cinco anos depois, a produção não passou de 90 quilos. Os pescadores e mesmo os biólogos acreditavam tratar-se apenas de uma entressafra, algo que ocorrera em outras ocasiões. Quando perceberam a gravidade da situação, era tarde demais.
Para a posteridade restaram apenas registros descritivos, além de desenhos e fotos amadoras. A existência de espécies muito semelhantes, sobretudo o blue walleye (Stizostedion vitreum vitreum), dá margem a confusões. Em 1999, a notícia de que um pescador amador chamado Jim Anthony havia guardado um blue pike em um freezer durante mais de três décadas animou os pesquisadores, que imaginavam a possibilidade de identificar o DNA da espécie e, assim, ter referências para procurar exemplares vivos. Tratava-se, no entanto, de um cruzamento de blue pike fêmea com macho de blue walleye, o que invalidou o uso do peixe congelado para o objetivo imaginado.
Já se sabia que o blue pike havia se miscigenado com o walleye. Há inclusive cientistas que afirmam ser o blue pike apenas uma subespécie do walleye, com coloração diferente. Pode estar aí, em uma obra da própria natureza, a chave do desaparecimento da espécie. Mas os ambientalistas insistem na tese de que o blue pike sucumbiu à pesca desenfreada e à poluição das águas dos lagos em que vivia - já que foi justamente na década de 1960 que a população às margens do Erie e do Ontario multiplicou-se rapidamente.

Blue Pike
Nome científico: Stizostedion vitreum glaucum
Ano da extinção: 1965
Habitat: Estados Unidos e Canadá

C=35586
.




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segunda-feira, 21 de março de 2011

Doença rara faz britânica de 8 anos ter corpo de idosa

17/02/2011 11h37 - Atualizado em 17/02/2011 11h37

Doença rara faz britânica de 8 anos ter corpo de idosa
Progéria causa envelhecimento precoce em menina.
Chance de síndrome aparecer é de 1 a cada 4 milhões de nascidos.


A britânica Ashanti Elliott-Smith, de 8 anos, sofre de uma doença que a faz ter um corpo de uma idosa. Diagnosticada com a síndrome Hutchinson-Gilford de progéria, a menina não possui cabelos, apresenta rugas e precisa de ajuda para conseguir se locomover.

A expectativa de vida da britânica é de apenas 13 anos, já que ela envelhece oito vezes mais rápido do que pessoas sem progéria. Ela sofre com problemas como artrite, fadiga e rugas pelo corpo.

Ashanti pesa apenas 12 kg e é pequena quando comparada à altura da irmã de 5 anos, Brandilouise. A família mora na Grã-Bretanha, mas precisa ir até a França duas vezes por ano para que a garota receba tratamento para evitar o endurecimento das artérias.


Ashanti, com apenas 8 anos de idade, com a mãe, Phoebe (Foto: Barcroft Media / Getty Images)O serviço público de saúde britânico se recusou a comprar uma cadeira de rodas elétrica adaptada para a garota por acreditar que a doença não a limitava tanto. O equipamento custa 6 mil libras, o equivalente a R$ 16,1 mil.

Ao ter uma síndrome de progéria, a criança passar a apresentar todos os sinais típicos da velhice, como pele seca e enrugada, calvície e costas curvadas. Com baixa estatura, os portadores de doença também não apresentam períodos menstruais ao crescer e são estéreis.

As síndromes mais conhecidas de progéria são a de Hutchinson-Gilford - que afeta a pequena Ashanti - e a de Werner. Ambas são passadas por herança genética, mas a medicina ainda não sabe determinar exatamente qual alteração no DNA causa as doenças.

Na versão de Hutchinson-Gilford, outras doenças típicas da velhice como cardíacas, renais e pulmonares podem aparecer, assim como a esclerodermia. As crianças com a doença costumam viver apenas até os 15 anos.




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sábado, 19 de março de 2011

Britânicos primitivos bebiam em crânios e podem ter sido canibais

17/02/2011 14h58 - Atualizado em 17/02/2011 15h57

Britânicos primitivos bebiam em crânios e podem ter sido canibais
Novas descobertas sugerem que homens da região abatiam outros humanos e usavam suas cabeças como `tigela'.


Novas análises de crânios humanos descobertos no sudeste da Inglaterra podem ser a prova de que os homens primitivos da região praticavam o canibalismo.

Segundo os cientistas, as marcas de arranhões nos crânios indicam que, há 14,7 mil anos, a parte superior da cabeça humana teria sido separada de seus tecidos com uma faca de pedra e transformada em uma tigela para comer e beber.


Crânio eram usados para beber há 14,7 mil anos, segundo especialistas (Foto: BBC)As evidências mostram que os esqueletos encontrados nas cavernas da Garganta de Cheddar, no condado de Sommerset, na Grã-Bretanha, foram tratados do mesmo modo que os ossos de animais encontrados no mesmo local.

A semelhança pode indicar que humanos também eram mortos e posteriormente comidos pelos homens pré-históricos.

No entanto, os pesquisadores dizem que ainda não é possível dizer se os donos dos esqueletos encontrados foram mortos especificamente para serem comidos ou se morreram naturalmente, nem mesmo se eram membros do mesmo grupo.


Pesquisa foi feita da Garganta de Cheddar, na Grã-Bretanha (Foto: BBC)




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quinta-feira, 17 de março de 2011

Brasil prepara lançamento inédito de foguete em 2012, mas uso é incerto

17/02/2011 13h04 - Atualizado em 17/02/2011 15h37

Brasil prepara lançamento inédito de foguete em 2012, mas uso é incerto
A capacidade de carregamento de satélites do Cyclone-4, fabricado na Ucrânia, é questionada por especialistas.

O Brasil prepara, para 2012, um feito inédito em seu programa espacial: pela primeira vez, irá colocar no espaço, a partir do seu próprio solo, um foguete com um satélite a bordo. Trata-se do Cyclone-4, foguete de fabricação ucraniana que deve ser lançado no ano que vem da base de Alcântara (MA), em uma parceria que começou a ser orquestrada em 2003. Pelo acordo, o Brasil entra com a base, e a Ucrânia, com a tecnologia do foguete.

Um lançamento bem-sucedido pode elevar o status dos dois países no cenário espacial global. No entanto, um dos dilemas do programa é quanto ao uso que o Brasil poderá dar ao Cyclone-4. Alguns especialistas ouvidos pela BBC Brasil consideram "altamente questionável" sua viabilidade comercial.


Maquete do Cyclone-4, foguete a ser lançado em 2012 (Foto: BBC)Uma questão-chave é a capacidade limitada de carga do Cyclone-4: para a chamada órbita geoestacionária, em que o satélite fica a 36 mil km de altitude e parado em relação a um ponto na superfície da Terra, o foguete só consegue levar carga de 1,6 mil quilos, o que é considerado insuficiente para muitos satélites de comunicação.

"O programa foi inicialmente proposto como uma empreitada de cunho comercial, e que deveria se sustentar com a venda dos serviços de lançamentos de satélites. Mas sua evolução não corrobora essa hipótese", disse José Nivaldo Hinckel, coordenador do departamento de mecânica espacial do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Fontes ligadas à ACS, empresa binacional criada pela parceria Brasil-Ucrânia, admitem que será necessário encontrar um 'nicho de mercado' para o Cyclone-4, já que muitos satélites públicos e privados não cabem no foguete. Mas a empresa diz que já está participando de concorrências internacionais e que negocia qual satélite participará do lançamento inicial do foguete.

Vantagem geográfica
Para Carlos Ganem, presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), o programa com a Ucrânia "inaugura um tempo novo" para o Brasil e permitirá que o país usufrua de sua vantagem geográfica.

Como Alcântara fica próxima à Linha do Equador, lançamentos feitos ali permitem o uso eficiente do movimento de rotação da Terra, gastando 30% a menos de combustível no envio de foguetes ao espaço.


Ucrânia é parceira do Brasil no projeto (Foto: BBC)Além de serem considerados importantes pelo uso em telecomunicações, os satélites são muito usados para coletar informações sobre clima, navegação, ocupação de solo e monitoramento da região amazônica.

"São essenciais para que o Brasil exerça sua autonomia", opinou Ganem, dizendo que o país ambiciona ter satélites feitos em parceria com Argentina e África do Sul que possam ser lançados em Alcântara.

Para Hinckel, do Inpe, porém, "é difícil justificar um programa espacial autônomo (como o do Cyclone) sem que o segmento de comunicações geoestacionárias seja contemplado".

Fernando Catalano, professor de engenharia aeronáutica da USP de São Carlos, disse achar importante o desenvolvimento proporcionado à base de Alcântara, mas considera improvável que o lançador traga lucros de curto prazo para o Brasil ou que elimine a dependência do país para lançamentos de satélites.

Preparativos
Do lado brasileiro, a ACS diz que está preparando a parte estrutural de Alcântara para o lançamento do Cyclone-4.

Já do lado da Ucrânia, 16 empresas estão contribuindo para a construção do foguete, na cidade de Dnipropetrovsk (centro-leste do país). Segundo os projetistas, essa versão do Cyclone terá alta precisão e um aumento de 30% na capacidade de carregar combustível. O artefato terá vida útil estimada de entre 15 e 20 anos.

Para Ganem, trata-se de "um lançador confiável, da escola soviética". Para Catalano, é um foguete não muito grande nem muito caro, e a família Cyclone, existente desde 1969, tem um histórico bem-sucedido (em 226 testes de lançamento, houve apenas seis falhas).


Dezesseis empresas ucranianas contribuem para construção do foguete (Foto: BBC)Segundo a ACS, outro ponto importante é que não haverá contato humano com o foguete na base. Isso impediria a repetição do ocorrido em 2003, quando uma explosão no VLS (Veículo Lançador de Satélites) resultou na morte de 21 técnicos em Alcântara.

No entanto, Hinckel cita preocupações com o combustível propelente "altamente tóxico" que será usado no lançamento. A ACS alega que não haverá manuseio do combustível - que virá da China, via navio -, apenas de seu recipiente.

Tecnologia
Em aparente mostra da preocupação com a viabilidade comercial do projeto, telegramas diplomáticos divulgados pelo site WikiLeaks apontaram recentemente que a Ucrânia sugeriu aos Estados Unidos que lançassem seus satélites a partir de Alcântara.

Os documentos indicam que os americanos condicionaram seu interesse pela base à não transferência de tecnologia ucraniana de foguetes ao Brasil.

O embaixador ucraniano em Brasília, Ihor Hrushko, disse à BBC Brasil (em entrevista prévia ao vazamento do WikiLeaks) que formalmente não há acordo para a transferência de tecnologia no Cyclone-4, mas sim expectativa de que a parceria bilateral continue "para que trabalhemos em conjunto em outros processos".

Ele disse que transferir tecnologia não é algo de um dia para o outro, "é um processo duradouro, de anos".

Mas ele afirmou que o Brasil é o "sócio mais importante" da Ucrânia no continente - tanto que, em 10 de janeiro, o presidente do país, Viktor Yanukovich, telefonou à presidente Dilma Rousseff para falar sobre a expectativa de criar uma "parceria estratégica" com o Brasil a partir do foguete. Os dois presidentes esperam estar presentes no lançamento do artefato.


Base de Alcântara quer apagar lembrança do acidente em 2003 (Foto: BBC)A ACS, por sua vez, afirmou que a expectativa de transferência de tecnologia existe, mas ressaltou que não é esse o objetivo do tratado binacional.

Ainda que o intercâmbio tecnológico seja considerado importante para os especialistas consultados pela BBC Brasil, alguns destacam que a não transferência acabou estimulando o desenvolvimento de tecnologias brasileiras.

É o caso do satélite CBERS-3, que será lançado na China em outubro, com o objetivo de monitoramento ambiental e controle da Amazônia: suas câmeras foram produzidas em São Carlos (SP), com tecnologia nacional da empresa Opto.





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segunda-feira, 14 de março de 2011

O rio ficou pequeno - Gambúsia do rio San Marcos

O RIO FICOU PEQUENO - Gambúsia do rio San Marcos



O Gambusia georgei já era um peixe ameaçado de extinção quando foi descoberto pela ciência, em 1884. Ao longo dos cem anos seguintes, encontrar exemplares da espécie para entender seus hábitos era sempre um desafio para os pesquisadores, mas periodicamente eles obtinham sucesso. A partir de 1982 isso deixou de ocorrer e o peixe foi incluído na lista oficial dos animais extintos.
O fato de viver concentrado em uma área bastante restrita, um trecho de apenas 1 quilômetro do rio San Marcos, próximo à cidade de mesmo nome no Estado do Texas, nos Estados Unidos, tornava a espécie muito vulnerável a mudanças no habitat. Diante da sensação de que qualquer desequilíbrio poderia levá-la ao desaparecimento, a reprodução em cativeiro foi tentada em várias ocasiões. Colônias foram estabelecidas em aquários das cidades de Austin, no Texas, e Dexter, no Novo México. Ambas, no entanto, foram dizimadas por doenças.
O trecho do rio San Marcos em que o gambúsia costumava ser encontrado reunia características essenciais para a sobrevivência da espécie. A começar pela temperatura estável da água, que se mantém ao longo do ano inteiro em torno de 23 graus, com pequenas variações. Os locais que costumavam ser escolhidos pelo gambúsia eram os de menor correnteza, normalmente próximos às margens, onde havia abundância de plantas aquáticas - o que assegurava a obtenção de larvas de insetos, seu alimento predileto.
A introdução de espécies forasteiras no San Marcos pode ter transformado a disputa por alimentos em uma missão impossível para o gambúsia, um peixinho que não passava de quatro centímetros de comprimento. Seu desaparecimento acendeu o sinal amarelo com relação à preservação não apenas do rio San Marcos, mas de um sistema muito maior que o abastece, o aqüífero Edwards, responsável pelo fornecimento de água potável a quase 2 milhões de pessoas. Tratado por décadas como se fosse uma reserva infinita de água potável, o aqüífero apresentou no ano 2000 os menores níveis desde que a medição começara a ser feita, há mais de meio século.
Talvez o gambúsia, cuja marca registrada era uma discreta linha preta ao longo do dorso de coloração amarelada, tenha sido apenas o primeiro mártir de uma causa que ameaça fazer novas vítimas nos próximos anos. Organizações ambientalistas alertam para o fato de que sete outras espécies que só existem na região do aqüífero Edwards, como a salamandra-cega-do-texas (Typhlomolge rathbuni), estão na lista de animais ameaçados. Das 169 espécies nativas de peixes de água doce catalogadas em todo o Estado do Texas, 20% estão sob risco de extinção a curto e médio prazo.

Gambúsia-do-Rio-San-Marcos
Nome científico: Gambusia georgei
Ano da extinção: 1982
Habitat: Texas, Estados Unidos

C=34175




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segunda-feira, 14 de março de 2011

Homem vive 10 anos com tumor do tamanho de bola de futebol nos EUA

15/02/2011 17h08 - Atualizado em 15/02/2011 17h26

Homem vive 10 anos com tumor do tamanho de bola de futebol nos EUA
Josh Abken retirou o câncer em 2010, após cirurgia de várias horas.
Tumor ficou conhecido como 'alien' por ter desenvolvido 'tentáculos'.


Imagem mostra tumor que foi retirado do corpo de
Josh Abken (Foto: CBS Sacramento / Reprodução)Um homem de 36 anos sobreviveu durante 10 anos com um tumor no tórax do tamanho de uma bola de futebol nos Estados Unidos. Um ano após retirar o câncer, que pressionava o coração e deslocava pulmões e estômago, o vice-diretor de escola Josh Abken ainda passa por exames de tomografia para saber se a ameaça pode retornar.

O norte-americano, morador da cidade de Sacramento, na Califórnia, procurou os médicos em 2010, reclamando de fortes dores nas costas. Ao passar por exames de raios-x, foi informado sobre um câncer agressivo, grande como uma bola e que havia desenvolvido "tentáculos".

Para retirar o tumor, que estava parcialmente calcificado e endurecido, o médico Constanzo Di Perna, do Mercy Hospital, precisou de várias horas de cirurgia para salvar Josh.

O câncer ficou conhecido como "tumor alien" pela imprensa norte-americana e recebeu até um nome próprio: "Gill". Os parentes de Josh chegaram a fazer camisetas com os dizeres "Kill Gill" ('Mate Gill', em alusão ao filme 'Kill Bill', de Quentin Tarantino), para apoiar o norte-americano no combate à doença. As informações são da "CBS Sacramento".




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segunda-feira, 14 de março de 2011

Especialistas afastam aspecto psicológico como causa da gagueira

15/02/2011 10h13 - Atualizado em 15/02/2011 11h53

Especialistas afastam aspecto psicológico como causa da gagueira
Distúrbio no ritmo da fala afeta 70 milhões de pessoas no mundo.
No passado, estudos tentaram provar que o distúrbio podia ser 'aprendido'.


O ator Colin Firth, no papel do monarca George IV,
que conviveu com a gagueira. (Foto: divulgação)Quase 70 milhões de pessoas sofrem com a gagueira, condição que foi enfrentada pelo rei inglês George VI, retratado no filme "O discurso do rei", com o ator Colin Firth no papel do monarca. A ciência ainda não chegou a uma conclusão sobre o que motiva o distúrbio na fala, mas uma candidata é cada vez mais afastada: a causa psicológica.

"Aqui no Brasil as pessoas ainda encaram a gagueira como um problema emocional, algo que veio por causa de um simples susto", afirma a fonoaudióloga Ignês Maia Ribeiro, presidente do Instituto Brasileiro de Fluência (IBF), grupo voltado à divulgação de informações sobre o distúrbio da fala. No país, quase 2 milhões de pessoas convivem com o problema.

A gagueira é entendida pelos médicos como uma dificuldade para manter o ritmo normal da fala. O portador pode repetir várias vezes uma sílaba, uma palavra e até trechos inteiros de frases. Também há casos nos quais a pessoa prolonga um som ou faz ruídos no meio do discurso que atrapalham a compreensão por parte do ouvinte (veja quadro abaixo).

Problema Efeito na fala Exemplo
Bloqueio
O portador não consegue terminar
uma palavra, 'travando' em um trecho da frase. . "Comi..."
Prolongamento
Um som é estendido além do necessário, como se uma sílaba fosse 'esticada'. "Comiiiiiiiiida"
Repetição
Sílabas, palavras e até
trechos inteiros são repetidos
mais de três vezes, em sequência. "Co / co / co / comida"
Intrusão
Um som aleatório entra no meio de uma frase, sem relação com o discurso. "Comi / ruído / da"
Segundo o IBF, 55% dos casos são motivados por herança genética. Os 45% restantes seriam causados por lesões no cérebro. Em fevereiro de 2010, os cientistas chegaram a descrever a descoberta de três genes ligados à gagueira. O estudo foi divulgado na revista médica "New England Journal of Medicine", uma das principais na área.

Estudo ‘monstro’
Segundo os Institutos Nacionais de Saúde norte-americanos (NIH, na sigla em inglês), as causas psicológicas eram aceitas no passado para explicar a gagueira.

Na época retratada pelo filme, uma pesquisa feita por Mary Tudor, estudante de psicologia clínica da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, tentou provar que as pessoas podiam ser "convencidas" a tornarem-se gagas.

Orientada por Wendell Johnson, professor da universidade e portador de gagueira desde os 6 anos de idade, Tudor trabalhou com 22 crianças -- 10 delas diagnosticadas com gagueira antes do experimento --, durante seis meses de 1939.

Divididas em grupos, metade das órfãs saudáveis eram levadas a acreditar que tinham gagueira. Já parte daquelas com o distúrbio de verdade eram convencidas de que falavam normalmente.

O trabalho é conhecido atualmente como "estudo monstro" dentro da comunidade científica, pois os métodos usados causaram problemas psicológicos reais nas crianças e não provaram que a gagueira podia ser induzida.

No ano de 2007, a corte do estado norte-americano de Iowa chegou a autorizar indenizações a agluns dos órfãos saúdáveis usados por Johnson e Tudor no experimento frustrado.

Sem consenso
Mesmo cada vez mais afastada, os especialistas reconhecem que as explicações psicológicas ainda estão presentes nos estudos sobre a gagueira. “Não há consenso ainda, algumas linhas de pesquisa ainda trabalham com as causas psicológicas”, afirma Clara Rocha, fonoaudióloga do Grupo Microsom, especializado em produtos para portadores de gagueira.

Para os especialistas, parece fazer mais sentido entender os problemas psicológicos como consequências possíveis da gagueira. "São pessoas que podem ter um ânimo muito baixo. Tem gente que não contrata quem sofra com gagueira, gente que acredita que o distúrbio é contagioso”, diz Clara. “A dificuldade para falar pode certamente levar a um trauma.”

Tratamento
Não existe cura e não há drogas para tratar a doença. Estudos do Instituto Nacional de Surdez e Distúrbios de Comunicação norte-americano (NIDCD, na sigla em inglês) mostram que remédios usados para combater outras doenças como depressão, epilepsia e ansiedade fracassam quando aplicados como terapia para tratar a gagueira.

Pior que as gozações é o isolamento. Se você não fala, você não gagueja"Ignês Maia Ribeiro,
presidente do IBFO rei George VI conta, no filme, com um fonoaudiólogo excêntrico, interpretado por Geoffrey Rush, que desenvolve muitas das técnicas atuais para diminuir a gagueira. "O filme mostra bem que o tratamento é mais refinado do que simplesmente fazer leitura em voz alta", explica Ignês. "É preciso aprender a soltar a musculatura, relaxamentos, é um trabalho cauteloso, mais do que simplesmente oratória."

A gagueira traz problemas de convívio motivados pelo preconceito e pela crença de que pessoas com o distúrbio tenham problemas não só na fala, mas também de compreensão. "A gagueira não atinge a cognição", diz a especialista. "A fala simplesmente não acontece como o portador quer, mas ele pensa e entende o mundo como uma pessoa normal."


Colin Firth, encarnando o monarca George VI, no filme 'O discurso do rei'. (Foto: divulgação)No filme, o monarca não tem a opção de fugir da vida pública, mas esta é uma tática adotada por muitas pessoas com gagueira. “Pior que as gozações é o isolamento. Se você não fala, você não gagueja”, explica Ignês.

Durante o tratamento com fonoaudiólogos, que pode durar até um ano, discursos como os vistos no filme são apenas o objetivo final do tratamento. "Chegar ao discurso é sempre a meta, especialmente agora que a fala é cada vez mais exigida", diz a presidente da IBF.




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sábado, 12 de março de 2011

Empresa de segurança americana discutia projeto de 'supervírus'

15/02/2011 19h44 - Atualizado em 15/02/2011 19h44

Empresa de segurança americana discutia projeto de 'supervírus'
Praga seria 'quase impossível' de remover.
HBGary discutia projeto com contratada do governo.

HBGary trabalhou junto da HBGary Federal, que teve
seus e-mails hackeados. Site da HBGary Federal


segue fora do ar. (Foto: Reprodução)Uma coleção e-mails vazada da empresa de segurança HBGary após invasão do Anonymous revela um projeto de desenvolvimento de um vírus do tipo rootkit – que se camufla no sistema para dar o controle do computador a um invasor. O projeto do vírus, codinome Magenta, foi enviado por um funcionário ao cofundador da HBGary, Greg Hoglund, que o encaminhou à Farallon Research, uma empresa cujo objetivo é “conectar tecnologias comerciais avançadas e as empresas que as constroem com as necessidades do governo dos Estados Unidos”.

Não nos e-mails vazados nenhuma outra informação sobre o futuro da proposta ou se ela foi aceita. O e-mail à Farallon é datado do dia 7 de janeiro de 2011.

A proposta, encontrada entre dados vazamentos pelo site de jornalismo colaborativo Crowdleaks, explica como o código malicioso seria capaz de permanecer no sistema de tal forma que seria muito difícil detectá-lo ou removê-lo. Ele usaria “4kb ou menos” de memória e poderia aceitar comandos externos – para controlar a máquina infectada – de formas diversas, inclusive burlando firewalls.

Hoglund é o responsável pelo site Rootkit.com, conhecido por ser uma biblioteca virtual de recursos – de defesa e ataque – relacionados a pragas digitais que se camuflam no sistema e permitem ao invasor manter tudo sob controle de forma invisível, roubando dados e realizando outras atividades maliciosas.

Stuxnet
A HBGary recebeu uma cópia do Stuxnet da fabricante de antivírus McAfee. A análise dos documentos pelo Crowdleaks aponta para um possível interesse de fazer a companhia não se pronunciar publicamente o vírus, que atacou centrífugas nucleares no Irã e pode ter sido criado por agentes dos Estados Unidos e Israel.

A empresa discutia a relação do vírus com os sistemas de segurança dos Estados Unidos – apontando a vulnerabilidade de órgãos como a Administração de Segurança de Transportes (TSA).

A empresa também tinha conexões na Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA). Em um e-mail, Aaron Barr, responsável pela companhia relacionada HBGary Federal, fornece seu número de telefone a Cheryl D. Peace, que trabalha na NSA em um cargo desconhecido, mas que era diretora de cibersegurança do Departamento de Segurança Nacional dos EUA em 2004.




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sábado, 12 de março de 2011

Consumo mundial de fósforo preocupa cientistas

15/02/2011 14h49 - Atualizado em 15/02/2011 14h49

Consumo mundial de fósforo preocupa cientistas
Elemento é utilizado como fertilizante, sobretudo nos países industrializados.
Uso indiscriminado afeta ecossistemas aquáticos.

Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo “Environmental Research Letters” traz um alerta sobre o uso de fósforo no planeta. O elemento é utilizado como fertilizante pela agricultura moderna. Seu uso exagerado no mundo industrializado se tornou uma das principais causas da poluição de lagos, rios e riachos.

O texto dos cientistas norte-americanos Stephen Carpenter, da Universidade de Wisconsin-Madison, e Elena Bennett, da Universidade McGill, relata que o fósforo está provocando a eutrofização da superfície de água. Esse fenômeno se dá quando há excesso de nutrientes na água. Isso é um problema porque aumenta a quantidade de algas na água, o que pode alterar a quantidade de oxigênio na mesma, além de provocar mudanças na cadeia alimentar.

“O fósforo provoca o crescimento de algas e ervas perto das margens e algumas algas podem conter ciano bactéria, que é tóxica. Você perde peixes. Perde qualidade na água potável”, explicou Carpenter.

O problema está localizado principalmente nos países mais industrializados, ou seja, América do Norte, Europa e partes da Ásia. Na África e na Austrália, por outro lado, o solo é naturalmente pobre em fósforo.

“Alguns solos têm muito fósforo e alguns não, e é preciso adicionar fósforo para crescer cultivos nele. É essa variação que faz o problema ficar complicado”, disse Carpenter. Ironicamente, a América do Norte é um dos locais cujo solo é rico por natureza.

Outro motivo para preocupação é a possível falta do elemento em breve. Segundo os cálculos dos cientistas, há risco de que ele comece a rarear dentro de um período de 20 anos.

O fosfato – forma em que o fósforo é obtido na natureza – leva muitos milhões de anos para ser formado. Hoje, as maiores reservas de estão nos Estados Unidos, na China e em Marrocos.




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sábado, 12 de março de 2011

Fio de Esperança - Tartaruga de Água Doce de Seychelles

FIO DE ESPERANÇA - Tartaruga de Água Doce de Seychelles



A tartaruga-de-água-doce-de-seychelles (Pelusios seychellensis) é nativa do paradisíaco arquipélago de Seychelles, uma pequena república localizada a sudeste do continente africano. Também denominada tartaruga-de-lama-de-seychelles, sua existência resume-se hoje a três exemplares coletados em 1895 e que foram parar em museus. Não há estudos aprofundados a respeito de suas características ou de seu comportamento, mas há indícios de que as tartarugas faziam parte de um grupo restrito de animais originários dos rios e pântanos, antes comuns nas ilhas Seychelles. A degradação de seu habitat em decorrência da ação humana, incluindo o aumento dos níveis de poluição e a invasão de plantas aquáticas indesejadas, como os aguapés, é considerada a principal causa da extinção da forma original desse réptil.
Alguns pesquisadores acreditam que essas tartarugas podem não ter desaparecido completamente, sofrendo uma provável hibridação com outra subespécie, a Pelusios castanoides intergularis. A relação genética entre as duas subespécies está sob investigação. O que se sabe é que as intensas buscas por exemplares puros de Pelusios seychellensis, realizadas desde 1996, mostraram-se até agora infrutíferas.
As duas subespécies de tartarugas de água doce que restam na República de Seychelles, a Pelusios castanoides intergularis e a Pelusios subniger parietali, podem ser encontradas hoje nos pântanos das ilhas de Mahe, Praslin, Silhouette, La Digue e Fregate. São pequenos animais, com 12 a 46 centímetros de comprimento, cascos na forma retangular e abobadada, que se alimentam de pequenos animais, como artrópodes e minhocas. Entretanto, muitos desses pântanos têm sido drenados, ameaçando seriamente a existência das tartarugas. Um exemplo é o pântano de Anse Kerlan, em Praslin, que foi drenado há alguns anos para a implantação de um campo de golfe. Os efeitos foram os piores possíveis: a população local de Pelusios castanoides e de Pelusios subniger diminuiu, respectivamente, em 57% e 21%.

Tartaruga-de-Água-Doce-de-Seychelles
Nome científico: Pelusios seychellensis
Ano da extinção: 1996
Habitat: República de Seychelles

C=33882




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sábado, 12 de março de 2011

Computador clássico de 8 bits ZX Spectrum será relançado em 2012

07/02/2011 19h26 - Atualizado em 07/02/2011 19h26

Computador clássico de 8 bits ZX Spectrum será relançado em 2012
Computador terá conexões Wi-Fi e Bluetooth e usará emulador de jogos.
Aparelho que faz 30 anos em 2012 possui legião de fãs.


O ZX Spectrum será relançado em 2012
(Foto: Divulgação)Para comemorar o aniversário de 30 anos de lançamento do antigo computador de 8 bits ZX Spectrum, uma empresa britânica Elite Systems irá relançar o aparelho no mercado em 2012.

A companhia que havia lançado games para o aparelho na década de 80 conseguiu os direitos para colocar o computador nas lojas, de acordo com reportagem do jornal inglês The Telegraph. Atualmente, o único meio de se jogar games da plataforma é por meio de aplicativos para iPhone e iPod touch, publicados pela própria Elite Systems.

O novo ZX Spectrum terá visual similar ao original, mas seu funcionamento será diferente. Em vez das placas e circuitos da época, o computador atuará como um emulador, terá teclado sem fios, terá conexão com o iPhone e com Wi-Fi e Bluetooth. Informações adicionais sobre o aparelho não foram reveladas pela Elite Systems e pela reportagem do Telegraph.

O ZX Spectrum foi lançado no Reino Unido em 1982 pela empresa Sinclair Research, sendo um dos computadores 8 bits mais populares da década. No Brasil, ele foi vendido como TK-90X, da Microdigital. Até hoje o aparelho possui uma legião de fãs e de colecionadores.




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quinta-feira, 10 de março de 2011

Universidade holandesa exibe tela touchscreen gigante

11/02/2011 18h21 - Atualizado em 12/02/2011 17h20

Universidade holandesa exibe tela touchscreen gigante
Sua resolução é de 4900 x 1700 pixels e suporta 100 toques simultâneos.
Objetivo é ter ferramenta para operar sistemas de informações geográficas.


Uma equipe de cientista da Universidade de Groningen, na Holanda, criou uma tela de 10 metros de largura por 2,7 metros de altura e curva em 135 graus. Ela é capaz de detectar uma centena de toques simultaneamente. Atrás da tela existem seis câmeras e 16 lâmpadas infravermelhas ao lado de projetores. O projeto tem como principal objetivo criar uma ferramenta para lidar com sistemas de informações geográficas. A tela gigante foi apelidada de "Mega Reality" (Foto: Reprodução/Universidade de Groningen)




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quinta-feira, 10 de março de 2011

Pressão alta pode ser causada por mutação genética em glândula

11/02/2011 07h00 - Atualizado em 11/02/2011 07h00

Pressão alta pode ser causada por mutação genética em glândula
Tumor benigno nas glândulas suprarrenais causa aumento da pressão.
Cientistas esperam que a descoberta ajude no tratamento.

Uma pesquisa conjunta sueca e norte-americana descobriu uma causa genética para um mal que está por trás da hipertensão. O estudo foi divulgado nesta quinta pela publicação científica “Science”.

Em alguns casos, a pressão alta pode ser causada por tumores benignos nas glândulas suprarrenais – que produzem o hormônio adrenalina, entre outras funções. Estes tumores desregulam a produção hormonal, o que faz com que a pressão sanguínea se eleve. A condição é chamada de hiperaldosteronismo primário.

O que os cientistas das universidades de Uppsala (Suécia) e Yale (Estados Unidos) conseguiram foi identificar a causa deste tumor. Uma análise do código genético feita com uma nova técnica mostrou que, em muitos casos, o tumor cresce por causa de uma mutação num canal de potássio específico.

“A descoberta pode ajudar a melhorar diagnósticos em conexão com hiperaldosteronismo primário e casos de pressão sanguínea muito elevada. O canal de potássio que também representa um alvo potencial para os tratamentos dos tumores em questão”, disse o pesquisador Peyman Björklund.




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quinta-feira, 10 de março de 2011

Beleza é fundamental - Jamaica Giant Galliwasp

BELEZA É FUNDAMENTAL - Jamaica Giant Galliwasp



O Jamaica giant galliwasp ("lagarto-gigante-da-jamaica") recebeu essa denominação do zoólogo e botânico inglês George Shaw, que em 1802 catalogou esse réptil de 30 centímetros de comprimento como o maior representante da família Anguidae até então conhecido. Endêmico da Jamaica (ou seja, só existia lá), esse lagarto era encontrado, até a data do último registro de sua existência, em 1840, nos pântanos espalhados ao longo da ilha caribenha, onde cavava sua toca e se alimentava, quando jovem, de frutas silvestres, plantas e insetos, incluindo mais tarde em sua dieta alguns pequenos peixes.
Seu corpo robusto era formado por uma cabeça larga, membros longos e cauda lisa. Sua cor era parda, apresentando pequenos sinais marrons mais escuros ou alaranjados, que se espalhavam por todo o dorso, composto de microssulcos que lhe conferiam uma aparência medonha. Talvez por causa desse visual nada simpático, os jamaicanos acreditavam que o bicho era venenoso e traiçoeiro. Tanto que o perseguiam e abatiam impiedosamente assim que o viam. Ainda hoje os nativos cultivam uma lenda que ouviram de seus ancestrais: se um lagarto da família Anguidae morde uma pessoa e alcança a água ou se molha antes de sua vítima, esta fatalmente morrerá. Se, ao contrário, a pessoa que levou a mordida se molhar ou chegar à água antes do lagarto, quem vai morrer é o animal.
Imaginação à parte, os cientistas que tiveram a oportunidade de examinar o Celestus occiduus comprovaram que o réptil não era venenoso. Se o lagarto-gigante fosse mesmo peçonhento, como dizia a crença popular, provavelmente teria conseguido se proteger de muitos predadores que foram introduzidos indiscriminadamente na Jamaica, fenômeno apontado como a principal causa de extinção dessa espécie.

Jamaica Giant Galliwasp
Nome científico: Celestus occiduus
Ano da extinção: 1840
Habitat: Jamaica

C=33532




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quinta-feira, 10 de março de 2011

Invasão de domicilio - Lagarto Gigante de Cabo Verde

INVASÃO DE DOMICÍLIO - Lagarto Gigante de Cabo Verde



O lagarto-gigante-de-cabo-verde é considerado extinto desde 1910 e dele restam apenas alguns exemplares empalhados. A maior coleção, com 26 animais, faz parte do acervo do Museu Regional de Ciência Natural de Turim, na Itália, e foi obtida pelo cientista Mario Giacinto Peracca durante uma expedição ao arquipélago de Cabo Verde, em 1891. Na época, o estudioso retirou cerca de 40 espécimes vivos de Macroscincus coctei de seu habitat e os levou para um cativeiro na cidade de Chivasso, próximo a Turim. Alguns anos depois, em 1898, outro italiano, Leonardo Fea, do Museu de História Natural de Gênova, visitou Cabo Verde. Acredita-se que tenha sido o último cientista que observou um lagarto-gigante ainda vivo.
Pelas anotações deixadas pelos pesquisadores italianos, sabe-se que esse lagarto era encontrado principalmente nos Ilhéus Branco e Raso. O réptil atingia quase 60 centímetros de comprimento, mas só o rabo correspondia a aproximadamente metade do tamanho. Possuía garras poderosas e dentes serrilhados. O dorso de cor cinza apresentava pontos brancos e pretos e era composto de mais de 100 fileiras de pequenas quilhas, contrastando com o ventre liso e esbranquiçado. O bicho se alimentava de sementes e de ovos de pássaros. Comparado aos demais répteis, ele era facilmente domesticado.
O lagarto era caçado implacavelmente pelos habitantes de Cabo Verde, que se deliciavam com a abundante carne e aproveitavam a gordura para fins medicinais. Era uma boa fonte de alimentação para o homem e também para dezenas de animais introduzidos no arquipélago, como cabras, asnos, cachorros e gatos, que, juntamente com várias plantas exóticas, transformaram drasticamente o habitat. Por seu comportamento despreocupado e autoconfiante, típico de um animal que até então vivia sem predadores naturais, o lagarto não demoraria a engrossar a lista de bichos extintos.

Lagarto-Gigante-de-Cabo-Verde
Nome científico: Macroscincus coctei
Ano da extinção: 1910
Habitat: Ilhéus Branco e Raso, no arquipélago de Cabo Verde




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quarta-feira, 9 de março de 2011

Corrida contra a panela - Yunnan Box Turtle

CORRIDA CONTRA A PANELA - Yunnan Box Turtle



As primeiras tartarugas já existiam desde a época dos dinossauros, há cerca de 200 milhões de anos. Os dinossauros se foram há muito tempo, enquanto as tartarugas continuam resistindo heroicamente em sua carapaça. Mas a luta pela sobrevivência vem ficando cada vez mais difícil. Prova disso é que, somente no continente asiático, 75% das 90 espécies conhecidas de tartarugas e cágados de água doce estão ameaçadas, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). Dessas espécies, 45 são consideradas "criticamente em perigo" e uma já desapareceu para sempre: a Cuora yunnanensis, conhecida pelo nome popular em inglês Yunnan box turtle (literalmente, "tartaruga-caixa-de-yunnan").
Originária da província de Yunnan, no sul da China, a tartaruga ganhou esse nome porque, ao se encolher, ela conseguia se esconder inteiramente dentro da carapaça, como se estivesse numa caixa. É provável que essa tartaruga tenha desaparecido há várias décadas. A última vez que um exemplar foi observado com vida foi em 1906. Depois disso, apesar das intensas buscas realizadas pelos pesquisadores, ela só pôde ser apreciada em museus. Em 2001, finalmente, a IUCN jogou a toalha e declarou essa espécie oficialmente extinta.
Enquanto muitos répteis desapareceram pelas mãos do homem, a Cuora yunnanensis sumiu literalmente pela boca - principalmente dos chineses, grandes apreciadores da carne desse animal. Os asiáticos acham que a iguaria melhora a circulação sangüínea e faz bem ao fígado e aos rins. Alguns restaurantes chineses cobram mais de 1 000 dólares por um jantar cujo prato principal é a disputada tartaruga-dourada-do-laos. Muitos chineses acreditam que as carapaças da tartaruga possuem propriedades afrodisíacas e melhoram o desempenho sexual. Resultado: a cada ano, cerca de 12 milhões de tartarugas de diversas espécies vão parar nas cozinhas, nos restaurantes ou nos laboratórios medicinais da China.

Yunnan Box Turtle
Nome científico: Cuora yunnanensis
Ano da extinção: 2001
Habitat: Yunnan (província da China)




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quarta-feira, 9 de março de 2011

OMS diz que álcool mata mais que aids, violência e tuberculose

11/02/2011 14h20 - Atualizado em 11/02/2011 15h43

OMS diz que álcool mata mais que aids, violência e tuberculose
Substância mata 2,5 milhões de pessoas por ano.
Relatório aborda também acidentes de trânsito e comportamento violento.

Quase 4% de todas as mortes no mundo são atribuídas ao álcool, alertou a Organização Mundial de Saúde (OMS) em relatório divulgado nesta sexta-feira. A entidade da Organização das Nações Unidas (ONU) lembrou que o álcool é associado com muitas questões sociais sérias, como violência, negligência infantil e abusos, além de faltas ao trabalho. A porcentagem de mortes por álcool é maior do que as de mortes causadas por aids, violência e tuberculose, diz a OMS.

O relatório afirma que o uso abusivo do álcool provoca 2,5 milhões de mortes todos os anos. No grupo com idades entre 25 e 39 anos, 320 mil pessoas morrem por problemas relacionados ao álcool, resultando em 9% das mortes nessa faixa etária. A OMS informou ainda que o álcool prejudica a vida não somente de quem o consome em excesso, mas também dos que se relacionam com essas pessoas. "Uma pessoa intoxicada pode prejudicar outras ou colocá-las em risco de acidentes de trânsito ou por comportamento violento, ou afetar negativamente colegas de trabalho, parentes e desconhecidos", afirma o texto.

A bebida em excesso é um importante fator para problemas psiquiátricos, em males como a epilepsia, e de doenças cardiovasculares, cirrose e vários tipos de câncer. "Ferimentos fatais atribuíveis ao consumo de álcool tendem a ocorrer em faixas etárias relativamente mais jovens", afirma.

O relatório global 2011 sobre álcool e saúde da OMS busca fornecer informações para os Estados vinculados à entidade e apoiar os esforços para se reduzir os danos do álcool, dando atenção para as consequências sociais e de saúde do consumo abusivo da bebida. A OMS lembra que o grau de risco para o consumo de álcool varia conforme a idade, o sexo e outras características biológicas do consumidor. É preciso observar, segundo a entidade, a quantidade de álcool consumido, mas também o padrão de consumo da pessoa em questão.

A OMS recomenda que os governos regulem o mercado de venda de bebidas, em particular para pessoas mais jovens. Também sugere regulações e restrições à disponibilidade do álcool, políticas apropriadas para se evitar que motoristas dirijam bêbados e a redução da demanda, com impostos mais altos. Afirma ainda que é preciso que os governos forneçam tratamento para pessoas com problemas com o álcool e implementem programas e intervenções breves diante do uso perigoso e prejudicial da bebida. A íntegra do relatório está disponível no site da OMS, em inglês (http://www.who.int).




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segunda-feira, 7 de março de 2011

Mudança de Habitat - Boa Escavadora de Round Island

MUDANÇA DE HABITAT - Boa Escavadora de Round Island


A boa-escavadora-de-round-island é uma das cobras que fazem parte da indesejada lista vermelha de répteis extintos da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). Desde 1975 não há nenhum registro dessa espécie, que era só encontrada em Round Island, uma pequena ilha vulcânica de 160 hectares pertencente a Maurício, no Oceano Índico. O termo "boa" não se refere exatamente à habilidade da serpente em percorrer o terreno irregular e as cavernas traiçoeiras de Round Island, mas provém de Boidae, nome de uma ampla família de cobras.
Inicialmente considerada uma subfamília desse grupo, a Bolyeria multocarinata se diferenciava por uma projeção ventral da coluna vertebral, presente na vértebra posterior do tronco. Com cerca de 1 metro, tamanho considerado pequeno em relação a outras espécies, a boa-escavadora era uma cobra exclusivamente terrestre, habitando as numerosas cavernas de Round Island. Seu alimento preferido eram pequenos lagartos.
A vida dessa cobra começou a mudar drasticamente por volta de 1840, quando o homem introduziu coelhos e cabras em Round Island. Esses aparentemente inofensivos mamíferos acabaram com boa parte da vegetação nativa, o que contribuiu para a erosão do solo e, conseqüentemente, para a destruição da floresta de palmeiras. O impacto ambiental foi tão devastador que, num certo momento, estima-se que cerca de 90% do solo da ilha havia se perdido com a erosão. A deterioração na qualidade do habitat é considerada a principal razão do desaparecimento da boa-escavadora.
Somente a partir de 1957, quando o governo de Maurício declarou a ilha uma reserva natural, iniciou-se um trabalho de restauração do ecossistema, com a retirada de cabras, coelhos e outros animais exógenos que haviam sido introduzidos sem nenhum critério. Hoje a reserva natural de Round Island abriga, provavelmente, o maior grupo de plantas e animais ameaçados por hectare do planeta.

Boa-Escavadora de Round-Island
Nome científico: Bolyeria multocarinata
Ano da extinção: 1975
Habitat: Round Island, a leste de Madagáscar




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segunda-feira, 7 de março de 2011

Jovem britânica morre minutos após beijar rapaz pela primeira vez

11/02/2011 08h56 - Atualizado em 11/02/2011 15h41

Jovem britânica morre minutos após beijar rapaz pela primeira vez
Jemma Benjamin era atlética e saudável, mas sofreu morte súbita cardíaca; causa é desconhecida.


Menina sofre morte súbita após primeiro beijo
(Foto: Wales News Service / via BBC)Uma jovem universitária britânica morreu minutos após ser beijada por um rapaz pela primeira vez, segundo informações ouvidas durante um inquérito na cidade de Aberdare, no País de Gales.

A jogadora de hóquei e nadadora Jemma Benjamin, de 18 anos, estava na casa do colega de universidade Daniel Ross, de 21, quando ela desmaiou no sofá e morreu na frente dele, em abril de 2009.

Durante o inquérito, foi dito que a jovem sofreu de síndrome da Morte Súbita Cardíaca (MSC).

No entanto, a estudante não tinha nenhum histórico de problemas do coração. A autópsia também não conseguiu determinar a causa exata da falência cardíaca.

Em uma a cada 20 ocorrências de Morte Súbita Cardíaca não é possível identificar o problema.

Desmaio
Ross, que conhecia a estudante havia 3 meses, tentou salvá-la antes da chegada dos paramédicos. Ele disse à polícia que eram amigos e que aquela era a primeira vez em que haviam se beijado.

"Não era um relacionamento sexual, mas nos encontrávamos algumas vezes por semana", disse o jovem.

Segundo Daniel Ross, ele e Jemma estavam a caminho de um bar para comer quando tiveram que voltar para sua casa, porque ele havia esquecido o cartão de crédito.

"Nós estávamos conversando e acabamos nos beijando no corredor perto da porta da frente. Fomos para a cozinha e depois para a sala, e Jemma se sentou no sofá", contou.

Ele disse ainda que as pálpebras de Jemma "começaram a cair subitamente" e sua boca espumou antes que ela desmaiasse.

"Eu liguei para a mãe dela para perguntar se ela tinha epilepsia. Ela voltava a si e desmaiava outra vez".

Em seguida, o rapaz ligou para um número de emergência local e recebeu instruções de como tentar reanimar Jemma Benjamin antes da chegada do socorro, mas não conseguiu.

A investigação concluiu que o atraso da ambulância que atendeu Jemma não teve responsabilidade por sua morte, e que nada poderia ter sido feito para salvá-la.

Inquérito
O investigador Richie Andrews, que entrevistou Daniel, disse no inquérito que "é possível que fosse a primeira vez que Jemma e Daniel se beijaram".

Nos depoimentos também foi dito que a menina era tímida e praticante de esportes, mas que estava "estressada" com as provas de ciência esportiva que teria que fazer.

Sua mãe, Charlotte Garwood, disse que Jemma "era o retrato da saúde em um momento e, no momento seguinte, foi tirada de mim".

Daniel Ross terminou seus estudos na Universidade de Glamorgan, em Pontypridd, South Wales, e voltou para sua cidade natal, Birmingham.




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quinta-feira, 3 de março de 2011

Google muda logotipo para homenagear Thomas Edison

11/02/2011 12h22 - Atualizado em 11/02/2011 12h25

Google muda logotipo para homenagear Thomas Edison
Empresa cria imagem interativa com invenções de Edison.
Dia 11 de fevereiro é o 164º aniversário do inventor.


O Google mudou o logotipo do seu site de buscas para homenagear o 164º aniversário do inventor Thomas Edison, comemorado nesta sexta-feira (11). A imagem forma o nome da empresa utilizando algumas das invenções mais famosas de Edison como o fonógrafo e a lâmpada incandescente (Foto: Reprodução)




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quinta-feira, 3 de março de 2011

É um Dragão ou um Lagarto? Kawekaweau

É UM DRAGÃO OU UM LAGARTO? Kawekaweau


Uma antiga lenda da tribo maori, da Nova Zelândia, falava de uma misteriosa criatura chamada kawekaweau, uma espécie de pequeno dragão que se escondia sob árvores caídas e que saía do seu esconderijo para atacar pessoas incautas. Esse dragão, na verdade, seria um lagarto com um tamanho muito superior ao de outras espécies, cerca de 60 centímetros de comprimento. Os aborígines de Ilha do Norte afirmavam que, em 1870, o chefe da tribo urewera havia capturado um exemplar vivo do kawekaweau, encontrado sob a casca de uma árvore já morta na região central da Nova Zelândia. Ele o descreveu como um animal pardo, com listras vermelhas e espessura de um punho humano. Apesar do relato feito pelo líder da tribo, nenhum espécime foi preservado, e os cientistas passaram a considerar que o lagarto gigante nada mais era que uma criatura lendária e fantástica, fruto da imaginação dos maoris.
A comprovação da existência desse animal viria só em 1986, quando um grupo de pesquisadores publicou um artigo anunciando a "descoberta" de uma pele antiga de um réptil empalhado que estava esquecido havia muito tempo no Museu de História Natural de Marselha, na França. Amarrado a uma tábua, sem qualquer identificação ou registro sobre sua origem, esse exemplar único, com as características descritas pelo chefe da tribo urewera, havia passado despercebido no museu francês por mais de um século. A surpreendente descoberta pôs fim às dúvidas sobre a existência do kawekaweau, mas levantou novas questões. Qual seria a origem do animal empalhado? Como ele foi parar no museu? Mesmo sem saber responder a tais perguntas, os pesquisadores se detiveram a examinar o maior lagarto que já haviam visto, classificando-o, finalmente, sob o nome científico de Hoplodactylus delcourti.
A maioria das informações sobre o kawekaweau vem de suposições feitas a partir de dados observados em espécies similares. Sabe-se que os répteis da família Hoplodactylus apresentam características essencialmente terrestres e cores que variam entre marrom, cinza, amarelo, preto e, em alguns casos, verde ou vermelho-escuro. De hábitos noturnos ou diurnos, a maioria desses répteis passa a maior parte do tempo tomando banho de sol. Em busca de comida, eles possuem grande habilidade para escalar árvores e arbustos.
No caso dos Hoplodactylus delcourti, presume-se que foram importantes predadores e que consumiam uma ampla variedade de alimentos, inclusive plantas, o que lhes conferia a função de polinizadores dentro do ecossistema neozelandês. Infelizmente, essa espécie desapareceu antes que pudesse ser feito qualquer estudo sobre seu comportamento ou suas características biológicas. Tampouco se sabe as causas da sua extinção. Os cientistas acreditam que mudanças dramáticas no habitat e o impacto da introdução de predadores como ratos, doninhas e gatos, desde o início da colonização da Nova Zelândia, há mais de 1000 anos, tiveram um papel significativo no desaparecimento desse que é considerado o maior lagarto do mundo.

Kawekaweau
Nome científico: Hoplodactylus delcourti
Ano da extinção: 1870
Habitat: Ilha do Norte, Nova Zelândia




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quinta-feira, 3 de março de 2011

Cientistas desvendam segredo do salto da pulga

11/02/2011 08h56 - Atualizado em 11/02/2011 15h27

Cientistas desvendam segredo do salto da pulga
Mecanismo que permite que inseto seja catapultado a uma distância 200 vezes maior do que seu corpo há muito intriga pesquisadores.


ASSISTA AO VÍDEO



Cientistas da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, resolveram o mistério de como pulgas saltam tão longe e tão rápido.

Estudos anteriores já haviam revelado que a energia necessária para catapultar uma pulga a uma distância 200 vezes maior do que o comprimento do seu corpo tinha sua origem em uma estrutura elástica, semelhante a uma mola, presente no organismo do inseto.

Mas os especialistas não entendiam como as pulgas transferiam esta energia para o chão de forma a poder saltar.


Pulga é monitorada durante o estudo. (Foto: Cortesia da Universidade de Cambridge)Filmagens feitas com câmeras capazes de capturar objetos se movendo em alta velocidade revelaram que o segredo está na forma como as pulgas usam suas pernas traseiras - como alavancas de múltiplas partes.

Esse 'efeito alavanca' permite que as pulgas pressionem suas patas no chão e a liberação repentina da 'mola enrolada' projeta o inseto para a frente e para cima, afirmam os cientistas na revista científica "Journal of Experimental Biology".

Um dos cientistas envolvidos no trabalho espera poder utilizar mecanismos semelhantes ao da pulga na construção de máquinas.

Polêmica
Meio século atrás, dois grupos de pesquisadores descobriram que a energia que permitia o salto do inseto era gerada por uma mola interna e não pelos músculos minúsculos da pulga. Essa descoberta levou ao surgimento de duas teorias rivais sobre a agilidade do inseto.

Enquanto um grupo defendia a idéia de que as pulgas se projetavam para a frente a partir dos joelhos, outro dizia que, ao se comprimir, a mola agia a partir das juntas da perna traseira do inseto, empurrando as patas da pulga contra o solo. Partindo dessa posição "agachada", o inseto era capaz de saltar para cima.

Os cientistas responsáveis pelo novo estudo, Gregory Sutton e Malcolm Burrows, da Cambridge University, em Cambridge, na Inglaterra, queriam dar fim à discussão.

O objetivo de Sutton é projetar robôs que possam pular tão alto como as pulgas.

"Se você observa as ações e movimentos que os animais são capazes de gerar, eles são tão melhores do que maquinas modernas", ele disse à BBC.

Como seus predecessores, Sutton se baseou em estudos anatômicos detalhados das pulgas.

Eles revelaram a existência de colunas vertebrais relativamente grandes perto das patas do inseto, estruturas que indicam que essas são as áreas que empurram o solo para obter tração.

Filmando pulgas
As revelações mais cruciais vieram das filmagens, que foram feitas ao longo de uma semana. Para os pesquisadores, o grande desafio foi descobrir como convencer uma pulga a saltar no momento certo, dentro do campo de visão da câmera e em foco.

"Finalmente descobrirmos que as pulgas não pulavam se estava escuro', explicou Sutton. 'Então, desligávamos as luzes, posicionávamos a câmera para colocar a pulga no plano (de filmagem), acendíamos a luz e a pulga saltava."

Quando os pesquisadores fizeram um modelo da trajetória do salto de cada pulga, ele coincidia exatamente com a trajetória calculada em 1967 por um cientista britânico chamado Henry Bennet-Clark.

"Nossos dados batiam exatamente com os de Bennett Clark."

Mas alguns aspectos da agilidade da pulga ainda não foram esclarecidos.

"Elas sempre saltam na mesma direção, então achamos que elas podem ser limitadas', disse Sutton. 'E não sabemos como a pulga trava suas pernas em posição quando está comprimindo a mola."

Sutton acrescentou: "Isso nos mostra quão pouco sabemos sobre os insetos mais comuns".





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quinta-feira, 3 de março de 2011

E ele pagou o pato - Pato do Labrador

E ELE PAGOU O PATO - Pato do Labrador


Tudo indica que eles viviam e se reproduziam ao longo do Golfo de São Lourenço, na costa do Labrador, no Canadá, e migravam no inverno para os Estados Unidos. Na verdade, não existem muitas certezas a respeito do pato-do-labrador, considerado uma das mais belas espécies da família dos patos. No século 19, o número de representantes dessa ave já era escasso, até chegar ao último registro de vida, no outono de 1875, quando um macho foi capturado nas águas próximas de Long Island, em Nova York, nos Estados Unidos.
Seja pelo estudo desse exemplar - que hoje se encontra no Museu Nacional em Washington - ou de outros 53 patos igualmente mantidos em museus nos Estados Unidos, no Canadá, na Holanda, na Áustria e na Alemanha, foi possível fazer uma descrição física da ave. Os machos mediam cerca de 50 centímetros, tinham a cabeça branca, com uma faixa preta no topo, o pescoço também branco, com um colarinho preto, e o rabo preto. As asas mesclavam penas de cor branca, cinza e preta. Nas fêmeas, que mediam cerca de 45 centímetros, as penas da cabeça e do dorso eram marrom-acinzentadas e o peito, de um tom mais claro. Ambos tinham olhos avermelhados e um bico longo e maleável. É esse formato de bico que sustenta a crença de que a ave buscava alimentos no fundo de águas rasas. Reforçam a tese relatos segundo os quais exemplares da ave eram "pescados" por engano, principalmente quando os pescadores usavam mexilhões como iscas.
As causas de sua extinção não são conhecidas precisamente. Embora sua carne não fosse considerada apetitosa, acredita-se que o pato-do-labrador tenha sido caçado e comercializado em mercados como o de Nova York e Baltimore. A busca dos ovos como alimento também parece ter contribuído para o desaparecimento da espécie, assim como a caça com armas de fogo. Outra razão pode ter sido a influência humana crescente nos ecossistemas do litoral da América do Norte. Tal intervenção causou mudanças na fauna de pequenas espécies de moluscos, o que pode ter sido fatal para o pato-do-labrador.

Pato-do-Labrador
Nome científico: Camptorhynchus labradorius
Ano da extinção: 1875
Habitat: Canadá e Estados Unidos, do Labrador até Nova Jersey




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quinta-feira, 3 de março de 2011

Não sobrou um pombo - Passenger Pigeon

NÃO SOBROU UM POMBO - Passenger Pigeon



O passenger pigeon ("pombo-viajante"), nativo dos Estados Unidos, já foi considerado a ave mais abundante na Terra. Algumas estimativas dão conta de que, quando os colonizadores europeus chegaram ao Novo Mundo, havia em torno de 5 bilhões desses pombos na América do Norte - quase o mesmo número de todos os pássaros que se calcula existir hoje nos Estados Unidos.
Com apenas 20 centímetros de comprimento, o pombo vivia em enormes colônias, formadas por até 2 milhões de indivíduos. Na época da migração, antes do início do inverno, eles saíam da região de Ontário e dos Grandes Lagos, no Canadá e norte dos Estados Unidos, e voavam em direção ao sul, para os Estados americanos do Texas, Louisiana, Alabama, Geórgia e Flórida, onde passavam os meses mais frios do ano. Migrando sempre em numerosos bandos, os pombos chegavam a obstruir a passagem da luz do sol, formando uma barreira natural, no céu, de quase 300 quilômetros de extensão. Ao chegar aos locais onde passariam o inverno, empoleiravam-se em árvores, ocupando áreas de até 850 quilômetros quadrados.
A estratégia de vida em grupo garantiu a sobrevivência do passenger pigeon por séculos. Mesmo que as aves fossem atacadas por raposas e lobos, seus predadores naturais, isso não chegava a ser significativo para o grupo. Os pombos dispunham de farta alimentação. Seu habitat eram as florestas, ricas em sementes, castanhas e frutas. Quando as matas começaram a ser derrubadas, no início do século 19, a vida ficou mais difícil para o pombo. Mas o que decretou o seu fim foi mesmo a caça indiscriminada. Como os pombos viviam em colônias enormes, era fácil matar centenas deles de uma só vez. Os caçadores vendiam os pássaros nas grandes cidades, como Nova York, por um preço acessível - 50 centavos de dólar a dúzia -, e muita gente passou a servir o pombo no almoço e no jantar. Com tanta matança, a situação logo ficou dramática. Por volta de 1880, já não se viam mais as imensas colônias. Como a fêmea só colocava um ovo por vez, era quase impossível repor o número de pombos necessário para que a ave não desaparecesse. Acostumados a conviver com milhares de companheiros, alguns dos últimos remanescentes do passenger pigeon acabaram morrendo de solidão.
Consta que, em um único dia de 1887, caçadores mataram 50 000 pombos de uma colônia que descansava no Michigan. A chacina comoveu as autoridades americanas, que resolveram criar a primeira lei limitando a caça de uma espécie animal. A restrição seria estendida depois a outras espécies de aves e mamíferos. Foi a primeira vez na história que um país decidiu preservar efetivamente seus animais. Mas a medida chegou tarde demais para o passenger pigeon. Em poucos anos, a ave foi extinta. O último exemplar conhecido, chamado Martha, morreu no Zoológico de Cincinnati, em Ohio, no dia 10 de setembro de 1914. Empalhado, o pombo pode ser observado no Instituto Smithsonian, em Washington. Suas penas coloridas chamam a atenção de quem observa a redoma que guarda o pássaro que já foi a espécie mais popular do mundo.

Passenger Pigeon
Nome científico: Ectopistes migratorius
Ano da extinção: 1914
Habitat: Estados Unidos e Canadá




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quinta-feira, 3 de março de 2011

20 Anos de Street Fighter II

02/03/2011 18h43 - Atualizado em 02/03/2011 18h43

20 Anos de Street Fighter II

Parece até mesmo ontem que surgiu a máquina de luta que separaria homens de meninos. Uma máquina onde somente o melhor de dois jogadores podia continuar jogando e ser derrotado e, conseqüentemente, significava se encolher em sua insignificância e chorar como uma garotinha… espere, acho que foi ontem mesmo, era terça-feira de Street Fighter II.


Street Fighter II (Foto: Divulgação)Há vinte anos atrás, contra todas as chances, surgia a sequência que mudaria o mundo dos jogos. O primeiro Street Fighter era um jogo diferente, até mesmo esquisito, e seria esquecido em troca de Final Fight, que era originalmente o Street Fighter II, mas aquele era um jogo que simplesmente não poderia deixar de existir.

Quando finalmente Street Fighter II, como o conhecemos hoje, foi lançado, iniciou um efeito massivo que se alastrava sem parar por todos os fliperamas. Nunca antes um jogo possuíra tantas possibilidades e técnicas que podiam ser confrontadas diretamente uma contra a outra na busca por quem seria o melhor.

Desde então vieram séries e mais séries de Street Fighter II, como Street Fighter II: Champion Edition, Street Fighter II Turbo, Super Street Fighter II, e quando não mais se imaginava poder seguir em frente, séries como Street Fighter Alpha e Street Fighter EX foram lançadas. Mas nunca o fenômeno foi reproduzido, todas viveram na sombra do maior de todos os tempos.

Street Fighter II como todos os grandes clássicos, refletia em cada um e criava um fenômeno individual e local onde quer que fosse. Fazia línguas dobrarem para todos seus “róiuken” e “alexful“, incitava a imaginação para cada “Tiger Robocop” e transformava palavras normais como “Facão” ou “Bolinha” em termos comuns em conversas entre jogadores. A língua do Hadouken era universal.

São 20 anos de Street Fighter II, 20 anos de um conjunto de lendas que fizeram por merecer serem chamadas de mitologia.




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quarta-feira, 2 de março de 2011

Capacidade de armazenamento de dados mundial é de 295 exabytes

11/02/2011 12h00 - Atualizado em 11/02/2011 12h43

Capacidade de armazenamento de dados mundial é de 295 exabytes
Um exabyte equivale a 1 bilhão de gigabytes.
Estudo calculou dados guardados entre 1986 e 2007.


Martin Hilbert é um dos responsáveis pelo estudo
que mediu a capacidade de armazenamento
global. (Foto: Reprodução/CNET)A capacidade da humanidade de armazenar informação foi medida por cientistas. O estudo, publicado na revista “Science”, calcula que, até 2007, a quantidade de dados armazenados mundialmente é de 295 exabytes. Isso equivale a cerca de 1,2 bilhão de discos rígidos.

Os cientistas chegaram ao número ao calcular a quantidade de dados guardados em 60 tecnologias analógicas e digitais entre 1986 e 2007. Segundo a BBC, os pesquisadores consideraram tudo, desde discos rígidos de computador até obsoletos disquetes e microchips de cartões de crédito.

O estudo mostrou que, em 2000, 75% da informação era guardada em formatos analógicos, como vídeo cassete. Já em 2007, 94% dos dados eram digitais. A pesquisa aponta a chegada da era digital em 2002, primeiro ano em que a capacidade de armazenamento digital ultrapassou a analógica.

Dois zettabytes de dados
“Se fôssemos pegar todas essas informações e armazená-las em livros, poderíamos cobrir toda a área dos EUA ou da China em três camadas”, explicou Martin Hilbert, da Universidade do Sul da Califórnia, à BBC. Se a mesma informação fosse armazenada digitalmente em CDs, a pilha de discos criada poderia chegar à lua, dizem os pesquisadores.

Os resultados do estudo também mostraram que a humanidade transmite cerca de dois zettabytes de dados (1 zettabyte é 1 mil exabytes). Isso equivale a 175 jornais por pessoa, por dia.

O armazenamento de computador tem sido tradicional medido em kilobytes, depois megabytes e, agora, gigabytes. Depois vem terabytes, petabytes e exabytes. Um exabytes equivale a 1 bilhão de gigabytes.




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quarta-feira, 2 de março de 2011

Brasileiros têm 4º maior consumo de álcool das Américas, diz OMS

12/02/2011 20h15 - Atualizado em 12/02/2011 20h15

Brasileiros têm 4º maior consumo de álcool das Américas, diz OMS
No continente americano, país fica atrás de Equador, México e Nicarágua.
Homens consomem 24,4 litros por ano; mulheres, bem menos, 10,6 litros.

Os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que os brasileiros consomem 18,5 litros de álcool puro por ano. No continente americano, o valor é menor apenas que os do Equador (29,9 litros), do México (27,2 litros) e da Nicarágua (20,5 litros) (veja quadro abaixo). Os dados dizem respeito a pessoas acima de 15 anos que bebem (não à média da população).

País americano Consumo per
capita (em litros)
Equador 29,9
México 27,2
Nicarágua 20,5
Brasil 18,5
Uruguai 17,9
Guatemala 17,7
Belize 17,2
Barbados 16,9
Estados Unidos 14,4
Dominica 13,3
Paraguai 12,8
As informações foram divulgadas em um relatório global sobre saúde e consumo de álcool da OMS, com dados referentes até o ano de 2005. Entre os homens, o consumo anual é de 24,4 litros. Já as brasileiras tomam 10,6 litros por ano.

No Brasil, 54% das pessoas que bebem escolhem cerveja. Destilados são a opção de 40%. Vinho responde por 5% e outros tipos de bebida somam 1%.

Uma conta simples é capaz de mostrar como não é difícil chegar ao valor apontado pela OMS: as principais cervejas brasileiras têm um teor alcoolico de até 5%. A latinha comum, distribuída em bares e mercados do país, tem 350 mililitros - ou 17,5 mililitros de álcool puro. Usando esses valores como exemplo, um brasileiro precisaria tomar menos de 3 latinhas por dia para ultrapassar 18,5 litros por ano.

Segundo a OMS, o consumo global de álcool mata 2,5 milhões por ano, por causa das doenças relacionadas ao abuso da bebida. O valor é equivalente a 4% de todas as mortes no mundo, tornando o álcool mais letal que a Aids, a violência urbana e a tuberculose.




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terça-feira, 1 de março de 2011

'Tropa de elite 2' é a maior bilheteria da história no Brasil

28/12/2010 15h01 - Atualizado em 29/12/2010 10h04

'Tropa de elite 2' é a maior bilheteria da história no Brasil
Até o dia 27, filme de José Padilha acumulou R$ 102,6 milhões.
Longa bateu cifra de 'Avatar', que faturou R$ 102,3 milhões.


"Tropa de elite 2", de José Padilha, tornou-se o filme com a maior bilheteria da história no Brasil, acumulando um total de R$ 102,6 milhões. A informação foi divulgada pelo instituto Filme B e confirmada pela assessoria do filme.

Com esse valor, calculado até o dia 27, o longa bate "Avatar", de James Cameron, que faturou R$ 102,3 milhões.

No dia 8 de dezembro, "Tropa 2" se tornou o filme mais visto da história do cinema brasileiro, quando atingiu a marca de 10.736.995 espectadores após nove semanas de exibição.

O longa ultrapassou o antigo campeão, "Dona Flor e seus dois maridos" (1976), que foi visto por 10.735.525 de pessoas.

Em novembro, o filme de Padilha atingiu a marca dos 10 milhões de espectadores e sagrou-se o mais visto de 2010 no Brasil, entre longas nacionais e internacionais. "É milagroso", disse Padilha ao G1 quando o filme ultrapassou os 10 milhões e já vislumbrava o recorde. "Eu não sou aquele tipo de diretor que fica acompanhando números, não entro nessa ansiedade não. Mas é um resultado muito especial, que entra para a história", afirmou o cineasta.



Diretor de 'Tropa de elite 2' compara Nascimento a 007 e Dom Corleone
Fora de competição, 'Tropa de elite 2' é escalado para o festival de Sundance
'Infelizmente o Brasil vai continuar o mesmo depois do filme', diz José Padilha
Continuação do longa de 2007, premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlim, "Tropa de elite 2" mostra seu protagonista, o policial do Bope Nascimento (Wagner Moura), combatendo novos inimigos: políticos corruptos e as milícias que agem nas favelas cariocas.

A segunda parte do longa dá um salto de 15 anos em relação à trama original e traz o ex-capitão do Bope, promovido a subsecretário da Segurança Pública, também em confronto com um ativista dos direitos humanos, vivido por Irandhir Santos.

"Tropa 2" foi lançado sob forte esquema antipirataria, que incluiu instruções do Bope segundo o diretor José Padilha. Além de não ter produzido cópias digitais, somente película, a sessão première no Teatro Municipal de Paulínia, no interior paulista, incluía revista em bolsas com apreensão de câmeras e celulares de convidados, além de portas com detectores de metais na sala de exibição.

Segundo o diretor, tanta precaução se referia ao "trauma" sofrido em 2007, quando o filme foi pirateado e se tornado fenômeno nos camelôs. Estima-se que 11 milhões de pessoas tenham assistido a um DVD pirata do filme antes de sua estreia.




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terça-feira, 1 de março de 2011

O fim do pequeno Ula - Havai

O FIM DO PEQUENO ULA - Havai



Só alguns poucos felizardos tiveram a sorte de ver um dos passarinhos mais bonitos do mundo, o ula-ai-hawane, nome que em havaiano significa "pássaro vermelho que se alimenta da palmeira hawane". O pequeno ula, que media apenas 11 centímetros, vivia principalmente no alto das montanhas Kohala, na ilha americana do Havaí, apesar de habitar também as florestas de Hilo e Ieeward, repletas da palmeira da qual ele se alimentava. Os nativos adoravam a linda ave multicolorida de canto mavioso. Mas até para eles era difícil avistar o passarinho, que se escondia ao menor sinal de presença humana. O ula foi visto pela última vez em 1892, e depois disso foi considerado extinto.
Suas penas vermelhas, prateadas e pretas, que formavam uma combinação única, encantaram os primeiros ornitólogos europeus que começaram a explorar o Havaí, no século 19. O colorido das penas fazia um contraste surpreendente com os pés em tons de amarelo-claro e o bico preto do pássaro. O filhote era ainda mais bonito. O peito tinha uma coloração azul-acinzentada, enquanto o resto do corpo era marrom. As asas e o rabo eram pretos e a cabeça, esverdeada.
Tanto para os europeus como para os nativos, era motivo de orgulho conseguir pegar o belo e arisco ula. A maioria das expedições científicas ao Havaí tinha como um dos principais objetivos a observação do passarinho. Hoje, para ver de perto um deles, só indo a museus de história natural da Europa e dos Estados Unidos. Há cinco deles, empalhados - dois estão no próprio Havaí, um está em Londres, outro se encontra na Universidade Harvard, em Boston, e o último, em Nova York. O primeiro pássaro foi coletado em 1859. Poucos anos depois, em 1892, o último exemplar seria pego por nativos, que à época contaram ter visto outros ulas no mesmo lugar, nas montanhas Kohala. Várias expedições foram feitas até lá, mas o pássaro nunca mais foi encontrado. O ornitólogo britânico Henry Palmer chegou a oferecer, em vão, recompensas para quem avistasse a ave. Ninguém se conformava com o desaparecimento de um dos passarinhos mais encantadores do mundo.
O sumiço do ula tem a ver com a ação do homem, embora indiretamente. Não se sabe exatamente por que e como o pássaro foi extinto. Mas, como sua única fonte de alimentação eram as folhas da palmeira hawane, acredita-se que a escassez da planta, provocada pelo desmatamento desenfreado, tenha levado à extinção da ave. As populações do passarinho eram pequenas, e restritas a áreas geográficas bem definidas, o que deve ter deixado a ave sem opções de alimentos. Pouco antes do seu desaparecimento, os havaianos haviam sido incentivados pelo governo dos Estados Unidos (que anexariam o território em 1898) a plantar mais cana-de-açúcar e abacaxi, duas culturas bastante rentáveis na época, o que ocasionou a derrubada de muitas florestas. O delicado ula não resistiu à radical mudança de seu meio ambiente e foi uma das primeiras espécies havaianas a desaparecer.

Ula-ai-Hawane
Nome científico: Ciridops anna
Ano da extinção: 1892
Habitat: florestas do Havaí




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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

'The fame monster', de Lady Gaga, é o disco mais vendido de 2010

28/12/2010 16h54 - Atualizado em 28/12/2010 16h58

'The fame monster', de Lady Gaga, é o disco mais vendido de 2010
Ela vendeu 6 milhões de CDs em todo o mundo, 300 mil a mais que Eminem.
Cantora vai anunciar lançamento de novo disco no primeiro minuto de 2011.


A cantora Lady Gaga (Foto: AP)"The fame monster", segundo trabalho de Lady Gaga, se tornou o álbum mais vendido de 2010, segundo nota publicada nesta terça-feira (28) pelo site do semanário britânico "NME".

O álbum é uma versão estendida do seu primeiro CD "The fame" (2008). Ao todo, foram comercializados seis milhões de discos em todo o mundo neste ano.

A cantora americana terminou 2010 seguida pelo rapper Eminem. Ele conseguiu vender 5,7 milhões de cópias de "Recovery".

Gaga planeja fazer um anúncio especial sobre o seu próximo álbum, "Born this way". Segundo ela, será o melhor disco da década. A popstar disse em entrevistas recentes que falará mais sobre o novo trabalho a partir do primeiro minuto de 2011.




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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Blaster Master - 1988 - Sunsoft - Nintendo 8 bits

Blaster Master - 1988 - Sunsoft - Nintendo 8 bits



Blaster Master é um jogo lançado pela Sunsoft em 1988 no Japão e nos Estados Unidos para o Nintendo Entertainment System. No Japão teve o nome de Chô Wakusei Senki Metafight (traduzido literalmente para Super Recordes de Guerras Planetárias: Metafight). Apesar dos jogos serem idênticos nos gráficos e na jogabilidade, a sinopse muda completamente na versão americana.
Blaster Master é citado freqüentemente como um dos melhores jogos para o NES, e pertence a uma combinação de sucesso do gênero plataforma e de visão panorâmica. Como em The Legend of Zelda, Blaster Master possui a mecânica de jogo que permite que se revisite áreas já ultrapassadas à vontade; e na verdade isso é necessário para avançar no jogo. Outro notável aspecto do jogo é a habilidade de se ganhar poderes ao destruir os chefes, aparentemente inspirado na série Megaman. Blaster Master também é citado como um dos jogos mais difíceis para o NES, juntamente com Battletoads e Ninja Gaiden.
Blaster Master é uma das franquias mais bem sucedidas da Sunsoft, uma empresa conhecida por produzir jogos baseados em licenças populares. É o primeiro de uma sequência de 5 jogos(Blaster Master boy, Blaster Master 2, Blaster Blaster enemy below e Blaster Master blasting again). Elevado ao nível de cult pelos seus fãs, Blaster Master teve seu reconhecimento pela crítica especializada alguns anos após seu lançamento; a 100ª edição da revista Nintendo Power o colocou em 63º como o Melhor Jogo (NES) de Todos os Tempos, e a Eletronic Gaming Monthly o elegeu como 184º melhor jogo de seu tempo.
[editar]Enredo

A sinopse de Metafight é sobre Kane Gardner, piloto de um tanque de guerra "Metal Attacker", que pousa no planeta Sophia o 3º para liderar um ataque contra o invasor, o imperador Goez.
Em Blaster Master (a versão americana de Metafight), o jogador controla Jason Frudnick, um adolescente que vai em uma caverna subterrânea após perseguir seu sapo de estimação, Fred, que se tornou gigante após uma exposição à radiação. Lá ele descobre um tanque de guerra com o nome SOPHIA, que em inglês significa "Subatomic Omni-directional Probative Hyper-responsive Indomitable Abdicator (3rd Design) Nora MA-01". Enquanto ele explora o mundo subterrâneo ele deve encontrar os chefes das 8 fases e destruí-los. Se for bem sucedido, ele recebe um equipamento para melhorar seu tanque. Quando ele chega ao final ele descobre que os chefes de fase eram comandados pelo Chefe Plutonium, uma criatura que planejava invadir o mundo.

Jogabilidade
Jason inicia o jogo em seu tanque, Sophia o 3º, com uma seleção limitada de habilidades. Ele pode se mover horizontalmente, pular, atirar ou usar ataques especiais ao encontrar a munição respectiva. Enquanto o jogo progride, Jason adquire novas habilidades para o tanque ao destruir os chefes de cada fase. Cada habilidade nova muda alguma característica do tanque, por exemplo, é possível receber uma habilidade para se locomover na água, o que permite que o veículo se mova em qualquer ambiente aquático. ; com outro módulo especial, Sophia o 3º tem a capacidade de voar para alcançar plataformas que antes ele não conseguiria.
Além disso Jason pode sair de seu tanque em qualquer momento para explorar outras regiões. Sua armadura e seu ataques são mais fracos fora do tanque, e cair de longas distâncias pode danificar Jason seriamente. No entanto, sair do veículo é a única alternativa para muitas passagens e portas em todo o jogo.
Quando Jason entra em alguma dessas portas, o jogo muda para um modo de visão panorâmica. Nesse local Jason pode utilizar duas de suas armas, sua pistola ou as granadas. Enquanto as granadas tem mais poder de fogo e são requeridas pra derrotar alguns chefes, elas são complicadas pra acertar o alvo. A pistola de Jason é fraca no começo, mas encontrando certos itens ela fica mais forte e ganha um alcance maior. Em algumas dessas portas possuem itens importantes, mas apenas uma delas leva ao chefe da fase.

O truque da granada
Quando estiver enfrentando os chefes das fases 2, 4, 6 e 7, os jogadores podem se aproveitar de um famoso defeito para derrotar esses chefes em um só golpe. Se o jogador acertar a granada no chefe e pausar o jogo no momento do impacto, o som da granada explodindo se repetirá indefinidamente e o jogo registrará o dano por todo o tempo em que o jogo estiver parado. Após algum tempo quando o jogador continuar o jogo, o chefe morrerá instantaneamente. O truque também funciona para os inimigos, se Jason for atingido e pausar o jogo. O truque também funciona no chefe da 3ª fase, mas cada cubo deve ser destruído individualmente.

VEJA O JOGO NO YOUTUBE:

http://www.youtube.com/watch?v=WPNPtukJdyE




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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A Vida era doce - Kioea

A VIDA ERA DOCE - Kioea



Eles vivem do néctar das flores, daí o nome: meliphagidae, ou "comedores de mel". Trata-se de uma família de pássaros australianos que, ao longo dos tempos, foi ampliando seu habitat para o norte e para o leste, chegando à Nova Guiné e a várias ilhas do Pacífico. Das dezenas de espécies de meliphagidae existentes no mundo, cinco alçaram vôo para terras mais distantes - o arquipélago do Havaí -, mas não conseguiram se preservar. Estão todas extintas há mais de um século: o kioea é uma delas.
O comprimento das pernas lhe rendeu o nome, que, para os havaianos, significa "estar no alto sobre longas pernas". Segundo registros históricos, o kioea era um belo pássaro, grande, com cerca de 33 centímetros de comprimento e asas que atingiam 14 centímetros. Tinha o alto da cabeça e o pescoço da cor marrom-escura, com listras amarelo-esverdeadas, efeito que se repetia no peito, onde também exibia listras longitudinais brancas. A cauda era formada por penas marrom-escuras, contornadas por penas amarelas. Bicos, pés e pernas eram quase negros.
Ao que tudo indica, os únicos especialistas que viram o pássaro vivo foram os naturalistas americanos Charles Pickering e Titan Ramsay Peale. Eles coletaram um exemplar em 1840, durante uma expedição ao Havaí. "É muito ativo e gracioso em seus movimentos. Tende a ser musical e freqüenta as áreas das matas; geralmente é encontrado em árvores floridas", registraram os cientistas em suas anotações.
Embora eles não tenham esclarecido em qual região avistaram o kioea, há evidências de fósseis indicando que ele viveu em várias ilhas do arquipélago havaiano. Seu desaparecimento é atribuído à destruição do habitat, possivelmente em conseqüência do desmatamento. A última prova da existência desse pássaro se deu em 1859.

Kioea
Nome científico: Chaetoptila angustipluma
Ano da extinção: 1859
Habitat: arquipélago do Havaí




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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Era um sino ou um passarinho ? Saí-Preto

ERA UM SINO OU UM PASSARINHO? Saí-Preto



O saí-preto (black mamo, em inglês) foi observado pela primeira vez em 1893 e, 14 anos depois, já era considerado extinto. A introdução de veados e da criação de gado na Ilha de Molokai, no arquipélago do Havaí, onde o pássaro vivia, alterou profundamente o meio ambiente local, tirando a fonte de sobrevivência da delicada ave. Para piorar, os navios americanos chegavam ao Havaí (anexado aos Estados Unidos em 1898) com ratos e também com o mangusto, um roedor que tinha a fama de comer serpentes e, por isso, era levado para os pastos recém-formados. Esses dois roedores passaram a se alimentar também de passarinhos como o saí-preto, que em poucos anos desapareceu da ilha.
O passarinho de penas pretas e canto melodioso já era um velho conhecido dos havaianos, mas o primeiro ocidental a descrever o saí-preto foi o ornitólogo inglês Robert Perkins, em junho de 1893. Ele ficou tão impressionado com a descoberta que anotou a experiência em seu diário. "Estava no meio da floresta em Molokai quando, de repente, escutei um som que parecia ser de um sino. Mas isso era impossível, pois onde eu estava só havia árvores, plantas e bichos. O sino tocou uma, duas, dez vezes, em intervalos de cinco segundos. Só podia ser um passarinho. Fui silenciosamente atrás dele, até conseguir mirar e atirar. Com a criatura caída na terra, vi que era muito semelhante ao Drepanis que já conhecia, de penas amarelas, só que esse tinha penas pretas e devia ser muito mais raro", escreveu o cientista. Como que antevendo o triste destino da ave que acabara de descobrir, Perkins sugeriu o nome científico funerea.
O saí-preto chamava a atenção não só pelo seu canto, mas também por suas penas totalmente pretas e o bico longo e curvado. Outra peculiaridade era o cheiro forte que exalava assim que pressentia a presença de possíveis predadores. Uma característica bem interessante, mas que não foi suficiente para evitar sua extinção.

Saí-Preto
Nome científico: Drepanis funerea
Ano da extinção: 1907
Habitat: Ilha de Molokai, no Havaí




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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Soho já descobriu 2 mil cometas com ajuda de astrônomos amadores

29/12/2010 08h46 - Atualizado em 29/12/2010 08h51



Soho já descobriu 2 mil cometas com ajuda de astrônomos amadores
Segundo a Nasa, sonda é a maior reveladora de cometas que existe.
Análise de imagens é feita por voluntários espalhados pelo mundo.

A agência espacial norte-americana (Nasa) informou que a nave Soho (Observatório Solar e Heliosférico, na sigla em inglês) já registrou a existência de 2 mil cometas no espaço, desde o lançamento em dezembro de 1995. Para atingir a marca, o instrumento da parceria entre Nasa e a agência espacial europeia (ESA) contou com a ajuda de astrônomos amadores na Terra, que analisam diariamente as informações enviadas à Terra.

Os últimos dois foram catalogados por Marcin Kusiak, um estudante de astronomia de uma universidade da cidade de Cracóvia, na Polônia no dia 26 de dezembro. Ele já encontrou mais de 100 cometas desde que começou a colaborar com a equipe do Soho, em 2007. Durante os 15 anos, cerca de 70 pessoas de 18 países já ajudaram no trabalho de registros dos astros.

De acordo com a Nasa, a Soho é a maior reveladora de cometas que existe. Após receber análises dos voluntários e confirmar as descobertas, a equipe responsável pela sonda envia os dados para catálogo no Minor Planet Center, em Cambridge, no estado norte-americano de Massachusetts. O local mantém um registro de corpos celestes pequenos e de suas respectivas órbitas.


Imagens divulgadas pela sonda espacial Soho permitem a descoberta de novos cometas no Sistema Solar. Até agora, 2 mil já foram catalogados graças às câmeras da nave e ao trabalho de astrônomos amadores, que analisam os dados divulgados publicamente. (Foto: Soho / Nasa / ESA)Segundo Joe Gurman, um projetista da sonda do Instituto Goddard, da Nasa, as descobertas possibilitadas pela Soho desde 1995 dobraram o número de órbitas conhecidas dos cometas na comparação com o que se conhecia nos últimos 300 anos. Nos primeiros dez anos de atividade, foram 1000 cometas descobertos. A outra metade foi revelada nos últimos cinco anos.

Originalmente criada para monitorar o Sol, a sonda fornece dados sobre cometas por meio de um instrumento chamado Lasco, que monitora a coroa solar, camada que reveste a estrela. Os voluntários estudam as imagens geradas pelas câmeras do dispositivo, que estão disponíveis para acesso público. O Lasco bloqueia a luminosidade da parte mais brilhante do Sol, permitindo a identificação de novos corpos celestes.




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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Qual é a Graça ? Coruja risonha

QUAL É A GRAÇA? Coruja risonha



A coruja-risonha viveu em paz na Nova Zelândia por um tempo estimado em 20 milhões de anos. Mas, a partir de 1840, quando os primeiros colonizadores europeus chegaram à ilha, o som estridente que a ave emitia, parecido ao de uma risada, começou a ser ouvido com menos freqüência. A situação ficou crítica no início do século 20, e, em 1914, uma equipe de ornitólogos deparou pela última vez com uma coruja-risonha - já morta - nas proximidades da cidade de Canterbury. Após anos de buscas infrutíferas, a espécie foi declarada extinta, em 1960.
Aparentemente, a coruja-risonha não conseguiu resistir ao novo estilo de vida trazido pelos colonizadores. Os navios levaram para a Nova Zelândia uma grande quantidade de ratos, que logo começaram a se reproduzir. Também começaram a chegar muitos gatos, então um animal desconhecido no país e, a exemplo do rato, um predador natural das corujas. Algumas espécies, como a risonha, eram as preferidas desses animais. Ela também era muito procurada pelos caçadores, por ser bastante rara.
A coruja-risonha gostava de ficar em cavernas ou entre fendas de rochas, de onde só saía para caçar. Ela comia besouros, passarinhos bem pequenos e lagartos. Quando via seu almoço, ficava bem quieta, observando a vítima, até o momento ideal para o bote. A coruja então começava a correr em grande velocidade, para pegar o bicho de surpresa. A espécie, que raramente voava, desenvolveu pernas fortes e assim garantiu sua sobrevivência durante milhões de anos. Muitas vezes, o macho é que saía para caçar, enquanto a fêmea ficava tomando conta do ninho. Essas corujas formavam casais por toda a vida - só a morte os separava.
Elas eram uma das aves de rapina mais bonitas da Oceania. Suas penas tinham uma cor única, que misturava amarelo e marrom-claro. A cabeça era branca ao redor dos olhos, o que os destacava. A íris era famosa por seu tom de laranja intenso. A cor das penas chamava a atenção dos colonizadores, e também dos gatos e ratos, que se transformaram em seus maiores predadores.
Os machos foram sendo dizimados primeiro, já que as fêmeas sempre foram mais tímidas e arredias. "Elas se escondem ao ouvir o menor barulho. Preferem ficar dentro das cavernas, enquanto seus parceiros se mostram bem menos ariscos", anotou em seu diário o ornitólogo britânico Thomas Henry Potts, que esteve na Nova Zelândia em 1853. Ele foi um dos poucos cientistas a ver de perto a coruja-risonha. Potts e outros ornitólogos enviaram alguns exemplares da ave para o Museu Britânico, em Londres, único lugar do mundo em que ela pode ser vista hoje - empalhada.

Coruja-Risonha
Nome científico: Sceloglaux albifacies
Ano da extinção: 1960
Habitat: Nova Zelândia




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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Robôs substituem professores em salas de aula

28/12/2010 17h17 - Atualizado em 28/12/2010 17h17

Robôs substituem professores em salas de aula da Coreia do Sul
Projeto piloto levou 29 robôs para ensinar inglês a jovens.
Robôs são controlados remotamente por professores humanos.

Uma cidade da Coreia do Sul está testando o uso de robôs em salas de aula. O projeto piloto levou 29 robôs que medem 1 metro de altura para ensinar inglês a jovens. Os robôs são controlados remotamente por professores que ficam nas Filipinas.


Robôs ensinam inglês a crianças em cidade da Coreia do Sul. (Foto: AFP)Como os robôs dispõem de uma TV que exibe o rosto de uma mulher, câmeras detectam as expressões faciais dos professores e as refletem nesse rosto. Além disso, os professores conseguem ver e ouvir os estudantes por meio de um sistema remoto.

Além da leitura de livros, os robôs usam um software pré-programado para cantar músicas e jogar games com os alunos. Segundo uma porta-voz da Secretaria de Educação da cidade, os robôs ainda estão sendo testados, mas o governo estuda contratá-los por um período maior.

“Ter os robôs em sala de aula deixa os alunos mais participativos, especialmente os tímidos que têm medo de falar”, explicou a porta-voz. Ela também afirmou que a ideia não é substituir os professores humanos, e, sim, atualizar o sistema de ensino e dar aos alunos formas mais interessantes de aprendizado.




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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Rede on-line do PS3 tem prejuízo mesmo com 60 milhões de usuários

25/12/2010 18h50 - Atualizado em 25/12/2010 18h53

Rede on-line do PS3 tem prejuízo mesmo com 60 milhões de usuários
Afirmação foi feita por Kaz Hirai, presidente da divisão de videogames da Sony.
Executivo acredita em projeção positiva de lucro para 2011.


Rede on-line do PS3 não teve bons resultados para
a Sony. (Foto: Divulgação)Ao mesmo tempo em que a Sony comemora o número de 60 milhões de usuários na PlayStation Network (PSN), rede on-line do PlayStation 3 e do portátil PSP, a empresa alega que o serviço que permite jogar games pela internet e comprar novos títulos por download está no vermelho.

De acordo com o presidente da Sony Computer Entertainment (SCE), Kaz Hirai, a rede arrecadou 36 bilhões de ienes (cerca de US$ 434 milhões) em 2009, valor que se repetiu em 2010 levando a empresa a entrar no ano fiscal de 2011 no vermelho.

Entretanto, Hirai se diz confiante com a projeção de lucro da PSN em 2011 que é de 300 bilhões de ienes (US$ 3,5 bilhões), além acreditar na venda de 15 milhões de PlayStation 3 até o dia 31 de abril do próximo ano.




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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Preço do conversor para TV digital cai 84%

29/12/2010 15h19 - Atualizado em 29/12/2010 15h19

Preço do conversor para TV digital cai 84% desde 2007, diz Ministério
No lançamento, equipamento custava R$ 1 mil, contra R$ 200 atualmente.
Digitalização completa está prevista para 2016, com fim do sinal analógico.


Conversores estão presentes em TVs com mais de
32 polegadas. (Foto: Bom Dia Brasil)Os preços dos conversores para TV digital caíram 84% desde o lançamento do sinal digital, em 2007, segundo o Ministério das Comunicações. No início, o equipamento era comercializado por mais de R$ 1 mil. Atualmente o preço médio é de R$ 200.

O ministério divulgou nesta quarta-feira (29) um comunicado onde afirma que a produção brasileira de TVs com o conversor digital integrado deve ultrapassar a marca de 6 milhões de aparelhos neste ano.

A partir de 2011, o número deve ser ainda maior, já que todas as televisões com tela maior ou igual a 26 polegadas terão de chegar às lojas com o conversor integrado. Em 2010, a obrigatoriedade valia para as TVs com tela maior ou igual a 32 polegadas.

Atualmente, o sinal digital está disponível para cerca de 90 milhões de consumidores, em 425 municípios espalhados por todos os Estados do Brasil. A digitalização completa está prevista para 2016, quando deve ser desligado o sinal analógico.




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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Vida de Bibelô - Arara de Cuba

VIDA DE BIBELÔ - Arara de Cuba


Colorida e barulhenta, a arara-de-cuba (cuban macaw, em inglês) deixou de fazer parte da natureza latino-americana por volta de 1885, segundo alguns registros, ou de 1864, de acordo com outros relatos. Até então, a ave podia ser encontrada facilmente em Cuba. Anotações do século 16 sugerem que essa arara ou uma espécie muito parecida teria habitado a Jamaica e a ilha caribenha de Hispaniola, mas sabe-se que ela sumiu cedo dessas regiões. Porém as descrições feitas na época não ajudam a identificar com exatidão a que tipo de arara os registros se referiam.
Acredita-se que no início da colonização espanhola, no século 16, a arara-de-cuba se distribuía por toda Cuba, mas desapareceu da maior parte da ilha antes que se tornasse objeto de interesse de ornitologos. As principais causas de sua extinção foram a caça e a destruição de seu habitat. As regiões em que essas aves viviam foram devastadas pela intervenção humana e também por furacões. Segundo relatos de habitantes de Pinar del Río, região situada na parte leste de Cuba, depois do grande furacão de 1844, nunca mais foi visto nenhum exemplar da espécie nos bosques locais - que eram seu abrigo preferido.
Menos protegida, a ave se tornou presa fácil dos nativos. Para eles, o interesse pela arara não era usá-la como alimento, até porque sua carne tinha sabor e odor desagradáveis. O que eles queriam era capturá-la ainda filhote e vendê-la a fazendeiros ricos que pagavam bem para manter a arara como um bicho de estimação - e de ostentação, pois era uma ave de beleza inquestionável.
A arara atingia em média 55 centímetros de altura, suas penas eram predominantemente vermelho-escuras, mescladas aos tons de amarelo, verde e marrom. As asas e a cauda eram cobertas por uma plumagem azul-violeta. Seu bico era forte, curvado, de cor negra. Essa exuberância atraiu a atenção de zoológicos do mundo inteiro, principalmente da Europa, que importavam com freqüência exemplares da ave para criação em cativeiro. Todo esse esplendor pode ser observado em vários desenhos e em exemplares conservados que estão espalhados em museus nos quatro cantos do planeta
De acordo com os estudos do naturalista alemão Johann Gundlach, as araras-de-cuba se alimentavam do fruto do cedro branco e de outras árvores. Elas faziam seus ninhos no alto de palmeiras, normalmente sobre partes ocas de troncos, onde colocavam seus ovos. Registros antigos sugerem que elas passavam a maior parte do tempo em pares ou em pequenos grupos, tanto para comer quanto para dormir. Quase nada mais existe de informação a respeito de seus hábitos. O último espécime conhecido foi morto a tiros na região do Pântano de Zapata, em Cuba, em 1864. Alguns registros sugerem, contudo, que exemplares dessa magnífica espécie tenham conseguido sobreviver na região por pelo menos mais 20 anos. Não chega a ser exatamente um consolo.

Arara-de-Cuba
Nome científico: Ara tricolor
Ano da extinção: 1864 (ou 1885)
Habitat: Cuba e Caribe




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sábado, 19 de fevereiro de 2011

A pequena notável - Codorna da nova Zelândia

A PEQUENA NOTÁVEL


Quando os primeiros europeus chegaram à Nova Zelândia, por volta de 1840, viram na codorna local uma rica fonte de alimentação e passaram a caçá-la indiscriminadamente. A ave era apreciada por sua carne saborosa e por seus ovos em tons de bege e amarelo, que também iam para a mesa do jantar. Por algumas décadas ela foi a refeição principal dos imigrantes, já que existia em grande quantidade em todo o país. Segundo relatos dos primeiros colonizadores, era comum ver homens voltando das caçadas às codornas carregando pelo menos 20 exemplares. Alguns conseguiam matar até 40 em um simples passeio pelas áreas próximas às cidades. É verdade que os maoris, os primeiros habitantes da Nova Zelândia, também caçavam a codorna, mas com menos freqüência do que os europeus.
A ave sofreu não só com a caça intensa na segunda metade do século 19, mas também com doenças transmitidas por pássaros introduzidos na Nova Zelândia pelos imigrantes britânicos. Quando pegavam essas moléstias, as codornas não resistiam mais do que alguns dias e, muitas vezes, infectavam todo o grupo. Outra ameaça: os cães e gatos, antes desconhecidos na região, chegaram com os primeiros colonizadores e passaram a perseguir as codornas. Com tantos novos predadores, a ave foi se tornando cada vez mais rara, até seu desaparecimento completo, declarado oficialmente em 1875.
A codorna era monogâmica, formando casais para a vida toda. A ave se destacava em meio às pradarias em que vivia, apesar do seu pequeno porte - media no máximo 22 centímetros. Suas penas tinham um tom único de amarelo e bege, que se intercalavam. No peito, a cor tendia para o marrom, e no abdome predominava uma tonalidade mais clara. As asas eram ainda mais bonitas, com uma coloração dourada. A codorna corria pouco e, por ser pequena, era facilmente abocanhada pelos cães e gatos, servindo de alvo também para os caçadores.

Codorna-da-Nova-Zelândia
Nome científico: Coturnix novaezelandiae
Ano da extinção: 1875
Habitat: Nova Zelândia




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sábado, 19 de fevereiro de 2011

O Periquito Solidário - Periquito Carolina

O PERIQUITO SOLIDÁRIO - Periquito Carolina


O periquito-carolina era um passarinho delicado, com cerca de 30 centímetros de altura e um colorido encantador - a maior parte das penas, principalmente as do peito, era verde, enquanto o topo da cabeça e a região em volta dos olhos tinham um forte tom de laranja. As asas tendiam para o amarelo. Não era uma ave migratória: vivia sempre na mesma área, com outras de sua espécie. À noite, dividiam os galhos de árvores próximas a rios ou pântanos, em grupos de 15 ou 20 passarinhos. A fêmea colocava, por vez, de um a quatro ovos, que eram incubados por cerca de 20 dias. Em média 18 dias após saírem dos ovos, os filhotes ensaiavam os primeiros vôos. Pouco depois, eles já partiam em busca do próprio alimento, um calvário que acabaria levando o pássaro à extinção.
Muito parecido com os periquitos brasileiros, o periquito-carolina vivia tranqüilamente nos pântanos e nas margens dos rios dos Estados americanos sulistas. Ele sempre se alimentou de sementes, mas, com a expansão da agricultura, teve de mudar a sua dieta, buscando as frutas plantadas pelos fazendeiros. Bandos dessa ave sobrevoavam as colheitas, comendo o que conseguiam. Para os agricultores, o periquito era uma praga. Logo eles pegaram em armas, atirando em todo pássaro que se aproximasse das plantações. Solidários, os periquitos voavam para o lugar onde caíra o companheiro abatido - um ritual que lembrava um velório. Os fazendeiros aproveitavam para matar todo o bando, o que contribuiu para acelerar a extinção do pássaro.
E não era só. O periquito ainda tinha de escapar dos caçadores que queriam matá-lo para arrancar suas penas. Na época, as senhoras elegantes gostavam de enfeitar seus chapéus com as penas de forte colorido. A beleza do passarinho também atraía as crianças, que o prendiam em gaiolas. A sobrevivência do periquito-carolina foi ficando cada vez mais difícil. Por fim, em 1904, os últimos exemplares da ave foram coletados nas proximidades do lago Okeechobee, na Flórida. No cativeiro, o último periquito-carolina morreu em 1918, no Zoológico de Cincinnati, em Ohio.

Periquito-Carolina
Nome científico: Conuropsis carolinensis
Ano da extinção: 1918
Habitat: sudeste dos Estados Unidos




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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Grupo desmente dicas de saúde dadas por celebridades

29/12/2010 13h20 - Atualizado em 29/12/2010 13h20

Grupo desmente dicas de saúde dadas por celebridades
Sugestões incluem técnica de reabsorção de esperma, criada por lutador.
Sarah Harding, ex-Girls Aloud, disse que polvilha carvão na comida.


O jogador David Beckham é um dos palpiteiros
(Foto: Darren Staples/Reuters)Um grupo de campanha revelou nesta quarta-feira (29) a verdade sobre algumas das mais duvidosas dicas de saúde e boa forma feitas por artistas, pondo fim a ideias como a reabsorção de esperma e o uso de braceletes de plástico para aumentar a energia do organismo.

Em lista anual de abusos contra a ciência, o Sense About Science (SAS) desmentiu sugestões feitas por atores e estrelas do pop sobre dieta e exercícios, um esforço "para ajudar as celebridades a perceber onde estão errando e para ajudar o público a entender as alegações".

Na seção de saúde e fitness, o SAS notou que o jogador de futebol David Beckham e a noiva do príncipe William, Kate Middleton, foram vistos usando braceletes com hologramas que, segundo os fabricantes, podem melhorar a energia da pessoa.

O grupo também mencionou uma dieta usada pela top model Naomi Campbell e os atores Ashton Kutcher e Demi Moore. Na rotina da dieta, os seguidores sobrevivem apenas com maple syrup, limão e pimenta por duas semanas. Em entrevista concedida à apresentadora norte-americana Oprah Winfrey, em maio, Campbell disse: "É bom limpar seu corpo de vez em quando."

"Muitas dessas alegações promovem teorias, terapias e campanhas que não fazem sentido científico", disse o SAS.

A pop star Sarah Harding, ex-Girls Aloud, disse à revista "Now" que ela polvilha carvão vegetal na comida, declarando: "Não tem gosto de nada e aparentemente absorve todas as coisas ruins e prejudiciais do corpo."


O ator Ashton Kutcher já seguiu dieta em que se alimentava apenas de maple syrup, limão e pimenta por duas semanas (Foto: AFP)
John Elmsley, cientista da área de química e escritor, disse que o carvão vegetal absorve moléculas tóxicas quando usado em máscaras de gás e tratamento de esgoto, mas que é "desnecessário quando se trata de uma dieta, porque o corpo já é bem capaz de remover qualquer 'coisa ruim e prejudicial'".

Uma colher de sopa de sêmen tem o equivalente de bife, ovos, limões e laranjas. Eu estou reabsorvendo isso no meu corpo, isso me faz gritar 'raaaaaah'"Alex Reid, lutadorUm dos destaques do SAS foi a dica do lutador de vale-tudo Alex Reid, que disse ao tabloide "The Sun" que costuma "reabsorver" seu esperma para se preparar para uma luta importante.

"É muito bom para um homem fazer sexo sem proteção desde que não ejacule. Porque eu acredito que todo aquele sêmen tem muita nutrição. Uma colher de sopa de sêmen tem o equivalente de bife, ovos, limões e laranjas. Eu estou reabsorvendo isso no meu corpo, isso me faz gritar 'raaaaah'", disse Reid.

John Aplin, cientista que pesquisa reprodução da Universidade de Manchester, disse que o esperma não pode ser reabsorvido quando já se formou nos testículos.

"Na verdade, o esperma morre após alguns dias, e o conteúdo nutricional da ejaculação é realmente pequeno", disse Aplin ao grupo SAS.

Para tentar combater os efeitos de algumas das mais ousadas dicas de saúde, o grupo de campanha SAS publicou suas próprias sugestões, "fáceis de lembrar para comentários de celebridades":

1) Nada está livre de componentes químicos. Tudo é feito de substâncias químicas, é só uma questão de elementos.

2) Desintoxicação é um mito de marketing. Nosso corpo se basta sem poções caras e dietas desintoxicantes.

3) As funções do organismo ocorrem sem estímulos externos.

4) Energia e boa forma vem de alimentos e exercícios. Não há atalhos.




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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Estudo revela que neandertais cozinhavam e consumiam vegetais

Estudo revela que neandertais cozinhavam e consumiam vegetais
Segundo pesquisadores americanos, dieta de homem pré-histórico era mais sofisticada do que se supunha.


Ancestrais humanos cozinhavam vegetais e tinham
dieta sofisticada, diz estudo. (Foto: SPL / BBC)Pesquisadores dos Estados Unidos afirmam que os neandertais cozinhavam e consumiam vegetais, seguindo uma dieta bem mais sofisticada do que se supunha. Cientistas da Universidade George Washington pesquisaram fósseis de neandertais e encontraram grãos e material vegetal cozido entre seus dentes.

A crença até então, apoiada por algumas provas circunstanciais, era de que os neandertais tinham sido grandes consumidores de carne. Análises químicas dos seus ossos sugeriam que eles comiam pouco ou até nenhum vegetal.

Essa suposta predominância da carne na dieta foi apresentada por alguns pesquisadores como uma das razões de os neandertais terem sido extintos, à medida que o número de grandes animais como mamutes também diminuía na chegada da Era do Gelo.

O estudo da Universidade George Washington é o primeiro a confirmar que a dieta dos neandertais não era restrita à carne. A pesquisa foi publicada na revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences.

Nova análise
A nova análise de restos de neandertais descobertos em várias partes do mundo encontrou provas diretas que contradizem a imagem de consumidores de carne, com a descoberta de grãos fossilizados e material vegetal em seus dentes e de que parte deste material teria sido cozido.

Escavações tinham revelado previamente a presença de grãos de pólen em locais habitados por neandertais, mas apenas agora foram encontradas provas claras de que vegetais foram realmente consumidos por eles.

"Encontramos grãos de pólen nos locais (onde havia) neandertais, mas você nunca sabe se eles estavam comendo a planta, dormindo em cima dela ou outra coisa", disse Alison Brooks, professora da Universidade George Washington, à BBC.

'Mas aqui nós temos um caso no qual um pouco de planta está na boca, então sabemos que os neandertais estavam consumindo o alimento', afirmou.

Proteína
De acordo com a professora Alison Brooks os exames prévios realizados nos ossos dos neandertais eram baseados em medições de níveis de proteína e, por isso, muitos concluíram que essas proteínas vinham apenas da carne consumida.

"Nossa tendência é pensar que, se você tem um valor muito alto de proteína na dieta, deve vir da carne. Mas é possível que alguma proteína da dieta deles tenha vindo de plantas", afirmou.

O último estudo sugere que, em vez de serem selvagens embrutecidos, os neandertais teriam sido mais parecidos com o homem moderno do que se pensava anteriormente.




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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Em 20 anos no país, celular se torna amigo inseparável do brasileiro

28/12/2010 08h14 - Atualizado em 28/12/2010 08h36

Em 20 anos no país, celular se torna amigo inseparável do brasileiro
Hoje o Brasil tem mais celular que gente. São 190 milhões de brasileiros e 197,5 milhões de celulares.


O telefone celular está fazendo 20 anos de idade no Brasil. Já foi artigo de luxo para pouquíssima gente. Mas, duas décadas depois, já são 197,5 milhões de aparelhos no país. E pensar que muitas gerações já viveram sem ele. Como?

No Brasil de 1990, quando os primeiros celulares chegaram no país, 700 brasileiros se tornaram os primeiros assinantes da telefonia móvel. Eram proprietários de um aparelho que de portátil só tinha mesmo o nome, com uma bateria enorme e uma antena que não pegava na maioria dos lugares. Mas eram os pioneiros de uma nova forma de comunicação que ia revolucionar o jeito de falar ao telefone.

Em 1997, começaram as privatizações da telefonia. Surgiram várias operadoras no mercado, mais concorrência e tecnologia. A revolução nas comunicações já não tinha mais como parar. “Agora eu dependo do celular, estou com ele na mão porque eu estou trabalhando”, comentou uma senhora.

Hoje o Brasil tem mais celular que gente. São 190 milhões de brasileiros e 197,5 milhões de celulares. “Brasileiro virou dependente de celular, infelizmente”, diz uma carioca.

Na Região Sul, são 105 celulares por cem habitantes; no Sudeste, 111; e no Centro-Oeste, 121 aparelhos por cem habitantes . A maioria (82%) são pré-pagos e funcionam com créditos.

Até bem pouco tempo atrás, entrava-se em uma casa e via logo aquela mesinha com o telefone fixo. Hoje isso está caindo em desuso. A família da administradora imobiliária Ana Lúcia Araújo Victor há dois anos aboliu o telefone fixo e hoje tem cinco aparelhos celulares.

“As pessoas me encontram em qualquer lugar do mundo. Falo dentro do banco, falo na rua, tenho uma irmã que mora na Alemanha”, conta Ana Lúcia. “Eu falo no dia a dia com minha mãe e minhas amigas”, diz a filha.

Dos primeiros “tijolões” aos mais modernos que mandam mensagens, recebem e-mails e estão sempre conectados à internet e às redes sociais, 20 anos se passaram. Uma geração inteira se criou convivendo com essa forma de se comunicar.

“O celular acabou virando indispensável. Eu uso tem uns sete ou oito anos, ou seja, cresci com o aparelho. Então, fica mais fácil de pai e mãe encontrar”, comenta uma estudante.

“Não consigo sair de casa e deixar o celular. Eu volto para pegar, não tem como. Nem passear com cachorro eu vou sem celular”, confessa uma jovem.

“É uma joia, eu acho uma verdadeira joia”, compara um carioca. “Isso aqui é o meu amigo inseparável, amigo de bolso”, brinca um senhor.




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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Doador de 1º transplante de órgão bem-sucedido morre aos 79 anos

29/12/2010 16h36 - Atualizado em 29/12/2010 16h40

Doador de 1º transplante de órgão bem-sucedido morre aos 79 anos
Ronald Lee Herrick doou um rim ao seu irmão gêmeo.
Operação foi realizada no dia 23 de dezembro de 1954.


Richard Herrick, à esquerda, recebeu o rim do seu
irmão gêmeo, Ronald, em 1954. (Foto: AP)O homem que doou um rim no primeiro transplante de órgão bem-sucedido no mundo morreu na segunda-feira (27) aos 79 anos no estado americano de Maine. A saúde de Ronald Lee Herrick se deteriorou depois de uma cirurgia cardíaca realizada em outubro.

Herrick doou um rim ao seu irmão gêmeo, Richard, há 56 anos. Como eles eram gêmeos idênticos, não houve problema de rejeição.

A operação foi realizada no dia 23 de dezembro de 1954 e fez com que o irmão de Herrick vivesse por mais oito anos. O cirurgião responsável pelo transplante, Joseph Murray, ganhou um Prêmio Nobel.




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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Prato cheio - Palla's Cormorant

PRATO CHEIO - Pallas's Cormorant



O pallas’s cormorant (ou spectacled cormorant) era uma ave da família dos biguás e pertencia à mesma ordem dos pelicanos. Vivia em algumas ilhas pequenas e desabitadas no extremo oeste do Mar de Bering, na costa asiática da Rússia. Desajeitado, grande, com asas pequenas, era um pássaro lento, que voava pouco e tinha dificuldade para se locomover em terra. Na água, porém, era bastante rápido. Com uma plumagem verde-bronze e reflexos azul-prateados, tinha a fronte pelada e a cabeça coberta por penas de um tom azul-escuro-esverdeado.
O naturalista alemão Georg Wilheim Steller teve contato com a ave em 1741, durante uma expedição ao Alasca. Na época, ainda era comum encontrá-la nas ilhas do Mar de Bering. Quando navios de sua expedição encalharam na região, em novembro de 1741, a tripulação e o próprio Steller capturaram a ave e a comeram. Mais tarde, Steller registrou: "Pesava de sete a oito quilos, de modo que um único pássaro era suficiente para alimentar três homens famintos".
A principal causa da extinção do pallas’s cormorant foi, sem dúvida, a caça promovida pelo homem e a dificuldade da ave em fugir de seus predadores. Dócil, amigável e indefesa, era uma presa fácil. A ave já fazia parte, havia bastante tempo, da alimentação dos nativos da península de Kamchatka. Ela era abatida e colocada inteira - com penas e tudo - em um pote de argila. Depois, os aborígines enterravam o pote sob uma camada de carvão quente, até que a ave ficasse totalmente cozida. A carne era considerada uma iguaria, tanto que chegou a ser importada e comercializada por uma empresa russo-americana. Não por muito tempo. Desde 1850, o pallas’s cormorant não é visto em seu habitat.

Pallas’s Cormorant
Nome cientifico: Phalacrocorax perspicillatus
Ano da extinção: 1850
Habitat: Rússia




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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Preciosidade perdida - Kosrae Staling

PRECIOSIDADE PERDIDA - Kosrae Staling



A plonis corvina foi o nome dado pelo biólogo polonês Friedrich Heinrich von Kittlitz a um dos pássaros que coletou durante sua viagem às Ilhas Carolinas, na Micronésia, em 1827. Nas visitas que fez a algumas das cerca de 600 ilhas que formam o arquipélago, von Kittlitz encontrou algumas espécies nunca antes vistas. Entre elas um pássaro que vivia nas florestas, tinha olhos vermelhos, penas negras e brilhantes, bico longo e curvado, rabo triangular e cerca de 20 centímetros de comprimento.
A ave recebeu, mais tarde, o nome popular de kosrae starling ("estorninho-de-kosrae"), numa referência à Ilha de Kosrae, onde foi encontrada. Von Kittlitz levou três exemplares e entregou-os à Academia Russa de Ciências, em São Petersburgo, um dos poucos lugares no mundo que hoje dispõem de informações a respeito do pássaro. Na época, já era uma ave rara. Além desses três exemplares, foram identificados apenas mais dois. Mas não há registros de que outro cientista, além de von Kittlitz, tenha visto a ave viva em seu habitat natural.
Segundo o biólogo, o kosrae starling se alimentava de pequenos insetos e répteis, como a lagartixa, que conseguia engolir de uma só vez. Jovens e adultos pareciam pertencer a famílias diferentes. Enquanto o kosrae adulto tinha penas negras com reflexos de cor púrpura, os mais novos exibiam uma mistura de branco com amarelo, com listras pretas ou marrons. Os motivos de sua extinção são pouco conhecidos. Entre as hipóteses mais prováveis está a de que tenham sido vítimas da enorme população de ratos na ilha. Durante os primeiros anos do século 19, Kosrae era o local favorito dos baleeiros, pois tinha um farol que os ajudava no trabalho de manutenção das embarcações. É provável que, nessas paradas, os ratos tenham fugido para a floresta, onde proliferaram de tal forma que acabaram dizimando várias espécies nativas - entre elas, o kosrae.
Considera-se que a data de extinção oficial foi o ano de 1880, quando o naturalista Otto Finsch visitou a ilha de Kosrae e não conseguiu encontrar nenhum pássaro dessa espécie. Nos anos 30, colecionadores japoneses também procuraram a preciosa ave durante meses, igualmente sem sucesso.

Kosrae Starling
Nome científico: Aplonis corvina
Ano da extinção: 1880
Habitat: Ilha de Kosrae, na Micronésia




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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dublê de corpo - Alca Gigante

DUBLÊ DE CORPO - Alca Gigante



Seu dorso era coberto por uma plumagem negra. Tinha o peito branco e duas grandes manchas ovaladas também brancas entre o bico e os olhos, além de pequenos pontos marrons na cabeça e no pescoço. Embora ela fosse alta, suas asas eram pequenas e não lhe permitiam voar. Na água elas funcionavam como excelentes nadadeiras, ajudando-a escapar de seus predadores. Em terra, em posição ereta, sobre as patas, parecia desengonçada. Graças a uma densa capa de gordura subcutânea, vivia sem problema em lugares muito frios. Embora essa descrição lembre muito a aparência e o comportamento dos pingüins, a alca-gigante não tem parentesco direto com as simpáticas aves que até hoje habitam as regiões mais geladas do planeta.
A alca-gigante (great auk, em inglês) é, provavelmente, a mais conhecida das aves extintas nos últimos três séculos. Ficou tão famosa que, à época da Primeira Guerra Mundial, havia um cigarro chamado Great Auk. O nome Great Auk Head também foi marca de vinho. Membro da família alcidae, a alca se destacava pelo tamanho: tinha cerca de 75 centímetros de altura e suas asas atingiam em torno de 16 centímetros. Todas as outras espécies eram bem menores. Assim como os pingüins, alimentava-se de peixes e crustáceos. Quase não emitia sons e, quando o fazia, grunhia baixinho. Para proteger os filhotes, as fêmeas punham os ovos (que tinham o formato de pêra) nas rochas.
A alca-gigante viveu numa vasta área do Atlântico Norte. Por causa de sua pele, ovos, carne e gordura, foi sempre alvo de pescadores e colecionadores. A caça à ave ganhou força com o avanço dos colonizadores europeus. Em 1534, o explorador francês Jacques Cartier descobriu o grande reduto da ave - a Ilha Funk, perto da província canadense de Newfoundland. Logo depois, pescadores de bacalhau e lagosta passaram a usar as alcas como iscas. Nessa época, elas eram tão comuns que as pessoas enchiam um barco inteiro com suas carcaças. No início do século 19, porém, as alcas-gigantes passaram a ser vistas apenas em alguns pontos da costa da Islândia.
O pintor britânico Errol Fuller, autor de vários livros sobre aves extintas, diz que o desaparecimento da alca-gigante é uma prova da ignorância e crueldade humanas. Há relatos de que um dos últimos exemplares capturados vivos foi espancado até a morte, por ter sido considerado um espírito mau, causador de fortes ventos que castigaram a região na noite seguinte à sua captura. A última alca-gigante de que se tem notícia foi abatida em 1844, na Islândia. Da pobre ave restam hoje cerca de 80 peles e 75 ovos em coleções e museus espalhados pelo mundo.

Alca-gigante
Nome científico: Alca impennis ou Pinguinus impennis
Ano da extinção: 1844
Habitat: Atlântico Norte




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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Cientistas pretendem criar simulador da vida na Terra

28/12/2010 16h50 - Atualizado em 28/12/2010 17h18

Cientistas pretendem criar simulador da vida na Terra
Sistema seria capaz de prever a disseminação de epidemias e identificar crises financeiras incipientes.


LES pretende simular todos os acontecimentos da
Terra. (Foto: BBC)Um grupo internacional de cientistas está tentando criar um simulador para recriar tudo o que acontece na Terra, desde os padrões do clima global à disseminação de doenças, passando por transações financeiras internacionais ou mesmo os congestionamentos nas ruas de uma cidade.

Batizado de Living Earth Simulator (LES, ou Simulador da Terra Viva), o projeto tem como objetivo ampliar o entendimento científico sobre o que acontece no planeta, encapsulando as ações humanas que moldam as sociedades e as forças ambientais que definem o mundo físico.

'Muitos problemas que temos hoje - incluindo as instabilidades sociais e econômicas, as guerras, a disseminação de doenças - estão relacionados ao comportamento humano, mas há aparentemente uma séria falta de entendimento sobre como a sociedade e a economia funcionam', afirma Dirk Helbing, do Instituto Federal Suíço de Tecnologia, que dirige o projeto FuturICT, que pretende criar o simulador.

Graças a projetos como o Grande Colisor de Hádrons, o acelerador de partículas construído na Suíça pela Organização Européia para Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês), os cientistas sabem mais sobre o início do universo do que sobre nosso próprio planeta, diz Helbing.

Segundo ele, necessita-se de um acelerador de conhecimento, para fazer colidir diferentes ramos do conhecimento.

'A revelação das leis e dos processos ocultos sob as sociedades constitui o grande desafio mais urgente de nosso século', afirma.

O resultado disso seria o LES. Ele seria capaz de prever a disseminação de doenças infecciosas, como a gripe suína, descobrir métodos para combater as mudanças climáticas ou mesmo identificar pistas de crises financeiras incipientes.

Supercomputadores
Mas como funcionaria esse sistema colossal? Para começar, seria necessário inserir grandes quantidades de dados, cobrindo toda gama de atividades no planeta, explica Helbing.

Ele também teria que ser movido pela montagem de supercomputadores que ainda estão para ser construídos, com a capacidade de fazer cálculos em uma escala monumental.

Apesar de os equipamentos para o LES ainda não terem sido construídos, muitos dos dados para alimentá-lo já estão sendo gerados, diz Helbing.

Por exemplo, o projeto Planetary Skin (Pele Planetária), da Nasa (agência espacial americana), verá a criação de uma vasta rede de sensores coletando dados climáticos do ar, da terra, do mar e do espaço.

Para completar, Helbing e sua equipe já começaram a identificar mais de 70 fontes de dados online que eles acreditam que possam ser usadas pelo sistema, incluindo Wikipedia, Google Maps e bases de dados governamentais.

A integração de milhões de fontes de dados - incluindo mercados financeiros, registros médicos e mídia social - geraria o poder do simulador.

O próximo passo é criar uma base para transformar esse pântano de dados em modelos que recriam com precisão o que está ocorrendo hoje na Terra.

Isso só será possível com a coordenação de cientistas sociais, especialistas em computação e engenheiros para estabelecer as regras que definirão como o LES vai operar.

Segundo Helbing, esse trabalho não pode ser deixado para pesquisadores de ciências sociais tradicionais, que tipicamente trabalham por anos para produzir um volume limitado de dados.

Também não é algo que poderia ter sido conseguido antes - a tecnologia necessária para fazer funcionar o LES somente estará disponível na próxima década, observa Helbing.

Por exemplo, o LES precisará ser capaz de assimilar vastos oceanos de dados e ao mesmo tempo entender o que significam esses dados.

Isso só será possível com a maturação da chamada tecnologia de web semântica, diz Helbing.

Hoje, uma base de dados sobre poluição do ar seria percebida por um computador da mesma maneira que uma base de dados sobre transações bancárias globais - essencialmente apenas uma grande quantidade de números.

Mas a tecnologia de web semântica será capaz de trazer um código de descrição dos dados junto com os próprios dados, permitindo aos computadores entendê-los dentro de seu contexto.

Além disso, nossa abordagem sobre a coleta de dados deve enfatizar a necessidade de limpá-los de qualquer informação que se relacione diretamente a um indivíduo, explica Helbing.

Segundo ele, isso permitirá que o LES incorpore grandes quantidades de dados relacionados à atividade humana sem comprometer a privacidade das pessoas.

Uma vez que uma abordagem para lidar com dados sociais e econômicos em larga escala seja acertada, será necessário construir centros com supercomputadores necessários para processar os dados e produzir a simulação da Terra, diz Helbing.

Capacidade de processamento
A geração de capacidade de processamento para lidar com a quantidade de dados necessários para alimentar o LES representa um desafio significativo, mas está longe de ser um impedimento.

Para Peter Walden, fundador do projeto OpenHeatMap e especialista em análise de dados, se olharmos a capacidade de processamento de dados do Google, fica claro que isso não será um problema para o LES.

Apesar de o Google manter segredo sobre a quantidade de dados que é capaz de processar, acredita-se que em maio de 2010 o site usava cerca de 39 mil servidores para processar um exabyte (1.000.000.000.000.000.000 bytes) de dados por mês - quantidade de dados suficientes para encher 2 bilhões de CDs por mês.

Se aceitarmos que apenas uma fração das 'várias centenas de exabytes de dados sendo produzidos no mundo a cada ano seriam úteis para uma simulação do mundo, o gargalo do sistema não deverá ser sua capacidade de processamento', diz Warden.

'O acesso aos dados será um desafio muito maior, além de descobrir como usá-los de forma útil', afirma.

Warden argumenta que simplesmente ter grandes quantidades de dados não é suficiente para criar uma simulação factível do planeta.

'A economia e a sociologia falharam consistentemente em produzir teorias com fortes poderes de previsão no último século, apesar da coleta de muitos dados. Eu sou cético de que grandes bases de dados farão uma grande mudança', diz.

'Não é que não sabemos o suficiente sobre muitos dos problemas que o mundo enfrenta, mas é que não tomamos nenhuma medida a partir das informações que temos', argumenta.

Independentemente dos desafios que o projeto enfrenta, o maior perigo não é tentar usar as ferramentas computacionais que temos hoje e que teremos no futuro para melhorar nosso entendimento das tendências socioeconômicas, diz Helbing.

'Nos últimos anos, tem ficado óbvio, por exemplo, que necessitamos de indicadores melhores que o Produto Interno Bruto (PIB) para julgar o desenvolvimento social e o bem-estar', argumenta.

No seu âmago, ele diz, o objetivo do LES é usar métodos melhores para medir o estado da sociedade, o que poderia então explicar as questões de saúde, educação e ambiente. 'E por último, mas não menos importante, (as questões) de felicidade', acrescenta.




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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sobrou menos de uma orelha - Cabra selvagem dos Pirineus

SOBROU MENOS DE UMA ORELHA - Cabra selvagem dos Pirineus



Um pedaço da orelha de Célia, a última cabra-selvagem-dos-pireneus, é tudo o que sobrou de um dos mais belos animais que já viveram na Europa. Em 1999, os biólogos espanhóis Alberto Fernandez e José Folch guardaram algumas células para um futuro trabalho de clonagem e implantaram um chip no bicho antes de o devolverem para a natureza. Foi, porem, um esforço tardio de preservar a subespécie, dizimada no século 20 pela caça ilegal, destruição do habitat, massificação turística e desastres ambientais, como o deslizamento de terras.
A Capra pyrenaica pyrenaica era uma moradora comum na região fronteiriça da Sierra de los Nieves, na Espanha, e dos Montes Pireneus, na França. Seu grosso casaco de pêlos a ajudava a se proteger do frio. Os machos se diferenciavam pela grande barbicha, e as fêmeas pelos chifres mais largos que os das outras cabras. No final do século 19, existiam menos de 100 exemplares, todos vivendo no Parque Nacional de Ordesa e Monte Perdido, na Espanha. Em 1993, só havia dez indivíduos, e Célia tornou-se a última representante desse animal em 1999, depois que seu companheiro morreu de velhice. Guardas florestais encontraram-na morta em 6 de janeiro de 2000, com o crânio esfacelado, embaixo de uma árvore caída.
Confinadas ao espaço do parque, as cabras-selvagens-dos-pireneus perderam a disputa por comida com outros animais, contraíram doenças e infecções de bichos domesticados e tiveram dificuldade em se reproduzir. A corrida para salvar esses mamíferos foi a primeira grande ação de preservação da vida selvagem no século 20, mas falhou porque começou tarde demais, apenas em 1993. Apesar de bem-intencionado, o projeto de clonagem da companhia de biotecnologia Advanced Cell Technology, apoiado pelo governo espanhol, será incapaz de recriar uma cabra-selvagem-dos-pireneus autêntica. Os cientistas não guardaram células de um macho, e a fêmea clonada não poderá se reproduzir na natureza. Assim, a única lembrança está empalhada no Museu de História Natural de Paris, na França.

Cabra-selvagem-dos-pireneus
Nome científico: Capra pyrenaica pyrenaica
Ano da extinção: 2000
Habitat: França e Espanha




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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sinal Vermelho - Macaco colobos vermelho

SINAL VERMELHO - Macaco Colobos Vermelho Miss Waldron



A África já foi a casa de milhões de macacos-colobos-vermelhos e suas subespécies, que vagavam por florestas em grupos barulhentos. No século 20, essas populações sofreram reduções drásticas, sendo que a subespécie Procolobus badius waldroni é considerada extinta. E isso não se deu por falta de aviso. Ao descobrirem esse macaco, em dezembro de 1933, os cientistas avisaram que ele corria risco por viver num habitat restrito de Gana e da Costa do Marfim. Mas o desaparecimento acelerado só começou a ser sentido por volta de 1950, época em que pessoas famosas, como o escritor Ernest Hemingway, exaltavam a caça e incentivavam centenas de estrangeiros a irem para a África atrás de aventuras. O Procolobus badius waldroni se tornou conhecido da comunidade científica quando o naturalista britânico Willoughby Lowe comandava uma expedição para a coleta de animais na África. Interessada nos macaquinhos com detalhes vermelhos na testa e nas pernas, a equipe matou oito exemplares e os levou para estudo na Inglaterra. Já no Museu de História Natural de Londres, o especialista em mamíferos R. W. Hayman batizou o primata de colobo-vermelho-de-miss-waldron, em homenagem à senhorita F. Waldron, funcionária da instituição que participou da expedição.
Com exceção dos detalhes coloridos da pelagem, esse colobo-vermelho não se diferenciava das demais subespécies. Vivia em florestas densas, andava em bandos de 20 ou mais indivíduos, fazia estardalhaço chamando os companheiros e comia folhas de mais de 100 tipos de árvores, digerindo a celulose com seu estômago similar ao dos bovinos.
Em 1976, a especulação imobiliária acelerou a transformação das florestas de Gana, que passaram a ser ilhas de vida selvagens cercadas por um oceano de prédios. Caçadores invadiam a região atrás de carnes exóticas na mesma proporção em que as árvores - fonte de alimento - eram derrubadas. Desde 1978, não existe relato confiável de alguém que tenha deparado com um desses macaquinhos. Em 12 de setembro de 2000, a extinção da subespécie foi anunciada, marcando o desaparecimento oficial do primeiro primata antropóide desde 1800.
O especialista em primatas Scott McGraw, da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, um dos responsáveis pelo artigo que deu o animal como extinto em 2000, ainda tem esperança de encontrar algum desses macacos com vida e oferece recompensas a nativos que relatem aparições. Em 2002, McGraw ganhou a cauda de um primata morto dois anos antes, e um exame de DNA confirmou ser de algum tipo de colobo-vermelho. Além da cauda, só restava o relato do caçador. Em 2003, o cientista recebeu uma foto do que seria um desses macaquinhos - mais uma vez, morto. Como jamais foi fotografado, não se sabe se o bicho era um autêntico Procolobus badius waldroni.

Macaco-colobo-vermelho-de-miss-waldron
Nome científico: Procolobus badius waldroni
Ano da extinção: 2000
Habitat: Gana e Costa do Marfim




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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O fim do sossego - Foca monge do Caribe

O FIM DO SOSSEGO - Foca monge do Caribe



Durante 15 milhões de anos, a foca-monge viveu com tranqüilidade nas águas tropicais do mar do Caribe. Até que, no século 15, os primeiros navegadores europeus chegaram ao Novo Mundo. Em pouco mais de 400 anos, o Monachus tropicalis foi exterminado por pescadores e caçadores, desaparecendo de vez do planeta em 1952. A descrição do pacato animal marinho - o primeiro grande mamífero avistado no continente americano - foi feita pela tripulação de Cristóvão Colombo, em 1494. Quando o líder da expedição mandou matar oito focas-monges para alimentar os marinheiros, sem perceber, estava abrindo o caminho para a extinção da espécie. Nos séculos seguintes, centenas de focas foram mortas pelos colonizadores europeus, que usavam a gordura como combustível, e pela indústria pesqueira, que considerava o bicho um competidor. Colecionadores também dizimaram várias focas-monges-do-caribe, em busca de peles para os seus museus.
Em 1707, o historiador irlandês Hans Sloan descreveu esse mamífero como um animal de fácil aproximação e não-agressivo. Como as ilhas no Caribe estavam superpovoadas pelas focas-monges, os pescadores não tinham dificuldade em matá-las. Assim, no final do século 19, o bicho já era uma raridade. O último exemplar vivo foi observado em Seranilla Bank, um arquipélago de pequenas ilhas de corais entre a Jamaica e Honduras. Em 1996, a foca-monge-do-caribe foi declarada oficialmente extinta.
Não houve tempo de estudar os hábitos desses mamíferos. Sabe-se que os machos mediam de 2,1 a 2,4 metros e as fêmeas eram ligeiramente menores. Os adultos tinham a pele das costas marrom, com alguns tons de cinza, e a barriga e o focinho amarelados. As poucas observações feitas pelo homem sugerem um animal sociável, pois ele raramente apresentava sinais ou feridas de luta, além de ser visto normalmente em grupos de 20 a 40 indivíduos, muitas vezes amontoados uns sobre os outros. Há registros de grupos compostos de até 100 indivíduos.
As focas mais jovens costumavam descansar em piscinas naturais de água, provavelmente para regular a temperatura do corpo. Ao perceberem a aproximação humana, elas reagiam com um som similar a um rosnado ou latido de cão. Apesar de ainda existirem duas subespécies sobreviventes, uma no Mediterrâneo e outra no Havaí, os parentes mais próximos da foca-monge-do-caribe são as focas da Antártica. De que forma a família se espalhou do Pólo Sul para os trópicos continua um mistério.

Foca-Monge-do-Caribe
Nome científico: Monachus tropicalis
Ano da extinção: 1996
Habitat: Mar do Caribe




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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Cientista registra primeira imagem de raio-x em relâmpago

29/12/2010 13h54 - Atualizado em 29/12/2010 13h58

Cientista registra primeira imagem de raio-x em relâmpago
Foto foi feita por pesquisador durante tempestade na Flórida.
Câmera usada pesa 680 quilos e tira 10 milhões de fotos por segundo.


Cientistas conseguiram captar raios-x a partir da imagem de um relâmpago. A tecnologia que tornou a foto possível está em uma câmera rápida o suficiente para detectar as radiações. A foto foi tirada durante uma tempestade nos Estados Unidos, fruto da observação do pesquisador Joseph Dwyer, do Instituto de Tecnologia da Flórida, na cidade de Melbourne. O aparelho usado pesa 680 quilos e é capaz de tirar 10 milhões de fotos por segundo. A descarga elétrica foi gerada artificialmente. As informações são do site da revista 'The Atlantic'. Experimento foi apresentado em encontro de geofísicos. (Foto: Reprodução / The Atlantic)




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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Vítima da Insensatez - Leão marinho japonês

VÍTIMA DA INSENSATEZ - Leão marinho japonês



O leão-marinho-japonês sofreu com a perigosa imaginação fértil do homem. Ele serviu desde fonte de matéria-prima para óleos e remédios da medicina oriental até - pasme! - alvo para a prática de tiro dos soldados japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. Antes de desaparecer, esse mamífero carnívoro morou na costa marítima do Japão, da Coréia do Sul e da Coréia do Norte. O lugar era tão agradável que sua população atingiu quase 50 000 indivíduos em meados do século 19. O bicho foi perseguido por pescadores, porque costumava rasgar as redes ao retirar os peixes presos a elas. Pele, gordura e órgãos eram vendidos às indústrias. Os bigodes se transformavam em acessórios especiais para limpar cachimbos. Ser capturado vivo também não servia de consolo. Os animais que não eram mortos viravam atração de circos e parques, pois o comportamento dócil facilitava a domesticação.
Para diversas instituições de preservação da vida selvagem, o leão-marinho-japonês é uma das três subespécies do Zalophus californianus, ou leão-marinho-da-califórnia. Mas os cientistas constataram significativas diferenças no crânio do espécie japonesa comparado ao das outras duas subespécies, ainda encontradas na costa oeste da América do Norte e no arquipélago de Galápagos. O que se sabe é que os machos podiam atingir 2,5 metros de comprimento e as fêmeas, 1,4 metro. Em todas as fases da vida, o leão-marinho-japonês apresentava uma reforçada camada de gordura para se proteger das águas geladas do Oceano Pacífico. Raramente ele era visto nadando a distâncias superiores a 15 quilômetros da costa. Gostava de se arrastar na praia ou em áreas rochosas com a ajuda das suas barbatanas posteriores, procurando lugares planos para procriar. A poligamia estava liberada entre esses animais, e os machos constituíam haréns de cerca de seis fêmeas, já que cada uma tinha só um filhote por vez. Os nascimentos aconteciam praticamente um ano após a cópula.

Leão-marinho-japonês
Nome científico: Zalophus californianus japonicus
Ano da extinção: 1951
Habitat: Japão e Coréias




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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O bicho que valia por cinco - Tigre da Tasmânia

O BICHO QUE VALIA POR CINCO - Tigre da Tasmânia



Tigre-da-tasmânia, lobo marsupial e lobo-da-tasmânia. Esses são alguns dos nomes usados para identificar o Thylacinus cynocephalus, um robusto marsupial carnívoro com ares de canguru, cachorro, lobo e raposa e com pelagem tigrada - aliás, sua única característica felina. Até 2 000 anos atrás, ele vivia desde a Papua Nova Guiné até a Ilha da Tasmânia, passando pelo continente australiano. Depois disso, provavelmente por causa de mudanças climáticas, o habitat se restringiu à Tasmânia.
Lá, colonizadores europeus introduziram criações de galinhas e ovelhas, por volta de 1824. O tigre-da-tasmânia levou a fama de devorador de rebanhos e, entre 1830 e 1909, o governo local - que respondia ao Império Britânico - e os fazendeiros estimularam a matança, oferecendo recompensas a caçadores que entregassem carcaças do bicho. Além dessa perseguição cruel, a espécie provavelmente sucumbiu à modificação do habitat e à competição com os cães domesticados dos imigrantes, sem mencionar as novas doenças levadas à ilha por animais do Ocidente. Também há registros de que os aborígines apreciavam a carne do animal.
A cor desse falso tigre variava do marrom-amarelado para o cinza. Ele apresentava de 15 a 20 listras escuras espalhadas do dorso até a cauda. A pelagem era densa, curta e macia. Na cabeça, semelhante à dos canídeos, as orelhas pequenas e arredondadas estavam sempre alertas. A mandíbula era forte e larga, com 46 dentes e abertura de 120 graus, o que indica uma mordida respeitável. Os machos mediam de 1,8 a 1,9 metro de comprimento e pesavam cerca de 40 quilos. Menores e com mais listras, as fêmeas tinham a bolsa marsupial voltada para o traseiro, protegendo a ninhada da vegetação áspera e rasteira da região, e carregavam até quatro filhotes.
Em 1999, cientistas do Museu Australiano, em Sydney, retiraram o DNA de um feto de tigre-da-tasmânia preservado em etanol, dando início a um ambicioso projeto de clonagem. Os mais otimistas apostam que o marsupial carnívoro voltará em grande estilo até 2012. Há relatos de pessoas que acreditam ter visto indivíduos dessa espécie. Mas, infelizmente, não existe qualquer evidência de que o tigre-da-tasmânia ainda esteja entre nós.

Tigre-da-tasmânia
Nome científico: Thylacinus cynocephalus
Ano da extinção: 1936
Habitat: Tasmânia




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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Botânicos fazem lista com 1,25 milhão de nomes de plantas

29/12/2010 14h41 - Atualizado em 29/12/2010 14h41

Botânicos fazem lista com 1,25 milhão de nomes de plantas
Banco de dados traz denominações científicas e comuns de vegetais.
Com maioria das espécies conhecidas, 'Plant List' está disponível online.

Botânicos britânicos e norte-americanos anunciaram nesta quarta-feira (29) ter inventariado 1,25 milhão de denominações de plantas, dando forma à lista mais ampla do mundo, que pode ser consultada no site www.theplantlist.org, em inglês.

O banco de dados, considerado uma contribuição essencial para a preservação da flora global, contém os nomes científicos e comuns da maioria das espécies vegetais conhecidas, das ervas mais simples a legumes, passando por rosas, samambaias exóticas, musgos e coníferas.

A "Plant List" comporta igualmente links de publicações científicas relacionadas às espécies em questão, para ajudar o trabalho de pesquisadores, tanto em botânica quanto em farmácia.


Página da 'Plant List'. (Foto: Reprodução)A lista foi elaborada a tempo, para a conclusão do Ano Internacional da Biodiversidade, por cientistas do Royal Botanical Gardens (Kew Gardens) da Grã-Bretanha e do Missouri Botanical Garden americano.

"É crucial para pesquisas, previsões, vigilância de programas de preservação das plantas no mundo inteiro", destacou o diretor dos Kew Gardens, Stephen Hopper, citado em comunicado.

"Sem os nomes corretos, a compreensão e a comunicação sobre a vida dos vegetais se perderiam num caos, custariam somas faraônicas, além de colocar vidas em perigo, no caso de plantas utilizadas em medicina", segundo o comunicado dos Kew Gardens.

Entre o mais de milhão de nomes de espécies repertoriadas, cerca de um quarto (25,4%) dessas denominações são ainda consideradas não-resolvidas, não entrando nem nos sinônimos, precisaram os autores da lista.

Os especialistas em botânica e em tecnologia de informação das duas instituições iniciaram suas pesquisas em 2008 para estabelecer esta lista como base de comparação entre famílias de plantas compiladas por Kew Gardens e o sistema Tropicos, um banco de dados alimentado desde 1982 pelo Missouri Botanical Garden.

Em outubro, os 193 países membros da Convenção sobre a Diversidade Biológica reunidos em Nagoya no Japão, decidiram criar até 2020 um banco de dados online com toda a flora conhecida no mundo.

Segundo um estudo divulgado em setembro pela União internacional de Conservação da Natureza, uma planta em cinco é ameaçada de desaparecimento.




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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A pequena fera - Tigre de Bali

A PEQUENA FERA - Tigre de Bali



Cem quilos era o peso máximo que atingia um macho de Panthera tigris balica, ou tigre-de-báli, considerado extinto desde 1937, quando o último exemplar foi abatido em Sumbar Kima, no oeste de Báli. Menor das oito subespécies do Panthera tigris, com tamanho parecido ao do leopardo, esse animal se diferenciava dos parentes mais próximos também pelos formatos do crânio, do osso do focinho e da arcada dentária. A pelagem, curta e densa, se assemelhava à do tigre-de-java, subespécie também extinta, com listras mais densas. Essa semelhança encontra explicação na Era Glacial, ocorrida entre 20 000 e 12 000 anos atrás, quando as ilhas de Báli e Java, na Indonésia, ainda não haviam sido separadas.
A aproximação do homem e o avanço da agricultura mudaram as características do habitat do felino. No início do século 20, era possível que o bicho vivesse apenas nas áreas mais montanhosas e no oeste da ilha, onde a população humana estava mais espalhada. Entre as duas grandes guerras mundiais, os europeus que moravam em Java desembarcavam em Báli para caçar o tigre, até o dizimarem por completo. Aliás, essa subespécie foi a primeira das oito a se extinguir. Depois dela, duas outras - os tigres-do-cáspio e os tigres-de-java - também desapareceram do planeta, e as demais estão todas ameaçadas.
Se um tigre-de-báli macho não passava de 100 quilos, as fêmeas eram ainda menores - pesavam entre 65 e 80 quilos. E eram carnívoros e se alimentavam de mamíferos robustos. Por serem capazes de comer até 18 quilos de carne em uma única refeição, perseguiam animais pequenos apenas quando estavam velhos ou machucados, já que os hábitos solitários dos tigres não permitiam que eles vivessem em bandos. Portanto, tinham de se virar para conseguir comida sozinhos.
Os cientistas não tiveram tempo suficiente para avaliar o Panthera tigris balica antes da extinção. Mas, por se tratar de uma subespécie, ele tinha muito em comum com outros tigres, como o gosto pela água. Atrair a presa para as margens de um riacho ou lago e persegui-la cada vez mais para o fundo era uma das formas mais eficientes de caçar. As unhas, retráteis e importantes para os ataques, jamais perdiam o fio, mesmo que o animal caminhasse por solos rochosos, úmidos, gramados ou lamacentos. Capazes de se camuflar e com um andar leve e silencioso, esses felinos só partiam para cima da vítima quando já estavam muito próximos. Geralmente, um tigre não invadia o território de outro do mesmo sexo, mas os domínios de um macho se estendiam sobre os de várias fêmeas. Assim, ele formava um harém, que contava com a sua proteção. Como as outras subespécies, o tigre-de-báli podia matar os recém-nascidos se o instinto indicasse que não eram seus filhotes. Dessa forma, logo a fêmea entraria num novo período de cio. Passado um ano e meio, o filhote que conseguisse sobreviver já era considerado maduro, mas só se afastava da mãe seis meses depois.

Tigre-de-bÁli
Nome científico: Panthera tigris balica
Ano da extinção: 1937
Habitat: Ilha de Báli




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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Árvore de Natal em Madri faz homenagem ao game 'Pac-man'

25/12/2010 14h35 - Atualizado em 25/12/2010 14h57

Árvore de Natal em Madri faz homenagem ao game 'Pac-man'
Feita de luzes de LED, ela apresenta animação com o personagem.
Pac-Man tem que comer árvores e estrelas e fugir dos fantasmas.



Uma árvore de Natal em Madri faz homenagem ao antigo game 'Pac-Man'. Toda feita de luzes de LED, ela apresenta uma animação, com o personagem comilão tendo que comer árvores e estrelas ao mesmo tempo em que foge dos fantasminhas. (Foto: Divulgação)




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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O Selvagem Sedutor - Tarpan

O SELVAGEM SEDUTOR - Tarpan



Nenhum animal retratado nesta revista teve um final tão inglório quanto o tarpan, um cavalo que viveu na região que se estendia da Espanha e do sul da França até a Rússia central. O último espécime selvagem, uma égua, morreu ao despencar de uma fenda no gelo enquanto fugia dos caçadores, em Askania Nova, na Ucrânia, em 1880. Naquela época, o Zoológico de Munique, na Alemanha, ainda tinha um exemplar em cativeiro. A morte desse solitário cavalo, em 1887, marcou a extinção do tarpan.
O naturalista S. C. Gmelin foi o pioneiro na pesquisa desses bichos selvagens, estudando-os a partir de quatro exemplares capturados perto de Bobrowsk, na Rússia, em 1768. Ele os descreveu como animais de cabeça desproporcional e com orelhas tão longas quanto as do asno. Como não conseguiu observá-los na natureza, Gmelin não obteve muitas informações sobre o comportamento do tarpan. Quem o classificou e catalogou, já no século 20, foi Helmut Otto Antonius, diretor do Zoológico de Schönbrunn, em Viena, Áustria. Para ele, o tarpan selvagem seria o ancestral dos cavalos do Oriente.
Nas primeiras vezes em que esses eqüinos foram analisados cientificamente, já havia poucos exemplares puros-sangues. Na época, os fazendeiros europeus avançavam rapidamente com plantações e rebanhos sobre o habitat dos garanhões selvagens, que encontraram nas éguas domesticadas uma alternativa para procriar. Aliás, impressionava a capacidade de liderança e conquista dos machos dessa espécie. Relatos indicam que eles "convenciam" animais confinados a se juntarem a seus grupos. Não era raro avistar uma fêmea com algum pedaço de arreio ou corda no pescoço galopando no meio da manada. Com isso, os problemas cresceram para o lado dos tarpans. A primeira encrenca foi com os fazendeiros, cansados de ver suas éguas desertarem pela liberdade. Eles também não queriam repartir as pastagens das redondezas com outros animais que não lhes pertencessem. Então passaram a abater os cavalos selvagens, reduzindo drasticamente as populações dos tarpans. Outro motivo para a extinção da espécie foi o cruzamento indiscriminado com as fêmeas domesticadas.
Os irmãos e zoólogos Lutz e Heinz Heck, que trabalhavam no Zoológico de Munique, na Alemanha, começaram em 1930 um programa de estudos para reverter a extinção do cavalo selvagem a partir da reconstrução do gene. Ainda nos anos 30, os esforços dos cientistas resultaram no chamado tarpan moderno. Assim como seus ancestrais selvagens, ele adquire a cor branca no inverno - embora a cabeça, o rabo e os pêlos sobre os cascos permaneçam escuros -, é resistente às baixas temperaturas e extremamente fértil. Apesar dessas características, mais a semelhança de porte, pelagem e força, não há evidência genética de que o tarpan moderno seja idêntico ao tarpan extinto em 1887.

Tarpan
Nome científico: Equus caballus gmelini
Ano da extinção: 1887
Habitat: Europa e Ásia




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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Nem tudo era azul - Antílope Azul

NEM TUDO ERA AZUL - Antílope Azul



Desaparecido em 1799, o antílope-azul foi o primeiro grande mamífero africano extinto nos últimos 2 000 anos. Há cerca de 10 000 anos, era um bicho comum em todo o sul da África, principalmente na região próxima à atual Cidade do Cabo, conforme mostram os numerosos ossos e fósseis desenterrados pelos pesquisadores. É difícil afirmar por que a espécie foi sumindo do planeta. Duas hipóteses se complementam: a vegetação rasteira, principal comida do antílope-azul, mudou quando o clima aqueceu e, quase na mesma época, o homem levou outros animais, como a ovelha, para o mesmo habitat. A única coisa certa é que a morte dos últimos antílopes-azuis foi acelerada pela caça indiscriminada.
A cara do antílope-azul é conhecida apenas pelo estudo das peles guardadas em museus de história natural na Europa. A descrição mais apurada foi realizada pela zoóloga alemã Erna Mohr, em 1967. Pelo que sobrou desse mamífero, conclui-se que ele tinha de 102 a 116 centímetros de envergadura e pesava cerca de 160 quilos quando adulto. O mais engraçado é que Erna não encontrou vestígios de pêlos azuis em nenhuma das peles catalogadas, segundo a descrição dos primeiros colonizadores europeus que viram o bicho na Cidade do Cabo, nos séculos 17 e 18. A cor azul pode ter sido um golpe de vista, causado pela aparência da pele escura através do pêlo ralo de animais mais velhos. Mas, como o nome já havia se popularizado, seguiu a mística do antílope-azul.
Consta que vivia em grupos com mais de 20 indivíduos e era herbívoro. Vivia em regiões com bastante água, o que sugere que precisava beber regularmente. Para se defender, usava os dois grandes chifres curvados para trás, cujo golpe poderia ser fatal. Porém, não tão mortal quanto as armas de fogo dos colecionadores de peles, que condenaram o antílope-azul exclusivamente ao desenho que você vê ao lado.

Antílope-azul
Nome científico: Hippotragus leucophaeus
Ano da extinção: 1799
Habitat: África do Sul




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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Americano diz ter matado 'chupacabras' no quintal de casa

28/12/2010 14h44 - Atualizado em 28/12/2010 14h44

Americano diz ter matado 'chupacabras' no quintal de casa
Animal foi encontrado em Kentucky, e morto em 18 de dezembro.
Especialistas acreditam que bicho é cão ou guaxinim sem pelos.


Mark Cothren mostra o corpo do suposto 'chupacabras', morto no quintal de sua residência nos Estados Unidos. (Foto: Divulgação/Mark Cothren)Um morador da cidade de Lebanon Junction, no estado americano de Kentucky, afirma que encontrou e matou um exemplar da lendária espécie dos chupacabras. Mark Cothren atirou no animal ao vê-lo no quintal de sua casa. O caçador diz que se assustou ao não reconhecer a criatura.

"Eu pensei: 'todo bicho tem pelos, principalmente nesta época do ano'. Não entendi como um animal assim poderia sobreviver no inverno", afirmou Cothren, em entrevista à rede de TV americana FOX. "Agora todo mundo está curioso para saber que bicho é esse. O telefone não para de tocar."

O animal, abatido no dia 18 de dezembro, tem orelhas grandes, cauda e bigodes longos, e tem praticamente o mesmo tamanho de um gato doméstico. "Já me disseram de tudo, que seria um gato, um guaxinim ou mesmo um chupacabras."

Diversos animais já foram identificados como "chupacabras", a maioria cães e lobos. O misterioso devorador de rebanhos é uma lenda que se espalhou em países da América do Sul, incluindo o Brasil, e chegou ao sul dos Estados Unidos. Há registros de fazendas supostamente atacadas por "chupacabras" nos estados do Texas e Oklahoma.

Zoólogos entrevistados pela FOX dizem que não é possível identificar o animal apenas pelas imagens. A maioria, no entanto, diz que mais provavelmente trata-se de um cão ou de um guaxinim que, por sofrer de alguma doença, teria perdido os pelos.

Cothren afirmou que, a pedido do departamento responsável pela preservação da vida selvagem de Kentucky, vai entregar o corpo do animal para análise.




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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Extinção imediata - Gazela do Iêmen

EXTINÇÃO IMEDIATA - Gazela do Iêmen



A gazela-do-iêmen era um animal comum nas montanhas próximas à cidade de Ta’izz, em 1951, quando cinco exemplares foram levados para o Museu de História Natural de Chicago, nos Estados Unidos. Os pesquisadores estrangeiros só voltaram ao local para estudar o comportamento e os hábitos da Gazella bilkis em 1992. Dessa vez, a história era bem diferente. Os cientistas vasculharam todas as planícies e colinas de Ta’izz, mas não encontraram nem rastro do animal. Em 1999, a IUCN (sigla em inglês para União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais) declarou o bicho extinto.
Também chamada de rainha-de-sabá, a gazela-do-iêmen vivia em pequenos grupos, normalmente com um macho e três fêmeas. O lugar preferido eram as montanhas de Ta’izz, com altitudes que variam de 1 230 até 2 150 metros. Os animais nunca foram avistados próximos a áreas cultivadas ou estradas, o que indica que a presença humana não transmitia muita confiança para eles. Como em todos os bichos, o instinto de sobrevivência falava alto. A progressiva degradação do ambiente natural e a caça descontrolada, motivadas pelo homem, reduziram a população de gazelas-do-iêmen. Para a extinção, bastaram os 40 anos nos quais a espécie ficou esquecida nas pesquisas dos cientistas. As únicas gazelas restantes estão empalhadas e são exibidas num museu de Chicago, nos Estados Unidos. A triste imagem imóvel revela um animal elegante, com pêlo marrom e detalhes de branco em volta dos olhos, no pescoço e na barriga. Para se defender dos predadores, a gazela-do-iêmen tinha dois chifres levemente curvados para trás.
O nome da gazela é uma referência à região onde ela vivia. Há 3 000 anos, a rainha de Sabá governava parte da região que é o atual Iêmen. Para os árabes, ela se chamava Belkis, daí o nome científico ser bilkis. A tradição religiosa apresenta a rainha como uma mulher sábia e justa. Exatamente as qualidades que faltaram ao homem antes de exterminar definitivamente a gazela-do-iêmen.

Gazela-do-Iêmen
Nome científico: Gazella bilkis
Ano da extinção: 1999
Habitat: Iêmen




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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Saiba quais são as fraudes mais comuns na internet no fim de ano

23/12/2010 15h57 - Atualizado em 23/12/2010 16h02

Saiba quais são as fraudes mais comuns na internet no fim de ano
Época é mais favorável a golpes na web.
Veja dicas de analistas e pesquisadores para compra segura na rede.


Mulher realiza compra pela internet.
(Foto: Robert Galbraith/Reuters)À medida que a Internet cresce, a popularidade das compras on-line também aumenta nos sites de e-commerce.

As estimativas mais recentes na América Latina indicam que devem ser gastos cerca de US$ 22 milhões em 2010 com o comércio eletrônico – valor que especialistas esperam que seja elevado até 58% em 2011 e, que está chamando atenção de criminosos cibernéticos em todo o mundo.

Pensando na segurança do internauta, a equipe global de analistas e pesquisadores da Kaspersky Lab preparou uma lista com as principais ameaças e fraudes utilizadas no fim de ano, além de dicas para o usuário efetuar as compras.

Ameaças mais comuns



Engenharia Social
Essa técnica usa, normalmente, o senso de urgência para atrair a atenção do internauta, oferecendo, por exemplo, uma grande oferta por tempo limitado. Essas promoções falsas podem levar a contaminações geradas por websites e e-mails inescrupulosos; links infectados; e até mesmo mensagens maliciosas do Twitter.

Phishing
E-mails supostamente de organizações legítimas solicitando doações a pessoas carentes durante as festividades ou indicando produtos para as compras de final de ano. Na verdade, os links dos e-mails levam a websites maliciosos e coletam as informações pessoais e de cartões de crédito do remetente.

Cupons de Natal
Os criminosos estão usando websites e e-mails maliciosos com cupons promocionais falsos para roubar o dinheiro dos usuários que buscam economizar nas compras de fim de ano.

Resultados de busca infectados
Também conhecido como Blackhat SEO. Os fraudadores manipulam as ferramentas de busca para que os links maliciosos sejam os primeiros na lista de resultados. Eles levam a vítima a páginas que infectam o computador para roubar seu dinheiro e/ou sua identidade.

Fraudes em redes sociais
Mensagens postadas automaticamente no perfil do usuário por amigos que tiveram as contas comprometidas ou recados particulares que pareçam suspeitos levam, frequentemente, a sites maliciosos ou a softwares projetados para roubar dinheiro. Com o uso difundido das redes como Facebook e Twitter, esse tipo de ameaça está se tornando cada vez mais comum. O Koobface é um tipo particular de ameaça com foco nas redes sociais, com mais de 1.000 versões diferentes desse malware detectados.

Os alvos favoritos dos criminosos cibernéticos

Como sempre, o alvo é o dinheiro do internauta. Segundo a pesquisa mais recente da Kaspersky Lab, os criminosos cibernéticos tentam enganar as pessoas ao utilizarem nomes confiáveis de lojas virtuais, companhias aéreas, bancos, sistemas de cartões de crédito ou serviços de entrega conhecidos para distribuir softwares maliciosos, tais como Trojan-Banker.Win32, Trojan-Spy.Win32 ou Trojan-PSW.Win32, produzidos na América Latina. Esses malwares são capazes de roubar todos os tipos de informações sigilosas e não apenas os dados financeiros da vítima.

Outra fraude comum envolve as ofertas de iPhones e outros smartphones de forma gratuita e de recarga para celular, que são publicadas como sendo de operadoras de telefonia móvel oficiais. Essa é outra tendência típica da América Latina. Ao contrário do resto do mundo, os criminosos cibernéticos latino-americanos preferem táticas de engenharia social ao invés de explorar vulnerabilidades de softwares. Isso inclui ataques direcionados, via MSN ou e-mail, por exemplo, vindo de amigos que tiveram as contas controladas pelos cybercriminosos. Esses ataques levam a websites maliciosos, que fazem o download de trojans bancários para roubar as informações financeiras das vítimas.

Dicas de segurança



Antes de efetuar as compras:


1. Saiba o que e de quem você está comprando. Dê preferência a websites conhecidos, de boa reputação, confiáveis e, que tenham números de atendimento ao cliente e endereço físico. Sempre fique atento ao comprar em novos locais.

2. Mantenha o seu computador e solução antivírus atualizados e seguros. As ameaças explicadas acima ocorrem normalmente sem serem detectadas e acontecem em seu navegador. Portanto, atuam facilmente se não houver a proteção correta. Certifique-se também de usar sempre a última versão dos programas, incluindo navegador e sistema de operacional.

3. Esteja atento ao receber cupons eletrônicos que você não tenha solicitado. Isso pode ser uma tática dos criminosos cibernéticos para roubar seu dinheiro, sua identidade ou ambos.

4. Sempre siga a regra de ouro da compra on-line: quando algo parece muito bom para ser verdade, desconfie. Evite ofertas e promoções irreais.

Ao fazer suas compras:


1. Sempre digite o nome do website que você quer visitar na barra de endereço do navegador.

2. Sempre vá diretamente ao endereço real do website das organizações de caridade para as quais deseja fazer uma doação. Nunca clique em links fornecidos em e-mails ou em resultados de ferramentas de busca.

3. Certifique-se de que sua transação está criptografada e que a sua privacidade está protegida. Muitos sites usam o protocolo SSL (Secure Sockets Layer) para proteger as informações. Verifique a URL do seu navegador para garantir que ele começa por "https://" e tenha o ícone de um cadeado fechado do lado direito da barra de endereço ou na parte inferior da janela. De acordo com as tendências mais recentes de malware, isso não é garantia, mas é um indicador útil sobre a segurança do site.

4. Utilize um cartão de crédito exclusivo para compras on-line.

5. Utilize senhas difíceis e não utilize as mesmas palavras-chaves para todos os websites. Evite utilizar termos e frases comuns.

6. Para evitar o roubo de informações pessoais em compras tradicionais, mantenha sempre o cartão de crédito próximo a você e utilize caixas eletrônicos conhecidos e de confiança.


Depois de fazer suas compras:


1. Verifique seus extratos de banco e de cartões de crédito para conferir se há erros e transações suspeitas.

2. Utilize um serviço de monitoramento de crédito para alertá-lo sobre possíveis problemas.




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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O Primo da zebra - Os Quaggas

O PRIMO DA ZEBRA - Os Quaggas



Nativo da África do Sul e extinto desde 1883, o Equus quagga quagga era um parente próximo das zebras comuns que hoje vemos em zoológicos, filmes e fotos de safáris. Mas ele tinha uma particularidade bem aparente: as listras de sua pelagem eram marrons, em vez de pretas, e se fundiam à medida que se aproximavam do quadril.
Os quaggas (pronuncia-se quarra, numa referência ao som produzido por eles) viviam em bandos, com um líder, seu harém de fêmeas e filhotes. Quando notava o afastamento de algum membro do grupo, o líder emitia um som peculiar para chamar o fujão e alertar o resto da família. Se um dos animais adoecia ou se machucava, o bando protegia o companheiro ajustando seu ritmo ao do doente.
De hábitos diurnos, os quaggas evitavam se mover à noite para não atrair predadores. Alguns passavam horas pastando quase imóveis. Enquanto o grupo dormia, um se encarregava da segurança. Durante o dia, as famílias andavam em fila no pasto alto por vários quilômetros, parando no meio do caminho para beber água e cuidar da higiene. Os quaggas mordiscavam uns aos outros para retirar parasitas. O mesmo serviço era prestado por pequenos pássaros, que se alimentavam dos insetos no lombo desses animais de cerca de 300 quilos.
A coloração e a estampa diferente do pêlo eram apreciadas por colonos europeus, que perseguiram essas zebras até a sua extinção, transformando-as em roupas e acessórios e servindo a carne aos empregados. Havia ainda os novos burgueses que viajavam para os arredores do Cabo da Boa Esperança para fazer safáris, levando partes desses animais como troféus. Além disso, os criadores não queriam ninguém competindo com as suas ovelhas e cabras pelas pastagens nem sempre abundantes da região. Quando o último exemplar livre na natureza foi morto a tiros por caçadores, em 1878, existia apenas um indivíduo em cativeiro. Era uma fêmea e vivia no Zoológico de Amsterdã, na Holanda. Ela morreu em 12 de agosto de 1883.

Quagga
Nome científico: Equus quagga quagga
Ano da extinção: 1883
Habitat: África do Sul




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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Começou mal, terminou pior - Bandicoot - Pé de porco

COMEÇOU MAL, TERMINOU PIOR - Bandicoot - Pé de porco



Considerado extinto desde 1907, o australiano Chaeropus ecaudatus, ou bandicoot-pé-de-porco, é até hoje um marsupial polêmico. As divergências começam pelo nome científico do bichinho - que significa "pé-de-porco e sem rabo". Depois do batismo, descobriu-se que o responsável pela classificação analisou um exemplar que havia perdido a cauda numa briga ou num ataque de predador (incluindo os aborígines, que usavam o rabo do bicho como ornamento, além de apreciarem a carne do animal). Na verdade, o Chaeropus ecaudatus tem o mais longo rabo de todos os bandicoots. A trapalhada só foi descoberta quando já não dava mais para mudar o nome.
Antes da chegada dos colonizadores europeus à Austrália, no século 18, os nativos costumavam queimar as pequenas áreas gramadas, que logo se regeneravam, resultando em comida fresca e abrigo para os bandicoots. Os europeus aboliram essa prática, mudando o habitat dos animais. A criação de gado e ovelhas na região também alterou as condições do solo. Embora os europeus tenham introduzido posteriormente gatos, raposas e coelhos - predadores não-naturais e adversários dos bandicoots -, a extinção do pé-de-porco é atribuída principalmente às modificações provocadas na flora.
O ecaudatus tinha entre 23 e 26 centímetros de comprimento, e sua cauda media entre 10 e 15 centímetros. O formato da cabeça se assemelhava ao dos demais bandicoots, mas as orelhas lembravam as dos coelhos. O diferencial, no entanto, estava nas patas, compridas e finas. Os "pés" dianteiros tinham dois "dedos", com cascos semelhantes aos dos porcos (entendeu de onde veio seu nome popular?). Atrás, havia quatro "dedos" em cada pata. As estruturas dentárias e intestinais indicam que a dieta devia ser herbívora, embora nativos australianos contem que o pé-de-porco apreciava cupins, formigas e, eventualmente, carne.

Bandicoot-pé-de-porco
Nome científico: Chaeropus ecaudatus
Ano da extinção: 1907
Habitat: Austrália




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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Rio de Janeiro ganha salão de tecnologia em feira de moda

24/12/2010 07h00 - Atualizado em 24/12/2010 07h00

Rio de Janeiro ganha salão de tecnologia em feira de moda
Rio Fashion Business apresentará lançamentos tecnológicos para lojistas.
Área de 2 mil m² reúne expositores e compradores em bolsa de negócios.


Salão tech em feira de moda no Rio de Janeiro.
(Foto: Divulgação)Criado para apresentar aos lojistas de moda os lançamentos de produtos e serviços que agregam o que há de mais moderno em tecnologia, o Salão Tech do Senac Rio Fashion Business reúne numa área exclusiva de 2 mil m² nada menos que 60 expositores.

É nesse espaço que os expositores e compradores da maior bolsa de negócios da moda, de 10 a 13 de janeiro na Marina da Glória, conhecerão as novas tendências do comércio.


Veja algumas das novidades que serão apresentadas na 17ª edição do evento em 2011.

MFace
Uma das novidades que promete sucesso é o sistema MFace, da empresa Milongas, que oferecerá aos lojistas a possibilidade de rastrear o cliente: é o Big Brother chegando ao comércio. Em segundos, uma câmera registra a imagem do consumidor, que diz seu nome, telefone e e-mail. O sistema fornecerá informações sobre as lojas da rede que mais visitou, por onde ele passou, que compras fez ou deixou de fazer, quanto gastou. Informações preciosas para o comerciante, obtidas num piscar de olhos.

Slim Tile
A tecnologia pode estar, também, a serviço da natureza. A Duo Design Studio acaba de lançar o Slim Tile, azulejo plástico com 3,5 mm de espessura que além de ser um produto sustentável, facilita a vida de quem está fazendo uma reforma em casa. O cliente pode personalizar o ambiente e montar seu próprio painel, escolhendo entre estampas ousadas ou clássicas, nas cores que serão a tendência em 2011.

Manequim Espelho
Se você é do tipo que hesita em comprar um vestido por falta de tempo para experimentar a peça, seus problemas acabaram. O Manequim Espelho, tecnologia inovadora, sem similar nacional ou importado, tem um espelho fixado na cabeça, de forma que a consumidora se vê na vitrine com o vestido desejado. Se a altura for diferente, comandos controlados pela própria cliente adaptam a estatura do manequim. Ou seja: o manequim sobe ou desce para que a consumidora se sinta "dentro" dele.


Estampas projetadas em manequim permitem escolher as melhores opções de vestido sem precisar confeccioná-los. (Foto: Divulgação)Vitrines interativas
Vitrines totalmente estáticas fazem parte do passado. Loja "antenada" usa vitrines interativas, como as adotadas nos Estados Unidos em lojas da Nike. Com temas relacionados a datas comemorativas, a exemplo do Natal e dos dias das Mães ou dos Namorados, a vitrine vira um grande painel de 9 metros de frente no qual os produtos são projetados por trás de imagens que cobrem o espaço por inteiro. Basta o consumidor tocar na vitrine que as imagens (folhas, desenhos geométricos ou o que a imaginação criar) abrem brechas para que o produto apareça, como num misterioso toque de mágica.

Top model virtual
A top model Isabeli Fontani não desfilará no evento. Mas estará em forma de manequim para o lojista que desejar incluí-la em sua vitrine. A inovadora tecnologia E-Models, criada pela empresa paulista Expor Manequins, permite que a modelo seja ‘escaneada’ e sua imagem vira um manequim tridimensional Uma perfeita reprodução de uma modelo na forma de manequim, em diferentes poses e atitudes.




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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Lobo Bom - O Lobo das Malvinas

LOBO BOM - Lobo das Malvinas

Dócil e facilmente domesticável, o lobo-das-malvinas, também chamado de warrah, recebeu tranqüilamente os primeiros colonizadores do arquipélago próximo à Argentina, no século 17. Afinal, era o único mamífero terrestre da região, não temia predadores, vivia em harmonia com lobos-marinhos e focas e gostava de brincar. Tanto que recebeu o nome científico Dusicyon australis, que significa "cão bobo do sul". Do que o animal não poderia suspeitar é que essa ingenuidade facilitaria sua extinção, antes do final do século 19. O último exemplar da espécie foi abatido a tiros em 1876. Carcaças e esqueletos de 11 indivíduos viraram peças de museus da Europa e dos Estados Unidos.
Pouco se sabe sobre os hábitos alimentares desse lobo com ares de raposa, mas tudo leva a crer que ele comia pássaros - ovos e filhotes que encontrava em ninhos próximos ao chão -, pingüins, insetos e vegetais. Segundo relatos de marinheiros britânicos que andaram por aquelas terras, o animal chamava a atenção por emitir um som similar ao latido de um cão e tinha cerca de 60 centímetros de altura. Comportamento social e outras características permanecem um mistério. Nem mesmo o pai da teoria da evolução das espécies, o inglês Charles Darwin, que conheceu o warrah em 1833, coletou muitas informações quando esteve nas Malvinas - ou Ilhas Falkland, como preferem os britânicos, donos do território. Mas, já naquela época, ele conseguiu prever que o Dusicyon australis estava com os dias contados.
A perseguição ao lobo-das-malvinas começou quando os espanhóis e os escoceses passaram a criar gado e ovelhas na região. Acreditando que os animais nativos representariam uma ameaça para seus rebanhos, eles decidiram exterminá-los como se fossem pragas. E não era difícil chamar o canídeo para a morte, pois seu instinto mandava que ele se comportasse como o melhor amigo do homem. Os colonizadores atraíam o lobo com alguma comida ou uma simples promessa de afago, seguravam-no com uma mão e o esfaqueavam com a outra. Os criadores de ovelhas preferiam o método de envenenamento, mas não descartavam a caça a tiros em campo aberto. Ironicamente, nunca se comprovou que esses mamíferos realmente atacassem rebanhos.
A partir de 1830, caçadores de peles de empresas americanas começaram a desembarcar na região para transformar o warrah em casacos. O Império Britânico oferecia recompensas a quem exterminasse esses lobos de pêlo castanho-acinzentado. Roupas confeccionadas com a pele densa dessa espécie exótica logo se tornaram um sonho de consumo da burguesia da época. O único exemplar levado vivo para a Europa passou uma temporada no Zoológico de Londres, em 1868, e resistiu pouquíssimos anos. Os esforços de preservação foram feitos tardiamente. O lobo-das-malvinas já tinha pagado um alto preço por ser bonito demais aos olhos humanos.

Lobo-das-Malvinas
Nome científico: Dusicyon australis
Ano da extinção: 1876
Habitat: Ilhas Malvinas




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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Kindle supera Harry Potter como produto mais vendido pela Amazon

27/12/2010 13h58 - Atualizado em 27/12/2010 14h35

Kindle supera Harry Potter como produto mais vendido pela Amazon
Terceira geração de aparelho chegou ao mercado no final de agosto.
Empresa teve recorde histórico de encomendas em 28 de novembro.


Nova versão do Kindle chegou aos EUA no
final de agosto. (Foto: Divulgação)A varejista online Amazon afirmou nesta segunda-feira (27) que a terceira geração de seu leitor digital Kindle se tornou o produto mais vendido em toda a história da empresa.

O Kindle ultrapassou a marca de vendas do último livro da série do bruxo Harry Potter, até então o item mais vendido na Amazon.com. A companhia não revelou números de vendas do leitor digital.

A Amazon.com também informou que em 29 de novembro registrou recorde de encomendas em um único dia, com 13,7 milhões de pedidos em todo o mundo, ou o equivalente a 158 itens por segundo.




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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Indianos batem recorde com 22.480 jogadores de xadrez

24/12/2010 14h59 - Atualizado em 24/12/2010 14h59

Indianos batem recorde com 22.480 jogadores de xadrez
Tabuleiros foram montados em Ahmedabad.
Evento entrou para o livro dos recordes.


Imagem liberada pelo estado de Gujarat mostra tabuleiros enfileirados em Ahmedabad. Evento bateu o recorde com 22.480 jogadores se desafiando ao mesmo tempo na Índia (Foto: AFP)




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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Chifrudo Imponente - Cervos-de-schomburgk

CHIFRUDO IMPONENTE - Cervos-de-schomburgk



Em 1938, restava apenas um exemplar dos possantes cervos-de-schomburgk. Sabia-se que, após a morte do macho, mantido como relíquia de estimação em um templo tailandês da província de Samut Sakhon, a humanidade jamais veria um animal semelhante vivo, pois a ação de caçadores e a interferência do homem no habitat já tinham acabado com todos os demais indivíduos. O que ninguém contava era com a possibilidade de um bêbado entrar no cativeiro e abreviar a existência de uma das espécies selvagens mais bonitas da Tailândia.
Os cervos-de-schomburgk habitavam uma região de planícies pantanosas com pasto alto e arbustos. A produção em larga escala de arroz para exportação na Tailândia, iniciada na segunda metade do século 19, alterou as características da área onde viviam essas populações selvagens. Na virada do século, cresceu o interesse de caçadores por esse animal robusto, cujo nome era uma referência a Robert H. Schomburgk, cônsul britânico em Bangcoc de 1857 a 1864.
Gracioso e com chifres imponentes, o cervo-de-schomburgk tinha 1,80 metro de comprimento e 1,04 metro de altura (até o ombro) e pesava entre 100 e 120 quilos. Os machos ostentavam chifres marrons que chegavam a ter mais de 30 pontas, remetendo à forma de um cesto. Entre o fim do século 19 e o início do 20, cientistas europeus tentaram salvar alguns exemplares para a criação em cativeiro. Mas todas as ações foram em vão.

Cervo-de-Schomburgk
Nome científico: Cervus schomburgki
Ano da extinção: 1938
Habitat: Tailândia




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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Estudo sobre abelhas feito por crianças é publicado em revista

23/12/2010 08h04 - Atualizado em 23/12/2010 09h26

Estudo sobre abelhas feito por crianças é publicado em revista
Alunos de uma escola primária britânica descobriram que abelhas podem ser treinadas para reconhecerem cores.


As crianças pesquisaram o uso das cores para
orientar abelhas (Foto: Cortesia Beau Lotto )A pesquisa sobre abelhas feita por um grupo de crianças de uma escola primária em Devon, na Inglaterra, se tornou a primeira do tipo a ser publicada por uma revista acadêmica.

Os alunos da Escola Primária Blackawton, que têm entre 8 e 10 anos, descobriram que as abelhas podem ser treinadas para reconhecer cores em busca de alimento.

Eles tiveram a consultoria do neurocientista Beau Lotto, da University College London, que garantiu que o trabalho foi 'inteiramente concebido e escrito' pelas crianças.

O estudo foi publicado na revista especializada Biology Letters, da Royal Society, uma das associações científicas mais tradicionais do mundo.

`Legal e divertido'
Os alunos testaram abelhas para descobrir se elas poderiam aprender a usar padrões de cores para encontrar o caminho até as flores mais doces e nutritivas.

Eles descreveram a conclusão das experiências no trabalho: 'Descobrimos que as abelhas podem usar as combinações de cores para orientar-se no espaço ao decidir qual é a cor da flor para onde irão'.

'Também descobrimos que ciência é legal e divertido, porque você pode fazer coisas que ninguém fez antes', disseram.

A Royal Society disse que faltava compreensão sobre o objeto de estudo das crianças, e que as descobertas eram um 'verdadeiro avanço' no campo.


As tabelas feitas pelas crianças também foram
publicadas na revista (Foto: Cortesia Beau Lotto)O editor da revista Biology Letters, Brian Charlesworth, disse que o estudo é o primeiro caso do tipo no mundo.

'Espero que isso inspire outros grupos a perceber que a ciência não é um clube fechado, mas algo que está disponível para todos.'

Cientistas
O projeto nasceu de uma palestra do neurocientista Beau Lotto na escola Blackawton, onde seu filho estuda, sobre o ensino de ciência.

A partir daí, Lotto e o diretor Dave Strudwick ajudaram as crianças a desenvolver as experiências.

Segundo o neurocientista, a pesquisa começou com 'um dia de abelha', em que os alunos tentavam se comportar como os animais.

'O verdadeiro trabalho científico é cheio de incertezas - e é por isso que é tão excitante - mas acho que é isso o que falta na educação, onde os assuntos são apresentados como uma série de certezas chatas', disse Lotto.

O trabalho editado pelo cientista, que manteve os textos das crianças sobre o tema. As tabelas foram pintadas com lápis de cor.

Para ser publicado, ele teve que ser comentado por dois pesquisadores especialistas no tema, já que o texto não tinha referências bibliográficas.

Laurence Mahoney, da Universidade de Nova York e Natalie Hempel de Ibarra, da Universidade de Exeter, disseram que as experiências foram 'modestas, mas inteligentemente e corretamente organizadas, além de conduzidas de maneira controlada'.




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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Pequeno Saltador - Canguru rato do deserto

O PEQUENO SALTADOR - Canguru rato do deserto



O canguru-rato-do-deserto tinha uma particularidade: depois de um salto, ele sempre parava com a pata direita à frente da esquerda. Os cientistas não sabem explicar por que o mamífero do sul da Austrália tinha esse inusitado jogo de pernas. E provavelmente jamais vão conseguir explicar, pois o Caloprymnus campestris foi visto pela última vez em 1935.
Grande parte da responsabilidade pelo desaparecimento do rato-do-deserto cabe ao homem. A caça, a destruição do habitat e a introdução de predadores condenaram o futuro desse canguru. Primeiro, foram os aborígines australianos, que matavam o animal para comer. Depois, os colonizadores ingleses levaram para a região o gato, a raposa (ambos se tornaram novos predadores) e o coelho (um competidor pelos mesmos alimentos). Para piorar, a vegetação nativa foi gradativamente substituída por pastagens para o gado. Empurrado para espaços cada vez menores, o rato-do-deserto não resistiu. E o bicho não era fraco. Como habitante do deserto, ele conseguia sobreviver sem água, alimentando-se somente de plantas verdes.
Esse canguru tinha uma altura média de 27 centímetros e um rabo que atingia quase 40 centímetros. Uma característica interessante era a diferença entre o tamanho das patas. As dianteiras eram delicadas, com ossos pesando apenas 1 grama, enquanto as traseiras eram grandes e fortes, com ossos de 12 gramas. Isso porque o rato-do-deserto saltava exclusivamente com as patas de trás. Esses membros possantes ficaram registrados no seu nome científico, Caloprymnus - que em latim significa "belo traseiro".

Canguru-rato-do-deserto
Nome científico: Caloprymnus campestris
Ano da extinção: 1935
Habitat: Austrália




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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Miniatura de Morcego - Ilha de Guam

MINIATURA DE MORCEGO - Ilha de Guam



Nativo da Ilha de Guam, um dos territórios dos Estados Unidos no Oceano Pacífico, o pequeno-morcego-de-frutas-mariana desapareceu da Terra devido à intervenção humana e aos rigores da natureza. Os homens atacaram com armas de fogo e destruíram o habitat do morcego, enquanto a natureza mandou impiedosos furacões. Mesmo no auge da sobrevivência, o pequeno-mariana sempre foi um animal raro. Prova disso é que os cientistas coletaram apenas três espécimes desde que os colonizadores espanhóis, japoneses e americanos pisaram na ilha do povo chamorro, a partir do século 16. O último exemplar conhecido data de 1968 - e foi abatido por caçadores. Desde então, outros pequenos-marianas foram procurados na região e na vizinha Ilha Mariana do Norte, mas jamais foram encontrados. Só restou o parente mais próximo, o morcego-de-frutas-mariana (Pteropus marianus marianus), maior em comprimento e em envergadura, que ainda sobrevoa as matas de Guam.
O pequeno morcego media cerca de 15 centímetros da cabeça ao rabo e de 65 a 71 centímetros de uma asa à outra. A cor do abdome e das asas variava do marrom ao marrom-escuro, com alguns pêlos brancos, enquanto o pescoço era coberto por um manto marrom ou dourado. Boa parte dos hábitos do morceguinho é conhecida pela observação do primo mariana. Quando não estava dormindo durante o dia, ele encontrava tempo para interagir com outros morcegos, em busca de reprodução, ou para defender território, pois o macho podia ter várias parceiras. Depois do pôr-do-sol, voava em grupos por várias horas para se alimentar de frutas e flores, como mamões, figos e cocos. Por causa de suas preferências alimentares, o pequeno-mariana tinha um papel relevante na polinização de plantas e distribuição de sementes. Ele também era importante no cardápio dos chamorros, que consideravam a espécie um prato delicioso, o que pode ter acelerado a extinção desses mamíferos voadores. A situação se agravou com o advento das armas de fogo, que tornaram a caça bem mais fácil.
Aquela última fêmea vista por olhos humanos, morta pelos caçadores em 1968, estava acompanhada de um morcego jovem. Era provavelmente um filhote, que conseguiu escapar dos tiros. Não houve tempo de observar se a mãe estava carregando o morceguinho ou se os dois voavam juntos. Segundo os especialistas do Instituto de Administração da Conservação (um centro de estudos ligado à Faculdade de Tecnologia da Virgínia, nos Estados Unidos), isso pode indicar que os cuidados maternos duravam vários meses depois do nascimento. A fim de evitar o mesmo triste destino para os primos sobreviventes, o governo de Guam limitou a caça dos marianas e criou quatro reservas selvagens, totalizando 1 700 hectares. Mesmo assim, a espécie continua ameaçada.

Pequeno-morcego-de-frutas-Mariana
Nome científico: Pteropus tokudae
Ano da extinção: 1968
Habitat: Ilha de Guam




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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Estudo associa estrutura do cérebro a sociabilidade

27/12/2010 17h31 - Atualizado em 27/12/2010 17h32

Estudo associa estrutura do cérebro a sociabilidade
Cientistas verificaram que pessoas com amígdalas
maiores têm vida social mais rica.


Imagem computadorizada de um cérebro mostra
amígdalas em cor azul. (Foto: Reprodução/BBC)Cientistas americanos dizem ter encontrado uma associação entre a sociabilidade de um indivíduo e o tamanho de sua amígdala – pequena estrutura de forma amendoada encontrada no cérebro, e não o órgão na garganta.

O estudo, feito por pesquisadores do Hospital Geral Massachusetts e da Universidade Northeastern, em Boston, Massachusetts, foi publicado na revista científica Nature Neuroscience.

O trabalho confirma resultados de estudos anteriores, envolvendo outras espécies de primatas, mostrando que animais que vivem em grupos sociais maiores têm amígdalas maiores.

"Sabemos que primatas que vivem em grupos sociais maiores têm uma amígdala maior, mesmo quando se leva em conta o tamanho total do cérebro e do corpo", disse Lisa Feldman Barrett, que chefiou o estudo.

"Consideramos uma única espécie de primata – a humana – e descobrimos que o volume da amígdala se correlacionou positivamente com o tamanho e complexidade de redes sociais em humanos adultos".

Os pesquisadores também analisaram outras estruturas subcorticais dentro do cérebro e não encontraram evidências de um relacionamento similar entre essas estruturas e a vida social de humanos.

Também não foram encontradas associações entre o volume da amígdala e outras variáves sociais na vida de humanos – como índices de satisfação social, por exemplo.

"A associação entre o tamanho da amígdala e o tamanho e complexidade da rede social foi observada tanto em indivíduos mais velhos como mais novos, homens e mulheres", disse Bradford Dickerson, da Escola Médica Harvard, em Cambridge, Massachusetts, outro cientista que participou do estudo.

"E a associação é específica à amígdala, porque o tamanho e complexidade da rede social não foram associados ao tamanho de outras estruturas do cérebro", acrescentou.

Questionários
Os pesquisadores pediram aos 58 participantes do estudo que respondessem perguntas sobre o tamanho e a complexidade de suas redes sociais.

As perguntas se referiam ao número total de contatos sociais regulares que cada participante mantinha, assim como o número de grupos diferentes a que esses contatos pertenciam.

Os participantes, com idades entre 19 e 83 anos, também foram submetidos a exames de ressonância magnética para que os cientistas pudessem obter informações sobre uma série de estruturas presentes no cérebro, incluindo o volume da amígdala.

Barrett disse que os resultados do estudo são consistentes com a "hipótese do cérebro social", uma teoria segundo a qual a amígdala humana teria evoluído em parte para permitir que o homem lidasse com uma vida social cada vez mais complexa.

"Mais pesquisas estão sendo feitas para tentar estabelecer de que forma a amígdala e outras regiões do cérebro estão envolvidas no comportamento social de humanos", ela disse.

"Nós e outros pesquisadores estamos tentando entender também como anormalidades nessas regiões do cérebro podem prejudicar o comportamento social em distúrbios neurológicos e psiquiátricos".




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domingo, 23 de janeiro de 2011

A vida em perigo - Extinção

A VIDA EM PERIGO

Com 4,5 bilhões de anos, a Terra está passando pela pior devastação da vida animal em sua história. Apenas nos últimos 500 anos, 608 animais desapareceram do planeta, 311 deles vertebrados. A maioria foi extinta pela interferência do homem na natureza: destruição de ecossistemas, caça e pesca predatórias, introdução de espécies estranhas aos habitats e substituição de florestas por plantações. Essa triste estatística indica que, a partir da chegada dos colonizadores europeus ao Novo Mundo, uma espécie sumiu a cada dez meses. A taxa de extinção de animais no século 20 é cem vezes maior do que antes do século 15.

A devastação por classes de animais

Aves
9 932 espécies conhecidas
1194 ameaçadas
129 extintas

Mamíferos
4 842 espécies conhecidas
1 130 ameaçadas
74 extintas

Répteis
8 134 espécies conhecidas
293 ameaçadas
21 extintas

Anfíbios
5 578 espécies conhecidas
157 ameaçadas
7 extintas

Peixes
28 100 espécies conhecidas
750 ameaçadas
80 extintas

Fontes: União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Humanos (IUCN), Worldwatch Institute (WWI) e World Widelife Fund for Nature (WWF)


O estrago por continentes

Europa
892 espécies ameaçadas
19 extintas

América do Norte
356 espécies ameaçadas
245 extintas

América Central
1 074 espécies ameaçadas
76 extintas

América do Sul
1 111 espécies ameaçadas
13 extintas

África
1 949 espécies ameaçadas
234 extintas

Oceania
841 espécies ameaçadas
171 extintas

Ásia
3 207 espécies ameaçadas
33 extintas

*Algumas espécies vivem em mais de um continente. Por isso, a soma por continente é maior do que a soma por classe taxonômica




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domingo, 23 de janeiro de 2011

Antártida - Região Selvagem

ANTÁRTIDA - Região Selvagem



Muito pouco além do branco e azul infinitos enchem os olhos de quem tem coragem de ir à Antártida. Destino inóspito até para os mais aventureiros, é o único continente na Terra que o homem não conseguiu conquistar. Um lugar em que 98% da superfície estão cobertos por uma enorme capa de gelo de milhares de metros de espessura. Um lugar com temperaturas abaixo de 0° C no verão e abaixo de -25° C no inverno. Fácil entender por que lá os seres humanos são espécie rara.

Antes do caçador de focas americano John Davis pisar lá, em 1821, não se tem notícia de povo algum habitando a Antártida, nem mesmo indígenas. Desde Davis, o que se acumulou de gente vivendo no continente gelado é basicamente uma população internacional: pesquisadores de diversas áreas do mundo, inclusive do Brasil, concentrados na costa e nos arquipélagos próximos ao continente. No verão, o número de habitantes chega a apenas 10 mil e, no inverno, não passa de mil. Só nas últimas décadas a locomoção foi facilitada, com botes infláveis movidos a motor.

O prazer de ver paredes de gelo gigantescas com formatos inusitados vem inevitavelmente acompanhado de um frio seco e muito vento gelado batendo no rosto (com a possibilidade de, do nada, sofrer o impacto de um vendaval de 100km/h e força de furacão!). Pode-se considerar a Antártida um deserto, já que é o continente mais árido do planeta. No verão, a luz do sol perdura por até 20 horas seguidas. No inverno, ao contrário, se vê escuridão a maior parte do tempo.

A paisagem não depende das horas para se modificar, mas do humor do clima, por isso o perigo é iminente em todos os cantos. Esqueça do relógio e conte com alguém que saiba se orientar pelos satélites. Uma tempestade de névoa pode anular a visibilidade do lugar em minutos e transformar uma simples saída de barco num passeio sem volta. Geleiras formam-se rapidamente entre os caminhos e, se o aventureiro não prestar atenção, fica perdido mesmo a alguns poucos metros de seu destino.

As condições extremas de permanência na Antártida mais o silêncio, o excesso ou falta de luz e uma beleza de poucas cores podem perturbar o equilíbrio psicológico de seus visitantes em poucos meses. Pesquisadores estão sujeitos a crises de estresse. Mas, apesar de remota e hostil, a Antártida é rica em vida selvagem, paisagens de tirar o fôlego e reservas naturais únicas.

Quase 100% do local ainda estão intactos e há muito mais biodiversidade dentro da água do que fora dela. A vida animal em terra é dominada por invertebrados, a maioria deles parasita de animas de sangue quente. Todas as 18 espécies de mamífero são total ou parcialmente marítimas, como as baleias e as focas, respectivamente. Os pássaros dominam a cena. São cerca de 100 milhões de indivíduos competindo pelos melhores lugares para arrumarem seus ninhos durante a procriação. Há sete espécies e oito categorias do cativante pingüim, um dos animais-símbolo do continente. O pingüim-imperador é o maior de toda a espécie no mundo - chega a pesar 30 quilos e a medir 1,15 metro de altura -, e o pingüim-rei, o segundo maior. Suas colônias estão entre os grandes fenômenos da vida selvagem na Terra, chegando às vezes aos milhões de indivíduos.

O ecossistema marinho é extremamente produtivo, o mais rico do universo e mostra seu potencial principalmente no verão, a estação de crescimento na Antártida. Com quase 24 horas diárias de sol (a propósito, enlouquecedor até para os mais acostumados), o fitoplâncton floresce e se afirma como base da cadeia alimentar. Alimenta o krill, um pequeno crustáceo que, por sua vez, serve de alimento para pássaros e mamíferos.

Apesar de seis meses de luminosidade por ano, o continente ainda esconde muitas áreas completamente inacessíveis, como um lago que fica embaixo de uma camada de gelo de 3 quilômetros de espessura, na Estação Vostok, base científica russa a 2 mil quilômetros do Pólo Sul. Não se tem idéia do que realmente pode ser encontrado em suas profundezas - 14 mil quilômetros quadrados de puro mistério (quem sabe animais pré-históricos congelados há milhares de anos?).

Por um lado, a inacessibilidade pode parecer um obstáculo ao conhecimento. Por outro, sorte do meio ambiente. Enquanto outros santuários ecológicos correm riscos imediatos de degradação, a Antártida deverá ser por muitas décadas a última fronteira do planeta para os homens.



Área total - 13 900 000 km²

Área intacta - 99%
Área protegida - 0.025%


Conservação e ameaça
As mesmas condições selvagens que nos encantam são responsáveis por boa parte da conservação ao criar um ambiente inóspito para a instalação de grandes populações. Os tratados assinados pelos países que lá mantêm suas bases também têm contribuído decisivamente para sua preservação. Dois grandes acordos regulam as atividades humanas no continente: o Tratado da Antártida, de 1961, e o conhecido Protocolo de Madri, estabelecido em 1991. O primeiro, assinado originalmente por 12 países, determinou principalmente o uso pacífico da região, proibindo os testes nucleares, e reafirmou sua condição de território livre - a Antártida não pertence a nenhum país. A exploração mineral foi terminantemente proibida como também qualquer atividade que venha a colocar em risco as espécies ameaçadas. Há ainda vários anexos referentes à avaliação de impacto ambiental, conservação da fauna e da flora, coleta e tratamento de lixo, prevenção de poluição marinha e criação e gerenciamento de áreas protegidas. Mesmo assim, a Antártida ainda sofre ameaças. As principais são: introdução de espécies não nativas, a pesca do krill e a exploração de minérios e óleo. A mais severa, no entanto, parece ser o impacto do aquecimento global. Se as temperaturas continuarem a subir, uma parte do gelo pode derreter, com conseqüências drásticas para áreas mais baixas em todo o planeta.




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domingo, 23 de janeiro de 2011

Cachorra aprende a reconhecer nome de mais de mil brinquedos

23/12/2010 14h46 - Atualizado em 23/12/2010 15h26

Cachorra aprende a reconhecer nome de mais de mil brinquedos
Chaser foi treinada por psicólogos nos EUA por 3 anos para identificar e organizar objetos.

Uma cachorra da raça border collie consegue reconhecer 1.022 brinquedos pelo nome, mais do que qualquer outro animal, de acordo com os cientistas que convivem com ela.

Chaser, que foi treinada pelos psicólogos Alliston Reid and John Pilley, da Universidade de Wofford, nos Estados Unidos, também consegue organizar os objetos por função e forma. Crianças aprendem a fazer o mesmo por volta dos 3 anos de idade.


A border collie Chaser memorizou mais de mil nomes de objetos (Foto: Robin Pilley)A pesquisa dos americanos foi inspirada em Rico, um cachorro treinado no Instituto de Antropologia Evolutiva Max Planck, na Alemanha. Rico conseguia reconhecer 200 palavras e identificar objetos novos em um grupo de coisas que ele já conhecia.

Após o estudo com Rico, publicado em 2004, Reid e Pilley decidiram investigar se havia um limite para o número de palavras que os cachorros poderiam aprender.

Treino
Chaser foi treinada por três anos. Primeiro, os brinquedos eram apresentados a ela um a um. Em seguida, ela tinha que encontrar cada um dos objetos, e, por fim, o nome do brinquedo era repetido para reforçar a associação.

Para testar o vocabulário da cachorra, grupos de 20 brinquedos eram escolhidos aleatoriamente e colocados em um quarto isolado onde Chaser tinha que procurá-los pelo nome.

Segundo Alliston Reid, Chaser completou 838 testes e nunca acertou menos do que 18 objetos. Ela também aprendeu a dividir os objetos em categorias.

O especialista Ádám Miklósi, fundador do Projeto Cachorro de Família, na Universidade Eötvös Loránd, na Hungria, afirma que os resultados são impressionantes por causa do treino intensivo da cachorra.

'Outros cães realizam as mesmas tarefas, mas eles cometem mais erros', disse.




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sábado, 22 de janeiro de 2011

Ator de 'The mentalist' fecha contrato de US$ 30 milhões com a Warner

25/12/2010 14h29 - Atualizado em 25/12/2010 14h29

Ator de 'The mentalist' fecha contrato de US$ 30 milhões com a Warner
Simon Baker irá trabalhar na série até a sua 7ª temporada.
A partir do 5º ano ele também terá crédito de produtor.


O ator Simon Baker (Foto: Divulgação)Dona de uma das maiores audiência da TV americana, a série "The mentalist" está indo para o terceiro ano mas já visualiza o sétimo. Segundo o site Dealine Hollywood, o ator Simon Baker fechou um contrato de mais de US$ 30 milhões com a produtora do programa, a Warner Bros.

Ele, que vive o protagonista Patrick Jane, um vidente que ajuda a polícia da Califórnia a resolver crimes, fechou com a produção para até o seu sétimo ano. O loiro também ganhará o crédito de produtor a partir da 5ª temporada.

O programa, exibido no Brasil pelo Warner Channel, tem um custo de até US$ 2,2 milhões por episódio, sendo que cada um deles tem uma média de 16 milhões de espectadores.




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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Caatinga - Região Selvagem

CAATINGA - Região Selvagem



Nenhum outro lugar do mundo mostra de forma tão escancarada a explosão da vida como na caatinga. Bioma que se apresenta em constante metamorfose, é o único exclusivamente brasileiro, a despeito dos preconceitos em torno dele. Erroneamente, diz-se da caatinga um pedaço grande de secura, miséria e bichos mortos pelo caminho. O sertanejo já foi retratado como homem amargurado e isolado. Sem dúvida há o problema da seca no Nordeste, há fome e há áreas em ameaça de desertificação. Mas não se pode negar a existência de fauna e a flora únicas na região semi-árida, que mostram suas cores não apenas na estação das chuvas.

A caatinga, na verdade, é rica em biodiversidade e quase toda inexplorada. Tem como aspecto mais marcante a força dos seres vivos que se adaptam misteriosamente a condições que até a ciência duvida. Espécies vegetais, animais e também os humanos: o sertanejo é mesmo um forte.

De clima semi-árido que um dia - até 12 mil anos atrás - já foi úmido, a região tem duas estações, a seca e a de chuvas. Na estação seca há uma economia em massa de energia por parte de todas as espécies. Onde havia folhas, há espinhos. Répteis e anfíbios somem quase que totalmente. Não se sabe se hibernam, se apenas se escondem, mas é certo que voltam. Os mamíferos maiores aglomeram-se em áreas mais úmidas, como as serras. Algumas aves e pequenos animais, como o tatu, ainda circulam pelas áreas secas. Dá para ver os seres vivos em resistência, mas o olhar tem de ser mais apurado para enxergar a beleza áspera. Não é qualquer aventureiro que chega no meio da estação seca e percebe os movimentos. Mesmo porque a lentidão impera, sons não são tão perceptíveis como numa mata tropical. Andar pela caatinga é mais fácil do que andar pela floresta - embora haja redutos de matas e árvores maiores no meio desse bioma - porque se vê melhor onde se pisa.

A fauna, comparada à da Amazônia ou mesmo à do Cerrado é mais reduzida, em quantidade e tamanho - a onça-pintada de lá é menor que a onça das florestas tropicais. A vegetação, caracterizada por cactos e bromélias é mais baixa, como os homens e os bichos. Ser menor em tamanho é ser do tamanho facilitado pela natureza para, no caso da fauna, se movimentar, andar por entre as mais de mil espécies espinhosas como o xique-xique, o facheiro, o quipá e a coroa-de-frade. Não é à toa que o pequeno mamífero que mais se vê no chão, entre os galhos finos e as plantas urticantes, é o tatu. Compacto, protegido por uma carcaça, sai em busca de comida dando curtos e rápidos passos. E se os vegetais também são compactos é por pura economia de energia. Cada gota de água armanezada não pode ser perdida - um organismo grande trabalharia muito mais nas reações químicas e biológicas para permanecer em tamanha secura. A vegetação da caatinga encolhe-se, troca folhas por espinhos e muda de posição para evitar um sol ardente tão em cima de seu organismo porque quer continuar viva.

A rigidez das espécies em estado de alerta acaba com a grande festa do sertão, que é a troca de estação, época do carnaval de cores que explode em menos de um mês de pluviosidade. Antes das chuvas começarem, os olhos dos bichos e dos homens já reparam em nuvens densas e escuras se aglutinando no céu. É um nublado, sim, mas em terra de céu azul constante o bonito é o cinza, o prenúncio da esperada queda d’água. Quem conhece bem o pedaço fica de olho no mandacaru, vegetação-símbolo, personagem até de letra de forró por ser um dos mais famosos sinalizadores da chuva. O cacto, que só existe lá, prenuncia a chegada da água céu abaixo quando mostra seus frutos vermelhos, cheios de gosmas por dentro, que alimenta aves e dá esperança a quem vive no solo rachado. ("Mandacaru quando flora na seca, é o sinal que a chuva chega no sertão", Luiz Gonzaga em "Xote das Meninas").

Já por volta do 15º dia de chuva a paisagem se transforma. Passar pelo mesmo lugar duas vezes pode trazer a surpresa de um verde inusitado nas gramíneas, nos arbustos e árvores. Os animais que estavam muquiados nos troncos, se movimentando pouco e fugindo do sol dão as caras. Revoadas de borboleta cruzam os caminhos. É bicho que sai de todos os lados para se encontrar, reproduzir, tirar alimento novo dos ecossistemas.

O local de maior destaque nacional da caatinga é a serra da Capivara, no sudeste do estado do Piauí. Considerado pela Unesco patrimônio cultural da humanidade desde 1991, o parque nacional esconde relíquias naturais de cerca de 20 mil anos. Além da paisagem que ainda conserva exemplares vegetais da época em que a região era úmida - isso há mais de 10 mil anos -, encontra-se lá uma quantidade incrível de pinturas rupestres nas pedras que representam as relações dos homens e sua convivência com o meio ambiente.

O Museu do Homem Americano, no município piauiense de São Raimundo Nonato, abriga, além das pinturas, uma mandíbula de tigre- dentes-de-sabre, um pedaço de crânio fossilizado e um machado de pedra polida. Mais selvagem, difícil de explorar e quatro vezes maior em tamanho, a serra das Confusões só foi 20% explorada.

Andar pelo meio da vegetação, descer por entre os cânions e embrenhar-se em cavernas não é tarefa simples nem para os próprios sertanejos nessa região de pouco acesso. O nome - Confusões - mostra que muitos colonizadores já se perderam por ali, principalmente pela luz forte refletida das grandes pedras. Até com potentes óculos escuros é difícil se acostumar com tanta claridade. Muito ainda está escondido nesse ecossistema, como em todo o bioma da caatinga.



Área total - 735 000 km²

Área intacta - 70%
Área protegida - 4,8%


Conservação e ameaça
Pobreza, desigualdade de divisão de terras, queimadas e expansão mal planejada da agricultura configuram as maiores ameaças a esse bioma. As entidades internacionais geralmente têm atenção voltada quase toda para a Amazônia, deixando de lado outros biomas brasileiros, como o da caatinga - apesar de a região ter sido reconhecida como reserva da Biosfera, pela Unesco. A primeira tentativa recente de mudar o preconceito em relação à região ocorreu no fim do governo Fernando Henrique Cardoso. Foi realizado pelo Ministério do Meio Ambiente e um consórcio de entidades (bancos, ONGs e comunidade científica) um workshop de áreas prioritárias para conservação da caatinga, em 2000, em Petrolina (PE). A idéia era mostrar que a caatinga não é um "resto" de outros biomas, mas sim um bioma diferenciado que tem muito que oferecer em biodiversidade. O governo Lula, por meio do Ministério do Ambiente e Secretaria de Biodiversidade e Floresta, criou no começo de 2004 o Núcleo do Bioma Caatinga. Esse núcleo pretende potencializar o que já tem sido feito na região - trabalhos de ONGs e ações do governo, como o manejo da lenha e carvão - e articular novos trabalhos. Áreas que já estão em fase de implementação dos projetos: sertão que une Alagoas, Sergipe e Bahia, sudoeste baiano, norte de Minas Gerais, Petrolina/Chapada do Araripe, em Pernambuco, Seridó, no Rio Grande do Norte e Paraíba, Serra de Ibiapaba, no Piauí e Ceará, Cariri Paraibano e serras da Capivara e das Confusões, no Piauí. Está em pauta também a revitalização do rio São Francisco, que está quase todo localizado na caatinga. Ao que tudo indica, uma esperança para a vida do sertão.




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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Artista russa inova e usa os seios para pintar quadros

23/11/2010 10h08 - Atualizado em 23/11/2010 10h11

Artista russa inova e usa os seios para pintar quadros
'Eu tive um sonho que estava fazendo isso e resolvi experimentar', disse.
Victoria Romanova criou a técnica há mais de 1 ano e tem mais de 25 telas.

A artista russa Victoria Romanova encontrou uma forma inusitada de pintar seus quadros. Ela usa os seios para dar vida às suas telas, segundo reportagem do jornal inglês "The Sun".


Victoria Romanova pintar seus quadros com os seios. (Foto: Reprodução/The Sun)"Eu tive um sonho que estava fazendo isso e resolvi experimentar de verdade. Eu não deixei ninguém me ver, mas fiquei orgulhosa dos resultados", afirmou ela, destacando que exibiu sua arte a uma galeria e conseguiu vender três telas.

Victoria, que trabalha no Museu Hermitage em São Petersburgo, disse que pinta com as mamas há mais de um ano. "Eu tenho mais de 25 pinturas", afirmou a artista, acrescentando que recebeu ofertas de várias partes do mundo.




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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Americano cria internet sem fio transmitida pela iluminação

27/12/2010 14h05 - Atualizado em 27/12/2010 14h05

Americano cria internet sem fio transmitida pela iluminação
Pulsações luminosas são captadas por sensores ligados a computador.
Primeira versão de sistema é capaz de atingir velocidades de até 3 mbps.


John Pederson, criador do LVX, que usa luz para
transmitir internet. (Foto: AP Photo/Kimm Anderson)Uma empresa do interior de Minnesota, nos Estados Unidos, criou uma tecnologia que utiliza sistemas de iluminação para ligar computadores à internet. As informações são transmitidas por meio de pulsações luminosas imperceptíveis a olho nu, e captadas por um sensor ligado ao computador.

Seis escritórios da prefeitura de St. Cloud, onde fica a sede da empresa responsável pelo desenvolvimento da tecnologia, vão receber o sistema nos próximos dias. De acordo com seu inventor, John Pederson, a primeira geração do produto é capaz de atingir velocidades de até 3 megabits por segundo.

Batizado de LVX, em homenagem a "lux", termo em latim para luz, o sistema de Pederson será vendido como uma opção às redes wi-fi, que utilizam ondas de rádio para transmitir dados. De acordo com o inventor, a internet por luz é ideal para distâncias menores, e ajuda a desobstruir as frequências de rádio, atualmente utilizadas por telefonia celular, wi-fi, televisão, telefones sem fio, entre outros aparelhos.

Para transmitir dados por luz, o equipamento recebe a informação da internet, em formato binário - ou seja, em zeros e uns. Instalado, por exemplo, no teto, um conjunto de LEDs (pequenos pontos emissores de luz), pisca no mesmo ritmo destes dados, acendendo para cada 1 e apagando quando o valor a ser transmitido é 0.

A luz chega, então, a um sensor ligado ao computador, que interpreta os valores e, enfim, exibe o conteúdo da internet solicitado pelo usuário. O caminho contrário também é possível: luzes ligadas ao computador transmitem, por exemplo, um e-mail do computador do usuário para o equipamento instalado no teto.

Em 2011, segundo Pederson, a tecnologia será refinada para atingir velocidades maiores. A ideia do inventor é fechar parcerias com companhias de energia para vender o sistema para assinantes de serviços de banda larga por rede elétrica.


Receptor e emissor utilizado para transmitir dados pelo sistema LVX. (Foto: AP Photo/Kimm Anderson)




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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Desertos Norte-americanos - Região Selvagem

DESERTOS NORTE-AMERICANOS



Vales escaldantes e secos com temperaturas que podem chegar aos 50° C no verão ao lado de montanhas que têm seus picos cobertos de neve no inverno. Campos de flores selvagens que colorem desertos costeiros de paisagens desoladas cheios de imponentes cactos em suas mais variadas formas. Os desertos norte-americanos escondem um universo de contrastes e cenários improváveis.

São quatro os grandes desertos situados no largo corredor de ecossistemas áridos que vai (norte e sul) do sudeste de Washington, nos Estados Unidos, até o estado de Hidalgo, no platô do México Central, e (leste e oeste) do centro do Texas até a costa do Pacífico, na península da Baja Califórnia: o da Grande Bacia, o Mojave, o Sonoran e o Chihuahuan.

Três desses são considerados "quentes": o Chihuahuan, o Sonoran e o Mojave, com altas temperaturas por todo o verão. O da Grande Bacia é o único "deserto frio" entre eles. O deserto de Chihuahuan é o maior de todos e também uma boa amostra das disparidades da região. Ainda que quase 90% do Chihuahuan tenham uma altitude relativamente baixa, uma das mais interessantes paisagens da região são as cadeias de montanhas, usualmente com mais de 1 800 metros de altura, separadas por grandes vales.

A topografia bacia-cadeia de montanhas é uma das razões para a alta diversidade de espécies, nem sempre comum numa região tão árida: os locais mais altos viram ilhas que abrigam organismos de temperaturas mais frias, e os mais baixos contêm organismos que se adaptam melhor no calor. Nos topos das montanhas prevalece a floresta conífera, muito diferente da vegetação seca que as cerca. A variação de temperatura, como não poderia deixar de ser, é impressionante: vai de recordes positivos de 50° C e negativos de -15° C.

Na vegetação seca, os cactos sobressaem-se, não apenas pela beleza, mas por seu endemismo e sua raridade também. Chiahuahuan é considerado o epicentro da diversidade de cactos e a mais rica região da Terra nesse grupo de plantas: são 318 espécies (21,2% das espécies do mundo, 70% das quais endêmicas). Ao longo do solo árido, duas das 318 espécies de cacto do deserto de Chihuahuan destacam-se por estarem bem representadas em diversas áreas.

O tipo de cacto conhecido pelos mexicanos como bisnaga gigante tem os espinhos amarelos e é usado como alimento para gados. E outro, bastante comum, é popularmente chamado de "tubo de fogo" devido aos brilhantes espinhos vermelhos de forma tubular. Pode alcançar até 3 metros de altura e 50 centímetros de diâmetro - é um verdadeiro sobrevivente do deserto, pois necessita de pouca água e suporta de calores intensos a geadas.

O deserto de Sonoran é considerado o mais quente dos quatro, e o que mais recebe chuvas, principalmente nas épocas de ação do El Niño, fenômeno natural de correntes que aquecem o mar. Durante esses períodos, a área desértica renova-se e prepara-se mais uma vez para enfrentar décadas de chuvas fracas e esparsas. Por isso, os animais dessa região são tão fortes: lobos, pumas, cachorros da pradaria, águias e cascavéis.

Perto da fronteira entre os desertos de Mojave e da Grande Bacia está o ponto mais baixo do Hemisfério Norte, a 282 pés abaixo do nível do mar: o vale da Morte (no Mojave). É o lugar mais seco dos Estados Unidos, onde foi registrada a mais alta temperatura (57° C!) da história do país. Não é nada raro o calor ultrapassar a marca dos 40° C.

A causa do nome soturno é pela inacessibilidade do local porque a paisagem não é nada soturna: os arredores do vale abrigam dunas douradas e cânions avermelhados que dão o contraste ideal para um pôr-do-sol entre os mais belos do mundo - principalmente na primavera, quando a paisagem fica repleta de flores selvagens.

Um dos principais parques nacionais da Grande Bacia é o Platô do Colorado. Lá também concentram-se relevos complexos, de altos e baixos separando locais frios e quentes. O território é côncavo, repleto de precipícios e a sensação é de estar sempre escondido.

O deserto do Sonoran é o local onde as culturas nativas sobreviveram em maior escala. Ao menos sete grupos mantêm suas identidades e três deles - os pápago, os sand pápago e os seri - sobreviveram totalmente dentro das fronteiras do deserto de Sonoran e suas dificuldades. Traços selvagens que, se depender da geografia de isolamentos, continuarão protegidos, embora não necessariamente vivendo em boas condições.



Área total - 1 416 134 km²

Área intacta - 75%
Área protegida - 23%


Conservação e ameaça
Os desertos norte-americanos enfrentam atualmente uma série de crescentes ameaças ambientais como a industrialização, a extração de minérios, a expansão dos limites das terras agrícolas, a introdução de espécies forasteiras por visitantes e pesquisadores, o crescimento populacional e o incremento do turismo (especialmente na costa do México). Todas essas ações levam à degradação da área e à perda de hábitat para a vida selvagem dos desertos e suas delicadas conexões. Apesar da região estar bastante intacta, as mudanças para pior têm sido rápidas. Mas felizmente também tem aumentado o interesse das pessoas em conservar esses biomas. Um exemplo de grande área entre as mais protegidas é o Platô do Colorado. Lá, 53% das terras estão sob proteção. No deserto do Mojave, 34% do território está protegido. Em Mojave, contudo, há uma contradição que merece ser analisada: a presença de seis grandes bases militares que lá estão instaladas. Ao mesmo tempo em que afetam a vida selvagem local com suas atividades, têm importante papel na conservação, limitando o acesso ao local e ajudando em pesquisas e descobertas.




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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Restaurante na China usa robôs para atender os clientes

21/12/2010 15h59 - Atualizado em 21/12/2010 15h59

Restaurante na China usa robôs para atender os clientes
Eles fazem papel de garçons, de recepcionistas e de músicos.
Máquinas tentam atrair mais clientes.



Para conseguir atrair mais clientes, um restaurante na cidade de Jinon, na China, utiliza robôs como garçons, recepcionistas e músicos. Dez tipos de máquinas atendem os clientes levando os pratos e as bebidas, recebendo-os e levando até suas mesas e realizando pequenas apresentações. Robôs no formato de pequenas mesas levam a comida, enquanto uma máquina humanoide pedala em uma bicicleta para levar sucos, cerveja e chá. (Foto: Stringer/Reuters)




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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Livro acadêmico estuda efeitos de ataque de zumbis no mundo

11/12/2010 07h00 - Atualizado em 11/12/2010 07h28

Livro acadêmico estuda efeitos de ataque de zumbis no mundo
Daniel Drezner tentou dar ar sério a hipótese de ataque de mortos-vivos.
'Jovens sabem mais sobre zumbis de que sobre relações internacionais', diz.
Daniel Buarque


O livro de Daniel Drezner, que vai ser lançado em
2011 nos EUA (Foto: Divulgação)Depois de atacar a cultura pop, os cinemas e a literatura, os zumbis agora estão se tornando um assunto sério. A prova disso é que um respeitado professor de política internacional passou meses analisando de forma profunda o impacto que o aparecimento de mortos-vivos teria nas relações exteriores. Depois de misturar o que chama de “cânone” desse tipo de ficção com as principais teorias de relações internacionais, Daniel Drezner, da universidade Tufts, diz que apenas parte do mundo estaria pronta para lidar com os efeitos de um hipotético ataque zumbi.

“Olhando de forma séria, os mortos-vivos são como qualquer outro choque sistêmico global, como uma pandemia ou o próprio aquecimento global. Os países mais ricos e avançados, as maiores potências, provavelmente estariam prontos para lidar bem com este problema”, disse Drezner, em entrevista ao G1. A tese dele é parte do livro "Principles of international politcs and zombies" (Princípios de política internacional e zumbis), que vai ser publicado em 2011 pela editora da Universidade Princeton, nos Estados Unidos. “É um livro que tenta ser ao mesmo tempo sério e engraçado”, explica.

Cientista defende verdades por trás do mito dos zumbis
Religião dominante no Haiti, vodu mistura elementos cristãos e crenças africanas
Vítimas do tremor no Haiti agora temem 'lobisomens' devoradores de crianças
Seu trabalho teve início depois de ele ler um estudo de matemáticos do Canadá, avaliando pandemias, analisando os zumbis como um agente patógeno e mostrando que, a menos que destruíssemos os zumbis muito rapidamente, a civilização como conhecemos iria acabar. “Percebi que no trabalho não se falava em política, e achei que era preciso analisar as questões de política internacional.” Ele então fez esta análise em um texto no site da revista "Foreign Policy". “Estava sendo ao mesmo tempo sério e bobo. Mas houve uma reação imensa, com vários colegas que ensinam relações internacionais achando uma ótima forma de atrair a atenção dos estudantes. A verdade é que os jovens de 18 anos sabem mais sobre zumbis do que sobre relações internacionais. Esta é uma forma de prender a atenção deles.”

A pesquisa dele usou como base os trabalhos existentes sobre "política de desastre", que é como os estados respondem a problemas parecidos com zumbis, como pandemias, furacões, terremotos, bioterrorismo. “Tive que pensar em uma atualização disso para um problema global no século XXI. O livro é obviamente escrito para fazer as pessoas rirem, mas foi escrito de uma forma completamente séria. Eu defendo publicamente tudo o que escrevi, pois fiz uma pesquisa séria.”


Ator fantasiado de zumbi faz promoção de seriado de TV em rua da capital dos Estados Unidos (Foto: AFP)Brasil
Segundo Drezner, o Brasil provavelmente não estaria entre os países mais afetados por um possível ataque de mortos-vivos. “Os países mais pobres, os estados falidos, provavelmente sofreriam mais. Mas o Brasil é uma potência ascendente, e provavelmente conseguiria evitar um problema maior com os zumbis.”

Ele alega, entretanto, que isso depende do local em que este problema surgisse. “Se tudo começasse no hemisfério oriental, o Brasil e o continente americano como um todo teriam mais tempo para se preparar e reagir. Se começasse, entretanto, numa favela do Rio de Janeiro, então o problema para o Brasil seria bem maior”, diz.

Em “Guerra Mundial Z”, ficção escrita por Max Brooks que Drezner diz ser “a descrição mais realista de como seria um ataque zumbi na terra”, os primeiros zumbis aparecem na China, mas não demora para que sejam registrados casos no Rio de Janeiro. No livro, que se propõe uma história oral da guerra contra os mortos-vivos, o primeiro zumbi no Brasil surge depois que uma clínica clandestina faz um transplante de coração usando um órgão contrabandeado (e infectado) da China em um austríaco.


Mexicanos se vestem de mortos-vivos para participar da 'caminhada zumbi', festa à fantasia temática que acontece em vários países (Foto: AFP)'Risco real'
Por conta da “moda” dos zumbis na ficção pop, já houve trabalhos científicos analisando as possibilidades reais de um ataque de zumbis. Segundo Drezner, que estudou quase tudo o que já se escreveu sobre os mortos-vivos, “as conclusões mais aprofundadas mostram que a existência de zumbis é um pouco mais provável de que a de vampiros. Por isso defendo que devemos dar mais atenção a zumbis de que a vampiros”.

Ele diz, entretanto, que em um debate sobre política internacional no caso de um ataque de zumbis, as causas e o tamanho real do risco são menos relevantes. “Há teorias muito heterogêneas sobre o que poderia causar este tipo de coisa e, independentemente da origem do problema, ações de prevenção não funcionariam, e seria preciso remediar, lutar contra ele. A questão que é mais importante é que, se isso acontecer em qualquer lugar, vai se tornar imediatamente um sério problema de segurança de fronteiras.”

Segundo o professor, zumbis são um exemplo clássico do que os departamentos de inteligência dos Estados Unidos chamam de “desconhecidos desconhecidos”, que são ameaças não-antecipadas para as quais o governo quer está preparado. “Depois do 11 de Setembro, houve um contato do governo americano com Hollywood. Por causa da surpresa do ataque, a inteligência americana começou a procurar meios de criação, buscando formas de se preparar para lidar com ameaças não-antecipadas. Zumbis são um exemplo clássico de "desconhecido desconhecido" em segurança e política internacional.”


Nova-iorquinos se fantasiam durante edição local da 'zombie walk' (Foto: AFP)Ele diz que, por conta desse estado de alerta permanente, o mundo reagiria melhor a qualquer ataque zumbi de que a ficção costuma mostrar. “O cânone zumbi é muito pessimista a respeito da reação do mundo. Eles costumam mostrar que em pouquíssimo tempo os zumbis já destruíram o planeta. Acho que isso não aconteceria dessa forma, e as pessoas saberiam reagir melhor de que na ficção”, defende.

Drezner disse ter tido esperança que as informações de despachos diplomáticos vazados pelo site WikiLeaks trouxessem alguma informação sobre zumbis. Sem que nada assim tenha aparecido, ele diz, entretanto, que a transparência desse tipo de vazamento ajudaria a acelerar a reação contra o ataque dos mortos-vivos.


LINK PARA ESTA PUBLICAÇÃO: http://bit.ly/hMINih




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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Tundra e florestas boreais - Região Selvagem

TUNDRA E FLORESTAS BOREAIS



O derradeiro estágio antes da última floresta do topo do mundo transformar-se em gelo é uma extensa área de gramíneas com um subsolo permanentemente congelado e liquens, musgos e arbustos mirrados. É o que ocorre na maior área florestal da Terra: a floresta boreal que, a grandes altitudes ou quando se aproxima do Pólo Norte (aumento da latitude) se transforma em tundra. Juntas, essas duas imensas áreas selvagens têm três vezes o tamanho de toda a Amazônia. É nesses biomas que encontramos resquícios finais de vida no planeta antes do gelo absoluto. Lá, moram os esquimós, os ursos polares, tigres siberianos, leões-marinhos e toda a fauna que imaginamos sobreviver sob a neve.

Nas regiões de transição é possível ver pedaços densos de árvores serpenteados por falhas no solo e uma mistura de fauna e flora. O mais interessante é perceber que, no nível do mar, as áreas baixas perto do Círculo Polar Ártico têm as mesmas características de topos de montanha altíssimos. É a confirmação, a olhos nus, do formato redondo da Terra. A tundra domina praticamente todo o topo da América do Norte, Europa e Ásia. A mata boreal já aparece no meio desses continentes pegando a área do Alasca, do Canadá, da Finlândia, da Suécia e da Rússia.

A transição entre as duas vegetações é bem perceptível no interior do Parque Nacional de Denali, no estado do Alasca (Estados Unidos). A entrada do parque fica numa planície imensa, em altitude baixa, onde predomina a floresta boreal. Conforme-se avança para dentro da floresta, ganhando em latitude, ou para cima nas montanhas, elevando a altitude, a tundra ártica ganha espaço. Pouco a pouco, a luz e o colorido das árvores coníferas e sua folhagem verde e amarela, propiciada pelos pinheiros e folhas outonais, são substituídas pelas gramíneas. As árvores simplesmente param de crescer - existe até um simbólico limite onde fica a suposta última árvore das matas boreais na região.

Enquanto na floresta boreal o clima é subártico, com uma camada de neve cobrindo a paisagem por cerca de seis meses por ano, nas regiões de tundra ártica o verão dura no máximo dez semanas e o inverno (congelante e escuro) pode durar nada menos que dez meses.

Com tanto frio, o povoamento nesses lugares nunca foi significativo. Muito do norte do Canadá continua habitado por povos indígenas até os dias de hoje, assim como a floresta boreal na Eurásia. Os takuts, por exemplo, sobreviveram em grande número e são o mais numeroso grupo étnico da Sibéria. Os que vivem nas regiões florestais mantêm-se seminômades criadores de renas. O Alasca é o reduto dos esquimós e sua cultura. Exímios caçadores de mamíferos marinhos na costa e de alces no interior, suas presas não forneciam apenas carne, mas roupas e utensílios. O contato com o homem europeu, no entanto, fez com que seus costumes fossem mudados, suas presas caçadas pelos forasteiros e doenças nunca antes registradas, como a tubercolose, proliferaram. Como conseqüência, a população de esquimós foi drasticamente reduzida.

A lei do mais forte prevalece nesses ambientes rudes e gelados, e os animais mais facilmente associados a eles são mamíferos de grande porte - como os alces, o bisão americano (apenas nas florestas boreais) o lobo cinza, e os ursos polares e marrons.

Apesar da aparência cativante, um encontro com ursos é um dos maiores perigos nessas regiões. Quando importunadas, essas feras podem ser extremamente agressivas. É importante não surpreendê-los: assustados, as possibilidades de um ataque fatal aumentam consideravelmente. Recomenda-se falar alto, fazer barulho e até mesmo cantar ao caminhar em áreas habitadas por ursos. Aproximar-se deles, então, nem pensar: no Alasca há uma lei que determina em meio quilômetro a distância mínima de proximidade para esses animais.

O único bicho capaz de enfrentar o urso é o tigre siberiano, seu inimigo número 1. Competidores por natureza, ambos gostam de caçar as mesmas presas, e às vezes até a si mesmos - um combate de pesos pesados. Apesar de estarem presentes nos dois ambientes, os ursos polares têm na tundra ártica seu verdadeiro paraíso. Esses gigantes podem alcançar 2,5 metros de altura e 800 quilos. A população de ursos polares está entre 22 mil e 27 mil indivíduos, a maioria no Canadá.

Longe de terem a força dos ursos, as aves mostram sobrevivência admirável nessa atmosfera gelada. Uma simples andorinha é capaz de realizar a maior migração de um pássaro na Terra, viajando 20 mil quilômetros de pólo a pólo para fazer seus ninhos. Essas espécies raramente conviveram com o escuro da noite em suas vidas, pois chegam em ambos os pólos a tempo de aproveitar somente os dias intermináveis de verão.



Área total - 25 049 500 km²

Área intacta - 85%
Área protegida - 9,3%


Conservação e ameaça
Regiões temperadas sempre tiveram seus hábitats mais modificados ao longo do tempo do que as tropicais. A floresta boreal e a tundra ártica, no entanto, parecem ser uma exceção à regra, principalmente pelo clima não muito convidativo à permanência dos homens. Ainda assim, faltam esforços para manter as áreas protegidas. Nos Estados Unidos, apenas os hábitats de tundra e matas boreais do Alasca permanecem relativamente intactos, com 194 mil quilômetros quadrados de área protegida. Um bom exemplo de como a proteção de terras por meio da lei pode salvar a vida selvagem é o lago Baikal, na Sibéria, com 1.620 metros de profundidade - o mais profundo do mundo. Lar de 1200 espécies endêmicas, incluindo a única foca de água doce do mundo, a Baikal, o lago teve a área que o circunda transformada em reserva natural em 1969, salvando-o da degradação. Historicamente, a caça de animais sempre foi, o maior problema da região, levando à extinção espécies incríveis, como a vaca-marinha de Steller, um dócil e indefeso animal que alcançava os 8 metros de comprimento, infelizmente, extinto no século 18. Hoje em dia, estão entre as grandes ameaças a exploração comercial de madeira e minerais e a instalação de fábricas. A longo prazo, porém, o aquecimento global será o grande inimigo da região: a floresta boreal pode expandir, diminuindo o espaço da tundra e acabando com ecossistemas de diversas espécies.




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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Linha do tempo ZUMBI - Cronologia dos filmes

LINHA DO TEMPO ZUMBI - CRONOLOGIA DOS FILMES

* - Clique no quadro para ampliar.



LINK PARA ESTA REPORTAGEM: http://bit.ly/e7aApu





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Congo - Região Selvagem

CONGO - Região Selvagem



Poucos lugares do planeta mexem tanto com o imaginário dos homens quanto as florestas do coração da África. É nessa região que estão aqueles mamíferos de grande porte que fazem sucesso em filmes de safári, como os gorilas, antílopes, girafas e búfalos. São os bichos que as crianças gostam, os bichos que lotam zoológicos e que, em seu hábitat, provocam um encanto inevitável.

Macacos, tucanos e papagaios enfeitam as árvores. Crocodilos e hipopótamos são os donos das margens dos rios. Nas relvas, imperam os antílopes e búfalos. Costuram as paisagens, criam caminhos, abrem clareiras, alimentam-se de outros bichos, isolam-se quando necessário. A cena se passa na frente de quem consegue chegar em torno do rio Congo, um dos maiores do mundo em volume d’água. Ali está o segundo maior bloco de florestas tropicais - só perde em tamanho para a Amazônia. Sete países englobam esse bioma: República Democrática do Congo, República do Congo, Gabão, Camarões, República da África Central, Guiné Equatorial e Angola.

O grande atrativo do Congo é a concentração de gorilas acima da média: mais de cinco indivíduos por quilômetro quadrado. Os que melhor representam a área são os de grande porte: o gorila de terras baixas, o chimpanzé da África Central e o bonobo, o parente mais próximo do ser humano, com o qual dividimos 98% de nosso DNA. O número de gorilas de terras baixas é o maior do mundo, mais de 100 mil indivíduos. Endêmico da região da República Democrática do Congo, o bonobo é encontrado entre os rios Congo e Kasai e se espalha por uma área de 840 mil quilômetros quadrados. Sua população está estimada em até 20 mil indivíduos. A caça desses macacos não é apenas um ameaça à existência deles, mas também aos próprios seres humanos que se alimentam dos bichinhos: são fortes as evidências da conexão entre as epidemias do mortal vírus Ebola e o consumo de carne de macaco. Talvez um dos primeiros grandes castigos à invasão humana numa das regiões selvagens mais importantes do mundo.

O lugar é como a floresta Amazônica, mas chove bem menos que no bioma brasileiro. Embrenhar-se pelas florestas do Congo também é trabalhoso, mas a mata é mais aberta e há clareiras naturais, chamadas bai, onde os animais procuram por água, sais minerais e comida. Cada um fica na sua - difícil ver mamíferos grandes como elefantes e macacos dividindo a mesma bai.

Para chegar lá, porém, é necessário fazer uma via sacra. Viajar horas pelo rio Congo, em pequenas canoas. Dormir em tendas de campana no meio da selva e caminhar em trilhas - algumas, até mesmo, são criadas por elefantes! Pelo caminho, navegando o Congo, já é possível ouvir macacos gritões se jogando das árvores e o barulho agudo dos pássaros. O acesso a esse mundo colorido é mais comum pelo Parque Nacional de Odazala, um dos dois parques mais importantes da região. O outro é o Parque Nacional de Nouabalé-Ndoki.

Até hoje, poucos estudos mapearam a vegetação da África Central. Três áreas principais podem ser identificadas: a floresta tropical perene, a floresta tropical semidecidual e os pantanais, às margens dos rios Congo e Sangha - lar do mítico animal mokélé mbembe, o matador de elefantes, uma criatura folclórica que parece um dinossauro que alguns habitantes dizem avistar na região.



Área total - 1 725 221 km²

Área intacta - 70%
Área protegida - 8,1%


Conservação e ameaça
A exploração comercial dos recursos naturais ocorre há séculos na África Central e ainda é intensa nos dias de hoje, causando conflitos entre os diversos países do Congo. A instabilidade que essas batalhas trazem para a área somadas à exploração são as maiores ameaças à biodiversidade. As matas são cortadas mais rapidamente do que podem crescer e os animais são caçados em velocidade maior que sua reprodução. A construção de estradas, a instalação de indústrias e a conversão da agricultura são preocupações ainda mais imediatas. Na República da África Central, quase todas as regiões de florestas do país serão transformadas em terras agrícolas até 2025, se nada não for feito. A manutenção da biodiversidade da vida selvagem nas florestas do Congo dependerá da atenção e ação de organismos internacionais, já que há, no país, instabilidade política e econômica.




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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Raro eclipse da Lua encanta milhões

21/12/2010 16h30 - Atualizado em 21/12/2010 16h48

Raro eclipse da Lua encanta milhões
Eclipse coincidiu com o solstício de inverno do Hemisfério Norte.

Milhares de pessoas observaram o primeiro eclipse total da Lua em três anos.

Assista ao vídeo da BBC:
http://www.bbc.co.uk/worldservice/emp/pop.shtml?l=pt&t=video&r=1&p=/portuguese/meta/dps/2010/12/emp/101221_eclipse-lunar_nf.emp.xml

O eclipse começou por volta das 4h da manhã, hora de Brasília, e pôde ser observado no Brasil.

O fenômeno coincidiu com o solstício de inverno (dia do ano em que a noite é mais longa) do hemisfério norte, fato que não ocorria há cerca de 400 anos.

Durante um eclipse lunar total, a lua cheia passa inteiramente pela sombra criada pelo nosso planeta, bloqueando a luz solar que normalmente ilumina a lua.




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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

PANTANAL - Região Selvagem

PANTANAL - Região Selvagem



Metade do ano inundado, um paraíso gigantesco que fica no meio do Brasil. Banhado periodicamente pelo rio Paraguai e seus afluentes - Cuiabá, Aquidauana, Miranda e Negro -, o Pantanal é um dos lugares mais animadores para aventureiros que adoram ver animais selvagens. Não é difícil, porém, perder o horizonte de vista na maior planície inundável do mundo: a luz vem de todos os lados e parece que o sol se põe devagar. As águas caudalosas movem-se calmamente e os milhares de jacarés parecem viver em extrema tranqüilidade. Tanta facilidade para estar no meio do bioma é uma porta aberta para ecoturistas, mas pode ser um pesadelo para os preocupados com a preservação do local, ainda em estado bastante selvagem.

O Pantanal é situado 35% no estado do Mato Grosso e 65% no Mato Grosso do Sul. Tem duas estações distintas: a de seca e a de chuva. Por mais que a paisagem se altere em cada uma delas, o visual é eminentemente plano. Como está localizado no centro da América do Sul, a região não sofre influência direta dos oceanos. Se o clima tropical se altera além do normal é por massas de ar que podem vir dos pampas e do chaco. Geralmente, faz muito calor no Pantanal mas a temperatura pode chegar próxima a 0° C. De qualquer forma, são as águas doces dos rios alimentados pela chuva que vão determinar o funcionamento dos ecossistemas desse lugar. Os ecologistas chamam o processo anual de enchente e seca no Pantanal de "processo ecológico essencial". Traduzindo, é o processo que comanda a abundância e distribuição de vida nesse lugar.

Entre novembro e março, quando os rios transbordam - as terras arenosas e as gramíneas não dão conta de absorver toda a água -, depressões se transformam em grandes lagos. Parte da vegetação alagada morre e a matéria orgânica serve de alimento para peixes e substrato para a formação de algas e microorganismos. Os alagamentos não são tão rápidos. Dá tempo de os bichos fugirem em busca de terrenos mais elevados. Isso se eles não forem os jacarés, animal presente em grande quantidade na região, que adora a volta das águas.

Quando vem a época de seca no Pantanal, a vegetação terrestre cresce de novo nas áreas que eram alagadas e as regiões mais baixas viram ótimas pastagens para o gado. Mais altas que os rios, as árvores perdem suas folhas para proteger-se. Agora para se defender do calor e da falta de água, muitos jacarés se enterram na lama, entre as folhagens ou debaixo dos galhos perto de poças d’água. Estudos comprovaram que os jacarés não se movimentam só na água, mas em distâncias de mais de 10 quilômetros por terra, mesmo que em procura de locais mais úmidos.

Os jacarés estão espalhados por toda a planície pantaneira: jacaré-do-pantanal, jacaré-do-papo-amarelo e jacaré-paguá. É comum vê-los aglomerados: milhares podem estar em apenas centenas de metros quadrados, um em cima do outro. A aparência nada amigável, no entanto, assusta mais do que deve. Eles geralmente não atacam humanos, só quando são molestados. E andam em bandos.

O animal mais simbólico na região é a onça-pintada. Bem mais difícil de ser vista - quem a encontrar na beira de um lago tomando água, deve parar, observar e agradecer a sorte de ter contemplado um bicho selvagem tão encantador. Não faz parte de sua natureza atacar as pessoas, mas é bom tomar cuidado. Andam sozinhas, atacam répteis, mamíferos e até peixes. Num só salto conseguem capturar a presa. Sobem em árvores se for necessário. Apesar de ágeis, são espécie ameaçada pelo homem.

Mansa mesmo, e espalhada aos montes pelo Pantanal, é a capivara. Um dos maiores roedores do mundo, esse animal está presente em toda a América do Sul, mas, no Brasil, principalmente nessas terras centrais onde há água, campo de pastagem e mata. Circulam livremente perto de humanos. Entram na água para se refrescar nos picos de calor e passeiam pelos campos nos fins de tarde. Mas os reis da paisagem são as aves. Há mais de 400 espécies de cores e tamanhos diversos. Habitam o Pantanal cerca de 5 mil pássaros. São garças, araras, maguaris e outros. A ave-símbolo é o tuiuiú. Espetáculo mais procurado entre pesquisadores e turistas são os grandes ninhais que as aves formam nas árvores para se procriar juntas. O aspecto selvagem está tão presente e tão acessível que a preocupação com essa área deveria ser redobrada.



Área total - 210 000 km²

Área intacta - 80%
Área protegida - 2,7%


Conservação e ameaça
O maior desafio à preservação da região do Pantanal é controlar as atividades econômicas e suas modificações. A pecuária, o turismo e a pesca são práticas tradicionais dessa região e, até agora, não causaram impactos muito significativos ao bioma. O Ministério do Meio Ambiente, no entanto, concluiu recentemente que a forma como essas atividades têm sido desenvolvidas pode mudar o quadro da relativa estabilidade. E para pior. A pecuária está mais competitiva: os fazendeiros estão desmatando as partes mais altas das planícies para o gado fugir para lá na época da enchente. O turismo, praticado geralmente sem grandes preocupações com a conservação, atrai cada vez mais novos visitantes por causa da divulgação das belezas do Pantanal. A pesca artesanal, que sempre foi praticada pela população local de forma inofensiva tem sofrido concorrência com a pesca recreativa. Uma competição injusta, já que uma é para a alimentação e a outra apenas para a diversão. Tendo em vista esses problemas, o governo federal montou o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Pantanal, que prevê gestão dos recursos hídricos e solos, proteção dos ecossistemas e melhoria das condições ambientais das áreas indígenas. Paralelamente ao governo há ação de ONGs e iniciativas privadas. Há13 reservas particulares do patrimônio natural que protegem mais de 200 mil hectares. Uma dessas é a Fazenda Rio Negro, adquirida pela Conservação Internacional, que tem feito pesquisas, workshops e projetos de conservação no Pantanal.




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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Obesidade do Papai Noel é mau exemplo para sociedade

21/12/2010 08h00 - Atualizado em 21/12/2010 08h00

Obesidade do Papai Noel é mau exemplo para sociedade, diz estudo
Outra pesquisa indica que crianças não gostam tanto assim do velhinho.
Especialista analisou reações de mais de mil crianças entre 2003 e 2008.
Luciana Christante
Da 'Unesp Ciência'


Pranto e espanto - No livro das jornalistas
americanas (à esq.), fotos denunciam o sofrimento
infantil (Foto: reprodução)Papai Noel é coisa séria. E não apenas para as criancinhas que o aguardam no Natal. Também na ciência há quem acredite nele, pelo menos o suficiente para investigá-lo. Esses pesquisadores tentam entender o segredo de tão duradouro sucesso, assim como os efeitos (nem sempre admiráveis) que essa presença vermelha e rotunda exerce na psicologia de crianças e adultos, nas relações sociais, na religião e até na saúde pública. Afinal, o “bom” velhinho tem lá suas idiossincrasias. Ao longo das últimas décadas, uma série de estudos tem revelado resultados surpreendentes e até perturbadores, que tendem a ser ofuscados por interesses comerciais.

Um dos primeiros a dedicar uma análise aprofundada sobre o protagonista do Natal foi ninguém menos que o antropólogo francês Claude Lévi-Strauss (1908-2009). Sua motivação teve origem numa notícia publicada no jornal "France Soir", em 24 de dezembro de 1951, com o título: “Papai Noel é queimado no átrio da Catedral de Dijon diante de crianças de orfanatos”. Coordenada pelo clero católico (com apoio de protestantes), a manifestação do dia anterior apregoava o caráter pagão daquela figura, que estaria arruinando a tradição cristã.

Há uma correlação entre os países que mais veneram o Papai Noel e altos índices de obesidade infantil"Nathan Grills, epidemiologista da Universidade Monash, em Melbourne (Austrália)A opinião pública francesa se dividiu diante da inusitada situação: de um lado, a Igreja demonstrando espírito crítico e, de outro, os racionalistas defendendo a superstição. A contradição chamou a atenção de Lévi-Strauss e resultou no livro "O suplício do Papai Noel" (Cosac Naify, 2009, tradução de Denise Bottmann). Nele, o antropólogo classifica o Papai Noel do ponto de vista da tipologia religiosa:

“Não é um ser mítico, pois não há um mito que dê conta de sua origem e de suas funções; tampouco é um personagem lendário, visto que não há nenhuma narrativa semi-histórica ligada a ele. Na verdade, esse ser sobrenatural e imutável, fixado eternamente em sua forma e definido por uma função exclusiva e um retorno periódico, pertence mais à família das divindades; as crianças prestam-lhe culto em certas épocas do ano, sob a forma de cartas e pedidos; ele recompensa os bons e priva os maus. É a divindade de uma categoria etária de nossa sociedade (...) e a única diferença entre Papai Noel e a verdadeira divindade é que os adultos não creem nele, embora incentivem as crianças a acreditar e mantenham essa crença com inúmeras mistificações”.

Divindade infantil
Quem pensa no bom velhinho como uma invenção puramente capitalista talvez se surpreenda com sua semelhança com ritos mais primitivos, detectada pelo pai da antropologia estrutural: “Como não notar, por exemplo, a analogia entre Papai Noel e as katchina dos índios do sudoeste norte-americano? Esses personagens fantasiados e mascarados encarnam deuses e ancestrais; voltam periodicamente à aldeia para dançar e para punir ou recompensar as crianças, e dá-se um jeito para que elas não reconheçam os pais ou parentes sob o disfarce tradicional”.

De um lado, o Papai Noel reúne características infantis, como a face arredondada, a testa grande e abobadada, nariz pequeno e pouco saliente, bochechas carnudas e queixo recuado. São sinais de infantilização que geram uma poderosa reação de empatia. Por outro lado, a barba e o cabelo brancos transmitem um ar de sabedoria, autoridade e credibilidade associado à velhice"Sandro Caramaschi, professor da Faculdade de Ciências da Unesp em BauruA psicologia evolutiva explica por que o ancião barbudo, rechonchudo e sempre vestido de vermelho e branco pouco mudou ao longo do século 20, numa sociedade globalizada que vive sob o signo da novidade. É nos aspectos não-verbais que reside toda a empatia que rendemos a ele, até porque seu repertório verbal é bastante restrito, não indo muito além do “ho-ho-ho”.

Segundo o psicólogo Sandro Caramaschi, professor da Faculdade de Ciências da Unesp em Bauru, a ambiguidade de sua aparência é fundamental para entender sua vitalidade.

“De um lado, o Papai Noel reúne características infantis, como a face arredondada, a testa grande e abobadada, nariz pequeno e pouco saliente, bochechas carnudas e queixo recuado. São sinais de infantilização que geram uma poderosa reação de empatia”, diz. Por outro lado, “a barba e o cabelo brancos transmitem um ar de sabedoria, autoridade e credibilidade associado à velhice”.

Segundo ele, esses aspectos formam a combinação perfeita entre ingenuidade e sobriedade. Além disso, é preciso considerar também a coragem, a intensidade e paixão que o vermelho da roupa representa. “As botas e o cinto preto trazem um equilíbrio nobre que alegra seu visual”, completa. A análise da aparência do personagem está no livro "Corpo e cultura – Múltiplos olhares" (Cultura Acadêmica, 2009).

Ainda segundo Caramaschi, a empatia que Papai Noel desperta nos seres humanos não é homogênea, dependendo da idade e do sexo. Por razões culturais e biológicas, nos adultos, o apelo não verbal dessa figura natalina é muito mais potente nas mulheres (ou seja, mamães, vovós, titias, madrinhas etc.) que nos homens. Já as crianças abaixo de certa idade, diz ele, aproximadamente entre 5 e 6 anos, não estão prontas para desfrutar da fantasia.

Bebês julgam intenções boas e más, afirma estudo alemão
Crianças pequenas já usam ironias, mostra estudo canadense
Crítica dos pais é pior que bullying como causa de estresse infantil
Há indícios de que a exposição ao Papai Noel nos primeiros anos de vida pode levar a reações paradoxais: em vez de empatia, sorrisos e afagos, é mais comum o pavor, acompanhado de caretas, lágrimas e berros. O fenômeno ainda não foi cientificamente estudado, mas a suspeita foi levantada pelas jornalistas americanas Denise Joyce e Nancy Watkins, editoras do jornal "Chicago Tribune".

Terror natalino
Motivadas pela própria experiência de infância e de maternidade, em 2007 a dupla teve a ideia de pedir aos leitores do jornal que enviassem fotos do encontro de suas crianças com o Papai Noel, que passaram a ser publicadas no site do diário. A resposta da audiência foi imediata e volumosa. No ano seguinte, as autoras reuniram as 250 “melhores” imagens no livro "Scared of Santa – Scenes of terror in toyland" (Harper Collins, 2008, inédito no Brasil) – em tradução livre, “Assustados com Papai Noel – Cenas de terror na terra dos brinquedos”.

Coincidentemente, a maioria das crianças que aparecem apavoradas no livro aparenta ter menos de 6 anos (confira as fotos aqui).

Mas será que, com exceção das crianças que se assombram com o velho Noel, as demais realmente se encantam por ele? Ou será que, na verdade, os pais se entusiasmam mais que os filhos? Estudos do americano John Trinkaus, da Zicklin School of Business da Universidade da Cidade de Nova York, revelam que, de fato, a maioria da garotada – entre 60% e 90% – se mostra indiferente na visita ao Papai Noel de shopping centers.

Entre 2003 e 2008, Trinkaus publicou cinco artigos nos quais analisou a expressão facial de mais de mil crianças (de até 10 anos). Segundo ele, grande parte não conseguiu sequer esboçar um sorriso no momento da clássica foto natalina. Em compensação, quase 90% dos pais que acompanhavam os filhos “pareciam estar felizes”, afirma o pesquisador num dos trabalhos, publicado na revista "Psychology Reports", em 2008. Outro dado relevante, observado em mais de um shopping center, é que a taxa de indiferença dos pequenos diminuiu com a proximidade do dia de Natal. O autor não explica por que nem arrisca alguma hipótese.

Sempre muito sucinto em seus inusitados relatos, John Trinkaus limita-se a contabilizar as coisas que o perturbam, hábito que lhe trouxe notoriedade mundial em 2003, quando foi agraciado com o prêmio Ig Nobel, destinado “a feitos científicos que primeiro fazem as pessoas rir e, depois, pensar”. Além da reação das crianças ao velho barbudo, nos últimos 30 anos ele já pesquisou a preferência de adultos por sapatos brancos e por couve-de-bruxelas, bem como o número de pessoas que usam bonés com a aba voltada para trás.

Péssimo exemplo
O bom velhinho está sofrendo ataques até da área da saúde pública. Não é preciso calculadora nem fita métrica para constatar que seu índice de massa corpórea e sua circunferência abdominal estão muito além do que recomendam os médicos. E o efeito dessa imagem obesa nos hábitos de saúde da população aparentemente está preocupando alguns especialistas. “Há uma correlação entre os países que mais veneram o Papai Noel e altos índices de obesidade infantil”, alerta o epidemiologista Nathan Grills, da Universidade Monash, em Melbourne (Austrália), em artigo publicado em 2009 no renomado "British Medical Journal" (disponível aqui).

Grills ainda exagera no poder de influência deste senhor de roupas vermelhas ao alegar que sua figura incentiva comportamentos de risco, como viajar em seu trenó em alta velocidade e praticar esportes radicais como surfe no teto e mergulho em chaminés. “Apesar dos riscos dessas atividades, Papai Noel nunca é representado usando cinto de segurança ou capacete”, diverte-se o pesquisador.

Evidentemente, tais suspeitas só poderiam ser confirmadas ou rejeitadas depois de um estudo epidemiológico que comparasse um lugar exposto a influência do velho gorducho com outro em que ele esteja ausente, como manda o método científico. Por incrível que pareça, esse lugar existe. A cidade alemã de Fluorn-Wilzen, com cerca de 3 mil habitantes, é considerada “zona livre de Papai Noel” desde 2008.


Zona livre de Papai Noel - Em Fluorn-Wilzen, no interior da Alemanha, ele é persona non grata (Foto: reprodução)A iniciativa é de uma organização assistencial católica que pretende substituir o personagem fictício, considerado símbolo da sociedade consumista, pela imagem do generoso São Nicolau, de quem a lenda de Papai Noel de fato deriva. Mais popular na Igreja Católica Ortodoxa, São Nicolau é descrito no site da entidade como o padroeiro das crianças, “alguém que vem nos socorrer em momentos de necessidade e nos lembra da importância da bondade, de pensar no próximo e de distribuir a dádiva da felicidade”.

Copyright: Unesp Ciência

“Unesp Ciência” é uma publicação da Universidade Estadual Paulista que traz reportagens sobre os grandes temas da ciência mundial e nacional e sobre as pesquisas mais relevantes que estão sendo realizadas na instituição, em todas as áreas do conhecimento.




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domingo, 16 de janeiro de 2011

A HORA CORRETA PARA TOMAR ÁGUA !!!

A HORA CORRETA PARA TOMAR ÁGUA

Você vai ao bar e bebe uma cerveja.

Bebe a segunda cerveja. A terceira e assim por diante.

O teu estomago manda uma mensagem pro teu cérebro dizendo "Caracas véio... o cara tá bebendo muito líquido, tô cheião!!!"

Teu estômago e teu cérebro não distinguem que tipo de liquido está sendo ingerido, ele sabe apenas q "é líquido".

Quando o cérebro recebe essa mensagem ele diz: "Caracas, o cara tá maluco!!!"

E manda a seguinte mensagem para os Rins "Meu, filtra o máximo de sangue que tu puderes, o cara aí tá maluco e tá bebendo muito líquido, vamo botar isso tudo pra fora" e o RIM começa a fazer até hora-extra e filtra muito sangue e enche rápido.

Daí vem a primeira corrida ao banheiro. Se você notar, esse 1º xixi é com a cor normal, meio amarelado, porque além de água, vem as impurezas do sangue.

O RIM aliviou a vida do estômago, mas você continua bebendo e o estomago manda outra mensagem pro CÉREBRO "Cara, ele não pára, socorro!!!" e o CÉREBRO manda outra mensagem pro RIM "Véio, estica a baladeira, manda ver aí na filtragem!!!"

O RIM filtra feito um louco, só q agora, o q ele expulsa não é o álcool, ele manda pra bexiga apenas ÁGUA (o líquido precioso do corpo). Por isso que as mijadas seguintes são transparentes, porque é água. E quanto mais você continua bebendo, mas o organismo joga água pra fora e o teor de álcool no organismo aumenta e você fica mais "bunitim".

Chega uma hora q você tá com o teor alcoólico tão alto q teu CÉREBRO desliga você. Essa é a hora q você desmaia... dorme... capota...
Ele faz isso porque pensa "Meu, o cara tá a fim de se matar, tá bebendo veneno pro corpo, vou apagar esse doido pra ver se assim ele pára de beber e a gente tenta expulsar esse álcool do corpo dele"

Enquanto você está lá, apagado (sem dono), o CÉREBRO dá a seguinte ordem pro sangue "Bicho, apaguei o cara, agora a gente tem q tirar esse veneno do corpo dele. O plano é o seguinte, como a gente está com o nível de água muito baixo, passa em todos os órgãos e tira a água deles e assim a gente consegue jogar esse veneno fora".

O SANGUE é como se fosse o Boy do corpo. E como um bom Boy, ele obedece as ordens direitinho e por isso começa a retirar água de todos os órgãos. Como o CÉREBRO é constituído de 75% de água, ele é o q mais sofre com essa "ordem" e daí vêm as terríveis dores de cabeça da ressaca.

Então, sei q na hora a gente nem pensa nisso, mas quando forem beber, bebam de meia em meia hora um copo d'água, porque na medida q você mija, já repõe a água.

Texto retirado de "O bar do Zé".


Sabia que...
... tomar água na hora correta maximiza os cuidados no corpo humano?

2 copos de água depois de acordar ajuda a ativar os órgãos internos.
1 copo de água 30 minutos antes de comer ajuda na digestão.
1 copo de água antes de tomar banho ajuda a baixar a pressão sanguínea.
1 copo de água antes de ir dormir evita ataques do coração.

Por favor, passe o link desta mensagem ( http://bit.ly/fUFrhS ) para as pessoas que estima, assim evitaremos morte dos entes queridos...



http://bit.ly/fUFrhS



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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Filhotes fêmeas de chimpanzé 'parecem brincar com bonecas'

22/12/2010 06h34 - Atualizado em 22/12/2010 11h51

Filhotes fêmeas de chimpanzé 'parecem brincar com bonecas'
Diferença na forma como meninos e meninas brincam pode ter fundo genético, dizem cientistas.

Cientistas americanos dizem que filhotes fêmeas de chimpanzés parecem tratar pedaços de pau como bonecas, carregando-os consigo até terem seus próprios filhotes.

Os pesquisadores, da universidade de Harvard, em Cambridge, Massachusetts, e do Bates College, em Lewiston, Maine, dizem que filhotes machos se comportam dessa forma com muito menos frequência.

O estudo, publicado pela revista científica Current Biology, é o primeiro a obter evidências de espécies não humanas, selvagens, brincando com bonecas rústicas. O trabalho também é o primeiro a observar diferenças na escolha de brinquedos por animais selvagens de sexos diferentes.

Os especialistas acreditam que o comportamento observado pode ser um indício de que a diferença na forma como meninos e meninas brincam teria um fundo genético - ou seja, as crianças não estariam simplesmente imitando o comportamento de outras.

Biologia
Os cientistas especulam que o hábito de brincar com bonecas, entre os humanos, poderia ter origem no hábito de carregar objetos entre os primeiros macacos.

'Em humanos, há diferenças marcantes na forma como crianças de sexos diferentes brincam com brinquedos, e elas são incrivelmente similares em diferentes culturas', disse a bióloga Sonya M. Kahlenberg, do Bates College.

'A socialização por adultos e outras crianças tem sido vista como a explicação principal, mas nosso estudo sugere que a biologia pode ter também um papel importante nas preferências por determinadas atividades'.

Bonecas
Kahlenberg e o biólogo Richard W. Wrangham, de Harvard, passaram 14 anos observando o comportamento de chimpanzés no Kibale National Park, em Uganda, na África.

Eles identificaram mais de cem exemplos de animais carregando pedaços de pau. Em muitos casos, as fêmeas filhotes não estavam usando as varetas para procurar comida ou brigar - como os macacos adultos às vezes fazem - ou por qualquer outra razão clara.

Alguns filhotes carregavam as varetas para o ninho para dormir com elas e, em uma ocasião, um filhote construiu um ninho separado para a vareta.

'Vimos alguns casos de jovens chimpanzés carregando os pedaços de pau por muitos anos, e como às vezes eles os tratavam como bonecas, queríamos saber se, de maneira geral, esse comportamento representaria algo como brincar com bonecas', disse Wrangham.

'Se a hipótese das bonecas fosse correta, achávamos que as fêmeas deveriam carregar os pedaços de pau mais vezes do que os machos, e que os chimpanzés deveriam parar de carregar as varetas quando tivessem seus primeiros filhotes. Agora, observamos os jovens chimpanzés o suficiente para testar ambos os pontos'.

Kahlenberg e Wrangham observaram algumas fêmeas adultas carregando pedaços de pau, mas apenas antes de se tornarem mães pela primeira vez. As evidências apontaram vínculos claros entre as brincadeiras infantis e o comportamento adulto, uma vez que, em 99% do tempo, as fêmeas, e não os machos, carregam os bebês chimpanzés.

'Obviamente, em humanos, os amigos, pais e outros (membros do grupo) têm um papel importante em influenciar as preferências das crianças por diferentes tipos de brinquedos, e o mesmo pode acontecer com os chimpanzés', disse Wrangham.

'Uma das coisas que tornam nossa descoberta tão fascinante é que existe pouca evidência de algo comparável em outras comunidades de chimpanzés. Isso levanta a possibilidade de que os chimpanzés estariam copiando uma tradição local de comportamento. Esse pode ser o caso de influências biológicas e sociais se combinando.'




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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Miombo-mopane e Delta do Okavango

MIOMBO-MOPANE E DELTA DO OKAVANGO



O silêncio pode ser enganador nos cerrados e savanas da região de Miombo-Mopane, no sul da África. A monotonia raramente impera nessa área. Quando tudo parece calmo demais, os elefantes começam a surgir lentamente no horizonte. Não aos três, quatro, mas sim dezenas, às vezes até centenas, pisando firme no solo incrivelmente seco. Os majestosos elefantes africanos são, sem dúvida, os donos do pedaço: cerca de 280 mil animais da espécie vivem na região, 80% da população mundial de elefantes. Não se deixe levar, no entanto, pela memória de filmes da infância ou pela aparência amorosa desses bichos: encontrar uma manada de elefantes africanos é um dos maiores perigos escondidos pela área. Com força bestial, e facilmente chateados com a presença humana, eles podem matar um homem sem muito esforço, com um simples golpe.

Além deles, há os rinocerontes negros, um bicho feroz que já foi abundante no continente, mas, hoje, tem na região seu único grande reduto. A concentração de animais é maior nos vales, onde solos mais férteis e a boa qualidade de nutrientes da vegetação propiciam um ambiente melhor para a vida. Os pássaros também são abundantes e o número de peixes é particularmente impressionante no lago Malaui: entre 600 e 800 espécies vivem nessas águas, com um impressionante índice endêmico de 99%!

Uma parte dessa riqueza de biodiversidade pode ser atribuída à uma pequena porém perturbadora mosca tsé-tsé. Vilã dos homens, protetora involuntária dos animais, a picada dessa mosca não é lá muito doída, mas suas conseqüências podem ser fatais: é ela quem transmite a doença do sono (doença de trypanosomiais). Uma picadinha já é suficiente para transmitir esse mal que, se não for bem tratado, causa a morte principalmente de mulheres e crianças. O medo da tsé-tsé ajudou a manter afastados os homens de vastos territórios de Miombo-Mopane, especialmente na Zâmbia.

O convívio do homem com a vida selvagem, porém, é evento antigo nessas bandas: o leste e o sul da África são reconhecidos como berços da espécie humana. Hoje, 71 milhões de pessoas vivem na região, mas grande parte da área selvagem, não vivem mais de cinco habitantes por quilômetro quadrado. O sustento vem da agricultura de subsistência e da caça, e depende dos produtos naturais oferecidos pelo cerrado, que viram desde matéria- prima para construção de casas a plantas e ervas para a feitura de remédios. Mais de 250 tribos, e seus diversos grupos de dialetos, ainda vivem no lugar, mas a miscigenação está, aos poucos, apagando os grandes contrastes entre elas.

Os cerrados e savanas da variada vegetação de Miobo-Mopane circundam o delta do rio Okavango, uma das maiores áreas alagadas do mundo. É o pantanal africano, localizado em Botsuana, que cobre aproximadamente 16 mil quilômetros quadrados. O delta tem origem em Angola, com o nome de rio Cubango. Depois passa pela Namíbia com o nome de Kavango. Há milhões de anos esse rio desaguava num lago que secou e "obrigou" as águas a abrir um enorme leque em busca de um local para fluir. É alimentado por uma inundação anual, que tem seu pico depois dos meses de chuvas fortes no Angola. A enchente demora nada menos que cinco meses para atravessar todo o delta e, por sorte, alcança a parte sul na época de seca. É uma dádiva para o local, já que a terra, ressecada, recebe água. Mesmo assim, o ecossistema é extremamente frágil: uma mudança mais brusca em torno do rio pode acabar com o fluxo de água da região.

O delta do Okavango pode ser facilmente chamado de "Arca de Noé" de Botsuana. A existência de uma grande fonte de água em um ambiente árido sustenta espécies de mamífero grande cada vez mais raras. São bichos que estão presentes em toda a região de Miombo-Mopane, mas que se concentram bastante nessa pequena área.

Elefantes africanos, búfalos, girafas, hipopótamos, zebras e impalas são grandes atrações, ao lado de ferozes predadores como o leão, o leopardo, o guepardo. Entre os répteis, o crocodilo-do-nilo é bastante comum, assim como seus ataques a humanos, com alto índice de sucesso - para os crocodilos, claro. A maioria dos crcocodilos vive e procria ao longo do Panhandle, onde águas profundas e abundantes em peixes compõem o perfeito hábitat para esses animais.



Área total - 1 176 000 km²

Área intacta - 85%
Área protegida - 36%


Conservação e ameaça
Uma das grandes ameaças ao meio ambiente é a pobreza extrema da população africana. Seis países da região estão entre os considerados menos desenvolvidos do planeta. Esse fator faz boa parte das pessoas levar a vida por meio da agricultura de subsistência, que empobrece o solo, destrói a vegetação. Com isso, há fragmentação e perda de importante área selvagem. O problema é que a falta de uma perspectiva de melhora política e econômica nessa região indica que esse tipo de agricultura continuará, no mínimo, a médio prazo. Aproximadamente 21% do território já foram transformados para cultivo. Outros perigos consideráveis para a região são: a derrubada de árvores: cerca de 87% das pessoas do lugar dependem de madeira para prover energia doméstica; e o aumento do comércio de carne de caça. Em contraponto, um terço da área considerada selvagem está localizada em santuários protegidos legalmente. Na região do Delta, a grande ameaça no futuro envolve a saída da água e interrupção do fluxo. A caça, a introdução de espécies forasteiras e a disseminação de doenças que afetam a vida selvagem também estão entre os problemas ainda distantes de uma solução.




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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Família neandertal canibalizada é encontrada em caverna na Espanha

22/12/2010 09h10 - Atualizado em 22/12/2010 10h02

Família neandertal canibalizada é encontrada em caverna na Espanha
Segundo pesquisadores, ossos encontrados em caverna indicam que indivíduos foram mortos e comidos por outros neandertais.



Arqueólogos descobriram os restos de uma possível família de 12 neandertais que foram mortos há 49 mil anos numa caverna da região de Astúrias, no norte da Espanha.

Segundo os pesquisadores, marcas nos ossos mostram sinais de atividade canibal, indicando que os indivíduos encontrados foram comidos por outros neandertais.

Detalhes da descoberta foram publicados na última edição da revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences.

Apesar de os fragmentos de ossos de seis adultos e seis crianças terem sido encontrados dentro da caverna, os arqueólogos acreditam que eles viviam e foram mortos na superfície, mas que teriam sido envolvidos pela caverna após um desabamento.

Fragmentos de ossos foram encontrados em caverna das Astúrias (Foto: Divulgação )'Todos eles mostram sinais de canibalismo. Eles têm marcas de cortes em vários ossos, incluindo os crânios e as mandíbulas', disse o arqueólogo Carles Lalueza-Fox, do Instituto de Biologia Evolucionária de Barcelona, que coordenou o estudo.

'Os ossos longos foram fragmentados para tirar o tutano, então todos os sinais de canibalismo que foram descritos em outros locais de neandertais estão presentes nesses indivíduos', afirmou.

Família
A conclusão de que o grupo era uma família vem da análise do DNA mitocondrial, o material genético encontrado nas células animais passado pela linhagem feminina.

Os dados genéticos sugerem que enquanto os três adultos do sexo masculino no grupo tinham a mesma linhagem materna, as três mulheres do grupo tinham origens maternas diferentes.

Segundo os pesquisadores, isso mostraria que pelo menos nesta família de neandertais, as mulheres vieram de fora do grupo, enquanto que os homens permaneceram no grupo familiar ao chegar à idade adulta.

Esse modelo do que é chamado 'patrilocalidade' é comumente visto em algumas culturas modernas, observa Lalueza-Fox, com os homens permanecendo na casa da família após o casamento com uma mulher de outro grupo.




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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Nova Guiné - Lugares selvagens

NOVA GUINÉ - Lugares Selvagens



As vozes da colorida população de Nova Guiné falam mais de mil línguas e dialetos. São tribos que vivem a distância física e cultural que um relevo acidentado, cheio de vales, proporciona. Não bastam canoas para se encontrar no meio das serras que rasgam a paisagem: as línguas são tão diferentes umas das outras que é impossível determinar até se possuem a mesma origem. Uma verdadeira torre de Babel, em pleno século 21. Para entender esses idiomas, seriam necessários 850 dicionários em Papua Nova Guiné e 250 em Papua, a metade leste e a metade oeste da ilha, respectivamente. Uma em cada três línguas usadas atualmente pela raça humana é encontrada nessa ilha bizarra e magnífica. Isso porque há apenas 6 milhões de habitantes: 0,1% da população total do planeta!

A região mais densamente povoada que simboliza a diversidade cultural de Nova Guiné são as Highlands, que, curiosamente, foi a última a ser descoberta: só na década de 30. Nessa época, as tribos não se conheciam mesmo, tinham diferentes costumes e vestimentas. Hoje em dia, muitos povos, como os dani, mantêm suas tradições. Agressivos, robustos e ávidos por uma batalha, os homens da tribo vestem apenas um ornamento que cobre o pênis e as mulheres uma pequena saia feita de grama.

Em algumas vilas na região do rio Sepik - um lugar onde os humanos e crocodilos convivem tranqüilamente - tribos se encontram em total isolamento. Bom exemplo de local inóspito é a província da Sandaun, na Papua Nova Guiné, próxima à fronteira de Papua. Chegar lá é extremamente complicado: não há estradas, como em grande parte da ilha, mas os rios são tão estreitos que o transporte se resume a longas e estreitas canoas. Uma vez lá, o sacrifício vale a pena: a região é circundada por praias soberbas, lindos lagos, vilas pitorescas. Até meados do século passado, o canibalismo era praticado pelos clãs que povoavam a área como forma de proteção contra o espírito do inimigo morto na batalha, e também para incorporar seus poderes físicos e espirituais. Ainda hoje a bruxaria continua uma prática difundida e utilizada, especialmente entre as tribos mais isoladas, com os feiticeiros sendo muito respeitados e temidos.

Situada ao norte da Austrália, Nova Guiné é a maior ilha tropical do mundo em tamanho e em riqueza de espécies. Suas florestas tropicais constituem a maior área selvagem e mais despovoada na região da Ásia e do Pacífico, e perdem em tamanho só para as florestas do Congo e a Amazônia. O ambiente natural é tão variado como a população: inclui matas tropicais em baixadas e serras, florestas de monções, pantanais, savanas e pastos inundados sazonalmente, florestas subalpinas e imensos matagais alpinos. O clima é quente, úmido e chuvoso durante quase todo o ano e, mesmo assim, precipitações de neve podem ocorrer nas alturas mais elevadas.

O principal motivo de o ambiente ser selvagem é a dificuldade de chegar lá. O relevo jovem é marcado por picos que, em muitos lugares, excedem os 3 mil metros de altura e alcançam 4 884 metros no Pucak Jay (antigo Mt Carstensz), ao oeste. Isso significa mais uma penca de praias paradisíacas, fantásticas cachoeiras e vulcões ativos - o último caso de erupção foi em 1851.

Como se não bastasse ter relevo peculiar e a diversidade de tribos, Nova Guiné ainda coleciona pássaros esquisitos. Há o venenoso pitohui (Pitoshui spp) que se defende quimicamente por meio das penas que levam um potente veneno, idêntico ao dos sapos mais tóxicos da América do Sul!

A relação dos pássaros com a cultura local também é singular. Muitos clãs tradicionais da Nova Guiné têm um pássaro como totem e cantam e dançam em devoção a ele. Outro bicho bastante intrigante da ilha é o marsupial de árvore. Bonitinho e vegetariano, ele sobe nos galhos para descansar e fugir dos predadores. É tão desconhecido que, desde 1990, duas novas espécies e duas novas subespécies foram descobertas por pesquisadores australianos. Infelizmente, esse mamífero está entre os mais ameaçados da ilha por ser caçado tanto para servir de comida quanto por sua valiosa pele.

De aparência nada fofa, o crocodilo de água salgada é considerado animal-símbolo. Esse bicho assustador pode atingir 6 metros de comprimento e tem a reputação de ser um devorador de humanos, com diversos casos já registrados. Mesmo assim, são cultuados por muitas tribos, como os pássaros. Em alguns grupos, os homens tatuam marcas circulares nas costas para imitar as escamas de um crocodilo. Incrível pensar que o interesse dos pesquisadores em relação a essa ilha é recente. Mas incrível mesmo é acreditar que Nova Guiné viva no mesmo tempo cronológico do resto do nosso planeta.



Área total - 828 818 km²

Área intacta - 70%
Área protegida - 11%


Conservação e ameaça


As ameaças à biodiversidade da Nova Guiné são similares às que afetam outras partes dos ambientes tropicais do mundo. Isso inclui, em curto prazo, a caça, a instalação de indústrias, a construção de estradas, o desenvolvimento desordenado e a mineração. A grande preocupação dos ambientalistas a longo prazo é o crescimento da população e a conversão de áreas da floresta em terras para a monocultura (especialmente o óleo de palmeira), que pode se tornar inimigo da vida selvagem. As alterações climáticas e a introdução de espécies não-nativas também podem causar impacto nos ecossistemas da ilha. Não é de se estranhar que, numa terra de tão complicada comunicação, Papua Nova Guiné e Papua precisem de uma legislação clara - e atualizada - para a conservação do hábitat e de suas espécies. Mesmo com essa defasagem, a ilha foi beneficiada, na última década, com alguns projetos. Mais recentemente, a Conservação Internacional tomou a iniciativa do desenvolvimento de dois grandes programas: um deles visa a conservação e o gerenciamento sustentável dos recursos marítimos e do hábitat em uma zona marinha de 10 milhões de hectares na Província de Milne Bay; o outro é focado nas florestas e bacias hidrográficas do rio Mamberamo, no norte de Papua, em uma área de também 10 milhões de hectares, que vai do nível do mar a regiões com mais de 4 mil metros de altitude.




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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Estudo mostra que invernos estão mais frios porque faz mais calor

22/12/2010 12h06 - Atualizado em 22/12/2010 12h13

Estudo mostra que invernos estão mais frios porque faz mais calor
Sistema anômalo empurra ar polar no sentido anti-horário, para a Europa.
Trabalho foi publicado no 'Journal de Recherche Géophysique'.


Apesar de parecer estranho, os inclementes invernos que assolam a Europa há dez anos estão relacionados, em grande parte, ao aquecimento climático, segundo estudo publicado no "Journal de Recherche Géophysique".

À primeira vista, o frio glacial que atinge a Europa parece pouco compatível com a alta média das temperaturas previstas para antes do fim do século, e que poderá alcançar um aumento de 5 ou 6 graus.

Para os céticos que alegam que a mudança climática não existe porque os invernos são cada vez mais frios, vários cientistas respondem que estas ondas de frio são um esfriamento temporário, parte do aquecimento global.

Um novo estudo, no entanto, vai mais longe e mostra que a alta dos termômetros é precisamente a origem destes invernos nevados e tão frios.

A causa seria o degelo da calota glacial ártica.

O aquecimento, duas ou três vezes superior à média global, provocou sua redução de 20% nestes últimos 30 anos. Esta calota pode, inclusive, desaparecer totalmente durante os meses de verão antes do fim do século.

Isso permitiu que a força radioativa do Sol fosse mais absorvida pelo mar do que refletida para o espaço pelo gelo e neve, acelerando o processo de aquecimento.

Isso afeta os sistemas de pressão, criando uma fonte maciça de calor durante os meses de inverno.

"Digamos que o oceano esteja a zero grau", explica à AFP Stefan Rahmstorf, especialista em clima do prestigiado Instituto Potsdam (Alemanha), que pesquisa o impacto das mudanças climáticas.

"O oceano está muito mais quente que o ar ambiente nesta zona polar no inverno. Há então um fluxo quente que sobe para a atmosfera, o que normalmente você não tem quando tudo está coberto de gelo. É uma mudança extraordinária", acrescenta.

O resultado, segundo o estudo publicado no início do mês no "Journal de Recherche Géophysique", é um sistema de altas pressões que empurra o ar polar no sentido anti-horário, na direção da Europa.

"Estas anomalias podem triplicar a probabilidade de haver invernos extremos na Europa e no norte da Ásia", indica o físico Vladimir Petujov, que coordenou o estudo.

Outras explicações para estes invernos atípicos, como uma baixa da atividade solar ou as mudanças na Corrente do Golfo, "tendem a exagerar os efeitos", acrescenta Petujov.

Além disso, o especialista destaca que no inverno glacial de 2005-2006, quando as temperaturas caíram 10 graus em relação às habituais na Sibéria, não foi constatada nenhuma anomalia na oscilação norte-atlântica, um fenômeno meteorológico sugerido como possível explicação desses invernos inclementes.

Os cientistas assinalam que estes invernos tão frios na Europa não refletem a tendência global constatada no planeta, já que 2010 deve ser um dos três anos mais quentes da história.

"Quando olho pela minha janela, vejo 30 cm de neve e o termômetro diz -14 graus", conta Rahmstorf, falando por telefone em Potsdam, e acrescenta: "Ao mesmo tempo, na Groenlândia, estamos acima de zero em dezembro".




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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Deserto do Atacama

DESERTO DO ATACAMA



Difícil ver sinal de vida ao redor da paisagem de pedras e areia. O único barulho, além dos próprios passos, é o do vento, que chega frio e com leve gosto de sal. O imenso céu azul está tão próximo que parece ao alcance das mãos. No desolado centro do deserto do Atacama, a sensação é a de que estamos em outro planeta, muito distante do nosso. O solo extremamente ressecado, até mesmo, é o mais parecido com o de Marte. A umidade do ar é tão baixa que, aliada à limpeza da atmosfera e à altitude elevada em relação ao nível do mar, tornou o lugar um dos mais propícios do planeta para observações espaciais, tamanha é a nitidez com que se pode observar o céu. Astrônomos do mundo inteiro deslocam-se para lá e montam seus observatórios. É um dos principais campos de observação para o desenvolvimento de pesquisas da Nasa. Mesmo sem luneta alguma, porém, as noites do Atacama tiram o fôlego de quem gosta de uma imensidão pipocada de infinitas estrelas.

Ao todo, essa região árida estende-se por mil quilômetros do norte do Chile até a fronteira com o Peru e cobre uma superfície de 106 513 quilômetros quadrados - grande parte dos quais formados por deserto arenoso e rochoso. A área que engloba o deserto do Atacama, no Chile, a 1 300 quilômetros de Santiago, na costa oeste da América do Sul, esconde um dos meios mais rígidos para o surgimento e desenvolvimento da vida na face da Terra. Nas regiões centrais dessa estreita faixa espremida entre o oceano Pacífico, ao oeste, e a cordilheira dos Andes, ao leste, existem lugares nos quais nunca foram registradas chuvas. A precipitação anual tem sido abaixo de 3 milímetros nos últimos 50 anos, as marcas mais baixas do mundo. É o deserto mais seco da Terra, um lugar onde as espécies estão condicionadas a uma série de surpreendentes adaptações. As temperaturas oscilam bastante: em janeiro, a média fica entre 18º C e 25º C; em julho, entre 12º C e 16º C.

Os flamingos rosados, habitantes da planície de sal desse deserto, o Salar de Atacama, são um bom exemplo de espécie adaptada. Nesse local, a água que veio da cordilheira dos Andes, formando lagos azuis, evapora mais rapidamente do que é reposta pelas chuvas, e os sais minerais permanecem. O resultado é uma quantidade enorme de imensos lagos de sal que impregnam o organismo do flamingo. A saída que esses animais encontraram foi eliminar o excesso através de pequenas aberturas ao lado das narinas.

Tal qual o flamingo, algumas plantas também dão um jeito de sobreviver nesse local inóspito. A vegetação de loma, mais importante ecossistema da região, por exemplo, vive da umidade da névoa que se condensa na superfície das pedras. Essa neblina, chamada de "camanchacas", é o resultado da ação da corrente de Humboldt, que esfria o ar quente do Pacífico durante o inverno. A conseqüência biológica também colabora para deixar a paisagem mais charmosa com a neblina matinal. Poucas espécies animais habitam os lomas. Alguns mamíferos, pássaros e lagartos.

A lhama, da família do carneiro, é um animal que atrai a atenção dos visitantes e é bastante presente na paisagem desértica. Infelizmente, um dos tipos de lhama, o guanaco, que era comum nos lomas e nas áreas costeiras, está cada vez mais sumido devido à caça.

Os vulcões, na maioria extintos, fazem parte do visual e alguns propiciam o encantador fenômeno dos gêiseres. No vulcão El Tatio, por exemplo, ele ocorre: as águas subterrâneas encontram-se com a lava vulcânica e, no nascer do sol, saem jatos quentes de vapor que chegam a 10 metros de altura.

Apesar da secura e pobreza de opções para o desenvolvimento, diversos grupos humanos ocuparam o deserto durante os últimos 12 mil anos. Hoje, moram 750 mil habitantes concentrados em cidades litorâneas, pólos de mineração, vilas de pescadores e oásis. São descendentes de espanhóis, escravos africanos e índios que saíram dos Andes. O processo de povoamento da região costeira foi favorecido pela riqueza de nutrientes das águas da corrente marítima de Humboldt, no Pacífico.

A área próxima ao rio Loa, no norte do deserto, foi ocupada pelos chinchorros, o primeiro grupo humano a desenvolver a mumificação artificial. Algumas das múmias mais antigas do mundo (com mais de 9 mil anos) foram encontradas lá. Não é difícil entender o porquê: a ausência de umidade faz com que artefatos e objetos fabricados há milênios permaneçam em excelente estado de conservação. Um tesouro para arqueólogos. O aspecto assustador dessas condições é que há cidades fantasmas nas áreas centrais com casas onde não moram ninguém, mas que permanecem, por anos, com a mesma aparência de quando foram abandonadas - a impressão que se tem é de que poucas horas atrás havia pessoas ali.

Para quebrar a estabilidade desse deserto, só mesmo fenômenos climáticos de larga escala, como o El Niño, que é o aquecimento das águas do Pacífico. Essa anomalia oceanográfica origina chuvas na área desértica do Chile e do Peru e afeta ecossistemas terrestres. O nome foi criado por pescadores e significa "Menino Jesus", porque aparece geralmente no mês do Natal.

O "Jesus" dos chilenos e peruanos traz chuvas fortes o bastante para penetrar o solo e dá origem a um dos maiores espetáculos naturais que podem ocorrer no Atacama: como em um passe de mágica, sementes que permaneceram latentes por anos se manifestam com todo o esplendor, numa explosão de cores e tipos vegetais. É mais uma vitória da vida sobre o deserto.

Área total - 106 513 km²

Área intacta - 80%
Área protegida - 1%

Conservação e ameaça

A natureza única dos ecossistemas do deserto do Atacama, a presença de espécies com capacidade surpreendente de adaptar-se às extremas condições áridas e o número significante de plantas e animais endêmicos fazem desta uma região de grande importância para a conservação. No entanto, a área protegida é irrisória. Há muitas propostas para aumentar o número de áreas de lomas a serem protegidas, mas nenhuma foi aprovada. As atividades de mineração, que contaminam os rios e poços d’água, são um perigo constante, e o impacto da densidade populacional ameaça as vegetações de lomas e seu singular ecossistema. Felizmente, as pessoas tendem a fugir das regiões desérticas e concentrar-se nas áreas urbanas, o que significa que largas extensões desse santuário devem continuar intactas.




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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Deserto do Atacama

DESERTO DO ATACAMA



Difícil ver sinal de vida ao redor da paisagem de pedras e areia. O único barulho, além dos próprios passos, é o do vento, que chega frio e com leve gosto de sal. O imenso céu azul está tão próximo que parece ao alcance das mãos. No desolado centro do deserto do Atacama, a sensação é a de que estamos em outro planeta, muito distante do nosso. O solo extremamente ressecado, até mesmo, é o mais parecido com o de Marte. A umidade do ar é tão baixa que, aliada à limpeza da atmosfera e à altitude elevada em relação ao nível do mar, tornou o lugar um dos mais propícios do planeta para observações espaciais, tamanha é a nitidez com que se pode observar o céu. Astrônomos do mundo inteiro deslocam-se para lá e montam seus observatórios. É um dos principais campos de observação para o desenvolvimento de pesquisas da Nasa. Mesmo sem luneta alguma, porém, as noites do Atacama tiram o fôlego de quem gosta de uma imensidão pipocada de infinitas estrelas.

Ao todo, essa região árida estende-se por mil quilômetros do norte do Chile até a fronteira com o Peru e cobre uma superfície de 106 513 quilômetros quadrados - grande parte dos quais formados por deserto arenoso e rochoso. A área que engloba o deserto do Atacama, no Chile, a 1 300 quilômetros de Santiago, na costa oeste da América do Sul, esconde um dos meios mais rígidos para o surgimento e desenvolvimento da vida na face da Terra. Nas regiões centrais dessa estreita faixa espremida entre o oceano Pacífico, ao oeste, e a cordilheira dos Andes, ao leste, existem lugares nos quais nunca foram registradas chuvas. A precipitação anual tem sido abaixo de 3 milímetros nos últimos 50 anos, as marcas mais baixas do mundo. É o deserto mais seco da Terra, um lugar onde as espécies estão condicionadas a uma série de surpreendentes adaptações. As temperaturas oscilam bastante: em janeiro, a média fica entre 18º C e 25º C; em julho, entre 12º C e 16º C.

Os flamingos rosados, habitantes da planície de sal desse deserto, o Salar de Atacama, são um bom exemplo de espécie adaptada. Nesse local, a água que veio da cordilheira dos Andes, formando lagos azuis, evapora mais rapidamente do que é reposta pelas chuvas, e os sais minerais permanecem. O resultado é uma quantidade enorme de imensos lagos de sal que impregnam o organismo do flamingo. A saída que esses animais encontraram foi eliminar o excesso através de pequenas aberturas ao lado das narinas.

Tal qual o flamingo, algumas plantas também dão um jeito de sobreviver nesse local inóspito. A vegetação de loma, mais importante ecossistema da região, por exemplo, vive da umidade da névoa que se condensa na superfície das pedras. Essa neblina, chamada de "camanchacas", é o resultado da ação da corrente de Humboldt, que esfria o ar quente do Pacífico durante o inverno. A conseqüência biológica também colabora para deixar a paisagem mais charmosa com a neblina matinal. Poucas espécies animais habitam os lomas. Alguns mamíferos, pássaros e lagartos.

A lhama, da família do carneiro, é um animal que atrai a atenção dos visitantes e é bastante presente na paisagem desértica. Infelizmente, um dos tipos de lhama, o guanaco, que era comum nos lomas e nas áreas costeiras, está cada vez mais sumido devido à caça.

Os vulcões, na maioria extintos, fazem parte do visual e alguns propiciam o encantador fenômeno dos gêiseres. No vulcão El Tatio, por exemplo, ele ocorre: as águas subterrâneas encontram-se com a lava vulcânica e, no nascer do sol, saem jatos quentes de vapor que chegam a 10 metros de altura.

Apesar da secura e pobreza de opções para o desenvolvimento, diversos grupos humanos ocuparam o deserto durante os últimos 12 mil anos. Hoje, moram 750 mil habitantes concentrados em cidades litorâneas, pólos de mineração, vilas de pescadores e oásis. São descendentes de espanhóis, escravos africanos e índios que saíram dos Andes. O processo de povoamento da região costeira foi favorecido pela riqueza de nutrientes das águas da corrente marítima de Humboldt, no Pacífico.

A área próxima ao rio Loa, no norte do deserto, foi ocupada pelos chinchorros, o primeiro grupo humano a desenvolver a mumificação artificial. Algumas das múmias mais antigas do mundo (com mais de 9 mil anos) foram encontradas lá. Não é difícil entender o porquê: a ausência de umidade faz com que artefatos e objetos fabricados há milênios permaneçam em excelente estado de conservação. Um tesouro para arqueólogos. O aspecto assustador dessas condições é que há cidades fantasmas nas áreas centrais com casas onde não moram ninguém, mas que permanecem, por anos, com a mesma aparência de quando foram abandonadas - a impressão que se tem é de que poucas horas atrás havia pessoas ali.

Para quebrar a estabilidade desse deserto, só mesmo fenômenos climáticos de larga escala, como o El Niño, que é o aquecimento das águas do Pacífico. Essa anomalia oceanográfica origina chuvas na área desértica do Chile e do Peru e afeta ecossistemas terrestres. O nome foi criado por pescadores e significa "Menino Jesus", porque aparece geralmente no mês do Natal.

O "Jesus" dos chilenos e peruanos traz chuvas fortes o bastante para penetrar o solo e dá origem a um dos maiores espetáculos naturais que podem ocorrer no Atacama: como em um passe de mágica, sementes que permaneceram latentes por anos se manifestam com todo o esplendor, numa explosão de cores e tipos vegetais. É mais uma vitória da vida sobre o deserto.

Área total - 106 513 km²

Área intacta - 80%
Área protegida - 1%

Conservação e ameaça

A natureza única dos ecossistemas do deserto do Atacama, a presença de espécies com capacidade surpreendente de adaptar-se às extremas condições áridas e o número significante de plantas e animais endêmicos fazem desta uma região de grande importância para a conservação. No entanto, a área protegida é irrisória. Há muitas propostas para aumentar o número de áreas de lomas a serem protegidas, mas nenhuma foi aprovada. As atividades de mineração, que contaminam os rios e poços d’água, são um perigo constante, e o impacto da densidade populacional ameaça as vegetações de lomas e seu singular ecossistema. Felizmente, as pessoas tendem a fugir das regiões desérticas e concentrar-se nas áreas urbanas, o que significa que largas extensões desse santuário devem continuar intactas.




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sábado, 8 de janeiro de 2011

Arqueólogos encontram pedras sagradas dos Incas no Peru

21/12/2010 06h26 - Atualizado em 21/12/2010 08h16

Arqueólogos encontram pedras sagradas dos incas no Peru
Pedras representam vínculo entre ancestrais dos incas e o Sol e podem revelar segredos do poderio inca.



Arqueólogos do Peru e da Grã-Bretanha encontraram um conjunto de pedras incas que, segundo eles, podem revelar à humanidade o segredo do poderio da civilização que dominou parte da América do Sul entre os séculos 15 e 16.

Fazendo escavações no topo de uma montanha onde os incas realizavam rituais sagrados, os especialistas encontraram as três pedras ancestrais, objetos sagrados que, na crença inca, representavam a conexão entre o mundo dos ancestrais e o Sol.

Nenhum exemplar das pedras - descritas por cronistas espanhóis que chegaram à América no período das grandes navegações e vistas em desenhos feitos no período - havia sido encontrado antes.

Elas têm 35 cm de altura e formato cônico, pesam vários quilos e precisam ser carregadas com ambas as mãos.

A equipe de arqueólogos incluiu cientistas da Universidade Nacional de Huamanga, no Peru, do Museu Britânico e das Universidades de Reading e de Londres, na Grã-Bretanha.

'Acreditamos que essas pedras, e as plataformas onde foram encontradas, guardam o segredo do poderio inca'', disse o especialista do Museu Britânico Colin McEwan à BBC Brasil.


As pedras cônicas já haviam sido descritas por cronistas (Foto: Museu Britânico/Divulgação )Relatos Históricos
Os cientistas trabalhava há duas semanas a altitudes de entre 3,6 mil metros e 5 mil metros quando as pedras foram localizadas.

'Estou falando de arqueologia radical, era difícil trabalhar e até mesmo respirar lá em cima', disse McEwan.

Os incas acreditavam que seus ancestrais, os fundadores da civilização, haviam sido convertidos permanentemente em pedras.

Após a chegada dos colonizadores espanhóis, cronistas descreveram, em seus relatos históricos, importantes eventos públicos na praça central da capital do Império Inca, Cuzco.

Nessas ocasiões, o rei inca ficava sentado em uma plataforma elevada, de onde observava as celebrações.

Oferendas líquidas de chicha (uma bebida fermentada feita com milho) eram feitas por meio de uma abertura vertical feita na plataforma.

Quando o rei não estava presente, uma pedra sagrada era colocada no assento onde ele deveria estar sentado para representar o poder da dinastia inca.

Deuses da Montanha
'A capital inca, situada entre altitudes de 2,5 mil e 3,6 mil metros, era bastante alta', disse McEwan. 'Mas a expansão do império inca implicou na conquista de altitudes ainda maiores, onde viviam as lhamas e alpacas, entre 3,6 mil metros e 5 mil metros'.

Fonte de alimento e de lã para tecelagem, além de importante meio de transporte, grandes rebanhos de lhamas e alpacas eram vitais para a sobrevivência do império.

McEwan e a equipe de arqueólogos acreditam que isso explica a presença, nos cumes de várias montanhas, de cerca de 40 plataformas cerimoniais, símbolos do controle inca sobre esses territórios.

Com a ajuda do arqueólogo peruano Cirilo Vivanco Pomacanchari, da Universidade Nacional de Huamanga, que vem progressivamente localizando e mapeando as plataformas em locais remotos, a equipe chegou ao local onde as relíquias foram encontradas.

Segundo McEwan, eles não tinham qualquer ideia do que poderiam encontrar.

'Esses locais eram tão sagrados que os incas não queriam deixar qualquer traço visível da presença humana neles', disse McEwan.

'Ao escavar o chão da plataforma, encontramos amostras de solo trazidas de diferentes regiões, cuidadosamente dispostas'.

Mais ao fundo, cerca de 2,5 metros abaixo da superfície, a equipe encontrou uma cavidade que havia sido escavada na rocha sólida.

'Quando escavamos, descobrimos três dessas pedras, cuidadosamente colocadas com as pontas juntas, como um tripé, apontando para baixo, indicando a conexão com o mundo dos ancestrais'.

Poder Benevolente?
Questionando teorias segundo as quais os incas seriam 'socialistas', McEwan disse que seu império foi construído com astúcia e violência.

'Quando negociavam com um líder local, os incas lhe ofereciam a opção de governar localmente, mas ele era obrigado a pagar impostos'.

Se a oferta não era aceita, o poderio inca dizimava a população masculina e transferia os sobreviventes para outros locais, cortando seus vínculos com a terra e meios de subsistência.

As plataformas e as pedras ancestrais, parte do arsenal ideológico inca, eram um instrumento-chave de controle imperial.

'Sabíamos que os incas deveriam ter razões importantes para colocar essas plataformas nesses locais, próximos dos cumes sagrados e permitindo uma visão ampla de todo o horizonte à volta'.

'Nós acreditamos que eles obrigavam a população local a trazer (as amostras de) solo e as colocavam nas plataformas como símbolos do domínio inca'.

Os especialistas calculam que essas plataformas teriam sido construídas por volta de 1.400, durante a conquista daqueles territórios pelos incas, antes da chegada dos espanhóis.

Na crença inca, picos de montanhas cobertos de neve, de onde vem a água que sustenta a vida nos vales, eram sagrados.

As pedras seriam oferendas para o cume sagrado, conectando os ancestrais incas ao Sol.

'Você dá seu mais precioso objeto aos deuses da montanha, esperando em retorno a fertilidade da terra e os benefícios trazidos pelos animais que a habitam',

Corpos de crianças mumificados, encontrados anteriormente nas montanhas, indicam também a prática de sacrifícios humanos.

Nova Etapa
Segundo McEwan, o próximo passo é fazer uma análise das amostras de solo encontradas nas plataformas.

Com a ajuda de satélites, a equipe está tentando entender também a lógica por trás da localização específica de cada uma delas.

Ele diz que não há plataformas em todos os cumes altos e acredita que a escolha dos locais não era aleatória.

Finalmente, McEwan diz que a equipe procura a resposta para a dúvida de como os incas conseguiram ganhar o impulso que lhes deu controle sobre um território tão imenso.

A resposta estaria guardada nas plataformas e pedras ancestrais.

'Elas estão no coração do grande projeto inca', concluiu Colin McEwan.




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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Amazônia - recanto selvagem

AMAZÔNIA - recanto selvagem



Embora o planeta inteiro fique de olho na Amazônia, andar no meio dela é desafio para poucos. Além da beleza, da magnitude e do exotismo, a floresta impõe a força de seu aspecto selvagem não só pelo tamanho, mas pelas mudanças bruscas de luminosidade, quantidade de sons bizarros em diversos momentos do dia, visibilidade complicada, perigos. Por dentro é um mundo aparentemente homogêneo, uma massa de verde que se altera com a escuridão das sombras. As árvores estão muito próximas, observa-se só o que está perto, não é como andar num campo ou numa praia. Um quati pode pular na sua frente, um bando de porcos selvagens virem em bando. Galhos caem, insetos aparecem. Faz um calor de até 40º C. Chove muito. Aventura incrível para alguns, ambiente inóspito para outros, a Amazônia é um santuário complexo, exuberante e necessário para a vida de todos.

Ocupa mais da metade da área do Brasil, que possui 67% da Amazônia em seu território. O bioma alarga-se pelos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Amapá, Pará, Roraima, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. O restante está em vários países: Peru, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Guiana, Suriname, Guiana Francesa e Equador. A América do Sul é a região mais rica da terra em biodiversidade só por causa da Amazônia.

Vista de cima, a paisagem é completamente irregular. A vegetação vai de pedaços de cerrados a verdadeiras savanas, passando até por pedaços de pequenas praias de rios e circundando cachoeiras inesperadas. Em linhas gerais, a floresta divide-se em terra firme e alagada e tem o aspecto de um composto de ilhas separadas entre si por grandes ou pequenos rios. Cada um desses pedacinhos ainda pode ser cortado por igarapés - riachos menores, alguns têm quase a largura de uma canoa. Na floresta de terra firme, as árvores de até 50 metros de altura lembram a paisagem da mata Atlântica. Mais abaixo da altura dessas árvores há palmeiras e cipós.

É mais fácil andar numa floresta conservada do que numa regenerada. Nas florestas secundárias, revividas de um desmatamento, é mais difícil penetrar porque arbustos e emaranhados de galhos novos impedem a passagem. Na floresta antiga, basta caminhar com um facão na mão para cortar os cipós pela frente. Aliás, até os cipós, tipo de planta que começa a vida na terra e se apóia em suportes para chegar a grandes alturas, viraram objeto de estudo. Para as áreas de extração de madeira, são considerados pragas. Mas ajudam os macacos e preguiças a se locomover entre as árvores, produzem flores bonitas e têm função medicinal. Pena que não é fácil ver macacos pendurados em cipó. Na verdade, é fantasia imaginar na Amazônia um festival de bichos à mercê dos olhares de quem chega por ali. Há momento e lugares certos para observar a fauna.

Nas terras alagadas, por exemplo, ninguém vai encontrar muitos macacos. Essa parte da Amazônia sofre enchentes entre março e setembro, quando os capins se destacam do solo e bóiam na superfície d’água, com as vitórias-régias. Os mamíferos mais presentes nessas áreas são as antas e as capivaras, ótimos nadadores. As águas dos rios também são diferentes entre si. Turistas lotam os barcos para ver o fenômeno de encontro das águas escuras do rio Negro com a água turva do Solimões.

Os macacos estão aos montes na terra firme. Não necessariamente em terra. No chão é mais fácil encontrar sapos, pererecas e formigas gigantes. Animal considerado um dos principais símbolos da Amazônia, há mais de 100 espécies de macaco. Para vê-los, é melhor esticar o pescoço. De comportamento arisco, dificultam a aproximação dos pesquisadores, escondendo-se e pulando entre os galhos das árvores de 30 a 50 metros de altura. Dividem o espaço com papagaios, tucanos, pica-paus, pavões etc. Sempre a dezenas de metros de altura do chão, onde está a grande diversidade animal, para tristeza dos curiosos.

Um dos espetáculos mais incríveis da vivência na floresta Amazônica, porém, pode ser apreciado de olhos fechados: o barulho dos bichos que sobressai aos sons do vento nas folhas e o estalar dos galhos. Os sons da noite são diferentes dos do dia, e as aves são os bichos mais barulhentos. As diurnas mostram mais tipos de canto, caóticos e ritmados, a partir das 5 da manhã, depois de os bichos da noite se calarem. Aves noturnas são, entre outras, corujas e bacuraus, de canto mais simples e agudo, que aparecem ao cair da tarde. O pico da barulheira é por volta das 9 da manhã. Desse horário em diante, a temperatura esquenta e, de repente, um intrigante silêncio invade a mata, durando mais de três horas. Provavelmente, os bichos fogem do calor, para se alimentar e cuidar de suas crias.

A despeito da dificuldade em lidar com a mata e o pesadelo do desmatamento, a população sobrevive em pequenas cidades ou conglomerados na beira dos rios. O ribeirinho usa a canoa para movimentar-se, vive de caça e pesca e mantém viva uma cultura cabocla de folclores religiosos e pagãos.

Índios geralmente habitam aldeias ao longo dos rios e abrem trilhas que seus pés descalços percorrem com facilidade. Algumas comunidades entraram em contato com a sociedade nacional (estudiosos preferem chamar assim os "não-índios"), mas felizmente se estima dezenas de comunidades ainda selvagens. Ou, como no caso dos zo’és, indígenas que são protegidos pela Funai e vivem em estado praticamente isolado (à custa de muito trabalho por parte dos indigenistas). Esses índios, como ocorre com muitas tribos amazônicas, andavam vestidos e trabalhavam para o governo. A Funai lhes ajudou a retomar na medida do possível os hábitos genuínos da tribo, que nunca viu televisão e pouco sabe do que se passa além dos limites da mata. Quando os colonizadores europeus chegaram na região, nos idos do século 16, milhões de índios viviam lá. Até o fim da década de 40, quatro séculos depois, não houve interferência humana na paisagem vegetal. Depois dessa data, muito foi destruído, até mesmo as tribos. Sobraram poucos dos selvagens moradores mais respeitosos da Amazônia.



Área total - 6 683 926 km²

Área intacta - 80%
Área protegida - 8,3%


Conservação e ameaça


Infelizmente, o jeito com que as pessoas mais olham a Amazônia não é de cima ou de baixo: mas de fora. As ameaças a esse santuário são tão grandes quanto seu tamanho. O desmatamento continua sendo a pior delas. Em 2003, foi registrado o segundo maior da história da Amazônia: 23750 quilômetros quadrados. Na parte brasileira. Já foram desmatados nada menos que 652908 quilômetros quadrados dentro do país. É uma situação bastante grave. Empresas de alto porte investem pesado milhões de dólares para comprar milhões de hectares com o objetivo de sempre: extrair madeira. As reservas minerais também atraem exploradores de cobre, chumbo, ouro, estanho e outros. O Brasil pouco conseguiu proteger de forma adequada a região dos Carajás. A caça de animais silvestres e a pesca também são motivo de alerta, tanto pelo prejuízo da fauna quanto da flora. Um dos principais grupos envolvidos na prevenção da destruição de algumas regiões da floresta são os índios, que cuidam de 397 reservas indígenas, 24,4% da Amazônia brasileira. Os kayapós são os mais engajados. O governo brasileiro, depois que recebeu a notícia do crescimento de 40% do desmatamento, criou um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), que propõe medidas de redução do desmatamento. É uma união de esforços da Presidência da República com os ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Ciência e Tecnologia, da Defesa, do Desenvolvimento Agrário, da Justiça, da Indústria e do Comércio Exterior, da Integração Nacional, das Minas e Energia, dos Transportes e do Trabalho. Ainda existem grandes oportunidades de conservação nesse bioma que deveriam ser aproveitadas ao máximo pelas autoridades.




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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Tempestade desenterra estátua romana em Israel

15/12/2010 09h20 - Atualizado em 15/12/2010 10h35

Tempestade desenterra estátua romana em Israel
Escultura feminina datada entre 1,8 mil e 2 mil anos atrás foi descoberta por acaso em Ashkelon.


Estátua romana tem entre 1,8 mil e 2 mil anos.
(Foto: Autoridade de Antiguidades de Israel)Uma tempestade que atingiu a cidade israelense de Ashkelon revelou uma estátua romana que estava enterrada havia séculos.

A escultura feminina de mármore branco foi encontrada por um transeunte depois que uma tempestade na costa israelense derrubou parte de um rochedo.

A obra tem 1,2 m de altura e pesa 200 kg. Segundo a autoridade que cuida das antiguidades de Israel, a estátua tem entre 1,8 mil e 2 mil anos.

A porta-voz da entidade, Yoli Schwartz, disse que, embora sem os braços e a cabeça, a estátua conta com "sandálias delicadamente esculpidas" e intactas.

O órgão de antiguidades já levou o achado para uma série de testes e estudos.

Por outro lado, a tempestade danificou outros sítios arqueológicos, como o porto romano de Caesarea. As autoridades devem visitar a área para avaliar os danos.




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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Que fim levou Atlântida ???

QUE FIM LEVOU ATLÂNTIDA?



"Vou lhes contar uma antiga história que ouvi de um homem de quase 90 anos quando eu tinha pouco mais de dez..." É assim, como quem inventa uma história para embalar o sono dos filhos pequenos, que o narrador Critias começa a revelar nos Diálogos do filósofo grego Platão (427-347 a.C.) o que viria a ser uma das histórias mais fascinantes da humanidade: a existência ou não de Atlântida.

A detalhada descrição de uma avançada civilização, que "em apenas um dia e uma noite desapareceu nas profundezas do oceano", como foi reproduzida nos diálogos platônicos Timeus e Critias, deixa intrigado qualquer cético de carteirinha. Prova disso é que a história pegou. Há 2 500 anos, arqueólogos, geólogos e curiosos de diversas áreas de estudo se debruçam sobre o mistério desse reino perdido no Oceano Atlântico. E sempre que há alguma nova pista ou descoberta, são feitas as devidas referências às latitudes e longitudes, dimensões e outras características contidas nos textos de Platão. "As buscas inesgotáveis por Atlântida sugerem a sua existência", diz o arqueólogo Álvaro Allegrette, professor da Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP). "O imperador Alexandre, o Grande, encontrou Tróia após seguir as indicações dadas na obra Ilíada, de Homero. Estes paralelos inspiram o imaginário humano e trazem em si uma dimensão mítica capaz de mover montanhas."

A novidade mais recente vem do geógrafo sueco Ulf Erlingsson, da Universidade de Uppsalla, autor no livro Atlantis from Geographer´s Perspective: Mapping the Fairy Land, lançado em setembro na União Européia. Erlingsson afirma que a descrição geográfica de Atlântida, presente no livro de Platão, é baseada numa ilha que ainda existe: a Irlanda. "Ela tem as mesmas dimensões, 480 quilômetros de extensão por 320 de largura, e apresenta um planalto central que encontra saída para o mar. Estudei as 50 maiores ilhas e somente a Irlanda possui essa descrição", disse Erlingsson ao jornal inglês The Guardian. Ele acredita que a Atlântida idealizada por Platão é utópica, mas que foi imaginada tendo como referência uma ilha de verdade - que, em sua opinião, só pode ser a Irlanda.

ELO PERDIDO?

Alguns fatos históricos que intrigam os pesquisadores são as semelhanças entre as culturas do Velho e do Novo Mundo. As pirâmides do Egito e as grandes construções dos maias e astecas, no México, estão todas localizadas na mesma latitude, 30 graus. No meio do caminho, no oceano Atlântico, estaria Atlântida, uma civilização avançada, saudável e bela que teria contribuído para a troca de informações entre as duas culturas. Uma hipótese é que a degeneração moral da sociedade lhe impingiu um histórico castigo: ela teria submergido após um maremoto e estaria na região das Bahamas, na América Central, próxima à Ilha de Andros e Bimini. Uma expedição liderada pelo explorador francês Jacques Cousteau achou por acaso na região uma grande caverna a 50 metros de profundidade. E, dentro dela, mergulhadores encontraram formações de estalactites, uma evidência de que o complexo de cavernas já estivera fora d’água. A análise geológica do sítio revelou que datam de 10 000 anos antes de Cristo, o que reforçaria a possibilidade de se tratar do império perdido.
Mas há pelo menos outras 15 teorias que localizam Atlântida em diferentes partes do planeta. Entre elas, na Sardenha (Itália), na ilha dos Açores (costa oeste africana), nos Andes (América do Sul), na Indonésia (Ásia) e em Santorini (Grécia). Mais recentemente, imagens de satélite revelaram, na região da Andaluzia (Espanha), duas estruturas retangulares rodeadas por anéis de terra. "Esse é o único lugar que se assemelha realmente ao que está nos escritos do Platão", disse à BBC o pesquisador alemão Rainer Kuhene.

Uma ilha sem fantasia

A Atlântida descrita por Platão era uma grande ilha, "maior que a Líbia e a Ásia juntas", com o formato circular, lembrando um imenso estádio de futebol. Sua capital ficava bem no meio de um conjunto de círculos concêntricos de terra e canais. Supondo que essa ilha realmente tenha existido, suas condições favoráveis - com água, terra fértil, metais preciosos e recursos naturais abundantes - a teriam provavelmente transformado numa potência nos dias de hoje. Só de pensar nessa hipótese, ela causa arrepios. "Parece-me aterradora a idéia da sobrevivência política de Atlântida. Ela teria imposto ao resto do mundo seu regime ditatorial de castas, em que uma elite dirigente se coloca acima de todas as leis", diz o arqueólogo Álvaro Allegrette, professor da PUC-SP. "Por ser hipoteticamente muito mais antiga, estaria já bem mais desenvolvida quando florescesse a civilização grega ou romana e poderia se impor sobre esses povos."

Eu acredito!

"Apesar de ser um cético, acredito que Atlântida possa ter existido. Fiquei fascinado por essa civilização desde a primeira vez que ouvi falar dela, num gibi do Tio Patinhas. A tecnologia atual está rastreando melhor o nosso planeta e, a qualquer momento, uma descoberta arqueológica pode revelar novidades sobre os atlantes. Mas só a possibilidade de Atlântida ter existido já é um fenômeno psicoemocional que tem a força do mito. Está no nosso (in)consciente coletivo e influencia nosso modo de ver o mundo."
Marcelo Musarra, publicitário e jornalista




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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Você acredita em tudo ??? Lendas Urbanas...

VOCÊ ACREDITA EM TUDO?



As lendas urbanas são um fenômeno mundial. Toda cultura, em qualquer região, cultiva suas próprias histórias e crenças sobrenaturais. Elas costumam florescer nas escolas, entre as crianças. Sempre aparece aquele amigo para contar algum "causo" novo. São as versões urbanizadas das velhas histórias de bruxas ou saci-pererê.

O folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo dizia que as lendas e os contos urbanos eram como "um dos altos testemunhos da atividade cultural de um povo, ensinando a conhecer diversas facetas do espírito humano, agrupando informações históricas, etnográficas, sociológicas, jurídicas e sociais, constituindo um documento vivo dos costumes, idéias e julgamentos de um grupo cultural".

Com a internet, a disseminação de novas lendas urbanas se acelerou. E as pessoas continuam acreditando em cada absurdo, como aquela história de encaminhar mensagens para toda sua lista de endereço, para ajudar um jovem menino a ser operado, ou para ganhar um carro de alguma concessionária. Apesar da rápida proliferação de novas histórias por meio da internet, as lendas urbanas mais charmosas e eficazes nasceram e se espalharam por meio do velho boca a boca. Aquelas de arrepiar, que tiraram o sono de muito marmanjo de hoje em dia, geralmente ocorreram com o "fulano, amigo do sicrano, primo do beltrano". Leia a seguir e atire a primeira pedra quem nunca ouviu alguma dessas lendas relatadas - e acreditou nela. Duvide e uma maldição cairá sobre você, caro leitor...

AS MENSAGENS SECRETAS DE XUXA

A rainha dos baixinhos começou sua escalada para a fama nos anos 80 e não faltaram teorias conspiratórias para explicar sua ascensão meteórica até o estrelato. A mais célebre dizia que Xuxa teria feito um pacto com o Demônio e, por isso, colocava mensagens satânicas subliminares em suas músicas. Um de seus maiores sucessos, "Doce Mel", diz no refrão: "doce, doce, doce/a vida é um doce". Se o disco for tocado no sentido anti-horário, garantem os conspirólogos, dá para ouvir "sangue, sangue, sangue".

Testemunhas da época juram de pés juntos que viram Xuxa num centro de macumba em Niterói (RJ), onde ela fazia seus pactos com o Diabo. Não só isso: diziam que a boneca da Xuxa ganhava vida à noite e matava crianças incautas. Uma das histórias mais malucas era a de que uma menina havia ganhado uma dessas bonecas e a mãe só permitiu que ela abrisse o presente no dia seguinte, data do seu aniversário. Mas, quando o dia amanheceu, a mãe encontrou sua filha morta na cama, com a boneca no colo e uma faca ao lado. Essa história de arrepiar se passou com a boneca menor. Já a maior sufocava as crianças com suas longas pernas. Há quem afirme também que Xuxa vem de "oXUm" e "oXAlá". É por isso que a apresentadora costuma se referir a Deus como "o cara lá de cima"...

O MENINO QUE CHORA

No começo dos anos 80, era extremamente popular em todo o país um quadro que mostrava um menino chorando. Dizia a lenda que, virando o quadro ao contrário, apareceria a imagem do Demônio. O quadro jamais poderia ser queimado, senão liberaria o espírito do Mal. Se fosse jogado no lixo, misteriosamente ele retornaria para a casa do dono. O único jeito de se livrar da maldita obra seria atirá-la num rio que corresse para o sul - e sair de perto de fininho, sem olhar para trás.

Supõe-se que o quadro tenha sido concebido por um pintor que fez um pacto com o Diabo para receber um pouco de talento. O menino que posou para o retrato teria sido morto durante um ritual satânico. Essa história rendeu até matéria no Fantástico, com padres pedindo aos fiéis que jogassem fora o quadro. Hoje, o retrato virou raridade. Mas, na dúvida, se você topar com um deles por aí, é melhor passar reto.

A LOIRA DO BANHEIRO

Essa lenda é mais conhecida no Estado de São Paulo, uma vez que foi criada pelo jornal paulista Notícias Populares. É uma das histórias horripilantes mais famosas. Houve uma época em que muitos alunos não se arriscavam a ir sozinhos aos banheiros escolares, pois morriam de medo de topar com a loira. Segundo a lenda, ela era uma garota muito bonita, de cabelos bem loiros, com cerca de 15 anos. A garota gostava de matar aula e uma de suas formas favoritas era ficar no banheiro, de bobeira, esperando o tempo passar. Um dia, escorregou no banheiro, bateu a cabeça no chão e morreu. A alma da menina não acreditou no seu azar e passou a assombrar todos os banheiros escolares possíveis. Muitos alunos afirmavam ter visto a loira do banheiro, pálida e com um algodão no nariz para evitar que o sangue escorresse.


MULHER NA ESTRADA PEDINDO CARONA

Em uma noite de nevoeiro, numa estrada cheia de curvas, um carro deu carona para uma mulher muito bonita que estava no acostamento. A mulher contou ao motorista que seu carro havia caído numa ribanceira com ela, o marido e seu filho, e eles precisavam de socorro. Imediatamente, as pessoas que tinham dado a carona desceram a ribanceira. Chegando ao local do acidente, encontraram no carro um homem e uma mulher já mortos e um bebê muito ferido. A mulher morta era a mesma pessoa que havia pedido carona. Seu espírito tinha ido em busca de socorro para salvar o filho.

A MORTE NÃO ANUNCIADA

Esta história circulou por e-mail em meados de 2002. O texto dizia que um alto executivo da Rede Globo tinha sido afastado e, para se vingar, revelou que Roberto Marinho estava morto desde outubro de 2001. O enterro teria ocorrido secretamente, no cemitério de São João Batista, no Rio, e sido presenciado apenas pela viúva e pelos filhos. Uma imagem no Jornal Nacional, em março de 2002, mostrava Roberto Marinho no jantar de inauguração de um hospital patrocinado pela sua fundação. Mas o vídeo seria uma gravação de 1998, feita no Real Gabinete Português de Leitura. O falecimento teria sido ocultado porque a Globo estava em dificuldades e o anúncio causaria um abalo financeiro irremediável. Oficialmente, Roberto Marinho morreu em 6 de agosto de 2003, aos 98 anos, vítima de edema pulmonar.

LADRÕES DE RINS

Uma das primeiras lendas urbanas propagadas pela internet e que teria acontecido em vários países. O primeiro caso de que se tem notícia foi em Buenos Aires. Um jovem foi a uma festa, bebeu todas e conheceu uma garota, que o levou para outra festa. Lá, ele tomou algum tipo de droga (não há informação de que Maradona estivesse na festa) e apagou. Depois disso, o jovem só se lembra de ter acordado pelado numa banheira cheia de gelo. Ao lado, havia um bilhete: "Ligue urgentemente para o hospital ou morrerá". Os médicos que o examinaram descobriram que os rins do infeliz haviam sido roubados, por meio de dois cortes de 15 centímetros. Cada rim no mercado negro custa 20 000 dólares. O argentino estaria até hoje internado no Hospital Fernandez, ligado a um aparelho que o mantém vivo, enquanto aguarda um novo doador de rins... Muita gente jura que a história é real!

GANGUE DO PALHAÇO

Uma Kombi dirigida por um palhaço, com uma bailarina no banco do carona, era vista rondando as saídas das escolas em busca de alunos inocentes. O coitado moleque era atraído para dentro do Kombão e tinha seus órgãos extirpados para serem vendidos.

CAVERNA DO DRAGÃO

Outra lenda da era da internet. Caverna do Dragão foi um dos desenhos animados mais populares dos anos 80, criado a partir do jogo de RPG Dungeons & Dragons (que significa algo como "Masmorras & Monstros"). Era um fenômeno de audiência infantil, impossível de tirar os olhos, apesar de seus capítulos serem repetidos à exaustão pelas emissoras.

Segundo conspirólogos, a animação escondia mensagens subliminares diabólicas. Caverna do Dragão contava a comovente história de seis amigos, Hank, Sheila, Eric, Presto, Diana e Bobby, que, ao andar numa montanha-russa, são transportados para um mundo mágico povoado por dragões e feiticeiros. Eles passam toda a série tentando voltar para casa. São ajudados pelo Mestre dos Magos, que sempre aparece misteriosamente para dar pistas. No caminho, enfrentam o vilão Vingador; seu escudeiro, o Demônio das Sombras; e o dragão de cinco cabeças Tiamat. A série acabou nos Estados Unidos em 1985 e seu final nunca foi exibido.

Na internet, circulou uma versão do último episódio da série: os seis amigos descobrem que, na verdade, sofreram um grave acidente na montanha-russa, todos morreram e estão no Inferno. O Tiamat não é um vilão, mas sim um anjo enviado para avisá-los que jamais voltarão para casa. O Vingador e o Mestre dos Magos são duas versões de Lúcifer, que faziam a turma entrar em enrascadas só para se divertir. Os roteiristas da Caverna do Dragão desmentiram essa versão. Segundo eles, o último episódio da série nunca foi escrito.

A AGULHA NO CINEMA

Uma famosa lenda urbana lançada no auge do pavor da Aids, em meados dos anos 80, dizia que um maluco soropositivo teria espalhado seringas com agulhas contaminadas nas poltronas dos cinemas brasileiros. Quem se sentava sobre as agulhas era contaminado na hora.

PIPOCA COM COCAÍNA

Tratava-se supostamente de um golpe de traficantes espertos para atrair novos compradores. Os traficas adicionavam cocaína à pipoca vendida nas portas dos colégios, misturada com sal. A molecada comia a pipoca batizada e ficava viciada. Assim, voltava todos os dias para comprar pipoca sempre com o mesmo vendedor.

O HOMEM DO SACO

Esta história, na verdade, é uma versão moderna do mito do bicho-papão. Fala de um mendigo que carregava um saco nas costas, onde ele escondia as crianças que roubava pelo caminho. Depois, ele vendia a garotada.

O ESPÍRITO BAIXA NO CORPO

Brincadeira muito popular há alguns anos. São necessários um copo virgem (na falta, purificar um com água corrente e sal grosso e secar ao vento), um tabuleiro redondo com letras, números e inscrições de "sim" e "não". Todos os presentes dão as mãos, rezam três Pai-nosso e invocam algum espírito, que então baixa no copo. O grupo faz perguntas ao copo, que responde movimentado-se sozinho (!) e formando palavras com as letras. Se o copo se levantar, o espírito pode "grudar" em alguns dos presentes. Para mandá-lo embora, é preciso quebrar o copo com um martelo.

TATUAGENS DE LSD

Em 1980, a polícia americana apreendeu um carregamento de 4 000 cartelas de LSD com a cara de Mickey Mouse. Esse fato deu origem à história de que traficantes vendiam chiclete acompanhado de figurinhas de tatuagens com motivos infantis. As crianças que tatuavam a pele com esses desenhos ficavam maluquinhas e viciadas.

O BONECO FOFÃO ASSASSINO
Inspirado em um dos personagens mais populares do programa infantil Balão Mágico, o boneco Fofão tornou-se um produto campeão de vendas em meados dos anos 1980. Mas, segundo a lenda, havia um detalhe horripilante: dentro do boneco se encondiam uma adaga e uma vela. A lenda dizia que o boneco matava seu dono e ainda fazia um ritual satânico com o corpo do coitado. Foi um perfeito golpe de marketing, pois muita gente comprou o boneco só para abri-lo e procurar tais objetos. Uma história absurda, claro.Mas que o Fofão era assustador, isso era...

Eu acredito!

"Gatos em microondas. É o nome que dou às lendas urbanas, em homenagem à americana que secou seu gato no microondas e foi indenizada pois a fabricante não explicara que não podia pôr o bicho lá. Duas coisas me impressionam: quem escreve essas histórias e quem acredita nelas. Aliás, seu cérebro acaba de ser programado para você bater a cabeça na parede daqui a pouco. Para evitarisso, dê um sorriso. Isso. Bacana."

Leo Jaime é músico

"Você nunca viu o Pé de Garrafa. Na verdade, ninguém viu. Mas, em Mato Grosso do Sul, os peões sabem o arrepio que dá quando, no meio do mato, ouvem o grito do Pé. A cachorrada corre logo na direção do alvoroço. Quando os peões chegam lá, confirmam que o Pé passou por ali: no chão, as pegadas redondinhas. A mesma marca que deixa o fundo de uma garrafa. O Pé faz parte da constelação de narrativas que povoam o país da maioria, aquele sem shopping por perto. Em muitos anos de viagens pelo lado de dentro do Brasil, claro que quase esbarrei na Mulher de Branco, numa estrada noturna. E não custa cuidar dessas preciosidades, em risco de extinção."
Maurício Kubrusly é repórter do Fantástico (TV Globo) e conhece o Brasil e suas lendas urbanas como poucos




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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Suco de romã pode frear metástase de câncer de próstata

13/12/2010 15h12 - Atualizado em 13/12/2010 15h25

Suco de romã pode frear metástase de câncer de próstata
Pesquisadores americanos afirmam que suco também poderá ser usado para outros tipos de câncer.


Componentes químicos do suco da romã também poderiam ser usados em outros tipos de câncer


Exame de câncer de próstata dá falso positivo para 12,5%, afirma pesquisaRemédio que 'cura' câncer ainda está longe das farmácias, diz pesquisadoraPesquisadores da Universidade Riverside, da Califórnia, identificaram componentes no suco de romã que podem inibir os movimento de células cancerosas e a metástase do câncer de próstata.

A descoberta, diz Manuela Martins-Green, uma das pesquisadoras, pode ainda ter impacto no tratamento de outros tipos de câncer.

Quando o câncer de próstata reaparece no paciente depois de tratamentos como cirurgia e/ou radiação, geralmente o próximo passo é a supressão do hormônio masculino testosterona, um tratamento que inibe o crescimento das células cancerosas, pois elas precisam do hormônio para crescer.


Laboratório americano aplicou o suco de romã em
células de câncer de próstata cultivadas em
laboratório (Foto: SPL via BBC)Mas, com o tempo, o câncer desenvolve formas de resistir também a esse tratamento, se transforma em um câncer muito agressivo e sua metástase ataca a medula óssea, pulmões, nódulos linfáticos e geralmente resulta na morte do paciente.

O laboratório americano aplicou o suco de romã em células de câncer de próstata cultivadas em laboratório que já eram resistentes à testosterona - quanto mais resistente à testosterona uma célula cancerosa é, maior é a sua tendência à metástase.

Os pesquisadores então descobriram que as células tratadas com o suco de romã que não morreram com o tratamento mostraram uma maior adesão, o que significa que menos células se separavam, e também queda na movimentação dessas células.

Em seguida os pesquisadores identificaram os grupos ativos de ingrediente no suco de romã que tiveram impacto molecular na adesão das células e na migração de células cancerosas no câncer de próstata já em estado de metástase.

'Depois de identificá-los, agora podemos modificar os componentes inibidores do câncer no suco de romã para melhorar suas funções e fazer com que eles sejam mais eficazes na prevenção da metástase do câncer de próstata, levando a terapias com remédios mais eficazes', disse Manuela Martins-Green.

Outros tipos de câncer
A pesquisadora afirma que a descoberta pode ter impacto no tratamento de outros tipos de câncer.

'Devido (ao fato de) os genes e proteínas envolvidas no movimento das células de câncer de próstata serem essencialmente os mesmos que os envolvidos no movimento de células em outros tipos de câncer, os mesmos componentes modificados do suco poderão ter um impacto muito mais amplo no tratamento do câncer', afirmou.

Manuela Martins-Green explicou ainda que uma proteína importante produzida na medula óssea leva as células cancerosas a se mover para a medula onde elas poderão formar novos tumores.

'Mostramos que o suco de romã inibe a função dessa proteína e, assim, esse suco tem o potencial de evitar a metástase das células do câncer de próstata para a medula', disse.

Os próximos planos da pesquisadora são fazer testes adicionais em um organismo vivo com câncer de próstata em em fase de metástase para determinar se os mesmos componentes que foram eficazes nas células cultivadas em laboratório poderão evitar a metástase sem efeitos colaterais.




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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Pesquisadores descobrem 'floresta mumificada' no Canadá

16/12/2010 16h20 - Atualizado em 17/12/2010 09h47

Pesquisadores descobrem 'floresta mumificada' no Canadá
Árvores foram encontradas na ilha de Ellesmere, no Canadá.
Plantas teriam sido enterradas entre 2 e 8 milhões de anos atrás.


Pesquisadores da Universidade estadual de Ohio, nos Estados Unidos, descobriram uma floresta "mumificada" na ilha de Ellesmere, no Canadá. O derretimento de um glaciar no local revelou as árvores, enterradas entre 2 a 8 milhões de anos atrás. Segundos os especialistas, a evidência servirá de material de estudo para avaliar como as plantas reagem a grande mudanças climáticas. (Foto: Joel Barker / Universidade estadual de Ohio / AP Photo)


O conhecimento obtido a partir do estudo da floresta pode auxiliar na compreensão do efeito do aquecimento global em locais como o Ártico. As fotos foram divulgadas nesta quinta-feira (16) pela agência de notícias Associated Press. (Foto: Joel Barker / Universidade estadual de Ohio / AP Photo)




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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Entregamos a Copa de 1998 ???

ENTREGAMOS A COPA de 1998 ???



Se há uma conspiração capaz de arregimentar um número incrível de crentes é a de que o Brasil entregou a Copa do Mundo de 1998 - para ganhar a de 2002? Talvez? O fato é que o mundo futebolístico foi tomado de surpresa quando, pouco antes da final entre Brasil e França, no dia 12 de julho, foi divulgada a notícia de que o craque Ronaldo não iria jogar. Logo depois circulou a informação de que, cinco horas antes da partida, o "Fenômeno" teria sofrido uma convulsão. Por isso, o reserva Edmundo jogaria no seu lugar. No último instante, Ronaldo foi escalado e a seleção do Brasil, talvez assustada com toda a confusão, entrou irreconhecível em campo. A França enfiou 3 a 0, com extrema facilidade, e conquistou a Copa.

Ronaldo teria sido escalado na subida do vestiário para o gramado. O capitão Dunga bateu o pé e exigiu que a seleção não fosse modificada novamente em cima da hora e que Edmundo jogasse. Zagallo explicou a Ronaldo que já havia mudado a tática da equipe e também que, àquela altura, a imprensa já tinha recebido a folha de escalação. O ex-goleiro Gilmar Rinaldi, observador da seleção em 1998, contou o fato ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, que imediatamente ordenou que, se Ronaldo estivesse bem, deveria jogar. E assim foi feito. Ronaldo jogou, ou melhor, fez volume em campo durante os 90 minutos.

No Brasil, logo correu o boato de que a CBF e a Nike (patrocinadora da seleção) tinham vendido o jogo. Uma suspeita compreensível. A seleção perdera com facilidade nunca vista. Apesar de a França contar com bons jogadores, como Zinedine Zidane, o elenco brasileiro era superior. No embalo, surgiu todo tipo de teoria conspiratória. Boatos diziam que o contrato entre a Nike e a CBF estipulava que Ronaldo tinha de disputar todos os jogos do certame. A Nike teria forçado sua escalação, abalando o resto do time e causado a derrota.

Outro boato da época dizia que o Brasil tinha entregado o título para, em troca, sediar uma das próximas Copas. Outra tese, absurda, dizia que Ronaldo havia sido envenenado pelo cozinheiro francês da concentração. A história oficial atesta que a convulsão foi provocada por uma injeção de xilocaína (um analgésico) no joelho de Ronaldo e que a decisão de escalá-lo foi exclusiva do técnico Zagallo.

Mas todas essas suspeitas só surgiram porque o futebol virou um negócio milionário, atraindo investidores poderosos - e toda sorte de interesses. Para o jornalista inglês David A. Yallop, autor do livro Como Eles Roubaram o Jogo, o culpado pela transformação do futebol em negócio tem nome e sobrenome: João Havelange, o brasileiro que comandou o futebol mundial por 24 anos. No livro, Yallop expõe vários argumentos que colocam em xeque a lisura dos resultados de alguns jogos decisivos da Copa do Mundo. Mostra também como as conspirações e os interesses comerciais tomaram conta do esporte mais popular do planeta. Conspirações que, segundo Yallop, aumentaram sobretudo com a eleição de Havelange à presidência da Fifa, 1974, quando venceu o inglês Stanley Rous numa eleição marcada por denúncias de compra de votos. A seguir, algumas histórias suspeitas citadas no livro de Yallop.

O CASO MANÉ

"Garrincha ser expulso de campo por agredir um adversário parecia tão absurdo quanto São Francisco de Assis disputar um concurso de tiros aos pombos ou Branca de Neve ser apedrejada por discriminar anões. Mas foi o que aconteceu pelas semifinais da Copa de 62, durante Brasil e Chile." Assim o escritor Ruy Castro, no livro Estrela Solitária, Um Brasileiro Chamado Garrincha, descreve a personalidade dócil de Mané Garrincha. Mas, naquele jogo, Mané não agüentou as botinadas do zagueiro chileno Eladio Rojas e revidou, dando um pequeno tostão nas nádegas do adversário. O bandeirinha uruguaio Esteban Marino achou aquele ato de Garrincha uma agressão despropositada e o denunciou ao juiz peruano Arturo Yamazaki, que expulsou o brasileiro. Embora não estivesse prevista a suspensão automática, os membros da comissão disciplinar da Fifa iriam se reunir no dia seguinte para julgar o caso, com base no relatório do árbitro. Pelo estardalhaço feito pela imprensa chilena, Garrincha fatalmente ficaria fora da final.

Imediatamente, os brasileiros e, principalmente, João Havelange, então presidente da Confederação Brasileira dos Desportos (CBD), começaram a tramar para que Garrincha jogasse a final da Copa, pois o Brasil já estava desfalcado de Pelé, que se contundira no início da competição. Segundo os conspirólogos, antes da reunião que decidiria a questão disciplinar, chegou ao Chile, vindo do Rio de janeiro, uma valise cheia de dinheiro. O presidente do Peru, Manuel Prado y Ugarteche, atendendo a pedidos de políticos brasileiros, pediu ao árbitro peruano que não acusasse Garrincha na súmula. O bandeirinha Esteban Marino, por sua vez, tomou um chá de sumiço. Resultado: Yamazaki escreveu na súmula que não vira a agressão de Garrincha, e o craque foi liberado para jogar a final contra os tchecos. E o Brasil voltou do Chile com a taça de bicampeão do mundo.

COPA DE 78

A Copa do Mundo de 1978, na Argentina, aconteceu logo depois de o país sofrer um golpe militar. Os hermanos precisavam ganhar a Copa de qualquer maneira, para melhorar sua imagem no exterior, abalada por causa da ditadura. Além disso, o futebol era a válvula de escape para que o povo esquecesse os assassinatos e desaparecimentos dos que se opunham ao governo do general Jorge Videla. A comissão organizadora da Copa era encabeçada pelo general Carlos Omar Actis, uma figura respeitada em seu país. O mesmo não se podia dizer do vice-presidente da comissão, o capitão Carlos Lacoste, um homem ambicioso que queria construir novos estádios e adotar o sistema de transmissão de TV em cores.

O general Actis sabia que o país não podia arcar com as idéias megalômanas de Lacoste. Mas, a caminho de uma entrevista coletiva, em que explicaria seus planos para a Copa de 78, Actis foi assassinado. Lacoste então foi nomeado presidente da comissão organizadora e fez o que queria. Construiu três novos estádios e, para a alegria dos patrocinadores, a transmissão dos jogos para o resto do mundo foi feita em cores.

No campo, a Argentina mostrou que não estava com essa bola toda. Nas semifinais, os anfitriões caíram num grupo difícil, com Brasil, Polônia e Peru. Brasileiros e argentinos estavam empatados em número de pontos. Só uma das seleções chegaria à final. Na última rodada dessa fase, o Brasil jogaria contra a Polônia, enquanto a Argentina enfrentaria o Peru. Espertamente, Lacoste marcou o jogo dos brasileiros para tarde e o dos argentinos para a noite. Assim, os hermanos entrariam em campo já sabendo do resultado que precisariam para disputar a final.

O Brasil cumpriu seu papel e bateu a Polônia por 3 x 1. A Argentina teria que vencer o Peru por no mínimo quatro gols de diferença. Não seria uma tarefa fácil, já que, na fase de classificação, o time peruano havia terminado seu grupo em primeiro lugar. Segundo os conspirólogos, a ordem para que o resultado fosse manipulado partiu do general Videla e foi prontamente atendida por Lacoste. O fato é que os peruanos entraram em campo com quatro reservas inexperientes, um zagueiro escalado no ataque e o goleiro argentino naturalizado peruano (!).

O resultado não poderia ser outro: a Argentina meteu 6 x 0 no Peru e eliminou o Brasil no saldo de gols. Na final, derrotou a Holanda por 3 X 1 e conquistou seu primeiro título mundial. Lacoste, por sua vez, tornou-se vice-presidente da Fifa e amigo de Havelange.

MARADONA

Depois de encantar o mundo em 1986, liderando os argentinos no bicampeonato mundial no México, e também decepcionar muitos fãs em 1991, ao ser pego no exame antidoping por uso de cocaína, Maradona foi anistiado pela Fifa e começou a preparar-se para a Copa dos Estados Unidos, em 1994. Submeteu-se a uma rigorosa dieta e renasceu do inferno. Logo no primeiro jogo, ele mostrou a que veio: comandou os argentinos na goleada de 4 x 0 sobre os gregos. Contra os nigerianos, novo show de Maradona: 2 x 1 para a Argentina, e o mundo começou a temer os hermanos. Mas, no exame antidoping, foi detectada em sua urina uma substância chamada efedrina, medicamento usado para redução de peso e que atua também como estimulante. Maradona jurou inocência, mas pegou uma suspensão de 15 meses. Sua carreira tinha chegado ao fim.

E mais uma tese conspiratória veio à tona. Uma das versões diz que a Fifa queria que o astro argentino jogasse na Copa dos Estados Unidos para atrair público. Por essa razão, a entidade havia prometido a Maradona imunidade nos testes de presença de drogas. O jogador então se esforçou para perder peso e chegou em forma à Copa. Porém, poucos acreditavam que ele conseguisse voltar a jogar tão bem como antes. A Fifa entrou em pânico. Afinal, Maradona só tinha que participar da Copa, não precisava vencê-la. E deu no que deu: o craque foi flagrado no exame antidoping e, sem o seu melhor jogador, a seleção argentina perdeu suas duas partidas seguintes, para a Bulgária e a Romênia. O resto é história. Sem um adversário à altura, o apenas razoável time do Brasil abriu caminho até a final contra a Itália. E aí foi só correr para o abraço.
É tetra! É tetra!

Eu acredito!

"Não concordo basicamente com duas coisas do livro Como Eles Roubaram o Jogo, do David Yallop. Uma, técnica: ele chupou uma matéria da Playboy brasileira sobre o Havelange, sem citar a fonte e o autor, Roberto José Pereira. E tem uma visão sobre a corrupção no futebol que exime os ingleses, o que é uma bobagem. O que ele conta é verdade, muitas artimanhas realmente aconteceram, mas é parcial em relação aos seus conterrâneos. Infelizmente, o processo eleitoral continua na mesma. Compram-se votos sem a menor cerimônia. E o poder está nas mãos desses homens que, como gostam de dizer em seu estatuto, estão lá ‘para o bem do jogo’, mesmo que, para isso, tenham que roubá-lo primeiro."
Juca Kfouri é jornalista




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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mona Lisa guarda em pupila a chave de sua identidade

13/12/2010 13h15 - Atualizado em 13/12/2010 13h15

Mona Lisa guarda em pupila a chave de sua identidade, diz nova teoria
Italiano diz que 'B' e 'S e iniciais 'CE' estão registradas no olho esquerdo.
Mistério já foi objeto de teorias na ficção, como em 'O Código Da Vinci'.



As teorias mais comuns são as de que La Gioconda seria a mãe de Leonardo ou a mulher de um mercador de Florença (Foto: Wiki commons)A Mona Lisa de Leonardo da Vinci guarda em sua pupila esquerda a chave da identidade da modelo em que o pintor se inspirou, segundo o investigador italiano Silvano Vinceti, cujas teorias são divulgas nesta segunda-feira (13) pelo jornal "The Guardian".


Cientistas querem exumar Da Vinci para provar semelhança com Mona LisaDe acordo com Vinceti, que é presidente da comissão nacional de patrimônio cultural em seu país, o gênio renascentista, amante dos códigos, pintou uma série de letras pequenas nas duas pupilas de Mona Lisa.

"Invisíveis ao olho humano e pintadas em preto sobre verde e marrom, estão as letras LV em sua pupila direita, obviamente as iniciais de Leonardo, mas o mais interessante está em sua pupila esquerda", afirma o investigador, em declarações recolhidas pelo jornal.

Leonardo gostava de utilizar símbolos e códigos para transmitir mensagens, e queria que descobríssemos a identidade da modelo através de seus olhos"Silvano Vinceti, presidente da comissão nacional de patrimônio cultural da ItáliaVinceti sustenta que no olho aparecem as letras "B" e "S", além de, possivelmente, as iniciais "CE", o que considera de vital importância para averiguar a identidade da modelo.

A modelo foi identificada frequentemente como Lisa Gherardini, a esposa de um mercador florentino, mas o investigador italiano não está de acordo, já que mantém que a Mona Lisa foi pintada em Milão.

"Atrás do quadro aparecem os números 149, com um quarto número médio apagado, o que sugere que Da Vinci o pintou quando estava em Milão na década de 1490, usando como modelo uma mulher da corte de Ludovico Sforza, o duque de Milão", declara ao jornal.

"Leonardo gostava de utilizar símbolos e códigos para transmitir mensagens, e queria que descobríssemos a identidade da modelo através de seus olhos", prossegue o italiano, que deve detalhar suas conclusões no próximo mês.

O mistério da Mona Lisa já foi objeto de teorias também na ficção, como no caso do romance "O Código Da Vinci", na qual o autor, Dan Brown, sugere que o nome é um anagrama para Amon l'Isa, em referência a antigas divindades egípcias.




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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Iluminação das cidades piora poluição do ar

14/12/2010 18h58 - Atualizado em 14/12/2010 18h58

Iluminação das cidades piora poluição do ar
Pesquisadores americanos afirmam que brilho das luzes impede limpeza natural da atmosfera.

Claridade durante a noite interfere com a qualidade do ar

Uma pesquisa de cientistas americanos sugere que as luzes fortes de cidades podem piorar a poluição do ar.

O estudo da Administração Oceanográfica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês) indica que a claridade que é jogada para o céu interfere com reações químicas.

Essas reações normalmente ajudam a limpar o ar da fumaça dos carros e fábricas durante a noite.

O estudo da NOAA foi realizado com a ajuda de uma aeronave que sobrevoou Los Angeles e foi apresentado na reunião da União Americana de Geofísica, em São Francisco.

Limpeza noturna

Escapamentos de carros, chaminés de fábricas e outros tipos de emissões formam uma mistura de moléculas que a natureza tenta limpar.

Para esta limpeza é usado um óxido de nitrogênio que quebra elementos químicos que, de outra maneira, formariam poluição e ozônio e que transformam o ar da cidade em algo irritante para as vias respiratórias.

A limpeza geralmente ocorre durante as horas de escuridão, pois o óxido de nitrogênio é destruído pela luz do sol, por isso este óxido de nitrogênio aparece apenas durante a noite.

As novas medições do NOAA indicam que a energia de luzes que ficam acesas durante toda a noite nos grandes centros urbanos estão suprimindo o óxido de nitrogênio. As luzes podem ser 10 mil vezes mais fracas do que o Sol, mas o efeito ainda é significativo.

'Nossos primeiros resultados indicam que as luzes podem desacelerar a limpeza noturna em até 7% e elas também podem aumentar em até 5% os (elementos) químicos iniciais para poluição por ozônio no dia seguinte', afirmou Harald Stark, do NOAA, à BBC.

'Precisamos trabalhar mais para quantificar o próximo passo, que será o quanto de ozônio nós podemos ter no dia seguinte. Este trabalho será importante, pois muitas cidades estão perto de seus limites regulatórios em termos de níveis de ozônio. Então, até mesmo uma mudança pequena pode ser importante', acrescentou o cientista.

A maioria das lâmpadas usadas em Los Angeles é de lâmpadas de vapor de sódio ou então halógenas. De acordo com Stark, mudar a iluminação pública para outros tipos de lâmpadas limitariam esse efeito.

Luz vermelha

O óxido de nitrogênio é menos afetado por luz vermelha, mas o cientista duvida que as autoridades municipais queiram iluminar as cidades com luzes vermelhas.

Mas, uma forma de lidar com o problema seria seguir as orientações ativistas que fazem campanha por 'céus escuros', que afirmam que é melhor manter as luzes apontadas para o chão para evitar que o brilho apague a luz das estrelas.

'Este efeito é mais grave no alto, no ar, do que diretamente no chão. Então, se você conseguir manter a luz apontada para baixo e não a quer refletida nos céus, para partes mais altas da atmosfera, então você certamente terá um efeito muito menor', disse Stark.




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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Paul MCCartney esta morto ??? Rock

PAUL MCCARTNEY ESTÁ MORTO?

O cantor sofreu um acidente de carro e um sósia tornou seu lugar nos Beatles. Paul morreu, mas a boa notícia é que Elvis Presley está vivo, assim como Jim Morrison. Não dá para acreditar? Pois saiba que o mundo da música tem mais teorias conspiratórias do que bandas cover

Pouca gente sabe, mas a aparição de bandas brasileiras nos comerciais de uma marca de refrigerante faz parte de um plano para que os artistas estrangeiros conquistem o mercado musical no país. Hoje, de cada quatro discos vendidos no Brasil, três são em português. A estratégia para reverter esse quadro é simples. Ao contratar nomes identificados com a molecada, a campanha visa destruir a reputação do rock nacional - por fazer propaganda, e logo de quê! - perante os adolescentes, que passariam a consumir os lançamentos dos grupos americanos. O vocalista do Los Hermanos, Marcelo Camelo, descobriu o esquema e ia botar a boca no mundo até ser agredido por Chorão, do Charlie Brown Jr., uma das bandas seduzidas pela oferta publicitária.

Quando a intimidação física não funciona, o complô parte para métodos mais sutis, como a desmoralização (o show de Marcelo D2 na Daslu), o controle mental (a saída de Max Cavalera do Sepultura; a conversão evangélica de Rodolfo, ex-Raimundos) ou a eliminação sumária (a queda do avião que levava os Mamonas Assassinas; a batida do carro de Chico Science). Donos de estilos e públicos diferentes, os alvos apresentavam pelo menos algo em comum: todos ameaçavam a hegemonia imperialista sobre a cultura brasileira. Por trás dessas ações (e de outras ainda não comprovadas) estão a CIA, o complexo industrial militar, os Illuminati, a maçonaria, o Priorato de Sião, o Vaticano e Silvio Santos, os artífices da Nova Ordem Mundial. Parece absurdo. E é. Ou não, se você acredita que Elvis Presley está vivo e Paul McCartney, morto. Na música pop, os conspiradores estão sempre à espreita para desmentir fatalidades, desbaratar conexões sórdidas ou, na falta de evidências mais apropriadas, revelar significados ocultos nas obras dos artistas (veja quadro na página 71).

PÉ NA COVA

Enquanto o Rei do Rock anda surpreendendo velhinhas em lojas de conveniência, o que sobrou do Beatle apodrece em uma cova rasa nos fundos do Cavern Club, em Liverpool. Vítima de um acidente de trânsito em novembro de 1966, McCartney foi substituído por um sósia para que a banda prosseguisse sua escalada rumo ao estrelato. John Lennon, George Harrison e Ringo Starr agiram como cúmplices, anunciando em seguida que o quarteto não faria mais shows. Assim, dificultariam que o novo membro (Billy Shears ou George Campbell, dependendo da fonte consultada) fosse desmascarado.

Embora coniventes com a tramóia, os três remanescentes trataram de espalhar pistas que denunciam a farsa nos álbuns seguintes do "quarteto".

A começar pela fotomontagem da capa de Sgt. Pepper´s. Em cima da cabeça de McCartney, uma mão acena em um gesto de despedida. O trabalho é assinado por Beatles, e não The Beatles, como seria usual, porque aquela não era a formação original. No encarte, em duas das várias fotos com o grupo empertigado como a Banda do Sargento Pimenta, McCartney está de costas.

A coisa não pára por aí. Em Abbey Road McCartney atravessa a rua com o passo trocado e está descalço (algumas religiões enterram seus mortos desse jeito). Um fusca (beetle, em inglês) carrega a placa "28 IF", ou seja, ele completaria 28 anos se (if) não tivesse morrido aos 27. Na calçada oposta, um rabecão espera por sua encomenda. Dezenas de outras dicas perambulam pela Internet. Na rede aprende-se também que a morte do beatle nasceu de um trote de um radialista. A comoção dos fãs encarregou-se do resto, multiplicando-se a ponto de obrigar McCartney a convocar uma entrevista coletiva em 1969 para provar que estava vivo.

A paranóia avançou pela contracultura dos anos 60, época de transformações comportamentais, estéticas e políticas - bancadas pela CIA. O LSD caiu como uma luva em seu programa MK Ultra, que incluía hipnose, choque elétrico e lobotomia para controlar corações e mentes. Bastou distribuir a droga pelos Estados Unidos para fomentar a surgimento de hippies mais ligados nas viagens de ácido lisérgico do que nos efeitos da Guerra Fria. A loucura generalizada era parte das atribuições da Operação Caos, urdida para conter os artistas que não rezavam na cartilha dos elementares valores americanos.

Entre 1968 e 1976, o conluio transformou inúmeras estrelas do movimento em cadáveres. No atestado de óbito, podiam constar desde causas prosaicas (o sanduíche de presunto entalado na garganta de Mama Cass Elliot, dos The Mamas & The Papas) até decorrências de overdose, como afogamento na piscina (Brian Jones, dos Rolling Stones) e asfixia por vômito (Janis Joplin, Jimi Hendrix). O líder dos Doors, Jim Morrison, foi mais ardiloso. Na iminência de engrossar a lista dos assassinados pela CIA, simulou a própria morte em 1971, em Paris, e tornou-se um espião internacional. Somente sua companheira Pamela Courson e o médico francês Mar Vasille viram seu corpo. A viúva morreu em 1974 (de overdose!). O doutor? Não fala sobre o assunto.

FOI SUICÍDIO?

É desconhecida a continuidade da Operação Caos durante as décadas seguintes, apesar de pairarem suspeitas a respeito do suicídio de Kurt Cobain, em 1994. O astro do grunge não conseguiria apontar um revólver para a própria cabeça e apertar o gatilho se tivesse injetado 1,25 mg (três vezes mais do que o habitual) de heroína na veia. A vilã teria sido sua mulher, Courtney Love, ávida por um golpe que atraísse os holofotes para sua banda, Hole. Estranhamente, o cara que disse ter recebido 50 000 dólares dela para fazer o serviço foi atropelado por um trem.

Sem tradição no rock, é previsível que o Brasil fique devendo também em matéria de enredos fantásticos envolvendo sua música e seus artistas. As contribuições nacionais para a conspirologia pop trafegam com mais desenvoltura no terreno do folclore do que no das intenções escusas. Roberto Carlos que o diga: seu primeiro LP, Louco por Você, nunca foi relançado em CD porque o Rei teria vergonha dele. Gravado em 1961, o disco mostra a fase em que o cantor queria ser João Gilberto, e foi um retumbante fracasso. O vinil virou raridade e chega a valer mais de 2 000 reais. Isso quando se acha algum exemplar, porque Roberto Carlos mantém equipes de prontidão para vasculhar sebos por todo o país e destruir as cópias.

No rol de lendas urbanas que enriquece o imaginário musical brasileiro sem maiores conseqüências funestas, a exceção é Wilson Simonal, condenado ao ostracismo pela imprensa e pelos colegas sob acusação de ser colaborador do regime militar. Em 1971, ele percebeu um desfalque e demitiu o contador de sua empresa. O funcionário exigiu seus direitos na Justiça. Em vez de indenização, tomou um cacete dos agentes do Departamento de Ordem Política e Social (Dops). A represália pespegou no negro e fanfarrão Simonal a pecha de informante da repressão no meio artístico, e sua carreira entrou em declínio. Mesmo com o habeas data emitido em 1991 pelo Planalto negando qualquer vínculo do cantor com a ditadura, ele morreu em 2 000 com a fama de dedo-duro.
No mais, jornalistas queixam-se da "máfia do dendê", um esquadrão informal de artistas baianos que se utiliza da engenharia social para evitar a publicação de críticas negativas a qualquer dos compadres do grupo. Em 1992, a MTV foi processada pelas cenas de perversões sexuais detectadas em uma de suas vinhetas. Mas, dizem por aí, o disco Oxigênio, do Jota Quest, guarda uma insólita associação com o longa-metragem Acquaria. Basta acioná-los simultaneamente para se espantar com a relação entre os maneirismos vocais de Rogério Flausino à procura de ar e as aventuras de Sandy & Junior em busca de água.

Eu acredito!

"Elvis é a própria encarnação do demônio. Assim, ele não pode ter morrido. Repare em seu nome, um anagrama de Evil´s ("do mal"). Depois de inventar o rock e corromper a juventude, ele se alistou no exército para infiltrar seus demônios no centro do poder. Kennedy, o mais famoso dessa legião, foi removido em 1963 para pôr em ordem os negócios do mestre. Algumas estrelas de rock conseguiram fugir do culto elvínico, mas pagaram o preço: Janis Joplin, Jimi Hendrix, Kurt Cobain. No Brasil, o mais famoso foi Raul Seixas, que denunciou no "Rock do Diabo": "O diabo é o pai do rock"
Marcos Nogueira é editor de Universo Animal

Espelho sonoro

Ninguém sabe por que alguns cantores gravam mensagens ao contrário. Para decifrá-las, é preciso tocar o disco no sentido anti-horário. Sites como o www.mensagemsubliminar.com.br já fizeram isso por você

Artista/Música - A Turma do Balão Mágico "Superfantástico"

Letra original - "Superfantástico / No balão mágico / O mundo fica bem mais divertido"

Mensagem invertida - "Porque já invadimos o mundo / Porque já moramos / Porque já morremos"



Artista/Música - Xuxa "Doce Mel"

Letra original - "Em qualquer faz-de-conta / A gente apronta"

Mensagem invertida - "Adore Hare Krishna / Afronte Javé"



Artista/Música - Menudo "Não se reprima"

Letra original - "Não se reprima" / "Não se reprima" / "Não se reprima"

Mensagem invertida - "Satanás vive" / "Satanás vivei" / "Satanás vive"



Artista/Música - Legião Urbana "Pais e Filhos"

Letra original - "Vou fugir de casal / Posso..."

Mensagem invertida - "Satanás aqui"



Artista/Música - Xuxa "Marquei um X"

Letra original - "Marquei um X/ Um X / no meu coração"
Mensagem invertida - "Jesus é exu / Exu é rei"




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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Quem assassinou o Papa João Paulo I ???

QUEM ASSASSINOU O PAPA JOÃO PAULO I?



Odia 28 de setembro de 1978 ainda está bem vívido na memória dos católicos do mundo inteiro. Para eles, a data remete à morte precoce do papa João Paulo I. Mas, para muita gente ainda hoje, naquele dia coroou-se com êxito uma das mais bem armadas conspirações da história da Igreja. Os fatos que cercaram sua eleição, o curto mandato de apenas 33 dias e as circunstâncias da morte de Albino Luciani sugerem, para os defensores dessa teoria, que João Paulo I foi assassinado.

Mas que sorte de interesses aquele homem doce e discreto de 65 anos - conhecido como o "Papa Sorriso" - teria ameaçado contrariar? Antes de abordar a trama, convém relembrar os acontecimentos, amplamente debatidos pela mídia da época, e que renderam algumas obras polêmicas e o bem-documentado livro Um Ladrão na Noite, de John Cornwel, publicado na Inglaterra em 1989.

Filho de uma família proletária e de um pai socialista, Albino Luciani nasceu em 17 de outubro de 1912 onde hoje fica Canale d’Agordo, norte da Itália. Durante toda sua carreira, foi um clérigo inexpressivo e nunca foi cotado para o posto de papa. Sua eleição deixou todos boquiabertos, uma vez que concorreu com nomes fortes, como os cardeais Pignedoli, Baggio, Siri, Felici, Koenig, Bertoli e o brasileiro Aloísio Lorscheider. Também nunca havia integrado o serviço diplomático nem servido no Vaticano. Com essa história, para surpresa geral, foi eleito pontífice no conclave mais concorrido e rápido de que se tem notícia.

Para o escritor inglês David Yallop, autor do livro Em Nome de Deus - uma investigação do assassinato do papa João Paulo I, Albino Luciani teria sido eleito pelos conservadores simplesmente para cumprir ordens. Mas, ao demonstrar carisma, liderança e, principalmente, disposição para reformar os quadros e interferir no comando do Banco do Vaticano, teria despertado o receio de determinado grupo de prelados.

O diretor executivo do Banco do Vaticano, Paul Marcinkus, seria um dos primeiros prejudicados por João Paulo I. Sua exoneração traria à tona extensas negociatas com a Máfia Italiana e a Maçonaria. Marcinkus era notoriamente próximo do presidente do Banco Ambrosiano de Milão, Roberto Calvi, por sua vez amigo do advogado e financista siciliano Michele Sindona. Os três mantinham relações com Lício Gelli, outro financista que controlava a loja maçônica P2, a qual teria se infiltrado no Vaticano.

Um grupo de clérigos também estaria envolvido na trama, por temer a perda de posições de prestígio no Vaticano. Essa versão foi explorada por obras como A Verdadeira Morte de João Paulo I, de Jean-Jacques Tierry, e pelo romance A Batina Vermelha, de Roger Peyrefitte, que ainda acrescentava à trama uma suposta participação da KGB, a polícia secreta da então poderosa União Soviética. Mas foi o escritor John Cornwel quem investigou mais seriamente o episódio e deu consistência à trama em Um Ladrão na Noite. Ex-seminarista, Cornwel foi estimulado pela própria Igreja a produzir uma obra conclusiva que pudesse desmantelar as teorias conspiratórias sobre a morte do papa.

LADRÃO NA NOITE

O autor parece ter ido fundo nas pesquisas (o livro é comparado a um bem documentado relatório), mas, para o desespero do Vaticano, manteve a dúvida no ar: "João Paulo quase com certeza morreu de embolia pulmonar. Necessitava de descanso e medicação. Se estes tivessem sido receitados, ele provavelmente teria sobrevivido. As advertências de uma doença mortal estavam claras, à vista de todos. Pouco ou nada foi feito para socorrê-lo", afirma ele nos parágrafos finais do livro, traduzido para mais de 30 idiomas, com tiragem total de mais de cinco milhões de exemplares.

No início de seu relato, Cornwel aponta dez contradições que envolvem a morte do papa até hoje não esclarecidas. A mais intrigante, divulgada pela Ansa, agência de notícias italiana, é sobre o horário em que um carro do Vaticano apanhou em suas casas os embalsamadores Renato e Ernesto Signoracci: às 5h. Acontece que há duas versões oficiais sobre o horário em que o corpo foi encontrado: uma, às 5h30. Outra, às 4h30. A causa oficial da morte também nunca foi esclarecida. Segundo alegou o Vaticano, as leis canônicas impediam que a autópsia fosse realizada.
Há ainda indícios de que Luciani pressentira sua morte. Ricardo de la Cierva, a única pessoa que teria tido acesso ao diário pessoal do papa, reproduz no livro O Diário Secreto de João Paulo I um trecho em que o pontífice revela essa premonição. De acordo com o livro, em julho de 1977, ele teria visitado irmã Lúcia, a anciã protagonista das aparições de Fátima, no convento das Carmelitas de Coimbra. Entre longos silêncios e súbitos olhares fixos, a religiosa teria lhe dito a frase: "E quanto ao senhor, senhor padre, a coroa de Cristo e os dias de Cristo". Em seu diário, João Paulo I teria escrito: "Os dias de Cristo serão meus dias, minhas semanas, meus anos? Não sei". Aquele era o 25o dia de seu pontificado - que durou exatos 33 dias.

Eu acredito!

"Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu Filho Unigênito, o qual foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu de uma virgem, desceu ao mundo dos mortos, ressuscitou noterceiro dia, subiu ao céu e está sentado à direita de Deus Pai, de onde virá para julgar os vivos e os mortos. Creio também que Paul McCartney morreu em 1966, que a Aids foi criada em laboratório, que a viagem à Lua foi uma farsa e que o Dalai Lama é a 14ª reencarnação de Buda. Creio que Alá é Deus e Maomé o seu profeta. Creio na reencarnação, no poder dos astros, nos florais de Bach e no feng shui, nas cirurgias espirituais. Creio na infalibilidade de João Paulo II e que João Paulo I foi morto pela própria Igreja. Amém!"
Janer Cristaldo, escritor, tradutor e jornalista, só não acredita em Papai Noel. Apesar de ter a cara dele

O céu não os protege

O supremo pontífice foi peça central de inúmeras conspirações ao longo dos séculos, culminando com o assassinato de pelo menos uma dezena dos que ocuparam o posto. A primeira vítima foi João VIII, envenenado em 882. Mas ele acabou morto a golpes de martelo, pois o preparado demorou a surtir efeito. Anos mais tarde, em 896, o papa Formoso também foi envenenado por uma facção dissidente. Em 903, Cristóvão matou Leão V e assumiu o papado. Em 929, João X foi asfixiado pela filha de sua amante. Em 974, Bento VI foi estrangulado por seu sucessor, Bonifácio VII.

No final do século 13, Celestino V foi envenenado por seu sucessor, Bonifácio VIII, e logo em seguida, no início do século seguinte, Benedito XI teria morrido após ingerir vidro moído misturado a figos.

A partir de então, os assassinatos refluíram. Passaram-se 150 anos até a morte de Paulo II, que pode ter sido vítima de veneno ou simplesmente do pecado capital da gula (morreu após ter devorado dois grandes melões). Em 1503, Alexandre VI foi envenenado com uma dose de arsênico: seu corpo inchou tanto que foi preciso que pulassem sobre seu estômago para fechar o caixão.
Já Leão X, sucessor de Alexandre VI, teria sido vítima de uma tentativa frustrada de assassinato: cinco cardeais teriam contratado um cirurgião que, para "tratar-lhe" as hemorróidas, do papa introduziria veneno no ânus; mas a trama foi descoberta a tempo.




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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Homens são 83% do total de mortos em acidentes e homicídios no país

14/12/2010 12h09 - Atualizado em 14/12/2010 12h13

Homens são 83% do total de mortos em acidentes e homicídios no país
Sexo masculino corre cinco vezes mais risco de morrer de forma violenta.
Eles também são maioria entre o número de internações.



O sexo masculino representou 83,1% do total de vítimas fatais em acidentes e homicídios em 2008, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (14). Homens também estão entre os feridos que mais necessitaram de internação hospitalar, respondendo por 70,3% dos casos.

As chamadas "causas externas" representaram 12% do total de óbitos no país naquele ano. Foi a terceira maior causa de morte no Brasil, perdendo apenas doenças crônicas como as do aparelho circulatório e os casos de câncer.

Os dados estão presentes no "Saúde Brasil 2009", publicação da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). Ao todo, foram 133.644 mortes por causas externas de um total de 1.066.842 óbitos declarados há dois anos.

Para o diretor do Departamento de Análise de Situação da Saúde, Otaliba Libânio de Morais Neto, o desafio para o combate da mortandade por acidentes e homicídios é permanente para profissionais de saúde e há uma crescente demanda por serviços públicos para atendimento de emergências.

Homens x mulheres
Na comparação entre os gêneros, o risco de óbito foi 5,1 maior para homens do que mulheres quando a causa foi externa no período considerado pela pesquisa. Agressões (40,6%) foram a principal forma de morrer entre integrantes do sexo masculino, especialmente quando armas de fogo estiveram envolvidas (29,4% das mortes por agressão).

Acidentes de trânsito responderam por 26,9% dos acidentes de trânsito fatais com homens.

Segundo os dados da SVS, a taxa de morte por acidentes e homicídios é até quatro vezes maior entre homens entre 20 até 29 anos na comparação com mulheres na mesma faixa etária. Em 2008, foram 43.886 homens mortos neste grupo contra 10.786 pessoas do sexo feminino.

Consideradas todas as idades e todas as formas de morte, homens correm risco 40% maior de óbito, de acordo com as informações do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), ligado ao Ministério da Saúde.




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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Quem é o Anticristo ???

QUEM É O ANTICRISTO?


O que Bill Gates, Arnold Schwarzenegger e George W. Bush têm em comum? Além de muito poder, sucesso e dinheiro, esses cidadãos - segundo organizações como Anti-Christ Watch e seitas fundamentalistas cristãs espalhadas pelo mundo afora - são a encarnação contemporânea do Anticristo, também conhecido como Capeta. Os tementes de Satã acreditam que um desses três homens, ou mesmo todos eles, vai governar o mundo assim que a Nova Ordem Mundial se instalar na Terra. Quando esse dia chegar, haverá a coroação do Mal, tendo como chefe supremo o Demo em pessoa.

Por enquanto, George W. Bush largou na frente na corrida por esse cargo vitalício, de acordo com as previsões dos ocultistas. As atenções da Anti-Christ Watch, uma ONG americana que tem como objetivo denunciar Anticristos em potencial, também estão cada vez mais voltadas para o presidente dos Estados Unidos. Seus membros acreditam que suas premonições se confirmaram depois que as forças americanas invadiram o Iraque e surgiram denúncias de tortura por lá. Além de ser o responsável pela morte de criancinhas iraquianas e de centenas de soldados americanos recém-saídos da adolescência, Bush é acusado de ter usurpado o poder na eleição presidencial de 2000, que só foi decidida pelo Supremo Tribunal.

Está justamente aí uma das principais características do Anticristo: tomar o poder custe o que custar. Bush também se encaixa direitinho no perfil numerológico do Demo. Segundo os estudiosos das forças do Mal, as letras do nome de Bush equivalem ao número 666, o código da Besta. Para piorar, em seus pronunciamentos, o presidente dos Estados Unidos faz constantes referências ao Demônio e à luta do Bem contra o Mal - resta saber de que lado ele está, diz a Anti-Christ Watch. Sua vida pregressa também seria uma evidência dos poderes malignos com os quais ele teria sido agraciado ao entrar para a política. Antes de se eleger governador do Texas, em 1994, Bush acumulou uma sucessão de fracassos, levando à falência as empresas em que trabalhou. Quando resolveu se tornar político, sua sorte mudou repentinamente. De governador de um Estado caipira passou a presidente do país mais poderoso do mundo.

A teoria de que Bush seria um produto do Mal conta com adeptos influentes. O jornalista americano Wayne Madsden, do grupo de mídia Catholic News Time, por exemplo, jura de pés juntos que o presidente americano é o Capeta em pessoa. "Aos olhos de muitos líderes cristãos, as constantes referências do presidente sobre as forças do Mal e o sangue que ele deixa derramar são um sinal forte de que ele carrega a marca do Anticristo", escreveu Madsden recentemente em um de seus artigos. Caso Bush vença a próxima eleição presidencial nos Estados Unidos, em novembro, Madsden e sua turma já sabem o que fazer: irão rezar 24 horas e espalhar muita água-benta.

PORTA SECRETA

As seitas que acreditam na Nova Ordem Mundial aconselham veementemente que você também reze bastante toda vez que ligar e desligar seu computador. É sério. Afinal, o bilionário Bill Gates, dono e fundador da Microsoft, é outro grande candidato a Anticristo, dizem os entendidos. Gates teria em suas mãos todas as pessoas que usam o sistema operacional Windows, da Microsoft, ou seja, metade da humanidade - incluindo os computadores do Pentágono. Tudo muito preocupante. Há quem afirme que, no programa Excel 95, existe uma porta para o desconhecido, um tal de "Hall of the Tortured Souls", ou Ante-Sala das Almas Torturadas. Como ninguém até hoje cruzou essa passagem secreta, não se sabe ao certo o que existe do outro lado.

Sem que ninguém perceba, outros dispositivos secretos estariam sendo colocados, em programas atuais da Microsoft. Quando a maioria dos seres humanos que usa computador finalmente tiver sido atraída para as masmorras do Inferno, será a glória suprema para Gates. Aí, ele governará o mundo na teoria e na prática, mantendo controle absoluto sobre qualquer mortal que usar um de seus softwares - ou seja, só vão sobrar os aborígines da Austrália, alguns índios brasileiros de tribos nos recônditos da Amazônia e, mesmo assim, só se eles nunca colocarem os pés num Internet Café.

Talvez Gates conte com um aliado de peso para levar o Mal à vitória contra o Bem: Arnold Schwarzenegger. O ex-fisiculturista, ex-ator e atual governador da Califórnia é outro forte candidato a Anticristo. Ele tem o perfil perfeito. Exerce diversas ocupações, sendo sempre muito bem-sucedido; apesar da notória falta de jeito; casou-se com Maria Kennedy, uma das mulheres mais sofisticadas e bonitas dos Estados Unidos; e sua vida vai de vento em popa, em todos os sentidos.

Schwarzenegger há décadas vem embolsando milhões de dólares, primeiro como atleta e depois como ator. Algo certamente deve estar muito errado, disseram os adeptos das ciências do Além, quando o truculento candidato ganhou de lavada a eleição para governador da Califórnia, em outubro de 2003. O Anticristo é alguém com poder econômico, social e político, acreditam os ocultistas. E também que seja admirado por muitos. "Todo mundo gosta dele", diz o especialista em estudos bíblicos Sean Terking. "As pessoas acham que ele nunca vai errar. Isso é assustador." Ainda mais porque o moço, não custa lembrar, fez uma série de filmes chamada O Exterminador do Futuro. "Está escrito", diz Terking. Com Schwarzenegger comandando a Terra, e obrigando todo mundo a criar comédias onde ele faça o papel principal, será mesmo um Inferno para todos.

Mas Schwarzenegger não seria o primeiro Anticristo da história, nem o único. Os estudiosos das forças ocultas acreditam que, ao longo dos séculos, já houve pelo menos outros quatro Capetas encarnados em seres humanos. Hitler, Stalin, Napoleão e Nero seriam os grandes clássicos (leia o quadro na página 63.) Cada um à sua maneira, todos foram responsáveis pela morte de milhões de pessoas e espalharam o Mal sobre a Terra.

O século 20 viu até a autoproclamação de um Anticristo. O inglês Aleister Crowley, que morreu em 1947 de causas naturais, se intitulava a "Besta do Apocalipse". Crowley era um ocultista aplicado: estudou budismo, hinduísmo, tantrismo e fez várias viagens para a Índia, o Tibete, o Japão, o Sri Lanka e a China. Mas sua fama na Terra não era das melhores. O jornal inglês Daily Telegraph o descreveu certa vez como "o homem mais depravado que já existiu". Com essa fama toda, Crowley pregou ensinamentos que chegaram até o Brasil. Ele criou sua própria religião, a Thelema, que tinha o seguinte lema: "Faça o que quiseres, pois é tudo da lei". Sim, você já ouviu isso. Está na música "Sociedade Alternativa", de Paulo Coelho e Raul Seixas.
Agora que ninguém mais se intitula o Anticristo, mesmo porque correria o risco de ir direto para a cadeia, os ocultistas precisam trabalhar duro para descobrir quem, afinal, encarna hoje o Capeta. O quadro poderá ficar mais claro se Bush ganhar a próxima eleição presidencial dos Estados Unidos - aliás, com o apoio de Schwarzenegger, que, nem é preciso dizer, é republicano, como Bush. As coisas só se complicariam um pouco se Bill Gates também resolver se lançar na política pelo Partido Democrata e brigar com outros Capetas. O dono da Microsoft já declarou que a vida política não está nos seus planos. Segundo os ocultistas, tudo não passa de uma manobra para nos despistar. É esperar para ver.

Eu acredito!

"Não vejo por que tantas dúvidas sobre a existência do Anticristo. Eu, pessoalmente, já contei 666 deles. Não vai dar para denunciar todos aqui, mas tem o Damien, que estrelou A Profecia nos anos 70. Ele é o Anticristo número 666, o último deles. Outro que ficou famoso foi Johnny Rotten, vocalista da banda punk Sex Pistols. Ele é o 77. A Besta 24 atende pelo nome de Walter Mercado. Zeca Pagodinho, o Demo 51, não respeita nem os contratos publicitários da número 1 (a Serpente original!). Paolo Rossi, antes de enviar 120 milhões ao Inferno, imprimiu sua identificação na camisa da seleção italiana: 20. Mas o pior de todos é um cara que posa de herói, diz que está aí para ajudar a gente, mas na verdade só enche o saco. É o Super 15!"
Ivan Finotti, editor da revista Flashback, é 10!

Com o diabo no corpo

O profeta francês Nostradamus, que viveu entre 1503 e 1566, previu que o mundo conheceria três Anticristos. O primeiro teria sido Nero, o imperador de Roma. A segunda encarnação clássica de Satanás seria Napoleão. O terceiro seria Hitler, que dividiria o posto com outro ditador, Stalin

Nero

Nascido com o nome pomposo de Nero Cláudio César Augusto Germânico (37-68 d. C.), era visto como o próprio Demo pelos romanos de sua época. Depois de subir ao trono, no ano 54, acendeu uma fogueira e destruiu Roma. Por suas maldades e por ter sido o primeiro imperador romano a perseguir os cristãos, é o primeiro Anticristo da história.

Napoleão

O general Napoleão Bonaparte (1769-1821) governou a França entre 1799 e 1815. Conquistou quase toda a Europa, até ser derrotado na Batalha de Waterloo. Já em sua época, era considerado a personificação do Mal pelos governantes da Inglaterra, Rússia, Áustria e Alemanha, as grandes potências da época, pelas guerras sangrentas que travou contra esses países.

Hitler

Adolf Hitler (1889-1945), o criador do nazismo, deflagrou a maior guerra do século 20, que resultou em 20 milhões de mortos. Como previa Nostradamus, ele causou a morte de milhões de inocentes e, no auge da Segunda Guerra, dominou praticamente toda a Europa. Depois de tudo o que fez, Hitler se matou no dia 30 de abril de 1945. Mas até hoje tem seguidores fanáticos.

Stalin

O ditador soviético Joseph Stalin (1879-1953) criou um sistema político e econômico centrado na figura do governante, que tinha poder de vida e morte sobre as pessoas. Os expurgos de Stalin condenaram ao exílio na Sibéria centenas de milhares de russos que se atreviam a criticar os seus atos. Para os ocultistas, tanta maldade só pode ser atribuída a Lúcifer.




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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Foguete de médio porte é lançado em Alcântara

12/12/2010 17h39 - Atualizado em 12/12/2010 18h21

Foguete de médio porte é lançado em Alcântara
Foguete alcançou 241,9 km de altura e levou experimentos de universidades.
Lançamento ocorreu no início da tarde deste domingo (12).


Foguete de médio porte foi lançado neste domingo
(Foto:Centro de Lançamento de Alcântara)Um foguete de médio porte foi lançado ao ar neste domingo (12), com sucesso, do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.

O lançamento, realizado às 12h35 (13h30 no horário de Brasília) ,faz parte do programa de lançamentos de foguetes de sondagem, coordenado pela Agência Espacial Brasileira (AEB).

Desenvolvido por técnicos brasileiros, o foguete VSB-30 foi projetado para ter uma autonomia de voo de 250 quilômetros e carregar até 400 quilos.

Segundo a assessoria do CLA, o foguete brasileiro atingiu uma altura máxima de 241,9 quilômetros.

O foguete levou dez experimentos de universidades, institutos de pesquisas e alunos do ensino fundamental que integram os programas desenvolvidos pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), para serem submetidos a testes no ambiente de microgravidade (valores de gravidade próximos de zero), que se encontra a partir dos 100 quilômetros de altura. Os experimentos são nas áreas de bioquímica, ciências de materiais, ciências térmicas, genética e posicionamento global.

Por volta das 15 horas (de Brasília), depois do sucesso de lançamento e retorno do VSB-30 à Terra, foi iniciado o processo de recuperação da carga útil do foguete. Ou seja, os dez experimentos que foram submetidos ao ambiente de microgravidade caíram no mar e estão sendo resgatados numa operação que envolve helicópteros da Aeronáutica.

De acordo com a assessoria de imprensa do CLA, por ter experimentos, a carga útil do foguete não pode ficar no mar. Os resultados sobre como se comportaram os experimentos no ambiente de microgravidade serão conhecidos posteriormente.


Sala de controle do Centro de Lançamento de Alcântara, de onde foi lançado o foguete (Foto: Divulgação/Centro de Lançamento de Alcântara)




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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Jesus Cristo teve filhos ???

JESUS CRISTO TEVE FILHOS?



São quase 20 milhões de livros vendidos em todo o mundo. É o número 1 nas listas de best-sellers em vários países, como Estados Unidos, Alemanha, Argentina e Brasil. Hollywood já prepara uma versão cinematográfica da obra, tachada por alguns críticos como o "Harry Potter dos adultos". Trata-se de O Código Da Vinci, escrito pelo inglês Dan Brown, de 38 anos.

A trama do maior sucesso editorial do ano se desenrola a partir do assassinato, dentro do Museu do Louvre, em Paris, de seu curador, Jacques Saunierè (um dos líderes do Priorato de Sião, sociedade secreta fundada antes da crucificação de Jesus Cristo). Pouco antes de morrer, Saunierè teria elucidado uma mensagem cifrada no quadro A Santa Ceia, de Leonardo da Vinci - um segredo capaz de abalar a Igreja Católica e todo o mundo ocidental.

JESUS PAI

A bela criptógrafa francesa Sophie Neveu e Robert Langdon, professor de simbologia em Harvard, tentam desvendar o segredo. No caminho, os dois cruzam com outras sociedades secretas, como a Opus Dei e os Cavaleiros Templários. A dupla de investigadores faz descobertas surpreendentes: que Jesus foi casado com Maria Madalena e teve dois filhos; que sua divindade foi votada no Conselho de Nicéia, no início do século 4; que os quatro evangelhos da Bíblia foram escolhidos entre 80 outros evangelhos porque consideravam Jesus divino, e os demais foram suprimidos pelo imperador romano Constantino no ano 325.

Trata-se, claro, de uma bela trama policial criada por Dan Brown. No entanto, ela é baseada em teorias conspiratórias aceitas e estudadas no mundo real por muita gente, maluca ou sã. Entramos agora no terreno da "maior conspiração de todos os tempos". A figura-chave nessa intrincada armação é Maria Madalena. De acordo com a Bíblia e as aulas de catecismo, Maria Madalena foi uma prostituta que, arrependida, resolveu seguir Jesus Cristo e os apóstolos, até ser perdoada de seus pecados pelo filho de Deus. Os conspirólogos afirmam, no entanto, que na verdade, ela foi casada com Jesus Cristo, com quem teria tido dois filhos - Sara e Tiago. Os Manuscritos do Mar Morto, descobertos em 1947 numa caverna de Qumran, na Palestina, confirmariam a tese de que Jesus se casou e teve filhos com Madalena, gerando uma linhagem que teria o direito sagrado de reinar sobre a França e Israel. Esses documentos, porém, nunca foram exibidos em público e estão de posse do Vaticano.

Depois da crucificação de Jesus, Maria Madalena e seus filhos teriam fugido para uma comunidade judaica no sul da França. No polêmico e confuso livro Rex Deux, de Marilyn Hopkins, Graham Simmans e Tim Wallace-Murphy, a teoria vai além, dizendo que Madalena chegou à França só com uma criança, Sara, enquanto Tiago foi para a Escócia com José de Arimatéia, o homem que recolheu num cálice o sangue de Jesus crucificado.

Seria essa a razão de existirem na França tantas igrejas em homenagem à Maria Madalena. Uma delas fica na cidade de Rennes-Le-Château, no sul do país. Em 1891, o padre da cidade, chamado Berenger Saunière (atente para a semelhança entre esse sobrenome e o do personagem de O Código Da Vinci) decidiu reformar a igreja consagrada a Maria Madalena, construída em 1059 e já deteriorada pelo tempo. O padre levantou uma grana na comunidade e iniciou as obras. Ao retirar a pedra do altar principal, percebeu que as colunas que o sustentavam eram ocas. Dentro de uma delas havia quatro pergaminhos escritos em latim. Dois deles continham genealogias e datavam de 1244 e 1644. Os outros dois eram transcrições do Novo Testamento e traziam duas mensagens secretas. A primeira mensagem dizia: "A Dagoberto II, Rei, e a Sião, pertence esse tesouro e ele está aqui morto" (saiba mais sobre Dagoberto logo adiante). Já a outra mensagem era praticamente indecifrável: "Pastor, nenhuma tentação. Que Poussin, Teniers possuem a chave. Paz 681. Pela cruz e seu cavalo de Deus, eu completo esse demônio do guardião ao meio-dia. Maçãs azuis". Entendeu?

Saunière levou os pergaminhos para serem analisados pelas autoridades eclesiásticas de Paris. Não se sabe o que aconteceu, mas ele voltou para Rennes-Le-Château com muito dinheiro. Ampliou a estrada que levava à cidade, construiu uma casa chamada Torre Magdala e uma casa de campo. Terminou a reforma da igreja e deixou alguns detalhes capciosos na construção. A pia de água benta é sustentada por uma estátua de Asmodeus (demônio de três cabeças da literatura judaica, responsável por separar casais e promover o adultério). Os vitrais da igreja mostram a Via Sacra e, em uma imagem, há uma criança com saiote escocês observando a crucificação (lembra-se de que José de Arimatéia teria levado Tiago, filho de Jesus com Madalena, para a Escócia? A imagem seria uma confirmação da tese).

CHANTAGEM?

Outra cena mostra o corpo de Jesus sendo retirado secretamente da tumba durante a noite. Saunière mandou gravar em latim, no pórtico da igreja, a inscrição "Este lugar é terrível". Teorias conspiratórias afirmam que o padre encontrou documentos que confirmam a existência da linhagem secreta de Jesus e os usou para chantagear o Vaticano.

Mas recuemos um pouco no tempo. Na França, Sara e outros supostos descendentes de Jesus e Madalena se misturaram à linhagem real francesa, dando origem à dinastia merovíngia. E é a partir daí que a história ganha corpo - e complexidade.

Os reis merovíngios governaram grande parte da França e da Alemanha entre os séculos 6 e 7. O fundador da dinastia se chamava Mérovée, que, segundo a literatura esotérica, era filho de uma princesa com uma criatura marinha - na verdade, essa criatura fantástica seria uma alusão à suposta linhagem secreta de Jesus e Madalena, antepassados dos merovíngios.

Segundo os conspirólogos, a Igreja Católica temia que, se essa linhagem crescesse, o segredo de Jesus e Madalena fosse revelado, levando o mundo a questionar a doutrina católica (e a crença em um Messias divino puro). No entanto, os merovíngios foram aumentando e fundaram Paris (isso é fato). Apavorado, o Vaticano financiou várias missões na França para eliminar todos os membros da dinastia. Essas missões seriam chamadas de Graal - daí, a busca pelo Santo Graal.

Dagoberto II (lembra-se dele?) foi o último rei merovíngio. Morreu apunhalado no olho esquerdo enquanto dormia. O que o Vaticano não sabia era que ele tinha um filho, Segisberto, que escapou do ataque e deu continuidade à linhagem. Atualmente, o sangue merovíngio é identificado com o dos Habsburgos, da Alemanha.

Um dos descendentes de Segisberto, Godofredo de Bulhão, futuro rei cristão de Jerusalém, fundou em 1090 a organização secreta Priorato de Sião, cujo objetivo era recolocar a dinastia merovíngia no trono da França. Uma outra corrente conspiratória diz que o priorato teria sido criado 90 anos mais tarde, em 1099, quando Jerusalém foi conquistada pelos cruzados e Godofredo assumiu o título de Defensor do Santo Sepulcro.

O Priorato de Sião fez parte da Ordem dos Cavaleiros Templários até 1188, quando se separaram. O Priorato de Sião sobreviveu ao extermínio dos Templários na sexta-feira 13 de 1307 e está ativo até hoje. Seus objetivos atuais são defender os documentos sobre o Santo Graal, a tumba de Maria Madalena e os poucos membros da linhagem merovíngia real que sobreviveram até os tempos modernos - ou melhor, a linhagem de Cristo. Figuras históricas como Leonardo da Vinci, Victor Hugo, Sandro Botticelli, Clau-de Debussy e Isaac Newton fizeram parte dessa fraternidade (isso é fato e pode ser comprovado por meio de pergaminhos chamados Os Dossiês Secretos, descobertos em 1975 pela Biblioteca Nacional da França).

OS TEMPLÁRIOS

A Ordem dos Cavaleiros Templários, do qual o priorato supostamente fez parte, foi criada em 1118 para proteger as rotas de peregrinação e comércio que ligavam Jerusalém à Europa. Foi o primeiro exército uniformizado e regular a surgir no Ocidente depois da queda do Império Romano. Os Cavaleiros Templários eram financiados pela Igreja e logo se tornaram ricos proprietários de terras, o que gerou a cobiça do rei da França, Felipe, o Belo, que acusou-os de heresia e os queimou na tal sexta-feira, 13. A desculpa era de que os cavaleiros cultuavam um demônio de três cabeças (lembra-se de Asmodeus?) - que, segundo os conspirólogos, nada mais era do que a cabeça embalsamada de Jesus Cristo encontrada pelos cavaleiros nas ruínas do Templo de Salomão. Outras teorias dizem que, durante as escavações nas ruínas, os cavaleiros teriam achado a Arca da Aliança e descoberto toda a verdade sobre o Santo Graal. Por isso, tinham que ser exterminados.
Na mitologia cristã, o Graal aparece em dois momentos: primeiro, é usado na celebração da Santa Ceia e, depois, para recolher o sangue de Jesus Cristo na crucificação. Alguns teólogos acreditam que o cálice ficou com José de Arimatéia, que o enterrou na cidade de Glastonbury, na Inglaterra. Conspirólogos dizem que o cálice, na verdade, ficou com Maria Madalena, que o levou para a França. Mas a teoria mais aceita pelos conspirólogos é a de que o Graal não é um objeto, mas sim a tal linhagem de Cristo. Em muitos manuscritos antigos, o cálice é chamado de sangreal, que significaria "sangue real". Para saber a verdadeira resposta a esse mistério, só mesmo encontrado o Santo Graal.

A Igreja contra O Código Da Vinci

O sucesso de O Código da Vinci vem incomodando as igrejas cristãs. Membros do clero e estudiosos da Bíblia publicaram vários estudos rebatendo o livro de Dan Brown. Somente entre abril e maio desse ano, mais de dez livros foram lançados com a intenção de combater O Código Da Vinci. Igrejas americanas estão oferecendo folhetos e guias de estudos a quem o livro de Brown possa ter levado a questionar sua fé, além de promover palestras e sermões sobre o assunto. Chegaram a tachar o Código Da Vinci de "conspiratório"!

Protestantes evangélicos e católicos romanos o definiram como "mais uma infiltração de guerreiros culturais liberais". A Opus Dei, prelazia do Vaticano ultraconservadora, acusada recentemente de praticar lavagem cerebral, coerção e uma estranha prática chamada "mortificação corporal", é retratada por Brown como uma seita sádica e sinistra. Em nota, a Opus Dei respondeu que "seria irresponsável formar opinião sobre a prelazia baseada na leitura desse livro". Recentemente, a Opus Dei inaugurou sua sede em Nova York, uma obra estimada em 47 milhões de dólares.
O escritor inglês Dan Brown, que, com essa polêmica toda, vem ganhando cada vez mais dinheiro, não está nem aí para a reação do clero. "Controvérsia e diálogo são saudáveis para a religião como um todo. A religião só tem um inimigo, a apatia, e o debate passional é um antídoto soberbo", diz o escritor em seu site, www.danbrown.com.

Eu acredito!

"Ao escutar pacientes paranóicos capazes de delírios organizados, é fácil constatar que um delírio não é necessariamente menos verossímil que outras crenças que não nos parecem delirantes. Os delírios são crenças que não conseguem se socializar. Hoje, graças à internet, essa diferença se tornou incerta. O Código Da Vinci propõe um enigma cuja solução explica os malogros do presente. O leitor de hoje gosta de enigmas porque eles confirmam que a bagunça de nosso mundo esconde um sentido. A tragédia não é que poderosos e feiosos tramem e manipulem nas sombras. A tragédia, o intolerável, é que os feiosos, exatamente como nós, são um atrapalhado exército de Brancaleone."
Contardo Calligaris é psicanalista, escritor e colunista da Folha de S. Paulo




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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

'Flor-cadáver' floresce pela 1ª vez na América Latina em MG

19/12/2010 15h14 - Atualizado em 19/12/2010 19h08

'Flor-cadáver' floresce pela 1ª vez na América Latina em MG, diz botânico
A flor tem um cheiro característico de carne podre.
O fenômeno é raro e foi visto, pela última vez, no Japão, em julho de 2010.


A 'flor-cadáver'Floresceu neste domingo (19), em Brumadinho, Minas Gerais, um exemplar da planta conhecida como ‘flor-cadáver’. Segundo o botânico Eduardo Gonçalves, esta é a primeira vez que esta espécie floresce na América Latina. O fenômeno, raro, está no viveiro do centro de arte e botânica Inhotim, na cidade da região central de Minas. O fenômeno foi registrado pela última vez no Japão, em julho de 2010.

Como o nome já anuncia, a floração da espécie Amorphophallus titanum, natural da Indonésia tem um cheiro característico de carne em estado de putrefação. Gonçalves, que é curador botânico de Inhotim, foi quem plantou a semente da planta rara, que virou uma espécie de batata, até virar a flor que está desabrochada neste domingo (19). Segundo ele, existem várias espécies de plantam que fedem, mas nenhuma atinge o tamanho da flor-cadáver, que pode chegar a três metros de altura.

“Várias flores têm cheiro ruim, mas são sempre pequenas. Geralmente, elas não causam o estardalhaço que esta causa. Ela tem cheiro ruim porque os polinizadores, ao contrário dos que os que a gente conhece, como borboleta, abelha, que gostam de cheiros agradáveis e bonitas cores, os polinizadores desta espécie são besouros e, ocasionalmente, moscas”, disse Gonçalves. O doutor em botânica explica que a planta conseguiu evoluir até reproduzir o cheiro de carne podre para enganar os besouros, de forma que eles fizessem a polinização para a perpetuação da espécie. O besouro, segundo o especialista, também é atraído pela cor interna da planta, que se assemelha à cor de carne em putrefação.

De acordo com Gonçalves, para que a planta atinja sua floração, ela própria se aquece, e produz substâncias que solta no ar em pequenos pulsos. Essas substâncias, sendo dois tipos delas as cadaverinas e as putrescinas, são o que faz com que sintamos o cheiro de podridão.

Apesar da aparência bem diferente, a ‘flor-cadáver’ é da família do copo-de-leite. Conhecida como a maior flor do mundo, na verdade, segundo o curador, ela é uma floração, uma reunião de pequenas flores em um conjunto compacto.

Sônia Zanon, que visitou a flor-cadáver neste domingo (19), achou a espécie muito exótica. “Muito exótica, diferente. Achei que se pareceria com uma orquídea, muito linda, muito delicada, pelo o que falaram na recepção. Me surpreendeu muito. Olhando de longe, achei que isso aqui (a planta) era uma escultura e que a planta estaria por aqui. E qual não foi minha surpresa ao ver que a escultura é a própria planta. Achei muito bonita, muito exótica", disse a visitante.

O idealizador e membro do Conselho de Administração de Inhotim, Bernardo Paz, falou sobre o trabalho de excelência do centro, que vem sendo montado, e que a 'flor-cadáver' é um exemplo de conquista. “A tendência agora é amplificar a botânica o máximo possível e ter todos os exemplares raros do mundo inteiro. E estamos neste caminho. A gente fica muito feliz quando acontece uma coisa desta proporção na América Latina. É uma coisa extraordinária”, completou Paz.

A 'flor-cadáver' começou a floração neste sábado e até terça-feira (21), já vai ter caído. A ‘batata’, que fica sob a terra, pode ser retirada do lugar, segundo Gonçalves porque entra em um estado de dormência e pode ser replantada em qualquer outro local. Normalmente, a floração acontece a cada dez ou 12 anos, mas a equipe de botânicos do Inhotim tem a expectativa de presenciar o fenômeno de novo em dois anos, porque, segundo eles, esse exemplar floresceu muito antes do previsto e muito rapidamente.

O fenômeno pode ser visto pelo site do Inhotim ao vivo. Uma câmera acompanha o desabrochar em tempo real até a planta cair totalmente.




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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Os Gringos querem a Amazônia ???

OS GRINGOS QUEREM A AMAZÔNIA?



Você certamente já recebeu um e-mail co-mo seguinte alerta de dar calafrios: boa parte da Amazônia não pertence mais ao Brasil e hoje é uma área internacionalizada. Boatos de uma conspiração americana para ocupar um dos maiores tesouros ecológicos mundiais são antigos. Mas, com certeza, nenhum deles fez tanto estardalhaço como esses e-mails, que divulgam mapas do Brasil supostamente adotados em instituições de ensino americanas e que mostram a região amazônica e o Pantanal irremediavelmente como "áreas de controle internacional".

Segundo os conspirólogos, americanos estariam doutrinando estudantes para uma guerra de posse de parte do território verde-amarelo. As mensagens espalhadas pelo correio eletrônico trazem anexa uma cópia de um suposto livro chamado An Introduction to Geography ("Uma Introdução à Geografia"), de autoria de David Norman, mostrando o Brasil sem a Amazônia, que é tratada como área internacionalizada.

O jornal O Estado de S. Paulo, na edição de 2 de dezembro de 2001, apurou os fatos e descobriu que o e-mail era falso. A matéria diz que a mensagem partiu de estudantes universitários e que não existe nenhum livro com tal título registrado na Biblioteca do Congresso. No entanto, tem muita gente que ainda teima em afirmar que estão nos ocultando a verdade.

YANOMAMIS

O burburinho da Amazônia anexada ganhou notoriedade através do site ultranacionalista brasil.iwarp.com, mantido por militares brasileiros na reserva. A página expõe uma carta geográfica similar ao tal mapa americano usado em aulas de geografia de colégios públicos dos Estados Unidos. O site afirma que o plano começou quando o FMI "forçou" o então presidente Fernando Collor de Mello a demarcar um imenso território de 94 000 metros quadrados como reserva yanomami. Esse seria o primeiro passo para que, no futuro, a Nação Yano-mami proclamasse a independência - ou entrasse em guerra com o Brasil pela liberdade - exigindo intervenção da ONU na região.

Muita gente garante que existe a tal República Socialista Yanomami no exílio. Seu presidente se chamaria Charles Dunbar, um americano supostamente "naturalizado" yanomami. O vice-presidente seria um alemão. De índio mesmo só haveria um entre eles, de nome Akatoa.

A aglomeração de ONGs na região também ajuda a alimentar as teorias conspiratórias. Ao todo, estima-se que haja mais de 500 organizações não-governamentais, muitas delas estrangeiras, espalhadas ao longo de 12 918 quilômetros da fronteira amazônica nacional, que é vigiada por pouco mais de 22 000 homens.

BIG BROTHER

O reforço no sistema de segurança da floresta brasileira também supõe tentativas de prevenir possíveis articulações pela posse da região: acompanhamento 24 horas, via terra e ar, dos 5,2 milhões de quilômetros quadrados da Amazônia, por seis satélites; 18 aviões especiais; sete radares fixos, seis transportáveis e 20 secundários; e outras 70 estações meteorológicas de superfície, que integram o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). Apesar do avanço tecnológico, a concorrência para fabricação e instalação dos componentes do Sipam foi feita pela mesma empresa americana responsável pelo abastecimento das forças armadas dos Estados Unidos. Dessa forma, as informações passariam pelo Pentágono antes de chegar ao Brasil.

Estranhas movimentações na Amazônia não são novidade. Em 1967, o bilionário americano Daniel Ludwig comprou uma fazenda de 16.000 quilômetros quadrados na divisa do Pará com o Amapá, o Projeto Jari. Ludwig queria vender celulose para o mundo todo e investiu 1,3 bilhão de dólares na fazenda, mas, por alguma razão, a iniciativa naufragou. Nacionalistas acusavam Ludwig de ser parte de uma ação conspiratória para criar uma Amazônia internacionalizada.

Todo esse interesse pela região não é à toa. A Amazônia tem potencial para transformar o Brasil na nação mais rica do planeta. Abriga 30% da biodiversidade da terra, um terço das florestas latifoliadas e a maior bacia de água doce do mundo. Segundo estimativas de pesquisadores da Universidade de Maryland, os benefícios criados pela floresta verde-amarela corresponderiam a 1,1 trilhão de dólares anualmente. Vivem na Amazônia 67% do total de mamíferos do mundo. "Caso o Brasil resolva fazer uso da Amazônia de forma que ponha em risco o meio ambiente nos Estados Unidos, temos que estar prontos para interromper esse processo imediatamente", afirmou Patrick Hugles, chefe do Órgão Central de Informações das Forças Armadas americanas.

Uma das primeiras mostras públicas de interesse estrangeiro de ocupar o território amazônico foi a campanha deflagrada por um tenente da marinha americana, Mattnew Fontaine Maury. Ele defendia a idéia de que a Amazônia era parte do complexo geográfico constituído pelo Golfo do México, sendo assim uma extensão natural do Mississipi. Por isso, acreditava que a América meridional deveria ser transformada em uma dependência dos Estados Unidos. "É o paraíso das matérias-primas, aguardando a chegada de raças fortes e decididas para ser conquistado científica e economicamente", afirmava a respeito do território onde se encontra uma das maiores reservas mundiais de minerais.

Em 1853, o governo americano enviou ao Congresso um texto em referência à Amazônia com os seguintes dizeres: "Uma região que, se aberta à indústria do mundo, ali se achariam fundos inexauríveis de riquezas." Já por volta de 1960, foi a vez de ficar famosa a proposta do futurólogo americano Herman Kahn, do Instituto Hudson. A idéia era a construção de sete barragens para criar cinco lagos gigantescos na Bacia Amazônica, com o objetivo de estimular o intercâmbio econômico entre os países da América do Sul, e o investimento estrangeiro em pesca, mineração e petróleo em toda a região.

EM CORO

Em 1983, a então premiê britânica Margareth Thatcher compactuou com os rumores de internacionalização de parte do território brasileiro, ao declarar: "Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas, que vendam suas riquezas, seus territórios e suas fábricas". Alguns anos depois, o presidente francês, François Mitterrand, fez coro: "O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia".
Mais recentemente, em 2000, durante sua tentativa frustrada de chegar à Casa Branca, o candidato democrata Al Gore declarou: "Os brasileiros pensam que a Amazônia é deles. Não é. Ela pertence a todos nós". O senador Robert Kasten fez eco à afirmação de Gore, acrescentando: "Assim como o ozônio, as chuvas, o oxigênio etc., a Amazônia deve pertencer a todos". Gore, como se sabe, foi derrotado pelo candidato republicano George W. Bush, mas não exatamente por ter externado em público essa posição que, segundo os conspirólogos, é defendida por muitos cidadåos americanos.

Eu acredito!

"Muito se fala sobre o futuro da floresta amazônica, mas o fato é que, se não prestarmos atenção no que está acontecendo, corremos o sério risco de perdê-la para os gringos. Se cruzarmos os mapas de localização das sedes das principais ONGs que atuam na região com os mapas de localização das principais reservas de riquezas minerais, veremos que eles coincidem. Será que essas ONGs estão lá para cuidar dos nossos índios e animais em extinção ou para monitorar e mapear essas riquezas subterrâneas para, no momento oportuno, tomarem-nas de nós, como estão tomando o petróleo dos árabes? Será que é pura teoria conspiratória ou existe um pouco de verdade nisso?"
Felipe Xavier é humorista da rádio 89FM. Fez parte do programa Sobrinhos do Ataíde e comanda hoje o quadro Chuchu Beleza




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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Cabeça embalsamada é de rei da França do século XVII

15/12/2010 08h46 - Atualizado em 15/12/2010 09h24

Cabeça embalsamada é de rei da França do século XVII, dizem cientistas
Cabeça do Rei Henrique IV, morto em 1610, estava nas mãos de colecionadores.

Cientistas franceses dizem ter encontrado a cabeça embalsamada do rei francês Henrique IV, que foi assassinado em 1610 aos 57 anos, após nove meses de testes.

A cabeça foi perdida depois que a capela real de Saint Denis, nos arredores de Paris, foi saqueada durante a Revolução Francesa em 1793. Desde então, ela circula entre colecionadores.

A equipe, que reuniu pesquisadores de diversas áreas, identificou as feições do rei com base em retratos da época, usando as mais recentes técnicas forenses.

Uma lesão perto do seu nariz, a orelha furada e um ferimento na face de uma tentativa de assassinato anterior foram algumas das marcas identificadas.

A descoberta foi anunciada na publicação especializada "British Medical Journal".


Identificação da cabeça foi feita usando retratos do rei (Foto: AP)Conservação
Segundo os cientistas, as técnicas usadas no embalsamento da cabeça são condizentes com a época em que Henrique IV viveu.

No entanto, não foi possível usar o teste de DNA na análise, já que não havia amostras livres de contaminação.

A equipe, liderada pelo patologista forense e arqueólogo Philippe Charlier, disse que a cabeça tinha 'cor marrom clara, a boca aberta e olhos parcialmente fechados'.

A análise dos pesquisadores mostrou que a cabeça estava bem preservada, com todos os tecidos frágeis e órgãos internos conservados.

O rei Henrique IV era um dos favoritos da França. Ele se converteu ao catolicismo para acabar com a guerra religiosa no país, mas foi morto por um católico fundamentalista.

Henrique foi o primeiro monarca da casa dos Bourbon, que inclui seu neto Luís XIV, o rei Sol.

Sua cabeça será enterrada novamente na Basílica de Saint Denis no próximo ano, após uma missa nacional e um funeral.




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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Olga Benario é uma invenção da propaganda comunista ???

OLGA BENARIO É UMA INVENÇÃO DA PROPAGANDA COMUNISTA?


Sabe aquela história da Olga Benario, a heroína revolucionária que lutava por uma causa nobre e que acabou morrendo de forma trágica em razão de seus ideais humanistas? Pois é, tudo bobagem. Olga nunca teve a importância que lhe foi dada no livro do jornalista Fernando Morais, cuja versão foi levada recentemente às telas do cinema pelo diretor Jaime Monjardim e já arrancou lágrimas de centenas de milhares de pessoas em todo o país. Na verdade, o mito romântico da revolucionária nasceu da propaganda comunista, que precisava criar exemplos de coragem e bravura entre os jovens da Alemanha na primeira metade do século 20. É o que afirmam movimentos anticomunistas, como o grupo Terrorismo Nunca Mais (Ternuma), e jornalistas insuspeitos como William Waack, que vasculhou os arquivos secretos da ex-União Soviética em busca de informações sobre o movimento comunista no Brasil. O resultado da pesquisa de Waack foi o livro Camaradas: nos Arquivos de Moscou (Companhia das Letras, 1993).

Olga só se tornou famosa no Brasil depois da publicação do livro de Fernando Morais, em 1985. Antes, ela praticamente só aparecia em notas de rodapé. Em O Cavaleiro da Esperança, de 1942, biografia escrita por Jorge Amado sobre Luís Carlos Prestes, ela ocupa apenas meia página. No álbum comemorativo dos 60 anos do Partido Comunista Brasileiro, em 1982, é citada somente em três linhas. Segundo Waack, o livro de Morais é baseado na biografia de Olga feita pela alemã Ruth Werner a pedido do Partido Comunista alemão, em 1962. "São trabalhos que não contam a realidade", afirmou Waack à revista Época.

No livro de Morais, por exemplo, Olga aparece liderando uma ação cinematográfica de libertação do namorado, o comunista alemão Otto Braun, em um tribunal. "Documentos mostram que ela não promoveu a operação, mas o partido comunista alemão decidiu que a história seria assim para transformá-la em um monumento de bravura", disse William Waack.

OBEDIENTE

E como era a Olga que Waack conheceu em suas pesquisas? "Uma profissional do serviço secreto militar soviético, treinada para obedecer em qualquer circunstância, sem jamais duvidar dos chefes e da linha estabelecida pelo partido, disciplinada, mas sem interesse por assuntos teóricos, que ao chegar ao Brasil perdeu o foco da missão", descreveu o jornalista. Espiã do serviço secreto soviético, Olga havia sido designada para atuar como guarda-costas de Prestes na volta de seu exílio de Moscou para o Rio de Janeiro. Para não levantar suspeitas, eles deveriam se passar por um casal rico em lua-de-mel. Só que eles se apaixonaram de verdade e Olga decidiu ficar no Brasil para ajudar na revolução. Como se sabe, o golpe de 1935 fracassou e o casal foi preso. Grávida de sete meses, Olga, que, além de comunista, era judia, foi deportada para a Alemanha nazista, onde morreu numa câmara de gás, conforme mostra o filme de Monjardim, escolhido para representar o Brasil no Oscar de 2005.

O lado romântico de Prestes e de Olga é igualmente rejeitado por Waack. Ele cita como exemplo o fato de que, entre a derrota do levante comunista de novembro de 1935 e a prisão do casal, no início de 1936, Prestes mandou matar a namorada do secretário-geral do PCB, Elza, de 18 anos, que foi estrangulada por militantes do partido. "Ele suspeitava, erroneamente, que Elza fosse informante da polícia. E Olga não se opôs à decisão, segundo o agente soviético no Rio que chefiava o esquema clandestino. Não havia nada de romântico ali." A opinião é compartilhada pelo também jornalista Reinaldo Azevedo. "Não aprecio o suposto heroísmo de Olga ou de Prestes porque rejeito vivamente suas convicções. Considero-os partidários de um mundo tão totalitário quanto era o nazi-fascismo, com a agravante de que aquele, ao menos, não tinha licença moral a reivindicar e assumia o horror como método. Os comunistas ousaram criar a indústria da morte em nome do humanismo", escreveu Azevedo em um artigo na revista Primeira Leitura.

DUPLA MISSÃO

Grupos direitistas vão ainda mais longe na rejeição ao mito da heroína alemã. "Olga Benario? Uma estranha sem nenhum significado. Uma espiã que veio para o Brasil com duas missões, seduzir Luís Carlos Prestes e tramar contra o nosso povo, para introduzir uma ditadura comunista", afirma um texto no site do grupo Ternuma. Outro artigo, intitulado "A Farsa de Olga", no site Integralismo, afirma que Olga "era apenas e tão somente uma agente do serviço secreto da URSS e tinha como o objetivo transformar o Brasil em mais um satélite da URSS".
Afinal, heroína ou bandida? Para Azevedo, há doses de heroísmo e banditismo em Olga, assim como em outros personagens históricos - como foi o próprio Getúlio Vargas, algoz da militante comunista, que a teria entregado para a Alemanha nazista.

Eu acredito!

"A Olga de verdade não era essa do filme ou do livro de Fernando Morais? Ah, jura? Que Fernando Morais apresentou uma versão romântica de Olga eu não tenho dúvida. Ela não era nem tão inteligente nem tão importante para o Partido Comunista quanto o texto faz crer. Que Jaime Monjardim rechearia a história de estereótipos, para fazer um dos filmes mais chatos dos últimos tempos, eu também já esperava. É o seu estilo. Mas isso é inevitável nas biografias dos heróis. Os que vão parar nas páginas dos livros ou na tela do cinema ficam mais inteligentes. Mais brilhantes. Mais corajosos. Afinal, heróis são heróis, pomba!"
Celso Miranda, editor de Aventuras na História, assistiu Olga 13 vezes. Não gostou de nenhuma




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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

11 de Setembro foi armação de Bush ??? - Terrorismo

11 DE SETEMBRO FOI ARMAÇÃO DE BUSH?


Nos dias seguintes aos atentados contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, em 11 de setembro de 2001, o mundo todo ficou com várias interrogações na cabeça: como a CIA, o FBI e todos os espiões americanos ultrabem pagos e treinados, espalhados pelo mundo afora, não conseguiram desconfiar do ataque mais letal aos Estados Unidos desde Pearl Harbour, em 1941? É lógico que teorias conspiratórias não faltaram. Umas absurdas, outras que nos fazem, no mínimo, pensar. Veja abaixo algumas delas e tire você mesmo suas conclusões.

BIN-BUSHLTDA.

Em novembro de 2001, a deputada americana Cynthia McKinney levantou a lebre dizendo em alto e bom som no Congresso que a polícia foi instruída a não investigar grupos terroristas sauditas, uma vez que eles mantinham relações comerciais com empresas ligadas ao presidente George W. Bush. E foi mais longe: disse que Bush precisava de uma guerra já que seu pai era diretor da principal fornecedora de material bélico para os Estados Unidos e iam faturar horrores com uma investida no Oriente Médio. McKinney foi tachada de traidora, perdeu a cadeira no Congresso, foi cassada e ninguém - nem jornais, nem TVs - tocou no assunto.

Só o inquieto cineasta Michael Moore foi atrás das denúncias. Fahrenheit 11 de Setembro, seu filme mais recente, mostra as ligações comerciais entre os Bin Laden e os Bush ao longo dos últimos 25 anos. Conta sobre uma reunião que Bush-filho e a família Bin Laden tiveram no Texas, meses antes dos atentados, para discutir um projeto de construção de um duto de gás natural sob o Afeganistão. Não deixa passar o fato de Bush-pai ser um dos diretores da Carlyle Group, o maior fornecedor de armamento para o exército americano - que tinha a família Bin Laden como um dos investidores.

CARRO-BOMBA

Uma outra teoria garante que o Pentágono, quartel-general das Forças Armadas americanas, não foi atingido por um Boeing 757, como divulgado, mas por um carro-bomba. A principal evidência apontada é que um avião de 100 toneladas, voando a 400 quilômetros por hora, teria feito estrago muito maior no edifício - que teve apenas um dos cinco lados danificado. Além disso, onde estariam os pedaços da fuselagem do Boeing, nunca mostrados pelos veículos de comunicação?

De fato, naquela manhã, a agência de notícias Associated Press chegou a informar que o prédio havia sido atingido por um caminhão cheio de explosivos. Logo depois, a agência corrigiu a informação e divulgou a versão oficial do governo. A hipótese de ser atingido por um carro-bomba demonstraria que os Estados Unidos são muito mais vulneráveis do que todos imaginam - e não era isso que o governo queria.

CONTROLE REMOTO

Thierry Meyssan, jornalista francês de esquerda, levantou a teoria de que o Pentágono não foi atingido por um avião, e sim por um míssil lançado por um grupo americano de extrema direita. Esse grupo defende os interesses das indústrias bélica e petrolífera, que lucrariam um absurdo com uma guerra contra o Afeganistão e o Iraque. Segundo Meyssan, Osama Bin Laden é um agente da CIA desde os anos 80, quando os Estados Unidos financiaram a resistência afegã contra a ocupação soviética, e as gravações de Laden assumindo os atentados não passam de uma manobra de desinformação. Tem mais: os aviões que atingiram o World Trade Center teriam sido guiados por controle remoto.

"ETERRORISTAS"

De acordo com o escritor americano David Icke, os atentados foram, na verdade, obra da sociedade secreta Illuminati, que supostamente foi desmantelada em 1784 pelo governo alemão. Só que, para Icke, a sociedade ainda existe e sempre foi composta por ETs reptilianos - seres híbridos, meio humanos, meio alienígenas. Bush-pai e Bush-filho, além de Saddam Hussein, são também membros da Illuminati, afirma o escritor. O jogo de RPG Illuminati - A Nova Ordem Mundial, lançado em 1995, teria previsto os ataques de 11 de setembro.

Eu acredito!

"De todas as teorias conspiratórias que ouvi desde aquela manhã de 11 de setembro de 2001, só acredito no que vi com meus próprios olhos: milhares de pessoas correndo em minha direção, enquanto eu tentava alcançar o World Trade Center. O hommo americanus é desconfiado por natureza. No instante em que o primeiro avião atingiu uma das torres, já pululavam histórias as mais fantasiosas possíveis."
Teté Ribeiro, jornalista e escritora, morava a oito quadras do WTC




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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Arqueólogos chineses descobrem sopa de 2,4 mil anos em recipiente

13/12/2010 12h22 - Atualizado em 13/12/2010 12h23

Arqueólogos chineses descobrem sopa de 2,4 mil anos em recipiente
Descoberta foi feita no noroeste da China, em Xian.
Informações foram divulgadas pelo jornal 'China Daily'.


Uma equipe de arqueólogos chineses descobriu uma sopa de 2,4 mil anos no interior de um recipiente de bronze encontrado em um túmulo da primeira capital da civilização chinesa, Xian, no noroeste do país.

O jornal oficial "China Daily" divulgou nesta segunda-feira (13) a descoberta do Instituto Arqueológico da província de Shaanxi, cuja equipe descobriu a sopa no interior de um túmulo do período dos Reinos Combatentes (475-221 a.C.), no lugar onde está sendo construída a segunda fase do aeroporto de Xianyang.


O arqueólogo Liu Daiyun com um pedaço de osso presente na sopa. (Foto: Reprodução / China Daily)"É a primeira vez que os arqueólogos chineses desenterram um recipiente com uma sopa de ossos em seu interior", assinalou o arqueólogo chefe da jazida, Liu Daiyun.

Liu explicou que no total foram encontrados três recipientes. O que continha a sopa de ossos de animal tinha três patas, enquanto o outro continha um líquido sem cheiro que pode ser um tipo de vinho antigo.

Os cientistas examinarão o conteúdo para determinar a que tipo de animal pertencem os ossos e a composição do líquido. Em outro túmulo, a equipe descobriu recipientes similares, mas quebrados e com restos de costelas de vaca.

Segundo o estilo dos túmulos e os artefatos descobertos em seu interior, os arqueólogos acreditam que foram construídos durante o reinado Qin, pertencente ao período dos Reinos Combatentes.

A equipe também chegou a conclusão que o ocupante do túmulo era um alto funcionário ou um parente do rei, já que se encontra localizada a cerca de 300 metros do mausoléu real.




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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Telescópio Hubble registra imagem de 'bolha'

15/12/2010 11h03 - Atualizado em 15/12/2010 11h03

Telescópio Hubble registra imagem de 'bolha' de gás rosa no espaço
Esfera é resultado de explosão da supernova SNR 0509.
Distância da Terra é de 160 mil anos-luz.


Uma imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble e divulgada pela agência espacial norte-americana nesta quarta-feira (15) mostra uma "bolha" de gás remanescente da explosão de uma estrela na região. Catalogada como SNR 0509 e distante 160 mil anos-luz, a esfera se encontra dentro da Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea, visível a olho nu. O formato mostra a expansão resultante de uma supernova, estágio final da vida das estrelas mais massivas. (Foto: Hubble / NASA / ESA / AP Photo)




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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Quem quer acabar com os Kennedy ???

QUEM QUER ACABAR COM OS KENNEDY?



O assassinato do presidente John Kennedy, em 1963, gerou a maior e mais intrincada rede de conspirações da história recente. Várias testemunhas-chave desapareceram misteriosamente. Se você tem alguma informação valiosa sobre o caso, é melhor se esconder

No dia 22 de novembro de 1963, em Dallas, no Estado do Texas, o presidente John Kennedy foi morto com um tiro na cabeça enquanto desfilava em carro aberto ao lado de sua mulher, Jacqueline Kennedy. Menos de uma hora depois, Lee Harvey Oswald foi preso com a arma do crime e confessou o atentado. Tudo parece muito simples, mas não é. O assassinato de Kennedy é o que se pode chamar de conspiração-mãe: envolve artimanhas conjuntas e isoladas da CIA, do FBI, da KGB, da Máfia e até de Fidel Castro.

A célebre imagem do presidente Kennedy sendo alvejado no carro dá o que pensar. O cineasta amador que registrou as cenas atende pelo nome de Abraham Zapruder. Ele filmava o desfile quando flagrou, quadro a quadro, o momento exato do assassinato. O mais surpreendente é que Zapruder não largou a câmera por nenhum momento, mesmo com o tiroteio comendo solto. As imagens mostram a primeira bala acertando a cabeça de Kennedy, que foi jogado violentamente para trás, como se tivesse sido acertado de frente. Aí é que está: Oswald, o assassino oficial, estava num depósito atrás da limusine de Kennedy. O filme atestaria, portanto, a existência de pelo menos dois atiradores.

Para investigar o caso, foi formada a Comissão Warren. Os fatos que se seguiram são recheados de estranhas coincidências e uma sucessão incrível de assassinatos e desaparecimentos, tudo numa sincronia de arrepiar.

Um dos investigadores do caso, Buddy Walther, disse ter encontrado um cartucho de calibre 45 perto do local onde Kennedy foi atingido. Walther teria entregado a cápsula a um agente do FBI, mas o material desapareceu e o agente nunca relatou sua existência. Indignado, Walther meteu a boca no trombone. Morreu ao ser atingido por uma bala perdida durante uma blitz de rotina.

EM SÉRIE

Quem também se deu mal foi Lee Bowers Jr., que assistira ao trágico desfile presidencial em Dallas. Ele afirmou ter visto dois homens armados escondidos atrás de uma cerca. Logo após o tiro fatal em Kennedy, os suspeitos fugiram. Ninguém deu bola para Bowers, que continuou martelando a história na imprensa. Três anos depois, ele morreu num estranho acidente automobilístico, batendo seu carro em uma ponte.

E tem mais: o deputado Hale Boggs, um dos membros da Comissão Warren, discordou publicamente da tese de que Oswald agira sozinho. Em seguida, Boggs declarou que estava sendo pressionado pelo FBI a mudar de idéia. Durante uma viagem, seu avião desapareceu misteriosamente no Alasca. Ele nunca mais foi encontrado.

Apesar da nacionalidade russa, George Dewohreischildt era anticomunista e colaborador da CIA. Também era amigo muito próximo de Oswald. Declarou que seu chapa era inocente e que havia uma grande conspiração tentando encobrir a verdade. No entanto, antes que tivesse a oportunidade de depor, Dewohreischildt foi encontrado morto com um tiro de espingarda na cabeça. Aparentemente, foi suicídio.

Depois disso, um agente da CIA resolveu falar. Gary Underhill disse que alguns de seus colegas estavam envolvidos na morte de Kennedy. Batata. O destro Underhill foi encontrado morto com uma bala na cabeça e uma automática... na mão esquerda.

Surpreendentes também são os fatos envolvendo o assassino oficial, Lee Oswald. Poucos dias antes do crime, Oswald, um ex-comunista, ex-anticastrista e ex-informante do FBI, teria ido a uma reunião de simpatizantes de Fidel Castro em Miami. Empolgado, teria pedido a palavra e dito: "Ninguém tem colhões. Eu vou matar o presidente". Mas o FBI afirma que nesse mesmo dia Oswald estava no México tentando obter um visto para Cuba. Ele foi visto também num estande de tiros, em Dallas, na véspera do atentado. Ali, ele repetira a quem quisesse ouvir que iria matar Kennedy.

Dois dias após cumprir sua promessa, Oswald foi morto na garagem da delegacia de polícia, diante de câmeras de TV, quando estava sendo transferido para a prisão de Dallas. Seu assassino, Jack Ruby, dono de uma boate de striptease, disse que queria vingar Kennedy. Vingou, mas morreu de câncer no pulmão ainda na cadeia, em 1967.

Nesse amontoado de desencontros, suicídios e histórias mal contadas, o promotor Jim Garrison transformou o caso numa cruzada pessoal. Mas não contou com a sorte. Uma de suas primeiras testemunhas foi Marylin Moon, uma stripper do clube de Ruby. Ela anunciou em 1966 que estava escrevendo um livro contando a verdade sobre a morte de Kennedy. Porém, morreu baleada no seu próprio apartamento.

Outro nome importante para Garrison era o do militar David Ferrie, que, patrocinado pela CIA, organizara campos de treinamento para os cubanos exilados que queriam derrubar Fidel Castro, na famosa operação Baía dos Porcos. Ferrie era muito próximo a Ruby e tinha servido na força aérea ao lado de Oswald. Ele era uma peça-chave para Garrison. Era. Foi encontrado morto, com hemorragia cerebral. Na seqüência, Aladio Del Valle, um anticastrista treinado por Ferrie, foi assassinado em Miami. Clyde Johnson, que dizia conhecer a ligação entre Ruby-Oswald-CIA-anticastristas, foi baleado e morto, frustrando as investigações de Garrison. Mais tarde, Garrison lançou vários livros sobre o assunto, acusando a participação da CIA, da KGB, da Máfia e dos anticastristas na morte de Kennedy. E, por incrível que pareça, nada lhe aconteceu.

À DISTÂNCIA

Outra teoria bem popular entre os conspirólogos reza que Oswald fazia parte de uma linhagem de assassinos mentalmente controlados. Um programa (verídico) chamado MK Ultra, produzido pela CIA em 1953, pretendia criar um exército de assassinos por controle remoto, utilizando o LSD e técnicas de hipnose. Vários criminosos famosos apresentaram indícios de controle mental à distância. É o caso de Lee Oswald, de Mark Chapman (que matou John Lennon), James Earl Ray (assassino de Martin Luther King) e Sirhan Bishara Sirhan (que matou Robert Kennedy).
Robert Kennedy, irmão mais novo de John, era senador em 1968 e o favorito para ocupar o cargo de presidente. Durante a campanha, Bob prometeu reabrir as investigações sobre a morte de seu irmão. No dia 5 de julho daquele ano, Bob estava hospedado no hotel Ambassador, em Los Angeles. Ao se dirigir para o salão de conferências, um imigrante palestino chamado Sirhan Bishara Sirhan parou na sua frente, apontou o revólver e soltou três balaços. Na necropsia, descobriram que Bob tinha uma esquisita perfuração na nuca, como se tivesse sido baleado de perto. Daí a teoria de que Sirhan foi programado apenas para distrair a atenção de Bob enquanto o verdadeiro assassino agia. Ao contrário da maioria dos personagens citados nesta reportagem, Sirhan está vivo até hoje, cumprindo prisão perpétua num presídio na Califórnia.

Ricos, famosos e amaldiçoados

A maldição sempre é evocada quando o assunto é a família Kennedy. O patriarca Joseph P. Kennedy tinha uma obsessão: levar seu filho Joseph P. Kennedy Jr. à presidência dos Estados Unidos. Joseph Jr., no entanto, morreu num acidente aéreo em 1944, aos 29 anos. Quatro anos depois, nova tragédia: Kathleen, a segunda filha, também morreu num acidente aéreo, aos 28 anos.

John F. Kennedy realizou o sonho do pai e levou o sobrenome da família à Casa Branca, mas foi assassinado em 1963. Patrick Bouvier, filho de John e Jacqueline Kennedy, morreu em 1964. Robert Kennedy, terceiro filho de Joseph, foi assassinado em 1968. O caçula da família, Edward (Ted) Kennedy, bateu o carro depois de uma festa e foi parar na água. Sua namorada, Mary Jo, faleceu dentro do carro submerso e afundou a carreira política de Ted.
E teve mais: em 1984, David, filho de Robert Kennedy, morreu vítima de uma overdose de drogas. William, sobrinho de Ted, foi acusado de estupro em 1991. Michael, outro filho de Robert, não resistiu a um acidente de esqui em 1997. A última vítima foi John-John, filho caçula de JFK. Ele e sua mulher, Carolyn, morreram num acidente aéreo no litoral de Massachusetts, em julho de 1999.

Estranhas coincidências

- Os dois presidentes mais populares dos EUA morreram assassinados.

- Lincoln foi eleito em 1860. Kennedy foi eleito em 1960.

- Lincoln foi morto quando assistia a uma peça no Teatro Ford. Kennedy foi morto enquanto andava num Lincoln conversível fabricado pela Ford.

- Ambos foram mortos numa sexta-feira.

- John Wilkes Booth, acusado de matar Lincoln, nasceu em 1839. Lee Oswald, acusado de matar Kennedy, nasceu em 1939.

- Ambos os acusados dos crimes foram mortos antes de serem julgados.
- O sucessor de Lincoln, que se chamava Andrew Johnson, nasceu em 1808. O substituto de Kennedy, Lyndon Johnson, nasceu em 1908.

Oliver Stone sabe das coisas

O principal filme sobre a morte de John Fitzgerald Kennedy é JFK - A Pergunta Que Não Quer Calar, lançado em 1991, sob direção de Oliver Stone. No filme, Stone revela a megaconspiração arquitetada por Fidel Castro, Richard Nixon, Maçonaria, Illuminati, CIA, KGB e muita gente mais. O estranho é que ninguém se pronunciou sobre o filme, que foi um sucesso de público na época.

Isso parece colocar Stone no hall de sujeitos suspeitos no mundo das conspirações. O cineasta denunciou o intervencionismo americano em Salvador - O Martírio de Um Povo (1986), o Vietnã em Platoon (1986), a ganância capitalista em Wall Street (1987) e, agora em 2004, lança um documentário sobre Fidel Castro, chamado Looking for Fidel, em que mostra o caso dos três cubanos executados enquanto tentavam fugir de Cuba.

Stone tem tanta moral que, em seu filme, consegue juntar numa mesa-redonda Fidel Castro, seqüestradores, promotores e advogados de defesa. É pouco? Ele convence Fidel a se submeter a um exame médico para desmentir rumores sobre sua saúde.
Stone é bem mais poderoso do que imaginamos....

Eu acredito!

"A verdade é que os americanos são fanáticos por teorias conspiratórias. No filme Teoria da Conspiração, Mel Gibson interpreta um cara completamente obcecado, desconfiando até do português da padaria. Não seria exagero dizer que, hoje em dia, esse é o verdadeiro American Way of Life."
Peu K é músico e canta na banda Vodka Frog




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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Quem matou os Presidentes?

QUEM MATOU OS PRESIDENTES?



O que João Goulart, Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves têm em comum? Além do fato de terem sido presidentes do Brasil, os três teriam sido misteriosamente assassinados por complôs daqueles que queriam eliminar os inimigos da ditadura. Jango morreu no exílio, em uma fazenda na província argentina de Corrientes, em 6 de dezembro de 1976. A versão oficial afirma que ele morreu de problemas cardíacos. Mas a verdade pode ser bem outra. Uma das teses conspiratórias diz que Jango talvez tenha sido envenenado. Tanto que seu corpo não foi submetido a uma autópsia. É o que defendem seguidores do ex-presidente, entre eles o ex-governador Leonel Brizola, que era casado com a irmã de Jango. "Jango foi assassinado por um complô internacional de forças ligadas à ditadura militar, que tinha por objetivo aniquilar todos os líderes populares da América Latina", afirmou Brizola, morto em junho deste ano. Os responsáveis pela morte de Jango seriam agentes da Operação Condor, um esquema de cooperação entre governos militares da Argentina, do Chile, do Paraguai e do Brasil para perseguir militantes da esquerda nas décadas de 70 e 80.

E Jango não teria sido a única vítima. De acordo com Brizola, a Operação Condor também estaria por trás da morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek. JK morreu alguns meses antes de Jango, num suposto acidente de carro, em 22 de agosto de 1976, na rodovia Presidente Dutra, quando ia de São Paulo para o Rio de Janeiro. O Opala em que ele estava se desgovernou, cruzou a pista e bateu de frente com uma carreta Scania que vinha em sentido contrário. JK e seu motorista, Geraldo Ribeiro, tiveram morte instantânea. O acidente, segundo revelou a perícia, teria ocorrido depois que um ônibus da Viação Cometa encostou na traseira do Opala. "Bobagem", afirmam os adeptos da teoria conspiratória. Para eles, há pelo menos três explicações possíveis para o fato de o motorista Juscelino ter perdido o controle da direção: 1) ele foi baleado na cabeça por um atirador de elite que estava escondido próximo ao local; 2) o Opala foi alvo de sabotagem; 3) uma bomba tinha sido colocada no carro e explodiu. E quem estaria por trás do atentado contra JK? Os militares, é claro.

PRENÚNCIO

Conspirólogos de plantão afirmam que a morte de JK é recheada de episódios mal explicados. Duas semanas antes do acidente, jornais, rádios e emissoras de TV receberam a notícia de que o ex-presidente havia morrido numa batida de carro na estrada que liga Luziânia a Brasília. JK de fato iria fazer esse percurso, mas, na última hora, preferiu ficar em sua fazendinha em Luziânia. Segundo Serafim Jardim, amigo do ex-presidente e autor do livro Juscelino Kubitschek - Onde Está a Verdade?, o boato havia sido um balão de ensaio lançado pelos militares que queriam testar a reação do país à morte de JK. Ao saber dos rumores, o ex-presidente teria comentado com Serafim: "Estão querendo me matar, mas ainda não conseguiram".

Um dos fatos mais intrigantes é que os peritos não incluíram nos dois laudos realizados sobre o acidente as fotos dos corpos de JK e do motorista, "por recomendação de ordem superior". O amigo do ex-presidente destaca ainda que apenas nove dos 33 passageiros do ônibus foram ouvidos pela polícia. Não é mesmo muito estranho?

Fruto de fantasias mirabolantes ou não, as teorias conspiratórias viraram assunto para inúmeros livros. Um dos mais recentes é O Beijo da Morte, um misto de ficção e reportagem assinado pelo escritor Carlos Heitor Cony e pela jornalista Anna Lee. A tese do protagonista do livro, o Repórter, é semelhante à do ex-governador Brizola. Ou seja: de que não houve coincidências. As mortes de JK, de Jango e também a do ex-governador da Guanabara Carlos Lacerda foram assassinatos políticos, parte de um plano internacional em curso na época, para eliminar os esquerdistas na América Latina. Os três políticos lideravam os maiores partidos extintos pelo golpe militar de 1964 e tentaram organizar uma Frente Ampla, movimento civil de oposição ao regime militar. Eles morreram quando ainda articulavam o retorno do país para a democracia. Numa hipotética eleição direta a presidente, Juscelino sairia candidato pelo PSD, Jango seria o candidato do PTB e Lacerda, da UDN.

PARECE FILME

Nenhum caso, no entanto, estimulou tantas teorias conspiratórias quanto a morte de Tancredo Neves. Também pudera: o episódio é digno de um filme de Hollywood. Em 14 de março de 1985, véspera de sua posse como presidente, Tancredo foi internado às pressas no Hospital de Base de Brasília. Um mal que parecia simples - uma diverticulite intestinal - se complicou e, depois de 38 dias de agonia e sete intervenções cirúrgicas, ele morreu em 21 de abril, Dia de Tiradentes, no Instituto do Coração, em São Paulo, para onde havia sido transferido.

O velório foi acompanhado por milhões de brasileiros que olhavam, incrédulos, o caixão do presidente morto antes de tomar posse. Em seu lugar assumiu o vice José Sarney, ex-presidente do PDS, partido de sustentação do regime militar. Na época, circularam boatos de todos os tipos. Um deles dizia que Tancredo, filiado ao PMDB e defensor das eleições diretas, teria sido baleado por um militar linha-dura que não queria a volta da democracia. E mais: o atentado teria ocorrido exatamente no momento em que Tancredo dava uma entrevista à repórter Glória Maria, da TV Globo, na Catedral de Brasília. A jornalista teria sido mandada ao exterior por uns tempos para que ficasse de boca fechada.

Outra versão conspiratória afirma que Tancredo teria morrido envenenado. Prova disso seria o fato de que, ao mesmo tempo em que ele foi internado com fortes dores abdominais, seu mordomo, João Rosa, teria começado a sofrer dores similares. João, funcionário do Planalto, acompanhava Tancredo em sua residência provisória, na Granja do Riacho Fundo. Ele ficou 16 dias no hospital e, como Tancredo, teria sofrido sete cirurgias antes de morrer. A doença foi diagnosticada como diverticulite - o primeiro diagnóstico de Tancredo, lembra-se? Como os dois conviviam no mesmo local, provavelmente o mordomo teria sido vítima acidental de um atentado que visava matar seu patrão. Os autores? Mais uma vez, os militares.

As teses conspiratórias ganharam ainda mais força depois que a revista Veja revelou que o presidente, na verdade, teria morrido um dia antes do anunciado. A versão oficial diz que Tancredo morreu às 22h23 do dia 21 de abril. Mas, segundo um médico que acompanhou o estado clínico de Tancredo até o desfecho fatídico, o cérebro dele parou de funcionar um dia antes, na noite de 20 de abril. Para os conspirólogos, a data de 21 de abril foi escolhida porque era feriado de Tiradentes e, dessa forma, Tancredo - que, assim como o mártir da independência do Brasil, era mineiro - seria eternamente lembrado como um herói nacional.

Tanto no caso da morte de Tancredo como nas de Jango e JK, nada ficou provado contra os militares. O escritor Carlos Heitor Cony afirma que seu livro também não é conclusivo sobre a questão: "Antes de escrevê-lo, Anna Lee e eu tínhamos a consciência de que não poderíamos chegar a uma certeza sobre a morte dos três personagens. O caso de JK está encerrado, o de Jango está aberto, mas longe de uma conclusão. O de Lacerda nem sequer foi aberto. As duas Comissões Externas da Câmara dos Deputados, que investigaram as circunstâncias da morte de JK e Jango, também não chegaram a uma conclusão".
De acordo com Cony, a falta de provas, no entanto, não significa que os militares não tenham culpa no cartório. "Apesar das provas existentes, que dão como natural a morte dos três líderes, sempre duvidei das conclusões oficiais, e não apenas nesse assunto, mas na história em geral, que é uma sucessão de casos obscuros e mal resolvidos", diz o escritor.

Eu acredito!

"É muito possível que os militares não tenham assassinado três presidentes civis. No caso do Tancredo, não haveria sequer razão plausível para eles desejarem a morte do velho conciliador, já que a ditadura estava acabada mesmo. Mas vá você crescer durante um regime militar para ver como é difícil não culpar o governo por tudo. Naquela época, uma amiga minha, a Bebel, tinha certeza ab-so-lu-ta que a linha-dura dos milicos tinha assassinado o Jango, para impedir que ele desse um jeito no país. A Bebel era linda. E era assim, inabalável nas suas convicções. Quando expressei uma nesga de dúvida sobre a conspiração militar, senti a decepção estampada no rosto dela. Minhas chances com a Bebel acabaram ali mesmo. Isso sim, eu acho que foi culpa dos militares."
David Cohen é editor-executivo da revista Exame




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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Revista 'Time' escolhe fundador do Facebook como pessoa do ano 2010

15/12/2010 11h26 - Atualizado em 15/12/2010 13h22

Revista 'Time' escolhe fundador do Facebook como pessoa do ano 2010
Para a publicação, pessoa do ano é quem mais influenciou fatos no periódo.
Editor anunciou vencedor durante o programa 'Today', da TV NBC.


A revista norte-americana 'Time' nomeou nesta quarta-feira (15) Mark Zuckerberg, fundador do site de relacionamentos Facebook, como a pessoa do ano de 2010.

Aos 26 anos, Zuckerberg é a segunda pessoa mais jovem já escolhida pela ‘Time’. Em 1927, o aviador norte-americano Charles Lindbergh havia sido nomeado aos 25 anos.

“Ser escolhido a pessoa do ano pela ‘Time’ é uma grande honra e um reconhecimento de que nossa pequena equipe está construindo algo que milhões de pessoas querem usar para fazer do mundo um lugar mais aberto e conectado. Estou feliz por fazer parte disso”, agradeceu Zuckerberg em sua página no próprio Facebook.

Facebook cria mapa que mostra os laços de amizade pelo mundo
Entre os candidatos deste ano, Zuckerberg bateu personalidades notáveis, como o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai.

Segundo o jornalista da "Time" Lev Grossman, que escreveu o perfil de Zuckerberg para a revista, “ele foi premiado por conectar mais de 500 milhões de pessoas e mapear as relações entre elas; por ter criado um novo sistema de compartilhamento de informações e por ter mudado a forma como vivemos hoje”.

A Time define pessoa do ano como alguém que, para melhor ou pior, fez o máximo para influenciar os fatos do ano. O editor da Time, Richard Stengel, anunciou o vencedor durante o programa 'Today', da TV NBC.

No ano passado, Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), foi escolhido a pessoa do ano. Em 2008 o nomeado foi o presidente dos EUA, Barack Obama.

A Time informou que Assange foi o vencedor da eleição feita pela internet, seguido pelo primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, e pela cantora Lady Gaga. Porém, a revista afirma que ele não foi o vencedor em todos os aspectos, já que Lady Gaga recebeu 65,508 votos no Facebook e Assange, 46,787.

Na quarta-feira, a revista Forbes estimou a fortuna de Zuckerberg em US$ 6,9 bilhões. Em novembro, Zuckerberg apareceu no 40º lugar na lista das pessoas mais poderosas do mundo. Além disso, o filme "A Rede Social", que narra a história de como Zuckerberg criou o Facebook, recebeu seis indicações ao Globo de Ouro, como de melhor filme dramático, diretor e ator.




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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Como os Terráqueos são Abduzidos - OVNI

COMO OS TERRÁQUEOS SÃO ABDUZIDOS?


Abduzir uma pessoa, dizem os principais dicionários da língua portuguesa, significa desviá-la, afastá-la de algum lugar. Nos dicionários da ufologia moderna, porém, abdução alienígena é o nome que se dá ao seqüestro e abuso físico de seres humanos por extraterrestres - ou seja, quando um de nós é afastado do planeta para servir como experimento de outro mundo.

Parece estranho? Pode ser. Mas tem gente demais no mundo que jura de pés juntos que já foi abduzido, o que é coisa para se pensar. Um estudo desenvolvido pelo cientista americano Budd Hopkins, autor do livro Intruders "Intrusos", afirma que 2% da população mundial diz já ter sido vítima desse tipo de contato. Outra pesquisa americana recente afirma que mais de 4 milhões de pessoas dizem a mesmíssima coisa.

O mais intrigante é que os relatos são bem parecidos. Em geral, as descrições são mais ou menos assim: a pessoa diz ter visto uma luz forte e, em seguida, ter sido levada por essa luz para dentro de uma nave. Lá, estranhos seres a teriam submetido a exames clínicos. Depois, normalmente, a vítima não consegue se lembrar conscientemente do processo que sofreu - ela só conta hipnotizada. Mas é comum a pessoa apresentar sinais físicos, como perfurações, marcas de retirada de sangue e até supostos implantes.

BARNEY E BETTY

O primeiro caso de abdução que ganhou notoriedade mundial foi o do casal americano Barney e Betty Hill, que ocorreu em setembro de 1961, durante uma viagem de carro. Eles voltavam de suas férias no Canadá quando, de repente, viram umas luzes diferentes no céu fazendo movimentos zigue-zague. O objeto estranho se aproximou e, subitamente, o casal ouviu um ruído misterioso, aparentemente eletrônico, que repercutiu na lataria do carro. Betty e Barney teriam sido tomados por uma sensação de formigamento, seguida de uma sonolência forte. Ainda meio tontos, já próximos de casa, não souberam explicar como tinham percorrido as últimas 35 milhas. Ao chegarem, perceberam que suas roupas estavam rasgadas e os sapatos arranhados. Barney sentia dor na nuca.

Sem conseguir dormir direito, o casal procurou o Comitê Nacional de Investigação de Fenômenos Aéreos. Percebendo um bloqueio nas suas lembranças, os oficiais chamaram um psiquiatra para conduzir o processo de hipnose. As revelações do casal em transe foram assustadoras: eles teriam sido retirados de seu carro por seres humanóides e submetidos a diversos exames. Barney teria tido um aparelho colocado em seu abdômen. Tempos depois do episódio, inclusive, misteriosas marcas dispostas em círculos apareceram em sua barriga. Em outro ambiente da nave, Betty teria conseguido comunicar-se com o líder alienígena, que mostrou-lhe um mapa celeste para dizer de onde vinha. Betty desenhou com riqueza de detalhes o tal mapa. Ela lembrou-se ainda de que os seres retiraram a dentadura da boca de Barney e perguntaram por que seus dentes não saíam como os dele. Betty tentou fazê-lo entender que aquilo era postiço e que as pessoas costumam usar dentadura quando ficam velhas. O alien quis saber o que era "velho" e Betty tentou explicar-lhe como os humanos contavam a passagem de tempo.

O CASO ELBA

No Brasil, desde o caso do agricultor Antonio Villas-Boas, em 1957, que diz ter sido abduzido e obrigado a transar com uma ET dentro de uma nave, há diversos relatos de abdução. Um dos mais recentes foi o da cantora Elba Ramalho, que, em 2001, revelou ter sido abduzida diversas vezes. Ela teria dito para a revista Veja, que teve um microchip implantado por extraterrestres, e que ele depois foi retirado por "seres celestiais ultrassupraluminosos". As piadas foram tantas, que ela decidiu negar tudo e processar a revista. Já a cantora Suzana Alves, a Tiazinha, fez estardalhaço divulgando um vídeo do que ela dizia ser um disco voador sobre São Paulo. Na verdade, era apenas o dirigível da Goodyear.

Eu acredito!

"Não existe realidade, só existe a percepção da realidade. Se milhões de pessoas acreditam que foram abduzidas e violentadas por alienígenas - e são quase 4 milhões de supostas vítimas só nos Estados Unidos! -, elas FORAM abduzidas e violentadas. Se as pessoas acreditam na existência de uma conspiração, a conspiração É real. Os ETs estão aí e só não vê quem não quer."
Edson Aran, autor de Conspirações - Tudo O Que Não Querem que Você Saiba

Medo de ser abudzido?

Pensando no conforto e na tranqüilidade cósmica da raça humana, o professor norte-americano Michael Menkin criou o fantástico Screen Helmet, um capacete capaz de repelir homens voadores do espaço. Menkin, de 61 anos, que colabora com a Nasa desde 1970, resolveu dar um basta nas abduções com seu aparelho feito de espuma utilizada para transporte e proteção mecânica de componentes eletrônicos. Cada Screen Helmet custa US$ 35 - até agora, com quatro anos no mercado, Menkin já vendeu 45 capacetes. Veja o que diz ele nesta entrevista:

Como funciona o Screen Helmet?

Ele bloqueia qualquer tipo de controle mental alienígena. Todos os abduzidos foram paralisados, congelados mentalmente pelos ETs. Isso facilita a captura de humanos, que são levados para o espaço, sendo cobaias de brutais experimentos.

Quanto tempo é preciso ficar com o capacete na cabeça?

O tempo todo. Os ETs ficam ainda mais irritados com quem usa o capacete. Quando eles não conseguem controlar a pessoa telepaticamente, gostam de partir para a agressão física. Tenho dois clientes que usaram os capacetes durante meses. Esqueceram-se de usar apenas uma noite, os ETs perceberam, os dominaram e os espancaram com muita raiva.

Você mesmo já testou o capacete?

Não. Mas eu já recebi relatos de mais de 35 pessoas que o testaram. E que foram salvas de sofrerem abdução graças ao capacete.




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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Policiais ganham reality shows e cadeira cativa na TV

14/12/2010 08h28 - Atualizado em 14/12/2010 12h46

Policiais ganham reality shows e cadeira cativa na TV
Em SP, 'Operação de risco' e 'Polícia 24 horas' acompanham rotina do crime.
No Rio, ex-capitão do Bope se destaca como comentarista do 'RJTV'


Seja comentando as megaoperações contra o tráfico na Vila Cruzeiro ou Alemão, no Rio, seja atendendo ocorrências de crimes passionais, em São Paulo, a figura do policial tem sido cada vez mais presente na TV brasileira. Mas o apresentador raivoso e barulhento, que esmurra a bancada para demonstrar sua indignação com a criminalidade, está saindo de moda.

Em um telejornal como o "RJTV", o ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel analisa o lado técnico das ações policiais. E, nos programas sobre violência urbana, os novos astros são policiais em ação, num formato televisivo mais pop: o reality show.

Cenas do "Polícia 24 horas": programa segue equipes policiais em ocorrências por SP. (Foto: Divulgação)Diferente do caçador de traficantes fardado mostrado no cinema, o “capitão Nascimento da TV” dirige sua viatura em alta velocidade para perseguir ladrões de carros, apartar “desinteligências” entre vizinhos e até resgatar o gatinho da aposentada no telhado. Tudo acompanhado do produtor e do cinegrafista de uma emissora.

Seguem essa linguagem o “Operação de risco“, da Rede TV!, e o “Polícia 24 horas”, da Band. As duas atrações estrearam este ano e rendem índices significativos de audiência para os canais.

Apresentado por Alexandre Zakir, ex-delegado do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e atualmente corregedor da Secretaria Estadual de Saúde, o “Operação de risco” exibe o desenrolar de até três casos atendidos pelas polícias Militar, Civil e Científica.


Alexandre Zakir, que apresenta o "Operação de
risco" na Rede TV!. (Foto: Reprodução/Medialand)Segundo Zakir, semanalmente, são gravadas mais de 2.000 horas de ocorrências em diversos pontos de São Paulo e o roteirista Beto Ribeiro transforma os “QRUs” - chamados pelo rádio - em histórias interessantes para o espectador.

“Faço algumas adaptações no texto, com adequações de termos jurídicos. Os policiais têm seus neologismos, então também ajudo a traduzi-los para o público”, conta o apresentador.

Zakir explica o êxito do formato como “tendência que atende uma necessidade do público”. “Acho que as pessoas cansaram dos antigos policialescos, que só serviam para aumentar a sensação de insegurança. Mostravam-se os crimes, a revolta, mas nunca o que a polícia estava fazendo para acabar com aquilo”, opina o apresentador. “Agora o telespectador tem dimensão do problema, mas sabe que há policiais trabalhando empenhados, que se arriscam dia-a-dia para combater o crime”.

“Cops” brasileiro
Acompanhar a rotina policial em uma grande metrópole não é inovação da TV brasileira. Nos Estados Unidos, séries como “Cops” já usam o formato desde 1989.

Bem parecido com o "primo” americano é o “Polícia 24 horas”, da Band. Trazido pela produtora argentina Eyeworks Cuatro Cabezas – a mesma do humorístico “CQC” – o programa não tem apresentador, traz apenas os policias em campo, numa edição dinâmica e, dependendo da ocorrência, acrescentando até pitadas de humor.

“Acho que as pessoas cansaram dos antigos policialescos, que só serviam para aumentavar a sensação de insegurança. Mostravam-se os crimes, mas nunca o que a polícia estava fazendo para acabar com aquilo”Alexandre Zakir, ex-delegado do DHPP e apresentador do 'Operação de risco'Casos mais sérios, como perseguição a um chefão do tráfico, têm músicas de suspense como trilha sonora. Mas é comum o uso de sonoplastia engraçadinha em episódios como discussões acaloradas de trânsito ou jovens suspeitos que urinam nas calças ao serem abordados para revistas.

“Esses elementos são utilizados somente para reforçar as situações absurdas que a polícia deve enfrentar no dia-a-dia”, explica Juan José Buezas, diretor do “Polícia 24 horas”. “O programa mostra como a polícia pode intervir no cotidiano da comunidade não só em ações que incluem confrontos, mas também como peça-chave na vida dos bairros”, completa.

Porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, o capitão Sérgio Marques é quem encaminha a emissora a rotina dos batalhões a serem filmados. “Os policiais recebem a orientação de agir naturalmente, seguindo os procedimentos operacionais padrão. Claro que ele terá que zelar pela segurança da equipe de TV que leva na viatura. Nós obrigamos todos a usar colete à prova de balas”, esclarece.


Rodrigo Pimentel conquistou cadeira cativa no 'RJTV'
(Foto: Reprodução/RJ TV)Marques descarta a possibilidade de os militares cometerem atos de heroísmo em frente às câmeras para ganhar mais visibilidade nos programas. “Nesse aspecto a gente fica bem tranquilo, porque o testemunho de uma equipe de televisão garante transparência às ações desses policiais. Se ele cometer alguma infração, sabe que será punido com rigor”.

Versão carioca
Especialistas em segurança pública concordam que ainda não existe a possibilidade de um “Cops” versão carioca. “Seria muito arriscado para uma equipe de TV acompanhar a nossa rotina. O policial do Rio de Janeiro enfrenta armas de guerra em confrontos”, opina o capitão Ivan Blaz, chefe de comunicação do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Acho que qualquer policial do Rio de Janeiro pode fazer uma boa análise do que acontece no dia-a-dia da cidade, com mais propriedade que um acadêmico"Rodrigo Pimentel, autor de 'Elite da tropa' e comentarista de segurança pública da TV GloboNo entanto, as recentes coberturas midiáticas das ações na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão tiveram efeito de um “Big Brother” na vida dos militares envolvidos. “A imprensa jogou luz para fatos até então desconhecidos pelos cidadãos. Foi mostrado o drama familiar do policial que ficou cinco dias sem voltar para casa e o quanto os moradores das comunidades ansiavam por aquelas operações”, cita Blaz.

O capitão cita como imagem mais forte mostrada pela imprensa aquela em que dezenas de bandidos fugiram desesperados do cerco policial na Vila Cruzeiro. “Aquelas cenas, transmitidas por diversas emissoras, nos ajudaram na operação seguinte: a realizada no Complexo do Alemão. Os marginais que assistiram àquele momento, certamente desistiram de apresentar alguma resistência à nossa chegada.”

A figura do policial ganhou os holofotes não apenas no acompanhamento in loco das câmeras, mas também como analista de tudo o que estava sendo mostrado nos telejornais. Caso de Rodrigo Pimentel, ex-capitão do Bope e um dos autores do livro que inspirou o filme “Tropa de elite”, que se tornou comentarista de segurança pública nos programas jornalísticos da TV Globo.

“Acredito que, se essas ações no Rio tivessem acontecido há dez anos, certamente seria um sociólogo ou um antropólogo o convidado a comentar os fatos na TV”, opina Pimentel. “Sempre fui procurado para dar entrevistas, mas nunca para falar olhando diretamente para o espectador, em linha direta. Acho que qualquer policial do Rio de Janeiro pode fazer uma boa análise do que acontece no dia-a-dia da cidade, com mais propriedade que um acadêmico”.

Pimentel destaca que a polícia deve “aproveitar essa fase exposição midiática para se reaproximar da sociedade”. “Desde ‘Tropa de elite’ a autoestima do policial aumentou. Hoje, quando os policiais do Bope treinam na praia, são aplaudidos pela população”, afirma. “Nos meus comentários, tento aproveitar brechas para falar dos salários baixos da categoria, por exemplo. Esse é um reconhecimento que ainda falta para a nossa polícia”.

Claro que a polícia erra, mas ainda temos nossos herois"Capitão Sérgio Marques, porta-voz da Polícia Militar de São PauloO capitão Sérgio Marques, da Polícia Militar de São Paulo, confirma essa “boa fase”. Ele diz que houve aumento das inscrições para a Academia do Barro Branco, de formação de policiais em 2010. “O jovem gosta de adrenalina e isso é o que o cinema e a TV estão mostrando no cotidiano do policial”, explica. “Antes, a imprensa expunha o policial corrupto, cometendo atos de violência. Agora, finalmente, estamos passando por um processo de equilíbrio de informações. Claro que a polícia erra, mas ainda temos nossos herois”.




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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Mulher que não sente medo pode ajudar cientistas a tratar fobias

17/12/2010 10h06 - Atualizado em 17/12/2010 10h53

Mulher que não sente medo pode ajudar cientistas a tratar fobias
Em caso raro, paciente teve danificada parte do cérebro responsável pelas emoções e é incapaz de antecipar perigos.

Uma mulher que não vivencia a sensação de medo é a última esperança dos cientistas para tratar fobias extremas e transtornos de estresse pós-traumático. SM, uma mãe de dois filhos e 44 anos que permanece anônima, serviu de cobaia para pesquisadores da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, estudarem os efeitos da ausência de uma estrutura cerebral responsável pelas emoções.

Em um raro caso, a paciente teve as chamadas amígdalas cerebrais destruídas por uma doença. Essas estruturas em forma de amêndoa, uma de cada lado do cérebro, são conhecidas dos cientistas por estar associadas à geração de medo em animais, de ratos a macacos.

Em um estudo publicado na revista científica "Current Biology", os pesquisadores afirmam que, pela primeira vez, é possível confirmar cientificamente que a ausência da amígdala também impede a experiência do medo em humanos.

"Para provocar medo, expusemos SM a serpentes e aranhas vivas, a levamos para um passeio em uma casa assombrada e lhe mostramos filmes de grande apelo emocional. Em nenhum momento ela manifestou medo, e nunca disse ter sentido senão níveis mínimos de medo", escreveram os cientistas.

'"Da mesma forma, ao longo de uma bateria de questionários de perguntas e respostas (avaliando o receio dela de morrer ou falar em público, por exemplo), três meses de amostras de experiências na vida real e uma história de vida repleta de eventos traumáticos, SM repetidamente demonstrou ausência de manifestações abertas de medo, e pouca experiência geral de medo."

Os pesquisadores disseram ter ficado especialmente impressionados com a reação dela às cobras e serpentes vivas. Levada para uma loja de animais de estimação, SM começou a tocá-los imediatamente, 'de curiosidade'.

Além disso, SM declarou ter passado por situações violentas potencialmente traumáticas - ela teria sido ameaçada com faca e arma de fogo, por exemplo -, sem manifestar nenhum temor.

"Sem a amígdala, o alarme no cérebro que nos impede de evitar perigo fica ausente", sintetizou o coordenador do estudo, Justin Feinstein. "A paciente se aproxima exatamente das coisas que ela deveria evitar. Ao mesmo tempo, surpreendentemente, ela tem consciência do fato de que deveria evitá-las. É bem impressionante que ela ainda esteja viva."

Tratamento

Apesar de sua falta de medo, SM é capaz de manifestar outras formas de emoções básicas e experimentar os sentimentos respectivos, disseram os cientistas. Eles acreditam que as conclusões do estudo podem ajudar a direcionar o tratamento de pacientes com fobias extremas ou transtornos de estresse pós-traumático.

"No último ano, tenho tratado veteranos de guerra retornando do Iraque e do Afeganistão que sofrem com estresse pós-traumático. As vidas dessas pessoas são impregnadas de medo, às vezes eles não conseguem sequer sair de casa devido ao sentimento onipresente de perigo", disse Feinstein.

Para o co-autor do estudo, Daniel Tranel, "psicoterapia e medicação são as opções existentes de tratamento de estresse pós-traumático, que poderiam ser refinadas e desenvolvidas com o objetivo de visar à amígdala".




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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Por que os marcianos adoram o Brasil ???

POR QUE OS MARCIANOS ADORAM O BRASIL?


Apesar do assunto extraterrestre estar enraizado na cultura pop americana, esses mochileiros intergalácticos - como todo gringo que se preze - gostam muito do Brasil. O país é tão querido pelos alienígenas que há milhares de relatos de visitas, incluindo uma noite em que nada menos do que 21 Ovnis foram vistos no espaço aéreo brasileiro. Uma verdadeira excursão.

A preferência por terras nacionais, dizem os ufólogos, deve-se, em parte, à hospitalidade do povo brasileiro, quem diria. "Não que a gente receba uma quantidade anormal de visitas de Ufos, mas é que aqui, devido à tranqüilidade de nosso povo em relação ao assunto, as visitas são mais registradas e relatadas, ocasionando um maior número de observações", afirma Ademar Gevaerd, presidente do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), sediado em Campo Grande (MS). Os arquivos do CBPDV contêm cerca de 10 000 relatórios de observações ufológicas e contatos ocorridos em todo o país. A questão aqui cresceu tanto que tomou proporções governamentais: em 1969, foi criado o Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani), um órgão oficial e secreto da Força Aérea Brasileira (FAB) só para pesquisar os danadinhos.

Segundo especialistas, os alienígenas que costumam nos visitar gostam de um friozinho. Pode reparar que casos de Ovnis na praia são raríssimos. "Especificamente lugares altos e com pouca luz, áreas rurais montanhosas das regiões Centro-Oeste e Nordeste, por exemplo. Isso explica a grande enxurrada de observações na Chapa dos Veadeiros (GO), Chapada Diamantina (BA) e Chapada dos Guimarães (MT)", lembra Gevaerd.

Confira a seguir as histórias e os principais locais por onde os ETs passaram no Brasil. E lembre-se deles antes de programar suas próximas férias.

Varginha (MG)

Este é o caso mais famoso da ufologia brasileira, que projetou a pacata cidade mineira para o mundo. Às 8h da manhã do dia 20 de janeiro de 1996, o corpo de bombeiros de Varginha recebia uma chamada telefônica anônima. A pessoa pedia aos bombeiros que investigassem uma estranha criatura vista em um parque no norte do distrito Jardim Andere. Duas horas depois, eles chegaram ao local e ficaram estupefatos com a visão: um bípede de um metro e meio de altura, com olhos vermelhos, pele oleosa marrom e veias salientes murmurava num canto, como se estivesse ferido. Testemunhas disseram que a criatura possuía três protuberâncias na testa e uma pequena abertura em seu rosto parecida com uma boca. Disseram também que produzia um estranho som, parecido com o zumbido de abelhas. Esta e outra criatura semelhante teriam sido capturadas no parque, numa ação que mobilizou a PM, bombeiros e a Escola de Sargentos das Armas. Um ET morreu e outro foi levado para a Universidade de Campinas, onde teria sido autopsiado pelo legista Badan Palhares (sim, aquele mesmo do caso PC Farias...) e estaria lá até hoje. Todas as instituições envolvidas na história declaram que tudo não passa de invencionice. Mas três garotas da cidade juram ter visto a tal criatura. Ufólogos brasileiros afirmam ter depoimentos gravados sobre a captura do ser e as manobras dos militares para escamotear o caso. Se era mesmo um ET, fica difícil saber ao certo. Mas que alguma coisa esquisita andou por Varginha, isso lá é verdade...

São Francisco de Salles (MG)

Um dos primeiros casos devidamente registrados por aqui e que causou considerável frissom foi o do agricultor Antonio Villas-Boas, em outubro de 1957, nas proximidades da cidade mineira de São Francisco de Salles. Nas noites de 5 e 14 de outubro daquele ano, um misterioso Ovni teria sido visto fazendo evoluções sobre a fazenda de Villas-Boas. Ele e outros membros de sua família repararam que o aparelho tinha a forma de um ovo e emitia uma luz prateada. Depois de sobrevoar o local por alguns minutos, o fenômeno desapareceu, só voltando no dia 15, quando o agricultor teria sido raptado. Os ETs teriam retirado amostras de seu sangue e feito ele transar com uma ETzinha. Durante toda sua vida, o agricultor nunca caiu em contradição ao narrar sua história. Para a ufologia mundial, o caso Villas-Boas foi marcante por ser o primeiro em que o interior de uma nave foi descrito em detalhes. Fora isso, foi a partir deste caso que os estudiosos começar a cogitar o interesse genético dos alienígenas pela raça humana.

Vigia (PA)

Durante algumas noites em 1977 e 1978, várias pessoas garantem que foram perseguidas por estranhos objetos voadores luminosos. O Ovni lançava um raio de luz vermelha sobre a vítima, que desmaiava e acordava minutos depois com estranhas marcas pelo corpo. As Forças Aéreas Brasileiras resolveram investigar, na chamada Operação Prato. A FAB declarou que não descobriu nada, mas admitiu que algumas pessoas realmente perderam uma pequena quantidade de sangue misteriosamente.

São José dos Campos (SP)

No dia 19 de maio de 1986, tripulantes e passageiros de um avião comercial desembarcavam em São José dos Campos quando várias luzes vermelhas, verdes e brancas tomaram conta do céu. Os radares do aeroporto captaram 21 pontos estranhos na região. A FAB enviou caças das bases de Anápolis (GO) e Santa Cruz (RJ), mas as luzes deixaram nossos aviõezinhos para trás. Até hoje não se sabe o que aconteceu. Pilotos fizeram vários relatos dizendo não terem conseguido identificar as origens dos pontos luminosos e muitos admitiram que "não se tratava de algo desse mundo". Ufólogos pediram ao Ministério da Aeronáutica um relatório sobre a noite, mas até hoje o documento não veio a público.

Amparo (SP)

Em 1997, ufólogos foram chamados para analisar pegadas de uma criatura bípede, com estatura média de 1,60 metro e cerca de 100 quilos. Dias antes, um ser, supostamente o Chupacabras, teria matado 29 galinhas com um furo de precisão cirúrgica no peito, sem sangue. Há também registros de ataques da criatura no Maranhão, Tocantins, Amazonas. Existem diversas teorias sobre a origem do Chupacabras: muitos ufólogos supõem que as criaturas sejam espécies de bichinhos de estimação de ETs para a colheita de material terráqueo.

Eu acredito!

"Ah, que coisa mais linda e mais cheia de graça, com aqueles olhos vermelhos, aquela pele brilhosa e marrom... E aquelas três protuberanciazinhas na testa? E aquele zumbido de abelha com o qual saudou o bravo povo de Varginha? Lembro como se eu estivesse lá. Eu acredito piamente no ET brazuca. Até já vi coisa pior por aí. Morria de medo da "Loira do Banheiro", do "Papa-Figo" (entidade pernambucana que comia o fígado das criancinhas), de "Biú-do-Olho-Verde" (o monstro que assombrava o Recife com o seu alicate assassino) e de tudo quanto fosse lenda urbana ou rural. Com o ET é diferente a sensação. Nada de medo, só encanto, afeição, só love, só love, vontade de pegar no colo, deitar no solo e fazê-lo mulher!".
Xico Sá é jornalista e escritor




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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

'Máquina quântica' está entre as dez descobertas do ano

17/12/2010 15h53 - Atualizado em 17/12/2010 19h49

'Máquina quântica' está entre as dez descobertas do ano, diz ‘Science’

Publicação da AAAS elegeu também maiores avanços da década.
Destaques vão para pesquisas com genomas de plantas e animais.

A revista "Science", publicação científica da Associação Americana para o Progresso da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), divulgou a lista das dez descobertas científicas de 2010, elegendo a criação de uma máquina que se mexe com base nas leis da mecânica quântica, aplicáveis a partículas subatômicas, átomos e moléculas.

Segundo a revista, até março de 2010 todos os objetos feitos pelo homem eram movidos de acordo com as leis da mecânica clássica. O mês, porém, ficou marcado pela criação de uma máquina – um pequeno pedaço de metal semicondutor, visível a olho nu – que se movimenta pelas regras da mecânica quântica. Até então, somente partículas subatômicas se mexiam com base nesse sistema de leis de movimento.

DESCOBERTAS DE 2010
Genoma sintético em bactéria – Pesquisadores do instituto do biólogo Craig Venter desenvolveram um genoma sintético, capaz de mudar a identidade de uma bactéria. O genoma foi inserido no lugar do DNA original do micro-organismo e gerou um novo conjunto de proteínas. Segundo a revista, no futuro a técnica poderá ser empregada para criar biocombustíveis, novos fármacos e compostos químicos úteis.

Genoma do Neandertal – O sequenciamento do genoma obtido a partir dos ossos de três mulheres Neandertais, encontradas na Croácia e vivas entre 44 mil e 38 mil anos atrás, permitiu a comparação entre o DNA humano moderno e de seus ancentrais.

Profilaxia do HIV – O combate ao vírus da Aids ganhou duas novas armas: um gel vaginal, composto por 1% do antirretroviral “tenofovir”, testado na África do Sul e capaz de reduzir até 39% das infecções em mulheres; e um remédio dado a um grupo de homens homossexuais e transexuais que levou a uma diminuição de 43,8% na transmissão do HIV.

Genes de doenças raras – O sequenciamento de áreas específicas do DNA mostrou que um único gene pode ser a chave para identificar mutações que causam dezenas de doenças raras.

Simulações de dinâmica molecular – O uso de computadores poderosos facilitou o estudo do movimento de átomos em proteínas.

Tecnologia em Genômica – A área da ciência responsável pelo estudo de genomas de animais e plantas agora conta com tecnologias mais rápidas e baratas para trabalhos sobre DNAs antigos e modernos. O Projeto 1000 Genomas é um exemplo de avanço, conseguindo identificar muitas das alterações no genoma que caracterizam os humanos.

Simulador quântico – A dificuldade imposta pelas equações usadas pelos cientistas para traduzir o que é visto no laboratório pode diminuir com a adoção de cristais artificiais, que oferecem respostas rápidas. Os cientistas acreditam que o uso dessas ferramentas pode auxiliar na compreensão da supercondutividade e da chamada física da matéria condensada.

Reprogramação de células adultas – Técnicas para fazer células adultas retornarem ao estado inicial de desenvolvimento, como se fossem células-tronco embrionárias, viraram padrão para o estudo de doenças, segundo a revista. Em 2010, os cientistas aprenderam a fazer isso utilizando o ácido ribonucleico (RNA, na sigla em inglês) sintético. A técnica leva a metade do tempo e é 100 vezes mais eficiente e segura para uso terapêutico.

Ratos mais propícios à pesquisa – A “Science” destaca o possível retorno do uso de ratos em pesquisas científicas, após um período de “dominação” dos camundongos. Mais utilizados em laboratório pela facilidade que os pesquisadores encontraram em "desativar" alguns genes para gerar uma determinada característica ao animal, os camundongos podem perder parte do prestígio, já que os últimos avanços mostram que a característica também pode ser desenvolvida em ratos.

AVANÇOS CIENTÍFICOS DA DÉCADA
Também foram eleitos pela revista os dez maiores avanços científicos da primeira década do século 21. Os jornalistas da "Science" escolheram dez áreas de pesquisas que cresceram muito nos últimos dez anos e chegaram à seguinte lista:

Aproveitamento do genoma “descartável” – Com a descoberta de regiões específicas do genoma, mais relevantes à pesquisa por codificarem proteínas, os cientistas privilegiaram estudos com apenas 1,5% do total do DNA. Mas o restante do genoma, anteriormente conhecido como DNA “junk” (lixo, em inglês), voltou a ser pesquisado e tem se mostrado tão importante quanto a parte mais "nobre" do genona, segundo a revista.

Mudanças na Cosmologia - A última década levou os cientistas a considerarem o espaço como composto por matéria bariônica (a comum, da qual é feita os materiais do cotidiano), a matéria e a energia escuras. Com a união dessas teorias, os cosmólogos construíram um modelo padrão para interpretar o Universo, com pouca margem para novas interpretações, segundo a "Science".

Biomoléculas antigas - A descoberta que o DNA e o colágeno podem ser conservados por milhares de anos forneceu importantes descobertas sobre vegetais, animais e humanos, gerando uma grande atividade paleontológica. A análise desse material permitiu, por exemplo, identificar adaptações anatômicas sofridas pelas espécies ao longo dos anos, impossíveis de serem detectadas somente pelo estudo de ossadas.

Água em Marte – Muitas evidências de água no Planeta Vermelho foram divulgadas em 2010. Os astrônomos descobriram que até mesmo a superfície do astro pode ter contido água, fora o volume do líquido preso nas calotas polares do planeta.

Reprogramação de células - Durante a primeira década do século 21, os cientistas aprenderam a reprogramar células adultas em versões "pluripotentes", que conseguem se transformar em quase todo o tipo de célula do corpo. Com o avanço nas pesquisas, a comunidade científica espera que, em breve, terapias celulares e a reposição de tecidos e até órgãos seja possível pela técnica.

Microbioma – Cientistas começaram a voltar a atenção para o ambiente no qual vivem vírus e bactérias. Segundo a revista, 90% das células em nosso corpo são micróbios, o que leva os pesquisadores a querer saber mais como mudanças em genes microbianos afetam o aproveitamento da energia que homens obtêm ao comer ou como o sistema imunológico reage.

Exoplanetas – No ano de 2000, eram apenas 26 planetas conhecidos fora do Sistema Solar. Atualmente, com o lançamento de sondas específicas para este fim como a Kepler, da agência espacial norte-americana (Nasa), este número ultrapassou 500. O objetivo agora é o de encontrar planetas cada vez mais similares à Terra, que reúnam condições para o desenvolvimento da vida.

Inflamações – Segundo a revista, a comunidade médica está cada vez mais alerta para o papel importante das inflamações no desenvolvimento de doenças crônicas como câncer, aterosclerose, diabetes e até obesidade.

Metamateriais – Físicos e cientistas conseguiram gerar materiais com propriedades inexistentes na natureza como a capacidade de guiar luz.

Mudanças climáticas – O aquecimento global e as alterações no clima ganharam força no cenário mundial, com a criação de eventos da ONU como as conferências do Clima e da Biodiversidade. Estudos de órgãos como a Nasa e a agência norte-americana que monitora as condições da atmosfera e dos oceanos (NOAA, na sigla em inglês) também comprovam que a temperatura não para de subir, sendo que 2010 poderá ser eleito como um dos anos mais quentes da história.




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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Híbridos de ETs e Humanos vivem entre nós ???

HÍBRIDOS DE ETS E HUMANOS VIVEM ENTRE NÓS?



Que o mundo está cheio de gente estranha, disso a gente está cansado de saber. Gente feia demais, bonita demais. Inteligente demais, inocente demais. Pois é. Mas o que, para a maioria das pessoas, poderiam ser considerados simples traços físicos ou de personalidade, para os conspirólogos de plantão podem ser pistas que nos levam a seres híbridos. Em outras palavras, seres resultantes de cruzamentos de ETs com humanos.

Segundo explica a ufologia, os híbridos são criaturas que vivem entre nós já faz um tempão. E se você pensou que esses mutantes são verdinhos e chifrudos, esqueça, caro leitor. Fisicamente, eles seriam iguaizinhos a nós, reles mortais. Só que com poderes especiais, como telepatia e leitura de mentes, por exemplo. Portanto, identificar um híbrido é tarefa para especialistas no assunto.

O escritor inglês David Icke, por exemplo, se diz bom nisso. Ele afirma com todas as letras que os ETs da raça reptiliana - répteis bípedes, com asas nas costas e rabos de lagarto - estão entre nós há mais de 10 000 anos transando adoidado com terráqueas. Seus filhos, netos, bisnetos e por aí vai seriam aqueles que controlam o destino do planeta: bancos, indústrias, mídia e governos. Quer ver exemplos de reptilianos capazes de mudar de forma? A rainha Elizabeth II, da Inglaterra, e o presidente americano George W. Bush. Alguns seguidores da teoria de Icke garantem que a morte da princesa Diana teria sido um ritual de sacrifício aos lagartões espaciais.

Mas o que os ETs ganham enchendo a Terra de filhotes? A principal explicação dos ufólogos é preparar o terreno para a dominação total alienígena. A tese é defendida por David M. Jacobs, professor de História na Filadélfia (EUA) e autor do livro A Ameaça - Relatório Secreto: Objetivos e Planos dos Alienígenas. "O propósito alien é essencialmente gerar híbridos, por meio da mistura dos materiais genéticos deles com os dos humanos. Depois, eles integram estes seres na nossa sociedade até que restem apenas híbridos, sob completo domínio e controle dos próprios aliens", explica Jacobs. "Estes híbridos podem apresentar emoções humanas, mas a lealdade deles pertence a seus criadores." Segundo Jacobs, o cruzamento se dá por inseminação artificial e não por relações sexuais propriamente ditas. Homens ou mulheres escolhidos seriam abduzidos, levados à nave e, lá, teriam seus óvulos ou espermatozóides retirados para inseminação. Normalmente, quem gesta o bebê é uma humana, que dá à luz na nave.

Para Jacobs, o objetivo máximo dos aliens é a integração na sociedade humana. Para chegar lá, existiriam quatro programas: Programa de Abdução, que envolve indivíduos humanos selecionados para serem abduzidos de todas as partes do mundo; Programa de Procriação, que é o processo em que os aliens coletam óvulos e esperma humanos, alteram geneticamente o embrião fertilizado, incubam os fetos em hospedeiras humanas e fazem com que humanos interajam física e mentalmente com a prole para um apropriado desenvolvimento do híbrido; Programa de Hibridização, em que os aliens aperfeiçoam os híbridos para torná-los cada vez mais humanos, porém, com poderes extraterrestres; Programa de Integração, para quando, finalmente, os aliens assumirem o controle da nossa sociedade.

CASO SHANE

Na noite de 2 de maio de 1968, a jovem Shane Kurz, de Westmoreland, Nova York (EUA) teria visto um objeto cilíndrico no céu, caindo em sono profundo meia hora depois. Na manhã seguinte, Shane estava deitada na cama e a porta da frente da casa estava aberta. O chão tinha marcas de pegadas de lama e seus chinelos também estavam sujos. "Dois dias depois", contou Shane, "percebi duas marcas avermelhadas no meu abdômen e uma linha no meu umbigo". Em 1975, sob hipnose, ela se lembrou de alguns fatos. Recordou ter ouvido uma voz e ter visto uma luz no seu quarto. Depois, andou para um local lamacento próximo à sua casa. Lá, um feixe de luz quente a teria levado para o interior de um Ovni. Dentro dele, entrou numa sala parecida com um consultório médico. Um ser de olhos negros e sem nariz teria lhe dito: "Você é especial", ordenando que ela tirasse a blusa e deitasse numa mesa. Esse ser, que Shane pensa ser o médico, teria lhe dito que ela era uma boa reprodutora. O tal médico levou a moça até uma outra sala onde uma agulha teria sido inserida no seu umbigo. Um humanóide consumou o ato sexual, dizendo que ela seria a mãe de um filho seu e logo não se lembraria de nada.

SEXO NO BRASIL

Um caso narrado para o site Ufogenesis foi o do brasileiro Joselino de Mattos. Na noite de 13 de abril de 1979, ele teria sido levado à bordo do objeto e ficado numa "sala de hospital", onde vários humanóides teriam recolhido amostras de seu sêmen. Depois, Joselino teria mantido relações com uma mulher, que soltou a seguinte frase após o sexo: "Talvez uma semente sobreviva."

Outro reprodutor humano e brasileiro foi o agricultor Antonio Villas-Boas, abduzido em outubro de 1957. Ele contou que foi levado para uma nave, onde ETs tiraram sua roupa, passaram óleo em seu corpo e o levaram para um quarto. Alguns minutos depois, uma mulher nua, de cabelos loiros, com olhos finos entrou no quarto. Sem dizer uma palavra, ela e Villas-Boas teriam mantido relações sexuais - sem se beijar na boca, bem entendido. Após a segunda vez, a mulher teria coletado o sêmen dele, colocando-o num potinho. Ao partir, ela apontou para a sua própria barriga e depois para o céu, como se quisesse dizer que o seu filho nasceria em um outro planeta.

Quando se trata de reprodução sem contato sexual, normalmente, os abduzidos narram a seguinte história: são levados contra a vontade para um cômodo da nave, onde são obrigados a tirar a roupa. Numa outra sala, são submetidos a vários exames por apalpação e instrumentais. Os homens são excitados sexualmente e têm o sêmen retirado na hora da ejaculação; já as mulheres têm um óvulo retirado por um instrumento que atravessa o umbigo. Em certos casos, um feto é implantado. Dias depois, estas mulheres, surpreendentemente constatam que estão grávidas - só que em breve elas são novamente levadas para um Ovni, onde o feto é extraído e criado em condições especiais.
Segundo David Jacobs, os alienígenas vêm advertindo com veemência aos acontecimentos catastróficos que a Terra viverá no dia em que eles forem maioria por aqui. Mas onde será que eles estão? Há quem jure que os híbridos têm inúmeros disfarces. Um dos mais corriqueiros seria o de técnico de computadores. Aqueles gentis rapazes que consertam as máquinas das empresas, sabe? Cuidado com eles, incauto leitor...

Eu acredito!

"Tudo começou quando minha tia me indicou um certo ET para me curar daquilo que chamamos de ‘olho gordo’. De costas para a entrada, ele me recebeu como se já soubesse o que eu queria. Pediu para que eu me sentasse numa cadeira, colocou a mão direita em minha cabeça e proferiu algumas palavras. Disse que eu tentasse me livrar de todos os pensamentos. Ao final, escreveu uma frase num guardanapo, me explicou que era um mantra e pediu para que eu dissesse a frase todas as manhãs. Mais de dez anos depois, fui convidado a relatar esta experiência. Um amigo me confirmou a existência de seres não humanos entre nós. Eles se apropriam de corpos para realizar suas missões por aqui."
Marco Bonito é professor, especialista em comunicação digital e dá aulas de jornalismo on line.




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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Internautas elegem os melhores filmes de 2010

17/12/2010 07h00 - Atualizado em 17/12/2010 08h51

Internautas elegem os melhores filmes de 2010; veja os resultados
'Harry Potter e as relíquias da morte' venceu enquete com 44% dos votos.
Finalistas foram indicados pelos próprios internautas no início da semana.


Daniel Radcliffe em cena de 'Harry Potter e as
relíquias da morte' (Foto: Divulgação)O longa-metragem "Harry Potter e as relíquias da morte", primeira parte da adaptação para o cinema do sétimo e último livro da saga de J.K. Rowling, foi eleito pelos leitores do G1 como o melhor filme de 2010. A escolha se deu por votação em duas etapas - na primeira, os internautas apontaram livremente seus filmes favoritos do ano; num segundo momento, dez finalistas foram colocados para votação em enquete encerrada às 20h desta quinta (16).

Internautas elegem melhores do ano na música; veja os resultados
Com 44% de preferência na enquete, a aventura mais recente do bruxinho Harry Potter bateu candidatos de peso como "Eclipse" - terceiro filme da série de vampiros "Crepúsculo" - e o arrasa-quarteirão "Tropa de elite 2", que recentemente se tornou o filme mais visto da história do cinema brasileiro.

No total, a enquete teve 41.564 votos, dos quais 18.271 foram para "Harry Potter e as relíquias da morte".

Apesar de apertada, a vitória do bruxo adolescente sobre o vampiro Edward Cullen inverteu o resultado da enquete de melhores do cinema do ano passado, quando "Lua nova" bateu "Harry Potter e o enigma do príncipe" com quase o dobro da votação.

Veja abaixo o ranking completo dos melhores filmes de 2010 segundo os Internautas.

1. "Harry Potter e as relíquias da morte - parte 1": 18.271 votos (44%)

2. "Eclipse": 12.672 votos (31%)

3. "Tropa de elite 2": 5.477 votos (14%)

4. "Nosso lar": 1.593 votos (4%)

5. "A origem": 1.313 votos (4%)

6. "Chico Xavier": 702 votos (1%)

7. "Toy story 3": 509 votos (1%)

8. "O livro de Eli": 449 votos (1%)

9. "A rede social": 305 votos (0%)

10. "A ilha do medo": 273 votos (0%)




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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Internautas elegem melhores do ano na música; veja os resultados

17/12/2010 07h00 - Atualizado em 17/12/2010 13h48

Internautas elegem melhores do ano na música; veja os resultados
Ex-RBD Dulce María liderou enquete, seguida por Rosa de Saron e Calypso.
Finalistas foram indicados pelos próprios internautas no início da semana.


A cantora mexicana Dulce María, campeã da
enquete de melhores da música em 2010
(Foto: Divulgação/MySpace do artista)A cantora mexicana e ex-RBD Dulce María foi eleita pelos Internautas como a melhor artista do meio musical em 2010. A escolha se deu por votação em duas etapas - na primeira, os internautas apontaram livremente seus artistas ou bandas favoritos do ano; num segundo momento, 15 finalistas foram colocados para votação em enquete encerrada às 20h desta quinta (16).

Do total de 131.591 votos, Dulce María foi apontada como a melhor por 33.677 votos, ficando com 26% da preferência dos leitores na enquete, à frente das bandas Rosa de Saron (18%) e Calypso (16%).

Com apenas 25 anos, Dulce María já tem uma carreira de sucesso não só na música mas também na TV mexicana, onde estrelou novelas e participou do programa "Vila Sésamo". Em novembro deste ano, lançou seu primeiro trabalho como cantora solo desde a dissolução do grupo RBD, em 2008. O EP "Extranjera" foi lançado no mês passado no Brasil pela gravadora Universal.

Os Internautas elegem os melhores filmes de 2010; veja os resultadosRosa de Saron e Calypso comentam votação de melhores do ano do G1Este é o terceiro ano consecutivo que um artista ligado ao RBD encabeça a lista de melhores do ano na música segundo os leitores do G1. Em 2009, a cantora Anahí ganhou na categoria disco do ano, pelo álbum "Mi delírio". Em 2008, o grupo mexicano venceu como melhor do ano com 51% dos votos dos leitores.

A banda paraense Calypso também é frequentadora assídua das enquetes de final de ano do G1: em 2009, liderou a enquete de show do ano com a gravação do DVD de aniversário do grupo e, em 2008, conquistou a segunda colocação entre os melhores do ano.

Veja abaixo o ranking completo dos melhores artistas ou bandas de 2010 para os Internautas:

1. Dulce María: 33.677 votos (26%)

2. Rosa de Saron: 22.653 votos (18%)

3. Calypso: 20.078 votos (16%)

4. Jennette McCurdy: 16.658 votos (13%)

5. Diante do Trono: 15.685 (12%)

6. Luan Santana: 4.030 votos (4%)

7. Avenged Sevenfold: 3.443 votos (2%)

8. Oficina G3: 2.875 votos (2%)

9. Jorge & Mateus: 2.661 votos (2%)

10. Aline Barros: 2.510 votos (1%)

11. Maria Gadú: 1.802 votos (1%)

12. Diogo Nogueira: 1.749 votos (1%)

13. Cavaleiros do Forró: 1.715 votos (1%)

14. Vivendo do Ócio: 1.365 votos (1%)

15. Detonautas Roque Clube: 690 votos (0%)




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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Larry King faz último programa e recebe o adeus de Obama e Clinton

17/12/2010 04h03 - Atualizado em 17/12/2010 07h06

Larry King faz último programa e recebe o adeus de Obama e Clinton
Apresentador comandou o ‘Larry King Live’ por mais de 25 anos.
Ele reaparecerá ocasionalmente em especiais na ‘CNN’.

Após mais de 25 anos no ar nos Estados Unidos, o programa “Larry King Live” chegou ao fim nesta quinta-feira (16), celebrado por várias estrelas, entre elas o presidente americano, Barack Obama, e o ex-presidente do país, Bill Clinton.

Larry King, visivelmente emocionado e com a voz embargada, agradeceu sobretudo a seus fãs: "Quero dizer a vocês, à audiência, obrigado! E em vez de adeus, que tal um até breve?".

O apresentador reaparecerá ocasionalmente na "CNN" para apresentar reportagens especiais.


Imagem de arquivo, o apresentador Larry King recebe o ex-presidente dos EUA, Bill Clinton. (Foto: Arquivo / Reuters)A última transmissão começou com uma emocionante montagem com alguns dos melhores momentos das entrevistas realizadas por King nos últimos 25 anos.

Durante o programa, co-apresentado por Ryan Seacrest e Bill Maher, foram veiculados discursos de jornalistas das principais emissoras dos EUA, como Barbara Walters, Katie Couric e Anderson Cooper, e de diversas personalidades, entre elas Donald Trump e Tony Bennett, que lhe dedicou a canção “The best is yet to come”.

Veterano apresentador Larry King pendura os suspensóriosApresentador Larry King anuncia fim de programa de TV após 25 anosParis Hilton dará primeira entrevista a Larry KingOs momentos de maior emoção, no entanto, foram proporcionados por Obama e Clinton.

“Se vai um dos grandes”, disse Obama em mensagem gravada. “Obrigado por estes 25 anos de conversas com os americanos. Dizem que só faz perguntas, mas as respostas que consegue nos surpreendem, nos informam e nos abrem os olhos. Obrigado e boa sorte”, acrescentou.

“Obrigado por todos estes anos. Você foi genial”, avaliou Clinton em discurso ao vivo.

No fim do programa, King apareceu com sua mulher e filhos. “Poucas vezes fiquei sem palavras na minha vida. Nunca imaginei que isto fosse durar tanto, nem que se transformaria no que é”, afirmou King nos momentos finais.




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domingo, 26 de dezembro de 2010

Código de barras é coisa de Satã ???

CÓDIGO DE BARRAS É COISA DE SATÃ?



Eles estão em toda parte: no sabão em pó que lava mais branco, na lata de molho de tomate que você compra no supermercado, na capa da sua revista preferida. Padrão de reconhecimento e catalogação de produtos, os códigos de barras UPC estão presentes em nossa vida de forma tão avassaladora que se tornaram um ícone pop do capitalismo moderno. Mas, ao mesmo tempo em que fazem o dinheiro mudar de mão e alimentam o comércio mundial, os códigos de barras talvez sejam a única prova material de que, já há bastante tempo, o Anticristo está entre nós. Uma conspiração movida a dólares, tecnologia de ponta e capitalismo transnacional. Como se vê, o tempo de sacrifícios sangrentos e possessões demoníacas acabou. Nos dias que correm, o Filho do Demo está mais para um yuppie de Wall Street, possivelmente metrossexual e amante da música eletrônica, do que para a criatura de chifres e pernas de bode celebrizada em filmes como O Bebê de Rosemary (1968), O Exorcista (1973) e A Profecia (1976).

Para entender as teorias conspiratórias que cercam os códigos de barras, é preciso voltar ao ano de 1948. A pedido de uma rede de supermercados da Filadélfia, os estudantes Bernard Silver e Norman Woodland, do Drexel Institute of Technology, começaram a trabalhar em um sistema de identificação de produtos. Depois de pesquisar outros métodos, os dois nerds finalmente chegaram, em 1952, à criação dos códigos de barras UPC, que patentearam como um "Método e Aparato de Classificação Através da Identificação de Padrões".

Apesar da eficácia do novo sistema, ele só seria implantado comercialmente em 1966, quando foram inventados os primeiros leitores de códigos de barras. A primeira empresa a utilizá-los foi a rede de supermercados Kroger, em Cincinatti, Ohio, que logo depois descartou a novidade. O motivo foi a falta de um padrão, pois cada loja imprimia os códigos UPC de uma maneira diferente. Um problema que foi resolvido apenas em 1974, quando um comitê formado pela National Association of Food Chains (NAFC) adotou as etiquetas com linhas verticais pretas, utilizadas até hoje no mundo inteiro. A apresentação ao público foi em 26 de junho de 1976. Um pacote de chicletes Wrigley’s, o primeiro produto industrializado a vir com os códigos UPC impresso na embalagem, inaugurou o novo sistema.

CONTROLE SOCIAL

Parece difícil estabelecer alguma conexão entre essa história e a vinda do Anticristo e o Dia do Juízo Final. Mas, segundo os teóricos da conspiração, os códigos de barras podem servir para tudo, menos para a identificação de produtos. Eles seriam uma forma de controle social criada por Satã, o passo definitivo rumo ao Apocalipse, quando toda a Terra irá se curvar ante os poderes do Mal (não que isso já não esteja acontecendo - afinal, desgraça é o que não falta neste planeta). Nas etiquetas que seguem o padrão UPC, cada algarismo é representado por duas linhas que variam na espessura e na distância entre elas. O número oito, por exemplo, é representado por duas linhas finas. Já o número sete é representado por uma linha grossa e outra de tamanho médio. Ao todo, cada etiqueta contém 12 números - que indicam, entre outras coisas, o preço, o fabricante e o país de origem do produto - distribuídos em 30 linhas verticais.

Até aí, tudo bem, não fossem as chamadas "linhas-guia". Formadas por um conjunto de seis linhas verticais, elas servem para indicar o começo, o meio e o fim da leitura dos códigos. Em cada etiqueta, elas são encontradas em três lugares: no canto direito; no meio, separando pela metade os 12 números de cada código; e no canto esquerdo, indicando que a leitura dos códigos chegou ao final. Como as "linhas-guia", apesar de um pouco mais longas, seguem o mesmo padrão do número seis (duas linhas finas próximas uma da outra), cada código de barras, obrigatoriamente, carrega o número 666, o número da Besta.

Daí para as teorias mais absurdas é um pulo. As teses conspiratórias baseiam-se em uma das mais famosas profecias bíblicas, o Apocalipse de São João, capítulo 13, versículos 16, 17 e 18: "A segunda Besta faz também com que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, recebam uma marca na mão direita ou na fronte. E ninguém pode comprar nem vender se não tiver a marca, o nome da Besta ou o número do seu nome. Aqui é preciso entender: quem é esperto, calcule o número da Besta; é um número de homem; o número é 666".

É por isso que, cada vez que um caixa de supermercado passa uma etiqueta de código de barras no leitor da máquina registradora, pode apostar que, em algum lugar do mundo, um fundamentalista religioso e paranóico respira fundo, morrendo de medo de que aquele pacote de macarrão instantâneo que acabou de comprar seja só mais um passo na grande conspiração satânica que pretende dominar a Terra e infligir aos seres humanos tormentos ainda mais terríveis do que o grupo BR’Oz ou o último filme da Maria Zilda.
De fato, os códigos de barras estão em toda parte e, hoje em dia, é quase impossível comprar ou vender algum produto que não esteja marcado com o número 666. Talvez seja apenas coincidência. Ou então um sinal de que, escondido na presidência de uma multinacional ou literalmente fervendo em alguma rave em Ibiza, o Anticristo comemora a chegada do Apocalipse. Satã conspira e nós é que pagamos a conta?

Eu acredito!

"Um dos meus passatempos quando criança era ir ao supermercado com minha avó, a saudosa Dona Alcinda. Ela adorava quebrar o pau com uma fiscal, Dona Neves, que vivia com o marcador de preços na mão. ‘Larga esse revolvinho, que um dia quem vai tomar tiro é você’, dizia minha avó. Um belo dia, ela teve uma surpresa: ‘Trocaram as etiquetas de preço por uns riscos na embalagem!’. Como ela iria ver os preços dos produtos? O que aconteceria à abominável Dona Neves? Dias depois, soubemos que Dona Neves foi morta com 18 tiros (três vezes seis, ou 666...). Foi a prova de que o código de barras é mesmo o alfabeto do demônio."
Eduardo Vieira, editor da Info Corporate, nunca mais comprou em supermercados

Echelon, o moderno Grande Irmão?

Cuidado: uma rede mundial de espionagem pode estar de olho em você. Supostamente criado por um consórcio que inclui agências de inteligência dos Estados Unidos, do Canadá, da Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia, o projeto Echelon seria um sistema de computadores gigantesco capaz de registrar cada conversa telefônica, cada mensagem de fax e cada e-mail enviado mundo afora. Seria uma versão ultratecnológica das ferramentas de controle social do Big Brother, ou Grande Irmão, o ditador de 1984, do escritor George Orwell.

De acordo com os conspirólogos, o Echelon foi criado inicialmente para interceptar e decodificar comunicações diplomáticas e militares da antiga União Soviética. Com o fim da Guerra Fria, o sistema mudou seu foco, passando a monitorar grupos terroristas e traficantes de drogas. Além, é claro, de países "suspeitos", simpáticos ao fundamentalismo islâmico ou pouco interessados em se engajar na guerra contra as drogas empreendida pelo governo americano.

O poder atribuído ao sistema é tão grande que se especula que ele seja usado não só com objetivo estratégico-militar, mas também para fins menos nobres, como monitorar os hábitos de consumo dos internautas, informação que poderia ser vendida posteriormente para grandes corporações, e os e-mails de pessoas comuns. Ao todo, estima-se que cerca de 3 bilhões de trocas de mensagens - entre e-mails, faxes, telefonemas e conversas de rádio - sejam interceptadas diariamente pelo Echelon. Um número assustador, que levou a Comunidade Européia a emitir, em maio de 2001, um comunicado aconselhando os cidadãos a utilizarem e-mails criptografados para proteger sua privacidade.
Com a "Guerra contra o Terrorismo" do presidente George W. Bush alcançando os níveis mais altos de desrespeito aos direitos civis, é possível que o grau de interferência de sistemas como o Echelon aumente ainda mais à medida que a paranóia americana se intensifique. Resta saber se o Grande Irmão não tem coisa melhor para fazer do que ficar bisbilhotando telefonemas prosaicos entre duas pré-adolescentes conversando sobre garotos, duas comadres trocando receitas de sobremesa ou dois marmanjos debatendo um jogo de futebol.




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domingo, 26 de dezembro de 2010

Grã-Bretanha e Alemanha criarão arquivo on-line sobre a 1ª Guerra

17/12/2010 08h25 - Atualizado em 17/12/2010 08h25

Grã-Bretanha e Alemanha criarão arquivo on-line sobre a 1ª Guerra
Cartas e fotos serão digitalizados e disponibilizados na internet.
Poucos destes materiais foram expostos publicamente.

A Grã-Bretanha e a Alemanha pretendem criar um arquivo digital de memorabília pessoal da Primeira Guerra Mundial, anunciaram na quinta-feira (16) a Universidade Oxford e a Biblioteca Nacional da Alemanha.

As duas organizações, em conjunto com o arquivo digital europeu Europeana, disseram que vão convidar pessoas de toda a Alemanha a levar itens pertencentes a familiares envolvidos na guerra para serem digitalizados e a contarem suas histórias.

A Universidade Oxford já iniciou o processo na Grã-Bretanha, criando o que descreve como o Grande Arquivo da Guerra, com cartas de familiares, fotos e suvenires recolhidos de pessoas de todo o país, que serão digitalizados.

Agora, as partes pretendem levar o projeto para a Alemanha, o arqui-inimigo da Grã-Bretanha nas duas guerras mundiais, promovendo uma série de mostras em bibliotecas em todo o país e criando um site na internet para o qual as pessoas poderão enviar materiais on-line.

"Temos orgulho de fazer parte desta aliança. Os artefatos e suas histórias sobreviveram, e precisamos registrá-los enquanto ainda fazem parte da memória familiar", disse a diretora da Biblioteca Nacional da Alemanha, Elisabeth Niggemann. "Poucos destes materiais já foram expostos publicamente ou disponibilizados para historiadores. O que a Guerra que ocorreu entre 1914 e 1918 demonstra, especialmente ao nível pessoal, é a inutilidade da guerra e como ela é lamentável".




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domingo, 26 de dezembro de 2010

Doença rara faz pele de jovem chinês parecer ter 'escamas de peixe'

16/12/2010 11h17 - Atualizado em 16/12/2010 11h17

Doença rara faz pele de jovem chinês parecer ter 'escamas de peixe'
Sun Cheng, de 22 anos, já perdeu dois irmãos com o mesmo distúrbio.
Documentário sobre vida do rapaz com ictiose lamelar foi ao ar nos EUA.


O chinês Sun Cheng, de 22 anos, convive com um distúrbio genético que faz sua pele parecer ter escamas, como um peixe. Dois irmãos do rapaz já morreram pela doença, conhecida como ictiose lamelar. É uma manifestação grave na qual o corpo forma camadas espessas na pele, além de provocar ressecamento e descamação. A história e busca por tratamento do morador da província de Yunnan foram temas de um documentário veiculado nos Estados Unidos nesta semana. As informações são do site do jornal britânico "Daily Telegraph". (Foto: Reprodução / Daily Telegraph)




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domingo, 26 de dezembro de 2010

Aids é uma doença que já matou milhões de pessoas no mundo todo

AIDS É PURA INVENÇÃO?



Aids é uma doença que já matou milhões de pessoas no mundo todo. Mais precisamente - até o fechamento desta edição -, os mortos já somavam 22 milhões. Diz a OMS (Organização Mundial da Saúde) que atualmente existem cerca de 42 milhões de infectados no planeta, sendo 14 000 casos novos descobertos por dia. Diante desses números assustadores, não há como negar que a epidemia exista, certo? Atualmente, pode ser. Mas, até o início dos anos 90, muita gente jurava que a doença tinha sido inventada por uma mídia ávida por notícias novas e bombásticas. "Você conhece alguém que morreu de Aids?", perguntavam os céticos. Como, em geral, a resposta era um sonoro "não", estava aí a legitimidade de que tanto precisavam. É lógico que, diante da doença que começou a bater na porta de todos nós, hoje em dia pouca gente seria capaz de levantar essa lebre.

Acontece que o boato foi apenas um entre as diversas histórias que surgiram em torno da Aids, identificada pela primeira vez, oficialmente, nos Estados Unidos, em 1981. Na verdade, vamos voltar só um pouquinho no tempo: no dia 12 de dezembro de 1977, morria, aos 47 anos, a médica e pesquisadora dinamarquesa Margrethe P. Rask. Ela havia morado na África e começara a apresentar diversos sintomas estranhos para sua idade. A autópsia revelou que seus pulmões estavam repletos de microorganismos, que ocasionaram um tipo de pneumonia, causando a morte por asfixia. Estudiosos acreditam que o caso dela tenha sido o primeiro óbito por Aids registrado no mundo.

A pergunta que surgiu na época era: o que estava acontecendo? A resposta aos conspirólogos - e, pior, a muita gente séria por aí - só viria mais de 20 anos depois, quando cientistas americanos conseguiram mapear a origem do vírus HIV: a epidemia teria surgido mesmo no centro da África, numa região onde o vírus, antes encontrado somente em chimpanzés, foi transmitido para os humanos através de contato ocasional entre esses animais e os homens. Você pode imaginar o que as mentes poluídas de plantão pensaram, não é? Sim, que humanos andaram transando com os macacos ancestrais e espalharam a doença. "Muitas tribos locais tinham o hábito de caçar chimpanzés. Esses animais eram mortos e esquartejados no local onde eram abatidos, havendo portanto intensa manipulação de sangue, o que facilita a contaminação", esclareceu o infectologista Esper Kallás, da Unifesp (Universidade Federal de Medicina), quando o assunto foi levantado em uma conversa com o médico Drauzio Varella.

ARMA BIOLÓGICA

Já outros conspirólogos, mais dados a jogos de guerra do que à sacanagem propriamente dita, acreditam que a Aids foi uma doença fabricada em laboratório. Sim, caro leitor, esqueça os chimpanzés africanos de outrora. Até porque, segundo Peter Duesberg, professor de Biologia Molecular da Universidade da Califórnia, a Aids americana é diferente daquela encontrada na África - ele afirma que esta última seria resultado de má nutrição. Para essas mentes preocupadas, o governo americano teria desenvolvido o HIV artificialmente para usá-lo um dia como arma biológica. Só que, como seria previsível numa situação dessas, a criatura acaba fugindo das mãos do criador. O vírus letal teria escapado dos cientistas, sabe-se lá como, e começado a fazer vítimas pelo mundo - iniciando pelos próprios Estados Unidos, em Washington e Nova York.
Se você duvida, saiba que existem até governantes que acreditam nisso. Veja só: "A epidemia da Aids é uma guerra biológica produzida por certos Estados, e não uma doença natural", declarou o presidente da Namíbia, Sam Nujoma, à agência France Press, durante uma convenção em Genebra (Suíça), em janeiro de 2000. "Trata-se de uma doença fabricada pelo homem. A verdade é que a Aids não apareceu na África. Nós simplesmente nos convertemos em suas vítimas", afirmou, sem, no entanto, esclarecer quais seriam esses Estados criminosos. Fala sério, hein, presidente!

Eu acredito!

"Depois das revoluções sexuais e culturais dos anos 60 e 70, o mundo parecia caminhar para uma sociedade de puro sexo, drogas e rock’n’roll. O que os ultraconservadores podiam fazer para impedir uma coisa dessas? Puxar as rédeas do sexo e das drogas injetáveis foi fácil - bastou criar um vírus em laboratório, testá-lo em macacos africanos e espalhá-lo pelo mundo. Já o rock´n’roll deu mais trabalho: exigiu um exército de boys band e popstars pré-fabricadas. Mas eles venceram."
Rafael Kenski, repórter da SUPER, é a favor do sexo seguro.




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domingo, 26 de dezembro de 2010

Consumo de leite reduz risco de doenças cardíacas

16/12/2010 13h16 - Atualizado em 16/12/2010 14h15

Consumo de leite reduz risco de doenças cardíacas, diz estudo
Pesquisa holandesa diz que três copos por dia podem diminuir chances de problemas cardiovasculares em até 18%.

Um estudo publicado na revista especializada "American Journal of Clinical Nutrition" revela que beber três copos de leite por dia pode diminuir em até 18% o risco de doenças cardiovasculares.

A professora Sabita Soedamah-Muthu, do Departamento de Nutrição Humana da Universidade de Wageningen, na Holanda, conduziu o estudo com a colaboração de pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Ela analisou cerca de 5 mil estudos sobre o mesmo tema feitos na Europa, Estados Unidos e Japão durante um ano e meio e concluiu que o leite é realmente benéfico para a saúde do coração.

"Havia resultados muito contraditórios sobre a relação do consumo de leite com a saúde nos estudos. Às vezes concluía-se que há uma relação benéfica, às vezes maléfica e outras vezes, nenhuma", disse a professora.

Os resultados de várias das pesquisas analisadas foi combinado, utilizando a quantidade de leite consumida diariamente por cada indivíduo.

Em uma análise final dos números, Soedamah-Muthu percebeu que um copo de leite ao dia parece ter relação com uma redução de 6% no risco de doenças cardiovasculares.

"Conseguimos demonstrar os efeitos positivos de consumir até três copos por dia, quando o risco de problemas no coração fica 18% menor."

Segundo a pesquisadora, não foi encontrada nenhuma relação entre o consumo de leite integral ou desnatado e o aumento do risco de doenças cardíacas, infarto ou mortalidade.




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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Homem nunca pisou na Lua ??? - Programa Apolo

O HOMEM NUNCA PISOU NA LUA?



Esqueça tudo o que lhe ensinaram na escola: o homem nunca pisou na Lua. A célebre imagem da nave americana pousando em nosso satélite no dia 20 de julho de 1969, o passo em câmera lenta de Neil Armstrong, a bandeira do Tio Sam fincada no solo lunar... Tudo isso foi encenado em um estúdio de TV no Estado de Nevada, nos Estados Unidos. Para ganhar contornos ainda mais espetaculares, as filmagens foram dirigidas por ninguém menos que o cineasta Stanley Kubrick.

É o que defendem muitos paranóicos de carteirinha e, também, simpatizantes do socialismo soviético. O que dá na mesma. Essa tese também é defendida pelo escritor Bill Kaysing em seu livro We Never Went to the Moon ("Nunca Fomos à Lua"). Segundo Kaysing, a Nasa, agência espacial americana, não tinha tecnologia para colocar o homem na Lua em 1969. Mas precisava fazer isso de qualquer maneira. Tudo porque, em abril de 1961, o cosmonauta soviético Yuri Gagarin conseguira entrar para a história como o primeiro homem a viajar pelo espaço. Para não ficar atrás, o presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, fez uma promessa: até o final da década, o país mandaria astronautas para a Lua.

Mas a década de 60 chegou ao fim e os americanos ainda não tinham tecnologia para chegar lá. Por isso, a Apollo 11 realmente foi lançada - mas pousou no Pólo Sul. Os astronautas Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins foram levados secretamente a um estúdio de TV e encenaram a conquista da Lua. Veja a seguir alguns indícios do embuste.

MUITO SUSPEITO

- Não se viam estrelas no céu. Ora, se não existe atmosfera na Lua, as estrelas deveriam ser visíveis.

- Não apareceu nenhuma cratera, e todo mundo sabe que a Lua está cheia delas.

- As sombras dos astronautas no chão não eram paralelas, como se existissem duas fontes de luz - mas é sabido que só existe uma, o Sol.

Outro indício de fraude é que, no momento da aterrissagem (o certo seria "alunissagem", mas quem garante?), a câmera não balançou nem um pouco, mesmo estando posicionada perto de uma poderosa turbina. Sabe por quê? Simples: a câmera foi manuseada pelo cineasta americano Stanley Kubrick, que em meados de 1968 finalizara o filme 2001 - Uma Odisséia no Espaço e dominava a técnica necessária para esse tipo de produção.

Mas as teorias conspiratórias não acabam por aí. O engenheiro nuclear Willian Brian II diz que, sim, nós pisamos na Lua. Mas só chegamos lá a bordo de uma nave antigravidade, copiada de um Ovni capturado pelos Estados Unidos. "Se a Nasa admitir que a Lua tem gravidade, terá que explicar a técnica de propulsão que possibilitou a viagem e, aí, certamente, terá que divulgar que o governo capturou e pesquisou discos voadores e que, portanto, a ciência já domina novas formas de energia", afirma o engenheiro nuclear.
Conspirólogos questionam também o fato de os americanos terem conseguido transmitir toda a conquista da Lua em tempo real - e de os astronautas terem feito uma ligação telefônica direta com o então presidente Richard Nixon. Outra gafe histórica seria o fato de o vídeo exibir a bandeira americana tremulando, já que na Lua não existe vento e, sim, vácuo. Para completar, os conspirólogos questionam: por que, desde Apollo 17, em 1972, o homem nunca mais voltou à Lua? Por que outros países nunca se arriscaram a pisar no satélite? De fato, são perguntas que teimam em não calar.

Eu acredito!

"Minha mãe conta que, quando a família dela se reuniu ao redor da TV para assistir à chegada do homem à Lua, o tio Lauro, irmão do meu avô, dizia que aquilo tudo era uma invenção dos americanos. Lembro-me de ter visto pela primeira vez as imagens criticadas pelo tio Lauro durante a comemoração dos 20 anos da chegada à Lua, em 1989, quando eu tinha 10 anos - e já com o senso crítico suficiente para concordar com o tio Lauro. Já mais velho, li que a chegada à Lua foi forjada para animar o povo americano, cujos soldados estavam sendo chacinados no Vietnã. E soube através da banda The Supersónicos que o primeiro homem a pisar na Lua foi, na verdade, um uruguaio, em 1963, muito antes de o Neil Armstrong dar aqueles passinhos idiotas..."
Carlinhos Carneiro, vocalista da banda Bidê ou Balde




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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

CNDL diz que Natal de 2010 será o melhor desde o início do Plano Real

16/12/2010 16h03 - Atualizado em 16/12/2010 16h17

CNDL diz que Natal de 2010 será o melhor desde o início do Plano Real
Presidente da entidade também disse que esse será o Natal dos importados.
Gasto médio com presente deve crescer 15% este ano, informou entidade.

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)informou nesta quinta-feira (16) que as vendas do comércio varejista devem subir 12% neste ano, na comparação com o ano de 2009. “Em termos de crescimento real, descontando a inflação, será o melhor Natal desde o Plano Real”, disse Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL. O Plano Real foi editado em 1994.

Natal será o melhor da década para o varejo, prevê associação de SPA expectativa da entidade é que as vendas neste fim de ano superem, também, os resultados de outras datas comemorativas importantes para o varejo, como Dia das Mães, Dia dos Pais e Dia das Crianças, que também registraram altas expressivas no volume de negócios.

O período de festas também será marcado, segundo a CNDL, pela maior concentração de produtos importados, em função do real forte e do aumento de renda da população. “Será o Natal dos importados”, avalia Pellizzaro. Eletroeletrônicos e eletrodomésticos de maior valor agregado deverão ter o maior crescimento proporcional em vendas este ano, avaliou a entidade. Em volume, os campeões em preferência do consumidor devem permanecer sendo os itens de perfumaria e vestuário.

Já o gasto médio com presente deve crescer 15% este ano, em função do bom desempenho do mercado de trabalho e do maior nível de renda do brasileiro, avaliou a entidade. De acordo com o presidente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), Roberto Alfeu Pena, a injeção de recursos com o 13º salário vai dar importante contribuição às compras. “São R$ 102 bilhões que estão indo para o pagamento de dívidas e novas compras no comércio. Vai ser o Natal da década, e a falta de vendedores nas lojas já mostra isso”, afirmou ele.

Em relação às contratações de temporários, Pellizzaro, da CNDL, avalia que o comércio deve investir pesado neste ano para evitar que o consumidor enfrente filas na hora de presentear. Segundo estimativas do movimento lojista, o comércio deve contratar 20% mais para o Natal, sendo que 15% desses novos empregados devem permanecer no emprego em 2011. “As perspectivas apontam para um bom 2011, e ninguém quer perder vendas. O empresário sabe que precisa segurar o bom vendedor, para lucrar mais à frente”, disse Pellizzaro.




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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Os Robôs vão nos destruir? - Guerra contra as Maquinas

OS ROBÔS VÃO NOS DESTRUIR?



Dia 31 de dezembro de 1999. Armas apontadas contra a nuca do planeta, eles esperavam o minuto 23:59 passar para dispararem seus gatilhos. Armas conscientes de sua eficácia em matar, aguardavam o fatídico cumprimento de uma promessa que, devido a uma falha de planejamento na década de 60, estava privando o homem de registrar os dois primeiros dígitos dos anos em sua datação informática. Ninguém havia percebido que, ao passar do último ano da década de 90 para o último ano do século 20, o registro computacional entenderia a troca de números como um retorno ao início - 99 virando 00 -, em vez de continuar a contagem progressiva.

O bug do milênio não causou a tragédia anunciada, e as máquinas que tinham nosso futuro nas mãos, como quisesse um autor de ficção científica tergiversando sobre o tema, aos poucos afrouxaram os dedos. As previsões falavam em tumulto no mercado financeiro, pane na rede mundial de telecomunicações, crise no abastecimento energético do planeta, falhas nos controles de segurança de usinas nucleares. Com toda a paranóia criada na época, foi impossível não soltarmos fogos de artifício e abrirmos garrafas de champanhe enquanto pensávamos num possível colapso do sistema, que os primeiros segundos do ano 2000 logo trataram de mostrar não mostrar de mais uma prova do antigo medo que o ser humano tem de perder a guerra contra suas próprias criações - no caso, as máquinas.

Por que tememos tanto o que nós mesmos construímos? Desde o mito hebreu do Golem até a sua versão "neuromântica" em Blade Runner (1982), recém-eleito o melhor filme de ficção científica de todos os tempos, temos medo de que as máquinas se revoltem contra os humanos e tomem conta de tudo e de todos. A cultura popular já se encarregou de mitificar esse embate, e os resultados quase nunca são satisfatórios para nós.

FUTURO SOMBRIO

Desde a Disneylândia velho-oeste de Westworld (1973) - o primeiro filme do escritor Michael Crichton, que se consagraria como roteirista de outro parque de diversões em parafuso, Jurassic Park, de 1993 - até a lavagem cerebral dos seres humanos feita pelas máquinas da trilogia Matrix (1999-2003), o futuro da humanidade parece sombrio no que diz respeito ao resultado do pega entre homens e robôs. Tanto no apocalipse motorizado da cinessérie Exterminador do Futuro (parece que vem aí o quarto filme) quanto na paz imposta pelo supercomputador que batiza o filme Colossus: The Forbin Project (1970), resta à humanidade se conformar, de uma vez por todas, em ser extinta ou ser mantida refém de máquinas sofisticadas e superdestruidoras.

Tal seqüestro em nome da ciência é repetido em golpes intuitivos de máquinas frias e calculistas, que lentamente caminham rumo à falibilidade humana. Em 2001 - Uma Odisséia no Espaço (1968), do diretor Stanley Kubrick, o supercomputador HAL 9000 extermina os astronautas da missão em Júpiter para que eles não o atrapalhem no cumprimento de seu trabalho. Frio e polido, ele desliga as pessoas como máquinas, sem o menor remorso. Já em Alien - o Oitavo Passageiro (1979), do cineasta Ridley Scott, o oficial científico Ash (um andróide, como descobrimos mais tarde), com toda sua frieza e passividade, põe toda a tripulação da nave Nostromo em risco ao decidir manter o alienígena vivo.

Nem a coexistência homem/máquina num mesmo ser é tema pacífico. Enquanto a consciência do policial Alex Murphy teima em sobreviver dentro do monstro de metal em que se transformou em Robocop (1987), os dois protagonistas do anime Ghost in the Shell ("O Fantasma do Futuro", de 2002) vivem dramas complementares: a major Motoko é um andróide sem alma, enquanto o vírus inteligente Mestre dos Fantoches é um espírito digital sem corpo (daí a citação cartesiana do título). Nenhum deles tem necessidade de gente para sobreviver.

IMITANDO OS HUMANOS

Mas, à medida que as máquinas se descobrem falíveis e sentimentais, elas vão mudando de humor. Em Blade Runner, Roy Batty, interpretado pelo ator Rudger Hauer, é o líder do grupo de replicantes Nexus 6, que se rebelam contra os seres humanos e chegam à Terra como uma ameaça. Batty, também conhecido pelo seu número de série N6MAA10816, resolve vingar-se de seu criador por não lhe permitir viver por mais de seis anos. Já no filme A Geração Proteus (1973), um horror de ficção científica, dirigido pelo escocês Donald Cammell, o supercomputador Proteus IV é "o primeiro córtex sintético de verdade... um cérebro", nas palavras de seu criador, o arrogante cientista Alex Harris. Não demora muito e Proteus IV decide se aventurar por aí e conhecer o mundo: abandona a caixa em que está confinado e vai seduzir ninguém menos do que a mulher de seu criador. No mínimo esperto, o moço.

Em 2001 - Uma Odisséia no Espaço, HAL canta uma música infantil ao perceber que está sendo desligado .
Sentimentos e sensações cibernéticas mais humanos do que as dos próprios humanos são comuns em filmes. Talvez seja porque essas reações nos façam refletir sobre a real natureza do homem. Tememos as máquinas pois, em última instância, elas somos nós - era o que fazia o diretor Stanley Kubrick ter tanto carinho com o filme A.I. - Inteligência Artificial. Os robôs são a continuação da nossa evolução. Para ser mais exato, eles são a nossa prole.

Eu acredito!

"Nós, humanos, somos contraditórios. O que esperar de um japonês que se mata de trabalhar 18 horas por dia e depois torra as economias em um cachorro-robô de 2 000 dólares? Temos mania de humanizar as máquinas e mecanizar os humanos. Um mendigo é uma peça defeituosa da sociedade, a mesma sociedade que se reúne em fãs-clubes de geeks uniformizados idolatrando um deus pingüim. Não vejo os humanos voltando para a Idade da Pedra depois de um holocausto tecnológico nem vejo robôs nos escravizando. Acho que vamos acabar mesmo é numa grande miscigenação. E isso é bom! Basta olhar para o cão vira-lata e ver que ele é o mais resistente."
Mr. Manson, editor do site Cocadaboa.com

Nós contra eles

T800

Filmes: O Exterminador do Futuro (James Cameron, 1984)

O que fez: No primeiro filme, T800 (Arnold Schwarzenegger) é uma máquina fria e assassina. No segundo, ele começa a desenvolver sentimentos, muito pelo fato de conviver com o garoto John Connor (Edward Furlong), seu protegido.

T1000

Filme: O Exterminador do Futuro II (James Cameron, 1991)

O que fez: T1000 (Robert Patrick) é um robô que vem do futuro para eliminar John Connor e o robô Exterminador, que havia mudado de time. Mesmo num papel coadjuvante, o robô fez tanto sucesso que depois fez uma ponta na comédia Quanto Mais Idiota Melhor 2.

HAL 9000

Filme: 2001 - Uma Odisséia no Espaço (Stanley Kubrick, 1968)

O que fez: Terceiro supercomputador de sua série, HAL nasce no dia 12 de janeiro de 1992, na usina HAL de Urbana, no Estado de Illinois, com o único propósito de manter estáveis as condições de bordo de missões espaciais. Acaba extrapolando suas funções. Nove anos depois, HAL assume o controle da espaçonave Discovery, depois de perceber que os humanos a bordo poderiam estragar sua própria missão - simplesmente por serem humanos!

GORT

Filme: O Dia em que a Terra Parou (Robert Wise, 1951)

O que fez: Gort (Lock Martin) é um enorme leão-de-chácara espacial encarregado de proteger o emissário alienígena Klaatu (Michael Rennie), que vem alertar os humanos que, se o nosso planeta não ficar em paz, o bicho vai pegar. A solução não podia ser mais humana: matam Klaatu como se pudessem matar o problema. Foi a deixa para Gort sair quebrando tudo.

ASH

Filme: Alien - o Oitavo Passageiro (Ridley Scott, 1979)

O que fez: O oficial científico Ash (Ian Holm) é um andróide que conduz a nave Nostromo à captura da mais perfeita máquina de guerra. O problema é que ele sabia desde o início da periculosidade do ET e que os seres humanos da missão podiam ser descartados. Mais: ninguém na nave suspeitava que ele era um robô. Pior para todo mundo.

AGENTE SMITH

Filmes: Matrix (Andy e Larry Wachowski, 1999), Matrix Reloaded (2003) e Matrix Revolutions (2003)

O que fez: Smith (Hugo Weaving) é apenas um dos mecanismos de segurança que o programa Matrix desenvolveu para eliminar seres humanos. Mas depois que Neo (Keanu Reeves) faz o que parecia impossível - mata o agente -, ele volta renascido e, em suas próprias palavras, livre. É um dos melhores vilões da ficção científica moderna.

PROTEUS IV

Filme: A Geração Proteus (Donald Cammell, 1973)

O que fez: Dublado por Robert Vaughn, Proteus é um computador que foi criado com fins militares, mas logo desenvolve consciência e quer conhecer o mundo em que nasceu. Seu criador, o cientista Alex Harris (Fritz Weaver), ri na sua cara quando ele pede para sair do laboratório. É o suficiente para o computador planejar sua fuga, e da forma mais perversa: entra na casa de Harris, seduz sua esposa e promete devolver a ela a filha que morrera.

DAVID SWINTON

Filme: A.I. - Inteligência Artificial (Steven Spielberg, 2001)

O que fez: O menino-robô David (Haley Joel Osment) foi fruto da parceria entre os diretores Stanley Kubrick e Steven Spielberg. Na visão de Kubrick, um computador consciente não seria uma ameaça à humanidade, mas sim uma continuação natural, evolucionária, do ser humano. Nas mãos do diretor Spielberg, a história virou praticamente uma overdose de glicose.

ROY BATTY

Filme: Blade Runner - O Caçador de Andróides (Ridley Scott, 1982)

O que fez: O andróide Roy Batty (Rudger Hauer) é o líder do grupo de replicantes Nexus 6, que se rebelam contra os seres humanos. Batty é o primeiro ser sintético a desenvolver emoções, um processo que se encerra assim que o caçador Rick Deckard (Harrison Ford) tenta encurralá-lo. Batty termina por poupar a vida de Deckard, numa demonstração formidável de seu espírito humanitário.

PROJETO 2501

Filme: O Fantasma do Futuro (Mamoru Oshii, 1995)
O que fez: Desenvolvido por um especialista americano em inteligência artificial, o Projeto 2501 era inicialente um programa de espionagem que se infiltrava na consciência das pessoas, criando experiências simuladas . Mas o programa criou vida própria e passou a trabalhar como uma inteligência artificial com planos bem pouco ingênuos para a humanidade.




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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Chinês cria máquina que vende caranguejos vivos

17/12/2010 09h41 - Atualizado em 17/12/2010 09h42

Chinês cria máquina que vende caranguejos vivos
Equipamento foi criado por Shi Tuanji
Preço do produto vai de R$ 2,50 a R$ 12,80.
A cidade chinesa de Nanjing, na província de Jiangsu, instalou uma máquina que vende caranguejos vivos. O equipamento criado por Shi Tuanjie, presidente de uma companhia industrial de caranguejos, foi colocado em uma estação de metrô.


Máquina vende, em média, 200 caranguejos por dia. (Foto: Sean Yong/Reuters)A máquina vende, em média, 200 crustáceos por dia. Dependendo do tamanho e espécie, o preço vai de 10 yuans (R$ 2,50) a 50 yuans (R$ 12,80). Tuanjie tem planos de popularizar as máquinas em aeroportos, áreas residenciais e supermercados.


Preço vai de 10 yuans (R$ 2,50) a 50 yuans (R$ 12,80). (Foto: Sean Yong/Reuters)




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Bateria grudada ao corpo usa calor humano para alimentar celular

17/12/2010 10h00 - Atualizado em 17/12/2010 10h00

Bateria grudada ao corpo usa calor humano para alimentar celular
Com funcionamento híbrido, também pode ser recarregada pela luz solar.
Projeto ainda está sendo aperfeiçoado, e deve chegar ao mercado em 2015.

A Fujitsu Laboratories desenvolveu um pequeno dispositivo que, ao ser usado em pessoas, converte o calor corporal em energia. Em seguida, armazena essa energia como se fosse uma bateria para uso posterior. E mais: o dispositivo híbrido também consegue captar a energia da luz do sol quando se anda em áreas externas.

Este novo empreendimento poderia ter aplicações que ainda não foram testadas. É o primeiro produto que aproveita a energia do calor humano e da luz solar, ao mesmo tempo. Anteriormente, isso exigia dois dispositivos separados e fiações elétricas ou pilhas.


Bateria é carregada com o calor humano. (Foto: Reprodução)



"Nos campos da medicina a tecnologia pode ser utilizada em sensores que monitoram as condições tais como a temperatura corporal, pressão arterial e batimentos cardíacos - sem baterias e fiação elétrica", afirma a nota à imprensa.

"Se a luz do ambiente ou o calor não forem suficientes para alimentar o sensor, esta tecnologia pode fornecer energia com ambas as fontes, aumentando uma com a outra. Além disso, ela também pode ser usada para sensoriamento ambiental em áreas remotas para o tempo previsão, onde seria problemático para substituir baterias ou executar linhas eléctricas ".

A Fujitsu ainda está trabalhando para aperfeiçoar seu projeto e espera liberá-lo para uso comercial em 2015.




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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Mundo vai acabar - Fim dos tempos

O MUNDO VAI ACABAR?



Não adianta chorar, acender uma vela e rezar. Nem fritar o cérebro tentando imaginar um jeito milagroso de impedir o inevitável: a vida na Terra vai acabar. É o que garantem os conspirólogos do fim do mundo. A principal dúvida sobre a extinção da humanidade é quando isso vai acontecer. A resposta mais provável é: a qualquer hora. Aliás, caro leitor, agora mesmo, enquanto você folheia esta revista, um meteoro pode estar vindo em direção ao nosso planeta e nos acertar em cheio (bem, ao menos você estaria fazendo uma coisa bacana quando tudo acabasse).

Uma das teorias escatológicas mais aterradoras - talvez por já estarmos no meio do processo - é a do superaquecimento da Terra. O vilão, neste caso atende pelo nome de efeito estufa. A atmosfera, a camada de ar que envolve a Terra, funciona como um cobertor que retém o calor do Sol e mantém o planeta aquecido. Sem ela, aqui seria um lugar muito frio. Mas, com a emissão de cada vez maiores quantidades de dióxido de carbono e a destruição das florestas, a temperatura média na Terra está aumentando consideravelmente.

Até aí, nada muito alarmante. O problema é que, com o calor, as calotas polares podem derreter e emitir mais gás carbônico. Como? Liberando-o de dentro de bolhas que estão congeladas nas geleiras. Com isso, o calor aumentaria ainda mais. O superaquecimento também liberaria bilhões de toneladas de outro gás responsável pelo efeito estufa, o metano, existente em determinadas rochas. Percebeu o efeito dominó? Quanto mais gases tóxicos na atmosfera, mais o planeta esquenta.

O resultado seria catastrófico: cidades inteiras seriam inundadas, países sumiriam do mapa, tornados e furacões violentíssimos devastariam o que encontrassem pela frente. As plantações secariam e haveria fome. A economia entraria em colapso. Guerras poderiam eclodir nesse cenário caótico de pouca comida. E, quanto mais seco o planeta, mais quente ele ficaria. Até que a superfície da Terra ficasse parecida com a de Vênus - onde a vida, exceto talvez algumas bactérias, é incapaz de vingar. As simulações climáticas feitas em computador por cientistas do apocalipse são quase unânimes: o nosso tempo estará esgotado lá pelo ano 2050.

QUE FRIA!

Mas corremos o risco de tudo acontecer exatamente ao contrário e entrarmos literalmente numa fria. Isso porque o período de temperaturas amenas em que vivemos é uma exceção. Explica-se: a Terra é um planeta gelado que, de tempos em tempos, fica um pouco mais quente. Os períodos gelados, ou glaciações, normalmente duram 100 000 anos e ocorrem em ciclos. Entre um ciclo e outro, há os períodos interglaciais, que costumam durar cerca de 10 000 anos. É num destes intervalos que estamos atualmente - mas o nosso já dura 12 000 anos. Quer dizer: a qualquer momento, podemos virar picolés.

O mais tenebroso é que as eras glaciais chegam sem aviso prévio. Em determinadas regiões, a temperatura pode cair cerca de 15 graus Celsius. Em outras, pode despencar 40 graus. Nenhuma mudança climática dessa magnitude ocorre impunemente: ela viria acompanhada de tempestades fortíssimas; muitas vezes, de neve. Essa neve se acumularia de tal forma que se transformaria em geleiras. Rios e mares ficariam congelados e muitos animais morreriam. E o que dizer da produção de alimentos? Claro que seria completamente paralisada. Quem não morresse congelado, portanto, morreria de fome. Qual das opções você iria preferir?

É BOMBA!

Outro perigo iminente que enfrentamos é o de uma guerra nuclear. Entre todas as ameaças descritas nesta reportagem, a explosão nuclear é a maior, segundo o astrônomo inglês Martin Rees, da Royal Society e do King’s College da Universidade de Cambridge. Apesar de dizer que a guerra não exterminaria a vida no planeta, Rees acredita que seria um tremendo retrocesso na civilização humana. "Escapamos de um conflito nuclear durante a Guerra Fria. Mas, no decorrer deste século, a ordem política pode renovar o confronto de energias poderosas em que teríamos menos sorte", disse ele a SUPER. "O risco de um desastre nuclear ocorrer nos próximos 100 anos é de 50%."

Em seu livro Our Final Hour ("Nossa Hora Final", inédito no Brasil), Rees afirma que o colapso da União Soviética, por exemplo, deixou como herança uma quantidade de plutônio e urânio enriquecido suficiente para a produção de 70 000 bombas nucleares. Se dividíssemos o poder de fogo só dos Estados Unidos e da Rússia pela população mundial, daria 33 toneladas de explosivos per capita.

Se, por acaso, você tiver a sorte de sobreviver a uma conflagração nucelar, é melhor correr para algum refúgio bem seguro. Onde possa ficar por, pelo menos, um ano. Isso porque haveria uma chuva de partículas radioativas por alguns dias e noites, sem parar. E, até que o nível de radioatividade baixasse, seria preciso esperar umas quatro estações. Na verdade, com tanta fumaça e fuligem na estratosfera, os raios solares ficariam bloqueados por muito tempo. Sem sol nem calor, viveríamos num inverno nuclear, que exterminaria muitas formas de vida, acabaria com nosso suprimento de comida e promoveria, durante algumas gerações, mutações genéticas imprevisíveis.

Outra grande ameaça à humanidade apontada pelo astrônomo Martin Rees é a tecnologia. "Vai ser muito mais difícil tentar controlá-la, pois as novas tecnologias não vão envolver equipamentos grandes e pesados", diz o cientista. Ao contrário, o que vem por aí será invisível a olho nu: a nanotecnologia. Os aparelhos desenvolvidos por ela têm dimensões medidas em nanômetros, a milionésima parte de um milímetro. Hoje em dia, já há nanotubos e nanofios. E os nanocientistas prevêem o desenvolvimento de nanocomponentes com capacidade de transformar qualquer matéria bruta em outra substância qualquer. Por exemplo: eles conseguiriam rearranjar átomos simples de carbono de forma que o composto vire diamante.

Por causa do tamanho desses nanocomponentes, é muito difícil para os cientistas manejá-los. Por isso, o caminho mais provável é inventar nanocomponentes capazes de se duplicar. Aí é que mora o perigo: um nanocomponente faria uma cópia de si mesmo, e a cópia faria outra cópia, e assim sucessivamente. Até que tudo o que conhecemos neste mundo - inclusive você e eu - fosse varrido da face da Terra. Todos os nossos átomos virariam nanomáquinas replicantes. "O último século foi marcado por imensas conquistas tecnológicas, e o ritmo de mudança deverá ser ainda maior neste novo século. Por isso, o que hoje nos parece ficção científica pode virar uma ameaça concreta", afirma o astrônomo Rees.

PRESENTE DO CÉU

Outra ameaça que paira no ar é a possibilidade de um meteoro se chocar com a Terra. Essa hipótese não era levada muito a sério até 1978, quando o físico americano Luis Walter Alvarez (Prêmio Nobel da Física em 1968) e o geólogo Walter Alvarez (seu filho) anunciaram que os dinossauros não haviam sido extintos por alguma razão evolucionária, e sim devido ao impacto de um corpo celeste gigante que colidiu com a Terra. A teoria permaneceu sob desconfiança até 1991, quando satélites da Nasa, a agência espacial americana, descobriram uma cratera enorme na Península de Yucatán, no México. Os cientistas calculam que o meteoro que teria acabado com os dinossauros produziu um impacto semelhante ao de 5 bilhões (!) de bombas atômicas. Pobres dinossauros, imagine você.

E não foi somente o impacto em si que causou estragos. A poeira e os escombros da explosão que subiram para a atmosfera obstruíram os raios solares, provocando uma drástica queda da temperatura, o que teria matado muitos seres.

A história deste planetinha azul está recheada de outros casos de impacto de corpos celestes, alguns mais, outros menos desastrosos. Por isso, cientistas do mundo inteiro mapearam o céu e resolveram permanecer em vigilância constante. A Nasa afirma que pode saber com antecedência quando uma dessas ameaças estiver no nosso caminho. Mas, mesmo que nos avisem na véspera, que diabos poderemos fazer? Além disso, há muita gente que não bota fé na bola de cristal dos cientistas. Um exemplo: em março de 1988, um cometa gigante vinha em nossa direção. Ninguém percebeu até que ele já tivesse passado. E, por pura sorte, se desviado da Terra. O argumento de quem acredita que um meteoro é uma grande ameaça é um só: isso já aconteceu. Portanto, pode se repetir a qualquer momento.
Pensando bem, o mais indicado neste momento é acender uma vela e começar a rezar. Ou melhor ainda: esquecer tudo isso, relaxar e aproveitar bastante o pouco tempo que ainda nos resta.

Vivendo perigosamente

Buraco negro à solta

Um buraco negro nada mais é do que uma região no espaço cujo campo gravitacional é tão forte que nada consegue escapar dele - nem mesmo a luz. Por essa razão, o "enxergamos" com uma imensa região escura. Normalmente, um buraco negro não fica por aí passeando no Universo. Mas os conspirólogos advertem: eles têm capacidade para isso - e podem chegar até nós, engolindo nosso pobre planeta.

Que os raios gama não nos partam

O Universo é bombardeado por explosões gigantescas todos os dias. Em segundos, uma energia igual à que o Sol emite durante sua vida toda é liberada nesses fenômenos. O resultado das explosões é uma quantidade absurda de raios gama - a mais poderosa radiação do Universo. As estrelas causadoras dos raios gama existem na nossa parte da galáxia. Se (ou quando) esses raios atingirem a Terra, seria como se uma bomba que arrasou a cidade de Hiroshima em 1945 explodisse em cada pedaço do planeta - ao mesmo tempo!

O Cinturão de Kuiper

O Cinturão de Kuiper é uma região situada em algum ponto entre os planetas Netuno e Plutão. É uma espécie de depósito de rochas geladas. Estima-se que haja pelo menos 70 000 desses objetos ali - alguns bem grandinhos. O problema de um deles bater na Terra nem é a parte mais perigosa da história. O que amedronta os cientistas é que os corpos celestes podem ser arremessados em direção ao Sol e explodir. Se isso acontecer, sua poeira seria atraída pela gravidade do Sol e o tamparia, deixando nosso planetinha sem luz nem calor.

O colapso do vácuo quântico
A física quântica estuda as supermicropartículas que constituem a matéria do Universo. Pois se matéria e energia são quase a mesma coisa (lembra-se de E=mc2?), a quantidade de energia existente nessas partículas é imensa. E é justamente um experimento desse tipo que pode dar bem errado. Explorar o vácuo quântico pode iniciar uma terrível reação em cadeia, liberando uma quantidade de energia incomensurável. A explosão seria suficiente para acabar com metade do sistema solar.

Eu acredito!

"Eu acredito nessa linha dos cientistas. Nada é eterno mesmo, e um dia o show termina. Acho que pode acontecer um desastre ecológico de proporções enormes. Já temos aí o efeito estufa. Uma tragédia que provavelmente vai resultar em conflitos e guerras. Como no filme O Dia Depois de Amanhã (não perco um filme de catástrofe, de meteoro caindo na Terra). Agora, nesse lance que em teologia chamam de escatologia, o final dos tempos, o grande acerto de contas etc., nisso tudo eu não acredito - apesar de achar o tema fascinante."
Laerte, cartunista




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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ver para crer - Conspirações

VER PARA CRER - Conspirações

CASO ROSWELL

Em julho de 1947, em meio a fortes tempestades, um estranho objeto caiu em um rancho perto de Roswell, no Novo México (EUA). Ufólogos afirmam que vários alienígenas teriam sido encontrados no local e levados para o hospital da cidade. Lá, médicos e cientistas teriam feito a autópsia de um deles, como mostra a foto acima, extraída do documentário The Santilli Alien Autopsy Film. Tempos depois, analistas descobriram que o filme tratava-se de uma fraude. De qualquer forma, ufólogos continuam afirmando que houve, sim, uma visita alienígena, e que este é um dos mais bem guardados segredos do Estado americano.



SANTO SUDÁRIO

O lençol de linho com o qual José de Arimatéia teria coberto o corpo de Jesus Cristo quando o tirou da cruz é conservado até hoje na catedral de Turim, na Itália. Apesar de testes com carbono 14 terem questionado a veracidade do sudário, há cientistas que não aceitam a tese. E mais: eles acham que é possível clonar Jesus Cristo a partir de vestígios de DNA deixados no pano.



MOAIS

A Ilha de Páscoa é conhecida por abrigar mais de mil estátuas gigantes de pedra - os moais. Esculpidos no século 8, eles podem chegar a 21 metros de altura e simbolizam os chefes das grandes tribos que povoaram a ilha. As estátuas têm uma característica em comum: todas foram construídas de costas para o mar. Dizem os nativos que os moais foram feitos para oferecer proteção à ilha por meio de uma "energia" emitida de seus olhos. Mas como esses imensos blocos de pedra, que pesam dezenas de toneladas, foram deslocados pela ilha? A explicação dos nativos é espetacular: os antepassados teriam usado a levitação para movê-los. Ufólogos do mundo inteiro juram que os alienígenas podem ter dado uma mãozinha.



SINAIS

O planeta está cheio de marcas estranhas. Quem botou a boca no trombone e alardeou esses sinais para o mundo foi o suíço Erich von Danikem, em seu livro Eram os Deuses Astronautas?, lançado pela primeira vez em 1968. Danikem viajou pelo mundo inteiro para provar que, no passado, fomos visitados por extraterrestres. Quem leu, certamente, ficou com a pulga atrás da orelha. Bom exemplo é a foto ao lado: como explicar esses misteriosos anéis que apareceram em Winchester, na Inglaterra?



MONSTRO DO LAGO NESS

Nessie, apelido carinhoso do temido Monstro do Lago Ness, fez sua primeira aparição em público para os vikings. Há lendas do folclore celta que contam sobre cavalos de água vistos no lago. Foi o suficiente para, ao longo dos séculos, várias pessoas contarem ter visto um animal gigante nas águas do lago escocês. Algumas delas, como o druida da foto ao lado, faturam o dinheiro de turistas com a história. O mais recente truque de Nessie seria provocar ondas subaquáticas, devidamente registradas pela rede de televisão americana ABC, em 2000. Pesquisadores, porém, afirmam que se trata de um peixe grande, uma espécie de esturjão báltico que gosta de fazer peripécias.



TUTANKAMON
"A morte abaterá com suas asas quem perturbar o sono do faraó." Esta frase teria sido encontrada no dia 22 de novembro de 1922, quando a equipe do arqueólogo inglês Howard Carter decifrou os hieróglifos do portal do mausoléu do faraó Tutankamon, morto em 1346 a.C.. Coincidência ou não, sete anos depois, 13 membros da equipe do cientista teriam morrido de forma inexplicável. Outras nove pessoas que tiveram contato com a múmia de Tutankamon também morreram em circunstâncias estranhas. Segundo pesquisadores da Universidade Monash, de Melbourne, na Austrália, essa maldição não passa de um mito espalhado pela mídia da época, uma vez que a maioria dos cientistas que estiveram presentes no momento da abertura do sarcófago viveu muitos e muitos anos - vendendo saúde.




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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

AVENTURAS NA ESTANTE



Nada de soluções mágicas, poções fantásticas, varinha milagrosa. Muito antes de o minibruxo Harry Potter chegar ao Brasil nossas prateleiras ostentavam heróis de carne e osso que faziam rir, desvendavam mistérios e, de quebra, nos protegiam do mal. Gente como o Gordo, um Sherlock Holmes mirim e roliço criado por João Carlos Marinho. Ou o grupo de amigos Karas e Léo, que trabalhava no misterioso hotel cinco estrelas Emperor Park. Assim como Potter, essas turmas fizeram sucesso e viraram séries, perpetuando mais que uma história, um estilo de vida. Preencha seu Suplemento de Trabalho e lembre-se: na hora de deixar uma mensagem que pode salvar seus amigos, vale usar todas as armas. Até cocô.




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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A Ciência do trivial

A CIÊNCIA DO TRIVIAL

Como a maioria das pessoas, você pisca cerca de 15 vezes por minuto, o que dá uma média de 15 mil vezes por dia. Considerando que uma piscadela dura por volta detrês décimos, dedicamos uma hora e 15 minutos por dia ao pisca-pisca. E, quanto maisnos concentramos, menos piscamos. Quer saber por quê? Respostas no capítulo "Penso, Logo Pisco" de A Ciência na Vida Cotidiana. O livro explica alguns fenômenos do dia-a-dia. Até mesmo a espuma branca do café fumegante ganha novo interesse após "Visões e Sons em uma Xícara de Café". E, para continuar o assunto saboroso, o autor dedicou um capítulo às abelhas operárias que morrem não de velhice, mas por causa da distância percorrida durante a fabricação do mel. As pobres campeiras têm quilometragem limite. Gasta a milhagem, fim da vida - não importa se a distância foi percorrida em cinco ou 15 dias. Outras questões fundamentais analisadas: numa tempestade, é melhor correr ou andar para não ficar encharcado? Por que algumas pessoas produzem urina com odor diferente quando comem aspargos? Depois dessa, até o tedioso ato de bocejar se torna fascinante.

A CIÊNCIA NA VIDA COTIDIANA

Jay Ingram
Ediouro, 238 págs. R$ 34,90





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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ator de 'O virgem de 40 anos' é condenado a prisão perpétua

17/12/2010 17h56 - Atualizado em 17/12/2010 18h14

Ator de 'O virgem de 40 anos' é condenado a prisão perpétua
Shelley Malil foi sentenciado por dar 20 facadas na namorada, em 2008.
Motivo da tentativa de assassinato foi uma possível traição dela.


O ator Shelley Malil, de 'O virgem de 40 anos'.
(Foto: Divulgação)O ator Shelley Malil, do filme "O virgem de 40 anos", foi condenado nesta quinta-feira (16) a prisão perpétua, por ter esfaqueado a sua namorada por 20 vezes em 2008.

Em testemunho realizado em um tribunal da Califórnia em setembro, o ator de 45 anos afirmou que confundiu Kendra Beebe com um possível agressor que o perseguia na escuridão da casa dela, em San Diego (Califórnia).

"Apesar de ele ter me esfaqueado 23 vezes e ter tentando me matar, eu estou viva. Apesar das cicatrizes assustadoras que ele deixou no meu corpo, eu estou viva", declarou Kendra no julgamento, segundo a revista People.

Malil pegou a sentença máxima. Dessa vez, ele admitiu a tentativa de assassinato. No testemunho, ele declarou que encontrou a então namorada com outro homem.

"Eu falhei miseravelmente, não apenas como ser humano, mas como um pai, filho, tio, irmão, amigo. O que eu fiz com Kendra... Eu não tenho palavras para expressar meu remorso", declarou.

O ator poderá recorrer da sentença em dez anos.




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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O Futuro é invisível - Nanotecnologia

O FUTURO É INVISÍVEL - Nanotecnologia



A próxima grande revolução na ciência será tão pequena que você não vai enxergá-la nem com microscópio. Os efeitos, porém, serão devastadores. Quem garante é o físico americano Eric Drexler, cientista que batizou a tal revolução de "nanotecnologia", na década de 80. Drexler inventou o termo para identificar um conhecimento ainda por ser gerado, que consistiria no desenvolvimento de uma linha de produção industrial em escala nanométrica, ou seja, igual ou inferior a um bilionésimo de metro. Uma fábrica inteira menor que o diâmetro de um fio de cabelo, capaz de montar produtos átomo por átomo. Descrever algo que não existe é tarefa difícil, mas o nome inventado por Drexler caiu no gosto popular - até ter seu significado alterado por pesquisadores nos últimos 20 anos.

Hoje, trata-se por nanotecnologia o desenvolvimento de produtos com tamanho inferior a 100 nanômetros, enquanto o termo original referia-se a miniaturizar o processo produtivo como um todo. Para Drexler, a mudança esvaziou parte do conceito. De um jeito ou de outro, o investimento em pesquisas cresce em tamanho inversamente proporcional aos objetos produzidos: saltaram de 825 milhões de dólares, em 2000, para 3 bilhões de dólares, em 2003. Gigantes como Kodak, General Electric e 3M saíram na frente e já tocam projetos de satélites mais leves a televisores de altíssima qualidade. Não chega a ser o futuro imaginado por Drexler. E a distância a percorrer ainda é longa. Mas a ciência já caminha rumo à gigantesca revolução microscópica.

Você afirma que o termo "nanotecnologia" é usado em excesso e perdeu parte do seu sentido original. O que mudou?

A idéia de "nanotecnologia" apareceu pela primeira vez em meu livro Engines of Creation ("Motores da Criação", sem tradução em português) para descrever a visão do cientista Richard Feynman baseada no uso de máquinas em escala nanométrica que construiriam produtos atomicamente precisos. Com isso, referia-me a um novo e revolucionário processo de produção que implica um grau de eficiência e produtividade maior que qualquer outro método atual. Nos laboratórios de pesquisa espalhados pelo mundo, o termo "nanotecnologia" hoje faz referência a produtos ou materiais que contenham peças na escala nanométrica, normalmente definida em 100 nanômetros ou menos. Essa é, provavelmente, a distinção-chave: originalmente o termo era ligado a um processo produtivo específico, enquanto hoje ele é cada vez mais utilizado para descrever produtos finais que contenham componentes de escala pequena. Muitos projetos valiosos estão em andamento sob o rótulo de "nanotecnologia". Mas as pessoas estão usando o termo "nano" em excesso, como uma ferramenta de marketing.

A nanotecnologia vai mudar o mundo?

Às vezes, o futuro da tecnologia é fácil de se prever. Por exemplo: sabemos que os computadores ficarão cada vez mais rápidos e os materiais mais fortes e que a medicina vai curar mais doenças. A nanotecnologia será responsável por grande parte desse futuro, possibilitando avanços em todos esses campos. Uma enorme gama de produtos que são impossíveis de serem fabricados atualmente poderá ser desenvolvida. O trabalho experimental nesse campo continua. Uma área interessante é a engenharia de proteínas, que modifica geneticamente essas moléculas para, entre outras coisas, produzir remédios. Cientistas já são capazes de construir novas proteínas com precisão atômica.

Como isso irá afetar nossas vidas?

A nanotecnologia que descrevi trará enormes conseqüências para a economia, a medicina, o ambiente e a segurança. Sistemas poderão ser usados para construir produtos complexos de maneira limpa, eficiente e a baixo custo. Trabalhando com precisão atômica produziremos computadores pessoais com 1 bilhão de processadores, sistemas de energia solar eficientes e baratos e aparelhos médicos capazes de destruir organismos que provocam doenças e reconstruir tecidos humanos, materiais 100 vezes mais fortes que o aço e sistemas militares mais poderosos.

Você descreve montadores moleculares como peças-chave da nanotecnologia. Como eles funcionarão?

A idéia é simples: enquanto químicos misturam moléculas em uma solução, permitindo que elas vaguem e colidam aleatoriamente, os montadores moleculares irão posicionar as moléculas, trazendo-as para um local específico no momento desejado. Deixar moléculas baterem umas contra as outras de maneira aleatória pode levar a reações indesejadas - um problema que aumenta à medida que os produtos crescem de tamanho. Segurando e posicionando moléculas, os montadores irão controlar a maneira como elas reagem, construindo estruturas complexas com precisão atômica. Imagine uma linha de produção, com aqueles braços robóticos montando um produto. Esse braço é abastecido de peças que chegam por uma esteira. Passo a passo, a esteira avança e o robô pega uma nova peça e a adiciona ao produto em montagem. Eventualmente, o produto fica pronto e é levado por uma outra esteira, enquanto um novo produto interminado entra em seu lugar. Para ter noção do funcionamento de um montador molecular, imagine que todos os elementos envolvidos nesse processo são medidos em nanômetros, ou seja, um bilionésimo de metro, e que as peças a serem montadas são alguns átomos, passando da alça para o produto por uma reação química num local específico. O montador funciona como parte de um sistema maior que prepara ferramentas, coloca-as na esteira e controla o mecanismo de posicionamento robótico. É um sistema complexo que ninguém conseguirá construir no futuro próximo. Aliás, ninguém está tentando construir montadores moleculares hoje, porque a nanotecnologia ainda está na infância. Vemos um caminho para esses montadores como os pioneiros que desenvolveram foguetes nos anos 30 e 40 viam um caminho para a Lua. Mas, como eles, ainda não estamos prontos para o objetivo final. Eles sabiam que antes precisariam lançar vários satélites, como nós sabemos que primeiro teremos de construir várias máquinas moleculares.

Qual nossa distância para a utilização de máquinas moleculares?

Previsões sobre o tempo que levará para alcançarmos novos desenvolvimentos tecnológicos normalmente são erradas. O trabalho em direção à nanotecnologia avançada está acontecendo em diversas frentes e novas conquistas serão alcançadas, provavelmente nos próximos anos. Conquistas que muitas pessoas esperam que ocorram nas próximas décadas. Geralmente digo que estamos a duas décadas da nanotecnologia molecular avançada.

Você escreveu sobre os perigos de montadores descontrolados, que poderiam se auto-replicar indefinidamente. Esse é um risco realmente possível?
Quando escrevi Engines of Creation achei importante que o público percebesse que em todas as tecnologias poderosas existem perigos tremendos, tanto quanto boas oportunidades. Minha preocupação era de que os leitores ficariam entusiasmados demais com as possíveis vantagens da nanotecnologia, sem considerar seu potencial lado negativo. Em relação aos montadores descontrolados e auto-reprodutores, a existência deles é certamente viável de acordo com as leis da física. Porém, eles não apareceriam por acidente. Alguém teria que projetá-los e construí-los, o que seria uma tarefa difícil e sem utilidade. Hoje em dia, o que mais me preocupa é a ênfase exagerada com que essa possibilidade é tratada. Isso acaba tirando a atenção de questões mais importantes, como o uso deliberado de tecnologias poderosas em sistemas de armamento. É aí que os cientistas e formuladores de políticas públicas deveriam se concentrar.




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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Uma viagem submarina - Beatles 1968

UMA VIAGEM SUBMARINA



EMBAIXO D´AGUA

Yellow Submarine, o filme, foi lançado em 1968. É um desenho animado psicodélico com trilha sonora e participação dos Beatles. Diferente de tudo que já havia sido feito em animação, ele se tornou um marco dos anos 60

O MAESTRO DE PEPPERLAND

Pepperland fica "a 80 mil léguas no fim do fundo do mar... ou no começo do fundo, a 18 mil léguas" - não se sabe ao certo. Seus habitantes são felizes e nunca se sentem solitários porque a brisa leva a toda parte o som da banda do Sargento Pepper

HELP

O paraíso surreal, porém, foi dominado pelos Maldosos Azuis, um exército de vilões que odeiam música e querem varrer Pepperland do mapa. Por isso, Fred, o capitão do submarino, foi até Liverpool pedir ajuda aos Beatles

COMO SAiMOS DAQUI?

No caminho de volta, eles enfrentaram oceanos assustadores e monstros terríveis e caíram no mar dos Buracos. "Onde fica a saída?", perguntou George. Um dos buracos os levou direto para Pepperland

LOVE LOVE LOVE
Lá, o quarteto se vestia com as roupas da banda do Sargento Pepper e salvou os habitantes fazendo os Maldosos Azuis dançarem. "All you need is love", cantava John. Até o líder dos vilões se juntou ao grupo




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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Como é o tráfico na favela ???

COMO É O TRÁFICO NA FAVELA?



Os pontos de tráfico de drogas, conhecidos como "bocas", operam como empresas, escondidos em favelas e bairros pobres das grandes cidades. Os criminosos se organizam em uma hierarquia preocupada em garantir duas coisas: o abastecimento constante de cocaína, maconha e outros entorpecentes e o sistema de proteção contra a polícia ou quadrilhas rivais.
Para garantir a eficiência do negócio, são contratados diversos funcionários. O esquema de segurança e a acirrada disputa entre traficantes põem em risco a vida de compradores e moradores da favela. "Até chegar à boca, o usuário tem que andar na favela. Ele é avaliado e nem percebe. Se os seguranças pensarem que ele é um policial disfarçado, atiram", diz o delegado Carlos Roberto Alves de Andrade, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado do Departamento de Narcóticos de São Paulo.

CRIME ORGANIZADO

Vários funcionários estão envolvidos no esquema de tráfico


Alto Escalão - Traficantes de maior hierarquia ficam posicionados sobre lajes e barracos, onde podem se proteger melhor e atirar em caso de tentativa de invasão. Carregam fuzis, ideais para combates a longa distância.



Aviõezinhos - Os garotos que levam a droga da boca para o cliente são mais comuns no Rio de Janeiro. Em São Paulo, onde as favelas são planas, a distância entre o consumidor e a boca é pequena, e o serviço deles nem sempre é necessário.



A Boca - Geralmente fica perto de riachos, esgotos ou barrancos, para dificultar a chegada da polícia. Em uma mesma favela, podem existir várias bocas e nem toda a droga fica aqui. Barracos conhecidos como "paiol" são usados para armazenamento de grandes quantidades e da munição da quadrilha.



Gerente da Boca - É responsável pela chegada da droga e pela contratação do pessoal. É ele quem comanda toda a operação dentro da favela e, por isso, é sempre alguém de muita confiança do dono da boca.



Seguranças - A função deles é proteger os arredores da boca da polícia e de traficantes rivais. Eles usam armas próprias para combate a curta distância.



Enquanto isso....

O dono da "boca" não lida diretamente com a venda da droga. Ele comanda o tráfico de um barraco ou casa afastada, por meio dos gerentes. Bocas bem-sucedidas podem transformar traficantes em homens ricos e bem de vida.



Como a polícia deveria agir?
Uma investigação prévia e detalhada que inclua levantamento topográfico e informações de um policial à paisana. Policiais treinados em artes marciais e com preparo psicológico para enfrentar situações de risco sem necessidade de recorrer às armas de fogo. Um planejamento passo a passo da ação da favela. Nenhuma morte.
Segundo o delegado Clóvis Ferreira de Araújo, supervisor do GOE (Grupo de Operações Especiais), essa é uma fórmula ideal para derrubar uma boca.
Infelizmente, existem pouquíssimos grupos capacitados para esse tipo de ação no Brasil. Para se ter uma idéia, na grande São Paulo, onde a população é de 16 milhões de habitantes, o GOE conta apenas com 200 policiais com esse treinamento. "Sem preparação, fica difícil fazer uma incursão eficiente dentro de uma favela, onde o ambiente é hostil para quem não o conhece", diz Araújo.



INVASÃO IDEAL



Como agem os grupos mais bem treinados da polícia.



Formação do Grupo - A equipe que faz a invasão da boca de maior movimento reúne os policiais mais bem treinados. Ela é formada por seis homens organizados de forma que todos estejam protegidos em caso de ataque dos traficantes.



Policial Paisano - Disfarçado de morador da favela, o policial à paisana investiga a localização e o esquema de trabalho nas bocas, quem são os donos e seguranças e o tipo de armamento utilizado. Durante a ação, ele só participa se for necessário.



Entrando na boca - A polícia conta com um especialista em explosivos para o caso de os traficantes se esconderem nos barracos. Bombas de efeito moral, como gases pimenta ou lacrimogêneo, são usadas primeiro. Em último caso, são utilizados explosivos para arrombar portas, janelas e paredes.



Olho por olho - A troca de tiros só deve ocorrer se os traficantes começarem a atirar. "Eles decidem as armas que vamos usar: se querem fogo, usamos fogo", diz o delegado Clóvis de Araújo, do GOE. Armas não letais, que não colocam a vida de ninguém em risco, devem ser prioridade.



Negociador - O negociador entra em ação quando há algum refém. Ele tem que tentar convencer o bandido a soltar o prisioneiro sem que, para isso, haja necessidade de confronto.



Imobilização - Os policiais passam por um treinamento de artes marciais com enfoque na imobilização do inimigo. É uma mistura de várias lutas, como judô, jiu-jítsu, tae kwon do. Devem usar essas habilidades sempre que for possível evitar o uso de armas de fogo.




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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Sylvester Stallone entra para o Hall da Fama do Boxe Internacional

07/12/2010 19h28 - Atualizado em 07/12/2010 19h32

Sylvester Stallone entra para o Hall da Fama do Boxe Internacional
Também foram nomeados os campeões Mike Tyson e Julio Cesar Chavez.
Astro de 'Rocky' atuou, escreveu e dirigiu maioria dos filmes da série.


Sylvester Stallone em cena de 'Rocky Balboa', filme
mais recente da franquia, lançado em dezembro
de 2006 (Foto: Divulgação)O ator Sylvester Stallone, astro da série "Rocky", foi selecionado nesta terça-feira (7) para o Hall da Fama do Boxe Internacional. O intérprete do célebre Rocky Balboa, "o garanhão italiano", recebe a homenagem ao lado de gigantes do boxe profissional como Mike Tyson e Julio Cesar Chavez.

Também foram nomeados o campeão russo da categoria meio-médio Kostya Tszyu, o treinador mexicano Ignácio "Nacho" Beristain e o juiz Joe Cortez. Os nomes foram apontados pela Associação de Jornalistas de Boxe da América e historiadores dedicados ao esporte.

Além de protagonizar os filmes, Stallone é também o roteirista - e ocasionalmente diretor - dos seis longas-metragens da série "Rocky". O primeiro deles foi lançando em 1976 e venceu os Oscar de melhor filme, direção e edição.

O personagem Rocky Balboa é inspirado nos lutadores Chuck Wepner e no ítalo-americano Rocky Marciano, ídolo do esporte na década de 50.




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sábado, 18 de dezembro de 2010

Pássaros formam 'Pac-man gigante' para assustar predador

06/12/2010 11h54 - Atualizado em 06/12/2010 11h54

Pássaros formam 'Pac-man gigante' para assustar predador
Estorninhos se agruparam em bando e atacaram rival.
Cena foi feita pelo fotógrafo amador Giangiorgio Crisponi.

A cena de centenas de estorninhos se protegendo de um ataque de um predador em Cagliari, na Itália, lembrou o popular jogo "Pac-Man". "Estorninhos têm um modo muito particular de se defender de seus predadores, como falcões", disse o fotógrafo amador Giangiorgio Crisponi, de 69 anos, que fez a imagem. Os pássaros se agruparam em bando e voaram em direção do predador para assustá-lo, de acordo com o jornal inglês "Daily Telegraph".


Estorninhos se agruparam em bando e atacaram predador. (Foto: Reprodução)




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sábado, 18 de dezembro de 2010

E se... Os Espanhóis tivessem perdido na América

E SE... OS ESPANHÓIS TIVESSEM PERDIDO NA AMÉRICA?



Até Che Guevara se intrigou com a hipótese: no filme Diários de Motocicleta, ele se pergunta como as coisas poderiam ter sido sem os espanhóis. Para decepção de Che, liberdade e igualdade não seriam artigos comuns por aqui. A vantagem é que, sem capitalismo, não haveria miséria.

As projeções de uma América sem influências ocidentais não apontam um aglomerado de tribos indígenas rurais, mas também não revelam nenhuma civilização high tech.

O te rritório seria temperado com muitas línguas e culturas. Os astecas construiriam uma grande metrópole, mas manteriam vilarejos agrícolas no interior. Os incas seriam urbanos, mas suas cidades seriam menos monumentais.

As maiores mudanças em relação à América que conhecemos hoje seriam religiosas e sociais. As religiões nativas pregavam a igualdade de condições do ser humano em relação a animais e plantas. "A religião seria politeísta e cada deus teria uma função", diz o historiador e arqueólogo Klaus Hilbert, da PUC do Rio Grande do Sul. As formalidades das crenças cristãs dariam lugar ao esoterismo das pirâmides. O calendário também seria bem diferente. Os "séculos" aconteceriam a cada 52 anos e os anos teriam 18 meses de 20 dias cada um.

Sem o capitalismo, a economia funcionaria à base de um sistema de impostos - o Estado forneceria estradas, escolas e saneamento básico em troca de tributos. Mas isso não significa que as sociedades seriam totalmente igualitárias - elite e povão continuariam separados. "Os bens eram comunitários em algumas tribos, mas isso não acontecia em todas as nações indígenas", afirma a historiadora Janaína Amado, professora aposentada da Universidade de Brasília.

Na América não-espanhola, as mulheres teriam o mesmo status dos homens, com direito a ocupar cargos importantes. "A ótica de dominação masculina, em que a mulher só servia para a maternidade, foi trazida pelos espanhóis", afirma a historiadora Tânia Navarro Swain, da Universidade de Brasília.
A derrota dos espanhóis na América repercutiria até na Europa. "Não haveria mercantilismo, já que não haveria o ouro trazido das Américas. Conseqüentemente, não haveria revolução industrial", afirma Félix Sanches, historiador da PUC-SP. O mundo seria também menos globalizado: como a navegação não era o forte dos povos americanos, não haveria contato com a Europa.




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sábado, 18 de dezembro de 2010

Bomba fora de controle - Atômica

BOMBA FORA DE CONTROLE - Atômica



Este ano faz meio século que os Estados Unidos detonaram sua maior bomba nuclear em terra, mil vezes mais potente que a de Hiroshima. A Operação Castelo, como foi chamada essa série de testes, ocorreu em 1954 nas ilhas Marshall, no Pacífico Sul, e revelou-se desastrosa.

A Bravo (esse era o nome da bomba) explodiu no atol de Bikini com resultados inesperados: prevista para ter 6 megatons, a explosão chegou a 15 megatons (15 milhões de toneladas de dinamite).

Abrir uma cratera de 2 quilômetros de diâmetro foi o mais inofensivo dos efeitos da bomba. A radiação gerada pela Bravo espalhou-se por uma área de 8 mil quilômetros quadrados, atingindo nativos, militares e pescadores.

Já as conseqüências a longo prazo são mais difíceis de serem aferidas. Bikini já havia sido evacuado anos antes, mas as populações de Rondogelap, Rongerik e Ailinginae ficaram expostas à radiação por dias antes de serem retiradas.

Eldon Note, prefeito do atol de Bikini, conta que um terço dos habitantes de Rondogelap teve de extrair a tireóide. "Também há casos de leucemia, câncer e bebês com malformação", lembra.

Para os veteranos, a lembrança não é menos dolorosa. Bob Hillard estava a 11 quilômetros da explosão e conta que perdeu parte da audição e convive com graves seqüelas. ‘‘Tive de retirar todos os dentes, pois ele ficaram tão fracos que se quebravam facilmente.’’ Além disso, Bob já passou por duas cirurgias cardíacas e sofre com uma obstrução crônica do pulmão que o obriga a viver ligado a uma máquina de oxigênio.
O governo dos Estados Unidos diz que prosseguir com a operação foi um acidente causado por informes meteorológicos incorretos. Anos depois, relatórios mostraram que, mesmo sabendo na véspera que o vento mudaria, os militares seguiram em frente ainda que a radiação pudesse atingir ilhas habitadas.




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sábado, 18 de dezembro de 2010

Livro apresenta a história do O. K.

04/12/2010 08h00 - Atualizado em 04/12/2010 14h32

Livro apresenta a história do O.k., palavra mais falada do planeta
O.k. foi usado pela primeira vez como brincadeira, em 1839.
Para pesquisador, a palavra é uma filosofia inteira expressa em duas letras.



O livro do professor Metcalf, que apresenta a história
da 'palavra mais falada do planeta' (Foto:
Reprodução)“Oquei”, a palavra “mais falada e digitada do planeta”, surgiu como uma piada. Foi como uma brincadeira que um jornal de Boston criou, em 1839, a expressão “O.k.”, que designava “tudo certo” e que se propagou a ponto de ser reconhecida hoje em qualquer parte do mundo. A origem “improvável” e a trajetória do termo são objeto de um estudo recém-publicado nos Estados Unidos. Segundo o linguista Allan Metcalf, autor do livro “OK”, ela é a invenção mais sensacional da língua inglesa, e é difícil explicar por que é tão bem sucedida.

“O.k. é muito incomum, e palavras incomuns dificilmente entram no vocabulário popular. Foi uma combinação muito estranha de coincidências que ajudou essa palavra, que surgiu como uma brincadeira, a se tornar tão importante”, disse, em entrevista ao G1.

Para ele, o som da combinação dessas duas letras é muito importante, e até mesmo o formato de OK, com uma letra tão redonda e outra tão pontiaguda, ajudou a prendê-la no vocabulário. “Outras palavras semelhantes, como OW, que foi uma opção criada na mesma época, não têm o mesmo efeito e não chegaram tão longe”, disse.

O som, “oquei”, também foi responsável pela divulgação internacional do termo, diz. Seu som é importante, pois quase todos os idiomas têm letras que soam similares ao O e ao K, e aceitam bem a combinação das duas.

História e versões
Nos anos 1830, um jornal de Boston tinha o hábito de brincar com o idioma e transformar expressões em siglas, novas palavras compostas pelas iniciais. Junto a termos ilegíveis como W.O.O.O.F.C. (with one of our first citizens - com um de nossos primeiros cidadãos) e R.T.B.S. (remais to be seen - Ainda precisa ser visto), a edição de 23 de março de 1839 trazia pela primeira vez o termo “o.k. – all correct”. Era uma brincadeira que trocava as primeiras letras do “all correct” (tudo certo), de acordo com o som delas na palavra. Uma brincadeira que gerou a palavra “mais bem sucedida da língua inglesa”, segundo Metcalf.

Esta história do termo, reforçada pelo livro de Metcalf, já foi comprovada por diversos estudos nos Estados Unidos. Mesmo assim, ao longo dos mais de 170 anos em que O.k. foi usada, não faltaram pesquisas a divulgar versões alternativas para o surgimento da palavra. “A história é tão simples que às vezes parece insultar nossa inteligência. Faz com que precisemos de algo mais interessante, mesmo que não seja verdadeiro”, justifica o linguista.

Em seu livro, Metcalf apresenta nada menos de que 18 dessas versões, tanto nos Estados Unidos quanto em outros idiomas. A que mais o surpreendeu, contou, era uma que dizia que O.k. era uma variação de “okeh”, um termo indígena usado pela tribo choctaw como "está certo", no fim das frases. “Essa versão enganou muitos professores de renome, e isso foi uma coisa muito estranha para mim.”

Tecnologia e futuro
O sucesso de O.k. está muito ligado à tecnologia, Metcalf explica. A palavra surgiu na mesma época em que se desenvolviam as primeiras formas de comunicação por telégrafo e se consolidou como termo de confirmação neste tipo de diálogo à distância. Com o advento da informática, ele ganhou ainda mais força ao se tornar sinônimo de “sim”, de “aceitar”, de “faça”, em comandos no computador.

À medida que a internet se consolidou, o modelo de criação de palavras com iniciais se tornou mais popular em todo o mundo. Em inglês, a cada dia aparecem novas siglas que são usadas como se fossem palavras, frases inteiras resumidas em poucas letras, para acelerar o diálogo.

Segundo Metcalf, entretanto, não há possibilidade de nenhuma dessas novas palavras ganhar a força que O.k. tem atualmente. “Não consigo imaginar que nenhuma outra palavra nova possa chegar perto de O.k. A palavra se tornou tão importante, que é quase impossível que algo semelhante aconteça novamente. O.k. é impressionante por isso. É o último dinossauro vivo dessa geração de palavras inventadas como piada nos anos 1830, e como último dinossauro, se tornou mais atraente, interessante e mais valorizada”, disse.

Filosofia
Metcalf não é modesto em sua defesa do O.k. Além de chamar a palavra de “a mais bem sucedida” e “mais falada”, ele diz que ela é “a resposta americana a Shakespeare. É uma filosofia inteira expressa em duas letras”.

O pesquisador explica que os americanos nunca foram muito afeitos a pesquisas filosóficas, e sempre preferiram estudos mais práticos e diretos. “O.k. representa este pragmatismo da mentalidade norte-americana, de querer que as coisas funcionem e completar os objetivos, mesmo que não busque a perfeição e a explicação para tudo”, disse.

Por outro lado, completou, graças ao livro “Eu estou O.k. Você está O.k.”, Best seller de autoajuda escrito por de Thomas A. Harris, “O.k. se tornou um símbolo da tolerância, que também é parte importante da nossa filosofia. Esta expressão estimula a ideia de que é aceitável ser diferente na sociedade, o que é bem importante em nossa filosofia.”





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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Como o futebol explica o mundo - Conflitos

COMO O FUTEBOL EXPLICA O MUNDO - Conflitos



O Brasil foi jogar bola no Haiti e isso não teve nada a ver com preparação para a próxima Copa. Quem estava em campo era a diplomacia. Para comprovar, basta ver a cobertura da televisão: em vez da Fifa, era a ONU que aparecia nas imagens. No lugar do centroavante, era o presidente do país que atraía a atenção dos repórteres. Não foi a primeira nem será a última vez que futebol e política se misturaram.

É por causa dessa proximidade que alguns estudiosos olham para o gramado e enxergam um retrato perfeito da sociedade. A bola está na moda entre os analistas políticos.

Se você nunca tinha pensado que 22 jogadores em campo podem resumir o mundo, deve estar com uma dúvida: por que justamente o futebol, e não o cinema ou a literatura? "A arte sempre será produto da imaginação de uma pessoa. O futebol é parte da comunidade, da economia, da estrutura política. É um microcosmo singular", diz o jornalista americano Franklin Foer, autor de How Soccer Explains the World ("Como o Futebol Explica o Mundo", sem tradução para o português). Não apenas singular, mas global. É o esporte mais popular do planeta. Uma fama, aliás, que tem razões pouco esportivas. "O futebol nasceu na Inglaterra numa época em que os ingleses tinham um império e viajavam por muitos países. Ferroviários levaram a bola para a América do Sul, petroleiros para o Oriente Médio", afirma Foer.

Mas não vá confundir o papel do esporte. Ele faz entender, mas não muda o mundo. "Não se trata de uma força revolucionária capaz de transformar uma nação. É apenas um enorme espelho que reflete a sociedade em que vivemos", diz Simon Kuper, autor de Football against the Enemy ("Futebol contra o Inimigo", sem versão brasileira). A bola está em jogo: nas próximas páginas, você vai ver como o futebol explica...

A Reforma rotestante
Na Escócia, quando Glasgow Rangers e Celtic se enfrentam, estão dando continuidade a uma rivalidade que começou antes de o futebol existir. Mais exatamente no século 16, quando a Reforma protestante varreu o país matando católicos. Muitos morreram. Os que sobraram passaram o tempo acalentando a fidelidade ao papa, o sonho de independência e, mais tarde, o amor ao Celtic. Do outro lado da cidade, os protestantes se aliaram à monarquia inglesa e fundaram o Rangers - em que, até 1989, católico nenhum podia entrar.

Se rivalidade pode ser medida, Rangers e Celtic fazem o clássico de maior rivalidade do mundo. O ódio mortal desafia todos os intelectuais que afirmam que a civilização aplaca a barbárie e dissemina a tolerância. Glasgow é uma cidade rica, culturalmente criativa, politicamente liberal. E mesmo assim algumas de suas figuras mais proeminentes são capazes de ir ao estádio cantar hinos como "estamos mergulhados até o joelho em seu sangue".

Católicos e protestantes se matando parece coisa da Irlanda do Norte, você deve pensar. Acontece que por lá não há mais espaço para esse tipo de convivência. O católico Belfast Celtic fechou suas portas em 1949, após uma partida em que a briga das arquibancadas chegou ao gramado e jogadores foram espancados. Com a ajuda da polícia. Pela paz da nação, deixaram o futebol de lado.

A guerra Iugusláva
Quando o juiz apitou o início de Dínamo Zagreb versus Estrela Vermelha, em 1990, começou uma guerra sangrenta. Naquele dia, a união de repúblicas que formava a Iugoslávia foi sepultada.

O visitante Estrela Vermelha vinha de Belgrado, na Sérvia, capital iugoslava. O Dínamo era de Zagreb, da separatista Croácia. E os torcedores estavam lá para protestar: o estádio se transformara num caldeirão nacionalista. Quando a briga começou, um helicóptero teve de resgatar do campo os jogadores do Estrela Vermelha. Os croatas haviam estocado pedras para o ataque. As grades que separavam as torcidas desapareceram - foram dissolvidas com ácido. Os sérvios não recuaram. Pela primeira vez em 50 anos a Iugoslávia vivia um confronto étnico. Para os que defendiam um conflito armado, era a gota d’água.

Futebol e guerra não se separariam mais. E no centro desse casamento estava o Estrela Vermelha. O chefe das torcidas organizadas era um sujeito conhecido como Arkan, que mais tarde seria apontado como um dos maiores criminosos de guerra da Iugoslávia. Arkan recrutava torcedores mais violentos para atuar como paramilitares na Bósnia - entre os atrativos, ele oferecia visitas de jogadores do Estrela Vermelha para combatentes feridos. Estima-se que esses torcedores-soldados tenham matado cerca de 2 mil pessoas. A maioria civis. Quase todos com requintes de crueldade.

O Irã
Não há solo tão fértil para o florescimento de teorias conspiratórias como o do Oriente Médio. Uma delas diz que o governo do Irã sabota a seleção de futebol. Faltam evidências para acreditar na tese. Mas que os chefes muçulmanos torcem contra, isso eles torcem. E com motivo.

A rixa começou quando o regime do xá Reza Pahlevi fez do esporte um sinônimo de modernidade. Mesquitas eram confiscadas e davam lugar a campinhos. O xá era fanático pelo Taj, de Teerã. Sua esposa, pelo rival Persépolis.

Ao tomarem o poder, em 1979, fundamentalistas tentaram cooptar o esporte, cercando o campo com placas "publicitárias" anti-Israel e Estados Unidos. Não deu certo, e o futebol tornou-se símbolo da resistência. "No estádio você pode gritar contra o regime. É o único lugar livre. Focos oposicionistas nascem lá", diz Simon Kuper. Jovens tomam a arquibancada para pedir reformas. Pior: atletas como Beckham, cabeludo, tatuado e mulherengo, vendem um estilo de vida que influencia adolescentes e assombra religiosos. Pior ainda: se a seleção vai bem, a euforia toma conta do país e faz até as mulheres exigirem participar da festa, aos gritos de "não fazemos parte desse país?". É muita subversão para um aiatolá só.

Os comunistas
Como quase tudo no mundo comunista, o futebol soviético era infestado pela burocracia. A cada clube correspondia uma parte do poder: o CSKA pertencia ao Exército, o Dínamo Moscou à KGB, o Lokomotiv, adivinhem, era dos ferroviários. Só o Spartak Moscou não era de ninguém. Quer dizer, pertencia a um louco chamado Nikolai Starostin, que por conta da ousadia de possuir um time foi defenestrado para a Sibéria.

Na ditadura soviética, torcer era um ato político. Foi nos estádios, durante jogos do Yerevan Ararat ou do Dínamo Tblisi, que países como Armênia e Geórgia começaram suas lutas pela independência. Starostin, no entanto, fundou seu time não para bajular oficiais do governo, mas para agradar fãs de futebol. A massa adorou. O governo nem tanto. Quando o Spartak foi bicampeão em 1938 e 1939, deram um jeito de condenar o cartola a dez anos no gulag stalinista - onde, ironicamente, era disputado pelos chefes dos campos para ser técnico do time. Enquanto isso, na capital, o regime iniciou seu expurgo da história. O rosto e o nome de Starostin sumiram de fotos e registros oficiais. O tratamento clássico destinado aos inimigos do comunismo.

Na Alemanha Oriental, o queridinho do governo era o Dínamo, de Berlim. Assim como grande parte dos clubes de mesmo nome na Cortina de Ferro, o Dínamo era o time da polícia secreta. Não é surpresa, portanto, que tenha ganhado dez títulos nacionais seguidos nos anos 70 e 80. "Nos regimes comunistas, todo dinheiro ia para a capital. E essa política incluía também o futebol", diz Simon Kuper. O clube vivia um paradoxo: provavelmente era ao mesmo tempo o clube mais vitorioso e o mais odiado do mundo. Quando não estava dando pitacos no time, sua diretoria se reunia na cúpula da Stasi, como era conhecida a brutal polícia secreta alemã. Sendo assim, berlinense que gostava de futebol odiava o Dínamo e sonhava em reencontrar o Hertha Berlim, o time que ficara do lado ocidental da cidade quando o muro foi erguido. No primeiro jogo após a unificação da Alemanha, o estádio do Hertha recebeu 59 mil torcedores - num jogo da segunda divisão. Então os alto-falantes agradeceram a presença do corpo de diretores do Dínamo Berli. Houve revolta nas arquibancadas. No jogo seguinte, o público pagante não passou de 16 mil pessoas.

Collor e Lazzaroni
O técnico Sebastião Lazzaroni e o presidente Fernando Collor têm em comum mais do que terem sido escorraçados de seus cargos. Talvez você tenha esquecido, mas o Brasil foi eliminado da Copa sob a tutela de Lazzaroni, em 1990. Mesmo ano em que Collor assumiu a Presidência. Além de contemporâneos, eles foram ícones de uma onda que varreu o país na virada da década: a febre dos importados.

Era uma fase em que idolatrávamos o que vinha de fora - a solução dos problemas estava no exterior. Convenhamos que motivos existiam: com o mercado fechado aos importados, a indústria estava obsoleta e pouco competitiva. A seleção, por sua vez, completava 20 anos de murros em ponta de faca. Tudo que o estilo "futebol-arte" nos rendera tinha sido uma coleção de frustrações em Copas.

Collor e Lazzaroni bancaram o risco. Enquanto o presidente prometia revolucionar a economia com tecnologia estrangeira, o treinador se inspirou numa tática européia, colocou um líbero em campo e a seleção jogou na retranca. "Essa modernização pretendia transformar o Brasil numa espécie de Alemanha", escreveu Kuper. Não foi à toa que o treinador virou motivo de chacota. Economia germânica era um belo objetivo. Mas espelhar-se no futebol alemão não dá para desculpar.

Hooligans e a globalização
Os leitores mais antigos deverão se lembrar do Chelsea como o clube da torcida mais violenta do mundo. Seus seguidores eram os hooligans dos hooligans - tatuados, bêbados e brigões. Para os mais jovens, o Chelsea é um clube moderninho. O primeiro a escalar 11 gringos num jogo do campeonato inglês. E o primeiro a ter como dono um russo magnata do petróleo. "Mais que qualquer outro clube no mundo, o Chelsea foi transformado pela globalização", diz Franklin Foer.

O problema é que os antigos hooligans parecem perdidos nesse novo mundo de mauricinhos. Ok, estão felizes com o time disputando títulos. Mas vivem protestando com saudades dos "bons e velhos tempos". E, ironia, fazem isso no melhor estilo da economia de mercado: ao redor do estádio surgiu uma indústria de relíquias dos dias "em que o futebol inglês era jogado por ingleses, os torcedores eram iguais e os ingressos eram baratos". Só esquecem que naquela época o time estava na segunda divisão e falido. "Mitificar o passado, mesmo quando ele merece ser esquecido, é típico da globalização", diz Foer. Não é fácil a vida de um hooligan decadente: quanto mais eles rezam, mais vêem globalização.

Madri e Barcerlona
Endereço do Real Madrid: avenida Castellana, mais conhecida como antiga avenida Generalíssimo Franco. Pronto. Para os torcedores do Barcelona, a polêmica acaba aí: está provado que o Real é, foi e sempre será o time do poder. Tanto que construiu seu estádio na rua que homenageia o maior ditador espanhol. E a conseqüência é óbvia: seu principal rival no futebol, o Barcelona, é, foi e sempre será vítima do poder.

Madri é o centro do governo. Barcelona, capital da Catalunha, uma eterna rebelde reivindicando autonomia. A bola não poderia ficar fora da disputa. Oprimidos pela ditadura franquista, que proibiu o uso do idioma e dos símbolos "nacionais", os catalães fizeram do time do Barcelona seu partido político. O fanatismo do próprio Franco pelo Real só ajudou a acirrar os ânimos.

A briga é digna de Atenas versus Esparta. Catalães gostam de se enxergar como cosmopolitas, industriais e amantes da cultura - de lá saíram artistas como Gaudí e Miró. E descrevem seus rivais como um bando de tacanhos e rurais. Para eles, o reflexo dessas diferenças está no gramado. O Real tem futebol burocrático; o Barça, com holandeses e brasileiros no elenco, joga alegre.

Os pigmeus e o fim do apartheid
O futebol era o esporte mais popular entre os negros da África do Sul. Mas, como tudo que acontecia durante o apartheid, os brancos preferiam ter um campeonato só deles - mesmo sendo muito mais pernetas. No gramado, nas arquibancadas, nos clubes sul-africanos, todos tinham a mesma cor de pele.

A preferência monocromática começou a mudar em 1977, quando Saul Sacks, presidente do time de brancos Arcadia Shepherds, resolveu escalar o negro Vincent Julius no ataque do time. Foi uma surpresa - o presidente da federação só ficou sabendo do plano meia hora antes da estréia. Vinte minutos mais tarde, Sacks entrou no vestiário. "Este é Vincent Julius. Ele vai jogar de centroavante hoje", anunciou aos atletas. Prometia ser um baita escândalo. Não foi. Sacks, meio sem querer, havia captado uma nova atmosfera no país. E ouviu do ministro dos Esportes um conselho que parecia impensável. "Una-se aos negros. É esse o futuro do país."

Não foi a única vez que o futebol refletiu o início de mudanças naquela sociedade. Na década de 80, quando a lei ainda separava a população pela cor da pele, já existia uma liga de futebol mista. E, quando o apartheid acabou, a nova seleção, formada por brancos e negros, passou ser o reflexo da unificação do país. "O futebol virou o símbolo de uma África do Sul em que toda a população estava novamente reunida", diz Simon Kuper.
Ainda na África: Roger Milla, o camaronês que brilhou na Copa de 1990 (aquela em que Camarões venceu a Argentina na inesquecível abertura do torneio), era um jogador fracassado que foi convocado para a seleção graças a sua amizade com o presidente do país. Após a competição, ele encerrou a carreira e virou um fracassado com emprego público. Uma de suas principais iniciativas foi organizar um torneio de futebol entre pigmeus para "levantar recurso para saúde e educação". Quando chegaram à capital, os pigmeus foram aprisionados e mal alimentados. "Eles jogam melhor se comerem pouco", explicou um dos responsáveis pelo torneio. Bilheteria do jogo: 50 ingressos vendidos. E o público passou a maior parte do tempo xingando os pigmeus.




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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Um, dois, três, quatro ! - Rock

UM, DOIS, TRÊS, QUATRO! - Rock



Foram cinco décadas bem vividas. O rock’n’roll, quem diria, está fazendo 50 anos regados a sexo, a drogas e a ele próprio. Não pensem que foi uma vida fácil: entre tapas e beijos, o rock viveu um romance conturbado com a sociedade. Numa hora, era o queridinho de todos, para logo depois ser chutado e escorraçado como um cão sem dono.

Nesse meio século, o rock’n’roll foi celebrado por multidões, massacrado pela Igreja, explorado por publicitários, dissecado por historiadores, cooptado pela moda, malhado por puristas, dignificado pelos Beatles e maltratado por Bon Jovi e Simply Red. Passou por bons e maus bocados, e chegou a ser dado por morto algumas vezes. Mas, como fênix, sempre deu um jeito de reaparecer, resgatado das trevas por algum adolescente talentoso e entediado. É uma história e tanto.

Segundo historiadores, o marco zero do rock teria acontecido em julho de 1954, quando um caminhoneiro chamado Elvis Presley entrou no Sun Studios, em Memphis, e gravou "That’s Allright Mamma".

Vamos deixar uma coisa bem clara: Elvis não inventou o rock. Antes dele, gente como Chuck Berry e Bill Halley já tocavam rock. Desde o fim dos anos 40, "rock’n’roll" era usado em letras de música como sinônimo de "dançar" ou "fazer amor". Em 1952, o radialista Alan Freed - que depois viria a reivindicar a criação do termo - batizou seu programa de Moondog’s Rock and Roll Party.

Se não criou o rock’n’roll, Elvis ao menos pode ser considerado o mensageiro que apresentou o rock ao mundo. Era o homem certo no momento certo: bonito, talentoso e carismático. Mais importante: era branco e, por isso, aceitável para a América dos anos 50. "Eu agradeço a Deus por Elvis Presley", disse o negro Little Richard, um dos grandes pioneiros do rock. "Ele abriu as portas para muitos de nós."

A tarefa de Elvis não foi fácil: a sociedade norte-americana demorou bastante para aceitar aquele branco que cantava e dançava como um negro. Em uma de suas primeiras apresentações na TV, as câmeras o filmaram apenas da cintura para cima, sem mostrar aquele quadril que teimava em rebolar. Elvis, ao contrário de vários outros ídolos da época (como Pat Boone, por exemplo), nunca renegou a origem de sua música. "O que eu faço não é novidade", disse. "Os negros vêm cantando e dançando dessa forma há muito tempo."

Se a vida nos anos 50 não era moleza para um roqueiro branco como ele, o que dizer de artistas negros como Little Richard, Chuck Berry, Bo Diddley e Fats Domino? Num país de escolas segregadas, que ainda via negros serem linchados, o simples fato de um artista negro viajar para mostrar sua música assumia proporções épicas de heroísmo e bravura.

Uma história emblemática do período é a de Shelley "The Playboy" Stewart, um radialista negro que apresentava um programa de rock na estação WEDR, no Alabama. O programa de Stewart atraía um público predominantemente branco, que aprendera a gostar dos artistas "de cor" que o DJ tocava.

No dia 14 de julho de 1960, Stewart estava apresentando um show na cidade de Bessemer, quando recebeu um aviso do dono do clube: a Ku Klux Klan, temida organização racista, havia mandado 80 homens para atacá-lo. Os encapuzados cercavam o clube e ameaçavam invadir o local. Sem perder a calma, Stewart avisou à platéia - formada por 800 brancos - que teria de parar o show. Foi aí que o inesperado aconteceu. "Os jovens que estavam no clube se rebelaram", disse Stewart, anos depois. "Eles saíram correndo do local e atacaram a Klan, lutando por mim." A simbologia do fato é forte demais: brancos lutando contra brancos, pelo direito de ouvir música negra.

Sim, o rock’n’roll é música negra. Como o blues, o samba e o hip hop, o rock nasceu da escravidão e tem suas origens na migração forçada de milhões de africanos, que foram tirados de suas aldeias e jogados em terras estranhas. Todos esses gêneros musicais têm duas características comuns, herdadas da África: a primeira é a predominância de uma base rítmica constante e repetitiva; a segunda é a utilização da música de uma forma emocional e espiritual. Nas colheitas de algodão dos Estados Unidos, os escravos cantavam para celebrar sua espiritualidade e seus ancestrais. Também cantavam sobre as mazelas da escravidão, estabelecendo assim uma relação direta entre sua música e a realidade social. O rock herdou essa capacidade de radiografar o presente.

Na época, a sociedade americana começava a abandonar preconceitos seculares. De uma certa forma, a explosão do rock simbolizou uma América nova, mais liberal, próspera e livre das dificuldades econômicas do pós-guerra. Adolescentes brancos começaram a curtir uma música antes relegada a salões de baile nos bairros negros e pobres.

Em 1956, "Blue Suede Shoes", de Carl Perkins, tornou-se a primeira música a chegar ao topo das paradas de pop, rhythm’n’blues e country. O fato representou um marco não só para a música, mas para toda a sociedade americana. Pela primeira vez, brancos e negros estavam gostando da mesma coisa. Em 1959, outra canção, "The Twist", de Chubby Checker, também uniu o país. O ativista e autor Eldridge Cleaver, fundador do grupo radical Panteras Negras, escreveu: "A canção conseguiu, de uma forma que a política, a religião e a lei nunca haviam sido capazes, escrever na alma e no coração o que a Suprema Corte só havia conseguido escrever em livros".

O rock’n’roll não mudou a sociedade, mas serviu como espelho de mudanças e tendências. Claro que ninguém deixou de ser racista ao ouvir Elvis Presley cantando música "de negros", mas o simples fato de Elvis aparecer em cadeia nacional, rebolando os quadris e celebrando uma cultura marginal, mostrava que o país estava mudando.

Paralelamente ao surgimento do rock, a sociedade norte-americana via o aparecimento de outro fenômeno, que se tornaria vital para a explosão do rock’n’roll: o adolescente.

Até meados do século 20, adolescentes tiveram uma vida dura nos Estados Unidos. O país havia passado por duas guerras mundiais e pela Grande Depressão; ser jovem por lá significava trabalhar duro e ajudar os pais a sustentar a casa.

Para a sociedade de consumo, o adolescente não existia. Não havia música ou filmes feitos especialmente para eles. Pais e filhos eram obrigados a gostar das mesmas coisas: as big bands de Tommy Dorsey e Benny Goodman, as baladas de Nat King Cole e Frank Sinatra, a cafonice de Pat Boone e Perry Como.

Depois da Segunda Guerra, tudo mudou: os Estados Unidos entraram numa fase de prosperidade, a economia cresceu e os adolescentes, que antes davam duro ajudando os pais, passaram a receber mesada. Isso criou um novo mercado, voltado unicamente para o jovem.

Hollywood logo entrou na onda, lançando filmes direcionados aos adolescentes. Dois deles, O Selvagem (1954) e Rebelde sem Causa (1955), revelaram Marlon Brando e James Dean interpretando jovens em conflito com a geração de seus pais. A rebeldia estava na moda. Daí surgiu Elvis Presley, dando voz a uma geração cansada da caretice dos pais.

A sociedade de consumo não demorou para perceber o potencial do filão jovem. Foi só aí que o rock explodiu na América. E tome filmes, revistas, livros, badulaques, calendários e todo tipo de bugiganga direcionada aos novos consumidores. Elvis, o rebelde, tornou-se uma figura tão familiar aos lares americanos quanto o presidente Eisenhower.

As gravadoras, que nunca gostaram de arriscar, trataram de diluir o rock em fórmulas açucaradas, bem ao gosto do público branco médio. O canastrão Pat Boone, por exemplo, gravou Tutti Frutti, mudando a letra (escrita por Little Richard, negro, homossexual e orgulhoso), para não chocar as boas moças da América. Foi um estouro. Era a tal coisa: "rock sim, mas limpinho, por favor".

Apesar do sucesso, muita gente previa um fim rápido para o rock. O gênero era visto como uma moda passageira, a exemplo do calipso ou de tantas outras que tiveram seus 15 minutos de fama na América.

Para piorar, os roqueiros passavam por maus bocados no fim dos anos 50: Elvis Presley foi para o Exército, Chuck Berry ficou preso dois anos por ter atravessado uma fronteira estadual com uma prostituta menor de idade, Little Richard abandonou o rock e virou pastor depois de "ouvir o chamado de Deus" durante um vôo turbulento, Jerry Lee Lewis arruinou a carreira ao casar com uma prima de 13 anos, Buddy Holly morreu em um acidente de avião, que matou também Ritchie Valens (La Bamba) e Big Bopper (Chantilly Lace), e Eddie Cochran morreu em um acidente de carro. Quando o futuro do rock’n’roll parecia negro, surgiram os Beatles.

A influência dos Beatles é incalculável. Musicalmente, eles elevaram o rock a um nível até hoje inigualado, estabelecendo parâmetros e modelos para toda a música pop. Suas experimentações abriram novas possibilidades sonoras e ampliaram os horizontes musicais das gerações posteriores. Culturalmente, eles foram igualmente importantes: carismáticos, irreverentes e cheios de sex-appeal, eles surgiram no mundo como um sopro renovador, obliterando a caretice da década de 50 e inaugurando uma era mais livre e esperançosa - os anos 60.

O surgimento do rock e de seus primeiros ídolos - Elvis, Beatles, Rolling Stones - mudou a relação entre a música e o público. Até o rock aparecer, o "músico" - fosse produtor, instrumentista ou compositor - era visto como um profissional muito qualificado. Compositores de "música popular" eram sofisticados como Cole Porter e Irving Berlin; cantores eram Frank Sinatra e Bing Crosby.

O rock democratizou a música pop. Subitamente, qualquer um podia subir em um palco e cantar. Elvis, um caipira ignorante, passou a freqüentar as paradas de sucesso ao lado de Sinatra e Nat King Cole (dá até para entender por que Sinatra, acostumado a trabalhar com músicos experientes, não aceitou o novo estilo: "rock’n’roll é a coisa mais brutal, feia e degenerada que eu já tive o desprazer de ouvir", disse o "olhos azuis").

Essa "democracia" do rock teve um efeito imediato: os artistas ficaram cada vez mais parecidos com seu público, tanto em idade quanto em classe social. Os jovens passaram a se identificar mais com seus ídolos, estabelecendo uma relação mais próxima com a música. O rock também passou a buscar na sociedade - especialmente nos jovens - os temas de suas canções. Essa troca fez do rock a música mais popular e culturalmente impactante do século 20.

Para muitos, esse estreitamento entre artista e público também causa um declínio gradual na qualidade da música. A cada ano, um número maior de pessoas sem treinamento musical tem acesso a tecnologias de composição e gravação. Hoje, aparelhos como samplers e placas de som permitem a qualquer um gravar um disco em casa. E popularização raramente é sinônimo de qualidade.

O fato é que nenhuma outra música esteve tão sintonizada com a realidade de seu tempo quanto o rock. Desde os anos 50, ele passou a ser um espelho da sociedade, refletindo a moda, o comportamento e as atitudes dos jovens. Isso fez do rock uma música com prazo de validade, ou seja, tão ligada no "hoje" que corre o risco de sair de moda rapidamente, junto com os temas abordados (para confirmar, basta assistir a qualquer videoclipe de dez anos atrás).

Isso cria situações interessantes: o que é "bacana" e "moderno" para uma geração torna-se ultrapassado para a próxima. Sendo um gênero que se alimenta sempre do novo, o rock’n’roll gera conflito entre seus fãs. Um movimento surge como resposta ao anterior e assim por diante, numa renovação incansável.

Esses conflitos, mais que interessantes, são necessários: sem eles, estaríamos condenados à eterna repetição. Foi a partir desses "rachas" que nasceram alguns dos movimentos mais influentes do rock, como o punk, basicamente uma reação ao comercialismo e à pompa do rock dos anos 70, que havia perdido a identificação com as gerações mais novas. Ao contrário do que ocorria antes do rock’n’roll, agora ficou fora de moda curtir a mesma música que os pais. Mas isso é cíclico, claro: com o passar dos anos, a indústria descobriu o potencial do saudosismo. Hoje, temos canais de televisão que vivem de reembalar artistas velhos como se fossem a última novidade. E veteranos - como o Aerosmith, por exemplo - que, graças a seus clipes na MTV, reinventam-se para um público que nem era nascido quando eles faziam sua melhor música.

Os Beatles são um bom exemplo da capacidade do rock de se adaptar a cada época. Para entender as mudanças ocorridas nos anos 60, basta olhar as fotos do grupo durante o período. Nos primeiros anos, vestidos com terninhos idênticos e cabelos bem penteados, os quatro eram a imagem perfeita do otimismo da era Kennedy. Depois, como todos, abandonaram a inocência: os cabelos cresceram e os sorrisos deram lugar ao cinismo, enquanto Kennedy era morto e a guerra começava no Vietnã. No fim da década, quando jovens faziam passeatas na Europa, Martin Luther King era assassinado e o conflito do Vietnã piorava, os Beatles buscaram consolo espiritual na Índia, renegando o comercialismo ocidental. A banda acabou melancolicamente, junto com uma década que começara cheia de promessas e que terminava em guerra e decepção.

Não foram os únicos roqueiros que se tornaram símbolos de uma era: Bob Dylan, Jimi Hendrix e Jim Morrison também viraram ícones dos anos 60, tanto quanto o símbolo da paz ou o rosto de Che Guevara. Sid Vicious é, até hoje, a imagem mais reconhecível da rebeldia punk. E basta um passeio por qualquer grande cidade para ver, a qualquer hora, jovens usando camisetas com o semblante triste de Kurt Cobain.

Esses rostos passaram a representar mais que a simples paixão por uma banda ou artista: tornaram-se símbolos de um estado de espírito e de um jeito de ser. A iconografia, claro, reduz tudo a seu nível mais rasteiro - e um artista como Kurt Cobain, autor de dezenas de músicas, acabou reduzido a garoto-propaganda do suicídio e da alienação adolescente. John Lennon foi assassinado e virou "marca", transformado, como Gandhi, em símbolo de paz e amor. Logo ele, que nunca escondeu ter sido um pai ausente e que tratou Paul McCartney como um cachorro sarnento depois do fim dos Beatles. O rock simplifica tudo.
Talvez seja essa a razão de seu sucesso. Como bem disse Gene Simmons, do Kiss: "Eu não sou Shakespeare. Mas ganhei muita grana e transei com mais de 4 mil mulheres. Tenho certeza de que Shakespeare trocaria de lugar comigo a qualquer hora". Quem duvida?




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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Final de 'The walking dead' bate recorde de audiência

07/12/2010 13h16 - Atualizado em 07/12/2010 13h22

Final de 'The walking dead' bate recorde de audiência na TV americana
Término da 1ª temporada foi visto por 6 milhões de pessoas nos EUA.
Canal Fox exibe nesta terça-feira (7) o último episódio da série no Brasil.


Elenco da série de TV 'The walking dead', em
Cannes (Foto: Eric Gaillard/Reuters)O último episódio da série "The walking dead", exibido na noite do domingo (5) bateu um recorde na TV americana. O final da 1ª temporada teve uma audiência de 6 milhões de espectadores, maior número já registrado por um seriado na história da televisão a cabo dos EUA. Desses, 4 milhões eram pessoas entre 18 e 49 anos.

"The walking dead" já havia batido um recorde de audiência em seu lançamento, tornando-se a maior estreia da história da TV fechada americana. Os bons números fizeram a atração logo ser renovada para uma 2ª temporada, com 13 episódios encomendados. Curiosamente, todos os roteiristas do programa foram demitidos após o fim do primeiro ano, mesmo com o sucesso de público e crítica.

A série é baseada na HQ de Robert Kirkman. A história gira em torno de um grupo de pessoas que tenta sobreviver em um mundo em que a maioria se tornou zumbis.

O último episódio da 1ª temporada de "The walking dead" será exibido nesta terça-feira (7) no Brasil, às 22h, no Canal Fox.




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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

História da Anestesia - Drogas

ÉTER, GÁS HILARIANTE, DOIS DENTISTAS E A INCRÍVEL HISTÓRIA DA ANESTESIA



E aí? Vamos ao dentista dar uma geral naquele dente que dói há tempos? Não? Por quê? Medo do motorzinho? Acha que vai doer? Vai não. Já temos anestesia. Abra a boca, relaxe e imagine como seria pouco menos de 200 anos atrás. Imaginou? Pois bem, nós lhe contamos: doía pacas. E isso para uma simples extração de dente. Para abrir a barriga, então, nem perca seu tempo imaginando. Era um tipo de cirurgia raramente praticado até o século 19. "Operar dentro do crânio, do tórax ou mesmo do abdome era praticamente impossível", conta o médico Moacyr Scliar em seu texto na revista Aventuras na História de setembro. E era impossível simplesmente porque não havia anestesia. Ou melhor, nenhum método anestésico conhecido até então era eficiente o bastante para permitir tal intervenção. "A qualidade básica do cirurgião era a rapidez", prossegue Scliar. "Ele tinha de lutar com a agitação dos pacientes, muitos dos quais eram amarrados. Os mais sortudos desmaiavam."

Os pacientes só deixaram de ser amarrados e desmaiar graças a dois dentistas norte-americanos: Horace Wells e William Thomas Green Morton. O primeiro ficou conhecido por utilizar o óxido nitroso - também chamado de gás hilariante - como anestésico. O segundo entrou para a história da medicina por protagonizar a primeira demonstração pública do éter numa cirurgia.

Wells trabalhava em Hartford, Connecticut. Em 11 de dezembro de 1844, aos 29 anos, sentou-se na cadeira de dentista de seu próprio consultório e ordenou a um colega que extraísse um dente siso que o incomodava. O procedimento não doeu nada. "Começou uma nova era na extração dentária!", exclamou Wells já com um dente a menos na boca. A nova era fora anunciada por conta do gás hilariante que ele inalara. Além de deixá-lo imune à dor, causou-lhe tremenda euforia e bem-estar.

O gás foi descoberto em 1776 pelo cientista e ministro presbiteriano inglês Joseph Priestley, o mesmo que já havia identificado e produzido o oxigênio em laboratório. Cerca de 20 anos depois, Humphry Davy, conterrâneo de Priestley e aprendiz de farmácia, testou em si próprio os efeitos da inalação do óxido nitroso. Teve uma sensação muito agradável. Sua dor de cabeça passou e sentiu um desejo incontido de rir - daí o nome gás hilariante. "Já que o gás hilariante parece possuir a propriedade de acalmar as dores físicas, seria recomendável empregá-lo contra as dores cirúrgicas", escreveu Davy.

A idéia de Horace Wells de usá-lo em extrações dentárias surgiu na noite anterior ao bem- sucedido 11 de dezembro de 1844. Wells atendia a uma animada palestra sobre os efeitos hilariantes do óxido nitroso quando, a certa altura, um dos alegres convidados - que havia inalado o gás - começou a correr feito doido entre os bancos do auditório. Suas canelas e joelhos ficaram ensangüentados, mas nenhuma dor lhe acometeu. Foi aí, então, que o astuto dentista percebeu a importância do que estava diante de seus olhos e decidiu ser sua própria cobaia na manhã seguinte.

Durante um mês, Wells fez fama e dinheiro na cidade com suas práticas indolores. Dezenas de clientes bateram à sua porta. Depois, rumou para Boston para realizar uma demonstração a um importante grupo de cirurgiões de Harvard. A apresentação fora acertada graças ao seu conhecido William Thomas Green Morton. Mas transformou-se num fracasso grandiloqüente. O dentista deveria extrair o dente de um aluno da universidade. A quantidade aplicada de óxido nitroso, porém, não foi suficiente. O voluntário gritou de dor (deve ter soltado vários impropérios também) e Wells foi posto para fora como charlatão e impostor. De volta a Hartford, quase matou um paciente. Caiu em descrédito, foi humilhado e terminou por abandonar a odontologia.

Já William Morton, seu colega, persistiria na idéia - só que, aconselhado por seu ex-professor de química Charles Thomas Jackson, substituiu o óxido nitroso pelo éter. O elemento era mais poderoso que o anterior e oferecia menos risco de causar asfixia. Morton utilizou-o com sucesso em animais, nos seus aprendizes e, não satisfeito, testou em si mesmo. Chegou também a realizar uma extração de dente.

Paciente Pronto
Em 16 de outubro de 1846, ele protagonizou uma demonstração pública durante uma importante cirurgia de pescoço no mesmo hospital onde Horace Wells fora execrado. Em seu livro A Assustadora História da Medicina, Richard Gordon conta que Morton entrou apressado na sala, "com seu novo inalador, um globo de vidro contendo uma esponja embebida em éter, com válvulas de couro para garantir o fluxo unidirecional para os pulmões do paciente". Quando o paciente ficou inconsciente, Morton se dirigiu a John Warren, o cirurgião, e disse: "Doutor, o paciente está pronto". A intervenção transcorreu sem nenhuma reação de dor por parte do enfermo. Ao término do feito histórico, Warren voltou-se para o auditório e afirmou: "Senhores, aqui não há truques". E mais: "Daqui a muitos séculos, os estudantes virão a este hospital para conhecer o local onde se demonstrou pela primeira vez a mais gloriosa descoberta da ciência."

Depois desse dia, o dentista assegurou para si a paternidade da anestesia - o termo foi sugerido pelo médico e poeta americano Oliver Holmes, mas já havia sido empregado por volta do ano 50 pelo grego Dioscórides. Sua invenção correu o mundo. Chegou à Europa no fim de 1846 e, no ano seguinte, aportou no Brasil, onde foi utilizada numa cirurgia feita pelo médico Roberto Jorge Haddock Lobo no Hospital Militar do Rio de Janeiro.

A epopéia, entretanto, não termina aqui. Morton queria royalties sobre o invento. Patenteou o éter - chamado por ele de letheon -, confeccionou panfletos e "contratou vendedores para vender o anestésico de costa a costa", como conta Richard Gordon. Seu plano de enriquecimento fácil, porém, fracassou. Charles Jackson, seu ex-professor, reivindicou uma parte nos lucros e os médicos de Boston ficaram fulos com a patente de uma substância capaz de aliviar o sofrimento humano. Para completar, relata Gordon, em 1852 o médico americano Crawford Williamson Long "anunciou calmamente que desde março de 1842 realizava cirurgias superficiais usando o éter como anestésico, quase cinco anos antes de Morton". "Depois de oito operações, ele abandonou o método com medo de ser linchado caso algum paciente morresse", conta Darcy Lima, professor de farmacologia e história da medicina na UFRJ.
Embora Crawford Long tenha sido o primeiro a praticar a anestesia geral pelo éter, nunca entrou na disputa direta pela autoria do procedimento e o mérito ficou com William Morton. Os dois, de qualquer maneira, revolucionaram a medicina e deram uma nova dimensão às cirurgias. Antes deles - e de Horace Wells também -, os tratamentos eram feitos à base de plantas e seus derivados, como as cascas de mandrágora, as sementes de meimendro, o ópio e a maconha (Cannabis), além de muita embriaguez pelo vinho. Eram métodos bastante precários e um tanto quanto ineficazes. Mas, ao menos, não havia o aterrador motorzinho...




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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O segredo de Leonardo - Arte

O SEGREDO DE LEONARDO - Arte



Ao pressentir a proximidade da morte, o curador do Museu do Louvre olha para as obras de arte ao seu redor e tenta encontrar uma maneira de passar adiante um segredo secular. Usando o próprio corpo como mensagem e o sangue como tinta, posiciona-se de maneira excêntrica ao lado de um intrigante texto, que fala em santas, números e demônios. Na escuridão do museu, ele exala seu último suspiro na esperança de que sua mensagem seja compreendida.

Assim começa um dos maiores fenômenos pop do ano. Com mais de 14 milhões de exemplares vendidos no mundo inteiro (160 mil só no Brasil, onde não saiu da lista dos mais vendidos desde que foi lançado, em março deste ano - são 25 semanas entre os bestsellers, segundo a revista Veja) e traduzido em mais de 40 países, O Código Da Vinci acertou em uma veia sensível do imaginário popular ao cruzar, em ritmo cinematográfico, personagens bíblicos, sociedades secretas e história da arte em uma trama de cenário real, com evidências que podem ser encontradas em algumas das mais famosas obras do herói renascentista que empresta o nome ao título desse thriller histórico.

Considerado anticristão ao ponto de ser banido do Líbano no mês passado, o livro do escritor inglês Dan Brown vem incomodando historiadores e grupos religiosos. Sua principal virtude é ir fundo nas teorias conspiratórias que desconstroem a realidade como a conhecemos, oferecendo uma versão convincente - e mais fascinante - da história da civilização. Adepta do silêncio em meio ao tiroteio de versões e contraversões, a Igreja Católica preferiu não comentar essas teorias, sobretudo aquela que a acusa de manipular e adulterar toda a história de Jesus Cristo.

Por seu lado, o mercado editorial não poderia estar mais radiante com o desempenho de O Código, que segue gerando filhotes sobre os temas abordados no romance original. Só no Brasil, já são três os descendentes dessa linhagem: Quebrando o Código Da Vinci, em que o professor Darrell L. Bock desmente as principais acusações de Brown; Revelando o Código Da Vinci, no qual o pesquisador Martin Lunn separa o que é verdade e o que é ficção no livro; e Decodificando Da Vinci, em que a inglesa Amy Welborn desconfia seriamente do original. Nos Estados Unidos, onde foi lançado em 2003 pela editora Doubleday, a febre já virou epidemia, com mais de meia centena de livros publicados na esteira do sucesso de Brown.

O dono dos direitos do livro no Brasil, Marcos da Veiga Pereira, da editora Sextante, tem na ponta da língua a explicação para o sucesso relâmpago: "Trata-se de um Harry Potter para adultos". Nada mau para um pequeno calhamaço de quase 500 páginas.

A Conspiração
Em O Código Da Vinci, o historiador da Universidade de Harvard Robert Langdon é envolvido em uma perseguição que tem início com o assassinato de Jacques Saunière, curador do museu do Louvre, em Paris. Encontrado morto em circunstâncias misteriosas dentro do museu, o curador deixa pistas cifradas que serão seguidas por Langdon e pela criptógrafa Sophie Neveu por toda uma noite em pontos turísticos de Paris e de Londres, como a Igreja de Saint Suplice, a Igreja do Templo, o túmulo de Isaac Newton, a Abadia de Westminster e o próprio Louvre.

O fascínio despertado pela aventura foi tamanho que levou a série de guias turísticos Fodor’s a lançar o "Itinerário Da Vinci", um roteiro com os locais citados em Paris. O museu do Louvre também entrou na onda e, ao preço de 133 dólares por cabeça, passou a oferecer uma turnê de duas horas e meia cujo tema é "Quebrando o Código Da Vinci". Na Itália, o fluxo de turistas aumentou na Igreja Santa Maria delle Grazie, em Milão, onde está A Última Ceia, de Da Vinci, e até mesmo a capela de Rosslyn, na Escócia, nunca foi tão visitada.

Ao longo da trama, Langdon, uma mistura de Sam Spade com Indiana Jones, e Sophie, uma atraente francesinha, seguem as pistas escondidas por Leonardo da Vinci em algumas de suas obras mais conhecidas, como a Mona Lisa, a primeira versão da Virgem das Rochas, o Homem Vitruviano e A Última Ceia. As indicações os levam ao Priorado de Sião, uma sociedade secreta cuja existência é incerta e que teria tido como grãos-mestres o alquimista Nicolas Flamel, o escritor Victor Hugo, o pintor Sandro Botticelli, o físico Isaac Newton, o compostor Claude Debussy e o cineasta Jean Cocteau, além de, é claro, o próprio Da Vinci.

O Priorado de Sião, que seria o braço intelectual da Ordem dos Cavaleiros Templários, um grupo igualmente sombrio e de atuação controversa, teria sido fundado para propagar um dos maiores segredos da história, a tal "conspiração de 2 mil anos". Segundo essa versão, a Igreja Católica foi fundada sobre uma grande mentira: que Jesus Cristo seria o filho de Deus. Para os defensores dessa tese, Jesus teve sua biografia manipulada durante a edição da Bíblia. E mais: que Cristo não morreu na cruz, mas fugiu para o sul da França, onde se casou com Maria Madalena e deu início a sua casa real, conhecida como Linhagem Sagrada.

Enquanto a dupla se ocupa de desvendar esses segredos (e descobrir o assassino do curador Saunière), a polícia francesa segue em seu encalço ao mesmo tempo que um misterioso monge da irmandade cristã Opus Dei inicia sua busca por algo que pode tornar sua organização mais poderosa do que nunca. Na versão de Brown, tanto a Opus Dei como a Igreja Católica são tratados como grandes conspiradores.

A reação
"A idéia de que os primeiros cristãos não consideravam Jesus divino antes do Concílio de Nicéia em 327 não se sustenta e essa é a grande fraqueza da teoria bem amarrada de Dan Brown", afirma o pastor e doutor em teologia do Seminário Teológico de San Francisco, o americano Wesley Tracy. Na trama, a Igreja reuniu seus bispos e criou toda a teoria da suposta divindade de Jesus no encontro de Nicéia, na Turquia. "Apesar de ele colocar tais afirmações na boca de alguns personagens ‘acadêmicos’, a premissa é falsa. Há documentos pré-Nicéia e pré-Constantino (o primeiro imperador romano cristão) que asseguram a divindade de Cristo. A cópia parcial do evangelho de João do ano 125, que está na biblioteca Rylands, em Manchester, é uma dessas provas", diz.

"Sabemos que a Ordem de Sião realmente existiu na Idade Média, que era conectada aos templários e que foi santificada pela Igreja", afirma a pesquisadora Tracy Twyman, editora da revista Dagobert’s Revenge, cuja linha editorial aborda diferentes aspectos do mistério do Graal e da Linhagem Sagrada. "Podemos assegurar que existe ainda hoje um moderno Priorado de Sião, com uma agenda política atualizada e integrantes nos governos francês e inglês. Mas é impossível provar que o Priorado de Sião moderno é uma continuação da ordem original, assim como não há provas de que Da Vinci e Isaac Newton tenham sido seus grãos-mestres."

"Muita bobagem já foi e continua sendo escrita sobre os templários", diz Diarmaid McCulloch, professor de teologia na Universidade de Oxford, Inglaterra. "O que se sabe é que eles foram uma ordem militar de cavaleiros que acumulou uma grande quantidade de terras em nome de um projeto que visava proteger o caminho para a Terra Santa", diz. O fracasso da proposta e o crescimento do poder dos templários incomodou monarcas europeus, que decidiram destruí-los. "Foi quando surgiram acusações de crimes e heresias", afirma o professor.

Segundo McCulloch, a conspiração que inclui Jesus Cristo, o Priorado de Sião e o Santo Graal é produto de conflitos entre Igreja e Estado na França do século 19, apimentados por um curioso personagem, o padre Bérenger Saunière. Vigário em Rennes-le-Château, ele teria acumulado fortuna de forma rápida e suspeita. Para justificar o enriquecimento, Saunière fez circular histórias fantasiosas sobre a existência do tesouro dos templários e do cálice sagrado. "No frágil estado da política francesa, suas atividades misteriosas encaixaram-se bem na rede de conspirações de extrema direita da época", diz McCulloch. "Tais fantasias continuam a florescer até hoje", completa.

Para Nora Berend, professora de história medieval na Universidade de Cambridge, Inglaterra, as teorias do livro de Brown não passam de invenção. "É tudo especulação. Por que há tanta teoria da conspiração? Pela mesma razão por que as pessoas especulam sobre a morte de John Kennedy: a insaciável curiosidade sobre a vida de figuras históricas e pessoas famosas", diz Nora.

"O Código Da Vinci é um divertido passeio por todas essas histórias e conspirações num modelo que o italiano Umberto Eco já havia feito em O Pêndulo de Foucault", diz McCulloch. "Justamente por tudo se encaixar tão bem é que o livro deve ser tratado apenas como entretenimento, não história", diz.

O conspirador
Por mais que Dan Brown tenha sido tachado de herege, seus interesses parecem ser outros. Há pelo menos quatro anos, ele tenta ingressar no mercado de best sellers, tateando temas potencialmente explosivos como privacidade pessoal e vigilância digital (Digital Fortress, de 2000) e bastidores da política americana (Deception Point, de 2001). Sua veia histórico-conspiratória, no entanto, começou a despontar quando enviesou por temas obscuros, como os "iluminatti" (outra sociedade secreta do século 15) em Anjos e Demônios, sua primeira aventura com o professor Robert Langdon (2001), que chega às livrarias brasileiras este mês. O tão almejado estouro aconteceria em 2003, com o lançamento de O Código Da Vinci no mercado americano.

Atualmente, o autor, que aos 38 anos vive na Inglaterra, não dá entrevistas sob a justificativa de estar terminando seu novo romance, uma conspiração que interliga Washington e Maçonaria. De olho em um mercado ainda maior, Brown já vendeu os direitos de O Código para o diretor Ron Howard, que prevê o lançamento do filme em 2005. Entre os cotados para viver Langdon estão Russell Crowe, George Clooney e Hugh Jackman, ainda que o professor seja descrito pelo autor como "um Harrison Ford num terno tweed".
Em seu site, o escritor afirma que controvérsia é saudável. "A religião tem apenas um inimigo verdadeiro, a apatia, e o debate é um antídoto soberbo", diz. Filosofia à parte, o fato é que, com uma escrita leve e uma bagagem cultural considerável, Dan Brown descobriu uma fórmula capaz de interligar personagens históricos e religiosos num universo paralelo de paranóia e segredos semelhante a fenômenos do pop, como Arquivo X e Matrix. Assim, ainda que logo no início do romance o autor faça questão de avisar que todas as descrições de obras de arte, arquitetura, documentos e rituais secretos correspondam "rigorosamente à realidade", O Código Da Vinci, com suas supostas verdades, não passa de um divertido livro de ficção. Ou não?




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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Fonte de Energia - O Sol

FONTE DE ENERGIA - O Sol



Em 1997, o satélite americano Compton GRO (Compton Gamma Ray Observatory) comprovou a existência de uma enorme fonte de antimatéria bem no centro da Via Láctea. A antimatéria é basicamente a mesma coisa que a matéria, só que com o sinal trocado, pois é constituída de partículas elementares com cargas elétricas inversas às da matéria (leia na página ao lado). Uma hipótese levantada para explicar a produção em grande escala de antimatéria no centro da nossa galáxia é a criação de elementos químicos por estrelas que explodem perto do local.

Coube ao satélite europeu Integral (International Gamma-Ray Astrophysics Laboratory) observar com nitidez a fonte de antimatéria no centro da Via Láctea. Em 2003, os detectores de raios gama do satélite descobriram que essas partículas não são provenientes de uma fonte pontual, mas difusa - distribuindo-se ao longo de mais de 4 mil anos-luz. Os astrônomos acreditam que essa descoberta pode fornecer pistas sobre a origem da matéria e da energia escuras que formam a maior parte do Universo.

Se a antimatéria fosse pontual, conforme foi observada em 1997 pelo Compton GRO, ela possivelmente estaria produzindo um imenso buraco negro no centro da nossa galáxia. "O fato de a antimatéria ser difusa pode, e muito, nos ajudar a desvendar a energia do universo. Hoje temos dúvida a respeito de 98,4% da constituição do Universo - sendo que 70% está sob forma de energia escura", diz José Antônio Freitas Pacheco, pesquisador do Observatório de Côte d’Azur, na França. Como a antimatéria não se distribui em torno de um só ponto, ela pode ter muitas origens, como supernovas (explosões de estrelas no final de sua vida) e a interação entre raios cósmicos, nuvens de gás e poeira no meio interestelar.
No Universo, a antimatéria é pouco freqüente, mas pode ser criada mediante colisões de alta velocidade entre partículas de matéria. A antimatéria se produz também nas erupções solares, quando as partículas que se movem muito depressa pela explosão se chocam com outras mais lentas na atmosfera solar.

Espelho meu
Antimatéria são os átomos constituídos por antipartículas - elas são idênticas às partículas elementares que compõem a matéria, mas com carga elétrica inversa. Assim, ao elétron, de carga elétrica negativa, corresponde o pósitron, de carga positiva. A mesma relação ocorre com prótons (positivos) e antiprótons (negativos). É como se a antimatéria fosse a imagem da matéria no espelho. Por suas propriedades, matéria e antimatéria não podem coexistir no mesmo espaço: quando se encontram, aniquilam-se mutuamente, virando energia.
A existência da antimatéria foi sugerida pela primeira vez em 1928 pelo físico inglês Paul Dirac. Em 1996, cientistas do Cern (Laboratório Europeu de Física de Partículas), com sede em Genebra, conseguiram produzir 50 000 átomos de anti-hidrogênio em um experimento. Qual o interesse prático de produzir antimatéria? Um dos objetivos é utilizá-la como fonte de energia. Por exemplo, com a aniquilação controlada da antimatéria e sua correspondente matéria, daria para reduzir o tanque de combustíveis das naves espaciais a menos de 10% do tamanho atual, o que possibilitaria viagens mais longas e de maior duração.

O impacto da descoberta
O estudo da antimatéria pode fornecer informações valiosas sobre a origem da matéria e da energia escuras que formam a maior parte do Universo




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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Aspirina diária reduz risco de morte por câncer

07/12/2010 09h04 - Atualizado em 07/12/2010 09h24

Aspirina diária reduz risco de morte por câncer, diz estudo



Segundo pesquisa, consumo de 75 mg diários da droga reduziu em até 20% os riscos de morte.

Uma pequena dose diária de aspirina é capaz de reduzir substancialmente o risco de morte por uma série de tipos de câncer, segundo sugere um estudo britânico.

A pesquisa coordenada pela Universidade de Oxford verificou que uma dose diária de 75 mg reduziu em até 20% a chance de morte por câncer.

O estudo, publicado na última edição da revista científica "The Lancet", analisou dados de cerca de 25 mil pacientes, a maioria deles da Grã-Bretanha.

Especialistas dizem que os resultados mostram que os benefícios da aspirina comumente compensam os riscos associados, como aumento da possibilidade de sangramentos ou irritação do sistema digestivo.

Outros estudos já haviam associado a aspirina à redução dos riscos de ataques cardíacos ou de derrames entre as pessoas nos grupos de risco.

Mas acredita-se que os efeitos de proteção contra doenças cardiovasculares sejam pequenos entre adultos saudáveis. Também há um risco maior de sangramentos no estômago e no intestino.

Porém a pesquisa publicada nesta terça-feira afirma que, ao avaliar os benefícios e os riscos do consumo de aspirina, os médicos deveriam também considerar seus efeitos de proteção contra o câncer.

As pessoas que consumiram o medicamento tiveram um risco 25% menor de morte por câncer durante o período do estudo, e uma redução de 10% no risco de morte por qualquer causa em comparação às pessoas que não consumiram aspirina.

Longo prazo
O tratamento com a aspirina durou entre quatro e oito anos, mas um acompanhamento de mais longo prazo de 12.500 pessoas mostrou que os efeitos de proteção continuaram por 20 anos tanto entre os homens quanto entre as mulheres.

Após 20 anos, o consumo diário de aspirina ainda tinha o efeito de reduzir em 20% o risco de morte por câncer.

Ao analisar os tipos específicos da doença, os pesquisadores verificaram uma redução de 40% no risco de morte por câncer de intestino, 30% para câncer de pulmão, 10% para câncer de próstata e 60% para câncer de esôfago.

As reduções sobre cânceres de pâncreas, estômago e cérebro foram difíceis de quantificar por causa do pequeno número de mortes por essas doenças entre as pessoas pesquisadas.

Também não havia dados suficientes para analisar os efeitos da aspirina sobre cânceres de ovário ou de mama, mas os autores da pesquisa sugerem que a razão para isso é que não haveria mulheres suficientes entre as pessoas analisadas.

Mas estudos de larga escala sobre os efeitos da aspirina sobre esses tipos específicos de câncer estão em andamento.

O coordenador do estudo, Peter Rothwell, disse que ainda não aconselha os adultos saudáveis a começarem a tomar aspirina imediatamente, mas afirmou que as evidências científicas estão 'levando as coisas nessa direção'.

Segundo Rothwell, o consumo diário de aspirina dobra os riscos de grandes sangramentos internos, que é de 0,1% anualmente. Mas ele diz que os riscos de sangramento são 'muito baixos' entre adultos de meia idade, mas aumentam bastante entre os maiores de 75 anos.

Segundo ele, o tempo ideal para começar a considerar tomar doses diárias de aspirina seria entre os 45 e os 50 anos, por um período de 25 anos.




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Usar celular durante a gravidez pode gerar filhos desobedientes

07/12/2010 09h44 - Atualizado em 07/12/2010 10h39

Usar celular durante a gravidez pode gerar filhos desobedientes, diz estudo
Segundo pesquisadores, o celular pode afetar o comportamento da criança.
Exposição à radiação do aparelho aumenta em 50% chance de problemas.


Grávida ao celular (Foto: Reprodução)Pesquisadores que estudam os efeitos do celular sobre a saúde dizem ter encontrado indícios de que mulheres grávidas, que usam o aparelho regularmente, podem ter filhos com transtornos de comportamento.

As crianças cujas mães usaram celular durante e depois da gestação têm 50% mais riscos de apresentar problemas comportamentais, reportaram os pesquisadores em artigo para o “Journal of Epidemiology and Community Health”.

Para as crianças expostas apenas antes do nascimento, o risco era de 40%. O estudo também mostrou que mais de um terço das crianças de 7 anos (35%) usam celular.

Um terço das crianças de 7 anos (35%) usam celular“É difícil compreender de que maneira exposições baixas como essas poderiam exercer influência”, disse a epidemiologista da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Leela Kheifets, que liderou o estudo. “Mas os indícios precisam ser considerados”, disse.

A equipe de Kheifets entrevistou 28 mil crianças de 7 anos e suas mães. O estudo se baseia em uma série de nascimentos dinamarqueses que inclui 100 mil mulheres grávidas entre 1996 e 2002.




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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Em ritmo acelerado - Expansão do Universo

EM RITMO ACELERADO - Expansão do Universo



O ano de 1998 é considerado um marco na história da cosmologia. Duas equipes de astrônomos - o High Z Supernova Search Team, liderado pelo australiano Brian Schmidt, e o Supernova Cosmology Project, chefiado pelo americano Saul Perlmutter - anunciaram a descoberta de que o Universo está em expansão acelerada e crescerá para sempre. Os astrônomos mediram a velocidade de um grande número de galáxias e concluíram que elas estão se expandindo num ritmo crescente. Isso significa dizer que uma força "empurra" o Universo, fazendo com que as galáxias se afastem umas das outras a uma velocidade cada vez maior. A estimativa é que o Universo esteja aumentando cerca de 5% a 6% a cada bilhão de anos.

Antes dessa descoberta, imaginava-se exatamente o contrário: que a expansão do cosmos começaria a se desacelerar até entrar em colapso no futuro. A nova teoria está provocando uma revolução na física. Até porque, de acordo com o astrônomo Amâncio Friaça, do Instituto Astronômico e Geofísico (IAG), da USP, não existe uma física adequada para descrever o vácuo que domina o universo. A novidade obriga também a uma revisão nos cálculos da idade do Universo, pois, tendo no passado uma velocidade de expansão menor do que hoje, ele precisou provavelmente de mais tempo para atingir o tamanho atual.
De acordo com cientistas, com base na atual taxa de expansão, podemos estimar que as galáxias estivessem muito próximas umas das outras há cerca de 13,7 bilhões de anos. As conseqüências de uma expansão acelerada para o futuro do Universo são curiosas. Por exemplo, se de fato uma constante cosmológica (a energia do vácuo) domina a expansão, o número de objetos dentro do horizonte diminuirá com o tempo. Portanto, galáxias que hoje se encontram dentro do nosso horizonte, e das quais recebemos os fótons (luz) que são detectados com nossos telescópios, não serão mais acessíveis no futuro e deixarão de ser vistas.

Os marcos da teoria do Universo em expansão


1916

Albert Einstein, com sua Teoria da Relatividade Geral, introduz uma constante cosmológica para mostrar que o Universo, apesar dos movimentos no seu interior, é estático no seu conjunto



1917

Partindo da teoria elaborada por Albert Einstein, o astrônomo holandês Willem de Sitter demonstra que a constante cosmológica permite supor um Universo em expansão, mesmo desprovido de qualquer matéria



1922

Desafiando a teoria de Einstein sobre um Universo estático, o matemático russo Alexander Friedmann propõe um modelo dinâmico, segundo o qual o cosmo se expande ao longo do tempo



1927

Considerado um dos pais da teoria do Big Bang, o astrofísico belga Georges-Henri Lemaitre apresenta a teoria de que a expansão do Universo significaria que, em seus primórdios, esse mesmo Universo era muito menor



1929

O astrônomo americano Edwin Hubble descobre que as galáxias estão se afastando da Terra com velocidades proporcionais às suas distâncias. Daí se deduz que o Universo como um todo está se expandindo



1948

A noção de que o Universo deveria sempre se apresentar como o vemos hoje dá origem a um modelo conhecido como Universo Estacionário, proposto pelo astrônomo Fred Hoyle



1948

O físico russo-americano George Gamow propõe que o Universo teria inicado sua expansão de uma forma violenta, a partir de um estado de pressão e calor extremos. A teoria passaria a ser conhecida como Big Bang



1964

Quase acidentalmente, os físicos Arno Penzias e Robert Wilson observam a radiação de origem cósmica, uma radiação com pequeno comprimento de onda. A descoberta dá sustentação à teoria do Big Bang



1989
Entra em órbita o satélite americano Explorador do Fundo Cósmico, conhecido como Cobe, sua sigla em inglês. Ele foi projetado para medir a radiação de fundo livre da influência de nossa atmosfera


O impacto da descoberta
A verificação de que o Universo está em expansão acelerada leva a uma revisão nos cálculos de sua idade. Além disso, o número de objetos dentro do nosso horizonte deverá diminuir com o tempo




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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Por recorde, trio assiste a série '24 horas' por mais de 86 horas

07/12/2010 12h02 - Atualizado em 07/12/2010 12h16

Por recorde, trio assiste à série '24 horas' por mais de 86 horas
Grupo de 'couch potato' iniciou na sexta tentativa.
Maioria dos participantes, porém, ficou pelo caminho.

Farris Hodo, Kevin Coon e Victor Lopez entraram para o Guinness, livro dos recordes, ao assistir a episódios da série "24 horas" por mais de 86 horas. Um grupo de "couch potato" ("batata de sofá", em português) iniciou na sexta-feira a tentativa de estabelecer o recorde.


Kevin Coon (em primeiro plano, à esquerda), Farris Hodo (ao fundo) e Victor Lopez (à direita) assistem à série de TV. (Foto: Dan Steinberg/AP)A maioria dos participantes ficou pelo caminho durante o evento em Los Angeles (EUA). "Couch potato" é um termo que os americanos usam para descrever pessoas, geralmente homens gordos, que passam o tempo largadas no sofá assistindo a programas de TV.


Maioria dos participantes ficou pelo caminho. (Foto: Fred Prouser/Reuters)




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domingo, 12 de dezembro de 2010

Pesquisadores usam vídeo game para criar Supercomputador

01/12/2010 12h43 - Atualizado em 01/12/2010 12h43

Pesquisadores usam videogames para criar supercomputador
Laboratório dos EUA utilizou 1.760 PlayStation 3.
Custo total do equipamento foi de US$ 2 milhões.

O laboratório de pesquisa das Forças Aéreas dos Estados Unidos irá lançar nesta quarta-feira (1) um supercomputador que usa 1.760 PlayStation 3. Segundo os pesquisadores, adaptando a tecnologia de videogames presente no mercado, o laboratório conseguiu construir um supercomputador muito acessível.


Supercomputador usa 1.760 consoles da última versão do PlayStation. (Foto: Reprodução)O custo total do sistema foi de aproximadamente US$ 2 milhões, o que gerou uma economia de 10 a 20 vezes maior se comparada com produções equivalentes.

Para impedir que o console rode games, entradas de Blu-Ray foram removidas. Segundo o pesquisador Mark Barnell, o lançamento do equipamento, nomeado “Condor Cluster”, será um evento significativo para a história da supercomputação.

Como o equipamento processa imagens de satélite mais rapidamente, o que aumenta a sua visão, Barnell afirma que o supercomputador será usado inicialmente em pesquisas e investigações.

Segundo Barnell, o bom resultado do supercomputador deixou os pesquisadores ansiosos para trabalhar com a próxima versão do videogame, o PlayStation 4.




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domingo, 12 de dezembro de 2010

Colisões Cósmicas - Telescópio Hubble

COLISÕES CÓSMICAS - Telescópio Hubble



Com as suas lentes voltadas para Júpiter, o telescópio espacial Hubble e a sonda Galileu flagraram a colisão de fragmentos do cometa Shoemaker-Levy 9 contra a superfície do maior planeta do sistema solar. Naqueles seis dias de julho de 1994, os cientistas documentaram um dos eventos celestes mais importantes do século. Ao vivo, astrônomos e telespectadores do mundo todo puderam assistir à desintegração de pedaços do cometa na atmosfera mais alta de Júpiter, liberando uma quantidade de energia superior à de todo o arsenal nuclear existente no nosso planeta. Imagens captadas por telescópios de grande potência eram divulgadas na internet, provocando sobrecarga. Só um site mantido pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia recebeu mais de 1 milhão de solicitações para baixar imagens atualizadas da colisão nas duas semanas durante e imediatamente após o grandioso acontecimento no céu.

O que foi apenas um espetáculo visual para pessoas comuns reforçou duas convicções dos cientistas. Primeira, a de que Júpiter tem um papel importante como escudo protetor do sistema solar. "Sem ele, esses cometas poderiam entrar com mais facilidade em órbita de colisão com a Terra", diz o físico Marcelo Gleiser, professor catedrático do Dartmouth College, nos Estados Unidos. Segunda, a de que essas colisões podem ocorrer inclusive aqui em nosso planeta. "Somos mais frágeis do que imaginamos", afirma Gleiser.

O Shoemaker-Levy 9 foi descoberto por Eugene e Carolyn Shoemaker, e David Levy, em 1993. Logo depois, determinou-se que o cometa estava em uma trajetória elíptica bem acentuada, em rota de colisão com Júpiter. Durante o choque, em julho de 1994, foram observados pelo menos 21 fragmentos do cometa, com diâmetro de até 2 quilômetros. Os fragmentos chocaram-se numa velocidade superior a 200 000 quilômetros por hora. A explosão do primeiro pedaço do cometa na atmosfera criou uma bola de fogo gigantesca e levantou uma coluna de detritos com mais de 3 000 quilômetros de altitude. Esses detritos voltaram à superfície do planeta e produziram uma mancha negra correspondente a um terço do diâmetro da Terra. Isso tudo em Júpiter, que é 11 vezes maior do que nosso planeta.
Depois que o Hubble e a Galileu registraram a colisão, uma pergunta ficou no ar: o que aconteceria conosco se o alvo do Shoemaker-Levy 9 fosse a Terra? Parte da resposta está no nosso passado terrestre, pois acredita-se que o choque de um cometa de 10 quilômetros de diâmetro a 72 000 quilômetros por hora tenha dizimado os dinossauros, há 65 milhões de anos. A outra parte veio numa explosiva seqüência fotografada em 1994. Em seu livro O Fim da Terra e do Céu, Gleiser escreve que atualmente três programas em busca de cometas e asteróides com rotas próximas à Terra funcionam com sucesso: Linear (do Massachusetts Institute of Technology - MIT e da força aérea americana), Neat (do Laboratório de Propulsão a Jato de Pasadena e da força aérea americana) e Loneos (do Observatório de Lowell, no Arizona).

Marcado para morrer
Os astrônomos reconhecem: graças ao telescópio espacial Hubble, o mundo pode ver as mais fantásticas imagens já feitas do Universo. Além de flagrar os estragos causados pelo choque do cometa Shoemaker-Levy contra Júpiter, o Hubble ajudou os cientistas a entenderem o nascimento e a morte de estrelas, caçou buracos negros, identificou cerca de 1 500 galáxias, estudou as atmosferas planetárias e encontrou algumas dezenas de planetas fora do sistema solar. A Nasa colocou o supertelescópio - cuja construção começou em 1978 - em órbita há 14 anos. Ele permitiu aos astrônomos observar o cosmos sem as distorções causadas pela atmosfera terrestre nos telescópios instalados na superfície do nosso planeta. Pena que o governo americano decidiu cancelar a manutenção futura do Hubble, alegando preocupação com a segurança dos astronautas, crescente desde a explosão do ônibus espacial Columbia, em 2003. O telescópio que homenageou o astrônomo americano Edwin Hubble - que em 1929 comprovou a expansão do Universo - deve virar sucata cósmica em 2008. Seu sucessor será o telescópio James Webb, assim batizado em homenagem a um ex-administrador da Nasa, com lançamento previsto para 2011.

O impacto da descoberta
A observação do choque do cometa Shoemaker-Levy 9 com Júpiter mostrou que o planeta é um escudo protetor do sistema solar. Foi outra prova de que somos frágeis no Universo. E nos ajudou a entender ainda mais a extinção dos dinossauros na Terra




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domingo, 12 de dezembro de 2010

Mais antiga do mundo, árvore vai celebrar 124º Natal

07/12/2010 10h03 - Atualizado em 07/12/2010 10h03

Mais antiga do mundo, árvore vai celebrar 124º Natal
Especialistas avaliaram ornamento natalino em mil libras.
Árvore de Natal de 35,5 centímetros foi comprada em 1886.

Uma pequena árvore vai celebrar seu 124º Natal neste ano. A relíquia de 35,5 centímetros, que é considerada a árvore de Natal mais antiga do mundo, pertence ao britânico Paul Parker, que mora em Bath, no Reino Unido.


Paul Parker com sua árvore de Natal de 35,5 centímetros. (Foto: Neil Munns/Barcroft Media/Getty Images)Parker herdou o ornamento depois que sua mãe, Janet, morreu aos 69 anos em 2008. A pequena árvore foi comprada por sua tia-bisavó chamada Lou em 1886. A árvore foi confirmada pelo Guinness, livro dos recordes, como a árvore artificial de Natal mais antiga do mundo.

Em 2005, especialistas avaliaram o ornamento em mil libras (cerca de R$ 2,65 mil).




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domingo, 12 de dezembro de 2010

Larissa Riquelme foi o termo mais pesquisado no Google no Brasil

09/12/2010 16h35 - Atualizado em 10/12/2010 09h02

Larissa Riquelme foi o termo mais pesquisado no Google no Brasil
Relatório mostra os termos mais procurados no site em 2010.
No mundo, o site de chat em vídeo Chatroulette ficou em primeiro lugar.


Larissa Riquelme (Foto: TV Globo)O Google divulgou nesta quinta-feira (9) os termos mais pesquisados pela ferramenta de busca em 2010. Neste ano, foram analisados, pela primeira vez, as marcas mais buscadas no Brasil e o próprio Orkut. Segundo o Zeitgeist 2010, como é chamado o ranking, o site polêmico de conversas em vídeo Chatroulette foi o termo mais procurado. O segundo lugar ficou para o iPad, da Apple, um dos maiores lançamentos de tecnologia do ano. Justin Bieber apareceu na terceira posição.

Top 10 no mundo:
1. Chatroulette
2. iPad
3. Justin Bieber
4. Nicki Minaj
5. Friv
6. Myxer
7. Katy Perry
8. Twitter
9. Gamezer
10. Facebook

Segundo o anúncio do Google, receber mais de 1 bilhão de buscas por dia proporciona à companhia americana uma base de conhecimento sobre as tendências e sobre o que interessou os internautas em 2010.

No Brasil, a medalha de ouro foi para a musa da Copa do Mundo, Larissa Riquelme. Em segundo lugar está a nova rede social Formspring. Em terceiro, novamente, o cantor Justin Bieber.

Top 10 no Brasil:
1. Larissa Riquelme
2. Formspring
3. Justin Bieber
4. BBB 2010
5. Enem 2010
6. Restart
7. Hotmail.com.br
8. Luan Santana
9. Assistir filmes online
10. Globo.com.br




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sábado, 11 de dezembro de 2010

Juiz libera suspensão de tratamento de doente terminal no Brasil

06/12/2010 16h34 - Atualizado em 06/12/2010 16h34

Juiz libera suspensão de tratamento de doente terminal no Brasil
Sentença pode encerrar polêmica iniciada em 2006, com norma do CFM.
Ministério Público desistiu de questionar ortotanásia em agosto deste ano.



Dez quartos do Hospital do Servidor Público
Estadual, em São Paulo, são reservados para
pacientes que recebem cuidados paliativos
(Foto: Emilio Sant’Anna /11-04-2010)O juiz da 14ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, validou semana passada uma norma do Conselho Federal de Medicina (CFM) que regulamenta as condições para a prática da ortotanásia. Com a decisão, o médico autorizado pelo paciente ou seu responsável legal fica respaldado para limitar ou suspender tratamentos exagerados e desnecessários que prolonguem a vida do doente em fase terminal.

Ortotanásia é muito diferente da eutanásia. “Eutanásia” significa abreviar a vida de paciente com enfermidade grave ou incurável a seu pedido, usando por exemplo uma medicação. “Ortotanásia” é suspender tratamento invasivo e inútil de paciente com quadro irreversível, desligando, por exemplo, um aparelho que mantém sua vida artificialmente em uma UTI. O médico oferece cuidados para aliviar a dor e deixa que a morte do paciente ocorra naturalmente, deixando que ele passe seus últimos dias em casa com a família, caso queira.

Novo Código de Ética define como dever do médico garantir 'morte digna'
Os princípios que norteiam a ortotanásia são os da “morte digna” e do uso de “cuidados paliativos”. Abre-se mão de métodos para prolongar forçadamente, causando agressão ao paciente, a sobrevida de alguém que a medicina não tem mais como curar. Além disso, buscam-se meios para assegurar uma morte sem sofrimento desnecessário.

A sentença do magistrado Roberto Luis Luchi Demo encerra, ao menos em tese, uma controvérsia que começou em 2006, quando a resolução 1805 do CFM foi publicada. O Ministério Público Federal queria a anulação da norma. Mas em agosto deste ano a procuradora da República Luciana Loureiro Oliveira solicitou a desistência da ação.

“Ao menos em tese” porque ainda tramitam no Congresso Nacional projetos de lei sobre o assunto e para alguns juristas a legislação brasileira é incompatível com a ortotanásia. Um dos projetos, do senador pelo Espírito Santo Gerson Camata (PMDB), tenta justamente eliminar essa dúvida, deixando explícito no Código Penal que a ortotanásia não é crime.

Em nota, o presidente do CFM Roberto Luiz d’Avila comemorou a valorização da “prática humanista” na medicina, em oposição a uma “visão paternalista, super-protetora, com foco voltado para a doença, numa busca obsessiva pela cura a qualquer custo, mesmo que isso signifique o prolongamento da dor e do sofrimento para o paciente e sua família”.




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sábado, 11 de dezembro de 2010

Retrato de Bebê - Mapa do Universo

RETRATO DE BEBÊ- Mapa do Universo



O mapa mais antigo do Universo foi feito em 1992, pelo radiotelescópio orbital Cobe (abreviatura do inglês Cosmic Background Explorer, ou Explorador do Fundo Cósmico). Na época, com a sua precisão considerada extraordinária, capturou diferenças minúsculas na radiação cósmica de fundo (leia na página ao lado). Em resumo: o Cobe "fotografou" o brilho do Big Bang, o momento mais próximo à origem do Universo. Onze anos depois, o que já era fantástico ficou ainda mais impressionante para os olhos humanos com o mapa montado pela sonda WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe, ou Sonda Wilkinson de Medida da Anisotropia em Microondas), da Nasa. Foi como se os astrônomos tivessem passado uma década olhando para uma fotografia fora de foco e, de repente, recebessem a mesma imagem centenas de vezes mais nítida. Para os leitores de publicações científicas, os mapas do Cobe e da WMAP proporcionaram uma visão espetacular do nosso mundo. Para os cientistas, solidificaram as convicções a respeito do Big Bang, a teoria de que o Universo começou a se expandir depois de uma grande explosão. "A possibilidade de o Big Bang ser descartado em favor de um outro modelo é, na prática, nula", afirma o astrofísico Ivo Busko, do Space Telescope Science Institute (STSci), nos Estados Unidos.

O impacto da descoberta extrapola os debates acadêmicos. Segundo Busko, os resultados da WMAP, somados aos do telescópio espacial Hubble e de telescópios terrestres gigantes como VLT, Keck, Gemini e VLBA, mudaram completamente o caráter da cosmologia observacional. Antes, essa ciência contentava-se em obter medidas com erros de 50% a 100%. Agora, pode-se testar modelos cosmológicos com erros mínimos, na casa de algumas unidades percentuais. "Isso está gerando um enorme progresso no estudo do Universo", diz Busko. Graças ao mapa da WMAP, os cientistas puderam, enfim, cravar a idade do Universo, com uma margem de erro de mero 1%: 13,7 bilhões de anos. Calcularam também que as primeiras estrelas surgiram 200 milhões de anos após o Big Bang.

O impacto da descoberta
Os mapas celestes revelaram a infância do cosmo. Também permitiram cravar a idade do Universo em 13,7 bilhões de anos. Cada vez mais, os cientistas acreditam que tudo começou com uma explosão: o Big Bang

O passado em ondas
O Universo está repleto de radiação de microondas liberada nos seus primórdios. Chamada de radiação cósmica de fundo, surgiu quando elétrons e prótons se juntaram para formar os primeiros átomos de hidrogênio, o elemento mais abundante no cosmo. Essa radiação foi prevista pelo físico russo George Gamow nos anos 40 e observada duas décadas depois pelos astrofísicos americanos Arno Penzias e Robert Wilson. O mapeamento feito pela sonda WMAP indica que esse processo aconteceu 380 000 anos após o Big Bang. Como o Universo tem 13,7 bilhões de anos, a WMAP conseguiu revelar a infância cósmica. A sonda não registrou o céu como uma câmera fotográfica, mas captou ondas de rádio de diferentes direções enquanto girava no espaço. O processamento desses dados permitiu verificar as variações de temperatura da radiação de fundo, com diferenças de apenas milionésimos de grau entre as diversas regiões do Universo. A temperatura varia conforme a distribuição de matéria. Quanto mais matéria presente, mais energia a radiação precisa gastar para escapar de sua atração gravitacional, tendendo ao vermelho. A cor puxa para o violeta onde há menos matéria.




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sábado, 11 de dezembro de 2010

Italiano bate recorde ao pescar peixe de 2,5 metros

04/06/2010 15h05 - Atualizado em 04/06/2010 15h05

Italiano bate recorde ao pescar peixe de 2,5 metros em rio
Especialistas estimam que ele tenha entre 20 e 30 anos de idade.
Após pesá-lo e medi-lo, pescador soltou o peixe novamente no rio.

O italiano Roberto Godi, de 32 anos, estabeleceu um novo recorde na Europa ao pescar o maior peixe em água doce. Ele fisgou um peixe-gato (conhecido no Brasil como bagre) de 2,5 metros de comprimento e 113,45 quilos, superando por mais de um quilo a antiga marca.

Segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail", Godi pescou o peixe gigante em um rio em Mantova, norte da Itália. Após pesar e medir o peixe, o pescador decidiu soltá-lo novamente no rio. Pelo tamanho, especialistas estimam que ele tenha entre 20 e 30 anos de idade.


Roberto Godi com o peixe gigante. (Foto: Reprodução/Daily Mail)




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sábado, 11 de dezembro de 2010

O vizinho distante - Sedna

O VIZINHO DISTANTE - Sedna



O sistema solar tem um décimo planeta? Sim, segundo os astrônomos americanos Mike Brown (do Instituto de Tecnologia da Califórnia), Chad Trujillo (do Observatório Gemini) e David Rabinowitz (da Universidade de Yale). Além dos planetas que a maioria de nós aprendemos nos tempos dos bancos escolares (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão), foi descoberto em março de 2004 o décimo membro da família, batizado de Sedna - uma homenagem à deusa do oceano na mitologia dos esquimós do Ártico. As primeiras observações indicam que o novo vizinho tem 1 800 quilômetros de diâmetro, está a pelo menos 13 bilhões de quilômetros do Sol e congela a temperaturas médias de 240 graus centígrados negativos. Sedna está tão distante de nós que gasta o correspondente a 10 500 anos terrestres para dar uma volta completa ao redor do Sol. Mas nem sempre toda novidade é recebida com festa nos meios científicos.

Alguns astrônomos dizem que Sedna é um asteróide, por estar no Cinturão de Kuiper - região além da órbita de Netuno repleta de bolas de gás congelado, precursoras de cometas que, volta e meia, visitam o interior do sistema solar. Outros afirmam que Sedna é um planetóide, corpo celeste híbrido entre planetas e cometas. Então, por que o "décimo planeta" é uma descoberta tão importante? Porque Plutão, o nono planeta, descoberto em 1930, também está dentro do Cinturão de Kuiper. E, para muitos cientistas, com seus 2 360 quilômetros de diâmetro, ele deveria ser rebaixado de categoria, passando de planeta para planetóide. Para comparar, a Terra tem 12 756 quilômetros de diâmetro.

Como os telescópios e as sondas espaciais já coletaram dados relevantes sobre o interior do sistema solar, os cientistas também se dedicam a estudar as nossas fronteiras. Assim, Sedna não é uma informação descartável. "A descoberta desse objeto ajuda no estudo do Cinturão, porque é mais um pedaço de informação sobre essa região do sistema solar", diz o astrofísico Ivo Busko, do Space Telescope Science Institute (STSci), nos Estados Unidos.
Qualquer dado extraído das pesquisas sobre Sedna - mesmo que ele não seja um planeta - é um bem a mais acrescentado ao inventário do Universo. E, portanto, nos ajudará a compreender a origem e a evolução da Terra.

O impacto da descoberta
Sedna é o maior corpo celeste encontrado no Cinturão de Kuiper. Se, de fato, for o décimo planeta do sistema solar, é o menor na órbita do Sol. Caso contrário, é o maior objeto localizado nas fronteiras do sistema solar

Põe longe nisso
Os astrônomos acreditam que o Cinturão de Kuiper abriga centenas de milhares de asteróides com 100 quilômetros de diâmetro e outros bilhões com 10 quilômetros. Por causa da distância - de 4,5 bilhões a 7,5 bilhões de quilômetros do Sol - e da pouca luz, esses objetos celestes são de difícil visualização. Pouco mais de 400 foram identificados desde 1992. Os maiores, entre os quais Sedna, têm quase o tamanho de Plutão. Mas os cientistas acreditam que a última fronteira esteja além dessa hospedaria de asteróides. O sistema solar terminaria nas Nuvens de Oort, um berçário de cometas a mais de 7,5 bilhões de quilômetros do Sol. Longe demais para o homem precisar o que acontece naquela borda. Quando isso for possível, os corpos presentes em Kuiper e Oort - objetos gelados que não conseguiram se aglutinar em forma de planetas - revelarão muito sobre a origem do sistema solar, há 4,7 bilhões de anos.




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sábado, 11 de dezembro de 2010

EUA terão lançador de granadas "inteligente", controladas por rádio

30/11/2010 17h05 - Atualizado em 30/11/2010 17h05
EUA terão lançador de granadas 'inteligentes', controladas por rádio
Mira laser ajuda XM25 a determinar ponto de explosão de projétil.
Departamento de defesa encomendou 12.500 armas, a US$ 35 mil cada.


XM25 é capaz de atirar munição controlada por rádio. (Foto: Divulgação/US Army)Soldados do exército dos Estados Unidos atualmente em missão no Afeganistão vão ganhar uma nova arma inteligente. O Departamento de Defesa americano deve entregar a partir de dezembro para as tropas no país asiático o primeiro lote do lançador de granadas XM25, que dispara projéteis programáveis, controláveis por rádio, para explodir no local exato apontado pelo soldado. No total, foram encomendadas 12.500 unidades do XM25.

A arma, que consumiu sete anos de desenvolvimento e custa US$ 35 mil a unidade, é apontada como "revolucionária" pelos especialistas em indústria bélica. Por meio de lasers, é possível indicar um alvo a até 700 metros de distância. A detonação da granada pode ser ajustada para acontecer à frente ou após o alvo, e não apenas no impacto.

Por conta desta característica, o soldado passa a ter mais facilidade para eliminar inimigos que estejam protegidos por barreiras físicas. Com um botão, é possível indicar se o projétil deve explodir 3 metros antes, 3 metros depois ou no local exato do alvo.




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sábado, 11 de dezembro de 2010

Google lança livraria digital com mais de 3 milhões de títulos

06/12/2010 13h14 - Atualizado em 06/12/2010 19h52

Google lança livraria digital com
mais de 3 milhões de títulos
'Google Books' foi lançado com nome diferente do previsto.
Empresa espera concorrer com a Amazon, que domina mercado.



Livraria digital Google eBooks já está no ar.
(Foto: Reprodução)O Google lançou nesta segunda-feira (6) o “Google eBooks”, a maior livraria digital da internet, segundo a empresa, com mais de três milhões de títulos disponíveis.

Com o novo serviço, a companhia espera competir com a Amazon, fabricante do leitor digital Kindle, que domina o mercado de livros eletrônicos, avaliado em US$ 1 bilhão.

Com três meses de atraso, o projeto foi lançado nos Estados Unidos com um nome diferente do que era esperado – "Google Editions".

“Acreditamos que essa será a maior biblioteca de livros eletrônicos do mundo”, disse o porta-voz da empresa Jeannie Hornung. “Incluindo os livros gratuitos, tem mais de três milhões de títulos disponíveis no novo serviço”.

Os usuários poderão comprar os livros pelo site e ler os títulos em vários aparelhos, como tablets, computadores, smartphones e em alguns leitores eletrônicos. Outra vantagem do novo serviço é a possibilidade de armazenar os títulos comprados na conta do Google.




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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Galáxias Fantasmas - Cosmo

GALÁXIAS FANTASMAS



A Via Láctea, nosso endereço galáctico, é uma parte infimamente pequena do que o homem já desvendou no Universo. Descobrimos que somos ainda menores em 1999, quando astrônomos americanos e australianos comprovaram a existência de galáxias "fantasmas". Elas são quase invisíveis, mesmo para os mais poderosos telescópios, porque produzem pouquíssima luz e possuem grande quantidade de matéria escura (leia na página ao lado).

Os astrônomos John Kormendy, da Universidade do Havaí, e Kenneth Freeman, do observatório australiano de Mount Stromlo, examinaram cerca de 40 galáxias com luminosidade bem inferior à das galáxias já catalogadas. Eles acreditam que esses conjuntos de estrelas sejam mais pesados e existam em maior número do que as galáxias luminosas, como a nossa Via Láctea. Conclusão: nós somos minoria no Universo, mas ainda não sabemos para o que estamos perdendo.

Estima-se que menos de 10% de toda a matéria no Universo seja igual à nossa, composta de prótons, nêutrons e elétrons. Os 90% restantes ainda estão sendo estudados e continuam uma incógnita para os cientistas. Desde que essas galáxias "fantasmas" foram fotografadas, os observatórios apontaram as lentes de seus telescópios para dezenas de galáxias escuras. Constataram que as menores, com um centésimo da luminosidade da Via Láctea, têm apenas 1% de sua matéria em forma de estrelas. A Via Láctea, por exemplo, uma galáxia de grande porte, tem 50% de matéria luminosa.

Uma outra equipe de astrônomos encontrou evidências que corroboram o achado de Kormendy e Freeman. Durante dez horas, o telescópio Hubble captou imagens da distante galáxia chamada NGC 5907, a 40 milhões de anos-luz da Terra. "Esperávamos observar centenas de estrelas na galáxia, mas, na verdade, vimos muito poucas", disse o pesquisador Michael Liu, da Universidade da Califórnia. A galáxia não tem suficientes estrelas visíveis para manter uma coesão gravitacional. Mas parece ter grande quantidade de estrelas-anãs de baixa luminosidade, cuja presença pôde ser detectada graças à influência gravitacional nos corpos celestes vizinhos.
Embora diversas perguntas permaneçam sem resposta, a descoberta de galáxias distantes com matéria escura abundante oferece pistas de como elas se desenvolveram nos primórdios do Universo. E certamente já mudou aquele velho conceito que você aprendeu na escola - o de que as galáxias não passam de conjuntos de bilhões de estrelas.

Um passo no escuro
Nos anos 30, o astrônomo suíço Fritz Zwicky observou o movimento de aglomerados de galáxias e constatou que há muito mais coisas no espaço do que podemos enxergar. O Universo é rico num tipo de matéria diferente daquela de que somos compostos - prótons, nêutrons e elétrons. Essa matéria foi batizada de escura porque não emite luz própria, como as estrelas. A matéria escura não é visível nem por telescópios poderosos como o Hubble, mas pode ser detectada por causa de sua massa, que atrai a matéria comum pela força da gravidade. Os astrônomos sabem que ela existe porque registram os seus efeitos sobre a matéria que brilha. Os conhecimentos sobre a matéria escura param por aí. Ninguém sabe precisar do que ela é composta.
Sete décadas depois das observações de Zwicky, alguns cientistas propuseram que talvez as leis da física não sejam aplicáveis a todo o Universo. Outros acham que essa opinião seria jogar a toalha antes de tentar buscar uma explicação. Uma polêmica que, até agora, não tem vencedores.

O impacto da descoberta
É possível que as galáxias "fantasmas" sejam dominantes no Universo, superando as luminosas, como a Via Láctea. Isso reduziria incrivelmente nossa importância no espaço. Também ajudaria a entender os primórdios do Universo




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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Conhecendo a vizinhança - Extra-solares

CONHECENDO A VIZINHANÇA - Extra-solares



Por incrível que pareça, até recentemente os únicos planetas conhecidos pelo homem eram os nove do sistema solar. Somente com o aperfeiçoamento dos métodos de detecção foi possível chegar à descoberta dos primeiros planetas extra-solares. Os astrônomos suíços Michel Mayor e Didier Queloz, do Observatório de Genebra, foram os pioneiros. Em 6 de outubro de 1995, eles anunciaram ter encontrado um planeta na órbita da estrela 51 de Pégaso - uma extensa constelação boreal que pode ser observada no quadrante norte do céu, nas proximidades de Peixes e Aquário. O 51 de Pégaso B (a letra "B" é para diferenciar o planeta da estrela) tem cerca de metade da massa de Júpiter - o maior planeta do sistema solar - e está mais próximo de sua estrela do que Mercúrio se encontra em relação ao Sol, o que significa que a temperatura em sua superfície deve superar facilmente a casa de 1 000 graus Celsius.

Os astrônomos Mayor e Queloz usaram a técnica da variação espectral (leia na página ao lado). Desde que identificaram o 51 de Pégaso B, mais de 100 novos planetas foram encontrados na órbita de estrelas a 50 ou mais anos-luz do Sol. Além de comprovar a teoria de que nosso sistema solar não é único, a observação da dupla de cientistas elevou em alguns graus a acalorada discussão sobre a existência ou não de vida em outros pontos do Universo. Os conhecimentos a respeito dessa centena de vizinhos galácticos ainda são limitados, portanto, insuficientes para corroborar os argumentos de partidários ou contrários à tese de que não estamos sozinhos. A maioria dos planetas extra-solares conhecidos são gigantescas bolas de gases, com massas equivalentes ou superiores à de Júpiter. Estão próximos demais da estrela central, reduzindo as probabilidades de terem água líquida e, conseqüentemente, vida. Porém, os métodos de detecção atuais são mais sensíveis a planetas maiores e poderiam passar batidos pelos menores.
Nos últimos dez anos, os cientistas continuaram garimpando - sem sucesso - corpos celestes semelhantes à Terra em busca de respostas a duas questões básicas: nosso sistema solar é um caso especial ou é igual à maioria? E, se existirem outros sistemas parecidos com o nosso, com planetas rochosos relativamente perto da estrela, haverá condições para a vida? "O estudo desses planetas nos permitirá reconstruir a história da vida na Terra e, quem sabe, descobrir vida em outros", diz o físico brasileiro Marcelo Gleiser, professor catedrático do Dartmouth College, nos Estados Unidos.

O impacto da descoberta
A descoberta dos planetas extra-solares amplia o campo de busca de sistemas parecidos com o nosso. Estudando esses corpos, poderemos reconstruir a história da vida na Terra. E talvez encontrar vida em outros planetas

Ver o invisível
Encontrar um planeta fora do sistema solar não é tarefa fácil, mesmo para astrônomos tarimbados. Os planetas são corpos celestes sem luz própria, tremendamente ofuscados pelo brilho bilhões de vezes superior da estrela central. Ao achar o primeiro planeta extra-solar, Mayor e Queloz não viram o dito-cujo. Os cientistas usaram a técnica da variação espectral, medindo a influência gravitacional do objeto no movimento da estrela 51 de Pégaso. Para um observador na Terra, é como se a estrela brilhasse menos toda vez que o planeta passa em frente a ela. Os astrônomos não "enxergaram" a sua descoberta, mas sabiam que ela estava lá - pois conheciam as características e o comportamento dos diferentes tipos de corpos celestes. Monitorando a 51 de Pégaso por meses, eles verificaram a repetição do fenômeno a cada 4,2 dias, tempo que o planeta leva para dar uma volta completa em torno da estrela. Pela análise espectral, também foi possível determinar a composição química do novo vizinho




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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Conheça os termos mais buscados no Yahoo Brasil em 2010

06/12/2010 18h01 - Atualizado em 06/12/2010 18h23

Conheça os termos mais buscados no Yahoo! Brasil em 2010
Buscas mostram o perfil de interesse dos usuários.
Assuntos passam por celebridades, novas tendências e escândalos.


Evento do Yahoo. (Foto: Mark Lennihan/AP)O Yahoo! Brasil divulga hoje (6) os assuntos mais comentados na web em 2010. Com base nas buscas feitas no portal e na popularidade das matérias mais clicadas, oito categorias Top 10 foram criadas: ‘Copa do Mundo’, ‘Esportes’, ‘Eleições’, ‘Hits da Web’, ‘Vergonha alheia’, ‘Celebridades’, ‘Descobertas científicas’ e ‘Fatos que chocaram’.

A lista é composta pelos 10 assuntos que mais despertaram a curiosidade dos brasileiros e os estimularam a clicar nos destaques editoriais da homepage do Yahoo! Brasil pelo computador ou pelo celular. “Milhões de pessoas procuraram o Yahoo! em 2010 para se atualizar, pesquisar e se conectar com pessoas e assuntos que consideraram relevantes”, ressalta Rafael Alvez, editor chefe do Yahoo! Brasil. “As buscas apontam para uma tendência de interesse dos usuários, que usaram a Internet para ter mais informações e detalhes de última hora sobre as notícias que mais lhes chamaram a atenção”, complementa Alvez.

Os fatos que mais agitaram o Yahoo! Brasil nesse ano foram dominados por escândalos com celebridades e atos de violência como o Caso Eliza Samúdio e a chacina dos imigrantes latino-americanos no México - considerada uma das piores da história da guerra do narcotráfico no País. Os casos prenderam a atenção do público para acompanhar o desenrolar da história levando milhões de brasileiros a procurarem informações ou algum detalhe nas buscas do Yahoo!. O ano também foi marcado por grandes descobertas científicas como o anúncio da criação de uma nova bactéria com genoma artificial.

Os termos mais buscados também podem ser acessados pelo link www.yahoo.com.br/retrospectiva. Confira as principais categorias.


Top 10 das principais categorias


Fatos que chocaram
Eliza Samudio
Mineiros soterrados no Chile
Terremoto no Haiti
A tragédia de Angra
Chacina no México
Promotora e torturadora
Mãe mata oito bebês
Caso Glauco
Bala perdida atinge garoto
Tiroteio no Rio de Janeiro


Esporte
Neymar
Adriano
Felipe Massa
Vôlei brasileiro
Rafael Nadal
Ronaldinho Gaúcho
Ronaldo
Mano na Seleção
Vagner Love
Anderson Silva

Hits da web
Vanusa
‘Cala boca, Galvão’
Barraco em Sorocaba
Felipe Neto
Faltou ‘sacanagem’ ao Restart?
Roger Federer
Meninos do Santos
‘Safadeza oculta’ vira hit
Comemorações islandesas
Ele queria ser negro

Vergonha Alheia
A gafe de Boris Casoy
Ary Rigo
Apresentadora paga mico
Silvio Santos
Tiger Woods
Glaucia Zeferino
Prêmio Multishow
Lindsay Lohan
Dado é um escândalo
Mico duplo no Marrocos


Descobertas Científicas
Transplante de rosto
Homem primitivo
Vida em Marte?
Senso marinho
Exoplaneta habitável
Células-tronco
Bactéria artificial
Avião movido a energia solar
Água em asteróide
Aquífero na Amazônia

Metodologia

Para desenvolver as categorias Top 10, o Yahoo! pesquisou as notícias mais populares com base em uma série de fatores, incluindo volume absoluto, crescimento de períodos anteriores e a seleção editorial para identificar os principais temas e tendências. Os usuários e suas pesquisas e seleções de conteúdo sempre mantém o anonimato.




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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A aventura no Cosmo - Exploração Espacial

A AVENTURA NO COSMO - Exploração Espacial



Viajar para cada vez mais longe. Essa tem sido uma das grandes obsessões da humanidade. E o céu, com sua aparência de mundo desconhecido e infinito, sempre estimulou nossa imaginação e nosso espírito de aventura. Desde que iniciou a exploração do espaço, o homem já pisou na Lua, enviou sondas para Marte, viveu em estações orbitais e instalou poderosos telescópios para observar o cosmo. Foram várias as conquistas, que nos permitiram conhecer um pouquinho mais sobre uma ínfima parte do Universo. Veja uma seleção dos 12 fatos mais marcantes registrados no último meio século.



1957

4 de outubro

A então União Soviética põe em órbita o primeiro satélite artificial, o Sputnik 1, tornando-se a primeira potência espacial



3 de novembro

A cadela Laika é o primeiro ser vivo enviado ao espaço, a bordo do Sputnik 2, da União Soviética. Ela morre alguns dias depois do lançamento



1958

1º de fevereiro

Os Estados Unidos entram na corrida espacial com o seu primeiro satélite artificial, o Explorer 1



1959

4 de outubro

O satélite soviético Luna 3 transmite as primeiras imagens da face oculta da Lua, jamais vista pela humanidade



1960

3 de novembro

A Nasa, criada em outubro de 1958, lança seu primeiro satélite, o Explorer 8. Começa a história da mais bem-sucedida agência espacial do mundo



1961

12 de abril

O soviético Yuri Gagárin torna-se o primeiro homem no espaço. A bordo da Vostok 1, ele dá uma volta na Terra em 1h48min



1963

16 de junho

A bordo da Vostok 6, a soviética Valentina Terechkova torna-se a primeira mulher no espaço



1969

21 de julho

Neil Armstrong torna-se o primeiro homem a pisar na Lua. A façanha da Apollo 11 é assistida, em todo o mundo, por 600 milhões de telespectadores



1981

12 de abril

A Nasa lança o primeiro vôo tripulado de um shuttle, nave capaz de ir ao espaço e retornar à Terra. É o ônibus espacial Columbia



1986

19 de fevereiro

Lançamento da estação espacial soviética de terceira geração MIR. Ela opera até março de 2001, tornando-se o projeto há mais tempo em órbita da Terra



1990

24 de abril

Lançamento do supertelescópio Hubble, levado ao espaço pelo ônibus espacial americano Discovery



2004

21 de junho
O foguete GoFast é o primeiro projeto amador a alcançar 100 quilômetros de altitude, fronteira da Terra com o espaço




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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Google vai distribuir notebooks para testar sistema operacional na nuvem

07/12/2010 17h48 - Atualizado em 07/12/2010 19h43

Google vai distribuir notebooks para testar sistema operacional na nuvem
Batizado de Cr-48, aparelho vai rodar novo ecossistema Chrome OS.
Gigante da internet também anunciou loja de aplicativos online.


Eric Schmidt, presidente do Google, em evento do
Chrome OS. (Foto: Beck Diefenbach/Reuters)O Google anunciou nesta terça-feira (7) que testará seu sistema operacional baseado em Linux, o Chrome OS, em um projeto-piloto que incluirá a distribuição de um notebook criado especificamente para o novo ecossistema.

Batizado de Cr-48, o notebook será distribuído gratuitamente pela gigante da internet para alguns usuários da rede nos Estados Unidos, e será o primeiro de uma série de computadores adaptados para o Chrome OS. O sistema operacional, segundo o Google, será totalmente integrado à nuvem, ou seja: rodará programas diretamente da internet, sem a necessidade de instalação no computador do usuário.

O Cr-48 terá autonomia de 8 horas de funcionamento, e 7 dias em stand-by. Ao ser ligado, ele entra em operação em apenas 10 segundos, de acordo com a empresa. A empresa não informou quantos notebooks serão distribuídos no programa piloto.

Após os testes com o Cr-48, a primeira leva de PCs a usar o sistema operacional Chrome chegará às lojas em meados de 2011 nos Estados Unidos e contará com conexão sem fio da operadora Verizon gratuita por dois anos. Os novos notebooks Chrome terão 100 megabytes mensais de conexão sem fio gratuitos por dois anos, fornecidos pela Verizon.

A empresa lançou também sua nova loja online de games, notícias e outros aplicativos, como parte da estratégia para conquistar uma participação maior na nova geração de mídia e entretenimento da Internet.

A produtora de games Electronic Arts fez uma demonstração de um jogo que estará disponível na "Chrome Store", que será inaugurada em breve. A loja virtual também venderá aplicativos de notícias do jornal New York Times e da National Public Radio.

Executivos do Google disseram em coletiva em San Francisco que o navegador Chrome já tem 120 milhões de usuários. Em maio, o browser do Google contava com apenas 70 milhões de usuários.

A Apple afirmou em outubro que também iria abrir uma loja virtual de aplicativos para seus computadores Macintosh, em busca de replicar o sucesso da "app store" para o iPhone. O serviço, que será integrado ao sistema operacional Mac OS X, deve estar disponível até janeiro.


Cr-48, notebook utilizado pelo Google para testar sistema operacional na nuvem. (Foto: Divulgação)




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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Quanto podemos tirar da Mãe Natureza ? Ecologia

QUANTO PODEMOS TIRAR DA MÃE NATUREZA? Ecologia



Nos últimos anos, ecologia se tornou um assunto até para a Nasa, a agência espacial americana. A crescente preocupação com o meio ambiente motivou os pesquisadores do Nasa Goddard Space Flight Center, em Greenbelt, Maryland, a colocar a tecnologia espacial a serviço da salvação do globo. Em junho de 2004, pela primeira vez, o instituto obteve dados que mostram quanto o ser humano de cada parte da Terra precisa de alimentos, madeira e combustível em relação ao que é produzido no mundo. Para chegar a essa estimativa, mapeou o planeta com satélites de última geração e cruzou os dados obtidos com os índices de clima e vegetação. Os pesquisadores Marc Imhoff e Lahouari Bounoua descobriram então o impacto que os habitantes de cada região do planeta exercem sobre ecossistemas específicos. Agora é possível mensurar, com muito mais precisão, quais são as regiões que correm mais risco e que tipo de política ambiental é mais adequado para cada uma delas. "Usamos a tecnologia da Nasa para entender melhor como podemos manter a mais alta quantidade possível de produção de alimentos e, ao mesmo tempo, preservar as riquezas biológicas do mundo", diz Imhoff.

Os cientistas utilizaram um índice chamado NPP (sigla em inglês de "produção primária líquida"), que mede a produção vegetal anual em terra firme no mundo inteiro, excluindo-se os oceanos. Eles calcularam que, em média, o homem precisa a cada ano de 20% da NPP gerada no mundo a cada ano, na forma de alimentos, madeira e combustível. Mas há diversas variações pelo mundo afora, às vezes até dentro de um mesmo país. Em regiões de baixa densidade populacional, como o Amazonas, é consumido um percentual bem pequeno da NPP gerada localmente. Na outra ponta, em grandes centros urbanos, o homem consome 300 vezes mais do que a produção local. Se a população dos países pobres aumentasse seu consumo ao mesmo patamar dos países desenvolvidos, a média global anual de consumo da NPP ultrapassaria 35%.

Em alguns casos, a tecnologia mais avançada ajuda a reduzir o desperdício no consumo. Os cientistas da Nasa dão um bom exemplo disso. Em nações industrializadas, uma tonelada e meia de árvore é a quantidade necessária para se obter uma tonelada de madeira de construção. Ao passo que, nos países em desenvolvimento, são necessárias mais de duas toneladas de árvores para obter a mesma quantidade de madeira.
Os dados da Nasa já estão nas mãos dos ecologistas, que procuram formas mais eficazes de proteger a natureza levando em conta as necessidades de consumo do homem. Imhoff e Bounoua apontaram que as regiões que mais precisam consumir alimentos, madeira e combustível são as mais suscetíveis a mudanças climáticas. Os estudos a esse respeito continuam, pois ainda não há certeza sobre a forma como a ecologia influencia o clima. "Mas a largada foi dada", diz Imhoff.

O impacto da descoberta
O cálculo do quanto realmente precisamos da vida vegetal gerada pela Terra pode orientar futuras políticas ambientais. A estimativa possibilita o planejamento da produção máxima de alimentos sem comprometer a biodiversidade

Espaçosas
Os pesquisadores Marc Imhoff e Lahouari Bounoua, da Nasa, realizaram um estudo sobre o impacto da urbanização no meio ambiente. Baseando sua pesquisa nos Estados Unidos, os cientistas verificaram que a maior parte das cidades americanas prosperou em solos férteis, um fenômeno fácil de entender: ao longo da história, quando a agricultura dá certo numa região, ela logo vira um chamariz e provoca a urbanização, até ser expulsa para áreas mais remotas e, muitas vezes, menos férteis.
Imhoff e Bounoua concluíram que, embora as cidades americanas ocupem hoje só 3% do território nacional, essa área mais fértil bastaria para gerar o equivalente à produção agrícola atual, espalhada por 29% do país. Em outras palavras, para produzir a mesma quantidade de alimentos, os agricultores necessitam de área muito maior do que precisariam se não tivessem sido expulsos das cidades. Imhoff e Bounoua dizem que a urbanização não é uma coisa ruim em si, já que estimula a convivência entre as pessoas e permite o compartilhamento de recursos. O problema é que esse processo ocorre, na maioria das vezes, sem qualquer planejamento e sem levar em conta o impacto ambiental, já que a urbanização afeta a biodiversidade, a ocupação do solo, as reservas de alimentos, a qualidade do ar e até mesmo o clima.




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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Vivendo nas Nuvens - Bactérias

VIVENDO NAS NUVENS - Bactérias



A cientista austríaca Birgitt Sattler, da Universidade de Innsbruck, surpreendeu seus colegas em 1999 ao anunciar que havia descoberto bactérias se multiplicando em nuvens sobre os Alpes. Até então, acreditava-se que seria impossível a existência de vida em um meio tão inóspito, com baixíssimas temperaturas, forte radiação ultravioleta e limitação de nutrientes. A própria pesquisadora ficou admirada com o que encontrou nas amostras colhidas em nuvens no alto do Monte Sonnblick, perto da cidade de Salzburgo. Em cada mililitro havia cerca de 1 500 bactérias vivas, produzindo DNA e proteínas. "A atmosfera fria e rarefeita nunca foi considerada um ambiente viável para o crescimento bacteriano", disse ao anunciar a novidade. A descoberta revolucionou os conceitos em relação aos pré-requisitos para a existência e a reprodução de um ser vivo.
O achado de Birgitt tem várias implicações. A partir de agora, será mais fácil prever e controlar os efeitos do clima. O químico atmosférico Daniel Jacob, da Universidade de Harvard, aposta que as bactérias das nuvens têm um impacto significativo sobre as condições climáticas, com um importante papel na produção da camada de ozônio. Com a descoberta, os cientistas poderão encontrar formas mais eficazes de evitar a destruição da camada de ozônio. Outros pesquisadores acreditam que os microorganismos encontrados sobre os Alpes influenciam a formação de cristais de gelo nas nuvens, acelerando as precipitações de chuva. De novo, o estudo das bactérias descobertas poderá aprofundar a compreensão de um fenômeno climático que, volta e meia, causa desastres pelo mundo. "Estão sendo conduzidos vários estudos nas melhores universidades do globo sobre a relação entre as bactérias dos Alpes e o clima. Em breve teremos novidades", afirma Jacob, da Universidade de Harvard. Outra implicação da descoberta de Birgitt é que a procura por formas de vida em outros planetas ganha novo ânimo. Agora, sabe-se que é bem possível a existência de microorganismos nas mais adversas condições.

O impacto da descoberta
A descoberta de bactérias vivas em nuvens sobre os Alpes, um ambiente extremamente inóspito, mudou tudo o que se sabia sobre as condições necessárias para a existência e a reprodução de seres vivos

Adaptação
Nos últimos 30 anos, os cientistas foram forçados a reavaliar o conceito de como os organismos operam e quais são suas necessidades. Quem freqüentou os bancos escolares nos anos 60, 70 e até 80 aprendeu que os seres vivos precisam de luz, água e nutrientes para sobreviver e se reproduzir. Mas, com o tempo, essa noção foi mudando. Hoje a ciência acredita que, na falta de luz solar, outras fontes de energia podem suprir as necessidades básicas de certos microorganismos. A água, por sua vez, pode não ser o único meio aquoso imprescindível para a vida. O mais surpreendente de tudo é que os ambientes em que os seres vivos podem vingar e neles desenvolver novos padrões de adaptação são infinitamente mais numerosos do que se imaginava há dez ou 15 anos.

Ao longo das décadas, o interesse pelo estudo das bactérias ganhou fôlego, e os cientistas foram descobrindo microorganismos em locais considerados improváveis - é verdade que nem tanto como as nuvens de Birgitt Sattler. Eles foram encontrados em lagos cheios de ácidos, nos vales secos da Antártica e em cavernas onde não entra a luz solar.




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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Mergulho no Buraco - Crateras

MERGULHO NO BURACO - Crateras



Até poucos anos atrás, a causa da extinção de 90% das espécies animais que viviam na Terra há 250 milhões de anos era um grande mistério. Mas, em 1999, cientistas da Universidade Nacional da Austrália e do Departamento de Pesquisas Geológicas do governo australiano descobriram aquilo que pode ser a chave de tudo: uma enorme cratera no oeste do país, em Shark Bay, à beira do Oceano Índico. O buraco, de 120 quilômetros de diâmetro, estava escondido sob várias camadas de pedras e poeira, a 200 metros de profundidade. Os cientistas Robert Iasky e Arthur Mory chegaram ao imenso buraco movidos por pura curiosidade. Em 1981, eles ficaram intrigados com um relatório de uma companhia mineradora que explorava a região e havia encontrado estranhas deformações de quartzo no local. Decidiram investigar e, 18 anos depois, toparam com a cratera, que ajuda a explicar um dos fenômenos mais misteriosos do planeta.

Acredita-se que ela tenha sido formada pelo impacto de um asteróide de 5 quilômetros de largura que atingiu a Terra com altíssima velocidade. A vida animal virou poeira, vaporizada por intensas ondas de calor, explosões vulcânicas e maremotos. Foi um verdadeiro inferno na Terra. Os seres vivos que não morreram durante ou logo após o tremendo impacto pereceram nos meses seguintes, quando o planeta ficou mergulhado nas trevas. A luz solar ficou bloqueada por milhões de toneladas de poeira que subiram ao céu. Com isso, grande parte da flora também desapareceu.

Os estudos que estão sendo conduzidos atualmente na cratera são fundamentais para o avanço de um dos ramos mais fascinantes da ciência, que pesquisa o processo de regeneração da vida. Os cientistas buscam na cratera bactérias fossilizadas anteriores ao período da colisão da rocha espacial. O objetivo é entender como era vida na Terra antes da catástrofe e como ocorreu sua regeneração. Também existe a possibilidade de que o asteróide tenha trazido microorganismos do espaço. Eles podem ter sobrevivido ao desastre, criando raízes aqui. "Essa é uma descoberta que acontece raramente e será de grande valia para as pesquisas biológicas, geológicas e até espaciais", diz Robert Iasky.
Todos esses estudos vão colaborar para uma melhor compreensão de eventos geológicos e biológicos não só na Terra, mas também em outro planeta que interessa muito aos terráqueos: Marte. "Futuras missões para Marte deverão aplicar testes mais sofisticados nas crateras do planeta, com base nas descobertas da cratera da Austrália", adianta a dupla de geólogos. "Muito mais ainda vai vir à tona", afirma Iasky.

O impacto da descoberta
Cratera de 250 milhões de anos encontrada na Austrália pode ajudar cientistas a entender como a vida se regenera na Terra. Lança luz também sobre a geologia de um planeta cada vez mais caro aos terráqueos: Marte

Nada como uma catástrofe após a outra
A Terra passou por algumas ondas de extinção na pré-história, com maior ou menor intensidade. Os cientistas conhecem pelo menos quatro momentos da vida do nosso planeta em que isso teria acontecido. A primeira vez teria sido há 364 milhões de anos, no Período Devoniano, quando os répteis estavam migrando dos oceanos para os continentes. Depois disso, há 247 milhões de anos, acredita-se que teria ocorrido de novo. Uma terceira extinção em massa marcou o fim do Período Triássico, há 214 milhões de anos. Aí, 65 milhões de anos atrás, os dinossauros foram varridos da face da Terra repentinamente.
A teoria de que colisões de asteróides possam ter causado essas ondas de extinção começou a ganhar força há quase 15 anos. Em 1990, foi descoberta na Península de Yucatán, no México, uma cratera formada cerca de 65 milhões de anos atrás, no mesmo período do trágico fim dos dinossauros. Acredita-se que a cratera tenha sido aberta por um asteróide que produziu um impacto equivalente à explosão de 1 milhão de bombas atômicas. A teoria da extinção dos dinossauros pelo impacto de corpos celestes, no entanto, não é uma unanimidade na comunidade científica. Daí a importância do estudo de crateras como a de Shark Bay, na Austrália, que podem fornecer pistas para esclarecer um dos maiores enigmas da história da Terra.




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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Um pulo para o Passado - Nostalgia

Um pulo para o Passado - Nostalgia

Se você lembra destes brinquedos abaixo, então você esta VELHO !!!
Nada melhor do que lembrar da INFÂNCIA, dos tempos bons...
Então desfrute as fotos abaixo e veja se ainda lembra os nomes:





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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Peneira de Ozônio - Atmosfera

PENEIRA DE OZÔNIO - Atmosfera



As medições de ozônio na atmosfera começaram nos anos 50, com o objetivo de conhecer melhor a dinâmica do planeta. No início da década de 80, percebeu-se que a camada desse gás sobre a Antártida estava diminuindo a níveis que exigiam atenção. Em 1985, uma equipe de cientistas britânicos, liderada pelo físico Joseph Farman, anunciou a descoberta de um buraco na camada de ozônio. E a situação não demorou a se agravar: dos 20% de perda inicialmente verificada, havia locais em que, no verão de 1987, até 50% do ozônio sobre a Antártida tenha se dissipado.

Tudo indicava que essa alteração no comportamento da camada de ozônio fora provocada pela ação do homem. A emissão contínua na atmosfera de um conjunto de compostos químicos chamados clorofluorcarbonetos, ou CFCs, destruía as moléculas de ozônio. Descobertos na década de 30, os CFCs vinham sendo usados em embalagens aerossóis, em motores de geladeiras e no processo de fabricação de tintas e solventes, entre outras aplicações industriais. Naquele mesmo ano, foi redigido um documento internacional, o Protocolo de Montreal, em que os países se comprometiam a reduzir gradativamente a emissão de CFCs na atmosfera e buscar tecnologias alternativas para a indústria. Ainda não se tinha noção da real gravidade do problema, e o documento foi firmado por menos de 40 países.

No início da década de 90, uma descoberta foi fundamental para que se tivesse um quadro mais abrangente do que estava acontecendo: cientistas constataram que havia um outro buraco, dessa vez cobrindo toda a superfície do Ártico e se espalhando por áreas de concentração populacional. E logo descobriram mais buracos, menores, principalmente no Hemisfério Sul.
Com o avanço das pesquisas, os países que se negavam a ratificar o Protocolo de Montreal perderam seus argumentos. Hoje são 180 países signatários do documento, que prevê a proibição total do uso de CFCs e outros gases até 2015. Mesmo assim, a situação é preocupante. Os CFCs têm vida longa e podem levar muitos anos para atingir a camada de ozônio. Se o Protocolo de Montreal for seguido à risca, calcula-se que a camada comece a se recuperar em meados deste século.

O escudo
A camada de ozônio é uma espécie de capa protetora da Terra encontrada na atmosfera. Ela filtra os raios ultravioleta, que podem causar doenças nos seres humanos, como o câncer de pele,além de prejudicar toda a biodiversidade do planeta. Se ela não existisse, dificilmente alguma espécie conseguiria sobreviver diretamente exposta à tamanha quantidade de radiação solar. A presença de ozônio se dá a partir de 10 quilômetros da superfície terrestre, mas a maior concentração do gás ocorre entre 20 e 34 quilômetros de distância da crosta, segundo relatório do programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Estável durante milhões de anos, a camada vem diminuindo vertiginosamente e de forma heterogênea nas últimas décadas. Nos locais mais vulneráveis, em que ela tem maior contato com elementos químicos destruidores, são formados os chamados "buracos na camada de ozônio". Esse fenômeno é dinâmico, varia conforme a temperatura, a emissão de poluentes, as correntes de vento e a localização geográfica. A primavera é a época em que os buracos crescem mais, podendo se retrair nas outras estações. Os pólos são as regiões em que a situação é mais grave.

O impacto da descoberta
Descoberto um imenso buraco na camada de ozônio sobre a Antártida, em 1985, chamou a atenção da comunidade internacional e levou à assinatura do Protocolo de Montreal, que prevê o banimento dos gases que destroem as moléculas de ozônio




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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Quem vai Chocar ? Ovo de Dinossauro

QUEM VAI CHOCAR? Ovo de Dinossauro



Em 1998, pela primeira vez, foram descobertos ovos fossilizados de dinossauros, com idade estimada entre 71 e 89 milhões de anos, dentro de seus próprios ninhos, com os embriões bem preservados. Alguns tinham até a pele, que se assemelha à dos lagartos atuais. Os ovos foram encontrados na Patagônia argentina por uma equipe de paleontólogos americanos e argentinos. "Os embriões são uma descoberta fantástica e vão levar a conclusões importantes sobre a evolução das espécies", disse na ocasião o paleontólogo Luis Chiappe, do Museu de História Natural de Los Angeles.

Os ovos eram de titanossauros, que viveram em quase todos os continentes, entre 65 e 90 milhões de anos atrás. Alguns dos maiores espécimes chegavam a ter 36 metros de largura e a pesar 100 toneladas, segundo Chiappe.

A descoberta dos embriões lançou luz nas pesquisas sobre o desenvolvimento do crânio e da péle dos titanossauros. Até 1998, os paleontólogos haviam se deparado apenas com fósseis desses grandes dinossauros em mau estado de conservação. E o que é pior: na grande maioria dos casos, sem a cabeça.
Graças aos ovos encontrados na Argentina, os cientistas passaram a um outro estágio no estudo dos dinos: agora, têm ferramentas confiáveis para pesquisar a relação entre as variadas espécies e os animais que se originaram nos milênios seguintes, inclusive no que diz respeito a comportamentos sociais. O local onde foram achados os embriões na Patagônia indica que as mamães dinossauros se reuniam em bando para depositar os ovos em locais seguros - elas acertaram tanto na escolha que seus filhotes foram preservados por milhões de anos. Elas improvisavam ninhos no chão e cobriam com plantas para protegê-los dos predadores. Parecido com o que as aves fazem hoje? É exatamente isso, entre outras coisas, que os cientistas querem descobrir.®

O impacto da descoberta
Os primeiros embriões de dinossauros descobertos pelo homem podem ajudar a esclarecer a anatomia dos seres pré-históricos e conduzir a outros achados na região onde foram encontrados, na Patagônia argentina

Um ninho de dinos
O paleontólogo argentino Luis Chiappe, um dos mais renomados do mundo, descobriu não apenas os embriões de dinossauros, mas também a área onde eles se localizam, que batizou de Auca Mahuevo, um jogo de palavras em espanhol que significa "olhe, mais ovos". O lugar, no norte da Patagônia argentina, era um refúgio natural para a desova dos dinossauros - são tantos os ovos que os cientistas precisam ter muito cuidado para não pisar neles. Durante milhões de anos, as espécies ficaram a salvo dos estragos do tempo graças a camadas de lama que se formavam no local. Em 1999, foi descoberta uma nova espécie de dinossauro em Auca Mahuevo, o Aucasurus garridoi, que era carnívoro. O sítio pode guardar mais surpresas ainda. Equipes de paleontólogos continuam a trabalhar no local, procurando fósseis de todos os tipos. Como se trata de um sítio virgem, que nunca havia sido objetivo de pesquisas científicas antes do final dos anos 90, as possibilidades de se encontrar material novo lá são grandes. Fique de olho!




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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Retrato em close da mata Atlântica

RETRATO EM CLOSE DA MATA ATLÂNTICA



A Mata Atlântica é uma região que possui uma das mais ricas biodiversidades do planeta. Originalmente, ela se estendia por toda a costa brasileira, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Após cinco séculos de destruição pelo homem, porém, restam apenas 7% do 1,47 milhão de quilômetros quadrados originais. A cada quatro minutos, ela perde o equivalente a um campo de futebol. Para preservar o que restou desse importante bioma (região com características de clima, solo, fauna e flora que a tornam única), um grupo de empresários, cientistas e ambientalistas criou, em 1986, a Fundação SOS Mata Atlântica, uma organização não-governamental.

Na época se tinha uma idéia aproximada do desmatamento em curso, mas não havia um quadro real de onde e como a vegetação estava sumindo. "Tínhamos bastante conhecimento do desmatamento e da situação a partir das bordas, mas eram poucas as informações precisas do miolo", lembra o geógrafo Mario Mantovani, diretor da SOS. A preocupação em conhecer a verdadeira dimensão do problema para buscar soluções mais eficientes levou a ONG a fazer uma parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). "Queríamos documentar o que restava do bioma e os pequenos focos de desmatamento, mas os instrumentos disponíveis não atendiam às nossas necessidades. Precisávamos do maior nível de detalhamento possível de uma área que cobre 16 Estados brasileiros."

Depois de quase quatro anos de trabalho, o Inpe apresentou, em 1991, um software que abriu um novo caminho para o mapeamento de biomas e o acompanhamento de sua degradação. A tecnologia deu origem ao Atlas da Mata Atlântica, lançado em 2004, e começa a ser usada também na Amazônia. "Antes, conseguíamos informações por meio de sobreposições de imagens e, no máximo, em uma escala de 1 para 250 000. O software nos proporcionou dados em uma escala de 1 para 50 000", diz geógrafo. "E o melhor é que essa tecnologia também permitiu que tudo seja disponibilizado para a sociedade de forma simples e prática."

Ao mudar a escala de visualização das áreas, o software possibilitou a confecção de mapas mais minuciosos. Até então, ao se fazer o levantamento da vegetação de áreas tão grandes, cada centímetro representado no documento correspondia a, no mínimo, uma área de 2,5 quilômetros. Com a nova tecnologia, a SOS conseguiu mapear os 16 Estados por onde a floresta se espalha com maior nível de detalhamento: cada centímetro do mapa corresponde a área de apenas 500 metros.

"Há diversos softwares no mundo que geram mapeamentos até mais detalhados, mas não de áreas tão grandes nem com a vegetação como tema. Com isso, passamos a identificar focos mínimos de desmatamento, aqueles feitos por pequenos proprietários, por exemplo. Pessoas que, se bem orientadas, podem perceber que têm maiores possibilidades de lucros, inclusive financeiros, conservando a mata do que a eliminando", diz Mantovani.
Em termos práticos, outro ganho importante com esta tecnologia é o desenvolvimento de políticas públicas locais. A região da Mata Atlântica está dividida no Atlas município a município. Assim, qualquer prefeitura, ONG, universidade ou até uma pessoa sozinha pode examinar a situação da Mata Atlântica no seu município e, com base nas informações dos mapas, promover ações locais. Essa base de dados serve para estimular pequenas ações que, somadas, podem ter grande efeito no bioma como um todo. "É praticamente impossível estabelecer medidas eficientes em nível nacional. Precisamos dessa soma de pequenas ações em rede para a recuperação da floresta", diz Mantovani. Ele acredita que, sem esse mapeamento, a mata certamente estaria condenada a desaparecer em poucos anos. Mantovani prevê que a tecnologia desenvolvida no Brasil poderá ser exportada em breve e contribuir para a conservação de biomas no mundo inteiro.®

Grande e frágil
A Mata Atlântica que Pedro Álvares Cabral encontrou nestas terras, ao desembarcar em 1500, estendia-se sobre um mar de morros e trechos baixos ao longo de toda a costa brasileira. Era uma verdadeira muralha, coberta com árvores de até 60 metros de altura e formava um sistema auto-suficiente de vida. Hoje, é impossível traduzir a biodiversidade da Mata Atlântica em números. Apenas uma pequena parte das espécies foi estudada - e muitas desapareceram sem que o homem ao menos soubesse que elas existiram algum dia.
As copas das árvores mais altas se fecham, formando uma cúpula protetora das espécies que se desenvolvem debaixo delas. As folhas e sementes que caem servem de alimento para insetos e outros animais que compõem a cadeia alimentar. Muitos são responsáveis pelo transporte de sementes e outras formas de reprodução da floresta, fechando o ciclo de vida. Qualquer intervenção, mesmo numa única espécie animal ou vegetal, pode levar a uma destruição em cadeia. A variação de características geográficas ajuda a enriquecer o grupo de ecossistemas. A diversidade vegetal e animal é tamanha que uma árvore da mesma espécie pode apresentar características diferentes conforme esteja no nível do mar ou no alto do morro.

O impacto da descoberta
Mapeamento minucioso, feito com a ajuda de um software desenvolvido pelo Inpe, permitiu verificar que apenas 7% da área original da Mata Atlântica está preservada, chamando a atenção para a necessidade de sua preservação




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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Parado no Tempo - Celacanto

PARADO NO TEMPO - Celacanto



Uma das maiores descobertas da zoologia no século 20 foi feita passo a passo. Tudo começou em 1938, quando um pescador fisgou um peixe diferente no Oceano Índico, na costa da África do Sul. O peixe era tão estranho que foi parar no museu marítimo local. Por comparações com fósseis, chegou-se a uma conclusão fantástica: tratava-se de um ser pré-histórico, o celacanto, originado há 410 milhões de anos e que se imaginava extinto há 65 milhões de anos. Chamada de "fóssil vivo", a criatura é um parente próximo dos peixes que saíram do mar e se tornaram répteis em terra firme, dando origem, entre outras coisas, aos seres humanos. Mas o máximo que se sabia era sua idade aproximada.

No ano 2000, o cientista alemão Hans Fricke, um dos maiores estudiosos do celacanto, descobriu uma colônia inteira do peixe no fundo do mar, na costa da África do Sul, a mais de 200 metros de profundidade. Foi a primeira vez que se pôde observar vários peixes-dinossauros juntos. Sensores elétricos colocados nos celacantos permitiram estudar seus hábitos, que são bem diferentes dos de outras espécies marinhas e fluviais. Eles têm, por exemplo, um timing único entre os peixes. A cada final de tarde saem das cavernas onde moram, no mesmo horário, para buscar comida - geralmente, peixes pequenos. Também foi possível observar in loco seus movimentos. E os cientistas envolvidos no estudo da evolução das espécies vibraram: as nadadeiras do peixe-dinossauro movem-se de um jeito parecido ao dos braços e pernas dos humanos.
Os celacantos também conseguem levantar um pouco a cabeça, graças a um simulacro de espinha dorsal - como nos mamíferos -, além de terem um rabo largo e comprido jamais visto antes em outro peixe. O celacanto pode medir mais de 1,5 metro e pesar 90 quilos. Os estudos continuam. Fricke e cientistas dos mais renomados centros de pesquisa do mundo agora querem descobrir como o celacanto conseguiu sobreviver ao fenômeno que provocou o desaparecimento dos dinossauros, há 65milhões de anos, e de que forma ele se relaciona com a cadeia evolutiva que deu origem ao ser humano. Num futuro próximo, o velho ditado "filho de peixe, peixinho é" deverá se tornar mais popular do que nunca.

O impacto da descoberta
A colônia de peixe-dinossauro encontrada nas profundezas do Oceano Índico, em 2000, lançou luz sobre uma espécie que está diretamente relacionada ao processo evolutivo que deu origem ao homem

Parentes
Em 1998, os cientistas Mark Erdmann e Roy Caldwell, da Universidade de Berkeley, na Califórnia (EUA), descobriram, para surpresa geral, uma nova espécie do peixe-dinossauro na Indonésia. Até então, acreditava-se que o celacanto vivia apenas nas águas da África do Sul, no Oceano Índico, onde havia sido encontrado inicialmente. Testes de DNA indicaram se tratar de um parente evoluído, originado entre 4 e 6 milhões de anos atrás. É uma descoberta importante não apenas para a biologia, mas também para a geologia.

Separados por 10 000 quilômetros de oceano, distância entre a África do Sul e a Indonésia, os primos apresentam nove características físicas diferentes, checadas em testes de DNA. Segundo os cientistas, deve ter havido um impactante evento geológico capaz de ter afastado as espécies há mais de 6 milhões de anos. "Os testes mostraram que os primos mais novos evoluíram, enquanto os mais antigos pouco ou nada mudaram, o que denota que eles foram separados", diz Erdmann.
Os cientistas continuam escarafunchando as profundezas do Índico, na Ásia e na África, em busca de novas colônias do peixe-dinossauro - hoje, estima-se que existam 1 000 exemplares, principalmente na costa africana.




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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Lixo precioso - Reciclagem de PET

LIXO PRECIOSO - Reciclagem de PET



Você não percebe, mas a saboneteira que está no seu banheiro, a tinta que cobre as paredes do seu quarto ou o cano que leva o esgoto da sua casa até a rede pública pode já ter passado por suas mãos algum tempo antes. A evolução tecnológica da reciclagem de plásticos permite que a embalagem de refrigerante de ontem tenha, hoje, essas entre tantas outras formas.

Quando as garrafas de vidro começaram a ser substituídas pela resina polietileno tereftalato (PET), no final dos anos 80, havia iniciativas tímidas para sua reciclagem. As embalagens de refrigerante descartadas davam origem a alguns modelos de cordas e tecidos de poliéster. Na década de 90, com a saída quase total do vidro do mercado de refrigerantes e a adoção do PET em outros segmentos da indústria de embalagens, os processos de reciclagem avançaram rapidamente. Além dos aspectos ambientais, reciclar plástico vem se transformando em um promissor negócio para muita gente. "A tecnologia se desenvolveu com muita velocidade nos últimos anos. Já conseguimos, a partir dos processos de reciclagem, uma matéria-prima com características muito próximas às da resina virgem", diz o engenheiro químico Antonio Cláudio dos Santos, integrante da Comissão de Meio Abiente da Associação Brasileira das Indústrias de PET (Abipet). Isso significa que muita coisa que antes precisava de resina vinda da natureza hoje pode ser feita a partir do processamento de produtos jogados no lixo.
As pesquisas se direcionam também para aprimorar a transformação de PET reciclado em embalagens de alimentos. É o chamado bottle to bottle (de garrafa para garrafa). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil, e órgãos semelhantes no exterior ainda proíbem o uso de PET reciclado em embalagens que tenham contato direto com os alimentos. É uma precaução contra algum tipo de contaminação que o material possa ter sofrido em sua vida anterior. "Há experiências de grande sucesso em bottle to bottle na França, na Austrália e em outros países, usando reatores no processo de produção", diz Santos. No Brasil, há três empresas que utilizam essa tecnologia. Elas transformam garrafas PET recicladas em embalagens novas para produtos de limpeza.

Desperdício
Em 2003, o Brasil reciclou 140 000 toneladas de garrafas PET, segundo a Abipet. Em relação ao ano anterior, o avanço foi de 35%. Acredita-se que o Brasil recicle cerca de 40% do PET que produz. "Poderia ser mais", avalia o engenheiro Antonio Cláudio dos Santos. "As iniciativas de conscientização da população ainda são muito tímidas, bem como o investimento governamental em sistemas de coleta seletiva próprios ou de incentivo à organização dos catadores". Ele mostra que o crescimento dessa indústria, tanto no aspecto econômico quanto no ambiental, pode ser prejudicado caso não haja uma conscientização maior, principalmente do consumidor final. "A indústria de reciclagem brasileira carece de matéria-prima. Ainda se enterra muita garrafa PET", lamenta.

O impacto da descoberta
Os avanços tecnológicos no processo de fabricação de embalagens a partir de Pet reciclado levaram a uma economia de até 96% nos gastos com energia, em comparação com os meios tradicionais que dependem da resina originada diretamente do petróleo




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domingo, 5 de dezembro de 2010

Polêmica sem FIM - Transgênicos

POLÊMICA SEM FIM - Transgênicos



Criados nos anos 80, os alimentos transgênicos continuam a dividir os cientistas. A falta de respostas conclusivas para várias questões - econômicas, ambientais, sanitárias - tem dado margem a debates apaixonados entre partidários e detratores desses produtos. De um lado, há os que promovem os transgênicos como verdadeira salvação da lavoura: a criação de variedades mais resistentes a pragas e doenças levaria ao aumento da produtividade e à gradual queda dos preços, contribuindo assim para a diminuição da fome no mundo.

De outro, os críticos argumentam que a fome é uma questão política e de distribuição de renda. As multinacionais estariam interessadas apenas em engordar seus lucros, já que um dos resultados da transgenia é a geração de sementes estéreis: cada vez que quiserem plantar, os agricultores precisam comprar novas sementes da empresa que detém a patente.

Outro motivo de preocupação é o impacto ambiental, cuja extensão a ciência ainda desconhece. Há o receio de que as lavouras transgênicas contaminem plantações vizinhas, ameaçando a biodiversidade.

Discutem-se também os possíveis danos à saúde humana. Em 1996, o médico alemão Walter Doefler divulgou um estudo sobre as conseqüências da ingestão de alimentos transgênicos. Por meio de experiências com cobaias, ele concluiu que o DNA exógeno (introduzido de outra espécie) de um vegetal transgênico pode entrar na nossa corrente sangüínea e se tornar ativo, quebrando a barreira entre as espécies. O pesquisador Francisco Aragão, da Embrapa, afirma que tal estudo não tem credibilidade e que o corpo humano é capaz de destruir os genes exógenos.
Polêmica à parte, Aragão aposta que, nos próximos anos, muito se investirá em organismos geneticamente modificados, mas prioritariamente alterando características genéticas da mesma espécie, em vez de introduzir genes de outras, como se faz na transgenia. Segundo Aragão, do ponto de vista científico não há muita diferença, mas a aceitação, pelos consumidores, de um alimento modificado é mais fácil quando não se misturam espécies.

O impacto da descoberta
Os estudos sobre alimentos transgênicos avançaram nos anos 90, mas ainda há muitos pontos de interrogação, o que serve de munição para debates apaixonados. A ciência deve encontrar respostas claras para as dúvidas que causam uma apreensão natural nos consumidores

Enquanto isso...
Transgênicos são organismos vegetais ou animais geneticamente modificados, ou seja, que tiveram o gene de uma outra espécie introduzido em seu DNA. O objetivo é obter uma característica desejada da outra espécie, como a resistência a uma determinada praga.

Um marco nas pesquisas nessa área foi em 1980, quando os cientistas americanos Jon Gordon e Frank Ruddle realizaram experimentos com camundongos e usaram pela primeira vez o termo "transgênico". Pouco depois, em 1983, quatro equipes que trabalhavam de forma independente nos Estados Unidos e na Bélgica anunciaram as primeiras plantas transgênicas, entre elas uma variedade de fumo resistente a um antibiótico. Nos anos 90, dois alimentos básicos chegaram à mesa do consumidor por meio da transgenia: o tomate, em 1992, e a soja, em 1996. Hoje são cultivadas sete plantas transgênicas em escala comercial: soja, milho, algodão, canola, arroz, batata e tomate. Além dessas, há cerca de 60 culturas em teste. No Brasil, a Embrapa desenvolveu o primeiro feijão resistente ao vírus do mosaico dourado.
Em 2003, estima-se que as culturas transgênicas ocupavam 68 milhões de hectares, um quinto da área plantada no mundo, envolvendo 7 milhões de agricultores.




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domingo, 5 de dezembro de 2010

O Homem faz o Clima e faz mal - Aquecimento Global

O HOMEM FAZ O CLIMA. E FAZ MAL - Aquecimento Global



A interferência do homem pode acelerar em milhares de anos os processos naturais de mudanças climáticas e trazer graves conseqüências à vida na Terra. Se nada for feito para, por exemplo, diminuir a emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, daqui a um século poderemos viver num ambiente de catástrofe. Essa é a principal conclusão dos relatórios do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change, ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima), grupo de mais de 3 000 cientistas que, desde 1991, vem publicando documentos conclusivos sobre o tema (leia no quadro ao lado). "Há fatores que afetam naturalmente o clima", diz o engenheiro agrônomo Marcelo Rocha, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP). "Quanto a eles, a dinâmica do planeta, bem como todas as formas de vida, têm condições de se adaptar. O problema é que a interferência do homem em diversos aspectos da natureza está acelerando esse processo de tal forma que a Terra como um todo não consegue acompanhar." Fenômenos como a elevação da taxa de emissões de CO2 na atmosfera, que levariam milhares de anos para ocorrer naturalmente de forma significativa, com a mão do ser humano podem atingir picos incontroláveis em poucas décadas, sem que a vida na Terra consiga se adaptar.

O consumo desenfreado e a explosão demográfica têm sido fatores de forte influência entre as atividades humanas que podem gerar graves mudanças climáticas. Se a temperatura não parar de subir, daqui a cerca de 100 anos poderemos ter grandes mudanças na ocorrência de fenômenos como tormentas e furacões. A elevação do nível dos oceanos, conseqüência do aquecimento global, pode levar ao desaparecimento, em menos de um século, de pequenos países de topografia baixa, como as ilhas da Polinésia. O mar pode invadir parte de grandes cidades litorâneas, como o Rio de Janeiro, e se misturar com fontes de água potável, como os rios que nele deságuam, salinizando-as. Águas provenientes do derretimento dos picos das montanhas geladas poderão invadir vales e cidades em seu entorno. Espécies mais sensíveis correm o risco de extinção, causando desequilíbrio nos ecossistemas e nas cadeias alimentares. A ampliação de áreas com temperaturas mais altas pode levar também ao crescimento de regiões expostas a doenças tropicais, como a malária, exigindo investimentos bem maiores em saúde.
O cenário de catástrofe está desenhado. Resta ao homem fazer alguma coisa para evitar a concretização dessas profecias.

O impacto da descoberta
As mudanças climáticas ocorrem pela ação de dois agentes: o homem e a natureza. O primeiro tem tido influência muito maior. Os estudos do IPCC podem embasar os planos de redução do impacto da ação humana

Sustentáculo
A relevância dos estudos sobre mudanças climáticas para projeções sobre o futuro do planeta levou, em 1988, os integrantes do Fórum Mundial de Mudanças Climáticas a tentar reunir tudo o que se publicava sobre o assunto. A idéia foi criar um grupo de cientistas que preparasse relatórios conclusivos para alertar governos e entidades, embasando cientificamente políticas públicas que visem minimizar o impacto das mudanças climáticas.
Assim nasceu o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima, em português). Com três relatórios, lançados a cada cinco anos desde 1991, o IPCC possibilitou uma visão ampla do que pode ou não acontecer à Terra no futuro. Esses documentos serviram de base para a elaboração de importantes políticas públicas, como o Protocolo de Kioto, acordo internacional de proteção ao meio ambiente, firmado em 1997 por 36 países industrializados. Apontar o homem como o maior vilão de muita coisa ruim que pode ocorrer no planeta nos próximos 100 anos vem causando bastante incômodo à classe política. Juntar periodicamente os principais estudos e tirar um documento conclusivo tem sido fundamental para que as pessoas com poder de decisão tenham acesso a um quadro multidisciplinar de como poderá ser o mundo dos nossos netos, se algo não for feito com urgência.




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domingo, 5 de dezembro de 2010

O mapa quente da biodiversidade - Extinção

O MAPA QUENTE DA BIODIVERSIDADE - Extinção



Com tantas regiões na Terra sofrendo a ação devastadora do homem, é difícil para governos, ONGs e demais associações de proteção ambiental definirem suas prioridades. Quais são as áreas mais importantes para preservar a biodiversidade do planeta? Em 1988, o ecologista inglês Normam Myers identificou as áreas mais emergenciais. Elegeu dez locais no mundo que chamou de hotspots (literalmente, "pontos quentes", ou zonas de perigo). Na década seguinte, entre 1996 e 1999, o primatólogo americano Russell A. Mittermeier, presidente da ONG Conservação Internacional, reviu e ampliou esse conceito, delimitando 25 hotspots em todo o planeta, dois deles no Brasil: a Mata Atlântica e o Cerrado. Para ser caracterizada como hotspot, a área deve ter pelo menos 1 500 espécies endêmicas de plantas - que só existem naquela região - e já ter perdido mais de três quartos de sua vegetação original. Embora representem apenas 1,4% da área do planeta, os 25 hotspots abrigam 44% de todas as espécies de plantas e 35% das espécies de vertebrados terrestres. Veja no mapa.



Província Florística da Califórnia

Área original - 324 000 km2

Área que restou - 80 000 km2

Área protegida - 31 400 km2

Espécies identificadas* - 5 010

Endêmicas* - 2 196

Ameaçadas ou em extinção** - 14

Extintas** - 0



Micronésia e Polinésia

Área original - 46 000 km2

Área que restou - 10 000 km2

Área protegida - 4 900 km2

Espécies identificadas* - 6 899

Endêmicas* - 3 557

Ameaçadas ou em extinção** - 112

Extintas** - 38



Choco Darien

Área original - 260 600 km2

Área que restou - 63 000 km2

Área protegida - 16 400 km2

Espécies identificadas* - 10 625

Endêmicas* - 2 618

Ameaçadas ou em extinção** - 36

Extintas** - 0



Andes Tropicais

Área original - 1 250 000 km2

Área que restou - 314 500 km2

Área protegida - 79 600 km2

Espécies identificadas* - 48 389

Endêmicas* - 21 557

Ameaçadas ou em extinção** - 150

Extintas** - 2



América Central ou Mesoamérica

Área original - 1 150 000 km2

Área que restou - 231 000 km2

Área protegida - 138 400 km2

Espécies identificadas* - 26 859

Endêmicas* - 6 159

Ameaçadas ou em extinção** - 74

Extintas** - 4



Chile Central

Área original - 300 000 km2

Área que restou - 90 000 km2

Área protegida - 9 100 km2

Espécies identificadas* - 3 764

Endêmicas* - 1 666

Ameaçadas ou em extinção** - 8

Extintas** - 0



Caribe

Área original - 263 500 km2

Área que restou - 29 840 km2

Área protegida - 41 000 km2

Espécies identificadas* - 13 518

Endêmicas* - 7 779

Ameaçadas ou em extinção** - 131

Extintas** - 51



Cerrado Brasileiro

Área original - 1 780 000 km2

Área que restou - 356 600 km2

Área protegida - 92 700 km2

Espécies identificadas* - 11 268

Endêmicas* - 4 517

Ameaçadas ou em extinção** - 27

Extintas** - 0



Mata Atlântica

Área original - 1 470 000 km2

Área que restou - 121 600 km2

Área protegida - 33 000 km2

Espécies identificadas* - 21 668

Endêmicas* - 8 563

Ameaçadas ou em extinção** - 134

Extintas** - 1



Florestas do Oeste da África

Área original - 1 260 000 km2

Área que restou - 126 500 km2

Área protegida - 20 300 km2

Espécies identificadas* - 10 320

Endêmicas* - 2 520

Ameaçadas ou em extinção** - 77

Extintas** - 0



Bacia do mediterrâneo

Área original - 2 360 000 km2

Área que restou - 110 000 km2

Área protegida - 42 100 km2

Espécies identificadas* - 25 770

Endêmicas* - 13 235

Ameaçadas ou em extinção** - 52

Extintas** - 4



Karoo

Área original - 116 000 km2

Área que restou - 30 000 km2

Área protegida - 2 350 km2

Espécies identificadas* - 5 321

Endêmicas* - 1 985

Ameaçadas ou em extinção** - 13

Extintas** - 0



Cáucaso

Área original - 500 000 km2

Área que restou - 50 000 km2

Área protegida - 14 000 km2

Espécies identificadas* - 6 932

Endêmicas* - 1 659

Ameaçadas ou em extinção** - 13

Extintas** - 0



Florestas Costeiras da Tanzânia e do Quênia

Área original - 30 000 km2

Área que restou - 2 000 km2

Área protegida - 5 800 km2

Espécies identificadas* - 5 019

Endêmicas* - 1 621

Ameaçadas ou em extinção** - 50

Extintas** - 1



Madagascar

Área original - 594 100 km2

Área que restou - 59 000 km2

Área protegida - 11 500 km2

Espécies identificadas* - 12 987

Endêmicas* - 10 475

Ameaçadas ou em extinção** - 146

Extintas** - 46



Província Florística do Cabo

Área original - 74 000 km2

Área que restou - 18 000 km2

Área protegida - 14 000 km2

Espécies identificadas* - 8 762

Endêmicas* - 5 735

Ameaçadas ou em extinção** - 17

Extintas** - 2



Indo-Burma

Área original - 2 000 000 km2

Área que restou - 100 000 km2

Área protegida - 100 000 km2

Espécies identificadas* - 15 685

Endêmicas* - 7 528

Ameaçadas ou em extinção** - 126

Extintas** - 1



Costa Oeste da índia e Sri Lanka

Área original - 182 500 km2

Área que restou - 12 450 km2

Área protegida - 12 450 km2

Espécies identificadas* - 5 817

Endêmicas* - 2 535

Ameaçadas ou em extinção** - 35

Extintas** - 0



Sundaland

Área original - 1 600 000 km2

Área que restou - 125 000 km2

Área protegida - 90 000 km2

Espécies identificadas* - 26 800

Endêmicas* - 15 701

Ameaçadas ou em extinção** - 95

Extintas** - 0



Sudoeste da Austrália

Área original - 309 800 km2

Área que restou - 33 300 km2

Área protegida - 33 300 km2

Espécies identificadas* - 5 925

Endêmicas* - 4 441

Ameaçadas ou em extinção** - 26

Extintas** - 5



Montanhas do Sudeste da China

Área original - 800 000 km2

Área que restou - 64 000 km2

Área protegida - 16 500 km2

Espécies identificadas* - 13 141

Endêmicas* - 3 678

Ameaçadas ou em extinção** - 36

Extintas** - 0



Filipinas

Área original - 300 800 km2

Área que restou - 21 000 km2

Área protegida - 25 900 km2

Espécies identificadas* - 8 754

Endêmicas* - 6 387

Ameaçadas ou em extinção** - 123

Extintas** - 0



Wallacea

Área original - 347 000 km2

Área que restou - 52 000 km2

Área protegida - 20 400 km2

Espécies identificadas* - 11 142

Endêmicas* - 2 029

Ameaçadas ou em extinção** - 88

Extintas** - 0



Nova Caledônia

Área original - 18 600 km2

Área que restou - 5 200 km2

Área protegida - 526,7 km2

Espécies identificadas* - 3 522

Endêmicas* - 2 635

Ameaçadas ou em extinção** - 12

Extintas** - 1



Nova Zelândia

Área original - 270 500 km2

Área que restou - 59 400 km2

Área protegida - 52 000 km2

Espécies identificadas* - 2 517

Endêmicas* - 2 001

Ameaçadas ou em extinção** - 66

Extintas** - 25



* Plantas e animais vertebrados terrestres

** Animais vertebrados terrestres

*** Abrange proteção do entorno


Fonte: Conservação Internacional




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domingo, 5 de dezembro de 2010

Guerreiros do Subterrâneo - China

GUERREIROS DO SUBTERRÂNEO - China



Em 1974, camponeses chineses que escavavam um poço em busca de água na cidade de Xi´an (1 200 quilômetros a sudoeste de Pequim) toparam com uma das mais impressionantes descobertas arqueológicas da história: um conjunto de estátuas feitas de terracota (argila cozida), reproduzindo em tamanho natural os soldados do exército do imperador Qin Shi Huangdi, o unificador da China, que subjugou quatro outros territórios ao longo dos 36 anos em que esteve no poder, de 246 a.C. até a morte, em 210 a.C. Aos poucos, foi-se descortinando uma descoberta de dimensão quase inacreditável: nada menos que 7 000 estátuas de soldados e 200 de cavalos, enterradas a 4 metros de profundidade, em filas que reproduziam formações militares completas, com regimentos de infantaria, cavalaria e arqueiros. Presume-se que tenha sido uma estratégia para "driblar" a vontade dos deuses e poupar a vida dos soldados, já que a tradição determinava que o exército deveria ser enterrado junto com o imperador para continuar protegendo-o por toda a eternidade. Os guerreiros de terracota - com altura variando de 1,78 a 1,97 metro - estavam a 2 quilômetros da tumba de Qin Shi Huangdi. Pelo volume do trabalho, chegou-se à conclusão de que a produção das estátuas teria começado logo que o imperador ascendeu ao poder, aos 13 anos de idade, e se estendido por quase quatro décadas. Estima-se que cerca de 700 000 homens tenham sido mobilizados para fazer e enterrar o fabuloso exército de barro. Os soldados de terracota estão paramentados de acordo com a patente que representam. Além de terem sido reproduzidos em diferentes posições, cada um deles tem feições únicas - não há duas estátuas iguais. Cada soldado, cada cavalo apresenta detalhes que revelam sua singularidade, exatamente como na vida real. Calcula-se que as estátuas foram cozidas a uma temperatura de 950 a 1 050 graus centígrados. Seu estado de conservação, decorridos mais de 2 000 anos, atesta o alto nível tecnológico da cerâmica chinesa já naquela época.
O conjunto foi declarado Patrimônio Histórico da Humanidade pelas Nações Unidas. Cerca de 1 500 estátuas já foram retiradas da terra, limpas, recuperadas e estão em exposição no próprio local das escavações, transformado em museu, devidamente fechado e climatizado. O incrível é que, passados 30 anos desde a descoberta casual dos primeiros pedaços de estátuas, a maior parte do valioso acervo continua enterrada. A busca deve se estender por décadas. Antes de aumentar o ritmo das escavações, espera-se aperfeiçoar as atuais técnicas de preservação - algumas estátuas já desenterradas encontravam-se bem deterioradas.

O impacto da descoberta
Apesar de ser um tirano, por que o imperador Qin Shi Huangdi teria decidido poupar a vida de seus soldados de carne e osso? As escavações em Xi´an podem ajudar a responder a essa e outras perguntas, lançando luz sobre o passado de uma das civilizações mais antigas do mundo

Soldados pop
Em 2003, o Brasil teve a honra de receber a maior quantidade de soldados de terracota a deixar a China ao mesmo tempo - 11 soldados e dois cavalos fizeram parte da exposição Guerreiros de Xi’an e os Tesouros da Cidade Proibida, um estrondoso sucesso de público que contribuiu para a aproximação entre o Brasil e a China, o país mais populoso do mundo. Ao longo dos 109 dias em que permaneceu no pavilhão da Oca, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, a mostra foi visitada por quase 818 000 pessoas, uma média de 7 500 visitantes por dia. Nos dias de maior movimento, as filas se estendiam por centenas de metros e as pessoas esperavam até duas horas pela oportunidade de ver de perto as estátuas. Todo esse interesse pelos guerreiros de Xi’an tem seu preço: depois de terem sido conservadas sob a terra por 22 séculos, o contato com o ar e com as pessoas fez com que muitas das estátuas estejam sendo atacadas por fungos. Um grande laboratório farmacêutico multinacional foi contratado para desenvolver produtos específicos para manter a integridade dos guerreiros de Xi’an.




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sábado, 4 de dezembro de 2010

Uma ajuda para crescer e multiplicar - Reprodução Humana

UMA AJUDA PARA CRESCER E MULTIPLICAR -Reprodução Humana



As primeiras técnicas de reprodução assistida surgiram sobretudo para combater a dificuldade das mulheres para engravidar. A fertilização in vitro, processo em que o sêmen entra em contato com os óvulos fora do corpo da mulher, surgiu nos anos 80 e trouxe esperança para os casais que enfrentavam o problema - com bons resultados em muitos casos. Havia, no entanto, uma situação que continuava praticamente insolúvel: quando era o homem quem tinha o problema de fertilidade. Isso porque o processo de fertilização in vitro dependia da disponibilidade de espermatozóides com um patamar mínimo de quantidade e qualidade.

Em 1992, uma nova técnica surgiu para superar esse problema: a injeção intracitoplasmática de espermatozóides, conhecida pela sigla ICSI, em inglês. O método foi desenvolvido por uma equipe do Centro de Medicina Reprodutiva da Universidade de Bruxelas, na Bélgica, liderada pelo pesquisador André van Steirteghem, reconhecido como uma das maiores autoridades mundiais em reprodução assistida.

Por essa técnica, um espermatozóide é escolhido "a dedo" e extraído diretamente do testículo ou do epidídimo (reservatório de espermatozóides localizado na parte superior dos testículos) e injetado no citoplasma do ovócito. Além de ser aplicado em casos de comprometimento sério na produção de espermatozóides e mesmo em homens azoospérmicos (ausência de espermatozóides na ejaculação), o método serve para casos em que o parceiro fez vasectomia - já que, ao contrário do que se imaginava, esse procedimento cirúrgico não interrompe a produção de espermatozóides. O restante do processo segue como na fertilização in vitro convencional. Uma vez obtida a fecundação, dois ou três embriões são transferidos para o útero, entre um e três dias depois da coleta. Para aumentar as chances de sucesso, o médico responsável pode esperar mais alguns dias, até que os embriões cheguem ao blastocisto, estágio mais avançado que o embrião pode atingir fora do corpo da mulher.
Embora ainda seja cara - cada tentativa custa cerca de 5 000 dólares -, a ICSI tem como vantagem uma taxa de êxito considerada alta, entre 25% e 40%. Alguns fatores interferem diretamente nesse percentual, como a idade da mãe: quanto mais avançada, menores as chances de sucesso.

Alta dose
Um dos "riscos" da reprodução assistida - que, para casais com histórico de dificuldade para engravidar, acaba geralmente sendo encarado como uma benção - é a alta incidência de gestações múltiplas. Enquanto em uma gestação espontânea a probabilidade de ter mais de um bebê é pouco superior a 1%, cerca de 30% dos casos de reprodução assistida resultam em gêmeos. Desse total, são gerados dois bebês em 60% dos casos, e nos demais, três ou mais crianças. Isso ocorre porque, apesar dos avanços da medicina reprodutiva desde o nascimento do primeiro bebê de proveta, em 1978, o processo de fertilização in vitro não deixa de ser uma aposta de risco: para aumentar as chances de sucesso, o especialista costuma optar por transferir ao útero mais de um embrião - na maioria das vezes, transferem-se três ou quatro embriões. Quando mais de um vinga, o casal terá a surpresa de esperar pela chegada não apenas do sonhado bebê, mas de dois, três ou até quatro deles. No entanto, quanto maior o número de bebês, mais precoce será o nascimento, aumentando os riscos de abortos espontâneos e as complicações no parto. Outra diferença com relação à maior parte dos casos naturais de gêmeos é que, na reprodução assistida, as crianças não são idênticas, já que se desenvolvem em embriões distintos.

O impacto da descoberta
A ICSI é a técnica de reprodução assistida que supera os problemas masculinos de fertilidade, última barreira para a aplicação com sucesso da reprodução assistida. Assim, as possibilidades de casais com dificuldades para ter filhos aumentaram consideravelmente




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sábado, 4 de dezembro de 2010

Beleza a jato - Botox

BELEZA A JATO - Botox



Até meados dos anos 90, quem quisesse se livrar de rugas, pés-de-galinha e vincos na testa tinha de recorrer a cirurgias plásticas. Então, como num passe de mágica, surgiu o Botox, marca comercial do medicamento que revolucionou o tratamento de problemas estéticos relacionados ao envelhecimento do rosto. Sua grande vantagem é a simplicidade: a aplicação do produto, feita com pequenas agulhas, demora poucos minutos e não requer internação. Nas quatro horas seguintes à aplicação, o paciente não deve se deitar e mover excessivamente a musculatura da face - sorrindo ou comendo, por exemplo. Adotando esses cuidados mínimos, os resultados começam a aparecer já no segundo ou terceiro dia.

Embora o Botox tenha se tornado popular há pouco tempo, seu uso já era indicado há mais de uma década para o tratamento de problemas neurológicos que se manifestam em contraturas musculares. O incrível é que o produto foi desenvolvido a partir da bactéria que causa uma doença grave, o botulismo. A doença, que pode se originar do consumo de alimentos malconservados - especialmente enlatados, já que a bactéria se desenvolve em ambientes sem oxigênio -, paralisa os músculos e, se não for tratada a tempo, pode causar a morte. Essa mesma propriedade da bactéria Clostridium botulinum passou a ser estudada na década de 60 para o combate de doenças associadas à hiperatividade muscular. Uma das primeiras doenças tratadas pelo Botox foi o blefaroespasmo, contração involuntária das pálpebras, um problema sem origem identificada que atinge principalmente as mulheres.
Em 1992, o laboratório farmacêutico Allergan adquiriu os direitos sobre uma forma de processamento da toxina botulínica tipo A, um dos sete tipos de toxina produzidos pela bactéria Clostridium botulinum. Foi a partir daí que se investiu para valer no estudo dos possíveis usos estéticos. Descobriu-se que a aplicação de doses controladas do produto diretamente em um músculo pode paralisá-lo temporariamente, reduzindo a atividade que produz marcas de expressão. O medicamento atua nos nervos que levam mensagens aos músculos - bloqueia a liberação de acetilcolina, substância responsável pela transmissão da mensagem elétrica do cérebro ao músculo.

O impacto da descoberta
Com o surgimento do Botox, muitas pessoas ganharam a oportunidade de parecer até 20 anos mais jovens de um dia para o outro, recuperando a auto-estima sem precisar se submeter a cirurgias complicadas

O mal virou bem
Os descobridores da bactéria causadora do botulismo não poderiam imaginar que, 100 anos depois, a ciência encontraria uma função benéfica para a Clostridium botulinum. O desenvolvimento do Botox partiu de um raciocínio simples: se altas doses da toxina eram capazes de paralisar os músculos, causando o botulismo, talvez a aplicação de doses controladas e direcionadas da mesma toxina pudesse trazer bons resultados quando o problema era o inverso: músculos que se mexiam além do necessário.
A partir de 1992, a permissão para o uso estético do Botox foi sendo obtida sucessivamente em mais de 70 países. Estima-se que um milhão de pessoas no mundo já utilizaram o produto. Muitas se tornaram clientes habituais, já que, para manter os resultados, é preciso reaplicá-lo aproximadamente a cada seis meses. Artistas famosos se tornaram divulgadores do produto - alguns de forma espontânea, falando abertamente sobre o uso de Botox; outros de forma involuntária, simplesmente parecendo mais jovens de um dia para o outro. O problema é que a facilidade de acesso ao Botox leva ao risco de aplicação por profissionais despreparados, o que pode causar uma série de danos à saúde, desde perda de movimentos faciais além do necessário até infecção, fibrose (endurecimento da pele) e destruição de tecidos. Daí a importância de procurar especialistas reconhecidos pelo Conselho Regional de Medicina.




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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Paternidade a dois - HIV

PATERNIDADE A DOIS



A década de 80 começou com um grande desafio para a ciência: identificar a causa de uma nova e fulminante doença, cujos sintomas incluíam manchas na pele, emagrecimento rápido e um tipo até então raro de câncer, o sarcoma de Kaposi. A urgência se justificava não apenas pela necessidade de tratar os doentes, mas sobretudo para evitar o pânico que ameaçava se espalhar pelo mundo: àquela altura, não se sabia se a recém-batizada Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida (Aids) poderia ser transmitida pelo ar ou pelo contato social. Houve um momento em que a doença foi tachada de "peste gay", devido à concentração de casos, numa primeira fase, entre homossexuais masculinos.

Duas equipes de cientistas se destacaram na investigação da doença. De um lado, o grupo liderado pelo francês Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, na França. De outro, a equipe do americano Robert Gallo, do Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos. Em maio de 1983, Montagnier isolou um vírus que acreditava ser o causador da Aids. Em abril de 1984, Gallo anunciou a descoberta de um vírus e patenteou um teste para identificá-lo. Montagnier desconfiou tratar-se do mesmo vírus e reivindicou a paternidade da descoberta, dando início a uma polêmica que se arrastou por anos.
Em 1989, a imprensa americana levantou dúvidas sobre o comportamento de Gallo no processo. O vírus descoberto por ele, batizado de HIV (Human Immunodeficiency Virus), não apenas seria o mesmo que Montagnier anunciara, como surgiu a suspeita de que amostras tivessem sido surrupiadas do laboratório francês. O Departamento de Saúde americano investigou o caso e concluiu que Gallo cultivou vírus fornecidos pela equipe de Montagnier, a partir de amostras intercambiadas pelos dois centros. Gallo alegou que poderia ter ocorrido uma "contaminação" acidental. Em 1995, os Estados Unidos admitiram que os pesquisadores do Instituto Pasteur haviam identificado o HIV antes da equipe de Gallo. Apesar da controvérsia entre os dois cientistas, hoje se considera que o grupo de Montagnier foi o primeiro a identificar o HIV, mas o grupo de Gallo contribuiu significativamente para demonstrar que o vírus é o causador da Aids. Assim, ambos os cientistas passaram a ser reconhecidos como co-descobridores do vírus. Gallo dirige atualmente o Instituto de Virologia Humana da Universidade de Maryland, em Baltimore, nos Estados Unidos. Montagnier comanda o Departamento de Aids e Retrovírus do Instituto Pasteur, em Paris. Encerrada a disputa pela paternidade do vírus HIV, os dois cientistas chegaram a trabalhar juntos em pesquisas sobre a Aids.

O impacto da descoberta
A identificação do HIV, vírus que ataca o sistema imunológico do organismo, foi o ponto de partida para o combate à Aids, doença que mudou o comportamento sexual a partir dos anos 80. O desenvolvimento de uma vacina para a Aids é das maiores aspirações atuais da humanidade

Geração pós-HIV
O mundo nunca mais foi o mesmo depois da explosão de casos de Aids. Se a geração dos anos 60 cultuou o amor livre, a dos anos 80 se viu obrigada a mudar o comportamento em função dos riscos de pegar Aids. Com a descoberta de que o HIV é transmitido por via sexual ou através do sangue, o uso de preservativos passou a ser obrigatório e compartilhar seringas virou sentença de morte. A decadência física do doentes e a proliferação de celebridades vitimadas - Rock Hudson (1985), Lauro Corona (1989), Cazuza (1990), Freddie Mercury (1991) - foram suficientemente assustadoras para promover a prevenção.
Nos anos 90, o desenvolvimento dos remédios que compõem o coquetel de combate ao HIV trouxe qualidade de vida aos doentes, atuando contra as infecções oportunistas e reduzindo a debilidade física. A doença deixou de parecer tão devastadora e muita gente se descuidou. Mas a Aids continua sem cura - e matando. Estima-se que foram 3 milhões de baixas e 5 milhões de novas infecções em 2003, fazendo subir para 38 milhões o número de pessoas que vivem com o vírus no mundo.




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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Um golpe na moleza - Viagra

UM GOLPE NA MOLEZA - Viagra



Chamando-o por sua denominação oficial, citrato de sildenafil, quase ninguém é capaz de reconhecê-lo. Mas recorrendo ao nome com o qual o produto chegou ao mercado, em 1998, nenhum terráqueo minimamente informado dirá que não conhece o Viagra, a milagrosa pílula azul que surgiu para combater um dos maiores fantasmas masculinos: a impotência sexual. Sildenafil é o nome da droga - sintetizada a partir da análise minuciosa do funcionamento do órgão sexual masculino - que inibe a ação da enzima responsável pelo relaxamento das veias do pênis. Dessa forma, evita-se que ele fique flácido. O processo funciona em 80% dos casos. A substância começa a agir cerca de meia hora após ingerida e permanece por quatro horas no corpo, período em que o pênis se torna capaz de responder satisfatoriamente a estímulos. O medicamento não deve ser ingerido depois de comer ou após tomar bebidas alcoólicas e é necessário haver estímulo sexual para surtir o efeito desejado.

Apesar de caro, logo o produto se tornou um sucesso de vendas - e não por acaso. Estima-se que metade dos homens acima de 40 anos sofra, em algum estágio, de disfunção erétil. O problema pode ser causado por fatores como pressão alta, colesterol, diabetes, estresse e depressão. De acordo com projeção do laboratório que produz o medicamento, mais de 16 milhões de homens já fizeram uso do Viagra. Em média, a cada minuto, 500 pílulas azuis são consumidas ao redor do mundo.
O Viagra reinou sozinho no mercado nos primeiros anos, tempo suficiente para que a marca lançada pela Pfizer se transformasse em substantivo comum - a exemplo do que aconteceu com "gilete" como sinônimo de lâmina de barbear ou "aspirina" como sinônimo de comprimido para dor de cabeça. Outros produtos na mesma linha foram lançados nos últimos tempos, alguns deles com promessa de efeitos mais prolongados. Uma das novidades esperadas na área para os próximos anos é uma versão em spray do Viagra, que proporcione efeitos ainda mais rápidos.

De volta à festa
Embora tenha surgido para tratar de um problema de saúde - a disfunção erétil -, o Viagra logo ganhou uso "recreativo". Muitos homens sem dificuldades sexuais driblam a exigência de prescrição médica e usam o remédio para ampliar o tempo de ereção, obter maior prazer e impressionar a parceira ou o parceiro. Especialistas temem que esse tipo de uso crie dependência psicológica. Há também preocupação com possíveis conseqüências a longo prazo, embora a princípio não haja contra-indicações para o uso diário - exceto em casos de associação com determinados remédios, como aqueles à base de nitrato, freqüentemente usados contra dores no peito. Ao trazer de volta à vida sexual milhões de homens que se julgavam "aposentados", o Viagra promoveu uma verdadeira revolução na Terceira Idade.
O fenômeno chegou a tal ponto que nos Estados Unidos há campanhas de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis voltadas para essa faixa etária (há grande dificuldade para convencê-los a usar preservativos). Nos Estados Unidos e na Europa, 10% dos novos casos de contaminação por HIV ocorrem em pessoas a cima de 50 anos.

O impacto da descoberta
Ao amenizar um dos maiores problemas sexuais, a impotência masculina, o Viagra contribuiu para melhorar a qualidade de vida não só dos homens afetados pelo problema, mas também das suas parceiras e de seus parceiros.




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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A Felicidade reinventada - Prozac

A FELICIDADE REINVENTADA - Prozac



Lançado na década de 80 pelo laboratório Eli Lilly, o Prozac revolucionou o tratamento contra a depressão. O mérito da chamada "pílula da felicidade" foi reduzir os efeitos colaterais que, até então, eram muito acentuados nos outros remédios antidepressivos, trazendo uma sensação de bem-estar para o paciente. Com o Prozac, diminuiu a ocorrência de efeitos como prisão de ventre, queda da pressão sangüínea, distúrbios cardíacos, ganho de peso e tontura. Estima-se que mais de 40 milhões de pessoas no mundo já tenham usado o medicamento desde o seu surgimento, em 1986.

O princípio ativo do Prozac é o cloridrato de fluoxetina. Ele faz parte de um grupo de medicamentos chamados de "inibidores seletivos da recaptura da serotonina". A serotonina é um dos neurotransmissores do cérebro e atua na comunicação entre as células nervosas - os neurônios. Inibindo a sua recaptura pelas células nervosas, o Prozac aumenta o nível de serotonina disponível no cérebro. Isso facilita a transmissão da informação entre os neurônios e alivia os sintomas da depressão. Os antidepressivos mais antigos influenciam vários neurotransmissores ao mesmo tempo e, por isso, podem trazer mais efeitos indesejáveis. Já o Prozac atua de forma específica na serotonina.

O Prozac também tem sido usado para o combate de outras desordens, como a síndrome do pânico, a bulimia e o distúrbio obsessivo compulsivo (DOC). Críticos alertam para o uso indiscriminado do medicamento, às vezes utilizado para resolver problemas como timidez, ansiedade e tristeza, que não deveriam ser tratados com remédios. Os efeitos colaterais conhecidos do Prozac são agitação, insônia, dor de cabeça, náusea e secura na boca. A aparente ausência de efeitos perigosos transformou o Prozac num remédio fácil de ser receitado por médicos.

Nos últimos anos, no entanto, alguns advogados de presos acusados de assassinato nos Estados Unidos começaram a alegar que seus clientes cometeram o crime sob a influência do medicamento. Houve também uma série de acusações de que o antidepressivo provocaria obsessões suicidas. Alguns pacientes chegaram a entrar com processo na Justiça contra a Eli Lilly. Os defensores do Prozac argumentam que as taxas de suicídio são mais altas entre pessoas que estão deprimidas e que a incidência de suicídio entre os que tomam Prozac não é maior do que entre os que tomam outros medicamentos antidepressivos.
Após o sucesso do Prozac, outros "inibidores da recaptura da serotonina", como Zoloft, Paxol e Nuvoz, apareceram no mercado. Nos últimos anos, foram lançadas também versões genéricas do medicamento, pois a patente expirou e laboratórios concorrentes puderam comercializar produtos com o mesmo princípio ativo do Prozac.

O impacto da descoberta
O Prozac revolucionou o tratamento contra a depressão ao reduzir os efeitos colaterais em relação a outros remédios antidepressivos. Seu sucesso estimulou o surgimento de drogas semelhantes no mercado

Virou estrela
Verdadeira febre nos Estados Unidos, o Prozac se tornou famoso no mundo inteiro por ser consumido por celebridades como o magnata do ramo imobiliário Donald Trump. Graças ao seu sucesso, o antidepressivo virou ele mesmo uma celebridade. Foi capa de inúmeras revistas e tema de diversos programas de rádio e de televisão. Apareceu até em uma citação do ator e diretor Woody Allen no filme Um Misterioso Assassinato em Manhattan (1993): "Não há nada de errado com você que não possa ser curado com um pouco de Prozac e um taco de pólo", diz seu cômico personagem. Mais recentemente, o medicamento foi tema do filme Amor, Curiosidade, Prozac e Dúvidas (2001), do diretor Miguel Santesmases, que adaptou um romance homônimo da espanhola Lucía Etxebarría, best seller na Europa. No mesmo ano foi lançado Nação Prozac, do diretor Erik Skjoldaejrg. Estrelado pelas atrizes Christina Ricci e Jessica Lange, o filme é baseado no romance autobiográfico de Elizabeth Wurtzels, ex-crítica de música da revista New Yorker. O livro conta a história de uma garota que passa por crises agudas de depressão e chega a tentar o suicídio, antes de ser tratada com Prozac.




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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O nosso primeiro Abecedário - Olmecas

O NOSSO PRIMEIRO ABECEDÁRIO - Olmecas



Escavações realizadas no final dos anos 90 no México revelaram a primeira evidência de escrita nas Américas. A descoberta foi baseada em glifos (pictogramas gravados em pedra) encontrados num selo cilíndrico de cerâmica de 7 centímetros de comprimento e em fragmentos de uma placa de pedra verde. Os artefatos estavam no sítio arqueológico de San Andrés, perto de La Venta, na região do Golfo do México. Eles mostram que os olmecas, uma das primeiras civilizações da Mesoamérica (região que compreende o México e parte da América Central), já utilizavam a escrita em 650 a.C. - cerca de 350 anos antes do que se imaginava até então. A descoberta foi feita por um trio de arqueólogos americanos: Kevin Pope, da empresa Geo Eco Arc Research, de Maryland; Mary Pohl, da Universidade Estadual da Flórida; e Christopher von Nagy, da Universidade Tulane, em Nova Orleans. "Os olmecas foram uma das primeiras civilizações na Mesoamérica, os primeiros a ter uma arquitetura monumental e grandes centros urbanos. Seria estranho que eles também não tivessem usado a escrita", afirmou Mary Pohl ao anunciar a descoberta, em 2002.
Segundo os pesquisadores, a forma de comunicação dos olmecas provavelmente deu origem à escrita de outras civilizações, como a dos maias. Na inscrição do selo de cerâmica aparece um pássaro e sinais que saem de seu bico, que significam: "Rei 3 Ajaw". Para desvendar o prosaico significado, os pesquisadores fizeram associações dos pictogramas olmecas com hieróglifos maias. Um dos caracteres designa a palavra "rei". O outro é uma data: 3 ajaw, ou o terceiro dia do "mês" ajaw, uma das subdivisões do "ano" olmeca. Os povos da Mesoamérica possuíam dois calendários: um astronômico, de 365 dias, e um religioso, de 260. Os reis tinham o hábito de adotar como nome a data de seu nascimento no calendário ritual. Pohl acredita que o selo seria utilizado para imprimir o símbolo do Rei 3 Ajaw em vestimentas, para os súditos mostrarem lealdade ao monarca.

Um enigma
Os olmecas (1300 a.C. a 400 a.C.) foram uma das primeiras civilizações pré-colombianas na Mesoamérica. Tidos como responsáveis por algumas das principais inovações culturais na região, como a construção de grandes centros urbanos, eles viveram nas terras quentes e úmidas da costa do Golfo do México, onde hoje estão localizados os Estados de Vera Cruz e Tabasco,no sul do país. As primeiras evidências da arte olmeca foram localizadas em San Lorenzo e datam de 1150 a.C.. O local é marcado por monumentos de pedra, entre os quais se destacam cabeças esculpidas com rostos lisos, lábios grossos e uma espécie de capacete. As esculturas, conhecidas como Cabeças Colossais, têm até 3 metros de altura. Entre 110 a.C. e 800 a.C., os olmecas expandiram sua influência cultural em direção ao Vale do México e a regiões da América Central. Não se sabe ao certo o que aconteceu depois com eles. Na região de Tabasco, provavelmente as enchentes provocadas pela mudança do curso dos rios levaram ao abandono do assentamento em San Andrés. Também é possível que os olmecas tenham sido dominados pelos maias, o que teria provocado o fim da civilização.

O impacto da descoberta
As figuras em artefatos encontrados no México evidenciam que a escrita já existia nas Américas pelo menos 350 anos antes do que se supunha. E provavelmente estão na origem de outros sistemas de escrita




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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A Brasileirinha de 11500 anos - Luzia

A BRASILEIRINHA DE 11 500 ANOS - Luzia



Até há pouco tempo, acreditava-se que todos os povos indígenas encontrados pelos europeus no continente americano descendiam de mongolóides vindos da Ásia. Mas um estudo apresentado em 1998 pelo pesquisador Walter Neves, da Universidade de São Paulo (USP), colocou em xeque essa teoria. Ao analisar o crânio de "Luzia" - nome dado à brasileira mais antiga de que se tem notícia até hoje -, a equipe do cientista descobriu que ela não pertencia ao grupo mongolóide. Os pesquisadores mediram 45 diferentes características do crânio e o compararam com espécimes de outras partes do mundo correspondentes a populações atuais. Conclusão: Luzia apresentava características muito mais próximas das de habitantes de algumas regiões da África e da Oceania que as dos mongolóides.

A hipótese foi reforçada posteriormente por um trabalho feito na Universidade de Manchester, na Inglaterra. Com a ajuda de computadores, cientistas ingleses reconstituíram a fisionomia de Luzia, que apresentava feições nitidamente negróides, de nariz largo, olhos arredondados, queixo e lábios salientes. A descoberta representou uma revolução nas teorias sobre o povoamento das Américas. A hipótese de Neves é que, antes da chegada dos grupos mongolóides da Ásia, uma leva migratória de povos negróides teria ocupado as Américas há mais de 11 000 ou 12 000 anos atrás. Esses povos foram batizados de "paleoíndios" por Neves e por seu principal colaborador, o arqueólogo André Prous, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Luzia é o crânio humano mais antigo já encontrado no continente americano. O esqueleto, de 11 500 anos, fora descoberto nos anos 70 no sítio arqueológico da Lapa Vermelha, em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte, e levado para o Museu Nacional do Rio de Janeiro. Estima-se que a ossada tenha pertencido a uma mulher baixa, com 1,50 metro de altura. À época de sua morte, ela teria entre 20 e 25 anos.
A nova tese sobre a ocupação das Américas ganhou força com a descoberta de outros crânios humanos em diversos pontos do continente, com características não compatíveis com as dos mongolóides. É o caso do homem de Kennewick e de Spirit Caveman, encontrados na América do Norte e datados de cerca de 9 000 anos. As mesmas configurações cranianas de Luzia foram descobertas em fósseis de 9 000 anos, perto da cidade colombiana de Tequendama e na Terra do Fogo, nos confins da América do Sul.

Por que Luzia?
O nome Luzia foi dado por analogia com Lucy, a mais famosa ancestral humana, de 3,2 milhões de anos, encontrada na África. Um repórter perguntou ao pesquisador Walter Neves se o fóssil seria a versão americana de Lucy. Neves respondeu que, devido à procedência brasileira, a descoberta estava mais para Luzia do que para Lucy. Fêmea de Australopitecus afarensis, uma das espécies ancestrais do homem moderno, Lucy foi encontrada pelo antropólogo americano Donald Johanson em 30 de novembro de 1974, na Etiópia. Na mesma noite, a equipe de Johanson festejou a grande descoberta com muita bebida e dança ao som dos Beatles. A música "Lucy in the Sky with Diamonds" embalava a festa e, de tanto ser tocada, acabou dando nome ao esqueleto.
Luzia, por sua vez, ganhou notoriedade internacional após a publicação do trabalho de Neves na prestigiosa revista americana Science. A repercussão do trabalho dos cientistas brasileiros foi tanta que a rede de televisão inglesa BBC fez um documentário sobre Luzia e encomendou a reconstituição de sua face, feita com argila, após um minucioso trabalho de pesquisa que incluiu exames do crânio por meio de tomografias computadorizadas.

O impacto da descoberta
A análise do crânio de Luzia dá força a uma nova teoria segundo a qual, antes da chegada de grupos mongolóides da Ásia - ancestrais dos índios atuais -, uma leva migratória de povos negróides teria ocupado as Américas há mais de 11 000 ou 12 000 anos




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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Quem tem medo dos Clones ? - Clonagem

QUEM TEM MEDO DOS CLONES? - Clonagem



Em fevereiro de 2004, uma equipe de cientistas da Universidade Nacional de Seul, na Coréia do Sul, anunciou ter conseguido pela primeira vez clonar embriões humanos e desenvolvê-los até o estágio necessário para extrair células-tronco - células com capacidade de se transformar em qualquer tipo de tecido. A experiência torna mais próxima da realidade a clonagem humana completa, seja para fins terapêuticos, seja para fins reprodutivos.

A clonagem terapêutica possibilitaria, por exemplo, reconstituir a medula de um paraplégico ou substituir o tecido cardíaco de uma pessoa que sofreu infarto. Já a clonagem reprodutiva seria a tentativa de produzir uma cópia de um indivíduo - uma prática condenada pela maioria dos cientistas. Os pesquisadores sul-coreanos defendem a clonagem apenas para o combate a doenças e são contrários à clonagem reprodutiva.
A clonagem humana já havia sido anunciada anteriormente. Foi a primeira vez, porém, que os cientistas descreveram detalhadamente todos os passos de seu estudo. A técnica utilizada pelos sul-coreanos é semelhante à que criou a ovelha Dolly, em 1996, na Escócia. Eles coletaram óvulos de 16 mulheres, removeram o núcleo e colocaram no lugar o material genético de uma célula adulta das doadoras. Depois, usaram uma combinação química para simular um efeito semelhante a uma fecundação. A técnica funcionou em parte dos óvulos. Eles desenvolveram-se até chegar ao estágio de embriões de cinco dias, chamados blastocistos, um conjunto de cerca de 100 células. De alguns desses blastocistos os cientistas conseguiram retirar as células-tronco, que dão origem a diferentes órgãos na formação do feto. A técnica é polêmica porque, para obter as células-tronco, é necessário destruir embriões humanos. O Vaticano comparou o experimento à ação nazista em campos de concentração. "Não se pode destruir a vida humana na esperança de encontrar remédios para salvar outras vidas", afirmou o monsenhor Elio Sgrecia.

Sinal amarelo
Primeiro animal clonado a partir da célula adulta de um mamífero, a ovelha Dolly nasceu em 5 de julho de 1996, em um experimento conduzido pelo Instituto Roslin, de Edimburgo, na Escócia. Anunciada como um verdadeiro "milagre" da ciência, Dolly logo se tornou a ovelha mais famosa do mundo. De aparência externa normal, o animal nasceu, porém, com anomalias cromossômicas. Em 1999, os cientistas perceberam que as células de Dolly sofriam de envelhecimento precoce. Em 2002, quando estava com 5 anos e meio, foi diagnosticado que ela sofria de artrite. Finalmente, em fevereiro de 2003, depois de desenvolver uma doença pulmonar progressiva, típica de ovelhas com o dobro da sua idade, Dolly teve de ser sacrificada.
A morte prematura do animal acendeu uma luz amarela para os riscos da técnica de clonagem, ainda mais diante dos rumores de que a empresa Clonaid, ligada a uma seita religiosa, já teria clonado bebês, embora nunca tenha apresentado comprovação científica. O cientista escocês Ian Wilmut, do Instituto Roslin, considerado o "pai da Dolly", manifestou-se várias vezes contra a clonagem reprodutiva de seres humanos, pelos riscos envolvidos. Para ele, "seria completamente irresponsável pensar em produzir uma pessoa". Wilmut, no entanto, em artigo publicado em fevereiro deste ano na revista New Scientist, mostrou-se menos inflexível em relação ao uso da técnica para finalidades terapêuticas. "A clonagem pode oferecer tantos benefícios que seria imoral não fazê-la", escreveu Wilmut.

O impacto da descoberta
A clonagem de embriões humanos abre a possibilidade de, no futuro, uma pessoa usar suas próprias células para curar doenças, graças à capacidade das células-tronco de se transformar em tecidos. Mas a técnica envolve várias questões legais e éticas




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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Mapa da Vida - O DNA

O MAPA DA VIDA



Em junho de 2000, dois grupos rivais, o consórcio público internacional Projeto Genoma Humano (PGH) e a empresa americana Celera, anunciaram conjuntamente que conseguiram, pela primeira vez na história da humanidade, mapear o genoma humano e estabelecer sua seqüência. Genoma é o conjunto de genes com as instruções para produzir um ser humano. O que os cientistas fizeram foi decifrar a seqüência exata dos 3,1 bilhões de bases químicas do DNA humano, que constituem cerca de 40 000 genes diferentes. A descoberta tem um impacto no conhecimento que já foi comparado à chegada do homem à Lua, em 1969, e à invenção do microprocessador, em 1970.

Com base nesses dados, em tese, no futuro será possível diagnosticar, tratar e prevenir doenças importantes como o câncer, a diabetes e o mal de Parkinson. O conhecimento sobre como os genes contribuem para a formação dessas enfermidades deverá mudar a prática médica: em vez de tratar o doente, cada vez mais será enfatizada a prevenção da doença. A identificação da ordem das "letras" (bases do DNA), no entanto, é apenas o primeiro passo. Os cientistas terão pela frente uma tarefa muito mais complicada, a de decifrar o significado de cada letra, a função delas e o que pode ser feito no caso de trazerem mensagens defeituosas, que resultam em doenças.

A Celera impressionou o mundo inteiro pela rapidez de seu projeto. Em apenas dois anos - um ano antes do que havia prometido -, a empresa conseguiu a decodificação do genoma humano e forçou seu rival, o consórcio público PGH, liderado pelos governos americano e britânico, a fazer o mesmo. Na época presidida pelo polêmico cientista Craig Venter, a Celera desenvolveu um método rápido de seqüenciamento do genoma inteiro (conhecido como shotgun), quebrando-o em pequenos pedaços e depois recompondo, em computador, a ordem das "letras" do código genético. Os pesquisadores do Projeto Genoma Humano, por sua vez, optaram por separar o material genético em segmentos maiores e conhecidos, facilitando assim a sua reorganização posterior, mas tornando a decodificação mais lenta.
O mapeamento do genoma humano, no entanto, envolve uma questão ética que deve ocupar o centro de debates nos próximos anos, à medida que as pesquisas forem avançando. Teme-se que, no futuro, pessoas com deficiências genéticas sejam discriminadas. Em tese, com a posse de dados genéticos, uma empresa de seguros poderia, por exemplo, negar serviços a um cliente que tivesse chances de desenvolver leucemia, uma mãe poderia interromper a gravidez de um filho ou empregadores poderiam recusar candidatos que tivessem uma probabilidade maior de desenvolver doenças.

O impacto da descoberta
O mapeamento do genoma humano marca uma nova era na medicina. Segundo as previsões, em algumas décadas, cientistas poderão entender em nível molecular como funciona cada processo biológico, os possíveis erros que resultam em doenças e as formas de corrigi-los

Bom negócio
A corrida pelo seqüenciamento do genoma humano foi liderada por um dos mais polêmicos cientistas da atualidade: o biólogo americano John Craig Venter, de 57 anos. Descrito por seus inimigos como um megalomaníaco ganancioso, Venter, fundador da Celera, colecionou um grande número de desafetos quando declarou sua intenção de seqüenciar todo o genoma humano em apenas três anos (no final, conseguiu em dois anos), e não em 15, como pretendiam cientistas do governo americano, e a um custo muito menor - 200 milhões de dólares, em vez dos estimados 3 bilhões de dólares.

Venter foi acusado de ter se apossado de informações sobre a seqüência genética publicadas no website de agências governamentais, de domínio público, e depois patentear as seqüências obtidas a partir desses dados, restringindo as informações que deveriam estar disponíveis para todos.
Em contraste com boa parte de seus colegas de profissão, Venter sempre se destacou por um aguçado faro para os negócios. Após deixar o cargo que ocupava em um instituto público de saúde, ele fundou a Celera, em 1998, e se tornou um milionário, dono de iates e carros esportivos. Hoje, preside o The Center for de Advancement of Genomics (TCAG), um instituto dedicado ao estudo de questões éticas e sociais relacionadas ao genoma.




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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

As grandes epidemias ao longo da História

AS GRANDES EPIDEMIAS AO LONGO DA HISTÓRIA



PESTE NEGRA

História - A peste bubônica ganhou o nome de peste negra por causa da pior epidemia que atingiu a Europa, no século 14. Ela foi sendo combatida à medida que se melhorou a higiene e o saneamento das cidades, diminuindo a população de ratos urbanos

Contaminação - Causada pela bactéria Yersinia pestis, comum em roedores como o rato. É transmitida para o homem pela pulga desses animais contaminados

Sintomas - Inflamação dos gânglios linfáticos, seguida de tremedeiras, dores localizadas, apatia, vertigem e febre alta

Tratamento - À base de antibióticos. Sem tratamento, mata em 60% dos casos

50 milhões de mortos (Europa e Ásia) - 1333 a 1351



CÓLERA

História - Conhecida desde a Antigüidade, teve sua primeira epidemia global em 1817. Desde então, o vibrião colérico (Vibrio cholerae) sofreu diversas mutações, causando novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos

Contaminação - Por meio de água ou alimentos contaminados

Sintomas - A bactéria se multiplica no intestino e elimina uma toxina que provoca diarréia intensa

Tratamento - À base de antibióticos. A vacina disponível é de baixa eficácia (50% de imunização)

Centenas de milhares de mortos - 1817 a 1824



TUBERCULOSE

História - Sinais da doença foram encontrados em esqueletos de 7 000 anos atrás. O combate foi acelerado em 1882, depois da identificação do bacilo de Koch, causador da tuberculose. Nas últimas décadas, ressurgiu com força nos países pobres, incluindo o Brasil, e como doença oportunista nos pacientes de Aids

Contaminação - Altamente contagiosa, transmite-se de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias

Sintomas - Ataca principalmente os pulmões

Tratamento - À base de antibióticos, o paciente é curado em até seis meses

1 bilhão de mortos - 1850 a 1950



VARÍOLA

História - A doença atormentou a humanidade por mais de 3 000 anos. Até figurões como o faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida "bixiga". A vacina foi descoberta em 1796

Contaminação - O Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para pessoa, geralmente por meio das vias respiratórias

Sintomas - Febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Posteriormente, pústulas que podiam deixar cicatrizes no corpo

Tratamento - Erradicada do planeta desde 1980, após campanha de vacinação em massa

300 milhões de mortos - 1896 a 1980



GRIPE ESPANHOLA

História - O vírus Influenza é um dos maiores carrascos da humanidade. A mais grave epidemia foi batizada de gripe espanhola, embora tenha feito vítimas no mundo todo. No Brasil, matou o presidente Rodrigues Alves

Contaminação - Propaga-se pelo ar, por meio de gotículas de saliva e espirros

Sintomas - Fortes dores de cabeça e no corpo, calafrios e inchaço dos pulmões

Tratamento - O vírus está em permanente mutação, por isso o homem nunca está imune. As vacinas antigripais previnem a contaminação com formas já conhecidas do vírus

20 milhões de mortos - 1918 a 1919



TIFO

História - A doença é causada pelas bactérias do gênero Rickettsia. Como a miséria apresenta as condições ideais para a proliferação, o tifo está ligado a países do Terceiro Mundo, campos de refugiados e concentração, ou guerras

Contaminação - O tifo exantemático (ou epidêmico) aparece quando a pessoa coça a picada da pulga e mistura as fezes contaminadas do inseto na própria corrente sangüínea. O tifo murino (ou endêmico) é transmitido pela pulga do rato

Sintomas - Dor de cabeça e nas articulações, febre alta, delírios e erupções cutâneas hemorrágicas

Tratamento - À base de antibióticos

3 milhões de mortos (Europa Oriental e Rússia) - 1918 a 1922



FEBRE AMARELA

História - O Flavivírus, que tem uma versão urbana e outra silvestre, já causou grandes epidemias na África e nas Américas

Contaminação - A vítima é picada pelo mosquito transmissor, que picou antes uma pessoa infectada com o vírus

Sintomas - Febre alta, mal-estar, cansaço, calafrios, náuseas, vômitos e diarréia. 85% dos pacientes recupera-se em três ou quatro dias. Os outros podem ter sintomas mais graves, que podem levá-los à morte

Tratamento - Existe vacina, que pode ser aplicada a partir dos 12 meses de idade e renovada a cada dez anos

30 000 mortos (Etiópia) - 1960 a 1962



SARAMPO

História - Era uma das causas principais de mortalidade infantil até a descoberta da primeira vacina, em 1963. Com o passar dos anos, a vacina foi aperfeiçoada, e a doença foi erradicada em vários países

Contaminação - Altamente contagioso, o sarampo é causado pelo vírus Morbillivirus, propagado por meio das secreções mucosas (como a saliva, por exemplo) de indivíduos doentes

Sintomas - Pequenas erupções avermelhadas na pele, febre alta, dor de cabeça, mal-estar e inflamação das vias respiratórias

Tratamento - Existe vacina, aplicada aos nove meses de idade e reaplicada aos 15 meses

6 milhões de mortos por ano - Até 1963



MALÁRIA

História - Em 1880, foi descoberto o protozoário Plasmodium, que causa a doença. A OMS considera a malária a pior doença tropical e parasitária da atualidade, perdendo em gravidade apenas para a Aids

Contaminação - Pelo sangue, quando a vítima é picada pelo mosquito Anopheles contaminado com o protozoário da malária

Sintomas - O protozoário destrói as células do fígado e os glóbulos vermelhos e, em alguns casos, as artérias que levam o sangue até o cérebro

Tratamento - Não existe uma vacina eficiente, apenas drogas para tratar e curar os sintomas

3 milhões de mortos por ano - Desde 1980



AIDS

História - A doença foi identificada em 1981, nos Estados Unidos, e desde então foi considerada uma epidemia pela Organização Mundial de Saúde

Contaminação - O vírus HIV é transmitido através do sangue, do esperma, da secreção vaginal e do leite materno

Sintomas - Destrói o sistema imunológico, deixando o organismo frágil a doenças causadas por outros vírus, bactérias, parasitas e células cancerígenas

Tratamento - Não existe cura. Os soropositivos são tratados com coquetéis de drogas que inibem a multiplicação do vírus, mas não o eliminam do organismo

22 milhões de mortos - Desde 1981


Fonte: Organização Mundial de Saúde (OMS) e Fundação Oswaldo Cruz





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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Guga e o Zen-budismo

GUGA E O ZEN-BUDISMO



Guga tem que parar urgentemente de falar na sua cirurgia e nos seus quadris. A mídia tem que parar urgentemente de perguntar a ele sobre a cirurgia e os quadris a cada derrota. A monomaníaca obsessão de ambas as partes por esse assunto pode acabar com a carreira de Guga muito antes do que seria razoável. Guga ainda é um jogador espetacular, capaz de bater qualquer um em qualquer tipo de quadra num dia bom. Apenas já não é o número 1 do mundo.

O problema de Guga não é físico. É psicológico. Mental. Você vê Guga se mexer como antes. Chegar a bolas difíceis. Contra-atacar. Agüentar jogos de vários sets e várias horas. Isso quer dizer que ele está bem. Mas eis que ele perde uma partida e recomeça a ladainha deletéria sobre os quadris. A mídia brasileira que cobre tênis mostra falta de imaginação ao não conseguir mudar a conversa e publicar, basicamente, sempre as mesmas linhas. Também aí parece haver um problema psicológico e mental.

Esportistas como Guga vivem com dores fortes. Faz parte do ofício. Oscar do basquete dizia que acordava com dores e dormia com dores. Ana Moser do vôlei também. Rivaldo contou que sentiu uma dor excruciante no momento em que disparou um chute que se converteu num gol decisivo na última Copa do Mundo. Uma atleta que ganhou medalha de ouro na Olimpíada da Grécia disse que a dor que sentiu no final da competição era quase que insuportável. Não há como competir sem dor. Esse milagre não existe, não no mundo de hoje.

Isso levanta outro ponto que merece debate. Esporte, no nível de atletas como Guga, há muito deixou de ser sinônimo de saúde. Para enfrentar a dor é preciso tomar analgésicos e antiinflamatórios em doses que minam a saúde. Paga-se mais tarde o preço pelo consumo intenso de produtos químicos. A combinação desses medicamentos antidor com drogas que melhoram o desempenho é um crime contra a saúde.

Esporte já não é saúde. Esporte é dor. Sacrifício. Você pode se perguntar por que atletas multimilionários continuam a suportar tudo isso. Dinheiro, e muito, já lhes sobra. O que falta, quando se retiram, é a luz, o refletor, o assédio da mídia, os pedidos de autógrafos. A primeira página dos jornais. Não existe nada mais morto do que uma celebridade aposentada. É preciso ter uma enorme carga de sabedoria para lidar bem com o esquecimento. Atletas que se incomodam com as solicitações estridentes da mídia e do público tendem a se incomodar ainda mais com o sumiço dessas solicitações. A dor no corpo costuma ser menos agressiva que a dor na alma.

Guga parece exceção nesse quadro. É possível imaginá-lo feliz em sua Florianópolis, surfando com os amigos e ouvindo Bob Marley em vez de treinar sete horas por dia. Dá até para vê-lo na arquibancada num jogo ao acaso do seu Avaí. Mas tudo isso pode e deve esperar. Guga, que para o tênis brasileiro tem a relevância de Pelé para o futebol ou Ayrton Senna para o automobilismo, é um jogador excepcional com muita estrada pela frente. Desde que vença a obsessão com o quadril. Outros grandes tenistas contemporâneos passaram por problemas físicos não menos desafiadores e estão aí brilhando nas quadras. Tim Henman operou o ombro, logo ele que joga à base de saque e voleio. Isso quer dizer que seu ombro é exigido o tempo todo. Depois da cirurgia Henman vive o melhor momento de sua carreira. Marat Safin ficou afastado quase um ano das quadras e está fazendo uma temporada excelente. Juan Carlos Ferrero vem tendo complicações físicas: sequer pôde defender dignamente seu título em Roland Garros. Mas está combatendo o combate.

Sugiro ao técnico de Guga, Larri Passos, que proíba a seu pupilo a seguinte frase: "Antes da contusão eu ..." Guga era um tenista formidável antes da contusão e continua a ser um tenista formidável depois da contusão. O desafio é se livrar do passado. E viver, como pregam os zen-budistas, o aqui e agora: disparando sua imortal esquerda paralela, a maior que o tênis já viu em todos os tempos, contra adversários que não estão atados ao passado.

*Paulo Nogueira, dono de um tênis cerebral, é o Ivan Lendl da Abril. Além disso, é nosso chefe.




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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Por que a gente é assim? O DNA

POR QUE A GENTE É ASSIM? O DNA



O que rege o fascinante espetáculo biológico que transforma duas células numa pessoa capaz de compor poemas, erguer cidades, construir foguetes e propor a si mesmo a pergunta que você acabou de ler? Afinal, o que nos faz humanos?

Na tentativa de responder a questão, o biólogo inglês Matt Ridley não escolhe somente um dos candidatos a regente da sinfonia: a natureza, representada pelas determinações genéticas, ou a cultura, expressa pela influência recebida do ambiente que nos cerca. A tese de Ridley é de que o duelo entre os partidários das duas candidaturas não faz sentido. Uma não sobrevive sem a outra. "Natureza versus cultura está morto. Vida longa à natureza via cultura", escreve.
A conclusão de que o ambiente interage com o DNA na formação humana é resultado da análise dos mais recentes estudos genéticos. Estudos que alteraram a maneira como entendemos o genoma. Sai a idéia de uma planta de edifício que descreve todo o projeto humano e entra uma espécie de receita de bolo, que pode ser alterada de acordo com a manipulação dos "ingredientes". Descobrir até que ponto pode ir o improviso dos fatores ambientais na receita genética é o objetivo de Ridley, que também reconstitui historicamente a longa guerra científica entre natureza e cultura.





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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ao cérebro o que é do cerebro

AO CÉREBRO O QUE É DO CÉREBRO



Um aroma insuportável se espalha pelo velho casarão de Beam Hall, em Oxford, Inglaterra. Com a ajuda de serrotes e tesouras, o médico Thomas Willis abre o crânio de um fidalgo decapitado. Matemáticos, astrônomos e alquimistas observam com atenção a experiência nunca antes realizada. Willis finalmente corta o último nervo, arranca o cérebro do morto e o levanta nas mãos para o assombro da platéia. Tem início a anatomia da alma.

Aquela reunião malcheirosa de 1662 havia se perdido na história, mas o jornalista americano Carl Zimmer a trouxe de volta no livro A Fantástica História do Cérebro (Campus). Zimmer narra a saga de Willis, que sepultou o reinado do coração e concedeu ao cérebro o título de comandante soberano do corpo. Ao dar à alma novo endereço, Willis fundou a neurologia. Mas não foi fácil: no século 17, a idéia de que carne gelatinosa em nossas cabeças pudesse raciocinar sem depender de Deus ia além do simples absurdo. Beirava a heresia.

Fascinado por ciência desde criança, Zimmer não imaginou que escreveria para revistas como Discover, Newsweek e National Geographic e o jornal The New York Times, além de publicar quatro livros. "Foi tudo uma questão de sorte", disse ele à Super, de sua casa em Connecticut. Thomas Willis diria que foi tudo obra de suas células cinzentas.

Pode a mente humana compreender o funcionamento da mente humana?

Com certeza. Meu livro mostra uma compreensão crucial que os cientistas tiveram no século 17: a de que a mente emerge de um processo químico dentro do cérebro. Hoje, temos ferramentas mais sofisticadas para encontrar essas conexões. Entendemos melhor como diferentes partes do cérebro constroem a imagem da árvore que vemos pela janela. Mas os cientistas estão apenas no começo e seria prematuro dizer que o problema está resolvido.

Como foi evolução das descobertas científicas sobre o cérebro?

Para Aristóteles, o cérebro era um refrigerador que mantinha o corpo frio e evitava que o coração esquentasse. Ele pensava que o coração era responsável por nossas sensações e percepções. Outros gregos descobriram o sistema nervoso, um avanço gigantesco, mas ninguém associava o cérebro ao que chamamos de mente. Muitos pensavam que ele era apenas uma bomba que expulsava espíritos do corpo. Na Idade Média, a Igreja combinou as idéias gregas com teologia cristã. Aprovou-se a visão de que o corpo servia de casa para três almas: a alma vegetativa do fígado, responsável pelos desejos; a alma vital do coração, produtora de calor e coragem; e a alma racional da cabeça. Essa noção foi quebrada no século 17, com o Círculo de Oxford, grupo liderado por Thomas Willis. Eles reconheceram o cérebro pelo que ele é de fato e inventaram uma nova ciência, que chamamos de neurologia.

Por que Thomas Willis foi esquecido?

Porque suas idéias vieram rápido demais. Willis teve visões impossíveis de seguir no século 17, pois as pessoas não tinham a tecnologia suficiente. Achavam que era especulação. Somente 200 anos depois aceitaram que o cérebro fosse o responsável por funções como memória e linguagem. Cientistas de hoje seguem as pegadas de Willis com scanners que podem tirar fotos do raciocínio. Registram marés microscópicas de sangue que suprem os neurônios do oxigênio consumido a cada sinal enviado às células vizinhas. Mas poucos sabem quem foi Willis. Na ciência, quem quiser ser famoso precisa torcer para que reconheçam logo seu trabalho. Ou será relegado à obscuridade.

Quais os maiores mistérios que persistem sobre o cérebro humano?

A memória é um deles. Podemos localizar circuitos para distintas formas de memória, mas não conseguimos explicar o que eles fazem. Imagine pessoas falando vários idiomas numa casa. Sabemos que algumas estão conversando no quarto, mas não sabemos o que estão dizendo. Mas o maior mistério é a consciência, que nos intriga sempre que dormimos ou ficamos sob efeito de anestesia. Há neurologistas que lidam com pessoas que sofreram danos e perderam a consciência de forma permanente, embora abram os olhos e reajam a estímulos. Elas podem ficar assim durante anos, e esses médicos não têm idéia do que as torna diferentes de nós.

Com tanto remédio para depressão, o cérebro se tornou a alma do século 21?

Thomas Willis pensava que o único caminho para curar as doenças da alma ou da mente era químico. Profundamente religioso, ele acreditava que suas poções alteravam os espíritos dentro do cérebro. O sucesso de drogas antidepressivas deriva da cultura neurocêntrica que Willis ajudou a criar, que coloca o cérebro no comando do corpo. A psicanálise era extremamente popular nos EUA nos anos 50 e 60, até sofrer um duro golpe do neurocentrismo. Hoje, muitos americanos tratam a depressão com um médico que receita drogas sem levar em conta suas experiências de vida. Esperamos que uma pílula pocure as doenças da alma. A idéia da depressão é confortadora para as pessoas porque distancia do problema central: tudo passa a ser culpa de uma deficiência de dopamina no cérebro que muito pouco tem a ver com nosso "eu".

O debate sobre a origem da moral se divide entre os"realistas", que crêem que julgamos pelo raciocínio, e os"intuicionistas", que dizem que as emoções determinam decisões sobre o que é certo e errado. De que lado você está?

Para entender como tomamos tais decisões, temos que nos distanciar da idéia de que tudo é criado através do poder da razão. Nossas emoções e reações são muito intensas e geralmente atuam mais rápido que o raciocínio. Suponhamos que seu cachorro morra atropelado. É certo cozinhá-lo para o jantar? A maioria dos americanos diria: "Oh, meu Deus, claro que não!". Comer um animal de estimação não faz parte de nossa cultura, mesmo que ninguém fique doente por isso. Poderão dizer que, se comermos nossos cães, começaremos a matar-nos uns aos outros. Quase sempre aplicamos valores racionais para a moral apenas depois que nossas intuições emocionais já atuaram. Essas intuições têm uma longa história evolutiva nos nossos ancestrais primatas.

Isso quer dizer que cada cérebro determina seu próprio padrão moral?

As pessoas não devem pensar que a moral não importa só porque descobrimos a evolução. Muitos cientistas afirmam que desenvolvemos nossa moralidade do mesmo jeito que desenvolvemos a linguagem. Os bebês não nascem falando português ou chinês. Nascem com instintos de linguagem e aprendem a falar o idioma do lugar onde vivem. Do mesmo modo, crianças que nascem com os instintos morais são influenciadas pelo sistema moral que as rodeia. Esses instintos são importantes, mas ainda assim temos que debater com nossos amigos para concluir o que é certo ou errado.

No futuro, será possível fazer um "upgrade" das funções executadas pelo cérebro com o auxílio de máquinas ou substâncias químicas?
Já fazemos isso. Ao escrever num notebook você está usando tecnologia para ampliar sua memória. Em breve, poderemos conectar eletrodos ao cérebro para que um computador leia nossos sinais e faça o que quisermos. Isso já deixou de ser ficção. O debate das substâncias químicas é mais sério. Drogas ajudam pessoas com o mal de Alzheimer a estender a memória e melhorar o raciocínio, ou seja, ajudam a restaurar o cérebro ao que ele era quando jovem. Mas e se você é jovem e toma essas drogas? É errado consumi-las para alterar o modo como pensamos, lembramos e sentimos? Deixamos de ser nós mesmos? Não sei responder. Emergimos de um processo químico que está em constante mudança dentro de nossas cabeças. O mesmo acontece com essas substâncias. Portanto, talvez não haja nada de errado com elas. O certo é que teremos que chegar a um acordo sobre esse tema no futuro.




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terça-feira, 30 de novembro de 2010

No lugar certo, no instante exato - Fotografia

NO LUGAR CERTO, NO INSTANTE EXATO



O momento

Ele criou o conceito do "momento decisivo", o instante em que o Universo conspira a favor do artista, a essência de uma situação. O fotógrafo capta o mundo in flagrante, inconsciente do quanto a cena é reveladora - como esta, na Espanha, clicada em 1933

Surrealismo

Começou a fotografar em 1931 influenciado pela percepção do subconsciente dos surrealistas. "Acham que, para ser surrealista, é preciso colocar uma lata de lixo na cabeça", disse certa vez. "Sou o surrealista da realidade" (abaixo, o escritor André de Mandiargues, que flertou com o movimento).

Mudez

Acima, foto do psicanalista Carl Gustav Jung. Faz parte do livro de retratos Tête à Tête, publicado no Brasil pela Companhia das Letras. Bresson pregava que as imagens tinham de ser mudas. Precisavam falar ao coração e aos olhos e não deviam estar ligadas a um texto

Prendendo a respiração

Um dos segredos de seu trabalho era a concentração. Tirar uma foto era organizar as formas visuais para expressar seu significado. "É prender a respiração quando todas as faculdades convergem para a realidade fugaz", afirmava

Proporção áurea

Ele transformou a rude atividade do dia-a-dia em forma artística. Mais: humanizou a geometria, como nesta foto feita no México. "Eu não acredito em Deus", afirmou. "Creio, porém, em fi." Fi é o número grego que representa a proporção áurea, regra matemática que traduz a idéia de harmonia desde a Antiguidade

"O tempo corre e se esvai e somente a morte consegue alcançá-lo. A fotografia é uma lâmina que, na eternidade, captura o momento que a deslumbrou"
Henri Cartier-Bresson




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terça-feira, 30 de novembro de 2010

E se humanos tivessem só um sexo ???

E SE... HUMANOS TIVESSEM SÓ UM SEXO?



Esqueça a briga pelo controle remoto e a fila para disputar o buquê de noiva. Ignore a passeata do orgulho gay e o Dia Internacional da Mulher. Abstenha-se de qualquer papo cujo objetivo seja discutir a relação a dois e deixe de lado aqueles livrinhos que promovem a conciliação entre o universo feminino e o masculino. Afinal, na sociedade do sexo único, todo mundo nasce igualzinho e ninguém faz sexo. As pessoas se auto-reproduzem.

Para garantir a sobrevivência da espécie o novo humano seria fisicamente parecido com a mulher. Isso porque o aparelho reprodutor delas é mais completo que o deles: além do útero, onde o feto se desenvolve, elas têm glândulas mamárias, que garantem alimento ao recém-nascido. "E são os hormônios femininos que permitem a gestação", diz Carlos Alberto Petta, professor de ginecologia da Unicamp. Mas, no lugar de um óvulo ou um espermatozóide com 23 cromossomos, o novo humano teria um "nóvulo" com 46 cromossomos. Com a carga genética completa, ele não precisaria de um parceiro para lhe fecundar e os seres simplesmente não fariam sexo.

O presidente da Associação Médica Brasileira de Sexologia, José Carlos Riechelmann, acredita que as mudanças seriam ainda mais radicais no assunto comportamento. Palavras como casal e amor não constariam do dicionário dessa sociedade. É que, em última instância, ao procurarmos uma namorada, nosso objetivo é levar nossa carga genética adiante. Mensagens apaixonadas e flores não passam de um ritual para apagar a luz e rolar na cama. O ser de sexo único não entraria nessa porque não precisaria de um parceiro para ter filhos. Diga aí, que tal a vida sem sexo, comédia romântica e jantar à luz de velas?
Além de chato, isso pode ser perigoso. Os seres auto-suficientes estariam em perigo de extinção por causa de sua pequena variabilidade genética. O sexo com fins reprodutivos é uma poderosa ferramenta evolutiva. É que a reprodução sexuada garante a troca de genes entre os parceiros e, portanto, permite a variabilidade genética de seus descendentes. "Sem sexo, os seres seriam clones uns dos outros e estariam extremamente frágeis às alterações do meio", esclarece Nilda Maria Diniz, professora do Departamento de Biologia da Universidade de Brasília (UnB). Então, trate de conciliar as diferenças...




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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

B.Boy na fita - Break

B.BOY NA FITA - Break



BBoy (pronuncia-se bi-boi) E o nome de quem pratica o break, danca que representa um dos três elementos do Hip Hop - os outros Dois são o rap e o grafite. O termo e a abreviacao de Break Boying e foi criado no Bronx (bairro de negros e hispânicos de Nova York), na decada de 70, pelo DJ Kool Herc

Break
O break tem esse nome porque os praticantes dançavam na "quebrada" da música. Ou seja, nas batidas que os DJ´s criavam "colando" as faixas do vinil. O gênero sofreu influência do funk - especialmente dos passos de James Brown - e dos filmes de Kung fu

Grafiteiro
Derf (na escada) foi quem mandou bem no grafite. A arte é a expressão visual do Hip Hop. Originou-se em Nova York e na Filadélfia na década de 70 e era bastante usado em protestos e no metrô

Batalha
A competição entre BBoys chama-se batalha. Era disputada por gangues rivais do Bronx. Hoje, há campeonatos nos EUA, Europa, Brasil e até Japão. A batalha acontece entre dois grupos colocados frente a frente. Cada um tem de seis a oito membros e cada disputa dura seis minutos. Ganha quem dançar melhor, de acordo com os juízes

O Som
O grupo, que também pode ser formado por meninas (BGirls), tem roupas e atitudes próprias. A rua é o palco das apresentações. O rádio, um sound-system portátil, toca a trilha sonora (rap)

Moinho
Esse movimento faz parte dos power moves. Além deles, um BBoy de verdade tem de saber executar o top rock, o footwork e o freeze (ver abaixo)

Top Rock
Movimentos ritmados dos pés que funcionam como o cartão de visita do BBoy. É executado na apresentação, quando ele entra na roda, e serve para mostrar o seu estilo

Going Down
Essa parte é a transição do top rock para o footwork. Acompanhando o ritmo da música, o BBoy desce para exibir suas proezas no solo

Footwork
Conhecido também por sapateado, é o trabalho intenso com os pés ao mesmo tempo em que o corpo se movimenta em círculos com o apoio das mãos. É a base do BBoy

Flare
É mais um dos power moves. Bastante parecido com os movimentos dos ginastas. É executado no chão com o apoio das mãos. Os quadris ficam no ar e as pernas, separadas no alto

Freeze
Parada repentina entre uma seqüência de movimentos. Deve durar pelo menos dois segundos. Quanto mais difícil a posição escolhida, maior a nota dos juízes. Os freezes devem ser bem planejados para que não se saia do ritmo




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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A Ilha que cresce - Havaí

A ILHA QUE CRESCE - Havaí



Quem foi para o Havaí e gostou tem mais um motivo para ficar feliz: a ilha está em fase de ampliação. Ela tem aumentado de território graças a um vulcão que está ativo desde 1983, o Kilauea. Daquele ano até hoje, a lava que ele despeja no mar fez a ilha crescer 3 milhões de metros quadrados - o equivalente a 316 campos de futebol. E vem mais por aí, só que daqui a bastante tempo: dentro de 50 mil anos, uma nova ilha, Lo’ihi, deve surgir na região. Atualmente, ela é apenas um vulcão escondido a 1 000 metros de profundidade, mas que não pára de crescer.
Famoso pela praia, sol, garotas dançando com colares de flores e ondas, muitas ondas, Havaí é o nome do 50o estado americano e também o da maior das oito ilhas que compõem o arquipélago. É um dos lugares habitados mais distantes dos continentes, a cerca de 2 400 quilômetros dos Estados Unidos. Mas por que existe um lugar assim, isolado no meio do oceano Pacífico? Porque essas ilhas são os pedaços de terra mais jovens de nosso planeta, resultado de erupções vulcânicas que começaram no fundo do mar há cerca de 70 milhões de anos e continuam até hoje (para comparar, os continentes terminaram de se formar há 200 milhões de anos). Havaí, a ilha mais recente, tem apenas 1 milhão de anos. Abriga cinco vulcões - o mais ativo deles é o Kilauea. Parece que alguém esqueceu uma torneira aberta: a lava sai de uma fenda na montanha e escorre tranqüila e impassível, buscando frestas entre a lava seca liberada nos dias anteriores. Às vezes, porém, a "torneira" é aberta com mais força, arrastando tudo o que está no caminho. Um espetáculo inesquecível, que nos faz lembrar que a Terra é um ambiente em permanente mutação e cujos processos mais básicos estão longe do controle humano - mas ao nosso alcance para serem observados e admirados.





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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Nó da Matemática

NÓ DA MATEMÁTICA



Um certo William Thomson inventou essa história. Em 1860, esse físico irlandês idealizou um modelo para a estrutura dos átomos. À época, existiam duas correntes que tentavam descrever a matéria. Uma dizia que toda ela era formada por pequenos corpos rígidos, a outra sustentava que era constituída por ondas. Alguns fenômenos da natureza reforçavam a primeira teoria, outros davam razão à segunda. No geral, nenhuma das duas parecia muito certa. Thomson unificou ambas com uma idéia engenhosa: a matéria não é formada nem de corpúsculos sólidos nem de ondas. Ela é feita de nós. Nós: não o pronome da segunda pessoa do plural, mas aqueles prosaicos arranjos de cordas no espaço que usamos para fixar gravatas e firmar sapatos.

De acordo com a teoria de Thomson, o Universo é formado por um imenso oceano de um fluido invisível chamado "éter". Os átomos seriam como vórtices nesse fluido. Cada vórtice seria como um nó. Os elementos químicos seriam então os diferentes tipos de nós. O átomo de carbono não passaria de um nó trevo, o oxigênio seria um nó oito e assim por diante.

Era uma teoria interessante, que fez sucesso por algumas décadas. Vinte e cinco anos depois, nasceria o dinamarquês Niels Bohr, o físico que ganhou o prêmio Nobel de 1922 pela criação daquele modelo atômico que estudamos no colégio, com elétrons girando sem parar em volta de núcleos formados de nêutrons e prótons. Bohr mostrou que não havia nó nenhum no coração da matéria. Thomson ficaria na história - não com seu nome de batismo, mas com o título de nobreza que recebeu em 1866 da rainha Vitória, da Inglaterra: lorde Kelvin. Ele foi um pioneiro da termodinâmica, concebeu a lei de conservação de energia e criou a escala de temperatura absoluta - depois batizada de escala Kelvin. Mas sua teoria dos nós passou bem longe do alvo. E, depois disso, foi esquecida pelos físicos.

Não serve pra nada?
Mas nem todos os cientistas esqueceram a teoria dos nós. Alguns deles continuaram fascinados por ela. Em especial, os matemáticos. Para eles, um nó não é um cordão enrolado, é "uma curva no espaço, fechada e que não se auto-intersecta". Nós são arranjos espacias únicos e a vida de alguns matemáticos - em especial aqueles dedicados a uma área chamada "topologia" - é estudar arranjos espaciais. Matemáticos têm mesmo um jeito estranho de ver o mundo.

Um deles, por exemplo, o americano J.W.H. Alexander, descobriu nos anos 1920 que nós nada mais são do que a junção das duas pontas de uma trança. Explica-se: pegue uma tesoura e corte a trança de sua irmã. Depois, junte as extremidades, talvez com superbonder. Os nós científicos não passam disso. (Para não causar um incidente familiar, o experimento pode ser feito com aquelas tranças de mussarela).

Tranças, menina, mussarela... Certo, até que é bonitinho. Mas para que serve isso mesmo? Bem... Não serve para nada. Mas serve para tudo também. "A matemática estuda tudo e nada, ao mesmo tempo", diz o russo Alexei Sossisnky, autor de Knots - Mathematics with a Twist ("Nós - Matemática com uma Torcidinha" sem versão para o português). Nada, porque os matemáticos ocupam-se apenas de abstrações, como números, equações diferenciais, polinômios, figuras geométricas. Tudo, porque qualquer coisa, qualquer objeto da realidade material, pode ser explicado de acordo com os teoremas matemáticos. Basta que os cientistas descubram a lógica à qual elas obedecem.

A matemática é a ciência básica por excelência. Em geral, os matemáticos não se preocupam com aplicações práticas, mas sim com a construção do conhecimento. E, pelo amor de Deus (ou de Newton), não questione a utilidade disso. Lembre-se de que tanto o computador no qual escrevo essas linhas quanto o walkman no qual você escuta música jamais existiriam sem a ciência básica. Pois então. Desde a humilhação de Kelvin e de seu modelo de matéria, a teoria dos nós foi relegada a esse reino, o da ciência básica.

Como bem conhecem marinheiros, alpinistas e escoteiros, há dezenas, centenas de tipos de nós, com nomes singelos como frade, simples, oito, ladrão... Há até um nó de nome "singelo". Os nós estudados pelos matemáticos da teoria dos nós são esses mesmos. Só que eles estão em um plano abstrato. A linha que os amarra, por exemplo, pode ser infinita. E também finíssima, permitindo inúmeros cruzamentos e amarras.

A partir daí, os nós são usados para descrever nosso mundo, de modo semelhante ao que fazemos com os números. Lembre-se que números também são abstrações, idéias criadas pelo homem, só que a lógica que eles seguem é perfeita a ponto de fornecerem a medida de praticamente tudo. Pense na sua saúde financeira ou no último exame de sangue. Sem números seria impossível medir essas coisas.

A idéia dessa área da ciência é usar nós para abstrair conceitos que não podem ser reduzidos a números - e, assim como eles, os nós poderiam ser usados para "traduzir" a natureza. Isso não é fácil porque as propriedades matemáticas dos nós nem foram completamente definidas, como as dos números. Até hoje não existe, por exemplo, uma forma de colocar nós em ordem crescente ou decrescente. Também não há uma regra que consiga diferenciar, em todos os casos, um nó de outro. Está justamente aí o grande desafio dos pesquisadores. Enquanto essas coisas não forem resolvidas, não haverá uma "teoria geral dos nós" e ficará difícil encontrar aplicações para essa ciência.

Isso apesar dos esforços de Horst Schubert, o alemão que, no final dos anos 1940, descobriu relações intrigantes entre os nós e a aritmética. Por exemplo, ele percebeu que a "soma" de um nó com outro (chamada composição) é similar à multiplicação matemática. Há, por exemplo, um nó parecido com o número 1 da multiplicação (o nó trivial). Ou seja, ele pode ser "associado" a qualquer outro nó sem alterá-lo, assim como 2 x 1 = 2. Os nós também podem ser fatorados em "primos", aqueles números (2, 3, 5, 7, 9, 11...) que só são divisíveis por 1 (ou por um "nó trivial") e por eles próprios.

Schubert demonstrou também que certas propriedades numéricas não existem para os nós (ou estão ainda além de nossa compreensão). Uma delas, já contada aqui, é a de que eles não têm ordem crescente nem decrescente. Outra é que não podem ser divididos em partes unas (4 = 1 + 1 + 1 +1). Por isso mesmo, embora úteis para sua compreensão, os estudos do alemão não serviram a uma classificação total dos nós. Seus colegas, na época, viam Schubert como um adepto da "arte pela arte", cujo campo de estudo, por mais interessante que fosse, não nos levaria a lugar nenhum.

Outro pesquisador importante da área foi o igualmente alemão Kurt Reidemeister. Reidemeister avançou muito nas pesquisas ao inventar um jeito novo de estudar nós. Sua idéia foi torná-los bidimensionais - ou simplesmente projetar sua estrutura tridimensional em uma folha de papel, facilitando sua compreensão. No final dos anos 1920, o alemão percebeu que alguns movimentos se repetem sempre que se tenta transformar um nó em outro. Nasceram aí os famosos (entre os matemáticos) "movimentos de Reidemeister".

Nós genéticos e quânticos
Pois justo quando os cientistas começaram a acreditar que os nós não passam de ciência básica, sem aplicação prática, algumas pesquisas começaram a mudar essa maré. Em 1973, um matemático inglês ocupado em descrever o comportamento dos nós propôs um experimento imaginário que envolvia a prosaica dupla tesoura-e-cola. John Conway resolveu alterar a orientação dos cruzamentos de um nó cortando e colando os fios que o compõem (veja no infográfico à esquerda).

É uma brincadeira fácil, basta que você imagine um cruzamento de fios como um "X". Um "X" é composto por dois traços na diagonal, um sobre o outro, certo? Então, você corta o traço que está por baixo, transfere-o para cima e depois cola de novo. Pronto, você alterou o cruzamento dos fios e realizou o primeiro dos movimentos de Conway, chamado de flip. O segundo, smoothing, é ainda mais simples. Você corta os traços do "X" e depois cola os dois separadamente, então o cruzamento é desfeito e você obtém dois traços assim: )( . Essas operações podem ser aplicadas a todo e qualquer nó. Conway estava interessado em "ciência pura". Não passava por sua cabeça que algo "útil" saísse daí. Mas...

Seus movimentos são idênticos aos que acontecem na fita do DNA (estimulados por enzimas) na hora da troca de material genético. E isso quer dizer que, se algum dia o comportamento dos nós for desvendado por completo pela teoria matemática, há grandes chances de os biológos conseguirem terminar de montar o quebra-cabeça da genética.

Mas outra descoberta chocou ainda mais os cientistas - em especial os físicos, aqueles mesmos que renegaram a teoria dos nós de Kelvin. Sabe quando um comentarista esportivo dispara o clichê "essas coisas só acontecem no futebol", como quando um sujeito marca um gol contra e, logo em seguida, salva seu time com o gol de empate? Pois então, a história que segue é um daqueles casos "que só acontecem na ciência mesmo". Tem a ver com os quanta (plural de quantum), a base da física quântica. Os quanta são a menor quantidade de qualquer coisa possível no Universo - sua existência nunca foi verificada experimentalmente, mas é prevista pela teoria. Eles são ainda mais básicos - e menores - que os elétrons, prótons e nêutrons que compõem o modelo de átomo de Niels Bohr.

Pois uma dupla de cientistas - C.P.N. Yang e R.J. Baxter - , um estudando grupos quânticos, outro procurando entender o comportamento dos gases, descobriu independentemente uma mesma equação: a equação de Yang-Baxter, que ajuda a explicar os movimentos desses misteriosos quanta. Pois bem, os dois chegaram à conclusão de que esses movimentos são idênticos a um daqueles descritos pelo matemático alemão Reidemeister nos anos 1920. Ou seja: os quanta se comportam como nós!
O mais legal é que o principal criador da física quântica foi justamente o mesmo Niels Bohr que derrubou a teoria dos nós do lorde Kelvin. No final das contas, por meios tortos, Bohr acabou devolvendo aos nós o privilégio de ajudar a explicar toda a matéria que existe no Universo. Depois de tudo isso peço que você, caro leitor, preste mais atenção ao atar o cadarço do seu sapato. Ali pode estar a chave de uma revolução científica.




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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Política do faz-de-conta

POLÍTICA DO FAZ-DE-CONTA



Com o microfone na mão, Ulysses Guimarães levava a multidão no gogó. Era 1984 e São Paulo organizava a maior mobilização política do país. Para a história, o 1,5 milhão de pessoas gritando "diretas já" foi um marco. Mas a verdade é que, para quem naquele dia estava longe do palanque, Ulysses não passava de uma mancha careca no horizonte. Ouvir seu discurso com clareza era um exercício de otimismo cívico.

Vinte anos e três eleições diretas para presidente depois, comícios perderam a utilidade para a engrenagem política. Na campanha presidencial de 2002, não foi preciso um único grito. A televisão já chegava a mais de 98% dos municípios do país e por ela era possível falar ao mesmo tempo com quase todos os brasileiros. Sem ruídos, palavra por palavra. Além, é claro, de exibir a barba aparada de Lula ou o sorriso treinado de José Serra. "Numa democracia de massas, como é o Brasil, a campanha tem de ser feita na televisão. É o meio que permite ao candidato falar com mais pessoas", diz o cientista político Rogério Schmitt, da Escola de Sociologia Política de São Paulo.

Candidato à presidência dos Estados Unidos em 1939, Franklin Roosevelt revolucionou a história da corrida eleitoral ao fazer o primeiro discurso televisionado de que se tem notícia. Na época, era apenas uma transmissão que acoplava imagem à voz do candidato. Hoje, além da audiência, a televisão também permite construir a imagem do candidato. Ou melhor, construir qualquer imagem para o candidato. Porque os tempos de Ulysses e Roosevelt, em que campanha era feita à base de discursos inflamados e muita criancinha beijada, acabaram. Atualmente, bons publicitários combinam a força televisiva com pesquisas de opinião capazes de traçar um mapa psicológico dos desejos do eleitorado. Com essas informações em mãos, podem embalar propostas na forma do presente que queremos ganhar. "O eleitor sempre vota numa imagem. É impossível conhecer o candidato como pessoa", escreve o cientista político Francisco Ferraz no seu Manual Completo de Campanha Eleitoral. Nas próximas páginas você verá as artimanhas utilizadas na construção dessa imagem.

O que fazer
No mundo da propaganda política, nada é por acaso. Um vaso de flores despretensioso sobre a mesa, a manga da camisa arregaçada, uma reunião de trabalho com assessores sob o comando do candidato. Tudo ali tem função. As pesquisas qualitativas indicam que o público acha o candidato briguento e arrogante? O belo arranjo de flores ajuda a suavizar essa imagem. Titubeante e com pouca experiência administrativa? Basta aparecer distribuindo ordens na ponta de uma mesa comprida. Lento e elitista? A solução ideal é usar menos terno.

Desde 1960, quando a equipe de John Kennedy inaugurou a "campanha profissional", esses truques são repetidos à exaustão, com mais ou menos criatividade dos marqueteiros. Exemplos não faltam. Identificado pelo eleitorado como um homem frio, George Bush "pai" ganhou a presidência dos Estados Unidos, em 1988, com comerciais que intercalavam suas imagens ao lado dos maiores líderes políticos e cenas dele brincando com os netinhos (em campanha, Bush também já conversou com um frango, mas esse episódio não tem explicação lógica conhecida). O "aristocrata" Fernando Henrique Cardoso degustou uma humilde buchada de bode na corrida presidencial. Um senador americano apareceu estacionando seu carro com "15 anos de uso" entre os Mercedes do Congresso para mostrar que não era pão-duro, mas entendia que "um centavo economizado é um centavo ganho". E, para consolidar a imagem de empreendedor, Paulo Maluf adotou o bordão "Foi Maluf que fez", criado pelo publicitário Duda Mendonça - que mais tarde reaproveitaria a idéia nas campanhas do argentino Carlos Menem, do pernambucano Miguel Arraes e de Marta Suplicy, concorrente de Maluf.

Se você acredita que está imune a esse jogo, cuidado. Campanhas maciças de mídia, como são as eleições, atingem todos nós. Ainda assim, nos Estados Unidos apenas 23% dos eleitores admitem ser influenciados pelo marketing político. É o que eles pensam. "A propaganda eleitoral tende a ter maior ascendência exatamente sobre aquelas pessoas que dizem não sofrer influência", afirma Kathleen Hall Jamieson, diretora da escola de comunicação da Universidade da Pensilvânia e autora de Packaging the Presidency ("Empacotando a Presidência", sem tradução para o português). No Brasil, pesquisas mostram que somos bem mais receptivos ao horário eleitoral, que é o segundo maior fator de persuasão na escolha do voto, atrás do bate-papo com amigos e familiares.

Como fazer
Quem inaugurou esse tipo de campanha no Brasil foi Fernando Collor, em 1989. Pesquisas mostravam que o eleitorado queria um candidato de oposição, não identificado com a política tradicional e que propusesse transformar o país. Collor resolveu atender a demanda. "Hoje todos fazem isso. Mas o Collor foi o primeiro a ler pesquisas e trabalhar a imagem com eficiência", diz Rogério Schmitt. Enquanto vendia a juventude como virtude, seu rival Ulysses Guimarães veiculava um jingle em que se apresentava como "o velhinho". O final desse filme você já conhece.

Para os políticos, também é importante entender que quem está na televisão deve fazer como os televisivos. A boa propaganda eleitoral deve misturar Jornal Nacional e novela das 8. Um apresentador mostra "reportagens", o candidato aparece com soluções e por fim é exibido um clipe (supostamente) contagiante e imagens (teoricamente) belas. Tudo muito otimista e para cima. Críticas, só de vez em quando. "Brasileiro não gosta de candidato que briga com adversário. Quem bate perde", diz Chico Abréia, diretor de criação da Duda Mendonça Marketing Político, agência que comanda campanhas do PT em cidades como São Paulo e Belo Horizonte.

A trama manjada é endossada por um roteiro maniqueísta. Todo candidato precisa convencer o eleitor de que: 1) é a pessoa perfeita para o cargo e 2) o mal se aproxima na forma de problemas que, adivinhem só, correspondem a todos os defeitos identificados com o outro concorrente. "Se o seu adversário não é a corporificação do mal, ele é a encarnação do erro", ensina o Manual de Campanha Eleitoral.
Sinal dos tempos. Quando Abraham Lincoln foi eleito presidente americano, em 1860, fazer campanha era antiético. Cada concorrente discursava uma única vez, ao anunciar a candidatura. Apresentava propostas de governo e saía de cena para o povo refletir sobre o melhor caminho. Quanta diferença.




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domingo, 28 de novembro de 2010

A Ciência de comer bem - Nutrição

A CIÊNCIA DE COMER BEM - Nutrição



Nada é mais importante do que comida: 80% das doenças de coração, 90% dos casos de diabetes e 70% dos casos de alguns tipos de câncer podem ter uma ligação estreita com hábitos de vida e alimentação. Dieta inadequada é uma das duas maiores causas de morte no mundo, junto com o tabaco. E uma dieta saudável tem influência positiva em todos os aspectos da vida. Comer bem é fundamental. Mas... o que é comer bem?

Informações sobre nutrição estão em toda parte. Hoje, quase toda embalagem no supermercado contém uma tabela cheia de números pequenos, além de letras grandes anunciando "50% menos disso", "50% mais daquilo". Novidades médicas sobre alimentação são alardeadas nas revistas e nos jornais com a mesma freqüência com que você almoça, e o prazo de validade delas é quase sempre menor que o de uma caixa de leite. Dietas novas surgem como relâmpagos, sempre desmentindo o que a anterior dizia - e impulsionando a venda de uma porção de livros.

É claro que o acesso às informações é uma vantagem. Mas a confiança que depositamos em cada novo estudo é desproporcional. Faz só meio século que os cientistas começaram a investigar os efeitos da dieta em humanos e a maioria das pesquisas divulgadas com barulho não comprova a eficiência de uma dieta ou um alimento. No máximo, demarcam um ponto de partida para pesquisas mais aprofundadas. A dura realidade é que os cientistas provavelmente têm mais dúvidas que certezas quando o assunto é dieta.

E o pior é que muitos de nós nos aproveitamos dessa bagunça para comer errado. "Enquanto pudermos culpar um estado de confusão geral, não temos que nos responsabilizar pelo tamanho de nossas cinturas", escreveu a jornalista americana Christine Gorman na revista americana Time. É como se tudo fosse culpa dos cientistas, que não chegam a um acordo.

Temos então duas notícias para você - e, como de costume, uma é boa e outra é ruim. A boa: apesar de discordarem, cientistas sabem o suficiente para que você consiga comer de maneira saudável. Grãos integrais e vegetais variados fazem bem. Achar que não existe refeição sem bife faz mal. Comer pelo menos três vezes por dia faz bem. Basear a dieta em arroz branco e açúcar faz mal. Fazer da refeição um ritual tranqüilo e prazeroso faz bem. E, definitivamente, comer demais faz mal.

A notícia ruim é que você pode esquecer a desculpa de que você come errado por causa da confusão que cerca o assunto. Ela não cola. Você é o maior responsável por sua dieta e certamente vai arcar sozinho com as conseqüências dela, mais cedo ou mais tarde. Melhor então saber o que está fazendo. E então, vai comer o quê?

E vai comer quanto?

Rodízio ou à la carte? Quando uma das perguntas mais fundamentais da vida moderna pega você sentado à mesa de um restaurante japonês, não há dúvida. Quase ninguém é capaz de trocar o coma-o-quanto-quiser pelas modestas porções de seis rolinhos, mesmo sabendo que, no rodízio, os sushis são preparados de forma tão mecânica que fariam corar o oriental mais amarelo. Tudo bem, ninguém se importa com detalhes quando pode comer por quanto tempo o estômago agüentar.

Quando a refeição termina, você devorou algo perto de 350 gramas de carboidratos, 40 gramas de proteína, 30 gramas de gordura e 1 800 calorias. Um jantar que daria para nada mais nada menos que quatro pessoas. "O principal problema hoje é que estamos comendo demais", diz o médico americano James Hill, diretor do Centro de Nutrição Humana, da Universidade de Colorado, nos Estados Unidos.

Moderação é a palavra-chave quando o assunto é alimentação. O problema é que moderação pode significar coisas muito diferentes para pessoas diferentes. E, por isso, o único jeito eficiente de controlar o quanto comemos continua sendo prestar atenção nas famigeradas calorias - do mesmo modo que o único jeito de economizar na conta de luz é controlar o consumo de energia elétrica ao longo do mês. Caloria é o nome dado à unidade de medida de energia térmica. Para saber o quanto as calorias influem no nosso peso, a conta é simples. Pegue o quanto de energia você põe para dentro (X) e o quanto de energia você gasta (Y). Se X é maior que Y, você engorda. Se X é menor que Y, você emagrece. Se X é igual a Y, você se mantém no peso.

É verdade que alguns fatores podem interferir no processo. Os genes, por exemplo. Além disso, o corpo pode ajustar a variável Y em algumas situações e gastar menos energia do que o normal. Se você passa um longo período comendo pouco (X baixo), seu corpo entende que está numa época de escassez e reduz o ritmo do metabolismo para gastar menos energia (tornar Y tão baixo quanto X). Assim, se você comer de repente algo mais calórico, como um chocolate, tende a engordar mais facilmente. Ou seja, dietas radicais e repentinas podem aumentar a tendência a engordar.

O problema dessa equação é que, nos dias de hoje, as pessoas simplesmente não são capazes de se exercitar com a mesma compulsão com que comem. X fica sempre maior que Y. É provável que essa nossa compulsão por comida seja genética - nossos ancestrais aprenderam a comer tudo o que estivesse disponível, para criar reservas e suportar as épocas de escassez. A diferença é que comida disponível era coisa rara há milhares de anos e é uma constante hoje.

A oferta, além de incessante, é cada vez mais democrática. Se, até poucos anos atrás, você tinha que resistir apenas aos biscoitos de morango ou chocolate, agora há os de capuccino, baunilha, frutas vermelhas, chocolate alpino, frutas cítricas... Sempre haverá algo engordativo que se encaixe no seu gosto. Os tamanhos das porções também acompanham nosso instinto ancestral por fartura - e nosso instinto, bem atual, por barganhas.

Nas lanchonetes ou supermercados, você pode levar o dobro de refrigerante por apenas 20% a mais do preço. E a lógica do rodízio faz com que porções à la carte se tornem um péssimo negócio. Enquanto investimos em pechinchas, nossas artérias e corações pagam a conta. Para você ter uma idéia, estamos comendo 230 calorias por dia a mais do que comíamos na década de 70. Para não ganhar peso, teríamos que aumentar proporcionalmente o gasto de energia. E o que fizemos? Fomos ficando cada vez mais sedentários.

Isso significa que é preciso levar a sério a instrução "coma menos" - mesmo que você esteja satisfeito com o ponteiro da balança. À medida que envelhecemos nosso corpo precisa de menos comida para realizar as mesmas atividades. E, ao que parece, engordar quando adulto é um problemão. Dois estudos de longo prazo realizados pela Escola de Medicina de Harvard mostraram que homens e mulheres que engordaram de 5 a 10 quilos depois dos 20 anos têm três vezes mais chance de desenvolver doenças cardíacas, hipertensão e diabetes do que aqueles que engordaram 2 quilos ou menos.

Uma boa dica para evitar que você coma em excesso é restringir as opções. "Quanto mais variedade temos, mais comemos. Isso funciona para qualquer espécie testada", diz Susan Roberts, professora de nutrição da Universidade Tufts, em Boston. Se você come em restaurantes self-service, sabe do que Susan está falando. É quase impossível escolher apenas uma opção quando há pizza, nhoque à bolonhesa e lasanha vegetariana. Nessas horas, lembre-se: você tem que fazer algum esforço.

Para controlar a ingestão de calorias, determine - com a ajuda de um médico - uma média que você deve consumir por dia. A Anvisa, agência do governo brasileiro que cuida da vigilância sanitária, recomenda 2 500, uma quantia considerada alta por muitos nutricionistas. A Pirâmide de Alimentação, criada em 1992 pelo Departamento de Agricultura americano e que se tornou referência mundial, recomenda 2 800 por dia para homens e adolescentes ativos e 2 200 para mulheres ativas e homens inativos. Mulheres inativas não precisam de mais que 1 600 calorias.

Alguns truques podem ajudar a reduzir quantidades - e, assim, as calorias ingeridas. Use um prato menor. "Ele vai ficar cheio mais rápido e obrigar você a parar de comer", diz o médico Walter Willett, que coordena a Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard. Evite se servir mais de uma vez e comece com saladas. Ao contrário do que sua mãe falava, "estrague" seu apetite antes das refeições. Coma pequenos lanches ao longo do dia - frutas ou castanhas. Outra boa sugestão é começar o almoço ou jantar com uma tigela de sopa (sem creme de leite). Estudos recentes sugerem que a textura e a consistência da sopa mantêm o apetite controlado enquanto outros líquidos, como sucos, não ajudam nessa tarefa. O médico Willett dá outra dica preciosa: "Não precisa cortar a sobremesa. Basta dividi-la. A quantidade de gordura e caloria em uma fatia de torta doce é suficiente para a uma família inteira".

E preste atenção nos rótulos. Geralmente, os números que aparecem nas embalagens se referem a porções bem menores do que as que imaginamos à primeira vista. Por exemplo, o rótulo de um chocolate pode indicar que uma porção do alimento tem 230 calorias. Se você ler com atenção, vai ver que uma porção são 15 gramas, e não as 30 da barrinha. Ou seja, no chocolate todo há nada menos que 460 calorias.

Pouco, mas com prazer

Equações, variáveis X e Y, meia porção, contar calorias... Agora que você entendeu tudo, esqueça. Se você se tornar compulsivamente preocupado, não vai conseguir manter uma dieta saudável. "Calorias contam, mas você não precisa contar cada uma delas", diz Willett, autor de Coma, Beba e Seja Saudável, livro que se tornou uma bíblia da alimentação saudável nos Estados Unidos. Se comer virar um suplício recheado de números e cálculos, é bem capaz que você passe a odiar as refeições. E aí vai bastar aparecer um problema na sua vida para você descontar tudo em si mesmo - comendo sem controle. Isso é exatamente o contrário do que os médicos querem.

Desde muito jovens aprendemos que quem nos ama nos dá comida. E, se nos ama muito, nos dá muita comida. Está aí um dos motivos pelos quais não conseguimos nos manter por muito tempo em dietas. Dieta é a privação do prazer, daquilo que amamos mais.

Portanto não adianta ser radical. Nas duas próximas semanas, descubra a quantidade de calorias das porções que você consome com freqüência. Duas colheres de sopa de arroz branco, por exemplo, têm 105 calorias; um bife de frango pequeno grelhado, 160. (Confira outros exemplos na página 65. O Ministério da Saúde está investindo na elaboração de uma tabela completa. A partir do dia 24 de setembro, ela vai estar disponível no endereço www.unicamp.br/nepa/taco) Ajuste-as para que se encaixem na sua média de ingestão diária. Essas duas semanas de treino vão ajudar você a entender a lógica das calorias. A partir da terceira semana, use apenas o bom senso.

Um estudo americano chamado Registro Nacional de Controle de Peso, que investiga os hábitos de 3 mil pessoas bem-sucedidas nas dietas que fazem, descobriu que três dos quatro pontos em comum entre elas estão diretamente ligados ao estilo de vida: todas monitoram com freqüência seu peso e o consumo de comida, todas se exercitam por mais de uma hora todos os dias e nenhuma pula a primeira refeição do dia, o café da manhã. "Não é que o café da manhã emagreça. Mas, em geral, quem toma café da manhã tem uma alimentação mais equilibrada ao longo do dia. É isso que faz a diferença", diz a endocrinologista Annete Abdo, integrante do Projeto de Atendimento ao Obeso, ligado à USP.

Cuidar da alimentação precisa ser algo prazeroso. E isso significa que o sabor não deve ser sacrificado. "É impossível se alimentar só de coisas que você acha horrível", escreveu o médico Andrew Weil no livro Alimentação Ideal para uma Saúde Perfeita. Weil acredita que o ditado "tudo o que é bom engorda" não poderia estar mais longe da verdade. E você vai ver que ele tem razão se decidir se divertir enquanto se alimenta. Procure explorar novos sabores, usar temperos diferentes, experimentar frutas ou folhas que você nunca comeu antes. Use sua inclinação para barganhas quando tiver que escolher entre uma refeição feita em casa ou uma comprada de uma lanchonete ou restaurante: comer em casa é muito mais barato. E você pode controlar os ingredientes usados, além de descobrir um passatempo relaxante e saudável.

Gorduras x carboidratos

Quarto ponto em comum entre os 3 mil "dieteiros" bem-sucedidos: todos limitam a ingestão de gordura. E é aqui que mora o maior dilema nutricional da atualidade: qual é o vilão da dieta moderna? Gorduras ou carboidratos?

Desde 1950, médicos de todo o mundo tentam encontrar diretrizes confiáveis para conter a expansão de barrigas e cinturas. Nos anos 60, pesquisas indicaram que a gordura aumenta a taxa de colesterol e facilita a obstrução das veias. Assim, ela se tornou o inimigo número 1. Bacon e manteiga, nozes e azeite de oliva foram banidos do cardápio ideal. Milhões de pessoas em todo o mundo seguiram as recomendações e os fabricantes de alimentos estamparam "sem colesterol" ou "50% menos gordura" nos mais diversos produtos. Para matar a fome, muita gente aumentou o consumo de carboidratos.

E o que aconteceu? As cinturas continuaram crescendo. Nos Estados Unidos, segundo o Centro Nacional de Estatística de Saúde, a taxa de obesidade pulou de 13% (nos anos 60) para 22% (em 80). E países que consomem muita gordura, como França e Grécia, têm taxas de obesidade e de ataques cardíacos menores que os americanos.

Em 1972, um médico americano lançou uma dieta que soava como heresia criminosa. Ela limitava o consumo de frutas e pães, os alimentos mais recomendados pelos caçadores de gordura, e liberava a ingestão de gorduras e carnes. Robert Atkins vendeu mais de 15 milhões de livros no mundo e ganhou fama de picareta. Ele acreditava que o açúcar (e o nível de insulina provocado por ele) era o verdadeiro responsável pelo aumento de peso e doenças entre seus conterrâneos. As gorduras, ele dizia, estão longe de ser vilãs.

E ele tinha razão. Pelo menos em parte. Os avanços da endocrinologia permitiram que os estudos acompanhassem a reação do corpo aos diferentes tipos de alimento e provassem que as gorduras não fazem só mal. Elas realmente elevam o colesterol ruim (conhecido como LDL), mas algumas elevam também o colesterol bom (conhecido como HDL). O HDL faz bem ao coração. Além disso, está ficando claro que comer um pouco de gordura sacia a fome. Assim, quando ingerimos gorduras de menos, acabamos comendo açúcar demais.

A questão é que nem toda gordura é igual - há muitos tipos delas, cada uma com uma estrutura molecular diferente e, conseqüentemente, com um efeito distinto sobre o corpo. Para resumir, gorduras sólidas são piores que as líquidas. As sólidas são de dois tipos: saturadas (como a manteiga) e trans - também chamadas de gorduras vegetais hidrogenadas (como a maior parte das margarinas). Já as gorduras líquidas são insaturadas, como azeite e óleos presentes em castanhas. Essas são melhores porque aumentam o HDL. As gorduras líquidas também são divididas em dois grupos: monoinsaturadas (abacate, nozes, azeite) e polinsaturadas (peixe, óleo de soja). As gorduras polinsaturadas são as únicas que o corpo não produz sozinho, e elas também vêm em dois tipos: ômega-3 e ômega-6. A ômega-6, que está no óleo de soja, nas carnes e nos laticínios, é muito abundante nos alimentos, e portanto você não precisa se preocupar em consumi-la. Mas a ômega-3 é rara, daí a importância de comer peixe, frutos do mar e óleos de canola e linhaça.

Por muito tempo, a gordura saturada foi vista como a pior. Mas hoje se sabe que ela, ao mesmo tempo em que aumenta o LDL, aumenta também o HDL - ou seja, não faz só mal. Hoje é na gordura trans que a etiqueta "Livre-se disso!" se dependura. O processo de hidrogenização - que consiste em adicionar hidrogênio à gordura vegetal - permite que o produto dure mais tempo na prateleira do supermercado, mas eleva muito o LDL no sangue. Um ótimo negócio para os fabricantes, um péssimo negócio para você. Seu corpo vai agradecer se sorvete, batata frita de saquinho e margarina forem trocados por sorbet, brócolis e azeite. Além disso, é bom ficar atento aos rótulos e evitar produtos que têm "gordura vegetal hidrogenada" na lista de ingredientes.

A reabilitação das gorduras fez emergirem acusações contra outro grupo de alimentos: os carboidratos. A idéia de emagrecer comendo bacon no café da manhã convenceu muita gente cansada de privações na tentativa de perder peso. Hoje, milhões de pessoas (26 milhões só nos Estados Unidos) seguem dietas que limitam a ingestão de carboidratos. Muitos nutricionistas estão esperneando, afinal não há estudos que garantam que tanta proteína e gordura não tenha efeitos negativos a longo prazo. Para atender à nova demanda, a indústria de alimentos estampou "sem carboidratos" ou "baixo índice glicêmico" nas embalagens.

"Índice glicêmico" é a medida do nível de glicose que o alimento gera no sangue. Carboidratos como grãos integrais e frutas têm índice glicêmico baixo - eles são ricos em fibras, que retardam a absorção de açúcar. Outros, como pão e arroz brancos, batata e açúcar têm índices altíssimos. Eles elevam rapidamente a taxa de glicose no sangue e forçam o corpo a armazenar o excesso dentro das células. Quem faz o trabalho de armazenamento é a insulina. Quando comemos alimentos de alto índice glicêmico, produzimos muita insulina de uma só vez. O excesso do hormônio diminui o nível de glicose no sangue e a queda faz o corpo pedir mais, gerando a sensação de fome. Ou seja, consumir muita comida com alto índice glicêmico pode aumentar a compulsão alimentar. E não é só isso: está ficando mais claro que esses altos e baixos na produção de insulina podem levar a diabetes tipo 2, uma doença séria, cuja incidência está explodindo.

A má notícia é que isso significa abrir mão de comer arroz branco e batata todo dia. Além de índice glicêmico altíssimo, eles têm poucos nutrientes comparados a substitutos como brócolis ou ervilhas. E, se você acha impossível substituir arroz, passe em uma loja de produtos naturais. Amaranto, cevada, e quinoa são só alguns dos grãos que você deixa de lado ao optar pela monotonia alva do arroz nosso de cada dia.

Para resumir: não há heróis ou vilões. Gorduras e carboidratos devem estar presentes nas dietas. Entre as gorduras, prefira as dos peixes, nozes e azeite de oliva. E, entre os carboidratos, escolha aqueles presentes em grãos integrais, frutas e verduras. Arrume substitutos para manteiga, margarina, carne vermelha, arroz branco, batata... Substituir alimentos pode ser mais importante do que cortá-los. Experimente trocar a alface-americana da sua salada por espinafre, que tem diversos nutrientes e fibra. E alterne bifes com soja, frango ou peixes. Há muitos indícios de que carne vermelha tenha relação com diversos tipos de câncer.

Conta corrente

Lembre-se de que todo grupo de alimentos tem uma função importante. "Os carboidratos são nossa conta corrente. Possibilitam os esforços físicos diários, como subir uma escada. Já a gordura forma nossa caderneta de poupança. O corpo só usa gordura para esforços mais longos, como exercícios físicos prolongados", diz Annete Abdo. Nesse cenário, proteínas seriam nossa credibilidade. Formam a estrutura que nos permite abrir a conta no banco - ou seja, são a massa corporal. Sem elas, não há conta corrente nem caderneta de poupança.

A metáfora é valiosa em tempos em que a economia fala tão alto. Se você tira todo seu dinheiro da conta corrente (consome poucos carboidratos), vai usar o dinheiro da caderneta de poupança (gordura). O gerente do banco vai achar estranho que você esteja gastando suas reservas e vai cortar seus benefícios (para se proteger da escassez, o corpo reduz o metabolismo). Sem investimentos você perde credibilidade (a massa corporal) e se você precisar de um empréstimo (comer algo mais calórico) seu banco vai cobrar juros altíssimos (você engorda muito mais rápido). É por isso que o único jeito eficiente de mexer em investimentos sem conseqüências desastrosas é ganhar credibilidade. Comer com moderação e fazer exercícios físicos regularmente, que aumentam a massa corporal e dão agilidade ao metabolismo.
Evite ações de alto risco (dietas muito radicais), diversifique investimentos (não coma apenas um grupo de alimentos: variedade é o outro mantra da alimentação). E, lembre-se, muito lucro pode sair caro. Nossa obstinação por barganhas pode se reverter em alguns anos de vida a menos.




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domingo, 28 de novembro de 2010

A Olimpíada não tem graça nenhuma

A OLIMPÍADA NÃO TEM GRAÇA NENHUMA



Situações em mês de Olimpíada:

1. Tito Lívio, militar reformado de Belo Horizonte, acorda sobressaltado e corre para buscar o jornal. Engole suas pílulas anti-hipertensivas antes de checar o quadro de medalhas. Irritado, exclama para si mesmo: "Diabos! Precisamos ganhar uma prata para passar à frente dos argentinos!"

2. Raimundo, marido de Maria de Fátima, do Ceará, reclama do bolo solado que lhe foi servido no café da manhã. Enquanto ela batia a massa, sua atenção fora desviada pela TV, que exibia uma prova eliminatória dos 200 metros com barreiras. O competidor brasileiro, de quem dona Maria nunca ouvira falar, tropeçou e chegou em penúltimo lugar.

3. O telejornal dedica quatro minutos à comovente história de Agneta, forte candidata a vencer a maratona. Apesar de correr sob as cores do reino da Suécia, ter deixado a Rocinha aos 4 meses de idade e só conhecer as palavras portuguesas "obrigado" e "saudade", essa simpática negra diz que o Brasil mora em seu coração. Força, Agneta, o país inteiro torce por você!

Não tenho nada contra o esporte. Admiro o entusiasmo de quem de fato está envolvido, direta ou indiretamente, com as competições olímpicas. Nem por isso pretendo surfar na onda de euforia bêbada que quebra por estas praias quando o verde-e-amarelo dá as caras em ginásios, piscinas e velódromos.

Nos jogos de Sydney, fui azucrinado porque não via sentido em perder madrugadas de sono com provas de arremesso de sei-lá-o-quê. O horário grego é mais camarada, mas isso não significa que vou ligar a TV e descobrir que a nação deposita todas as suas esperanças em um velejador de sobrenome escandinavo que, até uma semana antes, era quase desconhecido do público - para quem tanto faz se o atleta em questão pilota um catamarã ou a barca Rio-Niterói. Se ele ganhar medalha, parabéns. Minha vida segue como se nada tivesse ocorrido.

Mas, para boa parte da população, aparentemente algo acontece. É o tal "espírito olímpico". O que seria isso? No site do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), ele é relacionado às seguintes palavras: "compreensão mútua, amizade, solidariedade e fair-play". Ainda segundo o COB, "o Movimento Olímpico se fundamenta na liberdade civil e política, na solidariedade para o desenvolvimento do mundo e na igualdade da ordem econômica, social e cultural". Bonito, não? Vimos uma amostra disso em Moscou, 1980, quando os Estados Unidos resolveram boicotar os primeiros jogos disputados em solo socialista. Também em Los Angeles, 1984, quando os soviéticos deram o troco e não enviaram seu time só para ofuscar a festa americana. Vemos, falando sério, que esse belo discurso tem efeito nulo no mundo ao redor do circo olímpico.

Seria mais honesto se o "espírito olímpico" fosse vendido como competitividade, gana de superar os inimigos numa espécie de guerra mundial em que não fosse preciso matar ninguém. Mas nem isso cola. O desmoronamento do bloco socialista levou junto suas fábricas de atletas. A Olimpíada ficou parecida com a Fórmula 1 na era Ferrari: só dá Schumacher - ou, no caso, Estados Unidos. Não tem graça nenhuma.

Resta-nos assistir aos jogos pela simples emoção do esporte. Agora, convenhamos: você sabe dizer, ao ver imagens de uma regata, qual barco lidera a prova? Você é capaz de avaliar se o desempenho da ginasta romena foi melhor que o da eslovena? Não sei o número de brasileiros que realmente têm essa capacidade. Só sei que metade do país vai explodir em indignação se Daiane dos Santos não levar ouro. Mas, tudo bem, logo saberemos que um paulistano de origem nipônica papou todas no tênis de mesa. O orgulho nacional está salvo.

Repito: não torço contra os atletas brasileiros. Simplesmente acho fora de propósito que toda a população se cubra de glórias com os méritos alheios.

Não quero saber da Olimpíada. Sou minoria. Quase todo mundo, movido pelo "espírito olímpico", vai sintonizar a TV nos jogos. E, ainda imbuída desse espírito atlético, muita gente vai se convencer de que precisa de um tênis com solado air-flex-power-system, daqueles próprios para corredores - mas que acabam sendo gastos nos corredores do shopping center.




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A Olimpíada não tem graça nenhuma

A OLIMPÍADA NÃO TEM GRAÇA NENHUMA



Situações em mês de Olimpíada:

1. Tito Lívio, militar reformado de Belo Horizonte, acorda sobressaltado e corre para buscar o jornal. Engole suas pílulas anti-hipertensivas antes de checar o quadro de medalhas. Irritado, exclama para si mesmo: "Diabos! Precisamos ganhar uma prata para passar à frente dos argentinos!"

2. Raimundo, marido de Maria de Fátima, do Ceará, reclama do bolo solado que lhe foi servido no café da manhã. Enquanto ela batia a massa, sua atenção fora desviada pela TV, que exibia uma prova eliminatória dos 200 metros com barreiras. O competidor brasileiro, de quem dona Maria nunca ouvira falar, tropeçou e chegou em penúltimo lugar.

3. O telejornal dedica quatro minutos à comovente história de Agneta, forte candidata a vencer a maratona. Apesar de correr sob as cores do reino da Suécia, ter deixado a Rocinha aos 4 meses de idade e só conhecer as palavras portuguesas "obrigado" e "saudade", essa simpática negra diz que o Brasil mora em seu coração. Força, Agneta, o país inteiro torce por você!

Não tenho nada contra o esporte. Admiro o entusiasmo de quem de fato está envolvido, direta ou indiretamente, com as competições olímpicas. Nem por isso pretendo surfar na onda de euforia bêbada que quebra por estas praias quando o verde-e-amarelo dá as caras em ginásios, piscinas e velódromos.

Nos jogos de Sydney, fui azucrinado porque não via sentido em perder madrugadas de sono com provas de arremesso de sei-lá-o-quê. O horário grego é mais camarada, mas isso não significa que vou ligar a TV e descobrir que a nação deposita todas as suas esperanças em um velejador de sobrenome escandinavo que, até uma semana antes, era quase desconhecido do público - para quem tanto faz se o atleta em questão pilota um catamarã ou a barca Rio-Niterói. Se ele ganhar medalha, parabéns. Minha vida segue como se nada tivesse ocorrido.

Mas, para boa parte da população, aparentemente algo acontece. É o tal "espírito olímpico". O que seria isso? No site do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), ele é relacionado às seguintes palavras: "compreensão mútua, amizade, solidariedade e fair-play". Ainda segundo o COB, "o Movimento Olímpico se fundamenta na liberdade civil e política, na solidariedade para o desenvolvimento do mundo e na igualdade da ordem econômica, social e cultural". Bonito, não? Vimos uma amostra disso em Moscou, 1980, quando os Estados Unidos resolveram boicotar os primeiros jogos disputados em solo socialista. Também em Los Angeles, 1984, quando os soviéticos deram o troco e não enviaram seu time só para ofuscar a festa americana. Vemos, falando sério, que esse belo discurso tem efeito nulo no mundo ao redor do circo olímpico.

Seria mais honesto se o "espírito olímpico" fosse vendido como competitividade, gana de superar os inimigos numa espécie de guerra mundial em que não fosse preciso matar ninguém. Mas nem isso cola. O desmoronamento do bloco socialista levou junto suas fábricas de atletas. A Olimpíada ficou parecida com a Fórmula 1 na era Ferrari: só dá Schumacher - ou, no caso, Estados Unidos. Não tem graça nenhuma.

Resta-nos assistir aos jogos pela simples emoção do esporte. Agora, convenhamos: você sabe dizer, ao ver imagens de uma regata, qual barco lidera a prova? Você é capaz de avaliar se o desempenho da ginasta romena foi melhor que o da eslovena? Não sei o número de brasileiros que realmente têm essa capacidade. Só sei que metade do país vai explodir em indignação se Daiane dos Santos não levar ouro. Mas, tudo bem, logo saberemos que um paulistano de origem nipônica papou todas no tênis de mesa. O orgulho nacional está salvo.

Repito: não torço contra os atletas brasileiros. Simplesmente acho fora de propósito que toda a população se cubra de glórias com os méritos alheios.

Não quero saber da Olimpíada. Sou minoria. Quase todo mundo, movido pelo "espírito olímpico", vai sintonizar a TV nos jogos. E, ainda imbuída desse espírito atlético, muita gente vai se convencer de que precisa de um tênis com solado air-flex-power-system, daqueles próprios para corredores - mas que acabam sendo gastos nos corredores do shopping center.




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Clima de Guerra - Livro

CLIMA DE GUERRA - Livro - Como a natureza mudou a História



Foi azar. No dia em que os americanos planejavam lançar a primeira bomba atômica, um dos poucos alvos japoneses não cobertos pela nebulosidade era Hiroshima. Os americanos optaram pela cidade onde se tinha maior visibilidade e, em 6 de agosto de 1945, o destino de muita gente foi traçado porque o dia estava bonito. Não foi a única vez que o clima fez história. O desfecho de muitas guerras seria bem diferente não fosse uma tempestade ou um tufão fora de hora. No livro Como a Natureza Mudou a História, o jornalista de guerra Erik Durschmied conta os momentos em que o clima influenciou o resultado de batalhas importantes, do século 9 d.C. à Guerra do Vietnã. No entanto, antes de chegar aos desastres naturais que mudaram a história, ele se concentra nos mínimos detalhes de cada guerra, a ponto de cansar quem não se interessa por nomes de tanques alemães ou modelos de uniformes romanos. No final, o autor deixa tensão no ar: meteorologistas militares americanos juram que poderão controlar o tempo a partir de 2025. Se algum dia isso acontecer, o homem terá dado origem à maior de todas as armas.

Como a Natureza Mudou a História
Erik Durschmied
Ediouro, 350 páginas, R$ 40




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domingo, 28 de novembro de 2010

Quanto mais quente melhor - Aquecimento Global

QUANTO MAIS QUENTE MELHOR - Aquecimento Global



A Terra está cada vez mais quente, o clima cada vez mais louco, as catástrofes naturais aumentam, os oceanos ameaçam transbordar e o homem tem a maior parcela de culpa nessa bagunça toda. Alguém ainda tem dúvida de que isso esteja realmente acontecendo com o planeta? Antes de responder, saiba que o último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), consórcio de cientistas de todo o mundo reunidos pela ONU, confirmou todas as afirmações acima.

Se estivesse lendo esta entrevista, o americano John Christy, ele mesmo integrante do IPCC e signatário do relatório publicado em 2001, teria levantado o braço para responder que sim, ele discorda do quadro climático pintado por seus companheiros. Voto vencido entre os cerca de 130 especialistas que debateram o tema para a ONU, o meteorologista até acredita que a temperatura na Terra esteja aumentando, mas em ritmo lento e dentro da normalidade. Christy afirma também que qualquer análise é frágil frente à falta de dados históricos. Até 1979, quando começaram a ser feitas medições por satélite, tudo que existia eram termômetros espalhados quase que aleatoriamente pelo globo.

Professor da Universidade do Alabama, Christy faz parte de um grupo de especialistas pouco acreditados até serem alçados ao centro do poder de decisão, a partir do ano 2000, com o governo Bush - uma administração que vive às turras com defensores de acordos para controlar o clima. Para os adversários, eles estão "tocando violino enquanto Roma pega fogo". Passados quase quatro anos de comando republicano nos Estados Unidos, suas teses viraram campos de batalha - e colocaram em ponto de ebulição o debate sobre o aquecimento global.

Você acusa cientistas e mídia de fazerem alarmismo. Qual a segurança para dizer, sem qualquer dúvida, que o homem não está provocando alterações no clima?

Todas as observações mostram que não estamos caminhando para mudanças climáticas catastróficas. Quando medimos a incidência de tempestades, furacões ou temperaturas severas não encontramos uma tendência única ao redor do globo. Portanto, não é possível dizer que o clima está "piorando".

As conclusões dos seus estudos contrariam a maioria dos pesquisadores. Quais erros de análise você acha que seus adversários estão cometendo?

Em primeiro lugar, basearam suas conclusões em dados de termômetros espalhados próximo à superfície do planeta. Ocorre que uma indicação-chave das mudanças é medir a temperatura da atmosfera como um todo, em todas as camadas. E isso pode ser feito apenas por satélites. As temperaturas atmosféricas mostram que temos um aquecimento modesto, equivalente a 30% do que afirmam os modelos climáticos mais populares. É uma indicação clara de que as projeções alarmistas não são confiáveis. Satélites são capazes de medir todo o planeta de maneira sistemática e diária e, portanto, fazem um retrato melhor da situação do que termômetros distribuídos pela superfície. Baseando-me nesses dados, concluí que o aquecimento global existe, mas não na velocidade propagandeada por ambientalistas.

Quantos dos pesquisadores do IPCC concordam com suas conclusões?

O capítulo que trata desse tema teve cerca de 130 autores. Não saberia dizer quantos concordam com todos os meus pontos. Mas diria que a maioria acredita em mudanças climáticas mais rápidas do que as que eu medi.

O relatório do IPCC também apontou a ação humana como fator-chave para o aquecimento global. Para você, quem é responsável por esse processo?

Que tal culpar a mãe natureza? A temperatura do planeta nunca é estática. Ela sempre muda. O aquecimento - ou resfriamento - é resultado de uma série de forças que atuam no clima, como variações solares, erupções vulcânicas, gases do efeito estufa ou alterações da superfície terrestre. Não é possível separar qual força está causando as mudanças - nem se elas são humanas ou não.

Ainda que modesto, o aumento da temperatura não ameaça o ambiente?

É impossível fazer julgamentos e previsões exatas sobre as mudanças climáticas, mas acredito que as pessoas não terão problemas com elas, e, na verdade, talvez até encontrem benefícios num planeta um pouco mais quente. Não acredito que o aumento do efeito estufa seja algo com que a humanidade tenha dificuldade para lidar. Sabemos que mais gás carbônico ajudaria no crescimento das plantas, uma vez que ele é a comida básica dos vegetais. Estima-se que a produção de alimentos já tenha crescido 16% por conta do aumento da concentração de gás carbônico e eu creio que isso seja bom para nós. Vale lembrar que os mais devastadores problemas ecológicos não são causados por mudanças climáticas, mas pela falta de água limpa e destruição dos hábitats naturais.

Seu trabalho é baseado em medições feitas por satélite, disponíveis a partir de 1979. Com essa base curta de comparação, não é temerário afirmar que inexistem riscos de o aquecimento global colocar o planeta numa condição perigosa?

Ninguém pode definir o que é "perigoso". Essa palavra traz embutido um juízo de valor que não contribui para o debate. Para fazer propaganda de um desastre climático próximo, os ambientalistas utilizam a medição de termômetros instalados desigualmente pelo planeta, próximos à superfície terrestre, e que mostram um aquecimento médio três vezes maior do que o registrado pelos satélites que medem a temperatura da atmosfera. Prefiro ficar com fatos, não com crenças.

Se suas teses fossem aceitas pela comunidade científica, como elas influenciariam a aplicação do protocolo de Kyoto?

O maior equívoco de Kyoto é que ele não tem efeito mensurável no sistema climático. Ainda que os Estados Unidos assinem o acordo e ele seja colocado em prática, não haverá qualquer influência no clima. Assim, é completamente irrelevante as pessoas aceitarem minhas descobertas ou não. O que aconteceria caso o protocolo fosse aplicado são efeitos econômicos significativos que certamente afetariam a capacidade americana de fazer comércio com parceiros como o Brasil. E isso causaria o declínio econômico brasileiro, com incremento da pobreza e outros efeitos.

Você é um homem muito religioso. De que maneira isso influencia suas pesquisas e análises científicas?

Minhas pesquisas são publicadas nas mais importantes revistas especializadas e resultam de métodos científicos convencionais. No entanto, como um ex-missionário na África, também sou muito preocupado com a maneira como o conhecimento científico é utilizado - ou mal utilizado - para influenciar políticas públicas que podem até matar. Me incomoda ver como projeções teóricas repletas de limitações são utilizadas para promover regulamentos que reduzem a qualidade de vida. Energia é sinônimo de vida mais longa e melhor. Reduzir o acesso a ela por meio de regulamentações como Kyoto não é do interesse público. Eu desejo para os brasileiros um nível melhor de saúde e segurança, e não um tratado que vá privá-los de avanços nesses campos.




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domingo, 28 de novembro de 2010

Geometria Espacial - Cemitério de Aviões

GEOMETRIA ESPACIAL - Cemitério de Aviões



REPOUSO DO GUERREIRO

O cemitério de bombardeiros B-52, no Arizona, é resquício da Guerra Fria. As 350 aeronaves reunidas lá fazem parte de um tratado de desarmamento. Elas são expostas aos satélites russos, que podem confirmar o cumprimento do acordo

GIRA TREM

Todas as fotos deste ensaio são parte do projeto Landslides, publicado no ano passado. Esta, de uma plataforma giratória para locomotivas em Minneapolis, é a mais antiga: foi tirada em 1985

LATARIA ARTÍSTICA

Alex voa num monomotor Cessna com capacidade para dois passageiros. Quando fotografa, ele coloca boa parte do corpo para fora da aeronave. Só assim consegue encontrar em um ferro-velho como este, em Massachusetts, a imagem com jeitão de obra de arte.

CALMA OU CAOS?

Na pequena Duxbury, as docas abrigam um enigma: estamos diante de uma paisagem bucólica ou de uma imensa bagunça em que é impossível encontrar o próprio barco?

FUTEBOl ASFALTADO

"Esse gigantesco espaço asfaltado só é utilizado umas 20 vezes por ano", diz Alex. Ele reclama da área dedicada aos carros neste estádio de futebol americano em Maryland. É feio. Mas quem não queria uma dessas nos estádios brasileiros?

FLORES E QUÍMICOS
Os tanques para produtos químicos na Virgínia Ocidental até parecem embelezar a paisagem (à esq.). Em Chicago, as docas circulares se transformam em margaridas quando vistas do céu (à dir.). Os barcos, que parecem pequenos, na verdade são veleiros de grande porte.




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sábado, 27 de novembro de 2010

Navajo Joe - Pistoleiro Implacavel - Filme

Navajo Joe - Pistoleiro Implacavel - Filme de 1966



Sinopse

Joe (Burt Reynolds, em um de seus primeiros papéis como protagonista) é o guerreiro Navajo que enfrenta sozinho o bando liderado por Duncan (Aldo Sambrell) após o massacre de sua aldeia. Demonstra certa crítica social abordando o tema dos índios. Trilha sonora épica de Ennio Morricone.

VISUALIZAÇÃO RAPIDA:

http://www.youtube.com/watch?v=qLDemFGdhuM


DOWNLOAD DO FILME LEGENDADO EM PORTUGUES:

http://www.4shared.com/file/SKCuiVJR/Joe-pistoleiro_implacavel.html




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sábado, 27 de novembro de 2010

Olimpiadas Bizarras - Curiosidades

OLIMPÍADAS BIZZARAS - Curiosidades



Criatividade - Amsterdã 1928

O remador australiano Henry Pearce era tão melhor que seus adversários que, no meio da prova de 1928, parou seu barco para dar passagem para uma família de patos atravessar. Mesmo assim levou o ouro, terminando bem à frente dos outros atletas

Criatividade - Londres 1908

O americano Walter Dray era o recordista mundial em salto com vara no início do século passado, com a marca de 3,90 metros. Ele levaria fácil o ouro em 1908, mas sua mãe achava que ele estava pulando muito alto e que poderia se machucar uma hora dessas. A pedido dela, Dray desistiu

Criatividade - Sidney 2000

O nadador Eric Moussambani, da Guiné Equatorial, levou a sério a denominação "livre" na prova dos 100 metros nado livre. Sem fôlego, mas com vontade de chegar ao fim, começou a nadar no popular estilo cachorrinho. Os juízes chegaram a achar que ele estava se afogando. Tempo final: 1 minuto e 52 segundos. O tempo médio numa prova dessas é de 50 segundos

Esperteza - Paris 1900

É difícil eleger o maior trapaceiro da história das Olimpíadas. Mas a tripulação do iate francês Carabinier é presença garantida. No dia da prova de vela não havia vento. O Carabinier terminou logo a prova, à frente de todos. A glória durou pouco: os juízes logo descobriram um motor escondido

Esperteza - Paris 1900

A equipe de remo da Holanda de 1900 demitiu o chefe do barco pouco antes da prova: ele estava muito gordo. Para o lugar, chamaram um menino francês da platéia, de uns 10 anos. Venceram e a vitória foi considerada como de uma equipe franco-holandesa

Esperteza - St. Louis 1904

A maratona de 1904 foi o caos. O calor insuportável e o percurso por estradas poeirentas pioravam a situação. Mas isso não justifica o que o americano Fred Lorz fez para vencer, 3 horas e 13 minutos depois da largada. Após 15 quilômetros, pegou uma carona de carro para completar o percurso. Não adiantou: chegou primeiro, mas não levou o ouro

Nervosismo - Melbourne 1976

Tem gente que chora quando não consegue uma boa atuação numa Olimpíada. Os iatistas ingleses David Hunt e Alan Warren não. Depois de ganhar a prata em 1972, não conseguiram nem o bronze em 1976. Estourando de raiva, atearam fogo no próprio barco logo depois do fracasso

Nervosismo - Seul 1988

Alguns atletas frustrados gostam de colocar a culpa pela derrota em juízes. Mas o campeão olímpico em protesto prolongado contra a autoridade é o boxeador Byun Jong-Li. Em 1988, o norte-coreano ficou 1 hora e 7 minutos sentado no ringue depois de perder por decisão do juiz

Nervosismo - Atenas 1896

Mesmo para quem está acostumado, correr 42 quilômetros pode provocar reações bizarras. Em 1896, o australiano Edwin Flack estava tão exausto que começou a delirar. Imaginando-se atacado pela turba, espancou um espectador. Em seguida, ele é que foi derrubado. Pelo cansaço




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sábado, 27 de novembro de 2010

Todos os Chineses - E se ???

E SE... TODOS OS CHINESES...



...Cuspissem no mesmo lugar?

Eles fariam um espetáculo razoável de 1 segundo nas cataratas do Iguaçu. Um cuspe mediamente salivado tem cerca de 1 mililitro. Se os chineses cuspissem no mesmo lugar produziriam 1,3 milhão de litros, um pouco menos que a vazão média do Iguaçu, que é de 1,5 milhão de litros por segundo. Mas se usarmos a medida internacional de grande quantidade de líquido, os chineses não impressionam tanto: encheriam pouco mais de meia piscina olímpica

...Plantassem uma árvore?

Apenas 0,7% da área devastada da Mata Atlântica estaria recuperada ao fim do mutirão ecológico. Cada chinês teria de plantar 139 árvores, um lote quadrado de 30 metros de lado, para que o litoral brasileiro voltasse a ser tão verde quanto o que Cabral avistou. Se o reflorestamento fosse feito na Amazônia, os chineses conseguiriam recuperar apenas 37% da área desmatada por ano. E a paciência oriental seria muito útil nessa tarefa: mesmo viveiros grandes de espécies que se reproduzem rapidamente, como o pinus, produzem apenas 20 milhões de mudas por ano

...Bebessem uma xícara de café brasileiro por dia?

Não teríamos nem um grão no estoque. E, mesmo assim, não daria para cada um beber uma xícara por dia. Os chineses precisariam de 2,3 milhões de toneladas por ano, e nossa produção em 2003 foi de 1,9 milhão. A demanda aumentaria o preço do grão e seu café da manhã poderia acabar tão caro quanto comer caviar em Nova York

...Gritassem ao mesmo tempo?

Eles poderiam matar você. O grito coletivo atingiria mais de 150 decibéis, um som capaz de provocar uma onda de choque igual à de uma bomba quando explode. Se a distância fosse o único fator que faz o som ficar mais fraco enquanto se propaga, os chineses poderiam jogar War com alguém em Vladivostok, na Rússia, a 100 quilômetros da China. Na prática, a ação dos ventos, o relevo e absorção do som pelo ar impediriam o berreiro

...Formassem uma roda?

Mesmo se fossem bebês com 35 centímetros de comprimento entre uma mão e outra, poderiam dar um abraço coletivo no equador de Júpiter. Mas a envergadura média dos chineses deve ser de aproximadamente 1,85 metro, segundo o professor do Departamento de Anatomia da Universidade Federal de Pernambuco Alexandre Bittencourt. É o suficiente para formar cinco rodas no maior planeta do Sistema Solar ou 60 sobre o Equador da Terra

...Acessassem a internet?

Hoje, isso seria impossível. As estimativas americanas são de que existem 1 bilhão de computadores no mundo. Mesmo se cada chinês tivesse um computador, um modem e uma linha telefônica, os provedores seriam insuficientes. Ainda se não fossem, os canais de acesso da rede não suportariam o fluxo de dados. E, mesmo que suportassem, o servidor não conseguiria responder a 1,3 bilhão de requisições simultâneas. A tecnologia atual escreveria "servidor ocupado" na tela de muitos computadores made in China




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sábado, 27 de novembro de 2010

Em busca da era Glacial - Historia do Clima

EM BUSCA DA ERA GLACIAL - HISTORIA DO CLIMA



A história do clima no planeta Terra está guardada num arquivo de gelo gigantesco - o solo glacial da Antártica. São quase 1 milhão de anos literalmente congelados no tempo, que cientistas do Projeto Europeu para Núcleos de Gelo da Antártica (Epica, na sigla em inglês) estão escavando. O processo é muito parecido com o da arqueologia, mas trata-se de uma ciência com nome próprio: a paleoclimatologia.

No final do ano passado, os pesquisadores retiraram da região uma coluna glacial com 3,19 quilômetros de profundidade. O estudo dela pode fornecer dados bastante precisos das condições atmosféricas no mundo nos últimos 740 mil anos. E pode ajudar os cientistas a conhecer mais sobre as eras glaciais.

Há 2 milhões de anos, a Terra vem atravessando fases de aquecimento e resfriamento constantes. Os períodos gelados (chamados de eras glaciais) duram em média 100 mil anos e são intercalados por eras temperadas (chamadas de interglaciais), como a que vivemos atualmente. Sabe-se muito pouco sobre cada um desses períodos e muitas das respostas que procuramos podem estar no bloco retirado pelo Epica.

Os períodos interglaciais costumam durar 10 mil anos, embora o atual já se estenda por 12 mil. Mas não é preciso tirar os casacos do armário. Segundo pesquisadores do Epica, essa fase tem características parecidas com as de um outro período temperado, que aconteceu há três glaciações, e que foi bem mais longo: 28 mil anos de clima hospitaleiro.
Cientistas menos otimistas pensam diferente. Para eles, as atividades do homem elevaram tanto a concentração de gás carbônico que o bom clima vai acabar bem antes da próxima idade do gelo.




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sábado, 27 de novembro de 2010

Para que serve a música ? - Musicoterapia

PARA QUE SERVE A MÚSICA? MUSICOTERAPIA



Antes de ler este relato, tente lembrar quantas vezes na última semana você ouviu música. Não só as baladas do rádio, mas também as pílulas de sonolência na sala de espera do dentista. Ou o canto de alguém a seu lado no ônibus. É muito provável que você não tenha passado um único de seus últimos dias sem escutar alguns acordes. Às vezes nem nos damos conta, mas a música nos cerca por todos os lados. Há música para dançar, namorar, estudar. Música para enfrentar o trânsito, trabalhar, fazer ginástica e para relaxar no final do dia. Música para rezar, curar e memorizar. Para comunicar as emoções que não conseguimos transmitir só por meio de palavras. E música simplesmente para ouvir e curtir. Dos aborígines australianos aos esquimós no Alasca, todas as sociedades do mundo a têm em sua cultura - até porque, você pode não saber, mas a música está conosco desde quando ainda nem éramos seres humanos propriamente ditos.

Com base no achado de flautas de ossos feitas há 53 mil anos pelos neandertais, pesquisadores estimam que a atividade musical deve ter pelo menos 200 mil anos - contra 100 mil anos de vida do Homo sapiens. É bacana imaginar que talvez esses hominídeos já buscassem formas de diversão. Mas, pensando bem, que sentido pode fazer a música em um período no qual nossos ancestrais estavam muito mais preocupados em não ser devorados por um leão do que com o próprio prazer? E mesmo na sociedade contemporânea, se nos cercamos de música com tanto afinco, é de supor que, assim como a fala, ela sirva para alguma coisa, tenha alguma função específica para a humanidade. Mas qual?

A pergunta atormenta filósofos e cientistas há séculos e, infelizmente, ainda não tem resposta conclusiva. Já se imaginou, por exemplo, que a música é responsável por reger a harmonia entre os homens e os astros que mantém a ordem do Universo - uma idéia formulada por Pitágoras no século 5 a.C. Hoje, boa parte da pesquisa científica por explicações tem uma perspectiva evolutiva e biológica. Muitos ainda a vêem apenas como produto cultural voltado ao prazer, sem nenhuma importância para o desenvolvimento humano. "Uma primorosa iguaria que estimula as nossas outras faculdades mentais", defende o psicólogo Steven Pinker em seu livro Como a Mente Funciona. Apesar de meramente especulativas, teorias evolutivas são as que parecem estar mais próximas de nos responder as perguntas acima. Então, vamos a elas.

INICIAÇÃO MUSICAL
A primeira hipótese sobre a função da música foi levantada por Charles Darwin. O biólogo que popularizou o conceito de evolução das espécies dizia que a música é determinante para a escolha de parceiros sexuais, uma vez que as fêmeas seriam atraídas pelos melhores cantores. "O homem que canta bem, é afinado, expõe melhor seus sentimentos. Parece mais sensível, mais inteligente. E isso agrada as mulheres", afirma o jornalista e músico brasileiro Paulo Estêvão Andrade, que está escrevendo um livro sobre pesquisas que relacionam música e cérebro. Isso soa bastante familiar: qual mulher nunca teve uma quedinha pelos músicos - dos modernosos DJs aos eternos tocadores de violão em rodas de amigos? "A música sempre está ligada ao comportamento sexual, desde os rituais de acasalamento, até as conquistas dos jovens de hoje em danceterias ou shows", afirma o neurocientista americano Mark Tramo, que coordena o Instituto para Ciências da Música e do Cérebro, da Universidade Harvard.

Muitos cientistas não se convencem de que essa teoria explica, sozinha, toda a importância da música para diferentes sociedades do planeta. Uma das hipóteses mais aceitas hoje é a de que a música teve função primordial na formação e sobrevivência dos grupos e na amenização de conflitos. Se ela existe e persiste, é porque provoca respostas que agem como um forte fator de coesão social. "Precisávamos caçar e nos defender juntos e para isso tivemos de nos organizar. A música abriu o caminho para nos comunicarmos e dividir nossas emoções", explica Mark.

Mas como era essa música feita por nossos antepassados? Provavelmente ela surgiu como uma manifestação das emoções. Uma sofisticação, por exemplo, do choro e da risada. Principalmente, como uma forma de chamar a atenção do grupo e motivá-lo para a realização de uma atividade que precisava ser feita em conjunto. É possível imaginar que um indivíduo batesse palmas, ou pedras ou gravetos, mas o mais plausível é que o primeiro instrumento musical tenha sido mesmo a voz humana. O cientista cognitivo William Benzon, autor do livro Beethoven’s Anvil ("A Bigorna de Beethoven", sem tradução para o português) especula que tudo começou muito tempo antes, com a imitação dos sons de outros animais.

Benzon sugere que o Homo erectus, ao se espalhar pelo planeta a partir do leste da África, há 2 milhões de anos, teve de procurar novas formas de se proteger enquanto atravessava as estepes, já que não contava mais com o abrigo das árvores das florestas. Entre muitas outras artimanhas, esses hominídeos teriam começado a emitir chamados ameaçadores. "Se rosnar e rugir como um leão, você não só vai dispersar as presas naturais dele como também outras espécies que estejam por perto", afirma. Essa imitação teria proporcionado o início do controle do aparelho vocal, primeiro passo para a origem da música e da linguagem. A reprodução dos sons dos animais e da natureza, como o vento ou os trovões, deve ter evoluído até que as necessidades passaram a ser outras, e a imitação deu espaço para a criação. Daí a perceber como o som do "uh-uh-uh" servia para instigar a guerra, por exemplo, não deve ter demorado. Tudo isso sem que fosse necessário dizer uma palavra.

Chegamos então a um ponto delicado: a música surgiu antes ou depois da linguagem falada? Essa é outra pergunta que divide cientistas. As duas aptidões são universais, mas a linguagem obviamente parece muito mais útil que a música, o que leva a crer que ela tenha se desenvolvido primeiro, "com a música ramificando-se da linguagem apenas após ter sido feita boa parte do trabalho evolucionário pesado", como escreveu o pianista Robert Jourdain em seu livro Música, Cérebro e Êxtase.

Acreditar que primeiro desenvolvemos a fala e depois apuramos a técnica musical pode parecer um caminho lógico. Mas a verdade é que não é exatamente assim que funciona nosso ciclo de aprendizado. Antes de os bebês saberem falar, eles já balbuciam de uma forma muito musical. "É comum vê-los inventando musiquinhas mesmo desconhecendo a reprodução dos sons convencionais", diz a psicóloga Sandra Trehub, da Universidade de Toronto, que pesquisou a percepção musical em crianças. Isso pode ser um indicativo de como nossos ancestrais se manifestavam antes de desenvolver a linguagem. "Talvez as cordas vocais e bocas deles ainda não estivessem prontas para falar, mas eles tinham ritmo e podiam grunhir e fazer sons. Isso poderia ser tomado como música, ou ao menos como sua raiz", afirma Mark Tramo.

CANTAR PARA QUÊ?
Mas se o uso da música como ferramenta de comunicação foi ultrapassado pela linguagem, por que ela continuou existindo? Para essa pergunta nem precisamos da ajuda dos cientistas. Todo mundo que já se apaixonou e dedicou uma música ao ser amado pode responder sem medo. É porque ela assumiu um papel que a fala sozinha não deu conta: transmitir emoções. E essa característica nós podemos notar independentemente das preferências pessoais de cada um. Para provar isso o psicólogo John Sloboda, da Universidade de Keele, na Inglaterra, uma das maiores autoridades em emoção musical do mundo, fez um teste interessante. Ele colocou 83 voltuntários para ouvir uma série de peças musicais e depois pediu que eles descrevessem qual sensação tiveram. Cerca de 90% reportaram "frio na espinha" e "nó na garganta". Alguns chegaram a chorar. Ao checar quais trechos haviam provocado essas reações, Sloboda constatou que eram basicamente os mesmos.

Alguns acordes parecerem tristes e outros felizes pode ter também uma explicação evolutiva. Essa interpretação é relacionada com a forma como o nosso cérebro processa sons amistosos e ameaçadores desde a época em que éramos presas fáceis. "Pense num cão. Quando ele quer demostrar carinho faz um som mais agudo, mais tonal. Quando está agressivo é mais grave e ruidoso", diz Paulo Estêvão Andrade. Assim, dependendo da combinação de tons, a música é capaz de provocar uma sensação que vai do prazeroso ao desagradável. Quanto mais dissonantes forem os intervalos das notas musicais, maior será a sensação de tensão ou medo. Isso é fácil de ser identificado se ouvirmos as trilhas sonoras de filmes de terror ou suspense, como a clássica de Psicose, de Alfred Hitchcock.

Essa função musical de comunicar sentimentos faz sentido não só hoje, mas em sua própria origem. Se os animais também modificam a expressão vocal para demonstrar um sinal de pacto, como o ganido de submissão de um cachorro, "parece inevitável que as expressões formais de emoção sejam aos poucos fundidas em algo semelhante à melodia", escreve Jourdain. "É exercitando ou aplacando emoções que estabelecemos relação com outros seres humanos." E a música corporifica isso.

Para quem começou a reportagem falando que não havia utilidade aparente para a música, até que já alcançamos uma boa marca. Mas alguns pesquisadores ainda vão além. Para Ian Cross, diretor do Centro para Música e Ciência da Universidade de Cambridge, a música também é capaz de ativar capacidades como a memória e talvez até mesmo a inteligência. O efeito sobre a memória é facilmente detectado no dia-a-dia. Pegue, por exemplo, a época de eleições. Quem acompanhou a campanha para a Presidência em 1989 deve se lembrar até hoje de muitas das musiquinhas dos candidatos, como os clássicos "Lula-lá" e "Ey, ey, Eymael". Para fixar alguma informação, nada melhor do que musicá-la - veja as técnicas de alunos de cursinho para decorar fórmulas. Essa faceta da música parece ter sido útil para a transmissão da cultura na pré-história, quando ainda não dominávamos a escrita.

Já o impacto sobre a inteligência é mais difícil de constatar. A tentativa mais famosa ficou conhecida como "efeito Mozart". Quando foi proposta, em 1993, levou a um surto de compras de discos do compositor, mas até hoje é polêmica. Na ocasião o neurocientista Fran Rauscher, da Universidade de Wisconsin, e o neurologista Gordon Shaw, da Universidade da Califórnia, mostraram que crianças apresentavam desempenho matemático melhor após ouvir sonatas do compositor austríaco. O efeito da simples audição, no entanto, nunca foi comprovado. O que parece fazer mais sentido é quanto a possíveis benefícios relacionados ao aprendizado de música, que induz ao prolongamento dos neurônios e aumento das conexões entre eles. Os cérebros dos músicos, inclusive, acabam apresentando uma massa maior de neurônios, o que sugere maior inteligência.

CURA PELO SOM
De todas as funções abordadas até agora, nenhuma é tão misteriosa quanto o possível uso medicinal da música, principalmente para pacientes com mal de Parkinson ou Alzheimer e vítimas de derrame que só melhoram escutando música. Histórias complexas são relatadas pelo neurologista Oliver Sacks em livros como Tempo de Despertar, que foi adaptado para o cinema. É exemplar o caso da paciente Frances D., que sofria de Parkinson e durante as crises ficava paralisada, rangendo os dentes e sofrendo muito.

Sacks descobriu que a única coisa que acalmava os sintomas era a música. Quando Frances ouvia o som, desapareciam completamente todos os fenômenos "obstrutivo-explosivos" e ela ficava feliz. "A senhora D., repentinamente livre de seus automatismos, ‘regia’ sorridente a música ou se levantava e dançava ao seu som", escreveu Sacks. O médico percebeu o mesmo efeito em vários outros pacientes. Em alguns casos, só de pensar em música eles ficavam melhores.
Mas, infelizmente, o remédio é temporário, proporcionando uma espécie de equilíbrio momentâneo para o cérebro doente. "A música vence os sintomas ao transportar o cérebro para um nível de integração acima do normal. Ela estabelece fluxo no cérebro, enquanto, ao mesmo tempo, estimula e coordena as atividades cerebrais, colocando suas antecipações na marcha correta", diz Robert Jourdain. Para o pianista - que busca responder em seu livro por que gostamos tanto de música -, a mágica que ocorre com os pacientes é a mesma que ocorre com todos nós. "A música nos tira de hábitos mentais congelados e faz a mente se movimentar como habitualmente não é capaz. Quando somos envolvidos por música bem escrita, temos entendimentos que superam os da nossa existência. E quando o som pára, voltamos para nossas cadeiras de rodas mentais."




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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Vende-se sexo - Prostituição

VENDE-SE SEXO - Prostituição



"Agente entra nessa por falta de opção. Mas depois se acostuma, começa a gostar." "Perigoso é. Mas fazer o quê?" "Quanto mais rápido melhor, porque pode ter outro cliente esperando."

Todas essas frases são de representantes de uma das classes trabalhadoras mais polêmicas das cidades brasileiras: os motoboys (elas aparecem no documentário Vida Loca). Mas elas são comuns nos discursos que tratam de outra profissão, mais antiga e polêmica do que a retratada no filme: a prostituição.

No Brasil, prostitutas e motoboys ainda são vistos da mesma maneira pela legislação. São trabalhadores informais e autônomos, sem leis específicas que determinem seus direitos e deveres ou que regulamentem sua atividade. Não pagam impostos e não recebem benefícios. No entanto, prostitutas são estigmatizadas de forma bem mais negativa que motoboys. Por quê?

O que determina esse estigma? Por que duas atividades igualmente não regulamentadas, igualmente arriscadas, são tratadas de maneira tão diferente pela polícia, pelo governo e pela população? Até que ponto o uso comercial do seu próprio corpo é legítimo e inofensivo?

Nas últimas décadas, a tentativa de responder a essas perguntas tem dividido governos, acadêmicos e trabalhadores em todo o mundo. O tema é complexo o suficiente para tornar quase toda conclusão questionável. Mesmo quem conhece profundamente o assunto tem dúvidas sobre como lidar com ele. "Acho que a legalização é um passo necessário, mas não estou segura de que irá melhorar a vida dessas mulheres", diz a historiadora Margareth Rago, autora de Os Prazeres da Noite: Prostituição e Códigos da Sexualidade Feminina em São Paulo. Uma prova de que, quando o assunto é prostituição, as interrogações são bem mais freqüentes do que qualquer ponto final.

VÍTIMAS DE QUEM?
São 6 da tarde e Laura chega ao trabalho. Faz ponto no Parque da Luz, centro de São Paulo. Aos 26 anos, trabalha por conta própria e ganha, em média, 3 mil reais por mês. "Sexo anal só faço se estiver precisando muito de dinheiro."

Oito da noite. Sylvie, uma estudante francesa de 20 anos, chega a um bar em Saint German de Prés, centro de Paris. Ela se encontra com um homem bem mais velho. Sylvie recebe 450 euros (quase 1 350 reais) para passar a próxima hora com ele, um de seus cinco clientes. Com os 2 250 euros mensais (6 750 reais), paga o aluguel, compra livros e se diverte com os amigos no fim-de-semana.

Cínthia chega para o trabalho às 9 da noite. "Quis virar prostituta para conhecer essa vida. Quero escrever um livro depois." Ela ganha 150 reais pelo programa e comissões pela bebida que o cliente consome na casa. "Mais de 3 mil por mês", diz.

Essas três mulheres ganham a vida vendendo serviços sexuais. Negociam como podem sua força de trabalho, sob as conhecidas leis de mercado que regulam o valor da oferta pelo volume da procura. Assim, ganham valores diferentes pelo que, à primeira vista, pode parecer a mesma coisa. Cada uma também está sujeita a condições e regras diversas, mas, apesar das diferenças, são exemplos de mulheres independentes financeiramente, que começaram a trabalhar como prostitutas quando já eram maiores de idade. Ainda assim, são mulheres estigmatizadas.

Há muitas outras formas de uso comercial do potencial erótico do corpo - as campanhas publicitárias de cerveja são um exemplo inevitável -, mas nenhuma incomoda tanto quanto a venda de serviços sexuais. Ou melhor, a venda desses serviços por mulheres.

Nem sempre foi assim. Houve momentos em que as prostitutas desempenharam sua atividade como qualquer outro profissional e não carregavam o estigma de delinqüentes e imorais que se consolidou no século 19. "A cada vez mais insistente moralização condenou (a prostituição) à semiclandestinidade e a tornou naturalmente cara", escreveu em 1975 o crítico social francês Michel Foucault, no clássico Vigiar e Punir. Além disso, as feministas transformaram a atividade numa bandeira contra a opressão patriarcal. "Instituiu-se a idéia de que a prostituta é uma vítima sem controle de seu contrato de trabalho", diz a socióloga inglesa Julia Davidson, autora de Prostitution: Power and Freedom ("Prostituição: Poder e Liberdade", sem versão em português).

Os riscos típicos de um trabalho noturno, nas ruas, reforçam a imagem de vítimas. É claro que essa imagem não é totalmente incorreta. Relatos de violência não são raros entre prostitutas. Mas a explicação de que eles são uma conseqüência inevitável das condições de trabalho está longe de agradar a todo mundo. "Não há nada mais perigoso na prostituição do que em outros trabalhos", afirma a inglesa Niki Adams, que coordena o Coletivo Inglês de Prostitutas, uma organização da classe. "Mulheres ficam sozinhas com homens em várias situações e não são estupradas ou violentadas. O alto nível de violência contra prostitutas se deve à falta de punição para esse tipo de crime", diz. Isso que dizer que, talvez, o trabalho só seja mais perigoso porque não é vigiado como outras profissões.

Da polícia, prostitutas costumam receber indiferença. Se uma garota chega na delegacia dizendo que foi violentada ou roubada, a resposta mais comum é o deboche. E isso é até um avanço. "Pelo menos os abusos são raros hoje em dia. Há cinco anos, não era incomum ouvir histórias de garotas que eram levadas para os DPs para participar, a contragosto, de orgias", diz a assistente social Ilza de Souza, que coordena há nove anos a Casa de Apoio à Mulher Marginalizada, em São Paulo.

As doenças são outro risco inerente à prostituição. Mas, ao contrário do que se imagina, prostitutas vêem preservativos como um item básico do seu kit de trabalho. Como luvas para um enfermeiro. Em uma pesquisa patrocinada pela Unesco, feita em 2000 pela ONG Musa (Mulher e Saúde), 99,4% das entrevistadas afirmaram usar preservativo para sexo vaginal, 100% para sexo oral e 97,6% para sexo anal.

Mas não é raro a exigência pelo uso de preservativo ser flexionada diante da necessidade de dinheiro. "Chega uma idade em que a mulher não pode concorrer com garotas mais jovens e começa a abrir mão de certas exigências", diz Gabriela Leite, presidente da ONG Davida, que faz parte da Rede Internacional de Trabalhadores do Sexo. Para ela, os problemas de prostitutas são os de todo trabalhador informal que, sem direito a benefícios previstos na legislação trabalhista, é obrigado a se virar como pode. Imagine se houvesse incentivo - e pagamento extra - para enfermeiros trabalhando sem luvas?

QUEIRA OU NÃO, EXISTE
A demanda por serviços sexuais é uma realidade que escapa a argumentações. Cada vez mais sólida e organizada, a indústria do sexo não deixa dúvidas sobre o número de compradores e emprega milhares de pessoas que optam por fazer uso comercial dos seus corpos. O Daily Planet, o maior bordel australiano, começou a negociar ações na bolsa em março de 2003 e tem movimentado milhões de dólares por dia. Nos Estados Unidos, só a indústria pornográfica legal - que inclui filmes, acesso a sites, sexo por telefone e outros serviços do tipo - fatura em torno de 10 bilhões de dólares por ano, segundo estimativa do instituto Forrester Research. Isso significa que, por lá, pornografia é melhor negócio do que futebol americano, basquete e beisebol - juntos.

O projeto de lei elaborado por Fernando Gabeira em 2002, que propõe a legalização da atividade, se justifica exatamente pela "inaceitável hipocrisia com que se considera a questão". Prostituição existe. Todos sabemos. Mais que isso, prostituição existe apesar dos esforços para proibi-la.

A lei brasileira que trata a questão poderia ser chamada de moderada (veja a lei de outros países na página 68). Mas seria mais exato chamá-la de confusa. Aqui, não há legislação referente à compra e à venda de serviços sexuais e o exercício da profissão é tolerado. Ou seja, prostituição não é ilegal. Ainda assim, há um clima de insegurança que reforça o estigma de marginalidade da profissão. O Código Penal prevê prisão de até dez anos para o lenocínio, como é chamado o incentivo de qualquer tipo à prostituição. Isso significa que - além dos cafetões - bordéis, boates com garotas disponíveis para programas, casas de massagem e todos os eufemismos para prostíbulos que anunciam seus serviços até em outdoors e programas de TV são ilegais.

No ano passado, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, manifestou seu apoio ao projeto de legalização. Ainda assim é bastante improvável que a lei seja aprovada. "As principais barreiras são o paternalismo, que vê prostitutas como vítimas, e o romantismo", diz Gabeira. Para muita gente, é difícil aceitar que sexo possa ser comercializado da mesma maneira que serviços mundanos. "Eu tenho todo o direito de não gostar de algo. Mas, minha condenação moral não pode se sobrepor ao direito do outro", diz a advogada Adriana Gragnani, do Núcleo de Estudos da Mulher, da USP. Para ela, os direitos individuais sobre o corpo, assegurados pela Constituição, autorizam qualquer adulto a optar pela prostituição como atividade profissional.

DIREITO OU FALTA DE ESCOLHA?
"Prostituição é um assunto tenso entre liberais", diz a socióloga Julia Davidson. A idéia de que todo indivíduo tem direito sobre seu corpo e sua força de trabalho serve de argumento àqueles que defendem a descriminalização. Para eles, quando consentido, o comércio de serviços sexuais não pode ser mais degradante do que qualquer outro serviço. "Que parte do corpo você vende para pagar contas? Seus dedos digitadores? Sua voz ao telefone? O cérebro com o qual você pensa?", escreveu a prostituta Margot St. James no livro A Vindication of the Rights of Whores ("Reivindicação dos Direitos das Putas", sem versão em português, com título que parodia A Vindication of the Rights of Women, clássico do feminismo escrito em 1792).

Mas será que existe algo fundamentalmente mais degradante em receber para fazer sexo do que receber, por exemplo, para digitar os 14 634 caracteres desta reportagem? Não é impossível que um dos pais do liberalismo respondesse que sim. O filósofo inglês John Locke (1632-1704) acreditava que o corpo é um presente divino e, portanto, sagrado. "A relação de um homem com seu corpo não é igual à de nenhuma outra propriedade. Assim, ele não pode se matar ou se escravizar", escreveu em Ensaio Filosófico sobre o Entendimento Humano.

Ou seja, mesmo os liberais não têm certeza do que pode ser comercializado sem que haja danos morais. E isso parece ser fundamental quando o assunto é prostituição. "As leis proibindo violam nosso direito de negociar o que é nossa propriedade ou a prostituição em si viola o direito natural à dignidade?", escreveu Davidson no livro ainda não lançado Anomaly of Prostitution ("Anomalias da Prostituição").

Responder a essa pergunta tem sido um objetivo para a psiquiatra americana Judith Herman, que dirige o programa Vítimas da Violência no Hospital Cambridge, nos Estados Unidos. "Os traumas que prostitutas sofrem estão entre os mais difíceis de entender e mais desafiadores de tratar", escreveu no artigo "Escondida à Vista: Observações Clínicas sobre Prostituição". Nesse trabalho, ela analisa quatro casos em que a paciente esteve envolvida com prostituição e conclui que é impossível comercializar serviços sexuais sem sofrer um dano psicológico profundo e difícil de reverter. "Além de problemas psiquiátricos, muitas das prostitutas que tratamos são dependentes químicas", diz o médico sueco Stig Larsson. "Drogas e bebidas parecem ser primordiais para que elas encarem a jornada de trabalho."

As quatro pacientes acompanhadas por Judith no estudo foram vítimas de violência sexual quando ainda eram crianças e estavam envolvidas na prostituição desde cedo. Há alguma diferença entre elas e prostitutas adultas, que dizem ter escolhido a atividade?

A socióloga americana Kathleen Barry acredita que não. "As definições de consentimento e de força separaram falsamente a prostituição do estupro, legal e socialmente", escreveu em The Prostitution of Sexuality ("A Prostituição da Sexualidade", sem versão em português). Para ela, toda forma de prostituição é um estupro, algumas mais sofisticadas, outras simples e objetivas.

Mas como aplicar essa teoria à prostituta americana Norma Almodóvar, que coordena uma filial da organização Coyote, sigla para Call off Your Old Tired Ethichs (algo como "Abandone Sua Ética Velha e Caduca")? "Prostituição nunca foi degradante para mim porque eu acredito que sexo é algo positivo, independentemente de ser feito com amor ou como um serviço. Desde que seja consensual, é positivo", escreveu na biografia Cop to Call Girl: Why I Left the LAPD to Make an Honest Living as a Beverly Hills Prostitute ("De Tira a Garota de Programa: Por Que Deixei o Departamento de Polícia de Los Angeles para Ganhar a Vida Honestamente Como uma Prostituta de Beverly Hills", sem tradução em português). O título, quase um prólogo, resume a sua opinião sobre as duas atividades.

É ingênuo pensar, no entanto, que a maior parte das mulheres faz uma escolha tão determinada quando entra para a prostituição. Em geral, a venda de serviços sexuais se torna uma das únicas opções para mulheres com baixíssimo grau de escolaridade e poucas perspectivas de trabalho, em especial em países subdesenvolvidos. "Mas isso não significa que elas não sejam agentes de suas escolhas", diz Julia Davidson, que, na última década, entrevistou centenas de prostitutas em países onde prostituição se tornou uma saída financeira. "A maioria pesa as alternativas. Não seria pior trabalhar como empregada doméstica ganhando menos, com condições piores e ainda sofrer assédio sexual do patrão?", pergunta Julia. "Muitos trabalhos não são uma escolha", diz a prostituta americana Carol Leigh, da Rede de Educação sobre Prostituição. "Você pode escolher ser médica ou escritora, mas quase ninguém escolhe ser garçonete." Nem por isso, ser garçonete é proibido.

E QUAL É A SOLUÇÃO?
Em termos gerais, a discussão sobre prostituição apresenta dois grupos: os abolicionistas e os pró-trabalhadores do sexo. Na hora da briga, os abolicionistas acusam os pró-trabalhadores de fazer lobby para a indústria do sexo, que perpetua a histórica desigualdade de gêneros à qual, ao que parece, estamos condenados.

Os pró-trabalhadores, por outro lado, acusam os grupos abolicionistas de querer higienizar a sociedade. "A intenção não é melhorar a vida das prostitutas, mas estabelecer uma sociedade que eles julgam ideal, onde não há prostituição", diz Gabriela Leite. "O problema é que acabar com a prostituição visível só empurra milhares de mulheres para o submundo." Ou seja, acaba piorando a vida dessas mulheres.

Mas os pró-trabalhadores não são um grupo homogêneo. Alguns acham que a prostituição deve ser uma atividade com carteira assinada, impostos e benefícios. É uma tentativa de fazer com que ela se torne tão ordinária quanto muitas outras profissões. "Nesse caso, crescem as chances de as mulheres se verem como profissionais e, assim, podem cogitar mudar de emprego. O estigma hoje é tão forte que, uma vez na prostituição, elas se sentem incapazes de fazer outra coisa", diz a historiadora Margareth Rago.

Mas há também quem lute pela descriminalização sem legalização. "Regulamentar a atividade só transfere os direitos de cafetão ao Estado", diz Niki Adams, do Coletivo Inglês, cujo slogan é "somos a favor das prostitutas, mas contra a prostituição". Na prática, é uma situação contraditória que acha que os governos têm de pagar o preço pelo fato de algumas mulheres terem de viver da prostituição. No projeto de Adams, prostitutas não pagariam impostos nem abdicariam dos benefícios do governo. Ou seja, teriam mais vantagem que qualquer outro trabalhador.

"A regulamentação não resolve o problema. Nos países em foi implantada, apenas 12% das mulheres trabalham nas áreas legais", diz Niki. Talvez o número não seja esse, mas um estudo holandês avaliando a lei de legalização foi divulgado em janeiro de 2003 com conclusões bastante desanimadoras. O documento do Centro de Documentação e Pesquisa do Ministério da Justiça do país, reconhece que, como a aplicação da lei se dá de forma irregular, ela "está levando à realocação das práticas criminosas para municípios onde os controles são menores." Além disso, a nova lei faz com que muitas mulheres, na maioria imigrantes sem os papéis necessários para trabalhar legalmente, se submetam a condições terríveis de trabalho e dependam cada vez mais de intermediários.

Ironicamente, parece que as conseqüências da lei sueca, que aumentou o rigor contra a proibição em 1999, foram exatamente as mesmas. Um estudo realizado na cidade de Göteborg e divulgado na mesma época que o relatório holandês dizia que prostitutas ainda trabalham, mas agora oferecem seus serviços pela internet. "Elas estão expostas a mais riscos do que mulheres nas ruas, que podem negociar preços, estabelecer regras e discutir outros aspectos de seu trabalho", diz Jonas Flink, um dos autores do estudo.
Todas essas conclusões deixam claro que, se ainda não temos uma maneira eficiente para lidar com a prostituição, apesar dos milhares de anos que convivemos com a atividade, não é exatamente por falta de vontade. Um tema complexo como esse requer um debate sério e corajoso. "Prostituição é um ótimo negócio e, exatamente por isso, os governos preferem ser hipócritas a encarar a situação", diz a americana Judith Herman. E, se a hipocrisia é mesmo a reticência da vida, como escreveu José de Alencar, encarar o debate de frente é o primeiro passo para que essa discussão chegue a conclusões dignas de ponto final.




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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Os Cientistas das prateleiras- Remedios

OS CIENTISTAS DAS PRATELEIRAS



Houve um tempo em que se vendia ópio como remédio para acalmar as crianças nos Estados Unidos. Na mesma época, anúncios publicitários ofereciam remédios infalíveis para a cura do câncer. Era o final do século 19, quando o governo americano deixava o mercado seguir seu rumo e a indústria farmacêutica aproveitava para ganhar dinheiro com todo tipo de doença, tivesse ela um remédio ou não. Responsabilidade social e lucro até deveriam caminhar juntos, mas o segundo teimava em andar na frente, a passos bem mais largos. O problema atingia toda a indústria, porém, com alimentos e remédios ineficientes, os danos causavam mortes.

A solução para essa concorrência selvagem e desleal foi a criação de uma das agências governamentais mais famosas e influentes do mundo, a FDA (sigla em inglês para Administração de Comida e Drogas). Em 2003, cerca de 20% de tudo que os americanos consumiram - uma quantia que chega a 1,5 trilhão de dólares - precisou ser aprovado por esse órgão. Não é um assunto apenas americano. Se os brasileiros hoje podem entrar na farmácia ou no supermercado e comprar produtos sem ter a preocupação de terminar no cemitério, muito se deve ao trabalho pioneiro da FDA. Sabe aquelas informações nutricionais que aparecem nas embalagens? A lei que obriga as empresas a publicá-las foi uma das muitas normas influenciadas por ações bem-sucedidas da agência americana. "Ela é uma das nossas grandes inspirações", diz Cláudio Maierovitch Pessanha Henriques, diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (veja o quadro na página YY).

O impressionante é que uma agência governamental tão importante só tenha surgido no final do século 19 e, mesmo assim, por causa de tragédias com produtos picaretas. Por que teve de ser assim? Essa é a história do livro Protecting America’s Health ("Protegendo a Saúde da América", inédito em português), de Philip J. Hilts, uma "biografia" da FDA. Além de levantar os escândalos e as mortes causados pelos produtos "tabajaras", Hilts diz que a agência só pôde ser criada no século 19 porque antes ninguém sabia como avaliar os alimentos. A ciência não havia se desenvolvido a ponto de descobrir se comidas ou remédios eram saudáveis ou se haviam sido adulterados.

Existiam também barreiras administrativas. Naquela época, a fiscalização de mercadorias era feita pelos estados americanos, cada qual com regras mais ou menos rígidas. De um modo geral, não pegava bem tentar limitar o mercado: a liberdade de comércio era sagrada nos Estados Unidos e as leis de regulamentação não eram toleradas pela política conservadora da época. A primeira vez que se tentou fazer isso foi em 1867, quando a recém-criada Divisão de Química do Departamento de Agricultura começou a investigar as fraudes de produtos agrícolas. Os trabalhos dessa equipe eram tímidos e talvez continuassem assim se, 16 anos depois, a chefia do órgão não fosse passada ao médico Harvey Washington Wiley - o grande herói da regulamentação de alimentos.

Antes de fazer história, no entanto, ele precisou fazer ciência. Obstinado pelo conhecimento científico, ele expandiu a área de pesquisa da Divisão de Química. Na época, a ciência americana estava atrasada em relação à européia. Os Estados Unidos não tinham sequer um departamento de saúde, nem métodos de angariar dinheiro para as pesquisas. Os empresários desprezavam o conhecimento científico, principalmente se os acadêmicos cruzassem o caminho de seus negócios. Mesmo assim, Wiley iniciou os experimentos com alimentos e remédios, testou os efeitos de conservantes químicos no corpo humano e publicou tudo no documento Foods and Food Adulterants (Comidas e Adulteradores de Comida), publicado entre 1887 e 1902. Eram denúncias contra as práticas dos "barões ladrões", como ficaram conhecidos os empresários inescrupulosos, acostumados a usar conservantes que mudavam a cor e o sabor, camuflavam a putrefação e prorrogavam o prazo de armazenamento. Wiley mostrou que, entre as propriedades dessas substâncias, estava também a de causar perda de apetite, enjôos, indigestão, dores de cabeça, problemas intestinais e letargia.

A Divisão de Química não tinha autonomia e autoridade para conter esses abusos e, por isso, o relatório de Wiley foi uma estratégia inteligente para despertar a opinião pública. Pouco a pouco, diversos estados editaram leis de regulamentação dos mercados de alimentos e medicamentos. A imprensa percebeu que tinha uma boa história naquelas denúncias e, em 1906, publicou várias reportagens mostrando as péssimas condições sanitárias das fábricas de carne embalada. A pressão fez o presidente Theodore Roosevelt assinar uma lei que dava poderes de administração, regulação e fiscalização ao já então renomeado Bureau de Química. O ato presidencial ficou conhecido como Wiley Act.

A indústria achava um absurdo a intromissão do governo no mercado, mas a briga só esquentou quando passou a envolver um coisa séria e essencial a todo americano: o ketchup. O conservante mais usado nele, o benzoato de sódio, estava na lista das substâncias proibidas de Wiley. Não era um composto essencial - podia ser substituído por regras simples de higiene -, mas representava tudo que incomodava os barões. Muitos deles patrocinaram uma campanha nacional contra Wiley, enviando artigos difamatórios a jornais e revistas. Organizaram também um painel de "especialistas" no assunto que concluiu que o benzoato era seguro. Para vencer o duelo, Wiley obteve um projeto de lei que tirava o valor legal desses cientistas da indústria. Os esforços dos barões tiveram ao menos uma vitória: cansado das pressões políticas e das campanhas difamatórias, Wiley renunciou ao cargo em 1912.

Com os alimentos sob controle, o próximo alvo eram os anúncios de remédios. O Bureau de Química controlava os produtos das farmácias, mas não apitava nada em relação à propaganda que se fazia deles. Para tirar do mercado as drogas que prometiam curas milagrosas, o órgão - que a partir de 1930 ganhou o nome de FDA - precisaria do longo e caro trabalho de provar que elas só prejudicavam os consumidores. Seria quase impossível, se uma série de calamidades causadas pela indústria não tivesse revoltado a população.

Em 1937, o laboratório Massengill lançou com sucesso o antibiótico Elixir Sulfanilamide, um alívio para algumas infecções infantis. Para apressar o lançamento, a empresa não fez testes rigorosos com o solvente do produto, o dietilenoglicol. Era um álcool tóxico que causou a morte de pelo menos 100 pessoas, a maioria crianças. O escândalo chocou os Estados Unidos e, um ano depois, o presidente assinava o Food, Drug and Cosmetic Act (Ato de Comidas, Drogas e Cosméticos). A norma determinou que só poderiam ser vendidos no mercado remédios pré-aprovados pela agência. Também endureceu contra a publicidade enganosa, que passou a ser fiscalizada por uma comissão federal.

Em 1938, uma emenda obrigou a indústria a informar o nome genérico e os efeitos colaterais dos remédios nas embalagens. Também determinou a renovação periódica da licença dos fabricantes. Na época, era pedir demais. A indústria reforçou o lobby no Congresso para derrubar as medidas e dar uma meia-trava nessa história de regulamentação. Quem veio em socorro da FDA foi, mais uma vez, uma tragédia: a introdução nos Estados Unidos da talidomida, um sedativo prescrito para atenuar enjôos em mulheres grávidas. O laboratório que trazia a novidade da Alemanha forjou dados para obter a aprovação da FDA. Na verdade, não havia nem começado os testes em animais e usou como "cobaias" 20 mil pacientes americanos. No mesmo ano, apareciam na Europa os primeiros casos de nascimentos de bebês com focomelia - ausência de ossos longos nos braços e nas pernas. Nos hospitais americanos nasceram, oficialmente, 40 crianças com os braços curtos e grudados ao corpo graças ao sedativo. A contagem extra-oficial chega às centenas.

A tragédia deixou claro que a ação da FDA era essencial. A partir daí, a agência criou uma base tão sólida que, apesar de uma ou outra ação isolada, não houve lobby da indústria capaz de derrubá-la. A FDA ampliou a equipe de pesquisadores e passou a prestar consultoria às empresas que já haviam percebido o quanto a fiscalização contribuía para a credibilidade de seus produtos. O trabalho se reforçou com leis: em 1962, o presidente John Kennedy assinou uma norma que obrigava os laboratórios a mostrar cientificamente que seus produtos eram seguros e eficazes, além de manter registros de todos os testes. Foi aí também que se determinou que experimentos em humanos só seriam permitidos com o consentimento dos pacientes (é, foi preciso uma lei para isso). Só quando reunissem essa papelada é que a FDA liberaria o lançamento de um remédio.
Hoje não há quem discuta a importância da regulamentação, mas as polêmica ainda fazem parte do dia-a-dia da agência. A mais recente diz respeito aos transgênicos - uma questão parecida com aquelas que atingiam Wiley no século 19. Temos como provar a segurança total desses produtos? Devemos usar qualquer incerteza para proibir uma tecnologia capaz de nos trazer mais alimentos? A FDA foi uma das primeiras agências a liberar esse tipo de produto - uma postura polêmica, adotada por alguns países e criticada por outros. De qualquer forma, o que a FDA mostrou para o mundo - e que ninguém discute - é que a regulamentação com base científica é essencial.




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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Langsdorff: No coração do Brasil

LANGSDORFF: NO CORAÇÃO DO BRASIL



Um tempo de viagens clássicas. Assim pode ser definido o início do século 19. No Brasil, que mal começava a ocupar o território longe do litoral, um barão alemão que passara um quarto de século em expedições científicas pelo mundo - e trabalhava como cônsul da Rússia no Rio de Janeiro - se transformaria no mais importante explorador daquelas terras vastas e desconhecidas. Ele se chamava Jorge Henrique Langsdorff e seu sobrenome batizou a expedição russa que, de 1821 a 1829, revelaria aspectos totalmente ignorados da fauna, flora, geologia e geografia de nosso país.

Nos primeiros cinco anos, esse naturalista, etnógrafo e diplomata conheceu como poucos o interior das Minas Gerais, o Rio de Janeiro e o litoral de São Paulo. Nesta reportagem, você vai acompanhar a segunda (e mais importante) parte da Expedição Langsdorff: o percurso feito entre 1826 e 1828, de Porto Feliz, no interior paulista, a Santarém, no Pará. Foi, ao mesmo tempo, uma verdadeira aventura pelo coração do Brasil e a mais cuidadosa e bem preparada expedição que jamais cruzou o território nacional. Estudiosos e artistas puderam fazer contato com as populações locais, coletar plantas e bichos e retratar, em desenhos e pinturas, tudo o que se via pelo caminho. Descobertas que, logo nos primeiros anos, ajudariam a fixar, no exterior, a imagem de nosso país em seus primeiros anos de existência independente. Mas que em seguida seriam esquecidas, pois todos os registros acabariam perdidos nos arquivos da Academia de Ciências de Leningrado (hoje São Petersburgo), na Rússia - para ser reencontrados quase um século depois, em 1930.

Na hora da partida, em Porto Feliz, a equipe contava com 39 homens. Além de escravos, remadores e guias, havia astrônomo, botânico, cartógrafo, médico, zoólogo e três artistas: Johann Moritz Rugendas, Adrian Taunay (tio do futuro Visconde de Taunay) e Hércules Florence. Rugendas ficou com o grupo por uns poucos meses. Taunay morreu em janeiro de 1828, quando se afogou no Rio Guaporé, em Vila Bela (onde hoje é Rondônia). Florence, um francês de 22 anos, chegara ao Brasil dois anos antes. Naquele 22 de junho de 1826, todos partiram em duas grandes canoas cavadas em troncos grossos, três batelões e outras três embarcações menores. O destino: subir o rio Tietê até seu encontro com o Paraná, de lá seguir pelo Pardo, o Cuiabá, o Arinos e o Tapajós, para chegar a Santarém (veja no mapa da página 60 o percurso percorrido pela Expedição Langsdorff). "É difícil descrever essa maravilha da natureza, a rapidez com que aquela água se transforma em espuma branca e poeira. Junto às rochas, a terra treme. Nossos artistas, o senhor Taunay e o senhor Florence, fizeram alguns croquis. Mas a cena é muito grande e extensa; seriam necessárias várias semanas de estudo para representar todo o espetáculo num único retrato", escreveu o comandante em seu diário logo nos primeiros dias da viagem.

Em seus relatos, a emoção muitas vezes se sobrepõe aos objetivos científicos. Além de anotar informações como nomes de lugares, plantas, sementes e bichos, o barão reveria vários de seus pré-conceitos sobre os indígenas - e passaria a questionar e criticar o que via e sentia. A rotina era bastante simples: navegar, tomar notas, descer do barco para coletar materiais, caçar e explorar aquelas terras virgens. Acima de tudo, Langsdorff considerava que o mais importante era estreitar laços de amizade com a população. Foi assim que ele e sua equipe entraram em contato com inúmeras tribos indígenas. Acredita-se que a expedição foi a única a encontrar-se com os apiacás quando eles ainda eram numerosos.

Os últimos quilômetros até Cuiabá eram só descida. Primeiro, o rio Coxim, depois o Taquari e, enfim, uma cachoeira antes da cidade. No diário, Langsdorff relatou a festa que os tripulantes fizeram ao passar pelo local, "com uma salva de espingardas, danças e cantos". Era meados de dezembro quando a caravana entrou no rio Paraguai. Depois de um susto com os índios guaicurus, que atearam fogo na mata, o grupo foi para a outra margem, onde havia uma comunidade de negros, caburés, mestiços e índios. Logo depois do Natal, os expedicionários chegaram a Dourados. "No dia 26 de dezembro, ouvimos o latido de cães e o cantar dos galos. Que alegria!", comemorou Langsdorff. Em seguida apareceram canoas cheias de índios guatós, com quem todos conviveram algum tempo, antes de partir novamente. "Sem dúvida alguma é (o brasileiro) muito mais hospitaleiro do que qualquer outro da Europa. O viajante sabe que, em qualquer parte em que houver um morador, há de ser por ele acolhido e tratado." Graças a esses relatos costuma-se dizer que a expedição revelou um outro Brasil para o mundo.

Doença e morte

Logo após o encontro com os parecis, perto de Cuiabá, um dos integrantes da equipe voltou ao Rio de Janeiro, levando caixotes com bichos e plantas, relatórios e manuscritos, cartas e um maço de desenhos. Langsdorff, então, resolveu dividir o grupo em dois. Um, chefiado por ele, se embrenharia rumo ao norte por caminhos pouco conhecidos. O outro tentaria atingir o Amazonas descendo os rios Guaporé, Madeira e Mamoré. O ponto de encontro seria o Forte de São José, na barra do rio Negro (onde hoje é Manaus). Em janeiro, depois de visitar Casalvasco, na fronteira da Bolívia, Taunay chegou ao rio Guaporé sob forte chuva. Mesmo assim, resolveu atravessá-lo a nado, desaparecendo para sempre nas águas.

Percalços desse tipo eram comuns na época. Dos 39 integrantes que partiram de São Paulo, só 12 chegaram ao Pará. Doenças e desavenças fizeram com que vários ficassem pelo caminho - e outros tantos morressem. O próprio barão foi acometido de febre amarela e malária. Perdeu a memória em maio de 1828, às margens do rio Juruena. No dia 26 de março do ano seguinte, os sobreviventes da Expedição Langsdorff chegaram ao Rio de Janeiro no navio Dom Pedro I. Traziam o chefe, já em estado de loucura. Jorge Henrique de Langsdorff voltou para a Europa em 1830. Depois de mais 22 longos anos de agonia, morreu.
O percurso, que em sua versão original consumiu quase três anos, seria refeito por uma equipe de documentaristas, durante um mês em 1999. Nesse grupo estava Adriana Florence, tataraneta de Hércules - que também é artista plástica e teve a chance de desenhar alguns dos mesmos lugares em que seu antepassado francês havia estado. A paisagem acima mostra essa viagem no tempo. As outras imagens que ilustram estas páginas retratam esses dois momentos do Brasil. Terminada a viagem de barco, Adriana foi à Rússia ver os manuscritos de seu tataravô. "O que senti ao abrir o diário é inexplicável", escreveu ela no livro No Caminho da Expedição Langsdorff. "As folhas envelhecidas pelo tempo e o frescor de cada palavra, cada descrição minuciosa do que viveu. Reconheço os lugares enquanto leio sua narrativa precisa. Posso estar lá novamente. Vou me lembrando de cada passagem. Naquele momento somos um só."

Um país redescoberto

1. PORTO FELIZ

A expedição partiu de Porto Feliz, em junho de 1826, pelo rio Tietê. No caminho até Mato Grosso, cachoeiras e fazendas. Os índios apareciam nas tribos ou no meio da mata

2. CAMAPUÃ

Essa foi uma das fazendas que serviram de pouso. Todos tiveram contato com a pobreza, o trabalho escravo, as doenças e o descaso das autoridades com a população. Langsdorff doou várias sementes para hortas individuais e cuidou dos doentes

3. CUIABÁ

A chegada a Cuiabá, em janeiro de 1827, foi uma das grandes alegrias. A cidade ganhou muito espaço nos diários e nos desenhos dos artistas. Ao final da estadia, o grupo foi dividido em dois, para se reencontrar na barra do rio Negro

4. SANTARÉM
Aqui terminou a expedição, depois de mais de 13 mil quilômetros por cinco estados. Langsdorff, com malária, já não tinha mais como continuar o trabalho. Ficaram os relatos e desenhos de quase três anos de viagem

Índios e mais índios

Os xavantes, que Langsdorff cruzou quando descia o rio Tietê até Cuiabá, vivem hoje na serra do Roncador e em vales de rios no leste de Mato Grosso. Os caiapós habitam aldeias dispersas ao longo dos rios Iriri, Bacajá, Fresco e outros afluentes do Xingu, na mesma região em que a equipe de Langsdorff os encontrou. Considerados extintos por 40 anos, os guatós foram reencontrados no Pantanal Mato-Grossense, perto do município de Corumbá (MS). Os parecis viviam no planalto de Mato Grosso e eram freqüentemente escravizados pelos bandeirantes, no século 19. Um desses povos, os halítis, vive no oeste de Mato Grosso. Na língua nativa, "pátio da aldeia". Os índios dessa etnia, que ocupavam uma grande região de cerrado do Brasil Central, se limitam hoje a Mato Grosso. Conhecidos como guerreiros, os apiacás só perderam a língua e o modo de vida tradicional após dois séculos de contato com os não-índios. Hoje vivem em Mato Grosso e no Pará. Povo de tradição guerreira, os mundurucus dominavam culturalmente o vale do Tapajós. Hoje, luta para garantir a integridade de seu território.

Paixão pelo Brasil...

Grigory Ivanovitch von Langsdorff nasceu em abril de 1774 na Alemanha. Médico e naturalista, foi botânico da primeira expedição russa ao redor do planeta. Ao passar pelo Brasil, em 1804, encantou-se pelo país. Mudou de nome para Jorge Henrique em abril de 1813, ao assumir como cônsul-geral da Rússia no Rio de Janeiro. Hércules Florence nasceu em 1804 na França. Conhecedor das artes e da ciência e encantado pelos desafios das viagens, veio ao Brasil em 1824. Também se apaixonou à primeira vista. O grande encontro entre os dois se deu porque Langsdorff publicou um anúncio para contratar um desenhista disposto a participar de sua viagem fluvial pelo interior do país. Florence leu o anúncio, se candidatou e ficou com a vaga. A bordo, viraram grandes amigos. Ao final da expedição, porém, tiveram de se separar. Langsdorff, doente, voltou à Alemanha. Aposentado, foi viver em Freiburg, no sul daquele país, onde morreu em 1852. Florence, por sua vez, ficou no Brasil. Escolheu Campinas para viver o resto de sua vida. Em 1830, publicou, como resultado de suas observações durante a viagem, um estudo sobre o som produzido pelos animais, que chamou de Zoophonia. Nessa época também realizou experiências com fotografia, técnica da qual é reconhecido como um dos pioneiros. Morreu em 27 de março de 1879.




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domingo, 21 de novembro de 2010

Fascinio nas alturas - Alpinismo - Waldemar Niclevicz

ENTREVISTA: O FASCÍNIO DAS ALTURAS



Um amante da natureza, apaixonado pelo "ambiente sagrado" das montanhas e sonhador, muito sonhador. Assim se define o paranaense Waldemar Niclevicz, que já escalou seis dos 14 picos mais altos do planeta desde 1988, quando virou alpinista profissional. Nesta entrevista, ele conta como é chegar ao topo.

O que o leva a desafiar o perigo nas alturas?

Nada me encanta mais do que as montanhas. Elas são um ambiente sagrado. O desafio em si me fascina, por isso procuro escalar a montanha mais fria, a mais alta, a mais perigosa.

Qual é a sensação de chegar ao topo?

É maravilhosa, difícil de descrever. Você sente o esforço e a energia gastos serem recompensados. Valeu a pena o dinheiro investido, o tempo gasto, a torcida dos amigos. Isso pelo lado prático, racional. Tem também o lado emocional, que é difícil de colocar em palavras.

Existe o medo de alguma coisa dar errado?

Medo de morrer? Não. Nunca cogito essa possibilidade. Tomo todos os cuidados possíveis para ter êxito. É claro que existe a ansiedade de que dê tudo certo - e um pouco de medo de que dê errado. Mas não faço alpinismo só para experimentar a adrenalina no corpo. O que me move é o prazer de conhecer um lugar novo.

Qual foi sua conquista mais importante?

A que mais me marcou foi, sem dúvida, o K2, em 2000. O K2 é considerado a montanha mais difícil e mais perigosa do mundo. Foram necessários três anos de mobilização e três tentativas para que eu conseguisse chegar ao cume, a 8611 metros. A conquista superou todas as minhas expectativas.

Algumas pessoas o rotulam de louco, outras o consideram um herói. como você se vê?

Nem como louco nem como herói. Sou um sonhador, mas com muito pé no chão, um amante da natureza, da vida e das montanhas. Adoro pessoas que sonham e buscam seus objetivos. Tenho força para sair do marasmo e batalhar por meus objetivos. Não entendo como algumas pessoas passam anos querendo alguma coisa, sonhando em conhecer algum lugar, mas não fazem nada.

Quando você decidiu se tornar um alpinista?

Desde pequeno tive muita admiração por exploradores como Roald Amundsen, Robert Scott, Ernest Shackleton, George Mallory, Edmund Hillary e Amyr Klink. Sempre quis ser um deles. Quando vi o pico do Marumbi, na serra do Mar, foi paixão à primeira vista. Mas foi só aos 18 anos, quando me mudei para Itatiaia (RJ), que comecei a escalar e aprendi a usar o equipamento técnico. Nessa época realizei minha primeira grande aventura: uma viagem à Bolívia e ao Peru. Lá, respirei pela primeira vez o ar rarefeito.

Qual foi sua estréia como profissional?

Foi em 18 de fevereiro de 1988, quando escalei o Aconcágua, na Argentina. Chorei muito quando alcancei os 6962 metros da maior montanha da América. Daquele dia em diante, passei a me dedicar integralmente às expedições.

O que mudou em sua vida nesses 16 anos?

Hoje busco coisas concretas das expedições. Antes, viajava por puro prazer. Tento aproveitar ao máximo cada escalada, pois é um privilégio chegar a lugares tão distantes. Passei a ter responsabilidades para com os patrocinadores também. E não deixo espaço para a improvisação.

De que expedição você gostaria de participar?

De muitas. Continuo me deslumbrando com livros, mapas e histórias de exploradores. Mas tem um projeto que eu gostaria muito de realizar, que é escalar as 14 montanhas do planeta com mais de 8 mil metros. Apenas dez homens conseguiram essa façanha. Eu já escalei seis. Ainda chego lá.

Waldemar Niclevicz

- Nasceu em Foz do Iguaçu (PR) em 1966

- Aos 14 anos entrou na Academia Militar das Agulhas Negras (ficou lá seis anos)

- Antes de uma escalada, na base da montanha, gosta de responder e-mails, praticar yoga, ouvir música e jogar baralho
- Faz escaladas na Cordilheira dos Andes com regularidade há 19 anos




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domingo, 21 de novembro de 2010

Everest - No topo do mundo

EVEREST: NO TOPO DO MUNDO



No dia 25 de maio de 2002, quando Peter Hillary conseguiu escalar o Everest, sabia que tinha pouco tempo para saudar seu grande herói. Antes que o ar rarefeito e o vento gelado consumissem a pouca energia que lhe restava, pegou o telefone por satélite e ligou para a Nova Zelândia: "Papai, estamos no topo. O que o senhor fez há quase 50 anos é inacreditável".

No acampamento-base da expedição (organizada pela National Geographic Society como parte das comemorações de meio século da conquista do Everest), Peter tinha o apoio de Jamling Norgay. Os dois são filhos, respectivamente, do neozelandês Edmund Hillary e do sherpa Tenzing Norgay, os primeiros homens a colocar os pés no ponto mais alto do planeta, a 8850 metros de altitude. Inacreditável talvez seja mesmo a melhor palavra para descrever a façanha alcançada às 11h30 da manhã de 29 de maio de 1953. Desde um século antes, mais precisamente em 1852, sabia-se que aquela montanha, na cordilheira do Himalaia, bem na fronteira entre o Nepal e o Tibete, era a mais alta do mundo. Na época, porém, era conhecida apenas como Pico XV. Em 1865, foi rebatizada em homenagem a George Everest, ex-topógrafo-geral da Índia. Quase seis décadas mais tarde, em 1921, Charles Howard-Bury chefiou a primeira expedição britânica à região. O grupo chegou a 6860 metros de altitude e saiu de lá confiante de ter descoberto o caminho rumo ao ponto mais alto do planeta. Acreditava-se que ele tinha 8848 metros, mas medições com GPS realizadas em 1999 confirmaram que o "grande E" tem 2 metros a mais (veja a lista das maiores montanhas na página 55).

"Porque está lá"
Na ocasião, perguntaram a George Mallory por que escalar o Everest. O alpinista respondeu com uma frase que se tornaria célebre: "Porque está lá". Porque estava lá, Mallory, Howard Sommervell e Arthur Wakefield fizeram a primeira tentativa de chegar ao pico no ano seguinte. Fracassaram. Em 1924, nova investida. No dia 8 de junho, Mallory e Andrew Irvine estavam muito perto do topo quando foram "engolidos" pelas nuvens. Nunca mais voltaram. Nem mesmo a descoberta do corpo congelado de Mallory, em 1999, respondeu à pergunta que muitos se fazem desde então: eles conseguiram? (Leia mais no quadro da página 55).

Novas derrotas, ao longo dos anos seguintes, só fizeram aumentar o fascínio exercido pela montanha. "Se os primeiros tivessem sido bem-sucedidos, o feito teria sido saudado como notável e logo depois esquecido", afirma o historiador Walt Unsworth, especialista em Everest. Na primeira metade do século passado, 18 pessoas morreram ao tentar a escalada, até porque as condições em que partiam rumo ao cume eram bastante precárias. Não havia tecidos ou calçados capazes de resistir ao frio e à umidade, as barracas eram pesadas e até o uso de oxigênio suplementar era complicado e inseguro.

Por tudo isso, a conquista de 1953 foi festejada com enorme alegria e admiração. Foi uma megaexpedição, com dez alpinistas e 350 carregadores de origem sherpa, povo que vive no Himalaia desde o século 16 e que se mostraria essencial para vencer a montanha (leia o quadro da página 54). Na época, já se sabia que é imperativo habituar o organismo à falta de ar nas grandes altitudes. A técnica, usada até hoje, consiste em montar um acampamento-base a cerca de 5300 metros. Em locais assim, a pressão atmosférica é metade da registrada ao nível do mar, ou seja, só há 50% do oxigênio disponível na maioria das concentrações urbanas. Dali para cima, a situação se torna cada vez mais crítica. A 8 mil metros, por exemplo, o oxigênio corresponde a apenas 30% do que o nosso corpo está acostumado. É a chamada zona da morte - o batimento cardíaco passa de 120 por minuto, em repouso; e as alucinações são freqüentes. Sem falar nos ventos constantes, nas temperaturas que variam de 15ºC a 45ºC negativos e na possibilidade de ser atropelado por uma avalanche, fenômeno responsável pela maior parte das mortes.

É preciso querer muito superar o desgaste físico pelo prazer de desafiar a natureza. Por isso, os alpinistas sobem cada dia um pouco mais, mas voltam ao acampamento-base, até que o corpo se ajuste ao ar mais rarefeito. Uma vez completada essa adaptação, o que dura em torno de um mês, é hora de montar novo acampamento, em ponto mais elevado. E assim sucessivamente, até o "ataque final". Tenzing Norgay e Edmund Hillary, por exemplo, voltaram oito vezes ao acampamento-base e escalaram o equivalente a 3,5 Everest para conseguir chegar ao topo. E, dois dias depois de estar lá, já haviam retornado à segurança dos 5300 metros.

O sherpa Norgay (nome que significa afortunado) tinha 39 anos e participara de outras seis expedições. Destacava-se pela força física, pela tenacidade e pela reverência que guardava em relação à montanha - os tibetanos a chamam de Chomolungma, ou deusa-mãe do mundo. No ano anterior, tinha chegado a 8598 metros junto com o suíço Raymond Lambert, marca nunca antes alcançada. O apicultor Hillary, 33 anos, se aventurava pela segunda vez. Estava no auge da forma física e tinha experiência como montanhista na Nova Zelândia e em expedições de reconhecimento na Cordilheira do Himalaia (numa delas, ajudara a mapear o lado sul do Everest). No percurso, Norgay salvou Hillary de uma queda numa fenda - e ambos se aproximaram. Em 21 de maio, 40 dias após o início da aventura, os dois passaram a escalar sempre juntos. Exatamente uma semana mais tarde, eles passaram a noite a 8500 metros de altitude. Na manhã seguinte, partiram para o último e mais complicado trecho: superar um paredão de cerca de 12 metros de rocha lisa quase sem pontos de apoio, batizado mais tarde de Escalão Hillary. "Uma saliência de gelo pendia sobre a rocha à direita, com uma longa fenda em seu interior. Sob ela, a montanha descia pelo menos 3 mil metros até a geleira Kangshung. Será que ela me agüentaria? Só havia um modo de descobrir", contou Hillary. O resto é história.

Os dois viraram celebridades. Hillary ganhou o título de sir (cavaleiro do Império Britânico) e sua foto foi reproduzida em selos na Inglaterra e em notas de 5 dólares na Nova Zelândia. Norgay recebeu uma condecoração da Coroa britânica e foi recebido pelo papa, antes de ser aclamado na Índia, no Tibete e no Nepal. A palavra sherpa, que quer dizer "pessoa originária do oriente" e é usada pelos descendentes dessa etnia como último sobrenome, passou a ser sinônimo de "guia de alta montanha" (leia mais sobre os dois pioneiros no quadro da página 53).

A proeza não desanimou os outros que sonhavam - e sonham - em escalar o Everest. Ao contrário. Hoje, os governos do Tibete e do Nepal cobram taxas altíssimas dos alpinistas. Mesmo assim, há congestionamentos nas principais trilhas e um grave problema ecológico, que aumenta a cada ano: o lixo que repousa no gelo. Outra questão que inquieta alpinistas é a crescente comercialização da aventura. Já há, nos Estados Unidos, empresas especializadas em "levar quem quiser ao topo" - como se vendessem um cruzeiro pelo Caribe ou um tour pela Toscana.
Nestes 51 anos, mais de 10 mil pessoas já desafiaram a montanha. Até o ano passado, 175 tinham morrido ao longo do caminho. E pouco mais de 1200 conseguiram atingir o cume. Em maio de 1975, a japonesa Junko Tabei foi a primeira mulher. Em agosto de 1980, o italiano Reinhold Messner completou outra façanha inédita: chegou lá sem oxigênio suplementar. No dia 14 de maio de 1995, Waldemar Niclevicz e Mozart Catão levaram a bandeira brasileira ao topo do mundo. E em maio de 2001 o americano Erik Weihenmayer, conduzido por amigos e amarrado por cordas, saltou fendas literalmente no escuro para se tornar o primeiro cego a completar a subida. Tudo para poder repetir a frase de Edmund Hillary a seu colega George Lowe, que o aguardava no acampamento IV, a mais de 6 mil metros de altitude, em maio de 1953: "Pronto, liquidamos o filho da mãe".

Os primeiros a derrotar a montanha
Os dois primeiros a subir o Everest tinham quase nada em comum antes da conquista, mas se tornaram grandes amigos. Tanto que sempre evitaram confirmar quem pôs o pé no topo do mundo antes do outro. "Chegamos juntos", diziam. Neozelandês de Auckland, Edmund Hillary começou a escalar em 1935, aos 16 anos. Em 1951 decidiu aventurar-se no Himalaia. Com sua primeira mulher, Louise, teve os filhos Peter (que escalou o Everest em 2002), Sarah e Belinda, que morreu com a mãe num acidente aéreo. Ao lado de June Mulgrew, a segunda esposa, continuou se dedicando a projetos sociais voltados para a comunidade sherpa, como a construção de escolas, hospitais e pontes. "Chegar ao cume parece hoje menos importante do que outros passos que dei para melhorar a vida de meus amigos no Nepal", disse Hillary no ano passado. Aos 84 anos, vive na Nova Zelândia. Tenzing Norgay nasceu em Thame, na região do Khumbu, no Nepal, em 1914. Era pastor de iaques e plantava batatas e grãos. Teve quatro filhos com a primeira mulher: Norbu, Dhamey, Deki e Jamling, que repetiu o feito do pai em maio de 1996. Nunca aprendeu a ler e escrever. Era budista e começou a fazer alpinismo na década de 1930. Rapidamente ficou conhecido pela força e agilidade. Ao voltar da grande conquista, em 1953, afirmou: "Minha montanha não me pareceu uma coisa morta de rocha e gelo, mas quente, amiga e viva". Morreu aos 72 anos, em 9 de maio de 1986.

Os reis das grandes altitudes
Se não fossem os sherpas, provavelmente a conquista do Everest teria demorado ainda mais tempo. Povo das montanhas, eles vivem nos vales de grandes altitudes que serpenteiam o maciço do Himalaia desde o século 16, quando os primeiros habitantes chegaram à região vindos do leste do Tibete. Durante mais de 400 anos, viveram em paz com as montanhas. Budistas, eles acreditavam que elas eram o lar dos deuses e, por isso, não deviam ser devassadas. Criavam iaques e negociavam com os tibetanos e indianos. O plantio de batatas só foi introduzido pelos britânicos no século 19, mas é considerado muito importante para a fixação dos moradores no local.

Nos anos 1910, o pesquisador escocês Alexander Mitchell Kellas, pioneiro no estudo dos efeitos da altitude no organismo humano, descobriu que os sherpas têm enorme capacidade de adaptação à baixa pressão atmosférica (e, portanto, ao ar rarefeito). Hoje, acredita-se que gerações e gerações de habitantes das montanhas promoveram essa alteração genética que lhes permite viver a 3 mil metros ou mais - sem nenhum problema. O segredo estaria na respiração: mais rápida, de forma a inalar mais ar. Em 1921, quando os britânicos organizaram sua primeira expedição ao Everest, contrataram alguns moradores como carregadores. Nunca mais eles deixariam de escalar a montanha.

Além de carregar peso, passaram também a subir a montanha junto com os alpinistas estrangeiros. A chegada de Tenzing Norgay ao topo, em 1953, fez explodir o turismo no Himalaia. Hoje, muitos sherpas trabalham como guias para os cerca de 20 mil aventureiros que visitam a região todos os anos - vale lembrar que há muito mais pessoas interessadas em fazer caminhadas em altitudes inferiores a 5 mil metros do que os que sonham em conquistar o Everest.
Em Namche Bazaar, maior cidade do Khumbu, há pizzarias, telefone e acesso à internet, além de banco, correio e hospital. Mas muitos sherpas deixam a região para se instalar em Katmandu, a capital do Nepal, onde se concentra a infra-estrutura para os viajantes. Tudo porque os que trabalham com montanhismo ganham cinco vezes mais que os que permanecem ligados apenas à agricultura.


As 14 maiores

- Nível do mar - 0 m

- Gashenbrum ii - 8035 m

- Shisha Pangma - 8046 m

- Broad Peak - 8047 m

- Gashenbrum i - 8068 m

- Annapurna - 8091 m

- Nanga Parbat - 8125 m

- Manaslu - 8156 m

- Dhaulagiri - 8172 m

- Cho Oyu - 8201 m

- Makalu - 8463 m

- Lhotse - 8501 m

- Kangchenjunga - 8598 m

- K2 - 8611 m
- Everest - 8850 m

Será que eles conseguiram?
De todas as tentativas de subir o Everest, só uma rivaliza com a escalada de Hillary e Norgay em prestígio e mística: a expedição britânica de 1924. Tudo porque George Mallory e Andrew Irvine podem ter chegado ao topo - mas provavelmente nunca saberemos. Os dois foram vistos pela última vez bem próximos do cume, no dia 8 de junho. Pela manhã, eles haviam deixado a barraca do acampamento avançado, para logo sumir em meio às nuvens. Noel Odell, um dos companheiros de equipe, conseguiu avistá-los ao longe, às 12h50. Será que eles conseguiram? Em 1999, uma expedição foi montada para repetir o percurso feito pelos britânicos. O corpo de Mallory foi encontrado (congelado e bem conservado) a cerca de 8290 metros de altitude. Os alpinistas procuraram a câmera fotográfica que ele carregava, na esperança de, 75 anos depois, poder revelar o filme em preto-e-branco capaz de desvendar o mistério. Em vão.




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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Em nome da Ciência - Beagle

BEAGLE: EM NOME DA CIÊNCIA



Costuma-se dizer que as viagens ampliam os horizontes, mas a expedição de Charles Darwin ao redor do mundo fez mais do que isso. Um jovem naturalista amador tornou-se um investigador seguro e respeitado pela comunidade científica. Cinco anos de pesquisas permitiram-lhe criar a teoria sobre a origem e a evolução das espécies, pilar do pensamento contemporâneo.

Quando foi indicado como pesquisador do Beagle, Charles Darwin era um jovem de 22 anos, formado em Teologia. A viagem representou uma oportunidade única de adiar o início de sua carreira como clérigo, para se dedicar de corpo e alma a sua verdadeira vocação: a investigação científica. O veleiro deixou a Inglaterra em dezembro de 1831 e dois meses mais tarde lançou ferros em Salvador. Na capital baiana, e depois no Rio de Janeiro, Darwin ficou fascinado com as orquídeas e outras espécies da Mata Atlântica. Coletados pelo jovem naturalista, os vegetais e animais obtidos durante a viagem seriam periodicamente enviados a cientistas na Inglaterra.

Se a natureza era fonte de encantamento, Darwin viu com reservas outros aspectos do país. Ele era contrário à escravidão. Além disso, a atitude displicente dos brasileiros o exasperava. Em seu livro sobre a viagem do Beagle, ele conta que, nas vendas do interior, que servem refeições aos viajantes, é preciso esperar horas pelo alimento. Quem reclama é expulso de estômago vazio.

Em julho de 1832, o Beagle atracou na capital uruguaia. Até maio de 1834, o veleiro permaneceria no sul do continente, basicamente realizando levantamentos cartográficos. Darwin aproveitou a longa estadia para realizar excursões terrestres, nas quais entrou em contato com os gaúchos uruguaios e argentinos e com fósseis. Os primeiros a ser desenterrados, na região argentina de Bahía Blanca, foram ossos fossilizados de pelo menos três megatérios, um tipo de preguiça gigante pré-histórica. Darwin registrou a descoberta dos restos de nove espécies de quadrúpedes, alguns do tamanho de elefantes. Esses fósseis provocaram uma série de reflexões: O que causava a extinção de uma espécie? Havia algum parentesco entre os animais desaparecidos e os existentes?

Seleção natural
Depois de enfrentar os perigos do estreito de Magalhães, o Beagle passou a navegar pelo Pacífi-co. Em setembro de 1835, chegou às ilhas Galápa-gos, berço de espécies só encontradas ali, como as tartarugas gigantes e os iguanas marinhos e terrestres. Darwin escreveu que as Galápagos remetem "ao mistério dos mistérios - o aparecimento inicial de novos seres sobre a Terra". E registrou "a característica mais notável na história natural desse arquipélago, ou seja, que as diferentes ilhas são habitadas em larga medida por diferentes conjuntos de seres". Esse aspecto surgiu numa conversa com o representante britânico na região. O cônsul informou que podia dizer de qual ilha vinha cada exemplar de tartaruga e explicou que as carapaças diferiam em altura, cor e espessura. Além disso, elas tinham tamanhos diferentes e pescoços e pernas mais longos ou mais curtos.

As pesquisas de Darwin confirmaram essas afirmações. Ele também verificou que as dimensões e o formato do bico de certas aves variavam em cada ilha, de acordo com o tipo de alimento. Mais tarde, ele explicaria pelo mecanismo de seleção natural a diferenciação das espécies: os indivíduos bem-sucedidos na luta pela sobrevivência tendem a deixar mais descendentes.

Em novembro de 1835, o navio alcançou o Taiti, onde Darwin encontrou um objeto de pesquisa bem mais convencional: a formação dos corais. Ele contestou as teorias em vigor, de que os corais se formavam na borda de vulcões submarinos. Suas observações mostraram que eles eram construídos por seres vivos (os pólipos) sobre suportes encontrados em limites precisos de profundidade e podiam se estender por milhares de quilômetros. Era a primeira vez que ele assumia plenamente a condição de investigador científico seguro de suas convicções, capaz de propor alternativas às opiniões consagradas.
O Beagle atracou na Inglaterra, em outubro de 1836, e uma série de surpresas agradáveis aguardava o jovem naturalista. Seu pai permitiu que ele seguisse a carreira científica, e a Universidade de Cambridge conferiu-lhe o grau de mestre. Darwin preparou-se para muitos anos de trabalho sobre a evolução de espécies. Amadurecidas ao longo de mais de duas décadas de pesquisa e reflexão, suas idéias sobre as transformações dos seres vivos seriam publicadas em 1859 no livro Origem das Espécies. Depois disso, a visão da humanidade sobre a vida no planeta nunca mais seria a mesma.

Nasce um cientista

1. Mata Atlântica
Em fevereiro de 1832, o Beagle chegou a Salvador. Nas vizinhanças da capital baiana, e depois no Rio de Janeiro, Darwin ficou fascinado com a exuberância da Mata Atlântica, suas orquídeas magníficas e uma profusão de insetos desconhecidos no Velho Mundo

2. Fósseis argentinos
Na Argentina, o cientista desenterrou fósseis de gigantescos quadrúpedes pré-históricos, entre os quais "partes de três cabeças de megatérios". Era uma descoberta sensacional: naquele momento, havia na Europa um só fóssil de megatério (num museu espanhol)

3. Estreito de Magalhães
No final de maio de 1834, o Beagle ingressou no estreito de Magalhães e iniciou a perigosa travessia. Em 10 de junho, o navio prosseguiu pelo canal Magdalen, que havia sido descoberto pouco tempo antes. No dia seguinte passou a navegar pelo oceano Pacífico

4. A vida em GalÁpagos
Darwin considerou as ilhas Galápagos um santuário de espécies únicas, como as tartarugas gigantes. Em cada ilha havia um tipo diferente de tartaruga: em seus relatos de viagem, ele conta que as da ilha Hood tinham carapaças altas "como uma sela espanhola"

5. Os corais do Taiti
Observando os corais do Taiti, o inglês contestou a teoria de que eles eram a ponta mais alta de vulcões submarinos. Pesquisas posteriores, na Austrália e em ilhas do Pacífico, comprovaram que as colônias de corais podem se estender por milhares de quilômetros

6. A volta para casa
Quando o Beagle chegou à África do Sul, Darwin soube que suas cartas sobre a geologia sul-americana haviam sido publicadas em livro na Inglaterra. Ele ainda tinha um diário de 770 páginas e cerca de 1750 páginas de notas sobre geologia e zoologia


Tartarugas de galápagos

No vulcão Darwin
As gigantescas tartarugas-de-galápagos (Geocheloni elephantopus) têm atualmente 11 subespécies. A microphyes é encontrada na Ilha Isabela, a maior do arquipélago, nas encostas meridionais e ocidentais do vulcão Darwin. Funcionários da Estação de Pesquisas Charles Darwin estão conseguindo recuperar a população, dizimada por baleeiros no século 19

George, o solitário
A mais famosa tartaruga das Galápagos é proveniente da ilha Pinta. Trata-se de um macho, conhecido como "Solitário George", último exemplar da subespécie abingdoni. Encontrado em 1971, George vive na Estação de Pesquisas Charles Darwin. Os cientistas procuram uma namorada para ele, mas George, até agora, não demonstrou interesse pelas candidatas

Escapando dos ratos
A Geocheloni elephantopus ephippium é proveniente da pequenina ilha Pinzón. A população diminuiu desde o final do século 19, por causa da chegada de ratos (trazidos por navios), que devoram os ovos e os filhotes. Hoje vivem no local cerca de 150 tartarugas adultas e mais de 200 jovens, nascidas na Estação de Pesquisas Charles Darwin

Em nome de Deus
Charles Darwin nasceu em 1809 na Inglaterra. O pai, médico, matriculou-o aos 16 anos na Faculdade de Medicina de Edimburgo (Escócia). Como ele não demonstrava inclinação para a carreira, foi estudar Teologia em Cambridge. Lá, ficou amigo do naturalista John Henslow. Foi ele quem indicou o jovem para integrar uma expedição de volta ao mundo, em 1831. Depois de cinco anos, Darwin virou cientista respeitado e com um livro publicado (Henslow editara suas cartas sobre a geologia sul-americana). Duas décadas mais tarde, lançou suas teorias sobre a origem e a evolução das espécies. Ao morrer, em 1882, já era um dos maiores cientistas do nosso tempo.




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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Nas aguas da Amazonia - Jacques Cousteau

COUSTEAU: NAS ÁGUAS DA AMAZÔNIA



Realizar uma expedição pelo rio Amazonas era uma idéia antiga de Jacques-Yves Cousteau. Em suas pesquisas marinhas, o explorador francês percebeu que a saúde da vida oceânica estava ameaçada pelas águas de origem continental. Depósito final das correntes fluviais, o mar havia se transformado em receptáculo de poluentes humanos e industriais. Para investigar o tamanho do estrago, ele começou a mergulhar também nos principais rios e lagos da Terra. Esteve no Nilo (Egito) e no São Lourenço (Canadá) antes de chegar ao maior rio do mundo, no dia 29 de maio de 1982. Na época, sabia-se muito pouco sobre a Amazônia, mas o oceanógrafo já vislumbrava o que estava por vir. "Hoje, o mundo está preocupado com a guerra nuclear, mas essa ameaça vai desaparecer. A guerra do futuro será entre os que defendem a natureza e os que a destroem. E a Amazônia vai ficar no olho do furacão. Cientistas, políticos e artistas desembarcarão aqui para ver o que está sendo feito com a floresta. "Foi uma das missões mais ambiciosas da equipe de Cousteau. Meses e meses de atividades administrativas e de pesquisa só para conseguir o dinheiro e as autorizações oficiais dos diversos países visitados. Em seguida, um cuidadoso planejamento dos equipamentos necessários para garantir a navegação nos rios - como instalações portuárias, disponibilidade de combustíveis, freqüências de rádio, locações para filmagens, situação das estradas e muito mais.

Três percursos
A expedição foi dividida em três equipes. A primeira, comandada pelo próprio Jacques Cousteau, percorreu o Amazonas e seus principais afluentes até Iquitos, na fronteira do Brasil com o Peru. A segunda, liderada pelo filho de Cousteau, Jean Michel, tinha mais sete integrantes e viajou por terra de Lima até os Andes em busca da nascente do rio, em picos onde helicópteros até poderiam pousar, mas não conseguiriam alçar vôo novamente devido ao ar rarefeito. O próximo passo era acompanhar o Apurimac, principal ramo fluvial andino do Amazonas. O terceiro grupo seguiu por terra e por ar com a missão de descobrir os limites da Amazônia, conhecer o Pantanal e encontrar caçadores de ouro.

Além de um enorme contingente de apoio (cozinheiros, camareiros, taifeiros, mergulhadores, pilotos, motoristas, fotógrafos, cinegrafistas, pesquisadores e guias locais, é claro), os exploradores precisaram de diversos tipos de veículos e equipamentos para cobrir tamanha vastidão (veja no mapa ao lado o percurso da expedição): o principal era o Calypso, embarcação adquirida por Cousteau em 1950. A bordo, o helicóptero Félix, a lancha Charland e botes infláveis. Havia também um hidravião, o Papagallo, e duas embarcações recém-adquiridas: um hovercraft francês com capacidade para nove passageiros e 700 quilos de carga, que, deslizando sobre um colchão de ar com velocidade de 35 nós, era ideal para adentrar rios, pântanos e terrenos abertos; e o amazonense Anaconda, que dispunha de beliches para 12 pessoas e ficou o tempo todo ao lado do Calypso, como um dormitório flutuante. A equipe terrestre dispunha de um jipe e um helicóptero, mas se deslocava quase todo o tempo no Amarillo, caminhão de fabricação italiana com tração nas seis rodas, que puxava um contêiner com 5 toneladas de equipamentos.

Até chegar ao Brasil, a equipe de Cousteau havia realizado 52 expedições oceânicas em 32 anos. Já se acostumara aos sinais de risco, como um tubarão nadando em círculos ou os ventos que prenunciam as tempestades. Na Amazônia, quase tudo era novidade. Rapidamente, os exploradores perceberam que os dois maiores perigos eram as tempestades repentinas (numa das regiões do mundo em que mais chove) e os rios sinuosos, com seus troncos submersos, bancos de areia mutáveis e uma vegetação aquática muito densa, que poderia se enroscar nas hélices dos barcos. Além disso, as distâncias colossais entre os pontos que precisavam ser visitados deixavam o helicóptero Félix e o hidravião Papagallo muito afastados da base, no Calypso.

No lado andino, o desafio era superar atoleiros, penhascos, corredeiras entre rochas e tribos indígenas às vezes pouco amigáveis - além do soroche, a doença das alturas, que provoca dor de cabeça, desidratação, falta de fôlego e pode levar à inconsciência. Comida? Muitas vezes, só havia cápsulas de astronauta, barras de chocolate e aspirina. Ao final, o grupo percorreu 6400 quilômetros até chegar a Manaus e se encontrar com a equipe fluvial, para brindar e comemorar. Só um mês depois entraria em cena a terceira equipe, liderada pelo mergulhador Raymond Coll, companheiro de Cousteau desde a primeira expedição arqueológica submarina, três décadas antes. O trajeto: 11 mil quilômetros por terra com o Amarillo e um caminhão anfíbio chamado Jacaré (veja o infográfico da página 42).
Dois anos depois de iniciada, a expedição chegou ao fim, com um levantamento minucioso sobre a composição da água do Amazonas e seus afluentes, um enorme acervo fotográfico das espécies animais e incontáveis histórias da vida na região - como a devastação provocada pela ação do homem e a forte influência do mercado de drogas. Foi assim que descobrimos que o Amazonas e seus mais de mil afluentes despejam no mar 900 milhões de toneladas de sedimentos a cada ano - é o mesmo que cada habitante do planeta jogar 150 quilos de terra no mar. A expedição revelou ainda que vivem na Amazônia mais espécies de peixes do que em todo o Oceano Atlântico e que a maior floresta do mundo é provavelmente a mais antiga formação vegetal da Terra, hábitat da mais exótica vida animal terrestre: aranhas, formigas, roedores, papagaios, cobras, morcegos e macacos, tudo ali é maior do que em qualquer outro lugar. Jacques Cousteau, que ensinara gerações a preservar o meio ambiente marinho, mostrou que essa imensa região, que se estende por nove países da América do Sul, ainda era um dos últimos refúgios onde a vida permanecia tão selvagem.

Na terra, no ar e na água

Félix
O helicóptero Félix levanta vôo de sua plataforma, na popa do Calypso, para mais uma excursão de reconhecimento aéreo pela floresta. Foi com ele que a equipe conseguiu as melhores imagens do encontro do rio Amazonas com as águas do mar

Calypso
Veículo-base da missão, o Calypso era um superbarco. Dispunha de guindaste hidráulico, laboratório fotográfico, câmera para observação subaquática, laboratório de ciências, compartimento de mergulho e sala de comunicação ultramoderna

Papagallo
Como o Félix, o hidravião Papagallo servia para missões de reconhecimento. Era usado principalmente quando se precisava cobrir grandes distâncias, como no dia em que a equipe sobrevoou a garganta do rio Apurimac, nos Andes

Jacaré
O caminhão anfíbio Jacaré foi fundamental na viagem ao Pantanal, permitindo que os exploradores subissem o rio Xingu para chegar à tribo dos txucarramães. Ali, eles ficaram cinco dias filmando os costumes tradicionais e a adaptação dos índios ao mundo exterior

Mergulho
Feito de neoprene fino, o traje de mergulho protegia da água fria sem sufocar no calor tropical. Tanques de ar duplos garantiam mais autonomia para os mergulhadores fotografarem e filmar com suas câmeras especiais a densa vida do rio Amazonas

Mestre dos mares
Oceanógrafo, mergulhador, cineasta e inventor, Jacques-Yves Cousteau nasceu em 11 de junho de 1910. Graduado pela academia naval da França, chegou a capitão-de-corveta. Pretendia seguir carreira na Marinha, mas suas aspirações foram interrompidas por um acidente de carro, em que quebrou os dois braços. Apaixonou-se pelo mergulho e, junto com o engenheiro Émile Cagnan, desenvolveu o aqualung. O cilindro portátil de ar comprimido regulado por uma válvula, também conhecido como scuba (sigla para self-contained underwater breathing apparatus ou aparelho autocontido de respiração subaquática), comercializado desde 1946, aposentou os escafandros e foi fundamental para as explorações petrolíferas submarinas e a pesquisa da vida marinha e fluvial. Cousteau criou também a câmera de TV submarina e dispositivos bastante simples que permitiam fotografar embaixo da água. Durante a Segunda Guerra, serviu como oficial de armas na França e foi membro da Resistência aos nazistas, o que lhe rendeu uma condecoração com a Legião de Honra. Terminado o conflito, fundou o Grupo de Pesquisas Submarinas da Marinha francesa. Foi um importante ecologista e produziu inúmeros livros, filmes e programas de televisão veiculados no mundo todo, como a série O Mundo Submarino de Jacques Cousteau e o filme O Mundo do Silêncio (1955), co-dirigido pelo cineasta Louis Malle, que ganhou o Oscar e a Palma de Ouro do Festival de Cannes. Morreu em 1997, antes da publicação de seu último livro, Man, the Octopus, and the Orchid.




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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Mistério no Xingu - Percy Fawcett

FAWCETT: MISTÉRIO NO XINGU



O que aconteceu a Percy Fawcett? Feita desde 1925, a pergunta até hoje não foi satisfatoriamente respondida. O explorador inglês desapareceu na selva do Xingu, com o filho Jack e um amigo, quando procurava uma cidade perdida. Eles foram mortos pelos índios do Brasil Central ou, como sustentam alguns esotéricos, a expedição atravessou um portal e ingressou num plano espiritual elevado? Acompanhe a história do sertanista e arqueólogo que inspirou a criação do personagem Indiana Jones.

A polêmica sobre o desaparecimento de Fawcett reflete as contradições vividas pelo próprio explorador. O topógrafo que conquistou respeito internacional por suas medições em trechos quase inacessíveis da Amazônia era profundamente místico. Militar, Fawcett serviu no Ceilão, onde se apaixonou pela arqueologia e se converteu ao budismo. Ele acreditava nas profecias de astrólogos da região, feitas antes do nascimento de seu primeiro filho, segundo as quais a criança nasceria em 19 de maio, dia da festa de Buda (o que se confirmou), e seria o pai de uma nova raça. Também admitia a existência de índios brancos, descendentes dos atlantes, e os procurara nos Andes e na floresta tropical. E jamais se separava de uma estatueta de basalto que recebera do escritor H. Rider Haggard, autor do romance As Minas do Rei Salomão. A imagem, supostamente vinda do Brasil, continha inscrições desconhecidas.

A crença na existência desse local misterioso, no interior do país, nasceu quando Fawcett leu a transcrição inglesa de relatos sobre a cidade e as minas de prata de Muribeca, encontradas (e novamente perdidas) nos séculos 17 e 18. Ele jamais esqueceu a descrição do grande núcleo desértico, com arcos na entrada, estátuas, templos e pepitas de prata na superfície da terra. A descoberta do centro inca de Machu Picchu, em 1911, no Peru, reforçou sua crença de que a América do Sul encerrava tesouros arqueológicos - além de ouro e prata. Numa carta dirigida aos jornais que financiavam sua expedição, observou: "Não duvido um só instante da existência dessas velhas cidades. Eu mesmo vi parte de uma delas".

Improviso no sertão
Empreendidas entre 1920 e 1925, as expedições brasileiras de Fawcett seriam bem diferentes das que o consagraram, como topógrafo, sob a bandeira boliviana. O aventureiro contava com uma confiança inabalável e conhecimentos enciclopédicos sobre a sobrevivência na floresta. Ele sabia, por exemplo, que podia usar o som de instrumentos musicais para fascinar grupos indígenas hostis. Dessa vez, porém, o inglês agia por conta própria, com recursos mínimos. Ele chegou a recusar o apoio logístico do governo brasileiro - embora aceitasse um financiamento dos cofres públicos -, só para não dividir os méritos de eventuais descobertas. Em tais condições, o improviso e a precariedade marcaram todo o projeto.

Entre setembro e novembro de 1920, Fawcett percorreu os sertões ao norte de Cuiabá. Tinha apenas um companheiro, um norte-americano apelidado de Felipe. Na segunda investida, os dois partiram de Salvador em maio de 1921. Exploraram durante dois meses as regiões de Ilhéus e Vitória da Conquista, sem encontrar indício da cidade perdida. Em janeiro de 1925, Percy Fawcett, seu filho Jack e um amigo deste, Raleigh Rimell, desembarcaram no Rio de Janeiro. Em 4 de março, os três chegaram a Cuiabá. Em 20 de abril, deixaram a capital mato-grossense, com dois guias. O projeto era seguir para o norte, até o Paralelo 12, e depois para leste. Em algum ponto, acreditavam, encontrariam a cidade perdida.

O grupo chegou ao Posto Simão Lopes, porta de acesso ao Xingu, em 15 de maio. Fawcett despediu os guias e retomou a jornada na semana seguinte. No dia 29, escreveu para a mulher, Nina, e aos jornais que financiavam a expedição. "Vou me encontrar com índios selvagens em breve, mas você não deve temer nenhum tipo de fracasso." Foram as últimas notícias do explorador. Sabe-se que ele seguiu em direção às terras dos cuicuros e calapalos - e desapareceu.
O jornal inglês The Times ofereceu um prêmio de 10 mil libras a quem comprovasse o que havia acontecido ao explorador. Num relatório de 1942, o então general Cândido Rondon afirmou que Fawcett havia sido morto pelos calapalos. Nos anos 1950, esses índios admitiram sua responsabilidade ao sertanista Orlando Villas-Boas e mostraram a ele os supostos restos mortais do aventureiro. Mas a família nunca permitiu a realização de exames de DNA, que poderiam esclarecer a questão. Nina Fawcett morreu em 1954, convencida de que mantinha contato telepático com o marido e o filho, ambos vivos no Brasil. Os místicos do Planalto Central continuam a dizer que Percy Fawcett entrou em uma dimensão superior, junto com sobreviventes de Atlântida. O prêmio do The Times permanece em aberto.

O viajante
Nascido em 1867 na Inglaterra, Percy Fawcett foi militar e serviu na Ásia. Seus conhecimentos de topografia levaram-no a prestar serviços ao governo boliviano, que precisava de um profissional capaz de percorrer áreas em litígio na região da Amazônia. Entre 1906 e 1913, Fawcett conduziu diversas expedições pela floresta. Tornou-se um explorador famoso, cujos relatos fascinavam o público (ele inspirou Conan Doyle na ambientação do romance O Mundo Perdido). Em 1914, o major Fawcett lutou na Primeira Guerra Mundial. No final do conflito, deixou o Exército e veio ao Brasil em busca de uma cidade perdida.


A cidade perdida

Uma corte do Brasil
A Biblioteca Nacional guarda um manuscrito, conhecido como Documento 512, publicado em 1839 pela Instituto Histórico Geográico Brasileiro. É o relato da descoberta, em 1753, de uma grande cidade deserta. "Uma corte do Brasil"

Escrita desconhecida
Escrita por um bandeirante que se perdeu nos sertões do Nordeste, o documento descreve a entrada da cidade, com um portal mais elevado trazendo incrições misteriosas, numa escrita desconhecida, ladeado por dois portais menores

Figuras humanas
O texto também menciona obeliscos, casas, contruções que parecem templos e duas imagens. Uma delas, lateral, é a de um jovem de peito nu com uma coroa de louros. A outra é "a estátua de um homem com o braço direito estendido"




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terça-feira, 16 de novembro de 2010

A fúria de Moby Dick

ESSEX: A FÚRIA DE MOBY DICK



Oceano Pacífico, 20 de novembro de 1820. Mais um dia de trabalho começava para os tripulantes do Essex, que estava há mais de um ano em alto-mar capturando baleias para extrair o óleo usado na iluminação pública e na lubrificação das máquinas industriais. Um dia que entrou para a História. O dia em que, pela primeira e única vez, foi registrado um ataque de uma baleia contra um barco. Um ataque que deixaria os 20 tripulantes à deriva durante três meses, obrigando-os até a comer os próprios companheiros mortos para não passar fome - e que serviria de inspiração para um dos maiores clássicos da literatura mundial, Moby Dick (leia mais no quadro da página 32).Hoje, a caça é largamente condenada, mas no início do século 19 a extração do óleo de baleia era uma importante atividade econômica. A ilha de Nantucket, na costa leste dos Estados Unidos, era um dos maiores centros baleeiros. Mais de 70 embarcações iam e vinham constantemente. O trajeto era bem conhecido dos marinheiros: pelo Atlântico, rumo ao sul. Os barcos, porém, só retornavam ao porto com os porões cheios.

Por isso, era preciso contornar a América do Sul em direção ao Oceano Pacífico. Era exatamente isso que o Essex tinha feito. Naquela manhã de novembro, ele contava com aproximadamente 700 barris de óleo, metade de sua capacidade total. O céu estava claro e havia pouco vento (clima perfeito para caçar) quando os esguichos dos cetáceos foram avistados - e os botes se lançaram ao mar. O primeiro imediato Owen Chase logo teve de dar meia-volta para reparar seu barco, atingido pela cauda de uma baleia, fato bastante corriqueiro. Foi quando a tragédia começou. O camareiro Thomas Nickerson, que ajudava Chase no conserto, viu algo estranho. Era um cachalote macho, com 26 metros de comprimento, cerca de 8 toneladas e a cabeça cheia de cicatrizes. O bichão não era apenas enorme. Estava a menos de 35 metros do Essex e nadava em direção a ele, com a cauda de 6 metros de largura chacoalhando para cima e para baixo.

"Olhamos uns para os outros com total espanto, quase mudos", escreveu Chase no livro Narratives of The Wreck of the Whale-Ship Essex, em que relata o episódio. Foi tudo muito rápido. De um golpe, o animal atingiu a parte frontal do navio. Em seguida, passou por baixo do casco, arrancou a quilha e emergiu do outro lado. Afastou-se um pouco e voltou ao ataque. Em grande velocidade, atingiu o barco logo abaixo da âncora. O Essex estava condenado a ser enterrado no fundo do mar. A baleia se desvencilhou dos destroços e saiu nadando para nunca mais ser vista.

Terror no mar
Chase, 22 anos, era tripulante do Essex desde 1815. Pela primeira vez, fazia uma viagem na condição de primeiro imediato (o último passo antes de se tornar capitão). Thomas Nickerson estreava no mar e era o mais jovem dos marinheiros. Tinha apenas 14 anos e sonhava desde criança em partir com um baleeiro. Mal sabia ele que o barco, com mais de duas décadas de serviços no mar (e fama de pé-quente), faria sua última viagem. Todos estavam preparados para ficar até três anos a bordo. No momento do ataque, porém, foi só desespero. Owen, Nickerson e outros sete homens tiveram de correr para tirar o máximo de provisões dos destroços do Essex e colocar na baleeira. A poucos metros de distância, os 11 tripulantes que estavam nos dois botes que espreitavam as presas na água quase não acreditavam no que viam. "Nenhuma palavra foi dita por vários minutos", relatou Chase em seu livro. Com muito esforço, foi possível recuperar 270 quilos de bolachas, um pouco de água doce, algumas tartarugas que haviam sido capturadas nas Ilhas Galápagos e instrumentos de navegação.

Quando o sol raiou, todos se dividiram nos três barcos menores e se prepararam para partir. Tinham duas opções: ir até as ilhas Marquesas, na Polinésia, a 1200 milhas (cerca de 2 mil quilômetros), ou tentar chegar à costa da América do Sul, bem mais distante. Por medo dos canibais que, dizia-se, habitavam a região das Marquesas, escolheram a segunda alternativa. O destino se revelaria de uma trágica ironia (veja no infográfico da página 30 o percurso feito pelos náufragos).

Em meio às águas geladas do Pacífico, os marujos experimentaram novos limites de sobrevivência. Muitos nem conseguiam dormir, só de pensar no desastre. E a natureza não ajudava em nada. Os ventos fortes desviavam as baleeiras do destino sonhado e os jatos de água salgada deixavam todos molhados e com frio. Os cabelos começaram a cair e a pele queimada pelo sol cobria-se de dolorosas feridas. O primeiro grande desafio foi mesmo a fome. A pouca comida resgatada proporcionava apenas 500 calorias diárias para cada um - menos de um terço do necessário para um adulto. Para piorar, logo no terceiro dia parte das bolachas se perdeu depois que o bote de Chase foi atingido por uma onda. Em seguida, as bolachas do bote do capitão George Pollard Jr. se estragaram.

O próximo martírio foi a sede. "A violência da sede delirante não encontra paralelo no catálogo das calamidades públicas", observou Chase na época. Resultado: gargantas irritadas, saliva grossa e língua inchada. Pouco mais de 20 dias depois, a solução foi beber a própria urina. Ao final do primeiro mês à deriva, uma esperança renasceu. O grupo avistou terra firme. Não foi muito difícil chegar até a ilha, mas ela tinha pouco (em termos de comida e bebida) a oferecer aos náufragos, que ficaram apenas uma semana e voltaram ao mar. Três marinheiros acharam melhor ficar do que se arriscar naquela viagem rumo ao desconhecido. Os outros dividiram-se nos três botes e seguiram em frente, para mais privações e perigos.

De cara com a morte
No caminho, um dos barcos se perdeu - para sempre. E em 20 de janeiro de 1821 morreu Lawson Thomas, um dos tripulantes do bote do arpoador Obed Hendricks. Era a terceira morte desde o afundamento do Essex. Até então, os corpos eram jogados ao mar. Naquele momento, uma necessidade se impôs: por que não usá-lo como alimento? Por mais que o canibalismo fosse visto como um ato incivilizado, a prática era razoavelmente disseminada nos oceanos, uma saída legítima para a sobrevivência. Cruel ironia. Meses antes, todos preferiram evitar as ilhas Marquesas por medo dos canibais. Agora, estavam prestes a comer um de seus companheiros. O jeito foi retirar todos os sinais de humanidade, como cabeça, mãos e pés. Em registros posteriores, o capitão Pollard Jr. contou que, antes de ser comidos, os órgãos e a carne eram assados numa pequena chama acesa sobre uma pedra chata no fundo do bote.

Não demorou muito para o desespero atingir níveis ainda maiores. Apenas duas semanas mais tarde, diante da absoluta falta de comida, decidiu-se fazer uma espécie de votação para definir quem seria o próximo a servir de alimento aos sobreviventes. No dia 6 de fevereiro, Owen Coffin, então com 18 anos, foi o escolhido. Ele era primo do capitão - e estava no mesmo bote. A mãe do garoto, Nancy, nunca perdoou o sobrinho por não ter impedido tamanha crueldade com o filho - e, o que é ainda pior, por ter ele próprio se alimentado daquela carne. "Ela ficou quase louca ao saber daquilo e nunca mais tolerou a presença do capitão", escreveu Nickerson.

A tragédia estava por terminar. Doze dias depois, em 18 de fevereiro de 1821, quase três meses após o naufrágio, o primeiro barco foi resgatado, navegando sem controle na altura do porto de Valparaíso, no Chile. Com os olhos saltados da cavidade do crânio e o rosto salpicado de sal e sangue, Owen Chase, Thomas Nickerson e o arpoador Benjamin Lawrence tiveram de ser carregados para dentro do navio inglês que os avistou. Cinco dias mais tarde, o bote do capitão Pollard se aproximou da Ilha de Santa Maria, também na costa chilena. Quando os tripulantes do baleeiro Dauphin avistaram a embarcação, só viram ossos. Pollard e Charles Ramsdell estavam encolhidos, cada um em uma extremidade, incapazes de se mexer. Não queriam largar, de jeito nenhum, os ossos que chupavam em desespero, único alimento que restara desde a última morte do grupo. Os três marujos que ficaram na ilha Henderson foram resgatados no dia 9 de abril.

Por mais incrível que possa parecer, os oito homens que sobreviveram à tragédia do Essex acabaram por voltar ao mar. Pollard reassumiu o posto de capitão no inverno seguinte e levou consigo Nickerson, promovido a arpoador. A viagem foi um tremendo fracasso. Pollard decidiu virar vigia noturno em Nantucket. E Nickerson transformou-se em dono de pousadas na ilha. Chase fez mais uma viagem antes de se tornar capitão. Tinha 28 anos - e prosseguiu atravessando os oceanos por vários anos. No entanto, as lembranças daquela manhã de céu azul e pouco vento nunca o deixaram em paz. Morreu em 1869, aos 71 anos, considerado louco. No fim da vida, sentia fortes dores de cabeça que acreditava ser conseqüência do naufrágio. Passou também a esconder comida no sótão de sua casa. Nem mesmo a paixão pelo mar foi capaz de fazê-lo superar as cicatrizes deixadas por aquele cachalote.


Tragédia em quatro momentos

1. O começo do sofrimento

O Essex foi atacado em 20 de novembro de 1820 e a tripulação se refugiou em três botes salva-vidas. No terceiro dia, uma onda quebrou sobre um dos barcos, molhando as bolachas. Os marinheiros fizeram o possível para salvar o alimento, sem sucesso

2. Chuva de peixes voadores

Perto do 20º dia no mar, um cardume de peixes voadores cercou os botes. Quatro se chocaram com as velas improvisadas. Um foi devorado no mesmo instante. Foi a primeira e única vez que todos sentiram vontade de rir - em vez de chorar - da situação em que se achavam

3. Esperança frustrada

Após um mês de naufrágio, muitos já haviam desistido de sobreviver. Mas uma ilha foi avistada e a idéia de encontrar comida e água animou o grupo. Os botes logo voltaram ao mar, mas três tripulantes optaram por ficar. Seriam resgatados, com vida, mais de três meses depois

4. O desespero da fome

Com quase três meses no Pacífico, a morte mostrou sua face. Quando o terceiro faleceu, muitos pensaram: por que não comer essa carne? Até o resgate, seis marinheiros, mortos, foram devorados e um foi assassinado para servir de alimento

Baleia famosa
O ataque ao baleeiro Essex foi um dos desastres mais comentados do século 19. Tanto que serviu de inspiração para um clássico da literatura, Moby Dick, do norte-americano Herman Melville (1819-1891). A idéia de escrever o livro veio depois que ele leu o relato de Owen Chase sobre a experiência. Na versão ficcional, o ataque da baleia é o clímax da história - enquanto na vida real ele foi apenas o início. "Moby Dick é uma colcha de retalhos. Fala de vários temas, da busca de Deus à questão do herói, o que o torna muito singular", comenta Viviane Cristine Calor, que escreveu uma tese de mestrado para a Universidade de São Paulo sobre a obra. Lançado em 1851, Moby Dick foi um fracasso comercial e de crítica. Só teve seu valor reconhecido quando Melville já havia morrido. "Ele estava à frente de seu tempo", destaca Viviane.

Atividade cruel
Pelo menos mil anos antes de Cristo os fenícios já caçavam baleias. Mas a caça em grandes embarcações, como na época do Essex, só foi adotada no século 8 da nossa era, pelos bascos. No século 19, o método de abate era o seguinte: ao avistar a presa, seis homens deixavam o navio num barco a remo e golpeavam a baleia com um arpão, para depois matá-la com uma lança. No início do século passado, as lanças foram substituídas por arpões com explosivos e os botes ganharam motor. Hoje, os baleeiros têm toda a aparelhagem necessária para transformar o animal em produtos devidamente embalados. Essas inovações tecnológicas passaram a representar um grande risco à sobrevivência desses bichos. Calcula-se que ao longo do século 20 mais de 2 milhões de baleias tenham sito mortas pelo homem - e hoje, entre as mais de 40 espécies existentes no mundo, cinco estão ameaçadas de extinção: a azul, a cinza, a bowhead, a jubarte e a franca.

A azul, a franca e a jubarte podem ser vistas na costa brasileira. Felizmente, nosso país proíbe a caça, pois é um dos membros da Comissão Baleeira Internacional, criada em 1946 para impedir a matança desordenada. Em 1986, a entidade aprovou uma moratória à caça comercial, mas nem todos os signatários (são mais de 50) a respeitam. Três países lideram o descumprimento da suspensão, alegando fins científicos para a caça: Japão, Noruega e Islândia.

Presa fácil

Minke
Seu nome científico é Balaenoptera bonaerensis. Japão, Islândia, Groenlândia e Noruega são caçadores vorazes

Cachalote
Foi uma Physeter macrocephallus que atacou o Essex em 1820. O Japão é seu maior algoz

Sei
A Balaenoptra borealis é uma das mais rápidas. Vive em todos os oceanos e é caçada por barcos do Japão




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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Navegador dos sete mares - Amyr Klink

ENTREVISTA: NAVEGADOR DOS SETE MARES



A bordo do veleiro Paratii2, o navegador Amyr Klink e tripulação acabam de concluir uma volta ao mundo sem escalas. Admirado por enfrentar águas geladas e pelo sucesso de seus projetos, o comandante diz levar uma vida normal.

Você acaba de concluir, com sucesso, uma nova circunavegação polar. como foi?

Maravilhosa. Cruzamos todos os meridianos - uma volta ao mundo dentro da convergência antártica - e vencemos, sem escalas, os oceanos Atlântico, Índico e Pacífico. Foi uma viagem de muitos riscos, pois ocorreu numa região sem registros de navegação. É legal ver que vencemos o desconhecido. Mas também é uma alegria que dura pouco. Já estou pensando em novos projetos.

Quais foram os momentos mais marcantes dos 76 dias de viagem?

Foi interessante colocar em prática tantas novidades que tínhamos pensado para o barco e foi também uma viagem surpreendente. Eu já tinha passado mais de dez vezes pelo estreito de Lemaire, mas nunca tinha visto uma série de coisas que vi agora. Sofremos congelamento de água salgada sobre o barco, navegamos em campos oceânicos de gelo e vimos as explosões de auroras austrais.

O desejo de explorar é inerente ao homem?

Sim e não. Todos temos tendência de ser exploradores, mas muitos apagam essa vocação. É triste que ao longo da vida a curiosidade de conhecer coisas novas desapareça, pois ela é essencial no espírito da exploração. Na viagem ficou claro isso. Tivemos ao todo nove tripulantes, entre os quais estiveram os dois piores com os quais já viajei até hoje. A falta de curiosidade fez com que se entregassem ao medo.

O que leva as pessoas a fazer coisas inéditas?

Acho que é a curiosidade, o interesse que traz consigo a coragem para enfrentar obstáculos.

Há quem diga que só a ciência confere valor a uma expedição. do contrário, é excursão.

Sem dúvida. Concordo plenamente com essa afirmação. Eu mesmo fiz mais excursões que expedições. Hoje procuro ter uma atitude científica desde antes da viagem propriamente dita. Meus projetos exigem investigação técnica, pesquisa, planejamento. É uma pena que no Brasil se dê tão pouco valor ao modo como se faz. Só se procura saber o resultado. Eu me orgulho muito de todo o processo de preparação e planejamento das minhas viagens, pois é ele que garante um resultado positivo no final. Ou seja, é fundamental.

Existe espaço para a improvisação?

Sim. Minhas viagens não são um processo totalmente científico nem completamente linear. Não acho ruim a improvisação. O risco é contar com ela, se apoiar nela. A gente tem improvisado com sucesso, porque gastou tempo se preparando.

Quando você decidiu ser um navegador?

Na infância. Sou filho de pai libanês e mãe sueca e em casa falávamos muitos idiomas. Ainda pequeno decidi que queria aprender inglês e francês e comecei a estudar com afinco. Além de literatura, passei a ler relatos marítimos e assim descobri histórias de muitos barcos que eu havia visto passar por Paraty, região que freqüentava. Naquela época, ainda adolescente, eu já tinha o sonho secreto de construir um veleiro para ir à Antártida.

Hoje, você também é escritor. tem alguma outra atividade que gostaria de fazer?

Se eu tivesse todo o dinheiro do mundo, estaria fazendo exatamente o que faço. Ao contrário do que muitos pensam, levo uma vida comum. Tenho 48 anos, sou casado, tenho três filhas, declaro Imposto de Renda, pago conta. O que pode ser que eu tenha de diferente é a oportunidade de levar uma vida simples, mas não monótona. Exerço muitas profissões nos meus projetos. Só poderia trabalhar em outra coisa que tivesse todas essas características. Quem sabe, na construção civil.

Amyr Klink

- Desde os 10 anos coleciona canoas antigas

- Economista, fazia análises financeiras num banco antes de virar aventureiro

- Casou-se em 1996 com Marina Bandeira, mãe de suas três filhas
- Com o pai, empresário libanês, aprendeu a não ter apego pelos bens materiais




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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Antártida - Perdidos no gelo

ANTÁRTIDA: PERDIDOS NO GELO



Esta é a história de um fracasso que se transformou em triunfo. Em agosto de 1914, a Expedição Imperial Transatlântica deixou a Inglaterra com um objetivo: realizar a inédita travessia a pé do continente antártico. O que era para ser uma grande expedição se tornou uma batalha pela vida. O barco afun-dou, ficou sem comunicação e sem comida, o frio era de rachar - mas o final foi feliz. Durante 20 meses, o comandante Ernest Shackleton e seus 27 homens superaram tudo para voltar à civilização.

Shackleton já era um herói nacional, com direito ao título de sir (cavaleiro do Império Britânico), quando partiu a bordo do Endurance. Por duas vezes ele havia participado de expedições polares que pretendiam chegar ao Pólo Sul. Em 1901, aos 28 anos, embarcou na Expedição Antártida Nacional, comandada pelo capitão Robert Falcon Scott. Na viagem, Shackleton chegou a 82o17’ sul, cerca de 850 quilômetros ao norte do pólo, latitude nunca antes atingida pelo homem. Apesar de não ter alcançado seu objetivo, passar fome, entrar em conflito com Scott e ter ficado doente (com escorbuto), o jovem oficial da Marinha Mercante tomou gosto pelos desafios das explorações polares.

Em 1907, depois de sete meses de preparação, Shackleton zarpou novamente rumo ao sul, agora no próprio navio: o Nimrod. Mais uma vez, a expedição fracassou e foi marcada por uma série de problemas. Sofrendo com queimaduras causadas pelo frio e a chamada cegueira das neves, o explorador e seus três acompanhantes tiveram de desistir de chegar ao Pólo Sul no começo de 1909. Em seu diário, Shacketon deixou registrada a decisão: "9 de janeiro - nosso último dia para a frente. Fizemos o máximo de esforço e estamos na latitude 88º23’S". Faltavam apenas 150 quilômetros. Com a chegada da expedição do norueguês Roald Amundsen ao Pólo Sul em 1912 (leia mais no quadro da página 24), Shackleton decidiu mudar de objetivo e se propôs a fazer a travessia a pé, de quase 3 mil quilômetros, entre a costa do mar de Weddell e o mar de Ross. Com a ajuda do governo britânico e de benfeitores importantes, Schakleton reuniu os recursos necessários e no dia 8 de agosto de 1914 partiu da Inglaterra para a aventura que passou a ser conhecida como uma das grandes histórias de superação humana do século 20.

Ambição congelada
O primeiro anúncio de que aquela não seria uma expedição tranqüila veio na última escala em terra firme. Na ilha Geórgia do Sul, onde havia na época um posto britânico, o comandante recebeu a notícia de que as condições de navegação naquele ano estavam especialmente difíceis, pois o banco de gelo do mar de Weddell estendia-se muito mais ao norte do que jamais tinha sido registrado. A informação fez com que Shackleton optasse por ficar um mês esperando o tempo melhorar.

Em 5 de dezembro de 1914 o Endurance partiu para o sul, com 28 homens, 69 cães de trenó, dois porcos e um gato. Dois dias depois o navio atingiu a margem exterior do banco de gelo, que o comandante descreveu em seu diário como "um gigantesco e interminável quebra-cabeças criado pela natureza". Seis semanas mais tarde, estava totalmente bloqueado. Disfarçando seu desapontamento com a possibilidade cada vez maior de um novo fracasso, o comandante tentava animar a tripulação com partidas de futebol no gelo, jogos de cartas e xadrez, cuidados com os cães e sessões de música e canto.

Viver naquelas condições não era nada fácil. As temperaturas caíram para 10ºC a 30ºC negativos e os homens foram impedidos de desembarcar. Os ventos fortes faziam com que o Endurance gemesse e sacudisse. "Na noite de 2 de setembro tive um dos maiores sobressaltos da minha vida. Estava deitado na cama quando o navio literalmente pulou no ar e depois caiu equilibrado na quilha", escreveu o marinheiro William Bakewell. No dia 27 de outubro, depois de nove meses preso no gelo, o navio não agüentou a pressão e o convés começou a se partir. Shackleton ordenou que a tripulação abandonasse a embarcação, que acabou afundando dois meses depois. "Tudo aconteceu depressa demais, nem tivemos tempo de nos lamentar", registrou o geólogo James Wordie.

Ainda assustados, os exploradores levantaram um acampamento improvisado na banquisa, a apenas 100 metros do casco avariado. Divididos em cinco finas tendas de linho, e vestidos só com roupas de lã, os homens passaram a primeira noite sob uma temperatura de 26ºC negativos. Havia apenas 18 sacos de dormir de pele, que foram sorteados entre os 28 tripulantes. Por duas vezes o grupo ensaiou iniciar uma marcha através do gelo para chegar à ilha mais próxima ou descobrir uma abertura para o mar. Mas a intenção de arrastar três barcos salva-vidas cheios de mantimentos, pesando pelo menos 1 tonelada cada um logo se mostrou impossível.

Na primeira tentativa, eles andaram apenas 2,5 quilômetros antes de desistir e montar um novo posto, batizado de Acampamento Oceânico (o velho foi apelidado de Abandono). Em cada viagem entre um local e outro, objetos e alimentos que tinham ficado no primeiro alojamento eram recuperados. Foi numa dessas ocasiões que o fotógrafo Frank Hurley, que vinha registrando todos os momentos da viagem, resgatou os negativos das fotos. Junto com o comandante, escolheu os que pareciam estar em melhores condições. Ficou com 120 latas e jogou fora cerca de 400. Algumas das imagens recuperadas ilustram estas páginas.

Com as roupas sempre molhadas, todos tiveram de se acostumar ao frio e a uma dieta no mínimo esquisita, à base de pingüins e focas. As barracas receberam pisos improvisados com madeiras resgatadas do navio e dos canis, mas mesmo assim os sacos de dormir muitas vezes ficavam nas poças d’água causadas pelo degelo. A caça diminuiu e os cães tiveram de ser sacrificados.

Longe da terra firme
No dia 23 de dezembro de 1915, depois de dois meses vivendo no gelo, a tripulação voltou a desmontar acampamento para tentar alcançar, pela segunda vez, um lugar mais seguro. O grupo marchou com dificuldade durante uma semana, mas só avançou 12 quilômetros. Não restava alternativa senão ficar à mercê do movimento da banquisa e esperar a fragmentação do gelo para lançar os barcos ao mar. E, apesar da torcida no novo Acampamento Paciência para que a banquisa os levasse em direção a alguma ilha, em março de 1916 o grupo passou muito a leste da terra firme.

Para quem conhece a região, como o biólogo e pesquisador Carlos Alejandro Echeverria, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, esses 28 homens terem sobrevivido acampados numa banquisa de gelo é surpreendente. "Na área onde eles ficaram a temperatura não passa de zero grau no auge do verão e o vento de até 160 km/h provoca sensações térmicas de até 40oC negativos", conta Echeverria, que nos últimos cinco anos passou 16 meses na Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz, instalada na ilha Rei George, no arquipélago de Shetlands do Sul.

Hoje, a realidade é bem diferente da que Shackleton e seus companheiros viveram há quase 90 anos. Há mais de 40 estações de pesquisa na Antártida. O tráfego de navios é grande. Na ilha Rei George, é possível chegar de navio, avião ou helicóptero. E só pela Estação Antártica Brasileira passam 120 pessoas por ano (no máximo 50 ao mesmo tempo). "Temos acesso à internet 24 horas por dia, geradores, telefone público e até um posto de correio", explica o pesquisador. "Sem contar que nossas roupas são bem mais quentes do que as disponíveis no início do século passado. As botas, hoje, são de couro com sola de borracha e possuem um forro especial de lã e fibra de vidro que as torna impermeáveis. E as roupas são feitas de um tipo de pele e lã que, mesmo molhada, esquenta."

Mas foi sem comunicação, suportando temperaturas tão baixas, que era possível escutar a água congelando e se alimentando muito mal que o comandante Shackleton e seus 27 tripulantes sobreviveram durante cinco meses acampados no gelo. Até que no dia 31 de março de 1916 uma rachadura na banquisa trouxe esperança para o grupo. Uma semana depois os três barcos salva-vidas - James Caird, Dudley Docker e Stancomb Wills - foram lançados ao mar. "O gelo estava endiabrado. Era uma corrida louca mantê-los nos trechos de mar aberto... Muitas vezes escapamos por pouco de ser esmagados quando as massas maiores de gelo colidiam umas com as outras", escreveu Bakewell em seu diário. Mal sabia ele que muitos desafios e provações ainda estavam por vir. Divididos nos pequenos barcos a remo, eles suportaram sete dias de viagem até alcançar a ilha Elephant. Era 15 de abril e fazia 497 dias que todos estavam à deriva. A água salgada gelada, cuja temperatura gira entre 2ºC e 5ºC, e o cansaço da viagem fizeram estragos. Grande parte dos homens desmaiou, o sal provocou assaduras, a sede inchou as línguas e o frio causou queimaduras por todo o corpo.

Travessia arriscada
Só que a ilha estava longe de ser um paraíso. Oferecia pouca proteção do mar aberto e, como já era do conhecimento de todos, estava completamente fora das rotas dos baleeiros. Os ventos impediam a montagem das barracas e os barcos salva-vidas tiveram de ser colocados em terra para ser usados como abrigo. Diante desse cenário, Shackleton decidiu partir, com outros cinco homens, a bordo do James Caird. O objetivo: chegar à estação baleeira da Geórgia do Sul, de onde haviam zarpado um ano e quatro meses antes. "Eles sabiam que aquele trecho de 1300 quilômetros pelo Atlântico Sul era, e ainda é, um dos piores mares do planeta. E que as chances de sobreviver àquela travessia, no inverno, com um barquinho de 7 metros, todo aberto, eram mínimas", admira-se Echeverria. No trajeto, os seis aventureiros enfrentaram ondas de 20 metros de altura e ventos de 130 km/h. Na ilha, ficaram 22 homens, divididos entre a esperança de resgate e a incerteza de quando ele viria.

O James Caird ficou 17 dias no mar - dez dos quais em meio a vendavais, tempestades e furacões. Guiado por um sextante pouco confiável e pela sensibilidade do navegador Frank Worsley, o grupo chegou à baía King Haakon, na ilha Geórgia do Sul, em 10 de maio. Anos mais tarde, Shackleton ainda mostrava uma cicatriz na mão esquerda causada por queimaduras e bolhas naquela viagem. Só que o desembarque não foi exatamente tranqüilo. Em vez de chegar a uma área habitada, os exploradores aportaram num lugar remoto, abandonado (na verdade, estavam a 240 quilômetros por mar das estações baleeiras mais próximas). Shackleton decidiu que ele e outros dois tripulantes atravessariam as montanhas cobertas de gelo para buscar socorro. Sem nenhum equipamento de segurança, levaram 36 horas para chegar à civilização. O capataz da estação mal acreditou na história que aqueles homens de aparência horrível contaram.

A felicidade de estar a salvo, porém, não era maior do que a necessidade de resgatar os que tinham ficado para trás. Depois de tomar banho, fazer a barba, vestir roupas limpas e se alimentar, Worsley embarcou para buscar os três que aguardavam do lado desabitado. Enquanto isso, Shackleton negociava o resgate da turma que permaneceu na ilha Elephant. Só que os problemas estavam longe de terminar. Por causa da Primeira Guerra Mundial, havia poucos navios disponíveis para executar tal tarefa.

Enquanto isso, na ilha Elephant, Frank Wild seguiu os ensinamentos do comandante Shackleton e manteve os 21 homens que haviam ficado sob seu comando em perfeito estado de saúde física e mental. Para afastar a depressão e manter acesa a esperança de rever os companheiros, Wild promovia leituras e cantorias. Para comer, o bom e velho cardápio de foca e pingüim (além do pouco que havia restado do Endurance).
Mais de quatro meses tinham se passado desde que os seis navegantes partiram no pequeno James Caird. O grupo menor, na Geórgia do Sul, ignorava as condições do grupo maior - que, por sua vez, não sabia sequer se os companheiros tinham conseguido chegar a algum lugar. Foi só no dia 30 de agosto de 1916 que o navio chileno Yelcho conseguiu chegar à ilha Elephant. Worsley e Shackleton estavam juntos no convés. Em terra, a tripulação comemorava e gritava a uma só voz: "Estamos todos bem!" Em pouco mais de uma hora, o grupo subiu a bordo. Shackleton pôde, finalmente, dar por encerrada aquela fracassada e inesquecível aventura. Em seu diário, o comandante desabafou: "Consegui. Maldito seja o almirantado... Atravessamos o inferno, mas não perdi nenhum homem".


1. 5/12/1914

Endurance parte da Geórgia do Sul rumo à Antártida


2. 18/1/1915

O navio fica aprisionado na banquisa de gelo




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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

África - Sobre homens e leões

ÁFRICA: SOBRE HOMENS E LEÕES



Imagine-se diante de um leão em plena savana africana. Enraivecido, ele avança e o agarra pelo ombro. Você ouve o rugido ensurdecedor e sente os dentes entrando em sua carne. Parece história de pescador (ou, no caso, de caçador), mas aconteceu de verdade. Com David Livingstone, o maior explorador que a África já conheceu. Perguntado sobre o que pensava durante a luta, ele respondeu, com o peculiar humor dos britânicos: "Eu me indagava qual parte do corpo ele ia comer primeiro". Mesmo com seqüelas permanentes no braço esquerdo, esse missionário escocês se aventurou pelo interior do continente negro por quase 32 anos e enfrentou perigos como poucos neste planeta.

Nessas quase três décadas, as expedições de Livingstone revolucionaram a visão da Europa sobre a África. Com exceção da colônia do Cabo, os núcleos de colonização eram precários e restritos ao litoral - não passavam de pontos de parada para navios em busca de escravos. Munido de uma espingarda e uma maleta de médico, o explorador fez três grandes percursos e caminhou milhares de quilômetros. Ao final, adicionou ao mapa mundial cerca de 46 mil quilômetros quadrados de terras, lagos, rios e cachoeiras, povoados por tribos de culturas ancestrais. "O fim da façanha geográfica é apenas o começo da empreitada missionária", era um de seus famosos ditos.

A jornada começou em Kuruman, no sul da África, em 31 de julho de 1841, quando ele tinha 28 anos. Poucos meses depois, iniciou campanhas pelo interior, ganhando a confiança dos nativos por onde passava graças ao jeito respeitoso e ao tratamento médico que oferecia. Em 1843, construiu uma casa em Mabotsa, belo vale habitado pela tribo Bakatla, o Povo do Macaco. Em seis meses, já conversava fluentemente com os nativos, que vinham pedir ajuda ao médico branco que falava sobre Jesus e o cristianismo.

Foi em Mabotsa que Livingstone teve o já referido encontro com o leão. Ferido, viu-se obrigado a retornar a Kuruman, onde se apaixonou por uma bela jovem: Mary Moffat, filha do fundador da missão local, o também escocês Robert Moffat. O casal, então, foi até Chonuane, a pouco mais de 60 quilômetros de distância. Ali, o explorador conheceria um de seus mais fiéis amigos: Sechele, líder da tribo Bakwain, que abandonou a poligamia para se converter à religião cristã. Ao longo dos anos com os bakwains, Mary e David Livingstone tiveram quatro filhos e acostumaram-se ao dia-a-dia duro. Teriam permanecido lá por décadas não fosse a seca inclemente.

Kolobeng foi o destino escolhido por Livingstone e os bakwains, mas novamente a seca atacou e, mais uma vez, o missionário deu lugar ao expedicionário. Dizia-se que além do deserto de Kalahari havia uma terra rica, habitada pelos makololos, cujo chefe, Sebituane, era velho amigo de Sechele. Em junho de 1849, Livingstone partiu disposto a cruzar o deserto, feito que os líderes tribais acreditavam ser impossível para um homem branco. Não para Livingstone. Em dois meses, ele chegou ao lago Ngami e a um rio de tamanho considerável - era a prova de que os bakwains estavam certos: a África não era apenas um imenso deserto. Aquelas águas, pensou, haveriam de se tornar rotas para uma região fértil e inexplorada. Na época, o devoto missionário já percebera que a Bíblia não salvaria os africanos. Foi então que ele consolidou a teoria que defenderia até a morte: cristianismo, comércio e civilização eram os três pilares para inserir a África no mundo e erradicar o tráfico de escravos.

A expedição voltou a Kolobeng para Livingstone buscar Sechele e sua família. Juntos, retornaram em busca da tribo Makololo. Mas as crianças não estavam preparadas para o deserto. Depois da morte de um de seus filhos, o explorador decidiu retornar para a Cidade do Cabo, de onde mandou a família de volta à Inglaterra. Era abril de 1852, a primeira vez em 11 anos que Livingstone via qualquer traço da civilização européia.

Caminho do mar
De volta ao coração da África, foi longa e difícil a terceira tentativa de chegar ao chefe makololo. Livingstone e os bakwains estiveram por várias vezes muito perto da morte, mas sobreviveram a tudo. Mais uma batalha tinha sido ganha, mas ele ainda sonhava com um caminho para o mar. A nova viagem, em direção à costa oeste, contou com a colaboração de 27 homens da tribo. Foram seis meses atravessando florestas e rios. Seis meses de privações, fome e doenças. O contato com as tribos do caminho era sempre uma incógnita. Algumas, hostis, exigiam tributos. Outras recebiam os forasteiros com simpatia, presentes e danças tradicionais. Em maio de 1854, depois de percorrer quase 2500 quilômetros (veja mais detalhes no mapa ao lado), eles chegaram ao porto português de Luanda - e muitos viram o mar pela primeira vez. "Marchamos acreditando que o que nossos ancestrais diziam era verdade, que o mundo não tinha fim", contaram os makololos. "De repente, o mundo nos disse: ‘Este é o meu fim, não há mais de mim’."

O grupo só chegou de volta às margens do rio Zambeze 18 meses depois da partida. Todos pareciam vindos da terra dos mortos. Livingstone ficara quase cego de um olho atingido por um galho e quase surdo em decorrência de uma febre reumática. Mal se recuperou, ele partiu em direção à costa leste e a um novo mundo de aventuras: escalar um formigueiro de 6 metros de altura para fugir de um búfalo, atravessar a floresta à noite, em meio à chuva torrencial, caminhar ensopado por pântanos e atravessar riachos, dormir numa pilha de grama e comer mandioca, farinha e sementes. Um dia, Livingstone avistou colunas de vapor e ouviu um barulho muito forte. Era uma queda-d’água maior do que qualquer uma já vista por um europeu. Na época, um jornalista americano escreveu: "Com um gosto duvidoso, ele propôs chamar de Victoria Falls, nome que, esperamos, não seja sancionado pelo mundo".

Chegando a Quilimane, na costa leste, Livingstone encontrou trabalho para seus homens e pôde retornar pela primeira vez à Inglaterra. Era dezembro de 1856, mais de 15 anos desde sua partida. Lá, escreveu Viagens Missionárias e Pesquisas na África do Sul, fez palestras e tornou-se uma celebridade: o único branco a atravessar a África de leste a oeste. Não demorou para ele voltar para às terras que tanto amava - com a família e à frente de uma expedição de europeus, com salário do governo britânico e recursos de sobra.

Tempos difíceis
Ironicamente, os tempos áureos de suas missões haviam terminado. Livingstone se dava muito bem com os africanos, mas sua convivência com os brancos era sofrível. Foram seis anos de desavenças e frustrações. O Zambeze mostrou-se um rio de difícil navegação e metade do tempo era gasta cortando madeira para abastecer o moderno barco. Ainda assim, a expedição descobriu o lago Niassa, o rio Shire e o lago Shirwa. Em janeiro de 1862, Mary Livingstone foi acometida por uma febre terrível e morreu. No ano seguinte, o governo britânico decidiu cortar o financiamento da expedição. Livingstone já não escondia a amargura. Com o passar do tempo, ele percebeu que suas explorações também abriam novas rotas para os traficantes. Acabou por voltar a Londres. Seria sua última temporada na Europa. Aproveitou-a ao lado dos filhos e escreveu o segundo livro, cheio de histórias de africanos capturados e transportados em péssimas condições.

A terceira expedição de Livingstone à África, em 1866, colocaria sua força de vontade e fé à prova. "Por onde andamos, vemos esqueletos humanos em todas as direções. Essa região, que há apenas 18 meses era um vale povoado de vilarejos e jardins, é agora um deserto cheio de ossadas", escreveu em seu diário. Seus homens o abandonaram, levando a caixa de remédios. Febril e esfomeado, ainda andou quilômetros até descobrir os lagos Tanganica e Moero. Ao chegar a Uiji, mais uma vez Livingstone contou com a sorte. Um homem branco aproximou-se e disse a frase que acabaria por se tornar célebre: "Doutor Livingstone, eu presumo". Era Henry Stanley, repórter do jornal New York Herald, enviado três anos antes para descobrir seu paradeiro. Os dois tornaram-se amigos. Stanley decidiu voltar, mas Livingstone recusou a oferta para acompanhá-lo. Foi seu último encontro com um branco. Doente e agonizante, chegou ao vilarejo de Chitambo, onde os moradores o instalaram numa tenda. Na manhã de 4 de maio de 1873, foi encontrado ajoelhado, em posição de oração - estava morto. Seu coração foi enterrado sob uma árvore, honra que nunca tinha sido concedida a um não-africano. O corpo embalsamado está enterrado na abadia de Westminster, na capital inglesa.
A julgar pelos objetivos que se auto-impôs, Livingstone não tinha muito a mostrar ao morrer. Falhou em encontrar a fonte do Nilo, os centros missionários com os quais sonhava demorariam a chegar e a brutalidade do tráfico não dava sinais de arrefecimento. Mas essa é uma visão muito simplista. Livingstone despertou o Ocidente para a África. Quase 150 anos depois, é muito claro que suas descobertas foram uma pequena semente para a libertação do continente - pequena, mas suficientemente importante para conceder a esse missionário escocês um lugar na lista dos maiores exploradores que a História já conheceu.

Coração negro
Aos 22 anos, David Livingstone já havia concluído os cursos de Medicina, Grego e Teologia na Universidade de Glasgow. Partiu para Londres e, convencido de que levar o cristianismo aos recônditos mais distantes era sua vocação, filiou-se à Sociedade Missionária. Pretendia ir à China, mas a Guerra do Ópio fez com que mudasse de rumo - para a África. "Por quatro meses eu vivi com ele na mesma casa, no mesmo barco, na mesma tenda, e nunca encontrei sequer um defeito.
Ele acredita que tudo dará certo, tamanha é sua fé na Providência." Assim o jornalista Henry Stanley descreveu o Livingstone que conheceu na África, em 1873. Um homem arredio aos europeus e a quaisquer regras, fossem do governo britânico ou da Sociedade Missionária de Londres, com a qual rompeu em 1856. Sentia-se em casa no deserto ou na savana, em meio aos ditos selvagens. Seu amor e dedicação estavam totalmente voltados aos povos africanos, a quem tratava com respeito e lealdade. Não à toa seu coração foi enterrado na África. É à África que ele pertence.




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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Apollo 11 - com os pés na Lua

APOLLO 11: COM OS PÉS NA LUA



Foi a maior conquista tecnológica de todos os tempos. Mesmo hoje, 35 anos depois que o homem chegou à Lua, a imagem ao lado ainda fascina e emociona. Foram nove dias de tensão e excitação, naquele julho de 1969. A saga começou no dia 16, com 1 bilhão de pessoas à frente da televisão. Na base de lançamento da Nasa, no Cabo Canaveral, o procedimento padrão dos lançamentos espaciais: contagem regressiva, ignição dos motores, decolagem do foguete. Na tela, um rastro de fumaça branca.

O Saturno V tinha 10 metros de diâmetro e 110 de altura, o equivalente a um prédio de 36 andares. Pesava 3 mil toneladas e carregava a nave Apollo 11, com seus três módulos: o de serviço, o de comando (Colúmbia) e o lunar (Eagle). A bordo, três astronautas que entrariam para a História. Neil Armstrong era o comandante da missão; Edwin Aldrin, o piloto do módulo lunar; e Michael Collins, o piloto do módulo de comando. E não cabia mais ninguém na Apollo 11. Nos 6 metros quadrados do módulo de comando, eles só podiam ficar sentados. Nas laterais e à frente ficavam os instrumentos. Havia ainda um armário com alimentos desidratados e as bolsas plásticas que serviam de banheiro.

O módulo de serviço, logo atrás, transportava os tanques de oxigênio e combustível e uma série de equipamentos. No final estava o Eagle. Com cerca de 15 toneladas e uma cabine de apenas 2,4 metros quadrados, levava os instrumentos que seriam deixados na Lua e o material necessário para fotografar e coletar amostras. Comparar os equipamentos de hoje com os da época é covardia. A memória dos computadores de bordo da Apollo era semelhante à das agendas eletrônicas de bolso atuais. E o micro que você tem em casa, para mandar e-mails e acessar a internet, é 100 vezes mais rápido e poderoso que o equipamento de 1969. O astronauta John Glenn, que participou do programa Apollo e voltou ao espaço com mais de 60 anos, em 1998, numa missão do ônibus espacial Discovery, ficou pasmo ao ver os avanços em termos de tecnologia e informática. O mesmo vale para o conforto. Os ônibus espaciais transportam oito pessoas por até 16 dias. O espaço interno destinado à tripulação é dividido em dois: um para os comandos e instrumentos de vôo e outro para as demais atividades (máquina de comida, local para dormir e banheiro).

Há 35 anos, Collins ficou sozinho no módulo de comando, enquanto Aldrin e Armstrong manobravam o Eagle. O risco de acidentes (previstos, como danos às roupas; e imprevistos, como choques com partículas; além da possibilidade de fa-lhas mecânicas ou instrumentais) era tão grande que eles levaram uma cápsula de cianureto no macacão para abreviar a morte caso necessário.

A viagem da Apollo 11 não foi a primeira aventura humana no espaço. Na verdade, a conquista da Lua era uma espécie de grande prêmio, a cereja do bolo de uma disputa que ficou conhecida como corrida espacial. O pano de fundo era a chamada Guerra Fria. Ao final da Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética haviam dividido o riquíssimo espólio da tecnologia de foguetes da Alemanha. O Saturno V, por exemplo, era fruto da evolução das temidas bombas V-1 e V-2 desenvolvidas por cientistas do regime nazista.

Os soviéticos saíram na frente da corrida espacial. Em 1957, colocaram o primeiro satélite artificial em órbita, o Sputnik 1. Uma semana depois, a cadela Laika foi o primeiro ser vivo a viajar no espaço, no Sputnik 2. No ano seguinte, os americanos criaram a Nasa e começaram seu primeiro satélite artificial, o Explorer 1. O próximo passo foi vencido, mais uma vez, pela União Soviética: em 1961, a cápsula espacial Vostok 1 levou a bordo o cosmonauta Iuri Gagárin para uma volta em torno da Terra (um passeio de 40 mil quilômetros em uma hora e 48 minutos). Só no ano seguinte os EUA mandariam o astronauta John Glenn em órbita da Terra. A Soyuz 1, lançada em 1968, era o protótipo soviético para uma viagem tripulada à Lua. Mas, na reta final, os americanos levaram a bandeirada. Gastaram cerca de 25 bilhões de dólares para lançar a Apollo, em 1969.



"Viemos em paz"
No dia 19 de julho, a nave estava no lugar previsto, a 340 mil quilômetros de distância do Cabo Canaveral, em plena órbita lunar. No dia seguinte, Armstrong e Aldrin passaram para o Eagle e começaram a descida. Num momento de grande tensão, com combustível para menos de 30 segundos, o comandante ainda teve de corrigir a trajetória para evitar que o módulo se espatifasse numa cratera cheia de rochas. Ao pôr o pé na superfície empoeirada da Lua, seis horas depois do pouso no Mar da Tranqüilidade, Armstrong falou a famosa frase: "Um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para a humanidade".

Os astronautas ficaram 21 horas e 36 minutos em solo lunar, tempo para percorrer cerca de 250 metros, montar aparelhos de medição, recolher 21 quilos de amostras do solo, tirar fotos e deixar uma placa, onde está escrito: "Aqui, homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez na Lua. Viemos em paz e por toda a humanidade". Na frente da TV, o planeta assistiu maravilhado às cenas tremidas e com muitos chiados - por mais que até hoje alguns acreditem que as imagens não passem de um filme de propaganda americano e que, na verdade, ninguém viajou até tão longe.
Para a tripulação, porém, a aventura ainda estava no meio. Faltavam ao menos duas operações arriscadíssimas: reacoplar o Eagle ao módulo de comando e acertar a inclinação exata do Colúmbia na hora de reingressar na atmosfera, para que a nave não fosse consumida pelo fogo (confira no infográfico da parte inferior destas páginas os momentos mais importantes da ida até o satélite e do regresso à Terra). No dia 24 de julho, o navio USS Hornet resgatou Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins no Oceano Pacífico. As cápsulas de cianureto não precisaram ser usadas. E eles se tornaram, para sempre, heróis da humanidade.

A AVENTURA DA IDA

Da contagem regressiva à chegada do Eagle à Lua


1. Adeus, atmosfera

Em menos de 12 minutos, três estágios do Saturno V lançaram a Apollo 11 a 185 quilômetros de altitude, numa viagem a 28 mil quilômetros por hora



2. No espaço sideral

Na órbita da Terra, bastava pouca energia para a nave ser lançada em direção à Lua. Um único motor impulsionou-a a 40 mil quilômetros por hora rumo ao satélite natural



3. Temperaturas extremas

De um lado, o calor do Sol. Do outro, o frio do espaço escuro. Para equilibrar a temperatura, uma rotação de 180 graus sobre o próprio eixo a cada 20 minutos



4. Alunissagem perigosa

Neil Armstrong assumiu o controle manual do Eagle para evitar um pouso desastroso, num local cheio de pedras. Sua pulsação chegou a 150 batimentos por minuto



DE VOLTA À TERRA

Os perigos enfrentados na viagem de retorno


5. Encomendas a bordo

Com 21 quilos de poeira e pedras lunares a bordo, Armstrong e Aldrin concluem uma manobra arriscada: o acoplamento do módulo lunar ao módulo de comando



6. Módulo de comando

Reunidos novamente no Colúmbia, os três astronautas desengatam o módulo lunar, cuja missão estava concluída. O Eagle foi abandonado na órbita da Lua



7. os riscos da reentrada

Para reentrar na atmosfera terrestre sem se incendiar (por causa do atrito com o ar), a nave precisava chegar num ângulo de mergulho predeterminado



8. O pouso no mar
Exatos oito dias, três horas e 18 minutos depois do lançamento, o módulo de comando cai nas águas do Pacífico Sul, onde os três astronautas são resgatados



1969

O traje incluía capacete e visor extraveicular, sistema de comunicação, luvas, cartucho de controle de contaminantes, bateria, dispositivo de resfriamento, bolsa com água e dispositivo de coleta de urina. Na Terra, pesava 86 quilos. Na Lua, o peso não passava de 14 quilos, devido à menor atração gravitacional



2004
A roupa é conhecida pelo nome técnico de Unidade de Mobilidade Extraveicular. O tecido ficou mais resistente e leve, mas a grande mudança é a possibilidade de acoplar, nas costas, a Unidade de Manobra Tripulada. A "mochila" permite ao astronauta locomover-se no espaço para realizar reparos na nave


Os eleitos

Neil Alden Armstrong (à esq.), o comandante da Apollo 11, estava prestes a completar 39 anos quando se tornou o primeiro homem a pisar o solo lunar. Participou da Guerra da Coréia em 1950 e depois foi para a Nasa. Em 1962, alcançou o status de astronauta. Ao sair da Nasa, tornou-se professor de Engenharia Aeroespacial e técnico em computação para aviação. O italiano Michael Collins (no centro) permaneceu no módulo de comando enquanto o Eagle descia até a Lua. Também tinha 38 anos. Entrou no terceiro grupo de astronautas, em 1963. Hoje é consultor para assuntos aeroespaciais e escritor. Edwin E. Aldrin Jr., 39 anos, foi o segundo a caminhar na Lua. Era conhecido pelo apelido, Buzz. Ph.D. em Astronáutica pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, é autor de dois livros sobre o programa espacial norte-americano.




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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Somos todos Alienígenas

SOMOS TODOS ALIENÍGENAS



Do pó viemos e ao pó voltaremos. Chandra Wickramasinghe, diretor do centro de astrobiologia da Universidade de Cardiff, no País de Gales, enxerga precisão científica na célebre passagem bíblica - pelo menos no que diz respeito à origem da vida. Para ele e sua equipe de pesquisadores, nossa existência na Terra só pode ser entendida como parte de um processo que aconteceria Universo afora: partículas microscópicas que flutuam no cosmo, os grãos de poeira interestrelar, carregando bactérias capazes de semear a vida pelo espaço.

Chandra e seu colega Fred Hoyle são os principais defensores da teoria da ascendência cósmica. Os astrônomos acreditam que a vida não surgiu em nosso planeta, mas chegou aqui importada de algum lugar do Universo. A viagem teria sido feita de carona num cometa, que colidiu com a Terra ou então espalhou bactérias que encontraram aqui condições ideais para se reproduzir e evoluir. Para Chandra, entender o surgimento da vida dessa maneira, e em escala universal, faz muito mais sentido do que aceitar que a Terra, um minúsculo lugar do cosmo, foi o cenário de um milagre de raro paralelo: a transformação da matéria em vida. Pois é exatamente nessa possibilidade que se baseia a teoria da sopa primordial, atualmente aceita pela maior parte dos especialistas na evolução do planeta.

Resposta definitiva até hoje ninguém conseguiu apresentar. A ascendência cósmica é, na verdade, extensão de uma teoria clássica conhecida como panspermia (literalmente, sementes em todo lugar), defendida pelo filósofo grego Anaxágonas, para quem o Universo é um espaço cheio de vida. A comunidade científica, no entanto, parece ter simpatizado mais com a idéia da geração espontânea, proposta por Aristóteles, e que dá respaldo à sopa primordial. Para eles, a vida terráquea surgiu de um oceano quente e rico em nutrientes que teria originado as primeiras moléculas orgânicas, há 4 bilhões de anos. Chandra explicou à Super por que nada pode ter saído desse caldeirão sem a adição de ingredientes externos.

Quais são as principais falhas presentes na teoria da sopa primordial?
Não existe nenhuma prova empírica para essa teoria. Ela é totalmente hipotética. A transformação de uma matéria não-viva em estrutura viva simples, tendo como base qualquer estimativa razoável, é astronomicamente improvável. Presumir que esse milagre aconteu justamente na Terra é um pensamento pré-Copérnico, anterior ao século 16, quando acreditávamos que éramos o centro do Universo. A evidência mais antiga de vida terrestre tem 4 bilhões de anos, um tempo em que o planeta era constantemente bombardeado por cometas. Uma sopa primordial teria dificuldades para se desenvolver nessas condições, mas a vida pode ter sido trazida pelos cometas. A teoria da ascendência cósmica se baseia em métodos científicos reconhecidos - Louis Pasteur provou, no século 19, que a vida é sempre derivada de outra vida.

Se não faz sentido acreditar que a vida surgiu espontaneamente na Terra, qual foi o processo que deu origem a ela em outro lugar do Universo?
A transformação de matéria inorgânica em microorganismos primitivos só poderia ter acontecido em escala cosmológica. Foram necessários todos os recursos de todas as galáxias do Universo para que um evento improvável como esse ocorresse. Mas, uma vez que isso tenha acontecido, a conexão vida-vida de Pasteur, a replicação e o poder de sobrevivência desses micróbios se encarregariam do resto. Não há necessidade de a vida aparecer mais que uma única vez. A ascendência cósmica lida com duas opções. A primeira delas é que, dada uma escala de tempo aberta e acesso a uma quantidade infinita de material carbonoso, a vida pode surgir espontaneamente. A segunda é que, no caso de termos um Universo finito em idade e tamanho, não descartamos a existência de um ato inteligente de criação da primeira vida.

Um ato inteligente de criação significa que Deus ou alguma forma de força superior criou a vida, em qualquer lugar que ela tenha surgido?
A hipótese de um milagre ter acontecido na Terra, um lugar minúsculo dentro do cosmo, representaria um evento único, que colocaria nosso planeta no centro do Universo. Visto assim, temos uma posição pré-Copérnico que é inaceitável. Devemos examinar racionalmente as diferentes opções para saber qual delas é mais razoável: o surgimento da vida na Terra ou no Universo como um todo.

Você acredita na existência de vida inteligente em outros planetas?
Claro que sim. A inteligência é resultado da união das peças certas de unidades cósmicas. Em algum estágio desse processo de montagem do Universo ela surgirá, inevitavelmente. Assim, eu não posso acreditar que a Terra seja a única ilha de inteligência do Universo.

Como uma bactéria pode ser capaz de chegar a um cometa e manter-se viva lá durante uma viagem espacial que pode durar milhões de anos?
Cometas recolhem bactérias vivas em nuvens interestelares durante a formação de estrelas e planetas. Em sua fase inicial, esses cometas têm um núcleo líquido e morno que facilita a multiplicação de bactérias, que podem semear a vida em lugares como a Terra ou então ser expelidas de volta ao espaço. Uma bactéria descoberta recentemente no estado americano do Novo México sobreviveu 250 milhões de anos dentro de um cristal de sal. Protegidas em pequenas pedras e pedaços de gelo, as bactérias podem durar uma eternidade.

Existe alguma prova irrefutável que confirme a teoria da ascendência cósmica?
Estamos próximos de descobrir que cometas de fato carregam microorganismos. Um trabalho recente feito em colaboração com cientistas indianos trouxe fortes indícios de que existem microorganismos derivados de cometas na alta estratosfera. Outros trabalhos na mesma linha estão em andamento e em breve teremos provas concretas de nossa ascendência cósmica. Todos os indícios sobre o espectro das poeiras interestelares e de cometas mostram semelhanças com bactérias. Acredito que temos uma espécie de galáxia grávida de vida cósmica.

A descoberta da existência de água em Marte influencia suas pesquisas?
É curioso ver a incrível resistência da comunidade científica em aceitar o parecer do Dr. Gilbert Levin, chefe de pesquisas da expedição Viking, que foi a Marte em 1976. Na época, ele e sua equipe descobriram evidências de vida microbial que nunca foram levadas a sério. Sim, água é certamente um ótimo indicador de condições apropriadas para a vida, mas temos muitas outras evidências que os cientistas se mostram relutantes em admitir. A recente descoberta de metano e hidrogênio na atmosfera marciana é um claro indício de vida. Se acontecesse em qualquer lugar da Terra, essa combinação certamente provaria um processo de fermentação. Mas, como foi em Marte, estão procurando outras explicações, como atividade vulcânica, algo que me parece duvidoso. Há um medo inato em descobrir outros tipos de vida. Quase como o medo de se deparar com um alien.

A comunidade científica em geral ainda olha com desdém a teoria da ascendência cósmica. Como isso o afeta?
Acho que opiniões não são importantes a longo prazo. Eu e meu colega, Sir Fred Hoyle, temos trilhado o caminho das observações e dos fatos. O Universo sempre terá a palavra final.




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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Qual a inflação acumulada na Historia do Brasil ?

QUAL A INFLAÇÃO ACUMULADA NA HISTÓRIA DO BRASIL?



Mais de 10 quintilhões por cento! Para ser beeeem mais exato, 10 075 561 044 855 200 000%. É esse o tamanho do apetite do dragão inflacionário de 1829 até 2003.

O número assustador combina cálculos atuais da Fundação Getúlio Vargas a estimativas da Associação Nacional das Instituições de Mercado Financeiro no livro Séries Históricas - Inflação, de 1993.

Oficialmente, a inflação só começou a ser calculada no Brasil em 1920 e de um jeito bem impreciso. As taxas eram medidas pela família de um brasileiro de classe média alta. Leo Affonseca Jr. calculava os gastos em sua casa e enviava os valores para a Fazenda Nacional.

A criação dos índices só ocorreu em 1939, com o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor de São Paulo). A partir daí, surgiram diversos indicadores. Cada um mede a inflação em diferentes estágios e faixas populacionais. O oficial, visto como indicador da inflação brasileira, é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). "A grande quantidade de índices é reflexo de um país que passou por uma hiperinflação e tem medo que ela volte", afirma o economista Salomão Quadros, da Fundação Getúlio Vargas.

As altíssimas taxas de inflação, a partir da década de 80 (veja gráfico), se tornaram um fantasma na economia brasileira. Mas a maior parte da nossa história é marcada por uma inflação controlada. Houve até períodos de deflação, ou seja, os preços diminuíam, ao invés de subir. Em 1918, a queda chegou a 10,8%.
O principal motivo para a alta foi a indexação de 1979. Se os preços subiam, por causa de uma crise internacional, por exemplo, o governo era obrigado a emitir moeda sem lastro para suprir o aumento de renda e dívida pública. Mas não se fabrica dinheiro sem conseqüências: como crescia a quantidade de moeda em circulação, o valor dela caía. Além disso, existia a chamada inflação de expectativa. Como o brasileiro já sabia que os preços iam aumentar, a alta era promovida antecipadamente.




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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Cuba anexada pelos Americanos

E SE... CUBA HOUVESSE SIDO ANEXADA PELOS AMERICANOS?



Não é exagero dizer: a história do mundo mudaria. A começar pela própria ilha, que provavelmente não seria socialista nem teria Fidel Castro como seu dirigente. Antes da revolução cubana de 1959, com o aval de uma emenda constitucional chamada Emenda Platt, os americanos entravam e saíam da ilha quando bem entendiam, controlavam as empresas produtoras de frutas e cana-de-açúcar e se esbaldavam durante o dia nas praias e à noite nos cassinos. Do jeito que as coisas iam, era de se esperar que Cuba se tornasse o 51º estado norte-americano (o país tem 50 estados mais o distrito de Colúmbia) - caso Fidel e seu exército de guerrilheiros não tivessem tomado o poder em 1º de janeiro de 1959.

Se os Estados Unidos tivessem anexado Cuba em meados da década de 50, a guerrilha talvez nem se fizesse necessária. "Os EUA não precisariam manter uma relação colonial com Cuba e a deterioração da sociedade não ocorreria. Assim, as condições materiais não seriam tão ruins a ponto de suscitar um golpe armado", afirma o historiador Newton Duarte Molon, da USP. Além disso, os instrumentos de coerção dos americanos para acabar com qualquer tentativa de guerrilha seriam bem mais fortes.
No contexto mundial, muita coisa mudaria. A União Soviética não teria uma base na América e, portanto, não levaria ogivas nucleares para perto dos Estados Unidos. E o planeta não viveria dias tão tensos quanto os 13 de 1962 conhecidos por Crise dos Mísseis - nos quais a ameaça de uma guerra mundial nuclear nunca foi tão real. Na opinião da pesquisadora Claudia Furiati, autora do livro Fidel Castro, uma Biografia Consentida, a União Soviética ficaria quietinha em seu canto. "Ela jamais se interessou em estimular a revolução nas Américas, porque a ‘repartição’ do mundo em blocos e áreas de influência estava dada", diz. Veja ao lado as possíveis manchetes de um dia qualquer de julho de 2004 no Havana Tribune, o principal jornal diário do estado americano de Cuba.




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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Futuro dos games chegou

FUTURO DOS GAMES CHEGOU



Nem só de tapete vermelho e calçada da fama vive a indústria do entretenimento. Desde 1999, os games são responsáveis por um faturamento duas vezes maior que a indústria de cinema. São 21 bilhões de dólares contra "míseros" 9 bi de Hollywood. E a última novidade nesse mercado atende pelo singelo pseudônimo de MMORPG, ou Massively Multiplayer Online Role-Playing Games (algo como "jogos massivos de interpretação online").

As três últimas letras da sigla são mais conhecidas. RPG é um tipo de jogo que se tornou popular a partir dos anos 70. No início, era jogado numa mesa. Algumas pessoas se reuniam e, a partir de uma história, criavam uma aventura comum interagindo com seus personagens.

Os jogos MMORPG são uma combinação entre RPG e os games online. O avanço da tecnologia em redes tornou possível criar um mundo virtual dentro de um computador central (servidor) e oferecer aos jogadores a possibilidade de acessá-lo através da internet. Nesse mundo, além de topar com monstros controlados pelo computador, o jogador poderia encontrar milhares de outros jogadores humanos que também estivessem vagando por aquele universo virtual.

"O grande apelo desse tipo de jogo é justamente a possibilidade de interagir com outras pessoas. As possibilidades de relacionamento se tornam infinitas", diz Delmar Galisi, coordenador do curso de design e planejamento de games da Universidade Anhembi-Morumbi. A maior prova disso é que milhares de pessoas em todo o mundo passam mais da metade do seu dia vivendo no mundo virtual, imersas em outra realidade. São pessoas que não curtem baladas com os amigos, mas não perdem uma festa na cantina de sua guilda.
Além de George Lucas - que lançou o sucesso Star Wars Galaxy no ano passado - a empresa americana Warner Bros., produtora de Matrix, também farejou a mina de ouro. Desde maio, eles estão testando a versão MMORPG da marca e prometem que, a partir do ano que vem, será possível viver no universo virtual de Neo, Trinity e Morpheus.




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sábado, 13 de novembro de 2010

Vidro - Material Incrivel

Vidro - Material Incrivel



No século 16, as pinturas passaram a retratar o mundo de maneira fiel. Em grande parte da Europa, e principalmente na Itália, quadros até então cheios de símbolos e imagens achatadas deram lugar a figuras reais com informações confiáveis sobre espaço, luminosidade e perspectiva. Foi uma revolução para a cultura humana que deu origem ao Renascimento e precipitou o desmoronamento da ordem social medieval, mas por trás dessa enorme ruptura histórica está uma invenção banal: o espelho. Um dos mestres da época, Leonardo da Vinci, sempre comparava a figura da tela com aquela refletida em um vidro metalizado. Esse macete se espalhou por diversos artistas e se cristalizou em um movimento que valorizava o real e o humano em vez do divino. Graças ao vidro, o Renascimento mudou o mundo.

Não foi a primeira vez que o vidro causou revoluções. Sem ele, a trajetória da humanidade - e especialmente a do Ocidente - seria totalmente diferente. "Algumas substâncias, como madeira, bambu, pedra e argila, podem substituir esse material em algumas situações. Mas o vidro combina diversos usos práticos com a capacidade de aumentar nosso sentido mais potente, a visão, e nosso órgão mais formidável, o cérebro", dizem o antropólogo Alan Macfarlane e o historiador Gerry Martin no livro Glass - A World History ("Vidro - Uma História do Mundo", sem versão em português).

Pense na vida sem lâmpadas. Se o vidro não existisse, seria impossível produzir luz artificial, tornando tochas e velas indispensáveis. Não haveria espelhos, aparelhos de TV, computadores, rádios, máquinas fotográficas, óculos e lentes de contato. Carros, trens, helicópteros e aviões não poderiam circular, pois as janelas protegem pilotos e passageiros sem atrapalhar sua visão. Talvez esses veículos não fossem nem inventados. Se você gosta das tecnologias e confortos do mundo moderno, agradeça ao vidro mais perto de você. Grande parte do nosso conhecimento do Universo precisou de lentes e lâminas. Os microscópios possibilitaram o desenvolvimento da medicina, a criação de remédios, os estudos sobre vírus e bactérias e a descoberta do DNA. Nos telescópios, as mesmas lentes foram responsáveis pelo entendimento do espaço, destacando planetas e galáxias invisíveis a olho nu.

A humanidade está mergulhada na utilização do vidro, essencial à arte, à tecnologia, à ciência e ao nosso bem-estar. Usamos esse material com tanta freqüência em nosso dia-a-dia que nem o percebemos - ele se torna, digamos, invisível. Para ter noção de sua grandeza é necessário deixar de olhar o que está atrás de cada lâmina e focar toda sua atenção nela mesma, por mais difícil que isso possa parecer.

Fogueira das novidades
É impressionante que tanta coisa tenha sido feita com um material que, em última análise, não passa de areia. Esquente os grãos a mais de mil graus centígrados e eles viram um líquido que, ao esfriar, se solidifica como vidro. Dependendo da fôrma em que você a colocar, essa sopa de areia se transforma em coisas tão diferentes quanto um vaso, uns óculos ou uma janela. Essa receita básica se sofisticou com o tempo e passou a incluir outros elementos, dando origem a milhares de tipos de vidro. Para aumentar a resistência, mudar de cor ou facilitar a produção, passou-se a acrescentar substâncias como soda cáustica, urânio, cal, alumínio ou chumbo. No entanto, algumas dessas impurezas correm o risco de escurecer o vidro - apenas o material em estado puro é transparente.

Ninguém sabe direito como é que a humanidade descobriu essa nova substância. Uma das hipóteses mais aceitas fala que foi há 4 mil anos, em fogueiras feitas sobre solo arenoso que, queimado, dava origem ao líquido. Nas regiões onde a descoberta aconteceu - pelas redondezas do Oriente Médio, provavelmente Egito e Mesopotâmia - a intenção dos descobridores obviamente não era estudar microorganismos ou observar planetas. Eles o usavam principalmente para criar objetos decorativos, como vasos e potes. Mesmo assim, os objetos envidraçados viraram moda e se espalharam por todo o Mediterrâneo entre 1500 e 100 a.C. Foi nessa época que muitos novos objetos e técnicas de fabricação de vidro se desenvolveram.

Por volta de 2 d.C., a história do vidro cruzou com a de um personagem histórico mais conhecido: o Império Romano. Viciados nesse material, eles abusavam dele em vitrais, lentes, espelhos, na decoração de interiores e, é claro, em taças transparentes para beber o tão apreciado vinho. Os romanos criaram a base para o mundo envidraçado em que vivemos hoje e espalharam a matéria por toda a Europa.

O Ocidente passou a viver entre belos potes, vasos e janelas, mas, convenhamos, essas não são coisas capazes de mudar o rumo de civilizações. Quando o vidro iria mostrar a que veio? Uma primeira revolução aconteceu em 1285, no norte da Itália, época em que surgiram os primeiros óculos da história. As milhares de pessoas que dependem deles para ler este texto sabem que essa novidade sem dúvida mudou o mundo. Não demorou muito: ela logo se espalhou pela Europa e foi capaz de prolongar a vida profissional de trabalhadores em 15 anos ou mais. Uma prova do poder de fogo do apetrecho veio em 1445, com a invenção da prensa de Gutenberg: as publicações passaram a ter um padrão pequeno de letras e a venda de óculos explodiu. Era só a primeira revolução feita pelo vidro.

Novos mundos
Nem todas as alternativas de vidro disponíveis hoje existiam há centenas de anos. Mesmo com recursos tão limitados, cientistas de diversas épocas viram no material uma ferramenta bastante útil para entender as leis da natureza. No final do século 16, havia um clima de curiosidade, de busca por respostas, uma crença de que leis da existência se escondiam em um universo invisível e o papel do homem era descobri-las. Para testar as novas idéias que surgiram, era preciso abrir as portas desses mundos escondidos, e a chave estava nos vidros - fossem eles de microscópios, telescópios ou simples frascos. Foi o berço da ciência como a conhecemos - o estudo do mundo por meio do tripé verificação, repetição e possibilidade de contestação. Tudo naquele estilo de quem só acredita vendo.

O vidro é essencial nos laboratórios. É fácil de limpar, selar, moldar, pode ser utilizado como isolante, condutor, é resistente a altas temperaturas e agüenta fortes pressões, como aquelas criadas pelo vácuo. E, é claro, é transparente. Outra vantagem no campo da ciência é a realização de experiências em frascos de vidro. "Salvo raras exceções, este material interfere pouco nas reações químicas, porque a força de união entre seus átomos é muito alta. Portanto, não contamina o que está dentro dele", diz o físico Walter Maigon Pontuschka, da USP.

Em meados do século 17, cientistas de várias partes da Europa começaram a combinar e aperfeiçoar lentes de aumento até chegar a algo bem parecido com os microscópios ópticos de hoje. Em 1665, na Inglaterra, o cientista Robert Hooke utilizou um desses instrumentos para observar pequenas cavidades em um pedaço de cortiça. Deu a elas o nome de células. Também analisou fósseis microscópicos a ponto de ter alguns dos primeiros indícios de que a evolução existia. Na mesma época, na Holanda, Antonie von Leeuwenhoek descobria bactérias e protozoários em qualquer objeto que colocasse embaixo de suas lentes. Esses instrumentos chegaram com poucas modificações até o século 20, quando deram origem a microscópios de elétrons e de tunelamento, capazes de estudar objetos pequenos como átomos.

A revolução causada pelo microscópio pode ser comparada às mudanças ocorridas com a invenção do telescópio, que também ocorreu no início do século 17. Trazer o distante para perto e revelar astros até então invisíveis criou a confiança de que o Universo possuía muitos fenômenos e verdades que se mal conheciam. A principal conseqüência dessa novidade, assim como daquela que revelou o mundo microscópico, foi a transformação dos conceitos e a crença de que nem sempre o óbvio é necessariamente o real.

Vida sem vidro
Mas será que muitas dessas evoluções não teriam ocorrido mesmo que nunca tivéssemos descoberto o vidro? Um bom retrato da importância do material está nos países que até o conheciam, mas não levavam seu uso a sério. No século 17, acessórios feitos com essa matéria foram levados para civilizações islâmicas, Índia, Japão e China, mas não fizeram sucesso. Isso porque nesses locais valorizavam-se muito os objetos de argila e porcelana, produzidos com arte havia gerações. "Os orientais têm curiosidade sobre vidros e cristais europeus, mas não sentem falta deles, pois acreditam que sua porcelana seja de ótima qualidade. Ela agüenta líquidos com altas temperaturas, não transmite para as mãos o calor dos chás, tem muito brilho e é bastante resistente", escreveu Du Halde, um jesuíta francês que visitou a China no século 18.

Com tantas qualidades, mudar para quê? A resposta só veio tempos depois, quando a diferença entre regiões que utilizavam e não utilizavam o vidro pôde ser observada. Quando os jesuítas foram para a China, no século 17, serviram-se do material para impressionar os habitantes locais com seus conhecimentos sobre óptica, geometria e astronomia. Somente um século depois da chegada dos missionários, os orientais descobriram a importância de estudos que envolviam objetos transparentes. Com os japoneses a história foi idêntica. No século 18, eles redescobriram a matéria esquecida durante séculos e foram à loucura com os microscópios, ou mikorosukopyumu. "Cristais de sal têm forma hexagonal, enquanto a farinha é triangular. O mofo se parece com cogumelos e saquê é como água fervendo, cheio de bolhas em movimento", descreveu um japonês maravilhado com a visão do mundo micro, então já bastante explorado pelos europeus.

A falta de óculos também pode ter influenciado a cultura desses dois últimos países, onde os habitantes têm dificuldades para enxergar longas distâncias, principalmente por uma questão genética. No caso do Japão, essa característica deu origem ao kabuki, teatro que enfatiza a interpretação corporal (o rosto dos atores é pintado com expressões fixas), algo fácil de ser identificado de longe. Já na China, a pintura típica tem seu fundo sempre borrado, sem definição exata, como a visão de um míope.
Essas histórias ficam ainda mais impressionantes quando lembramos que, até a Idade Média, o mundo árabe e o asiático estavam muito à frente da atrasada Europa. O livro de Macfarlane e Martin dá a entender que o vidro tenha muito da responsabilidade pela ultrapassagem tecnológica do Ocidente sobre o Oriente - um fenômeno histórico que se prolonga até hoje. O final da história é que, depois de usar o vidro para conquistar o mundo, o Ocidente criou formas de substituí-lo em muitos casos por outros materiais, como o plástico. Ê, ingratidão!




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terça-feira, 9 de novembro de 2010

De que somos feitos ?

DE QUE SOMOS FEITOS ?



Se um dia alguém lhe pedir para construir um planeta como a Terra, vai aqui uma dica: o segredo de toda receita, como qualquer químico ou dona-de-casa pode lhe dizer, é escolher bem os ingredientes. Cumpra direitinho esse estágio e o resto vai ser só aquele trabalho besta de bater a massa e deixá-la descansar por alguns bilhões de anos. O esforço de construir um planeta fica restrito a apenas uma pergunta: "Que diabos de ingredientes eu uso para cozinhar a Terra?"

A resposta depende da época em que você nasceu. O primeiro a tentar solucionar o problema foi o filósofo grego Empédocles (490 a 430 a.C.). Para ele, era possível construir tudo o que existe na Terra com apenas quatro elementos: ar, água, fogo e terra. De acordo com a concentração de cada um na mistura, dava para fazer coisas tão diferentes como a rocha, a madeira, o vapor ou o barro. Para haver o equilíbrio e a vida continuar a existir, tais substâncias estariam sujeitas à ação de dois princípios: amor e ódio. Os dois se comportariam como as forças responsáveis por organizar e harmonizar as quatro partes essenciais, ora misturando, ora separando cada uma delas. Pronto, estava explicado o mundo.

Era uma idéia tão engenhosa que foi aceita pelas mentes mais afiadas da Grécia, entre elas a de Aristóteles (384 a 322 a.C.), que aprimorou o sistema. Para ele, amor e ódio não só misturavam os elementos como podiam transformar um em outro. Cada um dos ingredientes básicos tinha uma temperatura e uma umidade (veja ilustração ao lado) e era só mudar essas propriedades que os elementos se transformavam. Esfriando o ar, por exemplo, consegue-se água; molhando o fogo surge o ar, e assim por diante. Essa possibilidade deu origem ao sonho de encontrar a "pedra filosofal", capaz de fazer qualquer metal virar ouro. Os chamados alquimistas se esforçavam, sempre sem sucesso, para chegar lá.

Essa história - e como a química evoluiu a partir dela - é o tema do livro The Ingredients ("Os Ingredientes", ainda não traduzido), do jornalista inglês Philip Ball. Hoje se sabe que as experiências de Aristóteles nada mais faziam que trocar o estado físico da matéria. Terra era o nome dado para todos os sólidos (desde a areia até as lanças de metal), ar batizava os gases e água identificava os líquidos. Era só resfriar o vapor e transformá-lo em líquido que ele virava outro "elemento" - mesmo que tudo não passasse de água. O problema era o fogo, um fenômeno esquisito em que partículas ficavam se movimentando, excitadas pelo calor. Os antigos pensadores perceberam essa particularidade e conviveram com ela. Mas nunca a entenderam.

BRINCANDO COM FOGO
Os mistérios do fogo tiveram que esperar até o século 17 para ganharem uma explicação - mesmo assim, bastante peculiar. Nessa época, imaginou-se que as chamas não seriam um elemento em si, mas sim uma essência inflamável contida em praticamente todas as substâncias - chamada de flogístico -, que poderia ser liberada com o fornecimento de calor. Essa teoria mudou para sempre a história da química, principalmente porque nem todos concordaram em diminuir para três a lista de ingredientes no mundo. Um dos céticos era o pastor inglês Joseph Priestley (1733-1804). Ele descobriu que, com o aquecimento do óxido de mercúrio, havia liberação de um gás especial (na verdade, oxigênio) em cuja presença era possível produzir fogo com chamas muito mais intensas. Segundo a ciência da época, isso era um problema: o fogo estava aumentando quando o flogístico já havia sido consumido. O pastor denominou esse no gás de "ar sem flogístico" e, em estudos seguintes, notou que ele possuía propriedades milagrosas, capazes até mesmo de prolongar a vida. Um ratinho, colocado em uma caixa lacrada cheia do intrigante gás, sobrevivia por mais tempo que outro roedor envolto em ar comum.

Quatro anos depois, em 1778,0 químico francês Antoine Lavoisier interpretou essas observações como indícios de que esse gás era um novo elemento e batizou-o de oxigênio. A teoria do flogístico veio abaixo. Até então, acreditava-se que uma substância queimando dentro de um recipiente fechado se apagasse uma hora porque o ar ficava saturado de flogístico. Já a nova teoria propunha que o oxigênio era consumido durante a combustão, de modo que a queima terminava quando o ar ficava pobre desse gás. A compreensão mais exata do processo de queima permitiu ainda a Lavoisier identificar os três estados físicos da matéria: sólido, líquido e gasoso. Com isso, foi possível distinguir as variações de cada substância. Era o fim definitivo das confusões que descabelaram os velhos pesquisadores - água, gelo e vapor passaram a ser simplesmente água.

Daí para uma nova definição dos ingredientes do Universo foi um pulo. "Elemento é qualquer substância que não pode ser dividida em componentes mais simples a partir de reações químicas", afirmou Lavoisier, que listou 33 deles. Nem todos estavam corretos - constavam da lista a luz, o calor e a lima, hoje conhecida como óxido de cálcio, um composto resultante da combinação entre cálcio e oxigênio.

A partir desse momento, tudo era uma questão de saber se o elemento se apresentava em sua versão mais simples. Se ele pudesse ser dividido em duas coisas diferentes, é porque não era ainda o ingrediente básico. Em 1800, já se conheciam mais de 36 elementos e a tendência era que essa lista aumentasse rapidamente. Conscientes disso, os químicos passaram a ter a preocupação de criar uma maneira fácil de representar e organizar esse monte de substâncias.

O pontapé inicial foi dado por John Dalton. Ele comparou a mesma quantidade dos 36 elementos e viu quais eram mais pesados. Dividiu então os elementos tendo por base o peso, associando um desenho para cada um deles. O resultado foi um painel confuso, formado por três dúzias de símbolos esféricos. Uma solução mais prática veio do sueco Jons Jacob Berzelius em 1811. Ele propôs que cada elemento fosse representado pela inicial do nome em latim e, em caso de coincidência, pelas duas primeiras letras. Assim, oxigênio virou O e carbono passou a ser C, enquanto o cobalto tomou-se Co.

O próximo passo seria separar os elementos em grupos, de acordo com alguns critérios. O primeiro deles, proposto por Lavoisier, era dividir as substâncias em gases, não-metais, metais e "terrenos", que incluíam a lima. Dezenas de outras tentativas se seguiram até a elaboração do modelo mais aceitável, que se tornaria a base para a tabela periódica atual. O pai dessa nova disposição foi o russo Dmitri Mendeleyev (1834-1907). Ele bolou um arranjo em que os elementos apareciam identificados pelo esquema de Berzelius e dispostos em colunas verticais (a disposição horizontal era mais comum na época). Também estavam divididos por propriedades físicas e químicas e em ordem crescente de peso. Mendeleyev teve até o cuidado de deixar lacunas na tabela, para elementos a serem descobertos (e que de fato o foram). O resultado final foi a primeira versão da tabela que aparece acima.

Essa representação ganhou força com a descoberta de partículas ainda menores que os átomos. Descobriram-se prótons - partículas de carga positiva no núcleo do átomo - e nêutrons - sem carga elétrica mas capazes de aumentar o peso do núcleo. Por fim, existem pedaços minúsculos de matéria girando em volta disso tudo, os elétrons, que têm carga negativa. A diferença entre os elementos está no número de prótons que possuem. Com essa descoberta, pode-se contar o número de ingredientes do Universo: 92. Junte todos os itens da tabela acima até chegar ao urânio e você terá material para construir um planetinha bacana.

FAZENDO OURO
Não era só na química primitiva de Aristóteles que um elemento podia se transformar em outro. Milênios depois, os cientistas observaram em laboratório uma série de metamorfoses misteriosas. Um punhado de átomos de tório, por exemplo, podia começar a emitir outro elemento, o radônio, mesmo que este não estivesse ali originalmente. Como pode?

Para chegar à resposta, os cientistas precisaram conhecer as misteriosas substâncias emitidas por alguns elementos (que hoje conhecemos como radiativos"). Essas partículas - chamadas de alfa e beta - conseguem aumentar ou diminuir o número de prótons no átomo. Aprenda a lidar com elas e será possível transformar um elemento em outro. O tórío (com 90 prótons), por exemplo, emite partículas alfa até ficar com apenas 86 prótons e, assim, virar radônio.

A descoberta reviveu o sonho dos alquimistas - produzir ouro a partir de metais comuns. Os químicos tentaram até conseguir, o que ocorreu em 1941, ao extraírem um próton do núcleo de mercúrio e transformarem o metal em ouro. Só que a experiência não era tão simples, o que acabou com o sonho de riqueza instantânea desses desbravadores. A tecnologia permitia, no entanto, aumentar a tabela. Os cientistas conheciam agora os ingredientes do Universo, mas, como qualquer químico ou dona-de-casa pode lhe dizer, ater-se à receita original é coisa de principiante. A lista, na verdade, não tem fim: sempre é possível colocar um próton a mais no núcleo e conseguir um novo componente da tabela periódica. Um átomo de urânio com um próton a mais vira um netúnio, uma substância que ninguém nunca havia visto, mas que poderia ser feita em laboratório. Desde então, o grupo formado por elementos artificiais não parou de crescer, em parte graças à variedade de reações nucleares que os cientistas descobriram.

Foi possível, por exemplo, somar dois átomos e criar os maiores elementos que aparecem na tabela periódica, alguns com mais de 110 prótons. Não é uma tarefa fácil. Essa reação, a fusão de átomos, envolve energias altíssimas e técnicas que ainda precisam ser aprimoradas. Para piorar, os átomos mais pesados emitem radiação e se transformam em outros mais leves em milésimos de segundo, dificultando a observação. Encontrar um jeito fácil de somar os átomos, no entanto, é um dos grandes sonhos dos cientistas. Esse truque é tão poderoso que está nele a fonte de energia do Sol, onde 600 bilhões de toneladas de hidrogênio são fundidas a cada segundo e transformadas em hélio, em uma temperatura que alcança 10 milhões de graus centígrados.
Até hoje, os químicos conseguiram produzir e observar 116 elementos. E provável que, no futuro, essas pesquisas levem não só a mais substâncias como a uma compreensão melhor a respeito daquelas que já conhecemos. Não é pouca coisa. O nível atômico abriga as maiores energias que o homem conhece e, por conseqüência, as maiores oportunidades. Se desvendarmos os quebra-cabeças escondidos na tabela periódica, poderemos até, quem sabe, descobrir uma receita para construir novos planetas. Mas não é preciso sonhar tanto: mudar a Terra já seria um tremendo avanço.




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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Casamento GAY - certo ou errado ?

Casamento GAY - certo ou errado ?



Até 1977, casar no Brasil era aventura para sempre. Pode parecer estranho para quem não viveu aqueles tempos, e mais estranho ainda para quem os viveu, mas naquela época a lei proibia o divórcio. E, quando finalmente o governo autorizou a separação de casais, instituiu que cada cidadão poderia fazê-lo uma única vez na vida. Na sessão que aprovou o divórcio, um parlamentar disse que o país criava uma "fábrica de menores abandonadas". O deputado Nélson Carneiro, espécie de paladino da causa, batalhou duas décadas para emplacar seu projeto de legalização. Nesse tempo, foi tratado como qualquer coisa entre o herói libertário e o anticristo que enfrentava católicos e desprezava crianças.

Hoje, para muita gente essa passagem parece um episódio folclórico dos tempos em que o Brasil era um país tacanho e conservador. Mas há quase três décadas a legalização do divórcio despertava emoções e debates tão fortes quanto a idéia de permitir, em 2004, que duas pessoas do mesmo sexo tenham permissão para se casar. Para os críticos, trata-se de uma ameaça à família, à sociedade e às crianças que serão educadas por esses casais. Para os defensores, estamos diante de uma questão de escolha individual e direitos iguais. Legalizar o casamento gay significa que o governo brasileiro está reconhecendo que naquele ato não existe nada de errado. Pelo contrário: que o casal está plenamente apto a formar uma família - provavelmente a mais fundamental de todas as instituições da sociedade, onde futuros cidadãos recebem carinho, aprendem valores morais e noções de certo e errado.

Desde 1996, o Congresso tem entre seus projetos uma proposta que autoriza a parceria civil entre homossexuais no Brasil. Por parceria civil, entenda algo muito próximo de casamento. Se fosse aprovada no ano em que foi proposta, o Brasil estaria na vanguarda dos direitos homossexuais. Hoje não é mais assim: desde 2001, na Holanda, os direitos de casamento valem para todos os cidadãos - as palavras homo e heterossexual nem são citadas pela lei. É impossível saber quantos casamentos gays aconteceram no país: os registros não dão conta se os noivos eram do mesmo sexo, assim como desconhecem se eram negros, judeus ou canhotos. Na Bélgica, Canadá e no estado americano de Massachusetts, a situação é semelhante. França, escandinavos e Buenos Aires, entre outros, já autorizam a união civil entre gays.

Do lado oposto está a maioria dos países árabes, que condenam à prisão quem transar com alguém do mesmo sexo. Ou o Zimbábue, cujo ditador Robert Mugabe enxerga gays como "subanimais" e "sem direitos". Na última década, o planeta lentamente começou a se polarizar entre nações que garantem direitos aos gays e as que não os reconhecem como cidadãos. É nesse quadro que o Brasil vai ter de se posicionar.

Procurar um lugar para a minoria homossexual dentro da sociedade não é um problema recente. Aristófanes, um dos discursantes no Symposium, de Platão, contava que a raça humana foi criada com três gêneros: os duplamente machos, os duplamente fêmeas e os que eram macho e fêmea ao mesmo tempo. Cada um deles com quatro pernas e quatro braços. Como toda boa mitologia, em algum momento as criaturas erraram e foram punidas pelos deuses, que as separam em duas partes. Desde então, estamos todos procurando nossa outra metade. Com uns 3 mil anos de antecedência, Aristófanes concebeu uma parábola para o amor nos tempos modernos, contemplando o relacionamento não só entre homens e mulheres, mas também entre homens e homens e mulheres e mulheres. Mais ainda, ofereceu uma explicação idílica e romântica para o desejo de nos aventurarmos na mais radical das declarações de amor: viver junto, e de preferência para sempre, com outra pessoa.

A LEI
Se você entende casamento como a união de dois pombinhos que dormem na mesma cama todas as noites, se amam, dividem as contas, são fiéis, moram sob o mesmo teto, brigam com certa regularidade para depois fazerem as pazes, então casamento gay já existe. Homossexuais têm relacionamentos estáveis idênticos aos dos heterossexuais. E continuarão tendo, queira sua vontade ou não. Portanto, o assunto desta reportagem não é discutir se duas pessoas do mesmo sexo têm o direito de viver juntas, mas se o Estado deve reconhecer tal relacionamento da mesma maneira como faz com um homem e uma mulher. Mesmo porque, ao pé da letra, não há nada na Constituição brasileira que proíba a união gay.

O artigo 226, que define regras para o casamento, em nenhum momento diz tratar-se de uma exclusividade para os sexos opostos. A maioria dos juristas enxerga no silêncio da principal legislação brasileira uma proibição à combinação homem com homem, mulher com mulher e uma certidão de casamento. Trata-se de uma questão de interpretação: foi aproveitando uma brecha parecida que ativistas holandeses conseguiram fazer a Suprema Corte do país afirmar que a união entre gays era legal - e assim celebrou-se o primeiro casamento gay plenamente reconhecido dos tempos modernos, dia 9 de abril de 2001, em Amsterdã.

No Brasil, o Congresso ainda tenta aprovar a lei autorizando que pessoas do mesmo sexo tenham acesso ao dispositivo legal batizado de parceria civil, que garante seu reconhecimento como casal. Não é um casamento, porque não dá aos parceiros as mesmas garantias que os casados têm, como permissão para adotar crianças. Não é também uma equiparação plena de direitos porque, se fosse, o casamento homossexual se chamaria casamento, e não parceria civil. Passeando pela pauta há oito anos, a proposta sequer entrou em votação - se entrasse, provavelmente receberia o "não" dos congressistas. "É um projeto emblemático dos direitos homossexuais, e por isso enfrenta resistência maior. Vai ser difícil aprová-lo", diz a senadora Ideli Salvatti, presidente da Frente Parlamentar pela Livre Expressão Sexual, formada por deputados e senadores. "Nenhum legislador vai desagradar seu eleitorado. O caminho para a aprovação do casamento é o Judiciário, que não pode manter uma desigualdade", afirma a desembargadora Maria Berenice Dias, especialista em direitos homossexuais.

Se for autorizada, a parceria civil representará uma conquista gay sem precedentes no Brasil. Ainda assim, entrará em vigor já obsoleta - é considerada demasiadamente preocupada com bens e patrimônio. Na França, que tem a legislação familiar considerada por especialistas como a mais liberal no mundo, o Pacto Civil de Solidariedade, como é conhecido, estipula que duas pessoas maiores de idade - de qualquer sexo - podem constituir família e regular por completo o regime de direitos e deveres entre elas. "Tudo que diz respeito ao casal, inclusive a fidelidade sexual, pode ser definido nesse documento", afirma o juiz federal Roger Raupp Rios, autor de um doutorado sobre discriminação. "Até o início do século 20 existia um conceito rígido de família: homem, mulher e criança. Hoje não é mais assim. Pessoas vivem juntas, e a lei precisa estar aberta para novas formas de casamento."

Mesmo sem amparo legal, homossexuais vêm conseguindo na Justiça a equiparação de seus relacionamentos com os de heterossexuais. E não é raro terem benefícios idênticos ao casamento - o caso da esposa de Cássia Eller, que conseguiu a guarda do filho da parceira morta, é um exemplo. Mas vitórias na Justiça não podem ser confundidas com direitos iguais. É impossível dizer que alguém obrigado a contratar um advogado e enfrentar os tribunais para ter acesso a uma herança, por exemplo, tenha os mesmos direitos de quem recebe o dinheiro automaticamente. Um exemplo: os Supremos Tribunais de Justiça e Federal devem decidir em breve se um homem que viveu 47 anos com um parceiro recém-falecido tem direito a herdar seus bens. A pedido da Super, especialistas prepararam uma lista com diferenças entre um casal heterossexual e um casal gay que mantenha relação estável. Chegaram a pelo menos 37 direitos que o país nega para aqueles que têm duas escovas de dentes azuis - ou duas rosas - no banheiro de casa. O casamento certamente encabeça a lista das desigualdades. Mas há outras. Em caso de emergência, um gay não pode autorizar que seu marido ou esposa seja submetido a uma cirurgia de risco. Aos casais homossexuais também é vetado fazer declaração do Imposto de Renda em conjunto, e deduzir dela gastos com dependentes. Ou seja, no Brasil um casal gay paga, em tese, mais impostos que seu equivalente heterossexual. Pior: recebe menos benefícios, pois, entre outros, eles raramente conseguem incluir o parceiro no plano de saúde. Todas essas desigualdades poderiam ser eliminadas com a legalização do casamento (veja mais exemplos na pág. 51).

Se o Estado faz diferença entre pessoas por causa da orientação sexual, como devemos entender o princípio, expresso na Declaração Universal dos Direitos Humanos, de que todos somos iguais perante a lei? "A Constituição é soberana para aplicar o princípio da igualdade da maneira que quiser", diz o jurista Ives Gandra Martins, da Universidade Mackenzie. "Existem inúmeras exceções ao princípio da igualdade. A proibição do casamento entre gays é só um exemplo. Da mesma maneira, existem atividades econômicas que pagam mais impostos que outras."

No final das contas, o debate sobre casamento gay é um confronto entre cidadania e valores morais. De um lado, pessoas que pagam impostos e, portanto, exigem ter os mesmos direitos que o restante da população. Do outro, aqueles para quem esse direito é uma afronta à sociedade em que preferem viver. Aqui, e em boa parte do mundo, a vontade anticasamento da maioria prevalece sobre os direitos da minoria. E isso é perigoso. "Tirar o direito da minoria é tirar o direito de todos. Ou a lei vale para todos ou ela não vale nada", diz o filósofo Roberto Romano, professor de Ética e Política da Unicamp.

A MORAL
Ao se deparar com esse tipo de reflexão, grande parte das pessoas alega valores morais para se posicionar contra o casamento gay. Em fevereiro, quando propôs um remendo na Constituição americana proibindo que homossexuais casassem, o presidente George W. Bush disse que agia para proteger "a instituição mais fundamental da civilização". O comentarista Charles Krauthammer escreveu na revista Time que a maioria dos americanos considerava gays "moral e psicologicamente repugnantes e não merecedores de aprovação social". Nos Estados Unidos, a concordância com o casamento gay oscila pouco abaixo dos 50%. Na União Européia chega a 57%, mas fica abaixo da maioria em países como Itália e Reino Unido. Na ausência de pesquisas específicas no Brasil, outros levantamentos de opinião tornam difícil acreditar que sejamos favoráveis ao reconhecimento da parceria entre pessoas do mesmo sexo. Em 1998, 60% dos entrevistados afirmaram ao Ibope que não contratariam um homossexual. No início deste ano, uma pesquisa da Unesco mostrou que 25% dos estudantes não gostariam de ter um colega de sala homossexual.

Para entender quais são os valores morais que fundamentam tal rejeição, é preciso olhar para a mais comum de suas origens: a religião. Antes disso, é importante lembrar que nenhum movimento em defesa do casamento gay pede autorização para o matrimônio religioso. Nessa área, cada doutrina é livre para estabelecer as regras que bem entender. Luta-se apenas pela autorização do casamento civil, aquele reconhecido pelo Estado e que, por sermos um país laico, deve passar ao largo das convicções religiosas da população.

Todas as grandes religiões monoteístas rejeitam o sexo homossexual. Islamismo, judaísmo e cristianismo consideram-no "antinatural". No Levítico, a Bíblia afirma que "se um homem dormir com outro homem como se fosse uma mulher, ambos cometeram uma coisa abominável. Serão punidos de morte...". Para incrementar a rejeição ao tema, as igrejas ainda consideram que o casamento é uma união de amor entre homens e mulheres, para toda vida e com o objetivo de procriar e educar as crianças. Gays, portanto, são incapazes de cumprir inteiramente a missão do casamento. "Em 2 mil anos de história, a Igreja Católica tornou-se uma perita em humanidade. E entendemos como complicada a entrega total entre dois indivíduos do mesmo sexo. A pessoa do homossexual pode ser feliz? Achamos difícil", diz dom José Benedito Simão, doutor em moral e bispo-auxiliar da Arquidiocese de São Paulo.

Se não há dúvidas sobre a condenação bíblica à homossexualidade, os objetivos do matrimônio parecem ser aliviados pelos religiosos em outras situações. Nenhuma igreja proíbe o casamento de pessoas estéreis, que sabidamente não podem procriar. As escrituras também falam sobre escravos e pena de morte, e nem mesmo os mais devotos seguem à risca esses mandamentos. "A Bíblia precisa ser constantemente reinterpretada. É uma questão de evolução. O Antigo Testamento precisa ser contextualizado a um povo antigo e sua cultura", afirma dom José.

Por que, então, se abrandaram as rejeições para alguns tabus e não para outros? A resposta está fora da Bíblia, afirma o sociólogo da religião Antônio Flávio Pierucci, da USP. Apesar de justificada em valores religiosos, a condenação à homossexualidade é fundamentada num conceito chamado de tradicionalismo pelos acadêmicos. Em geral, temos dificuldade para lidar com questões cujas respostas vão de encontro ao que aprendemos como correto. E não há dúvida que enxergar os homossexuais como iguais é uma novidade radical na realidade dos heterossexuais. "Desde que o mundo é mundo, casamento é entre homem e mulher", diz Antônio. Gays, então, teriam rompido um acordo histórico - homens dormem com mulheres e vice-versa.

O problema é que, segundo a ciência, somos incapazes de escolher e conduzir nossa orientação sexual. Como diz uma piada comum entre gays, homossexualidade não é escolha, mas falta de escolha. Pesquisas sobre o tema apontam para uma mistura de fatores biológicos, psicológicos e socioculturais nos motivos que fazem alguém ser gay (veja quadro na pág 52). Mas todas são unânimes ao afirmar que ser gay não é ideologia, crença ou frescura de meninos malcriados. Independentemente do país, cultura e religião, as estatísticas se repetem mostrando que uma parcela pouco abaixo de 10% da população prefere parceiros de mesmo sexo. Há relatos de práticas homossexuais no passado de culturas tão diferentes com os gregos ou comunidades isoladas de Papua Nova Guiné. Isso faz dos relacionamentos gays um fato tão antigo quanto a civilização humana. E nos obriga a reconhecê-los como parte do convívio em sociedade. "A homossexualidade não precisa ser explicada. Ela apenas existe", escreveu Colin Spencer no livro Homossexualidade: Uma História"

O CASAMENTO
Ter direito a se casar é o maior sonho de todos os gays, um marco da aceitação na sociedade, certo? Errado. Existe uma facção do ativismo político homossexual, em sua maioria intelectuais de esquerda, para quem o casamento deixaria os gays ainda mais invisíveis para o restante da sociedade. "O casamento mina nosso objetivo de liberação. Só haverá justiça quando formos aceitos e apoiados independentemente de nossas diferenças em relação à cultura dominante", escreveu a ativista lésbica americana Paula Ettelbrick.

Realmente, parece incrível que os gays estejam brigando pelo casamento. Em pleno século 21, essa desponta como a última causa que grande parte dos héteros escolheria para lutar. Além dos homossexuais, provavelmente apenas as instituições religiosas ainda fazem campanha para que seus fiéis mantenham-se fiéis também a um modelo milenar de relacionamento. Nas últimas três décadas, a taxa de matrimônios caiu 40% nos Estados Unidos. Não é surpreendente, então, saber que a luta pelo casamento homossexual nasceu entre correntes conservadoras do ativismo gay. Editor de Same-Sex Marriage: Pro and Con ("Casamento Gay, Pró e Contra", sem tradução para o português), o jornalista americano Andrew Sullivan é dono de uma das vozes mais ouvidas na defesa da causa. Sullivan é homossexual, conservador, republicano ferrenho, apoiou a Guerra do Iraque e acha que os gays só serão respeitados quando se comportarem como os heterossexuais. Esse tipo de argumento deixa de cabelo em pé ativistas como Paula. Do outro lado, Sullivan e seus companheiros subverteram a ordem do movimento conservador, que ficou dividido entre os que historicamente defenderam intervenções mínimas do Estado na vida das pessoas e aqueles que vêem na imagem de dois barbudos se beijando uma ameaça a valores fundamentais da sociedade.

Adversários do casamento gay dizem que autorizá-lo ameaça a "instituição casamento" e enfraquece os valores de família. Se hoje liberamos para homossexuais, por que amanhã não permitiremos a poligamia? Por que duas pessoas? E por que não três? Os defensores alegam que a união entre homossexuais fortalecerá família e casamento. E que o divórcio é uma ameaça muito maior - e nem por isso deve ser proibido. Na realidade, é difícil medir os efeitos positivos e negativos da legalização, afinal eles envolvem conceitos subjetivos. O que aconteceria com a família? Com o casamento? Depende do que você pensa dessas instituições. O pesquisador americano Stanley Kurtz, do Instituto Hoover, ligado à Universidade Stanford, analisou esses efeitos no artigo The End of Marriage in Scandinavia ("O Fim do Casamento na Escandinávia"), publicado no início do ano. Nele, Kurtz afirma que a tolerância dos países nórdicos à parceria entre gays (o casamento continua proibido) "deu à sociedade a impressão de que o casamento está fora de moda" e que "qualquer unidade familiar, inclusive a produção independente, é aceitável". O resultado disso tudo, conclui Kurtz, é que "o casamento está lentamente morrendo na Escandinávia" - cerca de 60% das crianças que nascem na Dinamarca não são filhas de pais casados.

Kurtz não ofereceu provas de que a culpa pelo quadro seja da união gay, mas constatou que os processos aconteceram no mesmo período. Perto dali, na Holanda, casamentos gays foram legalizados e pouco mudou. Três anos após serem permitidos, a polêmica sumiu das mesas de bar. "Tão logo houve a legalização, ninguém mais falou no assunto", afirma Henk Krol, editor da revista Gaykrant e líder da campanha pró-união. A última diferença legal por orientação sexual, que dava aos héteros preferência para fazer adoções no exterior, foi abolida em fevereiro.

AS CRIANÇAS
A mudança fez da Holanda também o único país a dar pleno direito de adoção para casais do mesmo sexo. E esse é outro tema espinhoso. Gays podem educar crianças sem afetar o desenvolvimento delas? A resposta passa pela própria Holanda: estima-se que o país tenha atualmente 20 mil pimpolhos legalmente adotados por casais gays. Aparentemente, sem traumas. "Todos os estudos no país indicam que paternidade e adoção gay não causam problemas às crianças", diz Rob Tielman, pesquisador da Universidade de Utrecht e uma das maiores autoridades holandesas sobre o tema.

Mas o que é bom para a Holanda não é necessariamente bom para o Brasil. Nossas diferenças culturais, diz Tielman, impedem afirmar que os resultados obtidos lá seriam iguais por aqui. É preciso ter em mente também que ausência de problemas não quer dizer que crianças criadas por gays sejam idênticas às criadas por heterossexuais. "O simples fato de escolhermos um colégio e não outro já tem enorme impacto na pessoa que nossos filhos serão. Toda influência tem conseqüências", diz a psiquiatra Carmita Abdo, do Hospital das Clínicas de São Paulo, que coordenou o projeto "Sexualidade", maior pesquisa sobre hábitos sexuais dos brasileiros. "Quando subvertemos o papel da mulher e ela deixou de cuidar dos filhos em casa para trabalhar muita coisa mudou. Estamos piores? É questão de opinião. Creio que tivemos perdas e ganhos. Mas prever essas alterações antes de elas acontecerem é praticamente impossível."

Apesar da dificuldade, algumas hipóteses podem ser formuladas para os efeitos da adoção gay. A ausência de um referencial do sexo ausente não parece ser problema - segundo Carmita, a criança é capaz de reconhecê-lo em outras pessoas próximas. É o que acontece com filhos de pais solteiros. Gays tampouco induzem crianças à homossexualidade, concluiu mais de uma dezena de estudos diferentes. Outra pesquisa, apresentada pela professora Charlotte Patterson na Associação Americana de Psicologia, em 1995, mostrou que hábitos de crianças criadas por lésbicas eram praticamente idênticos aos dos filhos de heterossexuais. Assistiam aos mesmos programas de televisão, brincavam com os mesmos brinquedos, se relacionavam com os mesmos amigos no colégio. Consenso, no entanto, ainda é uma palavra que passa longe da comunidade científica. Um pool de especialistas que analisou todas as pesquisas disponíveis sobre o tema para o Journal of Divorce and Remarriage ("Jornal do Divórcio e Recasamento") afirmou que todas tinham falhas metodológicas. Acusou pesquisadores dos dois lados de estarem engajados numa causa e terminou espetando: "Não precisamos apenas saber se existem diferenças. Temos uma decisão moral a tomar: a sociedade teria o direito de prevenir a criação de indivíduos que eventualmente seriam mais abertos a comportamentos e relacionamentos homossexuais?".
E se... tivéssemos mais gays no mundo? Certamente veríamos uma parcela da população incomodada ao se deparar freqüentemente com algo que repulsam. Mas talvez esteja nessa tensão a saída para uma convivência harmoniosa. Todos os remédios contra o preconceito envolvem um fator indispensável: tempo. Quando os Estados Unidos permitiram que brancos e negros se casassem, em 1968, 72% da população desaprovava esse tipo de relação. Somente em 1991 é que pela primeira vez a maioria das pessoas afirmou não ver problemas no casamento inter-racial. Aceitar que duas pessoas do mesmo sexo se casem e sejam reconhecidas como família é um ato doloroso para boa parte dos brasileiros. Mas não há outro jeito de termos uma sociedade mais igual. Ser tolerante é um exercício que requer cuidado diário. Exatamente como o casamento.




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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Tocador digital chinês 'clona' o novo console

09/10/09 - 13h55 - Atualizado em 09/10/09 - 14h01

Tocador digital chinês 'clona' o novo console portátil da Sony
Aparelho é mais barato do que o PSPgo e tem câmera digital.
Sony ainda não se manifestou sobre o produto.


Foto: Divulgação Tocador digital 'clona' o console portátil da Sony. (Foto: Divulgação)O site de venda de produtos feitos na China, China Grabber, colocou à venda um tocador de mídia digital que imita o novo modelo do PSP lançado recentemente pela Sony, o PSPgo. O clone do console portátil, na verdade é um tocador digital que reproduz músicas, vídeos, fotos e tem uma câmera digital.

Ele é vendido por US$ 84 (cerca de R$ 146), bem mais barato do que o PSPgo, que custa US$ 245 (algo em torno de R$ 425), mas, obviamente, não é compatível com os jogos lançados no console da Sony. Entretanto, ele possui um emulador embutido que roda jogos dos consoles da geração 8 e 16 bits. O usuário precisa baixar o jogo de algum site da internet e instalá-lo no tocador digital, que possui 4 GB de memória.

O PSPgo também reproduz músicas e vídeos, mas, diferentemente do tocador chinês, ele não tem receptor de rádio FM nem câmera fotográfica digital.

Até o momento, a Sony não se manifestou sobre o clone do seu produto.

'Clone' chinês roda jogos de consoles antigos por meio de emuladores. (Foto: Divulgação)



http://chinagrabber.com/




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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Site permite jogar clássicos do Mega Drive

16/10/09 - 15h00 - Atualizado em 16/10/09 - 16h02

Site permite jogar clássicos do Mega Drive pela internet
Jogos como ‘Sonic’, ‘Golden axe’ e ’Streets of rage’ estão disponíveis
Serviço é pago, mas jogadores podem testar site gratuitamente por 10 dias.

Não é mais necessário ter os consoles para jogar games clássicos da geração 16-bit. O site Play Sega (http://playsega.com/), da produtora Sega, permite que seus usuários joguem versões completas de títulos do videogame Mega Drive como “Sonic the hedgehog”, “Streets of rage”, “Ecco the dolphin” diretamente no navegador e sem a necessidade de instalar um programa.



Site permite que usuários joguem games clássicos do Mega Drive. (Foto: Reprodução)
Ao todo, 32 games completos estão disponíveis no site. Para jogá-los, no entanto, é preciso criar uma conta paga, que custa entre US$ 6 (assinatura por um mês) e US$ 35 (assinatura por um ano). Novos usuários, contudo, podem acessar os títulos gratuitamente por 10 dias. Depois, deverão pagar pelo serviço.

Os assinantes, também poderão criar e compartilhar fases do jogo “Sonic”, o que não era permitido no Mega Drive. Já existem mais de 200 níveis criados por usuários.




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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Site lista as 100 melhores histórias

27/12/09 - 18h15 - Atualizado em 27/12/09 - 18h17

Site lista as 100 melhores histórias em quadrinhos de todos os tempos
'Watchmen', 'A saga da Fênix Negra' e 'Maus' estão entre as 10 mais.
Eleição promovida pelo Comic Book Resources teve votação aberta.



Foto: Reprodução
Capas das HQs 'Watchmen' e 'X-Men - A saga da Fênix Negra', as duas mais votadas na eleição do site para as 100 melhores histórias em quadrinhos (Foto: Reprodução) O conceituado site norte-americano especializado em quadrinhos Comic Book Resources divulgou neste domingo (27) a lista completa das cem melhores histórias do gênero em todos os tempos. O ranking foi elaborado a partir de votação dos leitores do site.

A lista é encabeçada pela graphic novel "Watchmen", de Alan Moore e Dave Gibbons, originalmente publicada entre 1986 e 1987. A HQ da DC Comics sobre um grupo de super-heróis durante a Guerra Fria ganhou uma adaptação para o cinema neste ano, dirigida por Zack Snyder.

Em segundo lugar, ficou "A saga da Fênix Negra", arco de histórias da revista "X-Men" assinado por Chris Claremont, John Byrne e Terry Austin e publicado durante o ano de 1980 pela Marvel Comics.

Frank Miller aparece com três títulos na lista: "Batman - Ano um", "Batman - O cavaleiro das trevas" e a história "Born again", da revista "Demolidor".

Entre as dez mais votadas, apenas a graphic novel "Maus", de Art Spiegelman, não pertence ao gênero dos quadrinhos de heróis. A história, que narra a experiência do pai do quadrinista como um judeu polonês em um campo de concentração nazista, foi a primeira HQ a vencer o prestigioso Prêmio Pulitzer, em 1992.

Confira abaixo as 10 histórias mais votadas ou clique aqui para ler a lista completa no site do Comic Book Resources.

1. "Watchmen", de Alan Moore e Dave Gibbons

2. "A saga da Fênix Negra", de Chris Claremont, John Byrne e Terry Austin

3. "Born again" (Demolidor), de Frank Miller e David Mazzucchelli

4. "Batman - Ano um", de Frank Miller e David Mazzucchelli

5. "Batman - O cavaleiro das trevas", de Frank Miller e Klaus Janson

6. "All star Superman", de Grant Morrison e Frank Quitely

7. "Crise nas infinitas terras", de Marv Wolfman, George Perez, Dick Giordano e Jerry Ordway

8. "Sandman - Estação das brumas", de Neil Gaiman, Kelley Jones, Mike Dringenberg, Malcolm Jones III, Matt Wagner, Dick Giordano, George Pratt e P. Craig Russell

9."Reino do amanhã", de Mark Waid e Alex Ross

10. "Maus - A história de um sobrevivente", de Art Spiegelman




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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sistema impede cirurgiões de esquecer compressas

16/06/09 - 19h36 - Atualizado em 16/06/09 - 19h36

Sistema impede cirurgiões de esquecer compressas dentro do paciente
Técnica usa rádio-frequência para contabilizar compressas.
Tecnologia é comercializada por empresa de Pittsburgh, nos EUA.

Como ter certeza de que todas as compressas usadas em uma cirurgia foram recolhidas e nenhuma ficou dentro do paciente? Um sistema que conta as compressas oferecidas ao cirurgião, confere se todas foram recolhidas e avisa que alguma está faltando promete facilitar a vida de toda a equipe cirúrgica.

O sistema se chama Smart Sponge e foi lançado no mercado norte-americano por uma empresa de Pittsburgh. O método foi testado na Universidade de Stanford há 4 anos e essa é a primeira iniciativa comercial com a nova tecnologia.

As compressas usam identificadores de rádio-frequência, pequenos chips, colocados em cada compressa cirúrgica. Quando a intrumentadora abre o pacote de compressas um leitor eletrônico “conta” quantas serão utilizadas.

O total de compressas disponíveis aparece em um monitor na coluna de entrada. Após a utilização a compressa é descartada em um recipiente que identifica o retorno e dá baixa da compressa na lista de entrada e a coloca em outra coluna.

Se os valores não batem ao final da cirurgia, um aviso luminoso e sonoro alerta a equipe de que faltam compressas. O cirurgião pode lançar mão de um sensor parecido com uma varinha que indicará onde está a compressa perdida.

Nos Estados Unidos acontecem mais de 3 mil casos de esquecimento de compressas ou instrumentos cirúrgicos dentro de pacientes por ano.

Uma compressa deixada dentro do corpo de um paciente pode levar anos até causar problemas ou mesmo complicar um quadro de pós-operatório, levando a infecções graves muito rapidamente.

A tecnologia de identificação por rádio-frequência nasceu durante a Segunda Guerra Mundial, quando os pilotos precisavam saber sem necessidade de usar comunicação verbal quem era amigo ou inimigo.

As etiquetas atuais emitem sinais de rádio que além de permitir a localização do produto permitem sua identificação.

Imagine que ao colocar um produto dentro de seu carrinho de supermercado ele seja identificado, permitindo ao sistema da loja sugerir a você um acompanhamento para aquela compra. Por exemplo, se for um determinado tipo de vinho, uma mensagem apareceria em uma pequena tela do carrinho avisando que na sessão de queijos existe um determinado tipo que vai muito bem com o vinho que foi escolhido pelo cliente.

Um hospital de Nova York anunciou que começará a usar a nova técnica ainda esse ano.

O custo do sistema é de cerca de 15 mil dólares cada, alem das compressas especiais. A estimativa é de o custo adicionado a cada procedimento cirúrgico seja de 30 dólares por cirurgia. Pequeno se comparado aos milhares de dólares que um erro desse pode custar em reparações judiciais.




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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sexo diário melhora qualidade do esperma

30/06/09 - 15h29 - Atualizado em 30/06/09 - 17h27

Sexo diário melhora qualidade do esperma, diz estudo
Ejaculações frequentes reduziriam riscos de danos no DNA do esperma, afirmam pesquisadores.

Um estudo australiano sugere que fazer sexo todos os dias melhora a qualidade do esperma e poderia aumentar as chances de gravidez.

A pesquisa do Sydney IVF, um centro de tratamento de infertilidade, foi apresentada em Amsterdã, na Holanda, durante um seminário da Sociedade Europeia para Reprodução e Embriologia.

Os pesquisadores analisaram 118 homens com problemas de infertilidade e os resultados apontam que oito em cada dez participantes apresentaram uma melhora média de 12% nos danos do DNA do esperma depois de sete dias de ejaculação diária.

Além disso, o esperma também se tornou mais ativo durante a semana de análise, com um pequeno aumento na mobilidade.

O estudo observou ainda uma queda no número de espermatozóides no sêmen de 180 milhões para 70 milhões durante o período. Segundo os pesquisadores, apesar da queda, os homens permaneceram no nível normal de fertilidade.

Danos
O pesquisador David Greening, que liderou o estudo, disse que o conselho geral para os casais tem sido o de fazer sexo a cada dois ou três dias.

Ele explica, no entanto, que a melhora na qualidade do esperma observada a partir da ejaculação diária poderia ser explicada pois os espermas acumulados durante dias podem apresentar mais deformações pois ficam expostos a radicais livres durante o tempo em que ficam armazenados nos epidídimos - pequenos canais localizados nos testículos.

Segundo Greening, apesar dos resultados promissores, mais testes são necessários para identificar se os benefícios da ejaculação diária podem ser observados também em homens sem problemas de infertilidade.

Ele alerta que fazer sexo todos os dias por muito tempo -- um período de 15 dias, por exemplo -- poderia reduzir demais o número de espermatozóides.

Greening explica que "muito sexo diário" é recomendado no período de ovulação da mulher para aumentar as chances de gravidez.

De acordo com o pesquisador, os resultados do estudo podem ter implicações para casais que estão fazendo tratamento de fertilização in vitro. Isso porque os homens que passam por esse tipo de tratamento são aconselhados a não manter relações sexuais por pelo menos dois dias para aumentar o número de espermatozoides na hora da ejaculação.

Casos individuais
Segundo o especialista em fertilidade Alan Pacey, da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, a descoberta de que ejaculações diárias melhoram as chances de gravidez é interessante, mas seria errado pensar que esse é o caso para todos os homens.

"Por exemplo, para homens que já possuem pouca quantidade de esperma, as ejaculações diárias podem reduzir ainda mais esse total e apesar de o esperma ser mais saudável, o número reduzido pode impedir as chances de uma concepção normal", disse Pacey.

Ele afirma ainda que o melhor conselho geral para casais que estão tentando engravidar naturalmente seria "manter relações a cada dois dias para garantir a saúde do esperma em cada ocasião".

Greening explica ainda que esse conselho pode ser diferente para homens que estão se preparando para tratamentos como a fertilização in vitro. Segundo ele, exames que medem os danos no DNA do esperma podem alterar a recomendação médica sobre a frequência das relações sexuais.




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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Primogênitos sofrem mais pressão dos pais

29/06/09 - 08h36 - Atualizado em 29/06/09 - 10h28

Primogênitos sofrem mais pressão dos pais, sugere pesquisa
Enquete com 10 mil mães indicou que expectativa sobre desempenho do 1º filho é maior do que nos filhos seguintes.

Os filhos primogênitos têm quase o dobro de probabilidade de enfrentar pressão dos pais para ter um bom desempenho escolar em relação aos irmãos mais novos, sugeriu pesquisa de site sobre paternidade.

A pesquisa envolveu quase dez mil mães, que responderam a perguntas formuladas pelo site Netmums.com.

Entre as questões estava se as mães tinham expectativas diferentes em relação ao desempenho acadêmico dos filhos, com base em sua ordem de nascença.

Cerca de 35% disseram acreditar que seu primeiro filho teria um melhor desempenho escolar, 6% disseram que isso ocorreria com o filho do meio e 15%, com o filho mais novo.

Mas muitas mães disseram que acreditam que o filho mais velho seria o mais sujeito a sofrer de ansiedade ou depressão mais tarde na vida.

Apenas 7% das mães disseram que o seu filho mais velho teria uma vida feliz, enquanto 35% disseram que isto aconteceria com o filho mais novo.

Das mães entrevistadas, 45% disseram que acreditavam que o seu filho primogênito teria maior probabilidade de sofrer de ansiedade ou depressão, em comparação a apenas 6% que disseram que isso poderia ocorrer com o seu filho mais novo.

O poder da identificação
Um total de 39% das mães consultadas disseram que elas se identificavam mais com o filho mais velho, 7% disseram que isso ocorria em relação ao filho do meio e 6%, com o caçula.

A pesquisa concluiu: "Isto pode explicar porque elas têm uma expectativa maior para aquela criança e talvez seja por isso que acham justificável colocar uma pressão maior para que aquela criança seja bem sucedida.

A psicóloga Tanya Byron disse: "Deu-se muita importância às dificuldades que os filhos do meio enfrentam como resultado de estarem espremidos entre os irmãos. É significativo, contudo, que esta nova pesquisa confirme a possível existência do que pode ser chamado de 'síndrome do filho mais velho' em algumas famílias."

"Parece que poderia haver uma tendência para que os pais invistam mais tempo e energia em seu filho mais velho, em parte porque, como esta pesquisa mostra, os pais tendem a ver mais de si mesmos no primeiro filho e, portanto, projetam suas aspirações neles."

"As evidências mostram que isto pode ter efeitos benéficos nos níveis de inteligência mas o lado negativo é que, por causa desta atenção extra, eles podem não desenvolver a atitude descontraída de seus irmãos mais novos, que podem ser criados de uma maneira mais relaxada."

A fundadora do site Netmums.com, Siobhan Freegard, disse: "Esperamos que esta pesquisa mostre aos pais que eles não estão sozinhos quando adotam maus hábitos, que podem incluir colocar responsabilidade em demasia sobre seus filhos mais velhos".




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terça-feira, 7 de setembro de 2010

‘Praga da dança’ matou centenas de habitantes

13/02/10 - 10h00 - Atualizado em 13/02/10 - 10h00

‘Praga da dança’ matou centenas de habitantes de Estrasburgo em 1518
Epidemia começou em julho, com mulher bailando sem parar por 6 dias.
Transe acabou envolvendo centenas de pessoas e durou até setembro.


Carnaval epidêmico - Vítimas da febre da dança morriam de ataque cardíaco, derrame ou exaustão (Imagem: reprodução)

Em julho de 1518, a cidade francesa de Estrasburgo, na Alsácia (então parte do Sacro Império Romano-Germânico) viveu um carnaval nada feliz. Uma mulher, Frau Troffea (dona Troffea), começou a dançar em uma viela e só parou quatro a seis dias depois, quando seu exemplo já era seguido por mais de 30 pessoas. Quando a febre da dança completava um mês, havia uns 400 alsacianos rodopiando e pulando sem parar debaixo do Sol de verão do Hemisfério Norte. Lá para setembro, a maioria havia morrido de ataque cardíaco, derrame cerebral, exaustão ou pura e simplesmente por causa do calor. Reza a lenda que se tratava de um bloco carnavaleso involuntário: na realidade ninguém queria dançar, mas ninguém conseguia parar. Os enlutados que sobraram ficaram perplexos para o resto da vida.



Para provar que a epidemia de dança compulsiva não foi lenda coisa nenhuma, o historiador John Waller lançou, 490 anos depois, um livro de 276 páginas sobre o frenesi mortal: “A Time to Dance, A Time to Die: The Extraordinary Story of the Dancing Plague of 1518”. Segundo o autor, registros históricos documentam as mortes pela fúria dançante: anotações de médicos, sermões, crônicas locais e atas do conselho de Estrasburgo.



276 páginas - Historiador recuperou documentos da época atestando as mortes pela fúria dançante (Imagem: reprodução)
Um outro especialista, Eugene Backman, já havia escrito em 1952 o livro "Religious Dances in the Christian Church and in Popular Medicine". A tese é que os alsacianos ingeriram um tipo de fungo (Ergot fungi), um mofo que cresce nos talos úmidos de centeio, e ficaram doidões. (Tartarato de ergotamina é componente do ácido lisérgico, o LSD.)

Waller contesta Backman. Intoxicação por pão embolorado poderia sim desencadear convulsões violentas e alucinações, mas não movimentos coordenados que duraram dias.

O sociólogo Robert Bartholomew propôs a teoria de que o povo estava na verdade cumprindo o ritual de uma seita herética. Mas Waller repete: há evidência de que os dançarinos não queriam dançar (expressavam medo e desespero, segundo os relatos antigos). E pondera que é importante considerar o contexto de miséria humana que precedeu o carnaval sinistro: doenças como sífilis, varíola e hanseníase, fome pela perda de colheitas e mendicância generalizada. O ambiente era propício para superstições.

Uma delas era que se alguém causasse a ira de São Vito (também conhecido por São Guido), ele enviaria sobre os pecadores a praga da dança compulsiva. A conclusão de Waller é que o carnaval epidêmico foi uma “enfermidade psicogênica de massa”, uma histeria coletiva precedida por estresse psicológico intolerável.

Nonstop dancing – Gravura do artista Henricus Hondius (1573-1610) retrata três mulheres acometidas pela praga da dança; obra é baseada em desenho original de Peter Brueghel, que teria testemunhado um dos surtos subsequentes, em 1564 na região de Flandres (Imagem: reprodução)
Outros seis ou sete surtos afetaram localidades belgas depois da bagunça iniciada por Frau Troffea. O mais recente que se tem notícia ocorreu em Madagascar na década de 1840.




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terça-feira, 7 de setembro de 2010

'Peixe mais feio do mundo' corre risco de extinção

26/01/10 - 12h28 - Atualizado em 26/01/10 - 17h30

'Peixe mais feio do mundo' corre risco de extinção, diz jornal
O melancólico ‘Psychrolutes marcidus’ habita águas profundas.
Pesca de arrasto na Austrália e Nova Zelândia está dizimando espécie.



Foto: reprodução Sem nenhum motivo para sorrir: 'Psychrolutes marcidus' tem corpo gelatinoso e não é comestível, mas está sendo capturado junto com camarões e lagostas nas águas profundas entre Austrália e Nova Zelândia (Foto: reprodução)O peixe da espécie Psychrolutes marcidus, conhecido por blobfish e por uma cara que dá pena, está em risco de extinção. A informação está no site do jornal britânico "Daily Mail". O hábitat da criatura é a costa sudeste da Austrália, em águas profundas. A risco de extinção vem do excesso de pesca por traineiras, barcos de pesca que fazem uso de redes de arrastão para amealhar suas vítimas.

O inchado habitante das profundezas, diz reportagem do site MailOnline, pode chegar a cerca de 30,5 centímetros e vive a 800 metros de profundidade, então é visto muito raramente (felizmente). Mas está sendo levado pelas redes com as espécies que são preciosas à atividade pesqueira. Ele mesmo não é para se comer, logo não interessa, mas deu o azar de viver nas mesmas paragens de outros seres oceânicos mais apetitosos, entre os quais camarões e lagostas.

Callum Roberts, especialista nas profundezas do mar da Universidade de York, explica que o P. marcidus tem todas as razões do mundo para ser um bicho taciturno, com um jeitão miserável. “São muito vulneráveis a ser arrastados pelas redes e, pelo que sabemos, seu hábitat é restrito a essas áreas”, explica Roberts, autor do livro “The Unnatural History of the Sea” (A História não natural do Mar).

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Tecidos do blobfish são gelatinosos, com densidade um pouco inferior à da água
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“As frotas de traineiras de águas profundas da Austrália e da Nova Zelândia são umas das mais ativas do mundo, então se você é um peixe desses, ali não é um bom lugar para viver.” A pescaria com redes de arrastão é uma das formas mais predatórias da atividade.

Os tecidos do blobfish são gelatinosos, com densidade um pouco inferior à da água, o que permite que flutue. Quase não tem músculos, mas ainda assim se vira muito bem: vai engolindo detritos que aparecem na frente dele.




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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Nova dieta de vacas promete reduzir flatos

30/06/09 - 05h30 - Atualizado em 30/06/09 - 05h30

Nova dieta de vacas promete reduzir flatos que aceleram aquecimento global
Principal iniciativa é aumentar presença de ômega-3 na dieta bovina.
Resultados podem ser de 30% menos gases-estufa vindos do rebanho.

Ruminando em uma recente manhã ensolarada, Libby, uma vaca Holstein, pausou para fazer sua parte na batalha contra o aquecimento global: emitir um arroto aromatizado. Libby, com seis anos de idade, e as outras 74 vacas leiteiras da fazenda de Guy Choiniere estão no centro de um experimento para determinar se uma mudança na alimentação pode ajudá-las a expelir menos metano, um potente gás retentor de calor, associado às mudanças climáticas.

Desde janeiro, vacas em 15 fazendas de Vermont têm seus depósitos de grãos adaptados para incluir mais plantas como alfafa e linhaça – que, ao contrário do milho e da soja, imitam as gramas da primavera. Os animais evoluíram, há muito tempo, para comê-las. De acordo com a última medição, em meados de maio, a liberação de metano pelo rebanho de Choiniere caiu 18%. Enquanto isso, a produção de leite se manteve a mesma.

O programa foi iniciado pela Stonyfield Farm, fabricante de iogurte, nas fazendas de Vermont fornecedoras de leite orgânico. Choiniere, criador de gado leiteiro da terceira geração, que virou orgânico em 2003, disse sentir que o resultado seria bom, mesmo antes de receber os resultados. "Elas estão mais saudáveis", disse ele, referindo-se às suas vacas. "A pele está mais brilhosa e o hálito, mais doce."

Adocicar o hálito das vacas é uma questão urgente, afirmam cientistas do clima. Esses animais possuem bactérias digestivas no estômago, que fazem os bichos expelirem metano, o segundo gás retentor de calor mais significativo, depois do dióxido de carbono. Apesar de ser muito menos comum na atmosfera do que o dióxido de carbono, sua capacidade de retenção de calor é 20 vezes maior.

Inventário
Frank Mitloehner, professor da Universidade da Califórnia que coloca vacas em tendas cercadas e mede "erupções" dos animais, afirma que uma vaca normal expele – grande parte através de arrotos, mas também por flatulência – de 90 a 180 quilos de metano por ano.

Em um cenário mais amplo, com o crescimento da produção mundial de leite e carne previsto para o dobro nos próximos 30 anos, as Nações Unidas consideraram os rebanhos como uma das ameaças de curto prazo mais sérias para o clima do planeta. Um relatório de 2006 analisando o impacto ambiental das vacas no mundo todo, incluindo o desmatamento de florestas para a criação de pastos, estimou que esses animais podem se tornar mais perigosos para a atmosfera da Terra do que caminhões e carros juntos.

Nos Estados Unidos, onde a produção média de leite por vaca mais que quadruplicou desde a década de 1950, menos vacas são necessárias para produzir um litro de leite. Assim, o total de emissões de gases do efeito estufa pela indústria leiteira americana, por galão, é relativamente baixo em relação às emissões de países menos industrializados. A Dairy Management Inc., braço promocional e de pesquisa da indústria de laticínios, afirma corresponder a apenas 2% das emissões do país de gases retentores de calor – a maior parte é o metano das vacas.

Ainda assim, Erin Fitzgerald, diretora de consultoria social e ambiental da Dairy Management, afirma que a indústria quer evitar a possibilidade de que os clientes possam igualar produtos lácteos a, digamos, uma mina de carvão. A instituição iniciou o programa da "vaca do futuro", buscando formas de reduzir as emissões totais da indústria em 25% até o final da próxima década.

Análise completa
O professor William Wailes, chefe do departamento de ciência animal da Universidade do Colorado, envolvido no projeto da vaca do futuro, afirma que os cientistas estão analisando tudo, da genética – vacas que, naturalmente, expelem menos metano – a adaptações das bactérias no estômago das vacas. No curto prazo, disse Wailes, mudanças na alimentação têm sido mais promissoras.

A Stonyfield, que começou como um braço de levantamento de fundos para uma escola sem fins lucrativos de laticínios orgânicos e ainda tem uma tendência progressista, tem trabalhado no problema há mais tempo que a maioria.

Nancy Hirshberg, vice-presidente de recursos naturais da Stonyfield, autorizou uma avaliação completa do impacto de sua empresa nas mudanças climáticas, em 1999, que se estendeu às emissões de alguns de seus fornecedores. "Fiquei chocada quando recebi o relatório", disse Hirshberg, "pois ele apontava a produção de leite como nosso principal impacto. Não era a queima de combustíveis fósseis para o transporte e a embalagem, mas a produção de leite. Ficamos no chão". A partir daquele momento, Hirshberg começou a buscar uma forma de fazer as vacas emitirem menos metano.

Uma solução potencial foi oferecida pelo Grupo Danone, fabricantes franceses do iogurte Danone e da água Evian, que comprou ações majoritárias da Stonyfield, em 2003. Cientistas que trabalham com o Grupo Danone estavam estudando por que suas vacas eram mais saudáveis e produziam mais leite na primavera. A resposta, determinaram os cientistas, é que o pasto da primavera é mais rico em ácidos graxos ômega-3, capazes de ajudar o trato digestivo das vacas a operar de forma mais suave.

O milho e a soja, alimentos que, graças à ajuda governamental pós-guerra, se tornaram dominantes na indústria leiteira, têm um tipo completamente diferente de estrutura de ácido graxo. Quando os cientistas começaram a colocar concentrações maiores de ômega-3 na comida das vacas durante todo o ano, os animais ficaram mais robustos, o trato digestivo funcionava melhor e as vacas produziam menos metano.

Na França
A nova alimentação é usada em 600 fazendas na França, segundo Julia Laurain, representante da Valorex SAS, empresa francesa produtora de aditivos alimentares e que trabalha com a Stonyfield para trazer o programa aos Estados Unidos.

A razão pela qual os fazendeiros gostam de milho e soja é que eles são uma fonte abundante e barata de energia e proteína – e isso pode levar a alguma resistência a substituí-los por outros elementos. No entanto, Laurain afirmou que o linho custa menos que a soja, apesar da flutuação do preço dos grãos. Mesmo assim, o linho, cultivado no Canadá, é geralmente aquecido para liberar o óleo em sua semente e conceder o máximo benefício à vaca. Por enquanto, é caro, pois não existe fábrica para processar o linho nos Estados Unidos, e ele está sendo enviado da Europa.

Se o programa-piloto fosse expandido, disse ela, uma instalação de aquecimento seria construída nos Estados Unidos, e os custos de processamento seriam reduzidos. Laurain sustenta que, mesmo que a alimentação tenha preço mais alto, ela permite economia de custos, pois a produção de leite aumenta cerca de 10% e os animais crescem mais saudáveis, vivem mais e produzem leite por mais tempo.

Os resultados da redução de metano têm sido muito mais significativos na França do que o piloto de Vermont – cerca de 30% –, pois o alimento é distribuído aqui não só para fazendas orgânicas, onde os animais já comem pasto pelo menos metade do ano, mas também para grandes fazendas industriais.

Fazendas do programa da Stonyfield, como a de Choiniere, também dependem do método da Valorex para medir a redução de metano, que envolve a análise de ácidos graxos no leite das vacas. Wailes, da Universidade do Colorado, acredita que o método para analisar a redução das emissões de metano é promissor. "Acredito que isso é totalmente possível", disse ele.

Entretanto, Choiniere afirma que, independente dos resultados dos testes, ele planeja continuar com o novo sistema de alimentação. "Elas estão mais saudáveis e felizes", disse ele, referindo-se às suas vacas, "e é isso que realmente importa para mim".




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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Neandertal usava pintura corporal e bijuterias

09/01/10 - 09h41 - Atualizado em 09/01/10 - 10h53

Neandertal usava pintura corporal e bijuterias, diz estudo
Cientistas acreditam que espécie pode ter tido hábitos mais sofisticados do que se pensava.

Uma equipe de pesquisadores disse que encontrou as primeiras evidências convincentes de que o homem de Neandertal pintava o corpo e usava bijuteria há 50 mil anos.

Conchas contendo resíduos de pigmentos usados para este fim foram encontradas em dois sítios arqueológicos em Múrcia, no sul da Espanha.

O arqueólogo português, João Zilhão, que lidera a equipe a partir da Universidade de Bristol, na Inglaterra, disse que foram examinadas conchas que eram usadas como utensílios para a mistura e armazenamento de pigmentos.

Bastões pretos com um pigmento à base de manganês podem ter sido usados como tinta para o corpo. Artefatos semelhantes foram encontrados na África no passado.

"(Mas) esta é a primeira evidência segura do uso de cosméticos", disse o arqueólogo à BBC. "A utilização destas receitas complexas é novidade. É mais do que tinta para o corpo."

Os cientistas encontraram fragmentos de um pigmento amarelo que, segundo eles, pode ter sido usado como base para maquiagem.

Eles também descobriram um pó vermelho junto com manchas de um mineral negro brilhante.

Algumas das conchas, entalhadas e pintadas com cores fortes, também podem ter sido usadas como bijuteria.

Sofisticação
Até agora, muitos especialistas acreditavam que só os seres humanos modernos usavam maquiagem como adorno ou para rituais.

Durante um período na pré-história Neandertais e humanos podem ter compartilhado a Terra, mas Zilhão disse que a descoberta de sua equipe data de 10 mil anos antes do contato entre ambos e, portanto, ela não indicaria uma influência humana. Zilhão vê na prática do uso de pintura corporal e bijuteria um certo grau de sofisticação.

"As pessoas têm que acabar com essa idéia de que os Neandertais eram débeis mentais", afirmou.




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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Médico mostra como indústria de alimentos manipula

29/06/09 - 12h06 - Atualizado em 29/06/09 - 12h06

Médico mostra como indústria de alimentos manipula paixão pela comida
Livro estuda combinação de sabores que torna alimentos irresistíveis.
Para especialista, é possível treinar organismo para evitar excessos.



Foto: Reprodução Por que achamos esse tipo de comida tão irresistível? (Foto: Reprodução) Como diretor da FDA (Food and Drug Administration), Dr. David A. Kessler serviu a dois presidentes e brigou com o congresso e com a indústria de tabaco. No entanto, o pediatra formado em Harvard descobriu ser impotente contra o poder de um cookie de chocolate.

Em um experimento, Kessler testou sua força de vontade ao comprar dois atraentes cookies de chocolate que ele não planejava comer. Em casa, ele se pegou olhando para os cookies, até mesmo distraído pela lembrança dos pedaços de chocolate enquanto saía do cômodo. Ele saiu de casa, e os cookies permaneceram intactos. Sentindo-se um vencedor, ele parou para tomar um café, viu cookies no balcão e devorou um.

"Por que aquele cookie de chocolate tem tanto poder sobre mim?", perguntou Kessler em uma entrevista. "É o cookie, a representação do cookie na minha mente? Passei sete anos tentando descobrir uma resposta."

O resultado do questionamento de Kessler é um livro novo fascinante, "The End of Overeating: Taking Control of the Insatiable American Appetite", lançado pela Rodale (em tradução livre "O Fim do Exagero: Controlando o Insaciável Apetite Americano").

Rótulo-padrão
Durante seus anos de trabalho na FDA, Kessler atuou fortemente, organizando a agência, pressionando por aprovações mais rápidas de medicamentos, e supervisionando a criação do rótulo-padrão nutricional nas embalagens de alimentos. Entretanto, Kessler talvez seja mais conhecido por seus esforços para investigar e regulamentar a indústria do tabaco, além de sua acusação de que fabricantes de cigarro manipularam intencionalmente o conteúdo de nicotina para aumentar a capacidade dos produtos de viciar o usuário.

No livro "The End of Overeating", Kessler descobre algumas similaridades na indústria de alimentos, que combina e cria comidas de tal forma que intercepta nosso circuito cerebral e estimula nosso desejo de querer mais.

Quando se trata de estimular o cérebro, observou Kessler, ingredientes individuais não são particularmente potentes. Porém, ao combinar gorduras, açúcar e sal em diversas formas, os fabricantes de alimentos basicamente interceptaram nosso sistema de recompensa cerebral, criando um círculo de retroalimentação que estimula nosso desejo de comer e nos deixa querendo mais e mais, mesmo estando satisfeitos.

Kessler não está convencido de que os fabricantes de alimentos entendem totalmente a neurociência das forças deflagradas por eles, mas essas empresas certamente entendem o comportamento, preferências de gosto e desejos humanos. Na verdade, ele oferece uma descrição de como restaurantes e fabricantes de alimentos manipulam ingredientes para chegar ao "ponto da felicidade". Alimentos que contêm açúcar, gordura ou sal em quantidades muito pequenas ou muito grandes são sem graça ou exagerados. No entanto, cientistas alimentares trabalham duro para encontrar o ponto exato a partir do qual extraímos o maior prazer da gordura, do açúcar e do sal.

Descendo fácil
O resultado é que cadeias de restaurantes, como a americana Chili, cozinham "alimentos hiper-saborosos que exigem pouca mastigação e descem facilmente", observa o pesquisador. Kessler relata que a barra de chocolate Snicker, por exemplo, "é extraordinariamente bem projetada". Enquanto a mastigamos, o açúcar dissolve, a gordura derrete e o caramelo prende os amendoins – assim, toda a combinação de sabores é prazerosamente sentida na boca ao mesmo tempo.

Alimentos ricos em açúcar e gordura são novidades relativamente recentes no mundo da alimentação, observou Kessler. Porém, hoje, os alimentos são mais que apenas uma combinação de ingredientes. Eles são criações altamente complexas, carregadas com camadas e mais camadas de sabores estimulantes, que resultam em uma experiência multissensorial para o cérebro. Empresas de alimentos "projetam a comida para ser irresistível", comentou Kessler. "Isso tem sido parte do plano de negócio delas".

No entanto, esse livro é mais uma exploração de nós mesmos do que uma exposição sobre a indústria de alimentos. "Meu verdadeiro objetivo é: Como explicar às pessoas o que acontece com elas?", disse Kessler. "Ninguém jamais explicou às pessoas como o cérebro delas foi dominado."

O livro, na lista de campeões de vendas do New York Times, inclui a própria confissão sincera de Kessler de que ele luta contra o hábito de comer excessivamente. "Não me interessaria tanto pela questão sobre por que não conseguimos resistir à comida se eu mesmo não sofresse com isso", disse ele. "Ganhei e perdi o equivalente a meu peso atual várias vezes. Tenho ternos de todos os tamanhos."

Reabilitação alimentar
Não se trata de um livro de dieta, mas Kessler dedica uma grande seção à "reabilitação alimentar", oferecendo conselhos práticos para usar a ciência do hábito de comer em excesso a nosso favor, para que possamos começar a pensar de forma diferente sobre os alimentos e retomar o controle de nossos hábitos alimentares.

Uma de suas principais mensagens é que comer em excesso não se deve à falta de força de vontade, mas a um desafio biológico tornado ainda mais difícil pelo ambiente alimentar superestimulante ao nosso redor. O "hábito condicionado de comer em excesso" é um problema crônico, piorado por dietas e necessidades que precisam ser gerenciadas, não curadas, disse ele. Apesar de lapsos serem inevitáveis, Kessler salienta várias estratégias para lidar com fatores comportamentais, cognitivos e nutricionais capazes de potencializar o hábito de comer em excesso.

A alimentação planejada e estruturada, além da compreensão de seus deflagradores pessoais do desejo de comer, é essencial. Saber mais sobre os alimentos pode ajudar a modificar sua percepção sobre que tipo de comida é desejável. Assim como a maioria das pessoas acha o cigarro repulsivo, Kessler argumenta que também podemos passar por "mudanças perceptivas" similares em relação a grandes porções e comida processada. Por exemplo, ele observa que, quando as pessoas que antes adoravam comer carne se tornam vegetarianas, elas geralmente começam a ter nojo de proteína animal.

O conselho, seguramente, não é uma solução rápida, nem tem garantia. No entanto, Kessler disse que se autoeducar enquanto escrevia o livro o ajudou a obter controle sobre sua alimentação.

"Pela primeira vez na vida, consigo manter meu peso relativamente estável", disse o pesquisador. "Agora, se você me estressar, me cansar, me colocar no aeroporto e o avião estiver sete horas atrasado – eu vou devorar aqueles pretzels cobertos de chocolate. O velho circuito ainda vai mostrar sua cara."




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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Lanchonete promove 'menu do ataque cardíaco'

30/06/09 - 10h35 - Atualizado em 30/06/09 - 10h35

Lanchonete promove 'menu do ataque cardíaco' com hambúrguer de 8 mil calorias
Restaurante do Arizona, EUA, decorado como hospital e garçonetes 'enfermeiras' causa polêmica.



Foto: Divulgação Uniforme de enfermeiras causou polêmica (Foto: Divulgação)Uma lanchonete temática dos Estados Unidos está usando um menu insalubre, rico em gordura e calorias, e garçonetes 'enfermeiras' como forma de atrair fregueses. No Heart Attack Grill ("Grill do Ataque Cardíaco", em tradução livre), em Chandler, no Arizona, a decoração lembra um hospital, as garçonetes se vestem como sensuais enfermeiras e os clientes são chamados de "pacientes".

A estrela do cardápio é o Quadruple Bypass Burger ("Hambúrguer da Ponte de Safena Quádrupla", em tradução livre), uma iguaria de cerca de 8 mil calorias. Mas também é possível escolher outras variedades de sanduíche, batatas fritas em banha de porco, refrigerantes, bebidas alcoólicas e até cigarros sem filtro.

Críticas
Inaugurada em 2005 por um homem que se apresenta como Dr. Jon e se diz um médico não reconhecido pela Associação Americana de Medicina, a lanchonete passou a ser alvo de críticas por parte de associações de enfermagem, que reclamaram do que chamaram de "degradação" da imagem das enfermeiras. O local chegou a ser ameaçado de ser fechado pela promotoria-geral do Arizona, em 2006.

Governo, entidades profissionais e a administração da lanchonete chegaram finalmente a um acordo, pelo qual o site do restaurante foi obrigado a colocar uma mensagem dizendo que "o uso da palavra 'enfermeira' tem apenas a intenção de ser uma paródia".

"Nenhuma das mulheres fotografadas em nosso site têm formação médica, nem tentam oferecer serviços médicos", informa a página do Heart Attack Grill. "Se você tiver uma emergência médica, ligue para o (serviço de emergências americano) 911".

Ainda no site, "Dr. Jon" informa que pretende tornar a lanchonete em um centro de dietas, para competir com programas conhecidos como o dos Vigilantes do Peso. "Nossos centros vão oferecer aos americanos algo que nenhum outro programa de regimes jamais conseguiu fazer: uma dieta da qual você pode verdadeiramente gostar e manter pelo resto da vida", afirma o dono da lanchonete.




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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Ladrão apanha ao tentar assaltar ex-boxeador

30/06/09 - 12h10 - Atualizado em 30/06/09 - 12h10

Ladrão apanha ao tentar assaltar ex-boxeador de 72 anos
Gregory McCalium, 23 anos, foi condenado a quatro anos e meio de prisão.
Barman estaria bêbado quando atacou Frank Corti com uma faca.



Foto: Reprodução/The Sun Assaltante levou surra de ex-boxeador de 72 anos. (Foto: Reprodução/The Sun)Um olho roxo, os lábios inchados e uma sentença de quatro anos e meio de prisão foram o resultado de uma tentativa de assalto a um idoso em Botley, na região de Oxford, na Inglaterra.

De acordo com a edição desta terça-feira (30) do jornal "The Sun", Gregory McCalium, 23 anos, atacou a casa de um aposentado e acabou levando dois socos no rosto - para azar do ladrão, a vítima era Frank Corti, um ex-lutador de boxe de 72 anos.

Corti e a mulher dele, Margaret, estavam em casa quando McCalium apareceu. Ameaçado com uma faca, o ex-boxeador não hesitou e bateu no invasor. Corti ainda conteve o ladrão até a chegada da polícia.

Segundo o jornal "Daily Mail", durante o julgamento, o promotor BrianPayne disse que o barman McCalium estava sob efeito de drogas, porque suas reações eram lentas. Ele estaria bêbado, depois de uma noite de festa, quando invadiu a casa do ex-boxeador.

McCalium fui condenado a quatro anos e meio de prisão, depois de o juiz dizer que ele "teve o que mereceu". Corti se disse satisfeito com a pena, que garante que o ladrão não "vai perturbá-lo por alguns anos".




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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Japão e EUA fazem mais completo mapa topográfico da Terra

30/06/09 - 15h30 - Atualizado em 30/06/09 - 15h30

Japão e EUA fazem mais completo mapa topográfico da Terra
A partir de imagens de satélite japonês, topografia de 99% do planeta foi reproduzida.

Um projeto conjunto da agência espacial americana, a Nasa, e do Ministério do Comércio do Japão gerou o mais completo mapa da topografia da Terra, cobrindo 99% da superfície do planeta. As imagens, que devem ser liberadas para serem baixadas e usadas gratuitamente, foram capturadas pelo radiômetro Aster (sigla em inglês de Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer, ou Radiômetro Espacial Avançado de Emissões Térmicas e Reflexão), a bordo do satélite artificial Terra.



Uma das imagens derivadas do mapeamento (Foto: Nasa)
O radiômetro é um equipamento que mede radiação, e o Aster já ajudou cientistas a esclarecer questões que vão desde a superpopulação de algas até erupções vulcânicas. O mapa foi baseado em medições do Aster da superfície terrestre feitas a cada 30 metros de distância. "São os dados digitais de elevações mais completos e consistentes já divulgados no mundo", disse Woody Turner, que participou do projeto pela Nasa. "Isso vai ser útil para usuários e pesquisadores de uma vasta gama de disciplinas que precisam de informações sobre terreno e elevações."

Até então, o mapa topográfico mais completo tinha sido produzido em uma missão da Nasa realizada pelo ônibus espacial Endeavor em 2000 e cobria apenas 80% da superfície do planeta. Além disso, os dados dela eram menos precisos em terrenos muito íngremes e em alguns desertos.

A Nasa agora vai atualizar o banco de dados com novas informações fornecidas pelo Aster para detalhar o mapa atual ainda mais.




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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Israelense colhe pepino de 1,18 metro

Israelense colhe pepino de 1,18 metro e bate recorde
Yitzhak Yazdantana encontrou o legume na horta de sua casa.
Pepino vai entrar para o livro dos recordes como o maior do mundo.



O israelense Yitzhak Yazdantana mostra um pepino de 1,18 metro que colheu na horta de sua casa em Petah Tikva, próximo a Tel Aviv. O legume vai entrar para o livro dos recordes (Guinness) como o maior do mundo. (Foto: Gil Cohen Magen/Reuters)




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domingo, 5 de setembro de 2010

Grã-Bretanha libera arquivos sobre objetos voadores

18/02/10 - 13h26 - Atualizado em 18/02/10 - 14h05

Grã-Bretanha libera arquivos sobre objetos voadores não identificados
Mais de 6 mil páginas incluem relatos sobre supostas aparições de óvnis entre 1994 e 2000.



Lote de documentos liberado agora é o quinto de um projeto de três anos de divulgação de arquivos (Foto: BBC)

O Ministério da Defesa e os Arquivos Nacionais da Grã-Bretanha liberaram mais de 6 mil páginas de documentos que incluem relatos de aparições de óvnis (objetos voadores não identificados) entre 1994 e 2000.

Formatos dos óvnis descritos mudaram nas últimas décadas
Um deles inclui a aparição de objetos que sobrevoavam o Chelsea, clube de futebol de Londres, e a residência de um ex-ministro do Interior, Michael Howard.

Os relatos dão detalhes sobre a aparência dos objetos - de vários formatos e tamanhos - e incluem desenhos feitos por testemunhas.

Um homem disse à polícia que vomitou e adquiriu "um distúrbio de pele" depois que um estranho "tubo de luz" envolveu o seu carro no Vale de Ebbw, no País de Gales, no dia 27 de janeiro de 1977.

Em outro caso, um óvni visto por policiais de Skegness, no leste da Inglaterra, foi filmado.

A aparição foi informada à guarda costeira, que alertou embarcações no Mar do Norte. A tripulação de um barco disse que viu mais ovnis.

Força Aérea
Os documentos também incluem uma carta de um alto funcionário do Ministério da Defesa, Ralph Noyes, em que ele diz ter visto um filme com óvnis feito por pilotos de caça da Força Aérea Real da Grã-Bretanha em 1956.

Noyes alega que as imagens foram mostradas em uma sessão secreta organizada por integrantes da defesa aérea no prédio do Ministério da Defesa em 1970.

E um memorando revela como o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill manifestou curiosidade sobre "discos voadores" e pediu um briefing de seus ministros sobre o assunto.

Depois de um estudo realizado pelos serviços de inteligência em 1951, concluiu-se que "discos voadores" podem ter quatro causas - fenômenos meteorológicos ou astronômicos, identificação errônea de aeronaves convencionais, ilusão de ótica e delírios psicológicos ou trotes deliberados.

Especialistas afirmam que os documentos mostram como os formatos dos óvnis mudaram nas últimas décadas, e a explicação pode estar nas representações que a cultura popular tinha desses objetos.

Vários relatos neste último lote de documentos - o quinto de um projeto de três anos para a liberação de arquivos - descrevem as supostas naves alienígenas como grandes, pretas e de formato triangular, com luzes nas pontas. Nas décadas de 1940 e 1950, o formato predominante era de disco.

"No período coberto pelos mais recentes documentos liberados, bombardeiros americanos de formato triangular e aviões espiões Aurora apareciam muito na TV, assim como em programas como Arquivo X e filmes como Independence Day, lançado em 1996, e os relatos de aparições de ovnis são semelhantes", disse David Clarke, autor do livro "The UFO Files" e professor de Jornalismo da Universidade Hallam Sheffield, ao jornal britânico "The Daily Telegraph".

"É impossível provar uma ligação direta entre o que as pessoas estão lendo e vendo e o que elas dizem ser ovnis, mas uma interpretação pode ser que os mais recentes avanços na tecnologia podem estar influenciando o que as pessoas veem no céu", concluiu.

Os arquivos estão disponíveis para baixar de graça por um mês a partir do website dos Arquivos Nacionais .




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domingo, 5 de setembro de 2010

Fome ajuda rato a lembrar onde está a comida

16/06/09 - 07h00 - Atualizado em 16/06/09 - 07h00

Fome ajuda rato a lembrar onde está a comida, diz estudo
Sem comida ou água, roedor tem ativação melhor de centros da memória.
Pesquisa mostra que motivação é fator importante para as lembranças.

A necessidade é a mãe da invenção, diz o ditado -- e, pelo visto, também é a mãe da memória. Pesquisadores da Escola de Medicina Monte Sinai, nos Estados Unidos, mostraram que ratinhos de laboratório com fome ou sede tiveram mais facilidade de recordar a localização de comida e bebida num labirinto do que os que não passavam por essa forme de estresse.

Pamela Kennedy e Matthew Shapiro publicaram os resultados de sua pesquisa na última edição da revista científica americana "PNAS". Eles estudaram diretamente o hipocampo dos bichos -- estrutura cerebral que é muito importante para a memória de longo prazo em muitos animais, inclusive nos seres humanos.

Kennedy e Shapiro verificaram que o fator motivacional -- ou seja, a motivação que os bichinhos com fome ou com sede tinham de achar comida -- influenciava poderosamente a capacidade de achar de novo o caminho no labirinto em busca dos objetos do desejo. Para eles, isso mostra como a motivação é importante para fenômenos mentais como a memória.




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domingo, 5 de setembro de 2010

Físico que ganhou Nobel por descoberta aos 21 anos se dedica à literatura

10/01/10 - 09h30 - Atualizado em 10/01/10 - 10h01

Físico que ganhou Nobel por descoberta aos 21 anos se dedica à literatura
Frank Wilczek confirmou algumas das ideias mais básicas de Einstein.
Seu trabalho de doutorado dos anos 1970 recebeu o prêmio em 2004.



Frank Wilczek, de 58 anos, recebeu o Nobel por seu trabalho sobre cromodinâmica quântica, um avanço teórico que faz parte da base da física moderna. (Foto: Gretchen Ertl/The New York Times)

Frank Wilczek, de 58 anos, é professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e um dos três ganhadores do Nobel de Física de 2004. O prêmio veio pelo trabalho que ele fez na época em que tinha vinte e poucos anos, com David Gross, de Princeton, sobre cromodinâmica quântica, um avanço teórico que faz parte da base da física moderna.

Veja a versão editada de duas conversas com Wilczek, em outubro e dezembro de 2009. O físico, cujo trabalho confirmou algumas das ideias de Einstein, está escrevendo um romance de mistério.

Nos dias de hoje, quando todo mundo acha que seu próprio filho é um gênio, você, quando era criança, era um bebê Einstein?

Meus pais não pensavam assim. Eles eram filhos de imigrantes da Polônia e da Itália, pessoas bem humildes. Eu cresci no Queens e frequentei escolas públicas.

Quando criança, gostava de quebra-cabeças, tentava descobrir como coisas abstratas se encaixavam. A grande lembrança da minha infância é que toda semana meus pais me levavam a uma loja de brinquedos, e eu podia escolher qualquer coisa. Se eu queria um modelo B-57 ou um carrinho de brinquedo? Tinha de fazer escolhas e eu realmente pensava sobre minhas prioridades. Isso moldou meu cérebro para ser o que é. Ainda penso dessa forma.

Então, quando foi que os Wilczeks perceberam que tinham um prodígio em casa?

Fiz um teste de QI no ensino básico. Os professores disseram: "Hmm, talvez vocês devam tirá-lo do ensino público". Isso realmente mudou meu relacionamento com meus pais. De repente, em vez de ter uma criança que simplesmente queria ser o manda-chuva, eles tinham esse... fenômeno. Eles davam conselhos com cautela. Era tipo "Você é o chefe". Mas eu frequentei escola normal, a Martin Van Buren High. Sempre estava alguns anos à frente. Tinha acabado de completar 15 anos quando fui para a Universidade de Chicago.

A descoberta pela qual você ganhou o Nobel, você conseguiu isso aos 21 anos, certo?

Era minha tese de doutorado. No começo da década de 1970, estava fazendo trabalho de pós-graduação em matemática em Princeton, e não tinha certeza se queria ser matemático. Por sorte, o prédio de matemática estava ligado ao de física. De alguma forma, fluí para lá e conheci David Gross.

Havia bastante coisa interessante acontecendo na física naquela época. Quando comecei naquela direção, não tinha como voltar atrás. Descobri que eu era muito bom em física teórica e que havia muitas coisas que eu podia fazer. Uma ideia veio depois da outra.

Com a QCD, pensei: 'Puxa, a natureza obedece a leis matemáticas"
Você poderia explicar a tese para um leigo em física?

Uma grande pergunta na época era: qual é a grande força, uma das quatro forças básicas, a força mais poderosa da natureza, que, entre outras coisas, mantém unido o núcleo do átomo? Havia muitos fatos conhecidos sobre a grande força, mas nenhuma teoria real.

Freeman Dyson tinha dito que levaria cem anos para que pudéssemos entender. Mas David e eu progredimos para fazer uma proposta para as equações fundamentais que governam essa grande força. Também propusemos experimentos para verificar as equações, que depois foram provadas. O segredo era uma propriedade de quarks chamada "liberdade assintótica".

É única entre as forças da natureza no que ela desliga as partículas para chegar uma perto da outra. De forma contrária, o poder da força cresce com a distância. Isso foi visto através de experimentos, mas mostrou ser muito difícil relacionar com a mecânica quântica e a relatividade.

Bem, David e eu descobrimos que isso poderia ser relacionado. Porém, apenas em uma teoria única, matematicamente intricada e altamente simétrica cujas lindas equações poderíamos escrever. Essa teoria é hoje chamada de cromodinâmica quântica, ou QCD.

Ela resultaria em novos conhecimentos sobre as partículas que formam o universo, sobre como a matéria obtém massa. Ela nos ajudou a entender mais sobre o universo mais antigo e sugeriu novas ideias sobre a unidade das forças na natureza.

Você fez tudo isso em menos de um ano. O que você pensou depois de terminar?

Que aquilo era lindo. Filósofos da época de Aristóteles em diante diziam que a ciência fundamental era parecida como a experiência do dia a dia, onde há princípios básicos, que não poderiam ser precisos, pois você cairia em paradoxos e contradições. Então, com a QCD, pensei: "Puxa, a natureza obedece a leis matemáticas".

Essa foi uma conseqüência maravilhosa daquele trabalho, não a tínhamos previsto. Ele propôs essa possibilidade de converter massa em energia, e viceversa. Foi o que fizemos em teoria: mostramos que a maior parte da massa de matérias ordinárias vem da energia dos quarks e glúons que se movem. Então, confirmamos, estendemos e alcançamos suas ideias.

Como você pode imaginar, Einstein era um dos meus maiores heróis quando eu era criança. Acho que ele iria gostar do meu trabalho. Assim espero. O trabalho sobre a QCD, que a energia é a fonte da massa, confirmou algumas das ideias mais básicas de Einstein. Foi boa a sensação de confirmar o mestre?



Apesar de não estar diretamente envolvido nos testes, o trabalho de Wilczek serve de base para as pesquisas do Grande Colisor de Hádrons do CERN (Foto: NYT)

Como você pode imaginar, Einstein era um dos meus maiores heróis quando eu era criança. Acho que ele iria gostar do meu trabalho. Assim espero"
Agora que o Grande Colisor de Hádrons do CERN está se preparando para mais experimentos, você vai trabalhar lá?

Não, eu iria atrapalhar. Porém, propus algumas equações fundamentais, e espero que elas sejam testadas e verificadas no GCH. Não me envolvi com os detalhes.

No entanto, a QCD terá muita prática no GCH porque grande parte do que acontece ali é governado pela QCD. É a teoria da forte interação, que acontece muitas vezes nas colisões que eles irão produzir.

Em que você esteve trabalhando desde o Nobel?

Tenho pensado sobre essas partículas chamadas axions e como elas influenciam a cosmologia. Estou tentando me dedicar mais seriamente a unir tudo que eu pensei antes – a ideia de supersimetria e axions, o que acontece se você unir os dois.

Também tenho trabalhado em uma eletrônica exótica. Peguei ideias desenvolvidas na física de alta energia, sobre propriedades incomuns que as partículas podem ter, e tentei encontrar alguns exemplos que emergem em materiais em baixas temperaturas, onde a mecânica quântica realmente produz o rendimento máximo. Há algumas ideias nisso para possivelmente ajudar a fazer um computador quântico futuro.

Além disso, estou escrevendo um livro de mistério, que estou chamando de "A Atração da Escuridão" (tradução livre). O fio condutor central dele são quatro físicos, dois homens e duas mulheres, que colaboram e descobrem o que é a matéria escura. Por isso, eles devem receber o prêmio Nobel. Porém, as regras dizem que no máximo três pessoas podem dividir o prêmio. Um dos quatro morre, um suposto suicídio, mas depois vemos que talvez não. Estou colocando muito sexo, música e filosofia no livro.

De onde veio a ideia da história?
Existem situações assim. Há muitos casos onde alguma descoberta notável contesta suas origens. Às vezes, há cinco ou seis pessoas que podem ser candidatas a determinado prêmio. A situação traz várias possibilidades para uma história de mistério.

Comecei a pensar nisso quando estava em Estocolmo recebendo o Nobel. Toda a visão de conjunto da coisa, comecei a ter consciência. Comecei a pensar no processo e como todas as coisas que aconteciam pareciam exageradas. Minha promessa de Ano Novo é terminar o livro até meu aniversário, em meados de maio.




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domingo, 5 de setembro de 2010

Estudo vincula ciclismo a baixa qualidade de esperma

30/06/09 - 10h50 - Atualizado em 30/06/09 - 10h50

Estudo vincula ciclismo a baixa qualidade de esperma
Testes indicaram que proporção de espermatozoides saudáveis caiu para 4% após treinamento rigoroso.

Ciclistas profissionais deveriam considerar a possibilidade de congelar seu esperma antes de iniciar suas carreiras, dizem pesquisadores espanhóis. Eles constataram que a qualidade do esperma cai dramaticamente após treinamento rigoroso. O estudo, feito com triatletas de elite, revelou que, em atletas que percorrem mais de 300 km por semana de bicicleta, apenas 4% dos espermatozoides têm aparência normal.

Com níveis tão baixos de espermatozoides saudáveis, um homem teria "problemas de fertilidade significativos", disseram os especialistas em reunião da "European Society of Human Reproduction and Embryology". Entretanto, um especialista britânico disse que é improvável que os homens que usam a bicicleta para ir ao trabalho enfrentem problemas de fertilidade por causa do tempo que passam no banquinho da bicicleta.

A especialista responsável pelo estudo, Diana Vaamonde, da Escola de Medicina da Universidade de Córdoba, na Espanha, disse que outros estudos já demonstraram que níveis muito altos de exercício afetam a fertilidade tanto em homens como em mulheres. No novo estudo, os especialistas pediram a 15 triatletas com idade em torno de 33 anos que não tivessem relações sexuais durante três dias antes de terem uma amostra de seu esperma colhida.

Quando os pesquisadores compararam os resultados ao tipo de treinamento, apenas o ciclismo foi associado à qualidade do esperma, ou seja, correr ou nadar não foram associados a uma baixa contagem de espermatozoides saudáveis.

Em todos os homens - que treinaram uma média de nove vezes por semana nos últimos oito anos - menos de 10% dos espermatozoides tinham aparência normal. Em homens mais férteis, entre 15% e 20% dos espermatozoides têm aparência saudável.

Nos que percorreram mais de 300 km por semana de bicicleta, a proporção de espermatozoides com tamanho e forma normais caiu para 4%, nível em que um homem pode ter dificuldades em conceber sem o auxílio de tratamento.

Anormalidades
O calor gerado pelas roupas colantes, a fricção dos testículos contra o banco da bicicleta e o estresse sobre o corpo resultante da imensa quantidade de energia necessária para fazer exercícios tão rigorosos poderia contribuir para a baixa qualidade do esperma, disse Vaamonde. A equipe está fazendo mais pesquisas para entender como o ciclismo pode afetar os processos metabólicos no corpo, levando à produção de esperma anormal.

Vaamonde acrescentou que não está claro se a qualidade do esperma melhoraria caso os homens parassem de praticar o esporte. Ela acredita, no entanto, que após anos de danos isto é pouco provável. "Uma medida possível seria congelar o esperma (dos atletas), mas quando eles começam a treinar não estão conscientes dos danos que podem ser causados ao seu esperma."

A especialista acrescentou que deveriam ser feitas pesquisas sobre formas de proteger os ciclistas contra problemas de fertilidade. "Dependendo do mecanismo que leva à formação de esperma anormal, (as medidas de proteção) poderiam incluir receitar antioxidantes e modificar os programas de treinamento."

Um especialista em andrologia da University of Sheffield, Allan Pacey, disse que existe muito interesse sobre uma possível associação entre ciclismo e fertilidade masculina, mas os resultados têm sido ambíguos. "É importante enfatizar que mesmo que a associação entre o ciclismo e a baixa qualidade do esperma seja correta, homens fazendo treinamento para triatlo passam mais tempo no banquinho do que o ciclista mediano ou alguém que vai de bicicleta para o trabalho."

Pacey acrescentou que 40 anos atrás andar de bicicleta era muito mais comum, mas não há evidência de que os homens fossem menos férteis.




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Energia eólica é suficiente para o mundo

23/06/09 - 08h51 - Atualizado em 23/06/09 - 11h31

Energia eólica é suficiente para o mundo, diz estudo
Só no Brasil, produção energética seria 14 vezes superior à demanda.
Especialista do Inpe, no entanto, vê exagero nos dados da pesquisa.

O vento pode suprir as necessidades energéticas do mundo, segundo estudo publicado nesta terça (23) na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)". A notícia é um bom presságio para os defensores das fontes limpas de energia. A matriz eólica, como a solar, suscita esperanças na luta contra o aquecimento global. No Brasil, se os cálculos do estudo estiverem certos, só os aerogeradores terrestres produziriam, no mínimo, cerca de 14 vezes a eletricidade consumida no País. Para os aerogeradores marítimos, a proporção seria de cerca de três vezes as necessidades brasileiras.

Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e do Centro de Pesquisa Técnica VTT, da Finlândia, determinaram a energia que poderia ser produzida em cada turbina eólica com base na velocidade local do vento, na densidade do ar, no possível espaçamento dos aerogeradores e no tamanho das hélices. Os cientistas também consideraram áreas no mar. Os aerogeradores implantados em terra firme conseguiriam produzir o equivalente a 40 vezes o consumo mundial de eletricidade e cerca de cinco vezes o consumo de energia em todas as suas formas.

Nos Estados Unidos, por exemplo, seria possível produzir 16 vezes o consumo atual de eletricidade do país. Um dos autores do estudo, Michael McElroy, da Universidade Harvard, considera essencial um esforço global para viabilizar o uso da energia eólica em todo o mundo. “Também seria necessário reformar o sistema de distribuição de eletricidade atual”, aponta McElroy.

O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ênio Bueno, especialista em energia eólica, pondera que o estudo leva em conta apenas o potencial de aproveitamento dos ventos para geração de energia. “Seria preciso considerar também a viabilidade técnica em cada local e a viabilidade financeira”, aponta. “Isso reduz muito a previsão dos pesquisadores.” Estudo dos técnicos do Inpe, em janeiro, mostra que os ventos brasileiros podem atender mais de 60% do consumo nacional de energia de forma competitiva. Com o barateamento progressivo da tecnologia, o porcentual deve aumentar. Atualmente, menos de 1% da energia consumida no país é gerada por vento. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".




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Desempenho mental melhora após cochilo com sonhos

30/06/09 - 07h30 - Atualizado em 30/06/09 - 07h30

Desempenho mental melhora após cochilo com sonhos, mostra pesquisa
Pesquisa americana estudou efeito do sono com sonhos.
Teste de associação ficou mais fácil após repouso.

Precisa solucionar um problema? Tente tirar um cochilo. Mas precisa ser o tipo certo de cochilo – um que tenha o sono com movimento rápido dos olhos (REM, da sigla em Inglês), o tipo que inclui sonhos.

Pesquisadores chefiados por Sara C. Mednick, professora-assistente de psiquiatria da Universidade da Califórnia em San Diego, ministraram, em 77 voluntários, testes de associação de palavras sob três condições antes-e-depois: passar um dia sem um cochilo, cochilar sem o sono REM e cochilar com REM. Simplesmente passar o dia afastado do problema melhorou o desempenho; as pessoas que ficaram acordadas se saíram um pouco melhor na sessão das 17h do que às 9h. Tirar um cochilo sem o sono REM também levou a resultados levemente melhores. Porém, um cochilo com sono REM resultou numa melhora de quase 40% em relação ao desempenho anterior ao cochilo.

O estudo, publicado em 8 de junho na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences", descobriu que aqueles com sono REM tiraram cochilos mais longos que os outros – mas não havia qualquer correlação entre o tempo total de sono e a melhora no desempenho. Apenas o sono REM havia ajudado.

“Sonhos são fantásticos”, disse a Dra. Mednick. “Eles incorporam ideias estranhas, coisas que você nunca imaginaria se estivesse acordado. No sono REM, fica mais provável que as ideias possam se unir numa solução."




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Consumidor se diz mais satisfeito quando atendido por branco

30/06/09 - 09h30 - Atualizado em 30/06/09 - 09h30

Consumidor se diz mais satisfeito quando atendido por branco, diz estudo
Pesquisa mostra racismo oculto até durante as compras.
Médico branco também foi melhor avaliado por pacientes.

Um novo estudo sugere que as pessoas concedem avaliações mais altas de satisfação do consumidor a homens brancos do que a mulheres e membros de minorias, mesmo quando seu desempenho é o mesmo.

No estudo, a ser publicado na próxima edição da revista "The Academy of Management Journal", pesquisadores dividiram 86 estudantes de faculdade em três grupos, e mostraram a cada grupo um entre três vídeos com um encontro de cliente e consumidor numa livraria. Tudo era idêntico – roteiro, ambientação e ângulos de câmera –, exceto pela identidade do vendedor: mulher branca em um dos vídeos, um homem negro em outro, um homem branco no terceiro. Havia um número substancial de mulheres e não-brancos em cada grupo, mas os estudantes classificaram o desempenho do homem branco como o melhor.

Num segundo teste, cerca de 12 mil pacientes de um plano de saúde de manutenção avaliaram seus médicos. A Organização de Manutenção da Saúde avaliou seus médicos através de medidas objetivas – como o número de procedimentos salutares discutidos pelo profissional –, mas não houve relação entre as duas avaliações, com uma exceção. O número de e-mails de follow-up que o médico enviava ao paciente aumentava sua avaliação, mas somente quando o médico era um homem branco.

“As descobertas sugerem que o cliente está sempre errado”, disse David R. Hekman, o principal autor e professor-assistente de gerenciamento na Universidade de Wisconsin. “Todas as pessoas – brancos, negros, homens, mulheres – acham que o homem branco tem mais valor. Alguém precisa avisar os consumidores sobre seus preconceitos."




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Conheça as lendas urbanas bizarras

28/06/09 - 14h00 - Atualizado em 28/06/09 - 14h00

Conheça as lendas urbanas bizarras que espalham terror na web
Sites reúnem histórias assombrosas dos EUA e do Brasil.
A lenda do roubo de rins virou até curta-metragem.

Disney ressuscitado

Foto: Reprodução Milhões de americanos pensam que Walt Disney teve o corpo congelado. (Foto: Reprodução)A primeira lenda urbana da lista envolve Walt Disney, criador do Mickey, do Pato Donald e da Disneylândia. Milhões de americanos “sabem” que o gênio dos desenhos animados teve o corpo congelado logo depois de sua morte para ser descongelado e ressuscitado no futuro. Fumante compulsivo, Disney morreu em decorrência de um câncer no pulmão no dia 15 de dezembro de 1966, aos 65 anos de idade. Mas a técnica de congelamento, chamada criogenia, foi aplicada pela primeira vez em um ser humano somente um mês depois. Ela conserva os tecidos e órgãos dos cadáveres em bom estado, mas não se conhece ainda uma forma de fazê-los voltar à vida. Oficialmente, Disney foi cremado depois de dois dias de velório.

Crocodilos na tubulação

Foto: Reprodução Tubulações subterrâneas de Nova York estariam infestadas de crocodilos. (Foto: Reprodução)As tubulações subterrâneas de água e esgoto de Nova York estariam infestadas de crocodilos assassinos. Eles teriam vindo da Flórida, como animais de estimação. Mas foram se tornando grandes e violentos demais, e os antigos donos os soltaram nos esgotos. Este mito foi criado por jornais sensacionalistas nos anos 1930, e resiste firme e forte até hoje.

A morte pede carona
A origem desta lenda é incerta. Vem provavelmente do tempo das charretes e carruagens. E tem diferentes versões, conforme a época e o lugar onde é contada. Nos Estados Unidos, conta-se que pessoas dirigindo por estradas desertas dão carona a uma garota até a casa dela, na cidade mais próxima. Mas, ao parar o carro, o motorista percebe que a moça desapareceu, deixando um lenço ou um cachecol no banco de trás. Confuso, ele toca a campainha, conta o que aconteceu e mostra o objeto. Os pais reconhecem a peça e dizem que a filha morreu há muitos anos em um acidente de carro no exato local onde o motorista parou para lhe dar carona.

No Brasil, são motoristas de táxi que pegam uma linda garota na frente do cemitério. Ela pede para dar um rolê pela cidade e desce novamente na porta do cemitério. Na hora de pagar, manda o motorista ir buscar o dinheiro na casa dos pais dela. Ele pega o endereço e vai. Ao chegar, é atendido por um senhor. Ele conta a história. O homem, a princípio desconfiado, fica transtornado quando o taxista descreve a moça, suas roupas e sua fisionomia. E ainda aponta uma foto na parede. “É aquela moça”, diz o taxista. “Era minha filha”, responde o velho. “Morreu muitos anos atrás.”

O roubo dos rins
Uma das lendas urbanas mais assustadoras foi também uma das primeiras a se espalhar como praga com a popularização da internet, inclusive no Brasil. Teria sido criada em 1997, quando um e-mail começou a circular na rede alertando para o novo e aterrorizante crime que acontecia em algumas cidades do planeta. As vítimas, no início da lenda, eram turistas ou pessoas viajando a negócios. Em algum bar da cidade, um estranho sedutor ou uma linda estranha puxava conversa, convidava o visitante para ir a um lugar mais tranquilo e oferecia um drinque. Em pouco tempo, a vítima ficava zonza e desmaiava. Acordava horas depois numa banheira cheia de gelo.

Ao lado da banheira, um telefone e um bilhete: “Ligue para o serviço de emergência imediatamente”. Apavorada, a pessoa descobria uma grande incisão nas costas. Seu rim tinha sido retirado cirurgicamente para ser vendido no mercado negro de órgãos. O pânico chegou a tal ponto que órgãos de saúde dos Estados Unidos fizeram uma campanha pedindo para que vítimas do tenebroso golpe fizessem contato. Ninguém ligou. Mas a história rendeu um curta-metragem que ainda circula pela rede.

A loira do banheiro
A loira do banheiro apavora a garotada no Brasil pelo menos desde o início dos anos 1970. Uma garota linda e loira vivia no banheiro matando aula ou fumando. Um dia, escorregou, bateu a cabeça no vaso e morreu. Desde então, ela assombra o lugar quando alguma menina entra sozinha, principalmente se a intenção for matar aula.

No início, ela apavorava só o toalete feminino; com o tempo, passou a atacar os meninos também, e com um visual mais assustador: cicatrizes mal fechadas no rosto e algodão no nariz ou até nos olhos. Alguns dizem que ela se tornou violenta.

Uma versão mais hardcore diz que a loira do banheiro era uma professora que foi torturada a navalhadas por alunos revoltados. Se você entrar no banheiro sozinho e não encontra-la, o ritual para invocar seu espírito é o seguinte: dê a descarga três vezes, chute a privada e vire-se rapidamente para o espelho.

O espírito no copo
No ritual do copo, os participantes dispõem números de zero a nove, letras de A a Z e as palavras “sim” e “não” em forma de círculo sobre uma mesa. No centro, é colocado um copo de boca para baixo, sobre o qual todos devem tocar levemente o dedo indicador enquanto fazem perguntas para um espírito, invocado minutos antes com orações em voz alta, feitas de mãos dadas.

Misteriosamente, o copo se move em direção às letras e números respondendo cada pergunta. Durante um desses rituais, feito por um grupo de adolescentes, um garoto incrédulo, de sacanagem, perguntou se algum deles morreria em breve. O copo caminhou em direção ao papel com a palavra “sim” e se estilhaçou. Pouco tempo depois, o jovem incrédulo morreu em um acidente de carro.

Cadáver no refri
Um funcionário de uma famosa fábrica de refrigerante morreu de repente durante o trabalho e caiu no imenso tanque com o líquido pronto para ser engarrafado. Na hora, ninguém percebeu. Seu corpo ficou submerso durante dias, decompondo-se enquanto o refri era engarrafado. Alguns consumidores acabaram dando de cara com dedos e outras partes do corpo do falecido enquanto saboreavam a bebida.




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domingo, 5 de setembro de 2010

Cientistas utilizam ondas de celular para reverter doença

06/01/10 - 21h05 - Atualizado em 06/01/10 - 21h45

Cientistas utilizam ondas de celular para reverter doença de Alzheimer
Pesquisa utilizou ratos expostos 1 a 2 horas por dia durante 7 a 9 meses.
Exposição reduziu acúmulo de proteína beta-amilóide, indicador da doença.

As pessoas que gastam horas todos os dias no telefone celular podem ter uma nova desculpa para tagarelar. Um novo estudo feito com ratos dá a primeira evidência de que a exposição às ondas eletromagnéticas associadas ao uso do aparelho podem proteger da doença de Alzheimer e até mesmo reverter seu desenvolvimento.

O estudo, conduzido por pesquisadores do Florida Alzheimer's Disease Research Center (ADRC), da Universidade do Sul da Flórida, foi publicado nesta quarta-feira (6) no “Journal of Alzheimer's Disease”.

Foi ainda mais surpreendente verificar que as ondas eletromagnéticas geradas pelos aparelhos celulares reverteram as debilidades na memória de ratos mais velhos com a doença"
“Ficamos surpresos ao concluir que a exposição ao telefone celular, iniciada cedo na idade adulta, protege a memória de ratos destinados a desenvolver o mal de Alzheimer”, afirmou Gary Arendash, autor da pesquisa. “Foi ainda mais surpreendente verificar que as ondas eletromagnéticas geradas pelos aparelhos celulares reverteram as debilidades na memória de ratos mais velhos com a doença.”

Os pesquisadores mostraram que a exposição de ratos mais velhos às ondas eletromagnéticas reduziu o acúmulo danoso da proteína beta-amilóide em áreas do cérebro, além de prevenir o acúmulo em ratos jovens.

As placas formadas pelo acúmulo anormal da proteína são as marcas da doença. Muitos dos tratamentos contra Alzheimer são focados nessa proteína.

No estudo, os cientistas conseguiram isolar os efeitos para o cérebro da exposição ao telefone celular de outros fatores, como a dieta e exercícios. Foram analisados 96 ratos, muitos deles geneticamente modificados para desenvolver o acúmulo de placas de beta-amilóide.

Alguns dos ratos não tinham nenhum tipo de demência e não passaram por alterações genéticas para o desenvolvimento da doença. Dessa forma, os pesquisadores puderam analisar os efeitos das ondas eletromagnéticas em cérebros normais.

Exposição
Cada animal dos dois grupos de cobaias foram expostos a um campo eletromagnético equivalente ao gerado por um telefone celular padrão durante uma a duas horas por dia, por um período de sete a nove meses.



Ratos foram colocados em volta de antena de celular (Foto: University of South Florida)

Se conseguirmos determinar os melhores parâmetros de exposição para efetivamente prevenir o depósito e remover as placas de beta-amilóide, essa tecnologia pode se transformar rapidamente em benefício contra o mal de Alzheimer"
As gaiolas em que os ratos estavam foram dispostas ao redor de uma antena que emitia ondas eletromagnéticas de intensidade semelhante a gerada por um aparelho colado à cabeça de um usuário durante uma ligação. Cada um deles permaneceu a mesma distância da antena.

A partir dos resultados, os pesquisadores concluíram que a exposição ao campo magnético pode ser uma forma não invasiva e livre de medicamentos de prevenção e tratamento do Alzheimer.

“Se conseguirmos determinar os melhores parâmetros de exposição para efetivamente prevenir o depósito e remover as placas de beta-amilóide, essa tecnologia pode se transformar rapidamente em benefício contra o mal de Alzheimer”, disse Chuanhai Cao, pesquisador da Universidade do Sul da Flórida e também um dos autores do estudo.

O teste de memória aplicado para avaliar os efeitos da exposição ao telefone celular em ratos foi desenvolvido de forma semelhante ao usado para determinar a presença da doença e seus primeiros sinais em humanos.

“Acreditamos que nossas conclusões podem ter considerável relevância para o organismo humano”, disse Arendash.




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domingo, 5 de setembro de 2010

Carteira é devolvida nos EUA depois de 63 anos

30/06/09 - 19h18 - Atualizado em 30/06/09 - 19h30

Carteira é devolvida nos EUA depois de 63 anos
Objeto foi encontrado durante reforma na arquibancada do ginásio.
'É difícil de acreditar', disse Bill Fulton, que nem lembrava mais da perda.



Foto: Imagem ilustrativa O norte-americano Bill Fulton teve devolvida a carteira depois de 63 anos. (Imagem ilustrativa) O norte-americano Bill Fulton, de 78 anos, recebeu uma visitada inesperada na última quinta-feira (25). A secretária escolar Melanie Trindle foi até sua casa em Baker City, no estado do Oregon (EUA), para lhe devolver sua carteira depois de 63 anos, segundo reportagem do jornal local "Baker City Herald".

Aparentemente, a carteira estava intocada, tal como quando ele a perdeu no ginásio da escola de Baker em 1946. Entre os itens, ela ainda guardava seu cartão que o autorizava a andar de bicicleta e o endereço onde ele morava na adolescência. "É difícil de acreditar", disse.

Fulton contou para o jornal que nem se lembrava de ter perdido a carteira, mas a devolução lhe trouxe à cabeça velhas memórias. Ela foi encontrada quando um funcionário removia em 17 de junho a arquibancada do ginásio, que passava por reformas.




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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Cadela prodígio reconhece mais de 340 palavras

07/01/10 - 14h40 - Atualizado em 07/01/10 - 15h19

Cadela prodígio reconhece mais de 340 palavras
Border Collie austríaca desafia noções dos limites da inteligência canina.

Uma cadela que vive na Áustria pode ser o cachorro mais inteligente do mundo, segundo o programa da BBC Horizon.

Conhecida apenas pelo codinome Betsy, a cadela da raça Border Collie tem sete anos e mora nos arredores de Viena. Sua verdadeira identidade é um segredo bem guardado.



A cadela Betsy. (Foto: BBC)

A psicóloga Juliane Kaminski, que realizou testes com Betsy, disse que a cadela consegue reconhecer objetos pelo nome, o que é surpreendente.

Com um vocabulário de mais de 340 palavras, Betsy está mudando as noções dos limites da inteligência canina

A dona de Betsy contou que a cadela começou espontaneamente a conectar palavras humanas com objetos quando tinha 4 ou 5 meses.

"Nós estávamos discutindo se devíamos brincar com a corda ou a bola, e Betsy foi buscar os objetos mencionados", disse.

A partir daí, eles começaram a treiná-la em palavras diferentes, um brinquedo por semana.

Criança
A compreensão de vocabulário de Betsy é equivalente a de uma criança de dois anos de idade. Por isso, a cadela foi testada em outros marcos de desenvolvimento humano.

Aos dois anos, crianças começam a entender o uso de símbolos físicos, como maquetes de objetos maiores.

Parece fácil, mas essa tarefa requer pensamento abstrato que vai além da capacidade de quase todos os animais.

Surpreendentemente, Betsy conseguiu cumprir a mesma tarefa, que nunca havia treinado antes com seus donos.

A cadela também conseguiu ir buscar um objeto que foi mostrado a ela em uma foto.




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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

'Batman', com George Clooney, é eleito o pior filme

03/02/10 - 18h01 - Atualizado em 03/02/10 - 18h01

'Batman', com George Clooney, é eleito o pior filme de todos os tempos
Pesquisa foi feita com leitores da revista britânica Empire.
'A reconquista', com John Travolta, ficou em segundo lugar.



Foto: Divulgação George Clooney (Batman), Arnold Schwarzenegger (Mr. Freeze), Chris O'Donnell (Robin), Alicia Silverstone (Batgirl) e Uma Thurman (Hera Venenosa), no pôter do filme. (Foto: Divulgação)O mais recente filme do astro hollywoodiano George Clooney, "Amor sem escalas", recebeu na terça-feira (2) cinco indicações ao Oscar, mas há um trabalho do que ele não deve se orgulhar tanto - "Batman & Robin".

O filme de 1997, em que Clooney interpreta o Homem-Morcego, ao lado de Chris O'Donnell (Robin) e Alicia Silverstone (Batgirl), "venceu" uma pesquisa feita pela Internet pela revista Empire para escolher a obra mais desastrosa da história do cinema.

A revista disse que a "bomba" não só venceu a votação como obteve quase o triplo de votos do segundo colocado - "A reconquista", com John Travolta, uma adaptação de um romance de L. Ron Hubbard, fundador da religião chamada Cientologia.

A lista dos 50 filmes considerados os piores da história está no site da Empire (http://www.empireonline.com).

Confira os "top 10" da pesquisa:

1 - "Batman & Robin" (1997), com George Clooney, Alicia Silverstone, Arnold Schwarzenegger e Uma Thurman.



2 - "A reconquista" (2000), com John Travolta e Forest Whitaker



3 - "Guru do amor" (2008), com Mike Myers



4 - "O resgate do Titanic" (1980), com Jason Robards e David Selby



5 - "Deu a louca em Hollywood" (2007)



6 - "Portal do paraíso" (1980)



7 - "Sex lives of the potato men" (sem título em português) (2004)



8 - "Fim dos tempos" (2008), com Mark Wahlberg e Zooey Deschanel



9 - "Highlander 2: a ressurreição" (1991)



10 - "The room" (sem título em português) (2003).




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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Arqueólogos egípcios encontram duas tumbas de 2,5 mil anos

04/01/10 - 15h05 - Atualizado em 04/01/10 - 15h09

Arqueólogos egípcios encontram duas tumbas de 2,5 mil anos no Egito
Esqueletos e águias mumificadas foram encontradas no local.
As duas tumbas descobertas pertencem à 26ª dinastia dos faraós.



Arqueólogos encontraram tumba de 2,5 mil anos em Saqqara, distante 20 quilômentros do Cairo, capital do Egito (Foto: SUPREME COUNCIL OF ANTIQUITIES/AFP)

Arqueólogos egípcios encontraram duas tumbas de 2,5 mil anos em Saqqara, distante 20 quilômetros do Cairo, capital do Egito. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (4) pelo Conselho Superior de Antiguidade (CSA) do país.

As tumbas pertencem à 26ª dinastia dos faraós e foram descobertas em Ras el Guesr, cavadas nas rochas, afirmou o diretor da CSA, Zahi Hawass. A primeira delas "é a maior tumba descoberta em Saqqara", disse.

No local, uma imensa sala de onde partem várias passagebs e câmaras, foram encontradas vários esqueletos e águias mumificadas.

Na segunda tumba, de tamanho menor, foram encontrados recepientes de barro cozido. Essa descoberta demonstra que "Saqqara segue guardando segredos", disse Hawass.

A região de Saqqara é uma grande necrópole na região da antiga Memfis, onde se encontram numerosas tumbas e as primeiras pirâmides faraônicas.




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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Arqueólogos egípcios descobrem tumbas

10/01/10 - 12h32 - Atualizado em 10/01/10 - 13h30

Arqueólogos egípcios descobrem tumbas de construtores das pirâmides
Achado ajuda a entender como vivia e comia o povo há mais de 4.000 anos.
Segundo pesquisador, trabalhadores não eram escravos como se pensava.

Arqueólogos egípcios descobriram um grupo de novas tumbas de trabalhadores que construíram as pirâmides, abrindo espaço para entender a forma como eles viviam e comiam há mais de 4.000 anos. A revelação foi feita neste domingo (10) pelo departamento de antiguidades do país.



Imagem divulgada pelo Conselho Supremo de Antiguidades do Egito mostra as tumbas dos trabalhadores e as pirâmides (Foto: AP)

As tumbas são pertencentes à 4ª dinastia, entre os anos 2.575 a.C. e 2.467 a.C., quando as Grandes Pirâmides foram construídas, segundo o diretor do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Zahi Hawass.

As primeiras tumbas de trabalhadores que construíram as pirâmides foram encontradas nos anos 1990 e, junto com as novas descobertas, indicam que os trabalhadores não eram escravos, como se pensava anteriormente.

"Essas tumbas foram construídas ao lado da pirâmide do rei, o que indica que essas pessoas não eram escravas, pois não poderiam ter construído suas tumbas dessa forma", disse Hawass. As tumbas eram usadas para trabalhadores mortos durante a construção.

As evidências encontradas apontam que aproximadamente 10 mil trabalhadores atuaram na construção da pirâmides e eles comiam 21 bois e 23 ovelhas que eram enviados diariamente para eles por fazendas do norte e do sul do Egito.



Tumba de trabalhadores egípcios de 4.000 anos atrás foi descoberta por arqueólogos (Foto: AP)




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domingo, 22 de agosto de 2010

Arqueólogos chineses anunciam a descoberta de tumba

29/12/09 - 11h41 - Atualizado em 29/12/09 - 11h55

Arqueólogos chineses anunciam a descoberta de tumba de antigo general
Local foi achado em Xigaoxu, na província de Henan.
Cao Cao é lembrado por suas táticas de guerra.



Tumba do século III tem inscrições que falam sobe Cao Cao, lendário generak chinês conhecido por suas táticas 'maquiavélicas' (Foto: REUTERS)
Arqueologistas chineses descobriram uma tumba do século III que eles acreditam que pode ser de Cao Cao, o lendário político e famoso general em toda o leste da Ásia por suas táticas maquiavélicas.

A tumba, descoberta no vilareijo de Xigaoxue tem um epitáfio e inscrições que parecem se referir a Cao Cao, afirmou a televisão chinesa no domingo (27).




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Venda de computadores em todo o mundo sofrerá queda

25/06/09 - 17h34 - Atualizado em 25/06/09 - 17h37

Venda de computadores em todo o mundo sofrerá queda de 6% em 2009
Serão 274 milhões de unidades vendidas este ano, segundo Gartner.
Estudo aponta ainda alta de 4,1% no mercado de computadores móveis.



Foto: Renato Bueno/G1 Netbooks devem vender 21 milhões de unidades este ano. (Foto: Renato Bueno/G1) A venda de computadores em todo o mundo sofrerá uma queda de 6%, de acordo com a mais recente previsão publicada pela consultoria Gartner, nesta quinta-feira (25). Isso significa que a comercialização mundial de PCs deve chegar a 274 milhões de unidades em 2009, contra as 292 milhões de 2008.

A nova estimativa é um pouco mais otimista do que a queda de 6,6% da última previsão feita pelo mesmo instituto, em maio, e do que os 9,2% previstos em março deste ano.

"O dinamismo do setor é mais forte do que o esperado em todos os mercados, mas especialmente no leste europeu. No entanto, o setor profissional segue em crise. Acreditamos que a melhora se deve às ofertas das empresas para eliminar estoque", considerou George Shiffler, um dos diretores da Gartner, ao jornal "El País".

Já a previsão de vendas de computadores móveis é de um total de 149 milhões de unidades em 2009, registrando alta de 4,1% em relação ao ano passado.

Apesar disso, o gasto médio com a compra de um laptop continua caindo, com a previsão de uma redução de 12,8%. Essa queda em grande parte reflete os preços mais baixos praticados no mercado de computadores móveis, impulsionados principalmente com a chegada dos netbooks.

E, de acordo com o Gartner, a previsão é de que sejam vendidas 21 milhões de unidades de netbooks este ano e 30 milhões para 2010. Apesar disso, neste último trimestre, pela primeira vez houve queda na venda deste tipo de hardware.

Sobre o Window 7, o novo sistema operacional da Microsoft, a Gartner prevê que não será um sucesso instantâneo quando do lançamento, previsto para outubro.

"O consumidor simplesmente adotará o novo sistema quando comprar um novo computador. Entre os profissionais, não acreditamos que adotem antes de um ano, quando se tenha comprovado a sua eficácia", avaliou Shiffler.




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Tornozelo torcido sara mais rápido com gelo

24/06/09 - 16h08 - Atualizado em 24/06/09 - 16h08

Tornozelo torcido sara mais rápido com gelo do que com calor, diz especialista
Testes comparativos foram realizados com acidentados americanos.
Uso do frio fez com que recuperação fosse duas vezes mais rápida.



Foto: Leif Parsons/NYT Torceu o tornozelo? Prefira gelo (Foto: Leif Parsons/NYT)É bom aplicar calor a um tornozelo torcido?

Torções no tornozelo são uma das lesões mais comuns no esporte. Elas levam cerca de um milhão de americanos às clinicas todos os anos e causam problemas crônicos para muitas pessoas. O problema está claro, mas o tratamento de primeiros socorros, não: frio ou calor?

Muitas pessoas depositam total confiança no calor, afirmando que ele alivia a dor e promove a cura ao estimular o fluxo sanguíneo. Outros defendem o frio, precisamente pelo fato de que ele faz o inverso, diminuindo o fluxo sanguíneo e minimizando a inflamação.

Segundo pesquisas, o gelo é o grande vencedor. Em diversos estudos, cientistas compararam o calor e o frio ao designar aleatoriamente pessoas que apareciam em clínicas esportivas com torções para receber um tratamento ou outro, além de um analgésico, como o ibupofreno. Um relevante estudo descobriu que a imediata terapia com gelo "resultou em um retorno mais rápido às atividades, quer dizer, a capacidade de andar, subir escadas, correr e pular, sem dor".

Em pessoas com as lesões mais graves – incluindo ruptura de ligamentos –, o tratamento com gelo resultou em uma recuperação de 13 dias, em comparação aos trinta dias para os indivíduos tratados com aplicação de calor. Para melhores resultados, especialistas recomendam proteção, descanso, gelo, compressão e elevação. Eles alertam que o gelo só deve ser aplicado 20 minutos de cada vez.

Desta forma, conclui-se que o gelo é muito melhor que a aplicação de calor nos casos de torção do tornozelo.




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domingo, 22 de agosto de 2010

Técnica induz mosquitos da dengue a espalhar veneno

25/06/09 - 17h12 - Atualizado em 25/06/09 - 17h12

Técnica induz mosquitos da dengue a espalhar veneno contra sua espécie
Teste foi feito por pesquisadores em Iquitos, no Peru.
Mortalidade das larvas chega a 98%, diz estudo.

Controlar o mosquito amplamente responsável por infectar pessoas com o vírus da dengue não é fácil. Isso porque o inseto, o famoso Aedes aegypti, evoluiu em paralelo com os humanos, vivendo nas proximidades e se reproduzindo até mesmo nas menores concentrações de água – água da chuva numa lata jogada, por exemplo, ou o pires embaixo de um vaso de flores.



O mosquito da dengue em ação (Foto: Reprodução)
Com tantos locais possíveis para reprodução, espalhar pesticida pode ser uma atividade meticulosa e cansativa. Porém, Gregor J. Devine, da Rothamsted Research, um instituto especializado em agricultura na Inglaterra, teve uma ideia diferente: por que não deixarmos que os próprios mosquitos façam o trabalho?

Ampliando estudos de laboratório que mostravam a capacidade de os mosquitos adultos apanharem um inseticida e transferi-lo, Gregor e seus colegas conduziram experimentos de campo em Iquitos, no Peru, usando piriproxifeno, um composto capaz de matar larvas sem causar danos a mosquitos adultos (ou a humanos, nas quantidades utilizadas).

Após uma refeição de sangue humano, uma fêmea de A. aegypti gosta de encontrar um local escuro e úmido para descansar enquanto seus ovos se desenvolvem, saindo mais tarde para encontrar água para depositá-los. Devine disse que o trabalho da equipe, descrito na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", se aproveitou dessa rotina.

Ele e sua equipe montaram “estações de disseminação”, compostas por panos úmidos e escuros impregnados com piriproxifeno, em cantos e fendas de túmulos num cemitério. Quando uma fêmea descansava no pano, suas pernas carregavam um pouco do pesticida. Esse, por sua vez, se soltava quando ela pousava numa poça de reprodução. Os pesquisadores descobriram que montar essas estações em 3% dos locais disponíveis no cemitério resultava numa cobertura de quase todos os habitats de reprodução da área imediata, numa mortalidade de até 98% das larvas de mosquito.




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domingo, 22 de agosto de 2010

Tailandeses 'transformam' elefantes em pandas

26/06/09 - 13h44 - Atualizado em 26/06/09 - 13h44

Tailandeses 'transformam' elefantes em pandas para agradar público
Para receber pandas de verdade, país investiu cerca de R$ 1 milhão.
Governo tenta chamar a atenção para os paquidermes, símbolo do país.



Elefantes pintados como pandas se apresentam para crianças em Bangcoc, capital da Tailândia. (Foto: Reuters)



Animais receberam 'cara nova' para chamar atenção do público, que tem dado mais atenção à chegada dos pandas ao país. Bichos vindos da China vão receber casa de R$ 1 milhão no zoo de Bangcoc. (Foto: Reuters)



Governo tailandês quer agora chamar a atenção para os elefantes, símbolo nacional. (Foto: Reuters)




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domingo, 22 de agosto de 2010

Semente de árvore usa táticas de aviação

25/06/09 - 16h13 - Atualizado em 25/06/09 - 16h13

Semente de árvore usa táticas de aviação para se propagar
Engenheiro aeroespacial estudou as sementes de bordo.
Simulações em túnel de vento desvenderam seu movimento.

Uma bolota pode não cair do carvalho, mas o mesmo não pode ser dito da semente de bordo, com seu distinto formato de asa. Conforme ela cai, a ponta mais pesada da asa faz com que ela dê voltas no ar, desacelerando sua descida e permitindo que o vento carregue a semente, algumas vezes a até dois quilômetros de distância.

Estudos mostraram que a rotação da semente, chamada de autorrotação, gera uma elevação adicional, mas o motivo disso nunca havia sido explicado. Foi necessário um engenheiro aeroespacial, David Lentink, da Universidade Wagenigen, na Holanda, para desvendar o mistério.

Lentink, em parceria com Michael H. Dickinson, do MIT (Instituto de Tecnologia da Califórnia), e colegas, relata na revista "Science" que as asas geram um vórtice de ponta de ataque – um túnel horizontal de ar ao longo da asa – durante a descida. Esse vórtice é estável, segundo Lentink, porque possui um núcleo de baixa pressão capaz de reduzir a pressão do ar sobre a asa, fazendo com que ela seja sugada para cima. “Isso realmente aumenta a elevação", disse.

Suspeita
Lentink suspeitava que a semente pudesse gerar esses vórtices; muitas asas funcionam dessa forma, dadas as condições corretas. Para provar a hipótese, ele e seus colegas criaram um modelo, uma asa giratória robótica em óleo mineral. O modelo era dinamicamente dimensionado, significando que ele representava a aerodinâmica de uma verdadeira semente no ar.

Entretanto, Lentink percebeu que um modelo não seria o suficiente. “Biólogos se preocupam com os pequenos detalhes”, disse. “Eu tinha de me certificar que as sementes de verdade produziam esses vórtices." Usando um túnel de vento vertical repleto de fumaça, e ajustando com precisão a velocidade do vento, ele conseguiu fotografar a formação de vórtices em sementes de bordo reais, girando no mesmo lugar. Foi um trabalho meticuloso.

Entender como as sementes de bordo criam elevação adicional pode ser útil em projetos de naves giratórias, motorizadas ou não, que poderiam carregar sensores, câmeras ou outros dispositivos pelo ar. “Se você quiser fazer helicópteros em miniatura”, disse Lentink, “seria perfeito utilizar esses vórtices."




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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Por recorde, mestre de kung fu fura 4 cocos

25/06/09 - 08h00 - Atualizado em 25/06/09 - 08h00

Por recorde, mestre de kung fu fura 4 cocos usando apenas um dedo
'Isso não é uma ilusão ou magia negra', disse mestre de kung fu.
Ho Eng Hui precisou de apenas 30s81 para furar os quatro cocos.

Na tentativa de entrar para o Guinness, livro dos recordes, o mestre de kung fu Ho Eng Hui, de 55 anos, furou em pouco mais de 30 segundos quatro cocos utilizando apenas o dedo indicador durante evento realizado em Malacca, na Malásia.



Ho Eng Hui durante a tentativa de entrar para o Guinness. (Foto: Reuters)
Segundo o jornal "New Straits Times", Hui levou apenas 30s81 para furar os quatro cocos. Ele melhorou o próprio recorde pessoal --antes, ele tinha como principal marca o fato de ter furado três cocos em 70 segundos.

"Isso não é uma ilusão ou magia negra. Sou capaz de fazer isso após aprender a dominar a técnica da arte marcial chinesa, usando apenas a força do meu dedo", disse o mestre, que terminou com dores na mão.




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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Planta prospera 'comendo' fezes

25/06/09 - 15h51 - Atualizado em 25/06/09 - 15h51

Planta prospera 'comendo' fezes de mamífero, afirma nova pesquisa
Flor é parente das chamadas plantas carnívoras, que digerem insetos.
Estratégia ajuda vegetal a obter nitrogênio para seu organismo.



Foto: Reprodução Uma das formas da planta (Foto: Reprodução)As plantas Nepenthes estão entre as espécies mais estranhas do planeta. Sua flor possui um amplo “recipiente” pendurado, onde a planta digere formigas e outros insetos que escorregam para dentro.

Porém, a Nepenthes lowii, encontrada em Bornéu, é ainda mais estranha. Ela obtém sua alimentação não de insetos, mas de musaranhos, que usam a planta como privada.

Jonathan A. Moran, da Universidade Royal Roads na Columbia Britânica, Charles M. Clarke, da Universidade Monash na Malásia, e colegas, descrevem essa “original estratégia de sequestro de nitrogênio” num artigo na revista científica "Biology Letters". Usando uma análise isotópica, eles estimam que as fezes do musaranho, depositadas nos recipientes da N. lowii, sejam uma fonte significativa de nitrogênio para as plantas.

A N. lowii é encontrada em altitudes elevadas, onde formigas e outros insetos são menos frequentes, contou Moran, que estuda plantas Nepenthes há duas décadas. Em seu estado imaturo, a planta desenvolve seu “recipiente” próximo ao solo e aproveita as poucas formigas disponíveis. “Quando você começa pequeno, é preciso capturar algo”, disse Moran.

Todavia, a planta madura desenvolve os recipientes no ar. Os musaranhos visitam as plantas para comer o néctar que vaza da cobertura aberta no recipiente, posicionando-se diretamente por cima dele.

“A forma acompanha a função”, disse Moran. Os recipientes da N. lowii “até mesmo se parecem com privadas”, acrescentou, “embora fôssemos educados demais para dizer isso no artigo”.




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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Novos estudos fecham o cerco sobre a explicação da origem da vida

17/06/09 - 18h56 - Atualizado em 17/06/09 - 18h56

Novos estudos fecham o cerco sobre a explicação da origem da vida
Pesquisas recentes ajudam a explicar surgimento das primeiras células.
Resultados paralelos mostram como podem ter surgido primeiros 'genes'.

Algo em torno de 3,9 bilhões de anos atrás, uma mudança na órbita dos planetas em volta do Sol enviou uma tempestade de grandes cometas e asteróides para o sistema solar interno. Seus violentos impactos cavaram enormes crateras ainda visíveis no solo da Lua, aqueceram a superfície da Terra em rochas fundidas e ferveram seus oceanos numa fumaça incandescente.

Mesmo assim, rochas que se formaram na Terra há 3,8 bilhões de anos, quase imediatamente após o fim do bombardeio, contêm possíveis evidências de processos biológicos. Se a vida consegue surgir de matéria inorgânica com tanta rapidez e facilidade, por que ela não é abundante no Sistema Solar e além? Se a biologia é uma propriedade inerente da matéria, por que os químicos, até então, foram incapazes de reconstruir a vida, ou qualquer coisa parecida, em laboratório?

A origem da vida na Terra é repleta de dúvidas e paradoxos. O que veio primeiro, a proteína de células vivas ou a informação genética que a produz? Como pode o metabolismo de seres vivos ser iniciado sem uma membrana confinadora para manter todos os compostos químicos juntos? Mas, se a vida começou dentro de uma membrana celular, como entraram os nutrientes necessários?

As questões podem parecer controversas, já que a vida começou de alguma maneira. Porém, para o pequeno grupo de pesquisadores que insiste em aprender exatamente como, houve frustração de sobra. Muitas pistas antes promissoras levaram somente a anos de esforços desperdiçados. Cientistas renomados, como Francis Crick, o principal teorista da biologia molecular, sugeriram silenciosamente que a vida pode ter sido formada em outro lugar e semeada no planeta – de tão difícil que parece ser encontrar uma explicação plausível para seu surgimento na Terra.

Uma nova esperança
Nos últimos anos, entretanto, quatro avanços surpreendentes renovaram a confiança de que uma explicação terrestre para a origem da vida eventualmente aparecerão.

Um dos avanços é uma série de descobertas a respeito das estruturas, parecidas com células, que poderiam ter se formado naturalmente de compostos químicos graxos provavelmente presentes na Terra primitiva. Essa pista surgiu de uma longa discussão entre três colegas sobre quem veio primeiro no desenvolvimento da vida, um sistema genético ou uma membrana celular. Eles finalmente concordaram que a genética e as membranas tinham de evoluir juntas.

Os três pesquisadores, Jack W. Szostak, David P. Bartel e P. Luigi Luisi, publicaram um manifesto bastante aventureiro na revista "Nature", em 2001, declarando que o jeito de se fazer uma célula sintética era fazer uma protocélula e uma molécula genética crescerem e se dividirem em paralelo, com as moléculas sendo encapsuladas na célula. Se as moléculas dessem à célula uma vantagem competitiva sobre outras células, o resultado seria “um sistema de replicação autônomo e sustentável, capaz para a evolução darwiniana”, escreveram eles.

“Ele estaria verdadeiramente vivo”, acrescentaram.

Um dos autores, Szostak, do Hospital Geral de Massachusetts, conseguiu desde então atingir uma quantidade surpreendente deste programa.

Simples ácidos graxos, do tipo que provavelmente já estava por aí na Terra primitiva, formará espontaneamente esferas de camada dupla, algo muito parecido com as membranas de camada dupla das células vivas de hoje. Essas protocélulas vão incorporar novos ácidos graxos alimentados na água, e eventualmente se dividirão.

Células vivas são geneticamente impermeáveis e possuem elaborados mecanismos para admitir apenas os nutrientes de que precisam. Porém, Szostak e seus colegas mostraram que moléculas pequenas conseguem entrar facilmente nas protocélulas. Se elas se combinam em moléculas maiores, porém, não conseguem sair – exatamente o acordo de que uma célula primitiva precisaria. Se uma protocélula é feita para encapsular um pequeno pedaço de DNA, e é então alimentada com nucleotídeos, os blocos construtores de DNA, estes vão espontaneamente entrar na célula e se ligar a outra molécula de DNA.

Num simpósio sobre evolução no Laboratório Cold Spring Harbor em Long Island, no mês passado, Szostak disse estar “otimista sobre colocar um sistema de replicação química em funcionamento” dentro de uma protocélula. Em seguida, ele espera integrar um sistema replicador de ácido nucléico com protocélulas divididas.

Os experimentos de Szostak chegaram perto de criar uma célula que se dividisse espontaneamente de compostos químicos supostamente existentes na Terra primitiva. Entretanto, alguns de seus ingredientes, como os nucleotídeos de ácidos nucléicos, são bastante complexos. Químicos da abiogênese, que estudam a química da pré-vida na Terra primitiva, há muito estão à beira do desespero sobre como os nucleotídeos poderiam ter surgido espontaneamente.

Complexidade
Nucleotídeos consistem em uma molécula de açúcar, como ribose ou desoxirribose, unida a uma base de um lado e um grupo de fosfato do outro. Químicos da abiogênese descobriram, com alegria, que bases como adenina podem se formar facilmente de compostos químicos simples, como cianeto de hidrogênio. Entretanto, anos de desapontamento se seguiram, quando a adenina provou não ser capaz de se unir naturalmente à ribose.

No mês passado, John Sutherland, químico da Universidade de Manchester, na Inglaterra, relatou na "Nature" sua descoberta de uma rota bastante inesperada para sintetizar nucleotídeos a partir de químicos prebióticos.

Ao invés de fazer a base e o açúcar separadamente de compostos químicos supostamente existentes na Terra primitiva, Sutherland mostrou como, sob as condições corretas, a base e o açúcar podiam ser construídos como uma única unidade, e dessa forma não precisariam ser unidos.

“Acho que o artigo de Sutherland foi o maior avanço dos últimos cinco anos em termos de química prebiótica”, disse Gerald F. Joyce, especialista em origem da vida do Instituto de Pesquisa Scripps, em La Jolla, Califórnia.

Assim que um sistema de auto-replicação se desenvolve a partir dos compostos químicos, esse é o início da história genética, pois cada molécula carrega o carimbo de seu ancestral. Crick, que estava interessado na química que precedeu a replicação, certa vez observou: “Depois deste ponto, o restante é apenas história”.

Joyce estudou o possível início da história ao desenvolver moléculas de RNA com a capacidade de replicação. O RNA, um primo próximo do DNA, quase com certeza o precedeu como a molécula genética de células vivas. Além de carregar informação, o RNA também pode agir como uma enzima para promover reações químicas. Joyce relatou na "Science", no início deste ano, que havia desenvolvido duas moléculas de RNA que podiam estimular a síntese uma da outra, partindo dos quatro tipos de nucleotídeos de RNA.

"Nós finalmente temos uma molécula imortal”, disse, referindo-se a uma cujas informações podem ser transmitidas indefinidamente. O sistema não está vivo, ele completou, mas realiza funções centrais da vida, como replicação e adaptação a novas condições.

"Gerry Joyce está cada vez mais próximo de mostrar que você pode ter auto-replicação de espécies de RNA”, disse Sutherland. “Assim, apenas um pessimista não lhe concederia o sucesso em alguns anos”.

Canhotos ou destros?
Outro avanço impressionante veio de novos estudos sobre as “mãos” das moléculas. Alguns compostos químicos, como os aminoácidos que formam as proteínas, existem em duas formas espelhadas, algo como as mãos direita e esquerda. Na maioria das condições que ocorrem naturalmente, eles são encontrados em misturas praticamente iguais dos dois formatos. Porém, numa célula viva, todos os aminoácidos são canhotos, e todos os açúcares e nucleotídeos são destros.

Químicos prebióticos há tempos devem uma explicação sobre como os primeiros sistemas vivos poderiam ter extraído apenas um tipo de mão dos compostos químicos, partindo das misturas da Terra primitiva. Nucleotídeos canhotos são um veneno, pois evitam que os nucleotídeos destros se unam numa corrente e formem ácidos nucléicos como RNA ou DNA. Joyce se refere ao problema como o “pecado original”, um trocadilho em inglês com a palavra “sin” (pecado) e “syn” (termo utilizado na química para algumas estruturas com mãos).

Os cientistas agora foram presenteados com um inesperado perdão para seus problemas com o pecado original. Pesquisadores como Donna Blackmond, do Imperial College London, descobriram que uma mistura de moléculas canhotas e destras pode ser convertida a apenas uma forma com ciclos de congelamento e derretimento.

Com esses quatro recentes avanços – as protecélulas de Szostak, o RNA de auto-replicação, a síntese natural de nucleotídeos e uma explicação para as “mãos” –, aqueles que estudam a origem da vida têm muito para estarem contentes, apesar da distância ainda a ser percorrida. “Em algum ponto, esses fios começaram a se juntar”, disse Sutherland. “Acho que todos nós estamos muito mais otimistas hoje do que cinco ou dez anos atrás”.

O que ainda falta
Uma medida das dificuldades à frente, entretanto, é que até agora existe pouco entendimento sobre o tipo de ambiente no qual a vida se originou. Alguns químicos, como Guenther Waechtershaeuser, argumentam que a vida começou em condições vulcânicas, como as de passagens do fundo do mar. Elas possuem os gases e catalisadores metálicos nos quais, ele argumenta, os primeiros processos metabólicos provavelmente surgiram.

No entanto, muitos biólogos acreditam que, nos oceanos, os criadores necessários da vida estariam sempre diluídos demais. Eles favorecem um ameno lago de água doce para a origem da vida, assim como Darwin, onde os ciclos de umedecimento e evaporação das margens poderiam produzir úteis concentrações e processos químicos.

Ninguém sabe ao certo quando a vida teve início. As evidências mais antigas geralmente aceitas para células vivas são fósseis de bactérias de 1,9 bilhões de anos atrás, encontrados em Ontário. Porém, rochas de dois locais da Groenlândia, contendo uma mistura incomum de isótopos de carbono que poderiam ser provas de processos biológicos, têm 3,83 bilhões de anos.

Como a vida poderia conseguir um início tão rápido, dado que a superfície da Terra estava provavelmente esterilizada pelo Poderoso Bombardeio Tardio, a chuva de gigantescos cometas e asteróides que desabou sobre a Terra e a lua cerca de 3,9 bilhões de anos atrás? Stephen Mojzsis, geólogo da Universidade do Colorado que analisou um dos locais da Groenlândia, disse na Nature, no mês passado, que o Poderoso Bombardeio Tardio não teria matado tudo, como geralmente se acredita. Em sua visão, a vida poderia ter começado muito mais cedo e sobrevivido ao bombardeio em ambientes do fundo do oceano.

Recentes evidências de rochas muito antigas, conhecidas como zircônios, sugerem que oceanos estáveis e placas continentais tenham surgido há até 4,04 bilhões de anos, meros 150 milhões de anos após a formação da Terra. Assim, a vida teria tido meio bilhão de anos para começar, antes do bombardeio cataclísmico.

Porém, geólogos discutem se as rochas da Groenlândia realmente oferecem sinais de processos biológicos, e geoquímicos frequentemente revisam suas estimativas para a composição da atmosfera primitiva. Leslie Orgel, pioneiro em química prebiótica, costumava dizer, “Apenas espere alguns anos, e as condições da Terra primitiva mudarão novamente”,contou Joyce, ex-aluno dele.

Portanto, químicos e biólogos estão sozinhos para descobrir como a vida começou. Na falta de evidências fósseis, eles não possuem indicações em relação a quando, onde ou como surgiram as primeiras formas de vida. Assim, eles só podem desvendar a vida reinventando-a em laboratório.




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